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Colecistite Aguda Calculosa

Refere-se a uma inflamação aguda da vesícula biliar e A obstrução resulta em aumento da pressão
é a complicação primária de uma colelitíase (cálculos luminal, distenção da vesícula biliar, necrose,
biliares) e a causa mais comum de dor aguda no gangrena, hemorragia e perfuração.
hipocôndrio direito.

Desenvolvimento da colecistite calculosa segue a O paciente refere dor no hipocôndrio direito, pode
sequencia de eventos: haver febre e 30% apresenta sinal de Murphy.

1 cálculos biliares obstruem o colo da vesícula ou o ULTRASSONOGRAFIA


ducto cístico É o exame de imagem de preferência. O achado mais
2 sais biliares irritam a mucosa causando uma sensível é a presença de colelitíase, espessamento da
inflamação parede (> 3-4 mm) e sinal de Murphy
3 produção reativa da mucosa leva a um aumento da ultrassonográfico.
pressão intraluminal e distenção
4 aumento da distenção luminal restringe o fluxo Sinais menos específicos: distenção da vesícula biliar,
sanguíneo para a parede da vesícula lama biliar, presença de líquido pericolecístico.
5 aumento da espessura da parede por edema e
Todo esforço deve ser feito para achar a pedra que
alterações inflamatórias
obstrui a vesícula ou ducto cístico.
6 infecção bacteriana secundária (ocorre em 66% dos
pacientes)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Os cálculos podem ser hiperdensos (calcificados),
É utilizada quando a suspeita clínica de colecistite de menor densidade (maior teor de colesterol)
aguda calculosa não é tão evidente. ou de conteúdo gasoso (degeneração com
Os achados são semelhantes aos da US, e incluem: acúmulo de nitrogênio).

1 presença de realce mural ou mucoso


2 densificação dos planos adjacentes
3 alterações perfusionais do parênquima hepático.

Case courtesy of <a


href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From
the case <a
href="https://radiopaedia.org/cases/11161">rID: 11161</a>

A RM pode ser um método de escolha em pacientes


pediátricos e em gestantes.Achados são similares a TC
Colecistite Aguda Acalculosa (alitiásica) COMPLICAÇÕES DA COLECISTITE AGUDA

Ocorre em 5% a 10% dos pacientes. Os acometidos Colecistite Gangrenosa


são geralmente pacientes debilitados, em terapia
intensiva e recebendo dieta exclusivamente É a complicação mais comum da colecistite aguda e é
parenteral, e com diversas cormobidades. consequente de um comprometimento vascular,
geralmente no nível do ducto cístico.
Alguns fatores associados: estase biliar, isquemia da
vesícula biliar, infecções sistêmicas e obstrução do A isquemia leva a necrose, hemorragia e abcessos
ducto cístico. intramurais.

O diagnóstico é mais difícil por estar presente em É frequente em homens idosos com
pacientes com diversas comorbidades, às vezes comprometimento cardiovascular.
sedado com ventilação mecânica. O curso costuma ser ULTRASSONOGRAFIA
fulminante, com progresso rápido para gangrena e
perfuração. Espessamento da parede de forma irregular e
assimétrica, membrana intraluminal (corresponde ao
Achados de Imagem- pode ser pela US ou pela TC, desprendimento da mucosa) e áreas com defeito de
com espessamento da parede da vesícula, distenção, perfusão focal (representando áreas de necrose).
líquido adjacente e bile espessa, sem cálculos. Na TC
inclui densificação da gordura e alterações Pode aparecer gás nas paredes da vesícula que podem
perfusionais do parênquima hepático. aparecer como áreas hiperecogênicas com sombra
suja ou reverberação do feixe.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TC

Semelhantes à US sendo os mais específicos: gás na O sangue se apresenta de maneira hiperatenuante.


parede da vesícula, ausência de realce parietal, Tanto na TC como na US é difícil distinguir o sangue da
membranas intraluminares e abcessos bile espessa.
pericolecísticos. Também pode haver alteração
perfusional do parênquima hepático. RM

A distinção é mais específica, pois o sangue se


apresenta com alto sinal em T1 devido a presença da
Na RM além dos achados na TC pode ver hemorragia meta-hemoglobina extracelular.
com seu alto sinal em T1.
Colecistite Enfisematosa
Colecistite Hemorrágica
É uma situação incomum que cursa com
É uma complicação rara das colecistites litiásicas ou aparecimento de gás nas paredes ou lúmen da
alitiásicas. vesícula na evolução de uma colecistite aguda.

O principal fator predisponente é arterioesclerose da Acredita-se que aconteça devido à isquemia com
vesícula biliar, mas também há outros fatores, como proliferação de bactérias liberadoras de gás.
neoplasia na vesícula, mucosa pancreática ou gástrica
ectópica, anticoagulação, aneurismas. TC

O paciente pode apresentar: melena, hematêmese, É o método mais sensível pra detectar a presença de
icterícia e cólicas biliares. gás. Na US pode ser confundido com cálculos ou
mesmo dificultar a avaliação da vesícula por ter um
ULTRASSONOGRAFIA efeito refletor.

Além dos achadas presentes nas cistites agudas, há Na RM o gás aparece como áreas sem sinal.
tamém material hiperecogênico ou heterogêneo nas
paredes ou lúmen da vesícula que representa a
hemorragia.

Aparentemente, demonstra-se a vesícula biliar distendida


com seções não reforçadas de parede. Nas últimas três
tomografias, progressivamente se tornou mais distendida e
desenvolveu áreas de parede não reforçadora, com
encadernação associada à gordura que envolve o fundo.
Além disso, há um aumento na quantidade de fluido
adjacente, medindo 7 x 4 x 10 cm, que ainda não possui
margens de aumento.
Não há gás intraperitoneal livre. O fígado, o baço, o
pâncreas, os rins e as glândulas supra-renais são
inalterados desde a imagem anterior.

Perfuração Vesicular É a complicação mais frequente da colecistite aguda,


sendo o local mais frequente o fundo da vesícula por
possuir irrigação deficitária.
Há 3 tipos de perfuração:

1 perfuração aguda livre na cavidade peritoneal

2 perfuração subaguda com abcesso pericolecistico

3 perfuração crônica com fístula colecistoentérica.

Nos achados de imagem, o sinal mais específico é um


defeito focal na parede da vesícula, mas nem sempre
é visualizado

ULTRASSONOGRAFIA

As paredes podem aparecer irregulares ou


assimétricas associadas a líquido ou abcesso
pericolecístico.

TC

É utilizada quando há dificuldade frente a US.

Pode visualizar coleções junto a vesícula e cálculos


extravesiculares. A vesícula pode estar murcha,
dificultando o diagnóstico.

Colecistite Crônica Calculosa

É uma condição comum, na qual a parede da vesícula


fica fibrótica pela inflamação crônica, podendo ter
forma encurvada e distorcida.

As complicações podem ser evolução para colecistite


aguda e carcinoma de vesícula biliar.

Achados de Imagem: espessamento parietal, cálculos


vesiculares, aspecto contraído ou pode estar
distendida.

Colecistite Crônica Acalculosa

Consiste em frequentes cólicas biliares sem evidências


radiológicas de colelitíase. O diagnóstico é feito com
cintilografia.

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