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Agrupamento de Escolas do Forte da Casa

Escola Secundária do Forte da Casa

Curso de Artes Visuais

Animação

Trabalho realizado por:


Mariana Revez, da turma 12AV1
Alverca do Ribatejo
Ano letivo 2022/2023

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Índice
Índice de figuras…………………………………………………………………………...…3
Introdução…………………………………………………………………………………….4
Desenvolvimento……………………………………………………………………………..5
1 - Origem da animação………………………...…………………………………….5
2 - Estúdio Disney Animation...………………………………………………………5
3 – Hannah Barbera…………………………………………………………………..8
4 – Outros Estúdios…………………………………………………………………...9
5 – Animação em Portugal……………………………………………………………9
6 – Festival Cinanima……………………………………………………………….10
Conclusão………………………………………………………………………………...…12
Webgrafia……………………………………………………………………………………13

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Índice de figuras
Figura 1……………………………………………………………………………………….4
Figura 2……………………………………………………………………………………….4
Figura 3……………………………………………………………………………………….5
Figura 4……………………………………………………………………………………….5
Figura 5……………………………………………………………………………………….5
Figura 6……………………………………………………………………………………….6
Figura 7……………………………………………………………………………………….6
Figura 8……………………………………………………………………………………….6
Figura 9……………………………………………………………………………………….7
Figura 10……………………………………………………………………………………...7
Figura 11……………………………………………………………………………………...7
Figura 12……………………………………………………………………………………...8
Figura 13……………………………………………………………………………………...8
Figura 14……………………………………………………………………………………...8
Figura 15……………………………………………………………………………………...9
Figura 16……………………………………………………………………………………...9
Figura 17…………………………………………………………………………………….10
Figura 18…………………………………………………………………………………….10
Figura 19…………………………………………………………………………………….10
Figura 20…………………………………………………………………………………….12
Figura 21…………………………………………………………………………………….12
Figura 22…………………………………………………………………………………….12

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo despertar o interesse do leitor, com uma apresentação
adequada ao tema. Aqui apresentarei uma boa parte da história da animação, falar de estúdios
grandes, incluindo também a história da animação em Portugal, e outros tópicos.
Escolhi este tema porque, sendo um dos vários ramos da área das artes, sempre despertou o
meu interesse e creio que seria um tópico interessante de exposição. Tal como muitos, este tema tem
um grande potencial de discussão.
De momento não possuo grandes habilidades para criar uma animação, tendo em conta que
o curso secundário de artes visuais não é focado na área tecnológica, não dando uma grande
abertura para realizar um projeto dessa área, porém, eu e os meus colegas estamos a trabalhar num
de momento, tenho a opção de fazer uma animação em stop-motion ou num suporte digital, que irá
servir como o grande último trabalho do secundário.

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Desenvolvimento
1 – Origem da animação
Apesar de existirem registos de desenhos sequenciais desde a época da arte rupestre, a
primeira animação do mundo que foi reconhecida como tal foi “Fantasmagorie” do caricaturista
francês Émile Cohl em 1908, e é considerado o primeiro filme de animação desenhado à mão e
exibido publicamente, sendo que foi projetado pela primeira vez em Paris, no Théâtre du Gymnase,
esta foi a primeira curta-metragem, tendo a duração de 1 minuto e 40 segundos. A sequência do
filme foi criado através do desenho de cada quadro individual, cada um desenhado em papel e
depois fotografado para criar a ilusão uma sequência de movimento, esta técnica é conhecida como
stop motion.
A curta não apresenta uma linha concisa de narração, sem uma história definida, é marcada
por eventos caóticos, como a personagem no ecrã que desenha objetos que ganham vida, existem
até secções onde as mãos do animador entram em cena. Este projeto, apesar de curto, foi
revolucionário para a história do cinema.

2 - Estúdio Disney Animation


Disney Animation, também conhecido como Walt Disney Animation Studios, foi fundado
em 1923 por Walt Disney e Roy O. Disney, é um dos estúdios de animação mais conhecidos à face
da terra. No início, o objetivo de Walt Disney era elevar a animação a um nível de arte e contar
história cativantes por essa forma de expressão.
O primeiro lançamento foi uma série
chamada “Alice Comedies” para a MJ Wrinkler
Productions. Na série é apresentada uma menina
real a interagir com personagens animados,
acompanhada por Julius, o gato. A ideia já tinha
sido desenvolvida por Walt, Ub Iwerks e a sua
equipa, no seu primeiro estúdio, que teria o
nome de “Alice’s Wonderland”.
A primeira curta-metragem do estúdio foi
chamada “Steamboat Willie” em 1928, onde
estreou o famoso rato Mickey Mouse, foi o
primeiro desenho animado com som
sincronizado. O som sincronizado refere-se à

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utilização de música com efeitos sonoros de acordo com a ação decorrida no ecrã, na década de 20
foi algo revolucionário, que passou a ser utilizado em praticamente todas as animações.
Até agora, a história da animação no estúdio dividem-se por 7 eras:
1. Era Clássica (1928-1942), que começou com a
curta de estreia “Steamboat Willie”. Foi
marcado também pelo filme “Branca de Neve e
os Sete Anões”, em 1937, e foi a primeira
longa-metragem de animação do estúdio, o
primeiro filme completamente a cores no
mundo e clássico da Disney. Ao longo desta
época as curtas começaram a ser cada vez mais
raras e os filmes mais longos estavam a ser o
maior foco no estúdio. Esta era foi focada em
adaptar as fábulas para o grande ecrã. O último
filme dentro desta época foi “Bambi” em 1942.
2. Era da Guerra (1943-1949), graças à
Segunda Guerra Mundial e a convocação
de uma boa parte dos artistas a prestar
serviço militar, o governo americano
limitou e impôs restrições à produção
cinematográfica, com isto Walt Disney
esteve desafiado a produzir de uma forma
mais modesta, limitando as narrativas, o
tempo dos projetos e a produção, por isso
é que uma parte das obras
cinematográficas lançadas foram
antologias. Durante esta época o estúdio
lançou uma data de filmes com
propaganda da guerra. Uma das obras
mais conhecidas dessa série de lançamentos é Der Fuehrer’s Face, originalmente nomeado
A Nightmare in Nutziland ou Donald Duck in Nutziland, estreado em 1943, é uma obra de
propaganda anti nazista satírica, com o pato Donald como protagonista, a trabalhar numa
fábrica numa cidade chamada “Nutzi Land” (trocadilho para “Terra Nazi”) e todos os dias
acorda ao som da música "Der Fuehrer's Face", uma composição satírica escrita por Oliver
Wallace. Infelizmente, o resto das animações desta época vão ser sempre postas de parte por
causa dos eventos históricos que sucederam.
3. Era de Prata (1950-1967), com a
Segunda Guerra Mundial terminada e os
trabalhadores de volta o estúdio foi
capaz de lançar grandes animações
outra vez. Nesta época apareceram
grandes clássicos como Cinderela
(1950), a primeira cinemática com
desenhos anatomicamente proporcionais
e detalhes incríveis, fazendo com que a
movimentação dos personagens fosse
mais realista, Alice no País das
Maravilhas (1951), que originalmenteiria teria uma mistura de atores reais com animação
desenhada, A Dama e o Vagabundo (1955), o primeiro filme animado da Disney em formato
CinemaScope, que pretende aperfeiçoar a ilusão da tridimensionalidade acompanhado com

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áudio estéreo para complementar as ações dos personagens. Durante a filmagem utilizavam
uma lente anamórfica para comprimir a imagem horizontalmente durante a filmagem e
expandi-la de novo durante a projeção e três microfones, um no centro e um em cada lado
do ecrã. Foi durante esta era que Walt Disney faleceu, sendo o filme A Espada era a Lei
(1963) o último a estrear durante o seu tempo em vida.
4. Era de Bronze (1970-1988), após a morte de um dos fundadores do estúdio foi começado
uma fase difícil, sem uma liderança criativa e inovadora ia ser complicado produzir grandes
obras que estivessem ao mesmo nível que os seus antecedentes. Aqui abdicaram da
utilização de fábulas antigas e criaram narrativas completamente do zero e com um ar mais
sombrio. Apostaram quantias
elevadas de dinheiro para a
produção das obras graças à
técnica barata utilizada
chamada xerografia, criada a
partir de um desenho feito à
mão e em seguida colocada
numa máquina fotocopiadora,
a imagem é transferida para a
célula de animação, uma folha
transparente de acetato, com
uma camada especial que
permite que a imagem consiga aderir. Nesta época a empresa quase que faliu por causa dos
altos custos da produção, mesmo que tenham utilizado uma técnica mais barata para as
animações, os erros de produção e as baixas vendas na bilheteira adicionaram um alto custo.
Apesar de isso tudo, tivemos obras de boa qualidade como Aristocats (1970), Robin Hood
(1973), As Extra-Aventuras de Winnie the Pooh (1977), a última obra em que Walt Disney
esteve envolvido, e Papuça e Dentuça (1981), um dos filmes mais caros do estúdio.
5. Era da Renascentista (1989-1999), marcou um retorno em força e triunfante, novamente
com adaptações de fábulas e uma estreia em grande com A Pequena Sereia (1989), foi um
filme aclamado pela crítica e o seu
lançamento ajudou o estúdio a voltar a
produzir obras de qualidade e ganhou
um público novo, agradado pelas
músicas e o estilo vibrante do filme.
Com este sucesso surgiram muitos
outros com a mesma fórmula que até
hoje são completamente adorados e
assistidos até aos dias de hoje, como A
Bela e o Monstro (1991) onde pela
primeira vez incluíram cenas criadas
digitalmente para criar uma ilusão de ótica de que o filme estava mesmo a ser gravado no
cenário fictício, O Rei Leão (1994), que foi o filme que mais demorou a ser produzido, de
1988 a 1994 e
Pocahontas (1995).
6. Era Pós-Renascentista
(1999-2009), a época
mais experimental
graças ao avanço
tecnológico. Mesmo
que a animação em

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3D fosse das coisas que mais estavam na moda na altura, o estúdio tentou resistir à tentação
e continuar as animações em duas dimensões no início, porém não tardou até se juntar aos
outros estúdios. Esta era foi marcada pelas histórias com um foco mais familiar e os filmes
que não tiveram tanto sucesso na sua estreia, mas que mais tarde foram comemorados com
muito carinho. O primeiro filme tridimensional da Disney foi durante este período de tempo,
claro, Chicken Little (2005), o primeiro filme a estrear em cinemas com suporte 3D com a
utilização auxiliar dos famosos óculos 3D. Apesar das críticas, este filme abriu caminho para
o estúdio começar a experimentar mais com o novo estilo.
7. Era do Retorno (2009-2023+),
esta é a era atual, que desde o
início que revoluciona, ainda
existe a fórmula das tão
conhecidas Princesas Disney, mas
desta vez cada uma é escrita de
forma única, com características
fortes, são independentes, não
ficam à espera de um príncipe
para as ajudar ou salvar,
normalmente sempre
acompanhadas por um
companheiro animal. Já vimos de tudo nas eras passadas, mas só nesta é que vimos filmes a
tratarem de assuntos como traumas de gerações, relações entre irmãs mais trabalhadas, a
afeição aos vilões, que nem sempre são os “maus da fita”, nem sempre são os mais
asquerosos, antipáticos e desconhecidos, podem ser próximos dos protagonistas também.
Nos anos que têm vindo temos visto também cada vez mais filmes em que as personagens
femininas são as protagonistas, e que cada vez mais a companhia quer ouvir os seus
espetadores e fazerem com que os seus filmes sejam cada vez mais adorados pelo público
mais jovem. Com a tecnologia tão avançada cada vez mais foram
feitos filmes mais detalhados e cada vez com menos falhas, temos o
exemplo de Entrelaçados (2010), em que cada fio de cabelo da
princesa Rapunzel é animado e feito de forma independente dos
outros, o que seria impensável há duas décadas atrás, talvez só uma
até. Esta também é a época dos serviços de streaming, sendo
acessível de forma facilitada assistir aos projetos da empresa, não
só longa-metragens mas também séries de animação e curtas feitos
em colaboração com artistas.

3 – Hannah Barbera
O estúdio Hannah Barbera foi fundado por William Hanna e Joseph Barbera em 1957 depois
de terem trabalhado por muito tempo juntos na indústria da animação. Em 2001 foi incorporado na
Warner Bros. Animation. O estúdio ficou famoso pela produção de animações em formato
televisivo e foi pioneiro nessa área, não tendo acesso de uma forma tão ampla a fundos para
projetos mais caros e elaborados como filmes. Foram conhecidos por desenhos animados que
marcaram várias gerações e até hoje são
transmitidos e readaptados à volta do mundo,
como Tom e Jerry, Os Flintstones. Zé Colmeia e
Scooby Doo.
Os fundadores, enquanto trabalhavam no
estúdio, desenvolveram técnicas específicas
para o formato televisivo, que exigia conteúdo

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produzido de forma mais rápida para que fosse lançado de forma episódica ao utilizarem
personagens recorrentes com figuras fáceis de representar e cenários limitados.
Após ter sido comprado pela empresa Taft Broadcasting Co. no final de 1966 e mais à frente
pela Turner Broadcasting System em finais de 1991, os seus programas serviram para transmissão
no novo canal Cartoon Network e pavimentar o futuro que ainda tinha pela frente, os dois originais
fundadores continuaram a participar ativamente na produção dos desenhos animados, servindo
como consultores criativos e mentores.
4 – Outros estúdios
Agora que os dois grandes estúdios estão apresentados, vou falar de alguns formados há
pouco mais de uma década ou duas, como a DreamWorks Animation.
A DreamWorks Animation é conhecida
por produzir uma variedade de filmes animados
de sucesso, que cativaram o público com
histórias envolventes, personagens carismáticos e
animação de alta qualidade. Desde a sua criação,
o estúdio lançou numerosos filmes populares e
franquias duradouras, como Shrek, com o
primeiro filme lançado a 2001 e já com 5 outros
filmes cá fora, ou O Gato das Botas, um spin off
originário da franquia anterior que conta já com 3
filmes também, o último tendo lançado no ano
passado (2022)
A Illumination Entertainment é um estúdio que há cerca de uma década tem vindo a ganhar
cada vez mais popularidade, especialmente depois da estreia de Gru, o Mal Disposto (2010) e o spin
off Mínimos (2015), desde então o estúdio tem apostado cada vez mais em grandes projetos, o
último de maior sucesso foi Super Mario Bros.: O Filme (2023) sendo aclamado pelos fãs mais
apegados ao à franquia de jogos da companhia de
jogos Nintendo. Quando o estúdio e a companhia
anunciaram que iam fazer uma parceria e produzir
um filme juntos, uma grande parte da comunidade
online temeu que a mascote Mario sofresse da
mesma “maldição” que outras adaptações de
videojogos para a tela de cinema infelizmente
tiveram, por causa disso a Illumination sentiu uma
grande pressão em si para agradar apesar das altas
expectativas, conseguiu agradar tanto aos mais
novos quanto aos mais velhos, com detalhes que
qualquer fã dedicado provavelmente saltou na cadeira de cinema quando viu pela primeira vez. Até
agora o filme já arrecadou cerca de $1,250,170,000, estando em quarto lugar no ranking dos filmes
de animação mais lucrativos de sempre.

5 - Animação em Portugal
Devido à quantidade exorbitante de conteúdo do cinema português perdido, é difícil de saber
em concreto qual foi o primeiro filme de animação feito em Portugal, porém um dos possíveis
primeiros trata-se de um filme de 1923 feito por Joaquim Guerreiro (também conhecido como
António Guerreiro), ao que se sabe foi somente produzido pelo único. Chama-se “O Pesadelo de
António Maria”, é um filme mudo a preto e branco animado, que há quase duas décadas foi
reconstituído, a curta tem cerca de 3 minutos, pela Megatoon, com produção e realização de Paulo
Cambraia e Fernando Rocha, a banda sonora pelo AuraStudio e um improviso de piano pelo
maestro António Vitorino d’Almeida.

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O filme retrata as aventuras surreais e delirantes que o personagem António Maria atravessa
no seu sono. A curta utiliza a técnica de animação de quadro a quadro, o artista criou uma narrativa
visualmente inventiva, com elementos de
fantasia e humorísticos, o estilo dos
desenhos tem influências do
expressionismo e surrealismo.
Outra animação que é considerada
das primeiras de sempre feita em Portugal
é “A Lenda de Miragaia” (1931), com
direção de António Cunhal e Raul Faria da
Fonseca, a curta é baseada na lenda
popular do bairro de Miragaia, no Porto,
que conta a história de como esse local
recebeu tal nome, tomando inspirações da
obra de Almeida Garrett. O estilo de animação é inspirado pela técnica de recortes de silhuetas
utilizada por Lotte (Charlotte) Reiniger, uma diretora de cinema alemã, em 1926. Mesmo que o
filme original tenha sido perdido ao longo do tempo, algumas informações e imagens foram
preservadas, e por isso é possível obter uma compreensão geral da história e do estilo visual da
curta. Mesmo que tenha sido perdida, esta animação foi importante para a evolução da animação em
Portugal e até hoje é reconhecida por tal.
Hoje em dia, com o acesso facilitado aos media,
conseguimos preservar com muito amor e carinho toda a
produção nacional, tanto que algo assim só se dá graças
à crescente valorização das artes e na aposta de tais.
Quem aposta mais nas artes há de ser provavelmente o
canal nacional RTP, que disponibiliza uma vasta quantia
de projetos portugueses, quer de animação ou não, na
internet, e também os passa nos seus canais, a parte
animada sendo praticamente toda transmitida no canal
RTP 2. Durante as décadas de 60 e 70 o canal estatal
adquiriu uma série de desenhos animados para dobrar e
transmitir ao país, familiarizando o público de tal arte. Em
1988 o canal retomou ao investimento nas cinematografia
portuguesa, fazendo parcerias com produtoras como a
Topefilme e a Telecine, um dos exemplos mais notáveis foi a
série animada “O Romance da Raposa”, uma adaptação da
obra com o mesmo nome de Aquilino Ribeiro, que foi
recebida de forma positiva tanto nacional como
internacionalmente.
6 - Festival Cinanima
A RTP também é responsável pelo festival de cinema
de animação Cinanima, organizado pela Nascente Cooperativa
de Acção Cultural, C.R.L., juntamente com a Câmara
Municipal de Espinho. Este ano indo já na 47º (2023), o
festival desempenha um papel fundamental na promoção e
valorização da animação nacional, sendo um espaço dedicado
à exposição e reconhecimento ao público interessado. Desde a
sua fundação que o festival tem sido dos eventos mais
importantes no que toca à produção desta arte, é exibido uma
ampla seleção de filmes, incluindo curtas-metragens, longas-

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metragens, filmes experimentais e filmes amadores. Para além das exibições, o festival também
promove workshops, seminários e outras atividades relacionadas à animação.

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Conclusão
Após uma pesquisa intensiva e um grande esforço para chegar à conclusão deste trabalho,
sinto que abri os horizontes, porque nunca imaginaria que uma das primeiras animações
portuguesas tivesse sido há tanto tempo, já lá vão 100 anos. Da mesma forma que não sabia que a
Disney tinha produzido propaganda anti-nazi na época da Segunda Guerra Mundial, acho que a
produção deste trabalho foi essencial para o meu conhecimento sobre esta área, até porque se não o
fizesse provavelmente nunca iria saber metade do que sei agora que a pesquisa está feita, o que é
excelente.
De certa forma este trabalho incentivou-me mais um pouco a apostar no meu futuro na área
aqui discutida, com isto consegui ter um pouco menos de receio de começar a criar projetos assim
pela quantidade de esforço que requer, porque honestamente tudo na vida necessita de pelo menos
algum esforço para ser realizado.
Mesmo não tendo falado de tudo sobre a história da animação, nem longe quanto perto,
expus uma parte essencial da história de forma geral, deixando sempre um bocado pessoal no
assunto. E, honestamente, foi um trabalho agradável de fazer e colocar empenho.
E aqui está, o último trabalho teórico do meu secundário, e teve o melhor assunto que
alguma vez poderia ter. Aproveito para deixar um pouco do meu trabalho nesta conclusão.

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Webgrafia
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13
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinanima
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https://www.instagram.com/p/Cd0bRRKjKmT/

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