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MICRO E PARASITOLOGIA

Prof.º Esp.ª Ingride Lacerda


Conceito
 Parasitologia é a ciência que estuda os
parasitas, os seus hospedeiros e relações entre
eles.

 As pesquisas em PARASITOLOGIA têm como


objetivo identificar os processos de
desenvolvimento de epidemias parasitárias,
criar métodos de profilaxia de doenças
causadas pelos parasitas e desenvolver
tratamentos.
 A medicina, como ciência que se ocupa da saúde
do homem, busca compreender e controlar as
causas e os mecanismos das doenças –
ECOLOGIA HUMANA.

 Os limites vão alargando à medida que aumenta o


conhecimento das relações causais entre as
alterações de saúde e os fatores nocivos do meio.
 O estado de saúde é função de duas classes de
fatores: os genéticos e os que resultam da
totalidade das interações homem-ambiente.

 Ambiente – além dos fatores físicos, químicos e


bióticos – incluem agentes infecciosos e
parasitários.
Como acontece a
doença parasitária ?
Quadro Pobreza x Doença - OMS
BAIXA PRODUÇÃO
(bens e serviços) Salários apenas
suficientes para subsistir

Energia Humana
DEFICIENTES
Mais doença
Inversões Reduzidas
em Saúde e Medicina Preventiva

Grandes Inversões Nutrição Deficiente


em tratamentos médicos Educação Insuficiente
Vivenda Inadequada

DOENÇA
CONCEITOS IMPORTANTES
 Agente Etiológico - agente causador ou responsável
pela origem da doença. Pode ser um vírus, bactéria,
fungo, protozoário, helminto.

 Hospedeiro - organismo que alberga o parasito. Ex: o


hospedeiro do Ascaris lumbricoides é o ser humano.

 Endemia - prevalência usual de determinada doença


com relação a área.

 Infecção - Penetração e desenvolvimento, ou


multiplicação, de um agente infeccioso dentro do
organismo de humanos ou animais.
 Profilaxia - conjunto de medidas que visam a prevenção,
erradicação ou controle de doenças ou fatos prejudiciais
aos seres vivos.

 Vetor - É um artrópode, molusco ou outro veículo que


transmite o parasito entre dois hospedeiros.

 Parasitismo - associação entre seres vivos, em que


existe unilateralidade de benefícios, sendo um dos
associados prejudicados pela associação.

 Zoonose - Doenças e infecções que são naturalmente


transmitidas entre animais vertebrados e os humanos.

 Virulência - severidade e rapidez com que um agente


infeccioso provoca lesões no hospedeiro.
PARASITISMO
X
DOENÇA PARASITÁRIA
PARASITISMO
 Interação ecológica entre indivíduos de

espécies diferentes, em que os parceiros

(hospedeiro e parasito) estabelecem entre si

relações íntimas e duradouras com certo

grau de dependência metabólica.


 O relacionamento entre os seres vivos visa
dois aspectos fundamentais: a obtenção de
alimento; e/ou proteção.

 Geralmente o hospedeiro proporciona ao


parasito todos ou quase todos os nutrientes
e as condições fisiológicas requeridas por
este.
 Dessa forma, vemos o tatu, que é o hospedeiro natural
do Trypanosoma cruzi, raramente morre devido a esse
parasitismo.

 Já o homem, o cão ou o gato frequentemente morrem


quando adquirem a doença de Chagas.
 Um processo de adaptação recíproca, de compatibilidade
ou de baixa virulência do parasitismo, asseguram a
sobrevivência de ambas as espécies.

 O parasito só poderá seguir existindo se não destruir toda


a população de seus hospedeiros ou não impedir a
reprodução destes; caso contrário a espécie parasitária
desapareceria.
 A doença parasitária é um acidente que
ocorre em consequência de um desequilíbrio
entre hospedeiro e o parasito.

 Contudo, a morte do hospedeiro representa


também a morte do parasito, sendo inviável
para ambos.
PARASITISMO E
PATOGENIA
 A patogenicidade não é caráter obrigatório dos

parasitos, que podem ser inofensivos, como

muitas amebas e flagelados do intestino

humano, que habitam sem causar danos.


 Entretanto, numerosas doenças são causadas

por determinados parasitos normalmente

patogênicos ou por outros, ditos parasitos

oportunistas, que só causam danos ao

organismo em condições especiais, como, p.

ex., nos indivíduos com imunodeficiência de

qualquer natureza. Ex: Candida sp.


 As lesões produzidas dependem da espécie de

parasito, de sua localização no organismo

humano e de como este responde a sua

presença.
 PARA EXISTIR DOENÇA PARASITÁRIA, HÁ
NECESSIDADE DE ALGUNS FATORES:

a) Inerentes ao parasito: numero de exemplares,

tamanho, localização, virulência, metabolismo etc.

b) Inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de

resposta imune, intercorrência de outras doenças,

hábitos, uso de medicamentos, etc.


O grau de intensidade da doença parasitária
depende de vários fatores:

 o número de formas infectante;


 a virulência da cepa;
 a idade;
 o estado nutricional do hospedeiro.
AÇÕES DOS PARASITOS
SOBRE OS
HOSPEDEIROS
Ações dos Parasitos sobre os Hospedeiros

 Ação Espoliativa
 Ação Tóxica
 Ação Mecânica
 Ação Traumática
 Ação Irritativa
 Ação Enzimática
 Anóxia
 Ação Espoliativa

 Quando o parasito absorve nutrientes ou


mesmo sangue do hospedeiro.

 Ex: Ancylostomatidae (Ancilostomose) que


ingerem sangue da mucosa intestinal
(obtenção de Fe e O) e deixam pontos
hemorrágicos na mucosa, quando
abandonam o local da sucção.
 Ação Tóxica

 Algumas espécies produzem enzimas ou


metabólitos que podem lesar o hospedeiro.
Ex: A. lumbricoides (lesões no intestino,
fígado, pulmão)
 Ação Mecânica

 Algumas espécies podem impedir o fluxo de


alimento, bile ou absorção alimentar.
 Ex: Enovelamento de A. lumbricoides
dentro de uma alça intestinal, obstruindo-a;
 G. lamblia, "atapetando" o duodeno etc.
 Ação Traumática

 É provocada, principalmente, por formas


larvárias de helmintos, embora vermes
adultos e protozoários também sejam
capazes de fazê-lo. Ex: rompimento das
hemácias pelos Plasmodium.
 Ação Irritativa

 Deve-se a presença constante do parasito


que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o
local parasitado. Ex: A. lumbricoides na
mucosa intestinal.

 Ação Enzimática

 Os parasitas produzem enzimas que furam e


dissolvem partes do corpo do hospedeiro, e,
assim, obter alimentos assimiláveis. Ex:
Entamoeba Histolytica - Amebíase
 Anóxia

 Qualquer parasito que consuma o O, da


hemoglobina, ou produza anemia, é capaz
de provocar uma Anóxia generalizada. Ex: E
o que acontece com os Plasmodium.
Epidemiologia

 É a ciência que estuda a distribuição das

enfermidades, assim como de seus

determinantes na população humana. Estes

determinantes são conhecidos em

epidemiologia como fatores de risco.


Risco de Infecção
 É a probabilidade de ocorrer determinada infecção no
ambiente ou meio onde circula o agente infeccioso.

 Mesmo que vivam no âmbito de um foco natural de


certa doença, nem todos os indivíduos adoecem, seja
devido a mecanismos protetores naturais e ao
desenvolvimento de imunidade, seja devido às
condições pessoais relacionadas com fatores sócio-
econômicos, culturais ou mesmo comportamentai
Risco de Infecção

Populações que
não dispõem de
água potável
correm alto risco
de infecções
(Foto OMS).
Projeto Jeca Tatu, 2005 – 2008 – BAIRRO PLANALTO
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA DE
DOENÇAS
 A transmissão e a manutenção de uma
doença na população humana são
resultantes do processo interativo entre:

 o agente;
 o meio ambiente;
 e o hospedeiro humano.
 Endemia - A presença constante de uma
doença em uma população de determinada área
geográfica;

 Epidemia - A ocorrência de uma doença em


uma população, que se caracteriza por uma
elevação progressiva, inesperada e
descontrolada.

 Pandemia - São as epidemias que ocorrem ao


mesmo tempo em vários países. Ex: Peste
Bubônica na Idade Média.
Foco de uma Parasitose
O foco natural de uma parasitose é
o conjunto de seus focos elementares.
Área endêmica é a região onde uma
parasitose ocorre permanentemente,
como a área de malária na Amazônia.
O controle das endemias exige, em
geral, conhecimento detalhado das
condições locais, em cada foco, e dos
fatores que mantêm sua condição de Foco
Natural de uma Parasitose e foco
endêmico, inclusive os hábitos da
Sem risco
população e o comportamento dos Baixo risco
indivíduos que aí vivem. Médio risco
Alto risco
Sem risco
Baixo risco
Médio risco
Alto risco
Parasitas Intestinais
Cistos de
Protozoários

Entamoeba coli Entamoeba histolytica Giardia lamblia

S. mansoni Himenolepis nana


Taenia sp

Ovos de
Helmintos
Ancilostomiae sp
Ancilostomidae sp
E. vermiculares

T. trichiuria
Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides
CLASSIFICAÇÃO DOS
PARASITOS INTESTINAIS
Helmintos
 Conceito

 Constituem um grupo muito numeroso de


animais, incluindo espécies de vida livre e de
vida parasitária.

 Apresentam os parasitos distribuídos nos


filos Platyhelminthes, Nematoda e
Acanthocephala, e são muito comuns nos
homens.
Nematelmintos (vermes cilíndricos,
não segmentados)

- Ascaris lumbricoides
- Ancylostoma duodenale
- Necator americanus
- Enterobius vermicularis
- Trichuris trichiura
- Strongyloides stercoralis
Platelmintos (Vermes chatos)

Cestódeos (Vermes segmentados, em forma


de fita)

- Taenia solium
- Taenia saginata
- Hymenolepis nana
- Hymenolepis diminuta
Trematódeos (Vermes chatos, não
segmentados)

 Schistosoma mansoni
Protozoários Intestinais
 Conceito

 Os protozoários englobam todos os


organismos protistas, eucariotas,
constituídos por uma única célula.

 Apresentam as mais variadas formas,


processos de alimentação, locomoção e
reprodução.
 Giardia sp
 Entamoeba sp
 Cryptosporidium sp
 Blastocistis hominis
 Sarcocystis sp
 Isospora beli
 Balantidium coli
Ciclo Biológico
 Denomina-se ciclo vital às diversas fases e
etapas que um parasito passa durante sua vida.

 Em alguns ciclos a passagem de um hospedeiro


para outro é direta e em outros ciclos o parasito
utiliza um hospedeiro intermediário para
alcançar o hospedeiro definitivo.
Hospedeiro
 Definitivo: É aquele que alberga o parasito em sua
forma adulta ou forma reprodutiva final. Hospedeiro
definitivo do Plasmodium é o Anopheles.

 Intermediário: geralmente é um artrópode, no qual


se desenvolve as fases jovens ou assexuadas de
um parasito. Ex: O caramujo é o hospedeiro
intermediário do Schistosoma mansoni.
Tipos básicos de ciclos
 Ciclo Monoxênico: quando no ciclo biológico
só há participação de um hospedeiro, ou seja, o
definitivo. “Ciclo Direto”. Ex: Trichuris trichiura

 Ciclo Heteroxênico: Quando há participação de


um hospedeiro intermediário, no qual se
desenvolve parte do ciclo. Nesse hospedeiro
intermediário é que se desenvolve formas
infectantes do parasito. “Ciclo Indireto”.
Vetor
 É o artrópode, molusco ou outro veículo capaz
de transmitir o parasito entre dois hospedeiros.
Podem ser divididos:
 Biológico – quando o parasito se reproduz ou
se desenvolve. Ex: Anopheles
 Mecânico – quando o parasito não se reproduz
e nem se desenvolve no vetor, pois apenas
transporta. Ex: Moscas
 Inanimado – quando o parasito é transportado
por objeto, tais como seringa, espéculo, talher,
copo.
DÚVIDAS

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