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UC Saúde Única

Objetivo da aula

 Introduzir o conceito de Saúde Única;

 Interpretar os principais componentes da Saúde Única;

 Compreender a relação de interdependência entre saúde


humana, animal e ambiental;

 Reconhecer a tríade epidemiológica de uma arbovirose -


febre amarela.
Saúde Única (One Health) – o que é?

 Estratégias de esforços em saúde pública para a garantia de bem-estar das


populações
 União indissociável entre as saúdes humana, animal e ambiental.

São interdependentes e vinculados à saúde dos ecossistemas

 Promove integração de diferentes áreas do conhecimento – fundamental


para ultrapassar barreiras que separa áreas resultando em respostas mais
eficientes para a saúde.
Saúde Única – um pouco do histórico

Fonte: Sistema CFMV/CRMV, 2015


Em 2008, a
OIE (Organização Mundial de Saúde Animal),
OMS (Organização Mundial de Saúde)
FAO (ONU para Agricultura e Alimentação)
passaram a desenvolver estratégias conjuntas
dentro do conceito.

Fonte: Sistema CFMV/CRMV, 2015


A interação homem X ambiente x animal

Das doenças de Pelo Das doenças infecciosas


infecção humana são menos emergentes em
de origem zoonóticas humanos (incluindo
Ebola e Influenza) têm
origem animal

De agentes com
potencial uso
bioterrorista são
Novas doenças
patógenos zoonóticos.
humanas aparecem
todos os anos. Existe
uma origem animal

Fonte: Organização Mundial de Saúde Animal, 2020


A interação homem X ambiente x animal

Demografia e comportamentos
humanos – guerras, conflitos, uso de
drogas

Desmatamento, mudanças nos


ecossistemas hídricos, enchentes,
fome

Movimento internacional de pessoas,


comércio de animais e alimentos.

Fonte: Bioemfoco; 2020; Rocha&Pedroso,


https://www.youtube.com/watch?v=wcBwFCVC1R0
A interação homem X ambiente x animal
Febre Amarela

Fonte: Gordis, 2000


A interação homem X ambiente x animal
Febre Amarela
 Doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, provocada por um
arbovírus do gênero Flavivirus, transmitido aohomem mediante picada de
insetos hematófagos.

 O termo “amarela” refere-se à icterícia apresentada por alguns pacientes.

 Grandes epidemias ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus


em áreas densamente povoadas com alta densidades de mosquitos e onde
a maioria das pessoas têm pouca ou nenhuma imunidade.

Fonte: OPAS BRASIL, 2019


A interação homem X ambiente x animal
Febre Amarela
 Prevenção
1) Vacinação – é a forma mais eficaz, segura e acessível;
2) Vigilância vetorial: eliminação de potenciais locais de reprodução e
aplicação de larvicidas;
3) Preparação e respostas às epidemias: rápida detecção e resposta em
tempo oportuno.

 Tratamento: não há medicamento antiviral específico. No entanto, bons


tratamentos de apoio (contra a desidratação, falência de fígado e rins e
febre) em hospitais melhoram as taxas de sobrevivência.

Fonte: OPAS BRASIL, 2019


E a degradação ao meio ambiente?

Há estudos que se dedicam a investigar essa relação como um “fenômeno


ecológico”. Há evidências que a proliferação de vírus seria dificultada em
ecossistemas que apresentam grande biodiversidade.

A fragmentação de florestas (diminuição de corredores que interligam as


matas) isola a população de primatas não humanos (PNH) – diminuindo a
diversidade genética dos mesmos – o que os torna mais vulneráveis a doenças.

A transmissão não ocorre de PNH para humanos!


Eles representam um alerta importante à vigilância em saúde!
Fonte: IOC/FIOCRUZ
Desde 2014, o monitoramento
da vigilância para FA
identificou casos para além da
área considerada endêmica
(região Amazônica).

Foi desenvolvido uma


metodologia de avaliação de
risco a partir de modelos de
corredores ecológicos
favoráveis à transmissão.

Definiu áreas prioritárias para


ações de vigilância após casos
em MG/SP que indicou
potencial dispersão para a
região Sul (o que de fato
ocorreu).

Fonte: Boletim Epidemiológico/SVS/MS, 2020


Fonte: SVS/MS, 2020
A interação homem X ambiente x animal
Febre Amarela

Situação
Epidemiológica da
FA – 2019/2020

Fonte: Boletim Epidemiológico/SVS/MS, 2020


Fonte: CRBIO2, 2017
Considerações importantes:

 Para a mitigação dos danos causados a populações humanas é necessário a


detecção precoce e oportuna da circulação do vírus entre PNH e a busca
ativa e vacinação de indivíduos;

 É de notificação compulsória e imediata (até 24 horas) tanto os casos


humanos quanto o adoecimento e morte de macacos;

 É importante a sensibilização e parceria com profissionais de saúde e extra


saúde (meio ambiente, agricultura/pecuária, dentre outros) para
investigação epidemiológica e epizootias.

Fonte: Boletim Epidemiológico/SVS/MS, 2020


Referências
o Saúde Única/OIE: https://www.oie.int/en/for-the-media/onehealth/
o Bioterrorismo, riscos biológicos e as medidas de biossegurança aplicáveis ao Brasil.
https://www.scielo.br/pdf/physis/v24n4/0103-7331-physis-24-04-01181.pdf
o Infecções emergente s e reemergentes: http://rmmg.org/artigo/detalhes/468
o Ministério da Saúde - Plano de Ação para monitoramento sazonal da FA:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/novembro/28/Nota-Informativa-CGARB-169-2019-Plano-de-acao-regiao-sul.pdf
o Revista do Conselho Regional de Biologia 2ª Região (2017): http://www.crbio02.gov.br/img/arq/revistas/Jan2017.pdf
o Boletim Epidemiológico – Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde:
http://www.rets.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/biblioteca/boletim-epidemiologico-svs-01.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/boletim-epidemiologico-svs-16-pdf
o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ) – Projeto “ABC da Educação Científica”:
http://www.ioc.fiocruz.br/abcnaciencia/html/word/?page_id=154
o https://crmvpb.org.br/wp-content/uploads/2016/07/Folder-SU.pdf
o Gordis. L. Epidemiology.
o https://www.saude.mg.gov.br/duvidasfebreamarela

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