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Hidrocarbonetos …………………………………………………………………………………………4
Alcanos………………………………………………………………………………………………4
Formula geral………………………………………………………………………………………..4
Nomenclatura……………………………………………………………………………………….5
Isomeria.……………………………………………………………………………………………5
Reacções e características……………………………………………………………………………6
Propriedades químicas………………………………………………………………………………7
Alcenos………..………………………………………………………………………………………….7
Fórmula geral………………………….……………………………………………………………7
Nomenclatura…………………………………………………………………………………….8
Isomeria……. …………………………………………………………………………………….....9
Propriedades físicas……………………………………………. …………………………………. 10
Propriedades químicas………………………………………………………………………………….10
Alcinos……………………………………………………………………………………………………….11
Formula geral…………………………………………………………………………………………11
Serie homóloga…………………………………………………………………….11
Nomenclatura……………………………………………………………….11
Propriedades física………………………………………………………………………………………12
Propriedades químicas……………………………………………………………………………………12
Formula geral……………………………………………………………………………………….13
Propriedades físicas………………………………………………………………………….17
Aplicações……………………………………………………………………………………………17
Éteres…………………………………………………………………………………………………………...18
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Fórmula geral…………………………………………………………………………………………18
Nomenclatura…………………………………………………………………………………………18
Propriedades químicas…………………………….………………………………………………….19
Aplicações……………….……………………………………………………………………………19
Aldeídos………………………………………………………………………………….………………………19
Fórmula geral…………………………………………………………………………………………19
Nomenclatura…………………….…………………………………………………………………19
Isomeria………………………………………………………………………………………………19
Propriedades químicas……………………………………………………………………………....20
Aplicações…………………………………………………………………………………………21
Cetonas…………………………………………………………………………………………………………21
Formula geral…...……………………………………………………………………………………22
Serie homologa………………………………………………………………………………………..22
Nomenclatura………………………………………………………………………….…………….23
Propriedades física……………………………………………………………………………………23
Propriedades químicas………………………………………………………………………………..…24
Aplicações………………………………………………………………………………………. ….24
Nomenclatura………………………….……………………………………………………………… 25
Propriedades química………………………………………………………………………………25
Aplicações……………………………………………………………………………………………..26
Éteres…………………………………………………………………………………………..………26
Nomenclatura……………………………………………………………………………………………..26
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Propriedades químicas…………..…………………………………………………………………27
Classificação………………………………………………………………………………………..27
Amidas………………………………………………………………………………………………………….27
Classificação……………………………………………………………………………………28
Nomenclatura……………….…………………………………………………………………..28
Propriedades químicas…………………………………………………………………………...29
Classificação………………………………………………………………………………………30
Nomenclatura…..…………………………………………………………………………………30
Aminoácidos………………………….……………………………………………………………………31
Classificação………………………………………………………………………………………………31
Nomenclatura…………………………………………………………………………………………………32
Propriedades químicas…………………………………………………………………………………………32
Conclusão……………………………………………………………………………………………………….33
Introdução
Vamos, neste trabalho, iniciar o estudo da função hidrocarboneto. Dada a variabilidade de compostos a ela
pertencentes, teremos particular destaque da sub-função alcano. Na sub-função alcano, você vai aprender, entre
outros aspectos, a representar os alcanos na fórmula molecular, estrutural e racional e as regras de como dar
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nomes aos alcanos tanto lineares, como ramificados. Acreditamos que estes assuntos não sejam novos para si,
foram por si estudados na 10ª classe. Pelo que esperamos uma atitude mais flexível na sua aprendizagem.
os conteúdos relativos à função orgânica hidrocarboneto, que como deve se lembrar em sua composição são
formados pelos elementos químicos carbono e hidrogénio apenas. Vamos iniciar o estudo de compostos
orgânicos que além do carbono e hidrogénio, apresentam em sua composição o elemento químico oxigénio
ligado ao carbono por ligação simples.
Nesses compostos, o oxigénio usa uma das valências ligando-se ao átomo de hidrogénio, constituindo o grupo
hidroxila (oh) e a outra valência liga o grupo hidroxila ao átomo do carbono na cadeia carbónica.
Objectivos
Definir os hidrocarbonetos;
Classificar os hidrocarbonetos;
Escrever as fórmulas e estruturas dos hidrocarbonetos;
Nomear os hidrocarbonetos;
Mencionar as propriedades dos hidrocarbonetos;
Representar os isómeros nos hidrocarbonetos;
Representar as equações de obtenção dos hidrocarbonetos;
Escrever as equações das propriedades químicas dos hidrocarbonetos;
Mencionar as aplicações dos hidrocarbonetos;
Mencionar as fontes naturais dos hidrocarbonetos, sua ocorrência e aplicações;
Nomear os derivados do benzeno.
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1 .Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e de hidrogénio,
ligadas entre si por ligações covalentes. Estas moléculas podem ainda serem classificadas como saturadas e
insaturadas.
Hidrocarboneto saturado possui apenas ligações simples entre os átomos de carbono. Estes hidrocarbonetos
são classificados como alcanos.
Hidrocarbonetos insaturados – contêm uma ligação dupla ou tripla entre dois átomos de carbono. Esta classe
de hidrocarbonetos inclui os alquenos (ou alcenos), alquinos (ou alcinos) e compostos aromáticos.
Subdivisões:
As principais fontes de hidrocarbonetos são os combustíveis fósseis (gás natural petróleo e carvão). O gás
natural é basicamente, metano com pequenas quantidades de etano, propano e butano. O petróleo é uma mistura
de hidrocarbonetos de qual são separados a gasolina, o querosene, o óleo combustível, o óleo lubrificante, a
parafina e o éter de petróleo (todas misturas de hidrocarbonetos).
1.1 Alcanos
Os alcanos, também conhecidas como hidrocarbonetos saturados ou parafina, são hidrocarbonetos de cadeia
linear ou ramificada, que possuem somente ligações covalentes simples entre os átomos de carbono. A tabela 1,
apresenta no ponto 1.1, mostra a série homóloga dos alcanos, a sua nomenclatura e respectivos radicais, onde
aparece como primeiro representante de série o metano (CH 4). Os membros com dois, três e quatro átomos de
carbono são o etano, o propano e o butano, respectivamente.
Fórmula gelar
CH4
Metano
A fórmula geral dos alcanos é: CnH2n+2
O ‶n″ representa o número de carbonos presentes na cadeia
Exemplo:
CH3-CH2-CH2-CH2-CH3
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Fazendo a contagem apenas dos carbonos e usando a fórmula geral para alcanos, é possível obter a fórmula
molecular desse composto:
C6H2˟ 6+2 =C6H14.
Nomenclatura dos alcanos
Os nomes dos alcanos são formados pelos prefixos, que indicam a quantidade de átomos de carbono na cadeia,
sequidos da terminação-ano.
Os nomes dos quatros primeiros alcanos são nomes tiviais, mas os nomes a partir do quinto alcano – pentano
são derivados dos números gregos e são relativamente fáceis de fixar.
Os compostos sucessivos na série homóloga dos alcanos diferem entre si na sua composição por um átomo de
carbono e dois átomos de hidrogénio. Os membros de uma série homóloga são semelhantes em estrutura, mas
têm uma diferença regular na fórmula.
Em todas as classes comuns de compostos orgânicos existem séries homólogas que podem ser representadas por
uma fórmula geral.
.
Tabela 1: série homóloga dos alcanos, nomes e respectivas fórmulas
Isomeria dos alcanos
O fenómeno de dois ou mais compostos possuírem a mesma fórmula molecular mas arranjos estruturais
diferentes dos seus átomos é chamado isomeria. Os vários compostos individuais são chamados isómeros. A
isomeria é muito comum entre os compostos orgânicos, é uma das razões da existência do número elevado de
compostos orgânicos.
Na série homóloga dos alcanos, o fenómeno de isomeria verifica-se a partir do butano com dois isómeros: o
pentano com três, o hexano com cinco, o heptano com nove e assim por diante.
Isómeros do butano
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no primeiro caso, a cadeia carbónica não é ramificada; no segundo caso há ramificação. Para distinguir as duas
estruturas, o composto de cada cadeia carbónica não ramificada é chamado alcano normal ou n-alcano e o
composto ramificado iso-alcano. No caso do exemplo acima, temos n-butano e iso-butano.
Os isómeros compostos que tem a mesma fórmula molécula, mas fórmulas estruturais diferentes: distinguem-se
não somente nas suas estruturas, como também nas suas propriedades.
Reacções características dos alcanos
Halogenação
Todos os outros alcanos reagem com halogênios da mesma maneira que o metano
Quanto maior numero de carbonos, maior será numero de possíveis compostos mono e polialogenados
formados.
Ex: monobromoção do metilpropano.
Oxidação
Os alcanos e outros hc queiman na presença o2, sendo tal reacção de oxidação denominada combustão.
No entanto comparadas as duas cadeias com o mesmo número de carbonos, o PE (e o PF) diminui com o
aumento da ramificação da cadeia.
Isso ocorre, porque o alcano mais ramificado tem menor área de contacto e menor número de interacções
ocasionando um PE menor.
Propriedades químicas: alcanos tem somente ligações ơ, que podem ser C-C ou C-H . Como carbono e
hidrogénio tem aproximadamente a mesma eletronegatividade (ligações covalentes apolares), alcanos são
compostos poucos reactivos.
No entanto, como a maioria dos compostos orgânicos, alcanos queimam em contacto com oxigénio. A
combustão e um processo exotérmico ( δH˂0).
O calor de combustão pode ser utilizado para medir a estabilidade relativa dos alcanos. Esse valor nos relata
qual é o isómero mais estável ele é. O isómero com menor calor de combustão é mais estável. Geralmente os
alcanos mais ramificados têm menores calores de combustão, sendo mais estáveis. A diminuição da área
superficial com o aumento da ramificação faz com que os alcanos ramificados sofram combustão mais
lentamente, sendo mais estáveis nestas condições.
1.2 Alcenos
Alcenos, alquenos, olefinas- são hidrocarbonetos de cadeia aberta (acíclicos) que contém uma ligação dupla
entre átomos de carbono.
O termo olefinas vem do latim oleum= óleo +affinis= afinidade, pois originam substâncias com aspecto oleoso.
A sub-função alceno apresenta hidrocarbonetos insaturados por apresentarem uma ligação dupla na cadeia
carbónica (C=C).
Fórmula geral dos alcenos
Os alcenos apresentam como fórmula geral: CnH2n
Onde: n≥2
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Nomenclatur
a dos alcenos
Nomenclatura oficial dos alcenos de cadeia normal e de cadeia ramificada é semelhante á nomenclatura
utilizada para os alcenos. Troca-se a terminação ano do alcano por eno do alceno.
A cadeia principal é mais longa que contém a dupla ligação;
A numeração principal é sempre feita a partir da extremidade mais próxima da dupla ligação,
independentemente das ramificações presentes na cadeia;
No nome do alceno a posição da dupla ligação é dada pelo número do primeiro carbono da dupla; esse
número é escrito depois do nome do alceno;
Se houver mais de uma possibilidade para a cadeia principal adopta-se regra dos menores números.
A-cadeia normal
Regra: prefixo + terminação ‶eno″
Exemplo:
B- cadeia ramificada
A cadeia principal é a mais longa que contém a ligação dupla;
Na numeração da cadeia principal, deve começar-se da extremidade mais próxima da ligação
dupla terão o número mais baixo possível;
É necessário indicar a posição da ligação dupla na cadeia carbónica depois da terminação – eno;
Os radicais são citados no início do nome composto por ordem, alfabética, podendo levar os
prefixos di, tri, tetra, etc.quando se trata de radicais iguais (estes não entram para ordem
alfabética).
Exemplo:
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exemplo:
Br Br
׀ ׀
CH3-CH=CH-CH3+BR2→CH3-CH-CH-CH3
Buteno-2 2,3-dimetil butano
Rompe-se a ligação dupla e os átomos de bromo adicionam-se aos carbonos inicialmente unidos por
ligação dupla ligação.
D)Adição da água ‶H2O″( hidratação)
Em meio ácido, os alcenos reagem com água formando álcoois. Note que hidrogénio da água
adiciona-se carbono mais hidrogenado da dupla ligação.
OH
׀
CH2-CH=CH2+H-OH→CH-CH-CH3
propano propaponal-2
Alcinos
Os alcinos são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, são menos densos que a água e os
pontos de ebulição (PF) escalonam-se igualmente segundo número de carbonos de cadeia e dependem
da maior ou menor ramificação existente.
O processo de adição de água nos alcinos ocorre de maneira análoga a hidratação dos alcenos, porém
o produto – um enol – que se estabiliza dependendo da estrutura da cadeia carbónica.
Exemplo:
C)a isomeria de função é caracterizada pela ocorrência de dois ou mais compostos de mesma
fórmula molecular, mas que no entanto , as suas estruturas pertencem a funções químicas diferentes .
embora você não tenha ainda estudado ainda, existe uma função orgânica designada éter, cuja
fórmula geral É R-O-R, onde: R- representa radicais aquil ou aril.
Monoálcoois ou monois – que são álcoois que apresentam apenas uma hidroxila.
Poliálcoois-álcoois que apresentam mais que uma hidroxila.
Os poliálcoois podem ser diálcoois ou dios, quando com duas hidroxilas; triálcoois ou triois, quando
com quatro hidroxilas, etc.
b) Quanto a posição da hidroxila no composto
Álcoois primários – aqueles que apresentam a hidroxila ligada a um carbono primário;
Álcoois secundários – aqueles que apresentam a hidroxila ligada a um carbono secundário;
Álcoois terciários – os que apresentam a hidroxila ligada a um carbono terciário;
Desidratação de álcoois
CH3-CH-CH2-CH3 CAT/H→ CH3-CH=CH-CH3+H2O
׀
OH
A desintegração de álcoois é uma reacção de eliminação, baseada na regra de saytzeff, em que se elimina a
hidroxila e o hidrogénio do carbono vizinho menos hidrogenado.
Oxidação de álcoois
Neste tipo de reacção, o oxigénio representativo da oxidação liga-se a um dos hidrogénios do carbono da
hidroxila. Quando duas hidroxilas aparecem num mesmo carbono, o composto torna-se instável. Para sua
estabilização, elimina-se uma das hidroxilas e hidrogénio doutro constituído a água.
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Fixe o seguinte:
Como combustível;
Na indústria de fabrico de cor antes e de perfumes;
Na produção de medicamentos;
No fabrico de bebidas alcoólicas;
Como solventes;
Na síntese de outros compostos como aldeídos ácidos carboxílicos
Na produção de polímeros.
Fenóis
Fenóis são compostos orgânicos que apresentam o hidroxilo ligado directamente ao anel benzeno.
Fórmula geral: Ar-OH
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Onde:
Ar é anel benzénico chamado radical fenil (c6h5-)
-oh é o grupo funcional
a diferença entre álcool e fenol é:
No álcool o grupo (oh) liga-se a um carbono saturado e nos fenóis o grupo (oh) está ligado ao anel benzénico.
o representante mais simples desta função é conhecido por fenol (nome usual) sendo o nome oficial
hidroxibenzeno.
Propriedades químicas dos fenóis
Reacção de substituição
A hidroxila apresenta apenas ligação simples. Estando no anel torna-se um radical que dirige os outros
radicais a posições orto e para. Portanto ela é um radical orto e para dirigente.
Como desinfectante, por exemplo em casas de banho, sob forma de creolina. Se é que já observou
atentamente em embalagens de creolina, aparece indicação de ser um derivado cresolado.
Na produção de corantes, resinas;
No fabrico de medicamentos, por exemplo a aspirina (AAS);
Na produção de explosivos, por exemplo, o ácido pícrico (trinitro fenol);
Na conservação da madeira;
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Pronuncia-se o prefixo relativo ao radical de menor tamanho e, a ele acrescenta-se o sufixo ‶óxi″
Em seguida pronuncia-se o nome do alcano que deu origem ao radical de maior tamanho.
Para dar nomes usuais dos éteres procede-se:
Éter+nomes dos radicais +terminação ‶ico″
Exemplo:
CH3-CH2-O-CH2-CH3
I: metóxi etano
U: éter metil etílico
Também existem éteres cíclicos ou fechados.
Exemplos:
Propriedades físicas dos éretes
Os éteres são:
Reacção de combustão
Os éteres são alternamente inflamáveis e sofrem a reacção de combustão.
CH3-O-CH3+3O2→2CO2+3H2O
aplicações dos éteres
Solventes
Medicamentos
Aldeídos
Aldeídos – são compostos que apresentam o grupo carbonilo ( -COOH) ligado a hidrogénio numa das
extremidades da cadeia carbónica ou,
Aldeídos - são compostos que apresentam o grupo metanoil ou formila.
Fórmula geral:
RCHO
Onde:
R - é radical alquil ou aril;
C H O -é grupo metanoil ou formila, que é o grupo funcional dos aldeídos.
CH3 -C H O etanal
CH3-CH2-C H O propanal
C6 H5-C H O benzanal
Para os aldeídos de cadeia ramificada, procede-se quanto para dar nomes aos alcanos ramificados. Porém, a
numeração da cadeia principal inicia sempre pelo carbono do grupo metanoil.
Exemplos:
ch
3-mtil butanal
CH3
|
CH2 CH3
| |
CH3- CH- CH- CH- CH- C H O
| |
CH3 CH3 2, 3, 5-trimetil, 4-etil hexanal
Propriedades químicas
Reacção de oxidação
As reacções de redução dos reagentes de tollens e de fehling são muito importantes no processo de identificação
de aldeídos no seio das cetonas.
Este assunto voltará a abordá-lo depois do estudo das cetonas.
Cetonas
Cetonas – são compostas que apresentam o grupo carbonilo entre radical alquil
Ou aril.
O
ǁ
Fórmula geral ou R- C-R’ ou
R - é um radical alquil ou aril
O
//
Grupo funcional ou - C- ou –CO- grupo carbonilo
Os nomes usuais das cetonas são atribuídos mencionando os radicais que se ligam ao grupo
Carbonilo , começando do radical menor e por fim a palavra cetona.
Assim, temos:
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Também existem cetonas de cadeia ramificada. O procedimento para a atribuição dos respectivos nomes é
semelhante ao observado em aldeídos, em que se numera a cadeia principal a partir da extremidade mais
próxima do grupo funcional.
CH3-CH2-CH-CO-CH3
CH3 3-metil pentanona-2
Isomeria dos aldeídos e cetonas (isomeria de função)
Os aldeídos e as cetonas de cadeias correspondentes fazem isomeria de função porque tendo a mesma fórmula
molecular pertencem a funções diferentes.
Por exemplo com a fórmula molecular C3H6O podemos formar: CH3−CH2−CHO e CH3−CO−CH3, que são
aldeído e cetona, respectivamente.
Obtenção da acetona
A acetona é produzida principalmente por processos de desidrogenação do propanol-2 utilizando uma mistura
de dicromato de potássio (k2 cr2 o7) ou ácido sulfúrico concentrado (h2so4).
Obtenção das cetonas
Oxidação de álcoois secundários
ao se estudar propriedades químicas dos álcoois, fez-se referência ao facto de a oxidação de álcoois secundários
dar lugar à formação das cetonas. Este constitui o principal método de obtenção destas.
Ácidos carboxílicos
Os ácidos carboxílicos - são ácidos orgânicos caracterizados por apresentarem o grupo funcional
carboxílico (-COOH). Este grupo funcional resulta da combinação do grupo (-CO- ) grupo hidroxilo
(OH).
Pertencem à função ácida porque, tal como os ácidos inorgânicos, em solução aquosa libertam o hidrogénio (h +)
do grupo carboxilo (-COOH).
R-CO-OH+H2O→R-CO-O+H+
As moléculas dos ácidos carboxílicos estabelecem entre si ligações ponte de hidrogénio mais fortes do
que as dos álcoois, facto que faz com que as temperaturas de fusão e de ebulição destes sejam mais
elevadas do que às dos álcoois.
Ácido butanoico
Também conhecido por ácido butírico (do latim butyrum = manteiga), é o responsável pelo odor característico
de manteiga.
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Ácido hexanóico
Seu nome usual é ácido capróico (do latim caper = cabra), e é um dos responsáveis pelo cheiro desagradável
exalado pelas cabras.
Cadeia ramificada
• Identificar a cadeia principal, deve ser a mais longa e que inclui o grupo carboxilo.
• Numerar os átomos de carbono da cadeia principal, partindo sempre do carbono carboxílico. Palavra ácido,
seguindo-se da referência aos radicais e respectivo posicionamento na cadeia e a terminação ‶óico″.
2ch3-co-oh+2na→2ch3-co-ona+h2
Acético ácido acetato de sódio
Ácido etanóico etanoato de sódio
II - Reacção com óxidos de metais
2 CH - CO-OH + MgO→ (CH - CO-O) Mg + H O
Ácido acético acetato de magnésio
Ácido etanóico etanoato de magnésio
Aplicações
O ácido acético é usado na alimentação sob forma de vinagre, no fabrico de corantes, de perfumes, de produtos
farmacêuticos, de plásticos, de fibras têxteis. Também é usado como solvente e na produção de outros
compostos como álcoois, acetatos, etc.
Ésteres
São compostos que resultam da combinação de um álcool ou fenol com um ácido carboxílico
.fórmula geral:
R-COO-R' onde R E R′ - são radicais alquil ou radicais aromáticos.
Nomenclatura dos ésteres
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Exemplo:
CH3 – CH2 -CO-O- CH3 + NaOH→ CH3-CH2 -COO-Na + CH3 -OH
Na prática os sabões não são obtidos de quaisquer ésteres, resultam da hidrólise básica de ésteres de ácidos
carboxílicos longos ou superiores.
II - reacção de hidrólise ácida é a reacção inversa da esterificação, onde o ácido carboxílico e álcool são os
produtos.
Denomina-se amida todo o composto orgânico que possui o azoto ligado directamente a um
Grupo carbonilo.
As amidas classificam-se conforme o número de grupos acila ligados ao azotol:
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Primaria - é do tipo (R - CO) NH2, ou seja, há somente um grupo acilo ligado ao azoto;
Secundária é do tipo (R - CO) 2nh, ou seja, há dois grupos acilo ligados ao azoto;
Terciária - é do tipo (R CO) 2, ou seja, tem três grupos acilo ligados ao azoto.
Nota: as amidas secundárias e cíclicas são chamadas amidas.
As proteínas são amidas das formadas pela polimerização de aminoácidos.
As amidas são compostos derivados do nh3 pela substituição de um, dois ou três hidrogénios por radicais acilo.
Ao contrário das aminas, não são comuns amidas com dois ou todos radicais no mesmo azoto.
No entanto, são comuns amidas com radical aquilo ou arilo no azoto. Estes são compostos "mistos", em parte
amida e em parte amina; a letra n (maiúscula) que aparece no nome indica o azoto.
São comuns também amidas secundárias ciclicas, denominadas amidas.
Os nomes das amidas derivam dos ácidos correspondentes, trocando-se a terminação –ico ou -ico por
"amida".
A formamida (H CONH2) é um líquido incolor; as demais são sólidas. As amidas mais simples são solúveis em
água devido e polaridade das suas mo1éculas. Os seus pontos de ebulição são altos devido a formação de pontes
de hidrogénio duplas, como acontece com os ácidos. As amidas são usadas em inúmera síntese; a poliamida
mais importante é o nylon
Propriedades químicas
A presença do grupo C = O confere as amidas um carácter polar normalmente o grupo C = O não sofre qualquer
modificação permanente no decorrer da maior parte das reacções e, por consequência, aparecem intactos nos
compostos resultantes. A sua presença, no entanto, determina o comportamento químico das amidas, assim
como o dos demais derivados dos ácidos
Carboxilicos.
9.0Aminas
As aminas são uma classe de compostos químicos orgânicos azotados derivados do amoníaco e que resultam da
substituição parcial ou total dos hidrogénios da molécula por grupos radicais aquilo ou arilo (frequentemente
abreviados pela letra r).
Quando se usam os prefixos di e tri, indica-se que a amina é secundaria ou terciária, respectivamente, e com
grupos radicais iguais. Quando os grupos são diferentes, estes são nomeados sucessivamente, do menor para o
maior, terminando o nome do composto com o sufixo – amina. Algumas vezes indica-se o prefixo amino -,
indicando, de seguida, a posição e o nome do grupo hidrocarboneto.
Outras classificações usuais são aminas alfáticas e aminas aromáticas. Ou, ainda, monoaminas, diaminas,
triaminas, etc., conforme o número de grupos amina na molécula.
As aminas podem ser classificadas ainda como:
Simples, quando, grupos aquilo são iguais;
Mistas, quando os grupos aquilo forem diferentes.
Os nomes das aminas são formados com a terminação amina. No entanto, são usados nomes especiais,
principalmente para aminas aromáticas:
ch3
|
Ch3-nh2- ch3- n- ch3
Metilamina trimetilamina fenilamina
Em funções mistas, usa -se o prefixo amino
Exemplo: ácido amino acético.
As metilamina e etalamina são gases. Os aminas alifiticas, de 3 a 12 carbonos, são líquidos tóxicos, com ‹cheiro
a peixe›; os pontos de ebulição não são altos porque as pontes de hidrogénio nas aminas são mais fracas do que
nos álcoois. Amimas com mais de 12 carbonos são sólidos incolores e inodoros.
As aminas são usadas em certo tipo de sabões, na vulcanização da borracha e em inúmeras sínteses orgânicas.
Em particular; as aminas aromáticas são importantíssimas no fabrico de corantes.
10 aminoácidos
Um aminoácido é uma molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto unidos
entre si de maneira característicatica, alguns aminoácidos também podem conter enxofre. Os aminoácidos são.
Divididos em quatro partes: o grupo amina (NH 2), o grupo carboxílico (COOH), hidrogénio, carbono alfa (todas
as partes se ligam a ele), e um substituinte característico de cada aminoácido. Os aminoácidos unem-se através
de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células produzam as suas proteínas, precisam de
aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou fabricados pelo próprio organismo.
Fórmula geral ∂-aminoácidos
Os ∂-aminoácidos apresentam a fórmula geral: R - CH(NH 2) COOH na qual r é uma cadeia orgânica. No
aminoácido glicina o substituinte r é o hidrog6nio. O carbono ligado ao substituinte r é denominado carbono 2
ou alfa.
Nomenclatura dos aminoácidos
Na nomenclatura dos aminoácidos, a numeração dos carbonos da cadeia principal é iniciada
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Conclusão
Nestes temas entendemos nos hidrocarbonetos e alcanos, se continuarmos a fazer a substituição na fórmula
geral dos alcanos, tal como fazemos nos casos acima, notaremos que: em alcanos a quantidade de átomos de
hidrogénio é sempre o
Dobro mais dois átomos em relação a quantidade de átomos de carbono.
Série homóloga – é conjunto de compostos que pertencem à mesma função e que diferem entre si por apenas
um grupo metileno (-CH2-).
Nas três fórmulas químicas em que apresentamos os alcanos, estivemos a representar os primeiros cinco
membros da série homóloga dos alcanos. Para dar nomes usuais os alcanos basta identificar o carbono menos
hidrogenado e denominá-o de carbono metano e os demais carbonos designá-los radicais. A escrita das fórmulas
racionais de alcanos dados os nomes pressupõe primeiro escrever o carbono metano, acrescentar os radicais e
depois controlar a tetravalência do carbono.
No tema de alcenos entendemos que : alcenos são hidrocarbonetos de cadeia aberta que apresentam ligação
dupla entre dois átomos de carbono, daí alcenos serem também hidrocarbonetos insaturados de cadeia aberta. A
quantidade de hidrogénio no alceno é sempre o dobro da de átomos de carbono, daí a fórmula geral CNH2N. Os
nomes IUPAC são atribuidos bastando para o efeito pronunciar o prefixo relativo à quantidade de átomos de
carbono na cadeia e a terminação eno. Para alcenos ramificados a cadeia principal é mais longa que inclui os
carbonos da dupla e, no fim deve se especificar a posição da dupla ligação mediante a numeração da cadeia a
partir da extremidade mais próxima.
Nos alcinos entendemos que : alcinos – são hidrocarbonetos de cadeia aberta que apresentam ligação tripla entre
átomos de carbono. A quantidade de hidrogénios num alcino é o dobro da de carbonos menos dois (CNH2N-2).
Para dar nomes basta: prefixo + ino. Para os alcinos ramificados vale obedecer os mesmos procedimentos vistos
em alcenos incorporando a terminação ino. À temperatura ambiente os alcinos variam desde representantes
gasosos até sólidos, passando por líquidos, mediante o aumento da cadeia carbónica. São insolúveis em água
mas bem solúveis em solventes orgânicos. São combustíveis, menos densos que a água.
E entendemos também que nos álcoois são compostos que apresentam um ou mais grupos hidroxilo ligados a
carbono saturado. A sua fórmula geral é: N (2n 1) R OH OU C H OH a hidroxila constitui o grupo funcional
destes, pelo que é ela que confere as propriedades típicas dos álcoois. Os álcoois podem ser classificados quanto
ao número de hidroxilas presentes na cadeia em mono, di, tri, tetra álcoois, respectivamente para álcool com 1,
2, 3 e 4 hidroxilas. Também podem ser classificados consoante a posição da hidroxila na cadeia carbónica em
álcool primário, secundário e terciário mediante a ligação da hidroxila a carbono primário, secundário e
terciário, respectivamente. Para dar nomes IUPAC aos MONOÁLCOOIS, obedece-se a regra: prefixo + Ol. Os
primeiros membros da série homóloga, apresentam nomes usuais, pelos quais são mais conhecidos, como por
exemplo, álcool metílico, álcool etílico. Os álcoois caracterizam-se por ser: líquidos incolores de cheiro
característico ao do álcool comum;
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