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Hidrocarbonetos …………………………………………………………………………………………4
Alcanos………………………………………………………………………………………………4
Formula geral………………………………………………………………………………………..4
Nomenclatura……………………………………………………………………………………….5
Isomeria.……………………………………………………………………………………………5
Reacções e características……………………………………………………………………………6
Propriedades químicas………………………………………………………………………………7
Alcenos………..………………………………………………………………………………………….7
Fórmula geral………………………….……………………………………………………………7
Nomenclatura…………………………………………………………………………………….8
Isomeria……. …………………………………………………………………………………….....9
Propriedades físicas……………………………………………. …………………………………. 10
Propriedades químicas………………………………………………………………………………….10
Alcinos……………………………………………………………………………………………………….11
Formula geral…………………………………………………………………………………………11
Serie homóloga…………………………………………………………………….11
Nomenclatura……………………………………………………………….11
Propriedades física………………………………………………………………………………………12

Propriedades químicas……………………………………………………………………………………12

Álcoois. ………………. ………………………………………………………………………………. …...13

Formula geral……………………………………………………………………………………….13

Nomenclatura usual e IUPAC………………………………………………………. ……………. 13

Isomeria ……………. ………………………………………………………………………………. 14

Propriedades químicas ……………

Propriedades físicas………………………………………………………………………….17

Aplicações……………………………………………………………………………………………17

Éteres…………………………………………………………………………………………………………...18
2

Fórmula geral…………………………………………………………………………………………18

Nomenclatura…………………………………………………………………………………………18

Propriedades físicas …………………………………………………………………………………. 18

Propriedades químicas…………………………….………………………………………………….19

Aplicações……………….……………………………………………………………………………19

Aldeídos………………………………………………………………………………….………………………19

Fórmula geral…………………………………………………………………………………………19

Nomenclatura…………………….…………………………………………………………………19

Isomeria………………………………………………………………………………………………19

Propriedades físicas …………………………………………...…………………………………….20

Propriedades químicas……………………………………………………………………………....20

Aplicações…………………………………………………………………………………………21

Cetonas…………………………………………………………………………………………………………21
Formula geral…...……………………………………………………………………………………22
Serie homologa………………………………………………………………………………………..22
Nomenclatura………………………………………………………………………….…………….23
Propriedades física……………………………………………………………………………………23

Propriedades químicas………………………………………………………………………………..…24

Aplicações………………………………………………………………………………………. ….24

Ácidos carboxilicos …………….……………………………………………………………………………….24

Formula geral e grupo funcional……………………………………………………………………….25

Nomenclatura………………………….……………………………………………………………… 25

Propriedades química………………………………………………………………………………25

Aplicações……………………………………………………………………………………………..26

Éteres…………………………………………………………………………………………..………26

Formula geral e grupo funcional………………………………………………………………………….26

Nomenclatura……………………………………………………………………………………………..26
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Propriedades químicas…………..…………………………………………………………………27

Classificação………………………………………………………………………………………..27

Amidas………………………………………………………………………………………………………….27

Formula geral ……………………………………………...........................................................27

Classificação……………………………………………………………………………………28

Nomenclatura……………….…………………………………………………………………..28

Propriedades químicas…………………………………………………………………………...29

Classificação………………………………………………………………………………………30

Nomenclatura…..…………………………………………………………………………………30

Aminoácidos………………………….……………………………………………………………………31

Formula geral …………………………………………………………………………………………….31

Classificação………………………………………………………………………………………………31

Nomenclatura…………………………………………………………………………………………………32

Propriedades químicas…………………………………………………………………………………………32

Conclusão……………………………………………………………………………………………………….33

Introdução

Vamos, neste trabalho, iniciar o estudo da função hidrocarboneto. Dada a variabilidade de compostos a ela
pertencentes, teremos particular destaque da sub-função alcano. Na sub-função alcano, você vai aprender, entre
outros aspectos, a representar os alcanos na fórmula molecular, estrutural e racional e as regras de como dar
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nomes aos alcanos tanto lineares, como ramificados. Acreditamos que estes assuntos não sejam novos para si,
foram por si estudados na 10ª classe. Pelo que esperamos uma atitude mais flexível na sua aprendizagem.
os conteúdos relativos à função orgânica hidrocarboneto, que como deve se lembrar em sua composição são
formados pelos elementos químicos carbono e hidrogénio apenas. Vamos iniciar o estudo de compostos
orgânicos que além do carbono e hidrogénio, apresentam em sua composição o elemento químico oxigénio
ligado ao carbono por ligação simples.
Nesses compostos, o oxigénio usa uma das valências ligando-se ao átomo de hidrogénio, constituindo o grupo
hidroxila (oh) e a outra valência liga o grupo hidroxila ao átomo do carbono na cadeia carbónica.

Objectivos

 Definir os hidrocarbonetos;
 Classificar os hidrocarbonetos;
 Escrever as fórmulas e estruturas dos hidrocarbonetos;
 Nomear os hidrocarbonetos;
 Mencionar as propriedades dos hidrocarbonetos;
 Representar os isómeros nos hidrocarbonetos;
 Representar as equações de obtenção dos hidrocarbonetos;
 Escrever as equações das propriedades químicas dos hidrocarbonetos;
 Mencionar as aplicações dos hidrocarbonetos;
 Mencionar as fontes naturais dos hidrocarbonetos, sua ocorrência e aplicações;
 Nomear os derivados do benzeno.


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1 .Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e de hidrogénio,
ligadas entre si por ligações covalentes. Estas moléculas podem ainda serem classificadas como saturadas e
insaturadas.
Hidrocarboneto saturado possui apenas ligações simples entre os átomos de carbono. Estes hidrocarbonetos
são classificados como alcanos.
Hidrocarbonetos insaturados – contêm uma ligação dupla ou tripla entre dois átomos de carbono. Esta classe
de hidrocarbonetos inclui os alquenos (ou alcenos), alquinos (ou alcinos) e compostos aromáticos.
Subdivisões:

As principais fontes de hidrocarbonetos são os combustíveis fósseis (gás natural petróleo e carvão). O gás
natural é basicamente, metano com pequenas quantidades de etano, propano e butano. O petróleo é uma mistura
de hidrocarbonetos de qual são separados a gasolina, o querosene, o óleo combustível, o óleo lubrificante, a
parafina e o éter de petróleo (todas misturas de hidrocarbonetos).
1.1 Alcanos
Os alcanos, também conhecidas como hidrocarbonetos saturados ou parafina, são hidrocarbonetos de cadeia
linear ou ramificada, que possuem somente ligações covalentes simples entre os átomos de carbono. A tabela 1,
apresenta no ponto 1.1, mostra a série homóloga dos alcanos, a sua nomenclatura e respectivos radicais, onde
aparece como primeiro representante de série o metano (CH 4). Os membros com dois, três e quatro átomos de
carbono são o etano, o propano e o butano, respectivamente.
Fórmula gelar

CH4
Metano
A fórmula geral dos alcanos é: CnH2n+2
O ‶n″ representa o número de carbonos presentes na cadeia
Exemplo:
CH3-CH2-CH2-CH2-CH3
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Fazendo a contagem apenas dos carbonos e usando a fórmula geral para alcanos, é possível obter a fórmula
molecular desse composto:
C6H2˟ 6+2 =C6H14.
Nomenclatura dos alcanos
Os nomes dos alcanos são formados pelos prefixos, que indicam a quantidade de átomos de carbono na cadeia,
sequidos da terminação-ano.
Os nomes dos quatros primeiros alcanos são nomes tiviais, mas os nomes a partir do quinto alcano – pentano
são derivados dos números gregos e são relativamente fáceis de fixar.
Os compostos sucessivos na série homóloga dos alcanos diferem entre si na sua composição por um átomo de
carbono e dois átomos de hidrogénio. Os membros de uma série homóloga são semelhantes em estrutura, mas
têm uma diferença regular na fórmula.
Em todas as classes comuns de compostos orgânicos existem séries homólogas que podem ser representadas por
uma fórmula geral.

.
Tabela 1: série homóloga dos alcanos, nomes e respectivas fórmulas
Isomeria dos alcanos
O fenómeno de dois ou mais compostos possuírem a mesma fórmula molecular mas arranjos estruturais
diferentes dos seus átomos é chamado isomeria. Os vários compostos individuais são chamados isómeros. A
isomeria é muito comum entre os compostos orgânicos, é uma das razões da existência do número elevado de
compostos orgânicos.
Na série homóloga dos alcanos, o fenómeno de isomeria verifica-se a partir do butano com dois isómeros: o
pentano com três, o hexano com cinco, o heptano com nove e assim por diante.
Isómeros do butano
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no primeiro caso, a cadeia carbónica não é ramificada; no segundo caso há ramificação. Para distinguir as duas
estruturas, o composto de cada cadeia carbónica não ramificada é chamado alcano normal ou n-alcano e o
composto ramificado iso-alcano. No caso do exemplo acima, temos n-butano e iso-butano.
Os isómeros compostos que tem a mesma fórmula molécula, mas fórmulas estruturais diferentes: distinguem-se
não somente nas suas estruturas, como também nas suas propriedades.
Reacções características dos alcanos
Halogenação
 Todos os outros alcanos reagem com halogênios da mesma maneira que o metano
 Quanto maior numero de carbonos, maior será numero de possíveis compostos mono e polialogenados
formados.
 Ex: monobromoção do metilpropano.

Oxidação
 Os alcanos e outros hc queiman na presença o2, sendo tal reacção de oxidação denominada combustão.

Propriedades físicas e química dos alcanos


Propriedades físicas: ponto de ebulição (PE) e de fusão (PF)
O metano, o etano, o propano e o butano são gases a temperatura ambiente. Do pentano ao heptadecano
(dezassete átomos de carbono) os compostos são líquidos a temperatura ambiente e os alcanos maiores são
sólidos e temperatura ambiente.
Os pes e pfs aumentam com o aumento da cadeia carbónicos números de carbono. Isso ocorre, pois com um
maior número de ligações e elétrons, aumentando o número de integrações intermoleculares.
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No entanto comparadas as duas cadeias com o mesmo número de carbonos, o PE (e o PF) diminui com o
aumento da ramificação da cadeia.
Isso ocorre, porque o alcano mais ramificado tem menor área de contacto e menor número de interacções
ocasionando um PE menor.

Propriedades químicas: alcanos tem somente ligações ơ, que podem ser C-C ou C-H . Como carbono e
hidrogénio tem aproximadamente a mesma eletronegatividade (ligações covalentes apolares), alcanos são
compostos poucos reactivos.
No entanto, como a maioria dos compostos orgânicos, alcanos queimam em contacto com oxigénio. A
combustão e um processo exotérmico ( δH˂0).

O calor de combustão pode ser utilizado para medir a estabilidade relativa dos alcanos. Esse valor nos relata
qual é o isómero mais estável ele é. O isómero com menor calor de combustão é mais estável. Geralmente os
alcanos mais ramificados têm menores calores de combustão, sendo mais estáveis. A diminuição da área
superficial com o aumento da ramificação faz com que os alcanos ramificados sofram combustão mais
lentamente, sendo mais estáveis nestas condições.
1.2 Alcenos
Alcenos, alquenos, olefinas- são hidrocarbonetos de cadeia aberta (acíclicos) que contém uma ligação dupla
entre átomos de carbono.
O termo olefinas vem do latim oleum= óleo +affinis= afinidade, pois originam substâncias com aspecto oleoso.
A sub-função alceno apresenta hidrocarbonetos insaturados por apresentarem uma ligação dupla na cadeia
carbónica (C=C).
Fórmula geral dos alcenos
Os alcenos apresentam como fórmula geral: CnH2n
Onde: n≥2
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O número de átomos de hidrogénio é dobro do número de átomos de carbono.


Exemplo: CH2=CH-CH2-CH3→ (C4H8)

Nomenclatur
a dos alcenos
Nomenclatura oficial dos alcenos de cadeia normal e de cadeia ramificada é semelhante á nomenclatura
utilizada para os alcenos. Troca-se a terminação ano do alcano por eno do alceno.
 A cadeia principal é mais longa que contém a dupla ligação;
 A numeração principal é sempre feita a partir da extremidade mais próxima da dupla ligação,
independentemente das ramificações presentes na cadeia;
 No nome do alceno a posição da dupla ligação é dada pelo número do primeiro carbono da dupla; esse
número é escrito depois do nome do alceno;
 Se houver mais de uma possibilidade para a cadeia principal adopta-se regra dos menores números.

A-cadeia normal
Regra: prefixo + terminação ‶eno″
Exemplo:

CH2=CH2 CH2=CH-CH3 CH2=CH-CH2-CH3 CH2=CH-CH2-CH2-


CH3
C2H4 C3H6 C4H8 C5H10
Eteno Propeno Buteno Penteno

B- cadeia ramificada
 A cadeia principal é a mais longa que contém a ligação dupla;
 Na numeração da cadeia principal, deve começar-se da extremidade mais próxima da ligação
dupla terão o número mais baixo possível;
 É necessário indicar a posição da ligação dupla na cadeia carbónica depois da terminação – eno;
 Os radicais são citados no início do nome composto por ordem, alfabética, podendo levar os
prefixos di, tri, tetra, etc.quando se trata de radicais iguais (estes não entram para ordem
alfabética).
Exemplo:
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Isomeria dos alcenos


D-isomeria dos alcenos
Os alcenos apresentam três tipos de isomeria:
I. Isomeria de cadeia;
II. Isomeria de posição;
III. Isomeria geométrica (cis-trans)
I-isomeria de cadeia
Este tipo de isomeria, ocorrem nos compostos que apresentam a mesma fórmula molecular mas com tipos de
cadeias diferentes.
Exemplo: fórmula molecular→C5H10

Fórmula estrutural CH2=CH-CH2-CH2 –CH3 CH3=CH-CH2-CH3


‫׀‬
CH3
Tipo de cadeia Cadeia linear Cadeia ramificada
Nome do compost Penteno-l 2-metilduteno-l

II-isomeria de posição de ligação dupla


Os compostos pares a mesma fórmula molecular mas diferem na posição dupla.
Exemplo: fórmula molecular→C5H10

Fórmula estrutural CH2=CH-CH2-CH2-CH3 CH3-CH=CH-CH2-CH3


Posição de ligação dupla Ligação dupla no carbono-1 Ligação dupla no carbono-2
Nome do composto Penteno-1 Metilbuteno-2

III-isomeria geométrica (cis-trans)


Compostos com mesma fórmula molecular mas com diferentes arranjos especiais.
Este tipo de isomeria ocorre quando os átomos de carbonos envolvidos na ligação dupla estão ligados a dois
radicais diferentes.
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exemplo:

Propriedades dos alcenos


a) Propriedades físicas dos alcenos
as propriedades físicas dos alcenos são semelhantes ao de alcanos:
 São insolúveis em água e bem solúveis em solventes orgânicos.
 São menos denso que água.
 Os pontos de ebulição PF aumentam de acordo com o número de carbonos na cadeia e dependem da
maior ou menor ramificação que nele exista.
 Também o número de ramificações existentes no alceno pode conferir lhe estabilidade: quanto maior
numero de grupos aquail ligados aos carbonos da dupla ligação, mais estável será o alceno.

b)Propriedades químicas dos alcenos


 Os alcenos sofrem principalmente reacções de adição.
A)adição de hidrogénio (reacção de hidrogenação)
Os alcinos reagem com cloro (Cl) e bromo (Br) da mesma maneira que os alcenos.
Exemplo:

B)adição de haletos de hidrogénio (HCl, HBr, Hi)


A reacção consiste em romper a ligação dupla para permitir a adição do hidrogénio e o halogéneo.
Alcenos com mais três (3) carbonos seguem a segunda regra de markovnicov.
A 2a regra de markovnicov diz nos que:‶nas reacções de adição, adiciona-se o hidrogénio ao
carbono mais hidrogenado da dupla ligação ″
Exemplo:
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C)Reacção com halogénios (halogenação)

Br Br
‫׀‬ ‫׀‬
CH3-CH=CH-CH3+BR2→CH3-CH-CH-CH3
Buteno-2 2,3-dimetil butano

Rompe-se a ligação dupla e os átomos de bromo adicionam-se aos carbonos inicialmente unidos por
ligação dupla ligação.
D)Adição da água ‶H2O″( hidratação)
Em meio ácido, os alcenos reagem com água formando álcoois. Note que hidrogénio da água
adiciona-se carbono mais hidrogenado da dupla ligação.
OH
‫׀‬
CH2-CH=CH2+H-OH→CH-CH-CH3
propano propaponal-2

Alcinos

Alcinos ou alquinos-são os hidrocarbonetos alifátos insaturados, que apresenta uma ligação


tripla entre átomos de carbono
.
Fórmula geral dos alcinos: CnH2n-2 onde o n≥2

Exemplo N=2 C2h2x2-2 C2h2→hc=ch

Série homóloga dos alcinos

Nº de átomos de carbono Fórmula molecular Fórmula racional


2 C2H2 HC=CH
3 C3H4 CH=C-CH3
4 C4H6 CH=C-CH2-CH3
5 C5H8 CH=C-CH2-CH2-CH3
6 C6H10 CH=C-CH2-CH2-CH2-CH3

Nomenclatura dos alcinos


A nomenclatura oficial dos alcinos é semelhante á nomenclatura utilizada para os alcanos.
Troca-se a terminação ano do alcano por ino do alcino.
Regra: prefixo+ terminação ‶ino″
A partir de carbonos, deve-se especificar a posição da tripla ligação tripla.
 A cadeia principal é mais longa que contenha a ligação tripla
 A numeração é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla. As outras regras
revistas para os alcenos também valem por alcinos.
Exemplo:
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Propriedades dos alcinos


a) Propriedades físicas dos alcinos

Os alcinos são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, são menos densos que a água e os
pontos de ebulição (PF) escalonam-se igualmente segundo número de carbonos de cadeia e dependem
da maior ou menor ramificação existente.

b) Propriedades químicas dos alcinos


Os alcinos sofrem reacções de adição.
 Adição de halogénios (hidrogenação)
Ocorre na presença de catalisadores.
H-C≡C-H+H-H→CH2=CH2+H-H→CH3-CH3
Aetileno etileno etano

c) Adição de halentos hidrogénio (Hx)


Quando os alcinos reagem com hx, é aplicável a regra de markovnikov.
Exemplo:

c)Adição de h2o (hidratação)


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O processo de adição de água nos alcinos ocorre de maneira análoga a hidratação dos alcenos, porém
o produto – um enol – que se estabiliza dependendo da estrutura da cadeia carbónica.
Exemplo:

2.0 Álcoois e fenóis


Álcoois
Álcoois-são compostos que apresentam ou mais grupos hidoxila (HO) ligados a carbonamos saturados.
Fórmula geral:
R-OH OU CnH2n+1-OH
onde: r- representa um radical alquil (proveniente de alcanos), em que o carbono a que se liga a hidroxila (OH)
é um carbono saturado.
N-é o número de átomos de carbono
2n+1-é o número de átomos de hidrogénio.
Exemplo:...
N=1, temos → c1h2x1+1-oh então ch3-oh
N=2 temos → c2h2x2+1-oh então c2h5-oh ou ch3-ch2-oh
nomenclatura dos álcoois

 nomenclatura iupac dos álcoois


Os nomes iupac dos álcoois resultam da consideração de estes são derivados de alcanos por substituição de um
hidrogénio por um radical hidroxila. É por isso que antes da terminação típicas dos nomes dos álcoois
pronunciam-se partícula ‶an″, que deriva de alcanos.
Regra: prefixo+terminação ‶ol″
Exemplos :
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 Para os álcoois ramificados


A cadeia principal é mais longa que contém o grupo oh e deve ser numerada a a partir da extremidade mais
próxima ao carbono que contém o grupo oh.
Os álcoois ramificados são nomeadamente de igual modo que os alcanos ramificados, apenas têm a
particularidade de a numeração da cadeia principal inicial da extremidade mais próxima do carbono da
hidroxila, com especificação da posição destas.
A)

 Nomenclatura usual dos álcoois

Alguns álcoois apresentam nomes usuais, principalmente os primeiros representantes.


Exemplos:
Isomeria dos álcoois
Os álcoois podem ter isomeria de cadeia, isomeria de posição do grupo funcional e isomeria de função.
a) Isomeria de cadeia álcoois com mesma fórmula molecular, mas com cadeias diferentes (lineares e
ramificadas)
b) Isomeria de posição do grupo funcional -álcoois com a mesma fórmula molecular, mas diferem na
posição onde se encontra o grupo funcional (OH)
Exemplo: fórmula molecular→ C4H10O

Isomeria de cadeia Isomeria de posição do grupo oh


Ch3-ch2-ch2-ch2 ch3 Ch3-ch2-ch2-ch2-ch3 Ch3-ch2-ch-ch
‫׀‬ ‫׀‬
ch3-c-ch oh
‫׀‬
oh
Cadeia normal Cadeia ramificada Oh na posição -1 Oh na posição -2
Butano-1 2-metil Butano-1 Butano-2
Popanol-2

C)a isomeria de função é caracterizada pela ocorrência de dois ou mais compostos de mesma
fórmula molecular, mas que no entanto , as suas estruturas pertencem a funções químicas diferentes .
embora você não tenha ainda estudado ainda, existe uma função orgânica designada éter, cuja
fórmula geral É R-O-R, onde: R- representa radicais aquil ou aril.

Fórmula molecular: CH3-CH2-OH→álcool CH3-O-CH3→éter


C2H6O função álcool função éter

Classificação dos álcoois


Os álcoois são classificados usando dois critérios: consoante o numero de hidroxilas presentes no
composto e de acordo com o tipo de carbono em que a hidroxila se encontra ligada. Assim, temos:
a) Quanto ao número de hidroxilas:
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 Monoálcoois ou monois – que são álcoois que apresentam apenas uma hidroxila.
 Poliálcoois-álcoois que apresentam mais que uma hidroxila.
Os poliálcoois podem ser diálcoois ou dios, quando com duas hidroxilas; triálcoois ou triois, quando
com quatro hidroxilas, etc.
b) Quanto a posição da hidroxila no composto
 Álcoois primários – aqueles que apresentam a hidroxila ligada a um carbono primário;
 Álcoois secundários – aqueles que apresentam a hidroxila ligada a um carbono secundário;
 Álcoois terciários – os que apresentam a hidroxila ligada a um carbono terciário;

Propriedades químicas dos álcoois


 Reacções com mentais
É uma reacção com um mecanismo tipicamente da substituição, em que o hidrogénio da hidroxila é substituído
pelo mental sódio.
Para dar nome o produto principal (derivado do álcool ou álcoolato), vale a seguinte regra.
Prefixo + óxi+nome mental ou
Prefixo +óxido +de +nome de mental
2CH3-CH2-OH+ 2Na→2CH3-CH2-ONa+H2
etóxi sódio ou etóxido de sódio

 Desidratação de álcoois
CH3-CH-CH2-CH3 CAT/H→ CH3-CH=CH-CH3+H2O
‫׀‬
OH
A desintegração de álcoois é uma reacção de eliminação, baseada na regra de saytzeff, em que se elimina a
hidroxila e o hidrogénio do carbono vizinho menos hidrogenado.

 Oxidação de álcoois
Neste tipo de reacção, o oxigénio representativo da oxidação liga-se a um dos hidrogénios do carbono da
hidroxila. Quando duas hidroxilas aparecem num mesmo carbono, o composto torna-se instável. Para sua
estabilização, elimina-se uma das hidroxilas e hidrogénio doutro constituído a água.
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Fixe o seguinte:

 A oxidação de um álcool primário forma um aldeído.


 A oxidação de um álcool secundário, forma uma cetona.
 A oxidação de um álcool terciário, não ocorre.
 Esterificação
É uma reacção entre álcool e ácido carboxílo. É produto é um éter cuja fórmula geral é:
R-CO-O-R’

Aplicações dos álcoois


Os álcoois são usados:F

 Como combustível;
 Na indústria de fabrico de cor antes e de perfumes;
 Na produção de medicamentos;
 No fabrico de bebidas alcoólicas;
 Como solventes;
 Na síntese de outros compostos como aldeídos ácidos carboxílicos
 Na produção de polímeros.

Fenóis
Fenóis são compostos orgânicos que apresentam o hidroxilo ligado directamente ao anel benzeno.
Fórmula geral: Ar-OH
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Onde:
Ar é anel benzénico chamado radical fenil (c6h5-)
-oh é o grupo funcional
a diferença entre álcool e fenol é:
No álcool o grupo (oh) liga-se a um carbono saturado e nos fenóis o grupo (oh) está ligado ao anel benzénico.
o representante mais simples desta função é conhecido por fenol (nome usual) sendo o nome oficial
hidroxibenzeno.
Propriedades químicas dos fenóis

 Reacção com metais


C6H5-OH+2Na→C6H5-ONa+H2
Fenóx sódio ou fenóxido de sódio

 Reacção com bases


2c6h5-oh+mg (oh) 2 →(c6h5-o) mg+2h2o

 Reacção de substituição
A hidroxila apresenta apenas ligação simples. Estando no anel torna-se um radical que dirige os outros
radicais a posições orto e para. Portanto ela é um radical orto e para dirigente.

Aplicações dos fenóis


O fenol é usado:

 Como desinfectante, por exemplo em casas de banho, sob forma de creolina. Se é que já observou
atentamente em embalagens de creolina, aparece indicação de ser um derivado cresolado.
 Na produção de corantes, resinas;
 No fabrico de medicamentos, por exemplo a aspirina (AAS);
 Na produção de explosivos, por exemplo, o ácido pícrico (trinitro fenol);
 Na conservação da madeira;
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 Na produção de indicadores ácido-base, por exemplo, a fenolftaleina;


 Na produção de plásticos.
3.0 éteres
Éteres são compostos com a estrutura geral R-O-Rʹ
Onde:
R e Rʹ são radicais derivados de alcanos ou aromáticos (radicais alquil ou aril)
Nomenclatura dos éteres
Os nomes IUPAC dos éteres são atribuídos da seguinte maneira:

 Pronuncia-se o prefixo relativo ao radical de menor tamanho e, a ele acrescenta-se o sufixo ‶óxi″
 Em seguida pronuncia-se o nome do alcano que deu origem ao radical de maior tamanho.
Para dar nomes usuais dos éteres procede-se:
Éter+nomes dos radicais +terminação ‶ico″

Exemplo:
CH3-CH2-O-CH2-CH3
I: metóxi etano
U: éter metil etílico
Também existem éteres cíclicos ou fechados.

Exemplos:
Propriedades físicas dos éretes
Os éteres são:

 Substâncias cujo estado físico varia de gasoso a líquido.


 Muito inflamáveis;
 Bastante voláteis.
O etóxi etano ou simplesmente éter, é um líquido incolor, de cheiro agradável, pouco solúvel em água,
mas bem solúvel em solventes orgânicos. É volatátil e, os seus vapores formam com um ar uma mistura
explosiva.
É usado como:
 Solvente orgânico;
 Anestésico;
 Na conservação de peças anatómicas.
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 Na preparação de seda artificial


Propriedades químicas dos éteres

 Reacção de combustão
Os éteres são alternamente inflamáveis e sofrem a reacção de combustão.
CH3-O-CH3+3O2→2CO2+3H2O
aplicações dos éteres

 Solventes
 Medicamentos

Aldeídos
Aldeídos – são compostos que apresentam o grupo carbonilo ( -COOH) ligado a hidrogénio numa das
extremidades da cadeia carbónica ou,
Aldeídos - são compostos que apresentam o grupo metanoil ou formila.

Fórmula geral:
RCHO
Onde:
 R - é radical alquil ou aril;
 C H O -é grupo metanoil ou formila, que é o grupo funcional dos aldeídos.

Série homóloga e nomenclatura


Substituindo o r da fórmula geral dos aldéidos por hidrogénio e radicais alquil ou aril, constitui-se a série
homóloga dos aldeídos.
Para dar nomes IUPAC aos aldeídos de cadeia linear, vale a regra:
Prefixo + “an” + terminação “al”
Exemplos:
H -C H O metanal

CH3 -C H O etanal

CH3-CH2-C H O propanal

CH3 -CH2-CH2-C H O butanal

C6 H5-C H O benzanal

Para os aldeídos de cadeia ramificada, procede-se quanto para dar nomes aos alcanos ramificados. Porém, a
numeração da cadeia principal inicia sempre pelo carbono do grupo metanoil.
Exemplos:

Ch3- ch- ch2- c h o


|
21

ch
3-mtil butanal

CH3
|
CH2 CH3
| |
CH3- CH- CH- CH- CH- C H O
| |
CH3 CH3 2, 3, 5-trimetil, 4-etil hexanal

Alguns aldeídos têm nomes usuais.


Exemplos:
H -C H O aldeído fórmico ou formaldeído
CH3 -C H O aldeído acético ou acetaldeído
CH3 -CH2 -C H O aldeído propiónico ou propionaldeído
CH3 – CH2 -CH2 -C H o aldeído butírico ou butiraldeído
C6H5 –CHO aldeído benzílico ou benzaldeído

Propriedades físicas dos aldeídos


À temperatura ambiente:
 O estado físico de aldeídos varia desde o gasoso (metanal) ao líquido, para os restantes;
 O cheiro variável, por exemplo, o do metanal é irritante mas o etanal tem um cheiro característico
suave;
 São altamente venenosos;

 Pontos de fusão e de ebulição baixos, por exemplo:


Substancia Metanal Etanol
P.f (ºc) -92 -123
P.f (ºc) -21 21

 Bem solúveis em água e em solventes orgânicos;


 São voláteis.

Propriedades químicas
 Reacção de oxidação

ch3 –ch2- cho→ ch3 –ch2- cooh


ácido carboxílico
 Reacção de redução
CH3- CH2- CHO+ H2- CH→ CH3-CH2-CH2 –OH
álcool
 Reacção de redução de reagente de tollens
CH3 –CH2- CHO+ Ag+→ CH3 –CH2- CO-OH +Ag
ou precipitado de espelho de prata

CH3 –CH2- CHO+ Ag2O→ CH3 –CH2- CO-OH 2Ag


22

precipitado de espelho de prata

 Reacção de redução de reagente de fehling


CH3 –CH2- CHO+ 2CU(OH)2→ CH3 –CH2- CO-OH+ CU2O 2H2O
precipitado vermelho

As reacções de redução dos reagentes de tollens e de fehling são muito importantes no processo de identificação
de aldeídos no seio das cetonas.
Este assunto voltará a abordá-lo depois do estudo das cetonas.

Aplicações dos aldeídos


Os aldeídos são usados:
 Na produção de plásticos, resinas;
 Como desinfectantes;
 Na conservação de peças anatómicas e para embalsamar corpos;
 No tratamento de sementes antes da sementeira para efeitos de sua conservação;
 Na indústria de curtume, no tratamento de peles;
 Como solventes;
 Como redutores no processo de produção de espelhos;
 Na produção de outras substâncias, como por exemplo, álcoois, ácidos carboxílicos.

Cetonas

Cetonas – são compostas que apresentam o grupo carbonilo entre radical alquil
Ou aril.
O
ǁ
Fórmula geral ou R- C-R’ ou
R - é um radical alquil ou aril
O
//
Grupo funcional ou - C- ou –CO- grupo carbonilo

Nomenclatura IUPAC das cetonas


Os nomes IUPAC das cetonas são atribuídos mediante obedecer

Regra: prefixo + an + terminação "ona"

Deve-se especificar a posição do grupo carbonilo numerando a cadeia a partir da extremidade


Mais próxima do grupo carbonilo.

Os nomes usuais das cetonas são atribuídos mencionando os radicais que se ligam ao grupo
Carbonilo , começando do radical menor e por fim a palavra cetona.
Assim, temos:
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Também existem cetonas de cadeia ramificada. O procedimento para a atribuição dos respectivos nomes é
semelhante ao observado em aldeídos, em que se numera a cadeia principal a partir da extremidade mais
próxima do grupo funcional.
CH3-CH2-CH-CO-CH3
CH3 3-metil pentanona-2
Isomeria dos aldeídos e cetonas (isomeria de função)
Os aldeídos e as cetonas de cadeias correspondentes fazem isomeria de função porque tendo a mesma fórmula
molecular pertencem a funções diferentes.
Por exemplo com a fórmula molecular C3H6O podemos formar: CH3−CH2−CHO e CH3−CO−CH3, que são
aldeído e cetona, respectivamente.

Acetona (propanona ou dimetilcetona) como representante do grupo

Propriedades físicas da acetona


É um líquido incolor de cheiro forte, bem solúvel em água (devido ao fato de ser polar, assim como a água) e
em solventes orgânicos, e muito volátil e inflamável.
é usada na produção de outras substâncias orgânicas, tais como o clorofórmio. Também é usada para a remoção
de vernizes, tintas e esmaltes.
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Obtenção da acetona
A acetona é produzida principalmente por processos de desidrogenação do propanol-2 utilizando uma mistura
de dicromato de potássio (k2 cr2 o7) ou ácido sulfúrico concentrado (h2so4).
Obtenção das cetonas
Oxidação de álcoois secundários
ao se estudar propriedades químicas dos álcoois, fez-se referência ao facto de a oxidação de álcoois secundários
dar lugar à formação das cetonas. Este constitui o principal método de obtenção destas.

Propriedades das cetonas


I- propriedades físicas das cetonas
À temperatura ambiente, as cetonas são substâncias líquidas, sendo os primeiros representantes voláteis. São
incolores, de cheiro variável. Por exemplo a acetona tem cheiro agradável. Bem solúveis em água e em
solventes orgânicos. Apresentam temperaturas de fusão e de ebulição baixas.
II- propriedades químicas das cetonas
a) Redução das cetonas
À semelhança dos aldeídos, as cetonas também se reduzem por hidrogenação catalítica originando um
álcool secundário.
b) Oxidação das cetonas
Ao contrário dos aldeídos, as cetonas dificilmente oxidam-se. A oxidação só ocorre quando são usados
oxidantes fortes.
Devido a isso, para se identificar os aldeídos das cetonas, no laboratório, usam-se reagentes de tollens ou
fehling, estes só reagiram com aldeídos (formando um sólido de cor vermelha como tijolo ou espelho de
prata como se mostra a seguir) e nunca reagirão com as cetonas.

Aplicações das cetonas


As cetonas são usadas:
 Como solventes;
 Na produção de outras substâncias, como por exemplo, álcoois, ácidos carboxílicos.
 Na produção de celulóide;
 Na preparação de clorofórmio.
25

Ácidos carboxílicos
Os ácidos carboxílicos - são ácidos orgânicos caracterizados por apresentarem o grupo funcional
carboxílico (-COOH). Este grupo funcional resulta da combinação do grupo (-CO- ) grupo hidroxilo
(OH).

Pertencem à função ácida porque, tal como os ácidos inorgânicos, em solução aquosa libertam o hidrogénio (h +)
do grupo carboxilo (-COOH).
R-CO-OH+H2O→R-CO-O+H+

São características ácidas manifestes pelos ácidos carboxílicos:


 A condução da corrente eléctrica pelas suas soluções aquosas;
 A alteração das cores de indicadores;
 O sabor ácido, característico (sabor do vinagre), etc.

As moléculas dos ácidos carboxílicos estabelecem entre si ligações ponte de hidrogénio mais fortes do
que as dos álcoois, facto que faz com que as temperaturas de fusão e de ebulição destes sejam mais
elevadas do que às dos álcoois.

Nomenclatura dos ácidos carboxílicos


os nomes IUPAC dos ácidos carboxílicos são atribuídos usando regra: alguns representantes da série
homóloga dos ácidos carboxílicos óico" "o terminação+ prefixo + ácido

Ácido butanoico

Também conhecido por ácido butírico (do latim butyrum = manteiga), é o responsável pelo odor característico
de manteiga.
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Ácido hexanóico

Seu nome usual é ácido capróico (do latim caper = cabra), e é um dos responsáveis pelo cheiro desagradável
exalado pelas cabras.
Cadeia ramificada
• Identificar a cadeia principal, deve ser a mais longa e que inclui o grupo carboxilo.
• Numerar os átomos de carbono da cadeia principal, partindo sempre do carbono carboxílico. Palavra ácido,
seguindo-se da referência aos radicais e respectivo posicionamento na cadeia e a terminação ‶óico″.

Propriedades ácidas carboxílicas


Propriedades físicas dos ácidos carboxílicos
As propriedades dos ácidos carboxílicos são determinadas pelo grupo funcional e pela dimensão da cadeia
carbónica. Os quatro primeiros compostos são líquidos de cheiro irritante e misturam-se facilmente com a água
devido a formação de ligações intermoleculares por pontes de hidrogénio.
De c5 a c8 a são líquidos de cheiro rançoso. Acima c9 de são sólidos, semelhantes à cera, inodoros e insolúveis
em água. A ausência de ácidos carboxílicos no estado gasoso (tal como nos álcoois), deve-se à existência de
pontes de hidrogénio, onde os ácidos carboxílicos se associam fortemente dois a dois, formando dímeros
cíclicos que se mantêm mesmo depois de se alcançar o ponto de ebulição.)

Propriedades químicas dos ácidos carboxílicos


As reacções ocorrem num mecanismo de substituição, em que o hidrogénio do grupo é substituído pelos metais
na formação de sais.
II- reacção com metais
27

2ch3-co-oh+2na→2ch3-co-ona+h2
Acético ácido acetato de sódio
Ácido etanóico etanoato de sódio
II - Reacção com óxidos de metais
2 CH - CO-OH + MgO→ (CH - CO-O) Mg + H O
Ácido acético acetato de magnésio
Ácido etanóico etanoato de magnésio

III - Reacção com bases


CH -CO-OH + KOH→ CH -CO-OK + H O
Ácido acético acetato de potássio
Ácido etanóico etanoato de potássio

IV - reacção de esterificação (reacção com álcoois)


Os ácidos carboxílicos reagem com os álcoois, produzindo éster e água.
Veja:

Aplicações
O ácido acético é usado na alimentação sob forma de vinagre, no fabrico de corantes, de perfumes, de produtos
farmacêuticos, de plásticos, de fibras têxteis. Também é usado como solvente e na produção de outros
compostos como álcoois, acetatos, etc.
Ésteres
São compostos que resultam da combinação de um álcool ou fenol com um ácido carboxílico

.fórmula geral:
R-COO-R' onde R E R′ - são radicais alquil ou radicais aromáticos.
Nomenclatura dos ésteres
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Os nomes IUPAC dos ésteres são dados obedecendo a seguinte regra:


Regra: prefixo + terminação "oato" + de + nome do radical derivado do álcool.
Assim, à terminação "ico" do nome do ácido substitui-se pela "ato" no nome do radical e refere-se ao nome do
radical proveniente do álcool.

A) ch3 -coo-ch3 h-coo-ch 2-ch 3 c6 h5 -coo – ch3


Etanoato de metil metanoato de etil benzoato de metil
Os nomes usuais são atribuídos mencionando o nome usual do radical ácido e depois o nome do radical
proveniente do álcool.
Assim para os exemplos anteriores, temos, respectivamente:
a) Ch -coo-ch acetato de metil →éster metílico do ácido acético
B) h-coo-ch –ch formiato de etil→ éster etílico do ácido fórmico
C) c h -coo-ch éster metílico do ácido benzílico
Propriedades químicas dos ésteres
reacção de hidrólise básica (saponificação)
A hidrólise básica constitui o fundamento para a produção de sabão, daí a designação saponificação. É uma
reacção de substituição, em que o radical proveniente do álcool é substituído pelo metal, formando o sal (sabão)
e regenera-se o álcool.

Exemplo:
CH3 – CH2 -CO-O- CH3 + NaOH→ CH3-CH2 -COO-Na + CH3 -OH
Na prática os sabões não são obtidos de quaisquer ésteres, resultam da hidrólise básica de ésteres de ácidos
carboxílicos longos ou superiores.

II - reacção de hidrólise ácida é a reacção inversa da esterificação, onde o ácido carboxílico e álcool são os
produtos.

Classificação dos ésteres


Os ésteres são substâncias muito abundantes na natureza e podem ser classificados em três grupos: ceras,
essências de frutas e lípidos.
9.0Amidas

Denomina-se amida todo o composto orgânico que possui o azoto ligado directamente a um
Grupo carbonilo.
As amidas classificam-se conforme o número de grupos acila ligados ao azotol:
29

 Primaria - é do tipo (R - CO) NH2, ou seja, há somente um grupo acilo ligado ao azoto;
 Secundária é do tipo (R - CO) 2nh, ou seja, há dois grupos acilo ligados ao azoto;
 Terciária - é do tipo (R CO) 2, ou seja, tem três grupos acilo ligados ao azoto.
Nota: as amidas secundárias e cíclicas são chamadas amidas.
As proteínas são amidas das formadas pela polimerização de aminoácidos.
As amidas são compostos derivados do nh3 pela substituição de um, dois ou três hidrogénios por radicais acilo.
Ao contrário das aminas, não são comuns amidas com dois ou todos radicais no mesmo azoto.
No entanto, são comuns amidas com radical aquilo ou arilo no azoto. Estes são compostos "mistos", em parte
amida e em parte amina; a letra n (maiúscula) que aparece no nome indica o azoto.
São comuns também amidas secundárias ciclicas, denominadas amidas.
Os nomes das amidas derivam dos ácidos correspondentes, trocando-se a terminação –ico ou -ico por
"amida".
A formamida (H CONH2) é um líquido incolor; as demais são sólidas. As amidas mais simples são solúveis em
água devido e polaridade das suas mo1éculas. Os seus pontos de ebulição são altos devido a formação de pontes
de hidrogénio duplas, como acontece com os ácidos. As amidas são usadas em inúmera síntese; a poliamida
mais importante é o nylon

Propriedades químicas
A presença do grupo C = O confere as amidas um carácter polar normalmente o grupo C = O não sofre qualquer
modificação permanente no decorrer da maior parte das reacções e, por consequência, aparecem intactos nos
compostos resultantes. A sua presença, no entanto, determina o comportamento químico das amidas, assim
como o dos demais derivados dos ácidos
Carboxilicos.

Aplicações das amidas


As amidas são utilizadas em muitas sínteses em laboratórios e como intermediários industriais na preparação de
medicamentos e outros derivados o nylon é uma poliamida muito importante entre os polímeros. A ureia, de
fórmula CO(NH2)2, é uma diamina do ácido carbónico' é um sólido branco, cristalino, solúvel em água e
constitui um dos produtos finais do metabolismo dos animais, sendo eliminada pela urina.
A ureia é muito importante, pois é largamente usada como adubo' na alimentação do gado como estabilizador
de explosivos e na produção de resinas e medicamentos. Sendo uma diamina, a ureia tem carácter básico um
pouco mais forte do que as amidas comuns. A ureia também sofre hidrólise na presença de ácidos ou bases
fortes ou, então, sob a acção da enzima urease.
A amida do ácido sulfanílico (sulfanilamida) e outras amidas substituídas relacionadas com ela, tem
importância considerável na terapêutica e são conhecidas por sulfamidas.

9.0Aminas
As aminas são uma classe de compostos químicos orgânicos azotados derivados do amoníaco e que resultam da
substituição parcial ou total dos hidrogénios da molécula por grupos radicais aquilo ou arilo (frequentemente
abreviados pela letra r).

Classificação das aminas


Os aminas são compostos derivados do amoníaco (NH3), pela substituição de um, dois, ou três hidrogénios por
radicais aquilo ou arilo. Se substituirmos um, dois ou três hidrogénios teremos, respectivamente, aminas
primárias (R - NHR), aminas secundárias (RLRAH) ou aminas terciárias (R, R, R1N).
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Quando se usam os prefixos di e tri, indica-se que a amina é secundaria ou terciária, respectivamente, e com
grupos radicais iguais. Quando os grupos são diferentes, estes são nomeados sucessivamente, do menor para o
maior, terminando o nome do composto com o sufixo – amina. Algumas vezes indica-se o prefixo amino -,
indicando, de seguida, a posição e o nome do grupo hidrocarboneto.
Outras classificações usuais são aminas alfáticas e aminas aromáticas. Ou, ainda, monoaminas, diaminas,
triaminas, etc., conforme o número de grupos amina na molécula.
As aminas podem ser classificadas ainda como:
 Simples, quando, grupos aquilo são iguais;
 Mistas, quando os grupos aquilo forem diferentes.

Os nomes das aminas são formados com a terminação amina. No entanto, são usados nomes especiais,
principalmente para aminas aromáticas:
ch3
|
Ch3-nh2- ch3- n- ch3
Metilamina trimetilamina fenilamina
Em funções mistas, usa -se o prefixo amino
Exemplo: ácido amino acético.
As metilamina e etalamina são gases. Os aminas alifiticas, de 3 a 12 carbonos, são líquidos tóxicos, com ‹cheiro
a peixe›; os pontos de ebulição não são altos porque as pontes de hidrogénio nas aminas são mais fracas do que
nos álcoois. Amimas com mais de 12 carbonos são sólidos incolores e inodoros.
As aminas são usadas em certo tipo de sabões, na vulcanização da borracha e em inúmeras sínteses orgânicas.
Em particular; as aminas aromáticas são importantíssimas no fabrico de corantes.
10 aminoácidos
Um aminoácido é uma molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto unidos
entre si de maneira característicatica, alguns aminoácidos também podem conter enxofre. Os aminoácidos são.
Divididos em quatro partes: o grupo amina (NH 2), o grupo carboxílico (COOH), hidrogénio, carbono alfa (todas
as partes se ligam a ele), e um substituinte característico de cada aminoácido. Os aminoácidos unem-se através
de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células produzam as suas proteínas, precisam de
aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou fabricados pelo próprio organismo.
Fórmula geral ∂-aminoácidos
Os ∂-aminoácidos apresentam a fórmula geral: R - CH(NH 2) COOH na qual r é uma cadeia orgânica. No
aminoácido glicina o substituinte r é o hidrog6nio. O carbono ligado ao substituinte r é denominado carbono 2
ou alfa.
Nomenclatura dos aminoácidos
Na nomenclatura dos aminoácidos, a numeração dos carbonos da cadeia principal é iniciada
31

A partir do carbono do grupo carboxilo.


Propriedades
Organolépticas
Incolores. A maioria, de sabor adocicado.
Físicas
Sólidos com solubilidade variável em água. Apresentam actividade óptica por possuírem carbono assimétrico,
em geral, na forma levogira. A glicina é solúvel em água e não apresenta actividade óptica.
Químicas
O grupo carboxílico (-COOH) na molécula confere ao aminoácido uma característica ácida e o grupo amino (-
NH2) uma característica básica. Por isso, os amino ácidos apresentam anfótero, ou seja, reagem tanto com
ácidos como com bases formando sais orgânicos.
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Conclusão
Nestes temas entendemos nos hidrocarbonetos e alcanos, se continuarmos a fazer a substituição na fórmula
geral dos alcanos, tal como fazemos nos casos acima, notaremos que: em alcanos a quantidade de átomos de
hidrogénio é sempre o
Dobro mais dois átomos em relação a quantidade de átomos de carbono.
Série homóloga – é conjunto de compostos que pertencem à mesma função e que diferem entre si por apenas
um grupo metileno (-CH2-).
Nas três fórmulas químicas em que apresentamos os alcanos, estivemos a representar os primeiros cinco
membros da série homóloga dos alcanos. Para dar nomes usuais os alcanos basta identificar o carbono menos
hidrogenado e denominá-o de carbono metano e os demais carbonos designá-los radicais. A escrita das fórmulas
racionais de alcanos dados os nomes pressupõe primeiro escrever o carbono metano, acrescentar os radicais e
depois controlar a tetravalência do carbono.
No tema de alcenos entendemos que : alcenos são hidrocarbonetos de cadeia aberta que apresentam ligação
dupla entre dois átomos de carbono, daí alcenos serem também hidrocarbonetos insaturados de cadeia aberta. A
quantidade de hidrogénio no alceno é sempre o dobro da de átomos de carbono, daí a fórmula geral CNH2N. Os
nomes IUPAC são atribuidos bastando para o efeito pronunciar o prefixo relativo à quantidade de átomos de
carbono na cadeia e a terminação eno. Para alcenos ramificados a cadeia principal é mais longa que inclui os
carbonos da dupla e, no fim deve se especificar a posição da dupla ligação mediante a numeração da cadeia a
partir da extremidade mais próxima.
Nos alcinos entendemos que : alcinos – são hidrocarbonetos de cadeia aberta que apresentam ligação tripla entre
átomos de carbono. A quantidade de hidrogénios num alcino é o dobro da de carbonos menos dois (CNH2N-2).
Para dar nomes basta: prefixo + ino. Para os alcinos ramificados vale obedecer os mesmos procedimentos vistos
em alcenos incorporando a terminação ino. À temperatura ambiente os alcinos variam desde representantes
gasosos até sólidos, passando por líquidos, mediante o aumento da cadeia carbónica. São insolúveis em água
mas bem solúveis em solventes orgânicos. São combustíveis, menos densos que a água.
E entendemos também que nos álcoois são compostos que apresentam um ou mais grupos hidroxilo ligados a
carbono saturado. A sua fórmula geral é: N (2n 1) R OH OU C H OH a hidroxila constitui o grupo funcional
destes, pelo que é ela que confere as propriedades típicas dos álcoois. Os álcoois podem ser classificados quanto
ao número de hidroxilas presentes na cadeia em mono, di, tri, tetra álcoois, respectivamente para álcool com 1,
2, 3 e 4 hidroxilas. Também podem ser classificados consoante a posição da hidroxila na cadeia carbónica em
álcool primário, secundário e terciário mediante a ligação da hidroxila a carbono primário, secundário e
terciário, respectivamente. Para dar nomes IUPAC aos MONOÁLCOOIS, obedece-se a regra: prefixo + Ol. Os
primeiros membros da série homóloga, apresentam nomes usuais, pelos quais são mais conhecidos, como por
exemplo, álcool metílico, álcool etílico. Os álcoois caracterizam-se por ser: líquidos incolores de cheiro
característico ao do álcool comum;
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