Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. FARMACOLOGIA 5
3. VIAS DE ADIMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS EM HUMANOS 6
4. DIVISÕES DA FARMACOLOGIA 10
4.1 Destinos dos Fármacos no Organismo 11
5. FARMACOLOGIA INTENSIVA 13
6. O PAPEL DE ENFERMEIRO NA UNIDADE INTENSA 16
7. TRATAMENTO DA DOR E DA SEDAÇÃO 18
8. ANESTESIA 19
9. TÉCNICAS DE ANALGESIA E SEDAÇÃO 22
9.1 Medicamentos e Técnicas para Analgesia e Sedação 23
9.1.1 Anti-inflamatórios, Paracetamol e Dipirona 23
9.1.2 Opioides 23
9.1.3 Tramadol 24
9.1.4 Analgesia Controlada pelo Paciente (PCA) 24
9.1.5 Agonistas do ácido gama amino butírico (GABA) 24
9.1.6 Agonistas adrenérgicos alfa 25
9.1.7 Etomidato 26
9.1.8 Bloqueadores neuromusculares 26
9.1.9 Outros fármacos 26
9.1.10 Analgesia regional 27
9.1.11 Princípios para analgesia e sedação 27
CONCLUSÃO 30
REFERÊNCIAS 32
1
NOSSA HISTÓRIA
2
1. INTRODUÇÃO
3
significativos para a evolução positiva da saúde dos pacientes. Os profissionais de
enfermagem necessitam de conhecimento teórico e prático variado, consistente e
profundo, junto de senso ético para compor uma atuação cuidadosa.
O planejamento da administração de medicamentos vai além de se conhecer as
ciências básicas. É preciso também conhecer técnicas de administração de
medicamentos pelas diferentes vias. “É preciso orientar, supervisionar as pessoas que
auxiliam o enfermeiro, bem como possuir também a visão de interpretar o plano
terapêutico, preparar o paciente, observar os efeitos terapêuticos e também as
possíveis reações iatrogênicas, as reações adversas que as drogas podem causar.
4
2. FARMACOLOGIA
5
3. VIAS DE ADIMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS EM HUMANOS
Figura 1
6
Cutânea:
Tópica: ação local com pouca absorção do fármaco. Ex.: Cetoconazol
(infecções fúngicas)
Transdérmica: ação sistêmica de efeitos prolongados, são necessariamente
lipossolúveis e relativamente caros. Ex.: contraceptivo hormonal, Nicotina
Ocular: através de colírios, possui ação local sem efeitos colaterais sistêmicos.
Ex.: Dorzolamida
Nasal: Spray nasais, possui efeito sistêmico de absorção rápida. Ex.:
Calcitonina (osteoporose), Fluticasona (rinite alérgica)
Inalação: De absorção rápida, ajuste fácil, possui ação sistemática (usado para
aplicação de anestésicos voláteis e gasosos (ex.: óxido nitroso (N2O)) e ação local
(minimizar efeitos colaterais sistêmicos (ex.: Salbutamol (broncodilatador).
Injeção
Subcutânea: Aplicação do fármaco logo abaixo da pele, medicamentos que
seria degradado na via oral, possuí rápida absorção (que depende da perfusão local,
(ex.: insulina).
Figura 2
7
Figura 3
Figura 4
8
Figura 5
Figura 6
9
4. DIVISÕES DA FARMACOLOGIA
10
4.1 Destinos dos Fármacos no Organismo
11
(oxidação, redução, hidrólise), ou em síntese de novas substâncias como parte de
uma nova molécula (conjugação). O resultado do metabolismo pode ser a inativação
completa ou parcial dos efeitos do fármaco ou pode ativar a droga como nas
"pródrogas" p. ex: sulfas. Ainda mudanças nos efeitos farmacológicos dependendo da
substância metabolizada. Alguns fatores alteram a velocidade da biotransformação,
tais como, inibição enzimática, indução enzimática, tolerância farmacológica, idade,
patologias, diferenças de idade, sexo, espécie e o uso de outras drogas
concomitantemente.
Excreção - Finalmente, o fármaco é eliminado do organismo por meio de algum
órgão excretor. Os principais são rins e fígado p. ex: através da bile, mas também são
importantes a pele, as glândulas salivares e lacrimais, ocorre também a excreção
pelas fezes.
Os fármacos geralmente tem uma lipofilia moderada, caso contrário eles não
conseguiriam penetrar através da membrana das células com facilidade, e a via de
excreção mais usada pelo organismo é a via renal, através da urina, então geralmente
os fármacos como são mais apolares tendem a passar pelo processo de
metabolização, que os torna mais polares e passíveis de serem eliminados pela urina,
mas aí o que está sendo eliminado do organismo são os metabólitos do fármaco, já
não é mais o fármaco. Já os fármacos que são polares são eliminados pela urina sem
passar pela metabolização, e então o que está sendo eliminado agora é o fármaco
mesmo e não seus metabólitos.
12
5. FARMACOLOGIA INTENSIVA
Figura 7
13
Sedação leve:
Figura 8
14
Figura 9
15
6. O PAPEL DE ENFERMEIRO NA UNIDADE INTENSA
16
A expressão facial é o item que mais contribui para a avaliação da dor, seguida
de movimentos dos membros e da aceitação da ventilação. São comportamentos de
dor: careta, testa franzida, rigidez, retração, pálpebras cerradas apertadas, nariz
franzido, lábio superior levantado, verbalização, punhos cerrados. A aceitação da
ventilação mecânica pode ser afetada por hipoxemia, broncoespasmo e secreção.
A escala de sedação foi descrita por Ramsay. Com o uso de escala, há menor
incidência de sedação excessiva. Cerca de 70% dos profissionais usam escalas para
sedação.
17
7. TRATAMENTO DA DOR E DA SEDAÇÃO
18
8. ANESTESIA
19
Os analgésicos não narcóticos: esses analgésicos inibem a produção de
determinadas substâncias e, com isso, diminuem a sensação de dor.
20
com risco de refluxo gastroesofágico pode receber medicamentos para combater
esse problema potencial. Em alguns casos de sedação mais profunda, um suporte
respiratório pode ser necessário, mas ainda assim, o período de recuperação da
sedação é bem mais rápido que o da anestesia geral. Tal como acontece com a
anestesia geral, os pacientes devem jejuar por pelo menos seis horas antes da
sedação.
A sedação é largamente utilizada em diversos procedimentos e intervenções
médicas, como endoscopias, colonoscopias, coletas de materiais orgânicos para
biópsias, pequenas cirurgias, etc.
As vantagens da sedação em relação à anestesia geral consistem em que os
efeitos adversos que podem estar associados a esta última são evitados com a
sedação. Além disso, os pacientes mantêm seus reflexos fisiológicos naturais e são
capazes de respirar por si mesmos, não dependendo de assistência ventilatória. A
recuperação também se dá de forma praticamente imediata após o ato médico.
21
9. TÉCNICAS DE ANALGESIA E SEDAÇÃO
Evidência de eficácia
Ação e recuperação rápidas
Previsibilidade entre dose e resposta
Ausência de acúmulo e toxicidade
Ausência de interação
Indicação para pacientes críticos
Titulação e monitoração fáceis
Efeitos adversos toleráveis
Baixo custo
22
mais estável, mas pode prolongar o tempo para o paciente despertar, em razão do
acúmulo de fármaco.
9.1.2 Opioides
23
de depressão respiratória é maior em recémnascidos, em pacientes com alteração
cognitiva, hemodinamicamente instáveis, com história de apneia e doença
respiratória. A morfina pode provocar hipotensão arterial.
O fentanil é usado por via venosa na dose de 300-700 µg.h-1. Seu metabólito
é inativo e excretado pela urina e bile. O fentanil não causa alteração hemodinâmica,
sendo indicado para paciente com comprometimento cardiovascular. Em pacientes
com insuficiência renal, é mais indicado que a morfina.
O remifentanil tem início de ação rápido e, igualmente, recuperação rápida. Seu
metabolismo é independente do fígado. Pode ser usado em pacientes que necessitam
de avaliação neurológica frequente. A dose usada é de 6-60 µg.kg-1.h-1.
A codeína é um opioide fraco, que age após transformação em morfina. A
metadona tem meia-vida longa, ocorrendo acúmulo com administração continuada. A
meperidina não deve ser usada, pois é metabolizada, formando normeperidina, que
causa convulsão. Na disfunção hepática e na insuficiência renal, aumenta o tempo de
eliminação. A meperidina tem efeito inotrópico negativo, apresenta atividade
anticolinérgica e pode provocar taquicardia.
9.1.3 Tramadol
A PCA é uma técnica adotada para reduzir o intervalo entre a queixa de dor e
seu alívio. Pode ser utilizada em pacientes com capacidade de acionar o aparelho
para liberação do opioide. A medicação empregada geralmente é a morfina por via
venosa e fentanil por via peridural.
24
varia nos diferentes países. A sedação com midazolam e propofol foi uma inovação
para evitar a sedação prolongada.
O midazolam é mais titulável. A ação é rápida e a duração curta, com uma
dose. É medicamente indicado para sedação de curta duração. A administração
prolongada resulta em acúmulo do fármaco e do metabólito ativo (alfa-
hidroximidazolam), especialmente em pacientes obesos, com baixa concentração de
albumina ou insuficiência renal. Alguns medicamentos que usam a mesma enzima
para metabolismo (fentanil e propofol) aumentam a duração. Usado na dose de 25
mg.h-1 o midazolam pode provocar hipotensão arterial.
O lorazepam é pouco usado na Europa e muito usado nos Estados Unidos. O
lorazepam tem vantagem em relação ao diazepam de longa duração. Esse
medicamento causa mais sedação excessiva que midazolam. Indicado para sedação
de longa duração (> 24h). Por via parenteral pode causar toxicidade pelo
propilenoglicol, principalmente com uso doses muito grandes (15-25 mg.h-1). Com
uso de pequena dose (1 mg.kg-1. d-1) podem ocorrer efeitos adversos, como lesão
renal aguda e acidose metabólica.
O desenvolvimento de tolerância ocorre rapidamente com o uso de
benzodiazepínico por via venosa. Os benzodiazepínicos podem provocar delírio.
O propofol tem ação e eliminação rápidas. É indicado para sedação de curta
duração. O propofol pode causar hipotensão arterial, depressão respiratória,
hipertrigliceridemia, pancreatite e síndrome da infusão do propofol. Este é o evento
mais grave e os possíveis mecanismos incluem: inibição enzimática de mitocôndria,
impedimento da oxidação ácida gordurosa e alteração metabólica de carboidrato em
substrato gorduroso. Ocorrem aumento de triglicérides, hipotensão, arritmia,
insuficiência renal, hipercalemia, rabdomiólise e disfunção hepática. Embora
associados ao uso prolongado de grande dose (> 70 µg.kg-1.min-1), muitos relatos
citam dose menor e duração curta.
25
analgesia e a sedação estão relacionadas à ligação aos receptores noradrenérgicos
centrais. Pode modular a inibição descendente a partir do locuscoeruleus, com
liberação de noradrenalina. Dexmedetomidina reduz a incidência de delírio e a
duração da ventilação mecânica. Provoca pouca depressão respiratória. É
administrado na dose de 1 µg.kg-1, seguida de infusão de 0,1-0,7 µg.kg-1.h-1 para
analgesia e sedação, titulando-se a dose. Os efeitos colaterais são hipertensão e
bradicardia com dose inicial por estímulo de receptores alfa-2B. Com infusão, ocorrem
hipotensão por efeito simpatolítico central e diminuição de noradrenalina. O efeito
simpatolítico pode ser benéfico por reduzir a taquicardia e a hipertensão arterial, ou
indesejável por causar hipotensão e bradicardia. Outras complicações são: bloqueio
cardíaco, parada sinusal, fibrilação atrial. Pode ocorrer efeito hipertensivo após
término de ação agonista alfa central.
A clonidina pode ser usada para sedação de curta e longa duração.
9.1.7 Etomidato
26
Antidepressivos, anticonvulsivantes, neurolépticos bloqueia dores
neuromusculares são usados com menor frequência para pacientes de UTI.
Estabelecer alvos
Reavaliar com frequência
Medir a intensidade da dor e da sedação com escalas validadas
Selecionar medicamentos baseados em características importantes e
evidências
Selecionar fármacos seguros para a população de risco
27
Evitar sedação excessiva
Controlar dor e agitação
Tratamento multidisciplinar
Escolher técnicas de fácil uso
Utilizar protocolos, algoritmos e guias.
Variação biológica
CÁLCULO E DILUIÇÃO:
28
SG – soro glicosado
SC – subcutânea
NaCl – Cloreto de Sódio
V – volume
Vit.C – vitamina C
VO – via oral
VR – via retal
HV – hidratação venosa
NaHCO3 – bicarbonato de sódio
Ca+ - cálcio
ACM – A critério médico
Kg – quilograma
SN ou SOS – se necessário
O2 – oxigênio
AVP – acesso venoso periférico
AVC – acesso venoso central
29
CONCLUSÃO
30
insatisfação no trabalho, podendo, ainda, implicar em questões legais e de saúde do
trabalhador.
Além disso, o quantitativo de profissionais inferior ao número necessário para
prestar atendimento ocasiona aumento da carga de trabalho levando à alta
rotatividade, implicando em novas contratações, horas de treinamento e de
aperfeiçoamento e, consequentemente, em aumento dos custos hospitalares.
A farmacologia é imprescindível e vital para o conforto do paciente,
principalmente de Unidade Intensiva de terapia. Esta ciência engloba o conhecimento
da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações, efeitos bioquímicos
e fisiológicos, mecanismos de absorção, biotransformação e excreção dos fármacos
para seu uso terapêutico ou não.
31
REFERÊNCIAS
Destruti, Ana Beatriz; et al. Senac, ed. Introducao a Farmacologia. 1999. São Paulo:
Page, Clive P.; et al. Harcourt, ed. Farmacologia integrada
fçskfaçgbfjkajsfãksd]/aiwsoiuaclbous~ç. [S.l.:
Rodrigues JGR, Amaral JLG. Experiência clínica com o uso de sedativos em terapia
intensiva: estudo retrospectivo. Rev. Bras. Anestesiol. 2002 Nov; 52(6): 747-755.
32