Sei sulla pagina 1di 39

FARMACOLOGIA:

HISTÓRIA E
CONCEITOS
Prof.ª Ma.: Juliana Mendonça
Farmacêutica Generalista (CRF/MA: 6308)
Mestra em Biologia Microbiana (UNICEUMA)
FARMACOLOGIA
 Origem grega (Farmakon= Drogas e logos= Estudo).

 Definição:

É a ciência que estuda os efeitos de uma substância química sobre a função dos sistemas
biológicos, fundamentalmente dependente da interação droga/organismo.

 É uma ciência jovem, teve seu reconhecimento no final do século XIX.


HISTÓRIA DA
FARMACOLOGIA
 (129-200) Galeno  O primeiro a considerar a
teoria das doenças.

 (1493-1541) Paracelsus  Conhecia os


ingredientes nos remédios prescritos. “Toda droga é
veneno, depende apenas da dose”.
HISTÓRIA DA
FARMACOLOGIA
 (1805) Serturner  Isolou da substância Morfina
extraída e isolada a partir do ópio.

 (1847) Ruldolf Buchheim  fundou o 1º Instituto de


Farmacologia, tornando-se a disciplina independente.
HISTÓRIA DA
FARMACOLOGIA
 Século XX  Química Sintética revolucionou a
indústria farmacêutica e surgiram conceitos
fundamentais na farmacologia.

 (1928) Fleming  Descobriu o 1º antibiótico, a


Penicilina, isolada a partir do fungo Penicillium,
testado em humanos em 1940.
HISTÓRIA DA
FARMACOLOGIA
 Após esses acontecimentos que marcaram a
história da farmacologia, houve maior
avanço na descoberta de novos
medicamentos e na medicina.

 Século XXI  Descoberta do DNA


recombinante e Biofarmácos (enzimas,
anticorpos, proteínas, hormônios e fatores
de crescimento).
FARMACOLOGIA: DIVISÃO
Farmacocinética

Farmacodinâmica

Farmacotécnica

Farmacoterapêutica

Farmacognosia

Toxicologia
FARMACOLOGIA:
FARMACOCINÉTICA  Estuda a interação do organismo com fármaco.
Farmacocinética
 É o caminho que o fármaco faz no organismo.

Farmacodinâmica  Não estuda o mecanismo de ação, mas as etapas que a droga sofre
desde a administração até sua excreção: ABSORÇÃO,
Farmacotécnica DISTRIBUIÇÃO, METABOLIZAÇÃO E EXCREÇÃO.
(obs.: todas as etapas ocorrem de forma simultâneas, a divisão é apenas
didática).
Farmacoterapêutica
*Utilizada na determinação da posologia, reajuste posológico.
Farmacognosia

Toxicologia
FARMACOLOGIA:
FARMACODINÂMICA  Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos no
Farmacocinética organismo.
 Mecanismo de ação da droga no organismo.
Farmacodinâmica
 Relação entre a concentração do fármaco e efeito.

Farmacotécnica  O efeito da droga nos tecidos, ou seja, o que fármaco


faz no corpo.
Farmacoterapêutica

Farmacognosia

Toxicologia
FARMACOLOGIA:
FARMACOTÉCNICA
Farmacocinética  Estuda o preparo a manipulação e a conservação dos
medicamentos.
Farmacodinâmica  O desenvolvimento de novos produtos, relação com o meio
biológico, técnicas de manipulação, doses, formas
Farmacotécnica farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os princípios
ativos.
Farmacoterapêutica  Consiste em conseguir um melhor aproveitamento dos efeitos
benéficos no organismo.
Farmacognosia

Toxicologia
FARMACOLOGIA:
FARMACOTERAPÊUTICA  Também chamado de farmacoterapia ou terapia, estuda a
Farmacocinética aplicação dos fármacos no ser humano com finalidade de
prevenir ou tratar enfermidades.
Farmacodinâmica
 Terapêutica  Envolve não só o uso dos medicamentos, como
Farmacotécnica também outros meios para prevenção, diagnóstico e
tratamento das enfermidades.
Farmacoterapêutica

Farmacognosia  Exemplos: Cirurgias, radiação, protocolos medicamentosos,


entre outros.
Toxicologia
FARMACOLOGIA:
FARMACOGNOSIA  Área que envolve a obtenção, identificação e isolamento de
Farmacocinética princípios ativos a partir de produtos naturais de origem
animal, vegetal ou mineral, contendo potencial para uso
Farmacodinâmica terapêutico.

Farmacotécnica  Exemplos: Óleos derivados de banhas de animais, pele de


animais, extratos e/ou óleos derivados de sementes, fruto,
Farmacoterapêutica folhas, etc., de plantas, minerais (mercúrio..).

Farmacognosia

Toxicologia
FARMACOLOGIA:
TOXICOLOGIA
Farmacocinética  Estuda os efeitos nocivos ou tóxicos dos fármacos no
organismo e também os mecanismos e as circunstâncias que
Farmacodinâmica favorecem sua aparição.
 Analisa os efeitos das diversas substâncias químicas sobre os
Farmacotécnica organismos vivos, seja humano, animal ou ambiente,
observando seus danos e benefícios a curto e longo prazo.
Farmacoterapêutica

Farmacognosia

Toxicologia
CONCEITOS BÁSICOS :
FÁRMACO
É uma substância química de estrutura conhecida, capaz de
provocar algum efeito terapêutico no organismo.

 Considerada a principal substância da formulação do


medicamento, sendo responsável pelo efeito terapêutico.

 É o princípio ativo dos medicamentos.


CONCEITOS BÁSICOS:
MEDICAMENTO
É uma preparação química que em geral contém um ou mais fármacos, administrados com o
objetivo de produzir algum efeito terapêutico.

 Medicamento é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
• Profilático: Que ajuda a evitar doenças.
Exemplos: Soros, vacinas, complementos vitamínicos e antissépticos.
• Paliativos: Que aliviam sintomas como dor, febre, vômito e ansiedade, (não
eliminam a causa da doença).
Exemplos: Anti-inflamatórios, calmantes e ansiolíticos.
CONCEITOS BÁSICOS: DROGA
 No jargão atual, a palavra droga é frequentemente associada a substâncias que
causam dependência, narcóticos ou que alteram a consciência.

 Na verdade, essa é uma infeliz conotação negativa, que leva a uma opinião
preconceituosa contra qualquer forma de terapia química.

A definição correta é:
Substância química que promovem alterações fisiológicas, que pode ter efeito bom ou
ruim.
CONCEITOS BÁSICOS: PRÓ-
DROGA
 Também chamada de pró-fármaco, são substâncias inativas quando administradas e são
ativadas após metabolismo.
 Ou seja, precisa transformar-se no organismo afim de tornar-se uma droga ativa.

Exemplos: Enalapril (metabólito ativo: enaprilato); Prednisona (metabólito ativo:


Prednisolona); Levodopa (metabólito ativo: Dopamina); Loratadina (metabólito ativo:
descarboetoxloratadina).
CONCEITOS BÁSICOS:
REMÉDIO
É todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar doenças ou aliviar sintomas, desconforto
e mal-estar. (conceito de remédio é mais amplo).
Exemplos: Uma massagem para diminuir tensões, um chá caseiro, hábitos alimentares saudáveis
e atividades físicas para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.

NEM TODO REMÉDIO É MEDICAMENTO, MAS TODO MEDICAMENTO É REMÉDIO!


CONCEITOS BÁSICOS: DOSE
 DOSE

Quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo.

Pode ser:
Dose Letal: Leva o organismo a falência (morte) generalizada.
Dose Mínima: Menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia).
Dose Máxima: Maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos.
Dose tóxica: Maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos.
CONCEITOS BÁSICOS:
PLACEBO
Medicamento sem principio ativo (fármaco) usando desenvolvimento de novos remédios.

 Em farmacologia, significa uma substância inativa administrada para satisfazer a necessidade


psicológica do paciente.

 Amplamente utilizado na área da pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos.


CONCEITOS BÁSICOS:
POSOLOGIA
Estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada.

 A quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar a cada intervalo entre
uma dose e outra.
CONCEITOS BÁSICOS:
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
Efeito resultante da interação entre dois fármacos (aumento ou redução do efeito
farmacológico).

 É um evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro
fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental.

 As respostas decorrentes das interações medicamentosas acontecem quando dois


medicamentos potencializam o efeito terapêutico, reduzem a eficácia ou causa reações
adversas com distintos graus de gravidade.
CONCEITOS BÁSICOS: EFEITO
ADVERSO
Efeito prejudicial ou indesejável que ocorre durante ou após o uso de um medicamento, em
que há possibilidade razoável de relação causal entre o tratamento e o efeito.
 Também chamada de Reação Adversa ao Medicamento (RAM) ou efeito secundário, é uma
resposta nociva e não intencional durante o uso de um medicamento.
 Ocorre apesar do uso correto dos medicamentos, o que significa que, na maioria dos casos não
se pode prevenir.
CONCEITOS BÁSICOS: EFEITO
COLATERAL
É um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por medicamento utilizado em doses
terapêuticas. A palavra “Colateral” denota algo de importância secundária.

 Os efeitos colaterais podem oferecer eventos adversos e eventos adversos graves que podem
resultar em morte, defeitos congênitos, complicações que requerem hospitalização ou danos
permanentes.
CONCEITOS BÁSICOS: FORMAS
FARMACÊUTICAS
São as formas físicas de apresentação do medicamento, e elas podem ser classificadas como:
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SÓLIDAS
 Cápsulas: são formas compostas por um envoltório comestível, que normalmente é à base de
gelatina. Dentro desse envoltório, está princípio ativo.

 Drágeas: Também chamados de comprimidos revestidos, são formas farmacêuticas em que o


princípio ativo está em um envoltório constituído por diversas substâncias, como resinas,
gelatinas, gomas, açúcares, ceras.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SÓLIDAS
 Comprimido

São preparações sólidas obtidas pela compressão de princípios


ativos secos. Podem apresentar vários formatos, como ovais,
cilíndricos, redondos, entre outros.

 Grânulos

São preparações que apresentam formato de grãos ou grânulos


irregulares. Podem ser administrados diretamente ou de serem
utilizados em formulações.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SÓLIDAS
 Supositórios e Óvulos

Possuem formato cônicos ou ogivais, para aplicação retal e vaginal.


 Usados em substituição à via oral, no caso de lesão na mucosa do trato
gastrointestinal ou quando o paciente apresenta quadro de vômito ou dificuldade
de deglutição.

 Pó

São preparações para uso externo e interno, compostos por uma mistura de
fármacos finamente divididos e secos.
 Podem ser classificados em simples, quando derivados de uma droga ou em
compostos quando derivados de uma mistura de duas ou mais drogas.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SÓLIDAS
 Outras formas sólidas: Gomas, balas, pirulitos, chocolates.
 São atrativas para crianças e também para os adultos.
 São mais fáceis de administrar que as clássicas cápsulas, o que torna o tratamento farmacêutico para
as crianças e idosos mais prático.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
LÍQUIDAS
 Solução

São compostas por uma ou mais substâncias dissolvidas em um determinado


solvente ou mistura de solventes miscíveis entre si que seja adequada.
As soluções podem ser classificadas como:
Xaropes  Preparações aquosas com altas concentrações de açúcar ou algum
adoçante substituto.

Elixires  Preparações hidroalcóolicas, que são mistura contendo de 20% a 50% de


álcool.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
LÍQUIDAS
 Suspensão

São preparações líquidas que contém o princípio ativo em partículas (sólidas) finamente divididas
e distribuídas em um meio líquido onde o fármaco apresenta uma mínima solubilidade, ou seja,
não conseguem se misturar completamente.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
LÍQUIDAS
 Emulsões

É formada quando é feita a mistura de dois líquidos imiscíveis, ou seja, líquidos que não se
misturam.
As emulsões podem ser de quatro tipos:
 Óleo/água – Formulação de óleo disperso em água, esse é o tipo de emulsão mais
utilizada.
 Água/óleo – Formulação de água dispersa em óleo, é comumente empregada em produtos
cosméticos, devido à sua maior espalhabilidade.
 Emulsões múltiplas – Formulações com propriedades mistas.
 Microemulsões – Compostas por partículas finamente divididas.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SEMI-SÓLIDAS
 Pomadas

Possui consistência pastosa, oleosa e é de fácil adesão ao local de aplicação, porém, com pouca
penetração na pele.
 Deixam mais resíduos na pele (sensação de pele engordurada) e são altamente resistentes à água.
 Garantem uma barreira protetora da pele.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SEMI-SÓLIDAS
 Cremes

A base de sua composição predomina a água – 50% de óleo e 50% de água, por isso causa
menos efeito residual, saindo facilmente em contato com água.
 O creme evapora ou é absorvido pela pele.
 Ideais para grandes áreas, pois sua consistência mole facilita cobrir grandes áreas,
indicadas para lesões úmidas.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SEMI-SÓLIDAS
 Pastas
 Composto quase que inteiro por sólidos insolúveis, tendo um efeito protetor, oclusivo e
secante onde é aplicada.
 As pastas são aplicáveis para uso externo.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
SEMI-SÓLIDAS
 Gel
 Formulação semissólida com um ou mais princípios ativos, que contém um agente
gelificante para fornecer firmeza a uma solução.
 Composto gelatinoso, sendo a parte dispersa em estado líquido e a parte dispersante,
sólido.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
GASOSAS
 Spray

Solução administrada na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor.

Potrebbero piacerti anche