Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Antônio Queiroz
Farmacêutico
Biomédico
Especialista em Doenças Infecciosas e Parasitária
Especialista em Citologia com Ênfase em citopalogia ginecológica
Introdução
• Farmacologia é a área da farmácia que estuda como as
substâncias químicas interagem com os sistemas
biológicos. Como ciência, nasceu em meados do século XIX.
Se essas substâncias têm propriedades medicinais, elas são
referidas como substâncias farmacêuticas.
Para ajudar você a compreender mais sobre esse assunto, hoje
trazemos os conceitos básicos. Confira!
• Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de
ação, efeito, reação adversa (RAM).
• Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma
função fisiológica já existente. Não cria função.
• Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, comprovadas
cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.
• Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com
ou sem intenção benéfica.
• Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética;
procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados
com intenção benéfica.
• Placebo (placeo = agradar): substância sem efeito farmacológico, mas que, por um efeito
psicológico, pode resultar em melhoras nos pacientes.
• Nocebo: efeito placebo negativo. A substância piora a saúde
Divisões da farmacologia
• Farmacodinâmica: mecanismo de ação.
• Farmacocinética: destino do fármaco.
• Farmacologia pré-clínica: eficácia e RAM do fármaco nos animais (mamíferos).
• Farmacologia clínica: eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio; voluntário doente).
• Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das substâncias ativas animais, vegetais e
minerais no estado natural e sua fontes.
• Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação do uso racional de medicamentos.
• Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
• Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
• Farmacoepidemiologia: estudo das RAM, do risco/benefício e custo dos medicamentos numa
população.
• Farmacovigilância: detecção de RAM, validade, concentração, apresentação, eficácia
farmacológica, industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já
aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
• Farmacocinética: é o estudo da velocidade com que os fármacos atingem o sítio de ação e são
eliminados do organismo, bem como dos diferentes fatores que influenciam na quantidade de
fármaco a atingir o seu sítio. Basicamente, estuda os processos metabólicos de absorção,
distribuição, biotransformação e eliminação das drogas.
Princípios Gerais
• REMÉDIO: é qualquer substância OU RECURSO (ex. radioterapia....) usado
para combater uma moléstia. Apesar de ser muito usado, sobretudo
popularmente, este termo deve ser trocado por "Medicamento" quando se
quer falar especificamente de uma formulação farmacêutica (contendo um
ou vários princípios ativos, denominados fármacos) usada para tratar (ou
prevenir...) uma doença. Neste contexto, vale a pena conferir a definição,
“legal” e muito apropriada, dada pela ANVISA (RDC n0 16 de 02/03/2007):
"MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei
nº 5.991, de 17/12/73). É uma forma farmacêutica terminada que contém o
fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos
• DROGA: é uma infeliz tradução do inglês "drug" que
contaminava boa parte dos livros textos traduzidos em
português e assim influenciou várias gerações de docentes (*).
Em português, temos a palavra "FÁRMACO", muito melhor
para distinguir o "princípio ativo" de um medicamento das
"drogas ilícitas", como cocaína.......... ou seja, quando se vê
"drug" em inglês, deve se usar "fármaco" em português. Da
mesma forma, quando se vê "drug product" em inglês, deve se
usar "medicamento" em português.
Princípios Gerais
FORMAS FARMACÊUTICAS
• Cada via de administração é indicada para uma situação
específica, e apresenta vantagens e desvantagens. Sabemos,
por exemplo, que uma injeção é sempre incômoda e muitas
vezes dolorosa. No entanto, seu efeito é mais rápido. Lembre-
se que não é apenas a forma do medicamento que é
importante, a sua via de administração também deverá ser
escolhida pelo médico, no ato da prescrição. No quadro abaixo
estão relacionadas as vias de administração e as principais
formas farmacêuticas existentes.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS
Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos.