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CEARÁ – IFCE
CAMPUS MARACANAÚ
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Maracanaú, 2022.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
CEARÁ - IFCE
CAMPUS MARACANAÚ
LICENCIATURA EM QUÍMICA
EQUIPE:
Maracanaú, 05/12/2022
ÍNDICE
1. PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO 0,1MOL/L DE Na2S2O3
1. Introdução........................................................................................................... 04
2. Objetivo(s).......................................................................................................... 04
3. Materiais utilizados..............................................................................................04
4. Reagentes utilizados........................................................................................... 05
5. Procedimento experimental................................................................................ 05
6. Resultados e discussão....................................................................................... 06
7. Conclusão........................................................................................................... 07
8. Cálculos ............................................................................................................. 07
9. Referências bibliográfica................................................................................... 08
PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO 0,1MOL/L DE Na2S2O3
1. INTRODUÇÃO
O tiossulfato de sódio é o redutor mais empregado como titulante do iodo gerado nas
metodologias iodométricas. Normalmente, as soluções são preparadas a partir do sal penta-
hidratado, Na2S2O3.5H2O e devem ser posteriormente padronizadas, pois esse sal não se
enquadra como um padrão primário. As soluções devem ser preparadas com água destilada
previamente fervida, para eliminar o CO2 dissolvido e também para prevenir a decomposição
do tiossulfato por bactérias. Geralmente adiciona-se algumas gotas de clorofórmio, que
funciona como um eficiente preservativo. Além disso, cerca de 0,1 g/L de Na2CO3 (no máximo)
é adicionado para garantir uma leve alcalinidade na solução, pois o íon S2O3 2- (tiossulfato) se
decompõe em meio ácido, catalisado pela ação da luz, liberando enxofre coloidal e conferindo
uma turbidez na solução. Por outro lado, hidróxidos de metais alcalinos, Na2CO3 > 0,1 g/L e
bórax, não devem ser adicionados pois tendem a acelerar a decomposição sob ação do
oxigênio atmosférico: S2O3 2- (aq) + 2O2(g) + H2O(l) → 2SO4 2- (aq) + 2H+ (aq)
Assim, a solução deve ser armazenada em frasco escuro (âmbar) logo após a preparação.
O íon tiossulfato é um agente redutor moderadamente forte. Na presença de iodo, ele é
quantitativamente oxidado para formar o íon tetrationato (S4O6 2-), de acordo com a seguinte
semirreação: 2S2O3 2- (aq) ↔ S4O6 2- (aq) + 2e
O procedimento empregado na determinação de agentes oxidantes envolve a adição de
um excesso de iodeto de potássio a uma solução levemente ácida do analito. A redução do
analito produz uma quantidade estequiometricamente equivalente de iodo. Então, o iodo
2. OBJETIVO
Preparar e padronizar a solução de tiossulfato de sódio 0,1 mol/L;
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Béquer de 250ml;
Chapa aquecedora;
Cadinho de vidro;
Pipeta de 10ml;
Balão volumétrico de 100ml;
Balança analítica;
Erlenmeyer de 250ml.
4. REAGENTES UTILIZADOS
Na2S2O3.5H2O;
KIO3;
KI;
Carbonato de sódio;
H2SO2 1:8.
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.5093 0.1123
1.5073 0.1124
7. CONCLUSÃO
8. CÁLCULOS
9. REFERÊNCIAS
Voguel, A. I. Química Analítica Qualitativa, 5ª Edição, Editora Mestre Jou, São Paulo, 1981.
DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO DA ÁGUA SANITÁRIA
1) INTRODUÇÃO
Os saneantes são produtos destinados à higienização e a desinfecção, são
utilizados nos mais variados tipos de ambiente e alguns deles podem ser usados no
tratamento de água. A água sanitária é uma diluição do hipoclorito de sódio em água,
muitas vezes denominada como hipo ou produto líquido, é um saneante de destaque,
por ser utilizada pelas pessoas das mais diferentes classes sociais, pois além de ser um
produto que não tem um custo elevado, tem fácil aplicação e possui ações eficientes
como, por exemplo, no alvejamento, na desinfecção e na desodorização. Todavia, para
garantir o melhor desempenho das suas variadas funções, o produto líquido deve
possuir teor de cloro ativo e pH conforme estabelece a legislação vigente através da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para evitar possíveis riscos à saúde e
a segurança do consumidor. A legislação define o intervalo do teor do cloro ativo entre
2,0 a 2,5%p/p para fins de registro, definido pela Portaria n° 89, de 25 de agosto de
1994. (BRASIL, 1994)
O teor de cloro ativo específica a quantidade de hipoclorito de sódio ou cálcio
presente na água sanitária. Um teor menor ou maior que o especificado na legislação
implica em lesão ao consumidor. No primeiro caso com uma menor quantidade de
cloro ativo, o consumidor estaria levando água comum (INMETRO, 2012). Ou seja, uma
água sanitária sem a ação esperada. Já no segundo caso uma quantidade acima do
permitido, significa mais quantidade de cloro que pode ser liberado em forma de gás
podendo ser absorvido pelo corpo humano através da respiração (INMETRO, 2012).
Assim além de adquirir o produto líquido sem as funções que almeja terá sua vida em
risco.
2) OBJETIVO
Realizar análise química para determinação do teor de cloro ativo em água
sanitária.
3) MATERIAIS UTILIZADOS
Proveta de 50 ml;
Béquer de 100 ml;
Pipeta volumétrica de 25 e 50 ml;
Balão volumétrico de 250ml;
Bureta de 50ml;
Erlenmeyer de 250ml.
5) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. A princípio, pipete 25mL da amostra de água sanitária, transfira para um
balão volumétrico de 250mL, dilua com água destilada até a marca, e
homogeneíze a solução;
2. Pipetar 50mL da solução recém–preparada e transfira-os para um erlenmeyer
de 250mL e adicionar, no momento da titulação, 1,5 g de KI e 20mL de ácido
acético 1:4;
3. Titular com tiossulfato de sódio 0,05 mol/L até atingir uma coloração amarelo
claro (cuidado com esse momento);
4. Adicione 5mL da solução de amido 0,5% e prossiga a titulação até que
desapareça a cor azul violácea.
6) RESSULTADOS E DISCUSSÃO
E para a determinação do cloro ativo que também foi feita em duplicata com a
amostra da água sanitária, de cada duplicata foi anotado os volumes gastos na
titulação. Esses volume da titulação foram utilizados para o cálculo do teor de cloro
ativo:
Amostra 1
Amostra 2
O teor de cloro ativo na água sanitária pode ser explicado pela presença do hipoclorito
de sódio (NaClO), pois ele é o responsável por todas as ações peculiar do produto
líquido:
HClO ↔ H+ + ClO-
O teor de cloro ativo (% p/p) na amostra de água sanitária foi calculado de acordo com
a norma ABNT (NBR 9425:2005)
7) CONCLUSÃO
8) CÁLCULOS
1. Anotar o volume gasto de tiossulfato de sódio e calcular a massa (g) de
hipoclorito por 100 mL (%).
2. Aponte as semi-reações.
OCl- (aq) + 2I- (aq) + 2H+ (aq) → Cl- (aq) + I2 + H2O(l) (excesso de KI)
OCl- (aq) + Cl- (aq) + 2H+ (aq) → Cl2 + H2O(l) Cloro ativo
9) REFERÊNCIAS
VOGEL; et al. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008
SKOOG, D.A; et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2007