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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

PRÁTICA 9: SAPONIFICAÇÃO

Júlia Maria Serrão Rocha

Maria Eduarda Maquiné da Silva

MANAUS - AMAZONAS

2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

PRÁTICA 9: SAPONIFICAÇÃO

Júlia Maria Serrão Rocha

Maria Eduarda Maquiné da Silva

Relatório solicitado pelo


profº Alan Diego para
obtenção da nota parcial da
disciplina de Química
Orgânica Experimental.

MANAUS - AMAZONAS

2021

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Lista de Figuras

Figura 1. Processo de saponificação Fonte: Solomons ------------------------------- 5


Figura 2. Solução aquosa de soda cáustica. --------------------------------------------- 7
Figura 3. Adicionando a solução de soda cáustica no azeite. ----------------------- 7
Figura 4. Emulsão do sabão ------------------------------------------------------------------ 8
Figura 5. Sabão parcialmente endurecido ------------------------------------------------ 8

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Sumário
1 Introdução ...............................................................................................................................5

2 Objetivo ...................................................................................................................................5

2.1 Geral .................................................................................................................................5


2.2 Específico.........................................................................................................................6
3 Materiais e métodos...............................................................................................................6

3.1 Lista de materiais utilizados no experimento ..............................................................6


3.2 Procedimento experimental ...........................................................................................6
4 Resultados e discussões ......................................................................................................7

5 Conclusões .............................................................................................................................9

6 Referências .............................................................................................................................9

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1 Introdução
Muito utilizado no cotidiano do lar, o sabão surgiu na antiguidade por
meio da mistura bruta de materiais graxos alcalinos. Os sabões têm várias
apresentações, dentre elas a forma líquida e sólida. O processo de produção
dele é conhecido como saponificação.

A saponificação consiste na hidrólise alcalina de triacilgliceróis que


resulta em um glicerol e uma mistura de ácidos carboxílicos de cadeia longa –
os denominados “sabões” (Figura 1).

Figura 1. Processo de saponificação Fonte: Solomons

Por sua característica de sal, o sabão apresenta hidrófilo em parte de


sua cadeia e caráter hidrofóbico em outra extremidade, o que explica sua
capacidade de remoção de sujeiras, tendo em vista que somente a água não
seria capaz de retirar a camada de óleo presente nas louças.

Em um contexto escolar, além de trabalhar o processo acima citado, há


possibilidades de se trabalhar a solubilidade, bem como os conceitos acerca da
reciclagem dos resíduos de óleo gerados em casa.

Tendo em vista a importância do processo de saponificação, a presente


prática teve por objetivo preparar um sabão a partir do azeite de oliva.

2 Objetivo

2.1 Geral
• Preparar um sabão a partir do azeite de oliva.

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2.2 Específico
• Compreender os conceitos relacionados acerca de saponificação;
• Investigar, experimentalmente, os procedimentos envoltos na produção
do sabão a partir do azeite.

3 Materiais e métodos

3.1 Lista de materiais utilizados no experimento


• 380mL de água filtrada;
• 1 Litro de azeite de oliva;
• 1 jarra de vidro;
• 1 colher de pau;
• 1 panela inox;
• 1 essência de laranja;
• 120g de soda cáustica – hidróxido de sódio 96% carbonato de sódio e
cloreto de sódio.

3.2 Procedimento experimental


Para realização do experimento seguiu-se o seguinte percurso:

a. Adicionamos 120g de soda cáustica em 380mL de água filtrada em uma


jarra de vidro mexendo constantemente a solução com uma colher de
pau, após a dissolução completa da soda cáustica a solução ficou em
repouso por 30 minutos;
b. Enquanto a solução descansava os 30 minutos aqueceu-se o azeite de
oliva em fogo baixo até chegar a 40°C;
c. Ainda com o azeite quente adicionou-se a solução de soda cáustica e
água mexendo até obtermos uma consciente cremosa;
d. Adicionamos o sabão em recipientes para endurecimento do mesmo.

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4 Resultados e discussões
No primeiro momento preparamos a solução de soda cáustica com
água, levou um tempo considerado até que a soda se dissolvesse por completo
(Figura 2), com o auxílio de uma colher de madeira no reator (jarra de vidro),
como a reação é exotérmica a solução libera calor de aproximadamente 80ºC,
deixamos em repouso para que atinja a temperatura aproximada de 40ºC
temperatura equivalente a que aquecemos o azeite sem deixa-lo ferver para
então fazer a infusão da solução aquosa de hidróxido de sódio no lipídio
(Figura 3).

Figura 2. Solução aquosa de soda cáustica.

Figura 3. Adicionando a solução de soda


cáustica no azeite.

Nesse experimento é aconselhável o uso de água destilada pois, a


mesma é quase pura, a destilação elimina substâncias tóxicas e impurezas,
contudo também elimina boa parte dos minérios encontrados na água filtrada
como cálcio, magnésio e ferro, minerais importantes, como cálcio, magnésio e
ferro, a água filtrada possui sais ocasionando em menos eficiência do sabão
fabricado. Dependendo da concentração dos cátions de magnésio (Mg2+),
(Ca2+) e ferro II (Fe2+), a presença deles pode dificultar a ação dos sabonetes
na remoção da sujeira e gordura. Os sabões são sais de ácidos graxos com

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uma longa cadeia apolar (hidrofóbica) formada por átomos de carbono e
hidrogênio e uma extremidade hidrofílica. A longa cadeia polar é solúvel nas
gorduras e a extremidade polar é solúvel em água, desse modo, a parte apolar
atrai as gorduras, possibilitando que a gordura desprenda-se na forma de
pequenos aglomerados sendo arrastada pela água corrente.

Conforme misturamos afim de que ocorra o processo de saponificação


representado na figura 1, o objetivo inicial consistia em atingirmos o trace,
sendo este basicamente o ponto em que a massa de sabão quando misturada,
engrossa o suficiente para formar uma emulsão estável, sem possibilidade de
ocorrer uma separação do óleo e a lixívia, chegando na consistência adequada
para a formação do sabão. Contudo apenas com força manual atingimos a
consistência suficiente para que ocorresse a menor separação possível (Figura
4), sendo armazenados em recipientes de plástico para então endurecerem
(Figura 5).

Figura 4. Emulsão do sabão

Figura 5. Sabão parcialmente endurecido

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5 Conclusões
A partir dos conceitos apresentados a saponificação constitui-se na
hidrólise alcalina de triacilgliceróis que resultando em um glicerol e uma mistura
de ácidos carboxílicos de cadeia longa, denominado “sabão”, estes são
chamados de tensoativo aniônico, porque ele se dissolve em água produzindo
ânions e cátions, os ânions são os responsáveis por diminuir a tensão
superficial da água e permitir a limpeza, por outro lado, os cátions de cálcio,
magnésio e ferro II não são solúveis em água e reagem com os ânions do
sabão formando compostos insolúveis. Dessa forma, esses cátions anulam a
ação do sabão e aderem ao tecido que está sendo higienizado.

6 Referências

SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica. 12 ed, vols. 1 e 2, Rio de


Janeiro: Editora L.T.C., 2018.

Notícias ao minuto. Aprenda a fazer sabão hidratante de azeite. Disponível


em: <https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/630011/aprenda-a-fazer-
sabao-hidratante-de-azeite>. Acesso em 30 de maio de 2021

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