FISICO – QUÍMICA

Teoria Corpuscular da Matéria

Todas as substâncias são constituídas por pequeníssimos corpúsculos que
estão em constante movimento, entre os quais existe espaço vazio.

Tipos de corpúsculos:
o Átomos
o Moléculas
o Iões

Liberdade de movimento dos corpúsculos

 As substâncias podem-se encontrar nos estados sólido, líquido ou
gasoso. O comportamento dos corpúsculos em cada estado físico é
diferente:
o No estado sólido:
 Os corpúsculos estão muito ordenados
 Os corpúsculos estão próximos entre si
 Reduzida liberdade de movimento

o No estado líquido:
 Os corpúsculos estão menos ordenados do que no ES
 Os corpúsculos estão um pouco mais afastados entre si
 Com maior liberdade de movimento

o No estado gasoso:
 Os corpúsculos estão desorientados
 Os corpúsculos estão muito afastados entre si
 Grande liberdade de movimento

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Forma e volume das substâncias
A forma e o volume das substâncias podem variar ou não, conforme o seu
estado físico.

Estado Sólido – Forma e Volume Constante

Estado Líquido – Forma Variável e Volume Constante

Estado Gasoso – Forma e Volume Variável

Pressão (p) – corresponde à força exercida pelos corpúsculos por

unidade de área, na superfície do recipiente onde estão contidos. No SI
(Sistema Internacional de Unidades), a unidade de pressão é o Pascal (Pa)

Relação ente a pressão, a temperatura e o volume dos gases,

mantendo o número de corpúsculos constantes:
 Aumento do volume (a temperatura constante) = Diminuição da
Pressão
 Aumento da temperatura (o volume constante) = Aumento da
Pressão
 Aumento da temperatura (a pressão constante) = Aumento do
Volume

02.Átomos, elementos e símbolos químicos

Átomo – unidades estruturais que constituem a matéria
 Os átomos são muito pequenos e não podem ser observados nem à
vista desarmada nem com microscópios óticos
Constituição do Átomo:
 Núcleo – região muito pequena situada no centro do átomo
formado por protões (com carga elétrica positiva) e neutrões (sem
carga elétrica)
 Nuvem eletrónica – região em torno do núcleo, formada pelos
eletrões (com carga elétrica negativa), que circulam à volta do
núcleo

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Carga Elétrica do Átomo:
 Neutra, porque o número de protões é sempre igual ao número de
eletrões (Os Átomos são eletricamente neutros)
Como se distinguem os Átomos:
 Os átomos distinguem-se pelo número de protões do núcleo.
o Átomos com igual número de protões = Mesmo Elemento
Químico
o Átomos com diferente número de protões = Diferentes
Elementos Químicos
Como se representam os Elementos Químicos:
 Os Elementos Químicos representam-se por Símbolos Químicos
o Uma letra maiúscula
o Duas letras – uma maiúscula e uma minúscula
o Têm frequentemente a sua origem no nome do elemento em
latim ou em grego

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03.Moléculas e Fórmulas Químicas
Molécula:
 Constituída por 2 ou mais átomos ligados entre si
 Eletricamente Neutra
Constituição da Molécula:
 Moléculas Diatómicas – Constituídas por grupos de 2 átomos
 Moléculas Poliatómicas – Constituídas por grupos de 3 ou mais
átomos
 Macromoléculas – são moléculas de grandes dimensões, que
podem ter até milhares de átomos
Como se Representam as Moléculas:
 As moléculas representam-se por Fórmulas Químicas
o A Fórmula Química é constituída:
 Pelos símbolos químicos dos elementos constituintes
 Pelo nº de átomos de cada elemento químico, escrito
em índice (após e ligeiramente abaixo do símbolo
químico)

Exemplo: Molécula da Água – Fórmula Química H 2 O

Modelo:

1 átomo de Oxigénio

2 átomos de Hidrogénio

Fórmula Química H 2 O

 H 2 – Símbolo químico e nº de átomos do hidrogénio (H)

 O - Símbolo químico e nº de átomos do oxigénio (O)
 Para se designar mais de uma molécula, escreve-se a quantidade de
moléculas antes da fórmula química = 4 H 2 O

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 O2 – Molécula de di-oxigénio

 Composição quantitativa: QUANTOS átomos de cada elemento

químico estão presentes

o Molécula formada por 2 átomos

 Composição qualitativa: QUAIS os elementos químicos que estão
presentes
o Molécula formada por 2 átomos de oxigénio

Substâncias Moleculares Comuns

 As substâncias moleculares são formadas por moléculas
 Substâncias diferentes são constituídas por moléculas diferentes
 As combinações de diferentes substâncias formam misturas

04.Iões e Compostos Iónicos

Ião: unidade estrutural de matéria

Formação de iões:

 Anião – ião negativo (carga elétrica negativa): forma-se quando um

átomo ou grupo de átomos, ganha um ou mais eletrões
 Catião – ião positivo (carga elétrica positiva): forma-se quando um
átomo ou grupo de átomos, perde um ou mais eletrões

Fórmula Química de um Ião: um ião é representado por uma fórmula

química com os símbolos químicos dos átomos que lhe deram origem, e
pela carga do ião

Poliatómicos (provém de um grupo de átomos)

Fórmula Química NO-3 OH- CO32- SO42- PO3-4

Nome Nitrato Hidróxido Carbonato Sulfato Fosfato

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Como interagem os aniões e os catiões:

 Corpos com carga elétrica do mesmo sinal repelem-se (++/--) =

Força Elétrica Repulsiva
 Corpos com carga elétrica de sinais opostos atraem-se (+-/-+)
=Força Elétrica Atrativa

Substâncias ou Compostos Iónicos ou Sais:

 Constituída pela junção de aniões e catiões

 Carga eletricamente nula, pois tem igual número de cargas
negativas e cargas positivas

Como se representam os Compostos Iónicos:

 Representam-se, em primeiro lugar o catião e depois o anião

 A proporção dos iões estabelece-se de modo que a soma algébrica
da carga elétrica dos iões seja nula
 A proporção de cada ião escreve-se à direita de cada ião em índice

Como se lê o nome dos Compostos Iónicos:

 A leitura da fórmula química dos compostos iónicos faz-se ao contrário
da sua escrita: lê-se primeiro o anião e depois o catião

Composição qualitativa e quantitativa dos Compostos Iónicos

 Composição Qualitativa: QUAIS são os iões

 Composição Quantitativa: QUANTOS são os iões

06.Lei da Conservação da Massa

Como varia a massa dos sistemas em que ocorrem reações químicas?

 Num sistema em que ocorre uma reação química -Sistema

Reacional, há transformações de reagentes em produtos de reação
 Durante uma Reação Química:
o A massa dos reagentes (substâncias consumidas) diminuí
o A massa dos produtos (novas substâncias formadas) aumenta

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Como varia a massa de um sistema reacional?

Massa dos Reagentes e dos Produtos de Reação em função do tempo:

 A massa inicial dos reagentes é igual à massa dos produtos no final

da reação química
 À medida que a reação química decorre, a massa total do sistema
mantém-se sempre constante

Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa:

 A massa total de um sistema fechado onde ocorrem reações

químicas permanece constante
M (reagentes) que reagem = m (produtos) produzida
 A Lei de Lavoisier permite prever a massa dos produtos que se
deverá formar numa reação química

A que se deve a conservação da massa?

 O número de átomos de cada elemento químico é igual nos

reagentes e nos produtos  Há conservação do número total de
átomos
 A massa total dos reagentes que reagem é igual à massa total dos
produtos produzidos  Há conservação de massa

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05.Acerto de equações químicas
Como se formam as novas substâncias:

 Numa reação química, os átomos das substâncias iniciais –

reagentes – recombinam-se, originando novas substâncias – Os
produtos de reação, mantendo-se constante o número total de
átomos

Esquema de palavras da reação de fotossíntese:

Água(l) + Dióxido de Carbono(g) Glicose(aq) + Dioxigénio(g)

Água reage (+) com Dióxido de Carbono dando origem () (originando)
Glicose e (+) Dióxigénio

Reagentes: Água e Dióxido de Carbono

Produtos de Reação: Glicose e Dioxigénio

Leitura do esquema de palavras: A água em estado líquido, reagem com o

dióxido de carbono, no estado gasoso, dando origem à glicose, em solução
aquosa e ao dioxigénio, no estado gasoso

 As reações químicas representam-se por equações químicas

 As reações químicas traduzem-se por equações químicas, que
fornecem informação:
o Qualitativa – quais as substâncias envolvidas
o Quantitativa – a quantidade de cada substância envolvida

Esquema de palavras:

Água(l)  Di-hidrogénio (g) + Dioxigénio (g)

Equação Química:

H2O (l)  H2 (g) + O2 (g)

 Numa reação química, o número de átomos de cada elemento

químico é igual nos reagentes e nos produtos

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Reagentes. Conserva-se o nº total de átomos Produtos de Reação

Altera-se a forma de combinação dos átomos e as substâncias

 As equações químicas devem ser acertadas, de forma a garantir a

conservação do número de átomos de cada elemento químico
envolvido, ou seja, o número de átomos de cada elemento químico
é igual nos reagentes e nos produtos de reação.

Como acertar uma equação química:

1. Deve haver igual número de átomos de cada elemento nos

reagentes e nos produtos de reação
2. As fórmulas químicas dos reagentes e dos produtos de reação não
podem ser alteradas
3. Apenas se pode alterar o número de unidades estruturais
envolvidas

07.Reações de Combustão
O que está a mudar na atmosfera terrestre?

 A atmosfera é constituída maioritariamente por Dinitrogénio

(78%) e Dioxigénio (20,9%) e Árgon, dióxido de carbono e outros
gases (1%)

Reações de Combustão ou Combustões: são reações químicas cujos

reagentes são o combustível e o comburente, normalmente envolvem o
dioxigénio do ar (O2) e ocorrem com libertação de energia

Componentes da Combustão ou Triângulo do Fogo:

 Combustível – material que entra em combustão (cabeça do

fósforo)
 Comburente – substância que permite a combustão, geralmente
o dioxigénio do ar
 Energia de Ativação – necessária para que a combustão se inicie,
como calor, chama ou descarga elétrica (fricção da cabeça do
fósforo)

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Os metais também podem sofrer combustão, como por exemplo, o
magnésio (Mg), que arde em contato com o dioxigénio do ar, libertando
grandes quantidades de luz e calor, formando o óxido de magnésio (MgO)

2Mg (s) + O2 (g)  2MgO (s)

Combustível + Comburente
Que Poluentes se podem produzir durante uma combustão?

 Podem-se formar Gases Poluentes:

o Monóxido de Carbono (C0)  Tóxico
o Dióxido de Carbone (C02)  Agrava o Efeito de Estufa
o Monóxido de Nitrogénio (NO) Causam perturbações no
o Dióxido de Nitrogénio (NO2) sistema respiratório e
o Dióxido de Enxofre (S02) contribuem para a
o Trióxido de Enxofre (SO3) acidificação da chuva

(chuvas ácidas)

Combustões:

 Combustão de Carbono (C) – queima de carvão e de madeira. Pode

originar monóxido de carbono (CO) ou dióxido de carbono (CO2)
 Combustão de Metano (CH4) – gás natural, originado dióxido de
carbono e água
 Combustão do Dinitrogénio (N2) – indústria e nos motores de
combustão interna, com produção de óxidos de nitrogénio
 Combustão do Enxofre (S8) – presente no carvão, em outras formas,
e que arde com produção de óxidos de enxofre

As Reações de Combustão podem ser:

 Lentas – geralmente não ocorre formação de chama

 Vivas – geralmente ocorre formação de chama, sendo fontes de luz
e calor
 Explosivas – geralmente são muitos violentas e ocorre a formação
de chama e ruído

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O que podemos fazer para diminuir a emissão de poluentes?

 Exemplos:
o Transportes – optar por transportes públicos, andar mais a pé
e de bicicleta, evitando o uso de veículos motorizados
o Energia – economizar energia elétrica
o Doméstico – optar pelo uso de energia solar para o
aquecimento de águas domésticas
o Indústria/processos – optar por sistemas de produção mais
ecológicos com menor emissão de gases poluentes

De que forma a emissão dos gases de efeito de estufa influencia o clima?

Efeito de estufa – processo natural responsável pelo aquecimento do

planeta e essencial à vida na Terra. Alguns gases, chamados gases de
efeito de estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4),
provocam um aumento deste efeito.

Aquecimento Global – o aumento das emissões de gases poluentes pela

atividade humana (como o CO2 e o CH4) leva a um agravamento do efeito
de estufa. Consequentemente, ocorre um aumento da temperatura da
superfície da Terra e da sua atmosfera – Aquecimento Global

Alterações Climáticas – o aumento dos gases do efeito de estufa contribui

para as alterações climáticas, atualmente uma das maiores ameaças
ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade
enfrentam.

08.Ácidos e Bases
Soluções Ácidas

Características:

o Sabor azedo
o Corroem alguns materiais, libertando di-hidrogénio
o Algumas soluções ácidas podem ser corrosivas ou irritantes
para o tecido vivo:
 Exemplos:
 ácido sulfúrico (H2SO4)

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  ácido nítrico (HNO3)
 ácido clorídrico (HCl) / ácido fosfórico (H3PO4)

Soluções Básicas (alcalinas)

Características:

o Sabor amargo
o Escorregadias ao tato
o Algumas soluções podem ser perigosas (corrosivas/irritantes)
para pessoas, animais e plantas
 Exemplos:
 amoníaco (NH3)
 hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
 hidróxido de sódio (NaOH)
 hidróxido de potássio (KOH)
 hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
 hidrogenocarbonato de sódio (HCl)

 As bases são substâncias que originam soluções básicas

Soluções Neutras

 As soluções neutras não têm características ácidas nem básicas

 Exemplos:
 água destilada
 cloreto de sódio

Como identificar as soluções:

 O carácter químico de uma solução é que indica se é acida, básica

ou neutra
 O carácter químico pode ser determinado com o uso de indicadores
colorimétricos:
o solução alcoólica de fenolftaleína (incolor)
 Sol. Ácidas – Incolor
 Sol. Neutras – Incolor
 Sol. Básicas - Carmim
o solução de azul de tornesol
 Sol. Ácidas – Vermelho

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  Sol. Neutras – Azul-arroxeado
 Sol. Básicas – Azul-arroxeado
 O carácter químico é determinado pelo valor do pH
 O carácter químico é medido usando a escala de Sorensem ou
Escala de pH: compreendida entre 0 e 14, para uma temperatura de
25º, que permite medir a acidez ou a basicidade das soluções
 A solução mais ácida tem o pH mais baixo (maior acidez) – Soluções
Ácidas  pH < 7 (limão, bateria, suco gástrico)
 A solução mais básica tem o pH mais alto (maior basicidade) –
Soluções Básicas pH > 7 (sabão, detergente, lixívia)
 Soluções Neutras  pH = 7 (água destilada/pura)
 Para medir o pH de uma solução pode usar-se um elétrodo medidor
de pH (maior rigor) ou um Papel indicador universal

Em que medida a poluição do ar influencia a acidez da água e do solo?

 Acidificação dos Oceanos – O aumento das emissões de dióxido de

carbono (CO2), leva a um aumento da absorção deste gás pela água
à superfície do mar, originando substâncias ácidas, como o ácido
carbónico (H2CO3). Este fenómeno contribui para o aumento da
acidez da água do mar e designa-se por Acidificação dos Oceanos
 Chuva Ácida – A emissão de compostos de enxofre e nitrogénio
(SO2 e NO2), resultantes da queima dos combustíveis fósseis, origina
o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3). Estes contribuem
para aumentar a acidez da água da chuva.
 Acidificação do Solo – A chuva ácida contribui para o aumento da
acidez da terra – Acidificação do Solo. A acidez do solo é um aspeto
importante a ter em conta na agricultura. O pH ideal para o cultivo é
entre 5,5 e 6,5 favorecendo uma melhor absorção dos nutrientes.
Um solo ácido, com pH inferior a 5,5, pode inviabilizar as
sementeiras e a produção de alguns alimentos.

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09.Reações Ácido-Base
Como corrigir o ph da água?

 O pH da água é um indicador da sua qualidade

 Existem substâncias que permitem corrigir o pH da água

Como varia o pH quando se misturam ácidos e bases?

 O pH de uma solução aumenta se lhe for adicionada uma solução

básica e diminui se lhe for adicionada uma solução ácida
 Se adicionar uma solução básica a uma solução ácida, a acidez da
mistura diminui, ou seja, o pH aumenta
 Se adicionar uma solução ácida a uma solução básica, a basicidade
da mistura diminui, ou seja, o pH diminui

O que acontece quando de mistura um ácido com uma base?

 Quando se mistura uma solução ácida com uma solução básica

ocorre uma Reação Ácido-Base
 Se a base for um hidróxido, a reação química que ocorre tem como
produtos um sal (dissolvido) e água
 As reações ácido-base ocorrem entre soluções ácidas e soluções
básicas:

Solução ácida + Solução básica (hidróxido) = Sal + Água

Ácido Clorídrico(aq) + Hidróxido de Sódio (aq) = Cloreto de Sódio (aq) +

Água (l)

Equação Química:

HCl (aq) + NaOH(aq) = NaCl (aq) + H2O (l)

Neutralização: a reação de um ácido com uma base pode originar uma

solução neutra

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10.Reações de Precipitação
 Reações em que há a formação de sais pouco solúveis –
precipitados (sólidos)

Cloreto de Cálcio (aq) + Carbonato de Sódio (aq) = Carbonato de Cálcio

*(aq) + Cloreto de Sódio (aq)

*Precipitado (sólido)

Em que condições ocorrem as reações de precipitação?

 Quando 2 soluções aquosas de sais solúveis se misturam:

o Se originarem sais que são pouco solúveis em água – têm
tendência para formarem precipitados
o Sais Pouco Solúveis:
 Hidróxido
 Carbonato
 Fosfato
 Sulfureto
o Exceções:
 Hidróxidos, Carbonatos, Fosfatos, Sulfuretos de
 Sódio
 Potássio
 Amónio
 Quando 2 soluções aquosas de sais solúveis se misturam:
o Se originarem sais que são muito solúveis em água – têm
tendência para formarem soluções aquosas
o Sais Muito Solúveis:
 Sódio
 Potássio
 Amónio
o Exceções:
 Fluoretos de Magnésio, Cálcio, Chumbo e Bário
 Cloretos, Brometos e Iodetos de Prata, Mercúrio e
Chumbo
 Sulfatos de Bário, Chumbo e Mercúrio

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  As Reações de Precipitação ocorrem na Natureza:
o Formação de Conchas e Corais = RP do Carbonato de Cálcio
o Formação de Grutas ocorre por ação da água com CO2
dissolvido sobre solos calcários

H2O (l) + CO2 (g) + CaCO3 (s) = Ca (HCO3) 2 (aq)

o Formação de Estalactites e Estalagmites resulta de

precipitação do Carbonato de Cálcio nas grutas

Ca (HCO3) 2 (aq) = CaCO3 (s) + CO2 (g) + H2O (l)

Consequências Ambientais da Solubilidade do Carbonato de Cálcio em

Meio Ácido?

Impacto da acidificação dos oceanos nos recifes – o aumento da

acidificação dos oceanos retarda a formação de Carbonato de Cálcio,
necessário ao crescimento do esqueleto dos corais

Degradação de monumentos de calcário – os monumentos de calcário

têm Carbonato de Cálcio na sua constituição, que se dissolve na água da
chuva ácida

Como é que a dissolução do carbonato de cálcio influencia a composição

da água subterrânea?

Águas duras – água com elevada concentração de carbonatos de cálcio e

de magnésio

Águas macias - água com baixa concentração de carbonatos de cálcio e

de magnésio

Dureza Total da Água = Dureza Temporária + Dureza Permanente

Tipos de dureza:
 Dureza temporária:
o tem carbonatos e hidrogenocarbonatos de cálcio e magnésio
o trata-se fervendo a água (ebulição) pois precipita os sais
 Dureza permanente
o tem cloretos, sulfatos e nitratos de cálcio e de magnésio
o trata-se através de anticalcários e resinas

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11. Velocidade das Reações Químicas
 As reações químicas são transformações onde se formam novas
substâncias. Estas transformações não são instantâneas, levando
tempo a ocorrer
 A velocidade das transformações pode ser avaliada pela rapidez
com que os reagentes se consomem ou com que os produtos se
formam
 Numa reação química lenta ou muito lenta:
o Os reagentes consomem-se com pouca rapidez
o Os produtos formam-se com pouca rapidez
 Numa reação química rápida ou muito rápida:
o Os reagentes consomem-se com grande rapidez
o Os produtos formam-se com grande rapidez

Como se calcula a velocidade de uma reação química?

 Quanto maior for a quantidade de reagente consumido, num dado

intervalo de tempo, maior é a velocidade da reação
 Quanto maior for a quantidade de produto formado, num dado
intervalo de tempo, maior é a velocidade da reação

Porque razão algumas reações são mais rápidas do que outras?

 Uma reação química, só ocorre se os corpúsculos envolvidos

colidirem com:
o Energia Suficiente e Orientação Certa
 As colisões que originam a transformação chamam-se Colisões
Eficazes
 A velocidade das reações químicas depende do número de colisões
eficazes entre os corpúsculos reagentes

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  Colisão Ineficaz – as moléculas não colidem com energia suficiente
ou com a orientação correta, logo não há formação de novas
substâncias
 Colisão Eficaz – as moléculas colidem com energia suficiente e com
a orientação necessária

12. Fatores que Influenciam a Velocidade das Reações Químicas

A Velocidade da Reação Química será maior quanto maior for:

 A concentração dos reagentes

 A temperatura do sistema
 O estado de divisão de um reagente sólido (pedaços mais
pequenos)
Como é que os catalisadores e os inibidores influenciam a velocidade de
uma reação química?
 Os catalisadores são substâncias cuja presença aumenta a
velocidade de uma reação química
 Os inibidores são substâncias cuja presença diminui a velocidade de
uma reação química
 Os catalisadores e os inibidores não são consumidos na reação
química
 Os catalisadores e os inibidores de uma determinada reação
química podem não servir para outra reação química. Estes são
específicos de uma dada reação química

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FÍSICA
13. Produção e Propagação do Som
 O som é produzido por fontes sonoras em vibração
 Podemos ouvi-lo porque se propaga através do ar, mas pode
também viajar pela água ou qualquer outro líquido e nos materiais
sólidos
Vibração - movimento repetitivo de um corpo, ou parte dele, em torno de
uma posição de equilíbrio

Fonte Sonora - corpo que vibra e produz som

Exemplos:
 cordas vocais
 instrumentos musicais
o de sopro (vibra a coluna de ar no seu interior)
o de cordas (vibram as cordas)
o de percussão (vibra o material que é percutido)

Propagação do Som:

o ocorre em diferentes meios materiais que podem ser sólidos,

líquidos e gases
o o som não se propaga no vácuo
 A transmissão do som no ar, deve-se à propagação da vibração das
camadas de ar, que não se deslocam ao longo do meio, mas originam,
alternadamente, zonas de rarefação (menor densidade e pressão baixa) e
de compressão (maior densidade e pressão elevada)

Caracterização da Vibração:

 A frequência (f) permite avaliar o número de vibrações completas por

unidade de tempo.
 Determina-se pela relação matemática entre o número de vibrações (n)
e o intervalo de tempo em que ocorrem.
 f (frequência) medido em Hz e o intervalo de tempo em s

 A vibração é caracterizada por uma frequência igual à frequência da

fonte que a produz
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14. Produção e Propagação de Ondas
Onda – consiste na propagação de uma perturbação
 Uma onda mecânica é a propagação de uma perturbação mecânica
num meio natural
 Uma perturbação exercida sobre um meio em repouso propaga-se
em todas as direções desse meio
 Uma onda transporta energia, mas não transporta matéria
Classificação das Ondas:
 Ondas Transversais – com direções de vibração e de propagação
perpendiculares
 Ondas Longitudinais - com direções de vibração e de propagação
iguais
 Na representação gráfica das ondas:
o Pontos equivalentes da onda estão em “fase”
o Pontos não equivalentes da onda dizem-se “desfasados”
 Numa onda transversal, como a que se forma na superfície da água, a
amplitude é a distância, na vertical, entre a posição de equilíbrio e uma
crista ou vale da onda
Energia transportada por onda:
 Para ondas com a mesma amplitude, quanto maior for a frequência,
maior será a energia transportada pela onda
 Para ondas com igual frequência, quanto maior for a amplitude
maior será a energia transportada
 A frequência e a amplitude são características da onda

15. Características das ondas sonoras

Onda sonora ou som – ondas que correspondem à propagação das zonas
de compressão e rarefação num meio material
Zona de Compressão  Maior densidade do ar  Maior pressão  Crista
de Onda
Zona de Rarefação  Menor densidade do ar  Menor pressão  Vale
de Onda
Características das Ondas Sonoras:

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  Têm direções de vibração e propagação iguais = Ondas
Longitudinais
 Precisam de um meio material (sólido, líquido ou gasoso) para se
propagarem = Ondas Mecânicas
 No ar, as ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais que se
propagam em todas as direções
 As ondas sonoras são ondas de pressão cuja variação máxima é a
Amplitude
 A amplitude das ondas sonoras mede-se em Pascal (Pa)
 A amplitude de uma onda sonora no ar é a diferença entre a pressão
atmosférica e a pressão de uma crista ou de um vale da onda
Período - representa-se por T e corresponde ao intervalo de tempo
necessário para que ocorra uma vibração completa – Unidade do Sistema
Internacional: s (segundo)
Frequência – representa-se por f e corresponde ao número de vibrações
completas por unidade de tempo, ou seja, em cada segundo, no SI –
Unidade do Sistema Internacional: Hz (hertz)
 Quanto maior for a frequência de uma onda, menor será o seu
período.
 A frequência e o período são grandezas inversamente proporcionais
 A frequência é igual ao inverso de período e vice-versa
1 1
Frequência (Hz) f= T Período (s) T= f

 As ondas sonoras têm frequência e período iguais aos da fonte sonora,

que as origina

16. Velocidade de Propagação do Som

A velocidade de propagação do som depende:
o do meio:

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  é maior no meio sólido do que no meio líquido
 é maior no meio líquido do que no meio gasoso
o da temperatura:
 é tanto maior quanto maior a for a temperatura, devido à
agitação corpuscular

Velocidade de Propagação do Som - é o quociente entre a distância

percorrida pelo som e o intervalo de tempo
o O seu valor é igual à distância percorrida numa unidade de
V = dΔt
d – Distância – m Δt – intervalo de tempo - s

17. Altura e Intensidade dos Sons

Intensidade do som (Amplitude) – característica ou atributo do som, que
permite distinguir os sons fortes (ondas de maior amplitude) dos sons
fracos (ondas de menor amplitude)
Altura do som (Frequência) – característica ou atributo do som, que
permite distinguir os sons altos (frequências mais altas) dos sons baixos
(frequências mais baixas)

18. O Timbre dos Sons

O timbre do som - é o atributo do som que permite distinguir sons puros
(com uma só frequência) e sons complexos (constituído por uma
frequência fundamental e por harmónicos de diferentes frequências)

Diapasão - é um instrumento musical que emite sons puros

 O timbre permite distinguir sons com a mesma intensidade e altura,
produzidos por diferentes fontes sonoras
 Os sons puros têm uma forma simples e uma frequência característica
 Os sons complexos são uma combinação de sons puros com diferentes
frequências

19. Fenómenos Acústicos (Não Deu)

 Ocorrem em simultâneo e são de reflexão, absorção e refração

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  O som quando interage com os meios materiais, pode ser,
simultaneamente refletido, absorvido e refratado (transmitido)

Intensidade do Som Incidente = Intensidade do Som Refletido +

Intensidade do Som Absorvido + intensidade do Som Refratado
 O som incidente é mais intenso que os sons refletidos e
transmitidos
 Quando uma onda sonora encontra um obstáculo, ocorre a
absorção de parte da sua energia
 A reflexão ocorre quando o som encontra uma superfície,
regressando ao meio de propagação. O som refletido é menos
intenso do que o som incidente
 A absorção do som é mais acentuada nas superfícies Rugosas e
Porosas (têxteis e Espumas)
 A reflexão do som é mais acentuada nas superfícies Polidas e
Rígidas (paredes de cerâmica e de cimento)
Eco – repetição dos sons emitidos
 A Reflexão se ocorrer a mais de 17m chama-se Eco
 A Reflexão se ocorrer a menos de 17m chama-se Reverberação
 O Eco e a Reverberação são consequências da reflexão do som

20. Audição e poluição sonora

 O ser humano ouve os sons através do ar e da estrutura óssea
Funcionamento do ouvido humano:
 as vibrações sonoras que viajam pelo ar são comunicadas à
membrana do tímpano, que passa também a vibrar
 esta vibração á amplificada pela cadeia de ossículos (martelo,
estribo e bigorna) e ao atingir, a cóclea (caracol) é convertida em
impulsos nervosos, que são transportados pelo nervo auditivo até
ao cérebro.
 este por sua vez, descodifica a mensagem, interpretando o som

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  O nível de intensidade sonora ou nível sonoro, relaciona-se com a
intensidade do som, logo, com a amplitude da onda sonora
Nível de Intensidade Sonora – grandeza física que se usa para descrever a
resposta do ouvido humano a um som. A unidade em que se expressa é o
decibel (dB)
 O aparelho que mede com rigor o nível de intensidade sonora é o
Sonómetro
 Escala em Decibéis:
o 0 dB – limiar de audição – nível sonoro mínimo, em geral de
um som com frequência 1000Hz, a partir do qual o ouvido
humano deteta o som (valor mínimo de intensidade sonora,
que o ser humano consegue ouvir)
o 120 dB – limiar da dor - nível sonoro máximo de um som, com
frequência 1000Hz, suportado pelo ouvido humano, a partir
do qual os sons se tornam dolorosos, podendo causar danos
irreversíveis no ouvido (o valor máximo de intensidade
sonora suportável)
 Os seres humanos são capazes de ouvir sons com frequência entre
20Hz e 20000Hz
Espectro Sonoro (conjunto de todos os sons, de todas as frequências
possíveis) divide-se em:
 Infrassons – sons com menos de 20Hz (f<20Hz)
 Sons Audíveis - 20Hz < f < 20000 Hz
 Ultrassons – sons com mais do 20000Hz (f>20000Hz)

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  A capacidade auditiva diminui com a idade ou com a exposição a
ambientes de elevada intensidade sonora
 A capacidade auditiva pode ser avaliada por um audiograma
(diagrama que mede o limiar da audição de uma pessoa para
frequências distintas)
Consequências da Intensidade Sonora Excessiva:
 Perturbações de sono
 Mudanças de humor
 Diminuição da concentração e do desempenho no trabalho ou na
escola
 Cansaço
 Dores de cabeça ou Outros Efeitos

 A minimização do impacto da poluição sonora passa pela redução d

nível de ruído, pelo isolamento de habitações ou pela proteção
acústica
 Para identificar zonas com maior poluição sonora, fazem-se Mapas de
Ruído. Os níveis sonoros são representados graficamente, através de
uma escala em decibéis

21. Aplicações naturais e tecnológicas do som

Aplicações do som:
 Naturais
o Ecolocalização (alguns animais como os golfinhos, as baleias e
os morcegos recorrem ao eco para localizarem objetos e
outros seres vivos)
 Tecnológicas
o Sonar - funciona por emissão de sons e captação do seu
reflexo, permitindo o mapeamento e a localização de objetos
dentro de água
o Ecografia – método de diagnóstico que usa a reflexão de
ultrassons, para ver o interior do organismo (gravidez)
o Terapêutica – tratamento de lesões, a vibração dos músculos,
provocada pelos ultrassons de intensidade adequada,
provoca estimulação que favorece a recuperação

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