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O sistema nervoso central (SNC) desempenha um papel crucial na correlação entre o corpo

humano e o ambiente externo, incluindo a regulação de processos como a resposta a mudanças


na pressão arterial e na concentração de fluidos. O SNC integra a informação sensorial no corpo
humano.

As informações sensoriais que iniciam os reflexos viscerais são integradas no tronco encefálico
ou na medula espinal, e, em geral, não chegam à percepção consciente. Um exemplo de reflexo
visceral inconsciente é o controle da pressão sanguínea (barroreceptores) por centros do tronco
encefálico.

Cada uma das principais divisões do encéfalo processa um ou mais tipos de informação
sensorial. Por exemplo,

 O mesencéfalo recebe informação visual


 O bulbo recebe aferências geradas a partir dos sons e do gosto.
 As informações do equilíbrio são processadas principalmente no cerebelo.

Estas vias, junto àquelas que levam informações do sistema somatossensorial, projetam-se ao
tálamo, o qual atua como uma estação de retransmissão e processamento antes que a
informação seja repassada ao cérebro, apenas a informação olfatória não passa pelo tálamo.

Um aspecto interessante do processamento da informação sensorial pelo SNC é o limiar


perceptivo, ou seja, a intensidade do estímulo necessária para que você tome consciência de
uma determinada sensação.

Exemplo, os estímulos bombardeiam constantemente seus receptores sensoriais, mas seu


cérebro pode filtrar e “desligar” alguns estímulos. Você vivencia uma mudança no limiar de
percepção quando “ignora” o rádio enquanto está estudando, ou quando você fica “desligado”
durante uma palestra. Em ambos os casos, o som é adequado para estimular os neurônios
sensoriais na orelha interna, porém os neurônios superiores da via bloqueiam os sinais
recebidos, não deixando que cheguem à consciência.
A diminuição da percepção de um estímulo, ou habituação, é obtida por modulação inibidora
ela diminui um estímulo que atingiu o limiar até que o mesmo fique abaixo do limiar perceptivo.
Em geral, ela ocorre em neurônios secundários e superiores da via sensorial. Se o estímulo
modulado se torna subitamente importante, como quando o professor lhe pergunta algo, você
pode conscientemente focar a sua atenção e interromper a modulação inibidora. Neste ponto,
seu cérebro consciente procura recuperar e lembrar o som aferente recente a partir do seu
inconsciente, para que você possa responder à questão.

Relação com barorreceptores e osmoreceptores

O sistema nervoso central coordena o controle reflexo da pressão arterial e a distribuição de


sangue aos tecidos. O principal centro integrador situa-se no bulbo.

A principal via reflexa para o controle homeostático da pressão arterial média é o reflexo
barorreceptor. Os mecanorreceptores sensíveis ao estiramento, denominados barorreceptores,
estão localizados nas paredes das artérias carótidas e aorta, onde eles monitoram
continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores carotídeos) e para
o corpo (barorreceptores aórticos).
Se a pressão arterial se modifica, a frequência de potenciais de ação que viajam a partir dos
barorreceptores para o centro de controle cardiovascular bulbar muda.

Os barorreceptores aumentam sua frequência de disparos quando a pressão arterial aumenta,


ativando o centro de controle cardiovascular bulbar. Em resposta, o centro de controle
cardiovascular aumenta a atividade parassimpática e diminui a atividade simpática, a fim de
reduzir a atividade do coração e dilatar as arteríolas.

É importante lembrar que o reflexo barorreceptor está funcionando todo o tempo, não apenas
em distúrbios dramáticos da pressão arterial, e que ele não tem uma resposta tudo ou nada.

Ou seja, os barorreceptores são sensores de pressão localizados em diferentes partes do corpo,


como as artérias e o coração. Eles detectam variações na pressão arterial e fornecem
informações ao SNC sobre a pressão sanguínea. Quando a pressão arterial aumenta, os
barorreceptores enviam sinais ao SNC, que responde ajustando a frequência cardíaca e o tônus
vascular para controlar a pressão. Isso ajuda a manter a homeostase e evitar pressões arteriais
excessivamente altas ou baixas, o que poderia ser prejudicial para o organismo.

ATENÇÃO AQUI ESTA O CHAT GPT: Osmorreceptores:

Os osmoreceptores são sensores que monitoram a concentração de solutos, como sais e


açúcares, nos fluidos corporais, especialmente no sangue e na linfa. Eles estão localizados
principalmente no hipotálamo, uma região do cérebro que desempenha um papel fundamental
na regulação do equilíbrio hídrico e da sede. Quando os osmoreceptores detectam um aumento
na concentração de solutos (aumento da osmolaridade), eles sinalizam ao SNC para desencadear
a sensação de sede, incentivando a ingestão de líquidos. Isso ajuda a regular a concentração de
solutos nos fluidos corporais.
Tutoria – SP 1.1

1. Definir homeostase e os mecanismos para sua


manutenção

• Líquido extracelular, o "meio interno"


Cerca de 50 a 70% do corpo humano adulto é líquido, principalmente uma solução aquosa
de íons e outras substâncias. Embora a maior parte desse líquido esteja dentro das células
(líquido intracelular), cerca de um terço está fora do espaço celular e é chamado de líquido
extracelular.
O líquido extracelular (LEC) é transportado no sangue circulante e misturado entre o sangue
e os líquidos teciduais por difusão através das paredes dos capilares.
Diferenças entre LEC e LIC:

Líquido extracelular: contém grandes quantidades de íons sódio, cloro e bicarbonato, além
de nutrientes para as células como oxigênio, glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Também
contém CO2 que está sendo transportado das células dos pulmões para ser excretado, além
de outros produtos residuais celulares que estão sendo transportados para os rins
excretarem.

Líquido intracelular: contém grandes quantidades de íons de potássio, magnésio e fósforo.

• Homeostase
Uma série de propriedades do líquido extracelular, incluindo pressão, volume, osmolalidade,
pH, concentrações iônicas e outros componentes, devem ser mantidas dentro das variações
permitidas para que a célula sobreviva em condições normais de funcionamento.
Estas propriedades em conjunto, são denominadas homeostase e definem as condições
normais de vida de determinado organismo.
Ou seja, a homeostase é a manutenção de condições quase constantes no meio interno.
Grande parte dos sistemas de órgão de um organismo está destinado a conservar a
homeostase. Assim:

▫ O sistema digestivo mantém a constituição do meio interno por meio da ingestão,


digestão e absorção de alimentos como carboidratos, proteínas e gorduras,
importantes para a constância dos níveis extracelulares de glicose, aminoácidos e
ácidos graxos.
▫ O sistema endócrino contribui para a manutenção da disponibilidade de substratos
energéticos e do equilíbrio hidroeletrolítico, entre outras funções.
▫ O sistema respiratório mantém a homeostase do gás oxigênio e do gás carbônico no
meio interno.
▫ O rim é um excelente órgão homeostático, mantendo o nível interno de concentração
dos íons, osmolalidade, pH etc.
• Compensações homeostáticas nas doenças

A doença é considerada um estado de ruptura da homeostase.


No entanto, mesmo na presença de doença, os mecanismos continuam a operar e manter as
funções vitais por meio de múltiplas compensações.
Em alguns casos, essas compensações podem ser interessantes para a curto prazo.
Entretanto, a longo prazo, esse mecanismo pode contribuir para outras anormalidades da
função corporal.
Por exemplo:
Doenças que prejudicam a capacidade dos rins de excretar sal e água podem levar a
hipertensão arterial, que inicialmente pode ajudar a retornar a excreção renal, porém a longo
prazo pode danificar vários órgãos, incluindo os rins, causando ainda maiores aumentos da
pressão e mais danos renais.

Referências:
- Guyton e Hall. Fisiologia médica.
- Aires, Margarida. Fisiologia.
2. Descrever a sinalização intra e intercelular, potencial de
ação, sinapses e neurotransmissores

Cada célula do corpo pode comunicar-se com quase todas as outras células. Para manter a
homeostasia, o corpo utiliza uma combinação de difusão, para pequenas distâncias; amapla
distribuição de moléculas pelo sistema circulatório; e a entrega rápida e específica de
mensagens pelo sistema nervoso.
Existem dois tipos básicos de sinais fisiológicos:
- Sinais elétricos: são mudanças no potencial de membrana da célula.
- Sinais químicos: são moléculas secretadas pelas células no líquido extracelular. Eles
são responsáveis pela maior parte da comunicação interna do corpo e atuam como
ligantes, os quais se ligam a proteínas para iniciarem uma resposta.
As células-alvos são as células que respondem aos sinais elétricos e químicos.

Existem quatro métodos básicos utilizados pelo corpo para a comunicação célular. Eles
incluem:
- Junções comunicantes: permitem uma transferência direta de sinais elétricos e
químicos do citoplasma entre células adjacentes.
- Sinais dependentes de contato: ocorrem quando moléculas da superfície da
membrana celular se ligam a moléculas da superfície de outra célula.
- Substâncias químicas que se difundem pelo líquido extracelular para atuar sobre
células próximas.
- Comunicação a longa distância: utiliza a combinação de sinais químicos e elétricos
conduzidos pelas células nervosas e sinais químicos transportados pelo sangue.
Uma dada molécula pode funcionar como um sinal químico por mais de um método. Por
exemplo, uma molécula pode atuar perto da célula que a liberou (comunicação local), como
também pode atuar em partes distantes do corpo (comunicação de longa distância).

Junções comunicantes
É a forma mais simples de comunicação célula a célula, sendo a transferência direta de sinais
químicos e elétricos.
As junções comunicantes são canais proteicos que criam pontes citoplasmáticas entre células
adjacentes. Elas se formam pela união de proteínas transmembrana, chamadas de conexinas,
em duas células adjacentes. É a diversidade de isoformas de conexinas que permite que a
seletividade das junções comunicantes varie de tecido pra tecido.
As conexinas unidas criam um canal proteíco (conéxon) que pode abrir e fechar. Quando o
canal está aberto, as células conectadas atuam como uma única célula que contém núcleos
múltiplos (um sincício).
Pequenas moléculas, como aminoácidos, ATP e AMP cícilco, e íons difundem-se diretamente
no citoplasma de uma célula para o citoplasma de outra. Além disso, as junções comunicantes
são o único meio pelo qual os sinais elétricos podem passar diretamente de célula para célula.
Os movimentos de sinalização e transporte das moléculas pode ser modulado ou até inibido
pelas junções comunicantes.

Sinais dependentes de contato

A sinalização dependente de contato é uma forma de comunicação célula a célula que


necessita que moléculas da superfície da membrana celular, as moléculas de adesão celular
(CAMs), se liguem a uma proteína de membrana de outra célula.

As CAMs atuam como receptores na sinzaliação celular e estão unidas ao citoesqueleto ou a


enzimas intracelulares. Por meio dessas ligações, as CAMs transferem sinais em ambas as
direções através das membranas celulares.

Essa sinalização dependente de contato ocorre no sistema imune e durante o crescimento e


o desenvolvimento, como quando os neurônios emitem longas projeções que devem crescer
do eixo central do corpo para as extremidades distais (distantes) dos membros em
desenvolvimento.

Sinais parácrinos e autócrinos

A comunicação local é realizada por meio da sinalização parácrina e autócrina.

Sinal parácrino: refere-se a uma substância química que atua sobre as células vizinhas daquela
célula que secretou o sinal.

Sinal autócrino: refere-se a um sinal químico que atua sobre a própria célula que o secretou.

Em alguns casos, uma molécula pode atuar tanto como um sinal autócrino quanto parácrino.
Essas moléculas sinalizadoras parácrina e autócrina chegam até as células-alvo por difusão
através do líquido intersticial.

Um bom exemplo de molécula parácrina é a histamina, uma substância química liberada por
células danificadas A histamina atua como um sinal parácrino, difundindo-se para os capilares
nas áreas próximas da lesão e tornando-os mais permeáveis aos leucócitos e aos anticorpos
plasmáticos. Também ocorre saída de líquido dos vasos sanguíneos, e este se acumula no
espaço intersticial, causando inchaço (edema) ao redor da área lesada.
Comunicação a longa distância

Todas as células do corpo podem liberar sinais parácrinos, mas a maior parte da comunicação
de longa distância entre as células é realizada pelos sistemas endócrino e nervoso. Entre os
tipos de moléculas usadas por esses sistemas estão:

Hormônios: sinais químicos que são secretados no sangue e distribuídos por todo o corpo
pela circulação. Utilizados pelo sistema endócrino para comunicação fisiológica, os hormônios
entram em contato com quase todas as células, mas apenas aquelas com receptores para o
hormônio são células-alvo.

Já o sistema nervoso utiliza uma combinação de sinais químicos e elétricos para a


comunicação a longa distância. Um sinal elétrico percorre o neurônio até que alcance a
extremidade da célula onde é traduzido para um sinal químico secretado pelo neurônio, essas
substâncias são denominadas de moléculas neurócrinas.

Tipos de moléculas neurócrinas

Neurotransmissores: substância neurócrinas que se difundem do neurônio através de um


estreito espaço extracelular até uma célula-alvo e tem um efeito de início rápido.

Neuromoduladores: substâncias neurócrinas que atuam mais lentamente, assim como um


sinal autócrino ou parácrino.

Neuro-hormônios: moléculas neurócrinas que se difudem para a corrente sanguínea sendo


amplamente distribuída pelo corpo.

Citocinas

As citocinas são peptídeos reguladores associados principalmente a respostas imunes, como


inflamação, mas também controlam o desenvolvimento e a diferenciação celular. Durante o
desenvolvimento e a diferenciação celular, as citocinas geralmente funcionam como
sinalizadores autócrinos ou parácrinos. No estresse e na inflamação, algumas delas podem
atuar em alvos relativamente distantes, podendo ser transportadas pela circulação, do
mesmo modo que hormônios.

Sinapses do sistema nervoso central


A informação é transmitida no sistema nervoso central – principalmente na forma de
potenciais de ação, denominados impulsos nervosos – por uma sucessão de neurônios, um
após o outro.

A estrutura entre a célula nervosa e a célula seguinte é denominada sinapse.

Tipos de sinapses

Existem dois tipos de sinapses - química e elétrica.

Sinapse química: corresponde a maioria das sinapses utilizadas pelo SNC dos seres humanos.
Nessas sinapses, o primeiro neurônio secreta um neurotransmissor em sua terminação
nervosa, a qual atua sobre proteínas receptoras de membrana do próximo neurônio,
causando excitação, inibição ou modificação de sua sensibilidade de alguma forma.
Exemplos de neurotransmissores: acetilcolina, noradrenalina, adrenalina, histamina, ácido
gama-aminobutírico (GABA).

Os sinais das sinapses químicas são sempre transmitidos em uma única direção, ou seja, de
um neurônio pré-sináptico ao neurônio pós-sináptico. Esse mecanismo de condução
unidirecional permite que os sinais sejam direcionados para alvos específicos, permitindo o
sistema nervoso executar diversas funções, como de sensação, controle motor, memória etc.

Sinapse elétrica: os citoplasmas de células adjacentes são diretamente conectados por


grupos de canais iônicos (junções comunicantes) que permitem movimento livre de íons do
interior de uma célula ao interior de outra.

A transmissão bidirecional de sinapses elétricas permite que elas ajudem na coordenação de


atividades de grandes grupos de neurônios interconectados.

Liberação de neurotransmissores pelos terminais pré-sinápticos

Quando um potencial de ação despolariza a membrana pré-sináptica, os canais de cálcio


voltagem-dependentes contidos nela abrem e permitem que uma grande quantidade de íons
cálcio flua para o terminal.

Os íons de cálcio adentram o terminal pré-sináptico e ligam-se às moléculas de proteína


especiais na superfície interna da membrana pré-sináptica, chamadas de sítios de liberação.

Essa ligação causa abertura dos sítios pela membrana, permitindo que algumas vesículas
transmissoras liberem seu transmissor na fenda sináptica após cada potencial de ação
individual.

Ações dos neurotransmissores nos neurônios pós-sinápticos

A membrana do neurônio pós-sináptico contém grande quantidade de proteínas receptoras.


As moléculas desses receptores possuem um componente de ligação que se projeta para fora
da membrana, adentrando a fenda sináptica, onde se ligam o neurotransmissor que vem do
terminal pré-sináptico e um componente intracelular que passa por toda a espessura da
membrana até o interior do neurônio pós-sináptico.

Os receptores de neurotransmissores podem se diferenciar em dois tipos:

Receptores ionotrópicos: corresponde aos que abrem diretamente canais iônicos,


permitindo a passagem de íons específicos pela membrana.

Receptores metabotrópicos: corresponde aos que utilizam o método de ativação de


“segundo mensageiro”, que não é um canal iônico, mas, sim, uma molécula que se estende
pelo citoplasma celular e ativa susbtâncias dentro do neurônio pós-sináptico.

Os canais iônicos presentes na membrana do neurônio pós-sináptico são em geral de dois


tipos:

(1) canais catiônicos que na maioria das vezes permitem a passagem dos íons sódio quando
abertos, mas que por vezes deixam passar também íons potássio e/ou cálcio.

(2) canais aniônicos que permitem a passagem de íons cloreto e também de pequenas
quantidades de outros ânions.

Quando substância transmissora ativa o canal iônico, o canal em geral abre em fração de
milissegundos; quando a substância transmissora não está mais presente, o fechamento do
canal é igualmente rápido. A abertura e o fechamento dos canais iônicos são os meios para o
controle muito rápido dos neurônios pós-sinápticos.

Sistema de “segundo mensageiro” do neurônio pós-sináptico

Muitas funções do sistema nervoso, por exemplo, o processo de memória, requerem


alterações prolongadas em neurônios de segundos a meses após a substância transmissora
inicial ter ido embora.

Dessa forma, os canais iônicos não são adequados pra causar alterações pós-sinápticas
prolongadas, pois se fecham dentro de milissegundos após a substância ter saído. Por isso,
em muitos casos, a excitação ou a inibição neuronal pós-sináptica prolongada é realizada por
meio da ativação de um sistema químico de segundo mensageiro.

Um dos tipos mais comuns desse sistema utiliza o grupo de proteínas chamadas proteínas G.
A proteína G está ligada à porção do receptor que se projeta para o interior da célula.

A proteína G, por sua vez, é formada por três componentes distintos:

O componente alfa, que é a porção ativadorada proteína G, e os componentes beta e gama


(y), que estão ligados ao componente alfa e também à parte interna da membrana celular,
adjacente à proteína receptora.
1. Durante a ativação pelo impulso nervoso, a porção alfa da proteína G se separa das
porções beta e gama e então fica livre para se deslocar pelo citoplasma da célula.
2. No interior do citoplasma, o componente alfa livre executa uma ou mais de múltiplas
funções, dependendo da característica específica de cada tipo de neurônio.

Dentre elas

3. Abertura de canais iônicos específicos na membrana da célula pós-sináptica. O canal


de potássio que se abre em resposta à proteína G; esse canal, em geral, permanece
aberto por tempo prolongado, ao contrário do rápido fechamento dos canais iônicos
ativados diretamente, que não utilizam do sistema de segundos mensageiros.
4. Ativação do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) ou monofosfato de guanosina
cíclico (GMPc) na célula neuronal. Tanto o AMP cíclico quanto o GMP cíclico podem
ativar a maquinaria metabólica muito específica do neurônio e, sendo assim, podem
iniciar qualquer um dos muitos resultados químicos, incluindo as alterações a longo
prazo da estrutura da célula, que por sua vez alteram a excitabilidade do neurônio por
longo tempo.
5. Ativação de uma ou mais enzimas intracelulares. A proteína G pode ativar
diretamente uma ou mais enzimas intracelulares. Por sua vez, essas enzimas podem
induzir uma das muitas funções químicas específicas da célula.
6. Ativação da transcrição gênica. Esse é um dos efeitos mais importantes da ativação
do sistema de segundos mensageiros, porque a transcrição gênica pode provocar a
formação de novas proteínas pelo neurônio, dessa forma modificando a sua
maquinaria metabólica ou sua estrutura. Na verdade, sabe-se que as alterações
estruturais dos neurônios, quando ativadas de forma apropriada, de fato ocorrem
especialmente nos processos de memória a longa duração.
Referências:

- Silverthorn, Fisiologia humana.


- Guyton e Hall. Fisiologia médica.
3.0 - Conceituar hormônio e suas funcionalidades – adrenalina, cortisol e aldosterona
3.1 – Explicar como o psicológico afeta na alteração desses hormônios
3.2 – Correlacionar esses hormônios com o sistema nervoso central

Em 1905, o termo hormônio foi cunhado a partir da palavra grega hormon que
significa “excitar”. A definição tradicional de hormônio é a de uma substância
química produzida por uma célula ou um grupo de células e liberada no sangue
para o seu transporte até um alvo distante, onde exerce seu efeito em
concentrações muito baixas
Entretanto, à medida que os cientistas descobrem mais sobre a comunicação
química no corpo, essa definição está sendo questionada continuamente. Isso
porque, os hormônios são secretados por uma célula ou um grupo de células, já
que atualmente os cientistas acrescentam a informação de que as moléculas
que atuam como hormônios são secretadas não apenas por glândulas
endócrinas clássicas, mas também por células endócrinas isoladas (hormônios
do sistema endócrino difuso), por neurônios (neuro-hormônios) e,
ocasionalmente, por células do sistema imune (citocinas).
Sendo assim, podemos correlacionar os hormônios com o sistema nervoso
central, já que os estímulos integrados pelo sistema nervoso central influenciam
a liberação de diversos hormônios através de neurônios eferentes. Uma das
relações de hormônios com o SNC, é a relação com o estresse e cortisol.
A partir de 1970, com uma versão ampliada do que seria estresse temos o
conceito de estressores. Estressores – eventos ou fatores que geram estresse
são extremamente variáveis e difíceis de se definir em situações experimentais.
O estresse agudo é diferente do estresse crônico. A reação de uma pessoa ao
estresse é afetada pelo isolamento e pela sensação de controle da situação
estressora. Muitos estressores são sentidos e interpretados pelo cérebro,
levando à modulação do estressor pela experiência e pelas expectativas. Um
estressor para uma pessoa pode não afetar outra pessoa.
A maioria dos estressores físicos e emocionais é integrada no sistema nervoso
central. As duas respostas clássicas ao estresse são:
(1) Uma reação de luta ou fuga rápida e mediada neuralmente
(2) A elevação dos níveis de cortisol pela glândula suprarrenal associada à
supressão da resposta imune.
Importante detalhe, é que a resposta de luta ou fuga é uma reação rápida ao
estresse agudo. A resposta do cortisol é um indicador melhor de estresse crônico
ou repetitivo.
ATENÇÃO NESSE TRECHO ABAIXO A REFERENCIA É CHAT
GTP:
Adrenalina:
A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio
liberado em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela faz
parte da resposta "luta ou fuga" do corpo e tem várias ações
relacionadas ao sistema nervoso central:
Aldosterona:
A aldosterona é um hormônio mineralocorticoide que desempenha
um papel importante na regulação dos níveis de sódio e potássio
no corpo, bem como na manutenção do equilíbrio de fluidos e
eletrólitos. Embora a aldosterona em si não tenha uma relação
direta com o sistema nervoso central, suas ações têm impacto no
equilíbrio eletrolítico, que por sua vez pode afetar o funcionamento
de várias células, incluindo as do sistema nervoso.

Voltamos a programação normal com Silverthon:


Explicar como o psicológico afeta na alteração desses hormônios
As vias para as emoções são complexas.
No silverthon, é dito que, os estímulos sensoriais que chegam ao córtex cerebral
são elaborados no encéfalo para criar uma representação (percepção) do
mundo. Após, a informação é integrada por áreas de associação e passada para
o sistema límbico. Uma retroalimentação do sistema límbico para o córtex
cerebral gera a consciência da emoção, ao passo que as vias descendentes para
o hipotálamo e para o tronco encefálico iniciam os comportamentos voluntários
e as respostas inconscientes mediadas pelos sistemas autônomo, endócrino,
imune .

A legenda da imagem é interessante.


Continuando, O resultado físico das emoções pode ser tão drástico quanto o
batimento cardíaco em uma reação de luta ou fuga, ou insidioso como o
desenvolvimento de batimentos cardíacos irregulares. As conexões entre a
mente e o corpo são difíceis de serem estudadas e levaremos muitos anos de
pesquisa para as entender.
Os comportamentos motivados muitas vezes funcionam em paralelo a respostas
autonômicas e endócrinas, como você esperaria com os comportamentos
originados no hipotálamo.
Por exemplo, se você come pipoca salgada, a osmolaridade do seu corpo
aumenta. Este estímulo atua no centro da sede do hipotálamo, motivando você
a procurar alguma coisa para beber. O aumento da osmolaridade também atua
no centro endócrino do hipotálamo, liberando um hormônio que aumenta a
retenção de água pelos rins.
Desse modo, um estímulo provoca tanto um comportamento motivado como uma
resposta endócrina homeostática.
No sistema nervoso central há também os humores, que apesar de serem
difíceis de definir a níveis neurobiológico, mas evidências obtidas a partir do
estudo e do tratamento para os transtornos de humor sugerem que esses
distúrbios refletem mudanças na atividade do SNC, como liberação ou recepção
anormal de neurotransmissores em diferentes regiões do encéfalo.
Um exemplo de como o psicológico afeta o sistema nervoso central e a alteração
dos hormônios, são os transtornos de humores. Atualmente, estima-se que os
transtornos do humor são, hoje, a quarta maior causa de doenças no mundo.
A depressão é um transtorno do humor que afeta, a cada ano,
aproximadamente 10% da população dos Estados Unidos. O tratamento
medicamentoso para depressão tem mudado nos últimos anos, mas todas as
principais categorias de antidepressivos alteram algum aspecto da transmissão
sináptica.
Os antidepressivos tricíclicos mais antigos, como a amitriptilina, bloqueiam a
recaptação da noradrenalina no neurônio pré-sináptico, aumentando, assim,
a vida ativa do neurotransmissor.
Os antidepressivos conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina
(IRSNs) retardam a remoção da serotonina e da noradrenalina da sinapse.
Como resultado da inibição da recaptação, o neurotransmissor permanece na
fenda sináptica mais tempo do que o normal, aumentando a atividade
dependente do transmissor no neurônio pós-sináptico.
Outros antidepressivos alteram os níveis encefálicos de dopamina. A eficácia
dessas diferentes classes de antidepressivos sugere que a noradrenalina, a
serotonina e a dopa-mina estão envolvidas nas vias encefálicas do humor e da
emoção.
Correlacionar esses hormônios com o sistema nervoso central

Lehnigher, princípios da bioquímica

O sistema nervoso central recebe informações vindas de muitos sensores


externos e internos – por exemplo, sinais de perigo, fome, alimento ingerido,
composição sanguínea – e coordena a produção de sinais hormonais adequados
pelos tecidos endócrinos. Para uma resposta mais completa, considere a via de
liberação de cortisol pela glândula adrenal, desencadeada por um estresse
detectado pelo sistema nervoso central.
O hipotálamo, uma pequena região do encéfalo, é o centro de coordenação do
sistema endócrino; ele recebe e integra as mensagens do sistema nervoso
central.

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