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As informações sensoriais que iniciam os reflexos viscerais são integradas no tronco encefálico
ou na medula espinal, e, em geral, não chegam à percepção consciente. Um exemplo de reflexo
visceral inconsciente é o controle da pressão sanguínea (barroreceptores) por centros do tronco
encefálico.
Cada uma das principais divisões do encéfalo processa um ou mais tipos de informação
sensorial. Por exemplo,
Estas vias, junto àquelas que levam informações do sistema somatossensorial, projetam-se ao
tálamo, o qual atua como uma estação de retransmissão e processamento antes que a
informação seja repassada ao cérebro, apenas a informação olfatória não passa pelo tálamo.
A principal via reflexa para o controle homeostático da pressão arterial média é o reflexo
barorreceptor. Os mecanorreceptores sensíveis ao estiramento, denominados barorreceptores,
estão localizados nas paredes das artérias carótidas e aorta, onde eles monitoram
continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores carotídeos) e para
o corpo (barorreceptores aórticos).
Se a pressão arterial se modifica, a frequência de potenciais de ação que viajam a partir dos
barorreceptores para o centro de controle cardiovascular bulbar muda.
É importante lembrar que o reflexo barorreceptor está funcionando todo o tempo, não apenas
em distúrbios dramáticos da pressão arterial, e que ele não tem uma resposta tudo ou nada.
Líquido extracelular: contém grandes quantidades de íons sódio, cloro e bicarbonato, além
de nutrientes para as células como oxigênio, glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Também
contém CO2 que está sendo transportado das células dos pulmões para ser excretado, além
de outros produtos residuais celulares que estão sendo transportados para os rins
excretarem.
• Homeostase
Uma série de propriedades do líquido extracelular, incluindo pressão, volume, osmolalidade,
pH, concentrações iônicas e outros componentes, devem ser mantidas dentro das variações
permitidas para que a célula sobreviva em condições normais de funcionamento.
Estas propriedades em conjunto, são denominadas homeostase e definem as condições
normais de vida de determinado organismo.
Ou seja, a homeostase é a manutenção de condições quase constantes no meio interno.
Grande parte dos sistemas de órgão de um organismo está destinado a conservar a
homeostase. Assim:
Referências:
- Guyton e Hall. Fisiologia médica.
- Aires, Margarida. Fisiologia.
2. Descrever a sinalização intra e intercelular, potencial de
ação, sinapses e neurotransmissores
Cada célula do corpo pode comunicar-se com quase todas as outras células. Para manter a
homeostasia, o corpo utiliza uma combinação de difusão, para pequenas distâncias; amapla
distribuição de moléculas pelo sistema circulatório; e a entrega rápida e específica de
mensagens pelo sistema nervoso.
Existem dois tipos básicos de sinais fisiológicos:
- Sinais elétricos: são mudanças no potencial de membrana da célula.
- Sinais químicos: são moléculas secretadas pelas células no líquido extracelular. Eles
são responsáveis pela maior parte da comunicação interna do corpo e atuam como
ligantes, os quais se ligam a proteínas para iniciarem uma resposta.
As células-alvos são as células que respondem aos sinais elétricos e químicos.
Existem quatro métodos básicos utilizados pelo corpo para a comunicação célular. Eles
incluem:
- Junções comunicantes: permitem uma transferência direta de sinais elétricos e
químicos do citoplasma entre células adjacentes.
- Sinais dependentes de contato: ocorrem quando moléculas da superfície da
membrana celular se ligam a moléculas da superfície de outra célula.
- Substâncias químicas que se difundem pelo líquido extracelular para atuar sobre
células próximas.
- Comunicação a longa distância: utiliza a combinação de sinais químicos e elétricos
conduzidos pelas células nervosas e sinais químicos transportados pelo sangue.
Uma dada molécula pode funcionar como um sinal químico por mais de um método. Por
exemplo, uma molécula pode atuar perto da célula que a liberou (comunicação local), como
também pode atuar em partes distantes do corpo (comunicação de longa distância).
Junções comunicantes
É a forma mais simples de comunicação célula a célula, sendo a transferência direta de sinais
químicos e elétricos.
As junções comunicantes são canais proteicos que criam pontes citoplasmáticas entre células
adjacentes. Elas se formam pela união de proteínas transmembrana, chamadas de conexinas,
em duas células adjacentes. É a diversidade de isoformas de conexinas que permite que a
seletividade das junções comunicantes varie de tecido pra tecido.
As conexinas unidas criam um canal proteíco (conéxon) que pode abrir e fechar. Quando o
canal está aberto, as células conectadas atuam como uma única célula que contém núcleos
múltiplos (um sincício).
Pequenas moléculas, como aminoácidos, ATP e AMP cícilco, e íons difundem-se diretamente
no citoplasma de uma célula para o citoplasma de outra. Além disso, as junções comunicantes
são o único meio pelo qual os sinais elétricos podem passar diretamente de célula para célula.
Os movimentos de sinalização e transporte das moléculas pode ser modulado ou até inibido
pelas junções comunicantes.
Sinal parácrino: refere-se a uma substância química que atua sobre as células vizinhas daquela
célula que secretou o sinal.
Sinal autócrino: refere-se a um sinal químico que atua sobre a própria célula que o secretou.
Em alguns casos, uma molécula pode atuar tanto como um sinal autócrino quanto parácrino.
Essas moléculas sinalizadoras parácrina e autócrina chegam até as células-alvo por difusão
através do líquido intersticial.
Um bom exemplo de molécula parácrina é a histamina, uma substância química liberada por
células danificadas A histamina atua como um sinal parácrino, difundindo-se para os capilares
nas áreas próximas da lesão e tornando-os mais permeáveis aos leucócitos e aos anticorpos
plasmáticos. Também ocorre saída de líquido dos vasos sanguíneos, e este se acumula no
espaço intersticial, causando inchaço (edema) ao redor da área lesada.
Comunicação a longa distância
Todas as células do corpo podem liberar sinais parácrinos, mas a maior parte da comunicação
de longa distância entre as células é realizada pelos sistemas endócrino e nervoso. Entre os
tipos de moléculas usadas por esses sistemas estão:
Hormônios: sinais químicos que são secretados no sangue e distribuídos por todo o corpo
pela circulação. Utilizados pelo sistema endócrino para comunicação fisiológica, os hormônios
entram em contato com quase todas as células, mas apenas aquelas com receptores para o
hormônio são células-alvo.
Citocinas
Tipos de sinapses
Sinapse química: corresponde a maioria das sinapses utilizadas pelo SNC dos seres humanos.
Nessas sinapses, o primeiro neurônio secreta um neurotransmissor em sua terminação
nervosa, a qual atua sobre proteínas receptoras de membrana do próximo neurônio,
causando excitação, inibição ou modificação de sua sensibilidade de alguma forma.
Exemplos de neurotransmissores: acetilcolina, noradrenalina, adrenalina, histamina, ácido
gama-aminobutírico (GABA).
Os sinais das sinapses químicas são sempre transmitidos em uma única direção, ou seja, de
um neurônio pré-sináptico ao neurônio pós-sináptico. Esse mecanismo de condução
unidirecional permite que os sinais sejam direcionados para alvos específicos, permitindo o
sistema nervoso executar diversas funções, como de sensação, controle motor, memória etc.
Essa ligação causa abertura dos sítios pela membrana, permitindo que algumas vesículas
transmissoras liberem seu transmissor na fenda sináptica após cada potencial de ação
individual.
(1) canais catiônicos que na maioria das vezes permitem a passagem dos íons sódio quando
abertos, mas que por vezes deixam passar também íons potássio e/ou cálcio.
(2) canais aniônicos que permitem a passagem de íons cloreto e também de pequenas
quantidades de outros ânions.
Quando substância transmissora ativa o canal iônico, o canal em geral abre em fração de
milissegundos; quando a substância transmissora não está mais presente, o fechamento do
canal é igualmente rápido. A abertura e o fechamento dos canais iônicos são os meios para o
controle muito rápido dos neurônios pós-sinápticos.
Dessa forma, os canais iônicos não são adequados pra causar alterações pós-sinápticas
prolongadas, pois se fecham dentro de milissegundos após a substância ter saído. Por isso,
em muitos casos, a excitação ou a inibição neuronal pós-sináptica prolongada é realizada por
meio da ativação de um sistema químico de segundo mensageiro.
Um dos tipos mais comuns desse sistema utiliza o grupo de proteínas chamadas proteínas G.
A proteína G está ligada à porção do receptor que se projeta para o interior da célula.
Dentre elas
Em 1905, o termo hormônio foi cunhado a partir da palavra grega hormon que
significa “excitar”. A definição tradicional de hormônio é a de uma substância
química produzida por uma célula ou um grupo de células e liberada no sangue
para o seu transporte até um alvo distante, onde exerce seu efeito em
concentrações muito baixas
Entretanto, à medida que os cientistas descobrem mais sobre a comunicação
química no corpo, essa definição está sendo questionada continuamente. Isso
porque, os hormônios são secretados por uma célula ou um grupo de células, já
que atualmente os cientistas acrescentam a informação de que as moléculas
que atuam como hormônios são secretadas não apenas por glândulas
endócrinas clássicas, mas também por células endócrinas isoladas (hormônios
do sistema endócrino difuso), por neurônios (neuro-hormônios) e,
ocasionalmente, por células do sistema imune (citocinas).
Sendo assim, podemos correlacionar os hormônios com o sistema nervoso
central, já que os estímulos integrados pelo sistema nervoso central influenciam
a liberação de diversos hormônios através de neurônios eferentes. Uma das
relações de hormônios com o SNC, é a relação com o estresse e cortisol.
A partir de 1970, com uma versão ampliada do que seria estresse temos o
conceito de estressores. Estressores – eventos ou fatores que geram estresse
são extremamente variáveis e difíceis de se definir em situações experimentais.
O estresse agudo é diferente do estresse crônico. A reação de uma pessoa ao
estresse é afetada pelo isolamento e pela sensação de controle da situação
estressora. Muitos estressores são sentidos e interpretados pelo cérebro,
levando à modulação do estressor pela experiência e pelas expectativas. Um
estressor para uma pessoa pode não afetar outra pessoa.
A maioria dos estressores físicos e emocionais é integrada no sistema nervoso
central. As duas respostas clássicas ao estresse são:
(1) Uma reação de luta ou fuga rápida e mediada neuralmente
(2) A elevação dos níveis de cortisol pela glândula suprarrenal associada à
supressão da resposta imune.
Importante detalhe, é que a resposta de luta ou fuga é uma reação rápida ao
estresse agudo. A resposta do cortisol é um indicador melhor de estresse crônico
ou repetitivo.
ATENÇÃO NESSE TRECHO ABAIXO A REFERENCIA É CHAT
GTP:
Adrenalina:
A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio
liberado em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela faz
parte da resposta "luta ou fuga" do corpo e tem várias ações
relacionadas ao sistema nervoso central:
Aldosterona:
A aldosterona é um hormônio mineralocorticoide que desempenha
um papel importante na regulação dos níveis de sódio e potássio
no corpo, bem como na manutenção do equilíbrio de fluidos e
eletrólitos. Embora a aldosterona em si não tenha uma relação
direta com o sistema nervoso central, suas ações têm impacto no
equilíbrio eletrolítico, que por sua vez pode afetar o funcionamento
de várias células, incluindo as do sistema nervoso.