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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

PROCESSOS DE
SEPARAÇÃO V

ADSORÇÃO
Fenômenos em
Interface Sólido Líquido

Adsorção
Troca Iônica
Dissolução
Precipitação
Nucleação
Cristalização
INTRODUÇÃO
• As operações de adsorção exploram a capacidade de certos
sólidos de concentrar preferencialmente substâncias
específicas de soluções (gasosas ou líquidas) em suas
superfícies.
• O objetivo desejado de purificação ou separação pode ser
alcançado.
• A extensão da adsorção de uma dada situação é alcançada
quando o equilíbrio é estabelecido entre o adsorvente e sua
solução de contato.
• Na prática, o desempenho de adsorção também é fortemente
influenciado pela transferência de massa das espécies entre a
solução e as superfícies adsorventes e a taxa de reação de
adsorção. Tecnicamente, a adsorção é, portanto, um processo de
equilíbrio-difusão-reação.
INTRODUÇÃO
Adsorção vs Absorção

• A absorção de gás é uma operação na qual


uma mistura de gases é colocada em
contato com um líquido com o objetivo
de dissolver um ou mais componentes da
mistura no líquido. A absorção, portanto, é
um fenômeno que ocorre em toda a
extensão líquida e a separação é limitada
pelas solubilidades dos gases envolvidos.

• Por outro lado, a adsorção é um fenômeno


superficial e a extensão da adsorção é
limitada pelo relacionamento isotérmico
de adsorção relevante.
INTRODUÇÃO
Adsorção vs Destilação
• Diferentemente da adsorção ou absorção, a separação por
destilação é realizada usando energia em vez de um agente
mássico de separação.

• A destilação é talvez o processo de separação mais utilizado na


engenharia de processamento e opera com o princípio da diferença
de volatilidade das substâncias a serem separadas.

• Para separar uma mistura AB, o uso de destilação se torna


impraticável se a volatilidade relativa entre A e B for menor que
1,2.

• Para separar as misturas de gases leves, a adsorção também pode


ser preferencial à destilação, mesmo quando a volatilidade relativa
é alta.
INTRODUÇÃO
Adsorção vs Filtração de leito profundo
• A filtração em leito profundo é um processo projetado para a
remoção de partículas finas de suspensões fluidas diluídas. Sua
operação é realizada passando a suspensão a ser tratada através de
uma coluna preenchida de substâncias granulares ou fibrosas
(meio filtrante).

• Uma grande diferença entre elas reside no fato de que, na filtração


em leito profundo, a remoção de partículas da suspensão a ser
tratada resulta em deposição de partículas sobre as superfícies
externas do meio filtrante. Em contraste, as espécies dissolvidas,
adsorvidas na adsorção em leito fixo cobrem principalmente as
superfícies interiores dos adsorventes.

• A duração da operação de filtração é limitada pela queda de


pressão máxima permitida.
INTRODUÇÃO
Modos de Operação
INTRODUÇÃO
Modos de Operação
INTRODUÇÃO
Modos de Operação
Fundamentos em Interface Sólido líquido
Enriquecimento de um ou mais componentes
em uma região interfacial

Sólido

Líquido (solvente/soluto)
Processo de Adsorção
A adsorção ocorre sempre que uma superfície sólida é exposta a um gás ou
um líquido: é definido como o enriquecimento de material ou aumento da
densidade do fluido na proximidade de uma interface.

Adsorvente Adsorvente
(meio poroso) Adsorvato (superfície “plana”)
Processo de Adsorção
A adsorção ocorre sempre que uma superfície sólida é exposta a um gás ou
um líquido: é definido como o enriquecimento de material ou aumento da
densidade do fluido na proximidade de uma interface.
Processo de Adsorção
Tipos de Adsorção

Física (fissorção) Química (quimissorção)


- interações de van der Waals - Ligações químicas entre o
(Resulta em forças atrativas adsorvato e o adsorvente
entre Moléculas de adsorvente e formado
adsorvido) - As moléculas adsorvidas
- As moléculas adsorvidas perdem suas propriedades
mantêm as suas propriedades - Monocamada
- Multicamadas - Muitas vezes requer uma
- Sem energia de ativação energia de ativação
- Sempre reversível - Pode ser irreversível
Processo de Adsorção
Tipos de Adsorção
Processo de Adsorção
Mecanismo de seletividade
Um componente exibe mais forte interação
com adsorvente e, portanto, é seletivamente
removido da mistura.

Um componente não pode caber nos


poros e, portanto, é excluído da
adsorção.

Um componente exibe maior difusão ao


transporte e é removido seletivamente
da mistura.
Processo de Adsorção
Processo de Adsorção
Aplicações

Purificação Separação
- Remoção de compostos - N2/O2
orgânicos de gases - Acetona de uma corrente gasosa
Fase Gás

- Remoção de SO2
- Remoção de água do ar, - C2H4 de uma corrente gasosa
metano, N2 - Parafinas normais/Isoparafinas
- Remoção de solventes e
odores do ar - CO, CH4, CO2, N2, Ar de
- NOx de N2 hidrogênio
Fase Líquida

- Remoção de orgânicos de - Parafinas normais de


soluções aquosas
- Remoção de água de soluções Isoparafinas aromáticas
orgânicas
- Descoloração - Parafinas normais de olefinas
Processo de Adsorção
Adsorventes
O mais importante dos processos de adsorção é a interação das
moléculas do adsorvato com a superfície do adsorvente.
- Portanto, materiais adsorventes são geralmente materiais
com extensa estrutura porosa.

Outras características requeridas:

* Seletividade
* Alta capacidade
* Estabilidade química e térmica
* Baixa solubilidade no solvente transportador
* Dureza e força mecânica
* Baixo custo
Processo de Adsorção
Caracterização de Adsorventes

1) Cristalino/amorfo

2) Hidrófobo/hidrófilo

3) Área superficial (100-1000 m2/g)

4) Tamanho dos Poros

5) Forma do poro: fendas, canais, cavidades, gaiolas,


sem forma
- geralmente modelados como canais cilíndricos
Processo de Adsorção
Caracterização de Adsorventes
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes

Sílica Gel
- Forma porosa granular

- amorfo

- hidrofílica

- 700-800 m2/g

- remoção de água
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes

Carvão ativado
- Oxidação parcial do carvão
- Amorfo
- Hidrofóbico
- 400-1200 m2/g
- Remoções de traços orgânicos
- Filtros de ar
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes
Carvão ativado
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes
Carvão ativado
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes

Zeólitas
- Minerais cristalinos porosos
- Hidrofílico
- 600-700 m2/g
- Estrutura cristalina bem definida
- Remoção de N2 do ar
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes
Zeólitas
Processo de Adsorção
Processo de Adsorção
Exemplos de Adsorventes
Tarefa 1

Pesquisar como são produzidos e ativados os seguintes


adsorventes:

1) Carvão Ativado;
2) Alumina Ativada;
3) Sílica Ativada
4) Zeólitas
5) Adsorventes Poliméricos
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Ao contrário dos equilíbrios líquido-vapor, não há
particularmente uma boa teoria termodinâmica para
prever esta partição.
- É necessário obter dados experimentais para um
determinado par adsorvente/adsorvato em condições
especificadas.
(Pressão parcial ou concentração de i)

(quantidade adsorvida por grama de


adsorvente)
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Gráficos envolvendo a capacidade de adsorção (q) versus Ce podem ser obtidos a
partir de dados experimentais. Aplicando modelagem com equações de
isotermas, então a relação q versus Ce pode ser expressa na forma matemática, e
a capacidade máxima de adsorção de um adsorvente
pode ser calculada experimentalmente.
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
A obtenção de uma isoterma de adsorção é um processo
simples em que uma massa de adsorvente é adicionada em um determinado
volume (V) de uma série de soluções com concentrações iniciais (Co) diferentes
e conhecidas. Quando o equilíbrio de adsorção é atingido, temos a concentração
final de soluto na solução em equilíbrio (Ce, em gramas ou mols por litro de
solução) e a capacidade de adsorção do adsorvente (q, em massa ou mols de
adsorvato, por unidade de massa de adsorvente). Assim, podemos obter um
gráfico de q versus Ce.
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Resumindo, as isotermas são diagramas que mostram a variação da concentração
de equilíbrio no sólido adsorvente com a pressão parcial ou concentração da fase
líquida, em uma determinada temperatura. Os gráficos assim obtidos podem
apresentar-se de várias formas, fornecendo informações importantes sobre o
mecanismo de adsorção.
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Processo de Adsorção
Isotermas de Adsorção
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Linear
A forma mais simples de uma isoterma de adsorção é uma equação
linear. Neste caso, a concentração adsorvida qe é proporcional à
concentração ce de um componente na fase fluida.

qe  Kce
Em que:
qe: quantidade do soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio (mg g-1);
K: constante de Henry (L mg-1);
Ce: concentração do adsorvato no equilíbrio (mg L-1).
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir

A equação modelo de Langmuir é uma das equações mais utilizadas


para representação de processos de adsorção. Essa, por sua vez,
apresenta os seguintes pressupostos:
• Existe um número definido de sítios.
• Os sítios têm energia equivalente e as moléculas adsorvidas não
interagem umas com as outras.
• A adsorção ocorre em uma monocamada.
• Cada sítio pode comportar apenas uma molécula adsorvida.
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir

Em que:
q: quantidade do soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio (mg g-1);
qmax: capacidade máxima de adsorção (mg g-1);
KL: constante de interação adsorvato/adsorvente (L mg-1);
Ce: concentração do adsorvato no equilíbrio (mg L-1).
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir

Co
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir
A equação anterior é frequentemente rearranjada para
outras formas lineares para determinar os valores de
KL e qmax
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir
Exercício: Considere os seguintes dados de equilíbrio e calcule os
parâmetros KL e qmax para a isoterma de Langmuir.

Ce (mg/L) 0,1 0,5 1,55 2,4 3,7 5,3 7,9 9,2

qe (mg/g) 20,60 80,41 158,58 189,67 216,83 235,65 252,40 257,66


Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Freundlich

O modelo proposto por Freundlich foi um dos primeiros a


equacionar a relação entre a quantidade de material adsorvido e a
concentração do material na solução em um modelo com
características empíricas. Este modelo empírico pode ser aplicado
a sistemas não ideais, em superfícies heterogêneas e adsorção em
multicamada.

O modelo considera o sólido heterogêneo, ao passo que aplica


uma distribuição exponencial para caracterizar os vários tipos de
sítios de adsorção, os quais possuem diferentes energias
adsortivas.
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Freundlich

Em que:
qe: quantidade de soluto adsorvido (mg g -1);
Ce: concentração de equilíbrio em solução (mg L-1);
1/n: constante relacionada à heterogeneidade da superfície;
KF: constante de capacidade de adsorção de Freundlich (mg1-(1/n) (g-1) L1/n).
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Isoterma de Freundlich

Exercício: Considere os seguintes dados de equilíbrio e calcule os


parâmetros KF e n para a isoterma de Freundlich.

Ce (mg/L) 0,1 0,5 1,55 2,4 3,7 5,3 7,9 9,2

qe (mg/g) 31,75 55,33 81,69 95,01 110,32 124,85 143,25 151,01


Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Tarefa 2
Considere os seguintes dados de equilíbrio e calcule os parâmetros
KL e qmax para os diferentes tipos de linearização da isoterma de
Langmuir. Compare com um ajuste não linear.
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção
Tarefa 2

qe
Processo de Adsorção
Modelos de Isotermas de Adsorção

Tarefa 3

Pesquisar sobre a isoterma de BET, Sips, Redlich-


Peterson, UNILAM e Toth. Falar sobre a teoria, seu
equacionamento e o significado de cada termo das
equações.

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