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Meios de prova
Prova lícita – bate de frente com os direitos materiais e fundamentais da constituição
federal
Prova legítima – de acordo com o direito processual
Prova ilegítima – exemplo é a prova fora do prazo (as vezes pode passar batido),
entretanto, é preciso ter a análise; há a preclusão quando não há alegação das partes,
não há nem apelação
Oitivas das partes e oitiva de terceiros: no nosso caso, quem são as partes? A
mãe e o pai, as crianças não são parte, são terceiros. As crianças se forem
ouvidas vão ser ouvidas como terceiros
Temos duas técnicas diferentes
1) depoimento pessoal – as partes; aqui uma parte pede para ouvir a outra na
audiência de instrução de julgamento, o objetivo dela é que a parte se enterre,
quer que a parte relate um fato desfavorável a ela mesma e favorável a outra,
chama-se confissão real (decorre do depoimento pessoal); a parte vai lá e relata
exatamente aquilo que a parte está buscando, quando você está entregando os
pontos, somente partes capazes podem depor, menor nunca pode depor, porque
ele não pode confessar, porque ele é incapaz.
2) interrogatório – ele não está na parte das provas, está no artigo 139 do CPC,
inciso VIII; determinar a qualquer tempo o comparecimento pessoal das partes,
isso não é um depoimento pessoa, é um interrogatório. O interrogatório é um ato
do juiz, ele que determina, não é a parte que pede para a outra parte ser ouvida,
ele quer ouvir 1 ou ambas e quer um esclarecimento maior. Quem interroga é o
juiz por vontade dele, é de ofício. Quando o juiz pede para ouvir as partes ele quer
esclarecer a causa, quando ele quer esclarecer ele pode ouvir qualquer um,
inclusive menores de idade. Por exemplo, causa de alimentos promovidas por
menores, eles podem ser interrogados. Quem pode ser interrogado? As partes,
maior, menor, capaz, incapaz, algum. Interrogatório não é um ônus, é um dever!
Quem não comparece ao interrogatório, o que acontece? Condução coercitiva
seria possível dentro de uma causa de família por exemplo? Ela pode ser conduzida
coercitivamente. O interrogatório não é um convite, é um dever, ele está
intimando a parte. De acordo com a lei anticrime pode ser conduzido
coercitivamente. Na omissão podemos recorrer a lei penal, tenho uma lacuna e
estou combatendo a lacuna com a lei penal. Interrogados são as PARTES, somente
isso, autor e réu.
* se a parte está se calando é porque ela está consentindo, quando se fala do direito
de família é diferente
Terceiros são aqueles que viram ou ouviram falar sobre aquele fato
Existe dois tipos de terceiros que a gente pode ouvir: testemunhas e os
informantes, nem todo terceiro é testemunha, porque nem todo pode prestar
o compromisso de dizer a verdade sob as premissas da lei.
Uma criança de 10 anos não pode cometer crime, então ela não pode ser
testemunha; Fe e Fil vão ser ouvidos, mas não como testemunha, porque eles
são incapazes. Além deles serem incapazes eles precisam ter uma técnica
diferente de oitiva, o juiz não tem conhecimento para ouvir a criança, foi
desenvolvido a técnica do depoimento sem danos (ouvir de uma maneira
especial para que eles não se sintam intimidados na oitiva na qualidade de
menor)
Testemunha, quem é? É o terceiro capaz, imparcial e prestando compromisso
para relatar um fato que presenciou ou ouviu dizer; não pode ter relação com a
parte.
Função do roll de testemunhas? Você vai colocar no roll a profissão,
sobrenome, etc, justamente para ver se é parente, amigo; quando ele virá? No
dia da audiência saneadora. É uma lista que você entrega colocando todos os
dados das pessoas que quer ouvir como testemunha; você está arrolando para
a parte contrária, por isso deve ser muito detalhado. Não pode uma
testemunha que não está no roll ser ouvida, a não ser que tenha justa causa.
Contradita, o que é? É a forma que o advogado levanta a suspensão e
impedimento da testemunha, o que o juiz faz na hora? Porque doutor, qual o
problema da testemunha? Pode ouvir, mas como informante, não ouvir ou
ouvir normal.
Como as testemunhas comparecem na audiência: ela pode ser convidada ou
intimada; se não vier no dia da audiência, eu marco outra audiência para
aquela pessoa que não foi e ela pode ser conduzida coercitivamente. Intimada
se ela não for ela vai conduzida coercitivamente, não precisa remarcar a
audiência por inteiro, só divide a audiência. A testemunha pode ser intimada
pelo próprio advogado.
A intimação pela justiça só acontece quando é muito raro
Artigo 489 – elementos essenciais da sentença
1) Toda sentença deve ter, inclusive do JEC, deve ter um relatório. Ele é a primeira
parte da decisão que o juiz realmente tenha lido o processo, é a única forma de
controlar isso.
2) Fundamentos em que o juiz analisará as questões de fato e de direito (inciso II);
fundamentação – silogismo do juiz, ele vai mostrar como ele chegará na
decisão final. Se existe um precedente, o juiz deve seguir este precedente?
Temos que atender as regras dos princípios; 1º ponto, se tem precedente o juiz
deve mencionar (artigo 489 parágrafo 1º), só que se ele não fizer isso, a
sentença dele é nula. Tem um recurso que chama embargos de declaração que
é usado quando o juiz é omisso na sentença, ele vai e corrige, se ele não corrige
isso, isso é tão sério que a gente pode discutir e a ação não vai valer nada. Se o
caso é igual ao do precedente ou ele foi afirmado recente, ele deve ser
mencionado, mas se a causa não for igual ao seu caso, ele não se aplica.
Distinção – não aplico o precedente, tenho razão, porque esta causa não tem
como eu aplicar o precedente porque a causa é diferente. Caso o precedente
tenha sido firmado faz 10 anos, passando da hora de rever isso; pega sempre
de 5 anos para cá a decisão judicial, porque com mais de 5 anos ela já está
antiga, merecendo uma revisão e não aplicação.
3) Dispositivo é a consequência de tudo o que ele pensou, “visto posto...julgo
procedente pedido pelo autor..etc”
Novo CPC
O processo foi feito para tutelar as pessoas, e você faz isso quando você dá à
elas o poder de transformação da vida após o processo judicial.
Processo sem resolução de mérito
ARTIGO 487
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se
procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a
reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a
demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
O artigo acima refere-se a ação de obrigação de fazer e não fazer.
Tutela especifica toda e qualquer prestação jurisdicional (decisão) que não seja
em dinheiro. Envolve uma decisão judicial que envolva obrigações de dar, fazer,
não fazer e emitir declaração de vontade.
Ação de exigir contas: exigir prestação de contas quando existe uma relação jurídica.
Ex. Marina tem Tayla recebendo os aluguéis dela, com procuração, mas está na dúvida
da idoneidade ou honestidade.
Ação inibitória: a princípio, é ação de rito comum onde o juiz impede um ato ilícito
(contrário ao direito material), art. 497, parágrafo único, CPC.
Direito de "tutela forte"-> aquele que não se viola; não se indeniza depois, se protege
antes.
Ex. Pessoa doente precisa de internação que seguro nega, entra-se com ação
inibitória com tutela de urgência.
Ex. Programa Pânico, sandália da humildade, filmaram Carolina Dieckman e seu
filho. Antes da emissora exibir o conteúdo, Dieckman entrou com ação
inibitória. Juiz determinou que não poderia falar o nome dela. A tV violou e
teve que ficar 24h fora do ar.
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela
quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se
a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.
Ex. Inquilino que já pagou 3 meses de aluguel adiantado não tem acesso às
chaves do imóvel.
Há situação de evidência!
Ação reipersecutória: de entrega de coisa, rito comum, art. 498, CPC, quando há por
fundamento um contrato. Pode-se ter uma liminar por evidência (e não urgência).
Assim, a fase decisória pode ter condenação de caráter preventivo/inibitório, seja com
ações de rito especial ou rito comum.
Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a
sentença que julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá
todos os efeitos da declaração não emitida.
O juiz pode impor um contrato ou decidir que deve ser mantido? Suprindo a
parte compactuante?
Exemplo: vamos supor que a mulher esteja grávida, tem estabilidade no
emprego e ela é dispensada. Ela pode ser dispensada? Não pode! Caso o
empregador demita ela, o juiz pode obrigar que o contrato seja mantido. É
bastante comum que passe o período que ela vá ser reintegrada, como que
resolve? Ação declaratória, reconhece o direito da pessoa.
Exemplo: estou devendo dinheiro, pago a pessoa e ela não me dá o recibo;
posso exigir pelo juiz que o recibo seja dado? Sim, através da ação declaratória.
Exemplo: durante muitos anos eu faço com o Itaú um contrato de seguro de
vida, quando eu estou com 60 anos vou renovar o contrato e o Itaú nega, diz
que não vai fazer de novo por conta do maior risco de vida que eu me
encontro. O judiciário pode impor a manutenção do contrato por conta da
declaração de vontade? Sim, pode, porque existe uma boa-fé na hora da
constituição do contrato.
Exemplo: entro em contato com um buffet de formatura e sei que ele não
andava cumprindo o serviço, então eu entro com uma ação inibitória para que
ele cumpra tudo o que foi definido (obrigação de fazer). Saiu a decisão, passou
10 dias (com multa diária), chegou o dia da festa e ele não cumpriu a decisão,
como que a gente resolve isso? De acordo com o artigo 499 – perdas e danos.
Posso exigir o cumprimento da obrigação até o momento que ela se torna
impossível, ou a parte pede a indenização ou o juiz fala “acabou a palhaçada vai
ter indenização”.
Quando ela se torna impossível o juiz de ofício pode transformar em
obrigação de pagar, mesmo que eu não tenha pedido indenização.
Artigo 500 - A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa fixada
periodicamente para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.
Análise do parágrafo 1º - poder geral executivo (PGE), poder que o juiz tem,
independentemente do que a parte tenha pedido, é o poder que o juiz tem de
definir qual técnica e qual medida será usada naquele caso. Ele pode concordar
com as partes ou decidir da cabeça dele. Será utilizado o que é mais
proporcional, mais razoável, etc.
JAM
Conceito: julgamento antecipado do mérito, ela aconteceu muito antes, porque?
Porque eu não preciso de provas nesses casos.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução
de mérito, quando:
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de
prova, na forma do art. 349 .
Vocês estão satisfeitos, autor e réu? Ou querem outras provas? Quando eles
entendem que o julgamento ta ok com os documentos juntados, há a sentença
com base nos documentos que já foram juntados – inciso II
Quando não há contestação do réu, ele é revel; quando ele é revel ele também
é confesso em algumas situações (confissão ficta) – inciso I
Quando o réu é revel + confesso = julgamento antecipado do mérito (JAM)
Revelzinho – ele que resolver, apesar de revel e confesso ele quer fazer prova
em contrário
Não basta à revelia para ter o JAM, ela precisa ter confissão e que o réu não
deseje ter a continuidade no processo.
Processo mais longo quando apesar de não ter se defendido, o direito dele
deve prosseguir caso ele queira
Indeferimento liminar
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Sentença liminar – acontece antes do réu ser citado
Posso ter uma sentença liminar quando a PI é inepta, não é corrigida, o juiz não
cita o réu e já indefere a inicial e estingue o processo sem resolução do mérito,
mas ele pode entrar com a ação novamente
Improcedência liminar
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
Pergunta: A entrou com uma ação contra B, pedindo alguma coisa que JA ESTA
RECONHECIDA COMO DIREITO SEU EM PRECEDENTE. Em qual situação isso se
encaixa? Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo
sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver necessidade de
produção de outras provas;
Coisa julgada
Qualidade de decisão pela qual ela se torna imutável e indiscutível
Não é apenas a sentença, mas pode ser a decisão interlocutória de mérito
O que torna uma decisão definitiva? Seja dentro ou fora do processo?
Coisa julgada formal – posso ter em qualquer tipo de decisão, submetida ao
transito em julgado
Temos algumas situações – quando eu recorro até o fim ou quando cometi
algum vacilo e não cumpri o prazo -> coisa julgada formal
Coisa julgada material – impede que eu entre com um novo processo
discutindo a mesma questão, em qualquer lugar, inclusive por meio de outro
processo
Se eu fiz um acordo com decisão de mérito, posso falar nele de novo? Não, pois
tenho coisa julgada formal neste caso
Perguntas que devem ser feitas:
1- É uma decisão de mérito? Ver o artigo 487 CPC
2- É ação de conhecimento? Ela permitia bastante provas, discussão?
3- É uma ação individual? Analisar se a discussão era individual ou coletiva
O que pode ser bastante discutido? O processo de conhecimento
Área do direito público – processos civis diferentes, que trabalhamos o tempo
todo, que são os processos individuais e temos o coletivo, que usamos a lei
extravagante, envolvendo grupos.
Exemplo de ações coletivas: Suponha que eu faça parte de um grupo de
proprietários de imóveis que tem sido afetado pelo fechamento das atividades
e estejam sendo depredados, eu e o dono desses locais temos o direito
constitucional à proteção dos imóveis e a segurança pública? Sim. Podemos
nomear um advogado para impetrar um mandado de segurança coletiva? Sim.
Acho todas essas regras na legislação extravagante. Quem é parte? A
associação, que age em nome próprio em nome dos moradores. Supondo que
um dos moradores não faça parte da associação, ele pode ser atingindo por
esta decisão judicial? Não, somente se ganhar. A coisa julgada no processo
coletivo é diferente da discussão individual! Ela só pode te beneficiar.
2 tipos de coisa julgada – efeito dentro do processo e outra que sai do
processo
1) Formal
2) Material – torna a decisão definitiva, não só no plano interno, mas no externo
também, não posso entrar com outro processo
Coisa julgada parcial
Eu entrei com uma ação pedindo 2 coisas, posso fazer mais de um pedido não
posso? Sim, então a sentença vai julgar mais de 1. Cada pedido representa na
sentença “um capítulo”, ou seja, uma parte da decisão. A sentença é uma só, mas
as vezes ela está dividida em vários capítulos, por exemplos, honorários
advocatícios.
Artigo 505 do CPC - Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas
à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no
estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
Ação revisional – a partir de um fato novo, você propõe uma ação para rever
uma sentença anterior, no caso, o que veio depois da sentença, fatos novos.
Entro com a ação com o mesmo juiz, ação de rito comum. Exemplo: na ação de
alimentos foi definido que o pai deveria pagar os alimentos do seu filho menor
(alimentos compensatórios, vida boa mantida).
Prova – artigo 485 até 512 do CPC, artigo 332, 356 e 355/ sentença,
espécies da sentença, conteúdo da sentença, tutela específica, coisa
julgada formal, material, parcial, coletiva, individual, continuativa