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imutáveProcesso civil – 5º semestre

Prova diabólica: excessivamente difícil de demonstrar, extremamente difícil mostrar o


fato.
O que faz a inversão do ônus da prova? Quem tem mais condição de produzir a prova,
ou seja, quem consegue provar melhor. Geralmente quem tem condição é a parte
mais forte (empresa) e a mais fraca é mais difícil (empregado).
Geralmente olhamos o consumidor, ele tem menos facilidade de fazer a prova, ou seja,
em relação de consumo na maioria das vezes inverte a prova.
Na publicidade enganosa e abusiva o ônus é sempre de quem faz a publicidade, ou
seja, o ônus é estático.
Questão ambiental a parte vulnerável é o MP, questões do ECA também pode ocorrer
a inversão do ônus da prova

 Destinatário da prova (juiz)


 Ação probatória autônoma – artigo 381: isso é do código revogado, não é
cautelar! É uma forma de produção de prova, produzo a prova antes do
processo porque eu vejo se vale a pena entrar com o processo, se eu tenho
medo de não fazer a prova na hora certa, etc.
 Diferença entre direito à prova e direito de provar: direito à prova é o direito
que as partes têm de analisar as provas que elas têm, o direito de provar é o
direito de provar para o juiz que você tem razão. O juiz e as partes são os
destinatários das provas.
 Mera petição intermediária: a ação já está ocorrendo, ou seja, eu peço nos
autos. Exemplo: não conseguir esperar a audiência, preciso da prova antes
 Produção de prova antecipada: ação probatória autônoma ou petição
intermediária.
 Ata notarial: quem tem fé pública? Cartório. Vou até o cartório e paço para
eles irem até o imóvel e testar a condição do imóvel, ou seja, é um documento
público no qual você atesta um fato que foi relatado por você, você está
publicitando um determinado fato, se você entrar com um processo ele fica
com você. As vezes não quero entrar com uma ação judicial, mas algum dia
posso querer, então a ata notarial é boa nesses casos.
 Carta rogatória
 Tenho dever de colaborar com a justiça? Sim. Se eu fui intimada devo
comparecer? Posso ser conduzida coercitivamente?
 Artigo 380 CPC – se eu fui intimada a exibir um documento devo exibir porque
tenho o dever de colaborar com a justiça
 A lei que temos que permite a ação compulsória só soube em único caso, o de
droga; o MP diz que ninguém pode segurar a pessoa no hospital.
 Ação de investigação de paternidade porque eu acho que aquele cara é meu
pai e eu preciso de um transplante senão eu vou morrer, neste caso o que pesa
mais é saber quem é ou não o pai
 Poder judicial instrutório – dever de colaboração com a justiça e o poder do
juiz, podendo fazer com que você se submete a um exame de sangue para
provar algo, ou ser conduzido coercitivamente, mediante multa por exemplo.
 Fundamento oposto com a colaboração da justiça -> interesse mais relevante
(discutir o que está em jogo), artigo 379 (não se auto incriminar), dever e
direito de sigilo (das partes e 3º). No processo civil posso indicar o direito de
não fazer prova contra mim mesmo
 Artigo 379 – prova contra si próprio: estou à beira da morte e preciso de um
transplante e entro com uma ação de paternidade para ver quem é meu pai, o
suposto pai pode falar que não quer, entretanto, o juiz não acata porque quem
está à beira da morte é muito mais relevante do que o direito do pai de não
fazer o exame de sangue. Eu tenho direito de não fazer algo se o fato me
colocar na situação de poder responder criminalmente.
 Situações que eu não sou obrigado a falar: dever/direito de sigilo, por
exemplo, médico, padre, pastores, professores. Quem tem dever de sigilo é o
advogado! Ele não pode contar nada do seu cliente.
 Tenho direito de colaborar com a justiça? Sim, mas sem produzir prova contra
si mesmo. Tenho o direito de sigilo? Sim, mas até certo ponto. Por exemplo,
causa de família as coisas são diferentes (oitiva do padre, prova ilícita, etc).
 Artigo 388 parágrafos único – causa de família não existe sigilo
 No processo civil você pode se calar, mas gera uma presunção
 No direito de família as coisas mudam, você não deve ficar calado, podendo até
ser multado por isso
 Sigilo sempre pode ser quebrado no caso de interesse público
 Se eu não atendo uma ordem do juiz – confissão ficta
 Se o pai não se sujeita ao exame de sangue, presunção de veracidade

Meios de prova
Prova lícita – bate de frente com os direitos materiais e fundamentais da constituição
federal
Prova legítima – de acordo com o direito processual
Prova ilegítima – exemplo é a prova fora do prazo (as vezes pode passar batido),
entretanto, é preciso ter a análise; há a preclusão quando não há alegação das partes,
não há nem apelação

ARTIGO 157 CPC


Privacidade: todos temos esse direito, direito de não ser violado na sua vida íntima
(dados, etc)
Interceptação – sem o conhecimento das partes, pode ser válida, existe um 3º que
grava
Gravação – quando um dos interlocutores grava a conversa de terceiros sem o
conhecimento das partes
Escuta – uma das pessoas sabe o que está acontecendo
LGPD (lei geral de proteção de dados)
Há proteção também no meio digital; artigo 4º não se aplica, policiais podem acessar
os dados mesmo sem autorização judicial para isso.

 Podemos exigir prova documental de terceiros


 Se a gente quisesse a filmagem do prédio do autor, podemos pedir? Sim, o
condomínio é terceiro, mas ele deve exibir.
Aula do dia 23/03/2020
Momento da audiência de instrução e julgamento (artigo 358 CPC)
O que é a audiência de instrução e julgamento? Ela envolve renovação de tentativa
conciliatória, produção de provas orais, ordem das provas (quem começa a ser
ouvido na audiência são os peritos, tanto para prestar esclarecimento quanto
questões mais singelas); a ordem pode ser invertida? Sim, principalmente se falta
alguma testemunha.

 Se o Daniel não comparece a audiência pode comparecer independente disso,


o juiz pode ouvir todo mundo independente do advogado estar ou não
 A gravação da audiência é permitida, mas a nossa causa é de família, envolve
abuso e é segredo de justiça
 Ler com atenção: ordem de audiência, cisão da audiência, resignação de
audiência
 Na hora de fazer a prova, a gente pergunta diretamente para as partes e as
testemunhas? Quem pergunta diretamente é o advogado para as testemunhas
e partes, menor o menor de idade; na hora de perguntar não pode colocar o
cara na parede, não existe perguntas do tipo “o que você acha? ”. Testemunha
e parte não acham nada, elas devem contar o que viram, quem conclui é perito.
 Qualquer questão na audiência a gente tem que se dirigir ao juiz. Se não
concordar com o juiz: peço que a minha pergunta seja colocada em ata.
Cuidado para não perguntar besteira e repetir pergunta
Provas orais

 Oitivas das partes e oitiva de terceiros: no nosso caso, quem são as partes? A
mãe e o pai, as crianças não são parte, são terceiros. As crianças se forem
ouvidas vão ser ouvidas como terceiros
 Temos duas técnicas diferentes
1) depoimento pessoal – as partes; aqui uma parte pede para ouvir a outra na
audiência de instrução de julgamento, o objetivo dela é que a parte se enterre,
quer que a parte relate um fato desfavorável a ela mesma e favorável a outra,
chama-se confissão real (decorre do depoimento pessoal); a parte vai lá e relata
exatamente aquilo que a parte está buscando, quando você está entregando os
pontos, somente partes capazes podem depor, menor nunca pode depor, porque
ele não pode confessar, porque ele é incapaz.
2) interrogatório – ele não está na parte das provas, está no artigo 139 do CPC,
inciso VIII; determinar a qualquer tempo o comparecimento pessoal das partes,
isso não é um depoimento pessoa, é um interrogatório. O interrogatório é um ato
do juiz, ele que determina, não é a parte que pede para a outra parte ser ouvida,
ele quer ouvir 1 ou ambas e quer um esclarecimento maior. Quem interroga é o
juiz por vontade dele, é de ofício. Quando o juiz pede para ouvir as partes ele quer
esclarecer a causa, quando ele quer esclarecer ele pode ouvir qualquer um,
inclusive menores de idade. Por exemplo, causa de alimentos promovidas por
menores, eles podem ser interrogados. Quem pode ser interrogado? As partes,
maior, menor, capaz, incapaz, algum. Interrogatório não é um ônus, é um dever!
Quem não comparece ao interrogatório, o que acontece? Condução coercitiva
seria possível dentro de uma causa de família por exemplo? Ela pode ser conduzida
coercitivamente. O interrogatório não é um convite, é um dever, ele está
intimando a parte. De acordo com a lei anticrime pode ser conduzido
coercitivamente. Na omissão podemos recorrer a lei penal, tenho uma lacuna e
estou combatendo a lacuna com a lei penal. Interrogados são as PARTES, somente
isso, autor e réu.
* se a parte está se calando é porque ela está consentindo, quando se fala do direito
de família é diferente

 Pedimos o depoimento do Juan, ele tem o dever de comparecer na audiência


ou se ele tem o ônus? Se ele não for, se o réu não contestou (ônus) há a
confissão ficta
 Interrogatório é um dever – vai na marra; depoimento pessoal é um ônus, mas
se ela não for, mas se ela não for, há a confissão ficta.
 Se no dia da audiência o Juan não vai, ponto para gente! Admite outros meios
de prova mas é mais um meio de confissão.
Oitiva de terceiros

 Terceiros são aqueles que viram ou ouviram falar sobre aquele fato
 Existe dois tipos de terceiros que a gente pode ouvir: testemunhas e os
informantes, nem todo terceiro é testemunha, porque nem todo pode prestar
o compromisso de dizer a verdade sob as premissas da lei.
 Uma criança de 10 anos não pode cometer crime, então ela não pode ser
testemunha; Fe e Fil vão ser ouvidos, mas não como testemunha, porque eles
são incapazes. Além deles serem incapazes eles precisam ter uma técnica
diferente de oitiva, o juiz não tem conhecimento para ouvir a criança, foi
desenvolvido a técnica do depoimento sem danos (ouvir de uma maneira
especial para que eles não se sintam intimidados na oitiva na qualidade de
menor)
 Testemunha, quem é? É o terceiro capaz, imparcial e prestando compromisso
para relatar um fato que presenciou ou ouviu dizer; não pode ter relação com a
parte.
 Função do roll de testemunhas? Você vai colocar no roll a profissão,
sobrenome, etc, justamente para ver se é parente, amigo; quando ele virá? No
dia da audiência saneadora. É uma lista que você entrega colocando todos os
dados das pessoas que quer ouvir como testemunha; você está arrolando para
a parte contrária, por isso deve ser muito detalhado. Não pode uma
testemunha que não está no roll ser ouvida, a não ser que tenha justa causa.
 Contradita, o que é? É a forma que o advogado levanta a suspensão e
impedimento da testemunha, o que o juiz faz na hora? Porque doutor, qual o
problema da testemunha? Pode ouvir, mas como informante, não ouvir ou
ouvir normal.
 Como as testemunhas comparecem na audiência: ela pode ser convidada ou
intimada; se não vier no dia da audiência, eu marco outra audiência para
aquela pessoa que não foi e ela pode ser conduzida coercitivamente. Intimada
se ela não for ela vai conduzida coercitivamente, não precisa remarcar a
audiência por inteiro, só divide a audiência. A testemunha pode ser intimada
pelo próprio advogado.
 A intimação pela justiça só acontece quando é muito raro
Artigo 489 – elementos essenciais da sentença
1) Toda sentença deve ter, inclusive do JEC, deve ter um relatório. Ele é a primeira
parte da decisão que o juiz realmente tenha lido o processo, é a única forma de
controlar isso.
2) Fundamentos em que o juiz analisará as questões de fato e de direito (inciso II);
fundamentação – silogismo do juiz, ele vai mostrar como ele chegará na
decisão final. Se existe um precedente, o juiz deve seguir este precedente?
Temos que atender as regras dos princípios; 1º ponto, se tem precedente o juiz
deve mencionar (artigo 489 parágrafo 1º), só que se ele não fizer isso, a
sentença dele é nula. Tem um recurso que chama embargos de declaração que
é usado quando o juiz é omisso na sentença, ele vai e corrige, se ele não corrige
isso, isso é tão sério que a gente pode discutir e a ação não vai valer nada. Se o
caso é igual ao do precedente ou ele foi afirmado recente, ele deve ser
mencionado, mas se a causa não for igual ao seu caso, ele não se aplica.
Distinção – não aplico o precedente, tenho razão, porque esta causa não tem
como eu aplicar o precedente porque a causa é diferente. Caso o precedente
tenha sido firmado faz 10 anos, passando da hora de rever isso; pega sempre
de 5 anos para cá a decisão judicial, porque com mais de 5 anos ela já está
antiga, merecendo uma revisão e não aplicação.
3) Dispositivo é a consequência de tudo o que ele pensou, “visto posto...julgo
procedente pedido pelo autor..etc”

Novo CPC
 O processo foi feito para tutelar as pessoas, e você faz isso quando você dá à
elas o poder de transformação da vida após o processo judicial.
Processo sem resolução de mérito

 O que leva a extinção de um processo é a existência de um vício, mas existem


vícios sanáveis e outros insanáveis, ou seja, os que dão para corrigir e os que
não dão. Os sanáveis (procuração do advogado e partes), por exemplo, a
criança precisa estar representada pelos pais, mas está pela tia, dá para
arrumar isso? Claro. Se o juiz não viu, cai no recurso e o relator do recurso
arruma.
 Artigo 488 do CPC
 Juan não juntou procuração do advogado, terminou o processo, houve recurso,
no fim das contas a solução foi um acordo entre o Juan e a Satie; tive um
processo no qual o vício não foi corrigido, foi resolvido no mérito, não tem
como arrumar mais, mas a decisão foi a melhor possível em relação as partes e
as crianças, este processo deve ser anulado e deixar o mérito ser mais
importante? O que vale mais, a forma ou o resultado? Deixamos o mérito
(princípio da primazia do mérito).
 Artigo 486 do CPC
 Artigo 485, parágrafo 7º - todas as vezes que o processo for extinto sem a
resolução do mérito o juiz
 Fase decisória – sentenças (fecho na fase de conhecimento de 1º grau)

ARTIGO 487

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:


I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou
prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na
reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a
decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes
oportunidade de manifestar-se.
 Coisa julgada material (não derruba mais)
 Decisão de mérito homologatória: transação (cada um cede um pouco, ambas
ganham e perdem), reconhecimento jurídico do pedido (autor pede a bicicleta,
o réu diz ok concordo, o processo acaba neste momento com resolução de
mérito), todas as situações o juiz confirma o ato de vontade; esta decisão se
torna decisiva na hora, não adianta no dia seguinte mudar de ideia depois e
nem recorrer, porque existe preclusão lógica.
1) Entro com uma ação pedido uma bicicleta, vejo que é verdade –
procedente
2) Bicicleta não tenho como entregar, mas posso pagar, o autor topa – acordo,
extinção com resolução do mérito
3) Entrou com a ação pedindo a bicicleta, mas desiste, abre mão da bicicleta –
renunciei ao direito
4) Autor entra pedindo a bicicleta, quer, o réu fala, tudo bem, até para
diminuir os honorários advocatícios, ao invés de prosseguir com a briga -
reconheço o pedido do réu.
 O que é preclusão (1) e o que é prescrição (2)?
1) Preclusão consiste na perda do direito de se manifestar num processo,
principalmente devido ao fato de não ter exercido a sua manifestação no
momento correto e da forma prevista.
2) Extinção da punibilidade de um contraventor ou criminoso, em razão de
não haver a Justiça, durante o prazo legal, exercitado contra ele seu direito
de ação, ou não haver efetivado a condenação que lhe impôs.
Tutela específica e pelo resultado prático equivalente

Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se
procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a
reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a
demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
 O artigo acima refere-se a ação de obrigação de fazer e não fazer.

 Tutela especifica toda e qualquer prestação jurisdicional (decisão) que não seja
em dinheiro. Envolve uma decisão judicial que envolva obrigações de dar, fazer,
não fazer e emitir declaração de vontade.
Ação de exigir contas: exigir prestação de contas quando existe uma relação jurídica. 
Ex. Marina tem Tayla recebendo os aluguéis dela, com procuração, mas está na dúvida
da idoneidade ou honestidade.

Ação inibitória: a princípio, é ação de rito comum onde o juiz impede um ato ilícito
(contrário ao direito material), art. 497, parágrafo único, CPC.
Direito de "tutela forte"-> aquele que não se viola; não se indeniza depois, se protege
antes.
 Ex. Pessoa doente precisa de internação que seguro nega, entra-se com ação
inibitória com tutela de urgência. 
 Ex. Programa Pânico, sandália da humildade, filmaram Carolina Dieckman e seu
filho. Antes da emissora exibir o conteúdo, Dieckman entrou com ação
inibitória. Juiz determinou que não poderia falar o nome dela. A tV violou e
teve que ficar 24h fora do ar.

Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela
quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se
a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.

 Mandado de segurança (rito especial): deve ser líquido (exigível) e certo


(comprovado por documentos). Se não puder usar o mandado (porque não há
prova documental), deve-se buscar pelo rito comum. 

 Ex. Inquilino que já pagou 3 meses de aluguel adiantado não tem acesso às
chaves do imóvel.

 Ex. Você deixa o carro no estacionamento (contrato de depósito), ao voltar do


cinema, o dono do estacionamento nega a entrega.

 Há situação de evidência!

Ação reipersecutória: de entrega de coisa, rito comum, art. 498, CPC, quando há por
fundamento um contrato. Pode-se ter uma liminar por evidência (e não urgência).
Assim, a fase decisória pode ter condenação de caráter preventivo/inibitório, seja com
ações de rito especial ou rito comum.

Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a
sentença que julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá
todos os efeitos da declaração não emitida.
 O juiz pode impor um contrato ou decidir que deve ser mantido? Suprindo a
parte compactuante?
 Exemplo: vamos supor que a mulher esteja grávida, tem estabilidade no
emprego e ela é dispensada. Ela pode ser dispensada? Não pode! Caso o
empregador demita ela, o juiz pode obrigar que o contrato seja mantido. É
bastante comum que passe o período que ela vá ser reintegrada, como que
resolve? Ação declaratória, reconhece o direito da pessoa.
 Exemplo: estou devendo dinheiro, pago a pessoa e ela não me dá o recibo;
posso exigir pelo juiz que o recibo seja dado? Sim, através da ação declaratória.
 Exemplo: durante muitos anos eu faço com o Itaú um contrato de seguro de
vida, quando eu estou com 60 anos vou renovar o contrato e o Itaú nega, diz
que não vai fazer de novo por conta do maior risco de vida que eu me
encontro. O judiciário pode impor a manutenção do contrato por conta da
declaração de vontade? Sim, pode, porque existe uma boa-fé na hora da
constituição do contrato.

Artigo 499 - A obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o


requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo
resultado prático equivalente.

 Exemplo: entro em contato com um buffet de formatura e sei que ele não
andava cumprindo o serviço, então eu entro com uma ação inibitória para que
ele cumpra tudo o que foi definido (obrigação de fazer). Saiu a decisão, passou
10 dias (com multa diária), chegou o dia da festa e ele não cumpriu a decisão,
como que a gente resolve isso? De acordo com o artigo 499 – perdas e danos.
Posso exigir o cumprimento da obrigação até o momento que ela se torna
impossível, ou a parte pede a indenização ou o juiz fala “acabou a palhaçada vai
ter indenização”.
 Quando ela se torna impossível o juiz de ofício pode transformar em
obrigação de pagar, mesmo que eu não tenha pedido indenização.
Artigo 500 - A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa fixada
periodicamente para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

 A título de indenização posso pedir a multa mais perdas e danos, inclusive o


dano moral.
Artigo 536 -  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação
de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação
da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outras
medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o
desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso
necessário, requisitar o auxílio de força policial.
§ 2º O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois)
oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1º a 4º , se houver
necessidade de arrombamento.
§ 3º O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente
descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de
desobediência.
§ 4º No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer
ou de não fazer, aplica-se o art. 525 , no que couber.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença
que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.

 Análise do parágrafo 1º - poder geral executivo (PGE), poder que o juiz tem,
independentemente do que a parte tenha pedido, é o poder que o juiz tem de
definir qual técnica e qual medida será usada naquele caso. Ele pode concordar
com as partes ou decidir da cabeça dele. Será utilizado o que é mais
proporcional, mais razoável, etc.

JAM
Conceito: julgamento antecipado do mérito, ela aconteceu muito antes, porque?
Porque eu não preciso de provas nesses casos.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução
de mérito, quando:

I - não houver necessidade de produção de outras provas;

II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de
prova, na forma do art. 349 .

 Vocês estão satisfeitos, autor e réu? Ou querem outras provas? Quando eles
entendem que o julgamento ta ok com os documentos juntados, há a sentença
com base nos documentos que já foram juntados – inciso II
 Quando não há contestação do réu, ele é revel; quando ele é revel ele também
é confesso em algumas situações (confissão ficta) – inciso I
 Quando o réu é revel + confesso = julgamento antecipado do mérito (JAM)
 Revelzinho – ele que resolver, apesar de revel e confesso ele quer fazer prova
em contrário
 Não basta à revelia para ter o JAM, ela precisa ter confissão e que o réu não
deseje ter a continuidade no processo.
 Processo mais longo quando apesar de não ter se defendido, o direito dele
deve prosseguir caso ele queira

Indeferimento liminar
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.

Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Sentença liminar – acontece antes do réu ser citado

 Posso ter uma sentença liminar quando a PI é inepta, não é corrigida, o juiz não
cita o réu e já indefere a inicial e estingue o processo sem resolução do mérito,
mas ele pode entrar com a ação novamente

Improcedência liminar
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de


Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de
Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de
assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar,
desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da
sentença, nos termos do art. 241 .
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a
citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para
apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

 O réu não pode ser prejudicado


 1ª premissa – para ter improcedência liminar, não posso estar discutindo fatos,
porque fatos devem ser provados; de 2 ou uma, ou tenho processo gigante ou
o julgamento médio para as provas documentais; quando tem improcedência
liminar eu só discuto direito, o debate é só para a aplicação da lei.
 Inciso I – para que o juiz possa dar a improcedência liminar é preciso que exista
uma súmula do STF ou STJ (precedente, uma tese), ele deve sustentar essas
teses na fundamentação (tornar o processo mais célere)
 Exemplo: quem deve correr para entrar com a ação? Nós. Temos prazo para
isso, se eu passo do prazo, ela prescreve! O juiz pode olhar isso de ofício? Pode,
então ele pode julgar improcedência liminar porque o direito está prescrito

 Pergunta: A entrou com uma ação contra B, pedindo alguma coisa que JA ESTA
RECONHECIDA COMO DIREITO SEU EM PRECEDENTE. Em qual situação isso se
encaixa? Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo
sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver necessidade de
produção de outras provas;

 A, em um acidente de transito com várias lesões, pede ao juiz o JAM em que


pese o réu tenha contestado, pode? Precisa de provas documentais E provas
periciais! Estamos lidando com fatos aqui.

Coisa julgada
 Qualidade de decisão pela qual ela se torna imutável e indiscutível
 Não é apenas a sentença, mas pode ser a decisão interlocutória de mérito
 O que torna uma decisão definitiva? Seja dentro ou fora do processo?
 Coisa julgada formal – posso ter em qualquer tipo de decisão, submetida ao
transito em julgado
 Temos algumas situações – quando eu recorro até o fim ou quando cometi
algum vacilo e não cumpri o prazo -> coisa julgada formal
 Coisa julgada material – impede que eu entre com um novo processo
discutindo a mesma questão, em qualquer lugar, inclusive por meio de outro
processo
 Se eu fiz um acordo com decisão de mérito, posso falar nele de novo? Não, pois
tenho coisa julgada formal neste caso
 Perguntas que devem ser feitas:
1- É uma decisão de mérito? Ver o artigo 487 CPC
2- É ação de conhecimento? Ela permitia bastante provas, discussão?
3- É uma ação individual? Analisar se a discussão era individual ou coletiva
 O que pode ser bastante discutido? O processo de conhecimento
 Área do direito público – processos civis diferentes, que trabalhamos o tempo
todo, que são os processos individuais e temos o coletivo, que usamos a lei
extravagante, envolvendo grupos.
 Exemplo de ações coletivas: Suponha que eu faça parte de um grupo de
proprietários de imóveis que tem sido afetado pelo fechamento das atividades
e estejam sendo depredados, eu e o dono desses locais temos o direito
constitucional à proteção dos imóveis e a segurança pública? Sim. Podemos
nomear um advogado para impetrar um mandado de segurança coletiva? Sim.
Acho todas essas regras na legislação extravagante. Quem é parte? A
associação, que age em nome próprio em nome dos moradores. Supondo que
um dos moradores não faça parte da associação, ele pode ser atingindo por
esta decisão judicial? Não, somente se ganhar. A coisa julgada no processo
coletivo é diferente da discussão individual! Ela só pode te beneficiar.
 2 tipos de coisa julgada – efeito dentro do processo e outra que sai do
processo
1) Formal
2) Material – torna a decisão definitiva, não só no plano interno, mas no externo
também, não posso entrar com outro processo
Coisa julgada parcial
Eu entrei com uma ação pedindo 2 coisas, posso fazer mais de um pedido não
posso? Sim, então a sentença vai julgar mais de 1. Cada pedido representa na
sentença “um capítulo”, ou seja, uma parte da decisão. A sentença é uma só, mas
as vezes ela está dividida em vários capítulos, por exemplos, honorários
advocatícios.

 Tipo especial do julgamento antecipado do mérito que podemos ter a coisa


julgada parcial – decisão interlocutória de mérito
 Artigo 356 do Código de Processo Civil – hipótese de uma decisão
intermediária, ela é definitiva e não provisória
 2 pedidos – um foi contestado e outro não
 “tudo (de verdade) que se aplica à decisão de mérito, se aplica à sentença” ou
seja, a sentença e a decisão interlocutória de mérito são iguais, mas são
diferentes quanto ao momento em que são dadas
Exemplo: “A” ingressou com ação de perdas e danos materiais e morais. “B”
contestou os dois pedidos. O juiz deu ganho de causa ao autor, que recorreu
apenas do valor atribuído aos danos morais.
Resolução do caso exemplificado: neste caso as duas coisas foram julgadas no
mesmo lugar, na sentença, uma foi recorrida e o outro não. A coisa julgada parcial
quer dizer que acontece a coisa julgada e pode acontecer em momentos
diferentes, porque eu tive uma decisão anterior do juiz (definitiva) ou porque eu
tive uma sentença que teve partes diferentes, sendo uma parte recorrida e a outra
não.
1) Parte não concordou com a sentença – recorre a 1 parte (outra parte transita
em julgado)
2) Decisão interlocutória de mérito, o que é? (artigo 356), ela acontece no curso
do processo, o que difere da tutela antecipada?
Ação rescisória – salva o processo quando da um b.o muito grande/tenho somente
2 anos para entrar com essa ação dado o transito em julgado. Quero derrubar a
decisão do juiz.

 Se o processo terminou no TJ, entro no TJ, se terminou no STJ, entro no STJ, se


morreu no STJ, entro no STF
 Exemplo de competência originária
 Derrubo a coisa julgada, mas com hipóteses restritas, porque a coisa julgada é
um direito fundamental mega protegido
Ação anulatória – não é ação de competência originaria do tribunal, entro com a ação
mas não nos tribunais, é uma ação de rito comum; quando eu entro com esta ação é
porque houve algum problema com o ato de vontade das partes. Por exemplo, só fiz o
acordo porque fui induzida em erro.

Artigo 505 do CPC - Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas
à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no
estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
 Ação revisional – a partir de um fato novo, você propõe uma ação para rever
uma sentença anterior, no caso, o que veio depois da sentença, fatos novos.
Entro com a ação com o mesmo juiz, ação de rito comum. Exemplo: na ação de
alimentos foi definido que o pai deveria pagar os alimentos do seu filho menor
(alimentos compensatórios, vida boa mantida).
Prova – artigo 485 até 512 do CPC, artigo 332, 356 e 355/ sentença,
espécies da sentença, conteúdo da sentença, tutela específica, coisa
julgada formal, material, parcial, coletiva, individual, continuativa

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