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Aula 05
Prof. Me. Tailor Raniere Waiandt
Conferência na Royal Society de 1900
A completude da Física:
A mecânica de Newton
O eletromagnetismo de Maxwell
A termodinâmica de Boltzmann
“Não há nada mais a descobrir em Física”
As duas pequenas “nuvens” no horizonte da Física
As duas “nuvenzinhas”
O fracasso das experiências de Michelson e Morley, ao medir a velocidade da
luz através do éter em direções perpendiculares.
A dificuldade em explicar a distribuição de energia na radiação de um corpo
aquecido.
Radiação de Corpo Negro
A radiação térmica forneceu os primeiros indícios da natureza quântica da
radiação;
aumenta a energia cinética dos átomos que o constituem;
Em temperaturas moderadas (abaixo de 600 °C), a radiação térmica emitida
pelos corpos não é visível;
Radiação de Corpo Negro
Em 1879, Josef Stefan descobriu uma relação empírica;
R: é a potência irradiada por unidade de área,
T: é a temperatura absoluta
é uma constante denominada constante de Stefan
Cinco anos mais tarde, Ludwig Boltzmann chegou ao mesmo resultado a
partir das leis da termodinâmica clássica
Radiação de Corpo Negro
ou
É a lei de deslocamento de Wien, foi obtido pela
primeira vez por Wien em 1893
Radiação de Corpo Negro: A Equação de Rayleigh-
Jeans A potência irradiada para fora da cavidade
distribuição espectral da potência emitida pela cavidade
número de modos de oscilação do campo eletromagnético
De acordo com a teoria clássica
denominada catástrofe do ultravioleta
Radiação de Corpo Negro: A Lei de Planck
Onde o h é a constante de Planck
Em 1900, Max Planck apresentou uma teoria. Ele considerou que, na superfície do
corpo negro, existem osciladores harmônicos simples (cargas elétricas oscilantes) que só
podem ter determinados valores E de energia dados por:
E nhf frequência do
oscilador
número quântico constante de Planck (h = 6,63 . 10-34 J.s)
Obs.: tanto na emissão como na absorção, o oscilador só pode trocar valores de energia
que são múltiplos de hf (quantum de energia)
constante de Planck
Quando uma radiação eletromagnética incide em uma placa metálica, ocorrem colisões entre fótons dela e os
elétrons do metal. Em cada uma dessas colisões, um fóton pode fornecer toda sua energia a um único elétron. Se essa
for suficiente o elétron será extraído do metal. Caso contrário ele permanecerá no mesmo.
função trabalho (W = hf0, em que f0 é a frequência mínima (ou frequência de corte) para que haja o efeito fotoelétrico
Daí temos: mv 2 mv 2
hf hf 0 Ec h f f0
2 2
Graficamente:
N
tg h
Experimento de Lenard
Quando há emissão de elétrons, que são atraídos pela placa G, estabelece-se uma corrente
elétrica. Nesse caso temos que UGD > 0. Os elétrons emitidos por D são atraídos por G, são acelerados no
percurso DG.
RES EC qU DG EC EC EC qU DG EC qU DG
0 0 0
Na colisão dos fótons do raio X com os elétrons da grafita, parte de sua energia era transferida aos elétrons. Assim era de
se esperar que os fótons espalhados possuíssem uma energia menor e consequentemente um comprimento de onda
maior. Pode-se demonstra que o desvio Compton Δλ será dado por:
h
2 1 1 cos 2, 4.1012 1 cos
m0 c
Interação do fóton com a matéria
Quando um fóton se aproxima de um átomo, o resultado depende da energia do fóton e de quão fortemente
o elétron está ligado ao núcleo. Para fótons de energia relativamente “pequenas” podem ocorrer o efeito fotoelétrico
ou a absorção do fóton pelo elétron (que fica com maior energia) ou o espalhamento Thomson (um espalhamento em
que não há mudança na frequência do fóton ).
Obs.: o efeito Compton ocorre quando o elétron está fracamente ligado ao átomo.
Quando o fóton tem energia “média” pode ocorrer o efeito Compton e quando o fóton tem energia “muito
grande” pode ocorrer a produção de pares.
Luz é uma onda ou partícula ?
E = energia do fóton
h = constante de Planck = 6.625 x 10–34 J.s
𝑬 = 𝒉𝑣 c = velocidade da luz
λ= comprimento de onda
Embora os fótons possuam energia e momento linear, são muito diferentes do modelo
corpuscular que usamos para partícula na mecânica newtoniana (partícula com massa).
Fótons não tem massa. Então esse modelo não funciona para fótons:
h
(constante de Planck reduzida)
2
Obs.: na Física Quântica a posição de uma partícula em um certo instante não fica determinada.
Somente temos a probabilidade de encontrá-la numa determinada região, é o chamado
indeterminismo.
principio de incerteza
∆𝒚∆𝒑 𝒚 ≥ ℏ
2
Principio de incerteza
Nobel 1929
2𝑑𝑠𝑖𝑛 θ = 𝑛𝜆
Os máximos observados comprovavam que o
comprimento de onda era o mesmo que o obtido pela
equação de De Broglie para os elétrons.
Difração elétrons – experiência G. P. Thompson
Com cristais:
G. P.
Thompson
(1892-1975)
Nobel 1937
Raio-x eletrons
Com pó de alumínio:
Experimento fenda dupla com eletrons
Figura:https://dcvcorp.com.br/?p=3363