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Campus de Lhanguene, Av.

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Curso de Licenciatura em Ensino de Física
Seminário 1 de Física Moderna

1. Um corpo negro tem que ser necessariamente negro? Explique o termo corpo negro.

termo "corpo negro" não se refere necessariamente à cor do objeto em questão. Na verdade, um corpo negro é
definido como um objeto que absorve toda a radiação eletromagnética que incide sobre ele, independentemente da
cor.
O conceito de corpo negro foi introduzido na física por Gustav Kirchhoff em 1860. Ele propôs um modelo
idealizado de um objeto que absorve toda a radiação que incide sobre ele e emite radiação em função apenas de
sua temperatura. Esse modelo idealizado ajudou a explicar certas observações experimentais que não podiam ser
explicadas usando as leis da física da época.
Na física moderna, o corpo negro é usado como um modelo teórico para entender como os objetos emitem e
absorvem radiação eletromagnética, e é uma parte fundamental da teoria do espectro eletromagnético. Na prática,
nenhum objeto é realmente um corpo negro perfeito, mas muitos objetos se aproximam dessa idealização em certas
faixas de frequência.
Assim, em resumo, um corpo negro não precisa ser necessariamente negro, mas sim um objeto que absorve toda a
radiação que incide sobre ele, independentemente da cor.

2. Um pedaço de metal brilha com uma cor avermelhada a 1100 K. Entretanto, nessa mesma temperatura,
um pedaço de quartzo não brilha. Explique este fato sabendo-se que, ao contrário do metal, o quartzo é
transparente à luz visível.

O fato de um pedaço de metal brilhar com uma cor avermelhada a 1100 K enquanto um pedaço de quartzo não
brilha nessa mesma temperatura pode ser explicado pelas propriedades dos materiais em relação à radiação
eletromagnética.
Quando um material é aquecido, ele começa a emitir radiação eletromagnética devido à agitação térmica de seus
átomos e moléculas. Essa radiação pode ser na forma de ondas eletromagnéticas em diferentes comprimentos de
onda, incluindo a luz visível. A cor da luz visível emitida por um material depende de sua temperatura e das
propriedades de absorção e emissão de radiação do material.
No caso do metal, a estrutura dos átomos do metal permite que ele absorva radiação eletromagnética em um amplo
espectro de comprimentos de onda, incluindo a luz visível, e emita radiação com uma intensidade e comprimento
de onda que dependem de sua temperatura. Isso resulta na observação de uma cor avermelhada do metal aquecido
a 1100 K.
Por outro lado, o quartzo é um material transparente à luz visível e não é capaz de absorver a radiação
eletromagnética na faixa de comprimento de onda correspondente à luz visível. Assim, mesmo que seja aquecido a
1100 K, o quartzo não emitirá luz visível, pois não há absorção significativa da radiação nesta faixa de comprimento
de onda.
Em resumo, o metal brilha com uma cor avermelhada a 1100 K devido à absorção e emissão de radiação
eletromagnética pela sua estrutura atômica, enquanto o quartzo não emite luz visível nesta temperatura, já que não é
capaz de absorver significativamente a radiação na faixa de comprimento de onda correspondente à luz visível.

ALEXANDRE GUILUNDO
3. Uma das primeiras tentativas de se explicar a distribuição espectral de um corpo negro foi feita por
Rayleigh – Jeans, a partir de conceitos clássicos da termodinâmica. Em que região do espectro
eletromagnético a lei de Rayleigh – Jeans não se verifica, e que fato ficou conhecido como catástrofe do
ultravioleta?

A lei de Rayleigh-Jeans foi uma das primeiras tentativas de explicar a distribuição espectral de um corpo negro, e foi
baseada em conceitos clássicos da termodinâmica. A lei descreve a distribuição de energia radiante de um corpo
negro como proporcional à temperatura elevada à quarta potência, e inversamente proporcional ao comprimento
de onda ao quadrado.
No entanto, a lei de Rayleigh-Jeans falha em descrever a distribuição espectral de um corpo negro em
comprimentos de onda curtos, ou seja, na região do espectro eletromagnético conhecida como ultravioleta. Essa
região do espectro tem comprimentos de onda menores que o comprimento de onda de pico da distribuição
espectral de um corpo negro, e a lei de Rayleigh-Jeans prevê uma emissão de energia infinita para esses
comprimentos de onda, o que é claramente absurdo.
Esse problema ficou conhecido como "catástrofe do ultravioleta", pois a lei de Rayleigh-Jeans leva a uma previsão de
que um corpo negro em equilíbrio térmico com o ambiente irradia uma quantidade infinita de energia na região do
ultravioleta, o que viola as leis da termodinâmica.
A resolução da catástrofe do ultravioleta veio com a formulação da teoria da mecânica quântica, que permitiu
explicar a distribuição espectral de um corpo negro em toda a faixa do espectro eletromagnético, sem prever uma
emissão infinita de energia na região do ultravioleta. A teoria quântica da radiação leva a uma distribuição espectral
correta para o corpo negro, que é conhecida como a Lei de Planck

4. Na tentativa de explicar os resultados experimentais observados no espectro de um corpo negro, Planck


concluiu que o problema estava principalmente num conceito clássico da termodinâmica. Qual seria esse
conceito, e que alteração foi sugerida por Planck ? Essa alteração invalida conceitos clássicos da
termodinâmica, ou redefine esses conceitos de modo a incluir os casos clássicos como particulares?
Explique.
O conceito clássico da termodinâmica que Planck identificou como sendo inadequado para explicar os resultados
experimentais do espectro de um corpo negro é a ideia de que a energia radiante deveria ser emitida e absorvida de
forma contínua, como se fosse um fluido. De acordo com a teoria clássica, a energia deveria ser emitida e absorvida
continuamente, sem saltos quantizados.

Planck propôs uma alteração radical para resolver o problema. Ele sugeriu que a energia radiante não era contínua,
mas sim quantizada, ou seja, que a energia só poderia ser emitida ou absorvida em pacotes discretos, que ele
chamou de "quanta". Isso significava que a energia não poderia ser emitida ou absorvida de forma contínua, como
se fosse um fluido, mas sim em pequenos pacotes de energia. Essa ideia levou ao desenvolvimento da teoria
quântica da radiação.

A proposta de Planck de que a energia radiante era quantizada e que só poderia ser emitida ou absorvida em
pacotes discretos foi uma mudança radical em relação aos conceitos clássicos da termodinâmica, que não
consideravam a possibilidade de energia ser emitida ou absorvida em pacotes discretos. Essa ideia não apenas
invalidou os conceitos clássicos, mas também levou ao desenvolvimento de uma nova área da física - a física
quântica - que redefiniu fundamentalmente a nossa compreensão do mundo subatômico.

ALEXANDRE GUILUNDO
5. Em muitos sistemas clássicos as frequências possíveis são quantizadas, tal como por exemplo a propagação
de ondas sonoras num tubo ressonante. Nestes casos, a energia também é quantizada? Explique.
Sim, em muitos sistemas clássicos onde as frequências possíveis são quantizadas, a energia também é quantizada.
Isso ocorre porque, em sistemas físicos onde as frequências são quantizadas, a energia é diretamente proporcional à
frequência da onda, e portanto a energia também assume valores quantizados.

Um exemplo de um sistema clássico onde a energia é quantizada é o caso de um oscilador harmônico simples.
Nesse sistema, a energia é quantizada em múltiplos inteiros da constante de Planck vezes a frequência angular do
oscilador. Outro exemplo de um sistema clássico onde a energia é quantizada é um tubo ressonante, como
mencionado na pergunta. Nesse sistema, a energia das ondas sonoras que se propagam dentro do tubo é quantizada
em múltiplos inteiros da constante de Planck vezes a frequência da onda sonora.

Esses exemplos mostram que, mesmo em sistemas clássicos onde as frequências são quantizadas, a energia também
é quantizada. No entanto, é importante ressaltar que esses sistemas clássicos não seguem a mecânica quântica, que é
uma teoria fundamentalmente diferente que descreve sistemas quânticos onde as propriedades, como posição e
momentum, são descritas por operadores que não comutam.

6. Em que comprimento de onda um radiador de cavidade a 6000 K irradia mais por unidade de
comprimento de onda? Resp.: 4830 Ao.
Para determinar em que comprimento de onda um radiador de cavidade a 6000 K irradia mais por unidade de
comprimento de onda, podemos usar a Lei de deslocamento de Wien. Essa lei relaciona o comprimento de onda
de pico da radiação emitida por um radiador de cavidade com sua temperatura.

A fórmula da Lei de deslocamento de Wien é:

λ_pico = b/T

Onde λ_pico é o comprimento de onda de pico da radiação emitida, T é a temperatura absoluta em Kelvin e b é a
constante de Wien, que vale aproximadamente 2,898 × 10^-3 m·K.

Substituindo os valores dados na pergunta, temos:

λ_pico = 2,898 × 10^-3 m·K / 6000 K

λ_pico ≈ 4,83 × 10^-7 m

ALEXANDRE GUILUNDO
7. Um radiador de cavidade a 6000 K tem um orifício de 0,10 mm de diâmetro feito em sua parede. Ache a
potência irradiada através do orifício no intervalo de comprimentos de onda entre 5500 Ao a 5510 Ao.
Resp.: 7,53 W.

8. Em uma explosão termonuclear, a temperatura no centro da explosão é mentaneamente 107K . Ache o


comprimento de onda para o qual a radiação emitida é máxima.

ALEXANDRE GUILUNDO
9. A uma dada temperatura, λ max = 6500Ao para uma cavidade de corpo negro. Qual será λmax se a taxa de
emissão de radiação espectral for duplicada?

ALEXANDRE GUILUNDO
10. Faça uma estimativa para encontrar o comprimento de onda em que corpo humano emite sua radiação
térmica máxima?

O comprimento de onda em que um corpo humano emite sua radiação térmica máxima pode ser estimado usando
a Lei de deslocamento de Wien:

λ_max T = b

onde λ_max é o comprimento de onda para o qual a densidade espectral de energia é máxima, T é a temperatura
absoluta do corpo e b é a constante de Wien (2,898 x 10^-3 mK).

A temperatura média do corpo humano é de cerca de 37°C, que corresponde a 310,15 K em escala absoluta.
Substituindo esse valor na equação acima, temos:

λ_max = b/T
= 2,898 x 10^-3 mK / 310,15 K
= 9,34 x 10^-6 m

ALEXANDRE GUILUNDO
𝜀
𝑒 − ⁄𝑘𝑇 ∞
11. Utilizando a relação 𝑃(𝜀) = 𝑘𝑇
, mostre que 〈𝜀〉 = ∫0 𝜀𝑃(𝜀) = 𝑘𝑇.

ALEXANDRE GUILUNDO
12. Quando o sol está no zênite, a energia térmica incidente sobre a superfície da terra é cerca de 1,4 ×
106 𝑒𝑟𝑔𝑠/𝑐𝑚2 𝑠. O diâmetro do sol é da ordem de 1,6 × 1011 𝑐𝑚 e a distância da terra ao sol é de
aproximadamente 1,3 × 1013 𝑐𝑚. Supondo que o sol irradie como um corpo negro, use a equação de
Rayleigh-Jeans para estimar a temperatura na sua superfície.

ALEXANDRE GUILUNDO
13. Obtenha a lei do deslocamento de Wien, 𝜆𝑚á𝑥 ∙ 𝑇 = 2,898 × 10−3 𝐾𝑚, a partir da função de distribuição
8𝜋ℎ𝑐 1
espectral de um corpo negro obtida por Planck 𝜌𝑇 (𝜆) = 𝜆5 ℎ𝑐⁄ −1 . (Sugestão: faça a substituição de
𝑒 𝜆𝑘𝑇
ℎ𝑐 2𝜋(𝑘𝑇)5 𝑥5
variável 𝑥 = e reescreva a função de distribuição na forma 𝜌𝑇 (𝜆) = 4 3 𝑔(𝑥), onde 𝑔(𝑥) = 𝑥
,
𝜆𝑘𝑇 ℎ 𝑐 𝑒 −1
descreve a forma universal do espectro de um corpo negro para qualquer temperatura. Encontre o valor
𝑥𝑚á𝑥 para o qual a função g(x) é máxima, derivando-a em relação a x e igualando a zero. Use esse valor na
ℎ𝑐
equação 𝑥𝑚á𝑥 = e obtenha o resultado procurado).
𝜆𝑚á𝑥 𝑘𝑇

14. Nas experiências do efeito fotoelétrico, a corrente fotoeléctrica é proporcional à intensidade da luz. Esse
resultado isolado pode ser usado para distinguir as teorias quântica e clássica? Explique.

ALEXANDRE GUILUNDO
Sim, o resultado isolado de que a corrente fotoelétrica é proporcional à intensidade da luz pode ser usado para
distinguir as teorias quântica e clássica.

Na teoria clássica, a intensidade da luz é diretamente proporcional à energia da onda eletromagnética, e espera-se
que a energia transferida para os elétrons na superfície do metal aumente com a intensidade da luz. Portanto, na
teoria clássica, a corrente fotoelétrica deveria aumentar linearmente com a intensidade da luz. No entanto, na
realidade, experimentos de fotoemissão mostram que a corrente fotoelétrica não aumenta linearmente com a
intensidade da luz, mas sim de forma discreta, aumentando abruptamente em incrementos discretos quando a
energia da luz atinge um certo valor mínimo, conhecido como "energia de corte". Esse resultado não pode ser
explicado pela teoria clássica, mas é consistente com a teoria quântica.

De acordo com a teoria quântica, a luz é composta de partículas chamadas fótons, cada um com uma energia
determinada pela sua frequência. Quando um fóton incide sobre um átomo ou molécula na superfície do metal, ele
pode ser absorvido, transferindo sua energia para o elétron na superfície do metal. Se a energia do fóton é
suficiente para liberar o elétron do metal, o elétron será emitido, contribuindo para a corrente fotoelétrica. A
energia necessária para liberar o elétron depende do material e é conhecida como "função trabalho". Portanto, na
teoria quântica, espera-se que a corrente fotoelétrica seja proporcional à intensidade da luz apenas acima de um
certo valor mínimo de energia, determinado pela função trabalho do metal. Abaixo desse valor, a corrente
fotoelétrica será zero, independentemente da intensidade da luz.

Em resumo, o resultado de que a corrente fotoelétrica é proporcional à intensidade da luz apenas acima de um
certo valor mínimo de energia é consistente com a teoria quântica, mas não com a teoria clássica. Portanto, essa
observação é uma evidência experimental importante para a validade da teoria quântica.

15. Por que mesmo para radiações incidente monocromáticas os fotoeletrões são emitidos com diferentes
velocidades?

Mesmo para radiações incidentes monocromáticas, os fotoelétrons são emitidos com diferentes velocidades devido
a uma combinação de fatores relacionados às propriedades do material alvo e à interação dos fótons com os
elétrons no material.

Primeiramente, a energia dos fótons incidentes é determinada pela frequência da radiação e está relacionada à
energia cinética dos elétrons emitidos através da equação de Einstein: E = hf = Φ + K, onde E é a energia do fóton
incidente, h é a constante de Planck, f é a frequência da radiação, Φ é a função trabalho (energia mínima necessária
para que o elétron escape do material) e K é a energia cinética do elétron emitido. Como a energia cinética dos
elétrons emitidos depende da energia do fóton incidente, diferentes elétrons podem ser emitidos com diferentes
velocidades.

Além disso, as propriedades do material alvo, como sua estrutura cristalina e propriedades eletrônicas, também
podem afetar a energia cinética dos elétrons emitidos. Por exemplo, diferentes materiais têm diferentes funções de
trabalho, o que significa que a energia mínima necessária para liberar um elétron pode variar entre os materiais.
Além disso, a estrutura cristalina do material pode afetar a disponibilidade de estados de energia disponíveis para o
elétron após a absorção do fóton, o que pode afetar a energia cinética do elétron emitido.

Finalmente, a interação entre os fótons e os elétrons no material pode ser afetada por outros fatores, como a
orientação do campo elétrico da radiação incidente em relação à superfície do material, a presença de impurezas ou
defeitos no material, e a presença de outros elétrons no material que podem afetar a interação dos fótons com os
elétrons.

Em resumo, mesmo para radiações incidentes monocromáticas, a energia cinética dos fotoelétrons emitidos pode
variar devido a uma combinação de fatores relacionados às propriedades do material alvo e à interação dos fótons
com os elétrons no material.

ALEXANDRE GUILUNDO
16. O limiar fotoelétrico (limite vermelho) é considerado como sendo a objecção mais evidente da teoria
ondulatória. Explique essa afirmação.

A teoria ondulatória da luz, proposta por Christiaan Huygens no século XVII, descreve a luz como uma onda
eletromagnética que se propaga através do espaço. Essa teoria funcionou bem para explicar vários fenômenos
ópticos, como a difração e a interferência, mas falhou em explicar o efeito fotoelétrico.

O efeito fotoelétrico é um fenômeno no qual elétrons são ejetados de um material quando exposto à luz. Esse
fenômeno foi descoberto por Heinrich Hertz em 1887, e os resultados experimentais foram explicados em 1905
por Albert Einstein em um artigo intitulado "Sobre um ponto de vista heurístico referente à produção e
transformação da luz".
A explicação de Einstein do efeito fotoelétrico foi baseada em uma teoria corpuscular da luz, na qual a luz é
composta de partículas (fótons) com energia quantizada. Segundo essa teoria, quando a luz atinge um material, cada
fóton transfere sua energia para um elétron do material, e se a energia do fóton for suficiente para superar a energia
de ligação do elétron, ele será ejetado.

O limiar fotoelétrico, também conhecido como limite vermelho, é a frequência mínima de luz necessária para ejetar
elétrons de um material. Se a teoria ondulatória da luz fosse correta, esperaríamos que o limiar fotoelétrico
dependesse da intensidade da luz, e não da frequência. No entanto, os resultados experimentais mostraram que o
limiar fotoelétrico depende apenas da frequência da luz e não da sua intensidade.

Essa observação foi uma objeção importante para a teoria ondulatória da luz, e a explicação de Einstein do efeito
fotoelétrico forneceu uma forte evidência para a teoria corpuscular da luz e para a ideia de que a luz tem um
comportamento dual, exibindo características de partícula e onda.

17. (a) A energia necessária para que um electrão seja removido do sódio é 2,3eV. Pode-se observar o efeito
fotoeléctrico no sódio utilizando-se radiação de comprimento de onda 𝜆 = 5890𝐴°? (b) Qual é o
comprimento de onda limite para a emissão fotoeléctrica do sódio? Resp.: (b) 5400Ao.
Para determinar se é possível observar o efeito fotoelétrico no sódio com a radiação de comprimento de onda
λ=5890A°, precisamos comparar a energia da radiação com a energia necessária para remover um elétron do sódio.
Podemos usar a equação:

ALEXANDRE GUILUNDO
18. Radiação de comprimento de onda 2000Ao incide sobre uma superfície de alumínio. Para o alumínio, são
necessários 4.2eV para remover um electrão. Qual é a energia cinética do fotoelectrão emitido (a) mais
rápido e (b) mais lento? (c) Qual é o potencial de travagem? (d) Qual o comprimento de onda limite para o
alumínio? (e) Se a intensidade da luz incidente é 2.0W/m2, qual é o número médio de fotões por unidade
de tempo e por unidade de área que atinge a superfície?

ALEXANDRE GUILUNDO
19. A função trabalho para uma superfície de Lítio é 2.3eV. Faça um esboço do gráfico do potencial de
travagem em função da frequência da luz incidente para uma tal superfície, indicando suas características
importantes.

ALEXANDRE GUILUNDO
20. O potencial de travagem para fotoelectrões emitidos por uma superfície atingida por luz de comprimento
de onda 𝜆 = 4910𝐴° é 0.71eV. Quando se muda o comprimento de onda da radiação incidente, encontra-
se para este potencial um valor de 1.43eV. Qual é o novo comprimento de onda?

ALEXANDRE GUILUNDO
21. Numa experiência fotoelétrica na qual se usa luz monocromática e um fotocátodo de sódio, encontra-se um
potencial de travagem de 1.85V para 𝜆 = 3000𝐴°, e de 0.82V para 𝜆 = 4000𝐴°. Destes dados, determine
(a) o valor da constante de Planck, (b) a função trabalho do sódio, e (c) o comprimento de onda limite para
o sódio? Resp.: (a) 6.6 × 10−34 𝐽𝑠, (b) 2.3eV, (c) 5400Ao.

ALEXANDRE GUILUNDO
22. Considere uma incidência de luz sobre uma placa fotográfica. A luz será “gravada” se houver uma
dissociação de moléculas de AgBr da placa. A energia mínima necessária para dissociar essas moléculas é
da ordem de 10-19J. Calcule o comprimento de onda limite, acima do qual a luz não vai sensibilizar a placa
fotográfica.

Podemos utilizar a equação de Planck-Einstein para relacionar a energia (E) dos fótons com o comprimento de onda (λ) da
radiação eletromagnética:

E = hc/λ

onde h é a constante de Planck e c é a velocidade da luz.

Para que ocorra a dissociação de moléculas de AgBr, a energia do fóton deve ser maior ou igual à energia mínima necessária
para essa dissociação, que é da ordem de 10^-19 J. Portanto, podemos escrever:

E >= 10^-19 J

Substituindo a equação de Planck-Einstein, temos:

hc/λ >= 10^-19 J

Simplificando, temos:

λ <= hc/10^-19 J

Substituindo os valores das constantes, temos:

λ <= (6.626 x 10^-34 J s) x (3.00 x 10^8 m/s) / 10^-19 J

λ <= 1.988 x 10^-7 m

Portanto, o comprimento de onda limite, acima do qual a luz não vai sensibilizar a placa fotográfica, é de aproximadamente
1.988 x 10^-7 metros, ou 1988 nanômetros. Qualquer radiação com comprimento de onda maior do que esse valor não terá
energia suficiente para dissociar as moléculas de AgBr e, portanto, não sensibilizará a placa fotográfica. Ou:

ALEXANDRE GUILUNDO
23. Qual é a energia cinética máxima possível de um electrão envolvido no processo Compton em termos da
energia do fotão incidente ℎ𝜈 e da energia de repouso do electrão 𝑚0 𝑐 2?

24. Determine a variação máxima do comprimento de onda no espalhamento Compton de fotões por protões.
Resp.: 2.64 × 10−5 𝐴𝑜 .

A variação máxima do comprimento de onda no espalhamento Compton de fótons por prótons pode ser estimada
usando a equação de Compton:

Δλ = λ' - λ = h/mc(1 - cosθ)

Onde:

Δλ é a variação do comprimento de onda


λ é o comprimento de onda do fóton incidente
λ' é o comprimento de onda do fóton espalhado
h é a constante de Planck
m é a massa da partícula alvo (no caso, o próton)
c é a velocidade da luz no vácuo
θ é o ângulo de espalhamento
Para estimar a variação máxima do comprimento de onda, vamos considerar o caso mais favorável, em que o
ângulo de espalhamento é de 180 graus (espalhamento retrodifuso). Nesse caso, cosθ = -1, e a equação de
Compton se reduz a:

Δλ = 2h/mc

Para prótons, a massa é de aproximadamente 1,67 × 10^-27 kg. Substituindo na equação acima, obtemos:

Δλ = 2h/(1,67 × 10^-27 kg x (3 × 10^8 m/s))

Δλ ≈ 2,64 × 10^-5 Å

Portanto, a variação máxima do comprimento de onda no espalhamento Compton de fótons por prótons é de
aproximadamente 2,64 × 10^-5 Å

ALEXANDRE GUILUNDO
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25. Pensando nas energias dos electrões num tubo de televisão, você esperaria que esse eletrodoméstico
poderia emitir raios X? Explique.

Sim, é possível que um tubo de televisão emita raios X devido às energias dos elétrons dentro do tubo. Um tubo de
televisão é um dispositivo eletrônico que utiliza elétrons acelerados para gerar um feixe de elétrons que atinge uma
tela revestida de fósforo, produzindo luz e formando a imagem exibida na tela. Os elétrons são acelerados por um
campo elétrico eletrostático em um tubo de vácuo, e quando atingem a tela, sua energia cinética é convertida em luz
visível.

No entanto, os elétrons também podem perder energia ao colidir com os átomos do tubo de vácuo, o que pode
resultar na emissão de radiação eletromagnética, incluindo raios X. Quando os elétrons colidem com os átomos do
tubo de vácuo, eles podem transferir energia para os elétrons dos átomos, fazendo com que esses elétrons sejam
excitados para níveis de energia mais altos. Quando esses elétrons excitados retornam aos seus estados de energia
originais, eles emitem radiação eletromagnética, incluindo fótons de raios X.

Além disso, alguns tubos de televisão mais antigos usavam um revestimento de tungstênio na tela, o que poderia
aumentar ainda mais a probabilidade de emissão de raios X, pois o tungstênio é um material que pode emitir raios
X quando excitado por elétrons de alta energia.

Portanto, devido às energias dos elétrons dentro do tubo de televisão e a possibilidade de colisões com átomos do
tubo de vácuo e materiais do revestimento, é possível que um tubo de televisão possa emitir raios X. No entanto, é
importante lembrar que os tubos de televisão modernos geralmente têm medidas de segurança para minimizar a
emissão de raios X, e que outras tecnologias de exibição, como os monitores de tela plana, não têm esse problema
de emissão de raios X

26. Quais efeitos que se tem sobre o espectro resultante quando se diminui a voltagem num tubo de raios X?

Quando a voltagem aplicada em um tubo de raios X é diminuída, há vários efeitos que podem ser observados no
espectro resultante:

Diminuição da intensidade: A intensidade total do espectro diminui à medida que a voltagem é reduzida, devido à
diminuição da energia dos elétrons acelerados no tubo.

Deslocamento para energias mais baixas: A redução da voltagem resulta em uma diminuição da energia dos
elétrons, o que faz com que o pico do espectro se desloque para energias mais baixas.

Mudança na forma do espectro: O espectro resultante pode apresentar uma forma diferente à medida que a
voltagem é reduzida, especialmente quando a voltagem é reduzida abaixo de um valor crítico conhecido como
voltagem de limite. Nessa faixa de voltagem, a forma do espectro pode mudar devido à interação dos elétrons com
o material alvo do tubo de raios X.

Em resumo, a redução da voltagem em um tubo de raios X resulta em uma diminuição geral na intensidade do
espectro, deslocamento do pico do espectro para energias mais baixas e, em alguns casos, mudança na forma do
espectro

ALEXANDRE GUILUNDO
27. Discuta o processo de bremsstrahlung como sendo o inverso do efeito Compton e do efeito fotoelétrico.

O processo de Bremsstrahlung, também conhecido como radiação de frenagem, é um tipo de radiação


eletromagnética que ocorre quando um elétron é desacelerado ou desviado de sua trajetória por um campo
elétrico, como acontece em um alvo de material denso e pesado, como um alvo de tungstênio em um tubo de raios
X. Durante o processo de frenagem, o elétron perde energia e essa energia é emitida na forma de fótons de raios X.

Em comparação com o efeito Compton e o efeito fotoelétrico, o processo de Bremsstrahlung é o inverso desses
fenômenos devido à direção do fluxo de energia. Enquanto o efeito Compton e o efeito fotoelétrico envolvem a
absorção de fótons e a liberação de elétrons em um material, o processo de Bremsstrahlung envolve a liberação de
fótons devido à desaceleração de elétrons em um alvo.

No efeito Compton, um fóton incidente colide com um elétron em um material e transfere parte de sua energia
para o elétron, fazendo com que o fóton perca energia e mude sua direção. O elétron que absorveu a energia do
fóton é então liberado do material. No processo de Bremsstrahlung, um elétron é desacelerado por um campo
elétrico e libera a energia perdida na forma de fótons de raios X.

No efeito fotoelétrico, um fóton incidente colide com um elétron em um material e transfere toda a sua energia
para o elétron, fazendo com que o elétron seja ejetado do material. No processo de Bremsstrahlung, a energia é
liberada na forma de fótons de raios X, mas não há ejeção de elétrons do material.

Em resumo, o processo de Bremsstrahlung é o inverso do efeito Compton e do efeito fotoelétrico devido à direção
do fluxo de energia envolvido. Enquanto o efeito Compton e o efeito fotoelétrico envolvem a absorção de fótons e
a liberação de elétrons em um material, o processo de Bremsstrahlung envolve a liberação de fótons devido à
desaceleração de elétrons em um alvo

ALEXANDRE GUILUNDO
28. (a) Mostre que o comprimento de onda mínimo no espectro contínuo de raios X é dado por 𝜆𝑚𝑖𝑛 =
12.4𝐴𝑜 /𝑉, onde V é a voltagem aplicada em quilovolts. (b) Se a voltagem aplicada a um tubo de raios X é
186 kV, qual deve ser o valor de 𝜆𝑚𝑖𝑛 ?

ALEXANDRE GUILUNDO
29. (a) Qual a voltagem mínima que deve ser aplicada a um tubo de raios X para que seja produzido raios X
com o comprimento de onda Compton do elétron? E com o comprimento de onda de 1𝐴𝑜 ? (b) Qual é a
voltagem mínima necessária para que a radiação de bremsstrahlung resultante seja capaz de produzir um
par?

30. Um raio 𝛾 de comprimento de onda 0.0062𝑛𝑚 incide sobre um electrão inicialmente em repouso. O
electrão é recuado com energia cinética de 60𝑘𝑒𝑉. Calcule a energia do raio 𝛾 espalhado, em keV, e
determine a direção de espalhamento. Resp.: 140keV , 95o.

31. O metal de Césio tem uma função trabalho de 1.8eV. Qual é o valor máximo do comprimento de onda de
luz, capaz de expulsar electrões de energia cinética 2eV do Césio?

O comprimento de onda máximo de luz capaz de expulsar elétrons de um metal é dado pela equação:

λ = hc/E

onde h é a constante de Planck, c é a velocidade da luz e E é a energia da luz.

Para que um elétron seja expulso de um metal, a energia da luz deve ser maior ou igual à função trabalho do metal.
A energia cinética dos elétrons emitidos é dada por:

ALEXANDRE GUILUNDO
K=E-φ

onde K é a energia cinética, E é a energia da luz incidente e φ é a função trabalho.

Nesse caso, a energia cinética dos elétrons é de 2 eV e a função trabalho do césio é de 1,8 eV. Portanto, a energia
da luz incidente é de:

E=K+φ
E = 2 + 1,8
E = 3,8 eV

Agora podemos calcular o comprimento de onda máximo de luz utilizando a equação acima:

λ = hc/E
λ = (6,626 x 10^-34 J s) x (2,998 x 10^8 m/s) / (3,8 eV x 1,602 x 10^-19 J/eV)
λ ≈ 328 nm

Portanto, o comprimento de onda máximo da luz capaz de expulsar elétrons de energia cinética 2 eV do césio é de
aproximadamente 328 nm

ALEXANDRE GUILUNDO
32. Quais são as energias de radiação e os comprimentos de onda da segunda e terceira linhas do espectro de
hidrogénio na série de:
a) Lyman? b) Paschen?

A série de Lyman e a série de Paschen são duas das séries espectrais do hidrogênio. A série de Lyman é
formada por transições eletrônicas do estado excitado n = 2 para o estado fundamental n = 1, enquanto a
série de Paschen é formada por transições do estado excitado n = 3 para o estado fundamental n = 1.

a) Na série de Lyman, a segunda linha do espectro corresponde à transição do estado n = 3 para o estado
n = 1, e a terceira linha corresponde à transição do estado n = 4 para o estado n = 1. As energias dessas
transições podem ser calculadas usando a fórmula de Rydberg:

1/λ = R (1/n1² - 1/n2²)

onde λ é o comprimento de onda, R é a constante de Rydberg (aproximadamente 1,097 x 10^7 m^-1), e


n1 e n2 são os números quânticos do estado inicial e final, respectivamente.

Para a segunda linha do espectro de Lyman, temos:

1/λ = R (1/1² - 1/3²)


1/λ = R (8/9)
λ = 9/8 R
λ ≈ 121,6 nm

Para a terceira linha do espectro de Lyman, temos:

1/λ = R (1/1² - 1/4²)


1/λ = R (15/16)
λ = 16/15 R
λ ≈ 102,6 nm

b) Na série de Paschen, a segunda linha do espectro corresponde à transição do estado n = 4 para o


estado n = 3, e a terceira linha corresponde à transição do estado n = 5 para o estado n = 3. As energias
dessas transições podem ser calculadas da mesma maneira que na série de Lyman.

Para a segunda linha do espectro de Paschen, temos:

1/λ = R (1/3² - 1/4²)


1/λ = R (7/144)
λ = 144/7 R
λ ≈ 1875,7 nm

Para a terceira linha do espectro de Paschen, temos:

1/λ = R (1/3² - 1/5²)


1/λ = R (16/225)
λ = 225/16 R
λ ≈ 1281,8 nm

ALEXANDRE GUILUNDO
33. Ilumina-se uma superfície de potássio com luz ultravioleta de comprimento de onda 250nm. A função
trabalho do potássio é de 2,22eV.
a) Calcule a energia cinética máxima dos fotoelectrões emitidos.
b) Determine o potencial de travagem necessário aplicar, para cessar a emissão dos electrões.

ALEXANDRE GUILUNDO

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