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Razão e fé

A Influência dos
Gregos na filosofia
medieval
Aspectos gerais

CRISTIANO PALAZZINI/SHUTTERSTOCK
 Correntes da filosofia
medieval e principais
representantes: Patrística
(séc. II-V), com Agostinho
de Hipona, e Escolástica
(séc. IX-XV), com Tomás
de Aquino.

 A herança da filosofia antiga


Castelo medieval de Cascassone,
pagã foi adaptada à tradição na França, em 2011
cristã pelos teólogos da
patrística, os chamados
Padres da Igreja.

 Os textos antigos foram preservados pelos monges,


medievais.
Patrística

BRIDGEMAN/KEYSTONE
 Os apologistas adaptaram os textos
platônicos, mais adequados à nova fé.

 Principais temas: a natureza de Deus e da


alma, a vida futura, o confronto entre o bem
e o mal, a noção de pecado e de salvação, a
questão do tempo.

 Agostinho de Hipona redigiu: Confissões,


De magistro, A cidade de Deus, Sobre a
trindade, entre outras obras.

Santo Agostinho,
quadro de Piero della
Francesca, século XV
Agostinho de Hipona
 Agostinho foi o primeiro a usar o conceito de livre-arbítrio,
como faculdade da razão e da vontade, para ele, o mal não tem
uma existência real, mas é uma carência, a ausência do Bem.
 Desenvolveu a teoria da iluminação, segundo a qual possuímos
as verdades eternas porque as recebemos
de Deus.
 O tempo é percebido pela nossa consciência, na qual
o passado existe como memória e o futuro, como expectativa.
 Ao discutir sobre as relações entre política e religião,
refere-se às duas cidades, a “cidade de Deus” e a “cidade
terrestre”.
Escolástica
 A escolástica sofreu influência decisiva
PETWORTH HOUSE, SUSSEX/BRIDGEMAN/KEYSTONE

do aristotelismo.

 Principal representante da escolástica:


Tomás de Aquino, século XIII, auge
da escolástica.

 As universidades foram importantes


como foco de fermentação intelectual.

 Principais temas: prova da existência


São Tomás de Aquino, de Deus, criação do mundo, verdade,
pintura de Adam Elsheimer,
século XVI ética, imortalidade da alma, política.
A questão dos universais
 O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas
as coisas.

 A questão era: os universais seriam realidades, ideias ou


apenas palavras?

 Principais respostas: realismo (Anselmo), realismo


moderado (Tomás de Aquino), nominalismo (Guilherme
de Ockham) e conceptualismo (Pedro Abelardo).
Tomás de Aquino
 A grande síntese aristotélico-tomista expressa-se na obra Suma
Teológica.
 Aquino prioriza a fé, mas valoriza a importância da razão.
 Na teoria do conhecimento, reconhece a participação dos
sentidos e do intelecto.
 Diferentemente de Aristóteles, destaca a imortalidade
da alma.
 Aquino segue de perto a ética aristotélica, mas, segundo ele,
pela revelação e pela fé, pode-se alcançar uma felicidade mais
alta.
Provas da existência de Deus

 As “cinco vias” são baseadas nas provas


aristotélicas sobre a causa primeira, o
Primeiro Motor Imóvel.

 São elas: o movimento, a causa eficiente,


a contingência, os graus de perfeição, a
causa final.
A existência de Deus por meio da razão
(5 vias de demonstração)

Primeira via
Primeiro Motor Imóvel: Tudo o que se move é
movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita
de motores provocando o movimento dos movidos,
pois do contrário nunca se chegaria ao movimento
presente, logo há que ter um primeiro motor que deu
início ao movimento existente e que por ninguém foi
movido.
Segunda via
Causa Primeira: Decorre da relação "causa-e-efeito"
que se observa nas coisas criadas. É necessário que
haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido
causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do
contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa
pediria uma outra numa sequência infinita.
Terceira via

Ser Necessário: Existem seres que podem ser ou não


ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser
desnecessários se não o mundo não existiria, logo é
preciso que haja um ser que fundamente a existência
dos seres contingentes e que não tenha a sua
existência fundada em nenhum outro ser.
Quarta via
Ser Perfeito: Verifica-se que há graus de perfeição
nos seres, uns são mais perfeitos que outros, qualquer
graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo
deve existir um ser que tenha este padrão máximo de
perfeição e que é a Causa da Perfeição dos demais
seres
Quinta via
Inteligência Ordenadora: Existe uma ordem no
universo que é facilmente verificada, ora toda ordem
é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem
pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser
inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

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