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Inflamação

Prof. Jefferson D. Oliveira


Inflamação
Faz parte da resposta biológica
natural do organismo a danos
teciduais e estímulos prejudiciais,
como invasão por patógenos e
injúria celular e tecidual

Tem como objetivo principal de


limitar e eliminar as causas de danos
celulares, além de eliminar células
atrofiadas e de tecidos necróticos,
iniciando, assim, o reparo tecidual
Aspectos
Fisiopatológicos
O processo inflamatório é uma reação natural do
organismo a danos, injúria ou lesões teciduais

Está resposta está associada à liberação de substâncias


químicas como as citocinas e quimiocinas

Citocina é o nome geral dado a As quimiocinas e seus


qualquer proteína que é secretada receptores são capazes de
por células e que afeta o controlar a migração e a
comportamento das células vizinhas residência de células imunes.
O processo inflamatório é caracterizado pela produção
de fluidos, substâncias químicas e células lesadas, com
alterações vasculares, recrutamento e ativação de
leucócitos para induzir o reparo celular, levando à
alterações teciduais e funcionais que configuram os
cinco sinais principais no processo inflamatório
O calor e a vermelhidão são O inchaço é consequência do
consequências da aumento da permeabilidade
vasodilatação, que aumenta a vascular que permite o
circulação sanguínea na área extravasamento vascular de
inflamada líquidos e, portanto, a formação
do edema.

Em decorrência do edema e da
dor, principalmente em A dor aparece, tanto pela
articulações e tecidos ou membros compressão de terminações
relacionados ao movimento, nervosas pelo edema, quanto
limitando ou impedindo a rotina pelas substâncias químicas
Aspectos
Fisiopatológicos
Durante uma resposta
inflamatória, os macrófagos são
ativados por duas vias diferentes
Aspectos
Fisiopatológicos
Clássica a ativação é
induzida por endotoxinas

Alternativa a ativação macrófagos


é induzida por citocinas

ATIVAÇÃO DOS
LINFOCITOS T
Aspectos
Fisiopatológicos
Uma vez instalada a lesão tecidual, a liberação de mediadores
inflamatórios e a degradação dos fosfolipídios de membrana
ativam a produção de ÁCIDO ARAQUIDÔNICO

Na ocorrência de uma lesão à estrutura da


membrana, os fosfolipídios são degradados
pela ação da enzima fosfolipase A2, presente
nos leucócitos e plaquetas, e ativadas pelas
citocinas pró-inflamatórias
O ácido araquidônico passa a ser o substrato de diferentes
enzimas, gerando as diferentes famílias de eicosanoides, por
duas vias

Em uma primeira via, o AA é Em uma segunda via


substrato das metabólica, o AA é
prostaglandina-H sintases, alvo da ação da
também conhecidas como lipoxigenase (LOX),
cicloxigenases (COX) gerando uma série de
leucotrienos
A principal função das prostaglandinas está
relacionada à geração da resposta inflamatória, cuja
produção é exacerbada pela ativação da cascata do
ácido araquidônico

Uma vez produzidos, os eicosanoides participam do


aparecimento e progressão dos sinais cardinais da
inflamação aguda, condição em que as
prostaglandinas exercem uma vasta gama de
funções em diferentes processos fisiológicos e
patológicos
COX

Até o momento são conhecidas três isoformas


de COX, sendo elas COX-1, COX-2 e COX3
COX
A COX-1 é uma enzima constitutiva expressa na maioria dos
tecidos, inclusive nas plaquetas do sangue. Ela desempenha
funções de “manutenção” no organismo, estando envolvida em
especial na homeostase dos tecidos, e é responsável, por exemplo,
pela produção de prostaglandinas com funções em citoproteção
gástrica, agregação plaquetária, autorregulação do fluxo
sanguíneo renal e no início do parto
COX
A COX-2 é induzida nas células inflamatórias quando ativadas, por
exemplo, pelas citocinas inflamatórias – interleucina (IL)-1 e fator
de necrose tumoral (TNF)-α. Deste modo, a isoforma COX-2 é a
principal responsável pela produção dos mediadores prostanoides
da inflamação
A COX-2 é expressa constitutivamente no rim, gerando
prostaciclina, que tem um papel na homeostase renal e no sistema
nervoso central (SNC), em que a sua função ainda não está clara.
Fosfolipídios

Fosfolipídios A2

Ácido
Araquidônico

COX 1 COX 2
Farmacologia
Anti-inflamatórios
não esteroides
X
Anti-inflamatório
esteroidal
Corticosteroides
Previnem hiperalgesia através da
inibição da fosfolipase A2 e inibem a
liberação da cicloxigenase
Os mesmos atuam inibindo reações em cadeia que
degradam os fosfolipídios das membranas
celulares lesionadas responsáveis pela resposta
inflamatória, portanto quanto menor a
concentração destes mediadores nos tecidos, mais
fraca é a resposta inflamatória
Corticosteroides
Os corticosteroides são preparados sinteticamente
para terem a mesma ação que o cortisol (ou
cortisona), um hormônio esteroide produzido pela
camada externa (córtex) das glândulas suprarrenais —
daí o nome “corticosteroide”.

Dexametasona, triancinolona, betametasona,


beclometasona, flunisolida e fluticasona
AINES
O uso de anti-inflamatórios não esteroidais inibem
as cicloxigenases, impedindo a liberação de
prostaglandinas com isso o quadro inflamatório no
local da injúria tecidual se faz de maneira mais
branda

Devido ao processo inflamatório, células de defesa


são ativadas e sinalizam moléculas das células do
ácido araquidônico
AINES
Os AINEs do tipo irreversível são aqueles que se ligam
irreversivelmente as COXs

O AAS é um AINE não seletivo, ou seja, bloqueia tanto


a COX 1 quanto a COX 2, porém possui uma afinidade
maior a COX 1

O AAS em baixas doses faz o bloqueio principalmente


da COX 1 presente nas plaquetas e no endotélio
vascular
AINES
Ao contrario dos irreversíveis os AINES reversíveis
inibem temporariamente as COXs

Dipirona, o ibuprofeno e o diclofenaco são aines não


seletivos reversíveis
AINES
Os AINE parcialmente seletivo para COX2 são
fármacos que possuem maior afinidade pela COX 2,
porém podem inibir também a COX 1

A nimesulida, o meloxicam e o etodolaco são


exemplos dessa categoria

Os AINEs altamente seletivos para COX 2 são aqueles


que inibem seletivamente a COX 2, ou seja, não inibem
a COX 1
AINES
Com isso, a função protetora gástrica de prostaglandinas
produzidas via COX 1 não é afetada. E inibe a COX 2,
fazendo o controle da inflamação, da febre e da dor

No endotélio vascular há COX 2, e essa é importante para


a produção de prostaciclina (PGI2), uma substância
vasodilatadora e antiagregante

Os representantes do grupo são os coxibes, sendo o mais


utilizado o celecoxib, um AINE utilizado em tratamento de
osteoartrite, artrite reumatoide e como analgésico
Qual anti-inflamatório
vou usar?
O uso de anti-inflamatórios não esteroidais inibem
as cicloxigenases, impedindo a liberação de
prostaglandinas com isso o quadro inflamatório no
local da injúria tecidual se faz de maneira mais
branda. Os corticosteroides promovem a inibição
da fosfolipase A2 impedindo a liberação do ácido
araquidônico seguido de seus metabólitos
Qual anti-inflamatório
vou usar?
Saar et al; Murugesan et al; relatam que o uso de
corticosteroides em exodontias de terceiros
molares apresentam uma diferença significante na
melhora da dor e do edema nos três primeiros dias.
Após este período, o quadro de melhora é
equivalente, ou seja, tanto com AINEs quanto com
o próprio anti-inflamatório esteroidal.
Qual anti-inflamatório
vou usar?
Menezes e Cury mostraram que o uso de AINEs,
preferencialmente meloxican, nimesulida e
ibuprofeno apresentam um controle na dor e no
edema pós operatório
Qual anti-inflamatório
vou usar?
Simone et al; e Leone, compararam o efeito pré
operatório da administração das classes de anti-
inflamatórios, confirmando que o corticosteroide
se comparado ao AINEs mostra uma melhora na
redução do quadro de edema
Qual anti-inflamatório
vou usar?
É possível constatar que o uso de corticoides se faz mais
acentuadamente como medicação prevemtiva na
tentativa de reduzir o quadro de edema

Em relação ao uso de AINEs, há uma maior prevalência de


sua prescrição no pós-operatório para promover uma
modulação da sensação dolorosa

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