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Índice
Título página
1. Introdução …………………………..…………………………………………………….3
2. Pesquisa …………………………………………………………………………………...4
1.1 Tipos de Pesquisa…………………………………………..………………………………….4
1.1.1.1 Pesquisa qualitativa ……………………….………………………………………………4
1.1.1.2 Pesquisa Quantitativa……………………………………………………………………...5
1.2 Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento ……………………………………5
1.2.1 Características do conhecimento popular………………………………………………....9
1.3 Conceito de ciência………………...………………………………………………………….9
1.4 Divisão e classificação das ciências……...……………………………………………………9
3. Projecto de uma pesquisa………………………………………………………………...11
3.1 Estrutura de um projecto…………………………….……………………………...……11
3.2 Cronograma………………………………………………………………………………13
3.3 Elementos de um projecto………………………………………………………………..14
3.4 Delimitação de um Tema ………………………………………………………………..14
3.5 Objectivos gerais ………………………………………………………………………...14
3.6 Objectivos específicos…………………………………………………………………...15
3.7 Justificativa………………………………………………………………………………15
3.8 Objecto…………………………………………………………………………………...15
3.8.1 Problema……………………………………………………………………………..15
3.8.1.1 Como estruturar uma pergunta científica…………………………………………….16
3.8.1.2 Hipótese básica………………………………………………………………………17
3.8.1.3 Hipótese secundária………………………………………………………………….17
4. Metodologia ……………………………………………………………………………..18
4.1 Técnica de colecta de dados……………………………………………………………...18
4.1.1 Documentação indirecta……………………………………………………………...18
4.1.2 Pesquisa documental…………………………………………………………………18
4.1.3 Pesquisa Bibliográfica……………………………………………………………….19
4.1.4 Referência bibliográfica……………………………………………………………...19
4.1.5 Como fazer uma referência bibliográfica……………………………………………20
1
Metodologia de Investigação Científica 2021
4.2 Observação……………………………………………………………………………….20
4.2.1 Limitações da observação……………………………………………………………21
4.3 Entrevista………………………………………………………………………………...21
4.3.1 Tipos de entrevista …………………………………………………………………..22
4.3.2 Limitações……………………………………………………………………………22
4.4 Questionário……………………………………………………………………………...22
4.4.1 Limitações……………………………………………………………………………23
4.5 Citação…………………………………………………………………………………...23
4.5.1 Citação directa……………………………………………………………………….23
4.5.2 3.5.2 Citação indirecta……………………………………………………………….24
4.5.3 Citação de uma comunicação oral…………………………………………………...25
4.5.4 Citação de programas de rádio e televisão…………………………………………...25
4.6 Pesquisa de campo……………………………………………………………………….25
4.7 Pesquisa de laboratório…………………………………………………………………..25
5. Métodos de abordagem…………………………………………………………………..25
5.1 Método indutivo………………………………………………………………………….25
5.2 Método dedutivo…………………………………………………………………………26
5.3 Método dialéctico………………………………………………………………………...27
6. População e amostragem…………………………………………………………………28
6.1 População………………………………………………………………………………...28
6.2 Amostra…………………………………………………………………………………..28
6.3 Amostragem……………………………………………………………………………...28
6.4 Planos de amostragem……………………………………………………………………29
7. Pesquisa em saúde………………………………………………………………………..30
7.1 Surgimento do comité de bioética………………………………………………………..30
7.2 Comité de bioética……………………………………………………………………….31
7.3 Ética profissional………………………………………………………………………...31
7.3.1 Virtudes profissionais………………………………………………………………..32
8. Bibliografia………………………………………………………………………………33
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1. Introdução
A disciplina de Metodologia e Investigação cientifica (MIC), é um campo das ciências que se
ocupa com o estudo referente as áreas de pesquisa e construção do conhecimento científico. Ela
permite aos estudantes a compreensão e o conhecimento da trajectória para a elaboração e
realização de trabalhos de pesquisa.
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CAPITULO I: Introdução a Metodologia de Investigação Cientifica (MIC)
1.Pesquisa
As pesquisas geram as ciências e por sua vez as tecnologias. Abrangem todas as áreas onde há
intervenção do Homem, desde a produção de alimentos, utensílios domésticos, telecomunicação,
etc. Por meio dela, tem o Homem explorado de forma mais rápida e eficiente o meio ambiente, o
espaço, a melhoria do sector agro-pecuário e da qualidade da educação, além de novas descobertas
nas áreas da Medicina, Informática, Farmacêutica, entre outros.
Só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer buscar uma
resposta. Pesquisar é portanto, buscar ou procurar resposta para alguma coisa. As razões que levam
à realização de uma pesquisa científica podem ser agrupadas em razões intelectuais e práticas.
Graças a estas pesquisas, o Mundo em que vivemos tem registado melhorias em vários campos do
saber.
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas sim, com o
aprofundamento de compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.os pesquisadores
que adoptam a abordagem qualitativa
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Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam o porquê das coisas, exprimindo o
que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se submetem a
prova de factos, pois os dados não são mensuráveis e se valem de diferentes abordagens.
Esta pesquisa preocupa-se com os aspectos da realidade que não podem ser quantificados,
centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais.
Desde a antiguidade, até aos nossos dias o Homem mesmo desprovido de outros conhecimentos
sabe o momento exacto da sementeira, a época da colheita, a necessidade do uso dos adubos, como
proteger as plantações das pragas, conhece o solo adequado para as diferentes culturas e também
tem o conhecimento de que o mesmo tipo de cultura todos os anos empobrece o solo.
Hoje a agricultura utiliza sementes seleccionadas, usa adubos químicos para maximizar a
produção, uso de insecticidas como forma de acabar com as pragas, entre outros métodos.
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Neste exemplo, temos dois tipos de conhecimento, o primeiro é o popular, o conhecimento é
transmitido de geração para geração por meio de uma educação informal e baseada exclusivamente
na imitação e experiência pessoas, portanto empírico, desprovido de conhecimento sobre a
composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, o ciclo reprodutivo dos insectos,
etc.
Saber e conhecer significa ter posse de informações, ter noção de algo que se relaciona com o
mundo envolvido, o conhecimento significa consciência de si mesmo e acto ou efeito de saber e
conhecer de forma metódica e organizada.
Define-se conhecer como uma relação entre a pessoa e o objecto a ser conhecido. No processo de
conhecimento, a pessoa se apropria, de certo modo do objecto a ser conhecido.
Saber que uma determinada planta precisa de “X” quantidade de água e que, se não a receber de
forma natural, deve ser irrigada pode ser um conhecimento verdadeiro e passível de se por a prova,
mas, nem por isso científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além: conhecer a natureza
dos vegetais, sua composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem
uma espécie de outra.
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• Um mesmo objecto ou fenómeno – uma planta, um mineral, uma comunidade ou as
relações entre chefes e subordinados – pode ser matéria de observação tanto para o
cientista quanto para o homem comum; o que leva a um conhecimento cientifico e outro
vulgar ou popular é a forma de observação.
1.2.1 Características do conhecimento popular
• Superficial – isto é conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar
simplesmente estando juntodas coisas: expressa-se por frases como “porque vi”, “porque
senti”, “porque disseram”, “porque todo mundo diz”;
• Sensitivo, ou seja, referente a vivências – estados de ânimo e emoções da vida diária;
• Subjectivo – pois é o próprio sujeito que organiza as suas experiências e conhecimentos,
tanto os que aduire por vivência própria quanto os “por ouvi dizer”;
• Assistemático – pois essa “organização” das experiencias não visa a uma sistematização
das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;
• Acrítico – pois, verdadeiro ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não
se manifesta sempre de uma forma critica.
1.2.2 Os quatro tipos de conhecimento
a) Conhecimento popular/ empírico – refere-se ao conhecimento práctico, obtido ao
acaso, este baseia-se fndamentalmente na experiência pessoal. É o modo comum,
espontâneo e pré-critico que o homem tem de conhecer tudo o que acontece ao seu
redor. Este surge da necessidade de resolver problemas imediatos e não exige
comprovação científica;
b) Conhecimento científico – refere-se ao conhecimento obtido por
experimentação, utilizando a metodologia científica. Caracteriza-se pela sua
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capacidade de analisar, de explicar, de desenvolver, de justificar, de induzir, de
aplicar leis e de pré-ver com segurança eventos futuros. Ao contrario do empírico,
o conhecimento cientifico surge não apenas da necessidade de se encontrar solucoes
para problemas de ordem practica da vida diária, como também do desejo de
fornecer explicacoes sistemáticas que possam ser testadas e criticadas. O
conhecimento cientifico diferencia-se do empírico não pela fidelidade, nem pela
natureza do objecto conhecido, mas sim pela forma, modo ou método e os
instrumentos utilizados no acto de conhecer, exige comprovação cientifica.
c) Conhecimento filosófico – baseia-se na experiência e não na experimentação. É
um conhecimento que busca constantemente o sentido justificação, da possibilidade
de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o homem. Pauta-se em ideias,
conceitos, observações, reflexões e experiências. Apesar de não exigir
experimentação, trabalha-se através da coerência lógica. Não exige comprovação
cientifica justamente porque baseia-se em conhecimentos explicativos da vida, do
mundo, da morte, etc.
d) Conhecimento religioso/ Teológico – apoia-se em doutrinas que contêm
proposições sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por esse
motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exactas); é um
conhecimento sistemático do mundo como obra de um criador divino, suas
evidencias não são verificadas, está sempre implícita uma atitude de fé perante um
conhecimento revelado.
É conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa, não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado, depende da formação moral e das crenças de
cada indivíduo.
1.3 Conceito de ciência
As ciências:
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a) Objectivo ou finalidade – preocupação em distinguir a característica comum ou as leis
gerais que regem determinados eventos;
b) Função – aperfeiçoamento através do crescente acúmulo de conhecimentos, da relação
homem com o seu mundo;
c) Objecto, subdividido em:
• Material – aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral;
• Formal – enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objecto
materia.
Estas necessitam de uma classificação, quer de acordo com sua ordem de complexidade, quer de
acordo com o seu conteúdo: objecto de estudo ou Temas.
Lógica
Formais
Matemática
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Geografia
Politica, etc.
Exercício 1
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2. Projecto de uma pesquisa.
A pesquisa surge de uma dúvida, que por sua vez leva à formulação de um problema que deverá
ser resolvido por meio da utilização de um Método científico.
A pesquisa, qualquer que seja, ela tem a priori três fases que se integram e interagem: Planemento,
execução e a apresentação. Toda a pesquisa se inicia quando o pesquisador é tomado por uma
dúvida em torno de um problema e surge a necessidade, de fazer hipotéses para dar tratamento ou
resposta a questão. Nesse momento começa a elaboração do projecto, quando são formuladas as
seguintes perguntas: Quem? O que quero descobrir/ o que quero fazer? Para quem quero
fazer? Onde? Quando fazer? Como fazer?
2.1 Estrutura
• Capa;
• Folha de rosto;
• Introdução (onde deverá conter: tema, problema, objectivos, justificativa da investigação e
as hipóteses);
• Metodologias/ Material e métodos;
• Cronograma;
• Orçamento (opcional);
• Referências bibliográficas;
• Anexo ou apêndice.
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3 cm
2 cm
3 cm
Nome do curso, nome da instituição,
titulo do projecto,
Ocupação espontânea de áreas húmidas e seus
efeitos sócio-Ambientais
Nome do autor,
Curso médio em Turismo
Cidade e mês e o ano.
2 cm
F
2 cm
Fig. 1 – Modelo de capa de projecto
3 cm
Atansio Marcos
Folha de rosto (contra capa)
2 cm
sócio-Ambientais
Titulo do trabalho, curso,a finalidade, 3 cm
12
3 cm
Capitulo I
Introdução: 1.Introdução
2 cm
Do que irá se abordar no trabalho e nela são xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
3 cm
apresentados os seguintes elementos: Tema, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Problema, Objectivos, Justificativa por meio xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Da revisão bibliográfica e as hipóteses. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxx.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
2 cm
2.2 Cronograma
O cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização de todo o trabalho de pesquisa.
Define-se também etapas de cada processo dentro de um espaço de tempo.
Exemplo:
Meses
Actividades Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
Elaboração de um
tema e leitura
preliminar
Elaboração de
problemas e
objectivos
Revisão
bibliográfica
Justificativa
Revisão
bibliográfica
Apresentação da
primeira versão
do projecto
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2.3 Elementos do projecto
O tema da pesquisa define o assunto a ser tratado na pesquisa, este deve ser claro e preciso.
É o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade práctica
enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de
outros trabalhos, etc.
O processo de delimitação do Tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação
geográfica e espacial, com vista a realização da pesquisa.
Neste campo, nós damos a perceber a finalidade da pesquisa, qual o meu objectivo ao fazer tal
pesquisa. Usamos verbos como: Compreender, Analisar, Desenvolver, Demonstrar, etc.
Usam-se os seguintes verbos: Avaliar, pesquisar, seleccionar, Interpretar, definir, organizar, etc.
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2.7 Justificativa
Este é o único item do projecto que se apresenta respostas à seguinte questão: por quê?
Consiste numa exposição resumida, porem completa, das razões de ordem teórica e dos motivos
de ordem prática que tomam importante a realização da pesquisa. Deve enfatizar as contribuições
que esta pesquisa poderá trazer, importância do Tema do ponto de vista geral, descoberta de
soluções gerais e/ ou particulares, ou seja, o autor da pesquisa deverá abordar para além da
importância académica, deve enfatizar também a relevância social, cultural, económica e jurídica
(se houver). A justificativa não apresenta citações de outros autores, visto que, o pesquisador
expõe os motivos pelos quais opta por fazer um dado tipo de pesquisa.
2.8 Objecto
2.8.1 Problema
A formulação do problema prende-se ao Tema proposto: ela esclarece a dificuldade especifica com
a qual o pesquisador se defronta e pretende resolver por intermédio da pesquisa.
Este deve ser especificado com clareza, concisão e objectividade, outras características
importantes devem ser consideradas no momento da sua formulação, ele deve ser compreensível,
individualizado, específico e ter uma estreita relação com o Tema.
Recomenda-se que escolha um Tema já tenha sido abordado, pois a partir dele, construíra a sua
pergunta.
Ex: Temos como Tema “ Ocupação espontânea de áreas húmidas no Bairro da Expansão
(Período 2017 - 2019).
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Como podemos transformar este Tema em Uma pergunta???
Vimos que a nossa pergunta de Partida deverá estar intimamente ligada ao Tema, assim sendo
podemos ter as seguintes perguntas:
1. Que implicações sociais e ambientais podem ser causadas pela ocupação de áreas
húmidas?
2. Quais as causas da ocupação das terras húmidas no Bairro da Expansão?
• Sua questão pode ser respondida por meio de uma pesquisa científica?
• O problema, é pertinente para justificar que a pesquisa seja realizada?
• Sua pergunta está compreensível e clara?
• A pesquisa é possível?
• Seu tempo disponível para a pesquisa é suficiente?
Dicas para o desenvolvimento da sua pergunta de partida, ela deve iniciar com:
➢ Como?
➢ Qual?
➢ Quais?
➢ Porquê?
➢ Onde?
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➢ Quando?
Exercício 2
1. Como já vimos nas aulas anteriores, faça a capa e a folha de rosto com todos os
elementos já estudados.
2. Escolha um Tema e delimite:
➢ Os objectivos gerais;
➢ Específicos;
➢ A justificativa;
➢ A problematização;
➢ As Hipóteses;
3. Metodologia
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3.1 Técnicas de colecta de dados
Técnica é um conjunto de regras de que se serve uma ciência ou uma arte, é a habilidade de usar
essas regras ou normas, a parte prática. Toda a ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção de
seus propósitos.
Toda a pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os
métodos ou técnicas empregues. Este material é útil não só por trazer conhecimentos que servem
de back-ground ao campo de interesse, como também para evitar possíveis duplicações.
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3.1.4 Referência bibliográfica
Para proceder correctamente com a referência bibliográfica, é importante consultar a ficha técnica
do livro, que traz todos elementos necessários e, na sua ausência, a folha de rosto e outras partes,
até obter as informações completas. Quando se trata de revistas, muitas vezes os elementos
importantes da referência bibliográfica localizam-se na lombada da revista. E no caso de Jornais,
a primeira página é que fornece a maioria das informações.
Primeiro, escrevemos com letras maiúsculas o apelido do Autor, seguido por uma vírgula, de
seguida o primeiro e o segundo nome, seguidos de um ponto continuado; Logo de seguida em
itálico, escrevemos o título da obra; a edição (caso tenha); Local; editora e o ano de publicação.
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➢ Quando a obra tem 2 autores:
Primeiro, escrevemos com letras maiúsculas o apelido do autor, seguido por uma vírgula, o
primeiro e o segundo nome, separados por um ponto e vírgula; Apelido do segundo autor, seguido
por uma vírgula, de seguida o primeiro nome e o segundo, seguidos de um ponto continuado; Logo
de seguida em itálico, escrevemos o título da obra; a edição (caso tenha); Local; editora e o ano de
publicação.
3.2 Observação
A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos
na obtenção de determiinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas
também em examinar factos ou fenómenos que se deseja estudar. Desempenha um papel
importante nos processos da observação, no contexto da descoberta e obriga o investigador a um
contacto directo com a realidade.
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experiente. A fiabilidade da observação depende, em larga medida do know – how profissional do
observador.
A observação requer uma preparação meticulosa para tornar o observador capaz de se integrar no
contexto observado sem perturbar ninguém.
3.3 Entrevista
A entrevista é o encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de um determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um
procedimento usado na investigação social.
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3.4 Questionário
3.4.1 Limitações
Não se pode transcrever completamente ou parcialmente um conteúdo de outro autor sem fazer a
devida referência.
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Portanto, a citação é menção no texto de uma informação colhida em outra fonte. Esta pode ser
directa, indirecta, de fonte escrita ou oral.
Exemplo: Segundo GIL (1999:13), ``Pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem
o objectivo de proporcionar repostas aos problemas que são propostos``.
Quando a citação directa for composta por mais de três linhas, deve ser apresentada num parágrafo
independente, recuado 4cm da margem esquerda, com letra menor (tamanho 10), e em espaço
simples (1,0).
Exemplo:
O objectivo da metodologia científica é tornar os
meiosXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. (RUIZ, 1997:27).
A obras deverão ser referenciadas no corpo do texto de acordo com os sistemas de citação
adoptadas, sob pena de serem consideradas plágio, demonstrando assim a credibilidade da
pesquisa realizada.
Consiste na transcrição não rigorosa do que diz o autor, a parir da interpretação de um texto
consultado, do qual se quer retirar um trecho importante, nesse caso não se usa as aspas e a
citação da página se usa apenas quando consulta um trecho da obra, mas quando é usada toda a
obra ou v árias páginas da mesma, para a citação não é necessário citar a página no corpo do
texto.
23
Exemplo: uma obra sobre metodologia cientifica contribuiu no planeamento e execução das
pesquisas dos alunos durante sua vida académica, porém garantia de um bom trabalho está no
exercício do aluno (FERRÃO, 2003).
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maior parte destas pesquisas é experimental, feitas com pessoas, animais, vegetais e
minerais.
4. Métodos de abordagem
4.1 Método indutivo
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares
suficientemente constatados, chega-se a uma verdade geral ou universal, não contida nas
artes examinadas. Portanto o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões, cujo
conteúdo é mais amplo do que o das preemissas nas quais se basearam.
Uma ds características importantes é que o argumento indutivo, fundamenta-se nas
premissas.
Portanto, para se chegar a uma conclusão, parte-se do conhecimento particular para o geral.
Exemplo:
O corvo 1 é negro.
O covo 2 é negro. Premissas
O corvo 3 é negro.
O corvo n é negro.
Logo, todos os corvos são negros. Conclusão
Exemplo 2:
Cobre conduz energia.
Zinco conduz energia. Premissas
Cobalto conduz energia.
Ora, Zinco, cobre e cobalto são metais.
Logo, todo o metal conduz energia. Conclusão
Exemplo 3:
O Hipólito é mortal.
O Nelson é mortal. Premissas
A Bento é mortal.
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Ora, o Hipólito, o Nelson e o Bento, são Homens.
Logo, todo o Homem é mortal. Conclusão
O método dedutivo parte das teorias e leis consideradas gerais e universais buscando explicar a
ocorrência de fenómenos particulares. O exercício metódico da dedução parte de enunciados gerais
(leis universais), que supostos constituem as premissas do pensamento racional e deduzidas
chegam a conclusões.
Este método parte do geral para se chegar a uma conclusão específica. A função do método
dedutivo é explicar o conteúdo de suas premissas, consideradas universais.
Exemplo:
Exercício 3
1. Com base em obras por si consultadas, faça um resumo onde apresentes referências
bibliográficas de obras que apresentem 1, 2, 3, e 4 autores (2 de cada).
2. Faça igualmente as respectivas citações.
5. População e amostragem
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A relação entre a amostra e a população é de importância fundamental para a análise estatística.
5.1 População
É o conjunto de todas as coisas que se pretende estudar. Representada por tudo o que esta no
interior dos desenhos.
5.2 Amostra
5.3 Amostragem
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d) n = tamanho da amostra: definido pelo número de indivíduos seleccionados na amostra.
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CAPITULO II: Aspectos éticos na investigação em saúde
6. Pesquisa em saúde
Toda a investigação científica é uma actividade humana de grande responsabilidade ética, pelas
características que lhe são inerentes, revela-se a importância da investigação em saúde e se
consideram os princípios éticos gerais que se aplicam, mas para este caso se ampliam, pois estamos
a trabalhar com a ciência Humana e há grande preocupação com o bem estar dos sujeitos aos
estudos e com o respeito pelos direitos e a integridade pessoais.
Na década de 60, nos Estados unidos, a instalação de Seatle Artificial Kidney Center – considerado
o primeiro centro de diálise em saúde – trouxe ao Dr. Belding Scibner, seu criador, um dilema
mora: havendo um grande número de doentes em estágio final de doença rena crónica e poucos
ʺrins artificiaisʺ, quais deveriam ser os critérios para triagem dos pacientes a serem submetidos
prioritariamente ao procedimento?
O Dr. Scriber aceitou a formação do comité, acreditando que o grupo faria suas escolhas
considerando e respeitando a autonomia dos pacientes e que seria justo com os envolvidos.
Acreditava-se que a justiça e a equidade poderiam ser alcançadas se as decisões fossem tomadas
por um grupo independente de cidadãos representando uma série de valores individuais e
colectivos.
Outra situação apontada como responsável pelo estabelecimento do comité, foi o caso de uma
norte americana que com foi admitida em um hospital de Nova Jersey, em estado de coma, cuja
etiologia (estudo ou ciência das causas) nunca foi esclarecida. No mesmo ano, os pais receberam
29
a notícia da irreversibilidade do quadro neurológico e estes solicitaram que fosse retirada de
ventilação mecânica. O médico assistente, após ter concordado com a solicitação no primeiro
momento, negou-se, no dia seguinte a desligar a máquina e pôr fim a vida da jovem, alegando
problemas morais e profissionais.
Desde então, a necessidade de discussão de conflitos éticos como os acima descritos e muitos
outros que premeiam o quotidiano dos profissionais de saúde, bem como as mudanças ocorridas
nos padrões tradicionais de relacionamento entre cuidadores e pacientes, tem demandado a criação
de grupos cujo objectivo é auxiliar as equipes de saúde e os pacientes na tomada de decisões
difíceis, sejam oriundos de prácticas clínicas, da pesquisa científica, etc, a estes grupos que tratam
de questões de cuidados com os pacientes são chamados pela UNESCO de comités de ética de
cuidados de saúde hospitalar.
O objectivo principal deste comité, é o de reflectir sobre os diferentes aspectos envolvidos nos
conflitos éticos que se apresentam na práctica clínica de uma instituição de saúde.
A ética é um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em práctica no exercício de
qualquer profissão. A ética profissional, estuda o relacionamento do profissional com os seus
pacientes, visando à dignidade humana e a construção de um bem-estar no contexto sociocultural
onde exerce a sua profissão.
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6.3.1 Virtudes profissionais
a) Honestidade - é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite
relatividade, tolerância ou interpretações acidentais.
b) Sigilo – o respeito aos segredos das pessoas, neste caso os pacientes, é muito importante.
Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação é obrigatória.
c) Competência – o conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e prácticas
profissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de boa qualidade.
d) Imparcialidade – é uma qualidade tão importante que assume as características do dever,
pois, se destina a refutar os preconceitos, a reagir contra os mitos, a defender os verdadeiros
valores sociais e éticos, assumindo principalmente uma posição justa nas situações que terá
que enfrentar.
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7. Bibliografia
CASTILHO, Auriluce Pereira; BORGES, Nara Rúbia; PEREIRA, Vânia Tanús. Manual de
Metodologia científica, S/ed., Utumbiara, 2011.
DINIZ, Célia Regina; SILVA, Iolanda Barbosa. Tipos de métodos e sua aplicação, 21 ed.,
Campina grande, 2008. Disponível em http://www.ead.uepb.edu.br/ava
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa,1ª ed, Rio grande
do Sul, 2009. Disponível em http://www.ufrgs.br/cursopgdr.
LOCH, Jussara de Azambuja; GAUER, Gabriel José. Comité de bioética: importante instância de
reflexão ética no contexto da assistência à saúde.porto alegre 2010. Diponível em
http://www.amrigs.org.br/revista
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