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O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou a partir dos dialetos anglo-frísio e saxão

antigo trazidos para a Grã-Bretanha por colonos germânicos de várias partes do que é hoje o noroeste
da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos.[18] Até essa época, a população nativa da Bretanha Romana
falava língua celta britânica junto com a influência acroletal do latim, desde a ocupação romana de 400
anos.[19]

Uma das tribos germânicas que chegaram à Grã-Bretanha foram os anglos,[20] que Beda acreditava
terem mudado completamente a Bretanha.[21] Os nomes england (de Engla land[22] ou "terra dos
anglos") e english (do inglês antigo englisc[23]) são derivados do nome dessa tribo; no entanto saxões,
jutos e uma variedade de povos germânicos a partir das costas da Frísia, Baixa Saxônia, Suécia e
Jutlândia do Sul também se mudaram para a Grã-Bretanha nesta época.[24][25][26]

Inicialmente, o inglês antigo era um grupo diverso de dialetos, o que reflete as origens variadas dos
reinos anglo-saxões da Grã-Bretanha,[27] mas um desses dialetos, o saxão ocidental, eventualmente
passou a dominar e é neste que o poema Beowulf foi escrito.

O inglês antigo mais tarde foi transformado por duas ondas de invasões. O primeiro foi por falantes do
ramo linguístico germânico setentrional, quando Haldano e Ivar, o Desossado começaram a conquista e
a colonização do norte das Ilhas Britânicas, nos séculos VIII e IX (ver Danelaw). A segunda foi por falantes
do normando antigo, uma língua românica, no século XI com a conquista normanda da Inglaterra. O
normando desenvolveu-se para anglo-normando e depois para anglo-francês, quando introduziu uma
nova gama de palavras, especialmente através dos tribunais e do governo. Além do alargamento do
léxico com palavras escandinavas e normandas, estes dois eventos também simplificaram a gramática e
transformaram o inglês em uma linguagem de empréstimo, mais aberta para aceitar novas palavras de
outras línguas.

As mudanças linguísticas no inglês após a invasão normanda produziu o que é agora conhecido como
inglês médio, sendo The Canterbury Tales, de Geoffrey Chaucer, a obra mais conhecida.

Durante todo este período o latim, de alguma forma, era a língua franca da vida intelectual europeia, em
primeiro lugar o latim medieval da Igreja Cristã, mas depois o latim humanista da Renascença e aqueles
que escreveram ou copiaram textos em latim[13] comumente cunharam novos termos do idioma para
se referir a coisas ou conceitos para os quais não havia nenhuma palavra nativa existente no inglês.
O inglês moderno, que inclui as obras de William Shakespeare[28] e a Bíblia King James, é geralmente
datado de cerca de 1550, e quando o Reino Unido se tornou uma potência colonial, o idioma serviu
como língua franca das colônias do Império Britânico. No período pós-colonial, algumas das nações
recém-criadas que tinham várias línguas nativas optaram por continuar a empregar o inglês como língua
franca para evitar as dificuldades políticas inerentes à promoção de qualquer língua própria acima das
outras. Como resultado do crescimento do Império Britânico, o inglês foi adoptado na América do Norte,
Índia, África, Austrália e em muitas outras regiões, uma tendência alargada com o surgimento dos
Estados Unidos como uma superpotência em meados do século XX, nomeadamente após a Segunda
Guerra Mundial.

Distribuição geográfica

Ver artigos principais: Anglofonia e América Anglo-Saxônica

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Estados Unidos (66%)

Reino Unido (16.7%)

Canadá (5.3%)

Austrália (4.7%)

África do Sul (1.3%)

Irlanda (1.1%)

Nova Zelândia (0.2%)

Outro (4.7%)

Cerca de 375 milhões de pessoas falam inglês como sua primeira língua.[29] O inglês hoje é
provavelmente a terceira maior língua em número de falantes nativos, depois do chinês mandarim e do
espanhol.[11][30] No entanto, quando se combina nativos e não nativos é provavelmente a língua mais
falada no mundo, embora eventualmente a segunda, ficando atrás de uma combinação dos idiomas
chineses (dependendo ou não das distinções esses idiomas são classificados como "línguas" ou
"dialetos").[31][32]

As estimativas que incluem falantes do inglês como segunda língua variam entre 470 milhões a mais de
um bilhão, dependendo de como a alfabetização ou o domínio é definido e medido.[33][34] O professor
de Linguística David Crystal calcula que os não-falantes já superam o número de falantes nativos em
uma proporção de 3-1.[35]

Os países com maior população de falantes nativos de Inglês são, em ordem decrescente: Estados
Unidos (215 milhões),[36] Reino Unido (61 milhões),[37] Canadá (18,2 milhões),[38] Austrália (15,5
milhões),[39] Nigéria (4 milhões),[40] Irlanda (3,8 milhões),[37] África do Sul (3,7 milhões),[41] e Nova
Zelândia (3,6 milhões), conforme censo de 2006.[42] Entretanto, apesar dos Estados Unidos ser o país
com o maior número de nativos que falam esta língua, o inglês não é o idioma oficial do país, que não
tem, em sua Constituição, a designação de um idioma oficial, ao contrário do Brasil, por exemplo, que
define o português como sua língua constitucional.[43] É possível, inclusive, que cada estado norte-
americano adote a língua que quiser como a sua oficial, bastando para isso criar um artigo em sua
legislação estadual.[44]

Países como as Filipinas, Jamaica e Nigéria também têm milhões de falantes nativos de dialetos
contínuos que vão do crioulo de base inglesa a versão mais padrão do inglês. Dessas nações onde o
inglês é falado como segunda língua, a Índia tem o maior número de falantes (inglês indiano). Crystal
afirma que, combinando os falantes nativos e não nativos, a Índia agora tem mais pessoas que falam ou
entendem o inglês do que qualquer outro país do mundo.[45][46]

Idioma global

O inglês deixou de ser uma "linguagem inglesa", no sentido de pertencer apenas às pessoas que são
etnicamente inglesas.[47][48] O uso do idioma está crescendo ao redor do mundo para a comunicação
internacional. A maioria das pessoas aprendem inglês por razões práticas, em vez de ideológicas.[49]
Muitos falantes do inglês na África tornaram-se parte de uma comunidade linguística "afro-saxã" que
une africanos de diferentes países.[50]

O inglês moderno, por vezes descrito como a primeira língua franca global,[51][52] também é
considerado como a primeira língua mundial.[53][54] O idioma é o mais usado do mundo em
publicações de jornais e livros, nas telecomunicações internacionais, na publicação científica, no
comércio internacional, no entretenimento de massa e na diplomacia.[54] O inglês é, por um tratado
internacional, a base para as línguas naturais controladas.[55] Seaspeak e Airspeak são utilizadas como
línguas internacionais auxiliares de navegações marítimas[56] e da aviação.[57] O inglês substituiu o
alemão como língua dominante na pesquisa científica[58] e atingiu paridade com o francês como uma
língua diplomática após as negociações do Tratado de Versalhes em 1919.[59]
Na época da fundação da Organização das Nações Unidas no fim da Segunda Guerra Mundial, o inglês
tornou-se proeminente[60] e é agora a principal língua em todo o mundo das relações internacionais,
[61] além de ser uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.[62] Muitas outras organizações
internacionais em todo o mundo, como o Comitê Olímpico Internacional e a União Europeia,
especificam o inglês como sua língua de trabalho ou oficial. Apesar de na maioria dos países o inglês não
ser uma língua oficial, é atualmente a língua mais frequentemente ensinada como língua estrangeira.
[51][35]

Alfabeto inglês

Ver artigo principal: Alfabeto inglês

O inglês é escrito no alfabeto latino, sem nenhum carácter especial. Há aparentes exceções em palavras
que mantém a grafia estrangeira, como naïve, Noël e fête. Os nomes das letras são os seguintes:

A B C D E F G H I J K L M

nome a bee cee dee e ef gee aitch i jay kay el


em

pronúncia (IPA) /ˈeɪ/ /ˈbiː/ /ˈsiː/ /ˈdiː/ /ˈiː/ /ˈεf/ /ˈdʒiː/ /ˈeɪtʃ/ /ˈaɪ/ /ˈdʒeɪ/ /ˈkeɪ/
/ˈεɫ/ /ˈεm/

N O P Q R S T U V W X Y Z

nome en o pee cue ar ess tee u vee double-u ex


wye zee (EUA) ou zed (R.U.)

pronúncia (IPA) /ˈɛn/ /ˈoʊ/ /ˈpiː/ /ˈkjuː/ /ˈɑr/ /ˈɛs/ /ˈtiː/ /ˈjuː/ /ˈviː/ /ˈdʌbəɫjuː/
/ˈɛks/ /ˈwaɪ/ /ˈziː/ ou /ˈzed/

Fonologia

Vogais

AFI Descrição exemplo

monotongos

i/iː alta, anterior, não-arredondada bead

ɪ média alta, central anterior, não-arredondada bid

ɛ média baixa, anterior, não-arredondada bed


æ média baixa, anterior, não-arredondada bad

ɒ baixa, posterior, arredondada box[cm 1]

ɔ/ɑ média baixa, posterior, arredondada pawed[cm 2]

ɑ/ɑː baixa, posterior, não-arredondada bra

ʊ média alta, central posterior good

u/uː alta, posterior, arredondada booed[cm 3]

ʌ/ɐ/ɘ média baixa, posterior, não-arredondada; média baixa, central bud

ɜː ou

ɝ média baixa, central, não-arredondada ou

retroflexa bird[cm 4]

ə média baixa, posterior, não-arredondada Rosa's[cm 5]

ɨ alta, central, não-arredondada roses[cm 6]

Ditongos

e(ɪ)/eɪ média alta, anterior, não-arredondada

alta, anterior não-arredondada bayed[cm 7]

o(ʊ)/əʊ média alta, posterior, arredondada

média alta, central posterior bode[cm 7]

aɪ baixa, anterior, não-arredondada

média alta, central anterior, não-arredondada cry

aʊ baixa, anterior, não-arredondada

média alta, central posterior bough

ɔɪ média baixa, posterior, arredondada

alta, anterior, não-arredondada boy

ʊɚ/ʊə média alta, central posterior

média baixa, posterior, não arredondada boor[cm 8]


ɛɚ/ɛə/eɚ média baixa, anterior, não-arredondada

média baixa, posterior, não arredondada fair[cm 9]

Notas

O inglês norte-americano não tem este som; palavras com este som são pronunciadas com /ɑ/ ou /ɔ/

Alguns dialetos norte americanos não têm esta vogal

A letra U pode representar tanto /u/ quanto /ju/. Na pronúncia inglesa, se /ju/ ocorrem após /t/, /d/,
/s/ ou /z/, isso normalmente provoca palatização e tais consoantes tornam-se, respectivamente,
/ʨ/, /ʥ/, /ɕ/ e /ʑ/, como em tune, during, sugar, e azure. No inglês norte-americano, a palatização não
acontece normalmente, a não se que /ju/ seja seguido de r, resultando que /(t, d,s, z) jur/ tornem-se,
respectivamente, /tʃɚ/, /dʒɚ/, /ʃɚ/ and /ʒɚ/, como em nature, verdure, sure, e treasure

A variante norte-americana deste som é uma vogal matizada de r

Muitos falantes do inglês norte-americano não distinguem entre estas duas vogais átonas. Pronunciam
roses e Rosa's do mesmo jeito e o símbolo usado é este: /ə/

Este som é comumente transcrito /i/ ou /ɪ/

Os ditongos /eɪ/ e /oʊ/ são monotongalizados por muitos falantes do inglês padrão norte-americano,
respectivamente, em: /eː/ e /oː/

Este som apenas aparece em sotaques em que não há vogais matizadas de r. Em alguns sotaques, este
som seria /ʊə/, /ɔ:/

Este som apenas aparece em sotaques em que não há vogais matizadas de r. Em alguns sotaques, o /ə/
é suprimido, ficando uma vogal longa /ɛ:/

Consoantes

Este é o sistema de consoantes da língua inglesa, transcritos com os símbolos do Alfabeto Fonético
Internacional (AFI).

Bilabiais Labio-

dentais Dentais Alveolares Palato-

alveolares Palatais Velares Labio-

velares Glotal

Nasais m n ŋ[cn 1]
Plosivasp b t d k ɡ

Africadas tʃ dʒ[cn 2]

Fricativas f v θ ð[cn 3] s z ʃ ʒ[cn 2] ç[cn 4] x[cn 5] h

Vibrante simples ɾ[cn 6]

Aproximantes ɹ[cn 2] j ʍ w[cn 7]

Lateral l

Notas

A nasal velar [ŋ] é um alofone de /n/ em alguns sotaques do norte da Grã-bretanha, aparecendo apenas
antes de /k/ e /g/. Em todos os outros dialetos, é um fonema separado, embora apareça apenas em fim
de sílaba.

Os sons /ʃ/, /ʒ/, e /ɹ/ são labializados em alguns dialetos. A labialização nunca é contrastiva na posição
inicial e, consequentemente, não é transcrita. A maioria dos falantes do inglês estadunidense e
canadense pronuncia "r" (sempre rotizado) como /ɻ/, enquanto que o mesmo é pronunciado no inglês
escocês e outros dialetos como vibrante múltipla alveolar.

Em alguns dialetos, como o cockney, as interdentais /θ/ e /ð/ são usualmente misturadas com /f/ e /v/,
e em outros, como o inglês vernáculo afro-americano, /ð/ é misturado com a dental /d/. Em algumas
variedades irlandesas, /θ/ e /ð/ tornam-se as plosivas dentais correspondentes, que então contrastam
com as plosivas alveolares.

A fricativa palatal surda /ç/ é, na maioria dos sotaques, apenas um alofone de /h/ antes de /j/; por
exemplo human /çjuːmən/. Contudo, em alguns sotaques (veja isto), o /j/ desaparece, mas a consoante
inicial é a mesma.

A fricativa velar surda /x/ é usada por falantes escoceses e galeses em palavras como loch /lɒx/ ou por
alguns falantes em palavras emprestadas do alemão ou hebraico, como Bach /bax/ ou Chanukah
/xanuka/. /x/ também ocorre no inglês sul-africano. Em alguns dialetos como o scouse (de Liverpool)
tanto [x] quanto a africada [kx] podem ser usadas como alofones de /k/ em palavras como docker
[dɒkxə]. A maioria dos falantes nativos tem grande dificuldade para pronunciar esse fonema
corretamente quando aprendem outras línguas. A maioria usa os sons [k] e [h] no lugar.

A vibrante simples alveolar [ɾ] é um alofone de /t/ e /d/ em sílabas átonas no inglês estadunidense, no
canadense e no australiano.[63] Esse é o som das letras tt e dd nas palavras latter e ladder, que são
homófonas para muitos falantes do inglês na América do Norte. Em alguns sotaques, como o inglês
escocês e o indiano, ele substitui /ɹ/. É o mesmo som representado por um r simples do português.
O w surdo [ʍ] é encontrado no inglês da Escócia e da Irlanda e em algumas variedades da Nova
Zelândia, dos Estados Unidos e da Inglaterra. Na maioria dos outros dialetos, ele é misturado com /w/,
e, em alguns dialetos escoceses, com /f/.

Gramática

A língua inglesa possui um sistema de inflexão muito simples, se comparado com a maioria das línguas
indo-europeias. Não tem gênero gramatical, pois os adjetivos são invariáveis. Há entretanto, resquícios
de flexão casual (o genitivo saxônico e pronomes oblíquos).

Os verbos regulares têm apenas 6 formas distintas, duas das quais não se usam mais.

Ex: love (forma básica), lovest (2ª pessoa singular do presente do indicativo ativo - obsoleta), loves ou
loveth (3ª pessoa singular do presente do indicativo ativo - a segunda é obsoleta), loved (particípio
passado e todas as pessoas menos a segunda singular do pretérito simples ativo), lovedst (2ª pessoa
singular do pretérito simples ativo - obsoleta) e loving (particípio presente e gerúndio).

Não há formas passivas sintéticas, mas apenas três modos: indicativo, imperativo e subjuntivo, este
raramente usado.

Outros artigos sobre gramática da língua inglesa

Phrasal Verbs

Verbos preposicionais

Caso genitivo

Vocabulário

Influências no vocabulário inglês.

Cores (colors)

preto - black

branco - white

cinza / cinzento - gray / grey

vermelho - red
verde - green

azul - blue

amarelo - yellow

laranja - orange

marrom / castanho - brown

bege - beige

lilás - lilac

roxo / púrpura - purple

cor-de-rosa - pink

Numerais em inglês

Português zero um dois três quatro cinco seis sete oito nove dez

Inglês zero one two three four five six seven eight nine ten

pronúncia (IPA) /ziːroʊ/ /wʌn/ /tiu/ /θriː/ /fɔr/ /faɪv/ /sɪks/ /sɛvən/ /eɪt/ /naɪn/ /tɛn/

De 11 a 20:

onze - eleven

doze - twelve

treze - thirteen

quatorze - fourteen

quinze - fifteen

dezesseis - sixteen

dezessete - seventeen

dezoito - eighteen

dezenove - nineteen

vinte - twenty
As dezenas são sempre terminadas com "ty" (Exemplo: twenty (20), thirty (30), forty (40), fifty (50), etc).
As centenas são escritas na forma "NÚMERO hundred". Por exemplo:

cem - one hundred

duzentos - two hundred

trezentos - three hundred

Os milhares funcionam do mesmo modo que as centenas, apenas trocando "hundred" por "thousand".
Por exemplo:

mil - one thousand

dois mil - two thousand

três mil - three thousand

Para escrever a casa dos milhões, devemos utilizar a palavra "million":

1 milhão - one million

2 milhões - two million

3 milhões - three million

Diferentemente do português, o inglês pode utilizar simples multiplicações para se referir a algum
número, assim como entendemos facilmente que "cinco dezenas" equivalem à cinquenta, no inglês o
número "mil e novecentos" (1900) pode assumir duas formas: "one thousand nine hundred"; "nineteen
hundred". Seria basicamente "dezenove centenas".

Origem

Palavras de origem francesa

Devido à afluência das palavras de origem francesa a partir da invasão normanda em 1066, há em inglês
pares de palavras usadas em contextos específicos e que correspondem a uma só nas línguas faladas em
áreas próximas da Inglaterra. Notadamente, há, em inglês, uma palavra para designar o animal vivo
(normalmente de origem anglo-saxã) e uma para a carne dele (normalmente, de origem francesa).
Exemplo: ox (do anglo-saxão oxa), para designar o boi, e beef (do francês boef ou buef), para a carne de
boi. Um outro exemplo é para festa de casamento e a instituição. A festa tem o nome de wedding,
enquanto a instituição, marriage, que vem do francês marriage.[carece de fontes]

Outros exemplos de palavras de origem francesa:

résumé - curriculum vitae

royal - referente à realeza

hors d'oeuvres - aperitivos

arrive - do francês ariver, chegar

sublime - do francês sublime

challenge - do antigo francês chalengier, desafiar

toilet - do francês toilette, banheiro

fiancé/fiancée - noivo/noiva

language - do antigo francês langage

café - o estabelecimento, não a bebida

HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA Ricardo E. Schütz Atualizado em 24 de junho de 2020 The history of
every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit
of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events. (Crane, Yeager and
Whitman. An Introduction to Linguistics) INTRODUÇÃO A língua inglesa é fruto de uma história complexa
e enraizada num passado muito distante. Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes
da última era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes
dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Esse recente fenômeno geológico que separou as ilhas
britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos
conturbados movimentos e do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na
Europa. Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de
Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito. OS
CELTAS A história da Inglaterra inicia com os celtas. Por volta de 1000 a.C., depois de muitas migrações,
vários dialetos das línguas indo-européias tornam-se grupos de línguas distintos, sendo um desses
grupos o celta. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já habitavam a Europa na
Idade do Bronze. Durante cerca de 8 séculos, de 700 a.C. a 100 A.D., o povo celta habitou as regiões hoje
conhecidas como Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. O celta chegou a ser o principal grupo de
línguas na Europa, antes de acabarem os povos celtas quase que totalmente assimilados pelo Império
Romano. A PRESENÇA ROMANA Em 55 e 54 a.C. ocorrem as primeiras invasões romanas de
reconhecimento, sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 A.D., à época do Imperador Claudius,
ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano até os
limites com a Caledônia (atual Escócia) e o latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã. Três
séculos e meio de presença das legiões romanas e seus mercadores, trouxeram profunda influência na
estrutura econômica, política e social das tribos celtas que habitavam a Grã Bretanha. Palavras latinas
naturalmente passaram a ser usadas para muitos dos novos conceitos resultantes das transformações
sociais. OS ANGLO-SAXÕES Devido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo Império, as legiões
romanas, em 410 A.D., se retiram da Britannia, deixando seus habitantes celtas à mercê de tribos
inimigas do norte (Scots e Picts). Uma vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-
los, os celtas, em 449 A.D., recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians) para obter
ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se invasores, estabelecendo-se nas
áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha, destruindo vilas e massacrando a população local. Os
celtas-bretões sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência e do descaso dos invasores pela
cultura local é o fato de que quase não ficaram traços da língua celta no inglês. São os dialetos
germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por
exemplo, originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da língua inglesa é dividida
em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. A segunda metade do século V, quando
ocorreram as invasões germânicas, marca o início do período denominado Old English. INTRODUÇÃO DO
CRISTIANISMO Em 432 A.D. St. Patrick inicia sua missão de levar o cristianismo à população celta da
Irlanda. Em 597 A.D., ao tempo do Papa Gregório, a Igreja manda missionários para converter os anglo-
saxões ao cristianismo. O processo de cristianização ocorre gradualmente, marcando o início da
influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do inglês moderno. Esta
influência ocorre de duas formas: introdução de vocabulário novo referente a religião e adaptação do
vocabulário anglo-saxão para cobrir novas áreas de significado. A necessidade de reprodução de textos
bíblicos representa também o início da literatura inglesa. A introdução do cristianismo representou
também a rejeição de elementos da cultura celta e associação dos mesmos a bruxaria. A observação
ainda hoje de Halloween na noite de 31 de outubro é exemplo remanescente de cultura celta na visão
do cristianismo. Àquele período, a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos anglo-saxões e o Old
English, então falado, na verdade não era uma única língua, mas sim uma variedade de diferentes
dialetos. Os dialetos do inglês antigo de antes do cristianismo eram línguas funcionais para descrever
fatos concretos e atender necessidades de comunicação diária. O vocabulário de origem greco-latina
introduzido pela cristianização expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos.
Ao final do século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a Inglaterra. Originários da Escandinávia,
esses povos usavam de violência e seus ataques causaram destruição em muitas regiões da Europa. Os
vikings que se estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da região hoje
pertencente à Dinamarca e falavam Old Norse, ancestral do dinamarquês. Esses mais de 200 anos de
presença de escandinavos na Inglaterra naturalmente exerceram influência sobre o Old English.
Entretanto, devido à semelhança entre as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com
precisão. OLD ENGLISH (500 - 1100 A.D.) Old English, às vezes também também denominado Anglo-
Saxon, comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no
vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old
English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser
pronunciado. A correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do que no
inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são substanciais. Em Old English, os
substantivos declinam e têm gênero (masculino, feminino e neutro), e os verbos são conjugados. A
CONQUISTA DA INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS A Batalha de Hastings em
1066, foi um evento histórico de grande importância na história da Inglaterra. Representou não só uma
drástica reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando o início de
uma nova era. A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William, Duque da
Normandia (norte da França), e o exército anglo-saxão liderado pelo Rei Harold Godwinson, em 14 de
outubro de 1066. O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da Normandia e
supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da Normandia. Após sua morte,
entretanto, o conselho do reino apontou Harold como sucessor, levando William a apelar para a guerra
como forma de impor seus pretensos direitos. Veja como um artista do século 11 representou, em
tapeçaria, a travessia do Canal da Mancha pelas tropas de William: A sangrenta batalha só terminou ao
fim do dia, com o Rei Harold e seus dois irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do
lado normando e outros tantos ou mais, do lado inglês. Henry I William II William I William havia
conquistado em poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa e
duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de habitantes e
provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito ficou conhecido na história como William
the Conqueror. O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela centralização, pela
força, pelo fortalecimento do cristianismo e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o dialeto
francês denominado Norman French. O próprio William l não falava inglês e, por ocasião de sua morte
em 1087, não havia uma única região da Inglaterra que não fosse controlada por um normando. Seus
sucessores, William II (1087-1100) e Henry I (1100-1135), passaram cerca de metade de seus reinados
na França e provavelmente possuíam pouco conhecimento de inglês. Durante os 300 anos que se
seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua de prestígio, usada pela aristocracia na
Inglaterra, foi o francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem anglo-saxônica
em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da classe dominante. MIDDLE ENGLISH
(1100 - 1500) O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English foi, sem
dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Essa verdadeira transfusão de cultura
franco-normanda na nação anglo-saxônica, que durou três séculos, resultou principalmente num aporte
considerável de vocabulário. Isto demonstra que, por mais forte que possa ser a influência de uma
língua sobre outra, esta influência normalmente não vai além de um enriquecimento de vocabulário,
dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura gramatical. O passar dos séculos e as disputas que
acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o
surgimento de um sentimento nacionalista e, pelo final do século 15, já se torna evidente que o inglês
havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim
como língua oficial para documentos. Também começava a surgir uma literatura nacional. Muito
vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e
sociais, para os quais não havia equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras
de origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir com os
equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo
conotações diferentes. Exemplos: Anglo-Saxão Francês Anglo-Saxão Francês Anglo-Saxão Francês
Anglo-Saxão Francês answer ask begin bill chicken child clothe come doom respond question commence
beak poultry infant dress arrive judgement end fair feed folk freedom ghost happiness heaven help
finish beautiful nourish people liberty phantom felicity paradise aid hide holy house hunt kin kingly leave
look mistake conceal sacred mansion chase relations royal depart search error ox sheep shut sight swine
wedding wish work yearly beef mutton close vision pork marriage desire labor annual Pequenas
diferenças dialetais resultantes desta simbiose entre diferentes grupos sociais e suas respectivas línguas
podem ser observadas ainda atualmente. Nos meios intelectuais das classes mais privilegiadas dos
países de língua inglesa existe até hoje uma tendência a um uso maior de palavras de origem latina. De
acordo com o norte-americano Pat Brown, frequentador do fórum de discussões deste site, The split
between the French-speaking Normans and peasant English-speaking Saxons still exists today in a
curious fashion. The Normans, as the conquerors and rulers, became the upper-class of England and
their speech metamorphosed into today's well-educated English - composed primarily of Latin-based
vocabulary. The common everyday speech of most modern English speakers however is still directly
based on the Anglo-Saxon. Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se
caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e perda de vogais atônicas
em final de palavra e pelo início do Great Vowel Shift. THE GREAT VOWEL SHIFT Uma acentuada
mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu principalmente durante os séculos 15 e 16.
Praticamente todos os sons vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes
deixaram de ser pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um
movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no gráfico abaixo. The
Great Vowel Shift PRONÚNCIA ANTES DO SÉCULO 15 PRONÚNCIA MODERNA fine /fi:ne/ hus /hu:s/
ded /de:d/, semelhante a dedo em português fame /fa:me/, semelhante à atual pronúncia de father
so /só:/, semelhante à atual pronúncia de saw to /to:/, semelhante à atual pronúncia de toe /fayn/
house /haws/ deed /diyd/ /feym/ /sow/ /tuw/ O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do
século 15 era bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de
hoje. Portanto, a atual falta de correlação entre ortografia e pronúncia do inglês moderno, que se
observa principalmente nas vogais, é, em grande parte, consequência desta mudança ocorrida no século
15. MODERN ENGLISH (a apartir de 1500) Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma
acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de padronização e
unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação de um sistema postal em 1516
possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres - já então o centro político, social e econômico da
Inglaterra. A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o
alfabetismo ao alcance da classe média. A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente
padronizada, entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift. As
mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de reformas ortográficas,
o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos aí a origem da atual falta de correlação
entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu: O processo de
padronização da língua inglesa iniciou em princípios do século 16 com o advento da litografia, e acabou
fixando-se nas presentes formas ao longo do século 18, com a publicação dos dicionários de Samuel
Johnson (figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde então, a
ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu
grandes transformações. O resultado disto é que hoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na
língua como ela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século
20. (319, minha tradução) Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a
ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês influenciaram o uso da
língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas latinas e trazendo uma uniformidade gramatical.
Durante os séculos 16 e 17 ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para
frases interrogativas e negativas. A partir do século 18 passou a ser considerado incorreto o uso de
dupla negação numa mesma frase como, por exemplo: She didn't go neither. SHAKESPEARE William
Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem
literária. Sua imensa obra é caracterizada pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como
pela criação de palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem
como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são frequentes nos trabalhos de
Shakespeare. Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo britânico do século
19 levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo, proporcionando contato com culturas diferentes e
trazendo novo enriquecimento ao vocabulário do inglês. Desde o início da era cristã até o século 19, seis
idiomas chegaram a ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle English e
Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser o inglês uma língua menos
sistemática e menos regular, quando comparado às línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos
levar a concluir também que o inglês de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de
tecidos de origem das mais diversas. AMERICAN ENGLISH The First Sermon Ashore - by Jean Leon Ferris
A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que
determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em
Plymouth Colony (hoje Massachusetts), em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo
Mundo. À época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava
perto de 4 milhões, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação aos
dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas
nativas, com o espanhol das regiões adjacentes ao sul colonizadas pela Espanha e os fluxos migratórios
do século 20, provocaram um desenvolvimento de vocabulário diverso do inglês britânico. Hoje,
entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na
pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do isolamento entre Brasil e
Portugal ao longo dos séculos 19 e 20, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços
culturais, comerciais e políticos. Enquanto que o português se desenvolveu em dois dialetos
substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, os dialetos britânico e norte-americano
mantiveram maior proximidade. O INGLÊS COMO LÍNGUA DO MUNDO Fatos históricos recentes
explicam o atual papel do inglês como língua do mundo. Em primeiro lugar, temos o grande poderio
econômico da Inglaterra nos séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a consequente
expansão do colonialismo britânico. Esse verdadeiro império de influência política e econômica atingiu
seu ápice na primeira metade do século 20, com uma expansão territorial que alcançava 20% das terras
do planeta. O British Empire chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets"
devido à sua vasta abrangência geográfica, provocando uma igualmente vasta disseminação da língua
inglesa. Em segundo lugar, o poderio político-militar do EUA a partir da segunda guerra mundial e a
marcante influência econômica e cultural resultante, acabaram por deslocar o francês como língua
predominante nos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicacões
internacionais. Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das
tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway e global village para
caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de comunicação é imprescindível. RESUMO
CRONOLÓGICO 10.000 - 6.000 a.C. - Sítios arqueológicos evidenciam a presença do homem nas terras
que encontravam-se ainda unidas ao continente europeu e que os romanos posteriormente viriam a
denominar de Britannia. 1.200 - 600 a.C. - Celtas se estabelecem na Europa e ilhas britânicas, marcando
a partir daí sua presença na Europa por cerca de 8 séculos, antes de sua quase completa assimilação
pelo Império Romano. 55 e 54 a.C. - Primeiras incursões romanas de reconhecimento, sob o comando
de Júlio César. 44 A.D. - Legiões romanas, à época do Imperador Claudius, invadem e anexam a principal
ilha britânica. 50 A.D. - Os romanos fundam Londinium às margens do Tâmisa. 410 A.D. - Legiões
romanas se retiram das ilhas britânicas para defender Roma de ataques dos bárbaros. 432 A.D. - St.
Patrick inicia sua missão de cristianizar a Irlanda. 450 - 550 A.D. - Tribos germânicas (anglos e saxões) se
estabelecem na Britannia após a saída das legiões romanas. Início do período Old English. 500 - 1100 -
Período que corresponde ao Old English. 465 A.D. - Suposta data de nascimento do lendário Rei Artur.
597 A.D. - Chegada de missionários católicos para converter os anglo-saxões ao cristianismo. Inicia o
primeiro período de influência do latim na língua anglo-saxônica. 600 A.D. - A Inglaterra encontra-se
dividida em 7 reinos anglo-saxões. 787 - 1000 A.D. - Ataques escandinavos (Vikings). 871 A.D. - Coroação
do King Alfred, rei dos saxões do oeste, reconhecido como rei da Inglaterra após ter expulsado os
Vikings. 1066 - Batalha de Hastings, em que os franceses normandos, liderados por William, derrotam
Harold, conquistando a Inglaterra e dando início a um período de 350 anos de forte influência do francês
sobre o inglês. 1066-1087 - Reinado de William I (William the Conqueror), primeiro rei normando. 1087-
1100 - Reinado de William II, filho de William I e segundo rei normando. 1100-1135 - Reinado de Henry I,
também filho de William I, o terceiro rei normando e o primeiro a ter uma esposa britânica (Mathilda of
Scotland). É provável que Henry I tivesse algum domínio sobre o inglês, e foi em seu reinado que as
diferenças entre as sociedades anglo-saxônica e normanda começaram a lentamente diminuir. 1100 -
1500 - Período que corresponde ao Middle English. 1204 - King John, Rei da Inglaterra, entra em conflito
com o Rei Philip da França, marcando o início de um novo período de valorização do sentimento
nacionalista inglês. 1300 - Robert of Gloucester faz referência à língua inglesa como sendo ainda uma
língua falada na Inglaterra apenas por "low people". 1348 - Inglês passa ser usado como meio de
instrução na maioria das escolas. 1362 - Inglês é usado, pela primeira vez, na abertura do Parlamento
Inglês e passa a ser a língua utilizada em tribunais e leis. 1400 - 1600 - Período em que ocorrem com
mais intensidade as mudança de vogais (Great Vowel Shift). 1470 - Advento da imprensa, inventada por
Gutenberg, dando início a uma padronização da ortografia e levando à disseminação da forma
ortográfica do dialeto de Londres. 1500 até hoje - Período correspondente ao Modern English. 1516 -
Henrique VIII cria o primeiro sistema postal da Inglaterra. 1558 - Início do reinado de Elizabeth I (filha de
Henrique VIII) e da era elisabetana, período caracterizado por um substancial aumento do vocabulário
do inglês e pelas monumentais obras literárias de Spenser, Shakespeare e Jonson. 1564 - Nascimento de
William Shakespeare. 1603 - Morte de Elizabeth I e fim do período elisabetano. 1611 - A Igreja da
Inglaterra publica a King James Bible, que exerceu grande influência na linguagem de então. 1616 -
Falecimento de William Shakespeare. 1620 - Os Pilgrims chegam à America do Norte e estabelecem a
Colônia de Plymouth. 1755 - Samuel Johnson publica A Dictionary of the English Language, trazendo
estabilidade à língua inglesa. 1762 - Bishop Robert Lowth publica Short Introduction to English
Grammar, a primeira gramática influente da língua inglesa. 1776 - Declaração da independência dos
Estados Unidos. 1700 - 1900 - Revolução Industrial, a qual alavancou o poderio econômico da Inglaterra,
permitindo a expansão do colonialismo britânico e consequentemente da língua inglesa no século 19.
1806 - Ano de publicação do primeiro dicionário de Noah Webster: A Compendious Dictionary of the
English Language. 1890 - 1920 - Apogeu do Império Britânico. 1928 - Ano de publicação da primeira
edição do Oxford English Dictionary (OED), em 12 volumes e contendo cerca de 415 mil entradas. 1945 -
Fim da segunda guerra mundial, marca o início de um período de influência político-militar dos EUA e
uma consequente influência econômica e cultural decisiva para o papel do inglês como língua
internacional nos dias de hoje. 1989 - Ano de publicação da segunda edição do Oxford English Dictionary
(OED), em 20 volumes e em CD-ROM, contendo mais de 500 mil entradas. 1985 - 1995 - Surgimento da
Internet.

Fonte: English Made in Brazil - https://www.sk.com.br/sk-historia-da-lingua-inglesa.html

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