Sei sulla pagina 1di 100

SENTIREA SCOLTARE online music magazine

MAGGIO N. 31

Björk
Battles
Dan Deacon
H e t e r o S k e l e t on
Hometapes
Earache
neo sciamana iperpop
Faust
Dinosaur Jr
Henry Cowell
Monta

sentireascoltare 
sommario
4 News
8 The Lights On
Dan Deacon, Fra n c e s c o Tr i s t a n o , H e t e r o
Skeleton, Monta

1 2 Speciali
Battles, Hometap e s , E a r a c h e , B j o r k

34 Recensioni
8
Bachi Da Pietra, C o l l e e n , D u n g e n ,
EL-P, Nine Inch N a i l s , P e r t u r b a z i o n e ,
Tangerine Dream , T h r o b b i n G r i s t l e , Vo n
Sudenfed, Wilco, P a r t s & L a b o u r

7 9 Rubriche
(Gi)Ant Steps
Dave Brubeck Qu a r t e t
We Are Demo:
Bancali In Pietra , C a m i l l a s , Vi s i o n i d i
Cody, Arbdesastr, D o r o t h i . . .
Classic
Faust, Dinosaur J r, H e n r y C o w,
Gobblehoof
Cinema
300, Death Of A P r e s i d e n t . . .
Cult: Toro scaten a t o
I cosiddetti conte m p o r a n e i
Henry Cowell

12
Direttore
Edoardo Bridda

Coordinamento
Teresa Greco

Consulenti alla redazione


Daniele Follero
Stefano Solventi

Staff
Valentina Cassano
Antonello Comunale
Antonio Puglia

Hanno collaborato
Gianni Avella, Davide Brace, Filippo Bordignon, Marco
Braggion, Gaspare Caliri, Roberto Canella, Paolo
Grava, Manfredi Lamartina, Andrea Monaco, Massimo
Padalino, Giulio Pasquali, Stefano Pifferi, Andrea
Provinciali, Stefano Renzi, Federico Romagnoli,
Costanza Salvi, Vincenzo Santarcangelo, Alfonso
Tramontano Guerritore, Giancarlo Turra, Fabrizio
Zampighi, Giuseppe Zucco

Guida spirituale
Adriano Trauber (1966-2004)

Grafica
Edoardo Bridda, Valentina Cassano

in copertina

82
Björk
Copyright © 2007 Edoardo Bridda. Tutti i
SentireAscoltare online music magazine diritti riservati.
Registrazione Trib.BO N° 7590 La riproduzione totale o parziale, in qualsiasi sentireascoltare 
del 28/10/05 forma, su qualsiasi supporto e con qualsiasi
Editore Edoardo Bridda mezzo, è proibita senza autorizzazione
Direttore responsabile Antonello Comunale scritta di SentireAscoltare
Provider NGI S.p.A.
news
a c u r a d i Te r e s a G r e c o

C a s t c o r p o s o p e r i l p r o s s i m o F e s t i v a l E s t r e l l a D a m m P r i m a v e r a S o u nd
2 0 0 7 d i B a r c e l l o n a , p r e v i s t o d a l 3 1 m a g g i o a l 2 g i u g n o p r o s s i m i p r e s s o il
P a r c d e l F o r u m . Tr a i m o l t i s s i m i n o m i d e l l a t r e g i o r n i s p a g n o l a : S m a s h ing
Pumpkins, The White Stripes, Slint (che riproporranno Spiderland per
i n t e r o ) , i M e l v i n s ( c h e r i f a r a n n o H o u d i n i) , i D i r t y T h r e e ( c o n O c e a n S on-
g s) , T h e F a l l, A r t B r u t , M o d e s t M o u s e, B u i l t To S p i l l , L o w, Wi l c o, S o nic
Yo u t h ( c o n D a y d r e a m N a t i o n ) , I s i s , B l o n d e R e d h e a d, K l a x o n s , M a x i mo
P a r k , S h a n n o n Wr i g h t , T h e D u r u t t i C o l u m n , B a t t l e s , M a t t E l l i o t t , R o b y n
H i t c h c o c k , N a t h a n F a k e , O f M o n t r e a l … P e r i l p r o g r a m m a c o m p l e t o e i nfo
s u i b i g l i e t t i : w w w. p r i m a v e r a s o u n d . c o m . . .

P a t r i c k Wo l f c o m e Z i g g y S t a r d u s t ? I n u n m e s s a g g i o s u l s u o f o r u m uffi -
c i a l e , i l 2 2 a p r i l e l ’ a r t i s t a v e n t i t r e e n n e h a a n n u n c i a t o a i s u o i f a n s c h e il
prossimo novembre si ritirerà dalle scene, con un concerto-retrospettiva a
L o n d r a i n c u i s a r à a c c o m p a g n a t o d a u n ’ o r c h e s t r a . U n a d e c i s i o n e p r o b a bil -
m e n t e n a t a s u l l ’ o n d a e m o t i v a d e l l o s t r e s s d a p r o m o z i o n e d i M a g i c P osi-
t i o n, c h e h a p o r t a t o , t r a l e a l t r e c o s e , a l l i c e n z i a m e n t o d e l b a t t e r i s t a d ella
b a n d p e r mo t i v i d i d r o g a . I n o g n i c a s o , q u e s t a u s c i t a r i c o r d a f i n t r o p p o da
v i c i n o i l f a m o s o r e t i r e m e n t s p e e c h d i B o w i e d e l 1 9 7 3 . C h e P a t r i c k v o glia
seguire fino in fondo le orme del maestro David?...

L a S e c r e t l y C a n a d i a n h a p u b b l i c a t o i l s u o c e n t e s i m o a l b u m i l 2 4 a p rile
s c o r s o : i l d o p p i o S C 1 0 0 c o m p r e n d e 1 8 a r t i s t i d e l r o s t e r c h e s i c o v e r i z z ano
l ’ u n o l ’ a l t r o . J e n s L e k m a n - c h e n e l d i s c o i n t e r p r e t a S c o u t N i b l e t t - ha
f a t t o s a p e r e c h e i l s u o s e c o n d o L P s a r à p u b b l i c a t o i n a u t u n n o . U n a n o t izia
Primavera Sound
da prendere con il beneficio del dubbio, a sentire lo stesso svedese…

S a r à p u b b l i c a t o i l 1 g i u g n o u n l i b r o s u i S i g u r R ò s, d a l t i t o l o I n A F r o zen
S e a : A Ye a r Wi t h S i g u r R ò s ; s c r i t t o d a u n l o r o f a n , J e ff A n d e r s o n ; i l vo -
lume testimonia il tour dello scorso anno, con interviste esclusive, foto e
c o m m e n t i e c o n c o p e r t i n a c h e r i p r o d u c e u n v i n i l e d a 1 2 p o l l i c i . I n a g osto
u s c i r à u n E P, a n c o r a s e n z a t i t o l o , e i n o t t o b r e u n D V D l i v e d e l t o u r d e l l ’ an -
no scorso in Islanda…

D a m o n A l ba r n h a a n n u n c i a t o d a i m i c r o f o n i d i B B C R a d i o 2 l o s c i o g l i m e nto
d e f i n i t i v o d e i s u o i G o r i l l a z, c h e a v v e r r à e n t r o l ’ a n n o d o p o l a r e a l i z z a z i one
d e l l a c o l o n n a s o n o r a d i u n l u n g o m e t r a g g i o - l e c u i r i p r e s e c o m i n c e r a n n o il
prossimo settembre - con loro protagonisti…

A d d i o a l l e s c e n e a n c h e p e r i C o o p e r Te m p l e C l a u s e, c h e a v e v a n o p u b bli -
c a t o a i n i z i o a n n o i l t e r z o a l b u m M a k e T h i s Yo u r O w n . L o h a a n n u n c i ato
sulle pagine di My Space il leader Daniel Fisher…

G l i S p o o n p u b b l i c h e r a n n o i l l o r o s e s t o d i s c o G a G a G a G a G a i l 1 0 l u glio
prossimo su Merge…

A m a n d a P a l m e r , c a n t a n t e e p i a n i s t a d e i D r e s d e n D o l l s s t a p r e p a r a ndo

 sentireascoltare
il debutto soli s t a , d a l t i t o l o a u t o r e f e r e n z i a l e W h o K i l l e d A m a n d a P a l m e r.
Realizzato co n l a c o l l a b o r a z i o n e d i B e n F o l d s , s a r à i n u s c i t a p r e s u m i b i l -
mente per la p r i m a v e r a d e l 2 0 0 8 s u E i g h t F o o t …

La Domino ris t a m p e r à i l 1 0 l u g l i o T h e F r e e d M a n, i l p r i m o d i s c o d e i S e -
badoh, con l’ a g g i u n t a d i b o n u s ; l ’ a l b u m e r a u s c i t o i n o r i g i n e s o l o s u L P e
cassetta per l a H o m e s t e a d n e l 1 9 8 9 …

Jack White s t a p r e p a r a n d o n u o v o m a t e r i a l e p e r i s u o i R a c o n t e u r s , i n p a -
rallelo con il n u o v o a l b u m d e i W h i t e S t r i p e s , I c k y Tu m p…

Dopo l’appari z i o n e d e l 2 1 a p r i l e s c o r s o a l l ’ A u d i t o r i u m d e l l ’ U n i v e r s i t à d e l
Texas (con il s u p p o r t o d i a r c h i , f i a t i e d e l l e v o c i d e l g r u p p o d i A u s t i n
Brothers and S i s t e r s ) , g l i O k k e r v i l R i v e r , s o n o s t a t i p r o t a g o n i s t i , i l 3 0
aprile scorso, d i u n c o n c e r t o t u t t o e s a u r i t o p e r l ’ i n a u g u r a z i o n e d e l l a n u o v a
Highline Ballr o o m d i N e w Yo r k . I n q u e s t ’ o cc a s i o n e h a n n o a p e r t o p e r L o u
Reed , che li h a v o l u t i c o n s é , d o p o a v e r l i n o m i n a t i t r a l e s u e b a n d p r e f e -
rite per gli Mtv Vi d e o M u s i c Aw a r d s . A s p e t t a n d o T h e S t a g e N a m e s , i l l o r o
nuovo album c h e u s c i r à a s e t t e m b r e s u J a g j a g u w a r …

Non sarà anda t o b e n e c o m e W h a t e v e r P e o p l e S a y I A m , T h a t ’s W h a t I ’ m


Not , ma anche F a v o u r i t e Wo r s t N i g h t m a r e , i l s e c o n d o a l b u m d e g l i A r c t i c
Monkeys , è s u b i t o s c h i z z a t o i n t e s t a a l l e c l a s s i f i c h e i n g l e s i . S e i l r e c o r d
del debutto (11 8 . 0 0 0 c o p i e i n u n g i o r n o ) r e s t a i m b a t t i b i l e , i l s u c c e s s o r e è
già il fast selli n g r e c o r d d e l 2 0 0 7 , c o n 8 5 . 0 0 0 c o p i e v e n d u t e i l p r i m o g i o r n o
Billy Corgan
di uscita, che p o t r e b b e r o p r e s t o d i v e n t a r e 2 5 0 . 0 0 0 …

Gli Smashing P u m p k i n s r i v e l a n o l a t r a c k l i s t d e l d i s c o d e l l a r e u n i o n , Z e i t-
geist in uscit a i l 7 l u g l i o : D o o m s d a y C l o c k , 7 S h a d e s O f B l a c k , O r c h i d ,
That’s The Wa y, Ta r a n t u l a , S t a r z , U n i t e d S t a t e s , N e v e r L o s t , B r i n g T h e
Light, Come O n ( L e t ’s G o ) , F o r G o d A n d C o u n t r y, P o m p A n d C i r c u m s t a n c e .
La band farà i l s u o d e b u t t o i n E u r o p a i l 2 2 m a g g i o a l G r a n d R e x d i P a r i g i e
sarà in Italia i l 1 6 g i u g n o a Ve n e z i a , a l P a r c o S a n G i u l i a n o p e r l ’ H e i n e k e n
Jammin’ Festi v a l …

Mentre contin u a i l t o u r “ f e s t i v a l i e r o ” d e i J e s u s A n d M a r y C h a i n , a r r i v a l a
notizia di un p r o s s i m o b o x d i r a r i t à d e l l a b a n d c h e l a R h i n o s t a c o m p i l a n -
do…

Dopo i Modes t M o u s e , c o n t i n u a n o g l i i m p e g n i d i J o h n n y M a r r , c h e p a r -
teciperà al di s c o d e l l a r e u n i o n d e i C r o w d e d H o u s e d i N e i l F i n n , i l p r i m o
da 15 anni a q u e s t a p a r t e . Ti m e O n E a r t h s a r à p u b b l i c a t o i n l u g l i o d a l l a
Parlophone…

Sulla homepage del sito ufficiale degli Interpol è apparsa la data di uscita del-
l’atteso terzo disco: 10 luglio. Nessun altro dettaglio confermato, mentre in rete
fra gli utenti del p2p è scattata la caccia all’ultima versione fake in mp3…

sentireascoltare 
news
a c u r a d i Te r e s a G r e c o

A d u e a n n i d a l f o r t u n a t o C h a o s A n d C r e a t i o n I n T h e B a c k y a r d , P a u l Mc -
C a r t n e y d o v r e b b e t o r n a r e i p r i m i d i g i u g n o c o n M e m o r y A l m o s t F u l l , al-
b u m p r o b a b i l m e n t e i s p i r a t o a l s u o c h i a c c h i e r a t o d i v o r z i o d a H e a t h e r Mills
e i l p r i m o pu b b l i c a t o d a H e a r M u s i c , l a c a s a d i s c o g r a f i c a d i S t a r b u c k s ….

I l s e c o n d o d i s c o d e g l i E d i t o r s s i c h i a m e r à A n E n d H a s A S t a r t e d u s cirà
il 25 giugno prossimo su Kitchenware…

D a v i d Yo w ( J e s u s L i z a r d s e S c r a t c h A c i d ) è r i e n t r a t o n e l r o s t e r d e l l a Tou-
c h & G o c o m e m e m b r o d e i Q u i, i l d u o d i L o s A n g e l e s a c u i s i è u n i t o di
r e c e n t e a l l a v o c e ; i l s e c o n d o d i s c o d e l l a b a n d , L o v e ’s M i r a c l e s a r à p ub -
b l i c a t o l ’ 11 s e t t e m b r e e c o m p r e n d e r à l e c o v e r d i Wi l l i e T h e P i m p d i Z a ppa
e Echoes dei Pink Floyd…

I c o n g o l e s i K o k o n o n . 1 ( c h e a p p a i o n o s u l n u o v o Vo l t a) e J o a n n a N ew -
s o m a p r i r a n n o d u e d a t e a m e r i c a n e d e i c o n c e r t i d i B j ör k a i n i z i o m a g gio;
a l l i n k ( h t t p : / / u n i t . b j o r k . c o m / q u i c k t i m e / v i d e o . h t m l ) u n a p r e v i e w v i d e o del
singolo Earth Intruders…

È u s c i t o i n a p r i l e M y F l e e t i n g H o u s e , D V D c o m p i l a t i o n d i r a r e a p p a r i z i oni
v i d e o d i Ti m B u c k l e y c o n i n t e r v i s t e e c o m m e n t i d e l c o a u t o r e L a r r y B ec -
k e t t , d e l c h i t a r r i s t a L e e U n d e r w o o d e d e l b i o g r a f o u ff i c i a l e D a v i d B r o w ne;
a q u e s t o l i n k i l t r a i l e r ( h t t p : / / w w w. y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = A H C c c G E U M r0).
A n c h e i l f i g l i o J e f f , i n o c c a s i o n e d e l d e c e n n a l e d e l l a s c o m p a r s a - 2 9 m ag -
g i o - s a r à r i c o r d a t o c o n d u e u s c i t e : i l b e s t o f S o R e a l e i l D V D A m a z ing
David Yow
G r a c e , d o cu m e n t a r i o i n d i p e n d e n t e d e l 2 0 0 4 . N e s s u n a n o v i t à s i g n i f i c a t iva
r i g u a r d o i l b i o p i c t r a t t o d a D r e a m B r o t h e r , i l l i b r o d i B r o w n e s u l l e v i t e di
p a d r e e f i g l i o , s e n o n c h e i l c o p i o n e è s t a t o a ff i d a t o a l r e g i s t a i n d i p e n d e nte
Brian Jun…

To r n a n o i Tw o L o n e S w o r d s m e n ( A n d r e w We a t h e r a l l e K e i t h Te n n i s w o od)
c o n Wr o n g M e e t i n g, i n u s c i t a i l 1 5 m a g g i o s u l l a l a b e l d i We a t h e r a l l , Rot -
t e r ’s G o l f C l u b …

D V D i n u s c i t a i l 1 0 l u g l i o p r o s s i m o p e r i F l a m i n g L i p s: U F O ’s A t T h e Z oo:
T h e L e g e n d a r y C o n c e r t I n O k l a h o m a c o n t e r r à l ’ i n t e r o c o n c e r t o t e n u t o il
15 settembre scorso allo Zoo Amphitheater di Oklahoma City…

P o t r e b b e u s c i r e g i à a o t t o b r e i l q u a r t o a l b u m s o l i s t a d i S t e p h e n M a l k mus
s u M a t a d o r, i n f a s e d i u l t i m a z i o n e . .

M e g B a i r d d e g l i E s p e r s p u b b l i c h e r à u n d i s c o s o l i s t a , D e a r C o m p a n i on ,
i n u s c i t a i n A m e r i c a s u D r a g C i t y i l 2 2 m a g g i o e i l 4 g i u g n o i n U K s u W i chi -
ta…

Marissa Nadler è entrata nel roster della Kemado Records…

 sentireascoltare
In occasione d e i 2 5 a n n i d e l s u o Wo m a d , P e t e r G a b r i e l t o r n a a l u g l i o i n
Italia per ben q u a t t r o c o n c e r t i : i l 2 a B r e s c i a , i l 3 a R o m a , i l 5 a d A r e z z o
e il 6 a Venez i a …

Devendra Ba n h a r t s t a l a v o r a n d o a l s u c c e s s o r e d i C r i p p l e C r o w d e l 2 0 0 5 ,
prodotto insie m e a N o a h G e o r g e s o n ; c o n t r i b u i s c o n o t r a g l i a l t r i , A n d y “ Ve -
tiver” Cabic e O t t o H a u s e r d e g l i E s p e r s …

Tornano i Dev o i n I t a l i a d o p o b e n 1 7 a n n i d i a s s e n z a , c o n d u e d a t e i l p r o s -
simo giugno ( i l 2 9 a B e r g a m o a l L a z z a r e t t o e i l 3 0 a d A z z a n o D e c i m o a l l a
Fiera della Mu s i c a ) . A l l i n k i m m a g i n i d e l t o u r d e l l ’ a n n o s c o r s o ( h t t p : / / w w w.
devo-obsesso . c o m / h t m l / n e w s _ p g s / t o u r _ 0 6 -1 . h t m l ) . . .

In collaborazi o n e c o n A l l To m o r r o w ’s P a r t i e s , i S o n i c Yo u t h p o r t a n o i n
tour, per Don ’ t L o o k B a c k , l ’ i n t e r o D a y d r e a m N a t i o n i n t r e d a t e i t a l i a n e
organizzate d a D N A c o n c e r t i , i l 5 l u g l i o a To r i n o ( S p a z i a l e F e s t i v a l ) , i l 6
a Ferrara (Pia z z a C a s t e l l o ) e i l 7 a R o m a ( Te a t r o R o m a n o d i O s t i a A n t i -
ca)...

I Police ricost i t u i t i s i i n f o r m a z i o n e o r i g i n a l e s u o n e r a n n o a To r i n o , a l D e l l e
Alpi il 2 ottob r e , u n i c a d a t a i t a l i a n a …

Esce il 21 ma g g i o u n E P d i 3 c a n z o n i p e r S c o u t N i b l e t t, s u To o P u r e …

Dopo la gran d e p o p o l a r i t à a c q u i s i t a i n C i n a d a i J e n n i f e r G e n t l e, i l c u i
Jennifer Gentle
brano I Do D r e a m Yo u è s t a t o u s a t o p e r u n o s p o t t v s u l l a p r e v e n z i o n e
dell’Aids, il g r u p p o p a d o v a n o h a s u o n a t o l ì u n a s e r i e d i d a t e s o l d - o u t .
Intanto si pre p a r a p e r l ’ u s c i t a d e l n u o v o d i s c o T h e M i d n i g h t R o o m, i l 1 8
giugno sempr e s u S u b P o p , c o n d i s t r i b u z i o n e i t a l i a n a   A u d i o g l o b e. A l l i n k
si vedono le i m m a g i n i d e l l o s p o t , c o n l a m u s i c a d e l l a b a n d , p e r i n v i t a r e i
giovani cinesi a l l ’ u t i l i z z o d e l p r e s e r v a t i v o ( h t t p : / / w w w. y o u t u b e . c o m / w a t c h
?v=qDSTVHw k B Z Q & m o d e = r e l a t e d & s e a r c h = ) , e a n c o r a i m m a g i n i d e l l o r o
tour (http://ww w. y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = z w C A G Yq U E 2 0 ) . . .

I White Stripe s s a r a n n o i n I t a l i a p e r d u e d a t e i n g i u g n o , p e r p r o m u o v e r e
il nuovo disco I c k y Tu m p i n u s c i t a i l 1 2 g i u g n o s u X L / Wa r n e r, i l 6 g i u g n o
a Roma e il 7 a M i l a n o a l l ’ I d r o s c a l o …

Per l’etichetta n o r v e g e s e S m a l l t o w n S u p e r s o u n d u s c i r à i l n u o v o a l b u m d i
Sunburned H a n d O f T h e M a n i n t i t o l a t o F i r e E s c a r e , p r o d o t t o d a K i e r a n
Hebden aka F o u r Te t, i l d i s c o v e d r à l a l u c e i n a g o s t o …

sentireascoltare 
The Lights On...
Dan Deacon

Dan Deacon era un bimbo cicciot- per comporre ci ricordano le tec- label), dove spiccano le esilaranti
tello che suonava trombone e tuba n i c h e d i L a M o n t e Yo u n g e Te r r y O h i o e L i o n W i t h A S h a r k ’s H e a d
in una banda di Long Island. Non Riley, oltre che il frangente com- (6.5/10). Ma è sintomatico che sia
c h e o g g i n o n s i a b u ff o ( v i s t i g l i o c - puter music del già citato Xenakis. la chiave “live” a dispiegare il cam-
chiali che porta, però, credo se ne S e m b r a d i s c o r g e r e R i l e y, m e n t r e biamento in modo più definito.
assuma la responsabilità), ma nel si accarezza il pizzetto fiero del L’ u l t i m o d i s c o d e l D a n p i ù l e g a t o a i
frattempo si è laureato al Purchase suo A Rainbow…, nella sovrappo- retaggi di studio è proprio una re-
C o l l e g e d i N e w Yo r k - u n a s p e c i e sizione di alcune melodie tastieri- gistrazione tratta da alcuni concer-
di super-scuola d’arte - ed è stato s t i c h e . Yo u n g , p i ù c o n c e t t u a l m e n - ti passati (Live Recordings 2003,
allievo del compositore e direttore te, emerge per la focalizzazione Standard Oil, 2004). Dopo di che,
d’orchestra Joel Thome - fondatore sul rapporto col pubblico, come il suo stile concertistico si leviga in
d e l l a O r c h e s t r a O f O u r Ti m e , c o n ci conferma il successivo Green altri due anni passati a suonare in
c u i h a r i s u o n a t o Z a p p a e Va r è s e C o b r a I s A w e s o m e Ve r s e s T h e giro, a bordo di pullman. In questo
(quest’ultimo vicino a Iannis Xe- Sun, (Standard Oil, 2004), dove le periodo mette a punto il suo stile in
nakis, riferimento che cita Deacon “sine waves” utilizzate sono messe presenza, inizia a zompettare (più
in prima persona). in lenta variazione, si “muovono”, che a danzare), canta mentre tra-
Il nostro si è poi trasferito a Bal- con lo spostamento dell’ascoltato- sfigura la sua voce in timbri da car-
timora, con la scusa di aprire un re. (6.8/10). Ma Dan non sa cosa tone animato o lunari, trascinando
collettivo con alcuni compagni gli sta per succedere… il pubblico nel suo ondeggiamento.
dell’università; il risultato è sta- Accade infatti che nel marzo 2004 Il tutto funziona. E allora nel 2006
to l’aver infilato tre pubblicazioni il nostro sia a metà delle 58 date il nuovo corso (certo non del tutto
da solista - composizioni elettro- della sua tournée in terra norda- stravolto rispetto al vecchio) inizia
niche, obviously - solo nel 2003, mericana, ma l’auto dell’amico mu- u ff i c i a l m e n t e c o n l ’ E P A c o r n M a -
per la piccola Standard Oil Recor- sicista che lo accompagna si ferma ster (Psych-O-Path).
d s . L’ e s o r d i o , c h e r a c c o g l i e b r a n i e “muore”. Dan, che non ha la pa- È Dan stesso a rinfrancare le no-
scritti fin dal liceo, si chiama Sil- tente, raccoglie le poche cose che stre impressioni. “Ho capito che la
ly Hat Vs. Egale Hat ed esce in può portare con sé e prosegue il musica elettronica era qualcosa di
aprile (6.0/10); gli segue, in mag- tour a bordo di pullman (un’espe- esoterico e io volevo evitare di es-
gio, Meetle Mice (6.3/10); chiude rienza no limits, negli USA). È solo serlo”, racconta, “volevo renderla
l’annata Goose On The Loose e ha un sacco di tempo per pensa- il più divertente possibile, senza
(6.0/10), a inizio dicembre. re. Deve, come si suole proferire, per questo cambiare il mio stile di
Dan ne esce come un compositore fare di necessità virtù. Ovvero il composizione” (sentite a proposito
fresco, disinvolto e giovanile, qua- massimo con mezzi minimi. Un mo- Moses Vs. Predator). E lo fa tenen-
si (a parole) anti-colto; in Meetle mento, ma questo è minimalismo! do un passo a un tempo assurdista
Mice, per esempio, assembla una Dan si trova allora a “concretiz- e umoristico, futuribile e scanzo-
t r a c c i a ( A e r o s m i t h P e r m a n e n t Va - zare” giocoforza la sua idea mi- nato (6.8/10).
cation 24162-2) che comprime nimalista di musica nella propria Ma Acorn Master è l’antipasto, che
t u t t o P e r m a n e n t Va c a t i o n d e g l i esperienza. E, curiosamente, ciò prepara le papille a Spiderman Of
Aerosmith (!) in layer stratifica- avvicina le sue composizioni a una The Rings (vedere spazio recen-
ti. Ma la sostanza e la tecnica dei delle opzioni più massimaliste che sioni), prova del nove e primo vero
suoi lavori, nella maggior parte può scegliere la musica: il ballo. caso, nel percorso di Deacon, a
dei casi, possono essere colloca- Le prime avvisaglie si mostrano in non suonare né come avanguardia
te nel solco dei padri del minima- Tw a c k y C a t s , E P u s c i t o s e m p r e n e l sdoganata né come uno scimmiot-
lismo. Le tastiere elettroniche, i 2004 per la Comfort Stand (scari- tamento dei suoi live.
v o c o d e r, l e s i n u s o i d i c h e D a n u s a cabile gratuitamente dal sito della Gaspare Caliri

 sentireascoltare
The Lights On...
Francesco Tristano

La classica. Nel 2006 il pianista excellence, quello portato al suc- Brown, violino e Kyle Sanna, chi-
e x t r a o r d i n a r i e F r a n c e s c o Tr i s t a n o cesso da Derrick May nel 1987, t a r r a ) , c h e , s t a n z i a t o a N e w Yo r k ,
Schlimé (Lussemburgo, 1981) in- ma non si trattava esattamente di accosta a quello del jazz acusti-
cideva su disco il Concerto in Sol Strings Of Life. Perché a condurre co il linguaggio della World Music
di Maurice Ravel e il Concerto Per il ritmo incalzante, quello sì rico- (e della samba, da quando il per-
Piano n. 5 di Sergei Prokof’ev noscibile, era un pianoforte suo- cussionista Raimnudo Penaforte
(Pentatone Classics, 2006). Il suo nato divinamente. Da Chico, come è della partita); e, ancora, dia-
nome non era certo nuovo ai fre- lo chiamano gli amici. Ad accor- logando con la musica orientale
quentatori abituali della classica, gersi di lui, stavolta, il pubblico g r a z i e a l l ’ e s p e r i e n z a Tr i o l o g u e s
d a t o c h e a s o l i v e n t i a n n i Tr i s t a - danzante a ritmo di techno e hou- - un confronto con il contrabbasso
no si era cimentato con successo se - e i dj, che nei bag ospitavano di Jean-Daniel Hégé e le percus-
n e l l ’ i n t e r p r e t a z i o n e d e l l e Va r i a - fieri almeno una copia di quel 12 sioni giapponesi di Haruka Fujii.
zioni Goldberg (Accord, 2002); a pollici arricchito dai remix di Kiki Il samba, e alcune considerazioni.
ventuno aveva registrato con The ed Apparat (Infinè Music, 2006) L’ u l t i m o a m o r e d i C h i c o , i n o r d i -
New Bach Players i Concerti per - entrambi del giro BPitch Control, ne di tempo, si chiama samba. La
Clavicembalo di Bach (Accord, a completo agio con la sintassi collaborazione con Penaforte si fa
2002); e in seguito donato nuova della club culture il primo, legger- più salda nel progetto 2 Minds 1
risonanza ad alcune pagine meno mente più rispettoso della rivisita- Sounds: così si chiama anche il
note del repertorio di Luciano Be- z i o n e d i Tr i s t a n o , i l s e c o n d o . brano conclusivo di Not For Piano
rio (penso alle Six Encores), ché Il jazz. Pur rivolgendo un orecchio (vedi spazio recensioni), che non
del maestro ligure il giovane talen- distratto al particolare approccio è il solo dell’album a respirare gli
to aveva registrato nel 2005 l’in- a l l a t a s t i e r a d i Tr i s t a n o , n o n è d i f - umori della danza brasiliana. Se
tegrale per piano (Sisyphe, 2005). ficile realizzare di essere al co- c ’ è q u a l c o s a d i c u i Tr i s t a n o n o n
Ma quel disco, oltre a contenere spetto anche di un pianista jazz. difetta è di un’infinita e quasi pa-
l’eccellente lettura dei concerti “Il jazz è morto, decretava quando rossistica passione per la musica,
p e r p i a n o d i R a v e l e P r o k o f ’ e v, avevo 12 anni, un eminente jazzi- che si estrinseca in un’indefessa
era il primo in cui poter ascoltare sta, mio vecchio maestro”, scrive ricerca della perfezione tecnico-
tre improvvisazioni composte dal Tr i s t a n o , “ u n a f r a s e c h e d a a l l o r a formale, senz’altro, ma soprattut-
pianista e ispirate ai due concer- non ha fatto che ossessionarmi”. to in un intelligente confronto con
ti. Sebbene nelle note esplicative E ancora: “Il jazz non ha mai ces- i generi meno prossimi alla dorata
del booklet venisse precisato che, sato di reinventarsi ed è tutt’oggi fortezza dell’Accademia. Proba-
a rigore, nessuna improvvisazio- capace di incorporare altri generi bilmente una simile eventualità
ne andrebbe registrata - perché musicali, compresi quelli che ha non si darà mai, ma ci divertiamo
vive solo nel e del momento in cui contribuito a far nascere. Basterà ad immaginare la reazione di un
viene eseguita -, e sebbene l’ar- tutto questo a procrastinarne la purista della classica che ha par-
tista non fosse certo nuovo alla morte?”. La risposta, le risposte ticolarmente apprezzato l’edizio-
composizione, era la prima volta a questo interrogativo stanno tut- ne dell’integrale per piano di Be-
c h e a c c a d e v a s u d i s c o . L’ e s i g e n - te negli innumerevoli progetti che rio all’ascolto di Strings Of Life.
te uditorio della musica classica Chico tiene in vita sin da adole- Fosse anche solo per il piacere
prendeva semplicemente atto. s c e n t e i n a m b i t o j a z z - i m p r o v. D a procurato da un simile esperimen-
La dance. Sempre nel 2006, alla solista, o con un’altra promessa to mentale, c’è davvero da inchi-
fine dell’anno, un brano si infiltra- del pianoforte, il libanese Rami narsi di fronte ad una tale forza
va con insistenza tra le frequenze Khalifé (nel duo Aufgang e nel col- della natura.
di certe radio. Sembrava Strings lettivo dell’Aufgang Extended); Vincenzo Santarcangelo
Of Life, il brano Detroit techno par con il trio Out Of Focus (Aaron

sentireascoltare 
The Lights On...
Hetero Skeleton

“Ti confido un segreto: noi in real - cordo solo per metà con la mia os - Lighting Bolt e USA Is A Monster) è
tà non sappiamo suonare. Per cui servazione (“i Flying Luttenbachers stata la cosiddetta manna dal cielo:
la parola migliore per definire la e Zorn hanno un approccio troppo “Un amico di Arttu (Partinen, se-
nostra musica è ‘improvvisazione’. tecnico, mentre ai Wolf Eyes manca condo batterista della band ) cono-
Suoniamo e basta. Nessuna prova, la parte divertente”) e preferisce ri- sceva Mr. Load e gli ha fatto avere
nessuna second take, tutto succede lanciare facendomi il suo elenco di un nostro cdr. Lui ci ha contattati
una sola volta!” nomi-ispirazione: Boredoms, Peter e ci ha offeto puttane, cocaina e
La maniera ironica, sincera (?!), Brotzmann, Lighting Bolt, Bor- un contratto discografico. Abbiamo
diretta e spiazzante con la quale il betomagus, Butthole Surfers (il scelto solo il contratto perchè sia -
batterista Petri Pirtilä mi descrive nome della band prende spunto dal mo finlandesi e non usiamo droghe
la musica dei “suoi” Hetero Skele - titolo di un brano di questi ultimi). e donne”, continua scherzosamen-
ton è perfettamente in sintonia con Potremmo essere d’accordo con lui te Petri. È così che nasce En La
lo stile della band, quasi a voler al 100 percento se non fosse che il Sombra Del Pajaro Velluto (PDF
sottolineare un’identità che è allo risultato di queste influenze si per- #30), che già dal titolo (“all’ombra
stesso tempo personale e musicale. de totalmente nel magma rumorista dell’uccello peloso”) e dalla co -
La “simpatica violenza” con la qua - che mettono in scena: grindcore, pertina (un collage di foto su uno
le questi cinque finlandesi irrompo - noise, industrial fusi insieme con sfondo verde pisello, che sembra
no sulla scena musicale grazie ad un’attitudine più punk del punk e la versione divertente di Reek Of
un contratto con una label di tutto un’estetica più attenta a colpire che Putrefaction dei Carcass) la dice
rispetto come la Load, è più diretta a presentarsi accettabile. Prima di già lunga sull’ironia dissacrante
di un cazzotto in faccia, zappiana - fare il grande passo alla Load, che di Janne Martinkauppi (sax, voci,
mente ironica nella sua estrema es- si può ritenere la prima label a tutti electronics), Juho Pätäri (chitarra,
senzialità libertaria. Questa specie gli effetti per gli Hetero Skeleton, “l’unico tra noi che sa suonare un
di circo rumorista, messo in piedi la band aveva all’attivo solo regi - po’, ma è anche bravo a bluffare ”)
nel 2003 dagli stessi attuali compo - strazioni su cassetta e qualche cdr Sami Pekkola (sax tenore, chitar -
nenti, nasce dall’ascolto di Live-NY autoprodotto distribuito in un centi - ra) Arttu Partinen (batteria, voci,
1980 dei Blue Humans (trio fonda- naio di copie, tra i quali spicca Deep electronics) e Petri Pirtilä (batteria,
to dal chitarrista sperimentale Ru- Inside Hetero Skeleon (2004): un voci, electronics). Musicalmente, è
dolph Grey, insieme al sassofonista free jazz (molto free e poco jazz) l’apoteosi del freak-jazz-noise, ma
Arthur Doyle e al batterista Beaver dal sapore garage-noise, in cui la sarebbe alquanto riduttivo definire
Harris: “da qualche cosa bisogna fa da padrone il sax lamentoso e così un sound che aspira a schian-
pur cominciare ed era esattamente persistente di Sami Pekkola. Oltre tarsi pesantemente sui timpani del -
quello che volevo suonare, ma na- alle irreperibili prove discografi - l’inconsapevole ascoltatore già dai
turalmente è venuto fuori qualcosa che, la loro breve carriera ha dato primi cinque secondi di musica.
di totalmente diverso, alla fine”. vita anche a una miriade di progetti Nessun tipo di compromesso, nes-
Qualcosa di così diverso da poter paralleli altrettanto (se non di più) suna tregua.
essere paragonato soltanto alle sconosciuti (Mohel, Killer Mchann, Per molti (tra quelli che avranno
espressioni più estreme dell’ attuale Hinageshi Bondage, Amon Dude, il coraggio di ascoltarli) saranno
panorama musicale. Tre riferimenti Inbred Retards, Taco Bells, Ava- semplicemente dei pazzi. Qualcuno
su tutti ci sono subito saltati alla rus). Insomma, una visibilità vera- li considererà geniali. Chi non cer -
mente: gli esperimenti post-grind mente scarsa, senza contare che la ca il compromesso, del resto, non
di John Zorn, il free-jazz-core dei Finlandia non è proprio la capitale si aspetta certo giudizi moderati.
Flying Luttenbachers e il noise del noise! L’incontro con i tipi del - Loro dei giudizi sembrano fregarse-
senza limiti dei Wolf Eyes. Il batte- l’etichetta di Providence (tra le sue ne altamente.
rista degli Hetero Skeleton è d’ac - fila gente come OvO, i loro amati Daniele Follero

10 sentireascoltare
The Lights On...
Monta

È i l t e d e s c o To b i a s K h u n l ’ i n v i s i b i - suoi connazionali indietronici, ma bito la sua eccelsa sensibilità pop.


le alchimista pop che già da quat- l’assenza di quei fondali più netta- Addirittura ci fu anche chi non si at-
tro anni si cimenta in solitaria sotto mente elettronici lo rende sempli- tardò a definire Monta come i Col-
l a s i g l a M o n t a . U n n o m e b u ff o , m a cemente pop. dplay tedeschi. Paragone che ci
gli alchimisti si sa, son fatti così: Dopo esser stato voce e chitar- può stare soltanto se si spoglia la
stravaganti. Come stravagante è il re dei misconosciuti Miles, Khun band di Chris Martin di tutto quel
loro procedere sintetico. Prendono, ha esordito come Monta con l’EP manierismo commerciale. Infatti il
studiano, soppesano e infine amal- Always Altamont (Rewika, 2003). primo singolo estratto, I’m Sorry,
gamano. A volte con risultati disa- In queste cinque canzoni che lo riesce a risultare simultaneamente
strosi. Altre con esiti stupefacenti. compongono sono già evidenti i tanto orecchiabile e incisivo quan-
A quest’ultima categoria corrispon- tratti contraddistintivi della sua to ricercato e misterioso nella sua
de la Grande Opera pop conseguita proposta. Is It Over e Sailor Needs sempre nuova epifania, che non si
dal Nostro. Quel giusto dosare de- T h e Wi n d r a p p r e s e n t a n o l e c a n z o n i smetterebbe mai di ascoltarlo. Pro-
licatamente componenti antinomici che mancavano negli ultimi album prio questa immediatezza non trop-
ha finito per premiare quel duro pubblicati dal compianto Elliott po invasiva, figlia appunto di una
lavoro, portando alla luce un raf- Smith. È la loro ricercata semplici- certosino lavoro di ricerca sonora,
finato condensato indie-pop che, tà che più colpisce positivamente: rende la musica di Monta in bilico
come la pietra filosofale, trasforma quell’arrangiare che non appesan- perfetto tra leggerezza e profondi-
ogni cosa in pura emozione. Al suo tisce dove ogni elemento sembra tà, tra lo sbiadito e il colorato, tra
interno troviamo dispiegate sottili trovare la propria giusta collocazio- l’evidente e l’imperscrutabile, tra il
trame cantautoriali che scaldano, ne. Ovviamente molto in questo EP solare e il nostalgico. Una perfet-
solari melodie che si conficcano in è lungi dall’esser definito perfetto. ta risultante di elementi eterogenei
testa inesorabilmente, timidi orpelli Anche se le canzoni sono soltanto fusi insieme come soltanto un vero
elettronici di una morbidezza uni- cinque nel complesso il lavoro ri- alchimista potrebbe fare. Le asso-
ca e nostalgiche derive vocali mai sulta troppo eterogeneo: si passa nanze più evidenti sono ora quelle
troppo cupe, il tutto condensato dai succitati episodi che rappre- più propriamente pop, nobili e non,
originalmente tramite un profondo sentano un ideale incontro fra i a ff i a n c a t e p e r ò d a u n a p i ù l e g g e r a
lavoro di ricerca sonora. Sì, forse Beatles e quel folk cantautoriale attitudine indie-rock che oscilla tra
è proprio tale precisione stilistica il indipendente, alle più ovvie somi- gli Sparklehorse più intimi e i Dea-
tratto più caratteristico di Khun, che glianze con i connazionali Notwist, t h C a b F o r C u t i e . T h e Aw a k e n i n g
fa si che facili smancerie non pren- fino a certe digressioni sperimen- riesce addirittura a evocare i Ra-
dano mai il sopravvento. Ce lo pos- tali di puro stampo dEUS. Manca diohead di The Bends. Il disco fila
siamo immaginare preso anima e ancora una presa di coscienza su via leggero non senza però alcune
corpo intento a versare e mischiare quale strada intraprendere, ma una cadute di tono. (6.7/10)
parsimoniosamente elementi etero- cosa risulta evidente fin da subito: Cadute di tono che invece non si
genei in un’ampolla gorgogliante, le il sublime gusto di Khun nel trovare registrano nel suo ultimo lavoro
cui essenze profumano sia dei più nostalgiche melodie senza tempo. The Brilliant Masses (recensione
titolati britannici aromi pop, sia di (6.3/10) s u l P D F # 3 0 ) . L’ a l b u m c h e c o n s a -
quelli derivanti dalle fonderie indie- Un anno più tardi, armato sempre e cra definitivamente come riuscito il
rock statunitensi di più bassa lega. soltanto di pochi strumenti di base, percorso alchemico di Monta. Il suo
Il loro punto di contatto risiede pro- m a c o n u n g u s t o r a ff i n a t o p e r g l i pop è come un Elisir di lunga vita:
prio nella pacata formula musicale arrangiamenti, Khun se ne esce una volta assimilato trasforma tut-
di questo teutonico dal cuore pop. con il suo album d’esordio: Where to in quelle Masse brillanti evocate
Che per sensibilità romantica po- Circles Begin (Rewika, 2004). La nel titolo del suo ultimo disco.
trebbe anche essere accostato ai critica più attenta colse fin da su- Andrea Provinciali

s e n t i r e a s c o l t a r e 11
Battles
NOT FIGHT, JUST HARD TALKIN’
di Edoardo Bridda

Rapido Rewind negl i a n n i N o v a n t a . Q u e l l i d e l m a t h r o c k , m o s t r o s e n z a t e s t a u s c i t o d a l l a b i l e d e g l i S l i n t . P o i f oo -


ting con Ian Williams a t t r a v e r s o r i f f s e r r a t i e s f i l a c c i a m e n t i . D o n C a b a l l e r o e S t o r m & S t r e s s . F i n o a l l a s v o l t a dei
2000 allo scoccare d e i q u a l i l ’ i n d i e b o y l a s c i a b a r a c c a e b u r a t t i n i p e r r i p e n s a r s i e r i c o m i n c i a r e . F i n i r à p e r r i tro -
vare se stesso, ugua l e e d i v e r s o , a s s i e m e a Ty o n d a i B r a x t o n e d u e f e d e l i s s i m i c o n i quali, dopo tre anni di live e
session, è arrivato a M i r r o r e d . N o n s o l o u n d e b u t t o . P i u t t o s t o u n o d i q u e g l i a l b u m c h e c a m b i a n o l e p r o s p e t t i ve.
Le re inventano, prop r i o c o m e i To r t o i s e

M a t e m a t i c o ? Te o r i c o ? S e g u a c e d i che friggono, muscoli addomesti- (quelli del Mike Patton e Denison),


Robert Fripp? Macché, nell’inter- cati alla circolarità, il minimalismo batterista tosto abbastanza da non
vista a noi concessa via doppino, c h e s i f a a ff a r e l o g o r r o i c o , e p p u r e far rimpiangere la fisicità di Damon
Ian Williams, pezzo da novanta esperimento a rischio, prog in de- Che. Infine il tessitore/uomo spon-
del math-rock, ex punta di diaman- riva che si prepara all’archivio e da, ovvero Dave Konopka, anche
te dei Don Caballero e degli Storm non all’acquisizione orale. lui figlio di altre lupe (alle spalle
& Stress, ci riassume la sua car- “A quel tempo provavamo a vede- i Ly n x , g r u p p o p e r c e r t i v e r s i v i c i -
riera come un endless “tapping”. r e f i n o a d o v e p o t e v a m o s p i n g e r- no ai Don Caballero), una bassista
F a i u n r i ff , l o m e t t i i n l o o p e p o i u n ci con una mentalità e strumenti e assieme buona seconda chitar-
altro. E così via, ricorsivamente. rockisti”, ammette Williams, “ora ra di ricamo a bordocampo. Sono
Tr o p p o m o d e s t o . Q u e l l o è i l m e t o - quest’approccio mi sembra limi- nati i Battles, un ensemble di hard
do non la sostanza. La sostanza è tante”. Così, al voltar del seco- talkin’ estemporaneo alla ricerca di
il linguaggio. Un idioma maturato lo, il chitarrista abbandona sia il slang. Ma quali? “Non avevo idea
in seno all’hard rock senza baci- gruppo madre sia il progetto col- di cosa sarebbe successo, doveva
no (ma braccia) dei Don Caballero laterale nato con l’amico Kevin essere nuovo ma non sapevo quale
che ha trovato un momento disos- Shea. “Motivi artistici, non perso- direzione avrebbe preso il sound”.
sato nel progetto parallelo Storm n a l i ” a ff e r m a , b i a s c i c a n d o u n f a r e Ian non è uno di molte parole, get-
& Stress, per poi sublimarsi nelle da nineties, tra pause, sbadigli e ta i ragazzi in pasto alla sala prove
placente cartilaginose di Ameri- q u a l c h e f r a s e b u t t a t a l ì a m o ’ d i r i ff senza… “beh, senza nessun di-
can Don. Con quest’ultimo - defi- v e r b a l e . Tu t t a v i a n o n d e v e e s s e r e scorso, a dire il vero”. Comprensi-
nitivo - sforzo ci troviamo nel 2000 stato facile trovarsi per strada alla bile in loro un certo spaesamento.
a tre zeri con un album-ponte per ricerca di un lavoro qualunque per D’altro canto, si trovano di fronte
le sperimentazioni a venire, il pun- sostentarsi. Poco dopo, Williams il contorno di un trentenne dispo-
to focale delle rifrazioni del dopo, lo stralunato rimette la catena ap- sto a cambiare senza rinnegare il
l’addio di Williams al gruppo che lo posto, s’inventa un job come video passato, pronto a mettersi in gioco
ha reso famoso e assieme un cor- editor e chiama un po’ di gente per con una mentalità diversa, magari
pus di regole e costrutti predisposti suonare, non sbarbi qualunque, dandola vinta al sound aperto dei
a un dialogo possibile con il mon- tipi con esperienza di verbi vicini To r t o i s e d i M i l l i o n s N o w L i v i n g ( e
d o . L’ a l b u m - c h e v e d e p r o t a g o n i s t i e l o n t a n i . C o n o s c e Ty o n d a i B r a - del disco di remix Rhythms, Reso-
tre quarti degli Storm & Stress e il xton - figlio d’arte (indovinate di lutions & Clusters) e rinnegando,
sodale Damon Che alla batteria - chi..) - uno che come lui va matto senza patemi, il pensiero da “pro-
è l’ultima spiaggia del rock di fine per loop ed echoplex, uno anima- grammatore di sistemi rock” à la
secolo, ma anche linea di confine to dalla sua stessa propensione What Burn Never Returns.
con il feudo King Crimson, un ori- in devoluzione nei confronti delle D a l ì a n c h e l a s c e l t a d i Ty o n d a i ,
gami lontano dalle dialettiche har- strofe e dei ritornelli, nonché l’uo- John e Dave, ragazzi provenienti
dcore dimesse (ma ringhiose) dei mo delle electronics (“un aspetto da background diversi, tutt’altro
Rodan, dagli squali di quel giugno importante che la mia esperienza che kid adulanti cresciuti a pane
del ’44, e i frangiflutti oceanici dei nel campo del video ha contribuito e S l i n t . “ Av e v o i n m e n t e t a n t e
Dirty Three. American Don dunque a far crescere”, ammette). Poi, in idee assurde”, dichiara ridendo
come esperanto del post-rock, l’ol- traiettoria capita il chitarrista John Williams, “tuttavia in poco tempo
tre math perché musica per sinapsi S t a n i e r , g i à H e l m e t e To m a h a w k siamo arrivati a una session be-

12 sentireascoltare
nedetta dove registrammo l’intero session è sicuramente Bttls (B Dance (B EP), ad esempio, dà se-
materiale che è stato pubblicato, EP): dialogo tra colpi sordi di jack gnali importanti: un quasi funk ine-
tra il 2004 e il 2005, nei tre EP a s t i l e M i k a Va i n i o e c a l i b r a t i b r u l i - dito per l’ex Storm & Stress, inoltre
firma Battles” (verranno raccolti, chii di distorsori. “Abbiamo iniziato electronics, voce encodata, battito
un anno dopo, in un doppio CD a suonare assieme perché erava- serrato e chitarre in contrappun-
d a l l a l a b e l Wa r p ) . Tu t t o i n u n ’ u n i - m o c i a s c u n o f a n d e l l ’ a l t r o . Ty o n d a i t o ( e l o o p ) . A n c o r a m e g l i o f a Tr a s
ca session, mica male per uno che era a tutti i miei concerti in solo e ( Tr a s E P , C o l d S w e a t , 2 0 0 4 ) , a l t r o
non sapeva dove battere la testa. v i c e v e r s a ! ” , a ff e r m a W i l l i a m s . A s - funkaccio deciso (e liquori mellow
E poi via con i live, in presa di- sieme i due rappresentano la com- e l e t t r o n i c i ) . L’ a ff a r e , d u n q u e , è a
retta come in studio, come accade ponente più inventiva del combo, quattro. Quattro cavalli di razza
nei nove minuti di SZ2 (B EP, Dim con Stainer e Konopka a giocare che fanno quasi rock, anzi “rock
Mak): un rilascio nervoso/dimes- in struttura (o di sponda). Un ruolo senza avere un cantante” (come
so à la Storm & Stress che trova non facile per quest’ultimi: “ci tro- dichiarerà Braxton più in là), ed
prima una chitarra hardcore in av- v a v a m o i n q u e s t o s p l a t t e r- p a i n t a r t è in quest’ottica del “quasi” che il
vicinamento perimetrico, poi rei- project il cui unico punto acquisito tastierista ama descrivere l’open
terazioni minimaliste in costante era non ripetere i Don Caballero e band: quasi qualcosa - o se pre-
stuzzico al ringhiare della seconda come se non bastasse Williams se ferite metà qualcos’altro. Eppure,
sei corde. I Battles costruiscono ne veniva fuori con quelle idee folli p u r f i g l i o d i u n f r e e j a z z e r, è a n -
bio-meccaniche i cui ingranaggi come il coro femminile, le musiche cora lui a optare per le strutturare
vengono sostituiti e riassemblati stile Ligeti di Odissea nello Spa- attraverso mood o temi conduttori.
in streaming, in libertà. La calco- z i o e c c . ” , a ff e r m a n o r e c e n t e m e n t e Braxton versus Williams. Realismo
latrice non viene rinnegata, ma in i due nella rivista “Xlr8r”. Fortu- fotografico versus pittura astratta.
campo ci sono almeno un paio di natamente, non prendono posizio- Altra dinamica vincente e bomba
antidoti: piccoli esperimenti da un ni in opposizione, fortificando il ad orologeria micidiale piazzata su
minuto dove c’è giusto l’idea di un quadrilatero invece di minarlo alla B + T ( C E P , M o n i t o r, 2 0 0 4 ) , f a v i l l e
mood, un giro di orologio da polso, base, un connubio che nel frattem- t o r t o i s i a n e e m o v e n z e Te a t r o N o ,
e l’uso dell’elettronica, sicuramen- po pare mancare ai progetti dell’ex gioia dei fan che crescono ben al
te il più valido rimedio ai possibi- compagno di Williams negli Storm di là dei confini della Grande Mela,
li vicoli ciechi di American Don. & S t e s s , K e v i n S h e a , i n d a ff a r a t o i n act dopo act.
Non occorre un genio per capire una decina di progetti, anch’essi Siamo arrivati in corsa fin qui, al
c h e è Ty o n d a i B r a x t o n i l c o n t r a l t a - f r e e ( t r a c u i i l b u o n Ta l i b a m ! ) m a presente, lasciandoci trasportare
re del chitarrista dinoccolato, del dal futuro decisamente più preca- dall’urgenza di raccontarvi la ge-
r e s t o i l b u o n e s o r d i o T h e Vi o l e n t rio. nesi di un esordio che si farà ri-
Light Through Fall del 2002 - tra Del resto, i Battles potendo con- cordare a lungo. Il 18 maggio esce
esperimenti free, reverse, rhythms tare su una strumentazione wave- Mirrored (vedere spazio recen-
electro ma anche post-rock, psych rock (macchine e strumenti) e su sioni), un album figlio di session
e melodia… - e la collaborazione un incrocio di sonorità “white” e densissime fatto di corsi e ricorsi,
c o n i P a r t s & L a b o u r, g i à e v i d e n - “black”, tra intrecci puliti di cor- mood pop e scenografie ad ampio
ziavano l’estro e soprattutto la ver- de e ritmi caldi (e persino caraibi- spettro. Neo-Prog? Post-Rock Re-
s a t i l i t à d e l p e r s o n a g g i o . L’ e s e m p i o ci), diventano presto un gioco sul v i v a l ? Tr o p p o p o c o : i B a t t l e s s o n o
più significativo tra queste prime quale scommettere tutte le fiches. i To r t o i s e d e i 2 0 0 0 .

s e n t i r e a s c o l t a r e 13
Hometapes ordinaria autonomia
di Daniele Follero

Due coniugi, ex compagni di studi alla facoltà di ar-


chitettura uniti dalla passione per il design e la musi-
ca a 360 gradi. Una vita insieme cominciata suonando
hardcore nella loro città natale, Savannah, in Georgia,
fino a decidere di fondare un’etichetta per provare a
vivere con la musica, ma senza riuscirci
appieno, almeno finora.

Storie di ordinaria autogestione. Quando è nata Hometapes e tle Rock, AR, facendoci la nostra
I racconti di Adam e Sara Pa- come? fanzine e andando in giro in tour
dgett riflettono l’essenza del- L’ e t i c h e t t a è n a t a u f f i c i a l m e n t e p e r q u a t t r o a n n i c o n To D r e a m
la musica indipendente con la nel 2003, quando abbiamo pro- Of Autumn. Abbiamo studiato en-
I maiuscola, basata più su forti d o t t o i l c d d i P a u l D u n c a n , To trambi architettura, sound e fo-
legami di amicizia e fiducia re- An Ambient Hollywood, e il 12” tografia a Savannah e ci siamo
ciproca che su ferree regole di di Shedding, Now I’m Shedding, poi spostati per qualche anno
mercato. La Hometapes nasce ma siamo stati un’entità creativa a Miami dove abbiamo vissuto
sulla base di queste premesse, in attività già prima di quell’an- tra amici (tra cui la band Fea-
agli albori del nuovo millennio, no. Attorno al 2000 abbiamo in- thers), nuovi lavori per campare
come una scommessa, quella più fatti cominciato a produrre CD-R e un’etichetta discografica che
difficile: fare e produrre musica in edizione limitata con packa- cominciava a crescere.
senza compromessi. Ma Hometa- ging fatti a mano che vendevamo
pes non fa rima solo con musica. “on the road” quando eravamo in Perché avete scelto il nome Ho-
L’ a r t e v i s i v a è u n a l t r o e l e m e n - tour con la nostra vecchia band metapes? Si riferisce a un’idea
to fondamentale della concezio- h a r d c o r e , To D r e a m O f A u t u m n . precisa di fare musica?
ne estetica della giovane label Quando il gruppo si è sciolto, Il nome Hometapes ce lo ha sug-
americana, da poco migrata dal- nel 2001, abbiamo continuato gerito il nostro amico Adam Wil-
la caotica Florida alle tranquille a lavorare su piccole release. ls (Adam suona spesso con gli
montagne del Colorado. La cura Adam suonava musica con ami- Essentialist di Rhys Chatham e
del packaging e la promozione ci (in particolare Roberto Lange con i Bear In Heaven, che hanno
di artisti figurativi è un elemen- e Paul Duncan) e noi, in queste appena firmato per noi), in uno
to imprescindibile dell’approccio occasioni vendevamo i cd delle studio di registrazione a Savan-
“aperto” e all-inclusive di Adam loro registrazioni più recenti con nah. Stavamo lavorando a uno
e Sara. Una filosofia produttiva un banchetto del merchandising. dei nostri primi CD-R e avevamo
che non mira alla “grande usci- È stato quando abbiamo ascol- bisogno di un nome. Ci piacque
ta”, ma che, al contrario, ci tiene tato la musica di Paul Duncan il suono di quella parola, che ri-
a costruire un catalogo coeren- e successivamente di Shedding chiama un’attitudine direttamen-
te, che metta al centro la label che abbiamo deciso di azzardare te relazionata al modo in cui noi
in quanto luogo di mediazione di confezionare i dischi in quan- e i nostri artisti lavoriamo: a un
e incontro tra artisti e produtto- tità maggiore, cercando di man- livello molto sincero e persona-
ri. Un laboratorio fatto in casa, tenere e accrescere la nostra at- le. I nostri primi dischi erano
dove star system e marketing tenzione per le arti visive e per home-tapes nel senso letterale
sono solo parole vuote e dove la magia del packaging in sé. del termine: erano scritti e re-
contano la fantasia, il coraggio gistrati in studi fatti in casa da
e la voglia di essere disposti a Chi ha fondato la label? Paul (Duncan) e Connor (Bell,
sgobbare mattina e sera per rea- Noi due, cioè Adam Heathcott e aka Shedding). Il resto lo abbia-
lizzare il proprio obiettivo: l’au- Sara Padgett. Stiamo insieme da mo fatto con le nostre mani nel-
tonomia. La consapevolezza di quindici anni e abbiamo da poco l’appartamento che avevamo a
ciò è chiara nelle parole di Adam e festeggiato i nostri primi dieci Savannah. Da allora, la musica
Sara, disponibili e contenti di rac- anni di matrimonio. La nostra e il lavoro grafico sono stati rea-
contarci la storia della loro crea- relazione creativa è cominciata lizzati in modi e luoghi diversi,
tura, tra difficoltà quotidiane, vec- immediatamente (già dal liceo), ma, alla fine della giornata, tut-
chi e nuovi amici e un futuro che quando abbiamo iniziato scrittu- to torna alla missione personale
si prospetta più intenso che mai. rando band da far suonare a Lit- di ognuno di noi di creare qual-

14 sentireascoltare
cosa di importante da ascoltare, della nostra città natale, Little E così, conseguentemente a que-
maneggiare e guardare. La label Rock, in Arkansas. La vita a Mia- sta storia di devozione-fino-alla-
funziona un po’ come una fami- mi si è rivelata molto costosa e pazzia, ci inseriamo nella scena
glia, in questo senso. a volte imprevedibile (abbiamo indie americana con un livello di
vissuto due stagioni di uragani, idealismo che spesso passa sot-
Qual è stata l’idea principale affrontando settimane d’inferno to silenzio, inosservato. Le len-
che vi ha spinti a fondare una durante le quali è stato anche te vendite, la mancanza di cover
label? danneggiato il nostro ufficio). per certo materiale dedicato alla
Semplice: noi e i nostri amici Ci abbiamo pensato molto prima stampa e la capricciosa macchi-
stavamo facendo musica e arte di andarcene, ma la prospetti- na del mercato, possono distrug-
e volevamo condividerle con il va delle montagne e di città più gerti dall’interno. C’è invece una
resto del mondo. vive musicalmente come Den- formula magica per un successo
v e r e B o u l d e r, c i h a i n f u s o e n - sostenibile e noi lavoriamo gior-
Il vostro approccio alla musica tusiasmo e speranza… e non ne no per giorno con i nostri artisti
attraversa rock progressive, siamo ancora rimasti delusi! Ci per raggiungere questo punto.
improvvisazione e musica elet- piace molto vivere in Colorado e
tronica. Qual è il legame che qui Sara può dedicarsi a tempo C’è stato qualcuno che vi ha
avete con queste musiche? pieno a Hometapes. Questo ha aiutato ad avviare il vostro
Pensiamo che la nostra musica fatto un’enorme differenza. progetto?
includa un po’ tutto. Essenzial- Non abbiamo avuto una guida su
mente tiriamo fuori la musica Vi siete dati un obiettivo pre- come fare le cose, se è questo
che più ci piace, fatta dalla gen- ciso? Quali sono le maggiori che intendi: abbiamo fatto tutto
te che ci piace. Prog, improv ed difficoltà che avete incontrato da soli per molto tempo e pian
elettronica sono generi che ci ad essere un’etichetta indipen- piano abbiamo trovato il nostro
appartengono, eccome. Ma ado- dente negli U.S.A.? modo personale di diventare
riamo anche il metal, l’hip hop, Quando è nata Hometapes ci sia- una “vera label”, senza delusio-
i field recordings, il country e il mo dati delle regole tutte nostre. ni e attacchi di cuore. Ci ren-
buon vecchio rock’n’roll! Abbiamo deciso che avremmo demmo subito conto che, per i
avuto un artista figurativo per nostri ideali poco contrattabili,
Come mai vi siete spostati dal- ogni nostra uscita discografica, per il fatto che fossimo gli uni-
la Florida al Colorado? È cam- da promuovere insieme ai nostri ci ad aver investito nella label,
biato qualcosa per il vostro musicisti, e che non avremmo ma anche a causa di una posi-
lavoro a seguito di questo tra- mai prodotto un disco in un co- zione geografica un po’ disloca-
sferimento? fanetto per i gioielli. Inoltre, sta- ta, avremmo dovuto faticare per
Il motivo è stato il lavoro di bilimmo che ogni cosa, dai noio- guadagnarci il pane.
Adam da Crispin Porter + Bo- si comunicati al sito internet, li Lavoriamo duro per far conosce-
gusky (un’agenzia di design): avremmo fatti da noi: Hometa- re Hometapes il più possibile e
quando annunciarono che avreb- pes, Adam e Sara. Siamo per- ci rendiamo conto che la nostra
bero aperto un nuovo ufficio a fezionisti e pieni di idee e gran fatica sta dando i suoi frutti. La
B o u l d e r, n e l C o l o r a d o , A d a m f u parte della nostra ispirazione gente ci conosce non per qual-
il primo a farsi avanti. Siamo non viene dalla scena musicale. che “grande uscita” (in realtà
stati a Miami per due caotici e Amiamo il design (architettura, non ne abbiamo mai avuto una
impegnatissimi anni e ci comin- tipografia) e questa devozione che si potesse ritenere tale) ma
ciava a mancare qualcosa che ha migliorato la qualità di tutto per il catalogo, che abbiamo cu-
avevamo amato di Savannah e ciò che facciamo. rato con cura meticolosa.
Pattern Is Movement

s e n t i r e a s c o l t a r e 15
Qual è il rapporto con le band d i o d i S c o t t , i l T i n y Te l e p h o n e . L a Progetti per il futuro?
della vostra etichetta? Come loro amicizia e collaborazione si Il 2007 sta diventando impegna-
lavorate con loro? è intensificata durante l’arco del tivo! Sarà di certo l’anno più
Abbiamo rapporti molto stretti l a v o r o p e r i l d i s c o . L’ i d e a d i C a - grande per Hometapes, con 6
con tutte le band della Hometa- nonic, il remix dell’intero album, cd e alcuni 7” ed Ep in cantie-
pes. Siamo tutti amici, in primo è venuta di conseguenza. re, tra cui i nuovi album di Paul
luogo. Seguiamo questo impe- Per continuare questa collabo- Duncan, Slaraffenland (maggio),
gno attraverso una comunicazio- razione Pattern Is Movement Carribean (settembre) e infine
ne costante, via mail, telefono hanno cominciato questa estate Brad Laner e Bear In Heaven
o messaggi istantanei. Ci sono a registrare il loro terzo album che pubblicheremo in autunno.
giorni in cui parliamo con tutti! con Scott nei suoi nuovi studi
Lasciamo che siano i gruppi a nel North Carolina. A questo la- Pensate che internet stia cam-
dettarci le schede per presenta- voro seguirà un breve tour per il biando la musica stessa o ne
re le loro nuove uscite. La nostra quale Scott si unirà a loro. Prati- stia solo modificando il busi-
priorità è il loro successo creati- camente è diventato un membro ness?
vo (e, di conseguenza, il nostro) non ufficiale della band, a que- Internet sta cambiando l’espe-
e non vogliamo in nessun modo sto punto. rienza della musica, il suo
forzare questo processo. sound, la storia del packaging
C’è qualche label che rappre- che accompagna i dischi, la di-
Siete distribuiti solo negli senta per voi un esempio, un sponibilità di usufruire della mu-
U.S.A. o anche in Europa? Di marchio? E perché? sica e molte altre cose. Questo
fatto non in Italia… La Rune Grammofon, in partico- influisce senz’altro anche nel
Alla fine del 2005 Hometapes ha lare per il loro impegno, per par- business: ciò che prima era una
cominciato ad uscire dagli Sta- te di Kim Hiorthøy di dare una macchina da marketing costruita
tes attraverso una compagnia rappresentazione visiva alla mu- su più dimensioni (con gli occhi
britannica chiamata Forte. Loro sica che producono, e per il loro puntati su negozi, radio, esecu-
hanno lavorato per distribuire i modo di creare musica innovati- zioni live e altre esperienze ana-
nostri dischi in tutta Europa e v a d a t u t t i i g e n e r i . E l a To u c h loghe) si è trasformato in una
ci piace lavorare con loro men- & Go: hanno dato prova del fatto realtà in costante movimento,
tre crescono e si stabilizzano che non bisogna avere contratti ma che vive in un eterno presen-
come realtà. Stiamo provando per avere successo (un litigio in te, il regno a due dimensioni del-
ad espanderci in Europa anche 25 anni è un record divertente) l o s c h e r m o d i u n c o m p u t e r.
con il nostro roster: l’estate e che non è per niente neces- Questo cambiamento ci entusia-
scorsa abbiamo scritturato gli sario fissarsi su un solo genere sma, perché ne siamo coinvolti
Slaraffenland, una band dane- musicale. in prima persona, anche se non
se. Il loro nuovo album, Private siamo ancora capaci di prevede-
Cinema, uscirà in Scandinavia Ci sono molte label che si con- re in che direzione stia andan-
e molti altri paesi europei per siderano indipendenti, ma che do.
la danese Rumraket, gestita da di fatto lavorano e si compor-
Rasmus Stolberg degli Efterk- tano, nei confronti del merca-
lang. Speriamo che questo aiuti t o m u s i c a l e , c o m e d e l l e m a j o r.
la gente a familiarizzare con Ho- Cosa ne pensate e cosa pensa-
metapes: il nostro scopo ultimo te sia la musica indipendente
è diventare un’etichetta a livel- oggi, nel 2007?
lo mondiale! (immagino la risata Non siamo proprio sicuri che
dall’altra parte dello schermo)… esista ancora una musica indie,
A proposito, conosci qualcuno come non siamo sicuri che sia im-
che distribuirebbe i nostri dischi portante essere indipendenti, an-
in Italia? che se è precisamente la nostra
condizione. È interessante vedere
Come è nata l’idea della colla- quegli enormi mostri giganti che
borazione tra l’ingegnere del s o n o l e m a j o r, l o t t a r e p e r q u a l c h e
suono Scott Solter e Pattern Is dollaro e fallire miseramente.
Movement? Essere piccoli e agili ci dà sen-
La relazione tra Pattern Is Mo- so. Se qualcosa in cui siamo im-
vement e Scott Solter ha pre- pegnati diventa enorme ben ven-
so il via quando si sono spostati ga, perché sappiamo che il nostro
insieme a San Francisco per re- piccolo impero è costruito su so-
gistrare il secondo album della lide relazioni umane e non su le-
band, Stowaway, nell’allora stu- gislatori e burocrazia.

16 s e n t i r e a s c o l t a r e
UN OCCHIO AL CATALOGO
Feathers - Absolute Noon (Hometapes, 2005)
Synchromy (Hometapes, 17 ottobre 2006)
S t r a n o e s o r d i o q u e l l o d i q u e s t o t r i o d i M i a m i c h e , i n v e c e d i c o m i n c i a r e l a s u a car -
r i e r a d i s c o g r a f i c a c o n u n a l b u m , p r e f e r i s c e e s o r d i r e c o n u n a t r i l o g i a d i E P g i unta,
p e r o r a , a l s e c o n d o c a p i t o l o . C h i p e n s a c h e i l r o c k o r c h e s t r a l e a b b i a e s a u r i t o l a sua
f o r z a e s p r e s s i v a t r e n t ’ a n n i f a d o v r à p r o b a b i l m e n t e r i c r e d e r s i a s c o l t a n d o A b s olute
N o o n: u n o m a g g i o a b a n d c o m e C a m e l e C a r a v a n , f i l t r a t e a t t r a v e r s o t u t t a l a t radi -
z i o n e d e l p r o g r e s si v e , d a g l i Ye s a i K i n g C r i m s o n. (7 . 3 / 1 0 )
D i v e r s a l ’ i m p o s t a z i o n e d e l s e c o n d o c a p i t o l o d e l l a t r i l o g i a , S y n-
chromy, che pur mantenendo una struttura orchestrale “progres-
s i v a ” d i a m p i o r e s p i r o , d a l g u s t o d i ff e r e n t e m e n t e o l d - s t y l e r i s p e t t o
a l l a v o r o p r e c e d e n t e , a ff o n d a l e s u e r a d i c i n e l j a z z - r o c k ( M i n t
C a i r o ) , n e l l ’ e l e t t r o n i c a p o s t - K r a f t w e r k ( To n e P o e m ) e n e l l a p s i c h -
e d e l i c a s i x t i e s ( S k a r a B r a i n ) . (7 . 3 / 1 0 )

S h e d d i n g - W h a t G o d D o e s n ’ t B l e s s , Yo u W o n ’ t L o v e ; W h a t Yo u D o n ’ t
Love, The Child Won’t Know (Hometapes, 14 novembre 2006)
L’ a m o r e d i C o n n o r B e l l a k a S h e d d i n g p e r l a m u s i c a d i E r i c D o l p h y s t a a l l a base
d e l s u o s e c o n d o a l b u m W h a t G o d D o e s n ’ t B l e s s… , u n d i s c o c h e p a s s a a l s e t accio
i g e s t i m u s i c a l i d e l s a s s o f o n i s t a a m e r i c a n o t a g l i u z z a n d o e r i c o m p o n e n d o i suoi
f r a s e g g i ( c a m p i o n a n d o s o p r a t t u t t o l e s u e e s e c u z i o n i c o n i l f l a u t o ) , r i u s c e n d o a ri -
c o m p o r l i r i s p e t t a n d o n e i l i n e a m e n t i c a r a t t e r i s t i c i e s e n z a s p e z z e t t a r n e l a c o n t inui -
t à . L’ e ff e t t o è e t e r e o , l i e v e , c o n f i e l d r e c o r d i n g s e l a b o r a t i d a l i v e e l e c t r o n i c s , che
dialogano con sax e flauti campionati. (7.0/10)

Canonic: Scott Solter Plays Pattern Is Movement (Hometapes, 10 ottobre


2006)
R e m a k e d e l l ’ u l t i m o a l b u m d e l c o m b o s t a t u n i t e n s e , r e m i x a t o d a l s u o p r o d u t tore,
S c o t t S o l t e r c h e , aff a s c i n a t o d a i r i t m i i p n o t i c i d i S t o w a w a y, h a p r o v a t o a d a r n e una
s u a p r o p r i a i n t e r p re t a z i o n e . I n q u e s t o c a s o l ’ “ a l l i e v o ” n o n s u p e r a i l “ m a e s t r o ” (l’im -
p r e s a e r a t r o p p o a r d u a ) , m a r i e s c e c o m u n q u e a v a l o r i z z a r l o . E s t r a p o l a t i d a l m aster
t u t t i ( o q u a s i ) i p a t t e r n s u c u i e r a c o s t r u i t o l ’ a l b u m o r i g i n a l e , S o l t e r l i t r a s f e risce
i n u n p a e s a g g i o m u s i c a l e d e l t u t t o n u o v o , m e s c o l a n d o l i a s o n o r i t à g l i t c h - o r i e nted.
(6.8/10)

P a u l D u n c a n - B e C a r e f u l W h a t Yo u C a l l H o m e ( H o m e t a p e s , 2 0 0 5 )
L a p e r s o n a l i t à d i P a u l D u n c a n , ( t r a i p r i m i a r t i s t i d e l r o s t e r H o m e t a p e s , s i n dagli
e s o r d i ) s i d i v i d e t ra u n ’ a n i m a c h e a ff o n d a l e s u e r a d i c i n e l f o l k e n e l c a n t a u t orato
a m e r i c a n o d e g l i an n i 7 0 , e u n a v e n a p s i c h e d e l i c a e s p e r i m e n t a l e c h e s f o c ia in
a l c u n i m o m e n t i i n u n o t t i m o p r o g r e s s i v e , f r e s c o a n c h e s e d a i t r a t t i v i n t a g e , altre
v o l t e i n b a l l a t e m en o i n t e r e s s a n t i , s e n z a d i s d e g n a r e m o m e n t i d i p u r a e s p l o r a zione
strumentale. (7.0/10)

The Caribbean - Plastic Explosives (Hometapes, 2005)


Q u e s t a b a n d d i Wa s h i n g t o n D . C . r a p p r e s e n t a s e n z ’ a l t r o i l l a t o p i ù m o r b i d o e chia -
r a m e n t e p o p d e l c a t a l o g o H o m e t a p e s . M a s i t r a t t a p u r s e m p r e d i u n p o p s e n z a com -
p r o m e s s i , c h e t i a b b i n d o l a c o n q u a l c h e r i t o r n e l l o f a c i l o n e e s i p e r d e u n a t t i m o dopo
i n e s c u r s i o n i e l e c t r o - i n d u s t r i a l ( Ta r m a c S q u a d , I n t e r f a i t h T h e m e ) , s v i l u p p a n d o si tra
m e l o d i e w y a t t i a n e e b a l l a t e à l a B a r r e t t c o n l o s f o n d o d i u n a r i c c h i s s i m a t a v o l ozza
di colori strumentali. (7.1/10)

sentireascoltare 17
Earache 20 anni all’estremo delle risorse
d i A . A . V. V.

Earache. In inglese significa “mal d’orecchie”, in musica indica


l’etichetta simbolo del metal estremo. Digby Pearson celebra
nel 2007 i vent’anni di attività della sua label. Grindcore, Death,
Industrial, Techno. Sempre più giù nei gironi infernali dell’estremo,
della velocità, dell’antagonismo, fino a perdersi negli ultimi anni
dietro produzioni di qualità assai dubbia. Ma per un momento o
due, la storia è passata di qui.

La Earache compie v e n t ’ a n n i m a gio. Mentre nelle charts impazzava d a t a d i g r u p p i p r o n t i a r o m p e r e gli


non ha dovuto aspe t t a r e c o s ì t a n - il techno-pop e all’oscuro di tutti, s c h e m i . M a n o n s a r à p i ù c o s ì l un -
to per diventare un p u n t o d i r i f e - Pearson comincia a far uscire alcu- g i m i r a n t e e d i v e r e e p r o p r i e s co -
rimento per tutta u n a s c e n a e i n ni dei dischi che saranno i capisaldi p e r t e l a E a r a c h e n o n n e f a r à più,
primis per la music a e s t r e m a . D e l del rock estremo per gli anni a veni- v i s t o c h e i l d u b d e g l i S c o r n n a sce
resto Digby Pearso n, i l f o n d a t o r e re. Non solo il grindcore di Napalm d a u n a c o s t o l a d e i N a p a l m D e ath,
dell’etichetta, ha co m i n c i a t o a c o - Death e Carcass (tanto per citare g l i A t T h e G a t e s e g l i A n a l C unt
struire la sua creatu r a p a r t e n d o d a l i più noti) ma, insieme a un altro e r a n o g i à r e a l t à a s s o d a t e e n o n ba -
basso, tanto che pu b b l i c a r e d i s c h i sparuto manipolo di etichette, pose s t a n o i p u r a p p r e z z a b i l i D u b War o
è stato solo il pass o c o n c l u s i v o d i la basi per la rivoluzione espressi- U l t r a v i o l e n c e a f a r r i s a l i r e l a c hina
un percorso iniziato c o n l ’ o r g a n i z - va del death metal mettendo sotto a l l ’ e t i c h e t t a . S i m o l t i p l i c a n o l e s ub-
zazione di concerti h a r d c o r e a N o t - contratto pionieri del genere come l a b e l ( c o m e l a W i c k e d Wo r l d e la
tingham, sua città n a t a l e . A p p a s - M o r b i d A n g e l, E n t o m b e d, M a s s a - E l i t i s t ) c h e t e n t a n o d i r i p a r t i r e dal
sionato di anarco-pu n k e p r o f o n d o cre, Bolt Thrower e Nocturnus. b a s s o , d a u n u n d e r g r o u n d c h e , al -
conoscitore della sc e n a c h e a n d a - Ve r a f u c i n a d i t a l e n t i , d i p r o v o c a t o - m e n o p e r q u a n t o r i g u a r d a i l m etal
va fo rmandosi nei p r i m i a n n i 8 0 i n ri, ma anche di tanti ottimi musici- e s t r e m o , e r a s t a t o g i à a b b o n d an -
Inghilterra, Digby s i a c c o r s e b e n sti, la Earache in seguito allargherà t e m e n t e s a c c h e g g i a t o d a p i c c ole
presto che dopo la s b o r n i a p u n k e lo spettro delle proprie proposte, e c a s e d i s c o g r a f i c h e c h e p r o p r i o se -
dopo il “great rock ’ n ’ r o l l s w i n d l e ” per un certo periodo non sbaglie- g u e n d o l ’ e s e m p i o d e l l a E a r a c h e si
c’era nell’aria qual c o s a d i n u o v o rà un colpo avendo il coraggio non e r a n o o r m a i f a t t e u n n o m e . I n q ue -
che stava covando n e l l e n u o v e g e - s o l o d i f a r u s c i r e i d i s c h i d e i G o- s t o s e n s o e t i c h e t t e a n c h e d i ff e r enti
nerazioni di musicis t i . P e r l a p r i m a d f l e s h d i Ju s t i n B r o a d r i c k , m a a n - f r a l o r o c o m e l a L o a d e l a R e l a pse
volta scene rigidame n t e s e p a r a t e e che le mutazioni free di John Zorn h a n n o r a c c o l t o l ’ e r e d i t à d e l l a l abel
autonome come que l l e d e l m e t a l e ( N a k e d C i t y , P a i n k i l l e r) , m o s c h e d i N o t t i n g h a m . Q u e s t o n o n v u o l dire
dell’hardcore si stav a n o a v v i c i n a n - bianche come O.L.D. e Lawnmower c h e P e a r s o n a b b i a p e r s o d i c r edi -
do con in testa un u n i c o c o m a n d a - D e t h o g l i u l t i m i B r u t a l Tr u t h , i n- b i l i t à , n é g l i s i p u ò c e r t o f a r e una
mento: suona più ve l o c e d e l p r o s - cubi doom (Cathedral, Confessor, c o l p a s e d a a n n i s i r i t r o v a a d a v ere
simo tuo (“Play Fas t O r D i e ” c o m e S l e e p) e n o i s e ( F u d g e Tu n n e l) . u n n u t r i t o s t a ff d i c o l l a b o r a t o r i e un
cantavano gli Ele c t r o H i p p i e s) Man mano che l’etichetta crescerà u ff i c i o p u r e a N e w Yo r k , a n c h e se
All’epoca i gruppi c h e s i s t a n n o (stipulando a cavallo degli anni 90 per chi è cresciuto negli anni 90 è
facendo un nome in q u e s t o s e n s o un contratto nientemeno che con la s e m p r e p i ù d i ff i c i l e i d e n t i f i c a r s i con
sono davvero pochi e s i c o n o s c o n o Sony/Columbia) quest’alternanza c e r t e s c e l t e (L i n e a 7 7, t a n t o per
tutti (di persona o tr a m i t e u n f r e n e- fra sperimentazione e uscite ormai f a r e u n n o m e ) e s o p r a t t u t t o c erte
tico tape-trading) fos s e r o i S i e g e d i più canonicamente metal diventerà o p e r a z i o n i , v e d i i n u l t i m o i l v i d eo -
Boston, gli Heresy o i g i o v a n i s s i m i la regola ma segnerà allo stesso g i o c o p e r P S 2 E a r a c h e E x t r e me
Napalm Death che s u o n a n o i l l o r o tempo il culmine e il declino della M e t a l R a c i n g . S e s i h a l a p a z i e nza
primo concerto alla t e n e r a e t à d i sua storia. Pur restando un punto d i c e r c a r e n e l r e c e n t e c a t a l o g o si
quattordici-quindici a n n i . I n u n p e - di riferimento per molti la Earache p u ò i n c r o c i a r e a n c o r a p i ù d i q ual -
riodo fra i più fertili p e r l a m u s i c a doveva far fronte ai primi scontenti c h e d i s c o d e g n o d i n o t a ( M u n i c i pal
estre ma, in cui si se n t i v a c h e s t a v a dei gruppi e alla variazioni di gusti Wa s t e , E w i g k e i t, C a r n i v a l I n C oal ,
per accadere qualco s a d i n o n b e n dello stesso Pearson ormai più in- C u l t O f L u n a) m a s e m b r a d a v v ero
definito, Digby Pear s o n e b b e i l f i u - teressato alla techno o all’elettro- p a s s a t a u n ’ e t e r n i t à d a q u a n d o la
to ma anche la fort u n a d i t r o v a r s i nica in generale. C’è da parte sua s t o r i a d e l l a m u s i c a p a s s a v a d i ret -
al posto giusto nel m o m e n t o g i u s t o , il desiderio di aprire ancora nuove tamente da qui.
oltre che una buona d o s e d i c o r a g - strade, di intercettare la nuova on- Roberto Canella

18 sentireascoltare
come perdere l’udito con 15 dischi targati Earache

Napalm Death - Scum (Earache 1987)


S c u m è s t a t o t a n t e c o s e . C o l l i s i o n e f r a p u n k / h a r d c o r e e m e t a l , g r i n d z e r o della scrit -
t u r a r o c k e p u n t o d i n o n r i t o r n o m a s o p r a t t u t t o d i p a r t e n z a p e r m o l t o d e l m e t al estremo
a v e n i r e , a n c h e a l i v e l l o c o n c e t t u a l e . A n c o r a o g g i , a v e n t ’ a n n i d a l l ’ u s c i t a , i l disco può
s u o n a r e “ n o r m a l e ” s o l o a l l e o r e c c h i e d i c h i h a g i à a s c o l a t o q u e s t o t i p o d i m u sica. Testi
a n a r c o - p u n k t r i t u ra t i d e n t r o s c h e g g e d e l i r a n t i , f r a m m e n t i d i c a n z o n i , b r a n d e l l i tirati via
a f o r z a d a i D i s c h a r g e e d a i C e l t i c F r o s t , c o s e c h e r a r a m e n t e v a n n o o l t r e i l m inuto, uno
s t i l e m a c h e r e n d e i l g r i n d u n g e n e r e u n i c o r i s p e t t o a t u t t a l a m u s i c a r o c k a n t e cedente e
c h e t o c c a i l s u o a p i c e n e i t r e - s e c o n d i - t r e d i Yo u S u f f e r . I N a p a l m D e a t h p a g arono con
l’instabilità ta n t a g l o r i a , g i à q u i i n f a t t i a b b i a m o a c h e f a r e c o n d u e l i n e - u p d i v e r s e a s e c o n d a d e l l a t o del disco,
ma basterà fa r e q u a l c h e n o m e p e r c a p i r e q u a n t o f u t u r o c ’ e r a d e n t r o q u e l p e z z o d i v i n i l e : J u s t i n B r o a d rick (God -
flesh, Final, Te c h n o A n i m a l , J e s u e t a n t i a l t r i ) , M i c k H a r r i s ( S c o r n / L u l l / P a i n k i l l e r ) , L e e D o r r i a n ( C a t h e dral), Bill
Steer (Carcas s ) . ( R o b e r t o C a n e l l a )

Godflesh - Pure (Earache, 1991)


Pure è l’albu m c h e s e g n a i l p a s s a g g i o d a l l ’ a v v i n c e n t e m i s t u r a d i i n d u s t r i a l , n o i s e e
grindcore deg l i e s o r d i , i l c u i a p i c e è i l c a p o l a v o r o S t r e e t c l e a n e r , a u n a p e r s o n a l e f o r m a
di psichedelia , c h e c a r a t t e r i z z a i d i s c h i d e i J e s u , a t t u a l e p r o g e t t o d i J u s t i n B r o a d r i c k .
Complice fors e l ’ i n g r e s s o d i R o b e r t H a m p s o n ( L o o p e M a i n) , i n P u r e l e a t m o s f e r e c u p e
si aprono spe s s o i n a s c e n s i o n i v e r t i g i n o s e , i n s t r a t i f i c a z i o n i c h i t a r r i s t i c h e d i s t a m p o
shoegaze, cos t r u e n d o u n w a l l o f s o u n d c h e n o n s p r o f o n d a s o l o n e g l i a b i s s i m a s i i n n a l -
za verso la st r a t o s f e r a . L a v o c e , f i n o r a c a v e r n o s a e u r t i c a n t e , i n a l c u n i e p i s o d i d i v e n t a
eterea e alluc i n a t a , d a s c i a m a n o i n d u s t r i a l e . P e r i l r e s t o , i l s u o n o c o n t i n u a a d e s s e r e
claustrofobico e o p p r i m e n t e , s e g n a t o d a l l e r e i t e r a z i o n i i n u m a n e d e l l a d r u m - m a c h i n e s q u a s s a t e d a e s p l osioni chi -
tarristiche imp r o v v i s e . U n d i s c o d i u n a b e l l e z z a p a r a l i z z a n t e , u n a l u n g a e d o l o r o s a o d i s s e a n e l l a p s i c h e di Justin.
I 20 minuti co n c l u s i v i d i P u r e I I s o n o u n i n c r e d i b i l e e s e m p i o d i a m b i e n t p o s t - a p o c a l i t t i c o . ( P a o l o G r a v a )

Entombed - Clandestine (Earache 1991)


F r a i c a p o s t i p i t i d e l d e a t h m e t a l s c a n d i n a v o g l i E n t o m b e d c o n C l a n d e s t i n e scrivono
l ’ u l t i m o c a p i t o l o d i u n ’ a v v e n t u r a c o m i n c i a t a c o i N i h i l i s t e c h e c o n i l s u c c e s s i vo Wolve-
r i n e B l u e s a v r à t u t t ’ a l t r e f a t t e z z e . P r i m a d i q u e l l a v i r a t a p u n k / r o c k ‘ n ’ r o l l e s i s te solo un
s u o n o c u p o , v i o l e n t o , c h i u s o f r a r i ff p e s a n t i e v e l o c i , u n d r u m m i n g p o d e r o s o e psico -
d r a m m i p o s t - C e l t i c F r o s t . C o n l a c l a s s i c a p r o d u z i o n e d e i S u n l i g h t S t u d i o s l ’ album non
p a t i s c e c a l i d ’ i n t e n s i t à e c o n s e r v a l a f r e s c h e z z a d i L e f t H a n d P a t h c o n s i gnificative
v a r i a z i o n i d i r e g i s t r o , c o s ì c h e l e b o r d a t e d i C r a w l , S h r e d s O f F l e s h , S t r a n g e r Aeons e
D u s k l a s c i a n o s p a z i o a g l i a r p e g g i i n i z i a l i d i Tr o u g h T h e C o l l o n a d e s e a l l u g u bre break
centrale di Ev e l y n . D a a u t e n t i c o d e u s e x m a c h i n a i l b a t t e r i s t a N i c k e A n d e r s s o n s c r i v e l a m a g g i o r p a r t e dei pezzi,
suona la batte r i a e c a n t a m a , d a v o r a c e l e t t o r e d i E l l r o y, n o n s o l o s i c a l a n e i s u o i “ l u o g h i o s c u r i ” m a h a in serbo
anche un colp o d i s c e n a : p o c h i a n n i d o p o l a s c i a t u t t o e f o n d a g l i H e l l a c o p t e r s . (R o b e r t o C a n e l l a )

Carcass Morbid Angel

Napalm Death

Godflesh Bolt Thrower

Scorn

sentireascoltare 19
At The Gates - Slaughter Of The Soul (Earache 1996)
F r a i p i ù g r a n d i g r u p p i d i m e t a l e s t r e m o d i s e m p r e , g l i A t T h e G a t e s c i h a n n o r e g a l ato
s o l o q u a t t r o a l b u m m a tu t t i m e m o r a b i l i . S i p o t r e b b e d i s c u t e r e s u l l ’ e ff e t t i v a p o r t a t a di
o g n i s i n g o l o d i s c o ( s e n z a c o n t a r e G a r d e n s O f G r i e f , m o n o l i t i c o m i n i - l p d i d e b u t t o ) ma
p e r c o m o d i t à s i p r e f e r i s c e c o n s i d e r a r e S l a u g h t e r O f T h e S o u l c o m e i l l o r o c a p o l a v oro.
C e r t o è c h e c o n q u e l l o c h e s a r e b b e s t a t o i l l o r o u l t i m o d i s c o n o n s o l o p o r t a r o n o a p i ena
m a t u r a z i o n e u n s u o n o c h e a v e v a g i à f a t t o s c u o l a ( e c h e t a n t a a n c o r a n e f a r à ) m a rie -
s c e a s p o s t a r l o u n p o ’ p i ù i n l à . I l c l a s s i c o , p r o g r e s s i v o , r i ff e r a m a d e a t h m e t a l p i e n o di
s c h e g g e m e l o d i c h e f l i r t a c o l n o i s e , s i a v v e n t u r a b r e v e m e n t e v e r s o s o n o r i t à i n d u s t r ial,
il cantato isterico di To m a s “ To m p a ” L i n d b e r g r i c o r d a c e r t e c o s e d e l l ’ h a r d c o r e p i ù e s t r e m o . L a p r i m a m e t à del
disco è in assoluto u n a d e l l e c o s e m i g l i o r i u s c i t e i n a m b i t o d e a t h d e g l i u l t i m i q u i n d i c i a n n i , p o i s i a s s e s t a s u una
qualità media comun q u e s u p e r i o r e a i n t e r e c a r r i e r e . ( R o b e r t o C a n e l l a )

Carcass - Reek Of Putrefaction (Earache, 1988)


Se il grind core è (s t a t o ) s o p r a t t u t t o i l t e n t a t i v o d i e s t r e m i z z a r e t u t t i i p a r a m e t r i d e l l a
musica, nella ricerca d i u n s o u n d c h e r i u s c i s s e a d u n i r e i l n i c h i l i s m o d e l p u n k a l l a v i o -
lenza sonora del de a t h m e t a l , l ’ e s o r d i o d e i C a r c a s s n e r a p p r e s e n t a l ’ e m b l e m a . N a t o
ad un anno di distan z a d a l l ’ a l b u m c h e a p p i c c ò l ’ i n c e n d i o d e l g r i n d ( S c u m d e i N a p a l m
Death ), Reek Of Put r e f a c t i o n s e g n a p a r a d o s s a l m e n t e i l c u l m i n e e l a f i n e d i u n g e n e r e
così pregno di imme d i a t e z z a d a e s a u r i r e i l s u o s e n s o a p p e n a u n a t t i m o d o p o a v e r l o
espresso. Quest’alb u m , a p a r t i r e d a l l a c o p e r t i n a ( u n a c a p o l a v o r o d i n e c r o f i l i a - s p l a t t e r,
in seguito barbaram e n t e c e n s u r a t o ) , è u n a d i v e r t i t a o ff e s a a l p u d o r e , c h e s i e s p r i m e
musicalmente in un s o u n d c h e p i ù m a l a t o n o n s i p u ò : b a t t e r i a i p e r v e l o c e , c h i t a r r e e b a s s i c o m p r e s s i e u n a v oce
che recita bollettini m e d i c i p a s s a n d o r a p i d a m e n t e d a u r l a a c u t e a g o r g h e g g i p r o f o n d i q u a n t o i l v o m i t o , v e n g ono
mixati (mixati?) in m o d o d a c r e a r e u n a m a l g a m a i n d i s t i n t o , v o l u t a m e n t e b r u t t o , t a n t o c h e l a s u c c e s s i o n e d e i b r ani
diviene solo un esca m o t a g e p e r i n t e r r o m p e r e i l f l u s s o c o n t i n u o . Tu t t o f r u l l a i n s i e m e i n u n m o d o c o s ì v o l u t a m e nte
antiestetico da “risc h i a r e ” d i i m p o r s i c o m e o p e r a d ’ a r t e . ( D a n i e l e F o l l e r o )

Painkiller - Guts Of A Virgin / Buried Secrets (Earache, 1991/1992)


“ W h a t h a v e y o u d o n e t o m e ? O h m y G o d ! ” . C o n l ’ u r l o i s t e r i c o d i Ya m a t s u k a E y e f uori
d a l l a g r a z i a d i d i o s i a p r e l ’ e p o p e a P a i n k i l l e r, s o r t a d i s u p e r g r u p p o i c u i m e m b r i s t abili
s o n o i l t r i o d e l l e m e r a v i g l i e J o h n Z o r n- B i l l L a s w e l l- M i c k H a r r i s , n o m i f o n d a m e n tali
d e l l ’ u n i v e r s o m u s i c a l e d i f i n e m i l l e n n i o . G u t s O f A Vi r g i n e B u r i e d S e c r e t s , u s c i t i se-
p a r a t a m e n t e c o m e E P e r i s t a m p a t i i n u n u n i c o C D , s o n o i l d o c u m e n t o i n d i s p e n s a bile
p e r c o n o s c e r e u n a d e l l e b a n d p i ù o r i g i n a l i d e l c a t a l o g o E a r a c h e . S i a m o d i f r o n t e a una
d i a b o l i c a m a c c h i n a d a g u e r r a , c h e m i s c h i a i n m a n i e r a n o n c o n v e n z i o n a l e d u b , f r ee-
j a z z , g r i n d c o r e , i n d u s t r i a l e s p a z z a v i a b u o n a p a r t e d e i v e l l e i t a r i g r u p p i d e a t h - g r ind
alla ricerca della pie t r a f i l o s o f a l e d e l l ’ e s t r e m i s m o r o c k . R i s p e t t o a i c u g i n i N a k e d C i t y i l p i g l i o c i n e m a t i c o e le
atmosfere d’antan so n o s o s t i t u i t i d a f o r t i d o s i d i r u m o r e e i l m o o d è p e r e n n e m e n t e v i r a t o a l l ’ a n g o s c i a p i ù n era.
L’asc oltatore viene d i s o r i e n t a t o d a i c a m b i d i t e m p o f r e n e t i c i , a n n i c h i l i t o d a l l e p r o g r e s s i o n i i n a r r e s t a b i l i e d alle
atmosfere cupe. Sen z a p i e t à . ( P a o l o G r a v a )

D u b Wa r - P a i n ( E a r a c h e , 1 9 9 5 )
1995: il crossover i m p a z z a . M e t i c c i a t o r a p - m e t a l , c h i t a r r e r i b a s s a t e , i m m a g i n a r i o d i
superomismo (talvol t a i m p e g n o p o l i t i c o ) , f r u t t a n o a l l e m a j o r m i l i o n i d i d o l l a r i . I g r u p p i
si moltiplicano a dism i s u r a , a s c a p i t o d e l l a q u a l i t à m e d i a d i u n ’ e s p r e s s i o n e d e l l a c u l t u -
ra giovanile che di l ì a p o c o a v r e b b e f a t t o i c o n t i c o n r i d o n d a n z a e p o v e r t à d i i d e e : l a
morte cerebrale prim a a n c o r a c h e d e l c o r p o , s t r am a z z a n t e a l s u o l o p e r q u a l c h e a n n o ,
si constati il decess o d e f i n i t i v o . L a E a r a c h e c o r re a i r i p a r i m e t t e n d o s o t t o c o n t r a t t o i
Dub War, quartetto d i N e w p o r t , G a l l e s , g i à a u t o r e d i u n a l b u m e d i u n p a i o d i E P. P a i n
è l’esordio per l’etic h e t t a d i P e a r s o n : m e t a l i n l e v a r e p e r c h é d e c l i n a t o c o n l e r i t m i c h e
del d ub, la consciou s n e s s d e l r e g g a e , l a f a v e l l a d e l r a g g a m u ff i n - e l a v o c e d i B e n j i We b b e, n a s a l e , e s a g i t ata
ed in compromissoria è i l v e r o p u n t o d i f o r z a d e l l a m i s c e l a . I l r e f e r e n t e i m m e d i a t o d i q u e s t e n o t e è l ’ h a r d c ore
contaminato dei Bad B r a i n s m a t a l v o l t a , p e r l ’ a r d i r e c o n c u i s i m a n e g g i a n o d i v e r s i g e n e r i , d i r e s t i d i a s c o l t are
degli Asian Dub Fou n d a t i o n c r e s c i u t i c o n i l t r a s h i n v e c e c h e c o n i l c o m b a t r o c k d e i C l a s h . Q u e l l a d e i D u b War
su Earache è poco p i ù c h e u n a c o m p a r s a t a : d o p o d i s c h i d i d u b b i a q u a l i t à i l q u a r t e t t o r i l a s c i a n e l ‘ 9 9 u n l a c o n ico
comunicato che ne s a n c i s c e l o s c i o g l i m e n t o , l e c u i r e a l i r a g i o n i v a n n o r i n t r a c c i a t e i n i n c o m p r e n s i o n i d i n a t ura
economica con i ver t i c i d e l l ’ e t i c h e t t a . ( Vi n c e n z o S a n t a r c a n g e l o )

20 sentireascoltare
B r u t a l Tr u t h - N e e d To C o n t r o l ( E a r a c h e , 1 9 9 4 )
A r r i v a r o n o c o m e u n u r a g a n o i B r u t a l Tr u t h , t e s t i m o n i a n d o a n c o r a u n a v o l t a come la
G r a n d e M e l a c o n t i n u a s s e a d e s s e r e l a f u c i n a i d e a l e p e r l e f r a n g e p i ù e s t r e m e dell’uni -
v e r s o r o c k . D a n L i l k e r a v e v a i l p e d i g r e e d i p r e s t i g i o : u n p a s s a t o c o n A n t h r a x , Nuclear
A s s a u l t e S . O . D ., m a c o n i B r u t a l Tr u t h d e c i s e d i s p i n g e r s i a n c o r a o l t r e . C o n lui Kevin
S h a r p, B r a n t M c C a r t y e R i c h H o a k . C o n d i z i o n i e s t r e m e r i c h i e d o n o m i s u r e estreme.
I l p r i m o p a r t o d e l l a c o m p a g i n e n e w y o r k e s e s i m u o v e v a s u l s o l c o a p e r t o d ai Napalm
D e a t h . U n g r i n d d e a t h b r u t a l e , c o n f u s i o n a r i o e o s c u r a n t i s t a c h e c a l c a v a l a mano con
f u r i a o m i c i d a s u t e m i d i n a t u r a s o c i a l e e d e s i s t e n z i a l e . M a è c o n N e e d To C ontrol che
la band si aff r a n c a d a i m o d e l l i i s p i r a t o r i , c o n i a n d o u n v e r b o d e l t u t t o p e r s o n a l e . L e s f u r i a t e g r i n d v e ngono in -
cassate in str u t t u r e p i ù c o m p l e s s e e a r t i c o l a t e . Te m p i e r i t m i s i m u o v o n o s u t e r r e n i p i ù o r g a n i z z a t i . C ominciano
a farsi largo v e n a t u r e p i ù p r o p r i a m e n t e h a r d c o r e c h e s a r a n n o p o i p r e s e c o n c o n s a p e v o l e z z a m a g g i o r e nei lavori
successivi. U n a c o v e r d a i n f a r t o d i M e d i a B l i t z d e i G e r m s . K e v i n S h a r p i n d e m o n i a t o . C a p o l a v o r o . ( Antonello
Comunale )

N a k e d C i t y - To r t u r e G a r d e n ( E a r a c h e , 1 9 9 1 )
Mutazione ge n e t i c a f r a l e p i ù e c c i t a n t i d e l l a m u s i c a e s t r e m a i N a k e d C i t y e b b e r o v i t a
breve ma trem e n d a m e n t e l u n g a s e s i c o n s i d e r a i n c o s a c o n s i s t e v a l a l o r o p r o p o s t a .
Torture Gard e n a p p l i c a v a a l j a z z l a l e z i o n e d e i N a p a l m D e a t h , i n u n a c o l l i s i o n e d i
generi che fac e v a s e m b r a r e i F a i t h N o M o r e u n g r u p p o d i s p r o v v e d u t i e c h e r i d e f i n i v a
ex abrupto il c o n c e t t o d i c r o s s o v e r. I l r i s u l t a t o e r a u n d i s c o f r e e - j a z z s u i g e n e r i s c h e a
seconda dell’ a n g o l a z i o n e p o t e v a e s s e r e a n c h e u n d i s c o g r i n d , u n d i s c o h a r d c o r e , u n a
colonna sono r a , s o n i c o / i r o n i c o g r a n d g u i g n o l i n c u i l e m u s i c h e p i ù d i v e r s e ( m e t t i a m o c i
anche framme n t i d i e l e t t r o n i c a e c l a s s i c a c o n t e m p o r a n e a ) v e n i v a n o s m i n u z z a t e e v i o -
lentate a ripe t i z i o n e . Q u a r a n t a d u e p e z z i i n m e n o d i m e z z ’ o r a c h e c i f e c e r o f a m i l i a r i z z a r e c o n g l i s t r i l l i di Yama -
tsuka Eye e c h e f u r o n o p o s s i b i l i g r a z i e a u n a l i n e - u p d i a l t i s s i m o l i v e l l o e d a l l e c a p a c i t à s t r u m e n t a l i fuori dal
comune: non s o l o J o h n Z o r n m a a n c h e B i l l F r i s e l l, Wa y n e H o r v i t z e J o e y B a r o n . (R o b e r t o C a n e l l a )

Cathedral - Forest Of Equilibrium (Earache, 1991)


D a u n e s t r e m o a l l ’ a l t r o . D a i D i s c h a r g e a i B l a c k S a b b a t h . L e e D o r r i a n , d a Coventry,
d o p o i l r i d u z i o n i s m o d e i N a p a l m D e a t h v e s t e p a n t a l o n i a z a m p a e s i c o n v e r t e freak. Coi
C a t h e d r a l d i F o r e s t O f E q u i l i b r i u m p r e n d e f o r m a i l d o o m d i f i n e N o v e c e n t o . L’intro di
f l a u t o e l ’ a c u s t i c a d i P i c t u r e s O f B e a u t y & I n n o c e n c e ( I n t r o ) / C o m i s e r a t i n g The Cele -
b r a t i o n t r a d i s c o n o - c o m e p u r e l a c o v e r a d o p e r a d i D a v e P a t c h e t t - u n c h e di fantasy,
m a n o n a p p e n a G a r r y J e n n i n g s n e i n t o n a i l r i ff c a l a l a t e n e b r a e m e s s i a L e e elargisce
i l f u n e r e o c a n t o d e i n u o v i S a b b a t h . L a l a b e l s i n o a d a l l o r a s i n o n i m o d i g r i n d - core, l’Ea -
r a c h e , p u b b l i c a i l d i s c o p i ù a n t i t e t i c o a d e s s a . N e s s u n o d o p o O z z y & C o s i era spinto
cosi oltre la le n t e z z a , f o r s e i S a i n t Vi t u s, m a c o i C a t h e d r a l s i e c c e d e i n s a t u r a z i o n e e d a n g o s c i a . D e l le succes -
sive prove so l o T h e E t h e r e a l M i r r o r , i n v e r o m o l t o p i ù c o m p l e s s o n e l l a s t r u t t u r a , è d e g n o d i n o t a , m a è con Lee
Dorrian e la s u a a b i l i t à n e l r i c r e a r e u n a t e n d e n z a ( v e d i a n c h e i l l a v o r o c o n l a R i s e A b o v e ) c h e i l d o o m ha ragione
di (ri)essere… ( G i a n n i Av e l l a )

F u d g e Tu n n e l - H a t e S o n g s I n E M i n o r ( E a r a c h e , 1 9 9 1 )
Sicuramente A l e x N e w p o r t è s t a t o c a r e z z a t o d a q u e l l a b r e z z a d ’ e u f o r i s m o h a r d p s i c h e -
delico che soff i ò d a S e a t t l e a d i n i z i o 9 0 . A l t r e t t a n t o s i c u r a m e n t e , l ’ a l l o r a c h i t a r r i s t a v e n -
tenne di Noth i n g h a m , s e p p e r i l e g g e r e q u e i s u o n i i m b a r b a r e n d o l i i n u n a r e a z i o n e a c i c l o
continuo di ps i c h e d e l i a d i s t o r t a , m a t r i c i m e t a l l i c h e e d u n a v e n a d e p r e s s i v a i n u s u a l e n e l
novero dei gru p p i E a r a c h e ( s e n t i t e c o m e s f u m a l a c o l o s s a l e H a t e S o n g ) . A c o a d i u v a r l o
nelle manovre d e l l a c i c l o p i c a p r e s s a d i s t i l i H a t e S o n g s I n E M i n o r c i s o n o D a v e R i l e y
(basso) e Adr i a n P a r k i n ( b a t t e r i a ) . U n p o w e r t r i o a t i p i c o e , a s u o m o d o , f e r o c i s s i m o .
Ferocia intell e t t u a l e , m a l e d e l l ’ a n i m a , i n c a p a c i t à d i c o n t r o l l o e m o t i v o n a s c o s t a d i e t r o
partiture quad r a n g o l a r i ( S p a n i s h F l y q u a l c o s a d e v e a H e l m e t e B i g B l a c k) . M a i l s u c c o v e r o d i t a l i p r ogressioni
metalliche è la d i s t o r s i o n e p s i c h e d e l i c a e l a v o c e l a s c i a t a c u p a a d i s p e r d e r s i n e l l a p r o p r i a e c o . I G o d f l esh hanno
insegnato qua l c o s a a i n o s t r i ( Tw e e z e r s ) . N o t e v o l i a n c h e l e c o v e r : S u n s h i n e O f Yo u r L o v e ( C r e a m ) e Cat Scra -
tch Fever ( Te d N u g e n t) d i c u i s i c o n s e r v a n o , r i s p e t t i v a m e n t e , i l p i g l i o m a r z i a l e e l ’ i n c e d e r e c a z z o n e . ( Massimo
Padalino )

sentireascoltare 21
Morbid Angel - Blessed Are The Sick (Earache, 1991)
S e c ’ è u n a b a n d c h e h a a p p r e s o m e g l i o d i a l t r e l a f o n d a m e n t a l e l e z i o n e s l a y e r a na,
q u e s t i s o n o i M o r b i d A n g e l d i Tr e y A z a g t h o t h . I l g r u p p o o r i g i n a r i o d e l l a F l o r i d a i n izia
l ì d o v e R e i g n I n B l o o d d e g l i S l a y e r f i n i s c e , d i v e n t a n d o r a p i d a m e n t e u n p u n t o d i r ife -
r i m e n t o p e r t u t t a l a f i o r e n t e s c e n a d e a t h m e t a l . S u l p r i m o d i s c o a v e v a n o s a c r i f i cato
s u l l ’ a l t a r e d e l l a f o l l i a l e p e r s o n a l i r a d i c i t r a s h c a l c a n d o l a m a n o s u l f o r m i d a b i l e g ran
guignol chitarristico di Azagthoth. Il secondo lavoro mette in scena, invece, un vero e
p r o p r i o s a b b a p a g a n o p e r c u l t o r i d i S a t a n a , c o n t a n t o d i i n t r o , b a r o c c h i s m i g o t i c o s i nfo -
n i c i ( D o o m s d a y C e l e b r a t i o n ) , s o n a t e p e r p i a n o ( I n R e m e m b r a n c e ) e c h i t a r r a ( D e s o l ate
Ways) in aggiunta a g l i i m p e n e t r a b i l i l a b i r i n t i d i r i ff m a l s a n i s u i n f e r n a l i c a m b i d i r i t m o : o r a l e n t i e m o r b o s i , ora
veloci e concitati. L a p a d r o n a n z a t e c n i c a h a o r ma i r a g g i u n t o u n a c o n s a p e v o l e z z a u l t e r i o r e , c o m e t e s t i m o n i ato
dall’intricatissimo riff e r a m a d i A z a g t h o t , i n b r a n i c o m e T h e A n c i e n t O n e s d a c u i n o n s i e s c e c h e a p e z z i . I n c o per -
tina i l dipinto di Jean D e l v i l l e , “ L e s t r é s o r s d e S a t a n ” . U n a p i e t r a m i l i a r e d e l d e a t h e d e l r o c k s a t a n i c o . ( A n t o n ello
Comunale )

O L D - L o F l u x Tu b e ( E a r a c h e , 1 9 9 2 )
Un a lbum di rottura n e l l a d i s c o g r a f i a d e l l a c r e a tu r a d e l b e ff a r d o J a m e s P l o t k i n ( q u i
sotto il nomignolo d i J i m m y O l d ) . I l d e a t h m e t a l e t u t t i i r i m a s u g l i “ p e s a n t i ” d e i p a s s a t i
Old Lady Drivers no n v e n g o n o c e r t o m e s s i d a p a r t e . P r e c i p i t a n o p e r ò i n u n a s o l u z i o n e
d’astrattismi psiche d e l i c i , p a n t o m i m e d u b c h e v a n n o e v e n g o n o , e v a n e s c e n z e q u a s i
prossime ai cavalier i s h o e g a z e r c h e i n q u e g l i a n n i a ff o l l a v a n o l a s c e n a i n d i p e n d e n t e
britannica. Il tutto se n z a p e r d e r e d i v i s t a l a p r i m i t i v a f o r z a d i i m p a t t o m e t a l l i c a . I l t o u r
de fo rce Z.U., con i s u o i m i r a b i l i 9 m i n u t i d i d u r a t a , s t a b i l i z z a l a f o r m u l a . E s c o p r e q u e l -
la co tta di maglia - i n t e s s u t a d i p r e c i s i s s i m i d r u m b e a t s , s c a r i c h e e l e c t r o e d u n l a v o r o
alla chitarra duttiliss i m o - c o m e p r i m a m a i . J a s o n E v e r m a n d e f l a g r a a l b a s s o , m e n t r e A l a n D u b i n m o s t r a f o r se il
punto debole del pro g e t t o : l a v o c e . A s a n c i r e c o m u n q u e l ’ e n t r a t a n e l l a c o m u n i t à “ v i r t u a l e ” d i s p e r i m e n t a t o r i m etal
che contano c’è anc h e u n c a m e o d i J o h n Z o r n a l s a x . G i u s t o p e r f a r c o m p r e n d e r e c h e l a d i ff e r e n z a f r a i l suo
ensemble di creative m e t a l ( N a k e d C i t y ) e g l i O l d n o n è p o i t a n t o i n c o l m a b i l e . ( M a s s i m o P a d a l i n o )

Sleep - Holy Mountain (Earache, 1993)


N e l 1 9 9 3 l ’ E a r a c h e p u b b l i c a u n s a m p l e r, N a i v e , c o n d e n t r o l e n u o v e r e g o l e d e l l a m u sica
e s t r e m a . L ì t r a F u d g e Tu n n e l e P i t c h S h i f t e r, u n g r u p p o d i h i p p y f u o r i t e m p o m a ssi -
mo si dice seccato per non aver avuto vent’anni quando correva il decennio ‘65/’75…
Ve n g o n o d a S a n J o s e , C a l i f o r n i a , e s i c h i a m a n o S l e e p . I l l o r o s e c o n d o l a v o r o S l e e p’s
H o l y M o u n t a i n è - r e t r o c o p e r t i n a a l l a m a n o - u n l i s e r g i c o e l o g i o a l l a l e z i o n e i m p a r tita
v e n t i t r è a n n i p r i m a d a i B l a c k S a b b a t h. M a n o n s o l o : a n c h e m o l t o B l u e C h e e r e t anto
B l a c k F l a g e p o c a M y Wa r . I l r i ff e p i c o d i D r a g o n a u t i l c u i f i n a l e r i c a l c a N . I . B . d e i S ab -
b a t h , l ’ u r l o f l a g e l l a t o d i A l C i s n e r o s - s i n t e s i v i z i a t a d i O z z y e H e n r y R o l l i n s - i n The
Druid e la concomita n t e a s c e s a d i K y u s s e M o n s t e r M a g n e t f a r a n n o s ì c h e i l d o o m e n t r i n e l l a s u a f a s e s t o ner.
Il travaglio del succ e s s i v o D o p e s m o k e r ( c o n o s c i u t o a n c h e c o m e J e r u s a l e m ) p o r t e r à a l l a s c i s s i o n e , m a a n c ora
oggi, dall’avanguard i a c o l t a ( s i c h i e d a a R h y s C h a t h a m ) a l d r o n e m e t a l s t i l e S u n n O ) ) ), q u e l l e p e s a n t i n o t e c on -
tinuano a regalare p r o s e l i t i … ( G i a n n i Av e l l a )

Scorn - Colossus (Earache, 1993)


Dopo aver segnato c o n S c u m u n p u n t o d i n o n r i t o r n o n e l c a m p o d e l l a m u s i c a e s t r e m a ,
Mick Harris e Nick B u l l e n s i r i u n i s c o n o n e l p r og e t t o S c o r n e c o n i l s e c o n d o a l b u m ,
Colo ssus, mettono a s e g n o u n c o l p o i n c r e d i b i l e , c o s t r i n g e n d o p u b b l i c o e c r i t i c a a d
aggiornare mappe e d i z i o n a r i s o n o r i . I l d u b p r e n d e i l s o p r a v v e n t o n e l s u o n o d e l l a b a n d ,
un dub bianco ipnot i c o e i n q u i e t a n t e . I l b a s s o i n n e s c a d i a s t o l e e s i s t o l e r a l l e n t a t e e
impregna l’etere di g r o o v e m o r b o s i , i l t a p p e t o p e r c u s s i v o p a s s a d a l l a m a r z i a l i t à d e l l e
macchine a una fram m e n t a z i o n e q u a s i a l e a t o r i a , m e n t r e c a m p i o n i i n l o o p o s s e s s i v o s i
sovrappongono alla v o c e . R i s p e t t o a l p r e c e d e n t e Va e S o l i s o g n i r e s i d u o r o c k è s p a z z a -
to via, sparisce la ch i t a r r a d i B r o a d r i c k , i l g r o w l s i d e c o m p o n e i n u n l a m e n t o s u b s o n i c o , a l c u n i e p i s o d i s i r i a l lac -
ciano al progetto am b i e n t i s o l a z i o n i s t a d i H a r r i s , L u l l. C o l o s s u s s t a a M e t a l B o x c o m e i l g r i n d c o r e s t a a l p unk,
è come se la galass i a g e n e r a t a d a l b i g - b a n g d i S c u m d i c o l p o i m p l o d e s s e e g e n e r a s s e u n b u c o n e r o p u l s a nte,
un ectoplasma indef i n i b i l e . ( P a o l o G r a v a )

22 sentireascoltare
sentireascoltare 23
Björk sembra piovuta sulla terra col preciso scopo di innestare l’avanguardia nel pop e

viceversa. Geograficamente, sessualmente, iconograficamente, musicalmente: una specie

di angelo. Sempre sul punto di cadere.

Björk
un angelo,
probabilmente

“L’unica cosa che c a p i a m o , è l a [Madonna] è una che non rischia u n c o r p o . C o m e l ’ a v a n g u a r d i a ( nel)


musica pop” mai”, disse un giorno Björk al mu- pop.
sicista tedesco Console), l’islan-
Angelica antimadonna desina scommette su qualcosa che Predestinazioni
Prendete Madonn a . Madonna ancora deve accadere a livello di Björk Gudmundsdottir v e nne
che addomestica i m p l a c a b i l m e n - massa, che si svolge negli studi o al mondo il 21 novembre 1965 a
te l’avanguardia ai d e s i d e r a t a d e l nei circoli e nelle enclave culturali/ R e y k j a v i k . F i n d a b a m b i n a s em -
pop. Tira le fila, ri a s s u m e , o r g a - estetiche. Quel che le interessa è b r ò u n a p r e d e s t i n a t a . R i p r o d u ce -
nizza. Spesso si lim i t a a c o s t r u i r e anzitutto l’energia (di un individuo v a p e z z i s u i t a s t i d e l p i a n o f o r t e ad
hype riarticolando h y p e g i à e s i - o di un collettivo, una comune, una o r e c c h i o . M e m o r i z z a v a l e m e l odie
stente. Hype al qua d r a t o , a l c u b o ! band, un team…), il pedigree non c o n f a c i l i t à s c o n c e r t a n t e . C a n t ava
Perché la musica d i M a d o n n a è è importante. Basti ricordare come e b a l l a v a i n c o n t i n u a z i o n e . A soli
strettamente funzion a l e a l l a p e n e - c o i n v o l s e la b a b y s i t t e r d e l f i g l i o u n d i c i a n n i e s o r d ì c o n u n d i sco
trazione e aggiornam e n t o d e i c o d i c i Sindri nei lavori di Homogenic solo o m o n i m o ( B j ö r k G u d m u n d s d o t tir -
pop. Questo (le) ba s t a ( e l e a v a n- perché in lei avvertì la sensibilità F a l k i n n , 1 9 7 7 ) i n c u i r e i n t e r p r e t ava
za). L’avanguardia, s e c ’ è , n e e s c e giusta, e al diavolo la competenza. c o n v o c i n a i m p l u m e m a g i à r i s o l uta
a pezzi, sedotta e - c e r t o - a b b a n- Björk è, probabilmente, un angelo. b r a n i s o u l e p o p ( c o v e r d e i B e a tles
donata. Sempre sul punto di cadere. Il suo e S t e v i e Wo n d e r ) , f o l k i s l a n desi
Prendete invece Bjö r k . Tr a i m o t i v i messaggio ha appena smesso di e p e r s i n o u n b r a n o d i s u a c o m po -
per cui mi piace, il p r i m o è l a c a - essere lacerante, è diventato mera- s i z i o n e , s t r u m e n t a l e , d e d i c a t o al
pacità di piegare l’a v a n g u a r d i a a l l e viglioso un attimo fa. Porta ancora p i t t o r e J o h a n n e s K j a v a l ( 6 . 5 /10 ).
esigenze del pop sen z a d i s p e r d e r n e le tracce delle scelleratezze punk, N o t i a m o f i n d a s u b i t o d u e i m por -
il senso. Björk, com e M a d o n n a , f a delle bizzarrie situazioniste, delle t a n t i e l e m e n t i : l e d o t i n a t u r a l i , fin
pop ad ampio spettro , c o i n v o l g e n d o scorribande anarcoidi, dell’estem- q u a s i a n i m a l e s c h e , e d u n a m b i e nte
nel progetto aspetti e x t r a - m u s i c a l i , poraneità jazz. È un pensiero che f a v o r e v o l i s s i m o , i n c u i l a r a g a z z ina
dalla danza alla m o d a p a s s a n d o avanza, cocciuto e instancabile, s g u a z z a v a c o m e u n p e s c e n e l l ’ ac -
per l’arte visuale. D o v e p e r ò M i s s verso frontiere ancora da svelare. qua.
Ciccone è abilissim a a s t a r e s u l La barra puntata tra eresia e tradi- A b i t a v a i n f a t t i c o n l a m a d r e e d il
tempo, seguendo le e v o l u z i o n i p o p z i o n e . Te c n o e t i c a s o n o r a m i l i t a n t e . p a t r i g n o - i g e n i t o r i s i e r a n o s e pa -
passo passo ed ac c a p a r r a n d o s i i Istinto e raziocinio avvinghiati in r a t i p r e s t o - i n u n a c o m u n e p s e udo
maghi sonici più coo l ( “ S e c o n d o m e una lotta che col tempo è diventata h i p p y, r i c e t t a c o l o d i a r t i s t i e m usi-

24 sentireascoltare
cisti locali. D’ a l t r o c a n t o , i l p a d r e l a dlaugur “Godkrist” Ottarssonn ed s u p e r a r o n o i l t e r z o a n n o di attività.
indusse a fre q u e n t a r e l a s c u o l a d i i Purkkurr Pilnikk del cantante e F o c a l i z z a n d o s u B j ö r k - non pos -
musica, che l e p r o c u r ò c o g n i z i o n i trombettista - nonché insegnante di s i a m o f a r e a l t r i m e n t i - v e rrebbe da
teoriche e tec n i c h e ( s t u d i ò f l a u t o e S c i e n z e d e l l a C o m u n i c a z i o n e - E i- d i r e c h e l a o r m a i m a g g i orenne fa -
pianoforte) in u n a m b i e n t e p e r n u l - n a r O r n B e n e d i k t s s o n. M a a n c h e t i n a n o n f a c e v a a l t r o c h e obbedire
la imbalsamat o s u p o s i z i o n i c l a s s i - Björk si dava da fare: i suoi primi a q u e l m o t o o s c i l l a t o r i o tra pop e
che. tentativi “adulti” somigliavano a va- a v a n g u a r d i a c h e i n f o r m e rà tutta la
In pratica, la f a n c i u l l a e r a a s s e d i a t a riegati spasmi new wave-pop-punk. s u a c a r r i e r a . N o n a v e v a mai smes -
da quattro div e r s e i s t a n z e m u s i c a - Dopo un paio di progetti abortiti (i s o i n f a t t i d i s p e r i m e n t a r e situazioni
li: il rock del p a t r i g n o ( c h i t a r r i s t a i n s o f i s t i c a t i E x o d u s, l a c o v e r b a n d d i v e r s e : j a z z c o n g l i S t i f grim, co -
una cover ban d ) e d e l l a “ c o m u n i t à ” , Jam 80) in cui suonava flauto e v e r c o n i C a c t u s , a l t r e j am varie e
il jazz amato d a l p a d r e , l e p r o s p e t - tastiere oltre a cantare, la ormai d i s p a r a t e , u n p o ’ p e r s e g u ire l’estro
tive “colte” de l l a s c u o l a ( c l a s s i c a + quattordicenne islandesina decise e u n p o ’ p e r s b a r c a r e i l l unario.
avanguardia) e - l a s t b u t n o t l e a s t - di cambiare vita: lasciò la scuola, I l 1 9 8 3 p o r t ò m o l t i c a m b i amenti: la
il folk islande s e ( n o n l e m a n c a v a n o andò a vivere da sola, decise di s p i n t a p r o p u l s i v a d e l p u nk segnò
certo nonni a t e n e r l e i n c a l d o l e t r a - fare musica sul serio. Col bassista i l p a s s o , n e l g i r o d i p o c o chiusero
dizioni, essen d o s i r i s p o s a t o a n c h e J a c ob M a g n u s s o n t r a s f o r m ò i J a m b a t t e n t i i P e y r, i P u r k k u r r e anche
il padre). Le a p p a r v e r o f i n d a s u b i t o 8 0 n e i Ta p p i Ti k a r r a s s . N i e n t e p i ù i Ta p p i Ti k a r r a s s . Q u e s t a ecatom -
labili i confin i t r a a l t e r n a t i v o e p o - c o v er, s o l o p e z z i o r i g i n a l i . b e f u l a p r e m e s s a d e i K u kl, nati da
polare, tra sp e r i m e n t a z i o n e e t r a d i - u n a a l l s t a r b a n d a l l e s t i t a per ce -
zione. In que l c r o g i o l o t a n t o m u l t i - Te a t r a l i s t r e g o n e r i e l e b r a r e l ’ u l t i m a p u n t a t a di un pro -
sfaccettato q u a n t o c o n t r a d d i t t o r i o , I l m i n i B i t i d F a s t I Vi t i d ( S p o r, g r a m m a r a d i o f o n i c o d e d icato alle
gli unici riferi m e n t i a ff i d a b i l i e r a n o 1981) conteneva cinque pezzi e a v a n g u a r d i e m u s i c a l i . Principale
le proprie inc l i n a z i o n i , d a s e g u i r e una smania punk-pop selvatica e a r t e f i c e d e l n u o v o c o m b o fu Einar
con determina z i o n e f e b b r i l e , s e n z a ammiccante che potremmo scam- O r n , c h e f e c e d i t u t t o p e r coinvol -
vie di mezzo n é p r e c l u s i o n i . Q u e l biare per acerba preveggenza g e r e B j ö r k e G u d l a u g u r Ottarssonn
primo disco t a n t o i n g e n u o q u a n t o Pixies chiostrata di fregole artistoi- n e l p r o g e t t o . M a l g r a d o l a ragione
furbo ottenne d i s c r e t e v e n d i t e p r o - d i ( 6 . 2 /1 0 ) . I n o g n i c a s o , f u a c c o l - s o c i a l e i n i s l a n d e s e ( t raducibile
curandole una c e r t a f a m a c i t t a d i n a to benissimo, così che l’album dei c o n “ s t r e g o n e r i a ” ) , i t e sti furono
e quindi nazi o n a l e ( a n c h e p e r c h é Ta p p i v e r o e p r o p r i o c o m p a r v e s u l v e r g a t i i n i n g l e s e , c o s ì c ome gli in -
Reykjavik - co i s u o i 2 5 . 0 0 0 0 a b i t a n - mercato come un piccolo evento. d i r i z z i s o n i c i m i r a v a n o d ecisamen -
ti - corrispond e i n p r a t i c a a l l ’ I s l a n - Miranda (Gramm, 1983) mise sul t e i l p o s t - p u n k e v o l u t o d’Albione.
da tutta). Ma l a r a g a z z i n a n o n s i piatto tutto il loro potenziale ener- Te t r o e t r e m e b o n d o , m i n accioso e
fece certo sto r d i r e d a l l a “ c e l e b r i t à ” . getico (la trafelata title track), così t e a t r a l e , i l s o u n d d e i K u k l sembra -
Anzi, alla pro p o s t a d i b i s s a r e c o n come le velleità electro-dark (la mi- v a u n a d i s p u t a t r a i l r o v e llo tribale
un disco simil e r i f i u t ò f e r m a m e n t e . n a c ci o s a a c i d i t à d i L æ k n i n g ) , l ’ a c - d e i Vi r g i n P r u n e s e i l b i eco ince -
Voleva altro. Q u a l c o s a c h e a n c o r a c o m o d a n t e a ff l a t o ( q u e l l a s p e c i e d e r e d i K i l l i n g J o k e e Bauhaus .
non conoscev a e c h e s t a v a p e r a r - d i r i f r i t t u r a J a p a n d i Í þ r ó t t i r) e g l i U n a p r o p o s t a i n v e r o “ d a r k”, voluta -
rivare. spigoli danzerecci (i guizzi Gang m e n t e e s o t e r i c a e f i e r a m ente artsy,
L’Islanda, da b u o n a i s o l a , s i f e c e Of Four di Beri-Beri). Nulla che il i n c u i p e r ò n o n v e n i v a m ai meno la
investire da p u n k e p o s t - p u n k c o n continente e l’oltreoceano già non c a p a c i t à - i l d e s i d e r i o - di affasci -
cospicuo ritar d o . Q u a n d o a c c a d d e , conoscessero, ma l’esotico mistero n a r e t r a m i t e a s p e r s i o n i d i esotismo
i Settanta sta v a n o o r m a i f i n e n d o e d e i te s t i - o v v i a m e n t e i n i s l a n d e s e e mistero.
Björk sboccia v a i n t u t t a l a s u a i r r e - - uniti alla buona padronanza dei I l c a n t o d i B j ö r k n o n p oteva che
quieta adoles c e n z a . P r o b a b i l m e n t e mezzi, lo rendono ancora oggi un e s s e r e u n o d e g l i i n g r e d i e nti princi -
questa presa d i c o s c i e n z a “ i n d i ff e - oggetto interessante. Col sovrap- p a l i . S e n t i r l a i n D i s m e m b ered e so -
rita” consentì a l e i e a t u t t o i l m i l i e u più della voce di Björk, naturalmen- p r a t t u t t o i n O p e n T h e Wi ndow And
sonoro di Rey k j a v i k d i m e t a b o l i z z a - t e , ca p a c e d i c a v a r s i d i g o l a g r a ff i L e t T h e S p i r i t F l y F r e e , entrambe
re una porzio n e g i à “ p r e - d i g e r i t a ” l a n c in a n t i e i n s i d i e c a r e z z e v o l i d u - d a T h e E y e ( C r a s s , 1 9 8 4 ), fa capi -
del post-punk . D i c o l p o , t u t t e a s - rante performance già piuttosto av- r e q u a n t o l e p o t e n z i a l i t à della voce
sieme, le evo l u z i o n i d a r k - w a v e d i v e n t u r o s e ( 6 . 6 /1 0 ) . e l a p e r s o n a l i t à d e l l ’ i n t e r pretazione
Joy Division e B a u h a u s , l ’ i n t r a n s i - L’ e s p e r i e n z a d e i Ta p p i s i r i v e l ò a v e s s e r o o r m a i r a g g i u n t o un livel -
genza artsy d i T h r o b b i n g G r i s t l e quindi nutritiva ma incapace di la- l o c h e l e p e r m e t t e v a d ’ i mpadronir -
e Chrome, l’i r r e d e n t i s m o d e i F a l l, sciare segni profondi. Malgrado fa- s i d e l m o o d , d i m a r c h i a r l o a fuoco
i riflussi psyc h d i E c h o & T h e B u n - cessero parte di una “scena” citta- ( 6 . 5 /1 0 ) . I n q u e s t o p e r i odo la ra -
nymen... dina in pieno fermento (furono loro g a z z a e r a a b i t a t a d a u n ’ispirazio -
Ben presto sp u n t a r o n o u n a i m p r e s - - non i più quotati Peyr e Purkkurr n e f e r v i d a c h e n e a c c r e s ceva sen -
sionante - ris p e t t o a l l a p o p o l a z i o - Pilnikk - a finire sulla locandina di z a p o s a i l b a g a g l i o d i e sperienze.
ne - quantità d i b a n d , t r a c u i s i Rock In Rejkiavik, documentario Q u a n d o e r a l i b e r a d a g l i i mpegni coi
distinsero i Pe y r d e l c h i t a r r i s t a G u - del regista Por Fridriksson), non K u k l , t r o v a v a i l t e m p o d i suonare la

sentireascoltare 25
batte ria coi Rokha R o k h a D r u m e
soprattutto dare vita a n i n n e n a n n e
minimaliste con Sigg i e d i l c h i t a r r i -
sta Hilmar Hilmarss o n n e l t r i o E l-
gar Sisters .
La d istribuzione Cr a s s - l e g g e n -
daria etichetta alte r n a t i v a a n g l o -
sassone contattata g r a z i e a d E i n a r
- con tribuì a fare dei K u k l u n p i c c o -
lo culto in Inghilterr a , c u i r i s p o s e -
ro con un tour che p o i s i e s t e s e a
mezza Europa. Non a c a s o l ’ o p e r a
seconda s’intitolò Ho l y d a y s I n E u-
rope (Crass, 1986), m a g l i i n t e n t i
erano tutt’altro che c e l e b r a t i v i . M u -
sicalmente faceva a n c o r a m e g l i o
dell’esordio, stratific a n d o l a t r a m a
sonora grazie all’ut i l i z z o d i o t t o n i ,
pianoforti, tastiere, o r g a n i n i , f i s a r -
monica, vibrafono, e ff l u v i j a z z e
geometrie sintetiche a d i n n e s c a r e
singulti funk, marce n e v r a s t e n i c h e
(soprattutto Gibralt a r ) e m i r a g g i

Sugarcubes
Canterbury tra allu c i n a z i o n i d u b
(6.6 /10 ).
Ma col 1986 il proge t t o K u k l i m p l o -
se per... eccesso d’i n t e n s i t à . R i m a - 1991, guadagnandosi consensi al d e v a n o e s p r e s s a m e n t e q u a l e i n ter -
sta incinta di Þór Eld o n , u n c h i t a r r i - Sundance Festival. La nuova band l o c u t r i c e l a c u r i o s a c a n t a n t e - mal -
sta col quale conviv e v a d a c i r c a u n intanto scaldava i motori. Il carbu- g r a d o n o n f o s s e r o a n c o r a t i t o l a r i di
anno, Björk si sposò p e r p o i t r a s f e - rante, dopo tante tenebre targate u n a l b u m v e r o e p r o p r i o . Q u e s t i one
rirsi col marito in un a p p a r t a m e n t o Kukl, era una ridanciana voglia di d i p o c o : r i f i u t a t e l e o ff e r t e d i a l c une
che divenne ben pre s t o i l p u n t o d i divertirsi. m a j o r i n n o m e d e l l a t o t a l e l i b ertà
ritrovo di una ghen g a s e m p r e p i ù Come spesso ebbero a dichiarare a r t i s t i c a , f i r m a r o n o p e r O n e L i ttle
infervorata. Saranno p r o p r i o l e r i u - loro stessi, volevano incarnare una I n d i a n e l i c e n z i a r o n o L i f e ’s Too
nioni in casa Björk a g e t t a r e l e b a s i sorta di parodia pop insidiosa ma G o o d ( O n e L i t t l e I n d i a n , 1 9 88).
- primavera ‘86 - de l c o l l e t t i v o B a d allegra, sferzante ma festaiola. Ar- P e r l a s t a m p a e d i l p u b b l i c o f u una
Taste , sorta di asso c i a z i o n e c u l t u - ruolati il bassista Bragi Ólafsson f o l g o r a z i o n e : s o u n d m u l t i s f a c cet -
rale “contro il buon g u s t o ” . A n c o r a e d i l t a s t i e r i s t a E i n a r M e l a x, d e b u t- t a t o , c h i t a r r e l u c c i c o s e e s f e r z an -
una volta il princip a l e a r t e f i c e f u tarono con Ein Mol A Mann (Bad t i , c r o m a t i s m i a c r i l i c i d i t a s t i ere,
Einar. Quale frangi a m u s i c a l e d e l Ta s t e , 1 9 8 6 ) , u n E P t i r a t o i n 5 0 0 r i t m i c h e e l e c t r o - f u n k , s o u l - r ock,
collettivo, Björk, Þó r, E i n a r e d i l vinili contenente la brumosa Am- r e g g a e , b a l l a t e s u a d e n t i e i r r e q uie -
batte rista Siggtrygg u r “ S i g g y ” B a l - mæli e la febbrile Köttur (6.8/10). I t e a l t e r n a t e a g h i g n i b l u e s - w ave,
dursson fondarono i S y c u r m o l n a r - due pezzi divennero ben presto un p r o c e s s i o n i c a t r a m o s e e c a r i c atu -
nir. caso radiofonico, tanto che Derek r e h i l l y b i l l y - s w i n g . Q u a l c h e p ale -
B i r k e t t , f o n d a t o r e a s s i e m e a Ti m s e i n g e n u i t à , p e r q u a n t o g r a d e vo -
Stupefacenti zollette Kelly (rispettivamente bassista e l e ( u n a M o t o r c r a s h c h e s e m b r a la
Ovve ro: i Sugarcub e s , c o m e l i c o- chitarrista degli anarco-punk Flux v e r s i o n e b u b b l e g u m d e i L e v e l 42 ),
noscerà (e apprezze r à ) l ’ O c c i d e n t e . O f P i n k I n d i a n s) d e l l ’ i n d i p e n d e n t e e r a i l m i n i m o c h e p o t e s s e c a p i t are.
La lo ro data di nasc i t a v e n n e f a t t a londinese One Little Indian, chiese D e l r e s t o n o n e r a u n g i o c o f a c ile,
significativamente c o i n c i d e r e c o n l o r o u n a v er s i o n e i n i n g l e s e d i A m - q u e s t o s t a r e s u l l a c o r d a t r a s o f i sti -
quella di Sindri Þórr s s o n ( 8 g i u g n o mæli. Fu così che Birthday, agosto c a z i o n e e o r e c c h i a b i l i t à . Q u a ndo
1986), il bimbo di Bj ö r k . L a g i o v a n e 1987, guadagnò i favori del NME, l ’ a z z e c c a v a n o , p e r ò , a n d a v a alla
neomamma si dimos t r ò f i n d a s u b i - che lo nominò singolo della setti- g r a n d e , v e d i i l f u n k d e n s o e r a d en -
to molto attenta e re s p o n s a b i l e c o l m a n a , e d i J o h n P e e l, c h e l o m a n - t e d i C o l d s w e a t , l a g i à c i t a t a Bir-
figlio, ma non cede t t e d i u n m i l l i - dò ripetutamente in onda nel suo t h d a y e u n a D e l i c i o u s D e m o n che
metro: dopo un paio d i s e t t i m a n e s i famoso programma. s c o m o d a i Ta l k i n g H e a d s c o l suo
fece convincere dall a r e g i s t a s t a t u - I n b r e v e fu r o n o l e t t e r a l m e n t e r i - s b r i g l i a t o t r i b a l i s m o p o p . P r o p r i o in
nitense Nietzchka Ke e n e a r e c i t a r e s u c c h i a t i da l l o s h o w b i z l o n d i n e s e . q u e s t ’ u l t i m o p e z z o , a l b e ff a r d o re -
in Juniper Tree , film c h e c o n o b b e Fioccarono le richieste di interviste c i t a t o d i E i n a r f a c e v a n o e c o d e i vo -
una distribuzione uff i c i a l e s o l o n e l - la maggior parte delle quali chie- c a l i z z i b j ö r k i a n i t a l m e n t e i m p e t u osi

26 sentireascoltare
da strozzare i l m o o d s b a r a z z i n o la band tornò a casa svuotata. A a l l a r a d i o d i s t a t o . B j ö r k si rivelò
( 7.0 /10 ). mo’ di camera di decompressione, u n a e c c e l l e n t e p e r q u a n t o peculia -
Un po’ tutto il d i s c o t e s t i m o n i a i n o - decisero di buttarla in swing alle- r e c a n t a n t e j a z z , c o m e t e stimonia il
tevoli progres s i d i B j ö r k . E f u l e i , s t e n d o l ’ e s t e m p o r a n e o K o n r a d ’s B s u c c e s s i v o , i n e v i t a b i l e l i ve in stu -
voce e aspet t o , a c a t a l i z z a r e l ’ a t - J a z z G r o u p, u n a s c a p p a t e l l a s e n z a d i o G l i n g - G l ò ( B a d Ta s t e, maggio
tenzione in In g h i l t e r r a e n e g l i U S A , pretese, ma per Björk un po’ come 1 9 9 0 ) , c h e d i v e n n e i n b r e ve di pla -
dove Life’s To G o o d u s u f r u i r à d e l l a tornare a respirare. Non fosse sta- t i n o . M a , q u e l c h e p i ù c o n ta, questa
distribuzione E l e k t r a . A n c h e l ’ A m e - to per quel contratto con l’Elektra, e s p e r i e n z a f u l a d e f l a g r a zione del -
rica li volle q u i n d i p e r u n t o u r c h e che imponeva un terzo album, pro- l e c a p a c i t à c a n o r e d i B j ö rk, di quel
finì per somig l i a r e a d u n l u n g o p a r - babilmente l’avventura Sugarcubes s u o p r o c e d e r e p e r f a n c i u lleschi in -
ty itinerante. E r a n o g l i u l t i m i f u o c h i sarebbe finita lì. c a n t i , i s t i n t i v e e p i f a n i e , puntiglio -
del 1988. Su l l e d u e s p o n d e d e l - A r r i vò i l 1 9 9 0 , u n a n n o c r u c i a l e p e r s e d e d i z i o n i ( 6 . 6 /1 0 ) . D opo, nulla
l’oceano le v e n d i t e d e l l ’ a l b u m s u - l a c a n t a n t e . Tr o v a t o l a v o r o c o m e p o t e v a e s s e r e l o s t e s s o . Tranne,
perarono il m e z z o m i l i o n e d i p e z z i . commessa in un negozio di dischi, f o r s e , g l i S u g a r c u b e s , i l cui terzo
I Sugarcubes a v e v a n o g i à t o c c a t o ebbe modo di ascoltare di tutto: a l b u m a t t e n d e v a d i g e r m ogliare. La
l’apice della l o r o c a r r i e r a . etnica, elettronica, jazz. A colpirla l o n g a m a n u s d e l l ’ E l e k t r a interven -
particolarmente furono le compi- n e p e r b l i n d a r e q u a l i t a tivamente
Deviazioni senza ritorno lation Artificial Intelligence della i l l a v o r o , i n g a g g i a n d o i l producer
Poi tutto co m i n c i ò a s e m b r a r e Wa r p : A u t e c h r e , S p e e d y J e c o m - P a u l F o x, g i à a l l a v o r o c o n gli XTC .
stretto. E con f u s o . B j ö r k e Þ ó r s i pagnia bella, coi loro singulti evolu- L a s c e l t a s i r i v e l ò a z z e c catissima.
separarono, p u r r i m a n e n d o i n b u o n i ti, la dance immischiata con inven- S t i c k A r o u n d F o r J o y ( One Little
rapporti. Il ch i t a r r i s t a a v v i ò p r e s t o zioni soniche figlie dei sacerdoti I n d i a n , f e b b r a i o 1 9 9 2 ) f u un eccel -
una relazione c o n M a r g r é t “ M a g - a m b ie n t , d e i d r u i d i k r a u t e d e g l i l e n t e c a n t o d e l c i g n o . Registrato
ga” Örnólfsd ó t t i r, t a s t i e r i s t a s u- stregoni funky-jazz, dovette sem- t r a R e y k j a v i k e N e w Yo r k , mise sul
bentrata al po s t o d e l d i m i s s i o n a r i o b r a r le l a f r o n t i e r a p e r f e t t a v e r s o c u i t a v o l o a r r a n g i a m e n t i s t r u tturati ma
Einar Melax, m a n e s s u n p r o b l e m a dirigere le proprie ispirazioni. f l u i d i , v i b r a n t i a t i n t e f o r t i, infarciti
per dei libera l i i s l a n d e s i c o m e l o r o . Ormai decisa a fare di sé ciò d i t r o v a t e e c i t a z i o n i ( t r o mbe vetro -
Quel che Björ k c o m i n c i ò a n o n s o p - che riteneva inevitabile, contattò s e , c h i t a r r e f l o y d i a n e , c o rettini à la
portare era s e m m a i l a p o p a t t i t u - Graham Massey della techno band To m To m C l u b, c o r i d a stadio...),
de sempre pi ù s m a c c a t a . Þ ó r e r a mancuniana 808 State, chiedendo- s e n z a m a i v e n i r e m e n o a lla solidi -
l’autore dei p e z z i p i ù o r e c c h i a b i l i , gli aiuto per “vestire” dei pezzi di t à d e l s o u n d . L e c h i t a r r e ribolliva -
l’anima pop d e l g r u p p o . B j ö r k , a l propria concezione. Massey rima- n o d i u m o r i b l u e s e s p a smi wave,
contrario, no n p e r d e v a o c c a s i o n e se colpito dalle idee, dalle doti e a d u n p a s s o d a l b i g r o c k e a due
per introdurre e l e m e n t i d i v e r s i n e l dalla persona, al punto da proporle d a l s y n t h - p o p , l e a t m o s fere e le
sound del gru p p o : j a z z , e l e t t r o n i c a , una partecipazione come vocalist m e l o d i e c a p a c i d i t r e m i t i esplosivi
hip hop. Inut i l m e n t e . A m a v a s t a r e in due pezzi del nuovo album tar- (H e t e r o S u m ) , i m p e t u o s i baluginii
nella band, m a i n i z i a v a a n o n t o l l e - g a t o 8 0 8 S t a t e , E x : E l ( Z T T, m a g g i o E n o/U 2 ( L e a s h C a l l e d L ove ) e ro -
rarne più la p r o p o s t a . 1991). Massey ci aveva visto giu- m a n t i c h e r i e s t r a p a z z a t e f unk ( Hit ).
Figurarsi poi c o s a d o v e t t e s e m b r a r - sto: Björk s’incarnò letteralmente B j ö r k f e c e t a n t o b u o n v i s o a cattivo
le Here Tod a y, To m o r r o w, N e x t nel corpo elettronico dei pezzi, vi g i o c o d a m e t t e r e a s e g n o le sue mi -
Week (One L i t t l e I n d i a n , 1 9 8 9 ) : si abbandonò senza svanire, trasfi- g l i o r i e s e c u z i o n i p o p - r o c k di sem -
concepito e r e g i s t r a t o i n f r e t t a , gurandosi grazie ad uno scat jazzy p r e , s u t u t t e l ’ a p p r e n s i v a solennità
il disco gioch i c c h i a v a c o n l e p o s - che sprimacciava il timing con una e d i l l i r i s m o a c c o r a t o d i I ’m Hungry
sibilità e la c a l l i g r a f i a d e l l a b a n d , vena di pastosa corporalità. In Q- (6 . 9 / 1 0 ) . A n c h e s e a c c o l t o benissi -
disinnescando i t r e m o r i w a v e t r a Mart, dinoccolata etno-ambient-te- m o d a l l a c r i t i c a e d a l m e r cato, l’al -
funkettini birb o n i c h e s e m b r a v a n o chno-jazz, sembra un’invasata ra- b u m n o n f e c e r e c e d e r e l a cantante
pescati dal c a s s e t t o d e l l e b u r l e d i ziocinante, anticipando in qualche d a l l e p r o p r i e i n t e n z i o n i : l a carriera
David Byrne , s c i o r i n a n d o p a r o - modo gli umori e le astrazioni del s o l i s t a e r a o r m a i s c r i t t a n elle cose.
die country-b l u e s p i ù i m p r o b a b i l i T h o m Yo r k e p e r i o d o K i d A . L’ a l t r a L a c h i a m a t a d e i m o s t r i sacri U2,
che divertent i ( H o t M e a t ) . N e u s c ì c a n zo n e , O o p s , è i n v e c e q u a s i u n a c h e l i v o l l e r o c o m e a p e r tura dello
un disco em b l e m a t i c o , g r a d e v o l e ballad funk-jazz percorsa da fauna Z o o T v t o u r a m e r i c a n o , servì solo
contraddizion e t r a f r e n e s i a e d i - sintetica ed un basso “bristoliano”, a r i n v i a r e l ’ i n e v i t a b i l e . C on la fine
sincanto, alla f i n e a n c h e c a r i n o . ben più adatta alle palpitazioni sel- d e l ‘ 9 2 , i S u g a r c u b e s c e ssarono di
Però, insomm a , i S u g a r c u b e s e r a - vatiche e struggenti della voce. e s i s t e r e . B j ö r k s i t r a s f e r ì a Londra.
no ormai dive n t a t i c i ò c h e i n t e n d e - Una techno cantata così non s’era
vano mettere a l l a b e r l i n a : u n a p o p mai sentita. Alice nella City delle meravi-
band ( 5.8 /10 ) . L a c r i t i c a d i s p r e z z ò Al rientro in patria l’attendeva un glie
come un sol u o m o , m a q u e s t o n o n piacevole colpo di scena: fu “reclu- P e r n u l l a i n t i m o r i t a d a l l a distanza
impedì un d i s c r e t o s u c c e s s o e d t a t a ” d a l r i n o m a t o G u d m u n d u r I n- “ a n t r o p o l o g i c a ” t r a R e y k javik e la
un nuovo tou r m o n d i a l e d a l q u a l e g o l f s s o n Tr i o p e r u n c o n c e r t o j a z z C i t y, B j ö r k v i s s e i p r i m i t e mpi londi -

sentireascoltare 27
nesi con analitica e d e n e r g i c a m e - so contraltare nel passo dance di u n a b a n d p e r s o d d i s f a r e l e p r es -
raviglia. La relazion e c o l d j i n g l e s e B i g Ti m e S e n s u a l i t y , n e l l a f e b b r i l e s a n t i n e c e s s i t à p r o m o z i o n a l i , ma
Dominic Thrupp cert o l ’ a i u t ò , m a è s p i n t a t e c h n o d i Vi o l e n t l y H a p p y e a n z i c h é a ff i d a r s i a t u r n i s t i p r e z zo -
grazie alla sua dete r m i n a z i o n e s e nella cassa in quattro sudaticcia l a t i , l a r a g a z z a s c e l s e d i p e r s e g uire
le tessere iniziaron o a r a d u n a r s i . d i T h e r e ’s M o r e To L i f e T h a n T h i s u n l i v e s o u n d p i ù u m a n o e c o s mo -
Coinvolse a vari live l l i B i r k e t t , F o x (con la geniale trovata del canto a p o l i t a : c o n f e r m a t o Ta l v i n S i n g h alle
e Ma ssey, contattò l ’ a r p i s t a C o r k y cappella nel bagno del Milk Bar e p e r c u s s i o n i , r e c l u t ò u n b a t t e r i sta
Hale , il percussionis t a i n d i a n o Ta l- q u e l c o r e t t i n o c h e r i m a n d a a Wa n - t u r c o , u n a t a s t i e r i s t a i r a n i a n a , un
vin Singh ed il sass o f o n i s t a O l i v e r n a B e S t a r ti n ’ S o m e t h i n ’ d i M i c h a e l b a s s i s t a c a r a i b i c o . . . L o s c o p o era
Lake degli Art Ense m b l e O f C h i c a - Jackson). c o s t r u i r s i a t t o r n o u n a c o m b r i c c ola
go. Quindi avvenne l ’ i n c o n t r o d e c i - Una scaletta eterogenea che la i n c u i l e i n t e s e e l ’ a n t i c o n v e n z i o na -
sivo con Nellee Hoo p e r, g i à p r o d u - particolare cifra espressiva di Björk l i t à c o n t a s s e r o p i ù d e l l e c o m p e t en -
cer per Soul II Soul e - s o p r a t t u t t o unifica col suo manifestarsi im- z e t e c n i c h e . P u r t r a v a r i e d i ff i c o ltà,
- Massive Attack . Tr a i d u e s ’ i n - plume e selvatico, estranea in un i l t o u r e u r o p e o e d a m e r i c a n o f u r ono
staurò un’intesa am n i o t i c a a t t o r n o mondo adorato e temuto. Quale p o r t a t i a t e r m i n e . L a p r i m a a p o t eo -
a quell’idea di pop e v o l u t o - g i o i o - suggello della scaletta originaria s i p o p g i u n s e n e l f e b b r a i o d e l ‘94
so, intenso, avangu a r d i s t i c o - c h e (ruolo che nelle successive edizio- a i B r i t Aw a r d s , d o v e v i n s e n elle
informerà Debut (On e L i t t l e I n d i a n , ni toccherà alla torva magnificenza c a t e g o r i e M i g l i o r E s o r d i e n t e e Mi -
luglio 1993). di Play Dead, pezzo composto per g l i o r A r t i s t a F e m m i n i l e : l a m e l m osa

Il disco portava a c o m p i m e n t o i l a c o l o n n a s o n o r a d i Yo u n g A m e- c o v e r d i S a t i s f a c t i o n e s e g u i t a as -
tanti segnali dissem i n a t i n e g l i a n n i r i c a n s , f i l m d i D a v i d A r n o l d) , T h e s i e m e a l l ’ a l t r o f e n o m e n o f e m m i nile
dalla islandese, org a n i z z a n d o l i i n Anchor Song corrisponde a questo P J H a r v e y - r a g a z z e e s t e t i c a m e nte
una prospettiva este t i c a q u e s t a s ì identikit alieno, col suo impianto a g l i a n t i p o d i m a u n i t e d a u n ’ i s t i nti -
del tutto nuova: fin d a l l ’ i n i z i a l e H u - j a z z s t r a n i t o e l ’ a ff l a t o c a m e r i s t i - v i t à l a c e r a n t e - r a p p r e s e n t ò i l me -
man Behaviour l’am o r e p e r i l f o l k , co per ottoni cartilaginosi, non di- m o r a b i l e p e n d a n t d e l l a s e r a t a . Nel
il soul ed il jazz (la t i n t i n g e , v i s t o stante da certe diafane concrezioni f r a t t e m p o , l a d i v a M a d o n n a b u ssò
il campione di Go D o w n D y i n g d i Ta l k Ta l k (7 . 2 / 1 0 ) . a l l a s u a p o r t a c h i e d e n d o l e u n a c an -
Jobim) vengono co m e r a p p r e s i i n I l s u c c e s s o d i D e b u t f u a d d i r i t t u- z o n e : a n c h e s e l a t r i c e d i u n q uid
una gelatina electro c o m p l e s s a e r a u n o s h oc k : o l t r e m e z z o m i l i o n e e s t e t i c o a g l i a n t i p o d i , i l r i c h i amo
assieme conciliante , p o r t a t r i c e d i di copie in tre mesi, che dopo altri d e l l a C i c c o n e e r a d i q u e l l i i r r i n un -
un fascino misterio s o m a d e l t u t - tre mesi divennero un milione (ne- c i a b i l i . C o s ì l e c o n f e z i o n ò B e d t ime
to votato alla fruizio n e p o p u l a r. L a gli anni saranno quasi tre milioni). S t o r y ( s i n g o l o n o n p a r t i c o l a r m e nte
raffinatezza di Venu s A s A B o y, c o n I media strinsero immediatamente f o r t u n a t o , d e l r e s t o ) . P e r l a c r o na -
gli esotici archi arra n g i a t i d a Ta l v i n un feroce assedio. Björk divenne c a , f i o c c a r o n o n u m e r o s e p r o p o ste
Singh, il cristallino s t r u g g i m e n t o un autentico fenomeno pop-rock, c i n e m a t o g r a f i c h e , t u t t e r i s p e d i t e al
per arpa di Like Som e o n e I n L o v e , anche grazie alla franca stranezza m i t t e n t e . I n p o c h i m e s i i n s o m m a la
il downtempo langui d o d i C o m e To delle sue interviste, oltremodo ge- v i t a d i B j ö r k f u s t r a v o l t a , s p e d i t a in
Me (sorta di Night A n d D a y p o s t - nerose e sfrenate rispetto alla me- a l t o a v e l o c i t à f o l l e . Tr o p p o d i t u tto,
moderna), trovano a l l i b e n t e / g u s t o - dia. A quel punto occorreva allestire troppo in fretta. Da crisi di nervi.

28 sentireascoltare
Missive iperpop b a l i sm o s o t t i l e e l a m e l o d r a m m a t i c a 1 6 8 p e r s o n e , q u e l l o d i I t’s Oh So
Il successore d i D e b u t n o n p o t e v a orchestrazione di Deodato, oppure Q u i e t , d i r e t t o d a S p i k e J onze, con-
che stupire ul t e r i o r m e n t e o d e l u d e - quella Hyperballad dove ambient, q u i s t ò f i n a l m e n t e l a f a s cia oraria
re. Björk sce l s e l a p r i m a o p z i o n e , dance e jazz covano un plausibile p i ù a ff o l l a t a d i M T V. I n t anto Björk
ma senza rico r r e r e a t r u c c h i . S o l o classico per i decenni a venire, o s ’ i m b a r c ò i n u n a t r a f e l a t a, proble -
se stessa, al m a s s i m o l i v e l l o , c o n a n c o r a q u e l l a I M i s s Yo u c h e - p r e - m a t i c a r e l a z i o n e c o n Tricky. Ma
le proprie do t i d i c o m p o s i t r i c e e vio Howie B. - diventa un carosello non durò molto.
interprete ma a n c h e l a c a p a c i t à d i di pulsazioni e percussioni, mentre Con la nomination come miglior album
tessere le giu s t e r e l a z i o n i . I n b r e - la trickyana Enjoy è squarciata da di musica alternativa ai Grammy Awar-
ve, sensibilità d i v e r s e c o m e i l c e f - vere vampe di tromba a cura del re- ds, l’anno si chiuse nel migliore dei
fo del trip-ho p Tr i c k y , i l r a m p a n t e divivo Einar Orn. modi. Il ‘96 si aprì nel segno di Goldie,
electro Howie B . e u n a l e g g e n d a Björk appare evidentemente cre- nuovo nome caldo del drum’n’bass,
in pensione c o m e E u m i r D e o d a - sciuta e meno fragile, per quanto col quale Björk instaurò una intensa
to - oltre ai s o l i t i N e l l e e H o o p e r e mantenesse il suo sguardo appren- liason, frustrata dalla inevitabile lonta-
Graham Mass e y - f u r o n o c o i n v o l t i sivo e sbalordito sulle cose, la sen- nanza. Questo, assieme alla pressione
nella “fabbrica ” s o n o r a d e l l ’ i s l a n d e - sibilità scossa e arguta, sbilanciata sempre meno sostenibile degli impe-
se. Post (One L i t t l e I n d i a n , g i u g n o sulla futuristica congiuntura David gni, provocò il tracollo nervoso della
1995) fu quind i l a m i s s i v a c h e B j ö r k S y l v i a n- A p h e x Tw i n d i P o s s i b l y cantante, che assalì la giornalista Julie
spedì al mon d o i n r i s p o s t a a t u t t e Maybe e scaldata dalla possibili- Kaufman sotto gli occhi delle teleca-

le aspettative . L e p r i m e i n c i s i o n i tà inestinguibile del passato, che mere. Il periodo difficile fu alleviato da


avvennero al l e B a h a m a s , d o v e s i torna come un colpo di coda nella straordinarie esperienze come l’intervi-
ritirò alla rice r c a d i i s o l a m e n t o d a i r r e s i s t i b i l e I t ’s O h S o Q u i e t ( c o - sta a Stockhausen per la rivista “Da-
opporre alla s b o r n i a d e l s u c c e s s o , ver di Blow A Fuse, un brano anni zed And Confused” e la collaborazione
ma anche per o b b e d i r e a d u n a d e l - Quaranta di Betty Hutton), musical con Kent Nagano, direttore d’orchestra
le idee di par t e n z a , c i o è c h e l ’ e l e t - swingante squarciato da ragli libe- che la ingaggiò per eseguire il Pierrot
tronica doves s e r i c o n g i u n g e r s i a l l a r a t o ri . C o n q u e l l ’ i n i m i t a b i l e m i s c u - Lunaire di Schonberg e la Sprechstim-
natura, perch é p a r t e d e l l a n a t u r a . glio di furia, ingegno e devozione, me al Verbier Festival ‘96 in Svizzera.
Ovvero, la na t u r a a t t r a v e r s o l ’ e l e t - con quella scelleratezza bambina Per quanto effimera, l’esperienza fu il
tronica. Rien t r a t a a L o n d r a p e r ò , come un eureka sferzante, vivido, suo apice avanguardistico di sempre.
sentì impellen t e i l b i s o g n o d i r i m e t - Björk confezionò una eccellente t r e q u e l l o i n H i d d e n P l ace è un
tere mano al m a t e r i a l e , d i r e n d e r e opera seconda, per molti il suo au- m a z z o d i c a r t e m i s c h i a t o (eh, gli
più analogica , n a t u r a l e l a c i f r a s i n - t e n t i c o c a p o l a v o r o ( 7 . 5 /1 0 ) . i m p a g a b i l i M a t m o s … ) , s enza con -
tetica del sou n d . Un disco fortunato, sostenuto da vi- t a r e c h e p e r o t t e n e r e l ’ i ncantevole
Un dualismo p o e t i c o e d e s t e t i c o deo clip al solito particolarissimi e t i n t i n n i o d i F r o s t i f u c o m missionato
speculare a q u e l l o t r a a v a n g u a r d i a p a r t i c o l a r m e n t e e ff i c a c i . S e l a c e n - u n o s p e c i a l e c a r i l l o n d i p l exiglass...
e pop music, c h e i n q u e s t o d i s c o sura cassò quello di Army Of Me, A n c h e d a l p u n t o d i v i s t a dei testi
arrivò molto v i c i n o a c o m p i e r s i . colpevole di evocare suo malgrado n o n s i s c h e r z a v a : s e A n Echo A
Come ci dice u n a I s o b e l c a p a c e d i l ’ a n co r a f r e s c o a t t e n t a t o t e r r o r i s t i - S t e i n s ’ i s p i r a a l l ’ o p e r a d ella dram -
far coesistere p u l s i o n i t r i p - h o p , t r i - co in Oklahoma che costò la vita a m a t u r g a i n g l e s e S a r a h K ane , morta

sentireascoltare 29
Geografie soniche che già in nuce intendeva suppor- mai da un luogo imperscrutabile.
Il tour mondiale es t i v o s i s v o l s e tare con un quartetto d’archi. Ave- Si astrae, arretra l’evidenza fisica
senza intoppi, ma a l t r i g i o r n i d i ff i - va tutto in testa, in qualche modo. dietro quella del simbionte, un po’
cili attendevano al v a r c o : p r i m a f i n ì Si era costruita anche una teoria, come accade nell’immagine della
la storia con Goldie , d a c u i B j ö r k un po’ strampalata a dire il vero, c o p e r t i n a . L’ i n d i v i d u o B j ö r k c e d e
uscì a pezzi, quindi u n f a n s i s u i - per cui le ritmiche simboleggiava- il passo all’artista, forse in conse-
cidò dopo averle sp e d i t o u n p a c c o no la potenza eruttiva e gli archi guenza della palese maturazione
bomba, che fortuna t a m e n t e v e n n e una nevicata (!). estetica e poetica o forse come
intercettato da Sco t l a n d Ya r d . I F o r t u n a t a me n t e l e s e s s i o n i s i s v o l - reazione alle minacciose pressio-
sensi di colpa e di a s s e d i o l e f e - sero in Spagna, il cui sensuale ab- ni del mondo esterno (7.3/10).
cero prendere in c o n s i d e r a z i o n e braccio assorbì appieno la sensibi- L a “ m a c c h i a ” d i Te l e g r a m v e n n e
l’ipotesi di abbando n a r e l o s h o w - lità di Björk disperdendo i rischi da subito accantonata quando Ho-
biz, ma la stesura d e i p e z z i p e r i l deriva new age. Per quanto sapes- mogenic piovve sul mercato, gua-
nuovo album furono l a g i u s t a t e r a - se di dover partorire un lavoro am- dagnandosi ottime recensioni e
pia. Nel frattempo v e n n e l i c e n z i a t o bizioso, credeva di poterlo produr- buone vendite. Questo e la fresca
Telegram (One Little I n d i a n , 1 9 9 6 ) , r e d a s o l a . M a , a n ch e s t a v o l t a , a l l a relazione con Howie B, apparen-
album che raccoglie v a a l c u n i r e m i x fine fu costretta a rinunciare per temente più tranquilla delle prece-
ad opera di LFO, G r a h a m M a s s e y condividere oneri e onori con Howie denti, resero questo periodo parti-
e Dilinja tra gli altr i . A c c o l t o d a l l a B, Guy Sigsworth e soprattutto colarmente felice.
stampa come un’op e r a m e r a m e n - Mark Bell degli LFO. In particola-
te speculativa, fu in v e c e d i f e s o a re la sofisticata IDM di quest’ultimo Il bell’anatroccolo
spada tratta da Björ k . I n e ff e t t i , l a lasciò un segno profondo nel sound M e n t r e H o m o g e n i c s p e d i v a l a sua
scaletta soffre di un a p r o g r a m m a - di questi undici pezzi, come dimo- a u t r i c e s e m p r e p i ù i n a l t o n e l l ’ e mi -
tica eterogeneità: tr o p p a l a d i s t a n - stra il funk estatico di Alarm Call, s f e r o ( e l e c t r o ) r o c k i n t e r n a z i o na -
za che intercorre tra l a v e r s i o n e d a ad un tempo frigido e palpitante, l e , f o r t e a n c h e d e g l i s t r a o r d i nari
camera di Hyperbal l a d e l a j u n g l e carezzevole e viscerale. v i d e o c l i p ( q u e l l o d i B a c h e l o r ette
ansimante di Cover M e , t r a l a n u d a Alla fine per gli archi fu ingaggiato d e l s e m p r e p i ù v i s i o n a r i o G o n dry,
latineria di My Spin e e l a t e c h n o - un ottetto, che regala agli arrangia- q u e l l o s e n s u a l m e n t e c y b e r d i A l l Is
funk vischiosa di Po s s i b l y M a y b e . menti di Deodato un respiro ampio F u l l O f L o v e f i r m a t o d a C h r i s C un -
Così come appare e c c e s s i v a a l l i - e pregnante, drammaticissimo in n i g h a m ) e d e l l a i p e r t r o f i c a p e r for -
mite del gratuito la t r a s f i g u r a z i o n e Bachelorette - tango struggente m a n c e a g l i M T V Aw a r d s ( c o r e o gra -
di Enjoy mentre al c o n t r a r i o I s o b e l concepito in origine per Io ballo da f i e e c o s t u m i d a g e i s h a n o r d i c a per
è forse eccessivam e n t e c r e m o s a sola di Bertolucci - e arioso in Joga, u n a B a c h e l o r e t t e s u l f i l o d i u n k itch
nel suo bozzolo cin e m a t i c o . M a i l che seppur dedicato all’amica mas- s o f i s t i c a t o , a ff a b i l e e s o t t i l m e nte
progetto intendeva a m m i c c a r e a l l a saggiatrice è il pezzo emblematico p r o v o c a t o r i o ) , q u a l c u n o c o s p i r ava
ricerca infinita (perc h é i m p o s s i b i l e del lavoro, col suo impasto di tu- u n f u t u r o d a a t t r i c e p e r B j ö r k . Era
da compiersi) della v e r s i o n e m i g l i o - multo e reminiscenza digitale, grido a l e i c h e i l r e g i s t a d a n e s e L a r s Von
re, un procedimento j a z z a p p l i c a t o d’allarme e abbandono vagamente Tr i e r p e n s a v a s t e n d e n d o l a s ce -
al pop. Capace quin d i d i a z z e c c a r e Sylvian. Più o meno ovunque il con- n e g g i a t u r a d i D a n c e r I n T h e D ark .
una stupenda You’v e B e e n F l i r t i n g trasto si risolve con imprendibile S o r p r e n d e n t e m e n t e , B j ö r k a c c ettò
Again e soprattutto u n a H e a d p h o - armonia, a partire dalle pulsazioni l a p r o p o s t a : a v r e b b e i n t e r p r eta -
nes che è come una s t r i z z a t a d ’ o c - sintetiche impastate con le citazio- t o i l r u o l o d i S e l m a , l a d i s g r a zia -
chio all’ Eno berline s e g e n t i l m e n t e ni del Bolero di Ravel in Hunter, la t a e s t r u g g e n t e p r o t a g o n i s t a , e si
fornita da Mika Van n i o d e i P a n s o - fisarmonica trasfigurata ed il canto s a r e b b e o c c u p a t a d i t u t t e l e m usi -
nic ( 6.5 /10 ). che gioca tra astratta apprensione c h e . C ’ e r a n o t u t t e l e p r e m e s s e per
Ma era ormai tempo d i H o m o g e n i c e squarci accorati. Idem dicasi per u n ’ a v v e n t u r a t o r m e n t a t a , c o s a che
(One Little Indian, 1 9 9 7 ) . N a t o n e l Unravel - col passo digitale in un p u n t u a l m e n t e a v v e n n e . Tr a i l v ate
segno dell’Islanda, d a i n t e n d e r s i grembo d’organo, corni, archi, arpa d e l D o g m a 9 9 e l a p o p s t a r i s l a n de -
come il desiderio d i t o r n a r e a l l e - e per la conclusiva All Is Full Of s e s i a l t e r n a r o n o m o m e n t i d i pro -
origini e come simb o l o e s t r e m o e Love, nel cui setoso viluppo elet- f o n d a i n t e s a e l a c e r a n t i d i s s i d i . Le
puro di Natura, rifle t t e v a l a s o l i t a tronico sprofondano gocce di clavi- c r o n a c h e d e l l e r i p r e s e - a v v i a t e in
vecchia idea di Björ k : r a g g i u n g e r e c h o r d e g l i s b u ff i a l g i d i d e l l ’ a r m o n i - S v e z i a n e l m a g g i o d e l ‘ 9 9 - r i p o rta -
il cuore della natura a t t r a v e r s o u n a ca di vetro. n o d i s o l e n n i s f u r i a t e e r a r i m o m en -
calcolatiss ima gi u s t a p p o s i z i o n e La voce di Björk appare ulteriormen- ti di grazia.
di analogico e digit a l e . C o n c e s s a te maturata, si trattiene sull’orlo Q u a n t o a l l a s o u n d t r a c k , a l t r o ele -
massima libertà all’ingegnere del delle antiche lacerazioni (a parte i m e n t o d i c o n t r a s t o f u r o n o i t esti
suono Mark Dravs - già al lavoro torvi melismi nella techno nevraste- f o r n i t i d a Vo n Tr i e r, s u b i t o g i u d i cati
su Post - per l’ideazione di pat- nica di Pluto) per abbracciare ten- i n a d e g u a t i d a B j ö r k , c h e c h i a m ò il
tern ritmici e perturbazioni sinte- sioni diafane e cavalcare tribalismi p a r o l i e r e S j o n S i g u r d s s o n a p orvi
tiche, si concentrò sulle melodie, scoppiettanti. Sembra provenire or- m a n o . I l d i s c o a c q u i s ì p r e s t o vita

30 sentireascoltare
propria, racco l t a d i c a n z o n i p e n s a - ma - a giudicare dai risultati - estre- film The Cremaster, che gli gua-
te come omag g i o a l p e r s o n a g g i o d i m a m e n t e p o s i t i v a ( 6 . 9 /1 0 ) . dagnò un’installazione permanen-
Selma, in cui - d a v o l e n t e r o s a a t - te al Guggenheim Museum.
trice dilettant e - s ’ i m m e d e s i m ò t o - L’ a n n o d e l c i g n o ( d o m e s t i c o ) B j ö r k t r o v ò n e l l a c a s a di Barney
talmente: ecc o i l m o t i v o d e l l e r i b e l - D u r an t e l a t r e g e n d a c i n e m a t o g r a f i - u n a m b i e n t e i d e a l e , n i do, studio
lioni ai diktat d e l r e g i s t a ( c h e p u r e ca, Björk non smise di pensare e e a l c o v a . Tu t t a v i a , c ’ e r ano anco -
era l’autore d e l p l o t ) m a a n c h e d e l - produrre musica. Ma la situazione r a d e i t i c k e t d a p a g a r e . E non al
la sostanziale r i u s c i t a d e l l ’ i n t e r p r e - comportò un deciso spostamento di r i s p a r m i o . C a u s a l a n o m ination di
tazione, che l e f r u t t ò a d d i r i t t u r a l a coordinate: quasi a compensare la I ’ v e S e e n I t A l l c o m e m i glior bra -
Palma d’Oro a l F e s t i v a l d i C a n n e s “forzata estroversione” del ruolo di n o o r i g i n a l e , B j ö r k s i p r e sentò alla
2000 come m i g l i o r a t t r i c e p r o t a g o - attrice, si ritirò in un bozzolo intimi- c e r i m o n i a d e g l i O s c a r 2 0 01 con un
nista. Lei ca n d i d a m e n t e c o n f e s s ò sta, cullandosi con suoni sussurrati v e s t i t o c h e p a s s e r à a l l a s toria, una
che avrebbe p r e f e r i t o u n r i c o n o s c i - e ritmi digitali che prendevano vita g o n n a p i u m a t a e l ’ i m i t a zione del
mento per le m u s i c h e . E c h e c o l c i- nel suo laptop (cordone ombelicale c o l l o d i u n c i g n o c h e l ’ avvolgeva
nema aveva c h i u s o . di internet compreso), supportata c o m e u n b o a . I l f a t t o c he cammi -
Quanto a Sel m a s o n g s ( O n e L i t t l e d a l f e d e l e Va l g e i r S i g u r d s s o n . L a n a n d o d e p o s i t a s s e d e l l e uova non
Indian, magg i o 2 0 0 0 ) , l ’ e n n e s i m o sua incessante curiosità si imbatté v o l e v a e s s e r e u n a b i z z a r ria fine a
scarto dai de s i d e r a t a d e l l a p r o d u - nel lavoro del misconosciuto talento s e s t e s s a , m a l a s p i e g a zione del -
zione fu il co i n v o l g i m e n t o d i T h o m d a n e s e O p i a t e, a l s e c o l o T h o m a s l ’ a b i t o : i l c i g n o i n f a t t i s i mboleggia -
Yorke in I’ve S e e n I t A l l , i n s o s t i - Knak, mentre si consolidò il rappor- v a a d u n t e m p o r o m a n t i c i smo e fer -
tuzione della t u t t ’ a l t r o c h e s o d - to coi californiani Matmos, già al t i l i t à . I m e d i a p e r ò n o n g uardarono
disfacente vo c e d e l l ’ a t t o r e P e t e r lavoro su un remix di Alarm Call. t a n t o p e r i l s o t t i l e e r i s p osero alla
Stormer. Una s c e l t a f e l i c e p e r u n a Di questi ultimi Björk s’invaghì let- p r o v o c a z i o n e e s t e t i c a d e lla ragaz -
ballad dal fos c o l a n g u o r e m i t t e l e u - teralmente, e non poteva essere z a c o n u n a i m p i e t o s a campagna
ropeo, dove l e v o l u t e o r c h e s t r a l i altrimenti: la loro capacità di cam- d e n i g r a t o r i a . L a p e g g i o v estita del
(fu ingaggiata u n ’ o r c h e s t r a d i o t - pionare in pratica qualsiasi cosa m o n d o , q u e l l e c o s e l ì . F orse con -
tanta element i ) e d i b e a t s f r a n g i a t i - costruirono tutto il loro Quasi- s a p e v o l e c h e u n p o ’ s e l ’ era andata
(a cura di Be l l e S i g s w o r t h ) s o n o O b j e c t s ( Va g u e Te r r a i n , 1 9 9 8 ) r i e - a c e r c a r e , m a g a r i a n c h e più matu -
lo sfondo cine m a t i c o d e l f a s c i n o s o laborando il rumore di maglie, pallo- r a , B j ö r k n o n n e f e c e u n dramma e
intreccio voca l e . Q u a n t o a l r e s t o ni, il corpo stesso! - e ricondurlo ad a n z i r i l a n c i ò l ’ i m m a g i n e del cigno -
della scaletta , t o l t a l a t i p i c a i n t r o - una dimensione post-concreta più n o n s e n z a s o t t i l e a u t o i r o nia - nella
duzione per o r c h e s t r a s u t i t o l i d i a ff a b i l e c h e i n q u i e t a n t e , r e a l i z z a v a c o p e r t i n a d e l n u o v o a l b u m che nel
testa di Ouv e r t u r e ( c o m p o s t a d a magnificamente l’idea di “avanguar- f r a t t e m p o d e c i s e d i c h i amare Ve -
Björk stessa) , l ’ a s c o l t o n o n s o ff r e dia che si fa pop”. In questo alveo s p e r t i n e ( O n e L i t t l e I n d i an, 2001).
l’assenza del s u p p o r t o v i s i v o c o m e assieme intimista e ipermodernista, R e g i s t r a t o t r a I s l a n d a , Spagna e
spesso accad e p e r l e s o u n d t r a c k . Björk intendeva sviluppare il con- N e w Yo r k , v i d e a l l ’ o p e r a come al
Ciò vale anch e q u a n d o l e s t r a n i a n - cept del nuovo album, che avrebbe s o l i t o u n a m e s s e d i c o l l a b oratori: ai
ti situazioni d e l l a p e l l i c o l a - c o n g l i dovuto intitolarsi Domestika. Un g i à c i t a t i O p i a t e - c ’ è l a sua firma
ipercromatici i n s e r t i m u s i c a l n e l l a utilizzo meno invasivo degli archi, n e l p a l p i t a n t e c r o m a t i s mo electro
grana sovraes p o s t a d e l l a q u o t i d i a - quindi arpa, clavichord, celeste, s o u l d i U n d o e n e l l a s c oncertante
nità - trovan o e c o n e l l e s t r u t t u r e carillon da una parte, dall’altra le n u d i t à d i C o c o o n - e M a tmos - ai
dei pezzi, com e n e l l a t r a s c i n a n t e I n pulsazioni digitali, e la voce a cuci- q u a l i p r o p o s e d i i n t e r v enire coi
The Musical - u n a I t ’s O h S o Q u i e t re i due lembi del bozzolo: questa l o r o c a m p i o n a m e n t i r i d o t ti a crepi -
trafelata da un v e n t i c e l l o i n d u s t r i a l e la rotta iniziale, che Björk terrà più t i i m i c r o t o n a l i s u p e z z i g ià formati
- e soprattutto i n C v a l d a , i m p e t u o s o o meno fino alla fine. - s i a g g i u n s e r o i l t e d e s c o Console
pastiche tra fu n k e t i p t a p , r o b o t i c o Un folk elettronico da ascoltarsi - s u a l a m e l o d i a d i H e i r l o om , il pez -
e swingante, s q u a r c i a t o d a v a m p e in salotto o in camera, lontano dai z o p i ù b r i o s o d e l l o t t o - p iù un bre -
di ottoni, con f u g a c e i n t e r v e n t o d i r a v e e d a l d a n c e f l o o r, i n o m a g - v e i n t e r v e n t o d i M a t t h e w Herbert
Catherine De n e u v e . gio al “quotidiano magico” quale i n H i d d e n P l a c e . L’ a s p e t to sonoro
Se una 107 S t e p s g i o c a i n v e c e nuovo fulcro sensitivo/creativo è e s t r e m a m e n t e c u r a t o eppure di -
a giustappor r e a n g o s c e G l o o m y della contemporaneità. Non cer- s c r e t o , l o s f o r z o è r i v o l t o ai detta-
Sunday e tra m e b r i s t o l i a n e , S c a t- to a caso, verso la metà del 2000 g l i , u n a d e f i n i z i o n e q u a si frattale
terheart è un ’ e t e r e a n i n n a n a n n a si trasferì a Manhattan dal nuo- c h e i n v i t a a l l ’ i n d a g i n e e assieme
scoppiettante f i n c h é n o n s v o l t a s i - vo compagno Matthew Barney, r i l a s s a a b b o z z a n d o u n ambiente
nuosa e noir, m e n t r e l a c o n c l u s i v a celebre artista multimediale ori- f a m i l i a r e , p e r q u a n t o s p i nto su di -
New World è l ’ a m n i o t i c a p i e t a s c h e ginario di San Francisco, auten- mensioni avveniristiche.
- recuperando i l t e m a d e l l a O u v e r- tica leggenda contemporanea del- S u o n i v i v i , t e s t i m o n i d i vita: basti
ture - proced e a c u o r e p i e n o v e r - l’avanguardia - per quanto fosse p e n s a r e c h e i l f r u s c i o a ll’inizio di
so un agogna t o f u t u r o , c o m m o s s a un classe ‘67 - già premiato alla A u r o r a a l t r o n o n è c h e i l r umore dei
chiosa ad un’e s p e r i e n z a t r a v a g l i a t a B i e n n a l e d i Ve n e z i a p e r i l c i c l o d i d e i p a s s i d i B j ö r k s u l l a n eve, men-

s e n t i r e a s c o l t a r e 31
suicida nel ‘99, l’es o t i c a s v e n e v o - in Medulla (One Little Indian, 2004) P e r q u a n t o f a s c i n o s a - i l b a t t i c uo -
lezza di Sun In My M o u t h r i e l a b o r a avvenne un deciso spostamento r e s p e r d u t o d i A n c e s t o r s , l a p ara -
un testo dell’everso r e g r a m m a t i c a - dell’obiettivo (attra)verso la carne, d i s i a c a m o r b o s i t à d i P l e a s u r e Is
le E. E. Cummings, m e n t r e H a r m una dimensione per così dire fisio- A l l M i n e - o a m m i c c a n t e - l a d a nza
Of Will è frutto del p o e t a e r e g i s t a logica, “culturalmente” corporea, d i s a r t i c o l a t a d i Tr i u m p h O f A H eart
statunitense Harmon y K o r i n e . di cui i beats realizzati “a voce” - l a r i c e r c a d i B j ö r k s e m b r a v a s vol -
Il cerchio si compie c o n l ’ i n t e n s a non erano che il riflesso “formale”. g e r s i a d u n l i v e l l o p i ù a l t o r i s p etto
Paga n Poetry , a pa s s o d i g e i s h a Se da un lato vennero confermati a l c o m u n e s e n t i r e . N o n s a r e b b e di
tra brume industriali e s o u l s e t o s o , Va l g e i r S i g u r d s s o n e M a r k B e l l , l a p e r s é u n d e m e r i t o s e n o n s f i o r a sse
la cui carica sensu a l e e d i s p e r a - squadra dei collaboratori subì gio- t a l v o l t a i l l e z i o s o ( n e l l a d i d a s c a l ica
ta trova straordinar i o r i f l e s s o n e l coforza dei cambiamenti: fu coin- S u b m a r i n e , c o m p o s t a e d e s e g uita
video realizzato da N i c k K n i g h t, volto il newyorkese Rahzel, detto a s s i e m e a R o b e r t Wy a t t ) q u a ndo
tra dissolvimento di g i t a l e e f i s i c i t à “the godfather of noyze”, un beat n o n i l p r e t e n z i o s o , v e d i i l m a d r i g ale
estre ma. Con quest o d i s c o p r o b a - boxer capace di generare quasi m a r m o r i n o d i V ö k u r ó o i l p o s t - t a ngo
bilmente Björk rag g i u n s e l ’ i d e a l e tutte le parti percussive e di basso c i n e m a t i c o d i O c e a n i a , i n n o d elle
dosaggio tra sper i m e n t a z i o n e e con la sola voce, spalleggiato in ciò O l i m p i a d i d i A t e n e ( 6 . 5 /1 0 ) .
comunicatività, tra a v a n g u a r d i a e dall’omologo giapponese Dokaka e S e g n a l i p a r z i a l m e n t e c o n f e r mati
pop. Un punto di eq u i l i b r i o d o v e l e - udite udite - dall’irrefrenabile e l ’ a n n o s u c c e s s i v o d a D r a w i n g Re -
opposte istanze ces s a n o d i e s s e r e p o l i m o r f o M i k e P a t t o n, m e n t r e l a s t r a i n t 9 ( O n e L i t t l e I n d i a n , l u glio
tali, anzi si nutrono l ’ u n a d e l l ’ a l t r a , c a n t a n t e c a n a d e s e “ d i g o l a ” Ta n y a 2 0 0 5 ) , c o l o n n a s o n o r a d e l l ’ o m oni -
svelandosi nuove p o s s i b i l i t à . I n Ta g a q s v o l s e q u e l r u o l o d i g u a r n i - m a p e l l i c o l a d i B a r n e y, a n c h e se
questo senso, Vesp e r t i n e v a c o n - zione che in precedenza spettava p u ò s e m b r a r e i n g r a t o c o n s i d e r arlo
siderato il suo capol a v o r o ( 8 . 0 /1 0 ) . agli espedienti sintetici. a l l a s t r e g u a d i u n l a v o r o d i B j örk,
La voce dunque tornava prepoten- c h e s e m b r ò m e t t e r s i c o m p l e t a m en -
Battiti di carne te in prima linea con conseguente t e a d i s p o s i z i o n e d e l l a p r o p o sta
Il successivo tour mondiale venne arretramento dell’elettronica, ap- v i s u a l e d e l m a r i t o , c a n t a n d o s olo
concepito come un trionfo: per lo- p e n a e v i d en t e i n D e s i r e d C o n s t e l - i n t r e b r a n i p e r c o n c e n t r a r s i s ulle
cation furono scelti teatri normal- lation (dove comunque molti suoni a u s t e r e p o s s i b i l i t à d e l l o S h o ( s tru -
mente destinati alla “colta” (in Italia all’apparenza digitali sono la voce m e n t o g i a p p o n e s e a t r e n o t e ) e del
toccò al Teatro Regio di Parma), la di Björk stessa) oppure decisiva ma t e a t r o N ô ( 6 . 0 /1 0 ) .
crew - si fa per dire - consisteva in stemperata nella fauna di strumen-
un’orchestra di 54 elementi, un’arpi- t i “ u m a n i ” , c o m e i n M o u t h ’s C r a d l e Sciamanesimo iperpop
sta, quattordici voci inuit e una can- (aura world-music tra le irrequie- P o i , i n s o s t a n z a , s p a r i s c e . U n si -
tante “di gola” canadese. A costoro tezze angelicate dell’Icelandic l e n z i o c l a m o r o s o p e r c h é s i g nifi -
si aggiunsero i due Matmos ad im- C h o i r) , W h o I s I t ( a n s i t i , t r a m e s t i i c a a t t e s a . S p e z z a t a d a l c o n s u eto
personare il link con l’iper (o post) e b a s s e f re q u e n z e p e r f u n k y c a - r o s a r i o d i a n t i c i p a z i o n i s u l n u ovo
modernità. Il risultato fu esattamen- priccioso) e nella pazzesca Where a l b u m , t r a c u i u n p a i o n o t e v o l i: il
te quello pronosticato: un trionfo. Is The Line (cui Patton - i suoi pol- p r o g e t t o v e d e c o i n v o l t i t r a g l i altri
Al termine del quale, inizio 2002, moni, la gola, il naso, il diaframma, i l s u p e r p r o d u t t o r e Ti m b a l a n d - pro -
Björk si prese una pausa. Dovero- la lingua, il corpo - regala sulfuree p r i o q u e l l o d i M i s s y E l l i o t t, N elly
sa e fruttuosa. Presto fu annunciata convulsioni). F u r t a d o e J u s t i n Ti m b e r l a k e - e
la gravidanza e a ottobre nacque la Björk sembrava voler intraprendere l ’ e f e b i c o e s e m p r e p i ù o n n i p r e s en -
secondogenita Isadora. Più o meno un’indagine più accurata che acco- t e A n t o n y H e g a r t y . S e g n a l i che
contemporaneamente uscirono il rata sulle tracce del fattore umano f a n n o p e n s a r e a d u n a o s c i l l a z i one
box in 6 cd (best e rarità) Family presente e prossimo venturo. Con f i n t r o p p o c o n t r a r i a r i s p e t t o a l l e re -
Tree (One Little Indian, novembre sguardo inesorabile e trepido, oniri- c e n t i d e r i v e a v a n g u a r d i s t e , e s pe -
2002) ed il Greatest Hits (One Little co e surreale, decise di abbracciare d i e n t i u l t r a h y p e p i u t t o s t o o v v i , per
Indian, novembre 2002), che frutta- modi e forme perlopiù tradizionali n o n d i r e o z i o s i . M a a l t r i n o m i c o me
rono quale unico inedito It’s In Our - quasi arcaiche - trasfigurandone i K o n o n o N ° 1 - b a n d p e r c u s siva
Hands, electro-soul sinuoso aperto le sagome all’interno di un incanto c o n g o l e s e - e i l b a t t e r i s t a a v ant-
come un fiore a nuove prospettive di apocalittico. Una premessa esteti- n o i s e C h r i s C o r s a n o - g i à a l l a v oro
speranza e - perché no? - gioia, non ca eccessiva se vogliamo, quasi un con Paul Flaherty, Kim Gordon e
a caso già suggello di molti concerti reticolo intellettuale posto a sovrin- J i m O ’ R o u r k e t r a g l i a l t r i - s p o sta -
passati e a venire. tendere lo sbilanciamento fisico. Ne n o l ’ a g o d e l l a b i l a n c i a v e r s o l ’ an -
La rinnovata materni t à - v i s s u t a c o n risultò una prospettiva decisamente t i c o s o l c o b j ö r k i a n o , b o r d e r l i n e tra
sensibilità certo più a d u l t a - p r o - anti-pop. Un’anomalia, per non dire sperimentazione e pop.
vocò una naturale r i v o l u z i o n e c h e un difetto, alla luce di una carriera L’ a n t i p a s t o a r r i v a a d a p r i l e 2 007
spostò il corpo (la fi s i c i t à ) i n p r i m o che ha sempre acquistato senso e c o l c l i p d i E a r t h I n t r u d e r s , d i r etto
piano. Dopo le ragna t e l e s i n t e t i c h e , forza proprio nell’incontro/tensione d a l r e g i s t a e a n i m a t o r e f r a n c ese
i singulti e i sospiri d i Ve s p e r t i n e , tra avanguardia e pop. M i c h e l O c e l o t ( q u e l l o d i K i r i kù).

32 sentireascoltare
Una febbrile c a r r e l l a t a b i d i m e n s i o - 2007) - vedere spazio recensioni a l b u m c o m p l e s s o m a e ssenziale,
nale, tribalism o o m b r o s o e i p e r c r o - - nulla sia passato invano. Anzi, c o m p l e s s o e d e s s e n z i a l e ( 7.2 /10 ).
matico, il vol t o d i B j ö r k c o m e u n a tutto ricorre vichianamente: implo- S e q u e s t o d i s c o c o n f e r m a la statu -
aidoru ad alt i s s i m a r i s o l u z i o n e d i sioni ed esplosioni, Medulla e De- r a d i B j ö r k , d ’ a l t r o c a n t o è chiaro
Madre Natura . A n c o r a u n a v o l t a l a b u t, i d e n t i f i c a z i o n e p a n i c a e f i b r i l - c o m e i l r u o l o d i c a p o f i l a e crocevia
musicista isla n d e s e c o g l i e n e l p r a - l a z i on e e s p r e s s i v a , H o m o g e n i c e d i o r i e n t a m e n t i e d i s t a n ze esteti -
ticello di conf i n e t r a u n d e r g r o u n d e P o s t, f i n o a l l ’ i n t i m i s m o p e r v a d e n t e c h e n o n l e a p p a r t e n g a o r mai più. In
mainstream, c o n e s i t i s t r a n i a n t i e d e s e n s u a l e d i Ve s p e r t i n e . U n a s i n - f o n d o , a n c h e q u a n d o c o sì è stato,
attualissimi. Q u a n t o a l l a m u s i c a , tesi che da estetica si fa poetica, n o n c ’ e r a m o l t o d i p r o g r ammatico.
sembra rifars i a l l a c o m p e n e t r a z i o - paventando un gioco di opposti B j ö r k n o n h a m a i r a p p r e sentato e
ne etnico/tec n o l o g i c a d e i Ta l k i n g sempre più drastico: la dialettica i n c a r n a t o a l t r i c h e s e stessa, la
Heads eniani, c o n u n p i g l i o d a n c e / tra corpo e mondo, il dissidio che p r o p r i a i d e a d i e s p r e s s i one come
wave che amm i c c a c o n d i s i n v o l t u r a diventa compenetrazione. Non è “ e l e v a z i o n e l i b e r a t o r i a ” . Certo, le è
alla “costola” p a z z e r e l l o n a To m To m certo un caso che un pezzo come c a p i t a t o d i f a r l o n e l p o s t o giusto al
Club. Ma ladd o v e l ’ i d e a d i B y r n e i n - Declare Independence - una sor- m o m e n t o g i u s t o . P o t e v a il destino
carnava una g l o b a l i z z a z i o n e e s t e - presina electro punk all’acido mu- non arriderle?
tica in fieri , q u e l l a r a p p r e s e n t a t a riatico mica male - sia dedicato alla Stefano Solventi
da Björk suon a c o m e g i à a v v e n u t a , c a u sa i n d i p e n d e n t i s t a d e l l e I s o l e
metabolizzata e d o l t r e p a s s a t a . U n Fær Øer e della Groenlandia.
linguaggio nu o v o c h e i l l i n g u a g g i o Il gioco non è scoperto, eppure
deve imparare , s t a i m p a r a n d o . N o n mai come in questo disco gli espe-
senza dramm a t i c i r i s v o l t i c h e l e i , rimenti sul linguaggio ed il pop
da guizzante n e o s c i a m a n a i p e r - sembrano coinvolti con le cose del
pop, tenta di e s o r c i z z a r e . mondo. Perciò le strutture eviden-
Non si tratta i n s o m m a d i u n ( f u r b e - z i a n o u n a d i ff u s a s e m p l i c i t à , u n a
sco e dispera t o ) r i t o r n o a l l e f r e g o - cura che rifugge il fasto prediligen-
le techno ape r t e a t u t t o d e i p r i m i d o l ’ e ff i c a c i a , p o c h e m a o c u l a t i s s i -
Nineties. Sem b r a s e m m a i c h e i n me, ficcanti soluzioni timbriche. Un
Volta (One L i t t l e I n d i a n , 5 m a g g i o distillato d’arte e mestiere per un

s e n t i r e a s c o l t a r e 33
turn it on

B a t t l e s - M i r r o r e d ( Wa r p / S e l f , 1 8 m a g g i o 2 0 0 7 )
Genere: echoplex rock
W i l l i a m s n o n è u n t e o r i c o , t a n t o m e n o u n p r o f e s s o r e g e l o s o d e l l e p r o prie
c o n q u i s t e . Q u a n d o h a d e c i s o d i m e t t e r e i n s i e m e u n ( s u p e r ) g r u p p o n e s ono
u s c i t i t r e t i t a n i c i e p p ì r e c e n t e m e n t e r i s t a m p a t i d a l l a Wa r p . L e p r o v e ge -
n e r a l i . U n t e n t a t i v o ( m a è r i d u t t i v o ) d i c o m u n i c a r e e c o s t r u i r e p o n t i . Con
M i r r o r e d l ’ o b b i e t t i v o s i s p o s t a , c o m e e r a i n t u i b i l e , d a l w o r k i n p r o g r e s s al
l a v o r o d i s q u a d r a e l ’ e s s e n z a a n c h e q u i s e n z a s o r p r e s e s i s i s t e m a l u ngo
l ’ a u t o s t r a d a W i l l i a m s - B r a x t o n , i l p r i m o a i r i ff i l s e c o n d o a g l i e ff e t t i e v oci,
in giochi di sponda con incrociati basso-batteria. Il lavoro sul pop-rock è
l ’ a s p e t t o d i c u i s i p a r l e r à d i p i ù , h a r e s o i l s i n g o l o A t l a s “ m a t h - r o c k f o r the
m a s s e s ” s e p p u r e è u n ’ e s c r e s c e n z a , i l c u o r e r i t m a u n l i n g u a g g i o v i v o , f atto
d i c o s t r u t t i c o m p l e s s i . F r a s i - r i ff , b o t t e e r i s p o s t e a d u e c h i t a r r e q u a ndo
n o n t r a i l g i o c o r i t m i c o e g l i e ff e t t i , p e r i o d i c h e m a c i n a n o m o o d , p u n t eg -
giature mai lasciate a l c a s o . L e p r i n c i p a l i e l e s e c o n d a r i e , q u a l c h e s u b o r d i n a t a . N e g l i S t o r m & S t r e s s c ’ e r a m olto
di non-intenzionale, q u i c ’ è u n ’ e v o l u z i o n e a r m o n i c o - m a t e m a t i c a p i ù c h e i l c o n t r a r i o .
Ha ragione Braxton q u a n d o a ff e r m a c h e i B a t t l e s s o n o u n a r o c k ’ n ’ r o l l b a n d c o n f i n i n o n c o n v e n z i o n a l i . E d i c e la
verità pure Ian Willia m s q u a n d o a ff e r m a c h e l ’ i n f l u e n z a d e l l e f r i p p e r t r o n i c s d i R o b e r t F r i p p s i a i n c i d e n t a l e e non
programmatica. Mirr o r e d è u n m o n d o d i s p e c c h i . I m m a g i n i d e n t r o i m m a g i n i e q u i n d i l o o p . S c i e n z a d e l G i b son
Echoplex. Ma è un g i o c o c o n d i e t r o u n a s c e n o g r a f i a . U n a s a v a n a , g u s t i c a r a i b i c i , f u s i o n u m i d i c c i a , a p p e a l r ock,
che assume un feel i n g p r o g g y à l a To r t o i s e t r a m o m e n t i s e r r a t i e s f i l a c c i a m e n t i . S e v o g l i a m o M i r r o r e d è una
risposta agli Standa r d s , u n a v i a c o r a g g i o s a c h e a v r e b b e f a t t o d e l l a b a n d d i M c E n t i r e u n c o l o s s o i n v e c e d i una
grande live band (se n z a s o r p r e s e d i s c o g r a f i c h e ) . A l c o n t r a r i o , W i l l i a m s e s o c i h a n n o u n t r i d e n t e : t e s t e t a r t aru -
ga, cuore da cavalli d i r a z z a e u n d i s c o i n a t t a c ca b i l e , s t u d i a t i s s i m o e p p u r e a c c e s s i b i l e c o m e n i e n t ’ a l t r o n ella
carriera di Williams. A c c a n t o a d e g l i S l i n t i n r e - r e u n i o n s e n z a n o v i t à , s a r a n n o l o r o a p o r t a r c i i l l i v e d e c i s i v o . Nel
frattempo l’ascolto c a s a l i n g o r i l e v a o g n i v o l t a n u o v i r e b u s m a a n c h e o a s i d ’ e r g o n o m i a , m o m e n t i q u a s i d a n c e e
quasi pop. E tutto ne l l a l o g i c a d e l q u a s i . L’ e q u a z i o n e e l a r i c r e a z i o n e . I l d i s c o v e r y c h a n n e l d e l c h i m i c o i n p a usa
caffè. (7.7/10 )
Edoardo Bridda

34 sentireascoltare
– più post rock che la band abbia r i f r a t t i n e l p a s s a g g i o d a i primi di -
mai composto. La conclusiva The s c h i , q u e l l i n o n p i ù r i c o n osciuti, al -
Conspiracy Of Seeds dà fiato alle l ’ e s t e t i c a c h e l i h a r e s i p iù celebri.
corde vocali e si presenta come un L a b a n d d i J o h n F o x x ( c h e qui è più
brano quasi metal, ovviamente più c h e a l t r o l a b a n d d i M i d ge Ure ) è
per spirito che per aderenza stili- u n t i r a n t e c h e p r e s e r v a d elle derive
stica. Altrove gli spunti sono più ( m a a h i m è s o n o i p u n t i d i maggiore
incoraggianti, come negli innesti e m a n c i p a z i o n e ) v o c a l i e chitarristi -
di electro schizofrenica che abbel- c h e a l l a U 2 (S l e e p w a l k i n g ).
liscono l’altrimenti banale melodia Q u i s t a i l p r o b l e m a . I l s y n th di Keep
di The Distant Mechanised Glow. Il O n S m i l i n g r i c o r d a q u e l l o di Brian
rischio è di farsi prendere la mano E n o a i t e m p i d e i R o x y Music, ma
e rendere più fosco del lecito ciò q u e s t a è u n a b a n a l i t à c h e sapeva -
che invece tanto fosco non è. Ma m o g i à , e c o n t r i b u i s c e a turbare la
non si può prescindere da ciò che b u o n a o p i n i o n e i n i z i a l e del disco
65daysofstatic – The Destruction
sono stati fino ad ora i 65daysof- – c h e s i s m i n u z z a ( a n c he se non
Of Small Ideas (Monotreme, 30
static. Che stavolta si sono lasciati d e l t u t t o ) s o t t o l ’ a c c u s a (contro la
aprile 2007)
prendere eccessivamente la mano. q u a l e n o n c i s o n o a r g o m entazioni,
Genere: post rock, elettronica
Questo lavoro infatti dura quasi il a l m e n o i n 1 2 0 D a y s ) d i p revedibili -
Il primo pezz o s ’ i n t i t o l a W h e n We
doppio rispetto al precedente. E il t à . F o s s e q u e s t o a l b u m t utto come
Were Younge r A n d B e t t e r. C h e ,
s o s pe t t o c h e i n m e z z o c i s i a q u a l - l ’ i n i z i o , e c o m e l a f i n e – una lun -
come dire, no n f a i n i z i a r e l ’ a l b u m
che riempitivo di troppo è forte. g a s u i t e a n t i - p r o g r e s s i v a che va
sotto i migl i o r i a u s p i c i . E p p u r e
Così come è forte la tentazione di a l t r o t t o d i u n ’ a r i a e s o p rattutto di
sono sempre l o r o , i 6 5 d a y s o f s t a t i c .
indirizzare i neofiti verso il resto del u n a r i t m i c a ( l o d i c o l ’ u l t i ma volta e
Quelli che ave v a n o p r a t i c a t o u n v i -
catalogo targato 65, più aggressivo p o i b a s t a : r o b o t i c a ) N e u ! – sarebbe
gorosissimo m a s s a g g i o c a r d i a c o a l
e d i n t r i g a n t e . Tu t t i g l i a l t r i , s i a c c o - s t a t a u n ’ a l t r a c o s a , p e r c hé pur nel
post rock, ria n i m a n d o l e s u e s t a n -
stino a The Destruction Of Small d e r i v a t i v i s m o l a n o n - f o r m a canzone
che motivazio n i e i n f i a m m a n d o n u o -
Ideas con poche aspettative. Lo a l o r o r i e s c e m e g l i o . E c co perché
vamente – e f i n a l m e n t e – l a n o s t r a
spirito giusto per trovare alla fine b i s o g n a e s s e r e u n p o ’ s everi, per
passione. Fin o r a . P e r c h é d o p o d u e
anche qui pane per i propri denti. disincentivare. (5.0/10)
capolavori sc o n v o l g e n t i p e r l a l o r o
(6.2/10) Gaspare Caliri
rivoluzionaria p o t e n z a e p e r s o n a l i - Manfredi Lamartina
tà ( The Fall O f M a t h e O n e Ti m e
For All Time) a r r i v a i l m o m e n t o 1 9 9 0 s – C o o k i e s ( R o u g h Tr a d e /
120 Days – Self Titled
della mezza d e l u s i o n e . Self, 4 maggio 2007)
(Smalltown Supersound / Wide,
The Destruc t i o n O f S m a l l I d e a s Genere: glam wave’n’roll
aprile 2007)
ha le batterie u n p o ’ s c a r i c h e . L a d - S o n o s c o z z e s i . S o n o b uffi. Sono
Genere: elettropop
dove il motor e d e i s u o i p r e d e c e s - d i v e r t e n t i s s i m i . E a i l o r o concerti
Non fa notizia un elettropop tecno-
sori girava a m i l l e , s t a v o l t a l e c o s e p u o i a n c h e b a l l a r e . N o , non sono
l o g i co e r o b o t i c o , a d e c e n n i d i d i -
non sembrano l e s t e s s e . C o m e s e i F r a n z F e r d i n a n d, m a ci siamo
stanza dalle massime realizzazioni
la band cerca s s e d i p r e m e r e s u l p e - p a r e c c h i o v i c i n i , e n o n s olo per le
finora ottenute del genere. Ma in
dale dell’acce l e r a t o r e c o n l a s t e s s a i n d u b b i e a s s o n a n z e d i S ee You At
Norvegia, che è la loro patria, que-
forza di semp r e m a a v e n d o l e r u o t e T h e L i g h t s , c h e f a s u b i t o pensare a
sto disco dei 120 Days, già uscito
dell’auto che g i r a n o a v u o t o . I s u o - u n a v e r s i o n e 2 . 0 d e l l a b and di Ka -
da tempo, ha letteralmente sbanca-
ni, ad esempi o , a v o l t e f a l l i s c o n o i n p r a n o s . P r i m a d i f o r m a r e i 1990s ,
to, a quanto pare. Primo posto nelle
impatto laddo v e p r i m a i n v e c e f a c e - q u e l l a s a g o m a d i J o h n McKeown
c h a r t s e v i a a n d a r e . O r a n e r i s t a m-
vano terra bru c i a t a i n t o r n o a s é . E e r a l a m e n t e e l a f a c c i a – e che
pano pure una edizione limitata con
verrebbe da p e n s a r e a q u a l c h e p r o -
bonus CD ricco di remix. Ma trala-
blema in fase d i m a s t e r i n g , c h e n o n
sciamo gli orpelli, e andiamo a leg-
ha pompato a d o v e r e c i ò c h e d o v e -
gere le maglie della tradizione in
va essere sp i n t o o l t r e o g n i l i m i t e .
questi ragazzi di Kristiansund.
Sacrificando c o s ì c h i t a r r e , r i t m i ,
I primi nomi che vengono da fare
suoni e idee. L’ e l e t t r o n i c a è s e m p r e
sono quelli del passaggio dell’elet-
presente, ma a v o l t e s e m b r a m e s s a
tronica robotica al pop, due su tutti:
quasi in seco n d o p i a n o , c o m e s e i l
i Kraftwerk e gli Ultravox, ovvero
gruppo cerca s s e u n a p p r o c c i o p i ù
la stessa faccia in due medaglie
live. E il risul t a t o n e r i s e n t e . D o n ’ t
diverse. I tedeschi, nella traccia
Go Down Sor r o w è u n a b a l l a t a p i a -
iniziale (gli otto minuti e passa di
nistica che sci v o l a b a n a l e e i n o ff e n -
Come Out, Come Down, Fade Out,
siva, forse il p e z z o – r e l a t i v a m e n t e
Be Gone), si potrebbero guardare

s e n t i r e a s c o l t a r e 35
faccia! - dei Yumm y F u r, a r t w a - brividi. Specie nei momenti migliori p r e s e c o n u n a f o r m u l a c h e p e r pri -
vers ante litteram da l p r o f o n d o u n - – e non pochi. Gli Autokat, insom- m a è s t a t a t e r r e n o d ’ u n i o n e d i un
derground di Glasgo w, t r a l e c u i f i l a ma, sono bravi. Partono banalmente altro trio, formato dai Pan Sonic e
hanno militato, in te m p i o s c u r i m a garage con Shot (un pezzo che ca- A l a n Ve g a . I l l i n k n o n è c a s u ale,
non lontanissimi, an c h e A l e x e P a u l valca l’onda anomala del rock’n’roll f o r s e n e m m e n o i l m o m e n t o s t o r ico:
Thompson dei FF. I n s o m m a è u n a i l n u o v o l a v o r o d e l l a m e t à d e i Sui -
lunga storia, in cui a l l a f i n e l ’ u n i c a c i d e r o n z a c o m e u n a b o m b a r a dio -
cosa che davvero st u p i s c e è l a l u n - c o m a n d a t a s u l m e d e s i m o t a r g e t . Lo
ga attesa che ques t o i r r e s i s t i b i l e scoppio è altrettanto imminente.
trio – completato da u n a l t r o Yu m m y A n t i c i p a n d o d i u n p a i o d i s e t t i m ane
Fur, Jamie McMorrow, e d a M i c h a e l l ’ u s c i t a d e l t r i o , i n i n v o l o n t a r i o dia -
McGaughrin dei V- Tw i n, c o m p a - l o g o a d i s t a n z a a r m o n i c o - v o c a l e, il
ri storici dei Belle a n d S e b a s t i a n c a n t a n t e d e i S u i c i d e g e t t a i l p r o prio
– ha patito prima di r a g g i u n g e r e g l i v e l e n o c a l a n d o n e i N o v a n t a ( q uel -
scaffali dei negozi c o n u n f u l l l e n - l i d e l l a t e c h n o t e d e s c a e d e i R ave
ght. È vero, alla Ro u g h Tr a d e h a n - c o m e d e i R e z n o r ) u n a r c h e t i pico
no dato priorità alle L o n g B l o n d e s, c a n t o p o s t - p u n k n u t r i t o a s p e t t rali
e sarebbe un pecca t o s e C o o k i e s t e a t r a l i t à e f e b b r i l i e s p e t t o r a z ioni
venisse scambiato p e r l ’ e n n e s i m o v e r b a l i . L a v o c e d e l m i t o s i f a del -
surrogato post Fra n z F e r d i n a n d l o s p o r c o i n d e l e b i l e d i u n m o n d o in
(promesso, è l’ultim a v o l t a c h e l i modaiolo e irritante cui gli inglesi d e r i v a , a l l a d e r i v a . L’ i p e r v e l o cità
nominiamo in quest a r e c e n s i o n e ) . ci hanno abituato da troppo tempo) d e l l ’ i n f o r m a z i o n e è u n a c a s s a d rit -
Perché, si sarà cap i t o , q u e s t o d i - e p o i s t e r za n o b r u s c a m e n t e v e r s o t a , u n c l a n g o r e m e t a l l i c o , v i t r eo;
sco è un vero spasso . U n o s b e r l e ff o nuove e più eccitanti mete. Poco l ’ a l i e n a z i o n e f a r m a c e u t i c a d ella
rock and roll inscena t o d a t r e t o o n s importa che si parli di indie (Dish D a r k c o r e a g g i o r n a i l v e c c h i o c an -
depravati, i nipoti c a z z o n i d e g l i O u t, u n b r a n o c h e g l i I n t e r p o l f a- c r o i n d u s t r i a l e . Ta n t i i c o n t a t t i tra
Stones dei ’70, i c u g i n i d e v a s t a t i rebbero carte false pur di riprodur- l e d e g e n e r a z i o n i a n a l o g i c h e e – ora
dei primi Supergras s , g l i z i i d e g e - ne le vibrazioni psichedeliche con - d i g i t a l i , l e m e c c a n i c h e e l e chi -
neri degli Arctic Mon k e y s ( s c e g l i e - la stessa intensità emotiva), di pop m i c h e d e l l ’ a l i e n a z i o n e ; d a e n t r a mbi
te voi l’opzione pref e r i t a ) , i n t e n t i a ( G e t O f f T h e B a r, u n m a l i n c o n i c o i c a p i d e l l ’ A t l a n t i c o s i c e l e b r a l ’ im -
seppellire con una r i s a t a l ’ o n d a t a capolavoro di armonie e scrittura), portanza di una lezione storica e
emul wave e tutto q u e l l o c h e c i s t a o di post rock (Uber Patriot, ovve- n o n s o l o , l ’ a t t u a l i t à d i u n a p p r oc -
intorno. Le loro arm i ? R i ff s e c c h i e r o c o m e r i pr o p o r r e i s o l i t i s t e r e o t i p i c i o c h e s i s p o s a e g r e g i a m e n t e ai
contagiosi, coretti s c e m i e a p p i c c i - melodici e riuscire comunque a se- c o n t e s t i d e l l a r i v o l u z i o n e g i o v a nile
cosi, liriche comico- d e m e n z i a l i c h e durre il mondo intero). Il risultato d e i N o v a n t a ( q u e l l a c h e R e y n o lds
ironizzano a manetta s u l s u c c e s s o e non cambia. h a c h i a m a t o l a g e n e r a t i o n E ) ; in
il r ’n’r lifestyle ( Cult S t a t u s , Yo u ’ r e Late Night Shopping è un lavoro p i ù s o t t o a t u t t o q u e s t o , l a d e t o na -
Supp osed To Be M y F r i e n d ) , c o n bello e quasi necessario, pur con i z i o n e p i ù e s p l o s i v a , l a c e l e b r a zio -
Exile On Main Stre e t ( Yo u M a d e suoi piccoli e sporadici cedimenti. n e d i u n a f i n e , l o s c a z z o N o v a nta,
Me L ike It ), il Lou R e e d g l a m d e i Potenzialmente gli Autokat potreb- l a c a p a r b i a d e v o l u z i o n e p o l i t i c a di
’70 ( Arcade Precint , S w i t c h ) , J o n a - bero allora diventare la migliore q u e g l i a n n i , l a r i c e r c a d i u n a c a tar -
than Richman e gli i m m a r c e s c i b i l i band attualmente in circolazione. E s i p o s t c o n t u t t e l e c o m m i s t i o n i del
Fall (Situation ) a for n i r e l a m a t e r i a che questo non suoni come un’esa- caso. È ora di ribellarsi.
prima per la colonn a s o n o r a d i u n gerazione. Perché tra le corde del- L e g g e r e t e p i ù a v a n t i c h e i Vo n Su -
party a base di alco l , e r b a e a n f e - le chitarre il complesso si ritrovano d e n f e d l a b u t t e r a n n o s u l t r a s h ag -
tamine. Assolutamen t e i m p e r d i b i l e . belle melodie e splendide intuizio- grappandosi a l l ’ a n a r c o - d e r i s i one
(7.3/10 ) ni. Manca tanto così, e ci ritrovere- d i p u n k i a n a m e m o r i a , p o s a i n s i dio -
Antonio Puglia mo fra le mani il nuovo termine di
paragone per tutti i gruppi presenti
sulla faccia della terra. (7.0/10)
Autokat – Late Night Shopping
(Akoustik Anarkhy / Wide, Manfredi Lamartina
2007)
Genere: indie, pop, A l a n Ve g a – S t a t i o n ( B l a s t F i r s t ,
psichedelico 30 aprile 2007)
Un debutto – britann i c o f i n o a l m i - Genere: rave, industrial suicide
dollo – che merita . U n a r a c c o l t a Più avanti, a pagina 69, troverete
che prende di peso q u a n t o d i m e - l o s p o t d e d i c a t o a l l a v o r o d e i Vo n
glio sia stato prodot t o d a l l a m u s i c a S u d e n f e d, o v v e r o M o u s e O n M a r s
anglosassone negli u l t i m i v e n t ’ a n n i e Mark E. Smith, due elettronici
riaggiornandone i co n t e n u t i . E s o n o e lo storico frontman dei Fall alle
turn it on

B j ö r k - Vo l t a ( O n e L i t t l e I n d i a n , 5 m a g g i o 2 0 0 7 )
Genere: etno techno pop
Col sesto albu m v e r o e p r o p r i o B j ö r k o p e r a u n a s i n t e s i f e b b r i l e d i q u a n t o
sperimentato i n q u a s i t r e l u s t r i d i c a r r i e r a s o l i s t a , s e n z a c h e q u e s t o s i g n i -
fichi smettere d i p e n s a r e p r o g r e s s i v a m e n t e . C e r t o , l a m u s i c i s t a i s l a n d e s e
non è più que l s i m b o l o o n n i c o m p r e n s i v o , l a m u s a d e l l a t e c h n o - p o p c o n
ramificazioni i m p r e v e d i b i l i e d i s p a r a t e , m a s i d i m o s t r a u n a v o l t a d i p i ù - e
sempre più - p a d r o n a d i u n l i n g u a g g i o m u l t i s f a c c e t t a t o , f i g l i o d i m i l l e c o m -
plessità affron t a t e , v i s s u t e , r i s o l t e . L a c o s ta n t e r i c e r c a d e l p e r f e t t o p u n t o
di equilibrio t r a p o p e a v a n g u a r d i a p r o d u c e o g g i u n a c o n c i s i o n e f i c c a n t e ,
un codice bas a t o s u p o c h i e l e m e n t i m a p o t e n t i , p r e g n i d i s i g n i f i c a t o c o m e
graffiti atavici . B a s t i s e n t i r e i l s i n g o l o E a r t h I n t r u d e r s , e d i f i c a t o s u l l a s o l a
triangolazione t r a l e p e r c u s s i o n i d e i c o n g o l e s i K o n o n o N ° 1, g l i a b r a s i v i
riff sintetici e l a d a n z a d e l l a v o c e . E p p u r e s e m b r a m o l t o d i p i ù , r i v a n g a l a
florida frenesi a e t n i c a d e i Ta l k i n g H e a d s e n i a n i , q u e l l a c o m p e n e t r a z i o n e e t n i c o / t e c n o l o g i c a t r a i l m i n accioso ed
il liberatorio. N a t u r a l m e n t e , l a d d o v e l ’ i d e a d i B y r n e i n c a r n a v a l a g l o b a l i z z a z i o n e e s t e t i c a i n c o r s o , quella rap -
presentata da B j ö r k è g i à a v v e n u t a , m e t a bo l i z z a t a e d o l t r e p a s s a t a . U n l i n g u a g g i o n u o v o c h e i l l i n g u aggio deve
imparare, sta i m p a r a n d o . E c c o q u i n d i c h e Vo l t a g u a r d a a l p r e s e n t e c o n u n ’ u r g e n z a m e t a f o r i c a p r e s s o c hé inedita.
E’ una preghi e r a e u n g r i d o d ’ a l l a r m e , è l o s f o r z o p r e s u n t u o s o e a m m i r e v o l e d i i d e n t i f i c a r e i l g e s t o a rtistico col
(corpo e col) m o n d o . I n q u e s t o s e n s o , n u l l a è p a s s a t o i n v a n o . N o n l e i m p l o s i o n i f i s i o l o g i c h e e d e s i s tenziali di
Medulla e Ve s p e r t i n e , n o n l e s b r i g l i a t e e s c u r s i o n i r i t m i c o / a t m o s f e r i c h e d i D e b u t e P o s t, n o n l a s u blimazione
spirituale/geo g r a f i c a d i H o m o g e n i c. B a s t a s c o r r e r e l e t r a c c e p e r r i l e v a r e - f i n d a i t i t o l i - i m p r o n t e di passato
riarticolate in u n p r e s e n t e a n c o r a v i v o . C o m e g l i a n s i t i s i n t e t i c i s u l a n g u i d o s f o n d o o r c h e s t r a l e d i Ve rtabrae By
Vertabrae , l’id e n t i f i c a z i o n e p a n i c a d i P n e u m o n i a , l a s c a b r a d e l i c a t e z z a d a g i a r d i n o o r i e n t a l e d i H o p e , mentre
Innocence rie s u m a s p a s m i d a b e a t b o x p e r u n e l e c t r o - f u n k c r u d o e l i b e r a t o r i o c h e l a c a n d i d a a l r u o l o d i moderna
Violently Happ y . P r o s e g u e q u e l g i o c o f o l l e e s o t t i l e d i r i m a n d i s i m b o l i c i , d o v e i l b a t t i t o d e l l e p e r c u s s i o n i è il cuore
(del corpo, de l l a N a t u r a ) , i f i a t i i l r e s p i r o ( m u g g i t i d i v e n t o n e i f i o r d i o d i n a v i i n p a r t e n z a , u n p o ’ c o me i Sigur
Ròs di Ny Bat t e r y ) , l e r i t m i c h e d i g i t a l i s o n o i l r e t i c o l a t o n e r v o s o d e i c o d i c i m e t r o p o l i t a n i , m e n t r e i l f l u i re chimico
dei synth rima n d a a l l o s c i v o l a r e d e i f i u m i s o p r a e d e n t r o l a t e r r a . I s t a n z e u m a n e e n a t u r a l i , a r c a i c h e e futuriste,
sonore e visu a l i : B j ö r k n o n s i s m e n t i s c e . A n c h e s e s i r i v e l a d e l u d e n t e - l o e r a a n c h e s u l l a c a r t a - l a scelta di
Antony quale p a r t n e r n e l l a m e l o d r a m m a t i c a T h e D u l l F l a m e O f D e s i r e e i n M y J u v e n i l e . L’ a n g l o a m e r i c a no appare
ormai imbalsa m a t o n e l s u o l i r i s m o s t a t u a r i o , t a n t o c o n s i d e r e v o l i i s u o i m e z z i q u a n t o g i à a b b o n d a n t e m e nte profusi
ed esauriti. D i c o n t r o , l a s c e l t a d e l l ’ a c c l a m a t i s s i m o Ti m b a l a n d q u a l e c o - p r o d u t t o r e ( a c c a n t o a l f i d o Mark Bell )
sembra aver s o r t i t o g l i e ff e t t i s p e r a t i , o v v e r o u n a f r e s c h e z z a a g g r e s s i v a , g r a ff i a n t e . M a l a v e r a s o r p r esa arriva
da Declare In d e p e n d e n c e , e l e c t r o p u n k a c r e a s b r a n a g o l a c o m e p o t r e b b e u n a P J H a r v e y a i z z a t a d a i Suicide,
brusca auto-a ff e r m a z i o n e c h e c o m p r i m e i n d i v i d u a l e e c o l l e t t i v o , p a r t i c o l a r e e i n d i s t i n t o ( i l p e z z o è dedicato
alla questione d e l l e I s o l e F æ r Ø e r e d e l l a G r o e n l a n d i a , a l l a r i c e r c a d e l l a t o t a l e i n d i p e n d e n z a d a l l a D animarca).
E’ l’ennesima s f a c c e t t a t u r a d i B j ö r k , q u a n t o m a i i n a t t e s a , g i a c c h é n e a n c h e n e i b e n p i ù s c e l l e r a t i c o n testi Tappi
Tikarras, Kukl e S u g a r c u b e s a v e v a t o c c a t o t a n t a a s p e r i t à e s p r e s s i v a . U n a l b u m v i v o i n s o m m a d i u n ’ artista che
prova a mante n e r e a l t a l a f e b b r e , p a s t u r a n d o u n a g i o i o s a i r r e q u i e t e z z a c o n l a b r a m a d i n u o v e c o n q u i s te espres -
sive. Il meglio è a l l e s p a l l e , m a i l p r e s e n t e n o n p u ò a n c o r a f a r e a m e n o d i l e i . ( 7 . 2 /1 0 )
Stefano Solventi

sentireascoltare 37
sa certamente, ma n o n s u ff i c i e n t e no la noia. Un disco folk (?) tutto per vedere – Succi docet – bisogna
per un Vega salito s u l r i n g p o l i t i c o . suonato in reverse, dalle chitarre perdere gli occhi. (8.0/10)
L’uomo lo afferma n e l l e i n t e r v i s t e . al pianoforte; una vocina, quella di Stefano Pifferi
Lo s para in un di s c o i n c o m p r o - lei, da lolita esistenziale e un voci-
missorio, duro e es s e n z i a l e , d o v e no - indovinate di chi?! - esangue
manco il tocco rock a b i l l y d i R e v è e alticcio. Li ha congiunti l’amore
tollerato. Cinque an n i p e r l a r e a - e l i h a a c c o l t i N e w Yo r k . N e l l a v i t a
lizzazione e ora la s o d d i s f a z i o n e : privata che facciano pure sfracelli,
Station è incazzato p r o p r i o c o m e l o ma musicalmente, riferendoci prin-
era il primo lavoro d e i S u i c i d e c h e cipalmente a lui: siamo seri, eh!
vomitava disprezzo p e r l ’ A m e r i c a (4.5/10)
post-Kennedy. Allora i l s o g n o s ’ e r a Gianni Avella
appena infranto, or a l a p i e g a d e l
reale è meno spave n t o s a s o l t a n t o
Bachi Da Pietra – Non Io
per chi non la vuol v e d e r e . P e r c h i
( Wa l l a c e - D i e Schachtel /
vive dentro Matrix.
Audioglobe, marzo 2007)
Non è più tempo di f a r e i l c o g l i o n e
Genere: ur-blues
con l’asta del micro f o n o - n o n l o è
Un groppo in gola. Un sapore ama-
almeno da American S u p r e m e - , i n
roinbocca. Uno sbocco di sangue B.C.Camplight - Blink Of A
queste undici coltell a t e a l l o s t o m a -
rappreso. Questo e tanto di più Nihilist (One Little Indian /
co l’essenza della r a b b i a e q u i v a l e
scatenano le visioni sinestetiche Goodfellas, 2007)
ad un’essenza di v e r b o , r i p e t i t i v a
del duo Succi/Dorella. Musica nera Genere: pop
(e senza eco). Con i f i d i P e r k i n B a r -
come un dolore troppo intimamente “ I m p a r a l ’ a r t e e m e t t i l a d a p a r t e ”.
nes e Liz Lamere, i l n e w y o r c h e s e
conosciuto per rimanere ignorato. C h i s s à q u a n t e v o l t e d e v e e s s e r se -
tinge un incubo erm e t i c o n e l q u a -
Un senso di vago malessere trop- l o r i p e t u t o B r i a n C h r i s t i n z i o p r ima
le la strofa si fa c o n t r a p p u n t o d i
po familiare per rimanere estraneo d i i n c i d e r e u n d i s c o c o m e B l i n k Of
basi cyberpunk ( Crim e S t r e e t C r e e )
troppo a lungo. A N i h i l i s t. P r i m a d i p e r d e r s i i n una
come d’incalzi EBM ( i C l o c k D VA i n
Non Io è una discesa nei propri t o p o g r a f i a m u s i c a l e , c h e t r a fal -
Station Station ), mo r b o s i t à t e c h n o -
inferi lunga 10 tracce e 42 minu- s e t t i e d e c o r a z i o n i d i p i a n o f o rte,
IDM (Psychopatha e q u e l f a n t a s t i c o
ti, che attraversa territori da blues elaborati arrangiamenti d’archi e
ringhio!), hip-hop We i m a r e s p r e s -
sbilenco, paesaggi a-ritmici, pa- v a r i e t à s t i l i s t i c h e q u a s i s t o r d e nti,
sionista ( Traceman c o n c a m p i o n a -
norami grigiastri su cui rimbomba f a l a c o r t e a i B e a c h B o y s d i Pet
mento di Madonna!) o a s s a l t i P r o -
un sordo vibrare di corde in liber- S o u n d s, c i t a l ’ o n n i p r e s e n t e B urt
digy tout court ( Deva s t a t e d ) .
t à . L’ u o m o n e r o c i m e t t e i l r i t m o , B a c h a r a c h , r a c c o g l i e l ’ e r e d i t à dei
Niente bandanato b a r a c c o n e d a
mai come ora ancestrale, primi- L o v e - s e n o n n e i s u o n i , d i c e r t o in
queste parti, nient e s c h i a m a z z i ,
t i v o e p p u r m a i b r u t a l e . L’ u o m o i n a l c u n i p a s s a g g i m e l o d i c i - , r i m esta
piuttosto talkin’ secc o e s t a t e m e n t
blu inchiostro ci mette la faccia, la n e l c a l d e r o n e d e l p o p r i c a v a n d o ne,
feroci colati a fredd o . A c c a d e t u t t o
voce e il dolore in prima persona. a s e c o n d a d e i c a s i , u m o r i m a g n ilo -
ciò ed è impression a n t e s i a p e r l a
L’ u o m o d a i l u n g h i d r e a d s p e r c u o t e , quenti e toni dimessi.
qualità degli attacch i s o n i c i s i a p e r
c o l p i s c e , s p a z z o l a o r a b l u e s y, o r a Ti p o s t r a n o i l N o s t r o , c a p a c e d i far -
la forza politica esp r e s s a , s o p r a t -
vagamente trip-hop, scontornando s i r i t r a r r e s u l l a p a g i n a r e l a t i v a di
tutto per quella. M a r k S t e w a r t s i
le visioni del collega e ancoran- M y S p a c e c i r c o n d a t o d a u n g r u ppo
genufletterà al suo a l t a r e . Q u e s t a
dole ad un tappeto (terreno prima d i O o m p a L o o m p a e n e l m e d e s imo
volta più che mai. ( 7 . 5 / 1 0 ) .
a n c o r a c h e ) r i t m i c o . L’ u o m o d a l l a i s t a n t e p o r t a t o a d e n f a t i z z a r e sul
Edoardo Bridda penna di cristallo ci mette il blues s i t o u ff i c i a l e u n p r o c e s s o d i s c rit -
e la passione, disegnando a base t u r a c h e m i r a a c r e a r e i l d i s c o pop
A v e y Ta r e & K r í a B r e k k a n - di suoni catacombali e lirismo sa- p e r f e t t o . U n a s i l o u e t t e u n p o ’ gof -
P u l l h a i r R u b e y e ( P a w Tr a c k s / crificale il lancinante dolore della f a e d a l p r o f i l o r o t o n d e g g i a n t e che
Goodfellas, maggio 2007) (sua e nostra) quotidianità. Bachi r a c c h i u d e c r e a t i v i t à e s t r a n e z ze,
Genere: folk-experimental Da Pietra è la perfetta summa di f o l l i a e l u n g i m i r a n z a , s u s s u r r i in -
Come coppia è ver a m e n t e c a r i n a , due angoscianti ed angosciose f a n t i l i e i d e s i d e r i i n e s p r e s s i d i un
niente da dire: palli d a e d e s i l e l e i , esperienze umane e artistiche. Di d i r e t t o r e d ’ o r c h e s t r a c o l v i z i o del -
aplomb loser per lu i . R o b a c h e s e Ovo/Dorella c’è il senso di clau- l ’ e c c e s s o . A t i t o l o d ’ e s e m p i o b asti
li vede Calvin Klein l i s c r i t t u r a p e r strofobica ed imminente apocalis- S o y To n t o , i n c u i g l i a c c e n t i s u da -
la collezione prossi m a e s t i v a . P o - se; di Madrigali Magri/Succi la mi- m e r i c a n i p o s t i i n a p e r t u r a t r o v ano
trebb e essere un fu t u r o s i c u r o , v i - nimale verbosità comunicativa che i l m o d o d i t r a s f o r m a r s i i n p o p d alle
sto c he artisticamen t e r a g i o n a n d o , straccia orecchie e cuore. Di Bachi t r a m e i n t r i c a t i s s i m e ; L o r d I ’ v e B een
Avey Tare (metà de g l i A n i m a l C o l - Da Pietra c’è la perfezione forma- O n F i r e , d a c u i e m e r g e p r e p o t e nte
lective) e Kría Brek k a n ( t r a n s f u g a le e sostanziale, raggiungibile solo l a l e z i o n e d i B r i a n Wi l s o n c o n in
dai Múm) come bin o m i o r a s e n t a - attraverso un doloroso sacrificio: p i ù u n g u s t o p i c c a n t e p e r i l r i t mo;

38 sentireascoltare
a c c hi t o . S c o p r i a m o a n c h e c h e a c o m e è c o n f e z i o n a t o e p er cosa ha
leggere un po’ più in profondità, il c o n f e z i o n a t o , è s o l i d o e competiti -
continuum indistinto che sullo sfon- v o n e i c o n f r o n t i d e i s u o i d iretti con -
do fa da contraltare alla voce - in c o r r e n t i a s t e l l e e s t r i s c e. La voce
primo piano ci sono costantemente s t r a o r d i n a r i a d i P a r r i n e l l o s’inerpi -
batteria, chitarra e piano - è in real- c a i n s o l u z i o n i o r a c a l d e e raspo -
tà frutto di un apporto strumentale s e , o r a t e n u i e s u s s u r r a te. Come
degno dei migliori songwriters, nu- u n To m Wa i t s a p p a r e n t e mente pa -
trito a suon di fisarmonica, archtop, c i f i c a t o c o n i p r o p r i d e moni o un
b a s so , t a s t i e r e , m a r i m b a , b a n j o , B o n n i e “ P r i n c e ” B i l l y d alle corde
oboe e armonica. Un’opulenza di v o c a l i a n c o r a p i ù c o m m o sse e com -
dettagli mascherata da impeto lo-fi m o v e n t i . U n n e o f o l k d a l la struttu -
che ben si adatta ai tempi lenti del- r a v a r i a b i l e - c h i t a r r a , p i anoforte e
la scrittura e serve a cesellare, a s i n t e t i z z a t o r e a c o n t e n d e rsi l’onore
The 22 Skid o o , p e r e n n e m e n t e i n
riempire gli spazi, a donare ai vari d i d u e t t a r e c o n l e s t r o f e dei brani
bilico tra rive s t i m e n t i i n d a m a s c o
episodi le sfumature necessarie. - e d a l l a f o r t e i n t e n s i t à . B lack Eyed
da club a luci r o s s e e B e a t l e s . P s i -
Episodi che nello specifico giocano D o g s c a v a n e i s e n t i m e n t i e colpi -
chedelia spicc i o l a e b a c k i n g v o c a l s
tra divertissement folk riconducibili s c e a l c u o r e . E m e n t r e e v oca la sua
chiudono il ce r c h i o ( O f f i c e r D o w n e
a dei Kings Of Convenience tirati p e r s o n a l e l u n a r o s a - C a r eless - noi
Grey Young A m e l i a ) , c o n s e g n a n d o
s u a B i g M a c e P e p s i (A n H o n e s t c i s t r u g g i a m o d i e m o z i o n i e malin -
alla storia l’e n n e s i m o c r o o n e r a u -
B l u f f) , i n t i m i s m o d e p r e s s o d i s c u o - conie. (7.2/10)
tarchico e pa r t i c o l a r m e n t e d o t a t o -
l a am e r i c a n a ( C a r n a v a l e F o r c e Manfredi Lamartina
immaginate u n S o n d r e L e r c h e c o n
Field), psichedelia acustica (8 Mo e
uno spiccato s e n s o d e l l ’ u m o r i s m o
L i v e F r e e O r Tr y ) e a t m o s f e r e n o t -
e una fantasi a f u o r i d a l l ’ o r d i n a r i o Black Rebel Motorcycle Club –
t u r n e ( N i t e Wa l k e r ) . ( 6 . 9 / 1 0 )
- capace di c o m p l i c a r s i l a v i t a c o n Baby 81 (RCA, 1 maggio 2007)
Fabrizio Zampighi
una musica d o m e s t i c a e i n a ff e r r a - Genere: rock
bile, grandios a e p a r t i c o l a r e g g i a t a . S c e t t i c i s u c i ò c h e f e c e d ell’omoni -
( 7.4/10 ) Black Eyed Dog - Love Is A Dog m o d e l l a d i t t a B R M C u n c aso disco -
Fabrizio Zampighi From Hell (Ghost Records / g r a f i c o ( q u a s i u n m i l i o n e di copie
Audioglobe, 10 aprile 2007) v e n d u t e f i n o r a ) e o t t i m i sti riguar -
B e n + Ve s p e r - A l l T h i s C o u l d Genere: neo folk d o a l l a p r e c e d e n t e p r o v a dal gu -
K i l l Yo u ( S o u n d F a m i l y r e / W i d e , Il suo pseudonimo è uguale al titolo s t o u n p l u g g e d t r a t r a n s i zione USA
maggio 2007) di un brano di Nick Drake. E già e p o p p o s t - C r e a t i o n , c i ritroviamo
Genere: indie questo gli fa guadagnare un punto d i f r o n t e a l l a r o c c i a B a by 81 con
Lo ammettiam o : d i f r o n t e a l l ’ e s o r d i o nella graduatoria delle nostre prefe- u n c e r t o t i m o r e . P e r b e n un’ora, il
discografico d i B e n + Ve s p e r n o n renze. La sua voce ricorda quella di t r i o s o m m i n i s t r a u n p o p psych and
sappiamo che p e s c i p i g l i a r e . S a r à Devendra Banhart. E anche questo r o l l c o r r o b o r a n t e s e n z a rinunciare
forse per la m u s i c a o p e r q u e l n o n è un buon lubrificante per il giusto a l l a m e l o d i a , m a n t e n e n d o coolness
so che di snob c h e s i c o g l i e n e l l ’ a n - fluire delle nostre emozioni. E poi e q u e l t o c c o b r i t a n n i c o da sem -
datura svogli a t a d e l l a v o c e , p e r i le sue sono belle canzoni. Che non p r e c a r a t t e r i s t i c a e b o o merang del
suoni lontani o l e m e l o d i e s g a n g h e - è certo un aspetto da sottovalutare. c o m b o . S i a t t a c c a c o n Took Out A
rate, ma l’imp a t t o i n i z i a l e c i l a s c i a L u i s i c h i a m a F a b i o P a r r i n e l l o. I l L o a n c h e r a l l e n t a l a t e n s i one ritmi -
piuttosto conf u s i . C i a ff i d i a m o a l l o - suo soprannome è Black Eyed Dog. c a d e l l e n u o v e w a v e p e r u n ringhio -
ra a note biog r a f i c h e e c r e d i t s , p e r Il suo disco s’intitola Love Is A s o h a r d - b l u e s a c c e c a t o dal sole.
scoprire che l u i + l e i h a n n o f i n i t o p e r Dog From Hell. Biografia curiosa, S u l f i n a l e , l a c h i t a r r a s catarra un
collaborare q u a s i p e r c a s o - “ F a t e quella di Parrinello. Nato nel ’79 a r i ff m a t e m a t i c o e a r c i g no mentre
allowed them t o t u n n e l r i g h t i n t o Va r e s e , p a s s a t a l ’ a d o l e s c e n z a s i
each other, w h i c h g a v e t h e m q u i t e trasferisce prima ad Olympia, nel-
a start” scriv o n o s u l s i t o u ff i c i a l e l o s t a t o d i Wa s h i n g t o n , d o v e v i v r à
- e vantano tr a g l i o s p i t i d i q u e s t o per tre mesi, e poi a Los Angeles
All This Cou l d K i l l Yo u u n c e r t o per altri quattro mesi. Poi il pas-
Sufjan Steven s . I l c h e c i p o r t a a s o - saggio a Londra (quattro anni, du-
spettare che i l c r o o n i n g a n n o i a t o d i rante i quali sarà attivo in diverse
Ben - una sor t a d i v i a d i m e z z o t r a band alternative) ed infine lo sbar-
un Jarvis Co c k e r c o n l ’ i n f l u e n z a co a Palermo. E tutti questi sposta-
e i Cousteau d o p o u n a c u r a d i m a - menti sembrano rispecchiarsi nelle
grante - e il b a c k i n g v o c a l s d i Ve - tracce dell’album. Che, sia detto
sper non sian o s o l t a n t o q u e l l o s f o - per inciso, suona maledettamente
go epidermico s e n z a s o l u z i o n e d i bene. Nel senso di armonico, ma-
continuità che s e m b r a v a n o d i p r i m o turo, adulto. Un prodotto che, per

sentireascoltare 39
una seconda sguain a u n a c i d i s s i - esce un disco totale, indescrivibile d e i t e s t i v i a g g i a a n c o r a a c a s set -
mo assolo psych. È l a r o t t a g r o s - a parole. Quindici brani in cui tut- t a s u l l a c a r r o z z a i n f e r n a l e , s c udi -
somodo dell’intero c o r s o , u n H o w l t o t r o v a s p a z i o e s o p r a t t u t t o s e n- s c i a n d o a f u r i a d i m i s c h i e t r a vol -
solido e elettrificat o s e n z a f e b b r i so: ossature vocali a cappella simil g e n t i - l ’ h a r d p u n k i n o d o r d i Bad
feedback che dovre b b e m a n t e n e r e Quartetto Cetra rotte da aggressive S e e d s d i A l e a l è , r i c i c l a t o d a i t e mpi
le promesse e che p u r t r o p p o r e i t e - urla grind-hc (Black Samba), echi d i L a z l o t ò z - a b i t a t e d a a n t i - s l o gan
rerà alcuni difetti da s e m p r e m o r b o d i u n S a n t an a i n a c i d o f u n k ( M u d s ) , b e ff a r d i e i m p i e t o s i ( v e d i l a p ara -
del gruppo. Il princip a l e è l ’ i n i e z i o - frammenti di tango argentino à la f r a s i G a b e r : “ l a l i b e r t à è p a r t e c i pa -
ne di radiofonia stan d a r d ( b r i t a n n i - Gotan Project che si sgretolano in z i o n e . . . a g l i u t i l i ” ) . S e n z a s m e t t ere
ca come americana ) i n u n g r a n i t o drammaturgici assalti sonici (The t u t t a v i a d i s c a v a r e u n s o l c o n etto
rock’n’roll rincorso c o m e i l S a c r o Box), micropulsioni country-we- e p r o f o n d o r i s p e t t o a t a n t a m u sica
Graal. Un’attitudine c h e c o n v i n c e stern, frattali sonori sinistramente “ i m p e g n a t a ” , p e r c h é n o n c i s o n o ri -
a corrente alternata n e l l e p o s e i n Starfuckers (Useless), schizzi di v e n d i c a z i o n i n é g r a n d i f a m i g l i e alle
ballad dell’album ( Wi n d o w c o n a c - angosciante ambient isolazionista, s p a l l e , c ’ è s o l o i l C a n a l i e l a sua
centi in falsetto vic i n i a B e a t l e s e crescendo kraut-rock, onomatopei- a m a r e z z a , l a r a b b i a s e n z a s b o c co,
Oasis, e It’s Not Wh a t Yo u Wa n t e d ci blues catacombali (Doom Blues), l’incazzatura letteraria. Il rocker è
con strascichi Jesus & M a r y C h a i n soavi quadretti di tenera psiche- s o l o . O m e g l i o u n t u t t ’ u n o c o n la
acustici), ma che di s g u s t a ( s ì , a d - delia (Mongrel Dog). La “trilogia fedele combriccola, Marco, Luca e
dirittura) nei ritorne l l i s b a r b i n i d e l - dell’estate” (Era Luglio; Poi venne C l a u d e , i R o s s o f u o c o . P i ù q u a l che
le tessiture più ring h i o s e a p a r t i r e Agosto; E così passò l’estate) vero a m i c o c u i s p e d i r e c a u s t i c h e c a rto -
dal singolo Weapon O f C h o i c e ( i n l i n e . Q u a l c u n o a n c o r a v i v o ( c ome
streaming gratuito su l s i t o u ff i c i a l e ) . i N o i r D é s i r , d i c u i r i a d a t t a i n ita -
Sono sempre stati fu r b i i B l a c k R e - l i a n o l a f o s c a t e n s i o n e d i S e p t em -
bel, furbi e sinceri a p p a s s i o n a t i d e l b r e e n a t t e n d e n t , p r e v i a l ’ a r m o n ica
desert-psych. A mol t i p e r c i ò p i a c e - d i B u g o) e q u a l c u n o u n p o ’ m eno
rà il ringhio alla Nin e I n c h N a i l s d i ( c o m e i G u n C l u b, o m a g g i a t i nel -
Cold Wind (un tantin o t r o p p o p r e v e - l ’ a b r a s i v a C a n z o n e d e l l a t o l l e r a nza
dibile), come anche u n c l a s s i c o i n e d e l l ’ a m o r e u n i v e r s a l e ) . R o b usto
souplesse dei loro c o m e 6 6 6 C o n - e u r t i c a n t e , è u n s o u n d c h e d i r esti
ducer (automatico), i d e m p e r N e e d f i g l i o s p u r i o d ’ u n L o u R e e d i nvi -
Some Air che esibis c e c h i a c c h i e r e s c h i a t o w a v e ( g l i a r p e g g i u n g h iosi
e dis tintivo (quegli “ O h O h O h ” t r i - d i Ve r i t à , l a v e r i t à , p e z z o d e d i c ato
sti…). Se ci mettiam o i l l e n t o n e à l a a l l a m e m o r i a d i F e d e r i c o A l d r o v an -
U2 del caso, All You D o i s Ta l k ( n o n d i , c o m e t u t t o i l d i s c o ) o d i u n C ave
proprio un must), n o n è f l o p à l a m e l m o s o ( l a s t r a d a i o l a S w i s s H i de ,
Take Them On, On Yo u r O w n m a c i cuore pulsante del disco, pone i c h e t r a l e a l t r e c o s e o s a r e c i t are:
si deve accontentare . ( 6 . 0 / 1 0 ) quattro all’altezza dei migliori A “ a u s p i c i d e l I V R e i c h , c h e c o n un
Edoardo Bridda Short Apnea tra destrutturazioni P a p a t e d e s c o n o n s i s a m a i ” ) , sal-
blues, sabbiosi echi desertici, vuoti v o s c i o r i n a r e u g g i o s e c u p e z z e cir -
p n e u m a t i c i . M i l l e n o v e c e n t o s e t t a n- c a T h e C u r e ( N o n d o r m i ) o s c a v arsi
Bron Y Aur -
t a t r e o ff r e , d u n q u e , u n o s t i c o m a n e l c u o r e u n a p s i c h e d e l i a a c c o r ata
Millenovecentosettantatre
imprescindibile coacervo di suoni ( F a l s o b o l e r o ) . C ’ è s e n t o r e d i p i l ota
( Wa l l a c e / A u d i o g l o b e , m a g g i o
originati da decenni di ascolti fra i a u t o m a t i c o s o l o n e l l a p e r a l t r o mor -
2007)
più svariati, che si coagulano in un d a c e C o m e q u a n d o f u o r i p i o v e , m en -
Genere: avant-rock
corpus unico, portando il quartet- t r e l a c o n c l u s i v a I l b a l l o d e l l a t o sse
Dopo una carriera o s c i l l a n t e t r a l a
to ad una maturità che stupisce e a z z a r d a u n a o b l i q u a r i l e t t u r a / c ari -
matri ce hard Sevent i e s d e g l i e s o r d i
risalta in crescendo ad ogni ascol- c a t u r a d i Á g u a s d e m a r ç o i n c h i ave
e le propulsioni ava n t - r o c k d e b i t r i -
to. Riusciranno a fare di meglio? b e a t c h e p r o p r i o n o n m e l ’ a s pet -
ci sia del free-jazz c h e d i t e m p o r a -
(7.8/10) t a v o . N e l l e n o t e s t a m p a C a n a l i ci
nee infatuazioni kra u t e , i t r e B r o n
Stefano Pifferi promette d’essere più tranquillo e
Y Aur giungono alla q u a d r a t u r a d e l
s o l a r e i n f u t u r o . C e r t o . C o m e no.
proverbiale cerchio c o n u n a l b u m
( 6 . 9 /1 0 )
in cu i mostrano una c a p a c i t à c o m - Giorgio Canali e Rossofuoco -
positiva al limite de l l a p e r f e z i o n e . Tu t t i c o n t r o Tu t t i ( L a Te m p e s t a Stefano Solventi
Il processo di scritt u r a r i c o r d a p e r / Universal, 4 maggio 2007)
certi versi alcuni pr o g e t t i z o r n i a n i , Genere: wave-rock Captain Quentin - Certe cose
in cui però al posto d e l l ’ o n n i v o r a Non cede di un millimetro lo sde- determinate (Lo Zio Records, 4
e schizofrenica fran t u m a z i o n e d e i gno militante di Giorgio Canali. Nel marzo 2007)
generi in microsche g g e d i s u o n o , quarto album in proprio, il secondo genere: math psych
c’è l’attenzione qu a s i m a n i a c a l e p e r l a t e m p e s t o s a e t i c h e t t a d e i Tr e C a p t a i n Q u e n t i n , e x M a l a j e r ba,
per la forma canzon e c o m p i u t a . N e Allegri Ragazzi Morti, l’invettiva e s i s t o n o d a o t t o b r e 2 0 0 5 . I l n ome

40 sentireascoltare
turn it on

Casa – Vita Politica Dei Casa (Dischi Obliqui, 2007)


Genere: post-prog/avant-wave
È facile recen s i r e i C a s a c i t a n d o g l i A r e a . F a t t o . N o n s e n e p a r l i p i ù . O r a
ricominciamo.
I Casa sono u n g r u p p o v e n e t o c h e o p e r a p e r f o r m a n c e l i n g u i s t i c h e d e l
tutto simili a d e i w i t z , i m o t t i d i s p i r i t o f r e u d i a n i , d o v e c ’ è a c c o s t a m e n t o e
contrazione s t r a n i a n t e . U n w i t z “ e s p l o s o ” è l a c o n c l u s i o n e d e l l a s p i c c a t a
propensione m i n i m a l i s t a d i Tu t t i I m p a z z i s c o n o p e r i Tu o i O c c h i d i C a m m e l -
lo ma Lui No ( o v v e r o i l t i t o l o s t e s s o d e l b r a n o ) ; l o è i l r e f r a i n d i Te r r y R i l e y
(“ I’m your fan b u t I ’ m n o t y o u r f r i e n d ” ) ; s o n o s e q u e n z e d i w i t z ( g e n e r a l i z -
zando, con am p i o m a r g i n e d i e r r o r e ) l e a s s o c i a z i o n i q u a s i l i b e r e – a f a r l e
libere sono ca p a c i t u t t i , m a i n Vi t a P o l i t i c a D e i C a s a c ’ è c a p a c i t à d i f a r e
i “quasi” – che c o m p o n g o n o i t e s t i d i t u t t e q u e s t e c a n z o n i .
Non parliamo d i l y r i c s s o l o p e r c h é e s s e s o n o i n i t a l i a n o . S o n o i C a s a a
spingere l’att e n z i o n e d e l l ’ a s c o l t a t o r e s u i b a r o c c h i s m i v o c a l i , c h e s c i v o l a n o s u u n t e s s u t o r i t m i c o e a volta ru -
morista, sul c o n t r a l t a r e m u s i c a l e . S o n o i t e s t i a f a r p a r l a r e d e l l a m u s i c a d e l d i s c o , p e r c h é s i h a l ’ i m p r essione di
una ricerca di t r a d u z i o n e t r a q u e l m e c c a n i s m o l i n g u i s t i c o s o p r a e s p r e s s o e l ’ o b l i q u i t à m u s i c a l e d i q u e sto disco.
Ma la traduzio n e n o n a v v i e n e n e l l a s u p e r f i c i e d i a s c o l t o - c h e p e r q u e s t o è v a g a m e n t e d i s s o n a n t e - ma altrove,
chissà dove.
Si ascolti poi B a l l e t t o A u t o m a t i c o ( c h e “ è p e r E r i k S a t i e ” ) - u n e x c u r s u s t r a a l m e n o t r e t e m i , t u t t i e fficaci. Se
i connettivi so n o d i s a p o r e p r o g - , l a d i s i l l u s i o n e d e l l a c o n n e s s i o n e è p o s t - . C ’ è u n l a v o r o s u l r i ff t r a dizionale,
pur nello svilu p p o p r o g r e s s i v o d e i b r a n i ( o a l m e n o r i p o r t a b i l e a g l i a n n i ’ 7 0 , s e i n M o z o , c o m e a m e p are, c’è il
Faust’o di Su i c i d i o) , c h e f a p e n s a r e a p r e s u n t i a s c o l t i p o s t - d e i m u s i c i s t i . M a a t t e n z i o n e . L’ o b l i q u i t à d ei riff che
i Casa rivendi c a n o p e r l a p r o p r i a m u s i c a è s ì p e r s p i r i t o n o n t r o p p o l o n t a n a d a Tw e e z – m a i r i f e r i m e n t i non sono
evidentement e g l i s t e s s i . C i s o n o l e a v a n g u a r d i e s t r o m b a z z a t e a i q u a t t r o v e n t i . E , g i u d i c a t e v o i s e p e r fortuna o
per peccato, l a d i ff i c o l t à d i f r u i z i o n e ( c h e a l l e a v a n g u a r d i e a v o l t e s i a t t a c c a c o m e i l l i q u i r o n e a i d e n t i ) è rimasta
a casa . (7.3/1 0 )
Gaspare Caliri

sentireascoltare 41
è una crasi tra Cap t a i n B e e f h e a r t to occasionale di clarinetto, cristal- d i s t i n t o c o m e f a c e v a i n T h e G o l den
e Quentin Compson , p e r s o n a g g i o li, chitarra acustica e spinetta, un M o r n i n g B r e a k s . F a t t a q u e s t a di -
de L’urlo e il furore d i F a u l k n e r. L a altro strumento desueto di origine s t i n z i o n e , s o t t o l i n e a t o c h e L e s On -
loro musica si pres e n t a c o m e u n barocca, di cui si è innamorata. Il d e s S i l e n c i e u s e s è s i c u r a m e n t e un
tenta tivo di farmi cam b i a r e i d e a c i r - risultato è molto più austero e ri- l a v o r o d i p i ù d i ff i c i l e a s s i m i l a z i o ne,
ca l’esaurimento - s t o r i c o / e s t e t i c o gido, come si capisce immediata- q u e l l o c h e r e s t a è c h e C o l l e en,
- del post-rock. Ovv i a m e n t e n o n c i mente dall’iniziale This Place In c o m e a r t i s t a e m u s i c i s t a , c o n t i nua
riescono, però alla f i n e v i n c o n o l a Ti m e . A n c h e i n s e d e d i s o n g w r i - i n d i s t u r b a t a a v i a g g i a r e a n n i l uce
scommessa, evitano l a t i p i c a i r r e - ting pare che siano cambiate molte davanti agli altri. (7.2/10)
gimentazione da fig l i a s t r i d i J u n e cose e si ceda molto più facilmente Antonello Comunale
Of ’44 - Tortoise- Slin t p e r i m b a s t i r e all’improvvisazione. Ma la Colleen
trame math spasm o d i c h e , d u t t i l i , che amiamo, quella che fa fiorire
C o r n e l i u s - S e n s u o u s ( Wa r n e r
in perenne e prog r e s s i v o f r a s t a - magicamente le armonie dall’inca-
Japan, ottobre 2006 - Everloving,
gliamento. Tanto d a c o s t e g g i a r e stro sorprendente di note e suoni 24 aprile 2007)
un’acidità delirante e a r c i g n a ( L e sembra essersi solo nascosta nella Genere: glocal pop
occasioni son macc h i n e r o t t e , c o n ricerca formale di strumenti e sono- Tr e a l b u m i n d i e c i a n n i ( p i ù due
echi fuzzati dei prim i F l o y d e d e i
u s c i t i s o n o i n p a t r i a ) . D ’ a c c o r do,
Van Der Graf Gene r a t o r ) , r u t i l a n t i
n o n s a r à m o l t o p r o l i f i c o K e igo
trasfi gurazioni blue s - r o c k ( l a f r a -
O y a m a d a , m e g l i o c o n o s c i u t o c o me
grante e lunare La b o t t i g l i a v i o l a ,
C o r n e l i u s , m a v o l e t e m e t t e r e le
simile a certi Bron Y A u r ) e t r e p i d e
p e r l e v i s i o n a r i e l a n c i a t e i n q u esti
ostinazioni soul-fun k ( t r a l o s t a r -
a n n i c o n F a n t a s m a p r i m a e P oint
nazzare del sax e la c h i t a r r a f r a s t a -
d o p o ? S e n z a c o n t a r e l a m i r i a d e di
gliata di Dilliman ). D i s a r t i c o l a z i o n i
c o l l a b o r a z i o n i i n t r a p r e s e c o n c on -
ad el astico, tastiere s p a c e y c h e r i -
n a z i o n a l i ( S a k a m o t o , M a s a k a t su)
magliano i fraseggi c h i o s t r a t i d e l l e
e n o n ( B l u r, U . N . K . L . E . ) . N o n c’è
chitarre, tamburi a s p r i m a c c i a r e l e
q u i n d i d a g i r a r c i t r o p p o a t t o r n o : un
ritmiche convulse. U n ’ a p p a r e c c h i a -
d e l i r i o d i f a n t a s i a , u n e c l e t t i smo
tura che non lascia r i f e r i m e n t i e t i
v i v a c e e s i n c e r o , i n g e n u o c ome
prepara ai piatti più s o r p r e n d e n t i ,
u n b a m b i n o c h e p a s t i c c i c o n p iat -
così che l’alternars i t r a c a v a l c a t a rità. Eccola apparire nella bellissi- t i e b i c c h i e r i . S e r i e t v, p s i c h e d e lia,
kraut e torvo funk-b l u e s d i D i s c o - ma parte centrale di Le Labyrinthe, B r a s i l e , l e g g e n d a r i o p o p b e a t l e sia -
post Inc può sfociar e i n u n a p s y c h costruita integralmente suonando n o , h a r d r o c k e p u n k , c u t ’ n ’ p ast,
robotica (immaginat e i R U N I c h e la spinetta, con quel suono arcano f i e l d r e c o r d i n g s , o r c h e s t r e e v i d eo -
grattano la pancia a l B r i a n E n o p i ù e arcaico che sa di clavicembalo g a m e . I n s o m m a , q u e s t o e n n e s i mo
cupo), proponendos i c o m e l a p o r - settecentesco. Eccola lasciarsi an- s c a r a b o c c h i o m a d e i n J a p a n non
tata più gustosa. Se n z a s c o r d a r e i l d a r e a l l e do l c i m e d i t a z i o n i d i B l u e l a s c i a f u o r i p r o p r i o n u l l a , t r i t a ndo
valzer sdrucciolevole e a d r e n a l i n i c o Sands, con gli arpeggi che si du- e r i s p u t a n d o f u o r i p e r f e t t i g i n gil -
di Rullante per un vi c i n o , i s p i r a t o a plicano, triplicano, riverberano. Ec- l i g l o c a l p o p . D e f i n i t o d a p i ù p arti
certi menù cinematic i e f e b b r i l i J i m c o l a a b b a nd o n a r s i a l l e m a r e g g i a t e c o m e i l B e c k d e l l a p o s t m o d e rni -
O’Rourke. Intensi, s f r e n a t i e f u r i o - n o t t u r n e d i S e a O f Tr a n q u i l i t y , c o n t à , c o n l ’ u l t i m o S e n s u o u s c o m pie
si, tanto per non tr a d i r e i l n o m e . le note pizzicate lentamente una i l g i u s t o s t e p i n a v a n t i r i s p e t t o ai
Bravi. (7.1 /10 ) ad una, come a contornare un cor- p r e c e d e n t i l a v o r i : o r g a n i c o n e l suo
Stefano Solventi po tra le onde in attesa che albeg- g i o c a r e c o n g e n e r i e s t i l i ( i l m etal
g i . G l i e p i s o d i p i ù s e v e r i e d i ff i c i - v e s t i t o d i a t t i t u d i n e p u n k d i G um ,
Colleen - Les Ondes Silencieuses li sono quelli dove Cecile tende a l o s t a n d a r d j a z z d i B r e e z i n ’ , p o rta-
(Leaf / Wide, 21 maggio 2007) nascondere l’armonia sotto il peso to al successo da Gabor Szabo e
Genere: avant folk della viola da gamba, come in Past G e o r g e B e n s o n , s p r u z z a t o d i s yn -
Ci mette un po’ per f a r s i a p p r e z z a - The Long Black Land e nella title t h ) , c o e r e n t e n e l s u o c o n f r o n t arsi
re il nuovo lavoro d i C o l l e e n . C o n t r a c k, d o v e c e r c a d i r i v i v e r e c o m e c o l p a s s a t o ( s i a s c o l t i a d e s e m pio
Les Ondes Silencie u s e s l a N o s t r a un esorcismo l’attimo in cui fu ab- F i t S o n g , c o n q u e l l a s u a t i p i c a v oce
abbandona l’uso di c a m p i o n a m e n t i bagliata da Marin Marais, vista nel r o b o t i c a a d e c a n t a r e s i n g o l e p a r ole
e loop d’elettronica e s e m b r a v o - f i l m To u s L e s M a t i n s D u M o n d e. c o m e “ j u s t ” o “ f i t ” , i n u n p r o f l u v i o di
lersi allontanare a l u n g h e f a l c a t e Echoes And Coral e Le Bateau sono s y n t h e c h i t a r r e ) , m a c o n l o s g uar -
dal mare magnum d i i n c o n t a m i n a - invece gli episodi dove cerca di ag- d o s e m p r e a t t e n t o a c o g l i e r e i l c on -
te armonie che avev a c r e a t o c o n i grapparsi più saldamente all’anco- t e m p o r a n e o ( c e l i v e d r e s t e i K raf -
suoi primi due capo l a v o r i . I l s u o n o ra dell’avanguardia. In definitiva, t w e r k c o n M i c h a e l J a c k s o n a r i f are
di questo disco è r u v i d o e c r u d o , un disco diverso, dove Colleen si B i l l i e J e a n ? B e h , B e e p I t p o t r e bbe
deputato quasi escl u s i v a m e n t e a l - concentra sulle singole note, anzi- e s s e r e u n a r e a l i s t i c a i p o t e s i ) . Non
l’amata viola da gam b a , c o n l ’ i n s e r - ché fonderle in un unico umore in- m a n c a n o p o i q u e l l e d e l i z i e p e r cui

42 sentireascoltare
alla fine non t i r i m a n e c h e p e r d e r e sviluppo e finalità estetiche (http:// d i s e g n a a t m o s f e r e l u g u b ri e gothic
la testa per lo s t r a l u n a t o O y a m a d a : w w w. d e a d b u r g e r. i t / d o w n l o a d / m a r - t a n t o c h e s e m b r a d i a s c oltare dei
l’electro acust i c o p o p d i M u s i c ( c o n te/deadburger_marte_album.pdf): B i r t h d a y P a r t y d i r e t t a m ente usci -
cui, ci possia m o s c o m m e t t e r e , b i s - non si può che rimanere sorpresi t i d a u n l i v e a l l ’ i n f e r n o ( Dancing
serà il succes s o o t t e n u t o c o n D r o p ) dall’attività proteiforme di una fa- G h o u l s ) o u n a v e r s i o n e ancor più
e le nostalgic h e a t m o s f e r e c i n e m a - melica curiosità intellettuale - se- v a m p i r e s c a d e i F u z z t o nes ( Re -
tografiche del l a t i t l e t r a c k ( c h i t a r r a conda forse solo a quella di (etre) s u r r e c t i o n ) . I n s o m m a m usica per
decompressa e c a m p a n e l l i p r i m a - Salvatore Borrelli - da cui tutto z o m b i e a s s e t a t i d i s a n g u e che non
verili) e di Om s t a r t, i n c o p p i a c o n i l prende vita. Musiche e testi, suo- s t o n e r e b b e a ff a t t o i n u n b-movie
duo Glambek B ø e/Ø y e ( e q u a n t o c i ni ed umori che a qualcuno, c’è da s p l a t t e r o c o m e s o u n d t r a ck dei film
piacerebbe ch e i d u e r e g n a t i s u o - scommetterci, sembreranno la spia d i J e s s F r a n c o . N e l “ l a t o B” invece
di un confuso girare a vuoto di na- e m e r g e l ’ a n i m a p i ù g r e z z a e sixties
tura eclettica e citazionista. g a r a g e o r i e n t e d s u l l a f a lsariga di
Ma c’è un filo rosso che lega l’an- q u e l s u o n o t r u c e , s b o c c a to e slab -
themico synth-rock di Come ho fat- b r a t o c h e u n i s c e S o n i c s e Grave -
to a finire in questo deserto al fan- d i g g e r V a i D w a r v e s p a s sando per
taduetto tra il sassofono di Jacopo l e s o n o r i t à I n T h e R e d . Pezzi da
Andreini e la Sun Ra Arkestra - i d u e m i n u t i i n c u i l a b a t t eria è un
campioni di suono della Arkestra m a r t e l l o e l e c h i t a r r e s i fanno in -
- di Magnesio: la passione sempre c a n d e s c e n t i ( Yo u B e t t e r) , pop-punk
p i ù ta n g i b i l e p e r s o n o r i t à j a z z ( U n p a l i n d r o m o e a s s a s s i n o ( Love Is
luogo dove non sono mai stato) e E v o l ) , m i d - t e m p o r ’ n ’ r d e i primordi
l’utilizzo delle tecniche compositi- (B a b y W h e n Yo u ’ r e G o n e ). Insom-
ve delle avanguardie (Amber, Sed- m a , e x c e l l e n t m u s i c f o r driving ,
na), il fascino per il calembour ed il c o m e e s s i s t e s s i s u g g e r iscono in
non-sense, retaggio dell’influenza copertina. (6.5/10)
nassero così… ) . S a r à m i c a t r o p p o di certo rock demenziale italiano Stefano Pifferi
per un unico d i s c o ? F o r s e . M a i l ( I v e r i u o m i n i s t a n n o a C h i e t i , An -
marchingegno è t a l m e n t e o l i a t o d a che i bocconiani hanno cominciato DJ Jazzy Jeff – The Return
non risultare s t r a b o r d a n t e o c o n f u - d a p i c c o l i , S . B . S .) e l e c i t a z i o n i d i Of The Magnificent (BBE /
sionario. E il b e l l o è c h e C o r n e l i u s Nanni Balestrini, Michel Houllebe- Audioglobe, maggio 2007)
fa tutto da so l o . (7 . 2 / 1 0 ) c q , B e n Va u t i e r, G i u l i a n o M e s a . C ’ è Genere: hip hop old school
Va l e n t i n a C a s s a n o u n f il o r o s s o c h e l e g a l e v e n t i d u e I n p r i n c i p i o f u D j J a z z y J eff & The
tracce di C’è ancora vita su Marte F r e s h P r i n c e e d i l s u c c e sso plane -
ed è compito di un ascoltatore non t a r i o d i Yo u A r e A D j I ’ m A Rap -
Deadburger - C’è ancora vita
preoccupato, che voglia smarrirsi p e r ( v e r o c a p o s t i p i t e d el rap più
su Marte (Goodfellas, 16 aprile
tra i rivoli di infinite conversazioni, d i s i m p e g n a t o e c o l o r a t o ) e della
2007)
c o g l ie r l o . ( 6 . 5 / 1 0 ) s i t c o m I l P r i n c i p e d i B e l Air. Poi,
Genere: elettro-rock
Dovessimo de s c r i v e r e l e c o o r d i n a - Vincenzo Santarcangelo Wi l l S m i t h ( T h e F r e s h P r ince) è di-
te entro cui la m u s i c a d e i f i o r e n t i - v e n t a t a l a s u p e r s t a r h o l l ywoodiana
ni Deadburge r s i m u o v e o g g i , u t i - Defectors – Bruised And Satisfied c h e t u t t i c o n o s c i a m o , l a c oppia si è
lizzeremmo a n c o r a i t e r m i n i d i c u i (Bad Afro / Wide, marzo 2007) s c i o l t a e d i l b u o n J e ff s e n’è rima -
ci eravamo s e r v i t i p e r S . t . O . r. 1 . e Genere: horror-punk-rock s t o d a s o l o a s g u a z z a r e tra under -
(Wot4, 2003 ) : e l e t t r o r o c k , p o s t - Che ci sia del marcio in Danimarca g r o u n d e m a i n s t r e a m d i videndosi
punk, industri a l ; e a n c o r a r o c k i n - lo si può constatare, senza scomo- t r a p r o d u z i o n i , a n c h e p e r lo stesso
dipendente it a l i a n o , i r o n i a , c r i t i c a dare lontane reminiscenze lette- S m i t h , r e m i x , c o m p i l a t i o n e dischi
sociale, estro e d e c l e t t i s m o c o l t o r a r i e, s e m p l i c e m e n t e a s c o l t a n d o s o l i s t i . I n u t i l e d i r e c h e ci si trova
sono tutte diz i o n i v a l i d e p e r f o r n i r e Bruised And Satisfied il nuovo d i f r o n t e a d u n p e s o m a ssimo del -
una guida a b e n e f i c i o d e i p e r p l e s s i album di questo oscuro gruppo da- l a c a t e g o r i a , s t i m a t o e r i spettato in
che si accosti n o i m p r e p a r a t i a l p r i - nese. o g n i a n g o l o d e l g l o b o , c ome testi -
mo ascolto de l l e v e n t i d u e t r a c c e d i D e f ec t o r s - q u i n t e t t o d e d i t o a d u n a m o n i a l a m i r i a d e d i o s p i t i convocati
C’è ancora vi t a s u M a r t e - e p i a c e - sorta di horror garage-punk perver- p e r q u e s t a s e c o n d a p r o v a sulla lun -
volmente stor d i t i , o t e m e r a r i a m e n t e so e melodico - hanno idealmente g a d i s t a n z a l i c e n z i a t a c on il mar -
affascinati, al s e c o n d o . diviso in due parti l’album come c h i o d e l l a B B E . D a C L Smooth a
Ma la faccend a , i n q u e s t ’ u l t i m o l a - fosse un vinile, ma anche come le P o s d e i D e L a S o u l p a s s ando il ve -
voro, si è ulte r i o r m e n t e c o m p l i c a t a : due anime del gruppo. Nel “lato A” t e r a n o B i g D a d d y K a n e e l’inegua -
si conceda un a s c o r t a p u r r a p i d a a l a prendere il sopravvento è l’anima g l i a b i l e M e t h o d M a n ( a mmaliante
vademecum c h e , s u l l a p a g i n a w e b d i a b o l i c a m e n t e h o r r o r, g r a z i e a d u n l a p r o v a o ff e r t a i n H o l d It Down )
del gruppo, d i o g n i s i n g o l o b r a n o abbondante uso della strumenta- T h e R e t u r n O f T h e M a g nificent è
riferisce dett a g l i a t a m e n t e g e n e s i , zione vintage (organo e farfisa) che u n s u s s e g u i r s i d i b u o n e vibrazioni

sentireascoltare 43
band non sorprende e non innova. d i E t t S k ä l A t t Tr i a s , c h e s p i c c a in
Ma scrive canzoni che sono fre- m e z z o a q u a d r e t t i d a l t o c c o j a zzy.
sche, orecchiabili e piacevoli. Con U n l a v o r o c h e è f o r s e p i ù “ d i s co”
g l i a n n i p o t r e b b e a ff i n a r e i p r o p r i d e l p r e c e d e n t e m a c h e a l l a l u n ga,
pregi e, contemporaneamente, di- n e l c o n f r o n t o , f i n i s c e p e r p e r d ere
staccarsi definitivamente dai propri q u a l c o s a i n f r e s c h e z z a , a n c h e nel
padri putativi. (6.5/10) t i r o d e i s i n g o l i p e z z i s e c o n s i d e rati
Manfredi Lamartina s e p a r a t a m e n t e . C o m u n q u e b u o nis -
simo. (7.0/10)
G i a n l u c a Ta l i a
Dungen - Tio Bitar (Subliminal
Sounds/Megarock/Clear Spot,
Electrelane – No Shouts, No
30 aprile 2007)
C a l l s ( To o P u r e / S e l f , m a g g i o
Genere: psichedelia
2007)
old school che prof u m a n o d i j a z z Per chi è rimasto stregato dalle at-
Genere: indie rock/pop
e soul, fanno dello s c r a t c h u n ’ a r - m o s f e r e m a g i c h e d e l p r e c e d e n t e Ta
C ’ e r a m o l t a a t t e s a p e r q u e s t o n uo -
te ineguagliabile e p u n t a n o t u t t o D e t L u g n t, l ’ u s c i t a d i Ti o B i t a r n o n
v o a l b u m i n s t u d i o d e l l e i n g l esi
il contante sul ballo e l ’ i n t r a t t e n i - potrà che essere un appuntamento
E l e c t r e l a n e , a t t e s e a l v a r c o d opo
mento, impartendo u n a l e z i o n e d i segnato in rosso sul calendario da
l e s t u p e f a c e n t i p r o v e d i T h e P o wer
stile ai tanti brutti c e ff i c h e o g g i s i diversi mesi. È un piacere ritrova-
O u t e d A x e s c h e n e a v e v a n o c on -
aggirano impuniti ne l l a s c e n a d i v i - re le creature del bosco incantato
s o l i d a t o l o s t a t u s d i b a n d c u l t o d ella
dendosi tra denti d’o r o e p u t t a n e l l e elettrificato che popolano l’imma-
m o d e r n a g e o g r a f i a m u s i c a l e i n ter -
sculettanti. La clas s e , s i g n o r i , l a ginario di Gustav Ejstes. Essere
n a z i o n a l e . U n ’ a s p e t t a t i v a r e s a an -
classe. ( 7.0/10 ) t r a s c i n a t i d e n t r o l a t a n a d a u n I n-
c o r a p i ù v i b r a n t e d a l l ’ i n c e r t e z z a su
Stefano Renzi tro strumentale, che è un tripudio
q u e l l o c h e s a r e b b e s t a t o i l c o nte -
di chitarre distorte e fiati, per as-
n u t o d i q u e s t o N o S h o u t s , N o Cal -
sistere alla messa in scena di uno
D o g D a y – N i g h t G r o u p ( To m l a b l s a v e n d o c i , l e r a g a z z e d i B r i g h t on,
spettacolo dal sapore fricchettone
/ Audioglobe, aprile 2007) a b i t u a t i a r e p e n t i n i q u a n t o i m p o ssi -
ma da prendere tremendamente sul
Genere: indie b i l i c a m b i d i d i r e z i o n e . G i a d a l l ’ ini -
serio.
Qualcuno, ascoltand o i l d i s c o d e i z i a l e T h e G r e a t e r Ti m e s , p e r ò , si
Gli arrangiamenti, tradizionalmen-
Dog Day, potrebb e q u a n t o m e n o c a p i s c e c h e q u e s t o l a v o r o p a r l a il
te tutt’altro che castigati, si sono
storcere il naso. Q u e l l o o k c o s ì v e r b o d e l p o p , a n g o l a r e , s o f i s t i ca -
ulteriormente ispessiti, complice
scombinato – ad arte ? – s u q u e i v i s i t o , e m a n c i p a t o , b r i l l a n t e , p e r s p i ca -
una vena prog che allarga il proprio
così pulitini. Quelle m e l o d i e c o s ì c e a d d i r i t t u r a c o n t e m p o r a n e o n ella
c a m p o d ’ a zi o n e a d i s c a p i t o d i q u e l -
orecchiabili su un ap p r o c c i o d a h a r d s u a c l a s s i c i t à s o s p e s a t r a ( p ost)
la pop, per la felicità di fiati, tastie-
discount dell’indie r o c k . U n a r o b a k r a u t r o c k e m o d e r n a r i a t o S t e r eo -
re e scampanellii assortiti, dando
da far venire pruriti a u r i c o l a r i . M a l a b m a c o m u n q u e l o n t a n o a n n i l uce
vita ad un’opera dalle sfaccettature
non si tratta di un pr o d o t t o p e n s a t o d a l l e i m p r o v v i s a z i o n i i n p r e s a di -
molteplici.
per piacere a tutti i c o s t i . A l l a f i n e , r e t t a d e l p r e c e d e n t e A x e s . C a n zoni
Si ascolti il folk ampolloso di Fa-
Night Group suona v e r o e i n t e n s o . d i u n a l i e v i t à e d i u n a i m m e d i a t ez -
milj e il suo contrario Mon Amour,
Merito della formula a d o t t a t a , c h e z a s o r p r e n d e n t i , c o m e d i m o s t r ano
un piccolo gioiello che parte ga-
nasce negli anni Ott a n t a e s i s t a b i - l e n i n n e n a n n a e l e t t r i f i c a t e d i Cut
rage (Who Sixties) e conclude in
lisce alle soglie del D u e m i l a , d a l l e A n d R u n e A t S e a o p p u r e l e o m bre
u n a j a m i nc e n d i a r i a , c o n c h i t a r r a ,
parti della New Yor k d e s c r i t t a d a i d e g l i Yo L a Te n g o e v o c a t e i n A fter
basso e batteria a fare ciò per cui
Sonic Youth di Mur r a y S t r e e t . G l i T h e C a l l e t r a g l i a r r a n g i a m e n t i di
s o n o s t a t i c o n c e p i t i . O a n c o r a i l r i ff
echi di certo post p u n k b r i t a n n i c o a r c h i d i I n B e r l i n p r e z i o s i e s e mpi
di basso elementare ma ottundente
sono allora nel bas s o p e r c u s s i v o d i c o m e s i p o s s a s u o n a r e d e r i v ativi
di End Of The Worl d , m e n t r e n e l l a s e n z a p e r d e r e i n l u c i d i t à e p e r so -
seguente Oh Dead L i f e a s s i s t i a m o nalità. (7.2/10)
ad una nuova ricon f i g u r a z i o n e d e l Stefano Renzi
suono dei primissim i R . E . M . , c h e
alla lunga si rivelan o q u a l c o s a d i E l - p – I ’ l l S l e e p W h e n Yo u ’ r e
più di uno sporadico p u n t o d i r i f e - Dead (Def Jux / Goodfellas, 20
rimento stilistico. A l c u n i r i c h i a m i marzo 2007)
grunge – benché d a l l e d i s t o r s i o n i Genere: electro-hip hop
appositamente disin n e s c a t e – s i S o n o s t a t i b e n q u a t t r o g l i a n n i di
trovano nei giri di c h i t a r r a d i Vo w , a t t e s a p e r i l s e c o n d o , f a t i d i c o se -
così come non man c a i l p i ù c l a s - c o n d o a l b u m d i u n a d e l l e p i ù i nte -
sico – e coinvolgen t e – d e i p e z z i r e s s a n t i p r o m e s s e d e l p a n o r a ma
indie rock, Sleepin g , Wa i t i n g . L a e l e c t r o - h i p h o p . Q u a t t r o a n n i i n cui

44 sentireascoltare
turn it on

Dan Deacon – Spiderman Of The Rings (Carpark / Goodfellas, 14


maggio 2007)
Genere: elettronica
La conferma c h e a s p e t t a v a m o d a D a n D e a c o n è a r r i v a t a , s i c h i a m a S p i-
derman Of Th e R i n g s, e d e s o r d i s c e c o n u n m a n i f e s t o d e l l o s t i l e d e l l ’ a u -
tore, cartooni s t i c o e l i e v e m e n t e i n q u i e t a n t e a l l o s t e s s o t e m p o ( W o o o d y
Woodpecker ). S i p o t r e b b e g e n e r a l i z z a r e p a r l a n d o d i “ f u t u r e s h o c k ” , s p e c i e
per quelle voc i n e a c i d e ( R e s i d e n t s - i a n e ) e a l c u n i a t t e g g i a m e n t i a l l a D e v o .
Si potrebbe p o i a n d a r e a g u a r d a r e l ’ u s o d i s t r u m e n t a z i o n i v i n t a g e e a l
piano di lavo r o m i n i m a l e d i D a n p e r a c c o s t a r l o a l l a n o s t r a n a M i s s Vi o -
letta Beaureg a r d e . M a D a n D e a c o n – c o m e a b b i a m o p r e a n n u n c i a t o n e l l o
speciale a lui d e d i c a t o i n q u e s t o n u m e r o d i S e n t i r e A s c o l t a r e – è l a t e r a l e
agli ascolti di u n i n d i e r o c k e r . Va d i l a t o e a v o l t e l i s u p e r a f a t a l m e n t e ( s i -
curamente ris p e t t o a l l ’ u l t i m o r i f e r i m e n t o c i t a t o ) . I n u n c e r t o s e n s o è p i ù
giusto in ques t o c a s o l e g g e r e q u e l l o c h e si s e n t e s e n z a g u a r d a r e t r a l e r i g h e , c o m e i n s e g n a l u i s t e s so; è così
che notiamo u n o s t u p e f a c e n t e a v v i c i n a m e n t o d e l l a s t r a t i f i c a z i o n e d i P h i l i p G l a s s e s o c i ( e l e m e n t o d a s e mpre pre -
sente in Deac o n ) a i c r e s c e n d o h o u s e e a g l i a c c e n n i t e c h n o d e l l e s p a r a t e b a t t e r i s t i c h e d i g i t a l h a r d - c o r e . Succede
insomma che q u e s t e c o m p o s i z i o n i a b b o r d a b i l i m a c o m p l e s s e t r o v i n o d e i c o n c a t e n a m e n t i ( d e g l i a n e l l i mancanti
plurimi?) tra i m o t i v i d e i c a r i l l o n , i c o r i f a n c i u l l e s c h i , l e a v a n g u a r d i e m i n i m a l i s t e e l e v a r i e d a n z e u l t r a m oderne. Il
che produce c o m m i s t i o n i i n e d i t e , o v v e r o c a r i l l o n p a r a n o i c i , m i n i m a l i s m o d a b a l l o e t e c h n o “ d a a s c o l t a r e ”, renden -
do Spiderman O f T h e R i n g s u n d i s c o c h e p u ò c r e a r e p r o s e l i t i s m o . A v o l t e D e a c o n e s a g e r a ( J i m m y J o e Roche ),
se si fa prend e r e l a m a n o . I l p u n t o , i n “ c a n z o n i ” c o m e q u e s t e , u n a v o l t a o l e a t e l e t e c n i c h e , è q u a n d o fermarsi.
Noi ci facciam o p r e n d e r e l a m a n o c o n l u i , e p r o p o n i a m o u n ( 7 . 5 /1 0 ) .
Gaspare Caliri

sentireascoltare 45
è successo tutto e i l c o n t r a r i o d i più lampante di questo approccio a b i t i n o i n l a t e x , i P a v e m e n t h ea -
tutto in questo cam p o , c o s ì i n f e r - c h e , c o n d i ff e r e n t i g r a d i d ’ i n t e n s i t à , d l i n e r a u n f u n e r a l e ( N a m i d G r ey ),
mento dopo i fasti e l a d e c a d e n z a s i d i ff o n d e a m a c c h i a p e r t u t t o l ’ a l - A i d a n M o f f a t i n t e n t o a l u c i d a r e le
di label-simbolo com e l a A n t i c o n. bum e ne impregna alcuni momenti s c a r p e a p u n t a d e l N i c k C a v e pre-
Quattro anni duran t e i q u a l i l ’ h i p i n m a n i e r a p a r t i c o l a r e ( Ta s m a n i a n B a d S e e d s ( L a u t a r j e R o c k m a s t er ).
hop ha cambiato pe l l e e h a v e s t i - Pain Coaster; Habeas Corpses; M u s i c a t o r b i d a e s c h e l e t r i c a con
to i panni del pop, d e l l ’ e l e t t r o n i c a , D e a r S i r s ) . L’ o r i g i n a l i t à e l ’ i n g e g n o c u i n o n è f a c i l e s c e n d e r e a p atti,
del rock, diventando u n l i n g u a g g i o di El-p risiedono nella sua partico- u n r o c k c u p o e v i s i o n a r i o r i c c o di
da trasformare, uno s t r u m e n t o d i lare maniera di amalgamare queste e n t u s i a s m i a l Va l i u m , p a r t o r i t o sot -
lavoro per gli sper i m e n t a t o r i d e l - scelte estetiche con le necessità t o l a C o r t i n a d i F e r r o ( D i s t a n t Way ),
la musica. El-p è se m p r e s t a t o f r a ritmiche dell’hip hop radicale (quel- s c o s s o d a u n b a t t e r e i n e s p r e s s i vo,
lo “nero” e senza compromessi, m a r t o r i a t o d a u n c a n t a t o s e nza
per intenderci), lasciando sempre g r a z i a . S g r a m m a t i c a t o e l a n c i n a nte
trapelare un sapore old skool a ri- c o m e s o l t a n t o a l c u n e o p e r e p r i me
cordarci continuamente che, in fin s a n n o e s s e r e , Vi o l e t P h a r m a c y de -
dei conti, è proprio di quello che s c r i v e i l m o n d o a t i n t e f o r t i d i A l es -
stiamo parlando. E’ l’anima dell’hip s i o P i n t o, “ g i o r n a l i s t a , s c r i t t ore
hop (come un giorno fu, o magari a c c a n i t o s c o m m e t t i t o r e , t r a s c orsi
lo è ancora, quella del blues) che
aleggia nel pop à la Why? di The
O v e r l y D r a m a t i c Tr u t h , n e l f u n k y d i
Flyentology e Up All Night o nello
stile vintage di No Kings, EMG e
Run The Numbers, che ripescano
Beastie Boys, Run DMC e Public
E n e m y d e gl i e s o r d i e l i a r r i c c h i s c o -
questi, sin dai suoi e s o r d i u n e s e m - no dei colori dell’elettronica. In de-
pio d a seguire atten t a m e n t e . M o l t o finitiva, se esistesse un fantomatico
attento a salvagua r d a r e l ’ i d e n t i t à “parlamento stilistico dell’hip hop”,
di fondo del rap, il b i a n c h i s s i m o d j che disegnasse la collocazione dei
di Brooklyn (con l’a p p o r t o n i e n t e - musicisti rispetto alla tradizione
popodimeno che de l s i g n o r Tr e n t di questa musica e al rapporto tra
Reznor), in questo s u o s e c o n d o conservazione e trasformazione, il
lavoro in studio, è r i u s c i t o , a d i ff e - nostro El-p si collocherebbe più a i n g a l e r a e p o c o a l t r o ” . U n m o ndo
renza di tanti vetera n i d e l g e n e r e , destra di tanti sperimentatori più i n c u i i l c u o r e d i v e n t a u n p e r c u ote -
ad operare una perf e t t a s i n t e s i t r a a u d a c i ( c L O U D D E A D , K i l l T h e Vu l- r e l o n t a n o m a p r e s s a n t e d i t a m bu -
il vecchio e il nuov o , t r a l e r a d i c i tures e via dicendo), preoccupato r i , l ’ a n i m a u n a c h i t a r r a a ff a s c i n ata
bass&rhymes delle o r i g i n i e l e n u o - com’è al suo rapporto con le radici. d a l l a t o o s c u r o d e l l a f o r z a , i n ervi
ve esigenze espress i v e d e l l ’ e l e t t r o - Ma per fortuna non siamo in poli- p u l s i o n i i n d e c i f r a b i l i e f i l a s t r o c che
nica. In più, I’ll Slee p W h e n Yo u ’ r e tica e, in più, se fossero tutti così i p n o t i c h e , i l c e r v e l l o u n b a s s o che
Dead (simpatico cap o v o l g i m e n t o d i i conservatori, sarebbero molto più g i r a i n t o n d o . I l t u t t o s p a r a t o l ì , di -
un’espressione inne g g i a n t e a l d i - progressisti di tanti che si presu- s a d o r n o , e s s e n z i a l e , q u a s i i n tro -
vertimento ad oltra n z a , “ I ’ l l s l e e p mono tali, tanto che verrebbe quasi s p e t t i v o , s e n z a f o n d a m e n t a c erte
when I’m dead ”) por t a c o n s é l ’ i m - voglia di votare a destra… (7.2/10) n é r i p a r o s u l l a t e s t a . U n o s c e n ario
porta nte conferma d i u n a t e n d e n z a Daniele Follero u r b a n o s q u a l l i d o e p u z z o l e n t e che
del nuovo avant-ho p , c h e p o t r e m - a l l ’ i n i z i o s p a v e n t a , m a c h e c o l tra -
mo definire “doom”. L a s c e l t a d i r i t - Fish Of April - Violet Pharmacy s c o r r e r e d e i m i n u t i v i e n e q u a s i da
mi lenti, filtrata da a n n i d i t r i p h o p , (Seahorse / Goodfellas, 2007) chiamare “casa”. (6.8/10)
l’uso di accordi min o r i s t e s i a t a p - Genere: new wave Fabrizio Zampighi
peto sulla base ritm i c a e i l r a p p i n g Cos’è questa Berlino primi anni 80
incalzante e freddo, c o m p o n g o n o u n che esce dalle casse? Riducendo Gang Gang Dance - Retina
sound che si ricolleg a d i r e t t a m e n t e il tutto ai minimi termini e consi- Riddim (Social Registry / Wide,
alle recenti scelte m u s i c a l i d i b a n d derando le assonanze cromatiche, 22 maggio 2007)
come Coaxial e Da l e k , l e g a n d o s i verrebbe da chiamarla new wave, Genere: art rock collage
ad un filo che conduc e d r i t t o a l l ’ a t t i - anche se la media dei suoni conte- S e m b r a c h e a r r i v e r à p r e s t o u n n uo -
tudine più dark e cre p u s c o l a r e d e l l ’ nuti nel disco e il sonno agitato che v o p a r t o u ff i c i a l e d e i G a n g G ang
hip hop, all’aspetto p i ù c u p o d e l l a li attraversa suggerirebbe immagini D a n c e . P e r i n g a n n a r e l ’ a t t e s a la
musica afroamerica n a d e l n u o v o di tutt’altra specie. Nello specifico s t r a m b i s s i m a c o m p a g i n e n e w y o r ke -
millennio. The Leag u e O f E x t r a o r- Ian Curtis imbottito di oppiacei, s e s i r i p r e s e n t a s u g l i s c a ff a l i dei
dinary Nobodies è f o r s e l ’ e s e m p i o Lou Reed stretto in qualche lucido n e g o z i c o n q u e s t o R e t i n a R i d d im ,

46 sentireascoltare
il loro primo d v d v e r o e p r o p r i o . cial Registry: 24 minuti di cut’n’pa- L a f i g a ( t e s t o d i To n i n o Guerra)
Per metà si t r a t t a d i u n c l a s s i c o ste sonoro, dove DeGraw assembla t u t t a l a d e v o z i o n e e l a meraviglia
tour movie, c o n r i p r e s e d e l l a b a n d p e z zi s p a r s i d i m u s i c h e p r e c e d e n - c h e s i m e r i t a q u e s t o c e n t ro di ogni
dal vivo e m o m e n t i d i s c a z z o o n temente buttate dalla band. Chi è
the road, con c e p i t o d u r a n t e i l t o u r sempre alla ricerca di stranezze e
americano e a u s t r a l i a n o d e l 2 0 0 4 stramberie (alzo la mano) si acco-
da un certo O l i v e r P a y n e ( u n a m i c o modi pure, gli altri, quelli “normali”,
della band), p e r l ’ a l t r a m e t à è u n quelli che voglio sempre la classica
collage audio / v i d e o p r e s u n t u o s a - verse-chorus-verse, stiano assolu-
mente artsy c h e v o r r e b b e r i c h i a m a - tamente alla larga. (6.5/10)
re la no wave e i l c i n e m a s p e r i m e n - Antonello Comunale
tale in super8 , q u e l l o d i B r a c k h a g e
soprattutto. I l d e u s e x m a c h i n a d i Mauro Ermanno Giovanardi -
tutta l’operazi o n e è B r i a n D e G r a w, Cuore a nudo (RadioFandango
che quando n o n è i m p e g n a t o a c o n - / Edel, 23 marzo 2007)
cepire la gar b a g e m u s i c p e r c u s s i - Genere: cantautoriale
va della band , s i d i l e t t a n e l l a v i d e o Ci sono dischi che mi procurano
s e n sa z i o n i p i a c e v o l i m a c o n t r a d d i t -
torie. Dischi come questo esordio
solista di Joe dei La Crus. Contrad- c o s a ( c o n b u o n a p a c e d ei mania -
dittorio, appunto, a partire dal fatto c i d e l l a P l a y s t a t i o n ) . L a band (tra
che si muove sulla linea di confine c u i F a b i o B a r o v e r o d e i M au Mau, il
tra progetto live - cui la dimensio- s o d a l e P a o l o M i l a n e s i e d il chitar -
ne live è necessaria - e prodotto di r i s t a L o r e n z o C o r t i , g i à con Basi -
studio (è evidente il lavoro di post- l e e l a D o n à ) s i e s a l t a paventan -
produzione). Poi c’è la scelta dei d o u n a s o r t a d i C a p o s s e la ripulito
brani, da un lato piuttosto scontati n e l l a r i v i s i t a z i o n e d i L a giostra ed
e d is a r m a n t i c o m e l ’ i m m a n c a b i l e i l P a o l o C o n t e t a n g h e s c o in Solo
Te n c o d i Ve d r a i v e d r a i ( l a c o n s u e - s f i o r a n d o . P i ù s o f i s t i c a t e le trame
ta, stupenda impossibilità di ag- i m b a s t i t e p e r l e d u e t r a c ce inedite,
giungere altro) o addirittura tediosi e n t r a m b e j a z z b a l l a d o rchestrali:
come il Fossati di Navigando (cui o b l i q u o s t r u g g i m e n t o t r a tromba e
la tromba amicale e i baluginii di d r u m m i n g s p a z z o l a t o i n Un cuore
art. Chi ha fa m i l i a r i t à c o n i s u o n i chitarra gettano una ciambella di a n u d o , c r e m o s a m e s t i z i a di slide
dei Gang Gan g D a n c e p u ò i m m a g i - salvataggio), dall’altro invece az- s u t r a m e p a l p i t a n t i d i p i ano in Te -
nare l’effetto d i s b a l l o a l l u c i n a t o r i o zeccatissimi come Hai pensato s t a m e n t o d ’ a m o r e . D i ff i c i le trovare
che emerge da q u e s t o p r o g e t t o . D e - m a i ? , b a l l a d d i L i n o To f f o l o c h e u n s e n t i e r o p r a t i c a b i l e t r a poesia,
Graw mette m a n o p r i m a a l l a t r a c c i a fa incontrare Gino Paoli e Cesare t e a t r o e c a n z o n e . P r o v a r ci con tan -
audio, andand o a r i p e s c a r e i f r a m - B a s il e n e l c o r t i l e d e i C a l e x i c o , o p- t a c o n v i n z i o n e è g i à d i per sé un
menti più d i s p a r a t i d a l l ’ a r c h i v i o pure l’irresistibile El mé gàtt, fisa, m e r i t o . (6 . 5 /1 0 )
dei demo e d e i n a s t r i p e r d u t i d e l l a canto e traduzione - dal milanese Stefano Solventi
band, rimette n d o t u t t o i n c i r c o l o , - per tragicomico cabaret meneghi-
con spezzoni d i c o n c e r t i , i n t e r v i s t e , no firmato Ivan Della Mea. Quanto Githead – Art Pop (Swim /
schegge dei p a s s a t i d i s c h i , m i s c e - al Giovanardi interprete, anche qui Goodfellas, 7 maggio 2007)
lando poi que s t o b l o b s c h i z o i d e c o n luci e ombre: tra reading ora sugge- Genere: neo wave
la classica te c n i c a d e l c u t ’ n ’ p a s t e . stivi (l’assorta elegia di A Milano, C o l i n N e w m a n h a f a t t o a suo tem -
Segue lo stes s o p r o c e d i m e n t o p e r t e s t o d i To n d e l l i ) e o r a u n p o ’ t r o p - p o l a s t o r i a d e l p o s t - p u nk con tre
la parte video , c e r c a n d o d i t r a t t a r e po sopra le righe (la frenetica Il mio m e r a v i g l i e d i d i s c h i d e g l i Wire , coi
le immagini in s i n c r o n o c o n l ’ a u d i o amore è come una febbre, su testo q u a l i t u t t o r a p e r s e v e r a i n un pre -
e ottenendo u n p e r f e t t o c o m p e n d i o di Shakespeare nientemeno), il s e n t e t r a i p o c h i d e g n i d i nota tra i
audio/visivo p e r i l p r o f i l o w e i r d d e l - vecchio Joe mette a nudo - appunto ( m a i c o s ì p o c o , n e l c a s o ) reduci di
la band. Cert o … d e f i n i r e “ a r t f i l m ” , - la grana di una voce tutt’altro che a l l o r a . S a r e b b e d i p e r s é sufficien -
un disordinat o p a s t i c h e d i s u o n i e virtuosa e lo sapevamo, però com- t e a g a r a n t i r s i l a n o s t r a sempiter -
immagini con e ff e t t i , s p e s s o , d a pensata dalla naturalezza inquieta n a g r a t i t u d i n e , m a p o i c h é Colin è
videocamera c h e a p , m i s e m b r a u n (vedi l’altro omaggio tenchiano Un i n d i v i d u o c h e , o l t r e a l l a fede, vuol
po’ grossa, ma d o c u m e n t i d e l g e n e - giorno dopo l’altro), da un languo- t e n e r s i d e g n a a n c h e l a s t ima, ecco
re vanno pres i c o m e l a t e s t i m o n i a n - re un po’ dandy un po’ decadente, c h e n e i r i t a g l i d i t e m p o mette su
za di una de r i v a d e l l ’ u n d e r g r o u n d capace di rendere con cinismo ac- u n g r u p p o a c o n d u z i o n e familiare
americano orm a i i n c o n t e s t a b i l e . S i corato il De André neo-bohemienne c o n l a c o n s o r t e M a l k a S p iegel (nei
veda anche il c d a c c l u s o d a l l a S o - di Giugno ‘73 e di declamare con M i n i m a l C o m p a c t e o n i fa), Max

sentireascoltare 47
Franken e Robin Ri m b a u d ( o v v e r o di cambiare i riferimenti storico- n e m a m u t o . S e g n i ( p i e n i ) e r u m ore
uno Scanner che fa d i t u t t o p e r n a - stilistici dopo l’ascolto di Art Pop. insieme. (6.5/10)
scondersi da se ste s s o ) . Q u e s t o è Due parole che sono in pochi a ma- Gaspare Caliri
il secondo disco de l l a f o r m a z i o n e , neggiare con sapienza, da sempre.
eloquente e nondim e n o d e p i s t a n t e (7.4/10)
Giancarlo Turra Handsome Furs - Plague Park
nel titolo, giacché i f a t t i r a c c o n t a n o
(Sub Pop / Audioglobe, 22
un ondeggiare verso l a c o s t a “ a r t i -
maggio 2007)
stica” più che quella p o p p e g g i a n t e Guitar - Dealin With Signal And
Genere: indie folk-pop, wave
della mistura (sebbe n e T h e s e D a y s Noise (Onitor / Wide, 27 aprile
N e l l ’ a l b e r o g e n e a l o g i c o d e l l a g r an -
rimandi all’allure luc e n t e d i u n a O u- 2007)
d e f a m i g l i a i n d i e c a n a d e s e , g l i H an -
tdoor Miner rappresa e r i t m i c a m e n - Genere: shoegaze
d s o m e F u r s d i s c e n d o n o d i r e t t a m en -
te contratta) dentro a r c h i t e t t u r e c h e Onestamente è lecito non aspet-
t e d a i Wo l f P a r a d e , e s s e n d o i l s ide
spesso interpretano i l f u n k d a u n a tarsi granché da un gruppo che si
p r o j e c t d e l v o c a l i s t D a n B o e c k ner,
prospettiva urbana, a l g i d a e p p e r ò c h i a m a G u i t a r, n e l 2 0 0 7 . I n r e a l t à
q u i i n d u o r o m a n t i c o / c a s a l i n g o con
umanamente pulsan t e . non è un gruppo, ma un moniker
l a f i d a n z a t a A l e x e i P e r r y, a n c h ’ es -
Non così devoto ai p e r c o r s i W i r e d i M i c h a e l L u e c k n e r, g i u n t o c o n
s a r e s i d e n t e d i M o n t r e a l . P l a gue
come si potrebbe p a v e n t a r e ( m a questo nome al quinto album, per
P a r k è s o l o l ’ u l t i m a t e s s e r a d i un
nello scintillante car a c o l l a r e d i D r i - il quale si è fatto aiutare dalla voce
m i c r o c o s m o m u s i c a l e c h e a b b r ac -
ve By e nel parado s s o B l u r a n t e d i Ay a k o A k a s h i b a e d a i Vo y a g e r
c i a p r o g e t t i g r a n d i e p i c c o l i , a l cuni
litteram All Set Up , s ì ) , i l p r o g e t - O n e d i S e a t t l e . Va a m m e s s o c h e
f o r t u n a t i a l t r i m e n o , m a c i a s c uno
to mostra di posse d e r e , a l l a l u c e Michael è di quelli che dissimula-
c o n i l s u o p e s o s p e c i f i c o e i l suo
della contemporanei t à , m o t i v a z i o n i no il suono della propria chitarra
c a r a t t e r e , a l p u n t o c h e è d i ff i cile
salde per la propria e s i s t e n z a . N e l - (Here, Guitardelays), almeno dal-
c h e q u a l c o s a p r o v e n i e n t e d a q u elle
lo spazio di un asc o l t o , i n f a t t i , l a la sua versione sacrale. Il dato
parti passi inosservata.
differenza con le de c i n e d i c o p i s t i d i f a t t o è c h e D e a l i n Wi t h S i g n a l
I n q u e s t o c a s o è l a S u b P o p a s c om -
salta all’orecchio, e n o n p o t r e b - And Noise è un disco di shoegaze,
m e t t e r e s u l l e m u t a n t i f o l k s o n g s di
be essere altriment i . C h i t a r r e c i r - come la premessa appena fatta può
B o e c k n e r, s p o g l i a t e d a l l a r i c c h e zza
colari e melodie st r i s c i a n t e m e n t e f a r s o s p e tt a r e ; q u e l l o s h o e g a z e
d e l g r u p p o d i p r o v e n i e n z a e a p p ena
appiccicose in estat i c o a p r i r s i ( O n che lavora sulla soglia liminale con
v e s t i t e d i g e l i d a e l e t t r o n i c a a l l ap -
Your Own ), squadra t u r e c h e o s s e r - i l d r e a m - p o p ( S i n e Wa v e s ) , n e l c u i
t o p e d i i n t e r v e n t i m i n i m a l i ( c o rte -
vano la negritudine d a l b u c o d e l l a campo non si cade grazie proprio
s i a d e l l a c o m p a g n a ) , i n u n c o s t a nte
serratura ( Drop , Sp a c e L i f e ) , n u o - alla fascia sotterranea di feedback
e s u g g e s t i v o c o n t r a s t o f r a c a l d o (il
ve acusticherie da c a m e r a s p o g l i a di cui il genere si nutre da più di
p a t h o s b o w i a n o d e l c a n t o , i p i eni
(un’immensa Lifelo o p s ) t r a c c i a n o vent’anni. Lettore avvisato, mezzo
a c c o r d i d i a c u s t i c a ) e f r e d d o ( i t oc -
le coordinate entro c u i i l q u a r t e t - salvato: se è ascoltatore del gene-
c h i d i w u r l i t z e r, l e e l e t t r i c h e a c ute
to si sposta agile p a d r o n e g g i a n d o re da allora, forse non reggerà la
e a l i e n e , i p a e s a g g i l u n a r i d e l l e ta -
la materia sonora, m e s c o l a n d o l a e cover di Just Like Honey dei (padri)
s t i e r e ) . A u n a s c r i t t u r a s p e s s o i spi -
plasmandola in form e a l c o n t e m p o J e s u s A n d M a r y C h a i n, s u o n a t a
r a t a , n u t r i t a i n p r e v a l e n z a d a g l i ’80
slanciate e spigolos e , i n o g n i c a s o ( a l p a r i d e l l a n o i o s a W h a t I s L o v e ?)
e d a l l ’ e s t e t i c a p o s t K i d A - a t r atti
ricche di fascino e c o m u n i c a t i v a . come da una ipotetica versione da
d i r e m m o p o s t F u n e r a l, a t e s t i mo -
Nella giostrina stor d e n t e d i b o l l e a p e r i t i v o d e i M y B l o o d y Va l e n t i n e
n i a n z a d e l l a s o p r a g g i u n t a i m por -
ed elio Jet Ear Gam e a d d i r i t t u r a s i (si perdoni l’arditezza). Sono loro
t a n z a d e i c u g i n i A r c a d e F i r e - , si
ipotizza un proficuo i n c o n t r o E n o - i veri protagonisti, e potrebbero
a c c o m p a g n a i n e v i t a b i l e u n a c erta
Laurie Anderson , d o v e q u e l p a s - rivendicare la paternità, tra le al-
m o n o t o n i a n e i s u o n i , d o v u t a a i r ag -
sato di canzone spe r i m e n t a l e e v o - t r e , a n c h e d i Wa t c h T h e W h i t e B i r d
g i u n t i l i m i t i e s p r e s s i v i d e i d u e . Un
cato a nuova vita da l n o i r p i g r o c h e (questa volta nello stato di grazia
p e c c a t o t a n t o p r e v e d i b i l e q u a nto
si fa solare in Darke s t S t a r s i s a l d a - e che grazia - di Loveless). Ma se
v e n i a l e : H a n d s o m e F u r s H a t e This
all’oggi. Infine, non m a n c a s p a z i o lo shogazer che legge ne ha anco-
C i t y , D e a d + R u r a l e S i n g ! C a p t ain
per u na ballad obliqu a c o m e L i v e I n ra voglia, questo disco gli piacerà.
s o n o u n a d e l i z i a p e r o g n i f a n i ndie
Your Head e per la d e v i a n z a a r m o - In qualsiasi caso, sia lui che la sua
rock che si rispetti. (6.8/10)
nica di Rotterdam . P o s t e i n c h i u s u - nemesi scocciata si ascoltino Bal-
Antonio Puglia
ra, suonano entram b e f a l s a m e n t e l a d O f T h e Tr e m o l o s e r , c h e , s c a m -
gentili e giocano con l e a s p e t t a t i v e pato ogni derivativismo recente,
dell’ascoltatore com e i l d i s c o t u t t o . incrocia un esercizio vivaldiano per Hot Chip - DJ Kicks (K7! /
Guai ad abbassare la g u a r d i a e s o t - cembalo con la melodia struggente Audioglobe, maggio 2007)
tovalutarlo, quindi. (e comunque molto italiana) dell’ul- Genere: eclectic beats
Diceva Mingus ch e , s e C h a r l i e timo cinema coreano, per tremolìo D o p o d u e a l b u m i n c r e d i b i l m e nte
Parker fosse un pis t o l e r o , i n g i r o chitarristico solo, come Live At Ho- p e r f e t t i , u n a s e r i e d i r e m i x d i g r an -
ci sarebbero un sac c o d i s c o p i a z - tel Palesatine. Sembrano versioni d e c a r a t u r a ( e s s e n z i a l e i l l o r o la -
zator i morti stecchit i . A v o i l ’ o n o r e robotiche dello shoegaze, per ci- v o r o d i m a n i p o l a z i o n e s u l l ’ u l t imo

48 sentireascoltare
turn it on

Islaja - Ulual Yyy (Fonal, 24 aprile 2007)


Genere: free folk
Questo terzo d i s c o d i I s l a j a c o m p l e t a i n q u a l c h e m o d o u n a s o r t a d i s t r a n a
trilogia uterin a d e l 2 0 0 7 , i n i z i a t a c o n M i r a C a l i x e c o n t i n u a t a c o n i l s o l o
party di Tujik o N o r i k o. M u s i c h e u m o r a l i , d i a f a n e , s f u g g e n t i . M u s i c h e c h e
non sanno se f a r s i a l l e g r e o d i m e s s e , i n t r o v e r s e o s f a c c i a t e , l u m i n o s e o
oscure. Con il t e m p o e i l r i t m o p e r p e r d e r s i i n p e n s o s e m a l i n c o n i e e i r r i m e -
diabili tormen t i e p e r s o r r i s i c h e s i a l l a r g a n o s e n z a f e r m a r s i p i ù . S e i p r e -
cedenti lavori d i I s l a j a , M e r i t i e e P a l a a A u r i n k o o n , c i a v e v a n o a m m a l i a t o ,
questo Ulual Y y y c i f a i n n a m o r a r e p e r d u t a m e n t e . D a l l a F i n l a n d i a a l r e s t o
del mondo. D a l m o l t o p i c c o l o a l l ’ i m m e n s o . L a m u s i c a d e l l a p r i m a d o n n a
di casa Fonal h a l e q u a l i t à p r i m i g e n i e d i u n a l e z i o n e i m p a r t i t a c o n p a r o l e
semplici. Non u n b r i c i o l o d i s u p p o n e n z a e p r e s u n z i o n e , m a s o l o u n t o r -
renziale roves c i a r e s e s t e s s i c o n t u t t a l ’ u m i l t à d i c h i s t a f a c e n d o q u a l c o s a
che ama, face n d o l a a l m e g l i o . L a s c e n o g r af i a è b u c o l i c a e s t r a v a g a n t e c o m e s i c o n v i e n e a l l a s i g n o r i n a di punta
del free folk fi n n i c o . L e p a r t i d i o r g a n o h a m m o n d s o n o s t r u t t u r a l i p e n d i i s u c u i c a m m i n a r e d a s o l a a v v icinandosi
idealmente al l e r o v i n e d i N i c o. Q u e s t a è u n a m u s i c a m o l t o p i ù d o l c e e t e r r e n a , a n c h e q u a n d o c i s i s t rugge fino
a maledirsi ( S y d a n t e n A h m i j a , P e t e P) . S u o n a d e l i z i o s a m e n t e e n i g m a t i c a q u a n d o s i l a n c i a a d o c c h i c h iusi in mi -
steriosi sentie r i d i n a r c o t i c a p s i c h e d e l i a j a zz . Vi a g g i a l o n t a n a a n n i l u c e d a q u a l s i a s i m a n i e r a , c o m e n e g li onirismi
più deliranti ( M u u s i m a a , M u u k r a l a i s - s i l m a ) c o n l a v o c e a c a n t a r e q u a s i i n s t a t o d i t r a n c e . C o m e u n b a mbino che
disegna una c a s a e f a s e m p l i c e m e n t e u n t r i a n g o l o s u u n q u a d r a t o . I s l a j a o t t i e n e i l m a s s i m o d e i r i s u ltati quasi
involontariam e n t e , c o n m e z z i s e m p l i c i . I l d i s c o f i n i s c e n e l l a n e n i a f a n t a s y d i S u r u L i , c o n i l c i n g u e t t i o d egli uccelli
a protrarsi so l i t a r i o . P e r l e i i n q u e s t o d i s c o c ’ è l o s t e s s o d e s t i n o d e l l e l i c e a l i d i P i c n i c a H a n g i n g R o c k . Perdersi
può essere un a f o r m a d i e s t r e m a l i b e r a z i o n e o v i c e v e r s a d i d a n n a z i o n e s e n z a a p p i g l i . I n e n t r a m b i i c a si non c’è
altra scelta. ( 7 . 5 / 1 0 )
Antonello Comunale

sentireascoltare 49
singolo dei !!! ) ed u n a s e r i e d i l i v e dei classici, siano questi brani tra- m a s e m p r e d i t u t t o r i s p e t t o , q u e sta
show partoriti con g r a n d e e l e g a n z a dizionali come Blue Bleezin Blind s u a u l t i m a f a t i c a v i e n e f a t t a u sci -
e dedizione, gli ingl e s i H o t C h i p s i Drunk oppure momenti di assoluta r e d a l l a f i n l a n d e s e S ä h k ö . R i t o rno
rivelano anche come c o m p i l a t o r i d i i m m o r t a l i t à c o m e l a S o n g To T h e a l l ’ o r i g i n i s o l t a n t o f o r m a l e , d u n q ue,
classe sopraffina. S i r e n d e l m a e s t r o Ti m B u c k l e y . i n q u a n t o q u e l l e s u e s p e r i m e nta -
Non ci sono cazzi c h e t e n g a n o , P r e z i o s o pe r i f a n , R o a r i n g T h e z i o n i s o n o r e d e g l i e s o r d i s o n o l ungi
siamo di fronte ad u n a d e l l e “ c o s e ” Gospel potrebbe servire da ottima d a l l ’ e s s e r e r i e v o c a t e i n q u e s t ’al -
musicali più importa n t i a t t u a l m e n - introduzione per chi, colpevolmen- b u m . I n f a t t i , c i ò c h e s c a t u r i s c e da
te in circolazione. L a d e c i s i o n e d e i te, avesse sino ad ora tralascia- q u e s t o i n c o n t r o i n t e r c u l t u r a l e è un
responsabili della K 7 ! d i a ff i d a r e a to l’opera di questo menestrello. c o n d e n s a t o s t r u t t u r a l m e n t e j azz.
loro l ’ennesimo episo d i o d e l l a c e l e - (7.0/10) O r c h e s t r a t o d a u n a m a g i s t r a l e se -
brata serie DJ Kick s è u n a s c e l t a Stefano Renzi z i o n e f i a t i , e c o n t r a p p u n t a t o i n c es -
di grande spessore, c h e r e s t i t u i s c e s a n t e m e n t e d a u n s o s t r a t o p e r c us -
dignità all’atto fisico d e l m e s c o l a t o - s i v o , s u l q u a l e , s o p r a t t u t t o , l ’ uso
J a n a H u n t e r - T h e r e ’s N o H o m e
re di dischi oggi più c h e m a i d e t r o - a n a c r o n i s t i c o d e l l ’ o r g a n o e i n s erti
(Gnomonsong / Goodfellas,
nizzata da playlist, t r e n d e v o l g a r i p i ù p r o p r i a m e n t e f u n k r i m a n d ano
aprile 2007)
softwar per il missag g i o i m p e c c a b i - a c e r t e c o l o n n e s o n o r e d a t e l e film
Genere: folk
le. Gli Hot Chip esp l o r a n o l a m a t e - a n n i S e t t a n t a . L a s t e s s a i d e n tica
Da anni nel giro di Devendra e Co.
ria pop con la certos i n a a b i l i t à d i u n a t m o s f e r a c h e e m a n a v a n o i suoi
la folksinger texana arriva ora alla
chirurgo, la passano a i r a g g i X e n e p i ù r e c e n t i l a v o r i . A n c h e i n J o y sto -
seconda uscita dopo Blank Unsta-
estra polano una sca l e t t a c h e n o n n e i n f a t t i n o n m a n c a n o q u e l l e a s so -
ring Heirs Of Doom risalente alla
si vergogna di most r a r e u n a c u l t u - n a n z e e s o t i c o - s e x y - l a t i n e m o l t o kit -
fine del 2005, sempre per la label
ra musicale troppo s p e s s o m e s s a a s c h , u l t i m a m e n t e c o s ì c a r e a Te nor,
di Banhart e Andy Cabic. Autri-
disagio. e v o c a t e d a q u e l s u o s o u l - j a z z - l o un -
ce di un songwriting folk in bassa
E così, tra un Tom Z è c h e s i a c - g e t a n t o c o m p l e s s o e s t r a t i f i c a t o.
fedeltà, spoglio quanto basta per
costa all’inedito dei c o m p i l a t o r i , u n Certo la sua esperienza unita a
agitarlo di sottili pulsazioni dark,
Joe Jackson a bra c c e t t o c o n A u - q u e l l a e c c e l s a d e i m u s i c i s t i c h e lo
piuttosto che di visioni bucoliche,
dion ed i This Heat a f a r e d a p o n t e a c c o m p a g n a n o f a n n o s ì c h e l ’al -
Jana ripropone le sue canzoni, di-
tra la dub disco dei B l a c k D e v i l D i - b u m s i a i m p e c c a b i l e d a l p u n t o di
scontinuamente rese come del re-
sco Club ed il soul d i R a y C h a r l e s , v i s t a s t r u m e n t a l e , r i s e r v a n d o an -
sto nella prova precedente. Eccola
si consuma uno de i p i ù e c c i t a n t i c h e a l c u n e t r a c c e i n t e r e s s a nti:
allora oscillare tra nude ballad in
momenti musicali de g l i u l t i m i t e m - A n y w h e r e , A n y t i m e , I Wa n n a H ook
acustico (l’intensa Palms), pulsio-
pi. Immensi. (8.0/10 ) U p Wi t h Yo u e S u n r i s e l e m i g l iori
ni psyck-folk (le inquiete Movies e
Stefano Renzi d e l l ’ a l b u m . Tu t t e e t r e c a r a t t e r i z za -
Pinnacles) e ninnananne avvolgenti
t e d a u n i n c e s s a n t e c o n t a g i o s a rin -
( S l e e p , l a b a n h a r t i a n a t i t l e t r a c k) ;
J a m e s Yo r k s t o n – R o a r i n g T h e c o r s a t r a s a x , t r o m b a e o r g a n o . Ma
altrove è l’ordinarietà di song folk-
Gospel (Domino / Self, maggio è t u t t o c o s ì t r o p p o b e n c o l l a u d ato
rock dimesse a far calare il tono
2007) a t a l p u n t o c h e l e s t r a v a g a n z e di
(Oracle, Bird) confermandone so-
Genere: cantautorato folk Te n o r – i l s u o t r a t t o d i s t i n t i v o , t a nto
stanzialmente il giudizio di medie-
Sulla scia del buon s u c c e s s o o t t e - p e r r i c o r d a r e i s u o i t r a s c o r s i Warp
tà, per un album che non decolla
nuto pochi mesi fa c o n l ’ o t t i m o T h e – o r a m a i f i n i s c o n o p e r e s s e r e ciò
mai e che sembra promettere di più
Year Of The Leopar d e c c o a r r i v a r e c h e d i p i ù d i s t a n t e c i s i a d a l l ’in -
solo sporadicamente. Peccato per
la prima raccolta retr o s p e t t i v a d e d i - n o v a z i o n e s p e r i m e n t a l e . E l a sua
quei guizzi che ci avevano così in-
cata a James Yorkst o n , s c o z z e s e d i f o r m u l a a r t i s t i c a n o n s e m b r a a ltro
gannevolmente illuso. (5.0/10)
nascita, londinese d ’ a d o z i o n e , t r a c h e r i a v v o l g e r s i s u s e s t e s s a , K abu
Te r e s a G r e c o Kabu permettendo.
le migliori espressio n i d e l c a n t a u -
torato britannico con t e m p o r a n e o . S i c u r a m e n t e c h i a m a i n c o n d i zio -
Roaring The Gospe l è i l s o l i t o d i- J i m i Te n o r & K a b u K a b u – n a t a m e n t e t a l i s o n o r i t à t r o v e r à in
sco di rarità, inediti e b o n u s t r a c k s Joystone (Sähkö / Goodfellas, J o y s t o n e p a n e p e r i s u o i d e nti.
che non fa altro c h e c o n f e r m a r e 24 aprile 2007) J i m i t e n o r s a p r à c u c i r g l i a d d o sso
quanto di buono s a p e v a m o s u l l a Genere: soul-jazz afro-beat u n e l e g a n t e a b i t o e s t i v o c o n i l q ua -
scrittura del Nostr o , i n c a n t e v o l e La Finlandia incontra l’Africa. Ovve- l e s e n t i r s i p e r f e t t a m e n t e a s u o a gio
nella sua semplicità f o l k ( S o m e p l a - r o , J i m i Te n o r, a c c o m p a g n a t o d a u n m e n t r e s e d u t o s u u n a t e r r a z z a con
ce Si mple, Blue Mad o n n a s ) , a v v i n - esercito di orchestrali suoi conna- s o t t o i l m a r e p o t r à s o r s e g g i a r e l en -
cente quando cerca d i a l z a r e i r i t m i zionali, si imbatte nel ritmo percus- t a m e n t e u n l o n g - d r i n k g h i a c c i ato.
(Sleep Is The Jewel , A M a n Wi t h M y sivo del trio nigeriano Kabu Kabu. S f a r z o s o e l u s s u r i o s o m a d e c i sa -
Skills ), ironico nel c o n c e d e r s i a d Tu t t o c i ò a v v i e n e c o n i l r i t o r n o a l l e mente poco suggestivo. (5.2/10)
un ja zz dimenticato n e l t e m p o ( A r e origini del Nostro; infatti, dopo aver Andrea Provinciali
You Coming Home To n i g h t ? ) , p e r- girato mezzo mondo, pubblicando
fettamente a suo agi o n e l l a r i l e t t u r a album con le etichette più disparate

50 sentireascoltare
Kammerflimm e r K o l l e k t i e f – J i n x ( J i n x e B o t h E y e s Ti g h t S h u t) c o m e n e , p r i v a d i o s t e n t a t a b a ssa fedel -
(Staubgold / G o o d f e l l a s , 6 m a g g i o inintelligibili enigmi di puro suono t à – s i d e l i n e a f i n d a s u bito come
2007) da miscelare con il consueto impa- i l s a n t i n o n e l l a t a s c a d e l ragazzo.
Genere: jazz noir sto di piano/harmonium, steel gui- C h e p e r ò p o s s i e d e b u o n a penna e
Il Kammerflim m e r K o l l e k t i e f s i è r i - t a r, c o n t r a b b a s s o e d e l e t t r o n i c a . s a c o m e v a r i a r e l a p o s t a in gioco,
dotto da sei a t r e e l e m e n t i , T h o m a s L’ a l b u m i d e a l e p e r g l i a n i m i i n q u i e t i g e t t a n d o m e s t i z i a s u l l a bossanova
Weber, Heike A u m u l l e r e J o h a n n e s della Mitteleuropea. Che mettano H o w Q u i e t S h o u l d I B e , chiaman -
Frisch, ma no n p e r q u e s t o s e m b r a su questo disco quando si sentiran- d o a t e s t i m o n i a r e M a r k E itzel nella
voler mutare d i u n a v i r g o l a l a c o l - no soli nella prossima stanza d’al- d i s t u r b a t a f i l i g r a n a d i r u mori e rul -
laudata formu l a : j a z z n o i r p e r a n i m i bergo. (7.0/10) l a n t e s p a r u t o d i P u l s e S ong o tra-
inquieti. Con J i n x s i a m o a l c a p i t o l o Antonello Comunale s f i g u r a n d o i n a c u s t i c a t ensione la
numero sei, s e s i e s c l u d e i l d i s c o d i C r e e p I n T h e C e l l a r d e i Butthole
remix di un an n o f a . L a s c e n o g r a f i a Katamine – Lag (Tinstar S u r f e r s , p e r n o n f a r c h e qualche
è, come al sol i t o , a l l e s t i t a c o n g r a n - Creative Pool / Goodfellas, e s e m p i o . W h e r e T h e Ambulance
de cura del d e t t a g l i o , m a p e r f o r z a maggio 2007) R o l l s s e m b r a u s c i r e d r i t t a da Red
di cose, la tram a s t r u m e n t a l e d i o g g i Genere: cantautorato indie A p p l e F a l l s , a n c h e s e g l i archi sono
è leggerment e d i v e r s a r i s p e t t o a l C’è stato un momento, si era all’in- s o s t i t u i t i d a u n o s v o l a z z a re di piatti
circa nei primi anni Novanta, in cui e n e r v i t e s i d ’ e l e t t r i c a i n lontanan -
il “cantautore come lo conosceva- z a , e i l c u p o n a r r a r e d i No Wonder
mo” è cambiato: non si presenta- We ’ r e D a m a g e d è a t t r a v ersato da
va più col proprio nome o con uno f a n t a s m i d i s u o n i e s v o l t e armoni -
pseudonimo. Preferiva rinunciare a c h e . C i a s s i c u r a n o c h e il succes -
sé, trincerarsi dietro un gruppo pa- s o r e d i L a g s i a g i à i n c a ntiere con
r a v e n t o . Tr a A m e r i c a n M u s i c C l u b l a p r o d u z i o n e d i W h a r t o n Tiers, e
(forse in questo i capostipiti), Smog n e l f r a t t e m p o Ta g e r s i f a ccia vede -
e P al a c e a s s o r t i t i , n o i c i n i c i c i s i a - r e i n g i r o i n c o m p a g n i a d i un certo
m o ab i t u a t i a c o n s i d e r a r e d i t a n t o i n D e v e n d r a B a n h a r t . C r e diamo che
tanto i “gruppi” per quel che sono in s e r i s e n t i r à p a r l a r e p r e s t o , allora, e
realtà. Nascondigli di chi non vuole meritatamente. (7.0/10)
esporsi, recalcitranti megafoni per Giancarlo Turra
quella Generazione X che Douglas
Coupland raccontò con maestria Kid Weird & The Combos - Self
passato. Il nu o v o d i s c o s u o n a c o s ì nei suoi primi romanzi. Titled (Powermaracas / Wide,
meno jazzy d e g l i i m m e d i a t i p r e d e - Non fa eccezione nemmeno Assaf maggio 2007)
cessori, Cica d i d a e ( Te m p o r a r y R e - Ta g e r, c h e d a l l a s u a p o s s i e d e l a Genere: garage
sidence Limit e d / S t a u b g o l d , 2 0 0 3 ) provenienza peculiare (israeliano, I n d i e d a n c e f r i u l a n o p e r chitarre e
e Absencen ( S t a u b g o l d , 2 0 0 5 ) , nel suo paese s’è creato attorno d r u m m a c h i n e , o k , m a c h e ci fanno
ma è come d i c o n s u e t o r i g o n f i o d i u n pi c c o l o c a s o , o r a p r o n t o a f a r - l e t a s t i e r e l o u n g e e i f i a ti jazz? E
struggimento n e r o . si notare anche da noi con questo q u e l l a c o n f u s i o n e M a r y Chain nel -
La visiera c a l a t a s u l l o s g u a r d o , s e c on d o d i s c o ) e i l p r e g i a t o c u r - l a t e s t a d i q u e s t a g i o v e n t ù sonica?
l’impermeabil e c h i u s o f i n o a l l ’ u l t i m o riculum. Ha difatti prestato servi- L’ a c e e d ? P r i m a c h e l a p olizia li ti -
bottone, giust o i l t e m p o d i f a r e d u e z i o , t r a g l i a l t r i , p e r M o l o k o, B e t h r a s s e g i ù , t r e r a g a z z i e d ue ragaz -
tiri, prima di i m m e r g e r s i n e i v i c o l i Gibbons ed Elliot Smith (risorto a z e , a v v i s t a t i u n p a i o d i a nni fa sul
bui di una Be r l i n o i l l u m i n a t a d a l l e n u o va m e s t i z i a n e l l a b e l l a c h i u s u - t e t t o d i u n c o n d o m i n o d i Pordeno -
insegne dei p e e p s h o w. P a l i m p s e s t ra Someone Came Around e altro n e , p r o v a v a n o a f a r c e l o capire con
si muove così , f u m o s a e d e l e g a n t e , r i f e r im e n t o , m e n o r i c o r r e n t e e p r i - p a r o l e l o r o m a s t i c a n d o c hewingum
notturna e fa t a l i s t a , u n p o ’ J a m e s vo di retrogusto tra Beatles tardi e i n d i e - p o p e s p a r a n d o c o n pistole di
Ellroy, un po’ B l a c k H e a r t P r o c e s - m i s ur a t o C h i l t o n) , p r i m a d i t o r n a r e p l a s t i c a ( D u b r o v n i k ) , b a l lando tor -
sion, ma il pi a t t o f o r t e è l a m a l e d i- in madrepatria e fondare i Family b i d o t r a s p i l l e f i r m a t e A d u lt e inserti
zione esorciz z a t a n e l l a s u c c e s s i v a Butchers, prodotti nientemeno che l o u n g e f e b b r i c i t a n t i ( M e And Hen -
Jinx , sette mi n u t i d i g r o v i g l i v o c a l i d a B o b We s t o n. O r a , c i r c o n d a t o d a r y ) , p o g a n d o s o p r a u n p unk molto
su una cadenz a t a e m e s m e r i c a d a r k un pugno di connazionali, chiarisce p o s t c h e p a r l a l a l i n g u a del lower
lounge, con q u e l l a m i c i d i a l e s t e e l che il suo progetto è sì un ensem- e a s t s i d e e d e i D e v o ( dr#gs ). A
guitar ad apri r e l ’ o r i z z o n t e . L e q u a - ble aperto alle collaborazioni, ma c o m p l e t a r e , i l l o o k : n o n t anto un af -
lità cinematich e d e l c o l l e t t i v o t e d e - che le redini sono tuttavia detenute f a r e d ’ a b b i g l i a m e n t o a l l ’ i nglese ma
sco risaltano n e i b r a n i p i ù l u n g h i , saldamente nelle sue mani. d i g r a f i c a d a i f o n t f i r m a t i Vivienne-
come nei diec i m i n u t i d e l l a c o n c l u - Wi n c h e s t e r G u n r i m a n d a a B i l l C a l - M c L a r e n e a s s i e m e u n i mmagina -
siva Subnarko t i s c h , m a i l m e g l i o l o lahan per la mestizia e il rimpiat- r i o s t r e e t a n n i ’ 5 0 p e r p i nne e dark
ottengono qu a n d o a p p a i o n o a n c h e t i n o v o c a l e f e m m i n i l e , m a l ’ e x M r. l a d y. N o n s o r p r e n d o n o b rani come
le parti voca l i d i H e i k e A u m u l l e r Smog – nella sua seconda versio- Yo u S u c k t r a p o s e s c a z z o-punky e

s e n t i r e a s c o l t a r e 51
smalti d’antan (pers i n o u n a t r o m - le dinamiche, ok, ma la scrittura? f e b b r a i o 2 0 0 7 , p r e s s o g l i A b a t toir
ba desertica!), spir i t o g a r a g i s t a e Ecco il singolo On Call, che con S t u d i o s d i A n g e r s e – s o p r a t t utto
asfalto, anzi polvere e m o z z i c o n i d i l’andamento Pixies e l’insistente - d e n t r o u n m a n i e r o d e l 1 7 ° se -
sigaretta come si n a s a n e l r i ff a r - refrain vocale si assicura più di un c o l o , i l M a n o i r K é r o u a l d i G u i l ers
cigno di Speedquee n ( m a c h i è l o ascolto. Peccato che prima c’era n e l l ’ e s t r e m o o v e s t d e l l a F r a n c i a. Il
speaker all’inizio de l b r a n o ? S a r à stato l’assalto anni ’90 di Charmer, p r e g i o m a g g i o r e d i O ’ M a l l e y è q uel -
mica John?), e per q u e l l a v i a s i f a uno stoner-blues strappacordevo- l o d i s a p e r s i a d a t t a r e a l p r o p r i o in -
giù fino in fondo nel b a s s o f o n d o d e i cali. Non c’è molto da stupirsi, suv- t e r l o c u t o r e , d i p a r l a r e u n a l i n gua
Suicide aggiornato a c e e e d (G a r a - via: Jack e Meg White hanno già i n c o n f o n d i b i l m e n t e s u a , m a c h e si
ge ) senza esagerare . A i K i d We i r d sdoganato ampiamente questo ge- a d e g u a s e m p r e a l l e c i r c o s t a n ze.
piace essere cool e q u e s t ’ a p p r o c c i o nere di cose. S e n e i S u n n O ) ) ) l a s u a c h i tar -
ha esaltato il pubblic o c h e e r a l ì p e r Eppure, il set va avanti con più di ra suona melmosa e opprimente e
le Pipettes al Milan o f i l m f e s t i v a l l o u n a s o r p r es a , d a l l e a t m o s f e r e T v n e g l i A e t h e n o r è m a l e d e t t a m e nte
scorso anno, nonché i r a g a z z i d e l - O n T h e Ra d i o d i M c F e a r l e s s a l s t r i s c i a n t e e s u g g e s t i v a , p e r i KTL
le radio indipendent i e u r o p e e e g l i r e g g a e d i R a g o o , d a l f u n k b i a n- c o n s e r v a a p p o s i t a m e n t e i l l a t o più
indie kid tedeschi p r e s e n t i a l l o r o co Modest Mouse di My Party al t a g l i e n t e e c r u d o . P i t a d a l c a nto
recente tour berline s e . A d i s t a n z a wave rock vagamente Police / U2 s u o a l l e s t i s c e c o n p o c h i t o c c h i (un
di quattro anni dal lo r o p r i m o d e m o d i Tr u e L o v e Wa y e c o s ì v i a . S ì , l e r i v e r b e r o i n u n a n g o l o , u n d r one
(kwetc demo ), divid e n d o s i t r a u n radici southern vengono comunque c i r c o l a r e n e l l ’ a l t r o ) u n a s c e n o gra -
approccio live e un a l t r o p i ù i n d i e - preservate in Black Thumbnail e f i a q u a n t o m a i g o t i c a . R i s p e t t o al
radio, quest’esordio è d e d i c a t o a C a m a r o , ma i l b e l l o è c h e , a n c h e p r i m o c a p i t o l o , i l g i o c o s i è f a t t o più
loro e agli amanti d e l l ’ a p l o m b u r - quando ci si allontana da esse (le s c o p e r t o , m e n o i n g e s s a t o . I d u e ci
bana e del sixties-g a r a g e c h e f l i r t a m o r b i d e z z e p s y c h & s o u l d i Tr u n k) , d a n n o d e n t r o s e n z a t e n t e n n a m e nti,
con l’assolo di tromb a j a z z , g l i s t r o - tutto suona naturale come dovreb- r i c o n v e r t e n d o i n p r e g i i d i f e t t i del
finacci blues, gli s m a r t i e s b r e a k - be. In altre parole, I Kings Of Leon p r i m o d i s c o , v e d i l ’ e c c e s s i v a gre -
beat, il lounge synth . P u r e l ’ a c c e n - h a n n o a g g iu n t o c o l o r i a l l a t a v o l o z - v i t à c h e r e n d e v a i b r a n i o l t r e m odo
to ita lian-thurston m o o r e c i s t a , è l a z a , a z z e c ca n d o l a g i u s t a m i s c e l a s t a t i c i . Q u i s i g i r a i n t o r n o a l l e ar -
variante riconoscibi l e d i l i n g u a g g i fra il loro rock e il new pop di oggi. c h i t e t t u r e p e r s v i s c e r a r n e g l i a n goli
assimilati, gli eleme n t i d e l c l a s s i - Mica male. (6.8/10) n a s c o s t i . T h e m e i n q u e s t o s e nso
co disco ultraindie c h e s e m b r a ( è ! ) Antonio Puglia è l ’ e s e m p i o p r i n c i p e d e l d i s c o . 27
nato per diventare u n c u l t o . N o n l o m i n u t i d i c u p i r i n t o c c h i m e t r o n o mi -
sarà ma per un soff i o : p r e n d e t e i l c i d a c a t a c o m b a g o t i c a s t i l e film
KTL – 2 (Editions Mego, 7
taglio The Fall quasi m e t a l d i S p e e - H a m m e r, c h e l e n t a m e n t e v e n g ono
maggio 2007)
dqueen oppure il m i x m e t r o n o m i a / a g g r e d i t i d a s u o n i e d i s t o r s i o n i in
Genere: drone metal
chitarra garagista e u m o r i j a z z - d e - c r e s c e n d o a p o c a l i t t i c o f i n o a l ru -
dark ambient
sert di Attack of kw& t c ( l a m i g l i o r e ) . m o r e p i ù e ff e r a t o . S u A b a t t o i r è la
Non si ferma più. Non si fermano
Roba che quasi i Mi n u t e m e n . R o b a d i s t o r s i o n e c h i t a r r i s t i c a a l l a B ur -
più. Potremmo aprire una rubrica
che scotta. (7.0/10 ) z u m a f a r e d a m a l e v o l o e c u p o t ap -
mensile su tutti i presenzialisti da
Edoardo Bridda p e t o . S i c h i u d e c o n S n o w 2 p e r la
logorrea discografica, mettendo da
v i a d i u n a d a r k a m b i e n t d i a r r e do.
subito in testa la terrificante trimur-
I b r a n i s o n o p r o b a b i l m e n t e t r o ppo
Kings Of Leon - Because Of The t i : R i c h a r d Yo u n g s, A i d a n B a k e r
l u n g h i e l ’ i d e a s t e s s a a l l a b a s e del
Times (RCA, 3 aprile 2007) e S t e p h e n O ’ M a l l e y. S o l o l o r o t r e
p r o g e t t o K T L c o n t i n u a a d e s s ere
Genere: rock, psych, sono in grado di riempire interi
e c c e s s i v a m e n t e t e a t r a l e , a n che
pop, wave s c a ff a l i c o n d i s c h i , p r o g e t t i , c o l l a -
s e n z a u n a r a p p r e s e n t a z i o n e c h e ne
Ripuliti nel look e n e l s u o n o , i f r a - borazioni, esperimenti. Non tratten-
g i u s t i f i c h i l ’ i n t e n t o . Tr a i v a r i pro -
telli Followill arrivan o a l t e r z o d i s c o gono nulla per il loro consumo pri-
g e t t i d i O ’ M a l l e y s i c o n t i n u a a pre -
con l’intenzione di r i m e s c o l a r e l e vato e pubblicano qualunque cosa.
carte ed allargare lo s p e t t r o d ’ a z i o - C e r t o , l a qu a l i t à è a l t a , m a a n c h e
ne; il primo posto ra g g i u n t o i n U K la più bella delle cheerleader se ti
da questo Because O f T h e Ti m e s gira troppo intorno alla fine ti stu-
la dice lunga in tal s e n s o , e s u o n a fa. Questo mese allora segnaliamo
allo stesso tempo in s o l i t o p e r u n a i l r i t o r n o d i O ’ M a l l e y, c h e a v e v a m o
band che fino all’alt r o i e r i e r a p o r - lasciato un paio di mesi fa con gli
tabandiera del south e r n r o c k p e r i l Aethenor. Questa è la volta di KTL
ventunesimo secolo. 2, la vendetta di O’Malley e Pita,
In effetti, cosa vorra n n o m a i d i r e i c h e m e t t o no s u n a s t r o u n a s e c o n -
sette minuti di sosp e n s i o n i p s y c h da puntata delle loro gesta a base
minimali di Knocked U p , m e s s i p r o - d i g e l i d o e d e ff e r a t o b l a c k m e t a l
prio in apertura? I q u a t t r o h a n n o dronato. Quattro lunghissimi brani
imparato a giocare - e b e n e - c o n composti tra il dicembre 2006 e il

52 sentireascoltare
turn it on

J e r e m y Wa r m s l e y – T h e A r t O f F i c t i o n ( R y k o d i s c / A u d i o g l o b e , 7
maggio 2007)
Genere: indie-folk pop
A volte ci son o d e g l i a p p r o c c i c o n a l c u n i a l b u m c h e s i r i v e l a n o d e l t u t t o
sbagliati agli a s c o l t i s u c c e s s i v i . Q u e s t o è c i ò c h e è s u c c e s s o c o n T h e A r t
Of Fiction di q u e s t o v e n t i t r e e n n e i n g l e s e J e r e m y Wa r m s l e y. C h e s i a d o v u -
to dalla disatt e n z i o n e d e l l ’ a s c o l t o o d a l l a e l u s i v a , c o n f u s i o n a l e n a t u r a d e l
disco non ci è d a t o s a p e r e o r a . C i b a s t i s a p e r e , i n v e c e , c h e q u e s t o e s o r d i o
è un riuscitiss i m o e s e m p i o d i c o l l a g e m u s i c a l e f a t t o i n c a s a . C o n c h i a r e
influenze folk, p o p , b e a t , s o u l , e l e t t r o n i c h e e a d d i r i t t u r a d i m u s i c a c l a s s i c a
condite da un d o m e s t i c o u s o d i l a p t o p m a i t r o p p o i n v a s i v o . N o n o s t a n t e c i
siano una qua n t i t à e s t r e m a d i s u o n i c h e s i r i n c o r r o n o , s i s f i o r a n o e s i s o -
vrappongono i n c o n t i n u a z i o n e , c h e i n u n a l t r o c a s o a v r e b b e r o a p p e s a n t i t o
e arzigogolato t r o p p o i l r i s u l t a t o f i n a l e , l a b r a v u r a d i q u e s t o g i o v a n i s s i m o
inglese sta pr o p r i o n e l n o n f a r c e l a n o t a r e t r o p p o , r i u s c e n d o a i n c a s t r a r e i l t u t t o i n m a n i e r a s o r p r e n d e n te. Questo
album riesce a e v o c a r e u n n u m e r o i m p r e s s i o n a n t e d i a r t i s t i – t r a i q u a l i i p i ù e v i d e n t i s o n o P a u l S imon, Ra -
diohead, Arc a d e F i r e e B r i a n E n o – s e n z a m a i d a r e l a s e n s a z i o n e d i e s s e r e m a r c a t a m e n t e d e r i v a t i vo. Anzi, è
come se ques t i f o s s e r o t u t t i p r e s e n t i s u l l ’ a t t e n t i t r a l e q u a t t r o m u r a d e l l a c a m e r e t t a d i Wa r m s l e y p r o n t i a eseguire
ogni sua diret t i v a . L’ i m p r e s s i o n e è p r o p r i o q u e l l a c h e s i a l u i a c o m a n d a r e , c h e s i a l u i h a d e c i d e r e q u a l e direzione
intraprendere s e n z a r i m a n e r t r o p p o l e g a t o a u n a r t i s t a o a u n g e n e r e i n p a r t i c o l a r e . S i a m o m o l t o v i c i n i agli Archi -
tecture In He l s i n k i p e r c o m p l e s s i t à s o n o r a e a W h y ? p e r a t t i t u d i n e s p e r i m e n t a l e , m a Wa r m s l e y s i m uove su un
territorio di ba s e d e c i s a m e n t e p i ù f o l k . È s o r p r e n d e n t e l a s u a c a p a c i t à d i c a m b i a r e a g i l m e n t e r e g i s t r o all’interno
di una stessa c a n z o n e , p a s s a n d o d a g e n e r i m u s i c a l i p i ù d i s p a r a t i . M o r d e n C h i l d r e n n e è u n c h i a r o e s e mpio: inizia
come una can z o n e d e i J o y D i v i s i o n c h e , p a s s a n d o n e l f r u l l a t o r e b e a t d i B e c k , f i n i s c e p e r a c q u i s t a r e un passo
decisamente c o u n t r y - f o l k a l l a Wi l c o. M a o l t r e a q u e s t a d o t e s t i l i s t i c a d e l N o s t r o , a s u o f a v o r e g i o c a n o anche le
facili, dirette e s p e n s i e r a t e l i n e e v o c a l i c h e r i e s c e a f a r p l a n a r e l e g g e r e s u q u e i m o s a i c i s o n o r i . C o me avviene
magistralmen t e i n I P r o m i s e , l a c a n z o n e p i ù r i u s c i t a d e l l ’ a l b u m , c h e s i d i s c h i u d e m a l i n c o n i c a s u u n f o l k sbilenco,
molto vicino a l l e d e r i v e n o s t a l g i c h e d i A d em , t a n t o s t r u g g e n t e q u a n t o i n d i m e n t i c a b i l e p e r q u e l l a m e l odia senza
tempo che no n s m e t t e r e m m o m a i d i c a n t i c c h i a r e . D i r t y B l u e J e a n s , 5 Ve r s e s e I B e l i e v e I n T h e Wa y You Move
rappresentano g l i e p i s o d i p i ù i n c a l z a n t i c o n d e l l e m e l o d i e t a n t o i m m e d i a t e i n g r a d o d i p o t e r r a g g i u n g e r e anche il
grande pubbli c o . M a n o n m a n c a n o n e p p u r e a t m o s f e r e p i ù i n t r o s p e t t i v e e v o c a t e s i a d a l c l a s s i c i s m o d i I Knew That
Her Face Was A L i e c h e d a l l ’ i n c e d e r e o b l i qu o d i A M a t t e r O f P r i n c i p l e.
Un esordio co n v i n c e n t e . U n a l b u m c o m p o s t o d a c a n z o n i c h e , n o n o s t a n t e s i m u o v a n o i n c o n t r o l l a t e i n mezzo a
imprevedibili s o l u z i o n i s o n o r e , r i s u l t a n o s e m p r e c o n t a g i o s e e n o s t a l g i c a m e n t e s b a r a z z i n e .
Questo disco c i l a s c i a i l s o r r i s o s u l l e l a b b r a . I l p r i m o a s c o l t o s p i a z z a c r e a n d o c o n f u s i o n e , i l s e c o n d o convince
mettendo a fu o c o , i l t e r z o a m m a l i a c o n t a g i a n d o . U n d o l c e p r o c r a s t i n a r e i l p i a c e r e d e l l ’ a s c o l t o . T h e A r t Of Fiction,
per l’appunto. ( 7 . 5 / 1 0 )
Andrea Provinciali

s e n t i r e a s c o l t a r e 53
ferire Aethenor. Que s t i K T L a p p a i o - Lesbians On Ecstasy – We r e a l l a m i t o l o g i a r o c k d ’ o l t r e m a nica
no sempre più com e u n s i m p a t i c o K n o w Yo u K n o w ( A l i e n 8 / W i d e , u n n u o v o m a r t i r e , i g a l l e s i s i s ono
divertissement. ( 7.0 / 1 0 ) maggio 2007) c o s t r u i t i s i n d a g l i e s o r d i u n a s oli -
Antonello Comunale Genere: electroclash d a r e p u t a z i o n e d a c o m b a t r o c k ers,
A dispetto della freakeria quasi m a n t e n e n d o s e m p r e l e a l t à n e i c on -
neoplatonica della copertina, que- f r o n t i d e l l o r o f e d e l i s s i m o s e g u ito,
Laundrette – A State Of Form
s t o We K n o w Yo u K n o w, s e c o n d o r i m a s t o a l l o r o f i a n c o a n c h e q u a ndo
(Black Candy / Audioglobe,
disco delle Lesbian On Ecstasy, l e c o n c e s s i o n i a l p o p s i s o n o fat -
2007)
è electroclash bello e buono, con t e p a l e s i ( T h i s I s M y Tr u t h , Tell
Genere: indie / noise
tanto di beat, coretti e, soprattutto, M e Yo u r s, 1 9 9 8 ) . N o n h a n n o mai
L’ultima testimonian z a d i s c o g r a f i -
hand-clap a palla. Le Lezzies, come r e a l m e n t e a t t e c c h i t o d a l l e n o stre
ca dei Laundrette ri s a l i v a a l l o n t a -
si suole chiamare queste ragazze p a r t i , m a i n p a t r i a s o n o p i ù a mati
no 2003, quando su S u i t e s i d e u s c ì
in estasi, cercano per l’occaisone d e i R a d i o h e a d , a c e r t i l i v e l l i : i l l oro
l’ottimo Weird Place To H i d e . D a a l -
di perfezionare (sbilanciandosi più T h e H o l y B i b l e ( 1 9 9 4 ) , t e s t a m e nto
lora della formazion e m a r c h i g i a n a
verso il danzereccio, rispetto alla g r u n g e - w a v e d i E d w a r d s , h a s ca -
si erano perse un po ’ l e t r a c c e , t r a
prima uscita) il loro tramite femmi- v a l c a t o O k C o m p u t e r i n u n a c l as -
defezioni improvvise – i l c h i t a r r i s t a
n i s t a t r a ! !! e C h e m i c a l B r o t h e r s sifica di Newsnight della BBC.
Lucio Febo – e an n i t r a s c o r s i a d
( T h e C o l d To u c h O f L e a t h e r ) . Tu t t o q u e s t o p e r d i r e c h e S end
affinare un suono in p e r e n n e m u -
A volersi spingere un po’ in là, ci A w a y T h e Ti g e r s è l ’ e n n e s i m o b an -
tazione. Fino alla pu b b l i c a z i o n e a d
può stare una lettura come ver- c o d i p r o v a c h e v e d e u n a c t s t o rico
aprile di quest’anno d i A S t a t e O f
sione esplicitamente applicabile s o t t o p o s t o a l s e v e r o g i u d i z i o d ella
Form, opera che se m b r a r i c o n f e r -
ai dancefloor di Supersystem de- c o n t e m p o r a n e i t à e d e i f a n s . I q ua -
mare gran parte de l l e b u o n e c o s e
g l i E l G u a p o. C ’ è i n f a t t i u n g i o c o l i , d o p o a v e r m a l d i g e r i t o l ’ i n t e rlo -
mostrate in passa t o d a l l a b a n d
con strutture meno pop, tanto che c u t o r i o e p o p p y L i f e b l o o d ( 2 0 04),
grazie ad una contu r b a n t e m i s t u r a
Vi c t o r i a ’s S e c r e t s e m b r a u n a d a t - s i t r o v a n o b l a n d i t i c o n u n r u ff i ano
fatta di affluenti nois e , i m p a l c a t u r e
tamento da ballo dell’invenzione s b a n d i e r a m e n t o d e l l e r a d i c i p r ole -
blues e attente melo d i e m a s c h e r a t e
“parlata” di The Book Is On The t a r i e – c o n t a n t o d i c o v e r n a s c o sta
da sotterfugi rumori s t i . U n p o ’ a l l a
Ta b l e d e i P e r e U b u . M a q u i n o n s i d e l l a l e n n o n i a n a W o r k i n g C l ass
maniera di One Dim e n s i o n a l M a n ,
parla di avanguardie; la maggiore H e r o i n c h i u s u r a - e d e l l o s p i rito
se ci passate il par a g o n e , p u r n e i
fonte di scarto dalla massa del ge- c o m b a t t e n t e d e i b e i t e m p i , i n una
limiti di un sentire c h e p r i v i l e g i a i l
nere sono semmai i suoni industria- v e s t e s o n o r a a d e g u a t a m e n t e a s pra
dialogo tra gli strum e n t i p i ù c h e i l
li; quelli che rendono ancora più e o l d s t y l e ( p e r i M a n i c s , c h i ara -
ritmo scapicollante, i t e m p i s i n c o -
e ff i c a c e i l s u s s u r r o m e f i s t o f e l i c o d i m e n t e : l a f o r m u l a v a i n d i e t r o fino
pati più che gli embo l i d a u r l a t o r e .
Sediction, che salvano appena Is a l l ’ e s o r d i o G e n e r a t i o n Te r r o r i sts;
Dal lavoro di pulizi a e d i s i n t e s i
T h i s T h e Wa y ( d o v e u n r i ff d a e l e- a l l a f a c c i a d e l l a c o n t e m p o r a n e i t à).
messo in opera dall a b a n d – e d a
fante spinge verso l’heavy-metal), I t r e s e l a g i o c a n o f a c i l e d u n q ue,
David Lenci, illustre p r o d u t t o r e n o -
che lasciano per abbandono Sister m a s e i t e s t i d i N i c k y W i r e n o n v an -
strano con alle spall e c o l l a b o r a z i o -
In The Struggle in balia della so- n o o l t r e u n a s c o n t a t a r e t o r i c a an -
ni con artisti del cal i b r o d i S h e l l a c ,
miglianza con le Hole. Seppure ai t i m p e r i a l i s t a ( I m p e r i a l B o d y B ags ,
Uzeda, Rob Ellis – n a s c o n o l e d i e -
punti, questo disco vince quando si R e n d i t i o n ) , l e c a n z o n i r e s t a n o al
ci tracce in scaletta , f r u t t o d i u n a
percepisce lo sforzo di rifuggire la p a l o , c o n J a m e s D e a n B r a d f ield
scrittura che cede a l f a s c i n o d e i
banalità - il che è un punto di par- c h e , q u a n d o n o n p a r o d i z z a s e s t es -
bassi martellanti (A S t a t e O f F o r m
tenza che quantomeno risolleva, s o ( l a t i t l e t r a c k ) , s i s e n t e a u t o riz -
e People Love Mon e y ) , s i m p a t i z z a
in tempi di conati da indigestione z a t o a m e t t e r e i n m o s t r a t u t t a l a sua
per la dislessia form a l e d e l l a B l u e s
electroclash. Ma volere non sempre l a t e n t e ( ? ) t a m a r r a g g i n e h a r d r ock
Explosion di Jon S p e n c e r ( W h e n
è potere. (6.5/10) ’ 8 0 i n c o s e c o m e I A m J u s t A P a t sy,
You Dance (You Do n ’ t S p e a k ) , d i -
Gaspare Caliri
sarticola la chitarra d i J o h n F r u -
sciante tra orgasmi d i c o r e t t i c e -
lesti (Get Triggered ) e i n g e n e r a l e Manic Street Preachers – Send
vive di spigoli e rimb a l z i d i r i ff , p u r Away The Tigers (Columbia /
mantenendo il mar c h i o d . o . c . d i S o n y, 7 m a g g i o 2 0 0 7 )
prodotto autoctono “ d a c a n t i n a ” . Genere: hard-pop
Un’ o noreficenza di c u i i L a u n d r e t t e I Manic Street Preachers - o sem-
possono fregiarsi se n z a v e r g o g n a , plicemente Manics - hanno fatto
considerati i dieci a n n i d i a t t i v i t à la storia. O almeno, hanno fatto la
passati sulla cresta d e l l ’ o n d a d e l - loro storia. Quasi vent’anni di al-
l’underground nostra n o s e n z a n e m - terne vicende, condite da passaggi
meno una ruga o un c a p e l l o b i a n c o . a v o l t e d i ff i c i l i , c o m e l a s p a r i z i o n e
(6.9/10) nel 1995 del chitarrista e autore Ri-
Fabrizio Zampighi c h i e J a m e s E d w a r d s . O l t r e a f o r n i-

54 sentireascoltare
roba che man c o i m i g l i o r i - s i f a p e r desolazione di Jannacci spedita s u e i d e e m u s i c a l i . M a n c a va un ele -
dire - Europe . I m b a r a z z a n t e , c o m e t r a el e c t r o - v i s i o n i Te r r y R i l e y i n S i m e n t o p r i n c i p a l e , p e r ò , nelle sue
il brit-pop bo l s o d i Wi n t e r l o v e r s e vede. e s p e r i e n z e : i l r a p p o r t o c on la voce
Autumn Song , b a l l a t o n e c h e p o t r e b - Sono ovviamente audaci, i Maripo- umana.
bero fare il p a i o c o n l e u l t i m e p r o - sa. Forzano le strutture e i confi- D e t t o f a t t o : n e l 2 0 0 5 G u s t afsson in -
dezze di Bre t t A n d e r s o n . S e n o n ni stilistici con la noncuranza di v i t a i n S v e z i a , p e r u n a p erforman -
ne avete abba s t a n z a , c ’ è a n c h e u n un fall-out al neutrino, generando c e i n d u o , l a v o c e f e m minile dei
irritante singo l o c o n N i n a P e r s s o n splendide mutazioni, “mostruosi- B o r e d o m s ( n o n c h è f o n datrice di
dei Cardigans , Yo u r L o v e A l o n e I s tà” illuminanti. Senza mai perdere O O I O O) Yo s h i m i , d e l l a q u ale aveva
Not Enough , a c e r c a r e d i r i c o n q u i - il rispetto e la tenerezza, l’amore g i à d i c h i a r a t o d i e s s e r e un sincero
per la traccia di partenza. Amore f a n . N e v i e n e f u o r i u n ’ i mprovvisa -
i n e v it a b i l e n e l c a s o d e l l a m a g n i f i - z i o n e s t r a o r d i n a r i a , u n ’ e sperienza
ca Monti di Mola di De André, che i p n o t i c a e t o t a l m e n t e “ a p e rta”, il cui
mantiene vivo e profondo il respi- r i s u l t a t o v i e n e s i n t e t i z z ato, esat -
ro folk malgrado gli strapazzi free t a m e n t e d u e a n n i d o p o , in questo
e g l i s p a e s a m e n t i s e r i a l i To r t o i s e. Wo r d s O n T h e F l o o r. Composto
Amore meno scontato ma evidente d i s o l e d u e t r a c c e , l ’ a l b u m si apre
anche per una Ob-la-di Ob-la-da con un’introduzione ( Soundless
tutta guizzi clowneschi e devolu- C r i e s Wi t h T h e i r A r m s I n The Air ,
zione wave, salvo quel middle eight u n a s o r t a d i l a m e n t o a d ue voci) di
s o s pe s o i n u n t r e p i d o a c q u a r i o Wi l- a p p e n a t r e m i n u t i , c h e l a scia subito
c o. M a i l p e z z o f o r t e d e l l a s c a l e t t a i l p o s t o a l l a m a s t o d o n t i c a And The
è, a parer mio, quella Il mostro e C h i l d r e n P l a y Q u i e t l y With Words
l’aerosol che spedisce il composi- O n T h e F l o o r , u n ’ i m p r o vvisazione
tore russo Dmitrij Kabalevskij tra c h e s u p e r a i q u a r a n t a minuti, un
bucoliche alienazioni un po’ The v i a g g i o m u s i c a l e c h e attraversa
stare le class i f i c h e r i e c h e g g i a n d o Books e un po’ Marco Parente. t u t t e l e t r a s f o r m a z i o n i del dialo -
la vecchia hi t Yo u S t o l e T h e S u n Ta n t i i n d i z i f a n n o u n a p r o v a : i M a r i - g o t r a s a x e v o c e , a c u i fanno da
From My Hea r t . C o n q u e s t o d i s c o , p o s a s o n o d e i g e n i . ( 7 . 2 /1 0 ) s f o n d o i l i v e e l e c t r o n i c s , strumento
i Manics vinco n o i l n o s t r o p e r s o n a - Stefano Solventi i m p r e s c i n d i b i l e q u a n d o s i tratta di
lissimo Gram m y 2 0 0 7 p e r i l p e s s i - a l l a r g a r e g l i s p a z i d e l l a sperimen -
mo gusto. (4.5 / 1 0 ) tazione sonora.
M a t s G u s t a f s s o n & Yo s h i m i -
Antonio Puglia Words On The Floor (Smalltown L a v o c e d i Yo s h i m i , n e l l a sua ver -
Superjazzz / Wide, 16 aprile s a t i l e e d e s t e n u a n t e r i c e rca vocale
Mariposa - Best Company 2007) r i c o r d a i l D e m e t r i o S t r atos della
( Tr o v a r o b a t o / Audioglobe, Genere: free improv m a t u r a z i o n e c a g e i a n a e in alcuni
marzo 2007) L’ e t i c h e t t a n o r v e g e s e S m a l l t o w n c a s i s f i o r a i v i r t u o s i s m i di un Phil
Genere: avant pop Superjazzz, è di quelle che si muo- M i n t o n, s e n z a m a i a b b andonare,
È il caso di d i r e : l a c o v e r s c o p r e . vono lentamente, per piccoli passi, p e r ò , q u e l l a d o l c e z z a del timbro
Rivela il gioc o d e i M a r i p o s a f o r s e ma lo fanno in maniera eccellente e f e m m i n i l e c h e v i e n e f u ori anche
meglio di qu a n t o n o n f a c c i a n o l e s e n za s b a v a t u r e . L’ a p p r o c c i o s t r e t - n e l l e p a r t i p i ù u r l a t e e r i e sce a spa -
loro garrule o p e r e a u t o g r a f e . A l - tamente collaborativo dell’etichetta, z i a r e t r a i l p u r o c a n t o m e ditativo al
l’uopo, ecco q u e s t o d i s c h e t t o c h e che tende a mettere insieme i più j a z z e p e r s i n o a l n o i s e , seguendo
raccoglie le c o v e r d i s s e m i n a t e d a i grandi artisti dell’avanguardia free- u n ’ i s p i r a z i o n e t r a s b o r d a nte. Gu -
sette pseudo - b o l o g n e s i n e l c o r s o j a z z - i m p r o v, l o a v e v a m o g i à n o t a t o s t a f s s o n , c h e u t i l i z z a d i versi “ta -
degli anni. Il c o n f r o n t o c o n g l i o r i - n e l c a s o d e l D i s k a h o l i c A n o n y- g l i ” d e l s u o s t r u m e n t o ( t ra i quali
ginali è un me c c a n i s m o a u t o m a t i c o , m o u s Tr i o d i M a t s G u s t a f s s o n , i l r a r o s l i d e s a x ) , a v o l t e puntella
che però ti las c i a s p i a z z a t o q u a n d o T h u r s t o n M o o r e e J i m O ’ R o u r k e: l a v o c e , l i m i t a n d o s i a t esserne il
le cose prend o n o u n a p i e g a i m p r e - un approccio aperto a tutto, che fa c o n t r a p p u n t o o a “ c r e a r e lo sfondo”
vista. Ebbene , q u i l ’ i m p r e v i s t o è della diversità di vedute e di espe- c o n t e c n i c h e r u m o r i s t e o percus -
praticamente u n a g a r a n z i a : p r e n - rienze il suo tratto caratteristico. s i v e ; a l t r e s i i m m e r g e i n dialoghi
dete gli spa s m i f u n k - p s y c h - p r o g - Di questa sorta di new wave of free i n t i m i , m e t a f i s i c i , d a l l ’ atmosfera
glam di Sex S l e e p E a t D r i n k D r e a m , improvisation, il sassofonista Mats q u a s i z e n , c h e s i t r a s f o r mano gra -
dove i Crimso n f i n i s c o n o p e r s o m i - Gustafsson è senz’altro la punta di d a t a m e n t e i n e s p l o s i o n i , picchi di
gliare ai Con t o r t i o n s c h e r i f a n n o i d i a ma n t e , l ’ e m b l e m a s t e s s o d e l l a t e n s i o n e c h e i f i l t r i e i s uoni elet -
Parliament c o n l a s u p e r v i s i o n e d i contaminazione a 360 gradi. Il suo t r o n i c i c o n t r i b u i s c o n o a d amplifi -
Stan Ridgwa y, o p p u r e q u e l l a M a l e c u r r i c u l u m p a r l a c h i a r o : Z u, D a v i d c a r e , i n s e r e n d o s i c o n l a plasticità
di miele che r i d u c e g l i A f t e r h o u r s G r u b b s e S o n i c Yo u t h s o n o s o l o c h e g l i è p r o p r i a , t r a l e trame dei
ad una robotic a , s c o n c e r t a n t e i n n o - alcuni dei compagni di viaggio con d u e s t r u m e n t i . D o p o v e nti minuti,
cenza (perdu t a ) , o a n c o r a l ’ a r g u t a cui Mats ha scelto di dare vita alle l a p e r f o r m a n c e h a g i à r a ggiunto un

s e n t i r e a s c o l t a r e 55
tale livello di coinvo l g e n t e p o t e n z a v e r g i n i s u i c i d e d e g l i A i r ( Tr a c i n g s ) . p r i o n e v o g l i a m o t r o v a r e u n o , è che
ipnotica, che non pu ò c h e s u s c i t a - Un senso della melodia fra XTC Yo u F o l l o w M e s u o n a p i ù c o m e un
re in noi ascoltator i p a s s i v i d i u n (Hello Lemon) ed Elliott Smith (Be- d i s c o d i q u e s t ’ u l t i m o c h e n o n d ella
fredd o elettrodomest i c o , s e n t i m e n t i fore The Echo) è l’ulteriore indizio N a s t a s i a . P o c o m a l e , d a l l ’ a s c olto
di invidia per quei p o c h i c h e q u e l l a d i u n t a l e nt o i n d u b b i o , m a a n c o r a c ’ è s e m p r e d i c h e g o d e r e . ( 6 . 8 / 10 )
sera di aprile di du e a n n i f a h a n - tutto da scoprire. (7.0/10) Va l e n t i n a C a s s a n o
no avuto la possibil i t à d i a s s i s t e r e Antonio Puglia
a questa delizia al M a l m o K u n z e r -
N e u r o s i s - G i v e n To T h e R i s i n g
thus. Ci dobbiamo a c c o n t e n t a r e d i
N a s t a s i a N i n a & J i m W h i t e - Yo u (Neurot / Wide, maggio 2007)
un disco. Ma in og n i c a s o , n o n è
Follow Me (Fat Cat / Audioglobe, Genere: apocalyptic rock
poco. ( 8.0/10 )
28 maggio 2007) P r o d o t t o d a S t e v e A l b i n i , G i v e n To
Daniele Follero Genere: songwriting T h e R i s i n g è i l t i t o l o d e l l ’ a t t e sis -
Nina così agguerrita non c’era mai s i m o r i t o r n o d e i N e u r o s i s , u n o dei
Michael Andrews – Hand On capitato di sentirla. Già, perché la n o m i c a r d i n e d e l p a n o r a m a d ella
String (Pias / Self, 4 maggio sensazione che al primo ascolto dà m u s i c a e s t r e m a . U n a b a n d , p a rti -
2007) q u e s t o Yo u F o l l o w M e, i n c o p p i a t a a m e t à d e g l i a n n i ‘ 8 0 d a l l ’ har -
Genere: folk, indie, pop con Jim White, è proprio questa: d c o r e r a d i c a l e , h a s u b i t o c o n t i nue
Come altri autori di c o l o n n e s o n o - furia scalpitante, grinta, un grida- m u t a z i o n i i n c a m e r a n d o i n f l u e nze
re prima di lui, Mi c h a e l A n d r e w s re la propria presenza che sa quasi m o l t e p l i c i , d a l m e t a l a l f o l k a p o ca -
corre il rischio di e s s e r e r i c o r d a t o di catarsi. Certo, i due li avevamo l i t t i c o , d a l l ’ i n d u s t r i a l a l p o s t - r o c k, e
come “quello di Mad W o r l d ” , l ’ e v a - g i à v i s t i c o l l a b o r a r e s i a p e r R u n To a u m e n t a n d o i l n u m e r o d e i c o m po -
nescente cover dei Te a r s F o r F e a r s R u i n c h e p e r O n L e a v i n g, m a q u e - n e n t i f i n o a d i v e n t a r e u n e n s e mble
che realizzò insieme a l l ’ a m i c o G a r y m u l t i m e d i a l e .   I l d i s c o s i a p r e con
Jules per la chiusura d e l c u l t m o v i e u n r i ff s a b b a t h i a n o c h e n o n è pro -
Donnie Darko . Non p r o p r i o u n m a l e , p r i o i l m a s s i m o d e l l ’ o r i g i n a l i t à per
in fondo: a quel bel c o l p o s o n o s e - u n a b a n d a b i t u a t a i n p a s s a t o a stu -
guiti i servigi in vest e d i p r o d u t t o r e p i r e d a i p r i m i s e c o n d i l ’ a s c o l t a t ore.
per Brendan Benson e I n a r a G e o r g e F o r t u n a t a m e n t e G i v e n To T h e Ri -
(The Bird And The B e e) , c h e h a n - s i n g s i e v o l v e p o i s p r o f o n d a ndo
no assicurato al mus i c i s t a l o s a n g e - l ’ a s c o l t a t o r e n e l l e c l a s s i c h e a t mo -
lino il dovuto rispet t o n e l l ’ a m b i e n - s f e r e d a i n c u b o p e r p o i e s p l o d ere
te, consolidato da l l a s o u n d t r a c k i n c i c l o p i c i c r e s c e n d o c h i t a r r i s t ici.
di Me And You And E v e r y o n e We F e a r a n d S i c k n e s s s f o d e r a c o l os -
Know (2005); Hand O n S t r i n g, g i à s i g r a n i t i c i f r a n t u m a t i d a u n f i na -
rilasciato l’anno sco r s o n e g l i S t a - l e n o i s e d i s s o n a n t e e c o r r o s ivo.
tes, ha così il com p i t o d i m e t t e r e I l r e s t o d e l l ’ a l b u m m o s t r a l e a rmi
alla prova per la pri m a v o l t a l e s u e m i g l i o r i d e l l ’ a r s e n a l e n e u r o t i c o , To
doti di autore ed int e r p r e t e , o l t r e a T h e W i n d c i t r a s p o r t a i n u n ’ o d i s sea
quelle già affermate d i a r r a n g i a t o r e sta volta lo spessore del batterista s i d e r a l e d i s t a m p o C o n s t e l l a t ion
e compositore. dei Dirty Three si fa notare e molto. p e r p o i c a t a p u l t a r c i n e l l ’ o c c h i o di
Come da copione, A n d r e w s s i m o - È come se le pelli percosse da Jim u n c i c l o n e d i r i ff t a g l i e n t i e per -
stra raffinato tratteg g i a t o r e d i p a e - infondessero di una forza inusuale c u s s i o n i t r a u m a t i c h e , l a q u i e t e che
saggi sonori, affida n d o s i a d u n a la fragilità della splendida voce di s e g u e è i l l u s o r i a p e r c h é i l b r u tale
produzione ariosa d a l f o r t e s a p o r e Nina. I sentieri percorsi sono sem- g r o w l d i S c o t t K e l l y f a d a r a mpa
seventies, con acu s t i c h e d e l i c a t e pre gli stessi oscuri anfratti folk p e r u n a n u o v a d i s c e s a a g l i i n f eri.
e squillanti, bassi g o n f i , d r u m m i n g noir della cantautrice newyorkese, S h a d o w e N i n e s o n o i n t e r m e z z i in
secco e sparuti syn t h d ’ e p o c a , p e r apprezzati già in abbondanza, ma p u r o s t i l e G o d f l e s h , i n H i d d e n Fa -
occasionali effetti s p a c e r o c k e con quanta passione e veemenza c e s i l c o n s u e t o c r e s c e n d o t r ova
Canterbury. E’ infa t t i a l s o n g w r i - vengano interpretati è cosa nuova. s b o c c o i n u n ’ e r u z i o n e d i b o r d ate
ting e alla sensibilità e t e r e a d i q u e i È i l c a s o d i I ’ v e B e e n O u t Wa l k i n g , c h i t a r r i s t i c h e e c o r i i n f e r n a l i . La
tempi e quei luoghi c h e M i k e r e n - in cui il drumming inizia ad incre- q u i e t e d i O r i g i n s i r i a l l a c c i a a l l e at -
de omaggio, rieche g g i a n d o a p i ù sparsi verso la metà sorreggendo m o s f e r e e t e r e e d e g l i p r o g e t t i s o l isti
riprese i primi Pink F l o y d ( J u s t A una voce solo all’apparenza flebile d i S t e v e Vo n Ti l l e p a r e c h e i l g r up -
Thought ), Nick Dra k e ( q u e l l o j a z - e che in Late Night si fa potente urlo p o s i c o n g e d i i n p u n t a d i p i e d i , se
zato in Orange Meet L e m o n , q u e l l o liberatorio, terminando in un’altret- n o n f o s s e p e r l ’ e p i l o g o d i s t r u t t i vo.
della luna rosa in Th r o u g h T h e F o g ) t a n t o t r a s c i n a n t e I C o m e A f t e r Yo u. L’ i m p r e s s i o n e è c h e i N e u r o s i s si
e Wy att ( Love Is Tir e d ) , c o n c e d e n - Piace molto questa espressività in- s t i a n o e v o l v e n d o i n m a n i e r a a sin -
dosi talvolta a una s o ff i c e f o l k t r o n i - tensa che rifulge ancor di più sotto t o t i c a , a v v i c i n a n d o s i s e m p r e più
ca ( Sweeping Clean i n g a n d O r g a - i lampi delle bacchette martoriate a l l a p e r f e z i o n e , m a d i m i n u e ndo
nizing ) e a nebbiolin e m e m o r i d e l l e di White, il problema però, se pro- p r o g r e s s i v a m e n t e l o s c a r t o e l ’ef -

56 s e n t i r e a s c o l t a r e
turn it on

Larrikin Love - The Freedom Spark (Infectious, 2006; Ryko /


Audioglobe, maggio 2007)
Genere: pop
Nel marasma d e l l e r e c e n t i u s c i t e a l b i o n i c h e , f r a u n g r a n d e r i t o r n o , u n k l a -
xon di qua e u n h o r r o r d i l à , q u a s i c i s f u g g i v a d a s o t t o i l n a s o i l d e b u t t o
dei Larrikin L o v e , s b a r b a t e l l i d i Tw i c k e n h a m c h e N M E n o n h a e s i t a t o a
etichettare co m e c a p i s c u o l a d i u n a f a n t o m a t i c a s c e n a T h a m e s b e a t . C o s a
poi volessero d i r e i c o l l e g h i d ’ o l t r e m a n i c a no n è m o l t o c h i a r o p r o b a b i l m e n -
te neanche a l o r o ; f a t t o s t a c h e , g r a z i e a un a c c o r d o t r a l a Tr a n s g r e s s i v e
– small label p a r t i c o l a r m e n t e a c u t a - e l a Wa r n e r, i q u a t t r o l o n d i n e s i s i
trovano già in u n a p o s i z i o n e i n v i d i a b i l e p e r d e g l i e s o r d i e n t i . O k , i l c o p i o n e
è il solito, e c h i s i c h i e d e c o s a m a i a v r à d i s p e c i a l e l ’ e n n e s i m o p a r t o d e l -
l’ondata post- L i b e r t i n e s f a b e n e a d a v v a l er s i d e l b e n e f i c i o d e l d u b b i o .
Fa bene sì, p e r c h é s i g o d r à d i p i ù l a s o r p re s a , a s c o l t a n d o T h e F r e e d o m
Spark . Dite q u e l c h e v o l e t e , m a i n n e s t a r e i n u n c a n o v a c c i o d i m a r c a D o h e r t y ( o v v e r o , C l a s h + S m i t h s) sonorità
klezmer e tzig a n e n o n è c o s a c h e r i e s c e s p e s s o , t a n t o m e n o i n m o d o c o s ì n a t u r a l e e d e ff i c a c e . S i x Queens e
Edwould , ovvi a m e n t e d u e s i n g o l i , s t a n n o l ì a d i m o s t r a r l o , m e n t r e H a p p y A s A n n i e f a a n c o r a m e g l i o : u n bluegrass
che scivola in r e g g a e e p u n k c o m e n u l l a f o s s e , c o n t a n t o d i r i t o r n e l l o k i l l e r. E a n c o r a : M e e t M e B y T h e Getaway
Car , che da b r i t b a l l a d r o m a n t i c a v i r a r a g a m u ff i n , o O n S u s s e x D o w n , b o s s a c h e s i t r a s f o r m a i n p o w e r pop à la
Police. E così v i a , i n u n m i x d i a r r o g a n z a d a e n f a n t s p r o d i g e s ( f r a g l i o s p i t i c ’ è u n c e r t o P a t r i c k Wo lf, guarda
caso) e ricerc a s t i l i s t i c a i n t e l l e t t u a l e e p o p o l a r e – i n t e s o c o m e p o p m a a n c h e f o l k , s e f r a l e a l t r e c o s e in At The
Feet Of Re si r i e v o c a l o s p i r i t o d e i P o g u e s p i ù c l a s s i c i .
Non bastasse , a c a p o d e l l ’ a v v e n t u r o s o c o m b o c ’ è u n o c h e v o r r e b b e “ f a r e u n f a l ò a We s t m i n s t e r c o n l a porta di
Downing Stre e t ” , a c u i “ l ’ I n g h i l t e r r a n o n h a p i ù n i e n t e d a o f f r i r e ” , d a l m o m e n t o c h e “ o g n i c o s a c h e a d o r a è venuta
prima del 198 4 ” ( D o w n i n g S t r e e t K i n d l i n g ) . Vi s t e l e a s s o n a n z e c o l M o r r i s s e y d i M e a t I s M u r d e r / T h e Queen Is
Dead - anche n e l l a d e l i z i o s a We l l , L o v e D o e s F u r n i s h a L i f e – , a l l u n g h e r e m m o l a s o g l i a d i u n p a i o d ’ a n ni, a voler
esser precisi.
Eppure questo è i l s u o n o d e l l a g e n e r a z i o n e d e l l ’’ 8 6 , d i q u e l l i c h e i n q u e l l ’ a n n o c i s o n o n a t i , n o n d e i vecchiacci
che se lo rico r d a n o . O m e g l i o , d i q u e l l a p a r t e d i e s s a c h e n o n s i r i c o n o s c e n e l l e i n t r i c a t e e l o g o r r oiche rime
urbane di Ale x Tu r n e r o n e i p l a s t i f i c a t i w e e k e n d i n c i t t à d e i B l o c P a r t y. C h e v u o l e e s s e r e d i v e r s a . C o me Edward
Larrikin e i su o i , u n p o ’ a r t r o c k e r s u n p o ’ b o h e m i e n s , u n p o ’ o r c h e s t r i n a u n p o ’ p u n k b a n d . ( 7 . 2 / 1 0 )
Antonio Puglia

sentireascoltare 57
fetto sorpresa tra un a l b u m e l ’ a l t r o . Yo u n g G o d s p o r t a a s é u n r e v i v a l P a t r i c i a M a c h a s ) e g l i a u s t r a l i ani
Siamo di fronte a u n a c a t a s t r o f e possibile mostrano l’immagine più M i n i t ( J a s m i n e G u ff o n d e To r ben
sempre più devasta n t e m a s e m p r e fruibile e incisiva di sé. Ti l l y ) . L’ a l b u m d i d e b u t t o , o m oni -
più prevedibile. (6.5 / 1 0 ) Nel proiettile very punk Survivalism m o , r a p p r e s e n t a l a p e r f e t t a f u sio -
Paolo Grava fanno bella mostra folate radioatti- n e t r a l ’ a p p r o c c i o d e i p r i m i e lo
v e e e ff e t t i s m o p o s t - r a v e . E ff i c a c e . s t i l e d e i s e c o n d i , t r a l a p l a s t i cità
N i n e I n c h N a i l s – Ye a r Z e r o Ma è un terreno che crollerà in ba- d e i p o r t o g h e s i e l a r i p e t i t i v i t à de -
(Universal, 16 aprile 2007) nalità melodiche Ottanta come The g l i a u s t r a l i a n i . L e d u e t r a c c e d i cui
Genere: industrial pop Good Soldier, o in ritornello inde- s i c o m p o n e i l d i s c o , i n t i t o l a t e pro -
In epoca di surriscal d a m e n t o g l o b a - c e n t i c o m e Ve s s e l . B r a n o q u e s t ’ u l - g r a m m a t i c a m e n t e Te m a # 1 e Te ma
le termo-religioso, p r o s s i m a i n v e r - t i m o e m b l em a t i c o p e r c h é c a r i c o d i # 2 , r i a s s u m o n o l ’ e s t e t i c a d i una
sione dei poli magne t i c i e p r o b a b i l e d r o n e m u s i c c l a s s i c a , c h e l a v o r a in
invasione dei Visitor s ( o d e g l i a l i e - c r e s c e n d o , p a s s a n d o d a l m i n i m ali -
ni di Essi Vivono ch e p e r l a c r o n a - s m o d e l l a p r i m a p a r t e a l r u m o r i s mo
ca sono già among t h e l i v i n g d a g l i d e l l a s e c o n d a . L’ i n t r o d u z i o n e l en -
anni ‘80), Trent non p u ò c h e c a p - t i s s i m a e s t a t i c a c h e p i g r a m e n t e si
tare nuovi segnali e a n g o s c e c y b e r s o s t a n z i a i n u n d r o n e . I l c r e s c e ndo
contemporanee imm e r g e n d o s i i n u n s i n i s t r o d e l l e i n t e r f e r e n z e . L o s cia -
altro dei suoi concep t f u t u r i s t i c i . m a r e e l e t t r o n i c o c h e , a l l a m a n i era
Antic ipato da una str a t e g i a d i c o m u - d e i G r o w i n g, s i i n c a s t r a i n b l o c chi
nicazione in grande s p o l v e r o c u l m i - d i f r e q u e n z e i n t e r r o t t e . U n h a b itat
nata persino (ma ci s t u p i a m o s o l o di microsuoni mandati in loop e
per protocollo) con u n t r a i l e r s t i l e m e s s i i n c i r c o l o d a l s u o n o r e i t e r ato
La guerra dei Mond i d i S p i e l b e r g , d i u n o p s i c h e d e l i c o o r g a n o h am -
è, ancora una volta, u n f i l m d ’ a z i o - m o n d . I l m a r z i a l e p a n o r a m a n oisy
ne e fantascienza a l l ’ a m e r i c a n a , a l l a F u l l e r t o n W h i t m a n, i n c u i si
tra cibernetica e s u r v i v a l i s m ( a p - g r a n d i e ff e t t i s m i c y b e r - f u n k c h e s f o c i a n e l l ’ u l t i m a p a r t e d i Te m a #2
punto), l’immaginari o a c u i i l s i g n o r m o s t r a n o be l l a m e n t e l a f o r b i c e d e l p r i m a d i a n n i c h i l i r s i n e l l ’ a p o c a l itti -
Nine Inch Nails fa r i f e r i m e n t o . U n d i s c o : a l c un i ( p o c h i ) b r a n i d a l l ’ a r - c o f i n a l e . P e r e s s e r e d r o n e m u sic,
braccio armato pron t o a c a t t u r a r e rangiamento impressionante conditi q u e l l a d e g l i O r g a n E y e s i m a n t i ene
l’audience di petto a s u o n d i t r i p o d i in una scrittura da allocchi. Le can- m e r i t o r i a m e n t e l o n t a n a d a i c l a ssi -
(…tripudi) fritture b i o - m e c c a n i c h e , tasse Mike Patton queste canzoni c i m o m e n t i d i n o i a c h e a ff l i g g o n o il
latte Alien 10, buon v e c c h i o r o c k f a r e b b e r o fa v i l l e . L e c a n t a R e z n o r g e n e r e . U n n o m e d a s e g n a r s i per
rivestito Mad Max ( a n z i f a c c i a m o e sono roba, nel migliore dei casi, g l i e s t i m a t o r i d i q u e s t e s o n o rità
Blade), appeal tech n o - p u n k ( v e d i per fighetti. Magari a quelli che (6.8/10)
anche Young Gods) e o r g a s m i s t e - dopo l’indesiderata ondata Ottanta, Antonello Comunale
reofo nici multipli. A r e g g e r e l a s c e - vedono coincidere l’anno zero con
nografia, al solito, l a s c u o l a c a t a - un’auspicata rinascita dei Novanta, Pan Sonic – Katodivaihe /
strofi ca del dopo Th o b b i n g G r i s t l e g l i a n n i d e ll ’ a p o c a l i s s e c y b e r - t e c h - Cathodephase (Blast First Petite,
aggiornata ai Novan t a ( e f e r m a t a s i no-rock. Sarà. Si vedrà. Ma per un aprile 2007)
lì), teorie del complo t t o n e l l a ( e p e r n o n p i ù g i o v a n e Tr e n t R e z n o r, c h e Genere: pan sonic
la) tv generation com p r e s e , u n p l o t pare ormai aver vinto la battaglia P o t r e m m o i n t e r v i s t a r e M i k a e Ilpo
che Reznor canta og g i c o m e a l l o r a contro l’alcol, è il tempo delle can- a n c h e f r a d i e c i a n n i e a v r e mmo
ma in maniera più di r e t t a e s p e s s o , zonette in abiti asciutti – pensa lui s e m p r e l e m e d e s i m e r i s p o s t e : “ we
deludentemente, qu a l u n q u i s t a , s f i - – ultra ganzi. Qualche bel comple- j u s t p l a y m u s i c ” , d o v e q u e l “ j ust”
gatamente giovanili s t a . U n a v o c e to firmato c’è, l’abbiamo detto, ma e q u i v a l e a d i r e c h e i d u e s u o ne -
accessibile alle mass e , c h e s a c o m e sono pur sempre canzonette e sono r a n n o s e m p r e - e u n i c a m e n t e – per
no di essere rétro, f r o n t e d i u n p a l - tutte su My Space. Ascoltate e de- m e z z o d i a p p a r e c c h i a t u r e a n a l ogi -
co di led e effetti s p e c i a l i . E s o n o cidete. (5.5/10) c h e a s s e m b l a t e d a u n a m i c o d i “fa -
loro di fatti, più che i n Wi t h Te e h, Edoardo Bridda miglia”; non utilizzeranno synth o
a aggiornare il perim e t r o c o n s f a v i l - s a m p l e d i g i t a l i s a l v o i n r a r i c a s i (e
lanti electro-strusci l a p t o p , g l i u n i c i O r g a n E y e – S e l f Ti t l e d ( S t a u b g o l d s e f o s s e p e r M i k a , m a i ) ; i n f i n e non
spunti innovativi di m a r c h i o d i f a b - / Wide, 17 aprile 2007) c a m b i e r a n n o m a i l ’ o s c i l l a t o r e v i deo
brica che imbarca l ’ o b s o l e s c e n z a Genere: drone music ( a n c h ’ e s s o a n a l o g i c o ) , t a n t o m eno
da molti pori ma no n v u o l e p r o p r i o La sigla è nuova ma la musica e i r e g i s t r e r a n n o d i v e r s a m e n t e s e non
saperne di apparire v e c c h i o . U n a personaggi no. Gli Organ Eye na- d a l v i v o s u D AT ( s e n z a o v e r d ubs
firma, quella di NIN , c h e n o n c e r - scono infatti dalla fusione di due chiaramente). Punto.
ca più l’apoteosi ( T h e D o w n w a r d delle più interessanti drone ban- D u n q u e p o t r e b b e r o q u e s t e t e s t e bi -
Spiral) né la catarsi ( T h e F r a g i l e) , ds in circolazione: i portoghesi n a r i e ( c h e o d i a n o i b i t ) t r o v a r s i b ene
piuttosto, come nel c a s o d e i r e c e n t i Osso Exòtico (David Maranha e i n u n c o n t e s t o a n c h e l o n t a n a m e nte

58 sentireascoltare
contingente? C e r t a m e n t e n o , i n f a t - mico del basso (e attitudine metal) u s a n d o s u o n i l a p t o p ) , c o nfezionata
ti dopo essers i a u t o e s i l i a t i ( ! ) d a l l a di Koneistaja, o nei glitch insettoidi n e l l a c a s a a u s t r a l i a n a d el vocalist
Blast First ge s t i t a d a l l a M u t e ( p a s - d i H y o n t e i s i s t a ( t r a p a u s e e e ff e t t i ) . m u l t i l i n g u e . S i p a r t e c o l botto, cioè
sata sotto il c o n t r o l l o E M I ) , i d u e s i Che dire, un album variegato e di- c o n u n d i s c o - i n f e r n o c o me Deny
sono trasferit i n e l l a p i ù a g i l e B l a - spersivo, dove è senz’altro la parte E v e r i t h i n g . S i v a a v a n t i con una
stfirst (Petite) c o n l a q u a l e u s c i r a n - industrial a far da caparra (anche d i s c r e t a v i o l e n z a , f i n o a l l a melodia
no anche le pr o s s i m e ( d u e ) u s c i t e a i micro suoni glitch insettoidi sono v o c a l e c l a s s i c a m e n t e P a nkow – ma
firma Pan Son i c . S t o i c i s m o e i m m o - interessanti) e nel quale non man- c u c i t a s u u n a c a n z o n e c he sembra
bilità? Sì (co m e n o ) , K a t o d i v a i h e cano neanche i difetti: la Gudna- u s c i t a d a T h e F a t O f The Land
è un lavoro ch e a ff r o n t a i n m a n i e r a dottir non sempre perfettamente d e i P r o d i g y – d i E s t r e me . Heroi -
maggiormente d i r e t t a i l d u b , p o i i l inserita, e soprattutto alcuni aspri n a ( F ü r To b i a s G r u b e n ) r icorda poi
funk e persin o l ’ ( h a r d ) r o c k , e s e momenti impro che odorano di au- g l i E i n s t ü r z e n d e N e u b a uten degli
questo già no n è p o c o ( p e r l o r o ) , t o r e fe r e n z i a l i t à , a n z i d i p r e v e d i b i l e a n n i N o v a n t a . M a è p e r sa l’anar -
troviamo pure l ’ o s p i t e : l a g i o v a n e i m p er m e a b i l i t à ( a s c o l t a t e a n c h e i l c o - a g g r e s s i v i t à d e g l i i n i z i, che era
islandese Hild u r G u d n a d o t t i r a l v i o - r e c e n t i s s i m o l a v o r o d i M i k a Va i n i o , s o v v e r s i v a m a , s o s t a n zialmente,
loncello (già n e l d u o A n g e l a f i r m a R e v it t y , Wa v e t r a p , a p r i l e 2 0 0 7 p e r d i v e r t i t a – c o m e d i m o s t r a l’estro e
Schneider Tm e I l p o Va i s a n e n ) a d farvene un’idea). l ’ i r o n i a n e l l a s c e l t a d e l l e innume -
aggiungere a l s o u n d u n t o c c o c a - Un monolite in transito. Quello di r e v o l i c o v e r r e g i s t r a t e d al gruppo
meristico (e g o t h i c ) i n b r a n i c o m e Odissea Nello Spazio però. Mica f i o r e n t i n o . O r m a i a i P a n kow sem -
Virta (immagi n a t e u n i n c r o c i o 4 A D m a … (7 . 0 / 1 0 ) b r a n o v e n i r m e g l i o l e serpentine
Edoardo Bridda d a i n c u b o l e n t o i n c o d a all’album,
d a E a c h M a n H a s A Wa y To Betray
Pankow – Great Minds Against T h e R e v o l u t i o n a T h e E n d is Nigh ,
Themselves Conspire (Wheesht f i n a l e s t r u g g e n t e , t r a s c i n ato sopra
/ Audioglobe, maggio 2007) u n f r u s c i o d i s o t t o f o n d o c he decolla
Genere: ebm/industrial e p o i a t t e r r a , e u n b e a t lentissimo
Non c’è niente da fare: i Pankow d i c u i c i s i s c o r d a p u n tualmente
rimangono fortunatamente uguali f i n c h é n o n s i r i p r e s e n t a , come un
a l o ro s t e s s i , d i e t r o a q u a l c h e p i c - s i n g h i o z z o p a r a n o i c o . U na chiusa
c o l a d i ff e r e n z a . S i s p e c c h i a n o n e l c h e f a c a m b i a r e i d e a c h i pensava,
loro passato (allo stesso modo del f i n o a q u e l p u n t o , d i s t a r e sotto al
p r e c e d e n t e L i f e I s O ff e n s i v e A n d (7.0/10)
Gaspare Caliri
R e f u s e s To A p o l o g i s e, d e l 2 0 0 2 ) ,
come l’ascoltatore si specchia nel-
e Autechre), o p p u r e u n a m i m e s i t r a l’interno riflettente del digipack P a r t s & L a b o r – Mapmaker
pittura astratt a e d i g i t a l e ( p a r d o n , di questo Great Minds Against ( J a g j a g u w a r – B r a h / A u dioglobe,
analogica) in H y o n t e i s i s t a , o p p u r e Themselves Conspire (stampato 22 maggio 2007)
semplicement e u n s i b i l o c o s m i c o per l’etichetta Wheesht, nata ad Genere: post noise-rock
(molto Karlh e i n z S t o c k h a u s e n e hoc per il disco). Ovvio, rispetto L i e v e m e n t e p i ù m e l o d i c o dei pre -
Sun Ra) in Su h t e e l l i n e n . C o n o s c e n - all’esordio (Freiheit Fur Die Skla- c e d e n t i , M a p m a k e r s e g n a la com -
doli, dove c’è a d d i z i o n e c ’ è p u r e v a - ven) il suono è meno secco e ta- p l e t a m a t u r a z i o n e d e l terzetto
lenza opposta , d u n q u e p i e c e a v a n - gliente, più corposo ed esplicita- a m e r i c a n o . N o n c h e i l grado di
guardiste - s o l i t a m e n t e l a s c i a t e mente rumorista, meno industriale m a t u r i t à d i u n a b a n d s i colga dal -
alla stermina t a g e o g r a f i a d e i t i t o l i e più bruitista. Si è insomma persa l a p e r c e n t u a l e d i m e l o d i e inserite
solisti - come K e r t s i l o g i a ( s u o n i n e l da tempo la personalità invaden- i n u n a l b u m , m a a l t e r z o album in
vuoto, echi, p i c c o l i g l i t c h e s i l e n z i t e ( e p r o d u t t i v a ) d e l l ’ A d r i a n S h e- p r o p r i o ( e s c l u s o R i s e R ise Rise ,
direttamente d a l c a t a l o g o Va i n i o ) , rwood di allora (anche se qui an- d i v i s o c o n Ty o n d a i B r a x t on) i Par -
oppure lancin a n t i i m p r o v v i s a z i o n i c o r a f a e c o i n Ya g a n ) , c h e i n q u e l t s & L a b o r o t t e n g o n o l a p roverbiale
da motosega ( l a c i t a t a S u h t e e l l i n e n disco “esuberava”, ma che già in q u a d r a t u r a d e l c e r c h i o ; i nfatti alle
dalla discogr a f i a A n g e l - Va i s a n e n ) . G i s el a ( d o v e i P a n k o w l e g i f e r a v a n o c o o r d i n a t e p r e t t a m e n t e noise-rock
Naturalmente n o n p o s s o n o m a n c a r e sull’ebm) più non si avvertiva. d e i d i s c h i p r e c e d e n t i , i tre hanno
le track figlie t a n t o d i K e s t o q u a n t o La produzione, qui sta il punto, è a g g i u n t o u n a p a r t i c o l a r e attenzione
di Kulma (La p t e v i n m e r i , K u u m u u - la tavolozza che permette a Mau- a l l a f o r m a c a n z o n e ( s p e cialmente
dessa Muodo s t u v a ) , c o n a l m e n o rizio Fasolo e Alex Spalck (que- n e l l e l i n e e m e l o d i c h e v ocali) che
due momenti d ’ a l t a c l a s s e : i l r i ff st’ultimo figliol prodigo tornato già r e n d e i l s u o n o o r e c c h i a bile senza
sotto forma di e s p l o s i o n e a c q u a t i c a per lo scorso album) di reputare p e r d e r e i n a g g r e s s i v i t à e compat -
di Lahetys (al z a r e i l v o l u m e p l e a s e ) questo Great Minds… come il loro t e z z a . L’ o p e n e r F r a c t u r e d Skies è
e le basi Thro b b i n g G r i s t l e / S u i c i - migliore lavoro. Ed è una produzio- u n a v e r a e p r o p r i a b o m ba: batte -
de di Virta 2. G i u s t o s o t t o , i g i o c h i ne sensibilmente computerizzata r i a i p e r c i n e t i c a , r u m o r i d i fondo da
di quest’ultim e n e l b i t u m e s u b a t o - (nel senso che si sente, pur non c h i n c a g l i e r i a e l e t t r o n i c a d a due sol -

sentireascoltare 59
di, una melodia voca l e a s c e n d e n t e c o m e a p o c h i è c a p i t a t o , a l m e n o da
da sballo e infine u n a e s p l o s i o n e q u e s t e p a r t i . ( 7 . 0 /1 0 )
di ch itarra distorta d a s m u o v e r e i l Stefano Solventi
cervello dentro la s c a t o l a c r a n i c a .
Come dire, la conve r g e n z a i n q u a t -
Piano Magic – Part Monster
tro minuti del noise c h i t a r r i s t i c o p i ù
(Homesleep, 21 maggio 2007)
bruta le e astratto, d e l l e t a s t i e r i n e
Future Conditional – We
giocattolo care alla n o w w a v e e d i
Don’t Just Disappear ( LT M
un invidiabile senso d e l l a m e l o d i a .
Recordings, 2 aprile 2007)
La seguente Brighte r D a y s n o n è d a
Klima - Self Titled (Peacefrog,
meno, rischiando di d i v e n i r e u n a n -
16 aprile 2007)
them del post-noise - r o c k , p e r q u e l
Genere: indie wave rock
suo appiccicarsi in t e s t a . D u e s u
E p e n s a r e c h e c o n T h e Tr o u b led
due è già una parte n z a d a b r i v i d i ,
che cova nel quotidiano, ad altez- S l e e p … d e l 2 0 0 4 s e m b r a v a c h e do -
come non se ne se n t i v a d a t e m -
za d’uomo. Palpiti semplici e banali v e s s e r o s c i o g l i e r s i . I P i a n o M agic
po, ma quando atta c c a Vi s i o n O f
sì, ma dall’inestimabile pregnanza, d i G l e n J o h n s o n h a n n o i n v e c e tro -
Repair , beh…tre in d i z i f a n n o u n a
sospesi tra vibrazioni psichedeli- v a t o n u o v a l i n f a v i t a l e r i n a s c e ndo
prova. Una batteria i n v a s a t a c h e s i
che (i reverse e i coretti angosciosi l e t t e r a l m e n t e a n u o v a v i t a e oggi
sroto la lungo l’autos t r a d a d e l r o c k
di Qualcuno si dimentica), distilla- s i a m o q u i a d i s c u t e r e d i u n d i sco
americano travolgen d o t u t t o , c o m e
t i j i n g l e - w a v e ( O n / O f f) , p o s t - s o u l c h e c o m p l e t a u n a t r i l o g i a s u g l i anni
solo un altro gruppo h a s a p u t o f a r e
dinoccolati (Leggere parole) e ’ 8 0 i n i z i a t a p r o p r i o c o n q u e l l a v oro.
negli ultimi anni e ch e e v i t o d i c i t a -
struggimenti da camera (Casa mia, S e s i è d i s p o s t i a r i c o n o s c e r e che
re solo perché sta d i e t r o l ’ e t i c h e t t a
Giugno, dov’eri?). I potenti mez- i l g e n i o e s t r o s o d i G l e n J o h n son
che pubblica il tutto . S e a q u e s t o
zi a disposizione consentono loro n o n h a u n a s o l a f a c c i a e c h e l e sue
trittico iniziale aggiu n g e t e d e f l a g r a -
d’ingaggiare un Manuel Agnelli ma costruzioni di elettronica barocca e
zioni quasi punk-ro c k s t r a i g h t - i n -
solo per mimetizzarlo tra i tremori s u r r e a l i s t a s o n o s t a t e o r m a i d ele -
your- face ( Camera S h y ) , u n a c o v e r
d i N e l m i o s c r i g n o , s e n z a o s t e n- g a t e a l l a s i g l a Te x t i l e R a n c h, con
dei Minutemen a ri b a d i r e l o n t a n e
tazione, al modo d’un ingrediente P a r t M o n s t e r a b b i a m o u n a p r ova
parentele ( King Of T h e H i l l ) , u n a
ben stemperato. Così come gli ar- u l t e r i o r e c h e p e r i l g r u p p o m a dre
coda sperimental-m e l o d i c a a f a r
chi di Davide Rossi - già al lavoro v e n g o n o c o n s e r v a t i i b r a n i p i ù pro -
da chiosa ( Knives A n d P e n c i l s ) ,
per i Goldfrapp - sposano la cau- p r i a m e n t e r o c k . B r a n i s e m p r e p en -
converrete con me c h e M a p m a k e r
sa con organica empatia (sentitelo s a t i p e r p a r l a r e u n i d i o m a e m o tivo
rappresenta l’apice d e l l e p o t e n z i a -
tra i riverberi foschi di Brautigan). r e c e p i t o i m m e d i a t a m e n t e d a l l ’ a ngst
lità espressive del t r i o . R e s t a s o l o
Così come il fonico Maurice Andi- a d o l e s c e n z i a l e . F o r s e s i s p i e g a an -
da vedere se segu i r à u n a e s p l o -
loro regala la fragranza pungente e c h e c o s ì , e c o n q u e l l ’ a r i a d i e l e g an -
sione anche a livell o c o m m e r c i a l e .
caramellosa già profusa nei lavori z a 4 A D , c o n i l f a r o d i u n ’ I n g h i l t erra
(7.2/10 )
c o n P e c k s n i f f e B a u s t e l l e . I n s o m- m a i t r o p p o o s c u r a , c h e i l g r u ppo
Stefano Pifferi
ma, forse potevano stupirci con h a t r o v a t o t e r r e n o f e r t i l e p r o prio
m i r a b o l a n t i e ff e t t i s p e c i a l i , i n v e - i n I t a l i a , a l p u n t o c h e i l n u o v o di -
Perturbazione - Pianissimo ce Cerasuolo e compagni puntano s c o v i e n e l i c e n z i a t o p e r i l m e r c ato
fortissimo (Capitol / EMI, 16 s u l l a “ c o n s u e t a ” e ff e t t i s t i c a t a r g a t a i t a l i a n o d a l l a n o s t r a H o m e s l e e p . Il
aprile 2007) Perturbazione: parafrasi dolceagre c a n o v a c c i o è l o s t e s s o d a q u a ndo
genere: adult pop (“produco, consumo... credo”), sen- i N o s t r i a p p r o d a r o n o p r o p r i o su
Con inflessibile legg e r e z z a d a c a c - timentalismo fatalista (“c’è un lam- 4 A D c o n i l t a n t o b i s t r a t t a t o Wr i t ers
ciatori di farfalle, r i e c c o i P e r t u r - pione che si accende proprio sotto Wi t h o u t H o m e. U n r o c k s c u r o e
bazione sulle tracc e d e l p o p - r o c k casa tua/quando passo nella notte t e s o c h e o d o r a d i w a v e b r i t a n nica
perfe tto. Una ricerc a s e n z a p o s a forse è un caso forse no/sembra
che non fa pose ( n o n a n c o r a ) . tutto fatto apposta per scommet-
Malgrado, en passa n t , i r a g a z z i d i tere su te”), meditazioni socioesi-
Rivol i siano saltati - o p l à - s u l t o r - stenziali tra rigurgiti Bacharach
pedone di una majo r. E c h e m a j o r. (Controfigurine), quella impagabile
Meritatamente, se c i ò v i s e m b r a u n cospirazione di trovate e delicatez-
merito. Ad ogni mod o , P i a n i s s i m o z a ( r i ff d i v i o l o n c e l l o , f i s a r m o n i c a e
fortissimo significa d i e c i c a n z o n i tromba nella bossa belleandseba-
che si aggiungono a l r e p e r t o r i o i r - stiana di Battiti per un minuto - che
robustendolo non po c o , p e r c h é t r a a Sanremo avrebbe fatto un figuro-
esse non c’è ombra d i s t a n c h e z z a : ne, non l’avessero scartata).
non nei testi, non ne l l e m u s i c h e , g l i Ma ce la fanno, alla fine, a mettere
uni e le altre sempr e b e n a f u o c o . nel retino il pop-rock definitivo? No,
Un incendio di quie t a i n q u i e t u d i n e naturalmente. Però ci si avvicinano

60 sentireascoltare
turn it on

S h a n n o n W r i g h t – L e t I n T h e L i g h t ( To u c h & G o / W i d e , 8 m a g g i o
2007)
Genere: indie rock, songwriting
Lasciandosi a l l e s p a l l e i l s u o n o p i u t t o s t o p i e n o c h e a v e v a c a r a t t e r i z z a -
to finora gran p a r t e d e l l a s u a c a r r i e r a , c o l l a b o r a z i o n e c o n Ya n n Ti e r s e n
compresa (20 0 5 ) , c o n l ’ u l t i m o L e t I n T h e L i g h t S h a n n o n Wr i g h t a r r i v a a l l a
semplificazion e d e g l i e l e m e n t i s o n o r i , m e tt e n d o a l c e n t r o d e l l e s u e c a n -
zoni il piano, d a c u i d e r i v a r i t m o e g e o m e t r i a s o n o r a . I l r i s u l t a t o s i p e r c e -
pisce sin da s u b i t o c o n l ’ i n c i p i t d i D e f y T h i s L o v e , m a r z i a l e e s p e t t r a l e a l
contempo, il c u i i n c e d e r e c a b a r e t t i s t i c o d i c h i a r a m a t r i c e B r e c h t / We i l l f a ,
di contrasto, p e n e t r a r e n e l l ’ u n i v e r s o l i r i c o d e l l a N o s t r a c h e d e c l a m a t u t t o
il dolore di cu i è c a p a c e , m e t t e n d o s i c o s ì c o m p l e t a m e n t e a n u d o . C o n l a
tensione emo t i v a , v i e n e d a p e n s a r e , c h e è m a n c a t a n e g l i u l t i m i a n n i a u n a
come Lisa Ge r m a n o.
Altrove è l’ind i e r o c k t e s o t r a l e c o r d e d i u n ’ e l e t t r i c a , m e n t r e c i s i a r r e n d e a l l ’ i n e l u t t a b i l i t à d i u n a s t oria ormai
alla fine ( ‘Cau s e y o u w o n ’ t b e c o m i n g h o m e t o m e a n d t h e r e ’s n o f i g h t l e f t i n m e ) ; o c i s i i n t e r r o g a s u amicizia e
amore nella s u s s u r r a t a W h e n T h e L i g h t S h o n e D o w n d o v e l a v o c e v i e n e t e n u t a s a p i e n t e m e n t e a f r e n o . Seguono
dark ballad ( In T h e M o r n i n g ) , s o n g m i n i m a l i p e r p i a n o d o v e l ’ i m p e t o v o c a l e v i e n e l i b e r a t o p i e n a m e n t e ( Steadfast
And True ) sca r i c a n d o n e l ’ e l e t t r i c i t à p a l p a bi l e , e c h i p a v e m e n t i a n i ( S t . P e t e ) e s o n g c h e p o t r e b b e r o a p partenere
alla prima Ca t P o w e r (D o n ’ t Yo u D o u b t M e ) .
E sul finale l’ i m p r e s s i o n i s t i c a L o u i s e n e l l a q u a l e a l p i a n o f o r t e f a e c o l a v o c e c h e , t r a m a l i n c o n i e e m emorie re -
mote, rende p e r f e t t a m e n t e l o s t a t o d i s o s p e n s i o n e t r a r e a l t à e s o g n o , d i c u i b u o n a p a r t e d e l d i s c o è i mpregnato.
Album della m a t u r i t à , c o n f e r m a l a Wr i g h t s e n s u a l e e i n t e n s a i n t e r p r e t e d i u n a c a n z o n e d ’ a u t o r e c h e f a dell’au -
tenticità la su a m a t r i c e , e m o z i o n a l m e n t e t e s a a r i v e l a r n e l a n a t u r a p i ù n a s c o s t a . ( 7 . 4 / 1 0 )
Te r e s a G r e c o

s e n t i r e a s c o l t a r e 61
al punto che Johnso n e s o c i f a n n o con l’inserto strumentale di amici tornano a attraccare a Reykjavík e
citazioni con l’occhi o l i n o , m a s e n - c o m e J e r o m e Tc h e r n e y a n d e i P i a - G l a s g o w c o n A f r a i d To D a n c e . G i à
za che gli ammiccam e n t i i n f i c i n o d i no Magic e Gwen Cheeseman degli dalla copertina, una clip in super8
un grammo la solidi t à d e l l e c a n z o - Psapp si avvicina molto a quella che ritrae alcuni ragazzi in azione
ni. In questo senso i l g i o c o c r i t i c o del gruppo madre. Il disco di Klima di gioco, si può già intuire un imma-
si può esercitare gi à s o l o s u l p i a - non può non ricordare un incrocio ginario Boards Of Canada di spazi
no delle parentele. Ta s t i e r e e r i t m i tra i Piano Magic e la Bjork meno e tempi della pre-adolescenza tra
alla Cure in The L a s t E n g i n e e r e enfatica quando gioca la carta del- speranza, memoria e malinconia.
Incurable (versione a n a l o g i c o - v e l o - l’elettronica, mentre le cose migliori E così è (se vi pare) con laptop,
cizzata rispetto alla m a g n i f i c a v e r - le ottiene proprio lontano dai cam-
sione dell’Ep), i ba s s i r o t o n d i d e i pionamenti quando gira intorno a
Joy Division in Th e K i n g C a n n o t teneri bozzetti bucolici con gli archi
Be Found , le chitarr e c e l e s t i a l i a l l a i n g r a n s p o l v e r o d i Yo u M a k e M e
Felt di Great Escape s , l a l a n g u i d i s - Laugh e The Lady Of The Lake. Per
sima steel-guitar di C i t i e s & F a c t o - il futuro dovrà giocare soprattutto
ries che strizza l’oc c h i o a l l a W h i s h queste carte per avere un suono
You Were Here de i P i n k F l o y d. ancora più personale. La primavera
Part Monster è un d i s c o d a l l a s c r i t - 2007 è insomma quanto mai nel se-
tura sicura, con que l t o c c o d i p o s t g n o d e i P i an o M a g i c . ( 7 . 2 / 1 0 )
modernismo che no n g u a s t a e c o n Antonello Comunale
il dono di avere u n p r e z i o s o f i l o
diretto con il suo p u b b l i c o . M a l a Polly Paulusma – Fingers And
sorprendente prima v e r a d e i P i a n o Thumbs (One Little Indian /
Magic non si ferma c e r t o a l g r u p p o Goodfellas, 21 maggio 2007)
madre. Nell’attesa d i a s c o l t a r e n u o - Genere: pop-rock tastiere e chitarre a muoversi tra
vamente un disco in t e r o d e i Te x t i l e Al secondo disco dopo l’interessan- le coordinate tracciate da Mogwai,
Ranch, Johnson in c o m p a g n i a d e l te e fortunato debutto risalente al Slowdive, Pan American Sigur Ros,
compagno di band, C e d r i c P i n , s i 2004 (Scissors In My Pocket) la Mum. Si va dalla cosmica all’ac-
nasconde dietro la s i g l a F u t u r e londinese Paulusma, cantautrice di quatica, dalla psyco ambient della
Conditional e dà l i b e r o s f o g o a l impostazione classica fattasi cono- casa, a scenari più scuri tipo 4AD
suo amore per il sy n t h - p o p . Q u i n - scere con un folk-pop acustico inti- e qualche incursione a mo’ di bale-
di riferimenti a pien e m a n i a N e w mo ed essenziale, debitore in egual na sott’acqua nell’ambient House
Orde r e Kraftwerk e a l l a s t a g i o - maniera di Joni Mitchell, Carole e nella drum’n’bass, il tutto per-
ne d’oro degli anni ’ 8 0 . Q u a l u n q u e King e Laura Nyro, svolta ora verso formato con gusto e una caparbia
cosa faccia, la mano d i J o h n s o n s i un pop elettrico, complice la produ- r i c e r c a d i c l a s s i c i t à . L’ e s o r d i o n o n
sente immediatamen t e . I s u o i s v o - zione di Ken Nelson - già con Col- e r a d i ff e r e n t e m a p o s s e d e v a p i z z i -
lazzi barocchi e gl i i n c o n f o n d i b i l i d p l a y, G o m e z e B a d l y D r a w n B o y chi di grande classe che lo distin-
arabeschi elettronic i c h e f a n n o d a - . L e a t m o s f e r e d i l a t a t e e s o ff u s e guevano dal luogo comune, aspetti
tappeto per le parti v o c a l i , s o n o l a cedono il passo ad un pop-rock per c h e i n A f r a i d To D a n c e , p a i o n o
cosa più vicina ai pr i m i s s i m i s i n g o l i la maggior parte abbastanza di ma- dissipati o convertiti alla “descri-
dei Piano Magic che a b b i a f a t t o d i niera che la allineano decisamen- zione dell’attimo”. Forse qualcosa
recente. Non poteva n o m a n c a r e u n t e a l m a i n st r e a m , e d è u n p e c c a t o , s’è perso. Un passo a lato più che
po’ di ospiti per il p a r t y r é t r o : M e - p e r c h é l a s t o ff a d i m o s t r a t a c o n l e uno avanti. Soltanto un buon di-
lanie Pain (Nouvell e Va g u e ) B o b - c o n s u e t e ba l l a d u m o r a l i ( l ’ i n q u i e t a sco. (6.5/10)
Edoardo Bridda
by Wratten (Field M i c e / Tr e m b l i n g t i t l e t r a c k , il s i n g o l o W o o d s , l ’ i n t e n -
Blue Stars), Carol y n A l l e n ( T h e sa Matilda, jazz per piano di ascen- Pterodactyl – Self Titled (Brah /
Wake), Dan Matz (W i n d s o r f o r t h e denza Rickie Lee Jones) avrebbero Audioglobe, 24 aprile 2007)
Derby) e la solita A n g e l e D a v i d - promesso ben di più. Ma non ba- Genere: indie-rock
Guillou (Klima). Qu e s t ’ u l t i m a p o i stano i testi profondi, l’attitudine S i p a r i e t t i d a a s i l o n i d o ( B l u e J ay ),
si cimenta in propri o c o n u n d i s c o inquieta e qualche guizzo sporadi- c o d e s t r u m e n t a l i i n p i e n o t r i p slu -
intero dei Klima ch e m o s t r a t u t t e co qua e là. (5.5/10) d g e / O n e i d a ( A s t r o s) , r e i t e r a z i oni
le qualità di questa g i o v a n e d o n n a , Te r e s a G r e c o n o i s e c o m e u n i m b e r b e B r a n c a in
voluta espressamen t e d a J o h n s o n t o t a l e d e l i r i o a d o l e s c e n z i a l e ( Chx
alla voce di alcuni b r a n i d e g l i u l t i - P o r t R o y a l - A f r a i d To D a n c e B x ) , d r e a m y p o p s o n g s s t u p r a t e da
mi Piano Magic e d i f a t t o d i v e n t a - (Resonant, 28 maggio 2007) u n a p p r o c c i o i n c o s c i e n t e m e n t e fol -
ta un membro aggiu n t o . U n l a v o r o Av v i s t a t i i n r o t t a v e r s o i l b l u d a i l e ( S a f e L i k e A Tr a i n ) , a s s a l t i s t rai -
composto interamen t e d a s o l a e torrioni del post-rock e dell’indie- g h t - i n - y o u r - f a c e e u r g e n z a c o m uni -
prodotto, come lo ste s s o P a r t M o n- tronica post-shoegaze europea, a c a t i v a ( A s k M e N i c e l y ) . Q u e s t o , ma
ster , da Guy Fixsen d e i L a i k a . U n a distanza di due anni dall’acclama- a n c h e m o l t o d i p i ù , r i t r o v e r e t e nel -
musica molto femmi n i l e c h e a n c h e to Flares, i genovesi Port Royal l ’ o m o n i m o d e b u t t o b o m b a d i q u esto

62 sentireascoltare
trio newyorch e s e d ’ a d o z i o n e . s p e ci e d i m a n i f e s t o p r o g r a m m a t i c o p a r e c c h i d i To r a l d i v e n t ano quasi
L’ormai scom p a r s o p t e r o d a t t i l e , d i c h e è s t a t o , q u a l c h e m e s e f a , S p a- p r o t e s i d i u n c o r p o u m a n o che non
cui si può se n t i r i l v e r s o n e l f r a m - ce) che reperteranno su supporto h a p i ù p a r o l a , i n t e r f a c c e fisiche tra
mento untitle d c h e d à i n i z i o a l l ’ a l - frammenti infinitesimali delle mi- l a p r o p r i a c a s s a d i r i s o n anza inte -
bum, è volato i n q u e l d i N Y d o p o gliaia di ore di musica realizzate r i o r e e i l r u m o r e d e l l o s p azio ester -
aver visto la lu c e s u l l e i n f i n i t e d i s t e - nello studio di Lisbona dove l’arti- n o - q u a l u n q u e c o s a q u i la parola
se di grano d e l l ’ O h i o ; n e l l a g r a n d e sta lavora da anni - nella migliore voglia significare. (7.3/10)
mela è finito s o t t o c o n t r a t t o p e r l a tradizione del tecnico del suono - a Vincenzo Santarcangelo
lungimirante e t i c h e t t a d e g l i O n e i d a dispositivi e generatori di onde so-
grazie al prop r i o p o s t - p u n k d i n u o - nore personalmente brevettati.
Righeira – Mondovisione (The
va generazion e , t r i b a l e e a s i m m e - Spazio è qui parola da accogliere
Saifam Group / Self, 2 febbraio
trico, melodic a m e n t e d e s t r u t t u r a t o nel pieno della sua valenza poli-
2007)
e iconoclasta. semica - e ovviamente, il pensie-
Genere: electro disco pop
Gli ingredient i n o n s o n o n u o v i m a ro non può che tornare a Sun Ra.
D o p o p i ù d i v e n t ’ a n n i . A z zardare il
ben amalgam a t i : a r m o n i e v o c a l i Spazio è l’estensione illimitata en-
r i t o r n o s u l p i a n e t a t e r r a . Ritornare
spastiche e in t r e c c i a t e c o m e n e l l a tro cui il suono si propaga. Spazio il
c o n u n b a g a g l i o o l d s c h o ol che non
migliore tradi z i o n e d e i p a d r o n i d i luogo privato in cui sentirsi a casa
è p i ù n o s t a l g i a . È s t o r i a . Il nuovo
casa, un tapp e t o r i t m i c o f u r i b o n d o propria - lo studio in cui l’artista
R i g h e i r a è u n s i m b o l o d i quello che
e versatile, u n a c h i t a r r a a g i l e s u o - sperimenta senza remora. Spazio
s o l o B o l o g n a è s t a t a . P a zienza , gli
nata con la g r a z i a d i u n c a v e r n i c o - l ’ a v am p o s t o i d e a l e d i i n f i n i t e p o s s i -
S t u p i d S e t, i l p u n k d e m e nziale de -
lo. Se aggiung e t e f r a m m e n t i s p a r s i bili civiltà aliene – lo Spazio su cui
g l i S k i a n t o s, R a d i o A l i c e. Gli anni
del miglior ro c k c i t t a d i n o ( d a P a r t s ancora timidamente fantasticavano
‘ 8 0 e r a n t a n t o t e m p o f a ? Non tanto.
& Labor a E x M o d e l s, p a s s a n d o i primi film di fantascienza.
Q u i s i s c o p r e c h e l a c i c a t rice è an -
per Lightnin g B o l t) c o m e s p e z i e S p a c e S o l o 1, i l p r i m o l a v o r o d e l l a
c o r a f r e s c a . A n c h e s e l e avvisaglie
che imprezios i s c o n o i l s a p o r e e m i - serie Space Solo pare concentrarsi
s i e r a n o g i à s e n t i t e , d i p r epotenza,
schiate tutto i n u n f r u l l a t o r e a d a l - proprio su quest’ultima accezione
d a t e m p o , q u i s i s p a r a u n colpo di
tissime veloci t à o t t e r r e t e q u e l c o n - del termine. Così, in Portable Ampi-
c a n n o n e . U n d i s c o c h e s i rifà a Guy
centrato di tot a l e i n c o s c i e n z a c h e è flier e Portable Amplifier 3, l’ampli-
D e b o r d i n m a n i e r a s f a c c i ata. La te-
Pterodactyl: m u s i c a s e n s u a l m e n t e f i c a t o r e p o r t a t i l e e l a b o r a t o d a To r a l
l e v i s i o n e , l ’ a p p a r i r e , l a v e rità è solo
infantile, arty e a g g r e s s i v a , b i s l a c - sembra quasi voler mimare le con-
t u t t o f a l s o . E c o m e i S e x Pistols
ca e naif. versazioni impossibili degli alieni
a v e v a n o d i c h i a r a t o e r i v oluzionato
Al momento n o n c e n ’ è b i s o g n o , m a protagonisti di uno z-movie fanta-
i l r o c k , c o n i l d i s v e l a m ento della
un domani, q u a n d o s i d o v r à c e r - erotico di Mario Gariazzo; il circuito
g r a n d e t r u ff a , a n c h e q u i si costrui -
care gli eredi d e g l i O n e i d a , b e h , i generatore di feedback in Echo-Feed
s c e u n m o n d o f i t t i z i o , u n grado zero
più accorti sa p r a n n o d o v e c e r c a r l i . simula i rumori di un ecosistema,
d e l l ’ e l e c t r o p o p . P e r r i p a r tire.
( 7.0/10 ) con tanto di fauna, appartenente a
U n c o n c e p t s u l l a s o c i e t à post-rea -
Stefano Pifferi una galassia sconosciuta (riuscite
l i t y, d o v e l o s t a t o / c h i e s a non esiste
a figurarvi cosa sarebbe successo
s e n o n p a s s a s u l l o s c h e rmo (vedi
R a f a e l To r a l – S p a c e S o l o 1 se Olivier Messiaen avesse com-
i l p o p - k i t c h d i I l d e s t i n o di una na -
(Quecksilber / Staubgold / pilato il Catalogue d’Oiseaux su un
z i o n e ) , d o v e l ’ i n d i v i d u o vive solo
Wide, aprile 2007) altro pianeta?); l’oscillatore porta-
p e r i f a m o s i 1 5 m i n u t i w a rholiani (il
Genere: experimental tile di Electrode Oscillator produce
r i c o r d o p o s t - h o u s e à l a S ubsonica
Abbandonati t e m p o r a n e a m e n t e g l i frequenze al limite dell’udibile per
d i Tu s e i s u l v i d e o ) , d o ve il mez -
esperimenti a l l a c h i t a r r a - q u e g l i l’orecchio già culturalmente forgia-
z o p e r v a d e t u t t o ( v e d i l a citazione
esperimenti c h e h a n n o f u n z i o n a t o to dell’ascoltatore medio - che, è
d e i K r a f t w e r k n e i p r i m i secondi di
per anni come u n a s o r t a d i p r o c e s - facile ipotizzarlo, le riterrà scanda-
so di sublima z i o n e c o n s i s t i t o n e l - losamente in-ascoltabili. Ormai to-
l’approcciarsi a l l o s t r u m e n t o a m a t o t a l m e n t e a ff r a n c a t a d a i c o n c e t t i d i
come a semp l i c e c o s a t r a l e c o s e , scrittura o notazione - non a caso
in grado, esa t t a m e n t e a l l a s t r e g u a l’influsso più duraturo sull’operato
di tutte gli ogg e t t i , d i e m e t t e r e s u o - del portoghese è stato quello eser-
ni -, il portog h e s e R a f a e l To r a l h a citato dall’opera di John Cage -, la
inaugurato u n n u o v o p r o g r a m m a m u s i c a d i R a f a e l To r a l v i v e d i a z i o -
di ricerca ch e l o t e r r à i m p e g n a - ni, nel senso che a questo termine
to almeno fin o a l 2 0 1 2 . L o S p a c e d a v a i l G r u p p o d i I m p r o v v i s a z i o-
Program cons i s t e r à i n u n a s e r i e d i n e N u o v a C o n s o n a n z a. S p e s s o
sperimentazio n i ( s t r u t t u r a t e i n t r e del tutto subordinati alle dinamiche
differenti cap i t o l i : g l i S p a c e S t u - corporee di chi li maneggia (si dia
dies , gli Spac e E l e m e n t s e g l i S p a - un’occhiata ai video presenti nella
ce Solos , ed i n a u g u r a t a d a q u e l l a pagina web del musicista), gli ap-

s e n t i r e a s c o l t a r e 63
apertura di Accendi l a t e l e v i s i o n e ) . nosa delicatezza (Leaving For Pa- t i o n, g i u s t o p r i m a d e l l a l a v o r a z i one
Ma non solo critica n a ï f : c ’ è a n c h e i l r i s n ° 2) . C o n q u e l d i s t a c c o p a r t e - d e l c a p o l a v o r o S u p e r / S y s t e m (un
ricordo delle serate i n c u i s i a n d a v a c i p e , f i l m i co , u n c a r o s e l l o d i p o s e l a v o r o c h e t r a s y n t h , d a n c e e a v an -
‘a la playa’ che rie m e r g e d a l s i n - sonore che gli permettono di allun- g u a r d i e w a v e a s s o r t i t e c h e a v r e bbe
golo uber-italo-ispa n i c o ( a n t i c i p a - gare cordoni ombelicali da Marc d a d i r l a s u a a n c o r ’ o g g i ) . P r o t a go -
to su My Space qua l c h e t e m p o f a ) Bolan a Morrissey passando per n i s t a d ’ o g n i i n c r o c i o p o s s i b i l e che
La Musica Electron i c a , i l p a s t i c h e Belle And Sebastian (Rules And h a v i s t o u n s y n t h p r o t a g o n i s t a , Ca -
nonsense con i bac k i n g c h e d e v o - Regulations), di sembrare un Neil f a r e l l a , u n o c h e è p a s s a t o d a Terry
no tanto alla lezion e o t t a n t i a n a d i Yo u n g c o n l a p a r r u c c a i n c i p r i a - R i l e y c o n g l i A b c s a i D u r a n D u ran
Battiato in Futurista e i n I l n u m e r o ta sulla famosa spiaggia solitaria d e i S u p e r s y s y e m s e n z a c o l p o f eri -
che non c’è , l’urban e l e c t r o - s o u l d i ( I ’ m N o t R e a d y To L o v e ) , g l i A b b a r e ; n i e n t e s u p e r p r o g e t t i d a q u e ste
Invisibile con la bell a v o c e d i L u b- prodotti dal Brian Eno dei jet cal- p a r t i , p i u t t o s t o u n s i d e p r o j e c t ri -
na che potrebbe sta r e n e l p r o s s i m o s t r e t t o a d u e f a t t o d i t e s o w a v e - pop
Casino Royale , il p o s t - p u n k d i L a e k i t c h u m e a n n i O t t a n t a / N o v a nta,
Mujer Que Tu Qiere s e i l f u n k e t t o - l a w i l d s i d e d e l s y n t h a b r a c c i o (la
ne di China Disco . U n r i a s s u n t o d i k e y t a r ) i n u n a f o r m u l a W h i t e S tri -
quello che è stato e d i q u e l l o c h e p e s c o n v e r t i t a a i r a v e c o n q u a l che
sarà. Gli alieni son t o r n a t i e n o i song tra indie e synth lo-fi.
siamo pronti a ball a r e t u t t i i l o r o R i s p e t t o a P l e a s e C o n s i d e r Our
singoli. Un incontro r a v v i c i n a t o d e l Ti m e, 2 0 0 2 , i l s e g u i t o d e l 2 0 0 4 One
terzo tipo che osa so r p a s s a r e i l c l i - Wi t h T h e S u n, e t r e s i n g o l i d a a llo -
ché, che prevede u n a n u o v a i n v a - r a a o g g i i n r a p i d a s i n t o n i z z a z i one
sione barbarica di pa i l l e t t e s , s p a l l i - p o s t - r a v e , g l i S h y C h i l d s e m b r ano
ne e cerchietti. L’ele c t r o ( t t a n t a ) p o p f a r e p i ù s u l s e r i o c o n N o i s e Won’ t
(non) è (ancora) mo r t o . Vi v a i ( l ) r e . S t o p m o n t a n d o s u l c a r r o z z o n e del -
(7.0/10 ) l a h a r d d a n c e a l p a s s o d e l n u - r ave
Marco Braggion d i (B e t w e e n M y L e g s ) o u n o S c o t t r e s o f a m o s o d a i K l a x o n s e d ella
Wa l k e r i p n o t i z z a t o S t e e l y D a n w a v e d a n z e r e c c i a d e i T h e F aint
R u f u s Wa i n w r i g h t - R e l e a s e T h e (Slideshow). Naturalmente, inevita- ( o l t r e a l l e s t e s s e e s p e r i e n z e del
Stars (Universal, 15 maggio bilmente, continui ad accettarne le C a ff a r e l l a ) . D r o p T h e P h o n e , s i n go -
2007) avances, sostieni il flirt senza te- l o u s c i t o a f e b b r a i o a c c o m p a g n ato
Genere: iperpop mere conseguenze spiacevoli. Per- d a u n v i d e o s e m b r a a v e r e i n u meri
Rufus Wainwright c a p i t o l o c i n q u e . ché sai che, una volta consumato g i u s t i : s t r o f e à l a E l G u a p o , t en -
Con quella voce da c u g i n o t e n e b r o - lo spettacolo d’arte varia, si accen- s i o n e r i t m i c a p e r t u t d e l t e l e f o no,
so di Thom Yorke , d a z i o s a p u t e l l o dono le luci, scompaiono le stelle. b a t t e r i a e g o r g h e g g i s i m i l R o l and
di Patrick Wolf . C o n l ’ i p e r t r o f i c o Liberate, finalmente, al loro destino 3 0 3 , p o i e s p l o s i o n e s o t t o f o r m a di
armamentario orche s t r a l e e i c o r i d i p o l v e r e . ( 6 . 8 /1 0 ) b o r d o n i s y n t h d o p p i a t a d a l l e pel -
gospel. Con quel va p o r i z z a r e f o l k , Stefano Solventi l i . P r e s s u r e To C o m e è a n c o r a più
errebì, soul, vaudev i l l e e g l a m a s - t e s a m a c o n m e n o m o r d e n t e , i dem
sieme a sfavillanti m i r a g g i o p e r i s t i - Shy Child – Noise Won’t Stop p e r K i c k D r u m c h e g i o c a i n s i n co -
ci e languori da cam e r a , o t t e n e n d o ( Wa l l O f S o u n d / S e l f , 25 p e , r a p p i n g e v o c a l s S u p e r s y s tem
una congettura pop c h e s a d ’ a l l u c i - maggio 2007) e c o s ì v i a , p e r q u a s i t u t t o i l p l a t ter,
nazione indomita, de l c a p r i c c i o p i ù Genere keytar pop, wave t r a n n e q u a n d o i d u e s i c i m e n t ano
solenne in circolazio n e . U n a p r o p o - … e n o i c he s e n t i t e q u e l l e s i r e n e i n i n d i e - p o p c o m e S u m m e r ( p r o iet -
sta che continua a s e m b r a r e c r e d i - d a b a l l o s b a l l o – P r e s s u r e To C o m e t i l e d i g o m m a c a r i n o , v o l u t a m e nte
bile solo perché in q u a l c h e m o d o – stavamo giocando a chi era usci- s f r o n t a t o O t t a n t a / i n g e n u o S e s s an -
lo stesso Rufus ti f a i n t e n d e r e d i to prima se il primo singolo a firma t a ) , o p p u r e n e l l ’ a t t a c c o s y n t h p unk
crederci sì intensa m e n t e m a n o n Shy Child, Noise Won’t Stop (no- a l l a C S S a r c i g n e d e l s i n g o l o Noi -
fino in fondo, lascia n d o a p e r t o u n o vembre 2005) o quello dei Klaxons s e D o n ’ t S t o p . E s t e m p o r a n e o , non
spiraglio in modo ch e s ’ i n t r a v e d a n o ( G r a v i t y ’s R a i n b o w , a p r i l e 2 0 0 5 ) . I l p r o p r i o f r e s c h i s s i m o m a u n p a sso
le quinte, che s’avv e r t a l ’ o d o r e d i nu-rave dei secondi che aveva pre- n e i d a n c e f l o o r i n d i e n o n g l i e l o l eva
messinscena, di oss e s s i o n e r e a l i z - c e d u t o i l s yn t h r o c k d e i p r i m i e c a z - n e s s u n o ( p . s . i n W h a t i t F e e l s Like
zata. Lui ed il piano a l c e n t r o d e l - zate del genere. Il duo composto c o m p a r e d a l n u l l a u n r e a d i n g de -
la scena, nel cono d i l u c e , c o l b u i o da Pete Cafarella (voce e tastiera d i c a t o a D e A n d r è i n i t a l i a n o . Non
abitato dagli archi t r e p i d i ( Tu l s a , a braccio) e Nate Smith (batteria) c ’ e n t r a n u l l a . N o n s e r v e a n u l l a . Ma
Nobody’s Off The H o o k ) , i f o n d a l i è nato in verità molto prima, nel- ve lo dovevo dire…). (6.5/10)
screziati da improvv i s i e s o t i s m i ( i l l’estate del 2000, all’epoca degli Edoardo Bridda
palpitante bolero di D o I D i s a p p o i n t esperimenti del cantante/tastierista
You ), l’amarezza irro r a t a d a v a m p e con gli Abcs e la realizzazione del
soul ( Going To A To w n ) e c a r t i l a g i - l i v e T h e G e o p r a p h y o f D i s s o l u-

64 sentireascoltare
turn it on

T h r o b b i n g G r i s t l e – P a r t Tw o - T h e E n d l e s s N o t ( I n d u s t r i a l R e c o r d s
/ Mute, 1 aprile 2007)
Genere: industrial
Il virus che m u t a l ’ o r g a n i s m o e l o r e p l i c a i n a l t r o . L a m e t a s t a s i c h e s i
allarga a vist a d ’ o c c h i o c o m e u n m a r e d i c e l l u l e m a l i g n e . U n o s g u a r d o
compiaciuto s u l d i s a s t r o i n a t t o . Q u e s t o e r a n o i T h r o b b i n g G r i s t l e q u a n d o ,
dalla grigia In g h i l t e r r a d i f i n e a n n i ’ 7 0 , d o c u m e n t a v a n o a s u o n d i “ R a p -
porti Annuali” l a c a t a s t r o f e n e l s u o f a r s i e i n v e n t a v a n o d i s a n a p i a n t a
l’Industrial. I T h r o b b i n g G r i s t l e n e l 2 0 0 7 i n v e c e n o n h a n n o p i ù b i s o g n o d i
catalogare tra u m i , n é d i e r i g e r e a r c h i t e t t u r e s t o r t e e r a d i c a l i , m a s i g u s t a -
no morbosam e n t e i l p a n o r a m a d i u n m o n d o c h e è g i à s t a t o c o n t a m i n a t o ,
infettato, con d a n n a t o a m o r t e . S e l ’ a n n o s c o r s o S c o t t Wa l k e r s a l i v a i n
cattedra, muo v e n d o c o m e u n a m a r i o n e t t a i l c a d a v e r e d i u n E l v i s d e c o m p o -
sto e mettend o i n s c e n a i l d r a m m a d e l l a s t o r i a c h e r i p e t e i n s e n s a t a m e n t e
i suoi orrori, q u e s t ’ a n n o i q u a t t r o s i p o n g o n o v o l u t a m e n t e f u o r i d a l c o r s o d e g l i e v e n t i , f u o r i d a l c o n t e s t o, fuori da
tutto, vaghegg i a n d o g i à d a l l a c o p e r t i n a u n a M o n t a g n a S a c r a e u n ’ e t e r n i t à n o n d a c o n q u i s t a r e , m a g i à raggiunta.
Il discorso mu s i c a l e a l l o r a n o n p u ò c h e l a v o r a r e d i s i n t e s i . P s y c h i c T v , C a r t e r & C o s e y e s o p r a t t u t t o Coil, con
lo spirito di Jo h n B a l a n c e a b e n e d i r e d a l l ’ a l d i l à . L a t r o m b a d i C o s e y F a n n i Tu t t i q u a s i s e m b r a i n v o c a r l o nel jazz
catacombale d i R a b b i t S n a r e , m e n t r e d a n z a n d o c o n n a n i e g i g a n t i t r a p e s a n t i t e n d a g g i r o s s i , G e n e s i s P. Orridge
assicura che n o n c ’ è d a a v e r p a u r a : “ W h y a r e y o u s c a r e d ? ” . L’ o m b r a l u n g a d e i C o i l , q u e l l i p i ù e n i g m a t i ci e sotto -
pelle, si allun g a s u g r a n p a r t e d e l d i s c o . C h r i s t o p h e r s o n h a g i o c o f a c i l e c o n l ’ i n v o c a z i o n e a ff e t t i v a d i Orridge in
Almost A Kiss , m a a n c h e C h r i s C a r t e r e C o s e y F a n n i Tu t t i p u n z e c c h i a n o c o n l a l o r o m i n i m a l - t e c h n o i m brattata di
ombre in End l e s s N o t . M a è n e i g o r g h i p i ù n e r i , n e l l e d i s a m i n e p i ù a s t r a t t e e r a d i c a l i , n e g l i a ff r e s c h i ambientali
più liquidi ed e s o t e r i c i c h e i q u a t t r o e c c e l l o n o c o m e s e m p r e . I l f u n k g o r g o g l i a n t e e a l l u c i n a t o d i Vo w Of Silence
spegne sadica m e n t e l e l u c i i n s a l a ; S e p a r a t e d s i a l l u n g a m a n t r i c a e s i l e n z i o s a s u u n t a p p e t o d i s u o n i t ranslucidi;
Greasy Spoon s i i n c a s t r a m e l m o s a t r a o r e cc h i o e o r e c c h i o , d i v o r a n d o p e r n o v e m i n u t i c e r v e l l i e c r a n i annebbiati
dal vuoto quo t i d i a n o d e l l e c o s e . C ’ è u n a c e r t a d i ff e r e n z a t r a i l b u t t a r s i d a l c i g l i o d e l p r e c i p i z i o e l ’ e s sere spinti
con un urlo ch e t i r i s u o n a f i n o a t o c c a r e i l f o n d o . I T h r o b b i n g G r i s t l e n e m m e n o s e l o p o n g o n o i l p r o b l ema. Loro
l’urlo lo hanno l a n c i a t o g i à a n n i f a . O r a p e r p a r a f r a s a r e l e u l t i m e t r a c c e d i q u e s t o d i s c o s i t r a t t a s o l o d i aspettare
che la caduta t e r m i n i e d i v e d e r e q u a n d o t o c c h e r à a i v e r m i . ( 7 . 5 / 1 0 )
Antonello Comunale

s e n t i r e a s c o l t a r e 65
Soulsavers (feat. Mark Lanegan) di crooner di extralusso, piacereb- Ta n g e r i n e D r e a m - M a d c a p ’ s
- I t ’ s N o t H o w F a r Yo u F a l l , I t ’ s be – finalmente! - rivedere il buon F l a m i n g D u t y ( Vo i c e p r i n t , 2
T h e W a y Yo u L a n d   ( V 2 , 2 a p r i l e vecchio Mark nelle vesti di autore aprile 2007)
2007) ispirato. (5.8/10) Genere: pop
Genere: folk, gospel, trip hop Antonio Puglia Ammesso che si riesca ad ascolta-
Da quando ha smess o d i e s s e r e a r - re interamente quest’album, viene
tista di culto (leggi: d a i Q u e e n s O f Ta k e s h i N i s h i m o t o – M o n o l o g u e da chiedersi che senso abbia fe-
The Stone Age in po i ) , M a r k L a n e - (Büro / Wide, 24 aprile 2007) steggiare i quarant’anni di carriera
gan è diventato l’ing r e d i e n t e b u o n o Genere: sola chitarra (trentasette dall’uscita dello storico
per ogni ricetta, la s p e z i a m i r a c o - Se nel disco con John Tejada (a Electronic Meditation) provando
losa in grado di insa p o r i r e a n c h e i l nome I’m Not A Gun) si conferma- ad infangare sempre di più il pro-
piatto più insipido. U n g i o c o c u i l ’ e x vano le previsioni sulla carta, non si prio nome, invece di collimare una
Screaming Trees si p r e s t a v o l e n t i e - può dire diversamente di questo la- storia cominciata dignitosamente.
ri, al punto di ritrov a r s e l o i n p o s t i voro solista di Takeshi Nishimoto, P e r i Ta n g e r i n e D r e a m , c o m e p e r
apparentemente ina s p e t t a t i c o m e chitarrista giapponese. Nel prece- i Pooh, fare musica è diventata
un disco di Isobe l C a m p b e l l ( i l dente il musicista sosteneva di “pen- ormai da molto tempo una routine
fortunato Ballads O f T h e B r o k e n sare come uno strumento”; in que- insensata. I padri dei cosmic cou-
Seas ) o, in questo c a s o , i l s e c o n d o sto Monologue – dodici pezzi per riers non sono neanche più la cat-
album di un duo ing l e s e a p p r o d a t o chitarra classica solista, registrato tiva copia di se stessi, impelagati
al trip hop fuori temp o m a s s i m o . in un giorno solo a Berlino, in chie- da decenni in un sound che non
A Rich Machin e Ian G l o v e r, i n a r t e sa (cosa che ultimamente dà ottimi ricorda neanche lontanamente gli
Soulsavers , non s a r à n e a n c h e frutti, se pensiamo a David Thomas esperimenti elettronici (tra)passati.
sembrato vero di ave r e a d i s p o s i z i o - Broughton) - si lascia andare a un Se non avessero quel nome, che
ne il vocione più am b i t o d e g l i u l t i m i soliloquio, parlato nella lingua della comunque desta curiosità, non sa-
anni, attorno al qual e h a n n o c u c i t o sua sei corde, più che a un mono- rebbe neanche il caso di scrivere
atmosfere su misur a p a r t e n d o d a logo dedicato a un pubblico. Desta qualche riga su un disco in cui,
canovacci gospel, b l u e s e s p i r i t u a l interesse un giapponese che decide pur sforzandosi a cercare qual-
trattati secondo i d e t t a m i d e l B r i - non di confrontarsi con le armonie e cosa di interessante, non si trova
stol sound, con più d i u n a c o n c e s - la musica occidentale, ma di suonar- nulla che valga la pena ascoltare.
sione all’ambient. I n u n a s c a l e t t a le come se fosse occidentale, adope- Un noiosissimo synth pop di bassa
che ripartisce origin a l i , s t r u m e n t a l i rando un mimetismo; non traspaiono l e g a ( a m e t à t r a Va n g e l i s e i l l a t o
e cover - non senza a m b i z i o n i : N o infatti una tensione oriente-occiden- più doom di Biagio Antonacci),
Expectations degli S t o n e s e T h r o u - te, o le tracce di un’escursione in ricordo sbiadito della già pessima
gh My Sails di Neil Yo u n g , i n d u e t t o una tradizione diversa dalla propria. svolta degli anni ‘80, che ha la pre-
con Bonnie ‘Prince ’ B i l l y) , i l r i s u l - Chi non si sente appassionato o pre- tesa di accompagnare testi basati
tato arriva senza sfo r z o . S e a s e n - disposto alla chitarra solista farà un sulla poesia anglo-americana del
tire la rilettura di Kin g d o m s O f R a i n po’ di fatica ad arrivare fino in fondo. XVII e XVIII secolo. Il tutto dedi-
(dal lontano Whiske y F o r T h e H o l y Che però salti qualche traccia per cato al povero Syd Barrett. Possi-
Ghost) giunge pun t u a l e u n b r i v i - ascoltarsi la penultima, la splendida bile che a Edgar Froese, musicista
do, il resto è un ibri d o f r a I ’ l l Ta k e Coming Soon, tormentata con delica- d’esperienza, uno che ha toccato
Care Of You e Bu b b l e g u m, r i v i - tezza dall’ossessione di un tema tra- gli apici dell’avanguardia rock, non
sitato da Moby e P o r t i s h e a d , c o n scinato per sette minuti, in un modo provi neanche un po’ di vergogna?
Lanegan che dispieg a g r a t u i t a m e n - che ricorda le schiume dei cavalloni (3.0/10)
te tu tto il suo inev i t a b i l e c a r i s m a a rallentatore dei Dirty Three. È in Daniele Follero
un brano dopo l’altr o . U n g i o c h i n o questo brano che assume, forse più
d’effetto suggestivo, m a t u t t o s o m - di ogni altro, un senso definitivo la Te l e f o n Te l A v i v – R e m i x e s
mato facile facile. P i ù c h e i n q u e l l e scelta della chitarra classica, anzi- Compiled (Hefty / Audioglobe,
ché acustica, specie nella seconda 30 aprile 2007)
parte del brano. Genere: electro glitch
La buona notizia è che comunque C h e i Te l e f o n Te l Av i v a v e s s e ro i
non si scade mai sull’ostentazione di n u m e r i p e r s f o n d a r e l o s i e r a ca -
tecnicismi segoviani, né sull’accor- p i t o g i à c o n i l p r e c e d e n t e M a p Of
datura blue più mielosa. A pensarci W h a t I s E ff o r t l e s s ( H e f t y, 2 0 04):
bene, in questo può aver influito la u n p i c c o l o m a n u a l e t t o s u c o m e me -
provenienza di Nishimoto. Rimane s c o l a r e M o r r e g l i t c h , s e n t i m e nto
una constatazione: parte del disco, e f r e d d e z z a , s o u l e g h i a c c i o e let -
forse, avrebbe avuto miglior vita t r i c o . N e l n u o v o l a v o r o r i s c h i ano
nelle confidenze tra Takeshi e il suo la carta remix: territorio minato e
strumento. (6.3/10) m o s t r u o s a m e n t e a b u s a t o , t o u r de
Gaspare Caliri f o r c e c h e s p r e m e l e m e n i n g i , d ove

66 s e n t i r e a s c o l t a r e
solo i migliori h a n n o d e t t o q u a l c o s a tivato dopo la pubblicazione del tivo più immediato e calzante per
di nuovo. Il g i o c o , s i g n o r i , v a l e l a p r e c e d e n t e B a b y. U n a c a d u t a n o n descrivere Everybody, settimo cro-
candela. certo imputabile alla scelta delle nologicamente ma primo album con
Non il solito d i s c o p r o m o z i o n a l e p r i - c a n zo n i , a n c o r a u n a v o l t a d i a l t i s s i - McEntire seduto esclusivamente
ma del nuovo a l b u m . D a i N i n e I n c h mo spessore (nel lotto anche brani dietro la batteria. Pare strano, ma
Nails a Bebel G i l b e r t o, d a N i t r a d a di James Brown ed un “tradiziona- i quattro questa volta hanno deciso
a Apparat : u n ’ e t e r o g e n e i t à i n c o n - le” pre-war folk) né alla splendida di dedicarsi solo ai propri strumen-
sueta e all’ap p a r e n z a d i ff i c i l m e n t e voce della cantante Rachel Nagy ti, chiamando Brian Paulson alla
manipolabile; i l d u o s i r i m a s t i c a t u t - da sempre vero propulsore della p r o d u z i o n e ( S l i n t e Wi l c o p o s s o n o
to ben bene e i n p o c o p i ù d i 5 0 m i - band americana. A latitare è inve- bastare come curriculum?). E an-
nuti ci conduc e a i l i m i t i d e l l ’ e l e c t r o - ce quell’irruenza (s)composta e cora più strano è sentire suonare
shoegazing: i l r i c o r d o r o b o t i c o d e i quell’attitudine volutamente ed in- il gruppo come un gruppo. Coesi,
Kraftwerk in G r e e n G r e e n G r a s s genuamente precaria che ne ave- a ff i a t a t i , i n p e r f e t t a s i n t o n i a , i N o -
( American An a l o g S e t ) c h e e s p l o - va contraddistinto gli esordi, oggi stri non lesinano sottigliezze jazzy
de in una bo m b a a r m o n i c a d i c o r i schiacciata da una produzione tal- ( i To r t o i s e s c a r a v e n t a t i s u l l ’ e u r o -
post-wave, il r i c h i a m o a l l a s c u o l a mente fredda e calcolata da rende- star della quasi strumentale Left
Autechre in Ti m e I s R u n n i n g O u t re persino insopportabile l’ascolto On), turgore funky (Introducting),
( Phil Ranelin) , l o s l a n c i o i n e v i t a - scorribande afro-tropicaliste (il
bilmente chill y à l a T h i e v e r y C o r - mid-tempo scoppiettante di Exact
poration in A l l A r o u n d ( B e b e l G i - To M e ) m e s c o l a t e s a p i e n t e m e n t e
lberto), la se n s i b i l i t à d i u n H o w i e ad un’astuta scrittura pop (i per-
B infarcito di a r c h i i n G e n u i n e D i- fetti tre minuti di Coconut), che li
splay (Midwe s t P r o d u c t) . rendono diversi, ma pur sempre
Se per caso v e l i f o s t e p e r s i ( d i v i - fedeli al loro credo. E non abbia-
sta), la ricom p a r s a d i J o s h u a E u- mo neanche accennato alla voce
stis e Charlie C o o p e r r i b a d i s c e i l incomparabile e inconfondibile di
loro posto di e c c e l l e n z a n e l l ’ o l i m p o Prekop, vero trademark della band.
emo-electro. U n d i s c o c h e è u n i c e - Ma con un brano d’apertura come
berg con un cu o r e m e l ò , u n o d i q u e i Up On Crutches le parole non ser-
sogni che sol o g l i A i r u l t i m a m e n t e vono. Spazi aperti e aria pungen-
hanno raccon t a t o , i l n u - b a l e a r i c d e l te che solletica il viso, per sentirsi
2007. La nuov a T h i e v e r y C o r p . , o i d i a lc u n e p a r t i d e l l ’ a l b u m . I l m e s - ancora degli adolescenti spensie-
nuovi K&D ? S i a c c e t t a n o s c o m m e s - saggio è chiaro, dunque: meglio rati. Se la primavera non ha ancora
se. (7.1/10 ) puntare a chiusi sui primi due lavori risvegliato in voi questo desiderio,
Marco Braggion della band (il sottoscritto propende ci penserà Everybody, statene pur
per Life, Love And Leaving) e get- certi. (7.2/10)
The Detroit Cobras – Tied
tare alle ortiche questo inutile, ma Va l e n t i n a C a s s a n o
A n d Tr u e ( R o u g h Tr a d e / S e l f ,
v e r a m e n t e i n u t i l e , Ti e d A n d Tr u e .
maggio 2007)
( 4 . 0 /1 0 )
Genere: garage/r’n’r Tw o L o n e S w o r d s m e n - W r o n g
I Detroit Cob r a s s o n o u n a c o v e r Stefano Renzi Meeting (Rotters Golf Club, 15
band. Una cov e r b a n d c o n u n a m i s - maggio 2007)
sione da com p i e r e , q u e l l a c i o è d i The Sea And Cake - Everybody G e n e r e : r o c k a b i l l y,
riportare alla l u c e e r e - i n t e r p r e t a - (Thrill Jockey / Wide, 8 maggio swamp rock
re con fare g a r a g e / r o c k u n a s e r i e 2007) “ I n f l u e n c e s a r e d e e p i n the bones
di successi m i n o r i p r e s i i n p r e s t i t o Genere: jazz funky pop o f t h e m u s i c” , h a n n o d i c h iarato alla
dalla stermin a t a p r o d u z i o n e ( n o r - Più di dieci anni di carriera e non p r e s s b r i t a n n i c a , u n a f r a s e che suo -
thern) soul/r ’ n ’ b d e g l i a n n i C i n - sentirli. Che i Sea And Cake siano n a s p o c c h i o s a e a r r o g a n t e al primo
quanta/Sessa n t a . U n ’ o p e r a z i o n e a a ff e t t i d a l l a s i n d r o m e d i P e t e r P a n ? a s c o l t o d i Wr o n g M e e t i n g, il nuovo
tratti meritevo l e , p o r t a t a a v a n t i c o n No, semplicemente quello che suo- a l b u m d e l l a d i t t a We a t h e r all e Ten -
grande dedizi o n e e d i v e n t a t a , g r a - nano li rende degli imperterriti ra- n i s w o o d . N o v e c a n z o n i i n bilico tra
zie all’aiuto d i a l c u n i f a m o s i s s i m i gazzini. E, cosa più importante, fa u n a p r o d u z i o n e v i n t a g e e vecchi
spot pubblicit a r i , u n a s o r t a d i p i c - sentire ragazzini tutti. Potere della s p e t t r i a n n i ’ 8 0 , p i s t o l e G un Club e
colo fenomeno m a i n s t r e a m n e i p a e - melodia, di cui il quartetto chica- C r a m p s , C a v e e p e r s i n o r ock’n’roll,
si anglosasso n i , p i ù a v v e z z i d i n o i goano è indubbiamente il detento- f a n n o d e l l a v o r o u n a s o u ndtrack di
a trattare con c e r t i t i p i d i s o n o r i t à . re. Quattro anni per vedere quali q u e l l e S t r a d e P e r d u t e a cui il pro -
Il gioco, però , è b e l l o ( t a l v o l t a b e l - direzioni avrebbero preso dopo le d u t t o r e d i s c r e a m a d e l i a è legato a
lissimo) quan d o d u r a p o c o e p e r i complesse electromanie del pre- d o p p i a e p i ù m a n d a t e . I l punk inna -
Detroit Cobra s s e m b r a v e r a m e n t e cedente One Bedroom, ed eccoli m o r a t o d e i C i n q u a n t a d e l resto, è
arrivato il mo m e n t o d e l c a p o l i n e a , t u ff a r s i i n u n a b o t t i g l i a d i c o c a c o l a u n ’ o s s e s s i o n e c h e q u i s i consuma
già peraltro a m p i a m e n t e p r e v e n - agitata. Frizzante, infatti, è l’agget- s e n z a c o m p r o m e s s i e c hi s’aspet -

sentireascoltare 67
la musica con la quale è cresciuto. s i c a . R a r a m e n t e , o g g i , s i a s c olta
Prendete per dire il punk’n’roll di u n d i s c o c o m e q u e l l o d e i Vo n S par,
Evangeline, suonato con tensione e q u a s i m a i s i è d i n a n z i a d u n l a v oro
ironia, oppure la bella, conclusiva, cosi compiuto. Caustici! (8.0/10)
G e t O u t O f M y K i n d o m, t r a p i c c o l i Gianni Avella
rimaneggi ritmici Stones, country
bonario à la Hazlewood, e un pizzi-
Vo x t r o t – S e l f T i t l e d ( B e g g a r s
c o d i s o u l . Av e v a n o r a g i o n e l o r o : l e
G r o u p / P l a y l o u d e r, 2 2 m a g g i o
i n f l u e n z e d e i Tw o L o n e S w o r d s m e n
2007)
sono dentro alle ossa della loro mu-
Genere: indie-pop
s i c a . (7 . 0 / 1 0 )
D o p o u n a m a n c i a t a d i E P c h e h an -
Edoardo Bridda n o s c a l d a t o g l i a n i m i d i m o l t i b l o g di
t u t t o i l m o n d o , a n n u n c i a n d o i t e xani
tava le arcigne misc e l e r o c k a b i l l y, Vo n S p a r – S e l t T i t l e d ( To m l a b / Vo x t r o t c o m e i l n u o v o c a s o n e l l ’ uni -
dub e elettronica Wa r p s y l e , d e l Wide, 4 maggio 2007) v e r s o i n d i e r o c k , e c c o a r r i v a r e il
piccolo capolavoro F r o m T h e D o u- Genere: post-kraut l o r o o m o n i m o a l b u m d ’ e s o r d i o non
ble Gone Chaple, ri m a r r à p r o b a b i l - I Vo n S p a r d e b u t t a n o n e l 2 0 0 4 c o n s e n z a m o l t a e n t u s i a s t i c a a t t e sa.
mente deluso. un lavoro, Die Uneingeschränkte E n t u s i a s m o c h e p e r ò , l o d i c i a mo
Salvo un effetto qua (P u r i t a n F i s t ) e F r e i h e i t D e r P r i v a t e n I n i z i a t i v e, s u b i t o , r i s u l t a f i n d a l p r i m o a s c olto
uno là ( Nevermore (T h a n J u s t E n o u - ( L’ A g e D ’ O r, 2 0 0 4 ) , a s s o l u t a m e n - sterile e pericoloso.
gh) ), questo è un d i s c o p e r n u l l a te in tema – sono passati appena S e g l i E P e r a n o i n c e n t r a t i s u un
figlio dell’elettronica , c o n p o c h i s s i - tra anni ma sembrano eoni – con v i v a c e i n d i e - p o p s c a r n o e a l l e gro
me tastiere e persin o c o n l ’ a c c e n t o l’allora febbrile mania punk-funk. i m p r e g n a t o d i u n a c e r t a a t t i t udi -
posto nelle parti voc a l i , d u n q u e u n A tre anni quindi da quel debutto, n e l o - f i c h e s t r i z z a v a l ’ o c c h i o t an -
puzzle incompleto al l a l u c e d e l p e r - un intervallo in cui il gruppo da trio t o a l l e c l a s s i c h e s o n o r i t à p o p a nni
corso degli spadacc i n i , s o p r a t t u t t o si è evoluto in quintetto, la musica s e s s a n t a , q u a n t o a g l i S m i t h s, Vox-
se s’apprende che Wr o n g M e e t i n g s v o l t a a l t r ov e . t r o t i n v e c e r i s u l t a s ì s e m p r e m uo -
è il nome del party m e n s i l e d o v e g l i Ve n g o n o d a C o l o n i a , p a t r i a d e i C a n , v e r s i s u q u e l l a s c i a d i v i t a l i t à p op,
East Londoneers s ’ i n c o n t r a n o a l - epicentro acculturato del krautrock m a s e n z a p i ù q u e l l a b a s s a f e d eltà
l’insegna di una ser a t a f a t t a d i s o - che si manifesta nella prima metà d i f o n d o e s o p r a t t u t t o s e n z a p i ù ri -
norità tra le più disp a r a t e : d a E l v i s d i Vo n S p a r : X a x a p o y a a p r e c o n u n c h i a m a r e l a b a n d d i M o r r i s s e y . Ci
fino alla techno. Lì s i s u o n a n o – e drone vagamente sinistro che ac- t r o v i a m o d i n n a n z i a c a n z o n i a l l e gre
Weatherall ci suon a c h i a r a m e n t e compagna una batteria tribale. Si c h e n o n s u p e r a n o i q u a t t r o m i nuti
– le influenze dei Tw o L o n e S w o r d - l e v a u n s yn t h v a c i l l a n t e , i l d r u m - d i l u n g h e z z a , c h e d e b b a n o m olto
smen, mistone che m a n c a a q u e s t e ming si fa sempre più maniacale a l l ’ i m m e d i a t e z z a d e i B e a c h B oys
dieci canzoni. Semb r a n o s o t t o t o n o e una voce, un guaito opprimente m a a n c h e a q u e l l a l e g g e r e z z a i ndie
i Two Lone Swordsm e n , u m i l m e n t e si insinua. Siamo al dodicesimo t i p i c a d i b a n d c o m e i p r i m i P r o mis
acustici, garage, ind i e l o - f i , e p p u r e minuto e potrebbe già essere ab- R i n g, n o n s e n z a m a r c a t e i n f l u e nze
da queste parti si na s c o n d o d e i s e - bastanza; ma inaspettatamente si b r i t - p o p . I n f a t t i u n a d e l l e s o m i g l i an -
greti, polveri da spa r o c h e , a s c o l t o i n n a l z a u n s e q u e n c e r, i l p r e l u d i o : i l z e p i ù m a r c a t e è p r o p r i o q u e l l a con
dopo ascolto, ribalta n o e i n c e n d i a - ritmo prende forma, la batteria si fa g l i i n g l e s i T h e T h r i l l s, s i a p e r il
no la tiepida prima i m p r e s s i o n e . C i quadrata e parte un motorik krau- c o n t e s t o m u s i c a l e , m a s o p r a t t utto
si scorge del tintinn i o d i u n t h e r e - twave. Si ritorna, nelle intenzioni, p e r l ’ e v i d e n t e s o m i g l i a n z a v o c ale.
min molto Ubu in No G i r l I n M y P l a n , a l d e b u t t o , m a i l s e r r a t e è s e v e- U n a p r o d u z i o n e p i ù a t t e n t a e c ura -
il ritmo e l’arrangia m e n t o d e i G u n ro e la voce nevrotica, come se i t a h a s i c u r a m e n t e t o l t o a i Vo x trot
Club, un testo à la C a v e p r i m a m a - P o l y r o c k vo l e s s e r o f a r e i D e v o . S i q u e l l ’ u r g e n z a a d o l e s c e n z i a l e che
niera. È una polpa a u t e n t i c a , c o m e t e r m i n a s t r e m a t i . I n D e a d Vo i c e s I n a v e v a f a t t o l a f o r t u n a s u l l a b r eve
una Fire Of Love (m a n o n d i c o v e r T h e Te m p l e O f E r r o r l ’ a r g o m e n t o s i d i s t a n z a , f a c e n d o g l i p e r ò g u a da -
si tratta). Nell’ottica d e l l a c a n z o n e fa più pastoso e pesante. La voce g n a r e i n q u a l i t à s o n o r a e s t i l i s t i ca.
(non ci sono strume n t a l i ) , c ’ è d e l - passa attraverso un filtro e la batte- È u n d i s c o c o m e s e n e s e nto -
l’indietronica in Ratt l e s n a k e D a d d y ria scandisce accenti doom. Persi- n o m o l t i i n g i r o . D u n q u e n i e n t e di
tra tastiere e drum m a c h i n e à l a no la chitarra, ora più solenne, vira n u o v o . P e r ò d o b b i a m o a m m e t t ere
Morr che sale pian p i a n o . S i p o n e i n c e r t i l i d i a l à G o o d s p e e d Yo u ! c h e a l m e n o u n a b u o n a p a r t e del -
con il giusto mezzo. N o n s e m p r e i l Black Emperor; anche qui, però, l e c a n z o n i è d i b u o n a f a t t u r a pop
Weatherall della sv o l t a “ r o c k ” a z - si deraglia, questa volta dalla parti a p r e s a d i r e t t a . N o n s o r p r e n d e t evi
zecca una scrittura c o n v i n c e n t e ( i l d e l l o s l u d ge p i ù s l a b b r a t o , i n u n a d u n q u e s e q u e s t ’ e s t a t e v i t r o v e r ete
ritornello di Wrong M e e t i n g , l e s t r o - terra di nessuno tra Black Sabbath a b a l l a r e K i d G l o v e s o F i r e c r a c ker
fe à la Michael Gira d i W o r k A t N i - e G o d f l e s h. S e p r i m a n e s i è u s c i t i s p a r a t e a t u t t o v o l u m e d a l D J del
ght ), eppure il produ t t o r e è u n m a e - stremati, ora si è in trappola. Due m o m e n t o . I l d i v e r t i m e n t o è a s s i cu -
stro nel sintetizzare l a p a s s i o n e p e r canzoni per quaranta minuti di mu- r a t o . M a q u e l l ’ a l o n e d i v e n e r a z i one

68 sentireascoltare
turn it on

Vo n S u d e n f e d - Tr o m a t i c R e f l e x x i o n s ( D o m i n o / S e l f , 1 8 m a g g i o
2007)
Genere: techno punk + intermissions
L’idea del duo e l e t t r o n i c o c h e c h i a m a a s é il m i t o p o s t - p u n k p a r e l a s t e s s a
che infiammò g l i a n i m i d e i P a n S o n i c . I n q u e l l ’ a l b u m , d o v e l ’ o s p i t e e r a
Alan Vega e i n q u e s t o , c h e v e d e p r o t a g o n i s t i i M o u s e O n M a r s e M a r k E .
Smith (The Fa l l ) , i l p l a t t e r s i s v i l u p p a a t t o r n o a r u v i d e t e x t u r e e s i n c o p i r a -
dioattive, decl a m i r i v e r b e r a t i e p u t r i d u m e a p i c c o i n u n a c h i r u r g i a e l e t t r i c a ,
disumanizzan t e e s a c r i l e g a . U n ’ a l i e n a z i o n e e u n ’ a n g o s c i a d a s b a l l o , p r i -
mitiva e post- i n d u s t r i a l e . C a r t o o n e s c a m a s e n z a a m m e t t e r l o f r o n t a l m e n t e .
L’heaven per l e c o a l i z i o n i p o s t - p u n k e l ’ o r g a s m o p e r q u e l l e t e c h n o - n o i s e
cresciute con i l c u l t o d e i T h r o b b i n g G r i s t l e , 2 3 S k i d o o e C l o c k D VA .
Eppure in Tro m a t i c R e f l e x x i o n s , f i n d a l l e p r i m e n o t e , c ’ è q u a l c o s a d i
diverso. Rispe t t o a l f o r t u n a t o E n d l e s s , l ’ i n g r e d i e n t e a l l o r a m a n c a n t e p a r e
qui venir som m i n i s t r a t o . Q u a l è ? I l g u s t o p r o v a t o d a N e w Yo r k D o l l s e S t o o g e s n e l r i f o r m a r s i . L a s t e s s a sublima -
zione del mar c i o c h e q u i s i p o n e c o m e u n p o n t e t r a c u l t u r a r a v e e p o s t - p u n k . L a f e d e , i l r i t o s e v o l e t e , che Von
Sudenfed ha p r a t i c a t o f o n d e n d o l ’ e r b a c c i a s i n d a c a l i s t a d i m a n c h e s t e r i a n a m e m o r i a c o n l o s t r e a m i n g delle radio
pirata anni ’90 .
Fin dal – form i d a b i l e – r o b o - J a m e s B r o w n F l e d e r m a u s C a n ’ t G e t E n o u g h ( v i d e o w a r h o l i a n o c o n t r a n s c h e cantano
al posto di Sm i t h c o m p r e s o ) , d o v e è q u a s i o v v i a l a d i a l e t t i c a a d i s t a n z a c o n J a m e s M u r p h y, i l c o r p o sacrificato
all’altare della t a n a d e l l e t i g r i f i n n i c a è t o r t u r a t o c o n s p a d e f u n k - d a n c e e a r p i o n i e l e c t r o - n o i s e , c o m p iacimento
e ironia. Imm a g i n a t e u n Ta r a n t i n o c h e m e t t e m a n o a l l e s c e n o g r a f i e L C D S o u n d s y s t e m l i b e r o d a i c i t azionismi,
quegli allacci d i c u i S m i t h n o n h a b i s o g n o t r a n n e c h e p e r q u e s t i f a t i d i c i N o v a n t a a l l o r a b r a m a t i e m a i c onquistati
e ora pasto nu d o d i v o r a t o c o n r e l i g i o s a c u p i d i g i a . N o v a n t a n e i q u a l i i r e e l e t t r o n i c i Andi Toma e Jan Werner
ritornano a padroneggiare i n i e t t a n d o d e l l a s a n a ( e a p p a r e n t e ) m o n o t o n i a p u n k s u t r a c c e ( a p p a r e ntemente)
techno. Un bo o m e r a n g l a n c i a t o a n c o r a ( e c o n s u c c e s s o ) i n T h e R h i n o h e a d ( c o n i l c o n s e g u e n t e t a r g e t s fottò Nine
Inch Nails) in u n s o v r a p p o r s i d i K l i n g K l a n g c h i t a r r a / b a t t e r i a e r a s o i a t e e l e t t r o a f a v o r e d i u n r i t o r n e l l o – persino
– commerciale . S e m p r e i n t e n s i o n e , c ’ è i n o l t r e F l o o d e d d o v e M a r k p a r l a d a l l ’ a l t o p a r l a n t e d e l l a f a b b r i c a-discote -
ca. “I’m Am T h e D j To n i g h t ! ” e s c l a m a , e i t e d e s c h i a r i s p o n d e r g l i c o n b r i s c o l e K L F e b a s s o i g n o r a n t e .
Il resto è spug n o s o q u a n t o l ’ i d e a s t e s s a d e l d i r t : F a m i l y F e u d g i o c a s u i b l e e p e i b r e a k , S e r i o u s B r a i n s kin rincara
con una confu s i o n e d i a u t e c h r i s m i h i p - h o p , T h e Yo u n g T h e F a c e l e s s A n d T h e C o d e s g i g i o n a c o n l a R o land acid-
house in scaz z o i n d i e - 9 0 . N o i a d a t r o p p a o r t o d o s s i a ? E c c o s e r v i t o i l r e m i s s a g g i o d e l s i n g o l o Wi p e T hat Sound
(dei marsiani) i n u n a v e r s i o n e d a M a d c h e s t e r m a l a t a ( T h a t S o u n d Wi p e d ) , u n c o u n t r y - b l u e s s i m i l M a t mos chia -
mato Chicken Yi a m a s , e u n f o l k c o n s l i d e g u i t a r c h e p r e n d e i l n o m e d i D e a r e s t F r i e n d s . S m i t h l a c a n t a sognan -
te e rilassato d a n o n c r e d e r e ( … ) . C h e n e d i t e , a q u e s t o p u n t o , d i u n I g g y P o p c o n d e i r i f o r m a t i A t a r i Teenage
Riot? Difficile p e n s a r e d i m e g l i o d e l l a p a r t n e r s h i p M o u s e O n M a r s e M a r k E . S m i t h . N a t i p e r s u o n a r e assieme.
(7.5/10 )
Edoardo Bridda

sentireascoltare 69
che si è creato into r n o a i Vo x t r o t speranza. Così, questo Sky Blue
speriamo svanisca i n f r e t t a p e r c h é S k y s o m i g l ia u n p o ’ a d u n a p r e g h i e -
per prima cosa, non c ’ è v e r a m e n - ra, al tentativo di tenersi in piedi,
te niente di così spe c i a l e n e l l a l o r o alla sensazione cordiale del ritor-
formula musicale pe r f a r l i i n n a l z a r e no a casa. Un disco che smussa gli
sull’altare del pop; s e c o n d o , t u t t o spigoli, elegge a numi tutelari The
ciò potrebbe far mon t a r e l a t e s t a a Band più che Dylan (l’iniziale Ei-
questi giovani music i s t i r i s c h i a n d o t h e r Wa y ) , G e o r g e H a r r i s o n p r i m a
così di non fargli m a i p i ù s c r i v e r e c h e L e n n o n ( L e a v e M e L i k e Yo u
una canzone come E v e r y N i g h t : Found Me), corroborando la ma-
esempio perfetto di c o m e c o s t r u i r e linconia Big Star con sbrigliatezze
una semplice ma imm e d i a t a c a n z o - soul di stampo Steely Dan (Impos-
ne pop. Sufficiente, m a r i m a n d a t i a l sible Germany) e la crepuscolarità
secondo disco.( 6.0/1 0 ) folk younghiana con certe palpita-
Wild Billy Childish & Musicians
Andrea Provinciali z i o n i j a z z y M a t t Wa r d ( l a s t u p e n d a
Of The British Empire - Punk
title track).
Rock At The British Legion Hall
Eppure, nella generale sensazione
(Damaged Goods / Audioglobe,
di inquietudine pacificata, accado-
maggio 2007)
no cambi di scena sconcertanti, ap-
Genere: punk-rock
parizioni improvvise come rigurgiti
C ’ è u n s o l o m o t i v o p e r c u i t r ovo
incontenibili dal di dentro, tipo il
r a c c o m a n d a b i l e l ’ a s c o l t o d i q u esto
glam repentino nel chorus di I Hate
P u n k R o c k A t T h e B r i t i s h L e g ion
I t T h e r e, g l i s p a s m i v a u d e v i l l e c h e
H a l l, e d è : l a v e r i t à . U n m o t i v o im -
incendiano lo stomp sghembo di
p o r t a n t e , n e c o n v e r r e t e . P e r ché
S h a k e I t O f f, q u e l l a Wa l k e n c h e f a
q u e s t a e n e r g i a v e e m e n t e e s gra -
boogie acidulo come potrebbe un
z i a t a - f a t t a d i v i b r a z i o n i s c a bre
Ry Cooder illuminato sulle strisce
e s p l e n d i d e i m p u r i t à , d ’ i n v e t tive
di Abbey Road, oppure l’excursus
a s p r e , b e ff a r d e e u n p o ’ d i s p e r ate
w a v e - p r o g d a q u a l c h e p a r t e t r a S u-
- è l a t e s t a d ’ a r i e t e d i c h i c o n s i de -
p e r t r a m p e Te l e v i s i o n d i Yo u A r e
r a c h i t a r r e , p e l l i , p i a n o f o r t e e v oce
Wilco - Sky Blue Sky (Nonesuch M y F a c e.
s t r u m e n t i n e c e s s a r i a t e n e r s i d ritti
Records, 15 maggio 2007) Una quiete apparente, insomma. s u l m o n d o . M e s t a n d o n e l t o r b ido
Genere: folk rock Chi è rimasto folgorato dalle evo- c o n s p a s m o d i c a a r g u z i a , c o n g e ne -
La spinta propulsiva d e i W i l c o s e - l u z i o n i d i Ya n k e e H o t e l F o x t r o t e r o s a m a n c a n z a d i r i g u a r d o . S u o na -
gna il passo. Non è p i ù t e m p o d i A G h o s t I s B o r n, s a p p i a c h e q u i r e c o n f e r i n o i s t i n t o d i a u t o c o n ser -
sperimentazione, di r i c e r c a . E ’ t e m - tutto si svolge ad un livello più pro- vazione e resistenza esistenziale è
po di raccolta, di ha r v e s t , d i s t o r i e f o n d o , p e r ci ò s e m b r a m e n o v i s i b i l e . l o s t e s s o c h e b e r e , m a n g i a r e , r e spi -
narrate sotto al fro n t p o r c h c o g l i E perciò la scrittura torna in primo r a r e . Q u a n t o a l l e c a n z o n i , s i t r atta
occhi pieni di cielo . I l c i e l o d o l c e piano. Una signora scrittura. Che p e r l o p i ù d i c a m m i n a r e s u l f i l o t eso
e meraviglioso di c a s a c o i m a r g i - ha il coraggio di spendere assolo t r a g l i s p a s m i e r r e b ì d e i S i x t i e s in -
ni perturbati da trup p e d i n u b i m i - incredibilmente opportuni, archi g l e s i e d i r e l a t i v i r i m b o m b i g a r a ge,
nacciose. Che forse s o n o s o l o u n voltaici tra seventies e post-post- u s a n d o c o m e b i l a n c i e r e u n a i n do -
temporale. Forse. S t a v o l t a O ’ R o u - rock. Come quello in Please Be Pa- mita punk attitude.
rke non c’è ma la s u a i m p r o n t a è t i e n t Wi t h M e , c a l d o c o m e u n a m i c o N e l l o s p e c i f i c o , è t u t t o u n r i c i cla -
ormai metabolizzata , è u n a v i b r a - che porta da bere. Non meno che r e i b e n e m e r i t i r i ff d e l l e Yo u R eal -
zione sotto la pelle, u n o s p a s m o i n e m b l e m a t i co i l d o p p i o f i n a l e : p r i m a ly Got Me e delle Psycho, Kinks e
agguato. E’ la poss i b i l i t à / c a p a c i t à una What Light che chiede indica- Tr o g g s, S o n i c s e S m a l l F a c e s , la
di rivangare reminis c e n z e s o n i c h e zioni a papà Dylan, ma sono indub- f l a g r a n z a s e l v a t i c a d a c o r p o s c os -
disparate e applicar l e a d u n t e s s u - biamente i Wilco a guidare il pick s o ( J o e S t r u m m e r ’s G r a v e) , i b r i vidi
to stranamente coes o , s t r a n a m e n t e up sulla strada polverosa d’un folk p e r i c o l o s i ( D a t e Wi t h D o u g ) , q u ella
placido. La cui trama è p u r s e m p r e , sbrigliato. Poi l’angoscia strisciante r o b a l ì . S a l v o p o i g i o c a r e a l n o nno
mai come oggi, folk r o c k . di On And On And On, trama dram- d i J o n S p e n c e r i n g u i s a F l e e t wod
Un folk rock inevit a b i l e : i W i l c o matica di piano e chitarra, l’organo M a c (B u g g e r T h e B u f f s ) , r i g u r g i t an -
sembrano infatti pr o c e d e r e c o m e che sbava irrequieto, una sterzata d o s t i l e t t a t e m o d ( We 4 B e a t l e s Of
se ciò che si lascia n o a l l e s p a l l e t e a t r a l e c ol d r u m m i n g i m p e t u o s o , L i v e r p o o l A r e ) e d e r u z i o n i S t o o ges
iniziasse a pesare p i ù d e l f u t u r o . l ’ a s s o l o a ff i l a t o e g l i a r c h i c h e c h i u - ( A F e w S m a r t M e n, S n a c k C r a ck ),
Lasciando loro in do t e u n p r e s e n t e dono il cerchio. Una band cui voler p e r p o i c h i u d e r e c o n u n a t i t l e t r ack
fatto perlopiù di ap p r e n s i o n e , a p - b e n e , s e n z a r i s e r v e . ( 7 . 2 /1 0 ) c h e s t r i n g e i n u n a b b r a c c i o s olo
pena confortato da u n a b r e z z a d i Stefano Solventi B e a t l e s , C l a s h e C a s h . D i m e n t i ca -

70 sentireascoltare
vo: lui è Wild B i l l y C h i l d h i s h , c l a s - diverse attività musicali. E’ assai
se 60, miscon o s c i u t a l e g g e n d a d e l probabile che questo sia il disco
punk rock bri t a n n i c o , u n r e p e r t o r i o d o v e Wo o d e n Wa n d s m e t t e d e f i n i -
sterminato di a l b u m a s u o n o m e e tivamente di essere un culto under-
in almeno se i f o r m a z i o n i d i v e r s e . g r o u n d e s i a ff a c c i a i n s u p e r f i c i e ,
Inoltre è pitto r e , p o e t a , r o m a n z i e r e . supportato in questo dalla longa
Un tipo perv i c a c e m e n t e f u o r i d a l m a n o d e i S o n i c Yo u t h: T h u r s t o n
coro, per qua n t o p l a t e a l m e n t e a d o - Moore che distribuisce il disco con
rato da calibr i c o m e B e c k , K u r t C o - la sua Estatic Peace, Lee Ranaldo
bain, Graham C o x o n e B r i a n E n o . che produce e suona alcune parti di
Ogni tanto su d i l u i s i a c c e n d o n o chitarra e Steve Shelley che met-
i riflettori, gi u s t o p e r q u e l q u a r t o te mano alle spartane percussioni.
d’ora. ( 6.6 /10 ) La musica non potrebbe essere più
Stefano Solventi distante dai vortici psichedelici dei
Va n i s h i n g Vo i c e . M o l t o p i ù a c c o -
Wo o d e n Wa n d – J a m e s A n d modante e piacevole, con Thot che
The Quiet (Ecstatic Peace / vi riversa un songwriting grasso e
Universal, 15 maggio 2007) sicuro, colto (anche troppo) e old
Genere: country folk fashioned. Jeans sdruciti, stivali e
“I want it to be a n u n - w e i r d r e c o r d ” . c a p p e l l o d a c o w b o y, c a m i c i a d i f l a -
Parola di Jam e s T h o t . N o i l o s i d i - nella e barba incolta, James incarna
ceva da temp o c h e Wo o d e n Wa n d sempre più il modello del crooner
And The Van i s h i n g Vo i c e n o n e r a country arso dalla caligine deserti-
un ensemble w e i r d - f r e e c o m e g l i ca e perso nelle infinite strade blu
altri. L’ancora g g i o a l l e r a d i c i f o l k americane. Del resto è il primo ad
troppo pronu n c i a t o e l a s c r i t t u r a ammettere come modelli ispiratori
troppo evoluta . J a m e s T h o t , d e l r e - per questo disco, due stelle della
sto, anche co n i l s u o p r i m o d i s c o tradizione country americana, come
solista aveva f a t t o c a p i r e c h i a r a - K r i s K r i s t o f f e r s o n e Wa y l o n J e n-
mente dove v o l e v a a n d a r e a p a r a r e nings (quello della mitica Good Old
e il Second A t t e n t i o n d i a p p e n a u n Boys del telefilm Hazzard!).
anno fa, con q u e l l a s t u p e n d a c o - Ma sulle canzoni di questo disco si
pertina a fare i l v e r s o a S t o r m b r i n- a ff a c c i a n o a n c h e a l t r i g i g a n t i , c o m e
ger di John e B e v e r l y M a r t y n e r a Leonard Cohen (i cori di Jessica
stato ancora p i ù c h i a r o . C o n J a m e s ‘Satya Sai’ Thot nell’omaggiante
And The Qui e t, T h o t t e n t a o r a u n Delia) e Bob Dylan (il piglio sem-
vero e propr i o t u r n i n g - p o i n t n e l l a pre più nasale con cui Thot canta
sua carriera e h a g i à f a t t o s a p e r e i l t r i t t i c o I n v i s i b i l e C h i l d r e n /B l o o d /
che sarà l’ult i m o d i s c o d o v e u s e r à Blessed Damnation). Detto che in
il moniker Wo o d e n Wa n d , f o r s e p e r un disco del genere non sentirci
l’eccessiva co n f u s i o n e g e n e r a t a i n a n c h e N e i l Yo u n g, J o h n n y C a s h e
giornalisti e f a n d i p a s s a g g i o , c h e Wi l l i e N e l s o n è i m p o s s i b i l e ( F u t u r e
lo ha portato a s c r i v e r e u n a l e t t e - D r e am e J a m e s & T h e Q u i e t d a m a -
ra infuriata su l s u o m y s p a c e c h i a - n u a l e c o u n t r y, Wi r e d t o t h e S k y a
rendo tutti i p u n t i o s c u r i d e l l e s u e d u e p a s s i d a u n a j a m t r a N e i l Yo u n g
e L o w) , J a m e s A n d T h e Q u i e t f a
il suo lavoro in maniera egreggia.
Personalmente, avrei preferito che
l’accento southern del singolo The
Pushers fosse sviscerato maggior-
mente, ma forse sarà per la pros-
s i m a v o l t a . Ta n t o s i è c a p i t o c h e
Wo o d e n Wa n d v u o l e e s s e r e l ’ u l t i -
m o d e i c o w b o y, c h e c o n l a c h i t a r -
ra in spalla rivisita la old countries
d’America. (7.0/10)
Antonello Comunale

sentireascoltare 71
Backyard

voce che quasi vuole scomparire, d i i n e d i t i , o u t a k e s e v e r s i o n i a l ter -


o ancora il leggerissimo e straor- n a t i v e c h e Vi n i R e i l l y h a r a c c olto
dinario eco che si poggia su Ride, n e l l a s u a o r m a i v e n t e n n a l e car -
Ride. Anne rimase volutamente una r i e r a . I p r i m i d u e d e l l a s e r i e s ono
figura defilata nella scena musica- d a t e m p o f u o r i c a t a l o g o ( c o m e del
le dell’epoca. Dopo questo disco si r e s t o b u o n a p a r t e d e l l a p r o d u z i one
trasferì in Scozia, registrò un altro d e i C o l u m n : a q u a n d o q u a l c h e ri -
lavoro mentre era incinta, ma non s t a m p a , c a r i i n t e r e s s a t i ? ! ) e p e r chi
ne fu mai personalmente soddisfat- s i f o s s e p e r s o l e p r e r c e d e n t i p u nta -
ta. Eppure l’eco della suo voce è t e - r i v o l g e n d o c i s o p r a t t u t t o a i f ans
stato vasto ed è arrivato fino ad a p p a s s i o n a t i , v i s t o c h e l ’ o p e r a zio -
oggi, e te ne accorgi quando la vedi n e è s u d i l o r o c h e v a a p a r a re -
citata di continuo dei nuovi eroi del c o n s i g l i a m o n e l f r a t t e m p o d i r i pie -
folk moderno e la risenti nelle pie- g a r e s u q u e s t e “ n u o v e ” c a n z oni.
Anne Briggs – The Time Has
ghe della loro musica. Le note del L’ i n t e r e s s e è s u s c i t a t o d a l l e n ote
C o m e ( C B S , 1 9 7 1 - W a t e r, 2
booklet di questa ristampa, siglate a ff i s s e n e l b o o k l e t , s c o p r e n d o c osi
aprile 2007)
da una penna fine come Andy Beta,
Genere: folk
iniziano programmaticamente così:
The Time Has Come . I l t e m p o p e r
“Quando stringi tra le mani questo
riascoltare Anne Br i g g s è g i u n t o .
booklet, sappi che nel 21° seco-
Mancava ancora un c l a s s i c o c o m e
lo, stai impugnando il più tenace,
questo nella lista de l l e r i s t a m p e d i
umano e concreto documento della
britis h folk anni ’70. S e d a u n l a t o
legenda British folk anni ’60, Anne
il fascino del vinile i m p o l v e r a t o e
Briggs. E quando senti il suo can-
scricchiolante è i r r a g g i u n g i b i l e ,
t o d e l c i g n o d a t a t o 1 9 7 1 , T h e Ti m e
dall’altro il remaster i n g d i s u o n i d a -
Has Come, ascolta la sua voce nuda
tati come questi offr e n u o v e p o s s i -
come vento poggiarsi sulle tredici
bilità di ascolto a tu t t a u n a n u o v a
canzoni, il documento registrato di
generazione, che h a c o m e u n i c a
una carriera irregolare, allora le tue
colpa quella di ess e r e n a t a d o p o
mani saranno vuote, e stringeran-
il 1971. Questa la d a t a d i p u b b l i -
no nient’altro che aria. Anne sarà
cazione del disco i n q u e s t i o n e . I l
fuggita alla cattura ancora una vol- c h e i l d r u m m i n g h i p - h o p d i M ama
secondo a firma An n e B r i g g s , m a
ta”. Ma il ritratto migliore di Anne lo A n d P a p a n a s c e a n c h e p e r u n uso
a tutti gli effetti il s u o p r i m o c o m e
diede un anno prima un’altra donna “ i m p o r t a n t e ” d i g a n j a , c h e B i r t h day
autrice della propria m u s i c a , c o n -
bellissima che si chiamava Sandy P r e s e n t è d e d i c a t a a d u n a a m i c a di
siderato che il prim o e r a c o m p o -
Denny, nell’unico disco firmato dai f a m i g l i a R e a l l y, c h e L o r e t t a è per
sto per lo più da ria r r a n g i a m e n t i d i
F o t h e r i n g a y. C o s ì c a n t a v a S a n d y l a s o r e l l a d i Vi n i e N e w O r d e r Tri -
traditional. La music a d i T h e Ti m e
i n T h e P o n d a n d t h e S t r e a m : “A n - b u t e r i v e r i s c e - i n d o v i n a t e u n po’
Has Come arriva vi c i n i s s i m a , c o n
nie wanders on the land / She loves - l a b a n d a d i S u m n e r, H o o k e t utta
umiltà e sentimento, a l c u o r e p r i m i -
the freedom of the air…”. l ’ e p o p e a M a d c h e s t e r.
genio della passione . N u l l ’ a l t r o c h e
Antonello Comunale L o d i c e m m o i n s e d e d i a r t i c o l o e lo
lei, la sua chitarra e u n c u o r e c o l m o
r i b a d i a m o o r a : i D u r u t t i C o l u m n che
di nostalgia e belle z z a . U n a v o c e
c o n t a n o s i r i d u c o n o a i p r i m i t r e di -
che letteralmente c o c c o l a l e n o t e Durutti Column - Sporadic Three
s c h i ; t u t t o q u e l l o v e n u t o d o p o - fat -
e ti accarezza con d o l c e z z a . E p o i (Kooky Disc / Goodfellas, 2 aprile
ta qualche particolare eccezione - è
certi dettagli merav i g l i o s i e i r r i p e - 2007)
p e r t i n e n z a d e i s e g u a c i . C o m u n q ue:
tibili, come quando s u S a n d m a n ’s Genere: new wave
r i s p e t t o . ( 7 . 0 / 1 0 ) P. s . p e r ò c o m’è
Song , per due seco n d i s e m b r a a l - S p o r a d i c T h r e e è , c o m e t i t o l o s u g-
b e l l a I B Yo u r s…
lontanarsi dal mic r o f o n o c o n l a gerisce, il terzo volume di una serie G i a n n i Av ella

72 sentireascoltare
dente gruppo di Smith) e una prima p u n k d i F i r e ) , d o o r s i a n e ( i n Strange
v e r s i o n e d i M i s s M i s e r y . M a l a r i c o- O u t H e r e L a n e g a n s e m b ra proprio
struzione filologica è stata già fatta M o r r i s o n ) , e p i c h e ( S e e i n g And Be -
a monte da Larry Crane, a noi non l i e v i n g ) e p s y c h o ( v e d i l ’organetto
resta altro che perderci nelle melo- T h e Tu r n i n g ) .
die e nei sussurri di New Disaster, Tr a q u e i p o c h i u n c h i t a r r i sta, Greg
Angel In The Snow, Going Nowhere G i n n , p r o p o s e l o r o d i u n irsi al ro -
o Seen How Things Are Hard. Elliott s t e r S s t , t r a u n D i n o s a u r Jr., qual-
Smith è stato uno dei più grandi per c h e M i n u t e m e n e d e i B l ack Flag.
come ha saputo rielaborare in ver- C i r i m a s e r o p e r t r e d i s c h i. Il resto,
sione pop la lezione di Nick Drake, c o m e s u o l e d i r s i , è s t o r i a : i Nirvana,
tenendosi a distanza non solo dalle i l S e a t t l e s o u n d , C a m e r on Crowe
urla disperate di Kurt Cobain ma e S i n g l e s, f i l m g e n e r a zionale la
Elliott Smith - N e w M o o n ( D o m i n o soprattutto da tanti crooner emuli
/ Self, 8 magg i o 2 0 0 7 ) d i Wi l l O l d h a m c h e s o l o r a r a m e n -
Genere: indie - p o p te hanno raggiunto questi risulta-
ti. Quando un disco di questo tipo
Dopo che se n ’ è a n d a t o t r a g i c a m e n -
suona meglio di tanti altri, inediti,
te quattro ann i f a o g n i n u o v a u s c i -
che ci vengono propinati ogni setti-
ta di Elliott S m i t h s u s c i t a e m o z i o n i
mana, vuol dire semplicemente che
contrastanti. C ’ è s e n z ’ a l t r o i l r i m -
prima viene la musica e solo dopo
pianto di ave r p e r s o u n m u s i c i s t a
la leggenda. La leggenda da sola
così talentuo s o t r o p p o p r e s t o , m a
non tiene in piedi se non sé stessa,
anche il sollie v o d i p o t e r r i a s c o l t a r e
a volte neanche, viene tramandata
la sua voce, s e n t i r e l e s u e c a n z o -
ma ognuno può aggiungerci qual-
ni, fosse pure p o s t u m e o i n v e r s i o n i
cosa di suo. Coi classici è diverso:
più o meno alt e r n a t i v e c o m e i n q u e -
ognuno può vederci qualcosa di dif-
sto caso. Per c h é , a l d i l à d i q u a -
ferente ma la radice da cui nasce
lunque opera z i o n e - n o s t a l g i a , r e s t a
resta ben conficcata nel terreno. c u i s o u n d t r a c k o s p i t ò i l massimo
la qualità palp a b i l e d e l s o n g w r i t i n g ,
(7.0/10) s u c c e s s o d e i n o s t r i , o v v ero quella
di quella voce c h e a r r i v a v a d a d e n -
Roberto Canella N e a r l y L o s t Yo u p e r m o l t i eccitante
tro un corpo c h e s e m b r a v a s e m p r e
q u a n t o S m e l l s L i k e Te e n Spirit . Al -
altrove. Ques t i d u e c d r a c c o l g o n o
l o r a e r a n o s u m a j o r g l i Screaming
materiale reg i s t r a t o a c a v a l l o d e g l i S c r e a m i n g Tr e e s - C l a i r v o y a n c e
Tr e e s , e f u r o n o i p r i m i d el poi det -
anni 90 e ch e e r a g i à c i r c o l a t o i n (Hall Of Records / Goodfellas,
t o g r u n g e a f i r m a r e p e r una multi -
rete fra i fan p i ù a c c a n i t i g r a z i e a maggio 2007)
n a z i o n a l e … U n a r i s t a m p a dovuta.
un bootleg - B a s e m e n t I I - , a n c h e Genere: psychedelic-rock
(7.5/10)
se gli archivi a c u i s t a a n c o r a m e t - Quando gli Alberi Urlanti esordiro-
tendo mano L a r r y C r a n e p o t r e b b e r o n o n e l 1 9 8 5 c o n l ’ e p O t h e r Wo r l d s, Gianni Avella
regalare qual c h e s o r p r e s a i n f u t u - Kurt Cobain - per dirla come dei
ro. Queste ca n z o n i p e r t a n t o p o s s o - nostri conterranei - nemmeno si fa- S e e f e e l – Q u i q u e ( To o P u r e ,
no considerar s i i n e d i t e m a n o n d e l ceva le pippe. Seattle era la città di 1 9 9 3 / R e d u x E d i t i o n - To o P u r e ,
tutto, e appar t e n g o n o a l p e r i o d o d i Sonics e Jimi Hendrix, la Sub Pop 14 maggio 2007)
transizione di S m i t h d a f o l k - s i n g e r a n c or a u n a f a n z i n e e l e c a m i c i e d i Genere: ambient, IDM
in punta di p e n n a a l l e p r i m e a m b i - f l a n e l l a u n a n e c e s s i t à . Av e v a n o u n Reynolds cita proprio i Seefeel, nel
zioni pop che s f o c e r a n n o c o m p i u - c a n t a n t e g l i S c r e a m i n g Tr e e s ( n o m e suo ormai celeberrimo articolo sul
tamente quan d o s i a c c a s e r à a l l a di un famoso distorsore per chitar- post-rock. “Come chiamare questo
DreamWorks e c h e e r a n o g i à a ff i o - ra), Mark Lanegan, che bramava a territorio? – riflette – alcuni dei
rate in Eithe r / O r. Va r i a z i o n i m i n i - là Iggy Pop e/o Jim Morisson e due suoi occupanti, I Seefeel per esem-
me, b-sides, o u t t a k e s c h e n o n d i - f r a t e l l i , Va n e G a r y L e e C o n n e r , pio, potrebbero essere etichettati
cono più di qu a n t o g i à e s p r e s s o d a l cresciuti tra garage e psichedelia, come ambient dubbato; altri, Bark
cantautore am e r i c a n o n e g l i a l b u m nei solchi di Byrds e Soft Boys. Psychosis e Papa Sprain, potreb-
in studio, ma c h e a p p u n t o c i a p r o n o A l l o rc h é p u b b l i c a r o n o , n e l 1 9 8 6 , i l bero essere chiamati ‘art rock’.
uno spiraglio v e r s o i l s u o m o n d o , full lenght Clairvoyance il mondo ‘ Av a n t r o c k ’ p o t r e b b e b a s t a r e , m a
anche attrav e r s o p i c c o l i d e t t a g l i accoglieva Psychocandy dei Jesus è troppo indicativo di nomi che si
come i respir i d e l l a p r e s a d i r e t t a , A n d M a r y C h a i n e S o u n d O f C o n- comportano in maniera altalenan-
delle dita che s c o r r o n o p r e c i s e s u l - fusion dei Spaceman 3. Pochi si te e di una penuria di amore per
le corde. Fra l e c u r i o s i t à p o s s i a m o accorsero di quelle dieci canzoni la melodia, che non è necessaria-
annoverare u n a c o v e r d i T h i r t e e n che suonavano punk e pop insieme mente il caso. Forse l’unico termi-
dei Big Star , u n a p a i o d i r i f a c i m e n - ( C l a ir v o y a n c e ) , h e n d r i x i a n e ( O r a n - ni spendibile e abbastanza preciso
ti di pezzi de g l i H e a t m i s e r ( p r e c e - ge Airplane, quasi un apologia da comprendere tutta la scena è

sentireascoltare 73
dstock: Janis Joplin lascia la credibile And The Unpredictable
scena sudata come suo solito. Sly & The Family Stone e Africa
Il torrenziale blues della bianca Ta l k s To Yo u , r i s o l v e i n T h e r e ’ s
più nera d’America ha scaldato A Riot Goin’ On, imperativo rivol-
l’ambiente. I roadie preparano il to al What’s Going On di Marvin
palcoscenico al prossimo set. La Gaye.
tenebra cala e Sly & The Fami- Corre il decennio dei Seventies
l y S t o n e a t t a c c a n o l o s h o w. L u i , ed il funk allestisce la sua furente
Sly, sembra un alieno: collare stagione: nei soli mesi del 1971
c o l o r o r o e m i s e s g a r g i a n t e . L’ o c - si ascoltano Maggot Brain dei
chiale roseo nasconde appena lo Funkadelic, Shaft di Isaac Hayes
s g u a r d o . D a n c e To T h e M u s i c c ’ è , e l’anzidetto lavoro di Gaye. Sly
‘post-rock’”. I Seefeel come ante- Stand - title track del disco prima- & The Family Stone pubblicano
s i g n a n i d e l p o s t - r o c k . E i n e ff e t t i verile - pure. Un’estate trionfale. There’s A Riot Goin’ On quando
ci sta se si è disposti a ragionare Nel Natale dello stesso anno, a tutto sembra stato scritto. Sem-
sull’eredità lasciata dai londinesi. ridosso della sesta stagione del bra. Il disco è scuro, intimo nei
Lo scenario di riferimento è quello conflitto vietnamita, Sly e famiglia contenuti (il rapporto con la droga
d e l l a To o P u r e d e i p r i m i ’ 9 0 . E t i - p u b b l i c a n o T h a n k Yo u ( F a l e t t i n m e in Luv N’ Haight, i problemi fami-
chetta che distribuiva anche Pram, Be Mice Elf Agin). È un singolo liari di Family Affair) e avveniri-
Moonshake, Stereolab. Sempre a di cinque-minuti-cinque la cui li- stico negli arrangiamenti (la drum
c a v a l l o t r a r o c k e d e l e t t r o n i c a . Tr a nea di basso, dal pollice di Larry machine della stessa Family Af-
tangibile ed evocazione del tangi- Graham, è un sisma ritmico che fair, la lounge di Runnin’ Away),
bile. Come i fantasmi di Kairo. Fi- apre al nuovo ciclo della musica indolente nei soul (Time) e dopato
gure che si poggiano su una parete n e r a . L’ a n t e f a t t o d e i n u o v i S t o n e nei funk (Brave And Strong). Ci si
e quando le osservi da vicino sono nello slapping che - anche secon- riaggancia al passato (la ripresa,
solo ombre. I Seefeel esordivano do gli studiosi del genere - cam- narcotizzata per quasi otto minuti,
con questo Quique nel 1993 dan- bierà il corso del funk. d i T h a n k Yo u F a l e t t i n m e B e M i c e
do a Reynolds il perfetto esempio Da San Francisco si muove verso E l f A g i n r i e d i t a t a c o m e T h a n k Yo u
di gruppo rock che non vuole più Los Angeles, nella città degli an- F o r Ta l k i n ’ To M e A f r i c a ) e s i a v -
suonare il rock, ma solo l’ombra geli. Siamo nel 1970 e Sly cambia verte la fine di un era (eloquenti
del rock. La chitarra che scioglie pelle: lo sguardo diviene severo e l e p a r o l e d i A f r i c a Ta l k s To Yo u
i l r i ff i n m i l l e c e l e s t i a l i r i v e r b e r i , ragiona da despota. Si rinchiude “The Asphalt Jungle” che salutano
le ritmiche che si mimetizzano in i n u n o s t u d i o d i B e l A i r, a l l ’ i n t e r n o le buone vibrazioni dei 60). Ora
una giocosa dance robotica o in di una villa affittata ad una cifra si, tutto è stato scritto.
un mantrico tic toc da metronomo smisurata, e decide che d’ora in Billboard lo accoglie al primo po-
dub. Le voci sempre più come de- avanti si ragiona come vuole lui. sto, ma la famiglia si sfalda: dopo
gli ectoplasmi prima di scomparire Quando vuole lui. È viziato dalla la fuoriuscita del batterista Greg
del tutto. Lo riascolti Quique e ti droga, cocaina e pcp (un alluci- D’Errico, avvenuta durante le
accorgi di come faccia palesemen- nogeno noto anche come polvere session di There’s A Riot Goin’
te da ponte tra la wave britanni- d’angelo), e le mura della nuova On, anche Larry Graham (uno che
ca degli ’80 e il post-rock dei ’90. residenza sono spettatrici di un stava a Sly Stone come Bootsy
Di come conservi l’idioma alterato andirivieni tra sconosciuti e ami- Collins stava a James Brown)
delle chitarre trattate stile Kevin ci, pusher e musicisti. Una casa abbandona la cricca. La nuova
Shields e Robin Guthrie e di come aperta che ospiterà anche - cosi sezione ritmica produce l’ottimo
anticipi i suoni che arriveranno di narrano le varie leggende - un Fresh (Epic, giugno 1973) ma
l ì a p o c o . To o P u r e r i s t a m p a o r a certo Miles Davis… d’ora in avanti sarà più cronaca
in doppio CD, rimasterizzando il C’è ressa e agitazione, le regi- nera - vedi il clamoroso arresto
disco originale e aggiungendo ra- strazioni ne risentono e durano per droga del 1981 in compagnia
rità, inediti e versioni remix nel se- un anno. Sly sovraincide sessione di George Clinton - che ottima
condo disco. Un’ottima occasione su sessione e il suono si sporca, musica. Più cocaina che funk.
per ritrovare un lavoro abbastanza ma si annusa il capolavoro. Anche Ok, There’s A Riot Goin’ On è di
fondamentale. i g u e s t B i l l y P r e s t o n e I k e Tu r - nuovo nei negozi, in edizione li-
ner non hanno voce in capitolo, mitata e allungato con quattro bo-
Antonello Comunale
limitandosi ad eseguire gli ordi- nus, tre inediti strumentali - rare
ni. Finalmente si termina: la front groove che faranno la gioia di Dj
Sly & The Family S t o n e - T h e r e ’s c o v e r, r a f f i g u r a n t e u n a b a n d i e r a Shadow e Madlib - e una versio-
A Riot Goin’ On ( E p i c , 1 9 7 1 , americana con dei fiori anziché le ne mono di Runnin’ Away. Fos-
ristampa Sony, 24 a p r i l e 2 0 0 7 ) solite stelle, non ha alcuna sigla, si in voi non aspetterei domani.
Genere: funk neanche quella del gruppo; ed il (8.0/10)
1969, il palco è quello di Woo- titolo, dopo i provvisori The In- Gianni Avella

74 sentireascoltare
di Fred Neil all’Old Grey Whistle vità di venditore d’auto, trovando
Te s t d e l 1 9 7 4 , n e l t a r d o p e r i o d o anche il tempo di concepire picco-
“normalizzato” della sua straordi- li congegni di musica elettronica,
naria quanto sfortunata carriera. secondo il gusto dell’epoca. Quindi
F i n a l m e n t e d o p o a n n i s i v e d e Ti m omaggi a piene mani tanto all’osan-
muoversi, parlare, cantare ed esi- n a t a Wa r p , q u a n t o a l l a n a s c e n t e
birsi live, tutte cose su cui si è elettronica in odor di shoegaze che
sempre favoleggiato, ma che in tramava intorno alla Morr Music. È
pochissimi avevano avuto modo di in questo contesto che nasceva-
vedere. Un percorso fulminante il no le composizioni di For Frosty
suo - che come si sa non ha avu- Mornings And Summer Nights, il
to riscontri in un vasto pubblico -, primo disco di Xela, che ora ci vie-
durante il quale ha abbracciato di- ne presentato in versione riveduta
versi stili, dal folk-rock degli inizi e corretta, con una masterizzazio-
alla fase avant-jazz fino ai dischi ne nuova di zecca, fatta presso i
“rock” con cui cercava di avere prestigiosi Dubplates & Mastering
maggior fortuna commerciale. E Studios di Berlino.
che le testimonianze del DVD aiu- Da allora all’ultimo The Dead Sea,
tano a decifrare meglio, chiudendo m o l t e c o s e s o n o c a m b i a t e . Tw e l l s
Ti m B u c k l e y - M y F l e e t i n g H o u s e il cerchio su una parabola breve è p a s s a t o p r i m a p e r g l i Ya s u m e ,
DVD (Manifesto, aprile 2007) ma fondamentale, che sotterranea- ha poi inserito parti sempre più in-
My Fleeting House rende final- mente avrebbe avuto un culto de- sistite di chitarra nel successivo
mente accessibili, al di fuori della voto negli anni, poi ratificato con il Ta n g l e d Wo o l e d è i n f i n e a p p r o d a -
ristrettissima cerchia di appassio- s u c c e s s o d e l f i g l i o J e ff , c h e a i u t ò to alla complessa tessitura elettro
nati collezionisti, rare testimonian- anche la riscoperta del padre. folk del suo ultimo lavoro. Ma qui,
z e v i d e o d i Ti m B u c k l e y, p r o t a g o n i - Concepito come un documenta- agli esordi, ci muoviamo ancora
sta dal 1967 al 1974 di sporadiche rio crono-biografico, My Fleeting nel più classico e manierato regi-
apparizioni TV promozionali; alcu- House segue, scandita dalle varie stro da IDM bagnata di ambient.
ni dei filmati si potevano finora ve- p e r f o r m a n c e , l a c a r r i e r a d i B u c k l e y, Le ombre di Boards Of Canada e
d e r e i n s t r e a m i n g s u l s i t o u ff i c i a l e con l’aiuto dei preziosi commen- A p h e x Tw i n s i p o g g i a n o e v i d e n t i
t i m b u c k l e y. c o m . , m e n t r e n o n s i c o - ti, da Underwood, il più tecnico, a su brani come Afraid Of Monsters,
nosce l’esistenza di riprese video Beckett, che fornisce le testimo- Japanese Whispers e Impulsive
integrali di suoi concerti. nianze più toccanti, fino al biogra- Behaviour. Non mancano timidi ac-
Il DVD è frutto del lavoro del pro- fo Browne, il più puntuale. Unica centi di elettro shoegaze secondo i
duttore Rick Fuller, il quale ha pecca la mancanza di sottotitoli, dettami che la Morr Music avrebbe
messo insieme ogni spezzone a di- che ne avrebbe reso più agevole divulgato di lì a breve con il disco
sposizione, accompagnandolo con la fruizione. Di immenso valore le tributo agli Slowdive e con gente
il prezioso e filologico commento testimonianze risalenti al periodo d a l l o s p i r i t o a ff i n e c o m e S t y r o -
del chitarrista Lee Underwood, 1970 di Starsailor, ispirato dal ge- foam e Ulrich Snauss. Due belle
dell’amico e collaboratore Larry nio di Miles Davis, con I Woke Up, bonus track incluse nella ristam-
B e c k e t t e d e l b i o g r a f o u ff i c i a l e Come Here Woman in una versione pa, A Glance e Danse Macabre.
David Browne, autore del libro a l t e r n a t i v a e l ’ i n e d i t a Ve n i c e B e a - In conclusione, un buon amarcord
Dream Brother, bio incrociata dei ch (Music Boats By The Bay), epi- dei bei tempi che furono, acerbi ed
Buckley padre e figlio. sodi rivelatori su quanto si fosse ingenui, ma pieni di una passione
Intervallati da illuminanti estratti di ormai spinto al di là abbracciando evidente. (6.8/10)
interviste inedite dell’epoca (Steve l’improvvisazione del jazz e del- Antonello Comunale
A l l e n S h o w d e l ’ 6 9 e W I F T ’s T h e la musica contemporanea, anche
Show del ‘70), in cui Buckley si vocalmente. Scelte artistiche che
esprime su temi allora caldissimi, poi avrebbe duramente pagato, ma
c o m e l a g u e r r a i n Vi e t n a m , e c c o questa è un’altra storia.
l e t e s t i m o n i a n z e t v, c o m e l ’ o r m a i Te r e s a G r e c o
celebre apparizione al Monkees
T v S h o w d e l ’ 6 7 i n c u i Ti m c a n t ò
u n a p r i m i t i v a v e r s i o n e d i S o n g To Xela - For Frosty Mornings And
The Siren, le splendide performan- S u m m e r N i g h t s ( Ty p e / W i d e , 2
ces alla tv europea del 1968 in trio marzo 2007)
con Lee Underwood e Carter CC Genere: indietronica
Collins (periodo Happy Sad), gli Sette anni fa, un giovane e squat-
estratti della fase jazz insieme alla t r i n a t o J o h n Tw e l l s s i d i v i d e v a t r a
Starsailor Band, fino alla Dolphins i corsi d’arte all’Università e l’atti-

sentireascoltare 75
Dal vivo
Strangles

J o h n F o x x - M i l a n o , Tr a n s i l v a n i a a l l e t a s t i e r e e d e ff e t t i e l e t t r o n i c i , Maxïmo Park + Settlefish –


(14 aprile 2007) vengono circondati da nuvole di Rolling Stone, Milano (16 aprile
Un balzo spazio-tem p o r a l e m i c a d a fumo che creano un’atmosfera di al- 2007)
poco. In un appare n t e m e n t e t r a n - g i d a i m p e ne t r a b i l i t à , s o r t e n d o u n o “Questo è il Rolling Stone, no? È
quillo sabato sera m i l a n e s e c i s i qui che abbiamo suonato l’ultima
s t r a n o e ff et t o n e l c o n t r a s t o c o n i l
ritrova - nel non pi e n i s s i m o Tr a n - volta in Italia. Chi c’era di voi?”.
calore delle melodie e i racconti di
Dal folto pubblico si alzano sol-
silvania - catapultati i n u n a t e r r a d i quotidiana alienazione metropolita-
tanto poche mani, per lo più tra le
mezzo, i cui confini r i s u l t a n o l a b i l i . na. Il battito metallico-metamatico
prime file. Sorride Paul Smith, si
Circondati in maggi o r a n z a d a u n a si manifesta sin da quasi subito, e rivolge al chitarrista e fa: “Beh, se
fauna di replicanti n e w w a v e p i ù o come resistere a una scaletta che non altro vuol dire che stavolta ab-
meno giovani assisti a m o a l l ’ a p p a r i - presenta, in successiva sequenza, biamo portato un sacco di nuova
zione di John Foxx, n o n q u e l l o a m - c l a s s i c i q u a l i H e ’s A L i q u i d , M e t a l gente!”, per poi buttarsi a capofit-
bient e riflessivo deg l i u l t i m i t e m p i , Beat, Plaza, Underpass? Per non to in Apply Some Pressure. Giusto
ma decisamente qu e l l o t r a p o s t - parlare di reminescenze ultravoxia- sotto il palco, la security non ha
punk e synth-pop d e g l i U l t r a v o x ! ne (The Man Who Dies Everyday, vita facile: il crowd surfing è sel-
e della prima parte d e l l a c a r r i e r a Slow Motion, Hiroshima Mon Amour, vaggio, ed è tutto un saliscendi di
solista. Un excursus c h e d a l l e o r i - ragazzi e ragazze tirati via dalla
My Sex), a cui assistiamo incredu-
gini procede per i cl a s s i c i d i M e t a - calca. Neanche fossimo nei primi
l i d i c o t a n to a m a r c o r d . E f o r t u n a t i
90, mannaggia. Pare proprio che
matic (a discapito d i T h e G a r d e n, di aver potuto esserci. In mezzo,
con Our Earthly Pleasures i Ma-
ed è un peccato… ) , i n f r a m e z z a t i i pezzi più o meno recenti (Crash
xïmo Park abbiano fatto l’atteso
dal presente e dal p a s s a t o p r o s s i - A n d B u r n , F r o m Tr a s h ) a n c h e i n botto pure da noi, proprio come
mo dell’artista. Acc o m p a g n a t o d a l versione allungata, che pur non sfi- i Klaxons e gli Arctic Monkeys,
fido Louis Gordon - c h e o ff r e u n o g u r a n d o a pp a i o n o p e r f o r z a d i c o s e che nelle scorse settimane hanno
show personale agita n d o s i c o m e u n più sfumati dei classici di Foxx. Il calcato lo stesso palco milanese,
folletto -, con il qual e h a r e a l i z z a t o quale sembra godere parecchio per c o n l o s t e s s o e ff e t t o . I l d i s c o n o n è
negli ultimi anni qu a t t r o d i s c h i t r a a v e r c i o ff e r t o p i ù d i u n o s g u a r d o a l uscito da molto, eppure sono tanti
elettro-rock e synth p o p , i l N o s t r o suo passato. Assisteremo, magari a conoscere già i testi a memoria
appare in gran forma , a n c h e v o c a l - in un futuro non lontano, a un’altra e a cantarli insieme allo stiloso
mente e offre più di u n ’ o r a e m e z z a reunion eccellente? Chissà. frontman, bombetta ben calcata
di co ncerto serratiss i m o . E n t r a m b i Te r e s a G r e c o sulla fronte, camicia attillata (da

76 sentireascoltare
metà set in poi incollata dal sudo- S t r a n g l e r s - C o l l e d i Va l d ’ E l s a un ex-irrequieto, felice di suonare
re) e lucidissime scarpe nere. (SI) (16 marzo 2007) e sorpreso, quasi imbarazzato da
Che sia hype o vera gloria, sta suc- Sull’onda della nuova onda della t a n t o p u b b l i c o e d a t a n t o a ff e t t o :
cedendo qui e adesso, e se la gen- Nuova Onda, nonché di un rinnova- poi a un certo punto riesce fuori
te accorsa è tanta non può essere to interesse generale nei loro con- il fantasma del turbolento, quando
soltanto perché stasera si entra fronti, gli Stranglers tornano a farsi durante Summat Outanowt vede un
gratis (è la seconda delle Brand vedere in Italia dopo un po’. Il pub- ragazzo che filma il concerto ap-
New Nights di MTV); di sicuro, blico è composto da giovani neo- poggiato a una spia. Prima tenta di
una simile esposizione ha giovato fan curiosi della leggenda, ma an- colpirlo con un calcio (tra l’altro, è
ai “nostri” Settlefish, autori di un che di persone che probabilmente cintura nera di karate) poi, mentre
s e t d ’ a p e r t u r a g r i n t o s o e d e ff i c a c e in Italia li hanno visti già nel 1980. i roadies prima apostrofano il ra-
all’insegna del loro indie pop-rock Sul palco la situazione è la stessa: gazzo (che evitato il calcio aveva
anglofono. Anche se molte delle accanto ai veterani cinquantenni ricominciato a filmare) con svariati
canzoni non sono note neanche Burnell e Greenfield troviamo Baz “ f u c k o ff ” p o i g l i s i a s s e m b r a n o i n -
agli aficionados - faranno parte Wa r n e , o m o n e d e l l a w o r k i n g c l a s s torno e lo allontanano, JJ salta giù
del secondo album, in uscita pre- che non possiede il look da genti- dal palco senza nemmeno sfilarsi
sumibilmente in ottobre -, il feeling luomo trucido che aveva Cornwell il basso e si unisce al crocchio, col
è quello giusto, e la sensazione ma la cui voce segue bene le finez- suo amplificatore che ci restitui-
che Jonathan Clancy e compagni ze e i cambiamenti di registro del sce una precisa mappa sonora dei
ci lasciano è che quel sano spiri- predecessore, e alla batteria “not suoi movimenti e della schiena del
to che fu dei Pavement è tutt’altro a big man as usual”, come spie- roadie, prima che il cavo si stacchi
che scomparso, e che dei Novanta ga Burnell. Il sessantottenne Jet e il resto del gruppo si accorga di
n o n a v r e m o m a i a b b a s t a n z a . To r - Black, infatti, è in convalescenza quanto successo e smetta di suo-
nando agli headliners, va detto che da un’infezione polmonare che ha nare. Poi vedo uno dei roadies con
se l’impatto (emotivo e sonoro) sul interessato anche il cuore, ed è in mano la videocamera mentre
pubblico è indubbio, spiace un po’ temporaneamente rimpiazzato dal cerca di togliere la cassetta (spero
constatare che i diversi umori di suo tecnico di palco Ian Barnard, che almeno la camera gliel’abbia-
cui si nutrono le nuove canzoni sul 23 anni, che non sbaglia uno stac- no restituita), e il gruppo si scusa,
palco vengano omologati in un co- co e pesta come un dannato. ma dicendo “Don’t do it anymo-
stante assalto wave punk a base Già perché gli Stranglers che ve- re”. Più tardi, colpito dalla luce di
di chitarra, con meno tastiera e diamo questa sera sono quelli più un flash, Burnell ha una reazione
meno propensione al romanticismo pestoni e aggressivi, “prima manie- più normale ma non meno decisa:
(problemi dovuti all’impostazione ra” ancor più che negli ultimi due guarda negli occhi lo spettatore
d e l l o s h o w, m a a n c h e a u n ’ a c u s t i - album. La scaletta attinge princi- e scuote la testa a dire “No, per
ca non ottimale). Due elementi ben palmente ai primi tre album (perfi- favore”. Evidentemente gli dà pro-
in evidenza in Our Earthly Plea- no Burning Up Time, per dire) e al- prio fastidio...
sures (qui solo accennati con By l’ultimo, e anche quando va su The Insomma, a parte l’episodio (ma
The Monument e Nose Bleeding, Raven ne sceglie i brani più vicini è una rarità, ormai i loro concerti
purtroppo prive d’atmosfera), che a questo filone. Eccettuati i reggae sono tranquilli da decenni) la pre-
viene tuttavia saccheggiato in lun- bastardi di Nice’n’Sleazy e Pea- miata ditta Stranglers va avanti,
go e in largo, da Girls Who Play ches, le finezze di Golden Brown, con rinnovata vitalità e nuove leve
Guitars a Parisian Skies passando il pop di Always The Sun, gli assoli pronte a raccogliere il testimone. E
per Karaoke Plays, Russian Lite- d i Wa l k O n B y e i l c o u n t r y d i I H a t e se un futuro i gruppi fossero come
r a t u r e e l ’ o v v i a O u r Ve l o c i t y ; i l d e - Yo u ( d e d i c a t a , d i c o n o l o r o , a “ t h e le compagnie teatrali, col nome
butto non è da meno, con All Over real Man in Black” Johnny Cash: che resta e le generazioni che si
The Shop, Graffiti e soprattutto musicalmente è vero, ma si fan- succedono?
Going Missing, che dà a Paul Smi- no ipotesi sul destinatario di ver- Giulio Pasquali
th l’opportunità di chiudere il con- s i “ g e n t i l i ” q u a l i “ I h a t e y o u n o w, I
certo col verso: “I sleep with my always will, and when you’re dead F a u s t - Te a t r o G a l l e r i a To l e d o ,
arms around my chest and I dream I’ll hate you still”...), siamo intorno Napoli (5 aprile 2007), Centro
of you with someone else”. Ecco- al ’78, pur fresco e grintoso. S t a b i l e d i C u l t u r a , S a n Vi t o d i
lo qui, l’emo-Morrissey dei nostri E se si parla di Stranglers “vecchi”, Leguzzano (VI) (8 aprile 2007)
tempi. la serata non poteva andare liscia, Il contesto performativo, soprat-
Antonio Puglia qualcosa doveva succedere. Infatti: tutto quando si tratta di band ver-
Burnell a inizio concerto sembrava satili e letteralmente “totali” come

sentireascoltare 77
Faust. Fot di Taxi so far

i F a u s t , p u ò d a v v e r o f a r e l a d i ff e - con Krautrock, nonché finire con sione psichedelica a pervadere


r e n z a . E c o s ì è s t a t o . L e d a t e d i Vi - I t ’s A R a i n y D a y ( S u n s h i n e G i r l ) . l’aria con maggior forza. Il reper-
cenza e Napoli, seppure a distan- Nel mezzo, la potenza ritmica del t o r i o è l o s t e s s o d i Vi c e n z a ( n o n l a
za di soli tre giorni l’una dall’altra, gruppo battaglia con l’anima da scaletta, che a Napoli prevedeva
hanno rappresentato due diversi vaudeville della formazione; Peron, Krautrock e altri brani di Faust IV
volti della band krauta, alle pre- anima teatrante, stira (con tanto di come bis conclusivi), ma è la per-
se con spazi e pubblico quasi agli asse) la t-shirt di un astante, in- cezione della musica che cambia.
antipodi e si sono rivelate un’oc- sistendo sulla seriosità dell’opera- Il teatro è come ipnotizzato sia dai
casione imperdibile per scrutare il zione domestica, mentre sottolinea suoni che dagli sketch teatrali di
trio franco-tedesco da più punti di che la musica, a quanto gli risulta, Peron, anche in questo caso alla
vista, nessuno dei quali trascura- non è seria. prese con il ferro da stiro e l’afori-
bile. Ai punti, però, vincono le struttu- s m a “ t h e r e ’s n o t h i n g s e r i o u s a b o u t
A Vi c e n z a , l ’ i m p i a n t o f a u s t i a n o s i re ritmiche; gli strumenti possono music”.
impone, occupando tutto lo spazio commutare (Peron, a un certo pun- Certo, non tutto ciò che fanno i
sul palco: una batteria da gigante to, non funzionando una chitarra Faust dimostra di adattarsi perfet-
- quale Zappi è - e oggetti da robi- p e r u n r i ff m o t o r i s t i c o d e i s u o i , d e - t a m e n t e a l t e a t r o : s i d i ff o n d e u n p o ’
vecchi disseminati ovunque, dalla cide di ripiegare sul basso senza di panico tra le prime file quando
trombetta da stadio all’aspirapol- che la cosa causi problemi di pro- Peron, sventolando una sega elet-
vere; non si capisce dove possano grammazione), ma è il gentle giant trica come fosse una bandiera, de-
inserirsi, fisicamente, le autorità Diermaier il protagonista musicale. cide di fare un giretto davanti alla
kraute. Gli oggetti vengono raccolti, suo- platea. Ma la paura passa presto.
Aprono la serata i Casa, che, per n a t i , r i g e t t a t i n e l l a m i s c h i a . L’ u n i - Nonostante il piacere di trovarsi di
non perturbare la preparazione, si ca fissità concessa è batteristica. fronte il mito-Faust, sorge spon-
posizionano nel mezzo della sala Non che i Faust siano pura strut- taneo, quasi come una necessi-
(mentre il pubblico retrocede in turazione ritmica, certo, ma forse tà, all’uscita, chiedersi che sen-
zona bar) e riescono a far ottima- è questo che oggi li rende ancora so abbia un concerto della band
mente ventilare l’aura di perfor- environment, qui al Centro Stabile franco-tedesca a quarant’anni da-
mance del concerto che li seguirà. di Cultura. gli esordi e cosa riesce ancora a
Quando è il momento dei Faust, il Persa la dimensione intima sul pal- stupire di loro. La risposta? Umil-
tappeto violinistico di Outside The c o , s e p p u r p i c c o l o , d e l Te a t r o G a l - tà, ironia, una visione totalmente
Dream Syndicate è forse l’unico l e r i a To l e d o , i F a u s t n o n s e m b r a n o “aperta” della musica (intesa sia
evento del concerto che richiama però abbandonare, neanche a Na- come ricerca che come spettacolo)
la maestosità del krautrock; la se- poli, l’attitudine teatrale che li ca- e l’energia e l’entusiasmo di una
riosità è interrotta e mai più ripresa ratterizza, semmai esaltandone la band giovane giovane. Se vi sem-
dall’ingresso di Peron e Diermaier vena brechtiana nel contesto che bra poco...
con Cambuzat, che ironizzano sul- più gli è proprio. Daniele Folero e Gaspare Caliri
la propria identità, si presentano Qualcuno, dal pubblico, rigorosa-
al pubblico come un gruppo tede- mente seduto, non può evitare di
sco che, beh, fa krautrock, e non muoversi un po’ battendo il ritmo
possono che iniziare a suonare dei classici krauti, ma è la dimen-

78 sentireascoltare
(Gi)Ant Steps#6

(Gi)Ant Steps
Come giocare con ritmo e improv- quel pezzo - bontà sua - lo aveva ma è un’attesa ripagata ampia-
visazione uscendone puliti: Dave tradotto in un semplice esercizio mente dalla musica: spazzole,
Brubeck e il suo Time Out, ideale di stile, un modo come un altro pianoforte, contrabbasso e sax
punto di incontro tra musica afroa- per applicare al jazz il fascino entrano uno dopo l’altro, model-

una rubrica jazz a cura di Stefano Solventi e Fabrizio Zampighi


mericana e tradizione colta occi-
obliquo delle ritmiche dispari e lando minuti che sanno di notti
dentale.
ricavarne motivo di improvvisa- piovose passate a bere in qualche
zione. A dire il vero tutto Time bar e diventano un tappeto pre-
Out - opera in cui rientra anche zioso per le improvvisazioni della
il brano di cui si diceva - muo- b a t t e r i a d i J o e M o r e l l o . T h r e e To
ve in questo senso, a partire dal Get Ready e Kathy’s Waltz rap-
titolo fino ad arrivare ai sette presentano i passaggi intermedi
brani che compongono la sca- del disco, il primo organizzato su
letta: una successione di rondò, un tema leggero di sax e legittimo
v a l z e r, p a s s a c a g l i a , i m p r e s s i n e i proprietario di uno degli assoli
fraseggi swinganti dei musicisti e più significativi dello stesso Bru-
trasfigurati in un ideale punto di beck, il secondo giocato su una
incontro tra musica afroamerica- ritmica slow tempo “convenziona-
na e tradizione colta occidentale. le” che muta improvvisamente in
Fin dal brano di apertura, in cui un valzer in piena regola.
lo scapicollare ritmico del piano- Episodi che con il loro incedere
The Dave Brubeck Quartet - Time
forte di Brubeck toglie il fiato per scoppiettante portano dritti drit-
Out (Columbia,1959)
due minuti per poi lasciar spazio ti alla chiusura dell’opera, sulle
Genere: jazz
alla quiete dell’improvvisazione, note di una Everybody’s Jum-
Avrò avuto o più o meno otto anni.
in un’alternanza di saliscendi che ping solcata da scambi continui
Probabilmente qualcuno in più.
nel successivo Strange Meadow tra percussioni e piano e di una
Alla radio, su uno dei canali na-
Lark diventa eleganza formale, Pick Up The Sticks in cui a farla
zionali, passava una trasmissio-
gusto per la sfumatura, pacatez- da padrone sono il 6/4 del bas-
ne di cui non ricordo né titolo ne
za di chi sa che il jazz è anche so di Eugene Wright e un lavoro
contenuti, ma che aveva la capa-
materia da classe medio-alta. corale sul proscenio dell’improv-
cità di catalizzare l’attenzione di
P e r a s c o l t a r e Ta k e F i v e è n e c e s - visazione.
un bambino ancora all’oscuro di
sario aspettare la terza traccia, Fabrizio Zampighi
tutto, grazie alla sigla di apertu-
r a . Tu t t o p a r t i v a c o n d u e a c c o r d i
di pianoforte ripetuti a oltranza
su un tempo zoppicante, intro-
duzione e accompagnamento per
l’avanzata di un sax dal suono
tanto intenso da muovere al pian-
to. Un riff sottile, notturno, ero-
tico, appena sussurrato ma dalla
potenza inaudita.
Dovevano passare quasi vent’an-
ni prima che scoprissi che quel-
la successione di note - chissà
come, ancora lì dove l’avevo la-
s c i a t a - a l t r o n o n e r a c h e l a Ta k e
Five di Dave Brubeck, musicista
americano dall’aspetto ordinario
e, per giunta, bianco. Uno che

sentireascoltare 79
WE ARE DEMO#16

di Pordenone, non si capisce bene, s o r p r e n d e v a o r g o g l i o s i e c a p a c i di


potrebbero essere fratelli o anche f a r e u n q u a l c h e c o s a c h e a p p a r i va,
no. Per ora hanno registrato solo e d e r a , n u o v o a n c h e a t t r a v e r s o la
questo ep di cinque pezzi ma i loro r i s c o p e r t a d e l l e n o s t r e r a d i c i , di
concerti sono già un piccolo culto c a n t a u t o r i i n p e n o m b r a e c e r t o p rog
che conta numerosi adepti: teatrini S e t t a n t a c h e a l l ’ e s t e r o c i è s e m pre
situazionisti sempre sopra le righe s t a t o i n v i d i a t o . L’ a s c o l t o d i S e mio-
in cui ha largo spazio l’improvvi- t i q u e d e l l e Vi s i o n i d i C o d y m i ha
sazione, il cabaret ed il coinvolgi- r i a c c e s o u n a c e r t a n o s t a l g i a per
mento del pubblico. Le loro canzoni q u e l p e r i o d o : i n i z i a c o n l ’ e n n esi -
sono minimali (un synth, una chi- m a c o v e r d e L a c a n z o n e d e l l ’ a mor
tarra elettrica, qualche base elet- p e r d u t o d i D e A n d r è ( e c i v u o l e del
tronica) inni discodance, deliranti c o r a g g i o ! ) c h e è p u r e b e l l a c o l suo
Side A temporeggiamenti krauti, eccitati
I due Bancali In P i e t r a, P s i c o e g a r a g e - p u nk , i m b a r a z z a n t i m e l o d i e
Mone, provengono r i s p e t t i v a m e n t e di quel pop italiano che in molti si
da Scacciano e Sog l i a n o c h e s i g n i - vergognano ad ammettere di tro-
fica profondo e selv a g g i o e n t r o t e r - varsi spesso a canticchiare, soul
ra ro magnolo ed ha n n o s v i l u p p a t o all’amatriciana, ciccia, risa, sudo-
una preoccupante o s s e s s i o n e p e r re, sangue, vino, vita. I Camillas
tutto ciò che è mag i c o : c h i t a r r e d i sono teneri e surreali punk avan-
legno magiche, bos c h i m a g i c i , r a - guardisti, genuinamente intelligen-
dio magiche (datevi u n a l e t t a a l l a t i , d i q u e l l ’ in t e l l i g e n z a c h e i n q u a n -
a cura di Stefano Solventi e Fabrizio Zampighi

tracklist). La music a c h e p r o p o n - to tale non ha paura di travestirsi


gono non può perciò c h e e s s e r e . . . di ridicolo e follia, restando comun-
magica. Trattasi di i m p r o v v i s a z i o n i que tagliente e lasciando il giusto
strutturate, remixate e r i m i s c e l a t e spazio ad una moderna, sincera ed
in se guito. Suonano u n p o ’ d i t u t - inevitabile amarezza esistenziale di
to: chitarracce, tast i e r i n e e d o r g a - fondo. Nell’ep in questione c’è solo a n d a m e n t o e v o c a t i v o e l i r i c o , t utto
ni d’ogni sorta, drum m a c h i n e e u n una piccola parte di tutto questo u n t r a t t e n e r s i e r i l a s c i a r s i c o n t i nuo
mare d’effetti. Quel c h e n e e s c e è “Mondo Camillas” ma è già qualco- e p r o s e g u e c o n q u a t t r o c a n z o n i di
un unico fluire di com p o s i z i o n i a e e - sa. Cercatelo (è prevista un’uscita p r e g e v o l e r o c k i t a l i a n o d a l l ’ a mpio
re, ambient a bassa f e d e l t à , g r a p - u ff i c i a l e a f i n e m a g g i o s u e t i c h e t t a I r e s p i r o , p i ù o m e n o m e l o d i c o , in
poli di note snocciol a t i s e n z a s o s t a Dischi Di Plastica), cercateli e non e q u i l i b r i o t r a l a n g u i d o e r u v i d o . Un
e nessun rispetto pe r l e r e g o l e a r - mancate per nulla al mondo ai loro d e m o s u o n a t o e r e g i s t r a t o m olto
moniche, spazialità c r a u t e e d e c h i c o n c e r t i . W I C a m i l l a s ! ( 7 . 5 /1 0 ) b e n e c h e l a s c i a p r e s a g i r e i n t e r es -
boredoms, sovrappo s i z i o n i d i t a p - Si diventa grandi, cambiano i gu- s a n t i e d e m o z i o n a n t i s v i l u p p i . For -
peti ritmici, suoni d i g i t a l i e q u a n - sti, si viene influenzati da quel che z a c o s ì . (6 . 5 / 1 0 )
t’altro. Nonostante q u e l c h e p u ò c’è al momento, anche, e mi ero Davide Brace
apparire da una ta l e d e s c r i z i o n e , dimenticato. Mi ero dimenticato di
l’amalgama funziona p r o p r i o b e n e quel periodo d’oro del rock italia- Side B
e produce un effetto i p n o t i c o , s t o r - no. La fine degli Ottanta e i pri- G l i A r b d e s a s t r s o n o d u e v e r o ne -
dente ed infine rilass a n t e . M u n i t e v i mi Novanta: i Litfiba, il Consorzio s i d e d i t i a d u n a e l e c t r o - a m b i ent-
di una scatola di Mo m e n t ( n o n s i s a Produttori Indipendenti, i Marlene soul madreperlacea e palpitante a
WE ARE DEMO

mai) ed abbandonate v i s e n z a p a u r a Kuntz, gli Afterhours, la seconda b a s e d i l a p t o p e s y n t h c o r r o b o rati


alla liquida follia di q u e s t o m a g i c o o terza giovinezza di Battiato. Al- d a t o c c h i l e g g e r i d i c h i t a r r a e g l oc -
duo, non ve ne pen t i r e t e , o f o r s e lora mi sembrava dovesse cambia- k e n s p i e l . P i ù l a v o c e , s ’ i n t e n d e , di
sì. (7.0 /10 ) Zagor e R u b e n , i d u e re chissà che, che ce la si potesse q u e l l e c h e c a n t a n o n i n n e n a nne
Camillas , sono di P e s a r o o f o r s e fare, si respirava aria nuova. Ci si d a l l ’ e s o t e r i c a t e n e r e z z a Wy a t t /Si -

80 sentireascoltare
gur Rós (com e è p a l e s e n e l l a g h o s t (tras)lucida follia Barrett, il ghigno della band - si tinge di melodie li-

WE ARE DEMO
track ). Tra acc a r t o c c i a m e n t i g l i t c h e cupo di Ian Curtis, il Giolindo Fer- neari e aperture vagamente espan-
sibili cosmici ( S l e e p O n T h e G r a s s) , retti più sordidello. Insomma è uno sive (Profumo di niente), ruvidezze
poliritmie sfar f a l l a n t i e f o u n d v o i c e s stare a cavallo tra due idee rock di chitarra e volteggi progressivi di
( Endless Run ) , v i b r a z i o n i l u n a r i e come se fossero una, e forse è dav- tastiere (Sottopressione), morbi-
corrucciati st r u g g i m e n t i ( U n d e r w a - v e r o c o s ì . (6 . 8 /1 0 ) dezze all’Hammond e slanci vocali
ter Bedroom ) , m e t t o n o i n p i e d i u n I Ta b o o d i E x o t i c S e s s i o n s s o n o i n - à l a B o n o Vo x ( C o m e l ’ a r i a ) . N o n
teatrino ologr a f i c o c o n v i n c e n t e , i l vece un trio mantovano dalla curio- tutto gira a dovere, lo ammettiamo
calore dell’an g o s c i a , c e r t e a l l i b i t e sa propensione etno/exotic/avant. - alcune soluzioni melodiche odo-
meraviglie, qu e l p r o s t r a r s i g e n e r o - Nulla ci è dato sapere circa i titoli rano di stantio -, ma frequentare
so e luccican t e c h e r i m a n d a a d e i dei quattro pezzi, d’altronde sono certi territori senza restare invi-
Notwist sospe s i s u u n a n u v o l a d ’ e l i o o sarebbero “sessions”, appunto, schiati in qualche luogo comune
( Fallen Trees ) . F a c c i a m o c h e s o n o quindi che fluiscano libere col loro non è impresa facile (voto: 6.2/10
un po’ derivat i v i , c h e t u t t o s a p p i a d i s t r a n i a n t e a ff l a t o p o s t - q u a l c o s a . A web: h t t p : / / w w w. e t e r n o 2 1 . c o m / ) .
vederle in prospettiva, sembrano Suoni dallo spazio e rumori assorti-
u n s o ff i c e g r o v i g l i o d i p e r c u s s i o n i ti - emessi da chissà quali creature
echoizzate, chincaglierie liquide, aliene -, sono invece il pane quo-
brume lattescenti, cinguettii digitali tidiano dei BedEx. Sotto l’ala pro-
e flauto stentoreo. Pseudo-ambient tettiva di un lo-fi “obbligato” quan-
a c c at t i v a n t e e s o r d i d a , i p n o t i c a e to attraente, la band racimola un
i n s i di o s a . U n p o ’ c o m e a d d e n t r a r - pugno di buone idee e i mezzi ne-
si nel fitto di una foresta di piume cessari per metterle in opera, dan-
e g o m m a p i u m a . Tr a m e s e r i a l i e
astratte avvolte in un bozzolo ci-
nematico, tipo gli Starfuckers scrit-
t u r a ti p e r u n a d a n z a d e l v e n t r e a l
r a l e n t i , o D a v i d Ly n c h c h e i m m e r -
ge Sun Ra in un liquido amniotico
erotizzante. Eppoi quelle voci come
già udito non t r o p p o t e m p o f a . C e r - una folata di ectoplasmi a pettina-
to è che nella f i b r a ( t r a s l u c i d a ) d e i r e r ig u r g i t i d u b s u g r i g l i e d i l o o p
brani s’intrav e d e l ’ e m b r i o n e d ’ u n a a l i e n i / m i n i m a l i . Tu t t o c i ò s o m i g l i a
personalità in t e n s a . P e r i l m o m e n - molto alla soundtrack dei miei so-
to, buona ges t a z i o n e . ( 6 . 9 /1 0 ) gni più mollicci e angosciosi. Ok, il
Quintetto attiv o n e l s e n e s e c o n t a n - c o n ce p t n o n è f a c i l e , a n z i n e l t i r a r e
ta voglia di p o s t - p u n k e d e v i d e n t i la corda finisce spesso con tutti e
fregole psych a g u a r n i r e , i D o r o t h i due i piedi nel lato scostante del-
Vulgar Ques t i o n s d e b u t t a n o n e l l a q u e s t i o n e . Tu t t a v i a , i n t u i z i o n e do vita a un quadretto onirico che
magnifico mo n d o d e i d e m o c o n e realizzazione hanno i crismi del- vorrebbe solleticare l’appetito de-
un omonimo s e i t r a c c e n o n m e n o l ’ o r i g i n a l i t à e d e l l ’ e ff i c a c i a . M i s a gli orfani dello shoegaze. Lo scopo
che prometten t e . N o n b e l l i s s i m o , a c h e n e r i p a r l e r e m o . ( 7 . 0 /1 0 ) viene infine raggiunto, grazie a un
tratti anche r i s a p u t o , e p p u r e q u e l Stefano Solventi connubio riuscito tra melodie tra-
loro proceder e o s t i n a t o e o n d i v a - sparenti, elettronica artigianale, e
go in un solc o s c a v a t o t r a g a r a g e B o n u s Tr a c k cornici strumentali gradevoli (voto:
e wave non m a n c a d i s t u z z i c a r e i l I Qeta partono dal metal e arrivano 6.5/10 mail: d.rissone@libero.it).
nervolino del l ’ a s p e t t a t i v a . S e n t i t e - ad altro. Nello specifico, a una mu- Fabrizio Zampighi
vi quei tremor i a c i d i t r a f o s c h i e J o y s i c a c h e m a n t i e n e i l g u s t o p e r i l r i ff
Division di R e d F l o w e r , b a l l a t o n e p u r a ff o n d a n d o l e r a d i c i i n r i t m i c h e
cupo e marzi a l e c o n t a n t o d i w a h rallentate e quasi marziali, mostra
wah ed effett i s i b i l a n t i . O p p u r e l a scorci di melodia pur sottostando
veemenza ro b o t i c a e s f e r z a n t e d i a un basso solido e martellante.
Senza scuse ( c h e n e l p i a n e t a d e l - Audioslave e Alice in Chains in
le cose imp o s s i b i l i s a r e b b e u n a pinzimonio (Sei), in bilico tra con-
jam tra Ultima t e S p i n a c h e C C C P ) . cessioni al binomio cuore-amore
Eppoi ancora l ’ i n v e t t i v a i n f e r v o r a t a (Cosa siamo noi) e plettri in fibril-
nel punk-boog i e d i L e o c c a s i o n i , o lazione (voto: 6.5/10 web: http://
quella specie d i f l e m m a G a r b o t r a w w w. m y s p a c e . c o m / q e t a ) . D i s c o r s o
bruciori fripp i a n i n e L a m a c c h i a . diverso per gli Eterno 21, fautori
Un caracollar e t r a i l b e ff a r d o e i l di un rock “all’italiana” che dalle
lugubre che s c o m o d a u n p o ’ d e l l a parti di Pordenone - terra d’origine

sentireascoltare 81
Dinosaur Jr.
21ST CENTURY FREAK SCENE
di Antonio Puglia

Sinistra del palco: chitarrista indici- catori - le Marshall stacks cantate dai cover di Just Like Heaven. L’unica
bilmente sciatto, jeans lisi e t-shirt Sonic Youth in Teenage Riot, avete che conta, per certi versi. Oggi, che
sbiadita. Una tenda lercia di capelli presente? - è lo stesso frastuono di a scorrere il calendario dei prossi-
ormai grigi gli incornicia il volto pa- allora (se non ancora più potente), mi concerti ci si imbatte nei nomi
cioso, mentre un accenno di pan- la stessa tempesta sonora che si di Police, Who, Slint e Sonic Youth
zetta fa capolino poco sopra la sua abbatte sugli spettatori, esaltati e quanto mai dinosaurizzati (a portare
fida Fender Jazzmaster. Canta con assieme assordati dai decibel. Chi in giro la magnum opus Daydream
aria quasi indifferente, come fosse ha assistito ad uno dei concerti del- Nation), questa reunion sembra per-
lì per caso; non di rado, lo si può la reunion più desiderata dell’indie fettamente naturale, come se Mascis
sorprendere in un sorrisino beffardo rock può ben testimoniare sulla sce- e Barlow non si fossero cordialmen-

e sfuggente. Sul lato opposto: bas- na appena descritta. La scena freak te ignorati per ere (non che tuttora
sista dall’aria vagamente incazzata. del 21° secolo. Un sogno ad occhi parlino granché tra loro, a quanto si
Riccioli scuri, montatura spessa, un aperti o un incubo incredibilmente sa). In una stagione musicale in cui
Rickenbacker imbracciato e suonato realistico, dipende dai punti di vista. l’orologio si è magicamente ferma-
a mo’ di chitarra. Picchia su quelle In realtà, fino all’altro ieri nessuno ci to e tutto è nuovamente a portata di
quattro corde come se ogni accordo avrebbe scommesso un cent, alme- mano, niente ormai fa più stupore;
fosse l’ultimo, e quando si avvicina no finché non è successo per davve- e così, accanto al quarto album de-
al microfono, il più delle volte non ro: ci sono voluti quindici anni prima gli Stooges, troviamo sugli scaffa-
è per cantare. Nel mezzo: batterista che J Mascis, Lou Barlow e Mur- li Beyond (recensione su SA #30),
completamente calvo. Occhialini da ph si convincessero a ricostituire la il fatidico ritorno dei Dinosaur Jr.,
intellettuale, bermuda stile turista formazione storica dei Dinosaur Jr. cui tocca il compito di riallacciare
tedesco, pesta come un dannato, Quella dei primi tre dischi, per ca- i fili di un discorso troncato quasi
mentre i tre pezzi del drumkit sem- pirci, quella del retro-copertina del- due lustri fa. In mezzo c’è stato di
brano cedere da un momento all’al- l’omonimo del 1985 (mai visti ceffi tutto: il grunge, il lo fi, lo sdogana-
tro. No, non è il 1987, e si vede. Ma più improbabili dietro un pezzo di mento dell’indie, le massicce ondate
Classic

quello che esce dalle pile di amplifi- vinile), quella di Freak Scene e della di epigoni; cose di cui i tre signori

82 sentireascoltare
Classic
in questione sono fra i maggiori re- cana dei primi 80, anche lui e Jo- Qui i tre sembrano per lo più i cugi-
sponsabili. E intanto rieccoli qua im- seph Mascis, studentello di origini ni straccioni e casinisti dei R.E.M.,
perturbabili (date un occhio alle foto medio borghesi, avevano trovato ma a ben guardare, dietro uno stile
promozionali), a raccogliere i frutti nell’hardcore la principale valvo- e un suono non ancora definiti (ol-
del passato, a celebrare se stessi la di sfogo per tutte le frustrazioni tre che pessimamente amalgamati),
e un’intera era, o semplicemente a di quell’età: un modo di esprimersi si nasconde una creatività a briglia
fare baccano su un palco come se diretto, furioso e soprattutto il più sciolta, tanto che nello stesso bra-
niente fosse successo. A Lou Barlow veloce possibile, tanto che oggi c’è no convivono diverse anime e idee
la cosa è piaciuta tanto da rimette- chi pensa che i Deep Wound - que- (Forget The Swan, Does It Float e
re insieme i Sebadoh originari, con sto il nome della band, che vedeva Pointless sono i migliori esempi in
Eric Gaffney e Jason Loewenstein. J seduto dietro la batteria e Lou alla tal senso); altrove sbuca fuori una
Anche questo è indie rock, in fondo: chitarra - siano stati tra i precursori sensibilità melodica che diventerà
d’altronde i Sonic Youth, che sono del grindcore. Giusto il tempo di un trademark (Severed Lips), mentre
sempre stati lì, sono la dimostrazio- demotape, un 7’’, due brani in una non c’è ancora traccia del suono
ne vivente che anche quello che nei compilation (Bands That Could Be possente ed elefantiaco e del chi-
90 veniva chiamato alternative può God, per la Conflict di Gerard Co- tarrismo sguaiato di Mascis. In com-
attraversare una terza età, proprio sloy) e una manciata di concerti penso, in Repulsion c’è già il Cobain
come il caro vecchio rock. Una fac- prevalentemente nel New England, più introverso, Quest sfoggia tutte le
cenda di cocciutaggine, di compia- che i due mollano i compagni Scott ascendenze younghiane del leader
cimento e auto-celebrazione, a dosi Helland e Charlie Nakajima per e Cats In A Bowl odora di Sebadoh
uguali e ben miscelate. Sia come iniziare un progetto tutto loro, con (in questo stadio Barlow ha ancora
l’intenzione di partire da altre basi. uguale peso, dietro al microfono e
Già R.E.M., Hüsker Dü, Replace- in fase compositiva). Come suggeri-
ments e i gruppi del Paisley Under- sce il bianco e nero dell’improbabile
ground stavano dimostrando che da copertina, questo esordio è la carto-
punk, new wave e hardcore i confini lina di un’America indie che non c’è
potevano allargarsi fino riscoprire i più: quella della sperduta provincia
60. Poi c’erano quei geni sciroccati di metà 80, con tutte le sue con-
dei Meat Puppets, per non parlare traddizioni ed ingenuità, destinate
di ciò che di lì a poco sarebbero stati comunque a sbocciare di lì a poco
capaci di fare i cervelli mandati in in forma compiuta. (6.5/10) È infatti
pappa dall’acido dei Flaming Lips. con la cascata di fuzz e wah di Little
Perché mai dei maledettissimi nerd Fury Things, il singolo del 1987 che
di Amherst, Massachussets, non po- apre You’re Living All Over Me,
sia, i Dinosaur Jr. sono nuovamente tevano fare semplicemente la loro che la musica cambia per davvero.
una realtà con cui fare i conti, vuoi cosa? Che poi questa cosa si sareb- Nel frattempo i tre, su pressione de-
per quello che hanno significato, be chiamata indie rock era ancora gli amici e fan Sonic Youth, erano
vuoi per quello che ancora possono tutto da vedere, come dimostra il de- passati alla SST (casa di leggende
- vogliono - significare. Superfluo ri- butto della nuova band, ovvero Jay hardcore del calibro di Minutemen e
cordare nel dettaglio ciò che è stato al timone con chitarra e voce, Lou Black Flag) ed erano stati costretti
seminato e ciò che è stato raccolto virato al basso e il drummer Emmett ad allungare la ragione sociale con
(e da chi); meglio, a questo punto, Patrick Murphy (più semplicemente, un “Jr” per distinguersi da omoni-
provare a ricostruire ciò che è stato Murph) a completare il leggendario
ieri, per capire ciò che è (o potrebbe trio. L’eponimo Dinosaur (ancora
essere) oggi. Domani, chissà. senza il Jr.) esce nel luglio 1985 per
“È cominciato nel 1983, quando ho la Homestead, la label di Cosloy che
iniziato a vedere le cose in maniera ospita gente come Big Black e So-
diversa / l’hardcore non faceva più nic Youth, già gruppi con una pro-
per me”. È lo stesso Lou Barlow che pria identità; la musica che contiene
ci racconta la genesi dei Dinosaur però non è altrettanto etichettabile,
(e, consapevolmente, di un intero nemmeno oggi. C’è dentro un po’ di
movimento/sottocultura) nei versi tutto: hardcore, Neil Young, Meat
iniziali della sua Gimme Indie Rock Puppets, hard rock, new wave ingle-
(Sebadoh, 1991). Come tanti altri se, in una sorta di versione andata
adolescenti della provincia ameri- a male della psichedelia west coast.

sentireascoltare 83
un’epoca). Eccola qua, all’inizio conosciuta); accanto ad alcune b-si-
di Bug (SST, 1988), terzo capitolo des ci sono Little Fury Things, Freak
pubblicato proprio quando insieme Scene, In A Jar e soprattutto Just
alla crescente popolarità - specie Like Heaven (pubblicata come sin-
in Europa - i contrasti nell’organico golo a inizio 1989), trasfigurazione
montano sempre più. A riascoltarla indie rock del pop-wave romantico
oggi e a rivederne lo sgangherato di Robert Smith, con Lou Barlow a
e artigianale video, Freak Scene è fornire l’ultimo colpo di genio alla
semplicemente la perfetta indie rock causa del Dinosauro: un ritornello
song, l’inno per una generazione in stile thrash metal. Quel tragico-
futura ancora senza nome; il brano mico “YOOOOUUU!!!!!” urlato dalle
simbolo, insieme alla coeva Teena- viscere è così l’epitaffio ideale per
ge Riot (che, guarda caso, è ispira- una formazione tra le più mitizzate
mi colleghi (ex membri di Jefferson ta dalla figura di J), di un altro rock degli ultimi vent’anni, al punto che
Airplane e Country Joe & The Fish, a stelle e strisce, innocente e fie- neanche gli stessi protagonisti han-
dinosauri di fatto). Nuovo nome, ramente indipendente, non ancora no poi saputo resistere all’odierno
nuova identità, ed è quella giusta: moda, non ancora contaminato dal richiamo della gloria.
in Kracked arrivano le schitarrate e business che presto sorgerà intorno E i 90? Volendo usare una frase ad
gli assoloni trash di Mascis, in un all’alternative. effetto, verrebbe da dire che i Di-
muro di suono rafforzato dagli ac- Con il suo testo scioglilingua, la me-
cordi distorti di Lou e dai possenti lodia Cure ricoperta da strati di chi-
fills di Murph; l’alchimia perfetta, la tarre distorte, i caratteristici break e
formula sonora che serviva. Rispet- gli assoli da guitar hero è la quintes-
to all’esordio, tutto qui è più com- senza dello stile pop di Mascis, una
patto, compresso e a fuoco, dai riff formula fortunata a cui tantissimi - lui
sabbathiani di Sludgefeast alla bal- per primo - attingeranno; ma il resto
latona pre-grunge Tarpit (l’antenata del programma non è da meno, nel
di Get Me, futura hit del 1993), dal concentrare la scrittura in direzio-
power pop roccioso di Raisans alla ne della forma-canzone (la stessa
bislacca struttura di The Lung - pra- intrapresa, tanto per cambiare, da
ticamente un canovaccio per l’indie- Thurston Moore & Co.: le affinità sti-
post-rock a venire, dai primi Polvo listiche coi sonici in questo disco si
ai Built To Spill e Modest Mouse. sprecano, vedi They Always Come).
Allo stesso tempo però, emergono Non a caso il modello Neil Young nosaur Jr. i Novanta non li hanno
le prime fratture: con Jay a perfe- qui si fa sempre più forte, dai riffo- vissuti, li hanno creati. Del resto,
zionare il suo songwriting annoiato, ni psych di No Bones alla cavalcata quanto fatto da Mascis in quel de-
Barlow viene relegato in chiusura Yeah We Know fino a Pond Song, cennio (e poi a inizio 2000 a nome
con l’emo-core ante litteram di Lose prototipo della ballad acustica Ma- The Fog) andrebbe meglio consi-
e i cinque minuti del collage folk lo-fi scis-iana, laddove Let It Ride, Bud- derato come produzione solista,
Poledo; due soli brani che racchiu- ge e The Post fanno ampio sfoggio laddove la vicenda dei Sebadoh
dono una personalità artistica auto- di decibel e adrenalina punk. Ormai meriterebbe - che ve lo diciamo a
noma, seppur in nuce. Nondimeno, c’è sempre meno spazio per Barlow, fare - un intero capitolo a parte, e
al centro della scaletta c’è la prima relegato anche stavolta in chiusura neppure breve, con tanto di appen-
vera perla del repertorio, In A Jar: a urlare tutta la sua insoddisfazione dice dedicata ai Folk Implosion.
melodia vocale pigra doppiata da un nella cacofonia psicotica di Don’t; Non che Green Mind (1991), Where
basso in primo piano, poi un susse- non passerà troppo e Jay lo metterà You Been (1993), Without A Sound
guirsi di riff, cambi di tempo, chiave definitivamente alla porta, segnan- (1994) e Hand It Over (1997) non
e registro in struttura circolare, per do la fine di un menage-à-trois che siano all’altezza del nome Dinosaur
3:30 da manuale. Un classico istan- proprio in Bug si era espresso al Jr. (ok, almeno i primi due), ma la
taneo, così come l’intero album, ad meglio delle potenzialità (8.5/10). formula JayLouMurph era semplice-
oggi considerato da molti uno dei Da qui sarà l’inizio di una nuova era, mente un’altra cosa. D’altronde, il
migliori della band (8.0/10). per i Dinosaur Jr e non solo. Nel- rock da sempre vive dei suoi miti, si
C’è tuttavia qualcosa che manca an- l’agosto del 1991, mentre Seattle è alimenta e si rigenera attraverso di
cora ai Dinosaur, ed è la canzone lì lì per esplodere, la SST pubblica essi; l’indie rock, da par suo, non fa
la compilation Fossils, ideale ap- certo eccezione. Che la celebrazio-
Classic

definitiva, quella che marchia a fuo-


co una carriera (e, in questo caso, pendice alla band (così come era ne continui.

84 sentireascoltare
Classic

sentireascoltare 85
Faust
NULLA DI SERIO
di Gaspare Caliri

T h e W ü m m e Ye a r s Con parte di quei soldi, costruì uno ne illeggibile, patafisica, ma palpa-


I. Messa a fuoco studio tra Amburgo e Brema, nel bile, mai eterea. Faust è infatti una
Storia di una cacofonia elettronica: villaggio di Wümme, e vi fece tra- sequenza di sillogismi che sbandano
nasce, si ingrossa, diventa uno dei sferire sei musicisti, che presero il in continuazione, sbronzi ed elettro-
rumori più molesti della musica po- nome di Faust - “pugno”, in tedesco. nici; non si sa dove vogliano arriva-
polare, prima di morire fagocita in un L’anno dopo uscì il loro primo album re. A chiunque ne parli, quel disco fa
boccone qualche nota di Satisfac- (omonimo), prodotto da Nettelbeck, diventare dislessico, contraddittorio,
tion dei Rolling Stones e di All We che come recita la minimal coperti- gli fa vagabondare il ragionamento,
Need Is Love dei Beatles, digerendo na contemplava ben otto musicisti, i esercitare la contraddizione.
all’istante tutto il pop e il rock. primi sei seminali al progetto: Wer- Ora, non ha senso dire “patafisica”
Oppure: una cacofonia che cresce, ner Diermaier (detto Zappi) alla senza spiegarsi, se non si voglio-
si stabilizza come in un ingranaggio, batteria insieme ad Arnulf Meifert, no mandare a dire delle parole a
e una coda che le scodinzola dietro, Hans-Joachim Irmler all’organo, caso. L’idea è che attraverso quella
che si nutre dei prodotti del lampo Jean-Hervé Péron al basso, Rudolf “scienza delle soluzioni immagina-
iniziale, che continua a figliare per- Sosna alla chitarra e alle tastiere, rie” si riesca ad avere una lettura
sonaggi krauti. Gunter Wuesthoff al sax e al synth, lungimirante, che non ci faccia in-
L’intro di Why Don’t You Eat Car- Kurt Graupner come ingegnere del dugiare e che ci permetta di passa-
rots - primo brano del primo disco suono, Andy Hertel come percus- re ai dischi successivi. La buttiamo
dei Faust -, parabola di rumore elet- sionista aggiuntivo. lì: può essere che in Clear i Faust
tronico, potrebbe essere utilizzata Il disco vendette pochissimo in pa- abbiano trasposto in musica il mec-
come metafora e chiave di lettura tria - dove i Faust vennero accolti canismo del “discorso indiretto libe-
di tutta la carriera dei suoi autori. con attonita incomprensione -, ma ro”. In che modo? Appropriandosi,
Dopo un esordio che fa consuma- la Polydor decise di stamparlo an- nel loro cut-up, non solo di linguag-
re le penne per descriverlo, i Faust che in Inghilterra, nazione già allo- gi diversi - cosa che faceva anche
continuarono la propria produzione ra aperta alle novità di provenien- Frank Zappa - ma delle voci che li
normalizzandola, in un certo senso, za tedesca. La versione inglese di parlano, prese in blocco, utilizzate
o declinandola in modo diverso da Faust (9.2/10) (detta anche Clear), senza appiattirle in un unico punto
quel leggendario esordio. fu stampata su un vinile trasparente, di vista. Un meccanismo che deriva
Se vogliamo cedere all’approssima- contenuto in una copertina (altret- direttamente dalla musica concre-
zione, possiamo segmentare ciò che tanto trasparente) sulla quale com- ta, almeno concettualmente, che
uscì sotto il nome Faust in tre tron- pariva un pugno radiografato. Dopo non parafrasa il quotidiano, ma ne
coni: uno immediatamente successi- la cacofonia di cui sopra, si snoda- sfrutta indirettamente il discorso ri-
vo al capolavoro iniziale, ancorato vano tre lunghe tracce (per un totale portato, si adegua al suo respiro.
allo studio di Wümme, uno legato di mezz’ora circa) costruite su col- Questa è patafisica, è compresenza
alla disgregazione di quell’ambien- lage superkraut-avantprog, concate- argomentativa di mondi diversi (e ir-
te, uno scaturito dallo scossone di nati tra loro da elettronica e musique riducibili al compromesso) basata su
inizio Novanta, che li fece tornare concrète; una moltitudine di forme, una coesione impossibile. È impos-
nell’auge alternativa. Ma andiamo annoiat, dall’ostentazione dell’intel- sibilità dialettica di scegliere tra due
con ordine. ligenza e della tecnica, con le quali opzioni, tra due opposti, ma neces-
Nel 1970 il giornalista musicale Uwe i Faust ci restituirono un sarcasmo sità di farli parlare insieme. I Faust
Nettelbeck (scomparso di recente), poliedrico e sublime, fastidioso e si presero la libertà di parlare con la
in combutta con il funzionario della disinteressato ad essere percepi- lingua d’altri, e di fare in modo che
Polydor Kurt Enders, ebbe un antici- to come colto e basta. In quelle tre la propria non fosse individuabile e

po dalla casa discografica per met- composizioni i nostri amici procedet- descrivibile.
Classic

tere in piedi un gruppo rock tedesco. tero con un’arte dell’argomentazio-

86 sentireascoltare
Classic
T h e W ü m m e Ye a r s dentro cui si incastona lo scherzetto lasciare che esse si parlino, ma non
II. Angolature melodico che dà il titolo al brano, un integrandosi, bensì mantenendo la
Quest’arte, però, per sopravvivere refrain che basta a se stesso. È una propria identità nella condizione di
dovette cambiare. Detto fatto, con struttura ipnotica, meccanica ed eu- non essere vista, in stato di sorvolo.
il secondo disco di Wümme (che forica al tempo stesso, che si fa can- Una “messa a distanza” che permise
non raggiunse quei livelli di sopraf- ticchiare. Ha un inizio e una fine. il dispiegamento dell’ironia.
fazione dell’ascoltatore), vennero Segue il disimpegno arioso che in- Un altro modo, sembrano però dirci
fuori gli stilemi faustiani. Faust So troduce No Harm, sornione quanto il i Faust, può essere l’estrema fram-
Far (7.7/10), uscito nel 1972 pri- lento sfocare finale di On The Wat mentazione: essa permette l’utilizzo
ma in Inghilterra che in Germania, To Abamae. Ma nel frattempo accade degli spezzoni “concreti” del primo
sempre per la Polydor, crebbe così un altro evento: Mamie Is Blue ci fa disco accanto alle messe in moto
con due anime ben differenziate, se- passare qualche brutto (bellissimo) di ingranaggi puri introdotti nel se-
condo una segmentazione netta che minuto di musica industriale ante lit- condo. È la tecnica con cui venne
era del tutto assente solo un anno teram, musica che ingrana una cate- suonato e prodotto The Faust Ta-
prima: quella “pastorale”, più vicina na di montaggio e la mostra mentre pes (8.0/10), uscito per la Virgin nel
all’allora tradizione dilagante del- si muove ciclicamente. Tecnologica 1973. Nettelbeck cercò di dare al
la psichedelia progressiva; ma so- la musica dei Faust, lo si è detto disco la parvenza di taglia e cuci ca-
prattutto quella percussiva, di “pura spesso. Ma cosa è più tecnologico? suale del materiale provato a Wüm-
struttura”, fatta di trame che, auto- La perdita estetizzata di certezze, o me. Non fu così, ma è l’effetto che
nome, possono essere affrontate la nuova certezza estetizzante, ov- conta: ventisei tracce, tra cui “eser-
solo una alla volta. vero la cultura paranoica dell’ingra- cizi”, “canzoni” (Flashback Caruso),
Molte cose cambiarono, dicevamo, naggio? In So Far i Faust hanno vira- le (già) solite strutture matematiche
ma alcune diventarono l’opposto. La to status, da descrizione sfaccettata (J’Ai Mal Aux Dents) e industriali.
copertina, per esempio, era nera con dello scompenso macchinino, visto C’è anche la sega elettrica. Più di
i caratteri in rilievo. It’s A Rainy Day nell’isolamento di Wümme, a prove metà dei brani non ha titolo.
(Sunshine Girl) (la prima traccia, il di emulazione mimetica della tecno- I “nastri” dei Faust ebbero un suc-
nuovo manifesto) è ancora oggi uno logia, tramite strutture sonore. cesso di vendita clamoroso. La Virgin
spassosissimo mantra percussivo, Il punto è che potrebbe essere di riuscì a mettere in scaffale il disco
destinato a rimanere la canzone non ritorno. L’unica salvezza, in certi a 49 cents, una miseria anche per
forse più nota dei Faust, basata su casi, è la leggerezza, diceva anche allora, e risultò un peccato non com-
un martellare di tamburo (che non Calvino. I Faust ne avevano dato pro- prare un disco con così alte pretese
lascia troppo all’immaginazione la va con il primo album. L’unico modo a così basso prezzo. I brani erano
mole di Diermaier) ossessivamente per destreggiarsi tra tante angolatu- stati registrati tra il 1971 e il 1973,
perpetrato per sette minuti e mezzo, re dell’orripilante poliedro umano è e la loro pubblicazione fu un’ottima

sentireascoltare 87
conclusione all’esperienza di Wüm- te e compromise di fatto il mito dei modo che forse ha più fornito una
me. Dopo The Faust Tapes, infatti, Faust. Ma in un modo abbagliante, forte peculiarità ai Faust del post-
Péron, Sosna e soci se ne andarono si può dire. Giocando con l’etichet- Wumme: il recupero, il trattamento e
dalla loro oasi per produrre il quarto ta data ai gruppi tedeschi di allora, l’autocoverizzazione dei propri bra-
disco in uno studio dello Oxfordshi- la prima traccia (Krautrock) è pura ni, secondo un crocevia di versioni
re. Ma in contemporanea al terzo al- ortodossia tedesca, certo al modo tutte simili e tutte diverse e un cro-
bum dei Faust non si può non men- dei Faust. È minimalista, ancora cevia di nomi e titoli che si richiama-
zionare un capitolo importante della una volta, distorta e sballona come no l’un l’altro. Se una versione viene
loro esperienza tedesca: il contatto le migliori cavalcate Kosmische. Ma ripresa in continuazione, si dichiara
con l’avanguardia americana. poi finisce. E iniziano le canzoni. pertinente la struttura soggiacente
Il “Dream Syndicate” era il quartier Una in levare (Sad Skinhead), una oppure l’effettistica che permette a
generale newyorkese di LaMonte quasi ballabile (Giggy Smile), una quella struttura di ricevere nuovi sol-
Young, vi parteciparono anche John rassegnata e trasognata a un tempo chi di vinile di cui appropriarsi?
Cale, in periodo Factory, e vi stava (Jennifer). Praticamente, tutti incubi Non è una domanda a cui possiamo
diventando molto noto un composi- narrabili. qui rispondere, ma i Faust danno
tore di nome Tony Conrad. L’incon- Faust IV espresse l’unica e vera al- materiale a non finire per architet-
tro di quest’ultimo con Nettelbeck ternativa nata internamente al suono tare una risposta. Faust V, come le
significò l’uscita di Outside The Faust per evitare la ripetizione con- uscite immediatamente successive a
Dream Syndicate, collaborazione tinua degli stili individuati dagli altri esso (a parte i Party Extracts, che
tra Conrad e alcuni dei Faust (tranne dischi. E in questo è l’album la cui uscirono nel 1979 e raccolsero ul-
Wüsthoff al sax, per esempio). Ecco, riuscita risultava più difficile rispetto teriori alternative version di alcuni
questa è musica del tutto minimali- a ogni altro (esordio a parte). Ma an- brani di Wümme), ruotano attorno
sta. Un tono di basso e un tempo ri- cor più difficile era farne seguire un al materiale registrato nel 1975 ad
petuti all’infinito (From The Side Of nuovo capitolo. Annarella, Monaco di Baviera. Munic
Man And Womankind), con la viola Risultò più che difficile, impossibile: è lo spezzone macchinico che fa da
di Tony ad accrescere la ripetizione Faust V rimase allo stato di casset- perno per 71 Minutes Of… (Recom-
e il cambiamento infinitesimo. Fu ta, perché la Virgin non si convinse mended, 1979) (6.8/10) e per Return
un evento. I Faust fecero dell’avan- a mandarlo in stampa e distribuirlo Of A Legend: Munic And Elsewhe-
guardia bell’e buona, invece che la- (forse anche perché la verve mana- re (Recommended, 1986) (6.5/10),
sciare che essa fosse una secrezio- geriale di Nettelbeck - che subito mentre alcuni resti della prima metà
ne della loro arte argomentativa. E, dopo abbandonò il gruppo - era sce- dei Settanta di Wümme compongono
in definitiva, fu anche un campanello mata insieme al suo interesse per la The Last LP (Recommended, 1989)
d’allarme. faccenda. Vi si può fare un breve ac- (5.8/10). Nel frattempo se ne sono
cenno, come stimolatore di tenden- andati Irmler e Sosna e, come si
Il dopo-Wümme e la ze, a proposito di una delle sue trac- sarà notato, i Faust hanno avviato,
disgregazione ce, la versione di Flashback Caruso prima di sciogliersi provvisoriamen-
Faust IV (Virgin, 1974) (8.2/10) fu (uno dei cavalli di battaglia dei tede- te, una collaborazione con la Re-
dunque registrato a Manor, nel- schi, tratto da Tapes) qui intitolata commended Records di Chris Cutler
l’Oxfordshire, nel 1973. Non ebbe il Groceries Caruso. Essa inaugura degli Henry Cow. In questo periodo
successo di pubblico del preceden- un processo di auto-archeologia nel il culto del frammento reso prolisso
non ha uguali; neanche dopo la reu-
nion le strutture industrial-cosmiche
che comporranno i nuovi brani sa-
ranno tanto condizionate dall’indagi-
ne (o dalla mancata indagine) sul-
la forza espressiva di una struttura
mandata a morire per paranoia. Vol-
gendo lo sguardo a tutto quello che
si è detto, non è forse un caso che
nel primo disco ci siano tre lunghe
composizioni di frammenti infram-
mentabili (seppure chirurgicamente
frazionabili, a discrezione dell’ana-
Jean e Zappi

lista), e che invece il frammento sia


autonomizzato nei dischi successivi.
Classic

È un problema, ancora una volta, di

88 sentireascoltare
prospettive e, aggiungiamo, di chiu-

Classic
sura di un testo. La focalizzazione è
ormai unicamente concentrata sulla
struttura industriale, sul frammento,
proprio perché i Faust hanno deciso
di isolarlo e di buttarcisi a pesce. Ma
sono anche gli anni in cui, a Shef-
field, nasce un qualcosa di molto
teutonico, che sarà poi battezzata
(senza un accordo di paternità defi-
nitivo) musica industriale…

La ricomposizione
Non resterà nulla, degli anni Ottan-
ta faustiani. Il decennio successivo
invece venne inaugurato da una ri-
dalla presenza, a una delle chitar- stata una costante - probabilmente
presa dei lavori, siglata da una se-
re, di Keiji Haino), quel tempismo grazie alla batteria di Zappi. Tut-
rie di concerti degni del potenziale
che è mancato loro per IV. L’effetto to sommato è allora meglio vedere
abrasivo dei Faust - uno, ad Ambur-
è più classicamente “cosmico”, mol- queste menti straordinarie dal vivo,
go, finì su The Faust Concerts 1
to più che nel pieno splendore della anche se le menti oggi sono solo due
(Table Of The Elements, 1990), un
Kosmsiche Musik. E sarà così da lì a (ha abbandonato anche Irmler), coa-
altro, al Marquee di Londra, diven-
un’altra decina d’anni abbondante. diuvate a turno dai due Ulan Bator
ne The Faust Concerts 2 (Table Of
Audrey Cambuzat e Olivier Man-
The Elements, 1990) -, ma anche Nulla di serio
chion. Sembra che qualcuno l’abbia
dalla morte di Sosna. I Faust rima- è brutto dirlo, ma il risultato più
capito: è appena uscito l’ennesimo
sti erano Irmler, Zappi e Péron. Per evidente della rinascita del pugno
cofanetto (In Autumn) in DVD.
avvisare che non si trattava di can- radiografato è stata una logorrea
Qui però urge una conclusione un
to del cigno, pubblicarono il singolo di pubblicazioni antitetica al tempe-
po’ mistica. Probabilmente Julian
Chemical Imbalance (Chemical Im- ramento faustiano. A testimonianza
Cope (autore di Krautrocksampler,
balance, 1990). Subito arrivò Jim del tempismo di cui sopra, da Rien
bigino indispensabile per iniziarsi al
O’Rourke, a segnare il territorio, a oggi abbiamo assistito a una ven-
rock tedesco), dubiterebbe delle ul-
e a produrre il disco successivo, il tina di uscite, di cui solo due - tre,
time cose dette. E ci sta, perché ci
primo con materiale originale dopo se aggiungiamo una collaborazione
sono molti modi di fruire del krau-
vent’anni. Il titolo, particolarmen- - sono album veri e propri. Il primo
trock, tra i quali ne isoliamo due e
te riuscito, fu Rien (Table Of The è anche meglio di Rien, si intitola
li mettiamo in risonanza reciproca,
Elements, 1994) (6.8/10), stando a You Know Faust (Klangbad, 1997)
perché, come ci insegna la patafi-
significare sei ostiche tracce senza (7.0/10) e sperimenta una sofistica-
sica, le contrapposizioni pure non
canto. L’eccezione è Fin, una rima zione del rumore abbastanza inedita.
esistono. Da un lato si può guardare
interna alla carriera dei Faust, visto Il secondo è Ravvivando (Klangbad,
criticamente alle costruzioni kraute,
che riverbera il finale (semplicemen- 1997), ma scopre l’acqua calda e si
calcolarle nel loro spazio e nel loro
te perfetto) di Miss Fortune, brano scotta. La collaborazione - con Dä-
tempo, come abbiamo cercato di
conclusivo di Clear. Ma anche, coe- lek, ma senza Péron - è Derbe Re-
fare, dall’altro si può cedere, sguin-
rente con la “francesità” dilagante spect, Alder (Staubgold / Klangbad
zagliare i propri neuroni perché as-
nell’album, quel brano ci rimanda a / Indigo, 2004). Riguardo a quest’ul-
secondino il trip, come spesso fa
Le Mepris di Godard, dove, in piena tima, la commistione con l’hip-hop
Cope, e lasciare che le strutture dei
Nouvelle Vague, una voce introduce- non giova granché: tale tentativo lu-
Faust, anche quelle meno riuscite,
va il simulacro della visione, facen- gubre e oscuro urla la sua schiavitù
quelle più derivative, alimentino la
do le veci dei titoli di testa. nei confronti degli anni 90. Si salva
Grande Musica Caos-mica, che è
La title track è come un tema à la Collected Twighlight, proprio perché
vorace e ha bisogno di cibo, anche
Krautrock montato su un finale alla valorizza il lavoro batteristico, oltre
non originale. Ma sarebbe forse una
Gastr Del Sol: è il prezzo da pagare che un ululato elettronico strozzato.
cosa troppo seria.
per l’interessamento del prezzemo- Ma già da You Know (e ancor prima
lo O’Rourke, che è evidentemente da Rien) lo stile ha del tutto perso
la cartina di tornasole del tempismo quella eccellente combinazione di
che hanno avuto i Faust negli anni artificiale e sanguigno che, a pen-
Novanta (ciò è dimostrato anche sarci bene, per tutti gli anni 70 era

sentireascoltare 89
Cl a ssic album
Henry Cow - Western Culture

Che l o si consideri il c a n t o d e l c i g n o d i u n a b a n d c h e a v e v a e s a u r i t o l a s u a
carica espressiva, o s e m p l i c e m e n t e i l c a m b i o d i p e l l e d i u n a c r e a t u r a i n
continua mutazione, s t a d i f a t t o c h e We s t e r n C u l tu r e r a p p r e s e n t a l ’ u l t i m o
capitolo del “colletti v o ” H e n r y C o w, t e r m i n e c h e m e g l i o s i a d d i c e a d u n
progetto “aperto” ch e h a f a t t o d e l l a t r a s f o r m a z i o n e l a s u a p i ù i m p o r t a n t e
caratteristica. Un so l o c a p i t o l o , c o m u n q u e , d i u n l i b r o c h e d i l ì a p o c o s a -
rebbe continuato con a l t r i n o m i ( A r t B e a r s , C a s s i b e r e v i a d i c e n d o ) , s e n z a
tuttavia tralasciare l ’ a p p r o c c i o a v a n g u a r d i s t a e “ d i o p p o s i z i o n e ” , g i à p u n t o
di partenza del nucle o o r i g i n a r i o .
Abba ndonata mome n t a n e a m e n t e l a v o c e d i D a g m a r K r a u s e ( c h e s i s a -
rebbe presto riunita a F r i t h e C u t l e r p e r f o r m a r e g l i A r t B e a r s ) e c o n c l u s a
l’esperienza di fusio n e c o n g l i S l a p p H a p p y , i l q u a r t e t t o ( c o n Ly n d s a y
Cooper ai fiati, Chri s C u t l e r a l l a b a t t e r i a , H o d g k i n s o n a r r a n g i a t o r e e p o l i -
strumentista e Fred F r i t h a l l a c h i t a r r a ) c h i u d e i n b e l l e z z a i s u o i q u a s i d i e c i
anni di attività con u n d i s c o c h e è l a l o g i c a c o n c l u s i o n e d i u n p e r c o r s o a r t i s t i c o p a r t i t o d a l j a z z - r o c k e a p p r o d ato
ad una musica semp r e p i ù c o n c e t t u a l e e s e m p r e m e n o l e g a t a a d u n g e n e r e b e n p r e c i s o .
Western Culture è s e n z ’ a l t r o l ’ a l b u m p i ù d i ff i c i l e , l a s c o m m e s s a p i ù a z z a r d a t a d e l l a b a n d d i C a m b r i d g e , i l più
vicino ai metodi com p o s i t i v i d e l l a m u s i c a “ c o l t a ” , d i c h i a r a z i o n e e s p l i c i t a e c r i t i c a a l l o s t e s s o t e m p o , d i a p p a rte -
nenza alla cultura o c c i d e n t a l e , p r o f o n d a a n a l i s i s o n o r a d e l l a s o c i e t à i n d u s t r i a l e , n e l l ’ e p o c a p i ù d e c a d e n t e del
capitalismo mondiale , c h e p r o p r i o a l l a f i n e d e g l i a n n i 7 0 v i v e v a i l s u o m o m e n t o p i ù d i ff i c i l e . L a s c i a t a l a Vi r g i n per
motivi strettamente i d e o l o g i c i , n e l m o m e n t o i n c u i l a l a b e l , d o p o i l s u o p e r i o d o d i g r a n d e d i s p o n i b i l i t à e i n t e r e sse
verso il progressive , m u o v e v a i p r i m i p a s s i v e r s o i l s u o f u t u r o d a g r a n d e m a j o r i p e r - c o m m e r c i a l e e i n a t t e s a di
dare vita alla Recom m e n d e d R e c o r d s ( R e R ) , d i v e n u t a p o i l a c a s a c o m u n e d e l l a c o m u n i t à d i R o c k I n O p p o s i t i o n e
più in generale degli a r t i s t i c o e r e n t e m e n t e i n d i p e n d e n t i , We s t e r n C u l t u r e e s c e p e r l a B r o a d c a s t , p i c c o l a e t i c het -
ta fondata da loro st e s s i c o n l ’ i n t e n t o d i s v i n c o l a r s i i l p i ù p r e s t o p o s s i b i l e d a l l e r i d i c o l a g g i n i d e l l a o r m a i c e l e bre
etichetta inglese.
La totale libertà com p o s i t i v a d e l q u a r t e t t o s i e s p r i m e q u i n e l l a s u a e s s e n z a , i n t e r v e n e n d o s u l l a f o r m a e s u i c o nte -
nuti, estremizzandol i . D u e l u n g h e s u i t e , c h e s i n t et i z z a n o i n m a n i e r a e c c e l l e n t e l e d u e a n i m e d e l l a b a n d : H i s t ory
& Prospects porta la f i r m a d i H o d g k i n s o n e g i à d a i t i t o l i p r e s u p p o n e i l l a t o p i ù “ m a r x i s t a ” ( o d d i o , n o n c r e d o che
accetterebbe questo a g g e t t i v o , b a s t i a n c o n t r a r i o c o m ’ è ) d i q u e s t a s o r t a d i a n a l i s i s o c i o l o g i a i n m u s i c a . I n d u s try ,
The Decay Of The C i t i e s , r i c h i a m a n o e s p l i c i t a m e n t e a l l a d e c a d e n z a d e l l e g r a n d i c i t t à , c u l l a d e l c a p i t a l i s m o e ve -
trina del mondo mod e r n o e l a p a r t i t u r a ( t i p i c a d e l l o s t i l e d e l l ’ a u t o r e ) b e n s i a d d i c e , n e l s u o i n c e d e r e f r a s t a g l i ato
e scomposto, alla sc h i z o f r e n i a d e l m o n d o o c c i d e n t a l e . L e i n d u s t r i e e i g r a t t a c i e l i c r o l l a n o m e t a f o r i c a m e n t e s o t to i
colpi della chitarra-p e r c u s s i o n e d i F r i t h e l e p u n t e g g i a t u r e d e i f i a t i e d e l l a b a t t e r i a , q u a s i f o s s e r o p r o i e t t i l i s p a rati
a cadenza irregolare .
Di più ampio respiro l a s e c o n d a s u i t e , D a y B y D a y ( s c r i t t a d a l l a C o o p e r ) , c h e , n e i q u a t t r o e p i s o d i c h e l a c o s t i tui -
scono, lascia più sp a z i o a i f i a t i e a l l e t r a m e c o n t r a p p u n t i s t i c h e . N e d e r i v a u n ’ a t m o s f e r a p i ù c o m p a t t a , m e n o fra -
stagliata della prece d e n t e e p i ù l e g a t a a d u n s o u n d t i p i c a m e n t e r o c k p r o g r e s s i v e , a l m e n o p e r q u e l l o c h e r i g u a rda
le parti tematiche. P e r i l r e s t o a n c h e i n q u e s t o c a s o , i c a m b i r i m a n g o n o b r u s c h i e a l l a f i n e s i s c o p r e d i t r o v arsi
di fronte ad una suc c e s s i o n e d i q u a d r i s o v r a p p o s t i c h e s i i n t e r s e c a n o m e l o d i c a m e n t e g l i u n i c o n g l i a l t r i , c ome
in una sorta di sinfo n i a m a h l e r i a n a ( m a s s ì , a z z a r d i a m o ! ) i n c u i t u t t o è l e g a t o m a n o n s e c o n d o l a s e m p l i c e l o gica
compositiva dello sv i l u p p o t e m a t i c o .
Cala il sipario, dopo p o c o p i ù d i u n a t r e n t i n a d i m i n u t i , s u u n a d e l l e r e a l t à m u s i c a l i p i ù i n t e r e s s a n t i d e g l i a n n i Set -
tanta . Senza rancori , n é r i m p i a n t i , c o s ì c o m e s i e r a a p e r t o . A n c h e p e r c h é i l s i p a r i o , i n r e a l t à , i n q u a n t o s i m b olo
di divisione tra realt à e s p e t t a c o l o , q u e s t i g e n i a l i e x - s t u d e n t i d i C a m b r i d g e , n o n l o a v e v a n o m a i n e a n c h e i m ma -
ginato, provando a s m o n t a r e p e z z o p e r p e z z o i l t e a t r o d e l l o s h o w b u s i n e s s , s e n z a l a s p e r a n z a n é l ’ i n t e n z i o n e di
riuscirci. Semplicem e n t e r i m a n e n d o s e s t e s s i e c u s t o d e n d o g e l o s a m e n t e l e p r o p r i e i d e e , d i c u i o g g i , p e r n o stra
fortuna (e grazie ad u n a m a i s o p i t a l o r o i s p i r a z i o n e ) p o s s i a m o a n c o r a g o d e r e a p p i e n o .
D a n i e l e F o l l ero
Classic

90 sentireascoltare
Lost Gru n ge Heroes

Classic
Gobblehoof - Confessions Of Mr. Sadist

Nell’anno del ritorno sulle scene di J. Mascis e proprio quando, con Al-
most Complete (Baked Goods, 2007, opera omnia della band hc), i Deep
Wound (J. Mascis, Lou Barlow, Charles Nakajima, Scott Helland) paiono
retrospettivamente tornare all’onore delle cronache musicali nostrane, non
è forse fuor di luogo riesumare il cadavere, non del tutto decompostosi
nella memoria dei cultori grunge della prima ondata, dei Gobblehoof. Ad
Amherst, infatti, non furono attive solo stelle di primissima grandezza quale
il Dinosauro Giovinetto. Altro smosse le acque rock, fra i tardi anni 80 ed il
principio della decade successiva, in USA. Perlomeno in Massachussetts.
Charles Nakajima, cantante dei Deep Wound, fu il fautore primo della mi-
steriosa creatura grunge chiamata Gobblehoof. Così come emerse il capo
dal marasma musicale “di genere” dell’epoca, altrettanto repentinamente lo
reimmerse per mai più riaffiorar sulle acque rock da allora a noi. L’esordio
del combo è un extended-play omonimo: Gobblehoof (New Alliance, 1990).
J. Macis - c’è anche lui - si diletta a menar giù di batteria con la grazia di un bulldozer in questo disco. Canta invece
Nakajima. E lo fa con passionalità somma, personalità versatile, a volte parlando e scandendo le parole più che
cantarle, sempre ben conscio dei suoi psicodrammi interiori. Teso, quando serve, a consumarsi/immolarsi sul palco
della canzoncina grunge da pochi minuti come istrione ben navigato. Uno spreco di mezzi espressivi il suo, non di
quelli tecnici. Non osa nemmeno accreditarsi come vocalist nella backsleeve del vinile. Piuttosto come “narrator”.
Gran uso, ed abuso, di quella gracchiante voce che Madre Natura gli ha donato, insomma. Ma qui il gioco funziona
eccome. Soffocato da strette al collo del blues più primitivo, il sound dei neonati Gobblehoof non si nutre solamen -
te del latte poppato dalla mammella di Mamma J. Mascis. Tutt’altro! Charles Nakajima e Tim Aaron gestiscono il
gruppo dalle fondamenta. Compongono l’uno i testi, l’altro le musiche. Ed è sul loro talento che la baracca si regge,
se vogliamo dare a Cesare quel che è di Cesare. Sono loro, infatti, con concreta fantasia musicale, a dettare le
direttive sonore in questo corto LP. Il registro, dicevamo, potrebbe essere quello del blues primitivo dei Birthday
Party. Ma con più raziocinio rivisitato, meno barbaro e forse non meno efferato. Torch, Fried, Upside Down, Mad
Dog, Sacrifice, Menacing Realm (su CD anche What’s A Head? e Age Of Darkness) sono tutti titoli genericamente
ascrivibili al grunge. Ad esso furono accomunati a posteriori, a cose fatte. All’epoca, il loro disturbante melange
di heavy metal sound e psichedelia pesante accelerata, era grunge per appartenenza anagrafica. Il suono grunge
come protesi evolutiva di certo post-hc. Tutto qui. Anche i sommi dell’hard rock storico vengono tirati per le ma-
niche a ballare queste armonie prepotenti. Led Zeppelin su tutti forse. Anche se ben mascherati. Camuffati sino
a rendersi spesso solo vaga ascendenza sul suono complessivo dei Gobblehoof. Che già è, e sempre più sarà,
psichedelico e maniacale. Non da ultimo nei testi, come vedremo. Uno iato di ben tre anni separa però l’esordio dal
successivo capolavoro. Freezer Burn (New Alliance, 1992) - al nucleo storico Nakajima/Aaron si aggiungono ben
due innesti: Kurt Fedora e George Berz - vola alto, libra addirittura, in una terra di nessuno fatta di psichedelia,
hard rock, grunge ed un qualcosa di non ben classificabile, in termini di influenze sulla musica della band, dovuta
forse alla dipartita di Mascis (qui solo produttore) e al prepotente emergere delle liriche di Nakajima. Questo ele-
mento disturbante è la psicosi. Cantata in Sadist, di cui vale riassumere in breve la storia narrata. Quella di uno
psicopatico che attende le sue innocenti giovani vittime sul retro di uno schoolbus. L’intero pezzo, in un crescendo
traumatico ed orrorifico che ha pochi pari nella storia non sempre gloriosa del grunge, narra la vicenda dal punto di
vista di questo oscuro figuro: Mr. Ernie. Si apre come una fantasia macabra rievocata, nel nome del Marchese de
Sade, dal protagonista stesso come in un flusso di coscienza tutto suo. Poi, a poco a poco, l’invito (“ louder plea-
se!”) che il cantante/Mr. Ernie fa a se stesso riconduce la narrazione musicale nel campo della confessione “aperta
al pubblico”. Adesso il cantante, quindi Mr. Ernie, parla di se stesso in terza persona. Le musiche sono sempre più
cupe. L’imprinting vocale è quello di Nick Cave. Il vissuto drammatizzato prima, diviene poi epico ed infine catartico
lamento lisergico. Sino alle urla finali, sampling di donne gementi sullo sfondo del tappeto sonoro, accompagnate
dalle chitarre che sempre più si amalgamo in un unico riflusso di suoni distorti e cadenzati. Bellissimo. Il resto
dell’album non è certo fatto di riempitivi. Tutt’altro. Dai Minutemen in versione funky grunge della successiva Sin
Tax alla cingolata opener Nomad Lust, dall’incrocio Saccharine Trust/Black Sabbath in Embryo sino al singolo
Headbanger (a voce distorta). Ciliegine sulla torta la ballata Seed e la messa nera a ritmo hard rock di Shotgun.
Massimo Padalino

sentireascoltare 91
VISIONI

300 (di Zack Snyder – Usa, 2007)


3 0 0 è u n o d e i f i l m p i ù s p e t t a c o l a r i d e l l a s t a g i o n e , è c i n e m a u s c i t o f uori
d a l l a g r a p h i c n o v e l d i F r a n k M i l l e r. 3 0 0 è i l n u m e r o d e i s o l d a t i s p a r t ani
c h e , p e r g io r n i , c o n R e L e o n i d a i n t e s t a , i n c h i o d a r o n o a l l e Te r m o p i l i la
p i ù g r a n d e m a c c h i n a d a g u e r r a d e l l ’ a n t i c h i t à , l ’ e s e r c i t o p e r s i a n o . 3 0 0 è il
r e s o c o n t o d i u n m a s s a c r o . 3 0 0 è i l p r e z z o p a g a t o p e r l a l i b e r t à . 3 0 0 non
è s o l o u n f i l m , m a e p i c a a l l o s t a t o p u r o , u n a f o r m a n a r r a t i v a c o n i m u s coli
i n e v i d e n z a e l e s p a d e s g u a i n a t e , i l c i e l o n e r o d i f r e c c e e l a t e r r a r o s s a di
s a n g u e . 3 0 0 è u n f i l m a m e r i c a n o , e l o s i c a p i s c e d a m o l t e c o s e , s p e c i e da
c o m e d i s p i e g a l ’ e p i c a – d e l r e s t o , S a v i a n o , s u L’ E s p r e s s o , s c r i v e : “G l i Usa
s o n o g l i u l t i m i i n g r a d o d i f a r e e p i c a . L’ e p i c a s i s e d i m e n t a e s i c r e a q u a ndo
è f o r t e i l s e n s o d i a p p a r t e n e n z a a u n a c i v i l t à e a n c o r p i ù q u a n d o e s s a si
s e n t e m i n a c c i a t a . L’ e p i c a l a f o n d a e l a d i f e n d e . I n c o n t r a p p o s i z i o n e agli
altri, ma non può essere che così.”
E p p u r e c ’ è q u a l c o s a c h e i l g i o v a n e r e g i s t a Z a c k S n y d e r , c o n q u e s t o suo
f i l m , a g g i u n g e a s e c o l i e s e c o l i d i r a c c o n t o e p i c o . I l r a l l e n t i . C h i a r a m e nte
n o n l o i n v e n t a S n y d e r, n é è l a p r i m a v o l t a i n c u i c o m p a r e t r a l e p i e ghe
d e l l ’ e p i c a c i n e m a t o g r a f i c a – p e r c r e d e r c i , g u a r d a t e i p i ù r e c e n t i A l e x an -
d e r , Tr o y, I l g l a d i a t o r e . M a i n 3 0 0 l ’ u s o è s i s t e m a t i c o . N o n c ’ è s c e n a di
b a t t a g l i a c h e n o n d i a p r o v a d i u n r a l l e n t i . E ’ c o s ì c h i a r a e l a m p a n t e la
scelta, che la struttu r a , l ’ e s t e t i c a d e l f i l m , p o t r e bb e b e n i s s i m o r e g g e r s i s u q u e s t a p i c c o l a f i g u r a d e l l i n g u a ggio
cinematografico.
Il risultato è che il fil m è p u n t e g g i a t o d a l r a l l e n t i . P r o p r i o c o m e l e v i r g o l e i n u n t e s t o l e t t e r a r i o , i m p r i m e u n e ff etto
ritmico, crea una mi c r o - s o s p e n s i o n e t e m p o r a l e , i n s i n u a l a s u s p e n s e n o n s o l o i n m e z z o a l l a n a r r a z i o n e , m a per -
fino tra i gesti ed i m o v i m e n t i d e g l i a t t o r i . C o n i l r a l l e n t i l a b a t t a g l i a d i v e n t a u n a d a n z a m a c a b r a , u n m i n u e t t o tra
teste mozze e bracc i a r e c i s e . M a i n f o n d o , 3 0 0 a z z a r d a c h e l o s t e s s o r a c c o n t o e p i c o s i a u n g r a n d e e s e r c i z i o di
rallenti : perchè ralle n t a i l c o r s o d e g l i e v e n t i , e s p i n g e i l l e t t o r e / s p e t t a t o r e a s o s p e n d e r e l a v i t a q u o t i d i a n a , e f arsi
catturare dalla storia , r i p e r c o r r e r e l a l e g g e n d a .
Resta da aggiungere c h e u n f i l m c o m e q u e s t o , a l d i l à d e i m e r i t i e d e l l e a c c u s e , è m o l t o i n t e r e s s a n t e , p e r c h é in
a c u r a d i Te r e s a G r e c o

sole due ore spinge , c o n d e n s a , r i f o r m u l a i l n o s t r o i m m a g i n a r i o , i l n o s t r o m o d o d i p e n s a r e , v e d e r e , l a s t o r i a , le


storie, il cinema: no n è d i ff i c i l e s c o r g e r e g l i s t i l e m i d e l p u l p ( g l i s c h i z z i d i s a n g u e ) , l ’ i c o n o g r a f i a g r e c a r i p r esa
dai vasi, il bestiario f a n t a s t i c o a l l a To l k i e n , l e c o r e o g r a f i e s a n g u i n a r i e s t i l e M a t r i x , u n c e r t o m o d o d i r a ff i g u r are
la vir ilità – che tra l’ a l t r o , n o n o s t a n t e s i a u n r a c c o n t o d i e r o i , d o v e s i c o n s a c r a l a f a m i g l i a e l ’ a m o r e c o n i u g ale,
sconfina sorprenden t e m e n t e n e l c a m p , p a r t e d e l l a c u l t u r a g a y. E t u t t o q u e s t o s e n z a s o l u z i o n e d i c o n t i n u i t à , c ome
se il film fosse una c e n t r i f u g a c h e r i m e s c o l a i n o s t r i t e m p i , r e s t i t u e n d o g l i n u o v e f o r m e , n u o v e l u c i – m a s o p rat -
tutto, un’arcaica fero c i a .
Giuseppe Zucco
l a s e ra d e l l a p r i m a

92 sentireascoltare
l a s e ra d e l l a p r i m a
Hollywoodland (di Allen Coulter - USA, 2006)
La storia di H o l l y w o o d è p i e n a d i s t a r l e t d r o g a t e e p r o s t i t u i t e , m o r t e i n
circostanze m i s t e r i o s e , d i p r o d u t t o r i p o c o s e n s i b i l i e v o t a t i a l d i o d e n a r o ,
gente che ins e g u e i l s o g n o e d i c u i n e s s u n o s i r i c o r d e r à p i ù . L a s t o r i a d i
questo film è u n a d i q u e s t e . Te m a i n t e r e s s a n t e m a i l s u o p r o b l e m a è c h e
è raccontata m a l e e n o n r i e s c e a d i n t r i g a r e . E ’ l a s e q u e n z a d e g l i a v v e -
nimenti che n o n c o n v i n c e e l a c o s a , d o p o u n p o ’ , c o m i n c i a a s c o c c i a r e
perché sembr a c h e C o u l t e r, l a v i c e n d a , n o n a b b i a p r o p r i o v o g l i a d i r a c c o n -
tarcela. Così s c e g l i e l a s t r a d a d e l m o n t a g g i o a l t e r n a t o f r a d i ff e r e n t i p i a n i
temporali, pre t e s t o c h e n a s c o n d e f o r s e i l f a t t o c h e n e s s u n o , n e m m e n o l o
sceneggiatore , a v e s s e b e n c a p i t o c o s a a c c a d d e q u e l l a f a t i d i c a n o t t e . I l
protagonista è G e o r g e R e e v e s , d i v e n u t o c e l e b r e g r a z i e a l l a s e r i e t v L e
avventure di S u p e r m a n, t r a i l 1 9 5 1 e i l 1 9 5 8 . M a R e e v e s n u t r i v a b e n
altre aspirazio n i . I l s u o s o g n o f i n ì c o n u n a m o r t e v i o l e n t a , f e r i t o d a a r m a
da fuoco, in c i r c o s t a n z e m i s t e r i o s e n e l l a s u a c a s a d i L o s A n g e l e s . L a s o -
luzione più pr o b a b i l e f u i n d i v i d u a t a n e l s u i c i d i o . L e c o s e c h e s i s a l v a n o
del film sono d u e : l ’ a m b i e n t a z i o n e , a l p u n t o g i u s t o d e l g l a m o u r d e g l i a n n i
‘50 quando fa r e f i l m e r a g i à i m p o r r e m o d e , a t t e g g i a m e n t i , g e s t i , a c c e s s o r i .
L’altra cosa s o n o g l i i n t e r p r e t i : d u e , d i c a r i s m a e d i m e s t i e r e c o m e B o b
Hoskins e Dia n e L a n e e d u e p i ù g i o v a n i , B e n A ff l e c k , c h e h a p u r e p r e s o l a
coppa Volpi (m i p e r m e t t o d i d i s s e n t i r e ) e A d r i e n B r o d y c h e c o n v i n c e d i p i ù , m e n t r e c o m m e n t a l e v i c e n d e, dolente
e ironico, bev e e f u m a c o s t a n t e m e n t e c o m e o g n i d e t e c t i v e c h e s i r i s p e t t i e m a s t i c a c h e w i n g g u m c o m e i ragaz -
zetti che sbal l a n o p e r i l l o r o b e n i a m i n o t e l e v i s i v o .
Già negli anni ‘ 5 0 i n U S A l ’ e r o e v i s t o i n u n a s e r i e t v v e n i v a c o n s i d e r a t o p i ù r a g g i u n g i b i l e , u n a s p e c i e d i simpatico
vicino di casa d e l l ’ i n t e r a n a z i o n e . M a g l i a tt o r i t v h a n n o s e m p r e p a t i t o q u e s t a c o n d i z i o n e , t r o v a n d o l a svilente in
confronto a q u e l l a d e l c o l l e g a c i n e m a t o g r a f i c o . C h e q u e s t o f i l m p a r l i d i q u a n t o l a t v a b b i a i n f l u e n z a t o il cinema
lo dimostra a n c h e i l f a t t o c h e s i a i l r e g i s t a C o u l t e r c h e l o s c e n e g g i a t o r e B e r n b a u m p r o v e n g o n o d a l l e serie tv
(Sopranos, Si x F e e t U n d e r, S e x a n d t h e C i t y, X - F i l e s i l p r i m o , A - Te a m e H a l l o w e e n t o w n i l s e c o n d o ) . E lo si vede
dagli accostam e n t i t r a d i v e r s e f o r m u l e e s p r e s s i v e : u n p o ’ d i n o i r, u n a p u n t a d i m a l i n c o n i a d r a m m a t i c a e melensa
e lo sfondo gi a l l o d e l d e l i t t o d a i n d a g a r e , a l l a m a n i e r a d e l c o n t e n i t o r e t v.
Una curiosità : i l t i t o l o d o v e v a e s s e r e Tr u t h , J u s t i c e a n d t h e A m e r i c a n Wa y m a l a D C C o m i c s n o n lo ha per -
messo perché t r o p p o s i m i l e a l l a f r a s e - l a n c io d e l l a s e r i e t v i n A m e r i c a . U n t e m p o , l a f a m o s a s c r i t t a s u Mount Lee
era “Hollywoo d l a n d ” ( l ’ i m p r e s a i m m o b i l i a r e d i M a c k S e n n e t t ) p o i v e n n e r i s t r u t t u r a t a n e i ‘ 6 0 e l i m i n a n d o le ultime
quattro lettere . I n q u e g l i s t e s s i a n n i r a c c o n t a t i d a l f i l m u n a g i o v a n e a t t r i c e t t a , P e g E n t w i s t l e , d o p o e s s e rsi arram -
picata sull’ult i m a l e t t e r a , l a t r e d i c e s i m a , l a D f i n a l e , s i b u t t ò n e l v u o t o , n a u s e a t a d a l l ’ i n d i ff e r e n z a d e l le majors.
Fu seguita da p a r e c c h i a l t r i . L a f a c c i a o s c u r a d e l l u c c i c h i o d e l c i n e m a .
Costanza Salvi

sentireascoltare 93
VISIONI

L’ombra del potere – The Good Shepherd (di Robert De Niro - Usa, 2006)
D a s e m p r e , l a t e n t a z i o n e d e l c i n e m a a m e r i c a n o è q u e l l a d i p u n t a r e i ri -
f l e t t o r i s u l l a s t o r i a d e l p r o p r i o p a e s e p e r s c a n d a g l i a r n e l e o m b r e e p o r t are
a l l o s c o p e r t o g l i s c h e l e t r i . M a s e i l c i n e m a i n d i p e n d e n t e s t r i n g e i l c a mpo
s u l p r e s e n t e o s u l p a s s a t o p r o s s i m o c o n u n a m a s s i c c i a p r o d u z i o n e di
d o c u m e n t a r i , i l c i n e m a h o l l y w o o d i a n o p r e f e r i s c e s c a r d i n a r e l e s t o r i e del
p a s s a t o , q u e l l e o r m a i i n g e s s a t e n e l m i t o e n e l l a l e g g e n d a . C o s ì a G a ngs
o f N e w Yo r k d i S c o r s e s e , o a l r e c e n t e s p l i t - f i l m s u I w o J i m a d i C l i n t Ea -
s t w o o d, e c c o a g g i u n g e r s i L’ o m b r a d e l p o t e r e d i R o b e r t D e N i r o .
I l f i l m , a l l a c c i a n d o s i a l l a f u l m i n a n t e c a r r i e r a d i E d w a r d W i l s o n – u n o t t imo
e g e l i d o M a t t D a m o n , c o m e n o n s i v e d e v a d a G e r r y d i Va n S a n t – r ac-
c o n t a c o m e n a c q u e i l p i ù c e l e b r e e p o t e n t e s e r v i z i o s e g r e t o d e l m o n d o : la
C I A . D a l l a s o c i e t à p a r a - m a s s o n i c a d e g l i S k u l l s a n d B o n e s ( c h e a n n o v era
t r a i s u o i i s c r i t t i t u t t i i p r e s i d e n t i d e g l i U s a ) ; a l l ’ O S S , l ’ u ff i c i o d e i s e r vizi
strategici in attività durante la seconda guerra mondiale; alla CIA vera e
p r o p r i a , p r o g e t t a t a p e r c o n t r a s t a r e l ’ U r s s i n p i e n a g u e r r a f r e d d a . M a , no -
n o s t a n t e i l g r a n d e l a v o r o d i r i c o s t r u z i o n e s t o r i c a , l a c u r a e l a p e r f e z i one
d e i d e t t a g l i , i l t a g l i o p i a n o e d o c u m e n t a r i s t i c o , c h e e c c e l l e s o p r a t t utto
n e l l a p r e c i s i o n e d e l l e s c e n o g r a f i e , l a s c e n e g g i a t u r a d i E r i c R o t h m edia
c o n a b i l i t à t r a l a c o r a l i t à c o n c u i s i d i s p i e g a l a S t o r i a e l a s i n g o l a r i t à d ella
vita del protagonista . C o s ì , i l m o t o r e d e l l a n a r r a z i o n e - c h e s p i n g e i l f i l m a l l ’ i n d i e t r o i n l u n g h i f l a s h b a c k - s o n o gli
eventi che fanno del p r o m e t t e n t e s t u d e n t e d i Ya l e i l c a p o i n d i s c u s s o d e l c o n t r o s p i o n a g g i o : u n u o m o t a c i t u r n o , la
cui vita quotidiana s i s v u o t a m e n t r e i l p o t e r e s i c o n c e n t r a n e l l e s u e m a n i . D a n o t a r e – e d è u n a f i n e z z a d a s ce -
neggiatori – che il g r a n d e a m o r e d e l l a s u a v i t a s a r à u n a d o n n a s o r d a : l ’ u n i c a p e r s o n a c h e , i n u n m o n d o d i s pie,
non può carpirgli seg r e t i . O v v i a m e n t e , c o m e d i c e i l t i t o l o , l a f o t o g r a f i a d e l f i l m è i n t e s s u t a d i o m b r e e c h i a r o s cu -
ri. Le azioni si svolg o n o s o p r a t t u t t o d i n o t t e , e t r a l ’ o s c u r i t à o g n u n o m e t t e i n a t t o d o p p i g i o c h i . M a n o n s o n o le
azioni ciò che intere s s a n o D e N i r o . A n z i , p e r u n f i l m d e l g e n e r e , d i a z i o n i c e n e s o n o p e r f i n o p o c h e e l a v i o l e nza
è concentrata in alcu n e s c e n e , c o m e s e l a r i f l e s s i o n e e l a d e s c r i z i o n e m i n u t a d e i S e r v i z i p o t e s s e r o l a s c i a r e in -
tuire tutto il resto – t a n t o c h e L’ o m b r a d e l p o t e r e a p p a r e c o m e l ’ e s a t t o o p p o s t o d i M u n i c h, s e b b e n e c o n d i v i d ano
lo stesso sceneggia t o r e . Tr a l e p o c h e , s o l o u n a s c e n a e s p l o r a c o n e s t r e m a p r e c i s i o n e l a v i o l e n z a d e l s i s t e m a e
riannoda i fili con il p r e s e n t e : q u e l l a d e l l ’ i n t e r r o g a t o r i o c h e d i v e n t a t o r t u r a , d o v e l a v i t t i m a h a l a t e s t a f i c c a t a in
un sacco nero, che s u b i t o r i c o r d a i p r o c e d i m e n t i u t i l i z z a t i d a l l ’ e s e r c i t o a m e r i c a n o n e l l e c a r c e r i i r a c h e n e d i Abu
Ghraib. Forse lo sp a c c a t o s u l l a b u r o c r a z i a d e l p o t e r e c o n t a g i a t u t t o i l r e s t o : u n p r o t a g o n i s t a g r i g i s s i m o , una
regia controllata, un t o n o d i m e s s o c h e n o n s t r a p p a e m o z i o n i . I l p o t e r e è b a n a l e , m a i f i l m s a r e b b e m e g l i o d i no.
Giuseppe Zucco
l a s e ra d e l l a p r i m a

94 sentireascoltare
l a s e ra d e l l a p r i m a
Morte di un presidente (di Gabriel Range – UK, 2006)
La storia com e a v r e b b e p o t u t o e s s e r e e l e s u e i m p l i c a z i o n i : q u e s t o i l t e m a
della fittizia r i c o s t r u z i o n e d o c u m e n t a r i s t i ca d i M o r t e d i u n p r e s i d e n t e
dell’inglese G a b r i e l R a n g e , c h e t a n t e p o l e m i c h e h a s u s c i t a t o i n A m e r i c a .
Nell’ottobre d e l 2 0 0 7 , s u b i t o d o p o a v e r p a rl a t o a u n c o n v e g n o a C h i c a g o ,
George W. B u s h v i e n e a s s a s s i n a t o e m u o r e d o p o p o c h e o r e , m e n t r e i l
vicepresident e C h e n e y g l i s u b e n t r a . A l t e r n a n d o m a t e r i a l e d ’ a r c h i v i o e r i -
costruzioni co n a t t o r i – a l l a m a n i e r a d i u n r e p o r t t v, c o n i n t e r v i s t e a d F B I ,
entourage, po l i z i o t t i e a d d e t t i a l l a s i c u r e z z a - s i a s s i s t e d a u n a p a r t e a g l i
eventi che pre c e d o n o l ’ a t t e n t a t o – l ’ a r r i v o d i B u s h i n m e z z o a d i m p o n e n t i
manifestazion i d i p r o t e s t a c o n t r o l a s u a p o l i t i c a i n I r a q – d a l l ’ a l t r a a l l e
indagini che n e s e g u o n o . P a r a d i g m a t i c o a p p a r e i l s e n s o d i c o l p a d e g l i
agenti dell’FB I , d e p u t a t i a l l a d i f e s a d e l p r e s i d e n t e , c h e d i s p e r a t a m e n t e
ammettono di a v e r l a s c i a t o f a l l e n e l l a s o r v e g l i a n z a .
Appare subito c h i a r o c h e , c o s ì c o m e p e r i f i l m d i M i c h a e l M o o r e , l a p e l l i -
cola è un forte a t t o d ’ a c c u s a n e i c o n f r o n t i d e l l ’ a m m i n i s t r a z i o n e a m e r i c a n a
in merito a lim i t a z i o n i d e i d i r i t t i c i v i l i e r a z z i s m o , p o s t 11 s e t t e m b r e . L e
indagini si riv o l g o n o i n f a t t i p r e v e d i b i l m e n t e v e r s o u n a p i s t a a r a b a , n o n o -
stante alcune e v i d e n z e p o r t i n o a n c h e a l t r o v e . A l r e g i s t a i n t e r e s s a m o s t r a -
re infatti, più c h e l a p r o s e c u z i o n e d e i f a t t i i n d i r e z i o n e d e l l a s u c c e s s i v a
presidenza, il c l i m a d i s o s p e t t o s o c i a l e c h e s i v a m a n m a n o i n s t a u r a n d o , m e n t r e s i r i c o s t r u i s c e l ’ a t tentato; il
mescolare ver o e f i n z i o n e s i s o v r a p p o n e a l l a “ c o s t r u z i o n e ” d i p r o v e a d h o c , e l e m e n t o q u e s t ’ u l t i m o c h e t anta parte
ha avuto nei f a t t i r e c e n t i p o s t - t o r r i g e m e l l e , e n o n s o l o .
L’uomo di orig i n e s i r i a n a c h e v i e n e c o n d a n n a t o i n f a t t i , a n c h e f o r z a n d o a l c u n e p r o v e , n e è l ’ e v i d e n t e d i mostrazio -
ne. Niente ch e n o n s i s a p e s s e g i à , q u i n d i e s i p o t e s s e s u p p o r r e , d a t a l a s t o r i a d e g l i u l t i m i s s i m i a n n i . E il film si
spinge solo a l l a f i n e v e r s o l ’ a l t r a p i s t a , m e n t r e i l s o s p e t t a t o r i m a n e p r o g r a m m a t i c a m e n t e i n c a r c e r e , e vi resterà
anche dopo ch e i l v e r o c o l p e v o l e ( u n v e t e r a n o n e r o a m e r i c a n o ) s a r à r i v e l a t o .
Il film risente d e l l a f o r m a d o c u m e n t a r i s t i c a , l e n t a i n m o l t i p u n t i , n o n o s t a n t e u n b u o n m o n t a g g i o t r a v ero e rico -
struito; si perd e i n f a t t i n e i m o l t i r i v o l i d e l l e i n t e r v i s t e e d e l l e r i c o s t r u z i o n i , r i s u l t a n d o m e n o e ff i c a c e p r o prio quan -
do si vuole sp i e g a r e t r o p p o . L e d o m a n d e c h e s i p o n e r u o t a n o i n t o r n o a l c o n c e t t o d i d e m o c r a z i a a m e r i cana e sul
senso insito d i g i u s t i z i a e l i b e r t à , c o s ì o p p o r t u n a m e n t e e s p o r t a t i a l l ’ e s t e r o , c h e s i t r a s f o r m a n o i n o p p ortunismo
politico e prop a g a n d a . L’ e s p r e s s i o n e d i u n f o r t e d i s s e n s o q u i n d i , e l a d e n u n c i a d e l l a o r m a i i n e l u t t a b i l e paranoia
americana ne i c o n f r o n t i d e l d i v e r s o , c h e s t a a l l a b a s e d e l l a s u a i p e r d i f e s a s o c i o - p o l i t i c a . U n a l t r o d o c u-film che
si aggiunge a l l a s e r i e d i t e s t i m o n i a n z e v e r e e r i c o s t r u i t e s u l c l i m a d i c a c c i a a l l e s t r e g h e d i q u e s t i u l t i m i anni. Un
what if ambie n t a t o i n u n f u t u r o c o s ì d r a m m a t i c a m e n t e g i à a v v e r a t o s i .
Te r e s a G r e c o

sentireascoltare 95
CULT MOVIE

To r o s c a t e n a t o ( d i M a r t i n S c o r s e s e - U s a , 1 9 8 0 )
Tr a c i n e m a e b o x e , l ’ a t t r a z i o n e è f a t a l e . L a p e l l i c o l a s e m b r a i m p r e s sio -
n a r s i s u l s e r i o s o l o s e d a v a n t i a l l a m a c c h i n a d a p r e s a p i o v o n o p u g n i as -
s a s s i n i e i n a s i s i a m m a c c a n o , i s o p r a c c i g l i s i r o m p o n o , i p u g i l i s p u t ano
s a n g u e . N e l l a b o x e c ’ è t u t t a u n a g r a m m a t i c a d e l l a v i o l e n z a c h e i l c i n e ma
n o n h a m a i s m e s s o d i m e t t e r e i n s c e n a . I c o m b a t t i m e n t i p o s s o n o a v v e nire
n e i l u o g h i p i ù s t r a n i , t r a i p e r s o n a g g i p i ù d i ff e r e n t i , c o n d u r a t e t e m p o rali
o r a f u l m i n an t i o r a p i ù e s t e s e , m a è s e m p r e l a s t e s s a l o g i c a c h e a c c o mu -
n a l a s c a z z o t t a t a t r a c o m m i l i t o n i i n B a r r y L y n d o n , l a m a t t a n z a s e r i a l e di
R o c k y , i p e s t a g g i d e l i r a n t i d i F i g h t C l u b, l a l o t t a p r o g r e s s i s t a d i M i l l ion
D o l l a r B a b y . L a b o x e r a d i c a l i z z a i l c o n f l i t t o , e q u e s t o p i a c e a l c i n e ma.
Né intreccio, né trama, neppure l’ombra di complicazioni psicologiche o
d i i d e o l o g i e d i m a s s a : s o l o d u e c o r p i , n e l d e s e r t o b i a n c h i s s i m o d e l r i ng ,
a d a r s e l e d i s a n t a r a g i o n e – i l B e n e c o n t r o i l M a l e , l ’ e r o e c o n t r o l ’ ag -
g r e s s o r e , i l p r e v a l e r e d e l l a Vi t a c o n t r o l a s t a s i d e l l a M o r t e . E d è q u esta
l a m a g i a d e l l a b o x e r a p p r e s e n t a t a s u l g r a n d e s c h e r m o : c a r i c a r e i p u gili
d i s i g n i f i c at o , f a r l i d i v e n t a r e s i m b o l i s p i e t a t i d i q u a l c o s a c h e r e s i s t erà
n e l l a m e m o r i a . O v v i a m e n t e c ’ è d i p i ù . L a b o x e è u n i n t r e c c i o f o r t i s s i m o di
p a s s a t o e d i f u t u r o . L e s u e r a d i c i n o n a ff o n d a n o s o l o n e l l a p r e i s t o r i a del
c o n f l i t t o - l ’ u n o c o n t r o l ’ a l t r o , u n i c o f i n e : l a s o p r a v v i v e n z a – m a s o p r a t t utto
n e l l o s p e t t a c o l o d e l c o n f l i t t o . L a b o x e è v i o l e n z a p e r g l i o c c h i , b a t t a glia
organizzata per lo s g u a r d o , g u e r r a s t i l i z z a t a p e r l a v i s i o n e . L a b o x e è t a l e s o l o q u a n d o l e l u c i s o n o p u n t a t e sui
pugili e il pubblico p a g a n t e c i r c o n d a i l r i n g . P e r q u e s t o è s o p r a v v i s s u t a c o s ì a l u n g o : p e r c h é f i n d a l l ’ i n i z i o c on -
cilia l’arcaico con il m o d e r n o , l ’ a r e n a c o n i l c i n e m a , i l s a n g u e e i p u g n i c o n l a p e l l i c o l a e i p i x e l . I n f o n d o - per
il dramma, la suspe n s e e l ’ i n e v i t a b i l e c a t a r s i f i n a l e - è g i à u n ’ o p e r a t e a t r a l e d i v i s a i n q u i n d i c i a t t i . M a è c o n il
cinema il legame for m i d a b i l e .
Guardate meglio: il ring immacolato, su cui si staglia nettamente il rosso del sangue e il movimento dei pugili, è
uno schermo cinematografico disposto orizzontalmente. Su di esso, i pugili scorrono e agiscono come attori tridi -
mensionali. La boxe, così, consegna alla visione ciò che il cinema insegue da sempre: il volume dell’immagine. Ma
non basta. Per guardare ancora più in profondità, infilate i guantoni, salite sul ring, e mollate un uppercut, prima
che l’avversario ve lo rifili. Ovviamente, è la prima volta che siete sul ring. E per quanto schiviate, e vi muoviate
bene, i pugni vi raggiungono e vi stordiscono. Così imparate che fanno male, che i colpi più feroci puntano al viso
- e se non è la mascella a saltare, di sicuro il guantone vi si è stampato molto vicino agli occhi, tanto che ormai un
sopracciglio è andato, e sanguina, sanguina a tal punto che alla fine del round vi devono ricucire. Cominciate a ca-
pire come andrà avanti la lotta: con gli occhi gonfi, che quasi non ci vedete più. Un paio di nuovi colpi ben piazzati,
e nei prossimi round vi batterete ciechi, senza più controllo. Allora, fisicamente provati, capite: il cinema, quando
filma la boxe, racconta della crisi dello sguardo, della perdita di controllo dello sguardo, della cecità imminente, del
nero che arriva senza dissolversi in nuove immagini. Sigmund Freud direbbe: una sorta di castrazione.
I registi, lungo la lo r o c a r r i e r a , a v v e r t o n o s p e s s o q u e s t a s e n s a z i o n e d a p u g i l e . B a s t a p o c o : u n f l o p i n s a l a , le
incomprensioni con i p r o d u t t o r i , l e d i ff i c o l t à d e l l a m e s s a i n s c e n a , i s o l d i c h e n o n g i r a n o , l e t r i s t e z z e p e r s o n ali,
e subito sembra che l e s t o r i e n o n q u a d r i n o p i ù e l o s g u a r d o s i a t a n t o c o n f u s o q u a n t o p o c o i n c i s i v o . M a r t i n S cor-
sese provò una cosa d e l g e n e r e t r a i l 1 9 7 6 e i l 1 97 8 . N e w Yo r k , N e w Yo r k e r a a p p e n a u s c i t o , m a n o n p i a c q u e a
nessuno, tantomeno a l r e g i s t a – s e b b e n e o g g i v e n g a a p p r e z z a t o c o m e r i v i s i t a z i o n e e v o c a t i v a d e l c l a s s i c o m usi -
cal in stile Hollywoo d . A l l ’ i n s u c c e s s o s i a g g i u n s e r o d e p r e s s i o n e , a s m a e p r o b l e m i p e r s o n a l i . C o s ì , p e r e v a d ere
l a s e ra d e l l a p r i m a

dal perimetro dello s c o n f o r t o , s i a g g r a p p ò c o n f o r z a a l p r o g e t t o d i To r o s c a t e n a t o. L’ i d e a a r r i v ò c o n R o b e r t De


Niro . Fu lui a consig l i a r g l i d i r i c a v a r e u n f i l m d a R a g i n g B u l l , l a b i o g r a f i a d i u n p u g i l e i t a l o - a m e r i c a n o , J a c k La
Motta. La stesura d e l l a s c e n e g g i a t u r a f u p a r e c c h i o c o m p l i c a t a . P a s s ò d a l l e m a n i d i P a u l S c h r a d e r e M a r dik
Martin prima che Sc o r s e s e e D e N i r o v o l a s s e r o s u u n i s o l a p e r c o m p l e t a r e l ’ o p e r a t r a n q u i l l i . U n p a i o d i s e t t i m ane
più tardi il copione f u p r o n t o e i l f i l m d i v e n t ò r e a l t à . Q u e l l o c h e v e n n e f u o r i f u p e l l i c o l a a c i n q u e s t e l l e : r o b a da
Storia del Cinema, e u n o t r a i m i g l i o r i f i l m d i S c o r s e s e – b e n c h é c i s i a d a s g r a n a r e g l i o c c h i p e r q u a l s i a s i suo
lavoro – tanto che in c a s s ò d u e O s c a r e a n c o r a o g g i s c i n t i l l a d i b e l l e z z a e d i s p e r a z i o n e . I l f i l m , s e p p u r e c o n m olti
cambiamenti, girato n e l b i a n c o e n e r o d e i r e p o r t a g e f o t o g r a f i c i d e g l i a n n i ’ 4 0 , c a v a l c a l a p a r a b o l a e s i s t e n z i a l e di
Jack La Motta: dalla p a l e s t r a n e l B r o n x d o v e s i a l l e n a , a l r i n g s u c u i c o n q u i s t a i l t i t o l o d i c a m p i o n e d e l m o n do,

96 sentireascoltare
l a s e ra d e l l a p r i m a
ai locali di inf i m o o r d i n e d o v e s i g u a d a g n a d a v i v e r e r e c i t a n d o m o n o l o g h i . L a p a r t i c o l a r i t à d i J a c k L a Motta era
quella di trasc i n a r s i d i e t r o i l r i n g , d o v u n q u e a n d a s s e . L a v i t a , p e r l u i , n o n e r a p o i c o s ì d i v e r s a d a i q u i n dici round,
se le sberle e r a n o l a n o r m a d e l l a v i t a q u o t i d i a n a , e l ’ u n i c o m o d o p e r d i f e n d e r s i e r a q u e l l o d i a t t a c c a r e per primo
e fare male se n z a r i s e r v e . G l i i n s e g n a m e n t i d e l l a b o x e e r a n o p e r L a M o t t a g u i d a e m e t a f o r a - u n a s t r ategia esi -
stenziale viole n t a e p r i m i t i v a . P e r n o n a n d a r e g i ù a l t a p p e t o , m i s e a l l e c o r d e p r a t i c a m e n t e t u t t a l a s u a famiglia:
non solo la p r i m a m o g l i e , m a p e r f i n o Vi c k ie , i l s u o u n i c o a m o r e , e J o e y, f r a t e l l o e m a n a g e r. P e r q u e sto, vinse
e perse senza s o l u z i o n e d i c o n t i n u i t à . P e r c h è i n t u t t i v e d e v a , e c e r c a v a , l ’ a v v e r s a r i o d a b a t t e r e , i l nemico da
stendere. Ma l a r e s a d e i c o n t i a r r i v a n e l l ’ u l t i m a s c e n a d e l f i l m . I n u n c a m e r i n o v u o t o , d a v a n t i a d u n o s p ecchio. Lì
rintraccia il pr o f i l o d e l s u o p i ù g r a n d e r i v a l e : u n s e s t e s s o f u o r i f o r m a , s t r i z z a t o n e l v e s t i t o e l e g a n t e , ormai fuori
da qualsiasi g i r o , s e n z a p i ù n e s s u n o a p u n t a r e s u l l a s u a f u r i a .
Scorsese sco v ò s e s t e s s o i n q u e l l a f i g u r a t r a g i c a e a u t o d i s t r u t t i v a . P e n s ò c h e q u e l l o f o s s e l ’ u l t i m o film che
avrebbe girat o . C o s ì t r a s s e d a J a c k l a M o t t a l a s t o r i a d i u n u o m o c h e i n s e g u e l a r e d e n z i o n e s e n z a trovarla
davvero, e op e r ò p e r c h è i l f i l m f o s s e q u a l c o s a d a r i v e d e r e e r i c o r d a r e , t e c n i c a m e n t e c o m p l e t o – i n s omma, un
testamento . G i r ò t u t t o c o n g r a n d e m a e s t r i a , t r o v a n d o u n e q u i l i b r i o p e r f e t t o t r a m o v i m e n t o ( i c a r r e l l i e i sinuosi
movimenti di m a c c h i n a s o n o i l b r a n d d i S c o r s e s e ) e f i s s i t à d e l l a m a c c h i n a p r e s a . A d o t t ò t e c n i c h e d iverse per
filmare i comb a t t i m e n t i e r e n d e r l i e m o t i v a m e n t e u n i c i : i l p r i m o c o n l a m a c c h i n a a m a n o , i l s e c o n d o c on grandi
focali, il terzo c o n u n a c a r r e l l a t a , i l q u a r t o i n f a l s a p r o s p e t t i v a . M o n t ò i l f i l m , i n s i e m e a T h e l m a S c h o onmaker ,
come una par t i t u r a m u s i c a l e . U s ò l a s u a c o n o s c e n z a d e l l a s t o r i a d e l c i n e m a e d e l l e o p e r e d i S h a k e s peare, so -
prattutto l’Ote l l o . E , i n f i n e , m e r a v i g l i ò t u t t i p e r l a f o r z a e i l r i g o r e , a n t i c i p a n d o t e m i e o s s e s s i o n i c h e a p pariranno
poi nei film fu t u r i : l a v i o l e n z a d i Q u e i b r a v i r a g a z z i , C a s i n ò, G a n g s o f N e w Yo r k , l a d i ff i c o l t à n e i r a pporti per -
sonali di Fuo r i o r a r i o, i l m a r t i r i o d e L’ u l t i m a t e n t a z i o n e d i C r i s t o, l ’ i s o l a m e n t o d i T h e A v i a t o r . Q u i , il legame
tra Scorsese e D e N i r o r a g g i u n s e l a v e t t a . D e N i r o s c i v o l ò n e i p a n n i d i J a c k L a M o t t a c o n t a l e p r e c i sione che,
per rendere il p e r s o n a g g i o d a v v e r o c r e d i b i l e , i n g r a s s ò d i 3 0 c h i l i . L e u l t i m e s c e n e f u r o n o g i r a t e i n t u t t a fretta: il
peso gli causò p r o b l e m i c a r d i o - r e s p i r a t o r i . E t u t t o q u e s t o a r r i v a a n o i c o n l a p o t e n z a d i u n S i m b o l o d a aprire e
guardarci den t r o . I l c i n e m a , d i r e b b e r o a l l o r a S c o r s e s e e D e N i r o , n o n è m a i n e u t r o : m a c i c a m b i a , c i i n grassa, ci
deforma, ci tr a s f o r m a . S p i n g e p i ù i n l à l a n o s t r a i d e n t i t à , d i l a t a l a n o s t r a c o s c i e n z a , c o n v o g l i a i d e e e soluzioni,
muove il futur o . O v v i a m e n t e , s o l o s e s i a m o d i s p o n i b i l i .
Giuseppe Zucco

sentireascoltare 97
Henry Cowell

IL PROFETA DELLA WORLD MUSIC


di Daniele Follero

“Voglio vivere nell’intero mondo La cultura “alternativa” di Henry Va r è s e e A n t h e i l) e g i à c o n u n pie -


della musica” (Henry Cowell) a metà tra l’ultra-moderno e il d e n e l n u o v o m i l l e n n i o , q u e l l o d ella
post-moderno g l o b a l i z z a z i o n e , a i s u o i t e m p i an -
A volte, come si dice, l’allievo supe- Henry Cowell può essere, a ben cora troppo lontano. Si aggiunga a
ra il maestro. Ma può anche capita- dire, collocato in quella corrente, q u e s t o u n a v i t a b o r d e r l i n e c h e in
re che la storia sia ingrata (spesso definita modernista, che all’inizio e p o c a d i m a c c a r t i s m o i m p e r a n t e gli
lo è) e i maestri vengano addirittura del secolo scorso si contrappose, p r o c u r ò a n c h e l a g a l e r a ( e s s e r e di -
dimenticati o rimangano semisco- c o n u n a r ot t u r a d e c i s a , a g l i o r m a i c h i a r a t a m e n t e b i s e s s u a l i e r a a n co -
nosciuti. Henry Cowell è un caso decadenti linguaggi del Romantici- r a u n r e a t o n e l l a “ l i b e r a A m e r i c a”).
emblematico di questa “dimentican- s m o . M a a d i ff e r e n z a d i m o l t i s u o i Il profilo del perfetto “outsider” a
za”, complice il fatto di essere stato colleghi, Cowell aveva una cultura questo punto è completo.
insegnante di una delle più grandi che andava ben al di là degli am- C a g e l o d e f i n ì “ l ’’ a p r i t i s e s a m o ’ per
menti pensanti della musica del No- bienti accademici. Non a caso il l a n u o v a m u s i c a a m e r i c a n a ” , C har -
vecento, John Cage, un composito- suo più grande maestro in gioven- l e s I v es f u i l s u o p i ù g r a n d e a mi -
re così all’avanguardia da sembrare tù fu un famoso etnomusicologo, c o e p e r f i n o u n c o n s e r v a t o r e c ome
venuto dal nulla. Charles Seeger. Con lui imparò a S c h o e n b e r g l o i n v i t ò a B e r l i n o per
E invece no. Dietro le scelte più co- capire ed apprezzare le musiche t e n e r e d e l l e l e z i o n i a i s u o i c o r s i di
raggiose del musicista e pensatore del mondo, dai monti Appalachi al c o m p o s i z i o n e . N e s s u n o r i u s c ì a re -
statunitense, risiedono gli insegna- Giappone, subendone il fascino s i s t e r e a l f a s c i n o d i q u e s t ’ o m etto
menti di questo strano personag- della varietà di linguaggi musicali, c o n l a f a c c i a d a c o m i c o c h e p r ofe -
gio, tanto anticipatore da cadere sia dal punto di vista compositivo t i z z a v a l a Wo r l d M u s i c q u a n d o la
a cura di Daniele Follero

nell’oblio, nonostante i numerosi che antropologico. Questo doppio m u s i c a e r a p e r m o l t i a n c o r a una


riconoscimenti istituzionali di cui, aspetto di ricercatore-composito- f a c c e n d a t u t t a i n t e r n a a l m o n d o oc -
ancora in vita, ha potuto godere. re, non lo abbandonerà mai: nella c i d e n t a l e . O l t r e c ’ e r a l a m u s i c a di
Troppo “avanti”, Cowell, anche per v i t a d e l m u s i c i s t a , l o s t u d i o e i n s e- t r a d i z i o n e o r a l e , q u e l l a d e l l a ple -
un secolo sperimentale come quello guito l’insegnamento del gamelan baglia.
appena trascorso, che già ai suoi al- giavanese, la collaborazione con
bori aveva avviato la distruzione dei la scuola berlinese di musicologia Dal pianoforte al m o n do.
linguaggi tradizionali. Così avanti comparata (disciplina genitrice del- L’ e v o l u z i o n e s t i l i s t i c a d i C o well
che persino un grande e importan- l ’ e t n o m u s i co l o g i a e d e l l ’ a n t r o p o l o - d a l l o s p e r i m e n t a l i s m o a l l e m usi-
te compositore come Bela Bartòk, gia musicale) e in particolare con che “altre”
affascinato dalla tecnica dei cluster, E r i c Vo n H o r b o n s t e l, s o n o a n d a t i C o m e g i à a c c e n n a t o , è i l p i a n o for -
di sua invenzione, arrivò a chieder- di pari passo agli esperimenti piani- t e , i n t e s o n e l l a s u a t o t a l i t à f i s ica,
gli il permesso di utilizzarla. stici e alla carriera di esecutore. l o s t r u m e n t o p r i n c i p e d i C o w e l l , il
i c o s i d d e t t i c o n t e m p o ra n e i

Già, i cluster, quelli che in termini Complici della sua formazione fuori f u l c r o d e l l a s p e r i m e n t a z i o n e mu -
strettamente musicali vengono de- dal comune, anche i genitori che, s i c a l e . L e e s p l o r a z i o n i a l l ’ i n t e rno
finiti aggregati di seconde maggiori filosoficamente anarchici e poco della cassa armonica, pizzicando o
e minori e che nella pratica si ot- c o n v i n t i d ei s i s t e m i e d u c a t i v i , n o n s f r e g a n d o l e c o r d e , g i o c a n d o c on -
tengono premendo mani, braccia o hanno esitato a occuparsi loro t e m p o r a n e a m e n t e s u i p e d a l i per
quant’altro sulla tastiera del piano- s t e s s i d e l l’ e d u c a z i o n e d e l f i g l i o . v a r i a r e i l t i m b r o e l ’ i n t e n s i t à del
forte. Una tecnica che è diventata E , i n e ff e t t i , l e o r i g i n i i r l a n d e s i d e l s u o n o , h a n n o r a p p r e s e n t a t o u n am -
presto uno dei simboli del moderni- padre, contribuirono non poco ad p l i a m e n t o d e l l e t e c n i c h e p i a n i sti -
smo musicale, un gesto dissacrante influenzare l’interesse del giova- c h e c o s ì i m p o r t a n t e d a d i ff o n d ersi
nei riguardi della classicità, estrema ne Henry per le culture “altre”, che p r e s t o n o n s o l o i n a m b i e n t i c o l t i ma
sintesi dell’apoteosi del cromatismo. presto divenne una delle più impor- a n c h e e s o p r a t t u t t o , i n a m b i t o j az-
Ebbene, ne è stato proprio lui l’in- tanti caratteristiche del suo essere z i s t i c o e , p i ù i n g e n e r a l e , i m p r ov -
ventore, con quel suo tipico estro di musicista. Una sorta di post-moder- v i s a t i v o . M o l t e d e l l e o p e r e c he,
chi intende la musica in una dimen- no ante litteram, in definitiva. Ultra- p r a t i c a m e n t e , s a n c i r a n n o l ’ a l b a del
sione “totale”, in quanto insieme di modernista (aggettivo usato dalla p i a n i s m o d ’ a v a n g u a r d i a s o n o q ua -
scienza, umanismo e tecnica strumentale. critica anche per musicisti come s i d a t a t i n e l p e r i o d o c h e v a d agli

98 sentireascoltare
anni 20 ai 30: Ti g e r ( 1 9 2 8 ) p r e v e d e

i c o s i d d e t t i c o n t e m p o ra n e i
l’uso di cluste r s u o n a t i c o n p u g n i ,
avambracci e m a n o p i a t t a , a s e-
conda dell’am p i e z z a d e l l ’ i n t e r v a l l o -
cornice; Aeol i a n H a r p ( 1 9 2 3 ) , c h e
rese nota la t e c n i c a d e l c o s i d d e t t o
“string piano” , s f r u t t a l a m a n i p o l a -
zione diretta d e l l e c o r d e c o n u n a
mano, mentre l ’ a l t r a p r e m e i t a s t i
senza suonar l i ; u n a t e c n i c a s i m i l e
è suggerita in T h e B a n s h e e ( 1 9 2 5 )
la cui esecuzi o n e s i a v v a l e , p e r ò , d i
due musicisti , u n o d e i q u a l i g i o c a
con i pedali d e l p i a n o m e n t r e l ’ a l -
tro è intento a m a n i p o l a r e l e c o r d e ;
di natura più p e r c u s s i v a è i n v e c e
Sinister Reso n a n c e ( 1 9 3 0 ) , i n c u i
una mano pe r c u o t e i t a s t i m e n t r e
l’altra altera i l t i m b r o m e d i a n t e l e
corde.
Non è difficile i m m a g i n a r e , a q u e -
sto punto, d a d o v e p r o v e n g a n o
le intuizioni d i C a g e r i g u a r d o a l
pianoforte pr e p a r a t o , l o g i c a p r o -
secuzione de l l e i d e e c o w e l l i a n e .
Sebbene il s u o p i a n i s m o a v r e b b e che attirerà molto John Cage), con- Henry Cow(ell)
condizionato i n m a n i e r a i n d e l e b i l e ferendo sempre maggiori responsa- Quando Henry Cowell morì nel
la sua carrier a d i m u s i c i s t a , i l c o m - bilità di scelta agli esecutori. Uno 1965, dall’altra parte dell’oceano,
positore di Me n l o P a r k n o n s i f e r m ò tra i suoi migliori brani da camera, un gruppo di poco più che ven-
certo allo str u m e n t o s o l i s t a . M o l t e il Mosaic Quartet (String Quartet tenni si preparava a dar vita a un
furono anche l e p a r t i t u r e a s u a f i r - N. 3), del 1935, costituito da cinque collettivo musicale radicale, avan-
ma, sia per e n s e m b l e d a c a m e r a movimenti intercambiabili in base guardista e comunista che avreb-
che per form a z i o n i o r c h e s t r a l i p i ù alle scelte degli esecutori, rima- be dato uno scossone alla musica
grandi, già da g l i e s o r d i . Tr a i l 1 9 1 5 n e l ’e s e m p i o p i ù c h i a r o d e l l a s u a indipendente, radicalizzandone
e il 1919, infa t t i , C o w e l l s c r i v e d u e crescente attenzione verso questi il linguaggio e avvicinando forme
quartetti, Qua r t e t R o m a n t i c ( 1 9 1 5 - nuovissimi e alquanto avanguardi- espressive così lontane come il
17) e Quartet E u p h o m e t r i c ( 1 9 1 6 - sti approcci compositivi. jazz, il rock e la musica d’arte del
19) che già an t i c i p a n o i p r e s u p p o s t i Da non sottovalutare anche l’ap- Novecento. Qualcuno sostiene che
della sua cele b r e t e o r i a c o m p o s i t i - porto e il sostegno che Cowell nella lo strano nome che quei ragazzi
va definita R y t h m - H a r m o n y , c h e s u a v i t a d i e d e a l l a d i ff u s i o n e d e l l a scelsero non stesse ad indicare
consiste, in p a r o l e p o v e r e , n e l l ’ a t - musica contemporanea, soprattutto qualche fantomatico Enrico Muc-
tribuzione, in u n b r a n o p o l i f o n i c o , grazie alla casa editrice e disco- ca, ma fosse derivato direttamente
di un differen t e r i t m o p e r c i a s c u n a grafica New Music, fondata da lui dall’elisione del cognome del com-
linea melodica . stesso negli anni 30. Furono molti i positore californiano. Qualcun’al-
Pochi lo sann o , m a f u p r o p r i o q u e - m u s i c i s t i , d a Va r e s e a I v e s , a b e n e - tro nega, mentre tra le fonti di ispi-
sta teoria ad i s p i r a r e L e v T h e r e m i n ficiare delle sue pubblicazioni per razione dei fondatori della band,
(inventore qu a l c h e a n n o p i ù t a r d i l a d i ff u s i o n e d e l l e p r o p r i e o p e r e . F r e d F r i t h e Ti m H o d g k i n s o n , t r o -
dello strumen t o c h e p r e n d e i l s u o Gli ultimi vent’anni di carriera del viamo scritto il nome di Cowell a
nome) a prog e t t a r e i l R h y t h m i c o n , musicista californiano saranno ca- caratteri cubitali, segno che, filo-
uno strument o c a p a c e d i p r o d u r r e r a t t er i z z a t i d a u n s e m p r e c r e s c e n t e logica o meno, la relazione tra gli
simultaneame n t e u n a s e r i e d i p a t - interesse per le musiche del mon- Henry Cow ed Henry Cowell non è
tern ritmici. Pr a t i c a m e n t e l ’ a n t e n a t o do, che lo portò a sperimentare le casuale né si esaurisce nel gioco
della drum ma c h i n e , l a p r i m a r y t h m più svariate tecniche compositive di parole.
machine del m o n d o ! N a t u r a l m e n - e ad avvicinarsi con maggiore con- Certo è che uno sperimentatore
te Henry Cow e l l s c r i s s e m o l t o p e r cretezza alla musica popolare sia come lui avrebbe pienamente ap-
questo strume n t o c h e , p e r ò , c a d d e o r i e n t a l e ( O n g a k u, d e l 1 9 5 7 ; H o - provato l’approccio rivoluziona-
presto in disu s o p e r p o i e s s e r e r i - m a g e To I r a n d e l 1 9 5 9 , S y m p h o n y rio di quei ragazzi di Cambridge,
valutato negli a n n i 6 0 d a l p r o d u t t o - n . 1 3 “ M a d r a s ”, e s e g u i t a p e r l a intellettuali e fricchettoni che già
re pop Joe M e e k , n o t o s o p r a t t u t t o prima volta nel ‘58 nella città di cui alla fine degli anni 60 preparavano
per aver lavo r a t o c o n T h e To r n a- porta il nome) che occidentale, in- la nascita del loro rock in opposi-
dos (numero u n o n e g l i U . S . A . n e l cluso il folklore americano e i can- tion.
‘62) in epoca p r e - b e a t e l s i a n a . ti puritani, che in questo periodo
A partire dag l i a n n i 3 0 , i l N o s t r o divenne di moda rivisitare (Hymn
si avvicinò se m p r e p i ù a l c o n c e t t o A n d F u g u i n g Tu n e s, c o m p o s t i a
di musica ale a t o r i a ( a l t r o c o n c e t t o partire dal 1942).

sentireascoltare 99
100 sentireascoltare

Potrebbero piacerti anche