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PREMESSA
C r is ta lli, p ie tr e , m e ta lli: l ’a m e t i s t a p e r la p a c e , il q u a r z o p e r il p o
te re , l ’a r g e n to p e r la f o r z a d e l la m e n te .
D a i lo n ta n i t e m p i p r e i s t o r i c i a i n o s tr i g io r n i te c n o lo g ic i a b b ia
m o tr o v a to b e lle z z a , p o te r e e m is te r o n e lle p ie tr e . C o m e le e r b e p o s
s ie d o n o e n e r g ie , c o s i a n c o r p i ù le p i e t r e e i m e t a l l i n e s o n o d o ta ti.
C on le lo r o e n e r g ie n o i p o s s i a m o c a m b ia r e n o i s te s s i e le n o s tr e v ite .
Il p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e è a n tic o q u a n to l'u o m o . E b b e in i
z io q u a n d o i p r i m i e s s e r i u m a n i s i a c c o r s e r o c h e n e lle p i e t r e c h e
li c i r c o n d a v a n o e r a r a c c h iu s a u n a s p e c ie d i f o r z a o p o te r e . L e p i e
tre fu ro n o u s a te d a p p r im a p r o b a b il m e n te c o m e a m u le ti, o g g e tti p o r
ta ti a d d o s s o p e r c o n tr a s ta r e le f o r z e m a lig n e o « il m a le » e s o l o in
u n s e c o n d o m o m e n t o a d o r a te c o m e d iv in i tà , o f f e r te in s a c r if ic io
e s e p o lte n e i c a m p i p e r la f e r tilità . I l lo r o u s o è s t r e t t a m e n t e le g a to
a lla r e lig io n e , a i r iti e a lla m a g ia .
I l p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e è s t a t o d i m e n t i c a t o o g g i d a m o l t i
m ilio n i d i p e r s o n e . L a r iv o lu z io n e in d u s t r ia le e d u e g u e r r e m o n
d ia li d e v a s t a t r i c i h a n n o d i s t r u t t o la v i ta is o la ta d e l v illa g g io in c u i
i r iti rn a g ic i v e n i v a n o tr a s m e s s i d i g e n e r a z io n e in g e n e r a z io n e .
O g g i u n a n u o v a c o n s a p e v o le z z a d e l p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e
e d e i m e t a l l i h a i n v e s t i t o tu tti. Q u e s to i m p r o v v i s o in te r e s s e n o n h a
p r e c e d e n ti n e lla s to r ia e, c o m e il c r e s c e n te u s o d i e r b e d a i p o t e r i
m a g ic i, è u n a l t r o s e g n o c h e la g e n te tr o v a in s o d d is f a c e n t e la p r o
p r ia v i ta m ic r o - in te g r a ta e c h e m a n c a q u a lc o s a : la m a g ia .
N e l c o r s o d e l m io v ia g g io d i s e d i c i a n n i n e l m o n d o d e l lo s c ia
m a n is m o e d e lla m a g ia m i s o n o c o n v i n t o c h e o g n i a s p e t t o d e l l ’e s i
s te n z a u m a n a , p r i m a o p o i, v i e n e in f l u e n z a t o d a llà m a g ia . N e l c o r
s o d e i s e c o li a b b ia m o p e r d u t o g r a n p a r te d e lla c o n o s c e n z a d e lla m a
g ia , m a n e r im a n g o n o t u t t a v i a s t i m o l a n t i f r a m m e n ti .
P e r s o n e s e n z 'a lc u n in te r e s s e p e r la m a g ia p o s s o n o p e n s a r e c h e
p o r ta r e a d d o s s o p i e t r e z o d ia c a li p o r ta fo r tu n a , c h e le p e r le s o n o la
c r im e d i s p o s a e c h e il d ia m a n t e H o p e è m a le d e t to . N o n p o s s o n o
s a p e r e il p e r c h é d i s i m i l i c o s e , m a le p e n s a n o .
S e g u a r d ia m o n e l p a s s a to , in u n ’e r a in c u i le p r o p r i e t à m a g ic h e
d e lle p i e t r e e d e i m e t a l l i e r a n o in d is c u s s e , p o s s i a m o tr o v a r e le r i
s p o s te .
Le p ie tr e , c o m e i c o lo r i, le p ia n te e le a ltr e c o s e d e lla n a tu r a s o n o
s tr u m e n t i m a g ic i c h e n o i p o s s i a m o u s a r e p e r o tte n e r e le tr a s f o r
m a z io n i d e s id e r a t e . L a tr a s f o r m a z io n e è l'e s s e n z a d e l la m a g ia e le
p ie tr e c i a iu ta n o a o t t e n e r l a p r e s t a n d o c i i lo r o p o t e r i e f o r n e n d o
p u n ti f o c a li a lle n o s tr e e n e r g ie .
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D o p o s e c o li d i p r a ti c h e r e lig io s e r e p r e s s iv e e d i m a t e r i a l i s m o
o ttu n d e n te , m o l t i d i n o i s i a c c o r g o n o d i e s s e r e d i v e n u t i e s tr a n e i n e i
c o n f r o n t i d e l la T erra . D ir ig e n ti g e t ta n o g e m m e d a lle b r il la n t i to
n a lità d i c o lo r e s u l v e l l u t o n e r o p e r in d o v in a r e il f u tu r o s t u d i a n
d o n e i d is e g n i. S e g r e ta r ie in d o s s a n o p i e t r e d i lu n a e a z z u r r i t e s u lla
f r o n te p e r r a f fo r z a r e la c a p a c ità m e n ta le . S t u d e n t i p o r t a n o a d d o s
s o c r i s t a l l i d i q u a r z o p e r m ig lio r a r e il r e n d im e n to n e g li s tu d i. G li
a n t i c h i s t r u m e n t i s o n o a n c o r a a c c e s s ib ili a t u t t i q u e lli c h e d e s i d e
r a n o s e r v ir s e n e .
P ie tr e e m e t a l l i s o n o le c h ia v i c h e p o s s i a m o u s a r e p e r lib e r a r e
il n o s tr o p o t e n z i a l e d 'e s s e r i u m a n i. E s p a n d o n o la n o s tr a c o s c ie n
za , a r r i c c h is c o n o le n o s tr e v ite , c a l m a n o i n o s tr i s t r e s s e in f o n d o
n o s a lu ta r i e n e r g ie a i n o s tr i s o g n i.
G li s c e tt ic i d ic o n o c h e tu tto c iò è f r u t to d e lla n o s tr a m e n te , m e n
tr e g li e s p e r t i d i m a g ia s o s t e n g o n o c h e d e r iv a a n c h e d a lle p ie tr e ,
d a l n o s tr o u s o r itu a le d i q u e s ti te s o r i e d a lle n o s tr e c o n n e s s io n i c o n
la T erra.
L a m a g ia d e l le p i e t r e e s is te e d è e ffic a c e . T u tto c iò d i c u i a b b ia
m o b is o g n o è s a p e r e c o m e s e r v ir c e n e .
F a c e n d o r ic o r s o a l p o te r e m a g ic o d e l le p i e t r e n o n v o l t i a m o le
s p a ll e a lla te c n o lo g ia . Io n o n s o n o d e l p a r e r e d i b u t t a r v ia l ' e le ttr i
c i tà e g li a ltr i v a n ta g g i d e l n o s tr o te m p o .
N o . F a c c ia m o p i u t t o s t o u s o d i q u e s ta a n tic a m a g ia p e r m ig l io
ra re le n o s tr e v i t e f e b b r ili, p e r a v e r n e u n a p i u p r o f o n d a c o m p r e n
s io n e e u n p i ù p r e c is o c o n tr o llo , e n tr a n d o in c o n t a t t o c o n i p o t e r i
c h e c r e a r o n o le p ie tr e , n o i s te s s i, la T e rr a e l'u n iv e r s o , r it r o v a n d o
c o s i l'e le m e n to s p e s s o m a n c a n te n e lle n o s tr e s t e r i l i v ite .
Q u a n d o u n a p i e t r a c h e g ia c e n e l l e t t o s e c c o d ’u n f iu m e v i i n v i
ta a r a c c o g lie r la , q u a n d o u n c r i s t a l l o s c i n t i l l a n t e s e m b r a a tti r a r e
la v o s tr a m a n o , q u a n d o u n a g e m m a s f a c c e tt a ta in c a s t o n a ta in u n
a n e llo c a t tu r a la v o s tr a im m a g in a z io n e , p o t e t e d ir e d i a v e r p e r c e
p i t o l ’a n tic o p o t e r e d e l le p ie tr e .
L e p ie tr e e la lo r o m a g ia s o n o in a tte s a . I l r e s to è c o m p ito v o s tr o .
R ingraziamenti
E s p r i m o la m i a r i c o n o s c e n z a a J o h n B u r c h a r d c h e s c a m b iò c o n m e in f o r
m a z io n i s u i c r i s t a l l i d i q u a r z o p e r a n n i; a C h a r m o o n p e r i s u o i in s e g n a -
m e n t i s p i r i t u a l i e m a g ic i; a g li s c o n o s c iu ti c e r c a t o r i d i p i e t r e e v e n d it o r i
c h e h a n n o a r r i c c h i t o (s p e s s o s e n z a v o le rlo ) la m i a c o n o s c e n z a d e lle p i e t r e
e d e i l o r o u s i m a g ic i; a L e o n d e lla l i b r e r i a I s is d i D e n v e r p e r il s u o a iu to ;
a d e T r a c i R e g u la , E d e M a r ile e c h e m i h a n n o p r e s t a t o l i b r i r a r i ; e, in fin e ,
a l l a T e r r a , n o s t r a m a d r e , c h e ci h a f o r n i t o q u e s t i m a g n if ic i e p o t e n t i s t r u
m e n t i. L i r a c c o g l ie r e m o e u s e r e m o c o n c u r a e a m o r e .
U n p a r t i c o l a r e r i n g r a z i a m e n t o riv o lg o , in o l tr e , p e r la lo r o a s s is t e n z a
e p e r a v e r f o r n i t o g li e s e m p la r i d i p i e t r e n e c e s s a r i a l c o m p l e ta m e n to d e l
v o lu m e , a B r e t t B ra v o , T e r r y B u s k e , M u r ie l D e n e e n , J u l ie F e in g o ld , P h y l-
lis G a ld e e a l B e r g ’s R o c k h o u n d 's P a r a d i s e ( P r e s c o tt, W is c o n s in ).
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Parte prima
N otte di luna piena. Una donna siede nel suo giardino. Il vento agita
la sua sciarp a b ian ca m en tre la luce d ’argento piove su di lei. N el
le sue m ani alzate sta u n cristallo a sei facce. E lla fissa la p ie tra
b rillan te, cogliendone le stran e e irre g o la ri vibrazioni.
Q uando cade la brezza, cessa lo sto rm ire degli antichi pini che
circo n d an o il luogo. La luna sem b ra b rilla re più vivam ente e la
donna p are coglierne la benefica luce irra d ia ta dal cielo.
La p ie tra si calm a. Le sue bizzarre vibrazioni scem ano e qu in
di crescono più forti, unendosi fino a fo rm are u n a singola e rego
lare pulsazione d ’energia.
Q uando la donna alza la p ie tra più in alto, il suo p o tere scende
nelle sue b raccia e le a ttra v e rsa il corpo com e u n a serie di benefi
che scosse elettrich e, facendola diventare fo rte e vibrante.
Dopo un tem po in com m ensurabile la donna abb assa la p ie tra
e im pulsivam ente la appoggia alla sua fronte.
L’o p era è com piuta. Il c ristallo è p u rifica to e p ro n to p e r la
m agia.
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del vento fu ro n o u sate da tem pi che si p erdono o ltre la m em oria
com e sim boli e luoghi focali di riti. Da diecim ila anni gem m e b ril
lan ti sono sta te p o rta te o indossate p e r protezione co n tro l’igno
to. P ietre rare, dalle form e stra n e o che m o stran o p ro p rie tà elet
tric h e o m agnetiche, sono da lungo tem po stru m en ti m agici.
Nei tem pi an tich i le p ietre furono scolpite in form e che in n a
tu ra hanno a sp e tti religiosi o m agici e fo rn iro n o m ateria le p e r le
costruzioni. S tru m en ti ricavati dalle p ietre tagliarono il grano, gli
abiti, fu ro n o u sa ti p e r e s tra rre spine e com piere operazioni chi
rurgiche. Armi fa tte di p ie tra furono u sa te p e r difendersi e ucci
dere. Le p ie tre fu ro n o a rro v e n ta te p e r bollire l'acq u a m igliaia e
m igliaia d ’anni p rim a dell’invenzione dei recipienti a prova di fuo
co. Le p ie tre eran o ad un tem po m eravigliose e utili, sacre e
profane.
Nel corso dei tem pi gli uom ini hanno fa tto rico rso alle p ietre
p e r o tten ere la fe rtilità delle donne, p er fa cilitare la n asc ita dei
bam bini, p er p reserv are la salute delle persone e proteggere i m o r
ti. Più recen tem ente le p ietre sono sta te u sate in m agia p e r o tte
n ere trasfo rm azio n i in tern e o esterne. Le p ie tre di luna sono state
p o rta te p e r ra ffo rz are le cap acità della m ente, le am etiste p e r cal
m are la collera, il p erid o to p er la buona salute, il quarzo ro sa p er
o tten ere l’am ore.
Oggi abbiam o a p o rta ta di m ano cinquem ila anni di m agia del
le p ie tre e m olte persone stanno scoprendone i poteri. A doperan
do le p ie tre qu este persone, i m aghi delle p ietre (naturali), stanno
cam b ian d o le loro vite.
Ma che co s’è la m agia delle p ietre? Come possono alcuni sassi
ra ccattati nella polvere avere effetto in qualche modo? Perché nella
n o s tra e ra tecnologica i cristalli di quarzo si vendono di più dei
v id eo re g istrato ri ?
Le p ietre, com e le erbe, i colori, i m etalli, i n u m eri e i suoni
non sono in erti. Possono stare tran q u illam en te so tto te rra da m i
lioni di an n i o su lla m ensola dove le abbiam o poste la sco rsa se tti
m ana, esse sono attivi, potenti stru m en ti pieni di energie che sono
in grad o di in fluenzare il n o stro m ondo e lo influenzano.
Le p ie tre sono doni della T erra che possiam o u sare p e r m iglio
ra re le n o stre vite, le n o stre relazioni sociali e noi stessi. Molte
si trovano facilm ente e senza spesa, a ltre possono essere raccolte
a poco a poco dal suolo stesso.
La m agia delle p ietre si regge su idee sem plici e h a risu lta ti
d iretti. Una p ie tra u sa ta in m odo m agico m ette in cam po i suoi
poteri e le sue energie. L a m a g ia c o n s is te n e l g u id a r e q u e s te e n e r g ie .
Se avete deciso di iniziare a occuparvi di p ietre, benvenuti nel
m ondo della m agia dei cristalli. Non lo lascerete più.
Quali segreti si celano nel sassolino consum ato dalle onde che
si tro v a sulla spiaggia? Q uali nascoste energie p ulsano d en tro la
p ie tra al v o stro dito o le gem m e atto rn o al v ostro collo? Potrebbe-
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ro forse le stesse p ie tre su cui cam m in ate p o rta re l’am ore nella
v o stra v ita o la fo rtu n a nelle vostre finanze?
T rovate le risp o ste da voi stessi. I p o teri delle p ie tre sono ac
cessibili a tu tti. Fate largo uso dei teso ri della T erra ed essi vi ri
cam b ieran n o dandovi tu tto ciò di cui avete veram ente bisogno.
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2. LA MAGIA
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rativi, m en tre pochi di questi lavori si occupano di qualche altro
asp e tto della m agia.
Q uesta è la ragione p e r cui questo libro è differente. La m agia
è p re sen te in ogni su a pagina. A um entare la consapevolezza della
m ente, a ttr a r r e l’am ore e l’am icizia, lib e ra re da disfunzioni ses
suali, p ro c u ra re d en aro e buona salute, acu ire i p o teri della m en
te, fav o rire la pace e la felicità: queste sono le m eraviglie che si
possono o tten ere dal p o tere delle pietre.
La m agia non o p era co ntrollando o dom inando la n atu ra ; que
sto è an co ra un p u n to di vista degli in esp erti di m agia, un altro
resid u o d ell’idea che «la m agia è so p ra n n atu rale» . In m agia inve
ce noi op eriam o in arm o n ia con le forze della n a tu ra . La m agia
p ra tic a ta in ogni a ltro m odo è re strittiv a e sovente soltanto un ge
sto di p resunzione da p a rte di chi la pratica.
Q uesto capitolo tra tta alcuni fondam enti della m agia, p er re n
dere com prensibile la seconda p a rte del libro. Dove si p arla di «vi
sualizzazione», o «dirigere il potere», o «erigere un a lta re di pie
tra» voi v errete a conoscenza dei fondam enti della m agia.
Ma an co ra u n a volta, com e spiego in tu tti i m iei libri, io (n atu
ralm ente) scrivo su ciò che h a funzionato p e r m e e mi è stato di
giovam ento. Se i m iei riti, sim boli e processi m entali non vi dico
no nulla, cercate da voi e trovate quelli che possono farlo.
R ico rd ate che la n a tu ra è m aestra; è un fenom eno di magia;
è una illu strazio n e d ell’ab b eced ario universale. Se queste parole
sc ritte vi dicono poco, asc o lta te le p ietre, il vento, il fuoco e l’ac
qua: asco ltate e im parate.
L ’e s ig e n z a
Deve esistere u n ’esigenza. Di solito si tra tta di u n ’esigenza che non
può essere so d d isfatta con a ltri mezzi. A ttra rre l’am ore, p ro teg
gere la p ro p ria casa, o tten ere un alloggio o a ltri oggetti m ateriali
sono facili esem pi, m a il desiderio di u n a relazione o l’asp irazio
ne a u n a nuova casa non sono esigenze. U n’esigenza è uno spazio
vuoto nella v o stra v ita o u n a situazione c ritic a (come u n a m alat
tia o un pericolo) che deve essere a ffro n ta ta im m ediatam ente.
La m agia riem pie il vuoto o rim edia alla situazione, soddisfa
cendo in tal m odo l ’esigenza.
La p a r te c ip a z io n e e m o tiv a
Assieme a ll’esigenza dev’esserci la p artecipazione em otiva. L ’e m o
z io n e è p o t e r e . «V edere rosso» ne è un esem pio; la faccia diventa
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cald a e il b a ttito del cu o re aum enta. Q ueste sono m anifestazioni
di potere.
Senza essere em ozionalm ente coinvolti in ciò che vi abbisogna,
non vi riu sc irà di o tten ere sufficiente p o tere da qualu n q u e fonte
e di u sa rlo p e r la v o stra esigenza. In a ltre parole, la v o stra m agia
non funzionerà. Se, p e r esem pio, dovete su p erare u n im m inente
esam e, m a non lo volete con tu tte le vostre forze, ogni m agia fa tta
p e r m ig lio rare le v o stre po ssib ilità non serv irà a nulla. L ’e m o z i o
n e lib era la sua forza e p o rta l ’e s ig e n z a a m a n if e s ta r s i.
La co n o scen za
È il m ezzo della m agia, la tecnica che usiam o p e r su scitare en e r
gia da noi stessi o dagli oggetti della n a tu ra , com e le pietre, e in
d irizzarla verso le esigenze m agiche. La «conoscenza» include la
visualizzazione, i fondam enti dei rituali, la concentrazione e la real
tà del potere.
Questo capitolo contiene alcuni prim i passi verso la conoscenza.
Avendo l ’e s ig e n z a e l ’e m o z io n e m a non la conoscenza sul m odo
di servircene, noi sarem m o come l’uom o di N eanderthal al cospetto
di un ap riscato le o di un co m p u ter e non saprem m o fa r uso di tali
arnesi.
Quando l’esigenza, l’emozione e la conoscenza sono presenti noi
possiam o co m inciare a p ra tic a re la m agia.
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è m ai avvenuto), gli scaglierei contro un buon pugno, p iuttosto che
u n a fo rm u la m agica.
Alcune p ersone non sono d ’accordo con m e su questo p u n to e
m e l ’h an n o detto ch iaram en te d u ra n te lezioni e g ru p p i di lavoro.
Io ho so ltan to scosso la testa, perché non ci sono adeguati rim
proveri p er persone del genere. Se ne sono andate im m ediatam ente
e, da quel m om ento, non si sono più fa tte vedere.
In filando le d ita in u n a p re sa di co rren te, p re n d ere te la scos
sa. P ratican d o la m agia p e r fa re del m ale, vi c a p ite rà di peggio.
La scelta è tu tta vostra.
Visualizzazione
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C a r ic a r e le p ie t r e
L’altare di pietra
Se volete, p o tete eseg u ire la v o stra m agia — alm eno quella ese
g u ita al co p erto - ad un «altare di pietra». N on si tra tta , n a tu ra l
m ente soltanto di un luogo dove si m anipolano le pietre, m a di u n ’a
re a scelta ap p o sitam en te p e r p ra tic a re la m agia.
P otete fo rm are un a lta re in m odo ideale piazzando u n a grande
la stra di m arm o o di a ltra p ie tra su di u n tro n co d ’albero tagliato,
su un tavolo da cucina, da ufficio o da caffè. Il vostro gesto d a rà
form a all’altare stesso, dove potrete operare con gli strum enti della
m agia delle pietre. A ltrim enti, p o trà b astare un tavolo qualunque.
S pesso su ll’a lta re di p ie tra vengono posti oggetti m agici, che
possono essere «talism ani della b u o n a fo rtu n a» o p ie tre en erg eti
che e m etalli, come anche grandi cristalli di quarzo, stauroliti, m a
gnetiti, fossili, pezzi di lava e opali.
L’a lta re è il luogo dove si puliscono e p u rifican o le p ietre, si
e n tra in sin to n ia con esse e si p ra tic a la m agia. M olte form ule m a
giche m enzionate in qu esto libro si riferiscono a ll’uso delle can
dele com e a quello delle p ietre. E sse vanno poste e accese su ll’al
ta re di p ietra.
Anche incensi, fiori e a ltri oggetti m agici possono essere m es
si su ll’a lta re se sono in sin to n ia con la v o stra esigenza m agica, o
se li co n sid erate «oggetti energetici», in grad o di a u m en ta re o m i
g lio rare la v o stra ca p acità di su scitare e sp rig io n are energia.
L’a lta re di p ie tra è un luogo di m agia.
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3. LE ENERGIE DELLE PIETRE
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gere un p erfetto eq u ilib rio di queste due forze gem elle. Q uando
esse sono sbilanciate, quando u na delle due forze è sovrabbondante
o p iù evidente, il m ago non trova il suo equilibrio.
Una so v rabbondanza di energia p ro iettiv a lo ren d e irritab ile,
aggressivo, collerico e analitico a ll’eccesso. Nel cam po della salu
te lo sq u ilibrio può cau sare ulcere, m al di testa, a lta p ressione del
sangue e a ltre m alattie.
Un eccesso di energia ricettiv a crea m alinconia, letargia, de
pressione, d isin teresse e stran iam en to dal m ondo fisico. Altri pos
sibili p ro b lem i sono gli incubi n o ttu rn i, la dipendenza am orosa,
la m ancanza di im pegno, la debole difesa im m u n itaria e l’ipo
condria.
Se vi accorgete di uno squilibrio nella vostra com posizione ener
getica, p o rta te o indossate qualche p ie tra del tipo opposto a quel
la che favorisce la forza pred o m in an te (vedi la P arte q u a rta p er
un elenco di queste pietre).
E qu esto ci rip o rta alle p ietre. Le p i e t r e p r o i e t t i v e sono b ril
lanti, vistose, aggressive, elettrich e e possiedono fo rti e potenti
energie che sconfiggono il m ale, su p eran o l’inerzia e crean o m o
vim ento.
Le p ietre p ro iettiv e aiu tan o a deb ellare le m alattie, rafforzano
la consapevolezza m entale e infondono in chi le p o rta coraggio e
determ inazione. Sono u sate anche p er m igliorare la forza fisica,
p ro c u ra re fo rtu n a e successo. In m agia possono essere u sate p er
aggiungere u n a forza addizionale ai riti.
P ietre e m inerali di questo tipo sono u sati p rin cip alm en te in
due modi: p e r allo n tan are forze negative non d esid erate o p e r in
fondere energie in un oggetto o u na persona. Ad esem pio una donna
che p o rta u n a co rn alin a che infonde il coraggio p o rta le energie
della p ie tra d en tro di sé, m entre, p er a llo n tan are da sé le forze ne
gative, ca ric h e rà la p ie tra p e r m ezzo della visualizzazione. Cosi,
invece di tra s m e tte re la sua forza d en tro di lei, la p ie tra la p ro ie t
te rà a ll’estern o . Il segreto, ovviam ente, sta nella visualizzazione.
Le p ietre proiettive si m ettono in contatto con la m ente coscien
te e sono spesso p esa n ti o dense, a volte opache, e di colore rosso,
arancio, giallo, oro o chiaro. Possono essere anche b rillan ti e m an
d are luce com e il sole. E sem pi di p ietre e m inerali p ro iettiv i sono
il rubino, il d iam ante, la lava, il topazio e la rodocrosite.
Le p ietre p ro iettiv e sono asso ciate con il Sole, M ercurio, M ar
te, Urano e gli elem enti del Fuoco e dell’Aria (per inform azioni m ag
giori sugli elem enti vedi la P arte q u arta) e sono in relazione an
che con le stelle, poiché esse sono in re a ltà soli lontani.
L e p i e t r e r i c e t tiv e sono il n a tu ra le com plem ento delle p ro ie tti
ve; sono calm anti, lenitive, sp iritu a li e m agnetiche; prom uovono
la m editazione, la sp iritu a lità , la saggezza e il m isticism o; creano
la pace.
Q ueste p ietre favoriscono la com unicazione tra la m ente e l’in-
18
conscio, p erm ettendo il fiorire della consapevolezza psichica. Esse
irra d ia n o energie che attraggono l’am ore, il denaro, la guarigione
e l’am icizia e sono u sate spesso con lo scopo di fo rn ire benessere,
consolidando e stabilizzando le n o stre radici nella T erra.
Come le p ro iettive, anche le p ietre ricettive sono u sate p rin c i
palm en te in due m odi. I lapislazzuli possono essere u sati p e r a tti
ra re l’am ore, o con diversa ca rica di forza, p e r fa r sp a rire la de
p ressio n e e c reare la gioia.
Le p ie tre ricettiv e si possono tro v are in u n a v asta gam m a di
colori: verde, blu, verde-blu, p o rp o ra, grigio, argento, rosa, nero
(l’assenza di colore) e bianco (com binazione di tu tti i colori) e pos
sono anche essere opalescenti o se m itra sp a re n ti ed essere forate
n atu ralm en te.
T ra le p ietre ricettive figurano le p ietre di luna, le a c q u am ari
ne, gli sm eraldi, le p ie tre forate, i quarzi rosa, le to rm alin e rosa,
la kunzite, i lapislazzuli e la sugilite. E sse sono in ra p p o rto con
la Luna, Venere, S aturno, N ettuno, Giove e gli elem enti della T er
ra e d ell’Acqua.
Non tu tte le p ietre si collocano p erfettam en te in queste due ca
tegorie, m a la suddivisione ci a iu ta a m ettere in relazione le pie
tre con i loro p o teri fondam entali. Alcune p ietre contengono una
m istu ra di energie, com e i lapislazzuli ad esem pio. Altre possono
avere usi che sfuggono a q u esta sem plice classificazione, perciò
u sate il v o stro d iscernim ento nello stab ilire i loro poteri fonda-
m entali. R ico rd ate che questo è un m etodo u sato p e r n o stra co
m odità e che non può essere esa tto al cento p e r cento e in ogni
occasione.
S o ltan to g u ard an d o u n a p ie tra sconosciuta e osservandone il
peso e il colore, sarete in grado di conoscere qualcosa in m erito
alle sue p ro p rie tà m agiche, anche p rim a di c e rca re di co m pren
derle.
La prossim a volta che vedete una p ietra — dovunque sia — cer
cate di stab ilire se è rice ttiv a o proiettiva. Q uando ciò sa rà dive
n u to un p rocesso autom atico, im p are rete rap id am en te tu tto del
le p ietre e, cosi facendo, sco p rirete che incom incerà ad essere più
facile p ra tic a rn e la m agia.
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■
4. L’ARCOBALENO DEL POTERE
si
s i. P erciò p re n d ete u n a benda e u n d isin fettan te (o u n a foglia di
piantaggine) e fasciate la v o stra ferita, e p o i u sate u n ’em atite p er
accelerare la guarigione.
La m agia non è uno schiaffo in faccia alla tecnologia, m a può
e deve essere u sa ta assiem e ad essa ogni volta che è possibile. Leg
gere le nozioni «curative» nel libro, con questo concetto in m ente,
vi c h ia rirà ogni cosa al rig u ard o di q u e st’asp e tto della m agia del
le p ietre.
Senza d ubbio le p ie tre sono potenti, m a noi dobbiam o essere
bene in fo rm ati e in arm o n ia con esse e in buon ra p p o rto con il no
stro corpo p erch é la m agia sia possibile.
Ad ogni m odo i colori sono delle forze e le p ie tre colorate sono
dop p iam en te p otenti. Ecco alcune di q u este forze.
Rosso
Il rosso è il colore del sangue, della n asc ita e della m orte. In m ol
te cu ltu re è stato co n sid erato «sacro», o dedicato alle divinità. Le
pietre rosse sono proiettive, attive e in rap p o rto con il pianeta M ar
te e l’elem ento del Fuoco, forze aggressive entram be.
Sono p ietre p ro tettiv e e aiu tan o a ra ffo rz are il corpo e la forza
di volontà. Le p ietre rosse sono u sate p er su scitare il coraggio, p er
p re sta re energie al corpo e p e r aggiungere forza addizionale ai riti
con la loro p resen za su ll’altare.
Nei tem pi an tich i le p ietre rosse eran o p o rta te com e an tid o ti
dei veleni, p e r co nservare i p ensieri «puri» e p e r scacciare le di
sgrazie, p e r fre n a re la collera e tu tte le em ozioni violente. E rano
u sate anche p er protezione dal fuoco e dal fulm ine.
In cam po cu rativ o le p ietre rosse sono intim am ente connesse
con il sangue e spesso sono p o rta te p e r g u arire l’anem ia, bloccare
le em orragie e cicatrizzare le ferite e sem brano anche efficaci con
tro le eruzioni cu tanee e le infiam m azioni. F orse p er i loro legam i
con il sangue, le p ietre rosse sono p o rta te anche p er prevenire l ’a
borto.
Le p ie tre rosse possono essere caricate d ’energia e u sate p er
su p erare le disfunzioni sessuali, di solito ponendo la p ie tra p re s
so o so p ra i genitali d u ra n te la visualizzazione.
Rosa
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nuovo am ore o p er raffo rzare u n am ore già nato. Esse possono es
sere efficaci p er a p p ian a re le difficoltà nelle relazioni che d u ra n o
da tem po.
Possono essere p o rta te p e r prom uovere l’am ore p e r se stessi.
Non si tr a tta di n arcisism o m a della com prensione dei n o stri e r
ro ri, della loro accettazione e del loro su p eram en to e quindi della
n o s tra arm o n ia con la vita. Come ho già d etto (e m olti altri p rim a
di me), non possiam o a tten d e rci che altri ci am ino, se non am ia
m o noi stessi. Le p ietre rosa sono u n a forza che possiam o u sare
p e r raggiungere q u e st’obiettivo.
E sse favoriscono la pace, la felicità, la gioia e il riso; stim o la
no le più accese em ozioni, aiu tan o a fare am icizia e incoraggiano
l’a p e rtu ra verso gli altri.
Sono p ietre ideali da u sare nei ritu ali di gruppo.
Arancio
Giallo
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tiva e visualizzandovi in viaggio verso la località desiderata.
Nel cam po della salu te le p ietre gialle sono u sate p e r favorire
la digestione, p e r regolare il sistem a nervoso e p e r i problem i del
la pelle.
Sono p ie tre del m ovim ento, dello scam bio, d ell’energia e della
consapevolezza m entale.
Verde
Colore della n atu ra , della fertilità, della vita, il verde è stato spes
so asso ciato al rosso in religione e m agia.
Le p ietre di questo colore sono ricettive e u sate nella m agia cu
rativa, a volte circondando u n a candela verde o blu con le gem
me, accendendo la candela e visualizzando quindi l’am m alato come
u n a p erso n a p erfettam en te g u a rita e in bu o n a salute.
Possono anche essere p o rtate o indossate p e r salvaguardare la
salute. Le p ietre v erdi sono specificam ente rite n u te capaci di ra f
fo rzare gli occhi, regolare i reni, g u arire i problem i di stom aco e
p rev en ire le em icranie.
In flu en zate da Venere, le p ietre verdi sono p o rta te d u ra n te i
lavori di giardinaggio p er ottenere u n a crescita lussureggiante del
le p ian te o sono poste n ella te rra a tale scopo. Se avete p ian te in
casa, p ro v ate a m e ttere un p o ’ di p ie tre verdi a rricch ite di en er
gia nella loro te rra . P er effetto di tale uso, sono rite n u te capaci
anche di a u m en ta re la fe rtilità e quindi favorire il concepim ento.
La loro associazione con l'elem ento T e rra p o rta anche al loro
uso negli incan tesim i rig u a rd a n ti denaro, ricchezze, p ro sp e rità e
fo rtu n a.
Sono p ie tre del b enessere e d ell’equilibrio che possono essere
p o rta te p e r sin tonizzarsi con la T erra.
Blu
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P orp ora
Bianco
Nero
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T alvolta sono co n sid erate protettive, m a più spesso le p ietre
n ere sono u sate p er «collegare a terra» u n a persona. Se siete sb a
dati, confusi o talm ente im m ersi nelle cose sp iritu ali che la vostra
vita fisica ne soffre, p o rta te addosso delle p ie tre nere.
N ell’occultism o il nero è il colore degli spazi esterni, d ell’a s
senza di luce. Se d esid erate eseguire un incantesim o di invisibili
tà m agica, p er assicu rarv i che le vostre azioni non siano viste da
a ltre persone, u sate a tale scopo u n a p ie tra nera. Ad esem pio, po
tete fo rm are u n a piccola im m agine di voi stessi con c re ta n e ra e
o rn a rla con p ietre nere, ponendola poi in u n a scatola n era o fa tta
di specchi e m ettendo quindi la scatola in un luogo buio. Ciò vi
n asco n d erà realm ente agli altri se essi co stitu iran n o una m inac
cia p er la v o stra vita.
Le pietre multicolori
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5. CUORI, DIAMANTI E STELLE
LA MAGIA DELLE FORME
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m a rip ro d u ttiv o fem m inile e perciò possono essere u sate p e r ra p
p re se n ta re le donne nei riti cu rativ i che le riguardano.
Q ueste p ietre sono le chiavi p er accedere alla sp iritu a lità e alla
consapevolezza psichica. Sono u sate negli incantesim i d ’am ore e
in tu tti i riti di «attrazione». Ad esem pio, se volete a ttra rre il de
naro, d isponete piccoli pezzi di olivina o di giada in m odo da fo r
m are un q u a d ra to atto rn o a u n a p ie tra ro to n d a e poi visualizzate.
Le sfere, che oggi si possono tro v are in u n a v asta gam m a di
p ietre, sono spesso u sate dai veggenti nelle loro sedute.
Le p i e t r e lu n g h e e s o t t i l i sono ovvi sim boli fallici, con la fre
q u en te eccezione dei cristalli di quarzo e delle altre p ietre c rista l
line. Sono p ro iettiv e e ra p p resen ta n o l’e le ttric ità e il G rande Dio
nelle religioni pagane.
Sono p ie tre en ergetiche e, a tale scopo, possono essere p o rta te
o m esse su ll’altare. P er protezione ap pendetene u n a sulla p o rta
di casa o m ettetela davanti a uno specchio.
P ietre ro to n d e e p ietre lunghe possono essere u sate assiem e
negli incantesim i d ’am ore ponendole affiancate o una sull’altra sul
l’altare d u ra n te la visualizzazione. Piazzando vicino, o atto rn o alle
due, a ltre p ietre che attraggono l’am ore, si conferisce m aggior po
te re e sim bolism o al rituale.
Le p i e t r e a f o r m a d ’u o v o sono u sate p e r stim olare la creativ ità
e le nuove idee. Sono anche poste su ll’a lta re di p ie tra p e r il rito
della «fertilità». In passato, piccole p ie tre di tale form a venivano
p o rta te dalle donne p e r favorire il concepim ento. Le più grandi
possono v en ire in te rra te nel giard in o p e r avere pian te fertili.
L e p i e t r e q u a d r a te sim bolizzano la T erra, la p ro sp e rità e l’ab
b o n danza e sono u sa te perciò nei riti di questo tipo. Prom uovono
la sta b ilità e il benessere: u sate perciò u n a di queste p ie tre p er
co n cen trarv i su di un p ro g e tto nel caso vi accorgiate che la v o stra
vita è tro p p o d iso rdinata.
Le p i e t r e a f o r m a d i c u o r e sono, n atu ra lm e n te , u sate p e r susci
tare e a ttra rre l'am ore. Si possono p o rta re p e r in tro d u rre o esal
ta re l ’am o re nella v o stra vita, p er m etterv i in grado di riceverlo
e di donarlo.
Le p i e t r e tr ia n g o la r i sono p ro tettiv e e, p e r tale ragione, vengo
no p o rta te addosso. P er proteggere la v o stra casa, ponete u n a p ie
tra trian g o lare sul davanzale della fin estra affacciata sulla s tra
da più vicina.
Le p ie tr e a f o r m a d i L sono riten u te dei portafo rtu n a, forse p er
ché la loro fo rm a suggerisce la congiunzione dello sp irito con il
corpo. Sono p o rta te com e p o rta fo rtu n a o poste su ll’altare.
Le p i e t r e c h e a s s o m ig lia n o a p a r t i d e l c o r p o sono u sate in m a
gia p e r g u a rire o ra ffo rz are la p a rte di cui hanno le sem bianze:
le p ie tre a fo rm a di rene p er i reni, e cosi via. Q ueste p ietre figu
rative che vengono p o rta te addosso dopo il rito sono p u n ti focali
della visualizzazione.
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Le p ie tr e p ir a m id a li, ra re in n a tu ra m a sem pre più com uni p res
so i v enditori, co n cen tran o energia e la sprigionano a ttra v e rso la
p u n ta in direzione degli obiettivi della m agia. Perciò, se avete bi
sogno di denaro, p o tete m e ttere un biglietto da un dollaro sotto
la p ie tra p iram id ale e visualizzare l ’energia del denaro fluire dal
dollaro attrav erso la piram ide e uscirne p er p ortarvi la prosperità.
Le p i e t r e a f o r m a d i d ia m a n t e ovviam ente richiam ano la pie
tr a p reziosa e perciò sono u sate p e r a ttra rre la ricchezza.
Q uesti esem pi dovrebbero essere sufficienti a consentirvi di
sperim en tare i possibili usi m agici delle p ietre di fogge diverse che
po trete trovare sulle spiagge, sulle rive dei fium i o nel letto asciutto
dei to rre n ti.
Le p i e t r e f o r a te , cioè quelle con fori n atu ra li, sono cosi im por
ta n ti in m agia, che saran n o tra tta te in un apposito capitolo della
P arte seconda del libro in cui com prenderem o anche le p ie tre che
p resen tan o form e n a tu ra li so rp ren d en ti com e le stau ro liti e le pie
tre crociate.
Altre p ie tre sono apprezzate non p er le loro form e, m a p e r i
loro riflessi e la loro lum inosità. Tali sono ad esem pio l’occhio di
gatto, il ru b in o a stella, lo zaffiro a stella, la p ie tra di luna, l’oc
chio di tigre, l’eliolite e m olte altre che p re sen tan o quel fenom e
no conosciuto com e lu c e c a n g ia n te .
Sono n ate nel corso del tem po m olte leggende atto rn o a que
ste p ietre. Alcuni popoli ritenevano che dem oni o sp iriti vivessero
d en tro di esse e ne ca u sassero i riflessi lum inosi.
Sono p ietre conosciute da tem po com e protettive, poiché con
tra s ta n o le forze negative, e sono p o rta te nei gioielli p e r la p ro
p ria protezione personale. Q ueste pietre del «m ovimento» sono be
nefiche anche p er gli incantesim i di viaggio, o possono essere p o r
ta te d u ra n te i viaggi p e r i loro effetti pro tettiv i.
Si ritien e che le «stelle» che appaiono negli zaffiri e nei rubini
p ossano a u m en ta re gli effetti m agici delle pietre.
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6. COME PROCURARSI LE PIETRE
Comperare pietre
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glia e p assan o p er m olte m ani p rim a di finire nel negozio dove le
com perate.
Gli esem plari com uni e di poca q u alità possono co stare pochi
centesim i, m en tre a ltre p ie tre co steran n o ce n tin a ia o m igliaia di
d o llari p e r g ram m o o carato.
I negozi di p ietre si trovano sia nelle c ittà più gran d i sia nelle
piccole c ittà delle zone m in erarie. B enché i p ro p rie ta ri abbiano
ra ra m e n te qualche conoscenza d ire tta della m agia, i negozi sono
an co ra luoghi eccellenti p e r «esporre», co m p erare le p ie tre e fare
conoscenza con le loro p ro p rie tà non occulte. I prezzi saran n o a
volte ottim i, m a guardatevi attorno p er trovare i m igliori. Una volta
fa tta conoscenza con i p ro p rie ta ri dei negozi, p o trete sapere qu an
do atten d o n o l’arrivo di nuove p ie tre e averne cosi u n a p rim a
scelta.
I negozi di oggetti di M etafisica, New Age e occultism o offro
no ab itualm ente u n a v arietà di p ietre. Q uesti negozi si possono tro
vare in n u m ero crescen te in tu tta l’A m erica e p ra tic am en te cia
scuno di loro vende c ristalli di quarzo, la p ie tra «nuova» p e r la
New Age.
I m usei di sto ria n atu ra le vendono p ietre nei loro negozi di sou-
venirs e di solito a buon prezzo. Le fiere con m o stre di p ie tre e
gem m e organizzate d a club locali spesso sono luoghi di vendita
a ltre tta n to buoni.
È p o ssib ile o rd in a re le p ie tre anche p e r posta.
E, infine, le m o stre locali o regionali offrono al vostro atte n to
esam e u n a m are a di esem plari.
Le m o stre di p ietre e gem m e sono u n a p a rte fondam entale del
com m ercio e occasioni «rituali» che attrag g o n o m igliaia di colle
zionisti e cen tin aia di com m ercianti.
La m o stra — spesso a lle stita in centri-convegni — consiste in
file senza fine di bancarelle ognuna o ccupata da un venditore. Cen
tin aia di m igliaia di p ietre preziose e di m inerali brillano alla luce
e sono a disposizione di tu tti.
P otete fare i v o stri m igliori acquisti alle m ostre di p ietre. Mol
ti dei v en d ito ri che viaggiano di m o stra in m o stra p e r tu tto il p ae
se conoscono bene i com m ercianti locali, perciò i prezzi sono com
petitivi. P er a ssicu rarv i di non p ag are eccessivam ente u n a p ietra,
rivolgetevi a diversi v enditori p rim a di pro ced ere con il v ostro ac
quisto.
Q uando com inciai a p ra tic a re m agia, nel 1971, si dava m olta
im p o rtan za a u n a «antica» regola m agica, che stabiliva di non b a
ra tta re o c o n tra tta re gli oggetti d estin ati alla m agia. Si riteneva
che la regola vietasse anche di ric e rc a re il prezzo m igliore, m a ne
gli u ltim i anni sem b ra sia sta ta d im en tic ata e di rad o se ne p a rla
o la si tro v a c ita ta nei libri. P u r avendo u n tem po seguito a n c h ’io
q u esta «regola», ho sem pre pensato, com e altri, che e ra sta ta in
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v en tata e d iffu sa dai com m ercianti al fine di o tten ere i prezzi più
alti p e r i loro articoli.
Perciò b asta con il divieto di co n trattare! Non è più valido oggi.
Il d en aro è en erg ia in form a fisica. Anche se io non p ra tic o la m a
gia p er denaro, non vedo niente di sbagliato n ell’u sarlo in m anie
ra intelligente p er acquistare gli oggetti magici, com prese le pietre.
Ma rito rn iam o alle m ostre. Spesso p ietre p ra tic am en te in tro
vabili nei negozi locali sono esposte nelle m o stre ed è sufficiente
ch ied ere ai co m m ercianti p er tro v are le p ie tre più rare. A u n a re
cen te m o stra a S an Diego cercai invano p ie tre del sole e stauroli-
ti: m a a p p en a ne feci rich ie sta a due diversi banchi ottenni dei b e
gli esem p lari che su b ito com perai.
Barattare pietre
Raccogliere pietre
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m olte a ltre p ietre e m inerali. B uoni luoghi di racco lta si possono
tro v are d a p p e rtu tto nel m ondo.
Poiché i m aghi operano in arm o n ia con le forze d ell’universo
risp ettan d o la T erra com e u n a m anifestazione di queste forze, u n a
m arcia p er raccogliere p ie tre deve essere a ffro n ta ta con rev eren
za. Gli esp e rti di m agia ritengono spesso che riti e offerte p rim a
della p arte n za siano benefici.
O ltre al puro divertim ento e a ll’em ozione di scoprire p ietre m ai
viste da occhio um ano, ci sono altre ragioni p er raccogliere le p ro
p rie pietre.
La m in iera a cielo ap e rto di c ristalli di quarzo in A rkansas è
g en eralm en te m al co n sid erata, perché la m in iera a cielo ap e rto
è il m etodo m eno costoso m a più dannoso p er la T erra di scavare
i cristalli. In tu tto il m ondo poveri o perai lavorano d all’alba al tra
m onto estraendo pietre preziose p er padroni di m iniere senza scru
poli, che pagano loro pochi centesim i p er raccogliere p ie tre che
possono valere m igliaia di dollari. I prezzi delle p ie tre sono spes
so fissati e m an ten u ti a livelli artificialm en te alti, im pedendo in
tal m odo a m olti di noi di p ro v are il sem plice piacere di p o ssed er
le e negandoci la p o ssib ilità di accedere ai loro poteri.
A cau sa di situazioni com e queste, alcuni m aghi stan n o conte
stan d o il valore di alcune delle p ietre che si trovano sul m ercato.
I p o teri in tern i a u n cristallo stra p p a to dal terren o possono esse
re negativi? Uno sm eraldo raccolto d a un operaio colom biano
sfru tta to e d en u trito può essere m agicam ente c o rro tto ?
Alcuni operatori ritengono che sia cosi e raccom andano che pie
tre di tal tipo siano p re p a ra te con cura p articolare e purificate p ri
m a di essere u sate in m agia. Poiché le p ietre possono essere «pro
gram m ate» com e i com puter, ogni cattivo sentim ento o uso con
nesso con la loro ra cco lta rim an e im presso in esse e può influire
sul loro p ro p rie ta rio finale.
P er non avere dubbi sulle origini, au te n tic ità e m etodo di ra c
co lta delle p ietre, provate a raccogliervele da voi stessi. Il p ro c e
dim ento è semplice. Cercate nelle librerie locali (specialm ente quel
le dei musei), biblioteche o negozi di pietre, guide sulle zone di rac
co lta vicine. M olte m iniere in attiv ità hanno dei giorni riserv ati
ai raccoglitori che vi p o tran n o fa re ricerch e o, più spesso, scava
re tra gli «scarti» del lavoro in m iniera, che sono spesso ricchi di
p ietre preziose. Di solito viene rich ie sta u n a m odesta som m a p er
l ’assicurazione.
Vi sono anche m olte aree statali o te rrito ri federali che sono
ap e rti ai cercato ri di pietre. Quelli p osti nei parchi nazionali sono,
ovviam ente, tabù, m en tre p e r le aree p riv ate è n ec essaria la p re
ventiva autorizzazione del p ro p rie ta rio .
O rganizzate la v o stra escursione in m odo da essere p re p a ra ti
a tu tto : pioggia (im perm eabile), sole accecante (crem e protettive,
occhiali da sole e u n cappello a larghe tese) e m orsi di serp en te
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(scatola di p rim o soccorso). P o rtatev i anche cibo e acqua e ogni
cosa che riten e te n ecessaria e p a rtite in com pagnia di un am ico.
Se in ten d ete an d a re in zone isolate, lasciate d etto agli am ici dove
in ten d ete fare base e dove p en sate di fa r ritorno.
Pochi sem plici attrezzi - u n a pala, un piccone, un piccolo b a
dile, crivelli p e r setacciare la polvere, piccole sacche, bottig lie e
bo ccette p e r deporvi i v o stri esem plari, forse u n a spazzola e un
coltello — sono tu tto ciò che vi serve, assiem e a u n grande sacco
o zaino p e r p o rta re ogni cosa. Cave e m iniere richiedono l’uso del
casco, corde, to rce elettrich e ad alta in te n sità e ab iti pro tettiv i.
Una volta p ro n ti p er la v o stra m arcia di raccolta, eseguite una
qualche so rta di p re g h ie ra alla T erra, che non deve essere niente
di più che u n a sem plice rice rca di sintonia, u n ’o fferta e u n rin
graziam en to anticip ato. Poiché la v a rie tà di riti p ro p iziato ri alla
racco lta sono infiniti, ne espongo qui due.
Il prim o si esegue p rim a di p a rtire p e r la raccolta.
S tate in piedi d avanti al v o stro a lta re di p ie tra e ten ete nella
m ano d e stra un esem plare (se ne avete uno) del tipo di p ie tra che
state cercando. M ettetevi in c o n tatto con essa e, a ttra v e rso essa,
con la T erra. V isualizzate enorm i caverne piene di cristalli scin
tillan ti. P ercep ite le vibrazioni delle p ie tre nel cuore della T erra,
m en tre em etto n o energie o le assorbono.
Im m aginatevi n ell’atto di tro v are le p ietre. Con p arole o gesti
sim bolici rin g raziate la T erra p e r il sacrificio e nel farlo p o rta te
la p ie tra a ll’ap e rto e seppellitela in qualche luogo.
Il rito è com piuto.
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ra di eseguirlo, gli ca p ita di non raccogliere niente. C ertam ente
q u esti riti non sono n e c e s s a r i. I ce rca to ri di p ietre che non si oc
cu p an o di m agia non p en sereb b ero m ai di eseguirli e di tro v are
poi p ietre favolose.
T u ttav ia p e r quelli com e noi che si occupano di m agia, i riti
prelim inari sono indispensabili. Il nostro scopo non è quello di «do
m in are e so tto m e tte re la T erra», p erch é noi lavoriam o in arm o
nia con essa, specialm ente quando raccogliam o alcuni dei suoi
tesori.
P erciò eseguite i ritu a li e cercate le v o stre p ie tre m agiche. E
b u o n a raccolta!
7. COME PURIFICARE LE PIETRE
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casa. E seguite questo rito al vostro altare, se lo avete, o su di un
tavolo in caso co n trario . È più efficace se eseguito al sorgere del
sole o d u ra n te il giorno.
R iem pite un catin o d ’acqua p u ra e m ettetelo a ovest sul tavolo
o su ll’altare.
A ccendete quindi u n a candela rossa e ponetela a sud. Accen
dete poi d ell’incenso a est e, infine, m ettete un p iatto o un vaso
da fiori pieno di te rr a fresca a nord. Nel mezzo m ettete la p ie tra
da p u rificare.
Q uando tu tto è pronto, concentratevi e raccogliete la p ie tra nel
la v o stra m ano proiettiva. Volgetevi quindi verso il recipiente pie
no di te rra , ponetevi la p ie tra e rico p ritela di te rra fresca. P ro n u n
ciate u n a frase del tipo:
I o ti p u r i f i c o c o n la T erra !
I o ti p u r i f i c o c o n l ’A ria !
I o ti p u r i f i c o c o n il F u o co !
I o ti p u r if ic o c o n l ’A c q u a !
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8. LE STORIE DELLE PIETRE
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Sedetevi com odam ente davanti alla p ie tra sul terreno, o pavi
m ento, o su u n a p o ltro n a accanto al tavolo. La p ie tra dovrà esse
re a p o rta ta del braccio. C hiudete gli occhi e asco ltate il vostro
m a n tra p ersonale, il v ostro respiro. F ate tace re la v o stra m ente
cosciente e re sp ira te profondam ente e ritm icam ente.
Con gli occhi an co ra chiusi, stendete la m ano ricettiv a (la sini
s tra p e r i d estri e la d e stra p e r i m ancini) e m antenendola a pochi
cen tim etri dal suolo m uovetela avanti e indietro leggerm ente. Met
te te tu tta la v o stra concentrazione e la v o stra sen sib ilità nel p al
m o della m ano: sta te cercando la p ietra . Non c e r c a te di p ercep ire
le forze della p ietra, m a p iu tto sto d i s p o n e t e v i a fa r lo .
Ad esem pio, m en tre eseguivo questo esercizio con un piccolo
cristallo di quarzo, q uando la m ia m ano vi passava sopra, potevo
p ercep ire u n a fo rte em anazione pro v en ire dalla p ietra , che a vol
te si m an ifestava con u n a calda pulsazione sul m io palm o.
Q uando allontanavo la m ano dal cristallo la percezione cessa
va e passandovi so p ra una volta ancora, la co rren te di energia p er
co rrev a la m ia m ano. Ciò può a p p a rire stran o e so p ra n n atu rale,
m a è u n uso p e rfe tta m e n te n a tu ra le dei n o stri sensi ed è vitale in
m agia.
Localizzata la p ietra, p re n d etela in m ano, u sando an co ra una
volta i v o stri sensi p e r d eterm in a rn e la posizione esatta. Le d ita
dovranno avvolgersi atto rn o ad essa p erfettam en te, se non avvie
ne, p ro v ate ancora.
I vostri occhi sono ancora chiusi e state utilizzando la forza del
la v o stra m ente psichica. T ra tte n ete la p ie tra p er qualche tem po
nella m ano ricettiva. Le sue energie saran n o più facili d a sco p rire
o ra che siete più vicini alla loro fonte. Come le sentite?
Influiscono sul vostro um ore? Siete più felici? Più calm i? Vi
sen tite più forti? E ccitati?
Con gli occhi a n c o ra chiusi, e tenendo la p ie tra a pochi pollici
dal corpo, m uovetela lentam ente su e giù dal v entre fino alla cim a
della testa. Vi sen tite in qualche m odo diversi?
P ercepite la forza della p ie tra den tro di voi, quasi com e un rag
gio caldo del sole splendente? O un raggio freddo della luna?
T ra sferite quindi la p ie tra alla v o stra m ano p ro iettiv a e sen ti
tela. È levigata, lucida, ruvida o stria ta (scanalata o incavata)? Si
sb ricio la? E fred d a da toccare? C alda?
Una volta esp lo rato tu tto ciò con le dita, soppesate la p ietra.
È leggera o p esante?
R i c o r d a te t u t t o c iò — t u t t e le im p r e s s io n i, s e n s a z i o n i e d e m o
z io n i, s e n e a v e te a v u te .
A prite gli occhi e g u a rd a te la p ietra. S tu d ia te la con gli occhi,
avendo bene in m ente tu tte le inform azioni raccolte in preced en
za. L ’avete già g u a rd a ta certam en te prim a, m a m ai con tu tte que
ste sensazioni.
F issatela p e r u n ce rto tem po, anche sem plicem ente g u ard an
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dola, p er la p rim a volta. G u ard atela con occhi sciam anici. P ene
tra te la con la v o stra visione, analizzatela, piegate la v o stra m ente
cosciente.
Che fo rm a ha? Se non è s ta ta tra sfo rm a ta da un tag liato re di
p ietre, è essa un levigato cristallo n atu ra le, u n a ruvida scaglia di
m inerale o un ciottolo arro to n d ato dall’acqua? Se cristallina, quan
te facce ha? H anno form e regolari o irregolari? Levigate e con sca
n a la tu re profonde?
E sam in ate quindi il colore della p ietra, fino ad averne piena
consapevolezza. È di to n alità in ten sa o pallida? L um inosa o scu
ra? Piacevole o sgradevole? Influisce sul v o stro stato d ’anim o?
Quali sono le vostre associazioni, m agiche o d ’a ltro tipo con esso?
La p ie tra è com plessivam ente opaca, traslu cid a o trasp a ren te?
La p ietra risponderà a queste dom ande. Studiatela come un m e
dico fareb b e con un paziente. Parlandovi, la p ie tra vi riv elerà la
su a n a tu ra m agica e i suoi usi.
Se sen tite che la v o stra concentrazione viene m eno o sem pli
cem ente vi sen tite stanchi (un segno che la «conversazione» è fini
ta), e sp ecialm ente se venite in te rro tti, p re n d ete la p ie tra con le
due m ani, sollevatela verso il cielo, a b b a ssatela quindi fino al te r
reno e p rem etela infine co n tro il ventre. Q uesto è un sem plice ge
sto ritu ale che segna la fine della seduta, con u n a sim bolica p re
sentazione della p ie tra a tu tte le forze su p erio ri e inferiori.
O ra inform atevi sui poteri m agici della p ietra in questo o altri
libri e verificate se concordano con qu an to avete scoperto.
Se am ate te n e r n o ta delle cose, scrivete u n sunto della seduta,
an n o tan d o il tipo di p ietra, le sue energie e le vostre percezioni.
Se volete, po tete p o rta re con voi o addosso la p ie tra p e r alcu
ne ore d u ra n te il giorno o la n o tte seguente alla sed u ta e percep i
re ogni cam b iam ento d en tro di voi m en tre la portate.
A ltrim enti m ettetela in luogo sicuro, m agari sul vostro altare,
o, se ne avete uno, nel vostro sacco m agico (controllate il G lossa
rio p er q u alu nque term in e non fa m iliare u sa to in questo libro).
La v o stra m editazione con la p ie tra è finita.
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m
Certo, può sem b ra re com plicato. E inoltre, p o treb b e la p ie tra
fa re il suo m agico effetto senza u n tale ritu ale? Forse lo po treb b e
e certam en te lo fa qualche volta. Ma nella m agia delle p ie tre le
forze che noi percepiam o nei m ateriali grezzi sono soltanto una
p a rte delle energie che noi usiam o. Le p ietre sono spesso u sate
com e p u n ti focali p e r e n e r g ie p e r s o n a li, che noi suscitiam o dai no
s tri corpi.
P er m ezzo dei riti noi trasm ettiam o queste energie personali
nelle p ietre, che agendo com e lenti, focalizzano e co n centrano l’e
nergia, aggiungendo la loro p ro p ria, p e r la «trasm issione». Cosi
l’en erg ia è, infine, sp rig io n ata verso l’obiettivo m agico.
La n o stra in tim a conoscenza delle p ietre, delle loro form e, dei
loro colori e poteri, ci consente una più s tre tta com unicazione con
esse, p erm e tte n d o u n a più sicu ra e fo rte proiezione di energie al
loro interno. Forse la m agia delle p ietre funzionerà anche senza
u n a p artic o la re conoscenza degli stru m en ti da p a rte del mago. Ma
p ro p rio com e l ’esperienza e il desiderio di m igliorare possono tr a
sfo rm are un taglialegna in un p erfetto intagliatore, cosi sedute
come queste possono determ inare l’efficacia della m agia dell’esper
to che la p ratica. S altarle è p erd ere m età della m agia.
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9. DIVINAZIONE CON LE PIETRE
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La divinazione può facilm ente d iv en tare un su p p o rto psicolo
gico. Gli uom ini e le donne che non vogliono u scire di casa senza
av er p rim a co n su ltato u n veggente sono u n luogo com une, m a an
che tro p p o spesso un fa tto vero. La divinazione non è u n a guida
divina o u n a n ecessità p e r la vita quotidiana, m a uno stru m en to
del quale dobbiam o servirci solo q u a n d ’è necessario. Può a iu ta r
ci a p re n d ere decisioni, proteggerci da possibili pericoli o m a la t
tie e co n sen tirci di avere u n a diversa visione di u n q u alsiasi p ro
blem a.
E seguire u n a divinazione può essere eccitante, m a non si deve
m ai eseguirla «solo p er divertim ento» o p er scacciare la noia. Come
la m agia, la divinazione va u sata q u a n d ’è necessaria.
La m aggior p a rte dei sistem i di divinazione contengono degli
elem enti di «sorte», che d eterm in an o qu ali stru m en ti — nel caso
le p ietre — saran n o in grado di consentirci di svelare i segreti del
fu tu ro . P escando u n a p ietra a caso da un sacco, sep aran d o le c a r
te dei taro cch i o agitando sta tu e tte Ching o m onete in troduciam o
la so rte n ella divinazione. In un certo senso p erm ettiam o a ll’u n i
verso (n a tu ra o Divinità) di scegliere quale p ie tra o c a rta è nella
m igliore condizione p er a iu ta rc i nella n o stra esigenza.
Altre form e di divinazione si affidano a più d ire tte com unica
zioni con il subconscio. Il pendolo, ad esem pio, è uno stru m en to
m esso in m oto da im p ercettib ili m ovim enti del braccio e della
m ano che lo reggono. Q uesti m ovim enti sono ca u sati dal subcon
scio e vengono in te rp re ta ti p er o tten ere le risposte.
Alcune divinazioni u sano en tra m b i i sistem i.
Se la v o stra volontà è cosciente, non avete bisogno della divi
nazione. Se no, p o tre te aver bisogno di com inciare a o p erare con
uno dei sistem i esposti in questo capitolo e, nel farlo, rico rd ate
qu este cose.
Vi saran no necessarie poche sedute p er eseguire adeguatam en
te la divinazione, p e r a ffro n ta rla nella g iu sta form a m entale e p er
u sare c o rre tta m e n te i sim boli scelti p e r sco p rire la v o stra consa
pevolezza psichica.
Il fu tu ro non è predeterm inato. Se vi accorgete di qualcosa che
vi d istu rb a, fatela cam biare con la magia! Se vi si p re sen ta un q u a
d ro irragionevolm ente roseo, potete chiedervi: Si realizzano i m iei
d esid eri in tu tto ciò? Sto u sando il sistem a nel m odo giusto? Il si
stem a è ap p ro p ria to p e r m e? (in altre parole, p a rla al m io su b
conscio?)
La divinazione viene eseguita solo in caso di necessità. Se una
fran ca discussione, poche telefonate o le tte re o pochi m om enti di
concentrazione ch iariranno pienam ente i vostri dubbi, ten tate sen
z’a ltro p rim a con q u esti m etodi. Se no, m ettetevi al lavoro con le
vo stre p ietre.
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L e g g e r e il f u t u r o n e lle p ie t r e
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T rovate un luogo tran q u illo e sedete com odam ente. M ettete il
cristallo su un piedistallo, un tavolo o tenetelo sollevato nelle vo
stre m ani.
La luce di candela può favorire la le ttu ra . Alcuni dicono che
i riflessi della fiam m a sul cristallo disturbano, altri ritengono che
essi sono esa tta m e n te ciò che li a iu ta a raggiungere lo stato a p
p ro p riato .
P rovate a vedere ciò che funziona m eglio p e r voi. P otete m et
tere, dap p rim a, delle candele bianche o gialle d ietro di voi e tr a
sferirle, poi, al vostro fianco, p er circond are, infine, di candele lo
stesso cristallo.
Una volta tro v ata la g iusta collocazione p er voi stessi, il c ri
stallo e le candele, rilassatevi. R espirate pro fo n d am en te p e r po
chi ista n ti con gli occhi chiusi. D im enticate tu tte le preoccupazio
ni del giorno, le ansie e i problem i. R ilassate il corpo e rilassate
la m ente.
Poi a p rite gli occhi e ten ete il cristallo nelle m ani finché si ri
scalderà. Alcuni m aghi dicono che le pietre non possono esser usate
in m agia senza questo p relim in are. M entre le m ani riscald an o la
p ietra, il corpo le tra sm e tte la v o stra energia. V isualizzate la vo
s tra a re a di rice rca d u ra n te il procedim ento.
O ra rip o nete la p ie tra sul suo sostegno o co n tin u ate a regger
la, com e m eglio vi sem brerà.
C ontinuando a rilassarvi, fissate lo sguardo verso la pietra. Non
fissate senza b a tte r ciglio nelle sue profo ndità, m a sem plicem en
te fissate. S b attete le palpebre, se volete. Dovete essere calm i e
rila ssa ti d u ra n te la lettu ra.
Il cristallo è un sim bolo della sen sitiv ità psichica, d ell’Acqua
(l'elem ento psichico) e del vostro bisogno di indovinare il fu tu ro .
T enete b en in m ente q u este cose m en tre fissate la sfera. Se l’ope
razione riesce, c o n ta tte re te la v o stra m ente p sichica e la com uni
cazione tra q u esta e la v o stra m ente cosciente si realizzerà.
V edrete delle im m agini? P robabilm ente no: il cristallo non è
uno scherm o cinem atografico. Forse vedrete nuvole di fum o vol
teggiare nella sfera: ciò accade più com unem ente. Ma pochi vedo
no in essa delle im m agini.
Se avverrà, le vedrete nella vostra m ente. Sono im magini spesso
sim boliche, non sono un film di eventi fu tu ri. S ta a voi in te rp re ta
re il sim bolism o com e m eglio potete.
Se non vedete n essu n a im m agine, p en sieri in a sp e tta ti posso
no venire tu tta v ia alla v o stra m ente all’im provviso. Parole, frasi
o in teri d iscorsi possono « sa lta r su» dal vostro inconscio.
Q ualunque cosa vediate o pensiate - siano im m agini nella sfera
o nella v o stra m ente, o p aro le o frasi - te n ta te di rife rirle alle vo
stre esigenze o alla v o stra a rea di ricerca.
Le parole sono abbastanza semplici. R iflettete su di esse. Signi
ficano qualcosa p er voi? Sono di significato am biguo o esplicito?
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I sim boli sono più difficili. Se, p er esem pio, volete sap ere se
sa rà u n a cosa ben fa tta tra sfe rirv i in u n a nuova casa e vedete im
m agini di p ip istrelli svolazzanti so p ra serp en ti striscian ti, dovre
te in te rp re ta re q u esti sim boli.
P er c e rtu n i i serp en ti sim boleggiano la saggezza e i p ip istrelli
p o rta n o fo rtu n a: p er tali persone il trasfe rim e n to di casa sem b re
rà so tto buoni auspici. Se p erò tem ete i serp en ti e trovate rip u
g n anti i p ip istrelli, i sim boli vi su g g eriran n o l'opposto.
V edete? I sim boli sono il linguaggio del subconscio e, anche
se tu tti noi p arliam o la stessa lingua, in re a ltà usiam o d ialetti di
versi. L’inconscio in oltre u sa un linguaggio personale che non può
significare niente p e r gli altri.
Se non potete tro v a re o p erm e tte rv i il lusso di u n a sfera di c ri
stallo, o non ne volete u sa re una, vi sono num erosi altri m etodi
di le ttu ra nelle p ietre. Q ualunque p ie tra dai riflessi n atu ra li, la
m aggior p a rte dei c ristalli e quelli che sem brano possedere m ovi
m enti intern i possono essere usati come «specchi del subconscio».
Q ueste p ietre includono l’occhio di gatto, la p ie tra di luna, l’elio
lite, l’occhio di tigre, il rubino, l’opale e m olte altre.
P o rta te la p ie tra a ll'a p e rto alla luce del sole o della luna, o te
netela vicino alla luce di u n a candela. C alm ate la v o stra m ente e
m uovete la p ie tra lentam ente nelle m ani m en tre visualizzate la vo
s tra area di ricerca.
E seguite q u e st’esercizio p e r m olti m inuti. Non d e s id e r a t e che
qualcosa accada, m a sem plicem ente atten d ete finché gli stran i m o
vim enti nella p ie tra e gli ipnotici m ovim enti delle vostre m ani vin
ceran n o il dom inio cosciente della v o stra m ente su ll’accesso al
l’inconscio.
Anche in q uesto caso dovete in te rp re ta re tu tti i sim boli che vi
c a p ite rà di vedere.
Q uesta è una form a com pletam ente diversa di divinazione con l’uso
delle p ietre. Anche se mi p iacerebbe avere cin q u an ta sm eraldi da
u sare nel rito, in re a ltà il tipo di p ietre u sate non è im portante.
Se econom icam ente praticabile, scegliete p ietre che sollecitano la
sen sitiv ità psichica com e l’am etista, l’acq uam arina, il citrino, il
cristallo di quarzo, la p ie tra di luna in qu alu n q u e com binazione.
D iversam ente u sate quello che avete. Poiché l’universo (fortuna,
Divinità, E ssere o Dio) dà la risp o sta alla v o stra dom anda, non vi
sono sim boli da in te rp re ta re .
C erto q u esta divinazione è lim itata e non dovrebbe essere ne
cessariam en te p re sa sul serio, m a può d are p ro p rio le risposte che
vi servono.
R iem pite u n sacco o u n a scatola con cin q u an ta p ietre ap p ro s
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sim ativ am ente d ella stessa taglia. P ensando alla v o stra richiesta,
ro v istate nel sacco e pescate a caso un pugno di pietre.
D isponetele su di un piano davanti a voi e co n tate il num ero
delle p ietre che avete scelto a caso.
C erti n u m eri indicano condizioni favorevoli, risp o ste positive,
successi; a ltri sono presagi del co n trario .
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Ne traggo una p ietra verde e la p rim a cosa che mi viene in m en
te è il denaro. D esiderando sap ern e di più, traggo fuori u n a p ie tra
rossa. «Energia», p enso subito, appena la vedo. E nergia e denaro.
Ma io stavo indagando sulla m ia depressione.
Forse sono stato depresso tu tto questo tem po perché non g u a
dagnavo ab b astan za den aro ? No, non si tr a tta di questo. Può d a r
si che io non ab b ia m esso ab b astan za energia (lavoro) nel gu ad a
g n are il m io denaro? Q uesto po treb b e essere. Analizzo questa ipo
tesi e sem b ra quella giusta.
Ho tro v ato u n a possibile ragione della m ia depressione. O ra
cosa devo fare?
U sare la m agia p e r cam b iare la m ia condizione e tra sfo rm a rla
in positiva d a negativa. L avorare di più gioverà, m a u sare la m a
gia gioverà an co ra di più. E ventualm ente p o rte rò o indosserò le
p ietre verdi e rosse p e r ra ffo rz are la m ia volontà verso ciò che do
vrò fare.
Visto?
Non è sem pre cosi facile, m a te n ta te di farlo. U sate questo o
q u alu n q u e a ltro sistem a p er riceverne i m aggiori benefici.
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10. TAROCCHI CON LE PIETRE
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ad una. Se q u alcu n a vi risu lta sconosciuta, p rocedete com e indi
cato nel settim o capitolo fino ad ap p ren d ern e i sim bolism i e i po
te ri m agici.
F atto questo, leggete questo capitolo p er quanto rig u ard a le ca
p ac ità d iv in ato rie di ciascuna p ietra. E sam in ate u n a p ie tra alla
volta, m ettendo in relazione con essa le inform azioni apprese e non
com inciate i taro cch i finché non avrete u n a com pleta conoscenza
di ciascu n a p ietra. C ertam ente p o treste leggere di volta in volta
i significati che ho tra tta to in questo capitolo, m a tale form a di
divinazione è u n a soluzione di ripiego. A ffidarsi alle p arole sc rit
te d u ra n te u n a divinazione è lim itativo. Q uando posate lo sg u a r
do sulle p ietre, il loro significato so p ra n n a tu ra le dovrebbe «lam
peggiarvi» in m ente. '
M entre osserv ate ogni p ietra, rich iam ate alla m ente i suoi si
g nificati m agici; n o tate la sua vicinanza ad a ltre p ietre e la sua
posizione in relazione ad esse. È q u esta l’inform azione che può
ap rire la vostra m ente, consentendovi di trovare u n a risposta, chia
rire u n a situazione, o stab ilire la po ssib ilità di eventi fu tu ri.
Q uando non le u sate, rip o n ete le p ietre in u n a sacca di stoffa
g ia lla o in un altro recipiente ad a tto ed esponetele periodicam en
te ai raggi lunari.
In d o ssare p ie tre che agiscono sulla m ente, com e il lapislazzu-
lo, la p ie tra di luna, l’azzu rrite o altre può aiu tarv i a stim o lare la
v o stra consapevolezza psichica. Se volete, p o tete accendere can
dele gialle o incensi di legno di sandalo m en tre g ettate le p ietre.
Ungetevi inoltre di olii profum ati, come quello di tuberosa, di noce
m oscata, di citro n e lla o di sandalo.
Alla fine, l’uso delle p ietre e dei loro m essaggi vi risu lte rà faci
le e sarete in grad o di com piere u n a le ttu ra dei tarocchi con le pie
tre senz’alcu n a d ifficoltà e vi acco rg erete che si può fare!
0. I l b u f f o n e ............................. Agata
1. L o s c ia m a n o (m a g o ) .......... C ristallo di Q uarzo
2. L a g r a n d e s a c e r d o t e s s a ..... S m eraldo, P erla
3. L a d e a ( im p e r a tr ic e ) .......... P eridoto, Olivina, T urchese
4. Il d io ( im p e r a to r e ) .............. R ubino
5. I l c a p o ( g e r o fa n te ) .............. Topazio
6. G li a m a n t i ............................ Q uarzo Rosa
7. G li e l e m e n t i (il c a r r o ) ........ S taurolite, P ietra Crociata, Cri-
stalli G em inati
8. L 'e n e r g ia ................................ D iam ante, D iam anti H erkim er,
G ranato
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9. I l v e c c h i o s a g g io ( e r e m ita ) Zaffiro, T orm alina Blu
10. L a s p ir a le (r u o ta d e lla f o r tu
n a ) ............................................. S ardonica, O pale N ero
11. G i u s t i z i a ................................. C ornalina
12. I n iz ia z i o n e ( u o m o im p i c c a
to ) .............................................. Berillo, A cquam arina
13. C a m b ia m e n to ( m o r te ) ........ A m bra
14. T e m p e r a n z a ........................... A m etista
15. P a z z ia ( d ia v o lo ) .................... D ia m a n te N e ro , T o rm a lin a
N era, P ietre N ere Q u ad rate
16. F o r za (la to r r e ) ...................... M agnetite, Lava
17. L a s t e l l a .................................. M eteorite, P ietre S tellate
18. L a lu n a ................................... P ietra di Luna, Calcedonio
19. I l s o l e ...................................... Occhio di Tigre, Eliolite
20. R i n a s c ita ( g iu d iz io ) .............. Fossile
21. L ’u n i v e r s o ............................... Opale, K unzite
50
r
51
fe
'
Tre pietre
Il pentacolo
52
«
conoscenza e può rap p resen tare gli ostacoli che dovrete affrontare.
La terza p ietra va m essa al punto più basso a sinistra. E ssa ra p
p re se n ta il fondam ento del problem a, la base della sua esistenza
e le forze che vi stan n o dietro.
P onete la q u a rta p ie tra al p u n to più alto a sin istra. E ssa ra p
p re se n ta i v o stri p ensieri su ll’argom ento al m om ento attu ale, che
possono o stacolarvi o aiutarvi.
La q u in ta p ie tra va m essa al pu n to più alto e ra p p re se n ta il ri
su ltato finale.
Leggete le p ietre n ell’ordine in cui le avete disposte sul p e n ta
gram m a. P otete lasciarle tu tte e cinque al loro posto p rim a di ini
ziare a in te rp re ta rle , o p p u re o p erare con u n a alla volta.
R ico rd ate p erò di «leggere» ogni p ie tra in connessione con le
a ltre che le stan n o vicine.
53
11. LA MAGIA DEI GIOIELLI
Anelli
54
dotto m agico che con la sua continuità respingeva le forze negative.
Gli anelli sono an c o ra sim boli riconosciuti del m atrim o n io e
a ltre unioni p e r la loro associazione con l’etern ità .
Un tem po tu tti gli anelli eran o m agici o sacri. Le dee e gli dei
p o rtav an o anelli; la m itologia babilonese è p iena di sto rie degli
anelli di S ham ash e M arduk. Gli anelli sono stati anche legati allo
zodiaco, allo yin/yang e al «cerchio m agico» dei m aghi e dei sac er
doti W icca. La loro sto ria m agica è com plessa e affascinante.
In senso m agico p o rta re u n anello vi «lega» con il p o tere e l’e
nergia. I m ateria li di cui è fa tto l’anello, p iù la v o stra visualizza
zione, d eterm in an o la n a tu ra d ell’energia.
Il significato sim bolico d ell’anello fu cosi u n iversalm ente ri
co n o sciu to che gli anelli furono p re sto soggetti a restrizio n i re li
giose e m agiche. I sac erd o ti di varie divinità n ell’an tica G recia e
Rom a si toglievano gli anelli p rim a di e n tra re nei luoghi sacri e
alcuni di loro avevano la proibizione eterna di indossarli. Nei tem pi
antichi, d u ra n te un viaggio p e r in terp e llare un oracolo, non si do
veva m an g iare carne, si dovevano ev itare a tti sessuali e non si do
vevano p o rta re anelli. Anche oggi alcuni sciam ani si tolgono tu tti
gli o rn am en ti e anelli dal corpo p rim a di ogni rito magico.
Si ritien e anche che gli anelli im pediscano la liberazione di un
p o tere, tra tte n e n d o le energie nel corpo, e, in ogni operazione m a
gica, in cui si debba indirizzare un potere personale verso un obiet
tivo m agico, gli anelli sono tabù, poiché si crede che p o treb b e ro
d im in u ire l’efficacia della m agia.
Nei riti sp iritu ali, d u ra n te i quali noi ci rivolgiam o agli esseri
su p erio ri, gli anelli, u n a volta ancora, sono rite n u ti un ostacolo
a cau sa delle loro q u alità re strittiv e.
L’asp e tto o la bellezza di un anello, com e certam en te anche il
suo valore m ateriale, sono di poca im portanza in m agia. Il dise
gno d ell’anello, il m etallo e la p ie tra u sati sono gli unici fa tto ri
di cui te n e r conto nello scegliere un anello m agico.
Oggi gli anelli m agici si possono a c q u ista re nei negozi di oc
cu ltism o o, a volte, possono essere fa tti su ordinazione p er speci
fici scopi ritu ali. Meglio an co ra fanno m olti esperti di m agia fab
brican d o seli in p ro p rio conoscendo l’a rte della lavorazione delle
pietre.
Il dito al quale un anello è p o rta to ha significato magico. L’in
dice, o «dito d ell’anello», e ra rite n u to u n tem po p artic o la rm en te
potente. Le erbe m edicinali venivano applicate al corpo con il dito
che p o rtav a l’anello p e r ra ffo rz are l’efficacia della cu ra e, in que
sto caso, si po rtav ano p referib ilm en te anelli con p ietre che po tes
sero accelerare la guarigione.
Il secondo dito o m edio che, drizzato verso l’alto, assum e un
significato di p esan te insulto, è stato p er lungo tem po rite n u to un
dito in a d a tto a p o rta re anelli.
Una volta si p o rtav an o ab itu alm en te anelli su questo dito, p e r
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ché si pensava che contenesse un nervo che andava d irettam en te
al cuore. Gli anelli di fidanzam ento sono an c o r oggi p o rta ti tra d i
zionalm ente a questo dito.
Collane
Le collane sono sem plicem ente degli anelli larghi p o rta ti a tto rn o
al collo. I loro p o teri e usi sono assai sim ili a quelli degli anelli
e, poiché spesso vengono p o rta te vicino al cuore, esse possono es
sere u sate p er agire sulle em ozioni o p e r a ttra rre o ra ffo rzare
l ’am ore.
N ella religione W icca co n tem p o ran ea le donne p o rtan o spes
so collane di p ietre p e r ra ffig u ra re la reincarnazione della Dea.
Ind o ssan d o u n a collana di p ietre ne au m en ta te le energie p e r
ché vi circo n d ate (legandovi) con i loro poteri. P erciò la collana
è m olto più p otente che ogni singola p ie tra u sa ta sep aratam en te.
Orecchini
56
■ É
12. FORMULE MAGICHE CON LE PIETRE
Protezione
I cinque sassolini
A ndate a un ruscello o un to rre n te e, stando n ell’acqua e co n tro
corrente, raccogliete cinque piccoli ciottoli dal letto del corso d ’ac
qua. Nel farlo, visualizzate la v o stra esigenza di protezione.
Tenete la v o stra m ano so p ra i ciottoli e a poca distanza da essi,
im m aginandoli irra d ia re energie pro tettiv e. Poiché i ciottoli sono
d u ri e te m p ra ti da m illenni di intem perie, an co r p iù essi raffo rze
ran n o il v ostro scudo protettivo.
Poi p o rta te li sem pre p e r protezione. Se volete, poneteli in u n a
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piccola tasca o in un lem bo di stoffa o inseriteli in qualche gioiello.
A t tr a v e r s a n d o u n f iu m e
Se dovete a ttra v e rsa re un fium e pericoloso o sconosciuto e volete
avere la m iglior sicurezza, ferm atevi sulla riva. C hinatevi e racco
gliete tre cio ttoli a s c i u t t i dal suolo.
P o rtateli con voi m en tre attra v e rsa te , visualizzandovi su ll’al
tra riva, bagnati, m a salvi.
Una volta a rriv a ti senza alcun danno, rip o n eteli al'su o lo . È
tu tto .
P r o te z io n e d i n o tte
Se vi sen tite in pericolo cam m inando tr a gli alb eri di notte, ra ssi
cu ratev i raccogliendo u n a piccola p ietra. T enetela nella v o stra
m ano p ro iettiv a e visualizzatevi e s s e r e com e la p ietra , forti, duri,
p ro tetti.
Q uando la v o stra visualizzazione sa rà com pleta, g ettate la pie
tr a ai piedi d ’u n albero. S arete p ro tetti.
Divinazione
Il p o z z o
In u n a n o tte calm a, p o rta te u n grosso sasso rotondo ad un pozzo.
Q uietate la vo stra m ente e concentrate la v o stra coscienza nel cam
po della v o stra ricerca.
Q uindi lasciate cad ere il sasso n e ll’acqua. A scoltate il suono
che il sasso p ro d u ce u rta n d o l ’acqua: nel suono d ell’acqua p o tre
te u d ire le risp o ste alle vostre dom ande. Se non avviene, rip ete te
il ritu a le e lasciate che il suono d ell’acqu a p arli al vostro su b
conscio.
B ia n c o e n e r o
P assate qualche m inuto a raccogliere p ie tre m età di colore scuro
e m età di colore chiaro.
M ettetele a te rr a davanti a voi e fate la v o stra dom anda o ten e
tela a m ente. C hiudete gli occhi e m escolate le p ietre p e r pochi se
condi; poi, p re n d eten e u n a con la m ano sin istra o ricettiva.
Se racco g lierete u n a p ie tra scura, la risp o sta sa rà si o le p ro
sp ettive saran n o favorevoli, se chiara, no.
Denaro e prosperità
L a p ie tr a d e l n u o v o a n n o
All’alba del giorno di Capodanno, andate all’aperto e cercate la pie
tr a p iù g ro ssa che p o tete p o rtare. P o rta te la a casa e m ettetela in
bella evidenza.
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Se la te rre te p e r u n anno in casa vostra, q u ell’anno sa rà pieno
di p ro sp e rità . S o stitu itela ogni anno.
Fortuna
L u n g o il r e c in to
Il giorno dell’equinozio di prim avera, alzatevi prim a dell’alba. Tro
vate m olte p ietre e m ettetele lungo il recin to che circonda la vo
s tra p ro p rie tà , visualizzando voi stessi, la v o stra casa e la vostra
v ita pieni di fo rtu n a.
S arà cosi.
Amore
L a p i e t r a d e l l ’a m o r e
A ndate in u n luogo dove vi siano m olte p ietre levigate d all’acqua
e cercaten e u n a grande e p iatta, visualizzandovi in n am o rati del
com pagno p erfetto.
D isegnate sulla p ie tra con in ch io stro rosso due cuori in tre c
ciati e, m en tre fate ciò, tenete a m ente la v o stra visualizzazione.
Finito, seppellite la p ie tra in un luogo non coltivato.
Potere
I l c u m u lo d i p o te r e
Q uesto incantesim o è l’ideale da u sare d u ra n te i ritu ali all’a p e r
to. E seguitelo p rim a di ogni a ltra form a di m agia.
P er aggiungere p o tere ai v o stri incantesim i, scegliete dieci o
venti piccole p ietre rotonde ap p ro ssim ativ am en te della stessa ta
glia. P onete la p rim a p ie tra al suolo, p resso il luogo dove esegui
re te la m agia, dicendo u n a frase come:
U na p i e t r a d i p o t e r e
R ipetete l’operazione con il re sto delle p ietre, form ando g ra d u a l
m ente u n a p ila di p ietre a fo rm a trian g o lare. S tate co stru en d o un
cum ulo.
P onendo l ’u ltim a p ie tra sulla cim a della pila, dite u n a frase
com e questa:
Un c u m u lo d i p o te r e
Poi eseguite q u alu n q u e genere di m agia. Tali cum uli o pile di pie
tre sem brano essere dei raccoglitori o dei serbatoi di p otere e pos
sono risu lta re di aiu to alla v o stra m agia.
Possono anche essere posti p erm an en tem en te all’in tern o di
59
.
casa vostra o, in cum uli più grandi, all’aperto nella vostra proprietà
p er protezione.
60
P arte seconda
MAGIA E SCIENZA
LE PIETRE
63
ACQUAMARINA
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri S ensitività psichica, pace, coraggio, purificazione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’acq u am arin a è la p ie tra della dea del m are d ell’an tich ità. Gem
m e d ’acq u am arin a furono trovate nelle tom be di antiche m um m ie
egiziane.
USI MAGICI
L’acq u am arin a, u n a v arie tà sem ipreziosa del berillo, è di colore
verde-azzurro pallido e perciò è s ta ta da lungo tem po asso ciata
al m are e a ll’elem ento d ell’Acqua. Le veggenti del m are p u rific a
no la p ietra n ell’acqua d ell’oceano di notte alla luce della Luna Pie
na. P er fa re la stessa cosa lontano dalla costa, riem p ite un catino
b lu d ’acqua, aggiungete sale m arino e im m ergetevi la p ie tra la-
sciandovela tu tta la notte.
In m agia q u esta m agnifica p ietra è p o rta ta o indossata p er aum en
ta re l’uso dei p o teri della m ente. Avere u n cristallo di q u esta pie
tra o p o rtare u n ’acquam arina sfaccettata al collo riduce il controllo
della n o s tra m ente su ll’inconscio e p erm e tte agli im pulsi psichici
già p resen ti di essere p ercep iti e di accedere alla n o stra coscienza.
Poiché l’ac q u am arin a è la p ie tra della purificazione e della p u li
zia, essa può essere p o rta ta addosso o stro fin a ta sul corpo com e
p a rte dei p re lim in ari al com pim ento di a tti m agici. Un grosso c ri
stallo si può anche m ettere nella vasca da bagno d u ra n te i bagni.
Si può fa re u n a leggera pozione p u rific a to ria m ettendo u n ’acq u a
m a rin a in un bicchiere d ’acqua fresca e lasciandovela p e r tre ore
esponendo il bicchiere ai raggi della luna piena, all’aperto, se pos
sibile. T olta la p ie tra po tete bere il liquido p er purificazione e in
crem en to delle cap acità psichiche.
L’ac q u am arin a è u sa ta q u an to l'am etista p er calm are e risolvere
i problem i em ozionali. E u n a p ie tra di pace, gioia e felicità, spe
cialm en te nelle relazioni. Le acquem arine scam biate tra com pa
gni servono a re n d ere più facili i ra p p o rti e sono tr a i doni m agi
cam en te p iù a p p ro p ria ti che uno sposo possa fa re alla sposa nel
giorno delle nozze.
L’ac q u am arin a è p o rta ta com e am uleto p ro tettiv o d u ra n te la n a
vigazione o il volo sul m are. Q uando fate i bagagli p er un viaggio
su ll’acqua, sia u n a c ro ciera lungo u n fium e o un viaggio a ttra v e r
so l’Oceano Pacifico, m ettete u n ’acq u am arin a nella v o stra valigia
p e r p rotezione co n tro le tem peste. P escatori e m arin ai da lungo
tem po ne hanno fatto il loro speciale am uleto contro i pericoli della
navigazione.
L’ac q u am arin a è sta ta p o rta ta addosso anche p e r g u arire il mal
64
»
di den ti e p e r c u ra re m alattie dello stom aco, gola e m andibola.
Come am uleto, l ’acq u am arin a viene p o rta ta p e r g a ra n tire buona
salute, p e r fre n a re la p a u ra rafforzando il coraggio e p er ren d ere
più p ro n ta la m ente.
AGATA
Nom i popolari Agata rossa, ag ata sangue.
Energie V arie (vedi più avanti).
Pianeta M ercurio (parlando generalm ente).
Elem enti V ari (vedi più avanti).
Divinità E sculapio.
Poteri E nergia, coraggio, longevità, giardinaggio, am ore, g u ari
gione, protezione.
USI MAGICI
G eneralm ente l ’ag ata è u sa ta negli incantesim i e riti m agici che
rig u ard an o la forza, il coraggio, la longevità e cose del genere.
P o rtata al braccio o addosso m entre fate giardinaggio, essa aum en
ta la fe rtilità delle vostre p ian te e a ssicu ra u n raccolto ab b o n d an
te o fiori rigogliosi. L’ag a ta m u sch iata (vedi più avanti) è rite n u ta
la più ad a tta . Agate «caricate» possono essere «piantate» nel vo
s tro giard in o p er favorirne l’abbondanza e piccole agate appese
agli alb eri ne au m en tan o i fru tti.
N ell’an tica R om a u n ’ag ata p o rta ta su u n anello a u n a m ano o le
g ata al b raccio sin istro assicu rav a il favore delle divinità della ve
getazione, che consentivano alla T erra di essere fru ttife ra .
P ie tra u s a ta spesso negli incantesim i d ’am ore, l ’ag ata è p o rta ta
anche p e r ev itare i p en sieri invidiosi e allo n tan are il rancore; in
a ltre p aro le p e r re n d ere colui che la p o rta am abile e gradevole.
Il ran co re non va d ’accordo con la rice rca d ell’am ore.
È p o rta ta anche com e am uleto della verità, p er g ara n tire che le
v o stre p aro le siano p u re e p e r assicu rarv i il favore delle persone
potenti.
Collane con agate sono reg alate ai bam bini com e am uleti p ro te t
tivi. Si ritien e che siano p artico larm en te efficaci n ell’evitare le ca
d u te dei b am bini e sono p o rta te anche dagli ad u lti p e r evitare di
inciam pare.
L’ag a ta te n u ta in bocca allevia la sete e, u n tem po, e ra ap p licata
alla fro n te p e r alleviare la febbre. T enuta in m ano, calm a e rin fre
sca il co rp o e lo a iu ta a su p erare piccoli problem i di salute.
Le ag ate eran o talism ani popolari nel M edio O riente p e r g a ra n ti
re il buono stato di salute del sangue. N ell'antica B ritannia veniva
no p o rta te p e r co m b attere le m alattie della pelle e agate a form a
trian g o lare erano u sate in S iria p er g u arire i problem i intestinali.
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In cerim oniali m agici si incidevano sulle agate figure di serpenti
0 di uom ini cavalcanti serpenti: p o rta te com e am uleti, queste pie
tre m agiche proteggevano dai m orsi e dalle p u n tu re dei serpenti,
degli scorpioni e degli insetti.
L’ag a ta è u s a ta talv o lta in form ule e incantesim i p ro tettiv i e, un
tem po, e ra rite n u ta l’an tid o to sovrano co n tro le stregonerie, i de
m oni e le possessioni dem oniache.
In Asia le ag ate eran o u sate qu an to il cristallo di quarzo oggi. P er
in d o vinare il fu tu ro il veggente fissava i disegni della p ietra, la
sciando che il suo inconscio p ro iettasse i suoi im pulsi psichici alla
su a m ente conscia.
1 n u m ero si tipi di agate - vagam ente distinguibili dai colori o dai
disegni - sono u sati in varie form e di m agia. Sebbene ogni tipo
di ag ata p o ssa essere u sato ai fini di cui sopra, queste p ietre p a r
tico lari hanno energie tradizionali. Ecco u n a lista delle m aggiori
e dei loro a ttrib u ti m agici.
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A g a ta v e r d e (Energia: R icettiva; Elem ento: Terra): p o rta ta p er m i
g lio rare la salu te degli occhi. In passato, u n a donna che beveva
l’acqua in cui e ra im m erso un anello con ag ata verde e ra m agica
m en te p ro te tta co n tro la sterilità.
A L E SSA N D R IT E
Poteri F o rtu n a, am ore.
USI MAGICI
Q uesta p ie tra p reziosa è ra ra e costosa. Q uando è p o rta ta addos
so T alessandrite a ttira fo rtu n a e buona sorte. È u sa ta anche negli
incan tesim i d ’am ore.
ALLUME
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento T erra.
Poteri Protezione.
USI MAGICI
In E gitto, l ’allum e fu p o rta to com e am uleto p ro tettiv o co n tro il
m ale. S ulla costa n o rd d ell’A frica è an co ra u sato con questo sco
po. Un pezzo di allum e viene posto nella casa p e r pro teg g erla e
piccole p a rti di questo m inerale vengono a ttac cate o cucite ai cap
pelli dei bam bini p e r la loro protezione.
AM AZZONITE
Nom e popolare P ie tra delle Amazzoni.
Energia R icettiva.
Pianeta Urano.
Elem ento T erra.
Poteri Gioco, successo.
USI MAGICI
Q uesto feld sp ato verde-azzurrognolo è p o rta to dai giocatori p er
a ttr a r r e d en aro e fo rtu n a . Ne fa uso anche chiunque affro n ta dei
risch i p e r g a ra n tirsi il successo.
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AM BRA
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
E lem enti Fuoco, Akasha.
Divinità La G rande M adre.
Poteri F o rtu n a, salute, forza, protezione, bellezza, am ore.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’am b ra è forse la più an tica sostanza u sa ta dagli uom ini p er o r
nam ento. Collane e p endenti d ’a m b ra sono stati tro v ati n ell’E u ro
p a del n o rd in tom be risalen ti a otto m ila anni A.E.C. (Avanti l'E ra
Com une, equivalente laico d ell’Avanti Cristo).
N on è u n a p ietra, m a re sin a fossilizzata di p ian te conifere (dalle
c a ra tte ristic h e sim ili a quelle dei pini m oderni) d ell’epoca Oligo
cene. Spesso contiene fram m en ti o in teri esem plari di in setti e
piante caduti accidentalm ente nella resina vischiosa milioni d ’anni
fa.
Poiché l ’am bra, a differenza delle p ietre preziose, è calda al tocco
e spesso contiene fram m en ti d ’insetti, veniva co n sid erata in pos
sesso di vita propria. Gli antichi cinesi pensavano che le anim e delle
tig ri si tra sfe risse ro n ell’am b ra dopo le m o rti te rre n e degli an i
m ali. E ra sac ra nei tem pi classici agli ad o ra to ri della Dea M adre
p erch é si credeva contenesse la v era essenza della vita, il p rin ci
pio della vita.
Come fossile l’a m b ra è in associazione con il tem po, i cicli e la lon
gevità. In o ltre, poiché, un tem po, era u n a sostanza vivente, essa
è in relazione con Akasha. Q uesto è il «quinto elem ento» che go
v ern a e collega assiem e la T erra, l ’Aria, il Fuoco e l’Acqua e, in
un certo senso, ne è la fonte originaria. A kasha è anche sim bolo
di v ita e di cose viventi (piante, anim ali, uom ini).
In alcune congreghe W icca contem poranee, le donne — di solito
G randi S acerd otesse - p o rtan o collane com poste di grani d ’am
b ra e di g iaietto a ltern ati. Sebbene le ragioni d ell’uso di queste
due sostanze siano varie, si dice che esse ra p p resen tin o la Dea e
il Dio, il p rin cipio fem m inile e quello m aschile, le forze pro iettiv a
e re cettiv a della n a tu ra e che accrescano i risu lta ti m agici.
L’a m b ra stro fin ata con la lan a o la seta si elettrizza. Il suo antico
nom e greco era e l e k tr o n , dal quale deriva la n o stra p aro la o d ier
na e le ttr ic ità .
T u tte qu este m isteriose p ro p rie tà e associazioni fanno dell’am b ra
u n a delle sostanze m agiche più larg am en te u sate e apprezzate in
tu tti i tem pi e luoghi della T erra.
USI MAGICI
L’am b ra, assiem e a poche altre p ietre, è sta ta u tilizzata in m agia
qu asi ad ogni scopo ed è co m p arsa in innum erevoli riti e in can te
sim i m agici.
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N o n ostante il suo alto prezzo, l’a m b ra è u n buon investim ento m a
gico. A bbiate c u ra so ltan to di a c q u ista rla da u n v enditore di fid u
cia, p erch é m olto di ciò che viene venduto p e r a m b ra è, in realtà,
vetro, plastica o «am bra ricostituita». Esigete am bra genuina e non
lavorata, anche sapendo di doverla p ag a re p iu tto sto cara.
Le collane d ’a m b ra sono forse gli stru m e n ti più u sati in m agia e,
in d o ssate, sono p ro tettiv e. Sono am uleti p o ten ti co n tro le m agie
negative e specialm ente efficaci nella protezione dei bam bini. Fate
p o rta re ai bam bini collane d ’a m b ra p er salvaguardia della loro sa
lute, com e h an n o fa tto in finiti altri in m olte p a rti del m ondo, o
p o n ete u n pezzetto d ’am b ra nella loro stan za d a letto.
Nei tem pi antichi, quando il sesso era considerato una attività com
p letam en te n a tu ra le e perfino sacra, in m agia venivano u sate co
m u n em en te raffig urazioni degli organi g enitali e l’a m b ra scolpi
ta in fo rm a di fallo veniva p o rta ta com e un potentissim o am uleto
pro tettiv o . Sebbene ciò sem b ri il risu lta to del p a tria rc a to , sono
ce rto che le raffigurazioni degli organi genitali fem m inili erano
a ltre tta n to efficaci e com unem ente u sate, m a che ogni notizia di
q u e s t’uso venne cancellata.
Se vi sentite oppressi da u n a pesante forza negativa, accendete una
can d ela b ian ca e ponetela sul terren o o sul pavim ento. Sedete d a
van ti ad essa stringendo nel pugno u n a m an cia ta di g rani d ’am
b ra e c re a te u n cerchio a tto rn o a voi. Sedete nel cerchio p e r re in
te g ra re le vo stre energie e crearv i u n a b a rrie ra p ro te ttiv a contro
ogni e qualunque influenza esterna. R ipetete l'operazione ogni vol
ta che è necessaria.
Un a ltro uso pro tettivo d ell'am b ra consiste nel m ettern e nove pic
coli g rani o pezzetti in un bagno d ’acqua m olto calda. R im anete
a bagno finché l’acqua si raffredda e quindi ritira te l’am bra, asciu
gatela e p o rtate n e o indossatene un pezzo fino al vostro prossim o
bagno.
Le m aghe, le veggenti e gli sciam ani p o rtan o collane d ’a m b ra p er
fo rtific are i loro incantesim i, sia eseguiti in caverne, valli d eserte
o spiagge solitarie o en tro sfere di potere create m agicam ente nelle
stanze da letto di città. Un grosso pezzo d ’a m b ra m esso su ll’a lta
re a u m en te rà notevolm ente l’efficacia della v o stra magia.
L’a m b ra è p o rta ta p e r a u m en ta re la bellezza e le a ttra ttiv e fisiche
generali. D urante il R inascim ento si diceva che l’am b ra avesse l’ef
fetto di fare a u m en ta re il peso corporeo; ciò avveniva p ro b a b il
m en te perché, a quel tem po, era di m oda la donna form osa. Non
vi sono prove a sostegno di q u e st’afferm azione. S em bra che l'am
b ra a b b ia la q u alità di esa lta re la n a tu ra le bellezza di chi la p o rta,
di a ttra rre am icizia e com pagnia alle p ersone sole e di favorire la
felicità.
L’a m b ra è sta ta co n sid erata p er lungo tem po in ten sam en te sen
suale e m agnetica. È p o rta ta p er a ttra rre l’am ore e p e r a u m e n ta
re il godim ento delle attiv ità piacevoli, com preso il sesso. Piccoli
69
pezzi d 'a m b ra possono essere aggiunti alle pozioni d ’erbe p e r a t
tra r re l ’am ore o p o rta ti presso il cuore p er a ttra rre un com pagno.
La fe rtilità e ra in p assa to u n a preoccupazione co stan te e lo è an
co r oggi in m olti casi. Le donne portav an o figure di pesci, rane
e conigli in tag liate n ell’a m b ra p e r g a ra n tire il concepim ento e gli
uom ini fig u re di leoni, cani e draghi p er co m b attere l'im potenza
e g a ra n tire la p ro p ria fertilità. Ciò può sem b ra re pittoresco, m a
tali im m agini, c a ricate di energia m agica e indossate con intento
ritu ale, possono avere effetto. Non ci sono lim iti in m agia, tran n e
p e r coloro che ingannano se stessi.
Nel bisogno di preservare i nostri corpi dalle m alattie, l’am bra gio
ca un ruolo im portante. Collane d ’am bra sono p o rtate al collo come
protezione generale della salute e p er m igliorarne o cu ra re le con
dizioni. È s ta ta p o rta ta p e r c u ra e prevenzione delle convulsioni,
della sord ità, d ell'in fe rm ità m entale, del m al di gola, d ’orecchi, di
testa, di denti, d ell’asm a, dei reum atism i, dei d istu rb i intestinali
e della m aggior p a rte delle m alattie interne. Una p allin a d ’am b ra
te n u ta in m ano riduce la febbre.
L’am b ra è p o rtata o indossata p er rafforzare gli occhi, perché spes
so è b rilla n te e perfino tra sp a re n te . Si ritien e che si possa o tten e
re lo stesso effetto anche g u ardando attra v erso un pezzo d ’am bra.
La polvere d ’a m b ra veniva b ru c ia ta d u ra n te la n asc ita dei b am b i
ni p e r a iu ta re la fatica della p a rto rie n te e, inoltre, veniva accesa
p e r fa r fiu ta re il fum o resinoso a chi e ra colpito da u n a e m o rra
gia dal naso.
Gli usi m agici dell’am b ra vanno oltre le inform azioni suddette. Vie
ne in d o ssata p e r a u m en ta re la forza, u sa ta p e r il successo in affa
ri o p e r a ttira re den aro e gioca un ruolo im p o rtan te pegli in can te
sim i d ’attrazio n e, com presi i riti d estin ati ad a ttr a r r e am ore, de
naro, p o tere e successo. Infine, un pizzico di polvere d ’a m b ra
aggiunto a q u alu n q u e incenso ne a u m en te rà l’efficacia.
AM ETISTA
Energia R icettiva.
Pianeta Giove, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Divinità Bacco, Dioniso, Diana.
Poteri Sogni, anti-alcolism o, sensitività psichica, pace, am ore,
p rotezione co n tro i ladri, coraggio, felicità.
USI MAGICI
L’am e tista è u n quarzo di colore viola ed è u n a p ie tra u sa ta in m a
gia fin dai tem pi antichi. Oggi è forse tan to popolare qu an to d u e
m ila anni f a . .
70
P osta so tto il cuscino o in d o ssata a letto, l ’a m etista scaccia l’in
sonnia e gli incubi, p ro c u ra u n sonno calm o e piacevole, ris to ra
tore, e perfin o sogni profetici, senza p er a ltro fa r do rm ire troppo.
È u n a p ie tra sp iritu ale, asso lu tam en te senza effetti negativi o as
sociazioni con violenza, ran co re o passioni: l’a m etista è u n a pie
tra di pace.
Q uando le fatiche e le tensioni della vita q u o tid ian a si accu m u la
no d en tro di voi, p ren d ete u n ’am etista nella m ano sin istra (o de
s tra se siete m ancini) e lasciate che le sue vibrazioni calm anti e
rip o san ti passino d en tro di voi. 0 , m eglio ancora, p o rta te addos
so u n ’a m etista in m odo che sia a co n tatto della v o stra pelle, e po
tre te ev itare gli sta ti em ozionali cosi agitati.
L’am etista fa ce ssare le p au re, fa nascere le speranze, solleva gli
sp iriti e fa p en sare alla re a ltà sp iritu ale che sta d ietro alle n o stre
vite. P o rta ta addosso, allo n tan a il senso di colpa e di autocom m i
serazione, aiu ta a vincere schiavitù com e quella d ell’alcolism o, fa
si che sia ev itata l'eccessiva indulgenza e co nferisce il dono del
sereno giudizio.
L’am etista calm a le tem peste em ozionali e, anche in situazioni di
potenziale pericolo, può esservi d ’aiuto.
Infonde coraggio a chi la p o rta ed è un p o ten te am uleto p er i viag
g iatori, proteggendoli dai ladri, dai danni, m alattie e pericoli.
N ella m agia del R inascim ento, la figura di un orso in tag liata n el
l ’a m etista veniva p o rta ta com e am uleto p rotettivo.
Ai tem pi dei Greci e dei R om ani anelli di bronzo con u n ’am etista
venivano p o rta ti com e a n tid o ti co n tro il m ale e coppe m agiche di
am etista scolpita scacciavano il dolore e il m ale da tu tti coloro che
vi bevevano.
P er la sua sp iritu alità , l'a m e tista è spesso p o rta ta d u ra n te la con
tem plazione o collocata su u n sem plice a lta re p e r la m editazio
ne. Un pezzo d 'am etista, posto davanti a u n a candela b ianca o a
un tu rib o lo in cui b ru ci u n incenso calm an te e in ten sam en te p ro
fum ato, com e il legno di sandalo, in tro d u ce alle p ra tic h e di m edi
tazione.
I bagni pre-m editazione possono essere esperienze di p o ten te a r
m onizzazione. T enete u n a candela ro ssa accesa d u ra n te il vostro
bagno e circ o n d atela di am etiste.
L’a m etista è u s a ta anche p e r a u m en ta re la consapevolezza m en
tale e p e r ren d ere acuto il «sesto senso». Alcuni tengono u n ’am e
tis ta con le loro c a rte da tarocchi, i gam bi di m illefoglie I Ching
o le m onete o p ie tre runiche, p e r esa lta rn e le energie in tern e e,
n atu ralm en te, la p o rtan o addosso d u ra n te gli a tti divinatori o p si
chici.
Poiché è anche u n a p ie tra del giudizio, essa consente a ll’in fo rm a
zione ricev u ta d all’inconscio di essere o p p o rtu n am e n te recep ita
e utilizzata.
Q uesta m agnifica pietra rende inoltre più acuta la mente, più pron-
71
ta l ’intelligenza e a u m en ta i p o teri m entali. È u sa ta p e r m igliora
re la m em oria, p e r g u arire i m al di te sta e p e r m an ten ere i pensie
ri in linea con gli scopi della vita.
P ie tra del più p u ro sentim ento d ’am ore, l’am etista è spesso scam
b ia ta tra gli in n am o ra ti p e r d are forza al loro im pegno. S colpita
a fo rm a di cu o re e m o n tata in argento, e ra un tem po o fferta dalle
donne agli uom ini com e prova d ’am ore.
L’am etista è anche u n a delle poche pietre specificam ente u sate da
gli uom ini p er a ttr a r r e le donne. P o rta ta da un uom o, la p ie tra in
duce le «buone donne» ad am arlo.
S ebbene sia s ta ta spesso rite n u ta u n a p ie tra della ca stità, occor
re ric o rd a re che q u esta attrib u zio n e d ata dai secoli scorsi q u an
do l’am o re ideale e ra «platonico». Oggi, m en tre un nu m ero sem
p re m aggiore di p ersone co n sid era il sesso com e u n asp e tto n a tu
rale di u n a san a relazione m onogam ica, q u e st’idea sta lentam ente
sco m p aren d o dalla m em oria della gente.
L’a m e tista è u sa ta dalle persone im plicate in processi e cause le
gali p e r garan zia di buon d iritto . È u tilizzata anche in m agie p er
la p ro sp e rità e, da m olto tem po, è rite n u ta u n p o rta fo rtu n a in af
fari, fo rse p erch é influenzata dal p ian eta Giove.
Secoli fa, l ’am etista veniva b ag n a ta con la saliva e stro fin a ta su l
la faccia p e r scacciarne i foruncoli e le rughe. Oggi è u sa ta in fo r
m ule m agiche d estin ate a esa lta re la bellezza.
Una fo rm u la m agica con l’am etista: se vi sen tite em ozionalm ente
sconvolti, se siete p ian ta ti da un innam orato, alla fine di u n a re la
zione, stre ssa ti al p u n to di avere seri problem i m entali o in q u a
lunque condizione di in stab ilità, po rtatev i all’ap e rto in un luogo
dove p o tete sta re soli. P ren d ete u n ’am etista nella m ano sin istra
(o d estra, se m ancini). S c i o g l i e t e tu tte le v o stre sensazioni, le em o
zioni dal v ostro corpo e a ttra v e rso il braccio, fatele p assa re dalla
v o stra m ano nella p ietra.
S en tite ogni pena, ogni dolorosa em ozione, ogni m ale e m andateli
nella p ie tra con tu tta la forza delle vostre innate capacità magiche.
Q uando la p ie tra sta quasi p er scoppiare di energie negative get
ta te la via con tu tta la forza che riu scite a raccogliere. G ridate, u r
late, cacciate fuori uno strillo m en tre g e tta te via la p ietra. M en
tre la v o stra m ano lascia l ’am etista, l a s c i a t e i n s i e m e a n c h e il m a le .
S a p e t e che sta nella p ietra, fu o ri di voi, e che vi è o ra estraneo.
C alm atevi, re sp ira te profondam ente, m ed itate p e r pochi istanti.
R in g raziate la T erra p e r l’aiu to che vi h a dato, quindi voltatevi e
lasciate i vostri problem i d ietro alle spalle.
La T erra a sso rb irà le forze negative, lasciandone lib era la p ietra,
m a voi non rip re n d e te la più in m ano in tu tta la v o stra vita.
72
A SB E ST O
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel p assa to l’asb esto era co n sid erato u n a p ie tra m agica p erché
può b ru c ia re senza consum arsi. E ra u sato n ell’an tica G recia p er
ten ere accesi i fuochi e tern i nei tem pli.
USI MAGICI
S o rp ren d en tem en te l’asb esto è n ie n t’a ltro che u n a m assa d u ttile
di p e rfe tti cristalli p rism atici, di solito u n a v arie tà di serp en tin o
e crocidolite. A ssociato al quarzo e lucidato, è conosciuto com e
occhio di tigre.
L 'uso irresp o n sab ile d ell’asb esto in edilizia e m a n ifa ttu re ha cau
sato ai giorni n o stri un nu m ero infinito di m alattie. Nel passato,
tu ttav ia, m olto p rim a che ne fosse fa tto cattivo uso, veniva p o rta
to addosso p er protezione co n tro le m agie negative e il m alocchio,
che e ra rite n u to u n a form a di incantesim o m alefico intenzionale
o anche non intenzionale.
L’asb esto non è più consigliato p e r uso m agico.
A V V E N T U R IN A
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri P oteri m entali, vista, gioco, denaro, pace, guarigione,
fo rtu n a.
USI MAGICI
L’av v en tu rin a verde è p o rta ta p er ra ffo rzare la vista. È p o rta ta ,
in d o ssata o u sa ta negli incantesim i ten d en ti a a u m en ta re la p e r
cezione, stim o lare la c reativ ità e elevare l’intelligenza.
Q uesta p ie tra viene u tilizzata in giochi m agici di fo rtu n a ed è un
talism an o p o polare tra i giocatori. È u sata inoltre nelle m agie p er
a ttr a r r e il denaro.
Il suo colore verde ci rivela la sua grande u tilità nel calm are le
em ozioni violente e n ell'ac cele rare la guarigione.
L’av v en tu rin a è u n p o rta fo rtu n a in tu tte le occasioni.
73
AZZURRITE
Nom i popolari L a p i s H n guis, l a p i s lin g u a .
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri S en sitiv ità psichica, sogni, divinazione, guarigione.
USI MAGICI
L’azzu rrite, u n a splendida p ie tra dal colore blu scuro, è sta ta u sa
ta a lungo in m agia p er a u m en ta re la forza della m ente. M ettetela
so tto il cuscino se volete sogni profetici. Tenetela in m ano o a d
dosso q u an d o volete indovinare il futuro.
Un sem plice incantesim o divinatorio: m ettete un pezzo di azzur
rite in u n a stan za b u ia tra due candele bianche e accendetele. Te
nete l’azzurrite in m ano finché si riscalda, liberando la vostra m en
te da ogni pensiero.
C hiudete gli occhi finché p ercep ite le m orbide, leggere forze della
p ie tra to ccare la v o stra m ano. A prite allo ra gli occhi e fissate la
p ie tra finché ne u sciran n o le risp o ste o i m essaggi che attendete.
L’azzu rrite è u sa ta anche nelle p ra tic h e m agiche gu arito rie.
B ER ILL O
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Poseidone, N ettuno, Tiam at, M ara.
Erbe associate Alghe m arin e (di qu alu n q u e tipo).
Poteri S en sitiv ità psichica, guarigione, am ore, energia, a n ti
m aldicenze.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
N ell’Irla n d a del quinto secolo gli indovini che usavano sfere di be
rillo eran o conosciuti com e s p e c u l a r i i . Il fam oso cristallo del do t
to r Dee, oggi o sp itato al B ritish M useum , e ra u n berillo, non un
cristallo di quarzo tra sp a re n te , com e spesso si è supposto. I popo
li an tich i u savano il b erillo nei riti p e r fa r cadere la pioggia.
USI MAGICI
A ltra p ie tra asso c ia ta al m are, com e l’acq u am arin a, il berillo vie
ne p o rta to d u ra n te la navigazione p e r protezione co n tro le tem pe
ste. P rotegge chi lo p o rta d all’annegam ento e, più pro saicam en te
dal m al di m are.
Viene p o rta to p er p revenire ogni incantesim o, o ciò che oggi si po
treb b e ch iam are m anipolazione p sichica d elib erata o persuasio-
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ne, com e quella p ra tic a ta dai predicatori, da alcuni venditori e po
litici. In qu esto senso viene spesso p o rta ta p e r re n d ere chi la p o r
ta in accessibile e p er alleviare la p au ra, a u m en ta re l’ottim ism o
e la felicità.
Nel sedicesim o secolo i m aghi consigliavano di p o rta re u n berillo
p e r aver ragione in tu tti i d ib a ttiti e discussioni, e anche p er esse
re bene accetti, am abili e am m irati.
Il b erillo è stato u sato p er m olto tem po p e r in cre m en tare la c a p a
cità m entale, tan to da v enir definito la p ie tra del veggente. Le sfe
re di b erillo erano co n sid erate un tem po su p erio ri a quelle di c ri
stallo di quarzo. Veniva anche foggiato, p e r scopi divinatori, in
specchi p ia tti e rotondi che venivano ten u ti a volte in panni b ian
chi, com e le sfere, e, fissati, facevano o ffuscare la m ente.
Secondo le an tich e conoscenze m agiche, la visione con il berillo
doveva essere p ra tic a ta so ltan to d u ra n te la fase di luna crescente
p e r avere i m igliori risu ltati. P er le sue associazioni con l’energia
lu n are, il berillo può essere p o rta to addosso o m esso su ll’altare
d u ra n te i riti della Luna Piena.
Se avete p e rd u to qualcosa, ten ete un berillo in m ano e visualizza
te l'oggetto p erd u to . C alm ate la v o stra m ente e lasciate che siano
le vo stre im p ressio ni psichiche a rivelarvi dove si trova la cosa
p erd u ta .
E u n ’a ltra p ie tra scam b iata tra in n am o rati p er ra ffo rz are il loro
ra p p o rto ed è p o rta ta o in d o ssata p er a ttra rre l ’am ore.
Il berillo è u sato anche p e r tra sm e tte re energia al corpo e p er fa r
cessare le m aldicenze. D urante lo studio, p o rta te un berillo p er
a u m en ta re la cap acità della v o stra m ente di rite n e re le nozioni.
Nel tred icesim o secolo si scolpiva la fig u ra di u n a ra n a nel berillo
e la p ie tra veniva p o rta ta p e r riconciliare nem ici e p er a ttra rre
am icizia.
A scopo cu rativ o il berillo e ra co n sid erato eccellente n ell’allevia-
re il m al di fegato, le glandole ingrossate e i d istu rb i agli occhi.
Se vi sen tite deboli, p re n d ete in m ano o p o rta te addosso un b e ril
lo e lasciate che le sue forti e basse vibrazioni entrino dentro di voi.
CALCEDO NIO
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, an tidoto co n tro i cattivi sogni, viaggi, protezione, al
lattam en to , fortuna.
USI MAGICI
Il calcedonio, com e m olte a ltre p ietre, scaccia la p au ra, l’isteria,
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la depressione, la m alattia m entale e la tristezza e favorisce la cal
m a e il senso di tra n q u illità q uando viene p o rta to addosso o te n u
to in m ano.
Nel sedicesim o secolo veniva suggerito dai m aghi com e an tid o to
alle false idee e alle fa n ta stic h erie e, a tale scopo, veniva forato
e p o rta to appeso al collo.
P o rtato a letto e m esso sotto il cuscino, il calcedonio scaccia via
i cattiv i sogni, le visioni n o ttu rn e e la p a u ra del buio.
Come p ie tra p ro te ttiv a il calcedonio p re serv a chi lo p o rta d u ra n
te i m oti rivoluzionari e d u ra n te i viaggi. È usato anche p er re sp in
gere gli incantesim i m alefici. È un talism ano che previene gli in
cidenti.
N ella m agia del R inascim ento si incideva sul calcedonio la fig u ra
di un uom o con la m ano d e stra alzata e l’am uleto veniva p o rtato
p e r av er successo nelle cause legali, com e anche p e r aver salute
e sicurezza.
La p ie tra è u sa ta p e r la bellezza, la forza, l’energia e il successo
in tu tte le im prese e in Italia le m adri p o rtan o perle di calcedonio
bianco p e r au m en ta re la lattazione.
Una p u n ta di freccia scolpita in calcedonio è u sa ta com e porta-
fo rtu n a.
CALCITE
Nom e popolare S pato d ’Islanda.
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
Elem enti V ari (vedi sotto).
Poteri S p iritu alità, equilibrio, pace, am ore, guarigione, p u rifica
zione, denaro, protezione, energia.
USI MAGICI
La calcite è un cristallo chiaro e tra sp a re n te che viene tro v ato in
u n a gran d e v arietà di colori, co m prendente il verde, il rosa, l’a
ran cio e il blu.
La calcite ha la singolare p ro p rie tà o ttic a della doppia rifrazione.
D isegnate u n a linea con la p en n a su un foglio di c a rta e ponete
qu in d i un pezzo di calcite so p ra la linea: se g u a rd a te attra v erso
la p ietra , la linea vi a p p a rirà doppia.
Si deve a q u esta p ro p rie tà l ’uso della calcite nelle form ule m agi
che p e r « rad d o p p iare il potere» dei riti. A tale scopo viene m essa
su ll’a lta re o in d o ssata d u ra n te i riti m agici.
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C a l c i t e b l u (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: Acqua):
la calcite b lu è u n a p ie tra della guarigione se p o rta ta sul corpo
o p o sta tr a due candele viola o blu accese. U satela o indossatela
d u ra n te i riti p u rificato ri.
C a lc ite r o s a (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: Acqua):
te n u ta in m ano, la calcite ro sa h a effetto calm an te e dà b enessere
e equilibrio. È u s a ta anche nei riti d ’am ore.
C a l c i t e t r a s p a r e n t e (Energia: R icettiva; P ianeta: Luna; Elem ento:
Acqua): è u n a p ie tra u sa ta nei riti della s p iritu a lità ed è p e rfe tta
p e r focalizzare la contem plazione d u ra n te la m editazione.
C a l c i t e v e r d e (Energia: R icettiva; Pianeta: V enere; Elem ento: T er
ra): q u esta p ie tra p o rta den aro e p ro sp e rità a chi la possiede, spe
cialm en te se viene c irc o n d ata ogni m a ttin a p e r pochi m in u ti da
candele v erdi accese.
C A R BO N E
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento T erra.
Potere Denaro.
USI MAGICI
Il carbone, il m inerale com une u sato p er riscaldare m ilioni di case,
è con sid erato da m olti un eccellente talism ano p o rta fo rtu n a e p e r
ciò p o rta to in tasca e m esso assiem e al denaro.
Gli speculatori alla borsa di L ondra spesso lo p ortano in tasca come
p o rta fo rtu n a .
C E L E ST IT E
Energia Ricettiva.
Pianeti V enere, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Poteri S ensibilità, eloquenza, guarigione.
USI MAGICI
La celestite è p o rta ta o in d o ssata p er co n ferire eloquenza e p er
fav o rire la sen sib ilità p e r la T erra e le sue creatu re .
È u sa ta anche p er g u arire i m al di testa e le tensioni nel corpo p e r
ché scaccia lo stre ss dal fisico.
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C IT R IN O
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, sen sitiv ità psichica, a n tid o to co n tro gli incu
bi n o ttu rn i.
USI MAGICI
Il c itrin o viene p o rta to di n o tte p e r scacciare la p au ra, prevenire
i cattiv i sogni e a ssic u ra re un buon sonno n o ttu rn o . È u n a v arietà
di q u arzo e viene u sato anche p e r fa cilitare la consapevolezza p si
chica.
CORALLO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
E lem enti Acqua, Akasha.
Divinità Iside, Venere, La G rande M adre.
Metalli associati Argento, ram e.
Poteri G uarigione, reg o lato re delle m estruazioni, ag rico ltu ra,
protezione, pace, saggezza.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il corallo h a avuto un ruolo im p o rtan te nei riti religiosi e m agici
in tu tte le isole del Pacifico. Veniva spesso m esso sulle tom be a
pro tezio n e dei defunti e i tem pli erano a volte co stru iti in p ie tra
lavica e corallo.
Nel M ed iterran eo si riteneva che il corallo, com e l’am bra, conte
n esse «l’essenza della vita» della Dea M adre, che ab itav a n ell’o
ceano in un «albero» di corallo.
In u n ’an tica credenza indù, l’oceano è considerato l’abitazione delle
anim e dei m o rti e perciò il corallo è rite n u to un p o ten te am uleto
di lunga vita. Viene anche posto sui corpi dei defunti p e r im pedi
re che vengano occupati dagli «spiriti m aligni». N ell’an tica m ito
logia norvegese il corallo è an c o ra legato alle divinità.
Poiché il corallo non è u n a p ie tra né u n a pian ta, m a è co stitu ito
dai re sti sch eletrici di c re a tu re m arine, m olti non sono d 'accordo
con il suo uso in m agia. È p assa to il tem po in cui e ra necessario
sac rificare c re a tu re viventi (in questo caso il corallo) p er p ra tic a
re la m agia.
T uttavia, io non vedo com e raccogliere un pezzo di corallo p o rta
to a riva dal m are in Florida, alle H aw aii o in Italia possa essere
dannoso in qualche m odo. La racco lta del corallo vivente p e r fa r
ne com m ercio è u n ’a ltra cosa e sta a voi decidere se volete u sare
co rallo com m erciale in m agia.
78
USI MAGICI
In u n a g io rn ata calda e d all’a ria b alsam ica passeggiavo lungo u n a
spiaggia d e se rta delle H aw aii. Le acque verde-azzurro del m are
b rillav an o e lam bivano dolcem ente la g ro ssa sab b ia corallifera.
All’im provviso, con m ia g ran d e so rp re sa e gioia, u n piccolo pezzo
di co rallo b ian co venne a riva quasi ai m iei piedi. Il corallo aveva
un foro creato d all'acq u a del m are. R ingraziai la m ia fo rtu n a e lo
raccolsi, riconoscendolo com e oggetto m agico.
Nei tem pi an tich i il corallo rosso e ra rite n u to un dono degli dei
ed e ra rin v en u to sulle spiagge in tu tto il m ondo, m a s o p ra ttu tto
in Italia. I popoli antichi ritenevano m agicam ente potente il co
rallo che non era stato lavorato dalle m ani d ell’uom o, cioè non era
sta to levigato, sm erigliato, tag liato o scolpito. Poiché si pensava
fosse vivente (come un tem po era infatti), la gente riteneva che q u a
lunque operazione co m p iu ta sul corallo ne «uccidesse» le m agi
che energie intern e. Ciò non è asso lu tam en te vero oggi, m a esiste
an c o ra u n a credenza: se u n corallo u sa to in m agia si rom pe p er
q u alu n q u e ragione, significa che h a p e rd u to il suo p otere e biso
gna ce rca rn e un altro , re stitu e n d o il pezzo ro tto all’oceano.
C o r a l l o deriva da due p aro le greche che significano «figlia del
m are». Le donne italiane usavano p o rta rlo vicino all’inguine p er
reg o lare il ciclo m estruale, conoscendo la relazione esisten te tra
il corallo, il m are, la L una e i loro cicli. Si credeva che il corallo,
di solito rosso, divenisse bianco d u ra n te il m estru o p e r poi rip re n
d ere il suo colore più b rillan te. Si pensava che ciò accadesse p er
an n u n c ia re i loro periodi. Il corallo u sato a tale scopo veniva ge
losam ente n asco sto agli occhi degli uom ini, perché, se visto dagli
uom ini, avrebbe perso ogni potere.
Il co rallo è an co ra oggi u sato in m agia. In d o ssato in m odo da es
sere p ien am en te visibile è un am uleto protettivo. È usato co n tro
«m alocchio, diavoli, furie, diavolesse, incubi e fantasm i» tr a gli
a ltri m alanni. Previene gli incidenti, protegge dagli a tti di violen
za, dai veleni, dai ladri, dalle possessioni dem oniache e dalla ste
rilità, q u e s t’u ltim a specialm ente nelle donne.
Il corallo è p o rtato anche p er favorire i cam biam enti interni. Scac
cia la follia, il nervosism o, la p au ra, la depressione, i pensieri c ri
m inali, il panico e gli incubi n o ttu rn i. Conferisce ragione, p ru d e n
za, coraggio e saggezza. M esso sotto il cuscino, p ro c u ra u n sonno
tran q u illo allo n tan an d o i sogni m olesti.
Il corallo è stato u sa to p e r m igliaia d ’anni nelle m agie relative ai
bam bini. Se do n ato a u n bam bino, ne g aran tisc e la salute fu tu ra .
Una co llan a di corallo o un p endente allevia i dolori a un bam bino
che sta m etten d o i denti e u n sonaglio di corallo lo protegge. M et
tete un pezzo di corallo n ella stanza di un bam bino o di u n a b am
b in a p e r p ro teg g erli m agicam ente.
Un uso speciale del corallo e ra popolare nell’antico Egitto e in G re
cia: co rallo in polvere veniva m escolato con le sem enti e sp arso
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sui cam pi ap p ena sem inati. Avrebbe p ro te tto i raccolti d u ra n te la
crescita dai tem porali e dagli insetti. Veniva anche appeso agli al
beri da fru tto p er a u m en ta rn e la fruttificazione.
A scopo g u arito rio , il corallo rosso veniva u sato p er c u ra re l'in d i
gestione, tu tti i m alanni dell’intestino, le m alattie degli occhi e bloc
care le em orragie. In o ltre il corallo rosso aveva il p o tere di segna
la re a chi lo p o rtav a le m a lattie perd en d o il suo colore.
Il corallo è u sato com e p o rta fo rtu n a p e r la casa. P ren d ete un pez
zo di co rallo e toccate con esso ogni p o rta e fin e stra m uovendovi
in senso o rario , poi m ettetelo in un luogo dove sia in piena vista
e lasciate che com pia la sua m agia.
H a anche associazioni con l’am ore. Le donne dell’antica Roma por
tavano orecchini di corallo p e r a ttira re gli uom ini; polveri di co
rallo eran o u sate com e incensi di V enere nel sedicesim o secolo e
candele ro sse o ro sa circo n d ate di pezzi di corallo venivano acce
se p e r a ttira re l’am ore.
P er le sue associazioni con il m are, il corallo è anche p o rta to com e
talism an o p ro tettiv o d u ra n te la navigazione o il viaggio p er m are
e p rotegge le navi dal naufragio. A volte viene p o rta to anche com e
p rotezione dagli attac ch i degli squali.
CO RNALINA
Energia Proiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, pace, eloquenza, guarigione, coraggio, energia
sessuale.
USI MAGICI
La co rn alin a, u n a v arie tà ro ssa di calcedonio, e ra p o rta ta al dito
n ell’antico E gitto p e r calm are l’ansia e co n tra sta re la gelosia, l’in
vidia e l’odio. È u sa ta an co ra p er favorire la pace e l’arm o n ia e
p e r co m b attere la depressione.
La p ie tra è p o rta ta dai tim idi e dai p au ro si p er ra ffo rz are il loro
coraggio. È eccellente da p o rta re o in dossare in occasione di di
scorsi in pubblico, che sono u n a delle p au re più com uni al giorno
d ’oggi. La co rn alin a raffo rza la voce, dà fiducia in se stessi e con
ferisce eloquenza a ll’o ra to re. A tale scopo viene p o rta ta a b itu a l
m ente al collo o ad un anello.
È u s a ta anche p e r c o n tra sta re i dubbi e i p ensieri cattivi e può es
sere u tilizzata negli incantesim i relativi a q uesti problem i. H a an
che l ’effetto di co n ferire pazienza.
P otete p o rta re u n a co rn alin a p e r difendervi da coloro che te n ta
no di leggere i v ostri pensieri. N ella m agia del R inascim ento si in-
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cideva su lla co rn alin a la fig u ra di u n a sciabola o di un guerriero,
e l ’am u leto veniva poi p osto n ella casa p e r protezione co n tro i fu l
m ini e le tem p este o p o rta to addosso p e r protezione contro gli in
cantesim i.
La co rn alin a veniva p o rta ta p e r prevenire le m alattie della pelle,
la m a lattia m entale, l'em o rrag ia dal naso e tu tte le m alattie del
sangue e u sa ta gen eralm ente com e am uleto p e r la salute.
La cornalina rafforza la visione astrale e la si p o rta d u ran te il sonno
p e r fa r cessare i cattivi sogni.
E u n a p ietra che ha anche il dono di stim olare gli im pulsi sessuali.
CRISOCOLLA
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, am ore, saggezza.
USI MAGICI
Un tem po la crisocolla veniva tenuta in m ano per scacciare le paure
irragionevoli e le chim ere. È u n a p ie tra della pace e calm a le em o
zioni.
La p ie tra dona p ru d en za e au m en ta la saggezza.
La crisocolla, u n a p ie tra verde, viene u tilizzata anche negli incan
tesim i p e r a ttra rre l’am ore. Un sem plice rito d ’am ore con q u esta
p ietra: d av an ti al v ostro a lta re di p ie tra p re n d ete un pezzo di c ri
socolla in m ano e im m aginate che essa attra g g a l’am ore verso di
voi.
M ettete la p ietra in u n a piccola coppa rossa o rosa riem pita a m età
d ’acq u a e aggiungetevi tre rose rosse. S o stitu ite le rose con altre,
q u an d o le p rim e ap p assiran n o . L’am ore e n tre rà nella v o stra vita.
CR ISO PR A SIO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Divinità Vesta.
Poteri Felicità, fo rtuna, successo, am icizia, protezione, guarigio
ne, denaro.
USI MAGICI
Il criso p rasio , u n a v arie tà verde-m ela di calcedonio, è p o rtato p er
p lacare le em ozioni e p er scacciare l ’avidità, l’invidia, l’insicurez-
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za, la tensione e la stanchezza. È u n a p ie tra che d à forza d ’anim o
e serve anche a p rev en ire gli incubi n o ttu rn i.
Come p ie tra della fo rtu n a , il criso p rasio è p o rta to p er l’eloquen
za, il successo nelle nuove im prese e p e r a ttra rre nuovi am ici.
Nel tred icesim o secolo si incideva sul c riso p rasio l ’im m agine di
un to ro e si p o rtav a q u e st’am uleto p er protezione. Oggi la p ie tra
è u s a ta com e un an tid o to generale co n tro il male.
I p o teri g u a rito ri del criso p rasio com prendono il rafforzam ento
degli occhi, la stagnazione delle em orragie e il sollievo dai dolori
dei reu m atism i.
P er a ttira re il denaro, p o rta te n e sem pre un piccolo pezzo con voi.
CRISTALLO, QUARZO
Nom i popolari C ristallo, specchio della strega, p ie tra stella, iri
de (dall’effetto prism atico del cristallo di quarzo), z a z t u n (in maya).
Energie Proiettiva, R icettiva.
Pianeti Sole, Luna.
E lem enti Fuoco, Acqua.
Divinità La G rande M adre.
Metalli associati Argento, ram e, oro.
Erbe associate Copale, erb a m atta, cicoria, salvia, erb a aro
m atica.
Poteri Protezione, guarigione, sen sitiv ità psichica, potere, la tta
zione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il cristallo di quarzo fu rite n u to p er lungo tem po dagli antichi ac
qua o ghiaccio solidificato e fu usato p er m igliaia d ’anni in p ra ti
che religiose e sciam anistiche. P er la sua connessione con l'acq u a
è stato utilizzato p e r fa r piovere m agicam ente in m olte p a rti del
Pacifico, com prese l ’A ustralia e la N uova Guinea.
Secondo la tradizione, il quarzo era u sato nei m iste ri eleusini p er
p ro d u rre il fuoco sacro con cen tran d o il calore del sole e accen
dendo pezzetti di legno. Dico «secondo la tradizione» perché non
so m olto in m erito a q uesti antichi ritu ali segreti.
Il q u arzo e ra d ’uso com une tr a gli indiani del N ord A m erica nei
riti e nelle form ule m agiche; nella C alifornia del Sud sono state
ritrovate bacchette m agiche con in cim a cristalli di quarzo. Gli scia
m ani Cherokee, conoscendo il potere del cristallo, lo portavano av
volto in pelle di cervo, q uando non lo usavano. A intervalli regola
ri sareb b e stato «alim entato» in sangue di cervo. È com une nelle
sacche dei p o teri o delle m edicine degli sciam ani.
I co n tem p o ran ei sacerdoti W icca po rtan o addosso il quarzo, spes-
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so co m b in ato con l’argento, d u ra n te i loro riti della Luna Piena.
Poiché il quarzo sim boleggia anche le D ivinità, le sfere di c rista l
lo vengono poste spesso sull’altare du ran te i riti lunari. La sua tem
p e ra tu ra fred d a com e il ghiaccio sim boleggia il m are.
Due cristalli di quarzo possono anche essere m essi sugli altari Wic-
ca a ra p p re se n ta re il Dio e la Dea, i due prim itivi p o teri c reato ri
d ell’universo. Alcuni m ettono un cristallo n a tu ra le a ra p p re se n
ta re il Dio e u n a sfe ra p e r la Dea.
In term in e sciam anistici il cristallo di quarzo è lo sciam ano e lo
sciam ano è il cristallo: non c ’è differenza tra i due, tan to che il
c ristallo è lo stru m en to p e rfe tto dello sciam ano ed è u sato nei ri
tuali in tu tto il m ondo.
In m agia il cristallo sim boleggia lo sp irito e l’in telletto degli esse
ri um ani.
USI MAGICI
I c ristalli di quarzo sono oggi enorm em ente popolari. I loro usi
p er scopi curativi, alterazione delle coscienze e m agie li hanno m es
si in relazione con lo sp irito della New Age. A lungo dim enticati
d alla gente nella m aggior p a rte del m ondo, salvo che p er le loro
applicazioni in d u striali, i c ristalli di quarzo sono un grosso affa
re com m erciale.
Sebbene nel settim o capitolo io abbia dato istruzioni generali p er
la p u rificazione delle p ietre, devo qui c ita re alcune erbe specifi
che da u sa re con il quarzo.
Salvia (S a l v i a o f f i c i n a l i s ) e E rb a aro m atica (H i e r o c h l o e o d o r a t a ) ,
due erb e del N o rd A m erica cu rativ e e purificative, sono am bedue
asso ciate con il qu arzo e, in sciam anism o, sono co n tro p a rti vege
tali della p ietra. Fate u n ’infusione (tè) di u n a o di am bedue queste
erbe, aggiungendone due cucchiai da cucina a ll’acqua poco p ri
m a della b o llitu ra. L asciatela quindi ra ffre d d a re e aggiungetevi
poi il c ristallo ap p ena ac q u ista to o c a ricato di forze negative (ad
esem pio u n a p ie tra u sa ta p e r g u arire qualche m alattia). L asciate
celo p er alm eno un giorno intero, poi asciugatelo e prendetelo nella
v o stra m ano recettiva. Se se n tirete «pulita» la p ietra, v o rrà dire
che essa è p ro n ta p er la m agia, se no, rim e tte te la n ell’infusione,
finché q u esta av rà com piuto la sua o p era di purificazione.
I c ristalli di quarzo tra sp a re n ti o «bianchi» sono forse m eglio co
n o sciu ti gen eralm ente al pubblico com e stim o lato ri della sen siti
v ità psichica. Sebbene m olte sfere di c ristallo vendute oggi siano
in re a ltà di p lastica o di vetro, si possono anche tro v are in com
m ercio vere sfere di cristallo di quarzo, anche se a prezzi in cre d i
bilm ente alti. Valgono il prezzo giusto p er coloro che possono p er
m etterselo ; non hanno bisogno di essere lavorati dalla m ano del
l’uom o p e r essere m agici, non più di qu an to ab b ian o bisogno di
essere «puri», o esenti da inclusioni.
In re a ltà m olti veggenti del cristallo o indovini u sano le inclusio-
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ni, le om bre o i sottili prism i interni al cristallo p er cadere in trance
e sem plicem ente fissando un p u n to d en tro un cristallo, ad esem
pio u n cristallo n atu ra le, si può avere u n ’attiv ità divinatoria.
Nel R inascim ento m olte «pietre da veggenti» o sfere di cristallo
eran o fa tte di berillo e non di cristallo di quarzo tra sp a re n te . Il
cristallo veniva u sato tu tta v ia nelle operazioni m agiche ed era, a
volte, sem icoperto d ’oro p u ro e posto su u n a b ase d ’avorio o di
legno d ’ebano. E ra u sato com e stru m en to di contem plazione p er
risv eg liare la p a rte inconscia della m ente.
N ella m agia e u ro p ea del diciannovesim o secolo la sfera di c rista l
lo veniva m essa sotto il cuscino p e r c reare u n ra p p o rto con il veg
gente esaltan d one l’efficacia.
Una sfe ra di cristallo può essere esposta alla luce della L una Pie
na p er au m en tarne la potenza. P rim a di g u ard are nella sfera si può
b ere qualche volta un tè d ’erbe aro m atich e o cico ria e si può stro
fin are erb a aro m atica fresca sul cristallo.
A ttaccando con la p u n ta in giù un cristallo di quarzo a u n a caten a
d ’arg en to , po tete fare un bel pendolo. È uno stru m en to che lega
il b raccio che lo p o rta con la m ente in tu itiv a o inconscia. Sebbene
vi siano m olti e diversi sistem i p er determ inare le risposte del pen
dolo, in te rp re ta n d o n e le oscillazioni, ne esp o rrò qui due fra i più
com uni:
C ircolare, sia in senso o ra rio che an tio rario : si, o condizioni favo
revoli.
Da u n a p a rte a ll’altra: no, o sfavorevoli.
O ppure
C ircolare in senso orario: si, o favorevoli.
C ircolare in senso an tio ra rio : no, o sfavorevoli.
Da u n a p a rte a ll’altra: n essu n a risposta.
C hiedete al cristallo com e vuole risp o n d ere alle dom ande e p ro
vate. È un o stru m en to p o ten te della m ente inconscia.
N ello Y u catan u n a ca teg o ria speciale di indovini, c o n su lta ta p er
conoscere il «volere degli Dei» e la n a tu ra sp iritu a le delle in fer
m ità, u sa il cristallo di quarzo p e r la divinazione.
La sfera viene p rim a p u rific a ta passan d o la a ttra v e rso il fum o del
copale acceso (una re sin a gom m osa ra cco lta in M essico e C entro
A m erica p e r usi m agici e religiosi). Inoltre, e qualche volta invece
della p rim a fo rm a di purificazione, il cristallo è im m erso in u n a
tazza di ru m p e r p u lirlo e risvegliarne i poteri. L’indovino stu d ia
q u indi i riflessi della fiam m a d ’u n a candela d en tro il cristallo p er
stab ilire la n a tu ra della m a la ttia e del problem a.
Una p u n ta di cristallo di quarzo p o rta ta o in d o ssata au m en ta la
capacità m entale. M essa sotto il cuscino com unica im pulsi psichici
in fo rm a di sogni, che sono il linguaggio d ell’inconscio e assicu ra
sonno pacifico.
C ristalli di quarzo a rro to n d a ti e lucidati vengono incisi o dipinti
con fig u re ru n ich e e u sati com e p ietre e oggetti divinatori, tan to
che spesso vengono ten u ti assiem e alle c a rte da tarocchi.
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C onosciuti u n tem po com e «pietre delle stelle» n ell’an tica B ritan-
nia, i cristalli erano u sati nelle m agie popolari. Eccone un vecchio
esem pio: raccogliete nove ciottoli di quarzo da u n to rre n te e fa te
li b o llire in acqua dello stesso to rre n te . L asciate poi ra ffre d d a re
n atu ra lm e n te . Bevete u n a piccola q u a n tità del liquido ogni m a tti
n a p e r nove giorni p e r a iu ta re la cu ra delle m alattie.
Una tecnica analoga richiede di m ettere un cristallo in un bicchiere
tra s p a re n te colm o d ’acqua fresca di sorgente. L asciate il bicchie
re al Sole p e r un giorno, quindi bevete l ’acqua p e r m igliorare la
v o stra salute.
Il cristallo di quarzo viene anche p o rtato p e r alleviare il m al di
te sta e un piccolo cristallo di quarzo viene ap p licato alla gengiva
p e r lenire il m al di denti nel corso d ’u n a c u ra d en taria. Viene a n
che ten u to in m ano p e r rid u rre la febbre.
Nelle Isole B ritan n ich e, sfere di cristallo del d iam etro di un polli
ce venivano m o n tate in arg en to e p o rta te addosso com e am uleti
contro le m alattie. Nelle sedute presso gli sciam ani guaritori, come
nei tra tta m e n ti dom estici, i c ristalli vengono stro fin ati sulla p a r
te m alata del corpo p e r rim uoverne il m ale. F inito il tra tta m e n to ,
il cristallo deve essere p u rifica to p rim a di essere u sato nuova
m ente.
Il c ristallo pu ò essere m esso sulla p a rte dolente e lasciatovi p er
riequilibrare le condizioni del corpo e p er rim uovere i blocchi delle
energie, che m olti ritengono cau sa di m alattie.
Sebbene costose, le coppe fa tte di cristallo di quarzo sono consi
d erate le m igliori p er b ere erbe m edicinali e un piccolo cristallo
di quarzo o u na p ietra levigata possono essere sicuram ente aggiun
ti a q u alu n q u e infusione o tin tu ra p er au m en ta rn e l’efficacia.
In tu tto il m ondo il cristallo fu co n sid erato la « p ietra del latte».
Veniva m esso addosso ai bam bini o indossato dalle loro m adri p er
au m en tare la lattazione e g aran tire la buona assim ilazione da p arte
dei b am bini del loro cibo n atu rale.
A scopi p ro tettiv i q u esta p ie tra viene p o rta ta , in d o ssata o m essa
n ella casa. Nel q u atto rd icesim o secolo veniva incisa sul cristallo
di quarzo la fig u ra d ’u n uom o in a rm a tu ra m unito d ’arco e di frec
cia: l ’am u leto proteggeva chi lo p o rtav a o il luogo in cui veniva
posto.
Il cristallo di quarzo è u sato com e un fo rte am p lificato re in m a
gia e viene indossato, a tale scopo, e m esso su ll’altare. Le bacchette
m agiche di cristallo o m unite di cristalli sono an co ra oggi m olto
popolari.
T redici cristalli (rap p rese n tan ti l’anno lunare) o ventuno cristalli
(tredici Lune Piene più gli otto m om enti rituali della religione Wic-
ca) possono essere u sati p er co stru ire m aterialm ente il cerchio m a
gico in cui eseguire i riti W icca e m agici. M ettete i cristalli con le
p u n te volte a ll’in tern o p er rituali religiosi, di m editazione o di m a
gia generale, e verso l’estern o p er m agie p ro tettiv e e difensive. Po-
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tete u sare pezzetti di quarzo com e anche p ietre levigate e lucidate.
P otete m ettere assiem e facilm ente un «giardino di cristallo» se di
sponete di un buon n u m ero di cristalli. R iem pite u n a gran d e taz
za di legno o di te rra c o tta con sab b ia bianca, quindi m ettete i c ri
stalli n ella sab b ia con le p u n te volte in alto. Non vi sono a ltre p a r
ticolari istruzioni su com e d isporre i cristalli, perciò fate uso della
v o stra im m aginazione.
Potete trac ciare un pentacolo (una stella a cinque punte) sulla sab
bia u san d o i cristalli, m ettendone uno ad ogni p u n ta e uno al cen
tro. Q uesta fig u ra g aran tisce protezione m agica.
Coloro che u san o il p o tere degli elem enti possono fa r uso di cin
que p ietre, q u a ttro allin eate con le direzioni (che le collegano agli
elem enti) e la q u in ta al centro, a ra p p re se n ta re A kasha o il quinto
elem ento. Q uesta figura ra ffo rzerà la vostra m agia degli elem enti.
I c ristalli si possono d isp o rre a sp irale e u sa re com e p u n to focale
d u ra n te la m editazione. La sp irale sim boleggia l’evoluzione sp iri
tu ale e la reincarnazione.
II g iard in o di cristallo è un luogo di potere, un a lta re p er la m agia
con le pietre, uno stru m en to p er la m editazione e un b aluardo p ro
tettiv o p e r la v o stra casa.
N ella m agia delle im m agini eseguita nel sale, n ella te rra o nella
sab b ia u m id a sulla spiaggia (vedi il m io II p o t e r e d e l l a T erra), si
possono tra c c ia re figure ru n ich e o im m agini con la p u n ta di un
cristallo di quarzo. D isegnandole, tra sm e tte te energia alle im m a
gini a ttra v e rso il cristallo.
La m aggior p arte delle varie qualità colorate di quarzo (agata, am e
tista, co rn alina, calcedonio, citrino, diaspro, onice, sardonica, e
altre) sono tra tta te sep a ratam en te in questo libro, m a le più co
m u n em en te conosciute com e quarzo sono qui descritte.
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Q u a r z o v e r d e (Energia: Ricettiva): è u sato in form ule m agiche del
la p ro s p e rità p e r au m e n ta re il denaro o provvedere u n a «vita fa
cile». È p o rta to anche p e r stim o lare la creatività.
D IAM ANTE
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metalli associati Platino, argento, acciaio.
Poteri S p iritu a lità, disfunzioni sessuali, protezione, coraggio,
pace, riconciliazione, guarigione, forza.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Una leggenda dice che gli europei scoprirono i prim i diam anti afri
cani nella sacca di cuoio di uno sciam ano. Sebbene i ricordi di que
sta leggenda siano vaghi, essa può b asa rsi sul fa tto che lo sciam a
no african o può aver u sato i d iam an ti com e gli sciam ani di altre
p a rti del m ondo usavano i cristalli di quarzo.
Nei tem pi antichi, i d iam an ti venivano p o rta ti addosso com e pie
tre levigate. Venivano apprezzati p er la loro bellezza, m a il loro
asp e tto sfaccettato fu scoperto soltanto in tem pi recenti. Q uando
si scopri che, colpendo leggerm ente un d iam an te in u n p u n to p re
ciso, si produceva u n a sfa cce ttatu ra, la p ietra divenne fam osa p er
la su a luce p rism atica.
Oggi la produzione di diam anti nel m ondo è atten tam en te c o n tro l
lata p e r m an ten ere un prezzo volutam ente alto, in qu an to un s u r
p lu s di d iam an ti sul m ercato ab b assereb b e considerevolm ente il
loro valore.
Q ueste esose m isu re m ercantili non hanno dim inuito il valore m a
gico del diam ante. Poiché gli alti prezzi im pediscono a m olti di noi
di sp erim en ta rlo negli usi m agici, si p o tran n o o tten ere risu lta ti
soddisfacenti con i suoi magici sostituti elencati nella P arte quarta.
USI MAGICI
Il diam ante ha un rep erto rio m agico vasto e variato. Indossato p ro
m uove la sp iritu alità , p erfin o l’estasi, lo stato ritu a le di coscienza
dello sciam ano. Spesso è u sato nella m editazione e nei riti di spi
ritu a lità .
P o rtato o in d o ssato il diam ante prom uove la fiducia in se stessi
nelle relazioni con l’a ltro sesso. Si dice sia p o ten te p e r g u arire le
disfunzioni sessuali o elim in arn e le cause profonde. Indossato a
tale scopo, rim uove i blocchi cu ltu ra li (che qualcuno chiam a p a
triarcali) che han n o im pedito a generazioni di donne di provare
l’orgasm o. Il d iam an te è u n a p ie tra che purifica, sem plifica e m i
g liora i ra p p o rti sessuali.
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In In d ia le donne (presum ibilm ente quelle ricche) portav an o un
d iam an te bianco senza m acchie con una leggera sfu m a tu ra di co
lore n ero p e r avere figli m aschi e p e r sconfiggere la sterilità.
Sebbene il d iam ante non sia u n a p ie tra d ’am ore, viene p o rta to p er
assicu rare la fedeltà, e p er riconciliare due innam orati in lite. Oggi
è, n atu ra lm e n te , il più popolare anello di nozze, forse p er la g ra n
de p u b b licità che se ne fa, m a altre p ietre sareb b ero forse più ap
p ro p ria te . L’uso non risale a tem pi antichi.
P er la su a durezza e le sue associazioni con il Sole, il diam ante
viene in d o ssato o usato negli incantesim i p e r au m e n ta re la forza
fisica. N ell’an tica Rom a veniva m o n tato in anelli d'acciaio e p o r
tato con la p ie tra a co n tatto della pelle: ciò conferiva coraggio, va
lore e v itto ria. Ancor oggi viene p o rta to com e talism ano del co
raggio.
N ella m agia an tica in India, si riteneva che u n d iam an te m ontato
su u n anello d ’arg en to o di p latin o desse la v itto ria a chi lo indos
sava nelle b attag lie e nelle g u erre. Veniva anche legato al braccio
sin istro a tale scopo.
P er la sua brillan tezza il d iam an te è stato p e r lungo tem po consi
d erato u n a p ie tra pro tettiv a. P er o tten ere i risu lta ti m igliori e p er
d a re fo rtu n a al suo p o rtato re , il diam ante deve essere sfaccettato
in u n taglio a sei facce.
A bbastanza sorprendentem ente, a causa delle suddette associazio
ni, il d iam an te è u n a p ie tra di pace quando viene p o rtato . G uari
sce dagli incubi n o ttu rn i e favorisce il sonno tranquillo.
P rovate la visione con un d iam an te sfa cce ttato esposto alla luce
m o rb id a di una candela, lasciandovi abbagliare dal suo m ondo in
tern o di luce e di colori.
D IA SPR O
Nom i popolari G u g (in assiro antico), p o rta to re di pioggia (in in
diano am ericano).
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
E lem enti V ari (vedi sotto).
Poteri G uarigione, protezione, salute, bellezza.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Gli In d ian i am ericani usavano il d iasp ro nei riti p e r fa r cadere la
pioggia, di qui il suo nom e di «portatore di pioggia». Fu anche usato
dai prim i a b itan ti degli S tati U niti nella divinazione.
Un an tico re egiziano, N echepsus, p o rtav a u n d iasp ro verde sul
q uale e ra in cisa la fig u ra d ’u n drago circo n d ato da raggi, a p ro te
zione d ell’a p p a ra to digerente.
88
USI MAGICI
Il d iasp ro è u n a p ie tra com une, u n a v arie tà opaca del calcedonio,
che è u n a fo rm a di quarzo. T rovato in u n a larg a v a rie tà di colori,
di cui il rosso, il m arro n e e il verde sono i più com uni, fu usato
in m agia sin da tem pi m olto antichi.
G eneralm ente il d iasp ro viene p o rta to o indossato p e r favorire i
p ro cessi m en tali e lim itare i d esideri pericolosi o le fantasie che
p o treb b e ro p o rta re a situazioni rischiose.
E anche u n a p ie tra p ro te ttiv a co n tro i rischi fisici e non fisici.
Un pezzo di d iasp ro ten u to in m ano d u ra n te il p a rto protegge la
m ad re e il bam bino. Viene ten u to addosso anche p e r lenire il do
lore, specialm en te d u ra n te il parto .
P u n te di freccia di d iasp ro p erfettam en te scolpite vengono u sate
com e p o rtafo rtu n a.
Ogni colore h a i suoi p recisi usi e le sue c a ra tte ristic h e m agiche
n atu ra li.
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E LIO L IT E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Pietra associata P ie tra di luna.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, energia, salute, potenza sessuale.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Vi sono alm eno due p ietre che p o rtan o questo nom e. Una è una
v a rie tà di qu arzo tra sp a re n te con u n a sfu m a tu ra di colore a ra n
cio ed è l’eliolite d ell’Oregon.
A nticam ente e ra conosciuta con questo nom e u n a v arie tà di feld
sp ato im p o rta ta d all’India, che som iglia vagam ente a un opale di
colore aran cio ed ha forti riflessi m ulticolori. Q uesta era la sola
u sa ta in m agia nei tem pi antichi.
D u ran te il R inascim ento l’eliolite veniva spesso asso ciata al Sole,
p e r i suoi colori b rillan ti arancio-dorati. Veniva m o n tata in oro
e p o rta ta p er co n ferire al mago le energie del Sole.
L’eliolite è legata sim bolicam ente con la p ie tra di luna.
USI MAGICI
Com piendo ricerch e p e r questo libro, trovai freq u en ti riferim en ti
a q u esta p ietra, m a n essu n a notizia p recisa. A u n a m o stra di pie
tre, trovai, infine, un v enditore che aveva alcune elioliti, della va
rie tà a n tica di feldspato. Dissi che non ne avevo m ai viste ed egli
m ’inform ò di averle co m p erate v e n t’anni prim a. E ran o splendide
e trep id a m e n te me le p o rta i a casa.
L’eliolite, com e m olte a ltre p ie tre b rilla n ti e rifle tte n ti la luce, è
p ro tettiv a. M ettetene u n a in casa, davanti a u n a candela bianca
p e r irra d ia re di energie p ro tettiv e tu tta la casa.
M essa in u n a sacca di erb e cu rativ e ne ra ffo rza l’efficacia. L’elio
lite viene p o rta ta o in d o ssata anche p er co n ferire al corpo s tra o r
d in arie energie fisiche in occasione di fatich e p artic o la rm en te
stre ssa n ti o m alattie.
Se p o rta ta presso gli organi sessuali, suscita eccitazione e aum enta
la p o ten za sessuale.
S fo rtu n atam en te, l’uso d ell’eliolite in m agia sem b ra essere stato,
in g ran p arte, dim enticato. N essun m oderno libro di m agia vi fa
riferim en to , neanche di sfuggita. Se vi ca p ita di tro v are u n a elio
lite, faten e tesoro.
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ELIO TRO PIO
Nom i popolari E liotropia, em atite (che è u n a p ie tra diversa).
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Erbe associate E liotropio ( H e l i o t r o p u m e u r o p a e u m ) .
Poteri Anti-em orragie, guarigione, v ittoria, coraggio, salute, fo r
za, p o tere, problem i legali, affari, invisibilità, agricoltura.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’eliotropio, u n calcedonio verde costellato di p u n ti rossi, è stato
u sato in m agia da alm eno trem ila anni. N ell’an tica B abilonia la
p ie tra e ra p o rta ta p er sconfiggere i nem ici e n ell’antico E gitto p er
a p rire le p o rte, a b b a tte re le b a rrie re e p erfin o fa r cadere le m ura.
Il suo u so p iù conosciuto è quello co n tro le em orragie. E ra spesso
p o rta ta dai soldati sia p e r ev itare le ferite, sia com e un prim o soc
corso m agico, perché, p re m u ta sulle ferite, la p ie tra causava l’a r
resto d ell’em orragia. Sebbene ciò fosse riten u to il risu lta to di una
v era m agia, in re a ltà doveva essere l’effetto della pressione e del
la fred d a te m p e ra tu ra della p ietra. Oggi la p ie tra è p o rta ta anco
ra p e r p re serv are la salu te del sangue e p e r a iu ta re a c u ra rn e le
m alattie. Si dice che un eliotropio, prem uto contro il naso, lo «chiu
da», cioè a rre s ti il flusso del sangue.
È p o rta to anche p e r c u ra re le febbri e com e generale talism ano
di b u o n a salute.
USI MAGICI
P er le sue associazioni con il sangue, è u n a p ie tra popolare tra gli
atleti che la p o rtan o p er a u m en ta re la forza del corpo e vincere
le gare. È p o rta ta anche p er allungare la d u ra ta della vita. Confe
risce coraggio, calm a la p a u ra e fa sp a rire le ansie. È sta ta u sata
a lungo negli incantesim i p e r avere successo in trib u n ale e negli
affari legali.
P er il suo colore verde è u tilizzata nelle form ule m agiche che r i
g u ard an o la ricchezza, il den aro e gli affari. Un eliotropio, ten u to
nel re g istra to re di cassa, p o rta denaro e, p o rta to in tasca o in b o r
sa, o addosso, p ro c u ra ricchezza. Poiché den aro e cibo sono m agi
cam ente connessi, nel Medio Evo, l’eliotropio era un talism ano dei
contadini, che lo p ortav an o d u ra n te la sem ina p e r la m iglior cre
scita dei raccolti.
Le donne po rtav an o un eliotropio al braccio p e r p revenire l’a b o r
to e, p iù tard i, sulla coscia p e r avere aiu to nel parto .
P er l’invisibilità la p ietra veniva stro fin ata con fiori freschi di elio
tro p io e p o rta ta o indossata. Si diceva che ciò abbagliava ch iu n
que g u ard asse la p erso n a che la portava. Oggi questo ritu a le può
essere u sato p er avere «invisibilità m agica», q uando volete rip o
sare e non a ttra rre l’attenzione su di voi.
91
Nel tred icesim o secolo l’eliotropio veniva inciso con la figura di
un p ip istrello e u sato dai m aghi com e talism ano p e r accrescere
l ’efficacia dei loro incantesim i e riti.
EM A TITE
Nom e popolare S puto del vulcano.
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri G uarigione, benessere, divinazione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’em atite è u n a stra n a p ietra , pesante, co m p atta e di colore n ero
argenteo. Anche il suo nom e è m isterioso. P er gli an tich i era ciò
che noi conosciam o oggi com e eliotropio, perciò, in p ratica, tu tte
le notizie m agiche contenute nei libri in riferim ento a ll’«em atite»,
si riferiscono all’eliotropio o p ie tra del sangue. Q uando viene sfre
gata con una ru o ta p er la lavorazione delle p ietre, l’em atite, in fat
ti, «sanguina», p ro ducendo m acchie di colore m olto sim ile al san
gue, a q u an to mi è stato detto.
L’em atite è u na p ie tra b ella e sm agliante. In Italia e altrove è con
fezionata in collane che sono vendute com e «sputi di vulcano». Le
notizie m agiche su q u esta p ie tra sono scarse.
L’em atite possiede la cu rio sa p ro p rie tà di g u arire se stessa. Fate
u n piccolo graffio sulla superficie della p ie tra e stro fin ateci poi
so p ra u n dito: il graffio sp arirà.
USI MAGICI
L’em atite è rite n u ta p o ten te nello scacciare le m alattie dal corpo.
Come le a ltre p ietre, è te n u ta in m ano d u ra n te la visualizzazione,
poi m essa d ire tta m e n te sulla pelle in co rrisp o n d en za della p a rte
m alata. Si può anche p o rta rn e u n a collana di piccole p ie tre p er
co n serv are b u o na salute.
L’em atite è p o rta ta p e r il b en essere e l’equilibrio e p e r a c cen tra re
l ’atten zio n e sul piano fisico.
Un incantesim o: accendete u n a candela ro ssa in u n a stanza buia.
Sedetevi d avanti ad essa tenendo in m ano u n grosso pezzo di em a
tite in m odo che la luce della candela vi si rifletta. F issate i rifles
si e visualizzate u n a dom anda. Vi sarà d ata risposta.
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FLU O R IT E
Energia P roiettiva.
Poteri P oteri m entali.
USI MAGICI
La flu o rite è u n a delle p ietre della N e w A g e e sta diventando sem
p re più facile tro v arla nei negozi.
Si può trovare in vari colori e in m asse di cubi com penetrati e stre t
tam en te connessi tra loro. Si possono co m p erare anche facilm en
te singoli cristalli che sem brano due p iram id i fissate assiem e alla
loro base.
Q uesta p ie tra non h a u n a lunga sto ria in m agia, p erch é i suoi po
teri sono stati sco perti solo recentem ente.
Tuttavia, in term ini generali, la fluorite sem bra influire sulla m ente
cosciente ed essere u tile p e r ra ffo rz are i v o stri p ensieri e rid u rre
i coinvolgim enti em ozionali in certe situazioni p er consentirne una
m igliore visione com plessiva.
R afforza le cap acità an alitich e di chi la u sa ed è u tile p e r teorizza
re e assim ilare le nozioni.
Poiché influisce sulla m ente cosciente (intelletto), la fluorite sof
foca le fo rti em ozioni e gu id a il pensiero fuori dal m are agitato
della disperazione, della depressione e d ell’odio.
Alcuni o p e ra to ri u sano la flu o rite p e r ra ffo rz are gli effetti di al
tre p ietre.
F O SSIL I
Nomi popolari Spugne, p ietre delle streghe, am m oniti, pietre del
serp en te, d r a c o n i t i .
Energia R icettiva.
Elem ento Akasha.
Poteri Forza degli elem enti, regressione alla vita passata, p ro te
zione, longevità.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
I fossili sono i resti - o i negativi - di an tich e c re a tu re e piante
che m o riro n o m ilioni d'an n i fa e, nel corso dei m illenni, si tra sfo r
m aro n o in p ietre. Poiché u n tem po erano c re a tu re viventi, i fossi
li sono legati a Akasha, il quin to elem ento.
Nel linguaggio m isterioso del subconscio i fossili ra p p resen ta n o
il tem po, l’e te rn ità e l’evoluzione. Sono esem pi tangibili di com e
in n a tu ra niente - neanche le creatu re m arine preistoriche - vada
sprecato. L’energia non può essere d istru tta m a soltanto le sue m a
nifestazioni. La m a te ria è trasm u tab ile.
L’uso ritu ale dei fossili è antico. In E u ro p a sono stati ritrovati fos-
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sili in tom be del N eolitico. P erché vi furono m essi? P ossiam o sol
tan to fare delle congetture. P rotezione? G uida n ell’a ltro m ondo?
G aranzia di rin asc ita ?
I fossili sono usati come strum enti di potere dagli sciam ani di tutto
il m ondo p er rafforzare l’energia. Molti contem poranei seguaci del
la religione W icca li m ettono sui loro a lta ri p e r il loro significato
m agico.
USI MAGICI
In u n a cald a e polverosa m attin a, raccolsi fossili assiem e a David
H a rrin g to n in un d eserto della C alifornia del Sud. A ntiche stelle
m arine, conchiglie bivalve (di m olluschi) e grappoli in tricati di co
rallo ap p arv ero ai n o stri occhi.
F erm andoci p er riposare, a m ezzogiorno, trovam m o m iracolosa
m ente un ru scello zam pillante dalle rocce b ru n o -ro ssastre e c ri
stalline. M entre stavam o seduti nei suoi pressi, avvolti dal p ro fu
m o resinoso di un gran d e albero di lavanda del deserto, p assam
m o in rasseg n a le n o stre scoperte, rin graziando la T erra di aver
voluto s p a rtire con noi i suoi tesori. I fossili sono stru m en ti m agi
ci b izzarri e m agnifici. P u r non essendo p ie tre nel com une senso
della p arola, sono sostanze sim ili, create dai m inerali che sosti
tu iscono le an tiche pian te e c re a tu re e perciò hanno un posto p a r
tico lare in un libro di m agia delle p ietre e dei cristalli.
G eneralm ente i fossili sono u sati com e am u leti protettivi. Vengo
no p o sti n ella casa o in casto n ati nei gioielli e p o rta ti addosso p er
ra ffo rz are le n o stre difese n a tu ra li. In M arocco si p o rtan o p ietre
g u arn ite di fossili com e am u leti pro tettiv i.
P er la loro an tich issim a età, i fossili di tu tti i tipi sono p o rta ti an
che com e am u leti di lunga vita.
Possono essere m essi s u ll’a lta re com e sim boli della T erra e del
l ’am b ig u ità del tem po, o p e r a u m en ta re il p o tere dei riti m agici.
Alcuni fossili hanno usi m agici specifici.
Le am m oniti, conosciute nel M edio Evo com e d r a c o n i t i , sono an i
m ali m arini a form a di sp irale fossilizzati. P er la loro b izzarra sem
b ianza fu ro n o rite n u te scaglie staccate dalle teste dei draghi e fu
rono p o rta te allacciate al braccio sin istro p e r protezione m agica.
In tem pi più recenti eran o conosciute in B ritan n ia com e «pietre
del serpente».
Le an tich e spugne, ritro v ate spesso in B ritan n ia, sono conosciute
com e le «pietre delle streghe». Sono rotonde e fo rate n a tu ra lm e n
te da p a rte a p arte . Q uesti fossili vengono appesi e p o rta ti com e
collane o sospesi nella casa p e r protezione.
Le stelle m arin e fossilizzate, che m o stran o un disegno n a tu ra le a
cinque punte, si trovano spesso sugli a lta ri W icca. Sono connesse
con il pentacolo, sim bolo an tico di protezione, e gli elem enti. Poi
ché sono influenzate, com e tu tti i fossili, da Akasha, il q uinto ele
m ento, q u esti an tich i echinoderm i sono p o rta ti addosso o u sati in
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m agia p e r ac q u ista re la conoscenza dei regni della T erra, d ell’A
ria, del Fuoco e d ell’Acqua. Ciò d etto si può adesso iniziare la m a
gia degli elem enti (vedi P arte q u a rta p er m aggiori notizie sugli ele
m enti).
Una sem plice fo rm u la con gli elem enti: p rim a di ogni rito m agi
co, m ettete u n a stella m arin a fossilizzata al ce n tro del vostro al
ta re con u n a p u n ta volta lo n tan a da voi. M ettete u n pezzo di tu r
chese p re sso la p u n ta d e stra e m ettetevi in co n ta tto con la T erra.
M uovendovi quindi in senso o ra rio atto rn o al disegno, m ettete un
citrino, un gran ato e u n ’acquam arina presso ciascuna p u n ta a ra p
p re sen tare TAria, il Fuoco e l’Acqua. M ettetevi in co n tatto con cia
scun elem ento m en tre disponete le pietre.
M ettete infine un pezzo di giaietto, d ’a m b ra o qualche a ltro fossi
le o c ristallo di quarzo presso la p u n ta più alta, che ra p p re se n ta
Akasha. Fate appello a tu tti gli elem enti assiem e p e r d are forza
al v o stro incantesim o. E seguite poi il rito m agico.
Se non avete a p o rta ta di m ano queste p ie tre p artic o la ri, u sate
q ualcuna di quelle elencate sotto ciascun elem ento nelle tavole del
la P arte q u arta .
I fossili sono u sati anche p e r rivivere vite del passato. Eseguite
q u esto rito di no tte e p o rta te addosso u n c ristallo di quarzo p er
ev itare d ’essere in d eb itam en te d istu rb a ti e m agicam ente offesi
m en tre vi tro v ate in stato inconscio. M editate sul fossile, fissate
lo p en san d o alla su a an tic h ità incredibile e, m antenendo il con
tatto , p ercep ite il suo tem po passato-presente.
Poi, in u n a stan za illum inata soltanto dalla fiam m a di una cande
la o dai raggi di lu na filtra n ti da u n a fin estra, ten ete un fossile
nella vostra m ano recettiva. Calm ate la vostra m ente, respirate pro
fo n dam ente e d estate la v o stra coscienza psichica.
S en tite la vita, il corpo e la p e rso n a lità sco rre re via da voi. Scivo
late con l’en erg ia del vostro essere («anima») o ltre la n ascita e la
m o rte fino a u n a nuova vita.
Se fate rivivere u n a vita o u n ’esperienza che vi tu rb an o , lasciate
cad ere il fossile p er rito rn a re al tem po presente.
I m iei sen tim en ti al rig u ard o della regressione alla vita p a ssa ta
sono in certi e ho esitato m olto a includere questo rituale, cosi sem
plice, in questo libro. Si tra tta di u n a m ateria piena d ’illusioni. Co
m unque, se vi avete qualche interesse, è di g ra n lunga m eglio ten
ta re di d are uno sguardo al p assa to da soli, p iu tto sto che a ffid a r
si ad altri. I fossili possono esservi di aiuto.
L’am b ra e il giaietto, due a ltri fossili, sono tra tta ti sep a ratam en
te in qu esto libro p e r la loro fam a com e stru m en ti di magia.
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GEODE
Nomi popolari A e t i t e s , E c h i t e s , A q u i l e u s , p ietra dell’aquila, uovo
del tuono.
Energia R icettiva.
Elem ento Acqua.
Divinità La G rande M adre.
Poteri M editazione, fertilità, nascita.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel M edio Evo si pensava che i geodi fossero p re d ile tti dalle aq u i
le che li m ettevano nei loro nidi.
Di fo rm a a rro to n d a ta e co n ten en ti cristalli, i geodi sono sim boli
delle uova e sono in relazione con la Dea G rande M adre.
USI MAGICI
I geodi sono concrezioni cave contenenti cristalli. T u tti i cristalli
di quarzo, ad esem pio, si form ano en tro geodi, che possono esse
re lunghi un q u a rto di m iglio o tan to piccoli da sta re nel palm o
d ella m ano.
A ltri geodi non contengono c ristalli singoli, m a u n a volta tagliati,
rivelano in tric a ti disegni di m inerali.
I geodi d ’a m etista sono fra le più belle cose sulla T erra. T agliati
0 spezzati, rivelano u n a m assa di c ristalli color p o rp o ra che a u
m en ta verso il centro. La luce del sole riflessa da essi è davvero
abb ag lian te.
Si possono anche trovare spesso dei geodi allungati, un tem po chia
m ati « tronchi d 'am etista», che ben valgono la cifra richiesta, che
può essere anche con sei zeri. R icordano la g ro tta di M erlino, resa
po p o lare d a ll’eccellente racconto a rtu ria n o di M ary S tew art L a
g r o tta d i crista llo .
Un geode d ’am etista, o qu alu n q u e geode contenente cristalli iso
lati, può essere tenuto in m ano e usato nella m editazione com e og
getto di contem plazione.
M essi su ll’altare o tenuti in mano, i geodi si possono usare p er con
c e n tra re i p o teri della specifica p ie tra co n ten u ta al loro interno.
D u ran te il rito m agico, fate uso della v o stra visualizzazione p er
lib e ra re q u esti poteri verso il vostro obiettivo.
1 geodi possono essere posti nella stanza da letto e caricati di en e r
gia p e r a u m en ta re la fe rtilità e favorire il concepim ento.
Lo pseudo A lbertus M agnus consigliava di p o rta re o indossare dei
geodi p e r a ttra rre l’am ore e p e r evitare le nascite p re m a tu re
(aborti).
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In alto: giaietto, ossidiana, quarzo affumicato, tormalina, ematite.
In basso: diaspro rosso, granato, rubino grezzo, eliotropio.
In alto : venturina, malachite, smeraldo grezzo, giada.
In basso: tormalina verde, peridoto, tormalina color anguria.
HH
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La g iada è s ta ta u sa ta p er c reare stru m en ti m usicali, com e xilofo
ni, gong e cam panelle, perché produce u n a n o ta squillante. Que
sti stru m e n ti avevano uso ritu a le in Cina, in A frica e presso gli In
diani Hopi.
In Cina la giada e ra ed è u n a p ie tra sacra. Gli a lta ri della Luna
e della T erra erano fatti di giada e cosi le im m agini di B uddha e
delle a ltre divinità. In Cina la p ie tra veniva spesso inclusa fra i
beni fu n erari perché si pensava che portasse la vita ai defunti. L’im
m agine di due uom ini scolpita nella giada e ra un dono che veniva
scam b iato in segno di am icizia.
In N uova Z elanda i M aori scolpiscono la n efrite (pietra sim ile alla
giada) in s ta tu e tte di figure an cestrali, di solito o rn a te di occhi di
m ad re p erla. C hiam ate h e i t i k i , q ueste sta tu e tte vengono p o rta te
in occasioni cerim oniali. La p ie tra stessa è co n sid erata un porta-
fo rtu n a.
Si ritien e che la giada abbia p o tere su ll’acqua. Viene g e tta ta con
g ra n fo rza n ell'acq u a p e r p ro d u rre la nebbia, la pioggia o la neve.
USI MAGICI
La g iad a è un an tico am uleto d ’am ore. In Cina, viene p o rta ta scol
p ita a fo rm a di fa rfalla p e r a ttra rre l’am ore o viene do n ata alla
p erso n a di cui si sp era di o tten ere l’am ore. È un dono frequente
di fidanzam ento che le donne fanno agli uom ini. Viene anche re
g alata da u n uom o alla sua sposa p rim a del m atrim onio.
Il piacevole colore verde della giada è anche curativo. P o rtarn e
addosso u n a a iu ta il corpo a g u arire da solo, risolvendo i p ro b le
mi psichici e non fisici con i quali la m a lattia si è rivelata. È p a rti
co larm en te u tile p er le m alattie di cuore, stom aco e reni.
La g iad a può essere u sa ta p e r p revenire le m a lattie e i problem i
di salute. Gli an tich i M aya p o rtav an o am uleti di giada p e r p ro teg
gersi dalle m alattie ai reni e dai problem i alla vescica.
I Cinesi attrib u iv an o alla giada il p o tere di p ro lu n g are la vita; la
scolpivano in fig u re tte di anim ali com e il pipistrello, l’o rso o la
cicogna e la p o rtav an o addosso com e am uleto di lunga vita. Allo
stesso scopo venivano u sate tazze di giada d u ra n te i p asti p erch é
i Cinesi pensavano che l’energia della p ie tra perm easse il cibo p ri
m a che venisse m angiato.
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Un pezzo di giada, p o rta to d u ra n te il giardinaggio, m igliora la sa
lute delle pian te e q u a ttro pezzi, sepolti lungo il perim etro del g iar
dino, possono fa re lo stesso effetto.
P o rtare u n a giada addosso può a ttira re il denaro nella v o stra vita.
C aricate u n pendente o u n anello di giada con energie che a ttra g
gono il denaro, quindi p o rtate lo addosso con la consapevole dispo
sizione a riceverlo. A ssum ete u n atteggiam ento m en tale positivo
nei co n fro n ti del den aro e im m aginatevi im pegnati ad u sarlo p ro
d u ttiv am en te e creativam ente. Una visione pessim istica dei «pro
blem i» che il den aro co m p o rta vi allo n tan erà da esso.
M entre p ro g e tta te un affare, ten ete un pezzo di giada p e r qualche
ista n te nella m ano recettiva e lasciatevi perv ad ere dalle sue bene
fiche energie, poi decidete quale stra d a p rendere.
La giada viene indossata, p o rta ta o appoggiata sul terzo occhio p er
av ern e saggezza. La saggezza, com unque, non è la conoscenza, m a
ben sì conoscenza assim ila ta e g iu stam en te a p p lica ta o u sata. La
g iada raffo rza le facoltà m entali e a iu ta a ragionare.
Q uesta p ie tra è anche p ro te ttiv a e vi protegge dagli incidenti e in
fo rtu n i che non po tete ev itare con la v o stra attenzione; si può a n
che m ettere s u ll'a lta re in m ezzo a candele rosse o la si può indos
sare d u ra n te la m agia p ro tettiv a.
Solo p er divertim ento, ecco u n vecchio scongiuro: p rendete un pez
zo di g iada p erfettam en te qu ad rato ; incidetevi i n u m eri 1,8,1 e 1,
ciascuno in u n angolo.
M ontate la p ie tra in oro puro. All’alba, volgetevi verso il Sole e
soffiate tre volte sull'am uleto. Dite quindi «Thoth» cinquecento
volte. A ttendete fino al tram o n to , poi soffiate an co ra tre volte su l
la p ie tra e rip etete cinquecento volte «Thoth». F atto questo, l’a
m u leto è com pleto. Legate un filo rosso atto rn o ad esso e p o rta te
lo con voi per protezione dalle persone che vogliono imporvi la loro
volontà.
G IAIETTO
Nom i popolari A m bra delle streghe, a m b ra nera.
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem enti T erra, Akasha.
Divinità Cibele.
Erbe associate Lavanda, Salvia.
Poteri Protezione, anti-incubi, fortu n a, divinazione, salute.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il g iaietto è legno fossilizzato m ilioni d ’anni fa. È u n a p ie tra n era
e v etro sa. Poiché è n e ra è asso ciata con l’elem ento T erra, ma, p er
le sue origini organiche, è anche legata a Akasha.
98
Ha, in com une con l’am bra, la p ro p rie tà di ele ttrific a rsi se stro fi
nata. P er la su a n a tu ra m iste rio sa e le sue p ro p rie tà elettriche, il
g iaietto è stato considerato, p er m olto tem po, u n a p ie tra m agica.
Si ritie n e che a sso rb a p a rte deH’«anim a» di chi lo p o rta continua-
m en te sul corpo. Poiché ciò è vero p e r m olte p ietre, si ritien e che
il g iaietto sia d o p piam ente p o ten te e viene tra tta to con m olta a t
tenzione, p erch é nelle m ani sbagliate p o treb b e essere u sato p er
in flu en zare m agicam ente chi lo indossava originariam ente.
Gli antichi sacerdoti greci di Cibele, dea della crescita e delle p ian
te, p o rtav an o il g iaietto p e r o tten ere i suoi favori. Anche i g iard i
n ieri dei n o stri giorni lo p o rta n o p e r fa r fio rire le loro piante.
Assiem e a ll’am bra, cui è m agicam ente «sposato», il giaietto ven
ne rin v en u to in tom be p re isto rich e, dove fu posto pro b ab ilm en te
p e r la b u o n a so rte dei d efunti e p e r protezione delle ossa.
Le sacerdotesse contem poranee Wicca, specialm ente quelle che se
guono i ritu a li base fa tti conoscere dallo scom parso G erald Gard-
ner, p o rta n o spesso collane fa tte di perle a lte rn a te di g iaietto e
d ’am bra.
Il g iaietto è u n a p ie tra m eravigliosa. Ma fate attenzione, perché
m olto di ciò che si vende oggi p e r giaietto è, in realtà, v etro nero.
C om peratelo quindi soltanto da persone fidate.
USI MAGICI
Il giaietto è recettivo e assorbe perciò le energie, specialm ente quel
le negative. Ciò lo rende u n a sostanza p ro tettiv a. Può essere p o r
tato , in d o ssato in collane o m esso tra candele bianche d u ra n te i
ritu a li p ro tettiv i. M esso in casa, ne è un efficace p ro tetto re .
Le V eggenti del M are e le m ogli dei p escato ri n ell’an tica B ritan-
n ia lo co n sideravano un p o ten te talism ano p ro tettiv o e lo b ru c ia
vano nei focolari com e un incenso p er p ro teg g ere i loro m ariti a s
senti.
A volte viene m esso un piccolo pezzo di giaietto sullo stom aco di
un neo n ato p er la sua protezione. È anche un am uleto speciale p er
i viaggiatori, guard andoli dai pericoli d u ra n te il viaggio o in te rre
stran iere. Nel M edio Evo veniva scolpito in fo rm a di scarafaggio
e p o rta to addosso p e r protezione.
C ontro i cattivi sogni e p er avere un buon riposo n o ttu rn o , p o rta
te addosso u n g iaietto quando vi coricate, m etteten e un pezzetto
so tto il cuscino o appendetelo so p ra il letto.
Il g iaietto raffo rza anche la consapevolezza psichica. M ettete al
cuni piccoli fram m enti della p ie tra in u n a b o ttig lia di v etro tr a
sp aren te e riem p itela d'acqua. L asciate la b o ttig lia al sole p e r al
cune ore, finché l’acqua si s a rà riscald ata. F iltra te quindi i fram
m en ti di p ie tra e bevete il liquido p rim a di te n ta re di e n tra re in
c o n tatto con il v ostro inconscio.
Piccole q u a n tità di giaietto polverizzato vengono anche aggiunte
agli incensi che influenzano la m ente. O ppure potete g ettare giaiet
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to polverizzato su un blocco a rd en te di carbone, calm are la vostra
m ente e fissare il suo fum o.
Una a n tica divinazione con il giaietto è m olto sem plice, se dispo
nete di u n a gro ssa ascia e di un cam in etto o fuoco p e r barbecue.
M ettete la te sta dell’ascia nel fuoco finché si arro v en ta. C aricate
di p o tere il giaietto, form ulando u n a dom anda o im m aginando un
com pito fu tu ro che vi dà delle preoccupazioni.
Q uando sa rà incandescente, togliete dal fuoco la te sta d ell’ascia
e m e tte te il g iaietto su di essa. Se brucia, la risp o sta è si o il segui
to d ell’azione sarà favorevole; se no, significherà che l’ascia e il
giaietto h an n o stab ilito che è vero il contrario.
Il g iaietto è utilizzato anche in form ule p e r la salute e la guarigio
ne. Viene in d o ssato p e r m an ten e re la p ro p ria c o rre n te di energia
all'in te rn o del corpo e ev itare le m alattie. Il g iaietto viene asso
ciato a candele blu d u ra n te i riti g u a rito ri o viene incenerito as
siem e a lavanda e salvia p e r favorire la b u o n a salute.
GRANATO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri G uarigione, protezione, forza.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel tred icesim o secolo i g ra n ati erano p o rta ti addosso p er resp in
gere gli insetti.
USI MAGICI
Il g ran ato , u n a p ie tra rosso vivo, viene p o rta to p e r a u m en ta re la
forza del corpo, la resisten za e il vigore e u sato in m agia p e r o tte
nere energie suppletive a scopo rituale. P ortate o indossate un g ra
n ato q u an d o m ettete a prova voi stessi (scalando u n a m ontagna,
stu d ian d o fino a notte, eseguendo u n ritu a le alq u an to faticoso e
cosi via).
Come p ie tra p ro tettiv a, il g ra n ato è u sato com e am uleto. Cinque
cento anni fa si pensava che fosse capace di scacciare i diavoli e
i fan tasm i n o ttu rn i. Oggi si pensa che il granato, com e m olte altre
p ietre p ro tettive, rafforzi l’atm o sfera creando uno scudo di v ibra
zioni fo rte m e n te positive che respinge le energie negative al solo
co n tatto . Se, p e r esem pio, p o rta te u n g ra n ato di n o tte e avete im
m aginato che vi d arà protezione, un potenziale rapinatore potrebbe
d ecid ere im provvisam ente di lasciarvi p assa re « a tterrito » dalle
«cattive vibrazioni» che em anate. Il g ra n ato è p a rtic o la rm e n te ef
ficace com e protezione dai ladri.
100
Nel M edio Evo si scolpiva u n a fig u ra di leone nel g ra n ato e lo si
p o rtav a p e r buona salute, s o p ra ttu tto nei viaggi.
Come p ie tra curativa, il g ra n ato è usato p e r g u arire m alanni del
la pelle, sp ecialm ente infiam m azioni. Regola anche il cuore e il
sangue.
Nel p assa to gli am ici che si separavano si scam biavano p ie tre di
g ra n ato p e r sim boleggiare il loro affetto e p e r g a ra n tire m agica
m ente di p o ter in co n tra rsi ancora.
K U N Z IT E
Energia Ricettiva.
Pianeti Venere, Plutone.
Elem ento T erra.
Poteri Riposo, pace, benessere.
USI MAGICI
Ad u n a recen te m o stra di gem m e e m inerali a San Diego, mi fe r
m ai a u n a b an c are lla che esponeva dozzine di splendidi esem pla
ri di kunzite di colore ro sa o lillà. Le p ietre variavano in lunghez
za d alla m isu ra di un pollice fino a mezzo piede e em ettevano u n a
piacevole vibrazione che si poteva p ercep ire anche soltanto sta n
do nei loro pressi.
«Tieni questa in mano. Non ti fa effetto calm ante?» chiese una don
na al suo com pagno, m ettendogli in m ano u n piccolo pezzo di pie
tra. Egli rispose afferm ativam ente. Il cartellin o del prezzo indica
va la cifra eso rb itan te di novantacinque dollari.
La k u nzite è u n a p ie tra ab b a sta n za «m oderna», non m enzionata
da alcuna fonte, che tu ttav ia h a raccolto le lodi di coloro che l’h an
no u sata, scoprendone alcuni usi m agici.
La kunzite m igliore sem b ra essere quella di color lillà sfum ato.
Da q u an to mi è stato detto, il colore può a p p a ssire se la p ie tra vie
ne esp o sta p e r tro p p o tem po alla luce del sole. Come ho d etto so
p ra si tr a tta di u n a p ie tra costosa: un pezzo delle dim ensioni di
una m oneta da un quarto di dollaro mi è costato recentem ente nove
dollari.
A scopo m agico la kunzite viene te n u ta in m ano o p o rta ta addosso
p e r fav o rire il riposo. Scioglie la tensione, calm ando quei m uscoli
sui qu ali spesso concentriam o le fatiche giornaliere. P assata sul
le p a rti del corpo sovraccariche di tensione, rilassa i m uscoli.
Se il v o stro lavoro vi ca u sa tensione, m ettete un pezzo di kunzite
sul tavolo o p resso il vostro posto di lavoro. T enetela nella v o stra
m ano re cettiv a p er sciogliere la tensione. La kunzite te n u ta nel
l’a u to pu ò aiu tarv i a rilassarv i d u ra n te gli ingorghi del traffico.
Se siete abbastanza ricchi, aggiungete un pezzo di kunzite agli am u
101
leti p ro te ttiv i sulla v o stra au to p e r g aran tirv i di non avere p ro
blem i alla guida.
Come l’am etista, la kunzite è anche u n a p ie tra della pace. P o rta
tela o g u a rd a te la fissam ente p e r calm are la collera, i nervi o la
p au ra.
E anche u n a p ie tra del ben essere e d ell’eq u ilib rio e perciò viene
p o rta ta o in d o ssata p e r «scendere a T erra».
La k u nzite può anche servire p e r a ttira re l'am ore. M olti dei suoi
segreti sono an co ra nascosti al suo in tern o e atten d o n o di essere
scoperti.
LACRIMA APACHE
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, fortu n a.
USI MAGICI
La lacrim a apache, un piccolo globo di ossidiana tra sp a re n te , vie
ne p o rta ta com e un am uleto p o rta fo rtu n a ed è u sa ta anche a sco
pi p ro tettiv i p e r i valori a ttrib u iti all’ossidiana.
LAPISLAZZULO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Divinità Iside, Venere, Nuit.
Metallo associato Oro.
Poteri Guarigione, gioia, am ore, fedeltà, sensitività psichica, pro
tezione, coraggio.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il lapislazzulo è associato da tem po im m em orabile con i re e le
regine.
P resso gli an tich i S um eri la p ie tra e ra stre tta m e n te asso c ia ta alle
div in ità in generale. P ortandola, essi pensavano di avere il p otere
m agico degli dei, perché la p ie tra conteneva la forza che sta in ogni
divinità. Si diceva che contenesse l’anim a della divinità, che avreb
be « ralleg rato il suo p ro p rietario » .
E ra la m a te ria p rim a più com une p e r i sigilli cilin d rici presso i
Sum eri. Si tra tta v a di piccole p ietre a rro to n d a te e p rofondam en
102
te incise con im m agini degli dei o loro sim boli, che venivano u sa
te p e r «firm are» i docum enti trac ciati n ell’arg illa um ida, ed e ra
no anche ap p rezzate com e talism ani e am uleti.
Alcuni ritengono che il lapislazzulo, u n a m agnifica p ie tra di colo
re blu reale con v en a tu re d o ra te di p irite, riu n isca gli influssi di
V enere e di M arte, poiché la p irite è dom inata da M arte, m a ciò
non sem b ra tro p p o convincente, p erch é la p irite è co n ten u ta in
m inim a q u a n tità e, in alcuni pezzi, v irtu alm en te inesistente.
USI MAGICI
Il lapislazzulo, u n a p ie tra ab b astan za costosa, ha effetto curativo
e calm ante. Sem plicem ente toccandovi il corpo con q u esta pietra,
po tete m ig lio rare le vostre condizioni m entali, fisiche, sp iritu ali,
p sichiche e em ozionali.
E di uso specifico p er alleviare le febbri e le m alattie del sangue.
P o rta ta ab itu alm ente, raffo rza la vista. T enuta in m ano d u ra n te
un rito curativo, o posta tr a candele blu o color porpora, la p ie tra
a iu ta il m ago nel co n c en trare l'energia verso il suo obiettivo
m agico.
Se eseguite un ritu ale cu rativ o p e r un am ico, ten ete in m ano la
p ie tra e im m aginate il m alato com e u n a perso n a gu arita, in buo
na salute e sana. Visualizzate l’energia scorrere nella p ietra e quin
di, in g ran d ita e d ettag liata, nella persona.
Il lapislazzulo è u n a p ie tra sp iritu ale che d à sostegno. Il suo colo
re b lu scu ro rifle tte le sue vibrazioni benefiche. È u tile p er g u ari
re la dep ressio n e e fav o rire la sp iritu a lità ed è u n a buona p ie tra
p er la m editazione. S tim ola la gentilezza in chi la porta.
E p ie tra u s a ta anche nei ritu a li d estin ati ad a ttra rre l’am ore spi
ritu ale. P ren d ete u n pezzo non levigato di lapislazzulo con un orlo
affilato. C aricate di p o tere la p ie tra e u n a candela rosa con la vo
s tra rich ie sta d ’am ore. Q uindi, u sando il lapislazzulo, incidete un
cu ore sulla candela. M ettete la p ie tra presso il candeliere e accen
dete la candela, m en tre im m aginate un am ore che e n tra nella vo
s tra vita.
Il lapislazzulo è co n sid erato un p o ten te talism ano della fedeltà e
viene p o rta to p erciò p er ra ffo rz are i legam i tra gli innam orati.
Oggi, il suo uso più com une, è forse quello di ra ffo rzare la consa
pevolezza psichica. Il lapislazzulo infrange il dom inio della m en
te cosciente sulla m ente inconscia (sensitiva) e consente la p erce
zione degli im pulsi intuitivi. In d o ssare u n a collana di perle di la
pislazzulo o ten ern e un pezzo in m ano a u m en ta la v o stra p erce
zione di q u esti im pulsi spesso difficili d a percepire.
P er a u m en ta re generalm ente la v o stra consapevolezza psichica
(cioè la v o stra cap acità di cogliere questo tipo di messaggi), indos
sate un lapislazzulo ogni giorno o usatelo soltanto quando fate una
visualizzazione o m editazione, quando co n su ltate i taro cch i o al
tri sim boli che si rivolgono a ll’inconscio. R icordate che tali a tti
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d iv in ato ri e i ritu a li ad essi associati sono di solito «trucchi» de
stin ati a rila ssa re l’inconscio.
Il lapislazzulo è anche u n a p ie tra p ro tettiv a, specialm ente p er i
bam bini. N ell’India contem poranea i lapislazzuli sono legati a col
lane d ’o ro che vengono fa tte p o rta re ai bam bini p e r avere buona
salute, cre sc ita e protezione. Un tem po veniva posto al collo dei
b am bini p e r scacciare le p a u re e i sogni spaventosi.
Q uesto p o tere di d are coraggio viene utilizzato anche dagli ad u lti
ed è, forse, dovuto alle p ro p rie tà psichiche e p ro tettiv e del lapis
lazzulo.
M algrado sia ab b astan za costoso, il lapislazzulo è u n a p ie tra che
ogni m ago dovrebbe p o ssed ere e usare.
LAVA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità Pele.
Poteri Protezione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il vulcano è un sim bolo an tico della creazione. L’eruzione ra p p re
sen ta i q u a ttro elem enti in azione: T erra e Fuoco si m escolano p er
c re a re la lava, che possiede la liq u id ità (Acqua). Il fum o (Aria) sor
ge dal cratere . Q uando la lava c o n ta tta l ’acqua c rea nuova te rra
ra ffre d d an d o si ed esten d e la m assa della te rr a nel m are. In m olte
p a rti del m ondo q u este im p ressio n an ti q u alità h an n o fa tto a ttri
b u ire alla lava p ro p rie tà m agiche.
Prim a che gli E uropei scoprissero le Hawaii, le m asse laviche erano
u sate p e r c o stru ire h e a i u , che eran o ce n tri di a ttiv ità m agiche e
religiose. Gli h e a i u (non si aggiunge u n a s alle parole haw aiane per
in d icare il plurale) avevano diverse funzioni. Alcuni eran o cen tri
di cure, com pleti di giardini d ’erbe; altri erano d edicati alle divi
n ità m arin e e altri an co ra eran o tem pli del dio della g u e rra Ku-
kailim oku, fam oso dio p ro te tto re di K am eham eha.
Gli H aw aiani contem poranei, che an co ra p ra tic an o gli antichi co
stum i, freq u en tan o \ ' h e a i u cu rativ o e cercan o pezzi di lava azzur
ra. Avvolgono u n a foglia di k i (ti) atto rn o alla lava e la depongono
a te rra , chiedendo la guarigione. Q uesta p ra tic a è an co ra e stre
m am en te com une, e, visitando un h e a i u , specialm ente se d edica
to alle cu re com e K eaiw a H eaiu sulle colline so p ra H onolulu, ve
d re te un g ran num ero di pezzi di lava avvolti nelle foglie.
Ogni giorno arrivano p er posta al V isitor’s C enter dell’H aw aii Vol-
canoes N ational P ark pacchi di pezzi di lava re stitu iti dai tu risti
104
inconsapevoli che li avevano raccolti e, spesso, sono accom pagna
ti da lette re in cui sono d esc ritte le difficoltà in co n tra te dai tu ri
sti da q u an d o li avevano rim ossi.
Pele, l’an tica dea h aw aian a dei vulcani, della d istruzione e della
creazione, è gelosa delle sue p ietre. Il solo raccogliere le sue pie
tre senza p rim a farle u n ’o ffe rta (come bacche di o h e lo ; fru tti di
o h i a le h u a ; rad ici di t a r o o k a lo ; o, in term in i m oderni, bottiglie
di gin) e chiederle quindi il perm esso è ancora considerato un m odo
sicu ro di c e rca re guai m etafisici.
USI MAGICI
Vi sono due tipi di lava conosciuti nel m ondo con nom i haw aiani.
A 'a, u n a lava gro ssa e ruvida, è co n sid erata p ro iettiv a o m ascoli
na. P a h o e ’h o e , o lava liscia, è rice ttiv a o fem m inile. La lava a'a è
la più p o ten te nella protezione m agica, m a en tra m b e sono effica
ci. P er la loro origine vulcanica, ho in serito en tra m b i i tipi di lava
tra le p ie tre che hanno energie proiettive.
Un piccolo pezzo di lava m esso su ll’a ltare o p o rta to in tasca è un
potente am uleto protettivo. Per protezione generale della casa, cir
co n d ate u n a candela bianca con pezzi di lava e accendetela p er
q u indici m in u ti ogni giorno.
P er pro tezio n e co n tro le m agie m alefiche, bagnatevi in acqua sa
lata. Quindi, p ren dendo nove o tred ici piccoli pezzi di lava, sedete
al suolo o sul pavim ento volgendovi a Est. Incom inciando da Est,
disp o n ete ogni p ie tra a pochi piedi di d istanza da voi in m odo da
fo rm a re u n cerchio che vi circondi com pletam ente.
S en tite le vibrazioni p ro te ttiv e della lava fo rm a re spruzzi o so r
genti di lava liquida che respinge e rinvia al m itte n te le forze ne
gative co scien tem ente o inconsciam ente d ire tte co n tro di voi. Ri
p etete l ’operazione, se necessario.
L EG N O PIETR IFICATO
Energia R icettiva.
Elem ento Akasha.
Poteri Longevità, regressione in vite passate, guarigione, p ro te
zione.
USI MAGICI
Il legno p ietrifica to è co stitu ito da an tich i tro n c h i d ’albero, che,
m ilioni d ’anni fa, furono co p erti d ’acqua ricca di m inerali. L’ac
qua, len tam ente, dissolse il legno e lo so stitu ì con vari m inerali.
Q uesto p rocesso p ro d u sse ciò che oggi conosciam o com e «legno
p ietrificato » .
E u n fossile ed è legato ad Akasha.
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Per la su a gran de a n tic h ità (il legno fossilizzato è antico di m ilio
ni d ’anni), viene p o rta to o u sato in form ule m agiche d estin ate a
esten d ere la d u ra ta della vita o, in altern ativ a, a u m en ta re la no
s tra cap acità di godim ento della vita e di evoluzione nel corso di
essa.
Il legno p ietrifica to inoltre, p er la sua età, viene u sato anche p er
rich ia m a re le incarnazioni del passato.
La «pietra» viene p o rta ta com e am uleto p ro tettiv o p e r la sua d u
rezza e il suo aspetto strano. Nei tem pi antichi si credeva che «scac
ciasse» il m ale. Oggi possiam o im m aginare che crei delle b a rrie re
d ’en erg ia che respingono le forze negative.
Il legno p ietrifica to è u sato anche com e am uleto co n tro l’annega
m ento.
L E P ID O L IT E
Nom i popolari La p ie tra della pace, p ie tra di pace.
Energia R icettiva.
Pianeti Giove, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, sp iritu alità , fo rtu n a, protezione, anti-incubi, sensi
tiv ità psichica, am ore.
USI MAGICI
M asse di p ie tra color lillà b rillan te e della m isu ra di due o tre pie
di scintillano al Sole. T ra le rocce, grappoli di to rm alin a rosa. L’ef
fetto è sbalo rd itivo e solenne.
Nelle colline che si trovano nella Riserva Indiana Pala, a circa u n ’o
ra di g u ida a N ord di San Diego, vi sono aree ricche di pegm atite.
T ra queste m ontagne sono state trovate torm aline rosa, rosse, verdi
e m ulticolori, mica, berillo, m organite, hiddenite (spodum ene ver
de), k u n zite e to n n ellate di lepidolite.
La lepidolite è una v arie tà di m ica color p o rp o ra e ricca di litio.
È un m inerale splendido m a fragile. Sebbene venga trovato in bloc
chi ab b astan za solidi da essere scolpiti in form a di uova e sfere,
p e r la m aggior p a rte è facilm ente friabile. In p a rte viene trovato
con c ristalli di to rm alin a rosa a ll’interno.
Non essendo u n a p ie tra preziosa, la lepidolite è s ta ta difficile si
n o ra da tro v are nei negozi. D iventerà sem pre più facile da tro v a
re, m an m ano che gli esp e rti di m agia delle p ie tre co m p re n d era n
no l’im p o rtan za delle sue p ro p rie tà .
È u n a p ie tra calm ante e a d a tta al recu p ero delle fatiche della vita
quotidiana. A tale scopo viene p o rta ta ab itu alm en te e, più di rado,
m o n tata in gioielli.
La lepidolite placa il rancore, l’odio e ogni a ltra em ozione negati
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va. T enete sem plicem ente la p ie tra p er pochi m om enti n ella vo
s tra m ano recettiv a e re sp ira te profondam ente. O ppure, p e r cal
m are la casa in tera, m e tte te u n cerchio di p ie tre di lepidolite a t
to rn o a u n a candela rosa.
P er i suoi effetti calm anti e il suo colore, a volte di un vivo p o rp o
ra, la lepidolite può essere u sa ta nei ritu a li o p o rta ta p e r p ro m u o
vere la sp iritu alità .
È co n sid erata u n p o rta fo rtu n a p e r chi la p o rta e respinge, inol
tre, le forze negative, anche se le sue p ro p rie tà p ro tettiv e non sono
estre m a m en te forti.
P er avere un sonno rip o san te, libero da cattivi sogni, m ettete al
cune lepidoliti vicino al capezzale.
Alcuni esp e rti di m agia u sano oggi la lepidolite p e r a u m en ta re la
consapevolezza psichica. Ciò si può fare facilm ente, m ettendo un
grosso pezzo del m inerale sul vostro altare in mezzo a candele gial
le o blu. C alm atevi p rim a di farlo e cercate di in terro m p e re il do
m inio della v o stra m ente cosciente su di voi.
I pezzi di to rm alin a ro sa in c a stra ti nella lepidolite sono u tili p er
prom uovere l’am ore o calm are le emozioni negative che spesso tu r
bano le relazioni. Sono le p ie tre della riconciliazione.
M ADREPER LA
Energia R icettiva.
Pianeti Luna, N ettuno.
Elem enti Acqua, Akasha.
Metallo associato Argento.
Poteri Protezione, ricchezza.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La m ad re p erla è la p a rte interna, lucida e opalescente, di vari m ol
luschi m arini. Sebbene non sia u n a p ietra, viene qui tr a tta ta p er
il suo lungo uso in m agia. La m ad re p erla è sta ta u sa ta in gioielli
ritu a li nel corso dei secoli. Le conchiglie eran o il mezzo di scam
bio (denaro) in m olte p a rti del m ondo dove i m etalli eran o scarsi
o m ancavano, com e in Polinesia.
Poiché la sostanza è p ro d o tta da u n a c re a tu ra vivente, di cui è lo
sch eletro esterno, o conchiglia, essa è asso ciata al quinto elem en
to, Akasha. R accogliete perso n alm en te la m ad re p erla quando le
acque d ell’oceano si ritira n o p erch é quella in com m ercio è o tte
n u ta uccidendo gli anim ali che la producono ed è, quindi, a b b a
stan za risch io sa da u sare in m agia.
La m ad re p erla è legata eso tericam en te all’oceano, alla p ro fo n d i
tà e al m ovim ento.
107
USI MAGICI
La m a d re p e rla viene m essa sui bam bini ap pena n ati p e r p ro teg
gerli dai pericoli della loro nuova esistenza.
E anche u n a sostanza o ttim a da u sa re nelle form ule m agiche p er
avere abbondanza, den aro e ricchezza. C aricate un piccolo pezzo
di m a d re p e rla con il vostro bisogno di d en aro e ungetela con ac
q u a di m are (che contiene oro) o u n olio che a ttira il denaro, com e
il p a t c h o u l y o l’olio di cedro. M ettete poi u n a m oneta d ’argento
o q u alch e pezzo d ’arg en to p resso la conchiglia. Avvolgete un bi
g lietto d a un d ollaro o della c a rta verde s tre tta m e n te atto rn o alla
m a d re p e rla e a ll’oggetto d ’arg en to e legate il tu tto con un n astro
verde.
M ettete q u esto talism ano sul v ostro a lta re tra due candele verdi
e accendetele p e r dieci o quindici m in u ti m en tre visualizzate. Poi
p o rta te il talism ano con voi.
M ALACHITE
Nom i popolari M a l a k u (in greco: «malva»).
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Erbe associate Malva.
Poteri P otere, protezione, am ore, pace, successo in affari.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Si p o rta un pezzo di m alachite p er scoprire un pericolo incom ben
te. La leggenda dice che q u esta p ietra , com e m olte altre, si rom pe
in pezzi p e r av vertire chi la p o rta di u n pericolo im m inente.
USI MAGICI
Q uesta m agnifica p ietra verde con bande di vari colori è stata u sata
p e r m olto tem po p e r avere energie ex tra d u ra n te i riti m agici. P or
ta te la addosso, ten etela in m ano o m ettetela sul v o stro a lta re p er
au m e n ta re la v o stra ca p acità di indirizzare l ’energia verso il suo
m agico obiettivo. In antico e ra rite n u ta p iù efficace se vi e ra scol
p ita la fig u ra di un Sole raggiante.
S ebbene la p ie tra sia di u n tran q u illo colore verde-azzurro, viene
u sa ta nelle m agie pro tettiv e, p a rtic o la rm e n te se rig u ard an o i
bam bini.
Collane e p en d enti di m alach ite si p o rtan o p er protezione contro
ogni forza negativa e p ericolo fisico. La m alachite è anche un p o r
ta fo rtu n a p e r il viaggiatore e si dice sia p a rtic o la rm e n te efficace
nel p rev en ire le cadute.
In d o ssan d o u n a collana di m alachite a co n tatto della v o stra pelle
108
e vicino al cuore, p o tete a u m en ta re la v o stra cap acità d ’am are e
a ttr a r r e l’am ore verso di voi. O ppure po tete u sa re la p ie tra in in
can tesim i d ’am ore, m etten d o la su un pezzo di ram e con inciso il
sim bolo di V enere ( 9 ), u n cerchio con sotto u n a croce greca. Die
tro la p ietra m ettete una candela verde e lasciatela ardere p er quin
dici m in u ti ogni giorno, m en tre vi visualizzate im pegnati in u n a
relazione d ’am ore.
Il suo colore verde scu ro è calm ante. F issare la m alachite o te n e r
la n ella m ano recettiva, rila ssa il sistem a nervoso e calm a le em o
zioni violente. La m alach ite favorisce la tra n q u illità e a ssicu ra il
sonno, se p o rta ta a letto. P ossederne u n a fa su p e ra re la d ep res
sione.
Piccoli pezzi di m alachite m essi in ogni angolo di u n a sede com
m erciale o un piccolo pezzo m esso nel re g istra to re di cassa a tti
ran o i clienti.
In d o ssata d u ra n te gli in co n tri d ’affari o le m o stre di vendita essa
a u m en ta le vo stre cap acità di fa re buoni affari e buone vendite.
È la p ie tra del venditore.
MARMO
Nom e popolare M ic o m a r .
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Protezione, successo.
USI MAGICI
Il m arm o è un carb o n ato di calcio. Il corallo, la calcite, il calcare,
le stalagm iti, il gesso, le conchiglie e le ossa sono tu tti di calcio,
sebbene ab b ian o usi m agici diversi.
Il m arm o è u sato specificam ente in form ule m agiche protettive.
Un a lta re fatto di m arm o, in tu tto o in p arte , è la sede p e rfe tta
p e r i riti p ro tettiv i. (Alcuni m aghi u sano u n a la stra di m arm o p er
la p a rte su p erio re dei loro altari.)
Tavoli o fin itu re di m arm o sono p ro tettiv i p e r la casa. Il m arm o
può essere p o rtato o indossato p er protezione personale, com e av
veniva in India.
Il m arm o è u sato anche in incantesim i che concernono il succes
so p erso n ale in generale.
109
MICA
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri Divinazione, protezione.
USI MAGICI
La m ica è una p ie tra com une e, con il suo nom e, vengono designa
ti tu tti i m in erali che p re sen tan o cristalli flessibili e sottili com e
fogli di carta.
P ren d ete u n pezzo di m ica di alm eno u n pollice q u ad rato . V isua
lizzandovi nel pieno possesso e controllo dei vostri p o teri p sichi
ci, esponete la p ie tra alla luce della luna piena. Cogliete il riflesso
della luce sulla superficie b rillante della mica. M uovete lentam ente
la p ie tra nelle m ani, lasciando che il suo riflesso influenzi la vo
s tra m en te cosciente. A llargate la v o stra consapevolezza psichica
e prev ed ete il futuro.
La m ica viene u sa ta anche p e r protezione generale.
OCCHIO DI GATTO
Energia P roiettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Poteri Salute, bellezza, gioco, protezione, guarigione. '
USI MAGICI
Occhio di gatto è il nom e a ttrib u ito a diverse p ietre, di solito c ri
stalli di qu arzo contenenti asb esto dal colore verde-oliva. N ell’A
sia an tica tu tta v ia l’occhio di gatto e ra u n a specie di crisoberillo.
Q uesta p ietra , che m an ifesta u n a so rp re n d en te opalescenza lum i
nosa, è u n talism ano della bellezza e viene p o rta ta o in d o ssata p er
a u m en ta re la bellezza e co n serv are la giovinezza. Si può fa re una
lozione di bellezza riem piendo un vaso di vetro verde di acqua fre
sca di sorgente, aggiungendovi un occhio di gatto e lasciando quin
di il tu tto al sole dalle tre alle sei ore. Si toglie poi la p ietra. Lava
tevi il viso ogni giorno con l’acqua, sino a finirla, e indossate la
p ietra.
L’occhio di g atto è u sato anche nelle form ule m agiche p er buona
fo rtu n a e ricchezza. La p ie tra protegge e au m en ta la ricchezza di
chi la possiede. Spesso perciò viene cu sto d ita assiem e al denaro.
Non so ltan to previene il dissesto finanziario, m a fa re cu p erare an
che la ricchezza p e rd u ta p rim a del possesso della p ietra. L’occhio
di g atto a ttira le ricchezze ed è un eccellente talism an o p e r i gio
catori.
110
Un occhio di gatto su un anello d ’argento può essere p o rta to p er
la salu te m entale, la protezione, l ’in tu ito e la fo rtu n a. La p ie tra
elim ina la depressione, dona piacere e an d reb b e p o rta ta d u ra n te
le speculazioni finanziarie.
P er la sua fo rm a a occhio, q u esta p ie tra viene p o rta ta p er avere
u n aiu to nelle m alattie degli occhi.
Una fo rm u la m agica con l’occhio di gatto: p re n d ete un biglietto
di b an ca del p iù grosso taglio che avete e stro fin ate lo com pieta-
m ente con l ’occhio di gatto, quindi avvolgetelo strettam en te a tto r
no alla p ie tra e legatelo con filo verde. P o rtatelo poi in tasca p er
fare au m e n ta re il vostro d en aro e non spendetelo finché l’incan
tesim o non ha funzionato.
Gli Assiri credevano che l’occhio di gatto pro d u cesse l ’invisibili-
tà, p ro b ab ilm en te p e r la sua luce abbagliante.
OCCHIO DI TIG R E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri D enaro, protezione, coraggio, energia, fortu n a, divina
zione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
I so ldati ro m an i p o rtav an o in b a tta g lia u n occhio di tigre sul q u a
le eran o scolpiti dei sim boli com e p o rtafo rtu n a.
USI MAGICI
L ’occhio di tig re è u n a o ttim a p ie tra p e r avere ricchezza e denaro.
Una sem plice fo rm ula m agica p e r il den aro consiste nel potenzia
re alcuni occhi di tig re con il vostro bisogno di denaro. C irconda
te, poi, con le p ietre u n a candela verde, accendetela e visualizzate.
L’occhio di tig re viene p o rta to anche com e am uleto co n tro ogni
fo rm a di pericolo. Un cabochon d ’occhio di tig re m ontato in oro
diventa uno splendido anello o pendente protettivo.
In fluenzato dal Sole e d o tato di riflessi di luce d o rata, l’occhio di
tig re viene p o rta to p e r ra ffo rz are le convinzioni e cre a re coraggio
e fiducia.
È u n a p ie tra calda che favorisce il flusso d ’energia a ttra v e rso il
corpo, q u ando viene indossata, ed è perciò benefica p er i m alati
o i deboli.
S edete a ll’ap e rto in u n a g io rn ata di sole. T enete in m ano u n oc
chio di tig re e fissate lo sg u ard o sui suoi riflessi di luce. C alm ate
la v o stra m ente cosciente e in terro g a te il fu tu ro . O ppure u sate la
p ie tra com e stru m en to p e r rivivere vite passate.
Il i
O LIV IN A
Nom i popolari C risolito, C h r i s o l i t u s , L u m a h a i (in haw aiano).
Energia Ricettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Metalli associati Oro, m agnetite.
Poteri D enaro, protezione, am ore, fortuna.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
M entre u n selvaggio tem porale infuriava sulla piccola isola roton
da di Kauai, sfidando il vento pungente e, spingendom i oltre i tro n
chi di carpino, sbucai sulla spiaggia di L um ahai (dove furono gi
ra te in p a rte le scene del film S o u t h P a cific ). L um ahai significa
«olivina» in haw aiano. Un’onda im m ensa si in fran se a poche yar-
de da m e e, inginocchiandom i sulla sabbia, vidi m ilioni di piccoli
c ristalli verdi m ischiati a fram m en ti di corallo, lava e conchiglie.
Un an n o p iù tard i, a Ka Lae, sulla gran d e isola di H aw aii, raccolsi
d alla sab b ia ro ssa c ristalli di olivina più grandi e, nei pressi, vidi
spiagge com poste soltanto di p ie tre di olivina.
Ho p a rla to con parecchi esp e rti di p ietre e non è possibile tro v a r
ne due che siano dello stesso p arere. La questione? O livina o peri-
doto? Alcuni dicono che le due p ie tre sono identiche; a ltri che l ’o
livina è di colore più olivastro, m en tre il p erid o to sareb b e di un
v erde leggerm ente più scuro.
Poiché la q u estione non è an co ra riso lta in m odo soddisfacente,
in q u esto libro ho tra tta to le due p ietre in capitoli distinti.
L’olivina è u n a p ie tra verde sem itrasp a ren te, di origine vulcani
ca, che viene raccolta in tu tto il m ondo e, come riferisco nella P arte
terza, è s ta ta recen tem en te tro v ata in m eteoriti.
USI MAGICI
L’olivina è una p ietra che a ttira il denaro. C ircondate candele verdi
con p ie tre di olivina o p o rta te n e u n a p er a ttr a r r e il den aro nella
v o stra vita.
Alle H aw aii si può co m p erare sabbia d ’olivina nei negozi di sou-
venirs. Se vi ca p ita di averne u n p o ’, m etteten e un pizzico nel vo
s tro p o rtam o n e te o ten eten e u n p o ’ in tasca m en tre visualizzate.
Chi si occupa di affari può ten ere u n a piccola q u a n tità di olivina
sulla scrivania o nel re g istra to re di cassa, o, anche, m ettere la p ro
p ria c a rta da v isita su un p iatto verde e ric o p rirla com pletam ente
di sab b ia di olivina. Q uesti ritu a li si possono eseguire anche con
p ie tre di olivina.
L ’olivina è sta ta u sa ta p e r protezione a causa della sua origine vul
canica. E ssa respinge le forze negative d ire tte co n tro chi la p o rta
e, perciò, viene u sata com e am uleto. Piccole p ietre sfaccettate d ’o
livina, in casto n ate su anelli d ’oro, sono am uleti p ro tettiv i ideali.
La p ie tra viene anche m o n tata in oro e in d o ssata p e r protezione
112
contro i ladri, come anche p er avere u na visione positiva della vita.
L’olivina è anche u n a p ie tra d ell’am ore.
Infine, com e tu tte le a ltre p ie tre verdi, viene p o rta ta o u sa ta nelle
fo rm u le m agiche p er p o rta re fortuna.
O N IC E
Energia P roiettiva.
Pianeti M arte, S aturno.
Elem ento Fuoco.
Divinità M arte.
Pietra associata D iam ante.
Poteri Protezione, m agia difensiva, m oderazione dei desideri ses
suali.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nei tem pi antichi si riteneva che l’onice fosse la m anifestazione
di un dem one im p rigionato nella p ietra , che, svegliandosi di n o t
te, spargeva te rro re ed incubi tra tu tti quelli che si trovavano nel
suo raggio d ’azione.
Si diceva anche che il dem one provocasse d isco rd ia tr a gli inna
m o rati (vedi di seguito, perciò, p er quali ragioni può verificarsi
la «discordia», se q u esta p ie tra viene u sa ta male).
USI MAGICI
L'onice è u n a p ie tra p ro te ttiv a che si p o rta q uando si devono af
fro n ta re avv ersari in b attag lie o conflitti di ogni genere, o quando
si p e rc o rre di co rsa u n a stra d a b u ia a m ezzanotte. (Non è piacevo
le che la m agia sia anche pratica?)
P er su scitare il coraggio, si usano, nel cerim oniale m agico classi
co, le im m agini scolpite n ell’onice della testa del dio M arte o del
la fig u ra di Ercole.
Si può u sare l’onice anche p er protezione e difesa dalle forze ne
gative co scientem ente d ire tte co n tro di voi. Poiché sim ili cose,
com e «m alocchi» o «m alefici», sono ra re al tem po d ’oggi ed esi
stono spesso solo nella m ente della «vittim a», l’esecuzione di ri
tu ali difensivi può essere psicologicam ente lib e ra to ria e p u rifica
trice.
Un esem pio d ’incantesim o difensivo: m ettete uno specchio q u ad ra
to sul vostro altare. M ettete u n a candela color p o rp o ra davanti allo
specchio, in m odo che la fiam m a vi si rifletta.
C aricate nove p ietre di onice di energia riflessiva o difensiva. M et
tete u n a p ie tra d ’onice alla d e stra della candela e a u n a d istanza
di tre pollici, poi d isponete le a ltre otto p ietre a sem icerchio a t
to rn o alla candela, da d e stra a sin istra, finché la candela s a rà c ir
113
co n d a ta d a ll’onice dalla p a rte vostra, m a non verso lo specchio.
A ccendete la candela e im m aginate che l’onice raccolga le forze
negative e le m andi n ella fiam m a. Im m aginate poi che la fiam m a
agisca com e u n a lente, a c cen tra n d o le forze negative e m an d an
dole d en tro lo specchio.
Lo specchio è u n a via d ’accesso al piano sp iritu ale e l’energia ne
gativa viene rispedita, attra v erso ad esso, al suo m ittente originale.
La p rotezione è realizzata.
L’onice è stato usato anche p er m oderare gli im pulsi sessuali. Que
s t ’uso è pericoloso, p erch é gli im pulsi sessuali sono u n a p a rte n a
tu ra le d ella v ita e la loro rep ressio n e può ca u sare m alattie m en
tali, fisiche, co m p o rtam en ti antisociali, m anie religiose e, p erfi
no, tendenze om icide.
Gli im pulsi sessuali n a tu ra li esistono p e r il piacere, p e r l'unione
con gli a ltri esseri um ani e il divino, e p e r la continuazione della
v ita um an a. La loro soppressione p o rta a ll’odio, a ll’isolam ento e
alla m an can za di risp e tto p e r la vita in tu tte le sue form e.
Tuttavia, in questi tem pi di pericolosi contatti sessuali, l’onice può
essere forse di aiuto nel m o derare i desideri incontrollabili. Il ses
so, specialm ente quando p ra tic ato regolarm ente con p a rtn e r nuovi
(incontri p e r u n a notte) può c reare dipendenza psicologica e può
p o rta re a tra s c u ra re le a ltre cose, a disfunzioni sessuali (im poten
za o frigidità) e m alattie.
Se il v o stro desiderio sessuale è incontrollabile, stendetevi com
pletam ente vestiti, tenendo un pezzo d ’onice sopra l’inguine, a circa
due pollici di distanza. Lasciatevi b o m b ard a re dalle sue vibrazio
ni calm an ti e sp iritu ali. Im m aginatevi di avere m eno desideri ses
suali, rico rd an dovi che la q u alità, e non la q u an tità, è quello che
conta. Fatelo p er pochi m inuti u n a volta al giorno, m a non p er più
di u n a settim ana. A ttendete u n a settim ana, p rim a di rip ete re il ri
tuale.
L’onice può essere u sa ta anche p er sm orzare il desiderio sessu a
le, q u ando non c ’è possibilità di sfogarlo con il v ostro p artn e r, p er
esem pio d u ra n te lunghe separazioni fisiche, m a lattie o gravidan
ze negli u ltim i mesi.
Sebbene l’auto-stim olazione (m asturbazione) possa e potrebbe es
sere uno sfogo n a tu ra le e soddisfacente, m olti di noi hanno biso
gno di scam b iare energia con u n ’a ltra p erso n a p e r godere p iena
m ente del sesso. Le convenzioni della società, inoltre, ci affliggo
no con la falsa nozione che la m astu rb azio n e è cosa sconveniente,
in n a tu ra le e cau sa di m alattie.
Perciò, in qu esto caso, sia che si desti la v o stra sessu alità, sia nel
caso co n trario , caricate un pezzo d ’onice e ten etelo a pochi pollici
so p ra l’inguine, visualizzando la dim inuzione del desiderio.
Q uando il v o stro p a rtn e r è an c o ra disponibile, stim o late il vostro
d esid erio sessuale con un d iam an te o u n a co rn alin a p e r p o te r go
dere pien am ente il rap p o rto .
114
E n tram b e le tecniche suddette possono essere pericolose e non do
v reb b ero essere eseguite senza la più a tte n ta cu ra. Non u sate l’o
nice p e r re p rim e re in continuazione il vostro desiderio sessuale
p e r p iù di u n m ese o due di seguito, e rip re n d ete l’a ttiv ità sessu a
le su b ito dopo.
T utto ciò com unque non deve farvi respingere l’onice, che, ad esem
pio, se a rric c h ita di energie protettive, influisce su ll’a ttiv ità ses
suale in diversi m odi. Il sesso è legato alla sopravvivenza della no
s tra specie e p erciò «protegge» la vita. In d o ssare l ’onice o u sa rla
nei ritu ali protettivi, serve a incanalare l’energia sessuale nella pie
tra, facendone u n a p ie tra pro tettiv a.
U n’a lte rn a tiv a sicura, m a costosa, dei ritu a li su d d etti com porta
il possesso di un diam ante, non im p o rta se gran d e o piccolo', m on
tato in onice. Il d iam an te (che è uno stim o lan te sessuale) sim bo
lizza il co n tro llo sulla sessu alità, quando è circo n d ato d a ll’onice,
che è sessu alm en te inibitrice.
OPALE
Energie P ro iettiv a e R icettiva.
Pianeti T utti.
Elem enti T utti.
Divinità Cupido.
Erbe associate Alloro.
Poteri Proiezione astrale, sensitività psichica, bellezza, denaro,
fo rtu n a, potere.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
P er m olti l ’opale è la p ie tra della disgrazia, del dolore e della sfo r
tuna. Q uesta è u n ’idea recente, tu ttav ia, non co rrisp o n d en te alla
v erità e n a ta da un riferim en to di S ir W alter Scott, nel suo ra c
conto A n n a d i G e i e r s t e i n , alla sfo rtu n a asso c ia ta all'opale.
USI MAGICI
L ’opale h a i colori e le q u alità di tu tte le a ltre p ietre, tan to che
può essere «caricato» o «program m ato» praticam ente con ogni tipo
di en erg ia e u sato in form ule p er tu tte le esigenze m agiche.
Nel p assa to l’opale veniva u sato p e r avere l’invisibilità. A tale sco
po, la p ietra e ra avvolta in foglie fresche d ’alloro e p o rtata addosso.
Di solito, le p ie tre (e le erbe) connesse con l’invisibilità eran o u sa
te, in realtà, p e r o tten ere la proiezione a stra le e l’opale è l’ideale
p e r tale scopo. M anca lo spazio in questo libro p e r tra tta r e le va
rie tecniche u sate p er sep a rare coscientem ente il corpo astra le da
quello fisico, p erciò co n su ltate un libro esem plare su ll’argom en
to, com e P r o i e z i o n e a s t r a l e di Denning e Phillip, edito da Llewel-
lyn P ublications.
115
L’opale viene indossato d u ra n te le proiezioni a stra li p e r p rotezio
ne e anche p er fa cilitare il processo.
Viene u sato anche p er rivivere le incarnazioni passate. Tenete To
paie nelle vo stre m ani e fissatelo. M uovete lo sg uardo da u n colo
re a ll'a ltro d en tro ad esso finché si stabilisce il c o n tatto con l’in
conscio.
Q uando ciò accade, ria n d a te al p assa to col pensiero.
La p ietra è preferita da m olti p er sviluppare i poteri psichici e viene
p o rta ta nei gioielli con questo scopo. Gli orecchini sono l’ideale.
L’opale viene anche p o rta to addosso p er rivelare la bellezza in te r
na. Un in cantesim o di bellezza: m ettete uno specchio rotondo sul
v o stro altare o dietro a esso, in m odo da p o ter vedere il vostro viso
riflesso m en tre state in ginocchio. M ettete due candele verdi ai due
lati dello specchio e accendetele. C aricate u n opale con la vostra
esigenza di bellezza e, tenendo in m ano la p ietra, fissate la v o stra
im m agine riflessa. Con lo scalpello della vostra visualizzazione mo
d ellate e fo rm ate la v o stra faccia (e il v ostro corpo) secondo il vo
stro desiderio.
P o rtate quindi o indossate Topaie e dedicatevi a m ig lio rare il vo
s tro asp etto .
Gli o p a l i c o l o r f u o c o vengono u sati spesso p er a ttr a r r e il denaro.
Possono v enire p o rta ti o m essi tr a candele verdi che vengono ac
cese d u ra n te la visualizzazione. Se avete u n com m ercio, m ettete
u n opale del fuoco nel locale, dopo averlo caricato p e r farn e u n a
ca lam ita che a ttira i clienti.
Gli o p a l i n e r i sono ap prezzati com e p ie tre che hanno p otere dai
m aghi e dai seguaci della religione W icca. Vengono spesso p o rta
ti ad dosso in gioielli ritu a li d estin ati a a u m en ta re la q u a n tità di
p o tere sp rig io n ata e lib e ra ta dal corpo d u ra n te la m agia.
E infine, p e r i suoi m eravigliosi e b rillan ti colori, p e r il suo asp e t
to unico, Topaie è u n a p ie tra p o rtafo rtu n a.
O SSID IA N A
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Divinità T e z c a t l i p o c a (in azteco: « specchio fum ante » o « specchio
brillante»).
Poteri Protezione, benessere, divinazione, pace.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’o ssid ian a è sem plicem ente lava ra ffre d d a ta si cosi rap id am en te
che i m in erali in essa co n ten u ti non h anno avuto il tem po di p re n
d ere form a. È un vetro fo rm ato si n atu ra lm e n te .
116
Gli an tich i Aztechi confezionavano specchi p ia tti e q u a d ra ti con
qu esto v etro n ero e li usavano p er la divinazione. Secondo la leg
genda, il fam oso d o tto r Dee, un m ago alch im ista al soldo della re
gina d ’In g h ilte rra E lisa b e tta I, p o treb b e aver u sato uno di questi
specchi nelle sue divinazioni.
E ra un m ateriale com une nella confezione di coltelli di pietra, pun
te di lan cia e di freccia e, q uando usato p e r tali scopi, e ra cono
sciuto spesso con il nom e di «selce». Tali p u n te di frecce avevano
p ro p rie tà m agiche (vedi S e lc e ).
USI MAGICI
L’ossidiana è la p ietra del benessere e deH’equilibrio. Tenetela nelle
m ani o appoggiate i piedi nudi su due piccoli pezzi di ossidiana
lucida quan d o siete instabili o vi sem bra di avere il fisico in d iso r
dine. R icordate che il fisico è la strad a che p o rta allo spirito. L’uno
è il riflesso d ell’altro. L 'ossidiana è efficace se p o rta ta o u sa ta nei
ritu ali p ro tettiv i. Si può circo n d are una candela bianca con q u a t
tro p u nte di freccia d ’ossidiana, ognuna p u n tata verso uno dei p u n
ti cardinali. Questo incantesim o suscita energie aggressive che pro
teggono il luogo in cui viene svolto.
Le sfere d ’ossidiana, che ancora si fab b rican o in M essico, sono o t
tim i stru m e n ti p er la divinazione. Se non avete buoni risu ltati,
u san d o la sfera di cristallo di quarzo, provate un pezzo o u n a sfe
ra d ’ossidiana. Secondo alcuni, il colore scuro della pietra consente
un più facile accesso a ll’inconscio.
PE R ID O T O
Nom i popolari C risolite, peridot, peridoto.
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, salute, ricchezza, sonno.
USI MAGICI
Come già d etto a p roposito d ell’olivina, queste due p ietre sem b ra
no essere p ressap poco identiche. Un’a u to rità in m a te ria mi disse
che la sola differenza tra il p erid o to e l ’olivina, sta nel fa tto che
la seconda proviene dalle isole H aw aii.
Sia com e sia...
Il p eridoto veniva un tem po m ontato in oro p er essere m agicam en
te p iù efficace e farne u n b e ll’am uleto pro tettiv o , anche se costo
so, che gli an tich i dicevano proteggesse dai sortilegi, incubi n o t
tu rn i e allucinazioni, com e p u re d a ll’univ ersalm en te tem u to m a
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locchio. Con q u est'u ltim o term in e si definiva di solito sia l’invi
dia che u n ’inconscia m aledizione.
S ebbene a lungo associato con il Sole, ho invece a ttrib u ito il peri-
doto a V enere, p erché sem b ra m eglio a d a tta rsi a quel pianeta.
Il p erid o to viene p o rta to addosso o u sato generalm ente a scopo
curativo. Alcune fonti dicono che venivano u sate in p assa to p er
scopi cu rativ i coppe e tazze fa tte di perid o to perché le infusioni
m edicinali bevute da esse erano più efficaci.
Si dice che il p erid o to sia u tile p e r g u arire le p u n tu re degli in setti
e p e r allev iare i dolori di fegato.
La p ie tra è u s a ta p er a ttra rre l’am ore e p e r calm are la collera più
fu riosa. È u tile anche p e r calm are gli stati nervosi e p e r d isp erd e
re tu tte le em ozioni negative. P er il suo effetto calm an te sul siste
m a nervoso, è anche utile, quando viene p o rta ta a letto, p e r avere
un b u o n sonno. Tali usi risalgono alm eno ai tem pi d ell'an tica
Rom a, q u an d o si p o rtav a il p erid o to in casto n ato negli anelli p er
g u a rire la depressione.
Il p eridoto, con il suo colore verde scuro, indica la sua a ttitu d in e
p er tu tti gli in cantesim i p e r a ttr a r r e ricchezza. T u tti gli usi m agi
ci, infine, d ell’olivina si applicano anche al peridoto.
PERLA
Nomi popolari M a rg a n (in antico persiano), N e a m h n u i d (in gaelico).
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem enti Acqua, Akasha.
Divinità Iside, Afrodite, Freya, Venere, Lakshm i, Diana, N e ttu
no, Poseidone: tu tte le divinità oceaniche, n o n o stan te la p erla sia
più specificam ente o rie n ta ta verso le dee; anche le divinità celesti.
Metallo associato Argento.
Pietra associata Rubino.
Poteri Amore, denaro, protezione, fortu n a.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La perla, com e l’am bra, il giaietto, i fossili, la m ad re p erla e a ltre
sostanze u sate in m agia, è p ro d o tta da u n a c re a tu ra vivente. Poi
ché si devono u ccidere le o strich e p er ricav arne le perle, alcuni
ritengono che, com m erciando in p erle e indossandole o usandole,
si co n trag g a un grosso debito.
S ta a voi d ecidere di u sare le perle in m agia, se siete in grado di
p erm etterv ele. P resen tan d o q u este notizie m agiche tradizionali,
racco lte in tu tto il m ondo, io non faccio certam en te pro p ag an d a
p er il loro uso.
La fam a p o p o lare che fa le p erle fo riere di cattiv a fo rtu n a può es
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sere connessa, forse, con la violenza in sita nella loro raccolta. Con
l ’in tu ito sa p re te se p o trete u sarle o no. Io non le uso, e non solo
p erch é non posso p erm etterm ele.
L’ap p arizio n e d ra m m a tica e in a tte sa di u n a p e rla a ll’in tern o di
u n ’o stric a h a isp irato p e r lungo tem po credenze m agiche e reli
giose, sebbene, in alcune p a rti del m ondo, le p erle siano conside
ra te so ltan to un fastidio p e r chi m angia le ostriche.
Le perle simbolizzano m agicam ente la Luna, l’Acqua, il centro della
creazione e l’universo.
Un tem po in cred ib ilm ente costose, le perle sono oggi p ra tic am en
te tu tte «coltivate» dai G iapponesi e si possono co m p erare a p rez
zi più ragionevoli. Le perle natu rali non si trovano più, eccetto quel
le antich e di cento e più anni. S fo rtu n atam en te, le perle coltivate,
o tte n u te in seren d o un pezzetto a rro to n d a to di conchiglia in u n ’o
strica viva, sono co stituite p er la m aggior p arte di conchiglia e non
di p e rla e non sono cosi efficaci m agicam ente com e le p erle n a tu
rali. Ma il loro uso m agico sopravvive.
Le p erle d ’acqua dolce, p ro d o tte in G iappone e negli S tati Uniti,
hanno so stan zialm ente le stesse q u alità delle perle di m are.
M itologicam ente, i Romani dedicarono le perle a Iside, dopo averne
im p o rtato l’uso d all’Egitto, e le indossarono p e r o tten ere i favori
della dea.
N ell’an tica religione sassone le perle eran o rite n u te lacrim e con
gelate di F reya e, n ell’an tica Siria, u n a dea e ra ch iam a ta la Signo
ra delle Perle. N ella regione m e d ite rra n e a le perle eran o associa
te con varie m anifestazioni divine, che avevano caratteristiche fem
m inili, creativ e e n utritiv e, tu tti asp e tti fem m inili della divinità.
Nei tem pi an tich i le perle eran o rite n u te gocce di pioggia inghiot
tite dalle o strich e. N elle credenze antiche cinesi le perle cadeva
no dal cielo q u ando i draghi com battevano con le nuvole (cioè d u
ra n te i tem porali) e questo può spiegare la loro concezione com e
gocce di pioggia. D raghi e p erle erano stre tta m e n te legati nel p en
siero cinese.
USI MAGICI
Le p erle sono in tim am ente legate alla Luna, a tal pu n to che alcu
ni sono d isposti a indossarle o u sarle in m agia so ltan to di notte,
d u ra n te il regno della L una e, p e r la loro connessione con l’e n e r
gia lu nare, sono p o rta te ab itu alm en te dalle donne e di rad o dagli
uom ini.
P er m olto tem po le perle sono sta te u sate in m agie d ’am ore e in
dossate o p o rtate p er irra d ia re vibrazioni d ’am ore. In India le don
ne in d ossano le p erle com e u n a m agica assicurazione p e r un m a
trim o n io felice.
Una fo rm u la m agica sem plice p e r avere den aro co m p o rta l’acqui
sto di u n a p erla poco costosa, la più a buon m ercato che potete
tro v are. Dopo avere stab ilito il c o n tatto con la p e rla e reso grazie
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all’o stric a p e r il suo sacrificio, ten ete la d elicatam en te in m ano e
im m aginate che il den aro affluisca nella v o stra vita. Im m aginate
vi n ell’a tto di fa rn e un saggio uso. Il den aro è energia e l ’energia
sp e rp e ra ta dà pochi fru tti.
C o n tinuando la visualizzazione, g e tta te la p erla in un fium e, nel
l’oceano o in u n a co rren te d ’acqua. T occando l’acqua, la p erla in
com incia su b ito la sua azione p o rtan d o la v o stra esigenza a re a
lizzazione.
Q u est’an tica form ula m agica veniva eseguita un tem po in modo
leggerm ente diverso: la p erla veniva g ettata in un m ucchio di ri
fiuti com e gesto di m agia propiziatoria. Poiché chi può g ettare via
u n a perla, è ovviam ente un ricco, l’atto creava m agicam ente la con
dizione d esid erata.
Nel Pacifico del Sud le p erle vengono u sate dai n u o ta to ri e tu ffa
to ri com e potenti am uleti co n tro gli attacchi degli squali. Sono an
che forti am uleti protettivi p er la casa contro il pericolo d ’incendio.
Le perle, m o n tate atto rn o a un rubino e indossate, sono un am ule
to della b u o n a sorte.
In v arie epoche e in varie p a rti del m ondo, le p erle sono state u sa
te p er allu n g are la vita, favorire la fertilità, scacciare i diavoli, sal
v ag u ard are la salute, in stillare il coraggio e conferire m aggior for
za fisica.
Le p erle si trovano in diversi colori e ogni colore ha, n a tu ra lm e n
te, un uso m agico specifico. Le perle n ere e quelle di colore blu
sono riten u te dei p o rta fo rtu n a p e r chi le p o rta (non le ostriche n a
tu ralm en te). Le perle ro sa si p o rtan o p e r avere u n a vita facile e
confortevole.
P er gli indù le perle gialle p o rtan o ricchezza e quelle rosse favori
scono l’intelligenza.
PIE TR A CROCIATA
Nomi popolari P ietre crociate, belle croci
Energie Proiettiva, R icettiva.
Poteri M agia degli E lem enti, m agia dei P oteri, fortuna.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Q uando u n a m ia am ica rito rn ò dopo sei m esi p assa ti nella Cali
fo rn ia del N ord, p o rtò con sé, in mezzo ad a ltre sue scoperte, un
pezzo di p ie tra cro ciata. Sebbene lei la chiam asse «bella croce»
(o «belle croci»), io la riconobbi com e u n a p ie tra crociata.
Gli sciam ani p o rtan o spesso un pezzo di q u esta p ie tra nel loro sac
co dei p o teri o delle m edicine e lo u sano com e m ezzo di scam bio
fav o rito d u ra n te gli incontri.
120
USI MAGICI
La p ie tra cro ciata, a p p a ren tem e n te u n a form a di andalusite, vie
ne tro v ata in cristalli grezzi che, spezzati o tagliati, rivelano un
disegno sim m etrico a croce form ato da colori ch iari e scu ri al
tern a ti.
P er la su a form a, la p ie tra c ro ciata è p o rta ta o in d o ssata d a colo
ro che p ra tic an o la m agia degli elem enti o che desiderano arm o
nizzare i q u a ttro elem enti.
È p o rta ta , in d o ssata o m essa su ll’a lta re p er avere p o tere d u ra n te
riti m agici di ogni genere.
Come tu tte le pietre che m ostrano form e insolite, viene u sata come
p o rta fo rtu n a .
PIE T R A DA PIPA
Nomi popolari I n y a n -s h a (in sioux: I n y a n , «pietra» e sh a , «rossa»).
Energia Proiettiva.
Pianeti M arte, Sole.
Elem ento Fuoco.
Erbe associate K i n n i c k k i n n i c k (corteccia di salice rosso).
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p ie tra da p ip a è sta ta u sa ta p e r secoli dai Sioux e dagli O m aha
nei riti e nelle magie.
È u n a cu rio sa p ie tra circolare, color rosso m attone, con un foro
n a tu ra le che l’a ttra v e rsa . P er il suo colore è sacra. (Il rosso è il
colore del sangue e, quindi, della vita.)
P er i Sioux la p ie tra da pipa è legata al N ord, p erch é il rosso è
il colore di quella direzione. E n tram b i sono sim bolo della T erra
e del sangue dei suoi discendenti.
Una leggenda sioux: un im m enso diluvio inondò le praterie. Un p o ’
di gente, ten tan d o di salvarsi, si arram p icò su u n a collina, m a l ’i
nondazione li fece affogare. La collina crollò con tu tta la gente,
sch iacciando le p ersone e form ando u n a pozza di sangue.
La p ie tra da pipa è il re sto solidificato di quella pozza di sangue
e viene tro v ata in u n solo luogo al m ondo, nel M innesota. La so
stan za non è so ltanto il sim bolo della gente sioux, m a ne è la vera
e s s e n z a . La p ie tra da p ipa veniva ed è u sa ta p e r fa re le pipe sacre,
nelle quali si fum a il k i n n i c k k i n n i c k (corteccia di salice rosso) d u
ra n te i ritu ali.
USI MAGICI
Se siete ta n to fo rtu n a ti da tro v are u n a p ie tra da pipa, co n sid era
tela u n oggetto sacro. È più che giusto risp e tta re le credenze di
v ita dei Sioux e degli Om aha. Un pezzo di p ie tra di pipa può esser
121
m esso nelle sacche delle m edicine o del potere o sull’altare durante
i riti m agici.
La p ie tra si può anche m e tte re su ll’a lta re d u ra n te i riti di pace.
Non o serei m ai, invece, p o rta re indosso la sac ra p ie tra da pipa.
PIE TR A DI LUNA
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Diana, Selene, Iside, tu tte le divinità lunari.
Pietre associate C ristallo di quarzo.
Metallo associato Argento.
Poteri Amore, divinazione, sensitività psichica, sonno, giardinag
gio, protezione, giovinezza, co a d iu to re delle diete.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p ie tra di luna, u n feld sp ato opalescente di colore blu, bianco
o rosa, è leg ata intim am ente con la L una nella scienza m agica, al
p u n to che m olti la usano, infatti, tenendo conto delle fasi lunari.
Si dice che sia più efficace d u ra n te la Luna crescen te e m eno d u
ra n te la L una calante. T uttavia, altri usano q u esta p ie tra quando
ap p a re la L una calan te p e r riti divinatori, com e quello d esc ritto
più avanti.
La p ie tra di lu n a è sta ta p e r lungo tem po d ed icata alle divinità lu
n ari. I gioielli W icca spesso sono com posti d ’arg en to e p ie tre di
luna. Si pu ò c o stru ire u n a b a c ch etta lu n are con un tu b o d ’arg en
to e u n a gro ssa p ie tra di luna e u sa rla p e r i ritu a li m agici.
USI MAGICI
Q uesta p ie tra è recettiv a e a ttra e l’am ore. P o rtate o indossate una
p ie tra di lu n a p e r a ttr a r r e un am ore nella v o stra vita. Alla luce
della lu n a nella n o tte di plenilunio, circo n d ate u n a can d ela rosa
con pezzetti di p ie tra di luna. A ccendete la candela e visualizzate
vi im pegnati in u n a relazione am orosa.
La p ie tra di luna è ap p rezzata anche p er la sua ca p acità di riso l
vere i problem i tra inn am o rati, specialm ente tra quelli che hanno
litigato asp ram en te. T enete in m ano u n a p ie tra di luna, riem p ite
la di vibrazioni d ’am ore e d atela al vostro com pagno a rrab b iato .
Meglio di tu tto , eseguite questo ritu a le con lui, o lei, scam biando
vi le p ietre.
P er le sue associazioni con la Luna, la p o rta tric e del sonno, la p ie
tra viene m essa spesso so tto il cuscino o si p o rtan o collane di pie
tre di lu n a a letto p e r g a ra n tirsi un sonno risto ra to re .
La p ie tra di luna, com e la m alachite e la giada, è asso c ia ta al g iar
122
dinaggio. P o rtatela addosso m en tre sem inate o innaffiate, o sep
pellitene u n piccolo pezzo im m aginando il vostro giardino colm arsi
di fe rtilità. P er o tten ere fru tti ab b o n d an ti da u n albero, appende
te o a tta c c a te u n a p ie tra di luna ad uno dei suoi ram i.
La p ie tra di lu n a è anche leggerm ente p ro tettiv a. Poiché la Luna
sem b ra viaggiare p erco rre n d o lo zodiaco, la sua p ie tra è un am u
leto pro tettiv o p er i viaggiatori. P o rtatela o indossatela quando sie
te lon tan i da casa, specialm ente d u ra n te navigazioni o viaggi ae
rei su ll’acqua. È u n dono p e rfe tto p e r m arin ai di p rofessione o di
letta n ti e p e r am ici che p a rto n o in crociera. A rricchite la p ie tra
di en erg ia p ro te ttiv a p rim a di donarla. D u ran te il nuoto si posso
no p o rta re anelli con p ie tra di luna p er protezione d all’acqua.
Tre giorni dopo il p lenilunio si può eseguire un antico ritu ale p er
conoscere il fu tu ro . Tenete u n a p ie tra di luna nelle m ani m en tre
visualizzate il possibile seguito di u n a v o stra azione, com e vende
re u n a casa o ac cettare u n nuovo lavoro.
M ettete quindi la p ie tra so tto la lingua e co n tin u ate a visualizza
re. Dopo pochi istan ti togliete la p ie tra e sm ettete il vostro sforzo
cosciente di tra tte n e re le im m agini. Se esse rim angono o i vostri
pensieri continuano a svolgersi attorno al possibile evento, si tra tta
di u n evento favorevole. Se la v o stra m ente si rivolge ad altro , è
m eglio p e r voi p re n d ere u n ’a ltra strad a.
Se re s ta te in dubbio, rip ete te l’operazione u n a volta ancora.
Le collane e i pen d enti di p ie tre di luna si p o rta n o d u ra n te gli a tti
d iv in ato ri e p ro ducono generalm ente sensitività psichica. Gli in
dovini tengono p ietre di luna con le loro c a rte dei taro cch i o pie
tre ru n ich e p er a u m en ta re la loro ab ilità n ell’uso di q u esti s tru
m enti. Anche la sfera di cristallo viene circ o n d ata con p ietre di
luna, p rim a di com inciare u n a visione.
Q uesta p ie tra viene p o rta ta o u sa ta nei ritu a li d estin ati a rinnova
re o m an ten ere giovanile l’asp e tto e l’atteggiam ento (che può es
sere più convincente d ell’asp e tto esteriore).
La p ie tra di luna può forse aiu tarv i anche se state cercando di p er
dere peso. Non m ettetevi a dieta, m a riprogram m ate sem plicem en
te le v o stre ab itu d in i alim en tari. M angiate cibi leggeri a intervalli
regolari, evitate lo zucchero e i grassi, consum ate m eno carne ros
sa, scegliete p iu tto sto vegetali cru d i o bolliti e fr u tta fresca e in
d o ssate u n a p ie tra di luna c a ric a ta d ’energia.
Tre n o tti dopo il plenilunio, m ettetevi nudi davanti a uno specchio
a tu tta lunghezza in piena luce. S tu d iate il v ostro corpo da vicino,
u san d o anche un a ltro specchio, se necessario. P er il successo di
q u esta m agia, voi dovete conoscere voi stessi, a c cettare i vostri
d ifetti ed essere d isposti a cam biare.
S iate b ru ta li nella v o stra au to an alisi. G u ard ate le aree in cui de
sid era te rid u rre le dim ensioni del vostro corpo e im m aginate un
nuovo voi stesso, più agile, co n tro llato nella m isu ra del cibo, pie
no di vita.
123
P ren d ete quindi u n a p ie tra di luna nella v o stra m ano pro iettiv a
co n tin u an d o a im m aginare il corpo e la disciplina che v o rreste
avere.
S tro fin ate la p ie tra sulle p a rti del corpo che p re sen tan o problem i
ed eccessi di grasso, im m aginando che si sciolgano e spariscano.
P assatev ela sulla te sta p e r a iu tarv i a co n tro llare il vostro bisogno
di m an g iare cibi non sa lu ta ri e che fanno in g rassare.
P o rtate o indossate, infine, la p ie tra continuam ente. Q uando sen
tire te il bisogno di m angiare u n a fe tta di to rta di form aggio, p re n
dete la p ie tra nella m ano recettiva, re sp ira te pro fo n d am en te p er
dieci secondi, scacciate l’im m agine del cibo dalla v o stra m ente e
m o rd ete poi u n a pesca m a tu ra o u n a carota.
P IE T R E FORATE
Nom i popolari P ietre forate, p ie tre sante, p ietre di Odino.
Energia R icettiva.
Elem ento Acqua.
Divinità Odino, La G rande M adre.
Poteri Protezione, anti-incubi, salute, sen sitiv ità psichica, vista.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
N ella m itologia edda, Odino si trasfo rm ò in u n verm e e strisciò
attrav erso u n a buca in u n a roccia p er ru b a re «l’idrom ele della poe
sia». F orse a causa di q u esta leggenda, le p ietre fo rate sono cono
sciu te com e «Pietre di Odino».
USI MAGICI
In u n a g io rn ata ventosa, uscii dalla c ittà p e r raggiungere un p ro
m o n to rio che si spinge n ell’oceano Pacifico e, striscian d o carponi
sulle rocce frastag liate e m acchiate di spum a m arina, raggiunsi
la spiaggia com pletam ente isolata.
Mi drizzai in piedi, ansim ando, e gu ard ai a te rra . Vi erano, p e rfe t
tam en te visibili sulla sab b ia bianca, dozzine di p ietre forate. Ne
raccolsi una, rin graziando la Dea p e r il regalo, e la p o rtai a casa
p e r m e tte rla sul m io a lta re a ra p p re se n ta rL a com e la M adre di
tu tta la Creazione.
Le p ie tre con fori p ro d o tti n a tu ra lm e n te d a ll’erosione, d a ll’azio
ne del vento, delle onde, delle c reatu re m arine o in altri modi, sono
state apprezzate come am uleti protettivi fin da tem pi m olto antichi.
Q ueste p ie tre hanno m olti usi popolari. Venivano appese vicino
al letto p e r p revenire i cattivi sogni. In In g h ilte rra venivano lega
te a un n a s tro rosso e appese so p ra il letto, allo stesso scopo, fino
a tem pi recenti. L 'uso sem b ra essere in re a ltà un rico rd o d ’u n a
m agia a n tica e può essere an c o ra valido al giorno d ’oggi.
124
Come am u leto m agico protettivo, le p ietre fo rate venivano u sate
in collane, m esse nella casa o appese davanti alla p o rta p rin cip a
le. Si ritien e che una p ietra forata, appesa vicino al luogo dove d o r
me un anim ale dom estico, lo protegga.
Servitevi di u n a p ie tra fo ra ta p er fa cilitare i m iglioram enti della
salu te del corpo e fa r sp a rire le m alattie. M ettete la p ie tra in una
vasca d ’acq u a calda e sa la ta e bagnatevi nella stessa p er alcuni
m inuti, rip eten d o l’operazione u n a volta al giorno p er una se tti
m ana. P u rificate la p ie tra dopo l'operazione e ripetetela, se neces
sario.
In In g h ilterra, le Veggenti usavano le p ie tre fo rate nei riti di gua
rigione p e r i bam bini. La V eggente strofinava il corpo del b am b i
no m alato con la p ietra, rim uovendone m agicam ente la m alattia
che veniva asso rb ita. Q uesto curioso rito veniva, a volte, eseguito
sugli ad u lti p er co nservare la buona salute.
Un a ltro p o tere delle p ietre fo rate è quello di au m e n ta re la sensi
tiv ità psichica. In un luogo so litario e selvaggio, preferib ilm en te
al ch iaro di luna, m ettetevi u n a p ie tra fo ra ta davanti a un occhio.
C hiudete l’altro e spiate a ttra v e rso la pietra: p o tre te vedere a p p a
rizioni, fan tasm i ed esseri so p ra n n atu rali.
Si dice, infine, che g u a rd a re a ttra v e rso le p ietre fo rate - in piena
luce del giorno, anche in casa - sia u tile p er ra ffo rz are la vista.
PO M ICE
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri F acilita il p arto , scaccia-pensieri, protezione.
USI MAGICI
La pom ice è u n a cu rio sa sostanza di origine vulcanica. Leggera
e ru v id a al tocco (un sapone v an ta il suo co n ten u to di pom ice che
aiu ta a p ulire le m ani sporche), essa possiede anche la qualità unica
di galleggiare su ll’acqua.
Un tem po la pom ice veniva s tre tta tra le m ani dalle donne d u ra n
te il p arto , o p o rta ta addosso p e r fa cilitare il passaggio della nuo
va c re a tu ra nel m ondo esterno.
Una fo rm u la m agica scaccia-pensieri: p re n d ete u n pezzo di pom i
ce e ten etelo n ella v o stra m ano proiettiva. V isualizzate il p ro b le
m a da cui v o rreste lib erarv i — u n a cattiv a abitudine, u n a em ozio
ne negativa, un dolore fisico o u n am ore non ricam biato.
T enendo la p ietra, m andatevi dentro, p e r m ezzo della v o stra vi
sualizzazione, l’en ergia che cau sa il problem a. P otete im m ag in ar
la com e u n a co rren te di leggero fum o nero, della co nsistenza del
la m elassa, m en tre sco rre d en tro la leggera p ie tra porosa.
125
■
G ettate quindi la pom ice in un lago, fium e, n ell’oceano o in q u a
lunque m assa d ’acqua.
A ppena to cca l’acqua, essa scioglie il p roblem a e le sue cause p ro
fonde in q u ell’elem ento. Galleggiando in superficie, la pom ice ra f
forza la v o stra cap acità di «em ergere» da qu alu n q u e ed ogni con
dizione negativa.
Se non avete nelle vicinanze alcu n a m assa d ’acqua, riem p ite un
gran d e catin o o un secchio ed eseguite il rituale, gettando poi l’ac
qua, la p ie tra e tu tto q u an to sulla nu d a te rra .
La pom ice può anche essere m essa su ll’a lta re d u ra n te la m agia
p ro te ttiv a o nella casa com e u n a spugna m agica p ro tettiv a. C ari
catela con la p ro p rie tà di a sso rb ire le forze negative.
R O D O C R O SIT E
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Energia, pace, am ore.
USI MAGICI
Q uesta m agnifica p ie tra ro sa viene p o rtata , o indossata, p er ave
re la m assim a energia in occasione di attiv ità fisiche eccezionali.
H a an ch e un effetto calm an te sulle tensioni del corpo, rilassan d o
lo. P er avere u n bagno calm ante, aggiungete un pezzo di rodocro-
site a ll’acq u a della vasca o p o rta te addosso la p ie tra d u ra n te il
bagno.
Se ciò vi pu ò sem b ra re in c o n tra sto con il suo p rim o uso rip o rta
to, rico rd ate che la p ie tra viene resa a d a tta alla v o stra esigenza
m agica d alla v o stra carica.
La ro d o cro site viene u sa ta anche p er a ttra rre l’am ore.
R O D O N IT E
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Pace, anti-confusione.
USI MAGICI
P o rtate indosso una rodonite p er essere calmi, p er scacciare la con
fusione, il dubbio e l’incoerenza.
La ro d o n ite è anche u n a p ie tra p e rfe tta da in dossare p e r bloccare
le v o stre ca p acità sensitive.
126
Q uesta p ie tra ro ssastra , di solito con v en a tu re nere, può essere
anche in d o ssata p er fav o rire l ’equilibrio in tern o del m ago delle
p ietre, sciam ano o p ra tic a n te della religione Wicca.
R U B IN O
Nome popolare C arbonchio.
Energia P roiettiva.
Elem ento Fuoco.
Divinità Buddha, K rishna (da non confondere con le m oderne m a
nifestazioni di devozione a Krishna).
Poteri Ricchezza, protezione, potere, gioia, anti-incubi.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il rubino a form a di cabochon di aspetto p articolare e ra conosciuto,
secoli fa, com e «carbonchio». Non esiste u n a p ie tra con questo
nom e, sebbene m olti testi tra ttin o il carbonchio com e u n a specifi
ca p ietra. Un altro esem pio della stra n a e com plessa sto ria delle
p ietre preziose!
Q uesta m agnifica p ie tra era co n sid erata l’o fferta p e rfe tta da fare
a B uddha in Cina e a K rishna in India.
Una cred en za larg am ente diffusa: sognare ru b in i p re an n u n cia il
successo in affari o problem i di denaro. Se il sogno è com piuto
da un g iard in iere o da un agricoltore, il ru b in o an n u n cia un buon
raccolto.
Q uesta è u n a delle ta n te p ie tre di cui si pensa che diventino scure
quando un pericolo o u n a situazione negativa si avvicinano al loro
p ro p rie ta rio o q u ando una m a lattia lo m inaccia. Sia che si tra tti
di cosa p ercep ita p sichicam ente, sim bolica, sia di un reale cam
bio di colore e di lu m inosità della p ie tra non ben definito, siam o
in presenza, con ogni probabilità, di un fenom eno psichico. In que
sto senso il ru b in o può essere u sato com e stru m en to m agico di
visione, com e la m aggior p a rte delle p ietre tra sp a re n ti.
USI MAGICI
I ru b in i sono v eram ente delle p ietre preziose: gli esem plari p e r
fetti di un colore rosso sangue scuro sono esag eratam en te costosi.
Si possono tro v are a buon m ercato rubini di gradazione in ferio
re, che non h an n o le q u alità delle p ietre preziose, m a che possono
essere u sati in m agia, com e p u re i so stitu ti m agici del rubino elen
cati nella P arte q u arta.
N ella m agia del tredicesim o secolo i ru b in i avevano la fam a con
so lid ata di essere le p ie tre della ricchezza ed eran o rite n u ti p a r ti
co larm en te efficaci se vi e ra incisa la fig u ra di u n drago o di un
serp en te p rim a d ell’uso magico.
127
L’a n tica m agia indiana afferm a che il possesso di ru b in i consente
di ac cu m u lare a ltre p ie tre preziose, e ciò forse p e r la q u alità dei
ru b in i di a ttira re la ricchezza.
Si riten ev a che il rubino, u n a volta indossato, conferisse l ’invul
n erab ilità o la protezione contro tu tti i nemici, spiriti maligni, forze
negative, calam ità, incantesim i (m anipolazioni m agiche) e carestie.
E ra anche un p o rtafo rtu n a speciale dei soldati, proteggendoli dalle
fe rite in b attag lia. Il rubino, quando viene indossato, rafforza, in
re a ltà il sistem a difensivo psichico del corpo.
Il ru b in o protegge la casa co n tro i tem p o rali e le calam ità, spe
cialm en te q u ando lo si u sa p rim a toccando i q u a ttro angoli e ste r
ni d ella casa.
Allo stesso m odo, toccando gli alb eri o il recin to di confine di un
giardino, lo si protegge m agicam ente dai fulm ini e dagli effetti dei
violenti tem porali.
In flu en zato da M arte, il ru b in o viene indossato d u ra n te i ritu ali
m agici p e r a u m en tare le energie u sate dal m ago o viene m esso sul
l’a lta re p resso u n a candela ro ssa p e r fornirvi energia quando vi
sen tite e sa u riti o svuotati.
P er lo stesso concetto di influenza m agica, si dice che in dossare
u n ru b in o faccia a u m en ta re la te m p e ra tu ra del corpo.
Si p o rta n o gioielli con ru b in i in casto n ati p e r b an d ire la tristezza
e i cattiv i pensieri, p erch é tali gioielli producono gioia, ra ffo rz a
no la volontà e la fiducia, scacciando la p au ra.
Posto sotto il cuscino, o indossato a letto, il ru b in o a ssicu ra un
sonno ris to ra to re e non tu rb a to da cattivi sogni.
I ru b in i a stella, queste ra re p ie tre d alla form a n a tu ra le di stella
a sei punte, sono riten u ti p articolarm ente potenti nelle magie, spe
cialm en te p ro tettiv e, p erch é si pensa che vi sia nascosto uno spi
rito. I ru b in i a stella possono essere anche u sati com e stru m en ti
p er la divinazione, fissando i raggi di luce che si incrociano al loro
in tern o .
SALE
Energia R icettiva.
Elem ento T erra.
Divinità Afrodite.
Erba associata K i o Ti (C o r d ilin a te r m in a lis ) .
Poteri Purificazione, protezione, benessere, denaro.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il sale è stato p er lungo tem po u n a sostanza sacra. Scavato dalla
te rra o ev ap o rato d all’acqua d ell’oceano in bacini di poca p ro fo n
dità, è in tim am ente connesso con la vita e la m orte, la creazione
128
e la distru zio n e, e l’asp e tto fem m inile delle energie della T erra.
Il sale è un m in erale d alla s tr u ttu r a c rista llin a e trova, perciò, po
sto in q u esto libro. O sservate il sale al m icroscopio e vedrete che
è com posto di cubi regolari a sei facce. Q uesta s tru ttu ra sq u a d ra
ta collega il sale alla T erra.
L ’uso religioso del sale a ttra v e rsa i tem pi. Il sale veniva offerto
spesso agli dei e co n sid erato un dono prezioso p e r la sua purezza
e ra rità . In alcune p a rti del m ondo, com e R om a an tica e l'Abissi-
nia, il sale fu u sato com e m oneta.
Il sale è necessario alla vita, m en tre un eccesso di sale può ca u sa
re la m orte. S pargendo sale nei cam pi, ad esem pio, si può d istru g
gere la loro fertilità. Il sale sterilizza, p u rifica e pulisce.
Legato all’elem ento T erra (come all’acqua del m are, che è una com
binazione dei due elem enti), il sale è un p o ten te stru m en to m agi
co. L’acqua salata viene u sa ta a volte com e un so stitu to m agico
del sangue, q u ando è richiesto nei vecchi ritu ali. (N o ta . In ritu ali
di tal genere si può u sare qu alu n q u e so stitu to m agico del sangue,
com e sid ro di m ele o uova fresche fertilizzate. A prire le vene è una
p ra tic a m agica pericolosa e non necessaria, e sacrificare q u alu n
que fo rm a di vita è inutile e m olto dannoso p er il vostro k a r m a .
S areste d ’a ltro can to disposti a sacrificarvi p er il ritu a le m agico
di un a ltro ? Fa eccezione so ltan to il sangue m estruale, che è u sa
to nella m agia fem m inile contem p o ran ea e nei ritu a li m agici co
m ’era in passato.)
Alle H aw aii, m olti seguono tu tto ra l’antico ritu ale che consiste nel
m escolare il sale a la e (salgem m a coperto di te rr a ro ssa ricca di
ferro) con l ’acqua, spruzzandola poi, u sando u n a foglia di k i, o ti,
sulle p erso n e, le case e le stanze a scopo pu rificato rio .
I m essicani an co ra influenzati dalla m agia appendono spesso n el
le loro case e botteghe u n a gran d e g h irlan d a com posta d ’aglio o
d ’aloe, alla quale attaccano piccoli pacchetti di sale p er avere p ro
tezione e p e r a ttra rre il denaro.
USI MAGICI
II sale è u n eccellente m ateria le benefico e p u rifica to re. P er p u ri
ficare le p ie tre preziose, m ettetele in u n a tazza di sale e lasciate
cele p e r u n a settim a n a o pressap p o co (vedi C apitolo 7).
Aggiungete un p o ’ di sale a ll’acqua nella v o stra vasca da bagno,
perché ciò crea u n ’alchim istica trasm utazione, convertendo u n so
lido (il sale) in un liquido. B agnatevi in q u esta m iscela p e r creare
u n a m u tazio n e sim ile anche in voi. Im m aginate che i vostri d u b
bi, tim ori, m alattie (se ne avete) e tu tte le forze negative che vi to r
m entano, lascino il vostro corpo ed en trin o nell'acqua, p e r esse r
vi neu tralizzati.
Se p re fe rite fa re la doccia, m ettete u n piccolo pezzo di salgem m a
e m ezzo pugno di issopo ( H y s s o p u s o f fic in a lis ) in u n a salv ietta e
stro fin atev i il corpo.
129
P er protezione della casa spargete sale caricato di p o tere negli an
goli di ogni stanza, visualizzando che sterilizzi e b ru c i ogni forza
negativa.
S p arg ete il sale in cerchio sul suolo a tto rn o a voi, visualizzando
che le sue energie scendano nella te rr a e salgano so p ra di voi fo r
m ando u n a sfera p ro te ttiv a di luce bianca b rillan te. L’in tern o del
cerchio è il luogo p e rfe tto p e r com piere ogni m agia p ro te ttiv a o
difensiva.
Il gu sto del sale può m etterv i ferm am ente in c o n tatto con la te r
ra, an n u llan d o le v o stre ca p acità sensitive (evitate il sale nella vo
stra dieta, se volete svegliare il vostro inconscio). Assaggiare il sale
è anche u n a tto p ro tettiv o e pu rificato rio .
Se sen tite il bisogno di focalizzare le vostre energie e la v o stra a t
tenzione e di p rendere, p e r u n p o ’, u n a visione più d istacc ata del
la vita, p o rta te un pizzico di sale in u n a b o rsa verde. Ciò è p a rtic o
larm en te im p o rtan te p er coloro che tendono a co n c en trarsi sola
m ente sui bisogni sp iritu a li dim enticando le esigenze del corpo.
Anche il sale fa p a rte dei talism an i p o rta fo rtu n a e viene u sato in
fo rm u le m agiche di tale tipo. Una fo rm u la m agica con il sale p er
avere ricchezza: sul v ostro altare, o su un gran d e p iatto, spargete
a tte n ta m e n te il sale, form ando un pentacolo (stella a cinque
punte).
C aricate u n a candela verde di vibrazioni che a ttira n o il den aro e
p o n etela al cen tro del pentacolo, in un piccolo portacan d ela.
A ccendete la candela.
C aricate, poi, p ie tre che attrag g o n o il den aro e ponetene u n a ad
ogni p u n ta della stella. U sate p ietre com e occhio di tigre, peri-
doto/olivina, giada, m agnetite, opale, p irite o qu alu n q u e a ltra pie
tra fra quelle che attraggono il denaro elencate nella P arte q u arta.
Si possono u sare cinque p ie tre dello stesso tipo o u n a com bina
zione q u alsiasi fra le p ie tre indicate. M entre deponete ciascuna
p ietra, com inciando dal p u n to più alto del pentacolo, dite qualco
sa del tipo:
P o n g o q u e s ta p i e t r a p e r a tti r a r e il d e n a r o .
130
SARDA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Amore, protezione, coraggio, aiu to nel p arto .
USI MAGICI
La sa rd a è u n a v arie tà di quarzo di colore giallo-rossastro (sim ile
alla cornalina). Si ritien e sia più efficace in m agia p er le donne
che p e r gli uom ini.
Nel 1300 si scolpiva nella sard a l’im m agine della vite (simbolo del
l’energia m aschile) e dell’ed era (energia femm inile). L’am uleto ve
niva p o rta to dalle donne p e r avere buona fo rtu n a e am ore.
In flu en zata da M arte e di colore ro ssastro , la sard a viene u sata
nei ritu a li p ro tettiv i, p e r an n u llare i sortilegi m alefici (malocchi)
e anche p e r prom uovere il coraggio. Il coraggio, che consiste nel
s a p e r e che po tete fa r fro n te a qualunque situazione, si crea ra f
forzando la fiducia in se stessi e la proiezione co rp o rea del p ro
p rio p o tere personale.
Un tem po la sa rd a veniva d ata alle donne d u ra n te il p a rto p e r fa
cilita re la n asc ita del bam bino.
SARDO NICA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità M arte.
Metalli associati Argento, platino, oro.
Poteri Protezione, coraggio, felicità coniugale, eloquenza, pace,
fo rtu n a.
USI MAGICI
La sard o n ica è un calcedonio con stra ti di sard a di colore m a rro
ne ed è u s a ta in ritu ali p ro tettiv i e p o rta ta addosso p er avere co
raggio e scacciare la p au ra. N ell’an tica Rom a venivano scolpite
n ella p ietra , a tale scopo, le fig u re di M arte o di Ercole. La sard o
nica viene u s a ta p e r fav o rire le buone relazioni tr a gli in n am o rati
e gli sposi, m e tte r fine a liti dom estiche e facilitare i ra p p o rti.
Viene p o rta ta o in d o ssata dagli avvocati e da coloro che p arla n o
in pubblico, p e r avere eloquenza. P erciò si può u sa re in trib u n ale
u n gioiello con u n a sard o n ica p e r esse r sicuri che la testim o n ian
za di chi lo p o rta sia c h iara e concisa.
In d o ssata o p o sta vicino al cuore, solleva d alla depressione e dal
la sconforto, dando gioia e pace.
131
Un tem po sulla sardonica veniva scolpita la testa dell’aquila e, m on
ta ta in argento, platin o o oro, la p ie tra veniva p o rta ta com e am u
leto di b u o n a fortuna.
SE L C E
Nom i popolari P ie tra di tuono, p ro iettile fatato, sasso magico,
freccia fa ta ta, p ie tra della vipera.
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Argento.
Poteri Protezione, guarigione, divinazione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La selce, nom e attrib u ito indifferentem ente a u n a varietà di quarzi
opachi, era u s a ta larg am en te nei riti m agici/religiosi dagli In d ia
ni A m ericani. T ra i C herokees, p e r esem pio, gli sciam ani solevano
rivolgere p reg hiere alla selce p rim a di ogni tra tta m e n to curativo.
La selce, uno dei p rim i oggetti di com m ercio tra i popoli antichi,
fu u s a ta m olto anche p e r fa rn e lam e. A ntichi coltelli di selce, tro
vati in E u ro p a, erano usati, e lo sono ancora, com e am uleti p ro
tettivi. E ran o d etti «Pietre del tuono» o «Proiettili fatati», e le loro
origini rim asero a lungo sconosciute.
Gli Irla n d esi facevano coltelli di selce g u arn iti in arg en to e li p o r
tav an o p e r proteggersi dai folletti m aligni.
In S candinavia lam e di selce fu ro n o talvolta ven erate com e «divi
nità» fam igliari. Vi venivano v ersati so p ra b irra e b u rro sciolto,
cosi com e vengono v en erate le sta tu e delle divinità n ell’India con
tem p o ran ea.
USI MAGICI
Come ho d etto sopra, gli stru m e n ti antichi di selce sono am uleti
p ro tettiv i. Si dice siano p a rtic o la rm e n te potenti quando posti so
p ra la p o rta di casa.
Se venite in possesso di u n a a n tica lam a di p ie tra (o di u n a m o d er
n a copia), m ettetela su ll’a lta re o ten etela in m ano d u ra n te i riti
p ro tettiv i.
La selce è u sata nel B rasile dei giorni n o stri p er trovare l’oro, l’ac
qua, le p ie tre preziose e gli a ltri teso ri so tterra n ei.
Una fo rm u la m agica m o d ern a am erican a con la selce: p e r cu ra re
un m al di testa, b a tte te u n a selce parecchie volte. M entre sprizza
no le scintille, im m aginate che il m ale esca d alla v o stra testa, p a s
si nelle scintille e con esse svanisca.
132
S E L E N IT E
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Riconciliazione, energia.
USI MAGICI
La selenite è un m inerale stratifica to , di colore chiaro, che som i
glia su p erficialm en te alla calcite.
P rende il nom e da Selene, an tica dea della Luna, e viene scam bia
ta tra gli in n am o rati p er la riconciliazione.
La p ie tra viene anche p o rta ta p e r fo rn ire energia al corpo.
S E R P E N T IN O
Nom e popolare Z a -tu -m u s h -g ir (in assiro).
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, lattazione.
USI MAGICI
Le co rrelazio n i so ttoelencate a ll’energia, p ian eti e elem enti, sono
incerte, cosi com e sono scarse le inform azioni re p erib ili su q u e
sta p ietra.
N ell’a n tica A ssiria si usavano sigilli fa tti di serp en tin o p e r avere
la do p p ia benedizione degli dei e delle dee.
Il serp en tin o viene anche p o rta to a tto rn o al collo dalle donne che
a lla tta n o p e r regolare il flusso del latte.
D’a ltra p arte , il suo uso p rin cip ale è di protezione co n tro le c re a
tu re velenose com e i serpenti, i ragni, le api, gli scorpioni e gli al
tri re ttili e in setti dannosi.
Se ciò vi sem b ra un p o ’ inutile, rifletteteci sopra. Siete m ai stati
a cam peggiare in m ontagna o a cam m inare in zone boscose in p ri
m avera? O a raccogliere p ie tre nel deserto?
Q uando lasciam o il nostro am biente artificiale (le n o stre case), sia
m o esp o sti alla n a tu ra in tu tte le sue m anifestazioni, com prese le
c re a tu re che m ordono e pungono difendendo i loro te rrito ri o le
loro vite. Non fate pazzie e p o rtatev i qualche serp en tin o o m ette-
tevelo indosso m en tre cam m inate nei boschi o esp lo ra te la n a tu
ra. P o trete, forse, evitare qualche disgrazia.
133
SFEN O
Nome popolare T itanite.
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri P o teri m entali, sp iritu alità .
USI MAGICI
Q uesta p ie tra giallo-verdastra e ra ra viene tro v a ta in cristalli tr a
sp aren ti e u s a ta di rad o in gioielleria p er la sua frag ilità. Sfeno
è u n a p a ro la di origine greca e significa «cuneo», con riferim ento
alla fo rm a del cristallo.
La p ie tra viene u sata p er m igliorare le capacità della m ente e d ’ap
p ren d im en to . È u n ottim o coadiuvante nello studio, n ella teo riz
zazione e nelle discussioni.
Lo sfeno viene u sato anche nei ritu ali m agici e nella m editazione
p er il m ig lioram ento sp iritu ale.
SM ERALDO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Divinità Iside, Venere, C erere, Visnù.
Metalli associati Ram e, argento.
Poteri Amore, denaro, p o teri m entali, sensitività psichica, p ro
tezione, esorcism o, vista.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Lo sm eraldo, con il suo colore b rillan te, sim boleggia il n o stro pia
neta. Poiché gli sm eraldi sono tra le p ietre più costose sul m erca
to, p o tete u sa re al loro posto i so stitu ti m agici elencati nella P a r
te q u arta .
T uttavia, com e dico nel sesto capitolo, si possono tro v are a buon
m ercato sm eraldi di b assa qualità. C ercate perché potete trovare
p ro p rio lo sm eraldo che serve p er la v o stra m agia.
USI MAGICI
Se d esid erate fa r e n tra re u n am ore nella v o stra vita, com perate
uno sm eraldo e, usando la visualizzazione, caricatelo con il vostro
desiderio, m agari m ettendolo presso una candela verde. Dopo que
sto ritu ale, indossatelo e p o rta te lo addosso in qualche m odo vici
no al cu o re e in m odo che non possa essere visto dagli altri. In
co n tra n d o u n nuovo am ore, avrete la certezza che non sa rà stato
il vistoso gioiello ad a ttra rlo o a ttra rla .
134
Gli sm erald i sono u sati spesso anche nelle scaram anzie in affari,
nei ritu a li p e r a u m en ta re le vendite e p e r accrescere la p o p o lari
tà di u n a d itta.
La p ie tra è p o rta ta p e r ra ffo rz are la m em oria (era co nsigliata a
tale scopo dallo pseudo A lbertus M agnus nel XIV secolo) com e an
che p e r a u m en ta re l’attenzione e p er avere facilità di p a ro la ed
eloquenza.
La p ie tra influisce non solo sulla m ente cosciente, m a anche sul
l’inconscio (subconscio), p erché aum enta, in chi la po rta, la con
sapevolezza delle p ro p rie c a p acità sensitive. P er questo suo d u
plice effetto, si dice dello sm eraldo che g aran tisc e la conoscenza
del p assato , del p re sen te e del futuro.
In tu tto il m ondo lo sm eraldo fu p o rta to o u sato in m agie p ro te tti
ve. Legato al b raccio sin istro e ra co n sid erato l ’am uleto dei viag
giatori. Gli sm eraldi venivano dati alle persone «possedute» p er
eso rcizzarne le forze dem oniache in terio ri. (Molte di queste p e r
sone eran o in re a ltà ep ilettich e o asm atiche.)
P er il loro colore rip o san te gli sm eraldi furono u sati anche com e
p ietre da g u a rd a re p e r g u a rire gli occhi deboli, stanchi o m alati
e p er d isten d ere il nervo ottico e fa r to rn a re n orm ale la vista.
Forse l’uso più cu rioso degli sm eraldi viene d a ll’India, dove a n ti
che s c rittu re indù prescrivono di p o rta re uno sm eraldo d u ra n te
il sonno p e r a rre s ta re le em issioni d ’u rin a n o ttu rn e.
P er averne i m igliori risu lta ti in m agia, a q u an to rico rd an o i vec
chi m aghi, uno sm eraldo dovrebbe essere m o n tato in arg en to o
ram e.
SO D ALITE
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri G uarigione, pace, m editazione, saggezza.
USI MAGICI
La so d alite è u n a p ie tra di colore blu scuro con v en a tu re bianche.
Spesso viene co n fusa con il lapislazzulo, m a m anca delle m acchie
d o ra te di fe rro e p irite co n ten u te di solito in q u e s t’ultim o.
È u n a p ie tra curativa, specialm ente p e r d istu rb i connessi con gli
sta ti em ozionali o quelli ca u sati dallo stress, nervosism o, collera
o spavento.
P o rta te la addosso o stro fin ate la sul corpo p e r scacciare la p a u ra
e il senso di colpa. In d o ssate la o ten ete la in m ano p e r calm are la
m ente, rila ssa re il corpo e sed are il tu m u lto interno.
È u n a m agnifica p ie tra p e r la m editazione e, se u s a ta o p p o rtu n a
m ente, favorisce la saggezza.
135
SPIN E L L O
Energia P roiettiva.
Pianeta Plutone.
Elem ento Fuoco.
Poteri E nergia, denaro.
USI MAGICI
Lo spinello è ab b a sta n za ra ro e viene trovato in crista lli di colore
nero, blu, verde e rosa.
È u sato in m agia p er co n ferire forza al corpo e può essere usato
nei m om enti di m assim o e p a rtic o la re im pegno p e r ac cen tu are la
forza fisica.
È u sato in o ltre nei riti m agici p e r p ro c u ra re ricchezza e benes
sere.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Le sta la ttiti (che pendono dalle volte delle caverne) e le stalagm iti
(che s’innalzano dal basso) sono pro d o tte dalle acque ricche di cal
care che sgocciolano d all’alto nelle caverne. Nel corso dei secoli
p roducono m asse di calcite fam iliari a chiunque ab b ia m esso pie
de in qualche caverna n atu ra le. A volte si in co n tran o e form ano
colonne di p ietra.
In p assa to eran o rite n u te te r r a p ietrifica ta . Un secolo fa era p ra
tica com une p er i v isita to ri delle caverne spezzarle e p o rtarsele
via com e souvenir. Q uesta d istru zio n e inutile e senza senso, fo r
tu n atam en te è finita.
Piccole stalag m iti e s ta la ttiti venivano p o rtate, spesso in piccole
borse, com e am uleti co n tro le forze negative e il «diavolo». La loro
fo rm a fallica p ro b ab ilm en te co n trib u iv a a fa r loro a ttrib u ire p ro
p rie tà p ro tettiv e n ella m ente popolare. Q uesta m agia an tica viene
in clu sa nel p re sen te volum e a ragione del suo in tere sse storico.
Non v’è alcuna ragione di distruggere le bellezze n atu rali delle grot
te p er fa re della m agia: u sate p iu tto sto qualche a ltra p ie tra p ro
tettiva.
136
STAUROLITO
Nom i popolari Croce fa ta ta, lacrim e di fata, stau ro tid e, p ie tra
crociata.
E lem enti T erra, Aria, Fuoco e Acqua.
Poteri Protezione, salute, denaro, p o teri degli Elem enti.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
M olte leggende, di cui la m aggior p a rte è recente e legata al c ri
stianesim o, circo n dano lo sta u ro lito (dal greco s ta u r ó s , «croce»).
Q uesta p ie tra è co m posta di c ristalli gem inati che form ano u n a
croce g reca o a x.
Almeno tre p resid en ti degli S tati Uniti, Roosevelt, W ilson e H a r
ding, u savano lo stau ro lito com e p o rtafo rtu n a.
Si è spesso afferm ato che questa p ietra si trova soltanto nelle m on
tagne B lue R idge in V irginia, m a, in realtà, la si può tro v are an
che in N o rth C arolina, New Mexico, F rancia e Scozia e, forse, in
m olte a ltre località.
N ell’a n tica B ritan n ia si diceva che gli stau ro liti eran o ca d u ti dal
cielo ed eran o u sati com e am uleti.
B enché ab itu alm en te asso c ia ta nel m ondo occidentale con il c ri
stianesim o, la p ie tra era u sa ta in religione e m agia secoli p rim a
che q u esta relativ am ente «nuova» religione nascesse.
Le croci greche sim boleggiano l'in terp e n etraz io n e dei piani fisico
e sp iritu ale, la com binazione di energie pro iettiv e e recettive nei
n o stri corpi e anim e, e anche nei ra p p o rti sessuali.
In m agia lo stau ro lito ra p p re se n ta i q u a ttro elem enti.
USI MAGICI
Gli esem p lari di stau ro lito variano d ’aspetto. Q uando i cristalli ge
m inati si intersecano ad angolo retto, producono croci p erfette con
b raccia di lunghezza uguale e queste sono le p ietre preferite in m a
gia. P iù spesso, tu ttav ia, i c ristalli s'in cro cian o con diverse ango
latu re.
Lo sta u ro lito viene p o rta to o indossato p er protezione co n tro le
avversità, m alattie o gli incidenti. Si può ca ric a rn e uno di potere
e m etterlo n ell’au to a tale scopo.
Q uesta p ie tra viene p o rta ta anche p er avere ricchezza e p e r viva
cizzare la p ro p ria a ttiv ità sessuale.
P o rtate indosso uno stau ro lito , m o n tato in qualche gioiello, com e
un anello o u n pendente, fa tto di lega d ’oro e argento, p e r avere
il co n tro llo sulle forze degli elem enti.
Una fo rm u la m agica che rig u a rd a gli elem enti della n atu ra : m et
tete un pezzo di stau ro lito su ll’a lta re con una p u n ta verso l’alto.
C aricate quindi una piccola candela verde con le energie della T er
ra - ricchezza, stabilità, fertilità e creazione - e una candela gialla
con le energie d ell’Aria - com unicazione, m ovim ento, pensiero,
lib ertà, saggezza e sp iritu alità . Q uindi c a ricate due candele: una
137
ro ssa (Fuoco), visualizzando forza di volontà, energia, sessu alità
e forza fisica; e u n a blu, ca rican d o la con le energie d ell’Acqua,
com e l’am ore, il piacere, la sensitività, la purificazione, flu id ità
e guarigione.
M ettete tu tte le candele in piccoli p o rtalam p ad a. M ettete la can
dela v erde p resso la p u n ta più a lta dello stau ro lito , la gialla p re s
so la p u n ta a est, la ro ssa a sud e la blu a ovest.
Se volete, p o tete in o ltre circ o n d are ogni can dela con p ietre legate
a un p artic o la re elem ento (vedi P arte q u a rta p er le p ietre degli ele
m en ti della natura).
O ra accen d ete la candela verde, visualizzando i suoi poteri. R ipe
tete l’operazione con ciascu n a candela a tu rn o , l ’Aria, il Fuoco e
l ’Acqua, im m aginando di avere il pieno controllo su q u este forze.
Fate voto di im pegnarvi p e r b ilanciare le forze degli elem enti den
tro di voi. M escolatele d en tro di voi.
R ipetete l ’operazione u n a volta al giorno p er u n a settim ana.
SU G IL IT E
Energia R icettiva.
Pianeta Giove.
Elem ento Acqua.
Poteri S en sitività psichica, sp iritu a lità , guarigione, saggezza.
USI MAGICI
La su g ilite è u n a p ie tra relativ am en te nuova. I suoi u si in m agia
sono nuovi, p erch é m olti esp erim en ti e ricerch e vengono an co ra
eseguiti al giorno d ’oggi.
È u n a p ietra costosa, com patta e solida, di colore violaceo e di buon
peso.
S em b ra che faciliti la consapevolezza p sichica q uando viene p o r
ta ta o in d o ssata.
Come m olte a ltre p ietre di colore viola, viene p o rta ta anche a sco
po curativo.
La si u sa anche d u ra n te la m editazione, indossandola o contem
plandola, p e r accrescere la conoscenza del m ondo sp iritu ale e ave
re saggezza.
138
TOPAZIO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Divinità Ra.
Metallo associato Oro.
Pietra associata Occhio di tigre.
Poteri Protezione, salute, p e rd ita di peso, denaro, am ore.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
In tem pi m olto antichi, le p ietre che oggi conosciam o com e peri-
doto e olivina eran o chiam ate topazio e si usavano p e r conferire
l’in v isibilità a chi le portava.
USI MAGICI
Il topazio è u n ’a ltra delle p ie tre preziose u sate in m agia a scopo
pro tettiv o . È co n sid erato uno specifico co n tro l'invidia, l’intrigo,
la m alattia, le ferite, la m o rte im provvisa, il sortilegio, il m aloc
chio e la pazzia. E ra rite n u to p a rtic o la rm e n te efficace se m ontato
in oro e p o rta to al braccio sinistro.
Solleva d alla dep ressione e lib era dalla collera, d alla p au ra, dal
l ’ingordigia, dalle frenesie e da tu tte le em ozioni p e rtu rb a n ti.
M esso in casa, è un talism ano co n tro il fuoco e gli incidenti. Mes
so so tto il cuscino o p o rta to d u ra n te il sonno, scaccia i cattivi so
gni e pone fine a ll’insonnia.
Viene u sato anche p er alleviare i dolori dei re u m a tism i e d ell’a r
trite , com e p u re p er regolare il funzionam ento del sistem a dige
stivo. Forse p e r q u esta ragione viene p o rta to p e r p erd ere peso.
C onosciuto com e «am ante d ell’oro», il topazio è u sato p er avere
ricchezza e denaro. M escolate un nu m ero uguale di topazi e di oc
chi di tigre, caricate li di p o tere e m etteteli a tto rn o a u n a candela
verde. A ccendete la candela e visualizzate.
Infine, in d o ssan d o un topazio si a ttira l’am ore.
TORM ALINA
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
Elem enti V ari (vedi sotto).
Poteri Amore, am icizia, denaro, affari, salute, pace, energia, co
raggio, proiezione astrale.
USI MAGICI
La to rm alin a e ra sconosciuta ai m aghi dei tem pi an tich i ed è, a n
co r oggi, poco u sa ta in m agia, sebbene la sua p o p o larità sia c re
scente.
139
P er m olti versi la to rm alin a è u n a p ie tra unica. È tra sp a re n te , se
o sserv ata dal lato del cristallo , opaca dalle due estre m ità. R iscal
d ata o stro fin a ta si polarizza, cioè u n a sua e stre m ità diviene posi
tiva, a ttra e n d o la cenere o le pagliuzze, m en tre l’a ltra diventa n e
gativa.
Q uesta p ie tra viene tro v ata in u n a v arie tà di colori, di cui ciascu
no h a i suoi specifici a ttrib u ti m agici. Alcuni c ristalli hanno due
o tre colori.
140
■
TURCH ESE
Nomi popolari Fayruz (in arabo: «pietra della fortuna»), p ie tra
tu rca, p ie tra della T urchia, Thyites (in greco antico), p ie tra di Ve
nere, talism an o del cavaliere.
Energia R icettiva.
Pianeti Venere, N ettuno.
Elem ento T erra.
Divinità H athor, B uddha, Il G rande S p irito (in indiano am e
ricano).
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, coraggio, denaro, am ore, am icizia, guarigio
ne, fo rtu n a.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La tu rch e se è u n a p ie tra sac ra p e r m olte trib ù di Indiani am erica
ni. I N avajo com ponevano disegni sulla sab b ia u san d o pezzetti di
tu rch e se e di corallo p er fa r cad ere la pioggia sulla te rra ria rsa
dalla siccità. Altri ab itan ti originari del Sud-Ovest am ericano e del
M essico m ettevano p ietre di tu rch ese nelle tom be a protezione dei
loro m orti.
I Pueblos m ettevano p ie tre di tu rch ese in o fferta alle divinità nel
terren o sul quale costruivano una casa o u na k iv a . Nella sacca della
m edicina o del p o tere di uno sciam ano apache non poteva m anca
re u n pezzo di tu rch ese. A ltri popoli nativi am erican i attaccavano
la tu rch e se agli archi p e r avere tiri precisi.
O ltre a q u esti e m olti altri usi, la tu rch ese fu ap p rezzata p e r il suo
m eraviglioso colore e le sue p o ten ti p ro p rie tà m agiche.
USI MAGICI
È u n a p ie tra p ro tettiv a. I N avajo usavano piccole scu ltu re di tu r
chese ra ffig u ra n ti cavalli o pecore com e po ten ti am uleti contro
le m agie negative.
Un anello con tu rch ese si p o rta com e talism ano co n tro il m aloc
chio, la m alattia, i m orsi dei serpenti, i veleni, le aggressioni e gli
incidenti e ogni a ltra so rta di pericoli. P o rtato addosso, si ritiene
co n ferisca il coraggio.
I cavalieri p o rtan o una tu rch e se m o n tata in oro p er proteggersi
dalle ca d u te e u sano anche a tta c c a re u n a seconda piccola p ie tra
alla sella o alla b rig lia p er d are protezione al cavallo.
È un am u leto ap p rezzato dai viaggiatori, specialm ente quando si
av v en tu ran o in luoghi pericolosi e politicam ente tu rb o len ti.
Un antico ritu ale u sa la tu rch e se p e r avere ricchezza. P otete ese
g u ire q u esto rito pochi giorni dopo la L una Nuova, quando la fal
ce di lu n a è ap p en a visibile nel cielo. E vitate di g u a rd a re la Luna,
se non al m om ento opportuno.
T enete u n a tu rch ese nelle m ani e visualizzate la v o stra rich iesta
m agica — il den aro — m en tre ap p a re nella v o stra vita. U scite al
141
l'a p e rto e g u a rd a te la Luna. P assate quindi il vostro sguardo di
re tta m e n te su lla tu rch e se e fissatela. La m agia è iniziata. P o rtate
la p ie tra con voi finché il den aro fa rà la sua com parsa.
La tu rch e se viene u sa ta anche in ritu ali m agici o p o rta ta addosso
p e r a ttr a r r e il denaro, come, ad esem pio, m ettendo cerchi o colla
ne di tu rch e si a tto rn o a candele verdi e visualizzando la ricchez
za. D ata in dono, la tu rch e se p o rta ricchezza e felicità.
La p ie tra viene anche u sa ta nelle m agie d ’am ore e viene p o rtata,
in d o ssata o re g alata alla p erso n a am ata. Viene u sa ta spesso p er
fav o rire l’arm o n ia m atrim oniale, favorendo la com prensione re
cip ro ca fra due persone innam orate. Alcune fonti dicono che se
l’am ore svanisce nella p erso n a che ha ricevuto in dono la tu rc h e
se, anche il colore della p ie tra im pallidisce.
P o rtate la tu rch ese p e r avere nuovi am ici, p e r essere tranquilli,
godere la v ita e p er accrescere la v o stra bellezza.
E anche u n a p ie tra cu rativ a. R afforza gli occhi, rid u ce la febbre
e allevia i m ali di testa. P rem endo la tu rch e se sulla p a rte m alata
o p e rtu rb a ta del corpo, si visualizza la m a lattia m en tre p assa di
re tta m e n te nella p ietra. L’acqua in cui è sta ta im m ersa u n a tu r
chese si beve p e r le sue energie curative.
Si p o rta n o anelli e p endenti con tu rch esi p er avere salu te e p er
pro tezio n e e si im m agina che delle candele blu, circo n d ate da tu r
chesi accelerino il processo di guarigione. Si dice che la p ietra p re
venga l’em icrania, quando viene indossata.
Come tu tte le p ietre blu, la tu rch e se p o rta fo rtu n a e viene p o rta ta
com e talism an o p er la buona sorte.
ZAFFIRO
Nom i popolari P ie tra Santa, Zaffiro delle Stelle: A s tr a e .
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Apollo.
Poteri S en sitività psichica, am ore, m editazione, pace, m agia di
fensiva, salute, potere, denaro.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
I Greci associavano lo zaffiro con Apollo e lo indossavano quando
an d avano a co n su ltare gli oracoli, com e quello fam oso di Delfo.
USI MAGICI
Q uesta p ie tra viene u sa ta p e r stim o lare il terzo occhio ed esp an
dere la consapevolezza psichica. La credenza dei Greci antichi m en
zio n ata so p ra sem b ra indicare che, fin d ’allora, essi eran o a cono
scenza della cap acità dello zaffiro di c o n ta tta re l’inconscio.
142
Lo zaffiro è un p ro te tto re d ell’am ore, p erch é favorisce la fedeltà
e concilia i sentim enti tra gli innam orati. A nticam ente veniva p o r
tato anche p er b an d ire l'invidia, favorire le relazioni sociali e ri
co n ciliarsi con i nem ici; lo zaffiro può essere u sa to p er tu tti que
sti scopi in ogni genere di relazione, non soltanto di n a tu ra m a tri
m oniale.
Il suo uso an tico p er favorire la c a stità può essere pro b ab ilm en te
inteso in relazione alla c a stità co n sid erata com e l’assenza di a tti
v ità sessu ale al di fuori di u n a relazione consolidata. Lo zaffiro
a stella e ra rite n u to p a rtic o la rm e n te efficace n ell’a ttr a r r e l ’am o
re o nel su scitarlo .
Lo zaffiro ha u n a luce calm ante di colore blu scu ro e viene p o rta
to d u ra n te la m editazione o contem plato p e r esp a n d ere la visio
ne. P o rtato , esso prom uove la pace.
L’a u to re del m an o scritto dello pseudo A lbertus M agnus del tard o
1300 afferm av a che q u esta p ie tra ra ffre d d a il «caldo interno» o
la co llera di chi la po rta.
Il suo uso n ella m agia difensiva si spinge lontano n ell’antichità.
C o nsiderato un tem po un am uleto p e r «scacciare il m alocchio e
il diavolo», oggi viene p o rta to in gioielli p ro tettiv i e in ritu a li de
stin ati a rim an d a re le forze negative al loro m ittente.
Si n a rra anche del p o tere a ttrib u ito allo zaffiro di u n a leggenda
ria ca p acità di pro teggere dalla c a ttu ra . Oggi, tro v a il favore di
coloro che sono coinvolti in processi e faccende legali, p ro b a b il
m ente p erch é respinge la frode. La p ie tra s a rà efficace soltanto
se chi la p o rta sta dalla p a rte della ragione.
Lo zaffiro viene u sato p e r c u ra re il corpo, specialm ente gli occhi,
che sono ra ffo rz ati dalla sua azione, ed è efficace anche p er rid u r
re le feb b ri e, p re m u to co n tro la fronte, p e r a rre s ta re le em o rra
gie dal naso.
Lo zaffiro è anche u sato com e talism ano della salu te in generale,
perché, com e dice Budge in A m u l e t i e T a lis m a n i, più un corpo è
fo rte e in b u o n a salute, e m eno rischi co rre d ’essere dom inato d a
gli «sp iriti m aligni» (cioè m a lattie e infezioni).
In u n a a n tica o p era di B artolom aeus si dice che: «Anche le stre
ghe am ano q u esta p ietra, p erch é credono di p o te r fa re certe m e
raviglie p e r sua virtù». La p ie tra viene p o rta ta e u sa ta nei ritu ali
p er ra ffo rz are la cap acità del m ago di tro v are e esp rim ere potere.
G eneralm ente p o rtato nei gioielli, lo zaffiro viene anche usato nei
riti p er avere denaro e ricchezza. N ella sedute m agiche antiche ve
niva incisa sulla gem m a l’im m agine d ’u n astro lab io p e r fa r c re
scere la ricchezza.
Gli z a f f ir i a s t e l l a sono co n sid erati più potenti, p arla n d o in term i
ne di m agia, p e r tu tti gli usi.
143
k
Z IR C O N E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, bellezza, am ore, pace, energia sessuale, gua
rigione, anti-furto.
USI MAGICI
È u n a p ie tra che in certo m odo disorienta. Viene tro v ata in m olti
colori, m a alcuni di essi sono prodotti artificialm ente. È conosciuta
con vari nom i e tu tti hanno q u alità m agiche.
Z ir c o n e a r a n c io n e (g ia c in to ): indossatelo p er a u m en ta re la bellez
za e p er placare le p au re e la gelosia. P o rtato d u ra n te i viaggi, p ro
tegge dagli infortuni. P ortato, o posto nella casa, protegge dai la
dri: p erciò ten ete uno zircone arancione con i vostri valori. M on
tato in o ro è d oppiam ente potente.
Z ir c o n e c h ia r o (o b ia n c o ): un so stitu to m agico del d iam an te che
viene p o rta to p er protezione. U satelo p e r ch ia rire il vostro pen
siero e favorire i processi m entali. Un curioso rituale: baciate uno
zircone b ian co o chiaro. Se siete casti (celibi), la p ie tra rim a rrà
chiara, se no, diventerà nera.
Z ir c o n e g ia llo (z ir c o n ite , g ia rg o n e , lig u riu s): indossatelo p er aum en
ta re l’en erg ia sessuale o p er a ttr a r r e l’am ore. P o rtatelo p e r scac
ciare la depressione, a u m en ta re la ca p acità d ’attenzione e avere
successo in affari.
Z ir c o n e m a r r o n e (m a la c o n ): u satelo p er avere b enessere ed equili
brio. È u sato anche nelle form ule m agiche p er avere ricchezza e
denaro.
Z ir c o n e r o s s o (g ia c in to ): q u esta p ie tra au m en ta le ricchezze q u an
do viene p o rta ta o u sa ta ritu alm en te a tale scopo. Protegge inol
tre dagli in fo rtu n i e, com e p ie tra pro tettiv a, conferisce forza al
corpo, en ergia nei m om enti di fatica, e ha cap acità curative. P or
ta ta indosso, scaccia i dolori dal corpo.
Z ir c o n e v e r d e : È u sato nelle form ule m agiche p er avere denaro.
ZOLFO
Nom i popolari Zolfo, sulphur.
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, guarigione.
144
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Lo zolfo è un m in erale giallo. Q uando b ru c ia sprigiona u n fum o
d a ll’odore fo rte e ca ra tte ristic o . P er il suo colore e l’odore del suo
fum o la gente l’h a u sato in m agia p e r secoli.
Viene spesso b ru c ia to nei m om enti culm inanti dei riti m agici p er
scacciare i «dem oni» e i «diavoli». Ciò veniva rife rito all’idea che
le forze positive erano a ttra tte dagli odori gradevoli, m entre le for
ze negative, ab o rren d o i cattivi odori, ne venivano m esse in fuga.
Più ta rd i lo zolfo venne u sato com e incenso m agico p e r protegge
re gli an im ali e le case dalle «stregonerie», o incantesim i m agici.
USI MAGICI
Lo zolfo veniva p re sc ritto fino a tem pi assai recen ti co n tro \ colpi
di freddo, reu m atism i e dolori fisici. Veniva ab itu alm en te m esso
in u n a piccola sacca ro ssa e p o rta to al collo.
Si m ettevano anche pezzi di zolfo su ll’a lta re d u ra n te ritu ali p ro
tettiv i o nella casa com e «guardiani» m agici generali.
145
P arte terza
Una palla di fuoco saetta rom bando in un paesaggio prim itivo. U rta
il te rre n o con un im p atto trem en d o sollevando u n a nuvola di pol
vere e d etriti. Q uando si posa, l’a re a è co p e rta di oggetti lisci e
an n e riti dal peso quasi irreale. Una figura u m an a che h a a ssistito
al fenom eno striscia cautam ente, g u ardando il cielo, quindi si fer
m a e osserv a i pezzi dello stra n o m ateriale sp arsi all’intorno.
La grandezza, lo splendore e la p erico lo sità d ell’evento agisco
no su lla m ente d ell’essere um ano che vi h a assistito . Dopo aver
lu n g am en te atteso, questi raccoglie con circospezione u n a delle
p ietre an c o ra calde. Il testim one sente, che, in qualche m odo, si
tr a tta di u n oggetto pieno di p o tere e che racch iu d e le energie dei
m isterio si p u n ti di luce esisten ti nel cielo.
D iecim ila anni più ta rd i u n a sacerd o tessa della dea Iside siede
p resso u n a vasca di loto in un giard in o chiuso. E lla tocca u n a lu
cida s ta tu e tta m etallica di u n a fig u ra a lata inginocchiata. Argen
to, essa pensa, il m etallo di Iside.
Q u a ttro m ila anni più ta rd i un uom o si toglie gli abiti, gli oc
chiali, si sfila un b raccialetto d ’ottone e indossa abiti che non h an
no ferm agli o p a rti m etalliche. Si sta p re p a ra n d o p er la m agia.
I m etalli sono «la carne degli dei e delle dee», le ossa della T er
ra, le m anifestazioni dei p o teri universali. P er n o stra conoscenza,
possono essere costosi o com uni, splendidi o so ltan to in tere ssa n
ti, sacri o di uso quotidiano.
T u tti i m etalli sono stru m e n ti m agici potenti. Il loro uso ritu a
le e la regola di evitarli sono antichi quanto la m agia stessa. Quando
i popoli an tich i si accorsero del p o tere co ntenuto nelle p ietre, si
acco rsero anche che vi eran o m etalli che contenevano forze tr e
m en d am en te p otenti. Uno proteggeva dal m ale. Un a ltro scaccia
va i cattivi sogni. Un terzo veniva usato soltanto in onore delle forze
tra la v ita e l’universo.
Più tard i, q uando gli uom ini furono in possesso della tecnolo
gia p er lib era re i m etalli dalle loro m atrici rocciose, svilupparo
no nuove e p iù so fisticate conoscenze m agiche dei m etalli.
Oggi, la m agia dei m etalli è quasi dim enticata, com ’era un tem
po quella delle erbe e delle p ietre, ed è un p eccato p erch é i m etalli
sono v eram en te po ten ti ed efficaci in m agia.
I m etalli possono essere u sati da soli o in com binazione con
le pietre. Se siete degli esperti di pietre o dei gioiellieri, potete fab
b rica rv i da voi i v o stri anelli, b ra cciale tti o diadem i m agici. Di
149
v ersam ente, p o tete tro v are pezzi efficaci nei negozi, p e r po sta o
p o tete farveli fa b b ricare su ordine.
La m agia dei m etalli non richiede che investiate den aro in u n a
lib b ra d ’o ro o u n a to n n ellata d ’argento, né che d obbiate viaggiare
in te rre lontane alla ricerca di leggendarie m iniere. I m etalli si tro
vano dovunque atto rn o a noi. P er eseguire q u esta m agia, tu tto ciò
che o cco rre fare è riconoscere le forze che si trovano a ll’interno
dei m etalli.
Metalli planetari
Fin dai tem pi, almeno, dell’antica Babilonia, certi m etalli sono stati
asso ciati con i pianeti. Q uesto sistem a, definito p e r uso ritu ale,
è rim asto qu asi in v ariato fino ai giorni n ostri.
P er eseg u ire un rito m agico rife rito a uno dei p ian eti (vedi la
P arte q u a rta p e r le inform azioni sui riti planetari), caricate il suo
m etallo con la v o stra esigenza m agica e u satelo in u n a form a m a
gica e significativa, p ro p rio com e fa reste con le pietre.
I m etalli possono essere p o rtati, indossati, posti in piccole sac
che di stoffa, o m essi vicino a candele o p ietre — non vi è alcuna
lim itazione.
T enendo p re sen te che gli an tich i consideravano p ian eti anche
il Sole e la Luna, ecco u n a lista di corpi celesti e dei loro rispettivi
m etalli:
S o le - Oro
L u n a - A rgento
M e r c u r io - M ercurio (argento vivo), elettro
V e n e r e - Ram e
M a r te - F erro
G io v e - Stagno
S a tu r n o - Piom bo.
Altri m etalli sono sta ti sco p erti da quei tem pi an tich i (e a ltri
p ian eti pure), m a questo rim an e il sistem a base. In q u esta sezione
del volum e p re sen tere m o com plete inform azioni su ciascuno di
q u esti m etalli.
150
T e rr a influenza il piom bo e il m ercu rio
A r ia influenza l’allum inio, il m ercu rio e lo stagno
F u o c o influenza l’antim onio, l’ottone, l ’oro, il ferro,
la m eteorite, la p irite, l’acciaio e le p ietre Boji
A c q u a influenza il ram e, il m ercurio, l’arg en to e la
m ag n etite
A k a s h a influenza la m eteo rite e le p ie tre Boji
151
■
ACCIAIO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, anti-incubi, guarigione.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Un tem po l’acciaio era rite n u to u n a efficace protezione co n tro le
fate, che potevano sem b ra re evidentem ente m aligne.
USI MAGICI
L 'acciaio è un m etallo relativ am en te m oderno e non h a u n a g ra n
de sto ria in m agia. T uttavia ne sono sta ti scoperti e tra m a n d a ti
alcuni usi.
P er esem pio, piccoli pezzi d ’acciaio si possono p o rta re com e ta li
sm ani co n tro le forze negative e u n anello d ’acciaio può essere in
d o ssato com e am uleto protettivo.
T enete in m ano un coltello d ’acciaio sp u n tato e im m aginate che
trafig g a e scacci il m ale. B loccate gli im pulsi negativi che vi di
stu rb an o . Im m aginate di svegliarvi la m a ttin a dopo rip o sati e rin
giovaniti.
M ettete poi il coltello sotto il vostro letto e dorm iteci sopra. Non
avrete cattiv i sogni.
Una m agia popolare am ericana: un anello d ’acciaio p o rta to con
fiducia a u n a m ano previene i reum atism i. Come a ltre piccole cre
denze, anche questa, è ab b a sta n za difficile da provare!
ALLUM INIO
Nom e popolare Allum inio (in britannico).
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri C apacità m entali, viaggi, m agia dell’im m agine.
USI MAGICI
L’allum inio è, forse, il m etallo u sato nel m odo peggiore ai giorni
n o stri. Le p entole d ’allum inio sono state in uso p e r m olto tem po
n o n o stan te l’evidente pericolo che il calore tra sfe risse ce rti ele
m enti d ell’allum inio ai cibi cucinati, con possibili conseguenze
dannose.
L 'allum inio, o form e di questo m etallo leggero, si tro v an o in q u a
lunque cosa, dai com posti d ’a sp irin a ai deodoranti. È u sato p er
fa b b ric a re co n ten ito ri di b ib ite e p a rti d ’aeroplano.
È u n m etallo «m oderno» e non vi è alcu n a notizia che i popoli an-
152
tichi ne facessero uso. Q ualche volta viene consigliato com e sosti
tu to del m ercu rio , che è trad izio n alm en te legato al p ian eta dallo
stesso nom e. È certam en te m eno pericoloso da u sa re m a non u sa
telo p e r cucinare.
In m agia, si possono p o rta re piccoli pezzi d'allu m in io p e r stim o
lare le cap acità m entali. P er le sue m oderne associazioni con i viag
gi, l’allum inio viene usato anche nelle form ule m agiche riguardanti
viaggi in te rre lontane.
La stag n o la d ’allum inio, che dovrebbe essere b a n d ita da ogni cu
cin a al m ondo, può servire da stru m en to nella m agia d ell’im-
m agine.
M ettete un gran d e foglio di stagnola sul vostro a lta re di p ietra.
Accendete candele del colore che s ’a d a tta alla v o stra esigenza m a
gica (vedi C apitolo 4 p er le specifiche inform azioni m agiche sui
colori rife riti alle p ietre, alle candele e agli scopi magici).
Con la v o stra esigenza m agica in m ente, d ate alla stagnola la fo r
m a ad a tta . L asciate che la su a form a alim enti la v o stra visualiz
zazione; im m ettete energia d en tro e a ttra v e rso essa p er m a te ria
lizzare la v o stra esigenza. Infine, lisciate p e r bene la stagnola e
b ag n atela con l’acqua. A sciugatela, piegatela e u sa te la ogni gio r
no. R ipetete l’operazione finché avrà successo.
R iciclare l’allum inio è una nuova form a di «magia», p er mezzo del
la quale è possibile tra sfo rm a re sp azzatu ra in denaro. È econom i
cam ente, ecologicam ente e m agicam ente sano, perciò, se avete nei
p ressi un ce n tro di riciclaggio dei rifiuti, co n serv ate il vostro al
lum inio e trasfo rm atelo in «oro».
A N T IM O N IO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione.
USI MAGICI
P o rtate u n pezzetto d ’antim onio p er proteggervi dalle vibrazioni
negative. Questo m etallo bianco può essere indossato o p o rtato an
che p e r p rotezione in generale.
Pezzetti d ’antim onio, aggiunti a form azioni di p ietre protettive, ne
raffo rzan o i poteri.
153
ARG ENTO
Energia R ecettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Iside, Diana, Luna, Selene, Lucina, tu tte le divinità del
la L una e della N otte.
Pietre associate Sm eraldo, perla, giada, lapislazzulo.
Poteri Invocazione, am ore, sensitività psichica, sogni, pace, p ro
tezione, viaggi, denaro.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’arg en to è il m etallo della Luna. Poiché veniva ritro v ato nella sua
fo rm a p u ra , esso fu uno dei p rim i m etalli u sati dagli uom ini. P er
la sua bellezza e ra rità fu u sa to p e r fa b b ricare im m agini sacre e
oggetti sacrificali.
In tu tto il m ondo l ’arg en to viene identificato con le m anifestazio
ni lu n ari della G rande M adre, la dea eterna. Anche ai giorni no
stri le grandi sacerdotesse W icca e coloro che considerano la Luna
com e un sim bolo sacro della Dea p o rtan o m ezzelune d ’arg en to in
suo onore. D u ran te i ritu a li W icca del P lenilunio si m ettono su l
l'a lta re oggetti d ’argento.
Gli a d o ra to ri della Dea su o n eran n o cam panelle d ’argento d u ra n
te i riti p e r invocarne la presenza. Poiché la stessa cam pana è un
sim bolo d ella dea e l’arg en to è il m etallo che le è dedicato q u esta
p ro c e d u ra risu lta m olto efficace e m agicam ente a p p ro p riata.
L’arg en to è anche u n am uleto pro tettiv o . In Cina i bam bini picco
li venivano p ro te tti da ferm agli d ’arg en to p o rta ti al collo. Il cine
m a e la le tte ra tu ra m oderna hanno diffuso in o ltre la nozione che
i p ro iettili d ’argento distruggono i vam piri e i lupi m annari.
L’arg en to è il m etallo delle em ozioni, dell'inconscio, d ell’am ore e
della b u o n a salute.
USI MAGICI
I gioielli d 'a rg en to o le p ietre ricche di p otere com e gli sm eraldi,
le perle, le giade o i lapislazzuli m o n tate su anelli d ’arg en to sono
p o rta ti p e r a ttra rre l’am ore. O ppure potete incidere il sim bolo di
V enere ( ? ) su un piccolo disco d ’argento, m ettervi so p ra u n a can
dela rosa, accenderla e visualizzare l’am ore che e n tra nella vita.
Poiché l’arg en to è legato con le em ozioni, alcuni si sentono esa u
sti o em ozionalm ente oppressi indossandolo d u ra n te il Plenilunio.
Se ciò accade, fate attenzione e, se necessario, in d o ssate d ell’oro
p er ritro v are l’equilibrio. 0, sem plicem ente, toglietevi di dosso l’a r
gento.
L’arg en to è un m etallo che influenza anche la m ente. Indossato,
stim o la la consapevolezza p sichica ad d o rm en tan d o la m ente co
sciente. Molti veggenti portano costantem ente dell’argento p er ave
re un m igliore co n tatto con l’inconscio.
154
M editate con l'arg en to nella n o tte del Plenilunio. P o rtaten e q u al
che pezzo all’ap e rto esponendolo ai raggi lunari. C oncentratevi e
ten ete l’arg en to a circa due piedi dagli occhi nella v o stra m ano
distesa. Cogliete i riflessi della L una su ll’argento e fissateli fin
ché p ercep ire te gli im pulsi psichici.
In d o ssare gioielli d ’argento p rim a di d orm ire serve a p ro d u rre so
gni e visioni. Se il gioiello p o rta in casto n a ta u n a p ie tra di luna o
qualche a ltra p ie tra m agica, l'effetto sa rà a n c o ra più potente.
Un’a lte rn a tiv a consiste nel p o rre un pezzo d ’argento sotto il cu
scino. C alm ate la v o stra m ente m en tre vi sten d ete a do rm ire sul
m etallo e visualizzate la v o stra rich ie sta p e r u n a visione m agica.
Im m ag in ate di rico rd are sogni im p o rtan ti la m a ttin a dopo.
In d o ssate d ell’argento se siete a rra b b ia ti o nervosi. Un’an tica cre
denza dice che chiunque dovrebbe calm arsi, se toccato con un anel
lo d ’argento, non im p o rta quale p ie tra vi sia m ontata.
L’arg en to viene u sato p er scopi pro tettiv i. Come la Luna riflette
la luce del Sole, allo stesso m odo il suo m etallo riflette le forze
negative lontano da chi lo p o rta. Piccoli globi d ’arg en to (o gioielli
d ’arg en to qualunque) vengono p o rta ti p er m agica sicurezza. Le
m ezzelune d ’argento, le cui «corna» scacciano il m ale, sono popo
lari in tu tto il m ondo.
Q uesto m etallo viene anche confezionato in gioielli, a rric c h ito di
p o tere m agico, e indossato p e r ten ere in ordine i pen sieri e i sen
tim en ti di chi lo porta.
Si dice che sia p a rtic o la rm e n te efficace com e p ro te tto re dei viag
giatori, s o p ra ttu tto p er m are.
C irca d ue terz i della popolazione m ondiale u sa l’argento (o m one
te coniate in argento) com e denaro. L’arg en to viene perciò usato
estesam en te nelle form ule m agiche p e r avere denaro.
C aricate u n a m o n etina d ’arg en to da dieci centesim i con vibrazio
ni che attrag g o n o il denaro. Se non avete u n a m oneta d ’argento,
p ro v ate con u n to ndino d ’arg en to o a ltro sim ile piccolo pezzo di
q uesto m etallo. (N o t a : so ltan to le m onete da dieci centesim i am e
rican e co n iate p rim a del 1965 sono in tera m e n te d ’argento.) M et
tetela in o sotto un candeliere e, quindi, caricate m agicam ente una
can d ela verde. A ccendete la can d ela nel suo can d eliere e visualiz
zate del d en aro in atteso che e n tra n ella v o stra vita.
ELETTRO
USI MAGICI
L’ele ttro è u n term ine generale che si riferisce a u n a m istu ra o
lega di m etalli. Oro, argento e p latin o si trovano spesso, in diver
se com binazioni, n ell’ele ttro u sato in m agia.
L’ele ttro n a tu ra le è ra ro ed era, un tem po, m olto richiesto in ma-
155
già. Oggi, anche se viene p ro d o tto artificialm ente, non p erd e tu t
tavia i suoi poteri.
Il p ro ced im en to u sato p e r m escolare i m etalli riu n isce i loro po
te ri e il «nuovo» m etallo cosi o tte n u to viene u sato in varie o p era
zioni m agiche, a volte rich ied en ti le forze com binate di vari pia
neti diversi, a volte p e r scopi specifici.
Secoli fa si facevano coppe di lega d 'o ro e arg en to e, quando vi
veniva v ersato u n liquido velenoso, l’elettro ne rivelava la p re sen
za em etten d o scintille e lam pi di luce dai colori d ell’arcobaleno.
Anche se non occorre p re n d ere tro p p o sul serio q u esta notizia (no
n o stan te che un sim ile effetto possa essere spiegato com e visione
psichica), e certam en te l'u so dei veleni non è cosi in voga oggi co
m ’e ra nei tem pi antichi, questo è un esem pio dei p o teri a ttrib u iti
a ll’elettro .
Gli an tich i Egizi facevano gioielli con l’e lettro n atu ra le. I contem
p o ran ei p ra tic a n ti la m agia e abili nel lavorare i m etalli si fa b b ri
cano il loro ele ttro p e r scopi specifici.
Ad esem pio, u n seguace della religione W icca devoto agli antichi
Dei della n a tu ra p o rte rà un anello o un pendente d ’ele ttro d ’a r
gento e oro, sim bolo d ell’u n ità delle due d ivinità o riginarie.
Oggi, l’elettro è raram en te reperibile in com m ercio e, di solito, deve
essere fa b b ricato su ordinazione.
FERRO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità Selene.
Pietre associate C ristallo di quarzo, p ietre forate.
Metalli associati M agnetite, m eteorite.
Poteri Protezione, m agia difensiva, forza, guarigione, benessere,
recu p ero di beni rubati.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Poiché il fe rro viene ra ra m e n te trovato puro, se non nelle m eteo
riti, nei tem pi antichi gli uom ini lo ricavavano da q uesti stra n i og
getti celesti. Le m eteo riti che si vedevano cadere dal cielo, veniva
no u sate p e r fa re attrezzi elem en tari in sostituzione di quelli d ’os
so e di p ie tra dei prim i esseri um ani.
In quasi tu tto il m ondo, infine, gli uom ini im p ara ro n o a sep arare
il ferro dal suo m inerale, rendendolo, cosi, più a d a tto a un uso più
largo. A ppena ciò accadde, esso venne ad ib ito a usi p u ra m e n te fi
sici e fu proibito in m agia e religione. Nella G recia antica, ad esem
pio, nessu n arn ese di fe rro veniva p o rtato nei tem pli e i sacerdoti
156
rom ani non potevano venir stro fin ati o ra sa ti con stru m en ti di fer
ro d u ra n te le loro pulizie corporali.
Molti tab ù co n tro il ferro si trovano ancora in Irlanda, Scozia, Fin
landia, Cina, Corea, India e a ltri paesi. Spesso nei riti antichi si
faceva il fuoco e si co stru iv an o gli a lta ri senza u sa re il ferro, e si
eseguivano i ritu a li m agici so ltan to dopo essersi svestiti di ogni
m inim o pezzo del m etallo.
Si raccoglievano ab itu alm en te le erbe con coltelli non di ferro, p er
la cred en za che le vibrazioni di quel m etallo av reb b ero «confuso»
0 «m escolato» le forze m agiche delle erbe.
Un tem po gli In d ù credevano che l’uso del fe rro nella costruzione
degli edifici avrebbe causato m alattie epidem iche, e, anche al gior
no d ’oggi, il dono di u n q ualunque oggetto di fe rro è riten u to q ual
cosa che p o rta sfo rtu na.
Il ferro , tu tta v ia , ebbe il suo posto in m agia e fu specificam ente
u sato nei ritu a li p ro tettivi, p erché si pensava che le sue po ten ti
vibrazioni p ro iettiv e fossero tem u te dai dem oni, fantasm i, geni e
fo lletti e a ltre fan tastich e creatu re .
In Cina si pensava che i draghi tem essero il ferro e, quando la piog
gia si faceva a sp e tta re, si gettavano pezzi di fe rro nella «vasca dei
draghi» p e r svegliare quelle c re a tu re e m an d arle nel cielo in fo r
m a di nuvole piene di pioggia.
N ell’an tica Scozia si usava il ferro p er allontanare il pericolo quan
do n ella casa e ra ap p ena m o rto qualcuno. Si conficcavano lam ine
di fe rro e aghi da calza in ogni tipo di cibo, form aggio, grano, c a r
ne e cosi via, p erch é agissero com e p arafu lm in i a ttra e n d o le con
fuse vibrazioni che la m o rte può su scitare tra i vivi e risp a rm ia n
do il cibo da possibili contam inazioni.
1 R om ani pian tav an o chiodi di fe rro nei m u ri delle loro case p er
pro teg g ersi la salute, specialm ente d u ra n te le pestilenze.
P er i suoi effetti p ro tettiv i il fe rro fu rite n u to invece a volte sacro
e i lad ri n ell’an tica Irlanda, p e r esem pio, non av reb b ero m ai osa
to ru b arlo .
USI MAGICI
Il fe rro è forza p ro iettiv a pu ra, attiva, che cerca, abbaglia, con
fonde e protegge.
P er avere u n a forte protezione m ettete piccoli pezzi di ferro in ogni
stan za della v o stra casa o seppelliteli ai q u a ttro angoli della vo
s tra p ro p rietà.
Nei tem pi an tich i si usavano talv o lta b a rrie re di fe rro p e r im pe
dire l'in g resso di forze m agiche negative nella casa.
D u ran te le m agie p ro tettiv e o difensive, p o rta te indosso un anello
di fe rro con inciso il sim bolo di M arte (cr), o p ro cu ratev i u n a ca n
dela b ian ca gro ssa tre pollici e o tto vecchi chiodi di ferro. S calda
te i chiodi al fuoco (o alla fiam m a di u n a candela rossa) e confic
cateli, quindi, uno a uno nella candela b ian ca form ando un dise-
157
gno a caso. A ccendete la candela g u a rn ita di chiodi e visualizzate
vi p ro te tti e sicuri.
In d o ssare del fe rro o p o rta rn e dei piccoli pezzi conferisce vigore
fisico: il ferro , perciò, è u n eccellente talism ano p e r gli atleti.
Il fe rro viene u sato anche nei ritu a li curativi. Se ne m ette un pic
colo pezzo so tto il cuscino d u ra n te la notte. In origine ciò veniva
fa tto p er scacciare i «dem oni» che avevano cau sato la m alattia,
m a può av er avuto lo scopo di ra ffo rz are la cap acità del corpo di
g u arirsi da sé.
Si p o rtav an o anelli e b ra cciale tti di fe rro p e r allo n tan are le m a
lattie dal corpo e q u est’uso risale alm eno ai tem pi di R om a antica.
Un cu rio so ritu a le p e r c u ra re il m al di denti ci viene tram a n d ato
d alla G erm ania: v ersate d ell’olio su un pezzo di fe rro riscaldato.
Il fum o che si sp rig io n erà dal ferro, riso lv erà il problem a.
N ell’a n tica Scozia si custodivano in scatole di fe rro le p ie tre cu
rativ e - i crista lli di quarzo o le p ie tre fo rate - p e r proteggerle
dalle c re a tu re so p ra n n a tu ra li che potevano rubarle.
Il fe rro viene u sato anche p e r avere benessere, ch iu d ere i cen tri
psichici e im p edire il deflusso d ell’energia dal corpo. Ciò, n a tu
ralm ente, non è la cosa preferibile d u ra n te i ritu ali m agici, m a ser
ve q u an d o il soggetto è esposto a m alocchi o fo rti em ozioni, qu an
do è fisicam en te svuotato o d esid era im pegnarsi in attiv ità fi
siche.
I fe rri di cavallo e i chiodi di fe rro di cavallo sono antichi s tru
m enti magici. Forse furono usati p er la p rim a volta n ell’antica Gre
cia, dove fu ro n o chiam ati s e l u n a e associati con la L una e la dea
Selene.
Un fe rro di cavallo appeso in casa so p ra la p o rta d ’ingresso è p ro
tettivo. E sisto n o m olte diverse teo rie sul m odo «giusto» di ap p en
derlo; da p a rte m ia, io lo appendo sem pre a p u n te in su. S arebbe
perfetto , se in ch iodato con tre dei suoi chiodi originali.
Un vecchio chiodo da fe rro di cavallo si può, a volte, piegare, fo r
m andone u n anello (se ne tro v ate uno lungo abbastanza) e p o rta re
com e talism an o p o rta fo rtu n a e di buona salute.
Se vi è stato ru b a to qualcosa e avete un cam in etto a p o rta ta di
m ano, p ro v ate q u esta form ula m agica. P rendete un chiodo di fe r
ro d a cavallo tro v ato p e r caso e g ettatelo nel cam inetto, visualiz
zando l’oggetto ru b a to che rito rn a a casa vostra. È tu tto .
Vi sono an c o ra m aghi e sacerd o ti di W icca che rim uovono ogni
tra c c ia di fe rro dal p ro p rio corpo p rim a di eseguire ogni m agia,
m a q u e s t’uso va g rad u alm en te scom parendo.
158
M A G N ET IT E
Nomi popolari Calam ita, m agnete, p ietra che guida, M a g n e t i s (in
greco antico), S h a d a n u S a b i t u (in antico assiro), p ie tra d ’Èrcole,
P i e d r a I m a n (in spagnolo contem poraneo).
Energia R icettiva.
Pianeta V enere.
Elem ento Acqua.
Erbe associate Sandalo, rosa, m illefoglie, lavanda.
Stelle associate S tella p o lare (la stella del Nord).
Pietre associate Corallo.
Metalli associati F erro, ram e, argento, oro.
Poteri Potere, guarigione, attrazione, am icizia, am ore, fedeltà,
disfunzioni sessuali m aschili, volontà, protezione, affari, denaro,
giochi d ’azzardo.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La leggenda n a rra che gli an tich i R om ani avevano u n a sta tu a di
V enere fa tta di m agnetite e u n a di M arte fa tta di fe rro e che, qu an
do le due sta tu e erano vicine nel tem pio, V enere a ttra e v a M arte.
Leggende (mai docum entate) celeb ran o anche le lodi di u n a sta
tu a che restav a sospesa n ell’a ria in p erm anenza p e r effetto della
m agnetite.
La calam ita, nei tem pi antichi, veniva asso ciata anche a ll’eroe E r
cole e divenne, perciò, il sim bolo della forza e dell’invulnerabilità.
N ella m agia pop o lare co n tem p o ran ea la m agnetite è co n sid erata
un essere vivente. Viene posta in u n a piccola tazza d ’acqua di ve
n erdì perché possa «bere», quindi lasciata a seccare alla piena luce
del sole. Una volta asciu tta, vi si sparge so p ra della lim a tu ra di
fe rro com e «cibo».
Sebbene vi siano diverse varianti di questa procedura - taluni ten
gono la ca la m ita in u n a sacca ro ssa e vi spruzzano so p ra l ’acqua
e la lim a tu ra di fe rro u n a volta la settim a n a - si tr a tta com un
que di u n a credenza p iu tto sto diffusa.
M olti secoli fa si credeva fosse pericoloso p o rta re u n a calam ita
d u ra n te un tem p o rale p erch é a ttira v a i fulm ini.
Si pensava anche che, stro fin an d o un coltello con u n a calam ita,
questo, non so ltan to si m agnetizzasse, m a anche divenisse tale che
anche la più piccola fe rita c a u sata con esso sareb b e sta ta fatale.
In an tico si credeva che la ca lam ita fosse p riv ata dei suoi poteri
m agnetici e m agici dalla sola p resenza di un diam ante o dell’aglio.
G iam b attista Della P orta, nel suo m onum entale tra tta to del 1558,
M a g i a N a t u r a l e , co n fu ta tali credenze.
N ondim eno, alcuni credevano an c o ra che ciò fosse vero. F o rtu n a
tam en te vi e ra un facile m odo p er rip ristin a re i p o teri della cala
m ita. Veniva u n ta con olio di lino, m essa in u n a sacca di pelle di
c a p ra e c o p e rta di polvere p er tre giorni.
Il suo uso p er ra ffo rzare la v irilità e p er c u ra re le disfunzioni ses-
159
fe 4
suali m aschili (im potenza) a ttra v e rsa i tem pi. N ell’an tica A ssiria
veniva u s a ta in un rito sessuale di p u ra arm o n ia m agica. L’uom o
m ettev a u n a calam ita n ell’olio e strofinava l’«infusione» che ne ri
su ltav a sul p ro p rio corpo e sul pene p e r a ssic u ra rsi un ra p p o rto
sessu ale soddisfacente. La donna si spalm ava p a r z i l l i , o polvere
di fe rro sul corpo p e r a c cen tu are le p ro p rie attra ttiv e . Cosi p re
p arate, le coppie di trem ila anni fa si liberavano m agicam ente (o
psicologicam ente) delle inibizioni e condividevano il piacere. In
tem pi relativ am en te più recenti, n ell’In d ia del sedicesim o secolo
un re o rd in ò che tu tti gli u ten sili della sua cucina fossero fa tti di
m ag n etite p e r assic u ra rsi u n a d u ra tu ra virilità.
Le p ro s titu te d ’un tem po usavano le caiam ite p e r a ttr a r r e i clien
ti e i lad ri le usavano p er nasco n d ersi alle a u to rità.
T u tte q u este conoscenze sono derivate dalle q u a lità n a tu ra lm e n
te m ag n etich e della calam ita. E ssa h a in com une con i m agneti
c reati artific ia lm e n te la q u a lità di a ttra rre il ferro. Cinque secoli
fa q u esta e ra u n a p ro p rie tà m agica e m iracolosa e m olti credeva
no che un o sp irito o u n dem one vivesse a ll’in tern o della calam ita
e le co n ferisse il suo potere.
Sebbene le ricerch e scientifiche abbiano am piam ente spiegato il
m agnetism o, la calam ita co n tin u a ad essere u sa ta in form ule m a
giche e ritu ali. Ciò è specialm ente evidente in M essico, dove è in
vendita nelle b o t a n i c a s assiem e a candele, incensi, m edagliette re
ligiose, pelli di serpente, oli e vari a ltri artico li m agici. Negozi si
mili si possono tro v are in m olte p a rti degli S tati U niti dove vive
gente di lingua spagnola.
Anche i v en d itori am b u lan ti m essicani che tra tta n o artico li m agi
ci vendono caiam ite. Pochi anni fa ne com perai u n a da u n a donna
che sedeva sul m arciapiede in u n q u artie re di Tijuana non frequen
tato dai t u r ì s t a s .
È b en co n o sciu ta anche nei riti vudu e in a ltri riti po p o lari am eri
cani. Le caiam ite vengono spesso dipinte in verde (per u sarle nel
le fo rm u le m agiche p e r il denaro), rosso (amore) e bianco (prote
zione). D ipingerle, n atu ra lm e n te , non è m agicam ente im portante,
a m eno che non lo rite n ia te necessario.
USI MAGICI
La m ag n etite è u n a p ie tra p o ten te u sata p e r d are forza agli incan
tesim i. Viene aggiunta a sacchetti di erbe p ro fu m a te o am uleti,
m essi s u ll’altare, o in d o ssata p e r a u m en ta re la c a p acità del mago
di su sc ita re e lib era re energia.
N ella m agia cerim oniale del M edio Evo si scolpiva nella m agneti
te l’im m agine di un uom o con l'arm atu ra. Q uesta p ietra veniva usa
ta d u ra n te i riti p e r d are forza alla m agia.
Più g ran d e è la p ietra, più p o tere vi è in essa. M entre ciò è vero
p e r tu tte le p ietre, risu lta p a rtic o la rm e n te im p o rtan te nella cala
m ita, p erch é più grande è, e più po ten te è la sua forza m agnetica.
L’uso b ase della m agnetite in m agia è l ’a t t r a z i o n e . Poiché è un ma-
160
gnete n atu ra le, viene u sa ta nei riti p e r a ttra rre oggetti o energie
verso il suo possessore. Perciò può venire u sata in ogni tipo di fo r
m ule m agiche.
Un sem plice esempio: una m agnetite m ontata nella fibbia della cin
tu ra d ’un uom o p o rte rà successo in tu tte le sue im prese. Ciò è do
vuto p ro b ab ilm en te sia alle p ro p rie tà a ttra ttiv e della p ietra, sia
alla su a posizione p resso ciò che qualcuno chiam a il «terzo chak-
ra», situ ato a circa due pollici sotto l ’om belico. Q uesto cen tro d ’e
n ergia è asso ciato con il p o tere p erso n ale e con la volontà. Q uan
do viene stim o lato dalla p resen za d ella m agnetite espande la vo
lontà e di conseguenza a ssicu ra il successo. Q uesto incantesim o,
tr a l'altro , è di origine m essicana.
La calam ita, p e r i suoi p o teri m agnetici, viene u sa ta p e r scacciare
m alattie e dolori dal corpo. I veri g u arito ri, che trasm etto n o e n e r
gia n ella p erso n a m alata p er so llecitarn e le cap acità n a tu ra li co r
poree di g u arire (o specificam ente p e r correggere squilibri o bloc
chi del flusso di en ergia corporea) u seran n o la calam ita com e un
congegno di m essa a fuoco delle loro energie.
La p ietra può essere p assa ta sopra o m essa d irettam en te sulla p a r
te m alata del corpo. Ciò è p artico larm en te efficace p er i dolori alle
m ani e ai piedi. Viene anche p o rta ta addosso, spesso u n ta con olio
curativo, com e ad esem pio l’olio di sandalo. Ogni ca la m ita u sata
in riti cu rativ i p er asso rb ire le m alattie dovrebbe essere p u rific a
ta dopo l’uso.
Si dice sia efficace nel c u ra re reu m atism i e m al di te sta e nella
c u ra delle ferite. Alcuni secoli fa veniva u sa ta com e specifico ri
m edio co n tro la g o tta se p o sta in u n a sacca n e ra ap p esa al collo
con un n a s tro nero.
Si p ensava anche che u n a piccola m agnetite m o n tata in argento
aguzzasse la v ista e che, m o n tata in oro, rafforzasse il cuore.
Q u est’in can tesim o popolare p e r g u a rire il corpo da q u alu n q u e in
fe rm ità è m olto sem plice: ten ete la calam ita nelle m ani, quindi
scu o tetela vigorosam ente im m aginando che la m a lattia se ne vada
dal v ostro co rp o e passi n ella p ietra . S eppellite poi la p ie tra nella
te rra p e r u n a settim a n a dopo il rituale.
Ogni m ag n etite u sa ta in riti cu rativ i p er asso rb ire le m alattie do
vrebbe essere p u rifica ta dopo l’uso o, se p o rta ta addosso, ogni set
tim an a circa.
La m agnetite viene anche p o rtata p er a ttra rre l’amicizia. Se vi siete
ap p en a tra s fe riti in u n a nuova c ittà o avete iniziato u n nuovo la
voro in m ezzo a gente sconosciuta, p o rta te o in d o ssate u n a m a
gnetite p e r farvi nuovi am ici.
Viene anche u sa ta p e r a ttr a r r e l’am ore. È rite n u ta u n a calam ita
p er i cu o ri com e il ferro, specialm ente q uando viene p o rta ta su
un anello. M ettete un paio di m agnetiti e n tro un cerchio fo rm ato
di candele rosse o rosa, m en tre visualizzate voi stessi coinvolti in
u n a relazione am orosa. S e n t i t e il fo rte contatto, la m escolanza di
energie che arriv a con l ’am ore. E quindi visualizzate.
161
Spesso si p o rtan o con lo stesso scopo due piccole m agnetiti in una
piccola sacca rossa, talv o lta m escolate con erbe che attraggono
l’am ore, com e la rosa, la m illefoglie, la lavanda (cosi com e il ram e,
un a ltro m etallo che a ttra e l ’am ore).
La m ag n etite viene p o rta ta anche p e r su p erare i co n tra sti nelle
relazioni, sp ecialm ente ragionando. La sua funzione b ase è quella
di p laca re la collera favorendo la vera com unicazione.
Un tem po si p o rtav a u n a collana di corallo con u n a m agnetite pen
dente p e r avere un p a rto facile.
N ella m agia popolare am erican a le donne p o rtan o delle caiam ite,
che g aran tisco n o fedeltà, p e r fa r to rn a re a casa i m a riti vagabon
di. Poiché ciò confina con la m anipolazione, com e in tu tte le m a
gie p e r la fedeltà, è opportuno, a questo punto, sp en d ere alcune
p aro le su ll’argom ento.
Incom inciando una relazione am orosa e sessuale con u n ’a ltra p er
sona, specialm ente q uando ne nascono dei bam bini, voi cedete un
ce rto co n tro llo sulla v o stra vita al vostro com pagno e alla fam i
glia. Fa p a rte delle conseguenze di u n a fo rte relazione am orosa.
Nel m igliore dei casi u n a tale m agia della fedeltà p o treb b e essere
u sa ta p e r rico rd are gentilm ente al vostro com pagno i suoi im pe
gni. Se u n a relazione è finita, re sta tale, p erch é tu tte le form ule
m agiche del m ondo o le caiam ite non p o treb b e ro ric re a re l’estasi,
la tra n q u illità e l’ap pagam ento em ozionale p ro d o tti d a ll’am ore.
La schiavizzazione p sichica o m agica non è am ore.
A bbiam o m enzionato p rim a la cap acità m agica della m agnetite di
c u ra re l’im potenza, m a non è n ecessario u sa re m etodi cosi d ra sti
ci e com plessi. Un uom o che soffre d ’im potenza, può ten ere una
m agnetite nella sua m ano recettiva, visualizzando com plete, gioio
se e ap p ag an ti relazioni sessuali.
F atto questo, egli può p o rta re con sé la p ie tra o m e tte rla sotto il
m aterasso , p erché liberi i suoi poteri. La p ie tra e la visualizzazio
ne o p eran o efficacem ente rim uovendo le cause nasco ste della di
sfunzione sessuale.
La m ag n etite è sta ta u sa ta anche com e am uleto pro tettiv o , indos
sata, p o rta ta o m essa in casa. Una grossa calam ita circ o n d a ta da
candele bian che accese sprigiona forze p ro tettiv e in tu tta la casa.
A ssorbe le forze negative e le tra ttie n e , perciò tali p ie tre devono
essere p u rific a te in acqua sa la ta ad ogni Luna Piena.
Alcuni p o rta n o con sé co stan tem en te due m agnetiti, u n a p e r p ro
tezione, l’a ltra com e p o rta fo rtu n a . N ell’an tica S pagna si pensava
che p o rta re u n a ca la m ita desse protezione d a tu tti i pericoli del
l'acciaio, del piom bo, del fuoco e d ell’acqua.
Coloro che d ifettan o di forza di volontà (che significa agire e af
fe rm arsi secondo i p ro p ri obiettivi) possono c a ric a re u n a calam i
ta p e r m ezzo della visualizzazione con questo specifico ordine:
«R afforza la m ia volontà», p o rtan d o poi con sé la p ietra, utilizzan
done le energie. Come d etto prim a, essa può essere p o rta ta due
162
pollici so tto l’om belico o p o tete stendervici so p ra visualizzandovi
sicuri e fiduciosi.
Poiché è u n a p ie tra a ttra ttiv a , la ca lam ita viene u sa ta p er avere
den aro e successo in affari. M ettete una calam ita in u n a sacca ver
de con u n a m oneta d ’argento, un pezzetto d ’oro (se lo avete) o d ’e r
be che attrag g o n o il denaro, com e il p a t c h o u l y , il chiodo di garo
fano o la fava t o n k a . Gli uom ini d ’affari m ettera n n o u n a calam ita
c a ric a ta di p o tere nel re g istro di cassa o in ca ssafo rte o accende
ran n o candele verdi atto rn o a una ca la m ita p e r a ttr a r r e clienti.
La m agnetite, infine, è co n sid erata un potente talism ano p er il gio
co d ’azzardo e viene p o rta ta o in d o ssata d u ra n te le scom m esse.
M E RCU RIO
Nom e popolare A rgento vivo.
Energie Proiettiva, R icettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem enti Acqua, te rra , aria.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il m ercu rio , lo strano, b rillan te, liquido «argento» che non solidi-
fica m ai, è un m etallo m isterio sam en te e m agicam ente com ples
so. È com posto di due n a tu re — p ro iettiv a e recettiva, yang e yin,
m etallica e liquida.
P er il suo peso specifico il m ercu rio è dom inato d all’elem ento T er
ra. P er la sua ap p aren za liquida è governato anche d all’Acqua e
il suo ra p id o m ovim ento sim boleggia l’Aria. P er la su a velenosità
potreb b e, forse, essere influenzato dal Fuoco.
C om unque lo si guardi, il m ercu rio è strano. È stato u sato in m a
gia anche a ca u sa del suo asp e tto e delle sue p ro p rie tà singolari.
P er esem pio, un tem po si usava ten ere nella m ano u n a piccola
q u an tità di m ercu rio come stru m en to di visione m agica. A tale sco
po si u savano anche sfere di v etro tra sp a re n te , riem p ite di m e r
curio, erm eticam en te ta p p a te e poste quindi su u n banco con la
p a rte su p erio re verso il basso.
Un talism an o p o polare fino al giorno d ’oggi consiste in u n a noce
m o scata cava riem p ita di m erc u rio e sigillata, che viene p o rta ta
p e r avere fo rtu n a con le carte, i dadi, i cavalli e i num eri.
Com unque, il m ercu rio è pericoloso da re sp irare , in g erire o a n
che solo to ccare p e r p ro lu n g ati p eriodi di tem po. I suoi usi in m a
gia sono p erciò lim itati e, forse, in u tilm en te rischiosi.
Una pubblicazione an nuale o ra cessata, «W itches’ Almanac», che
ebbe g ran d e seguito tra i p ra tic a n ti la religione W icca e i m aghi
negli anni della sua pubblicazione tra il 1972 e il 1980, rip o rtav a
u n a m o d ern a versione della bottig lia delle S treghe, un antico in
can tesim o pro tettivo, nelle edizioni A riete 1976 e Pesci 1977. Si
163
'
tr a tta di tre bottiglie. La più piccola veniva riem p ita di m ercu rio
e m essa d en tro u n ’a ltra bottiglia. La seconda bottiglia veniva riem
p ita d ’acq u a e quindi p o sta d en tro un vaso an co ra più grande e
c o p e rta di sabbia, sassi e conchiglie.
Dopo la su a pubblicazione, q u e st’incantesim o divenne im m ensa
m ente p o p o lare e m olti rip re se ro a u sare il m ercu rio in m agia.
Vi sono, com unque, m etalli più sicu ri e anche più a buon m erca
to, d a u sa re in m agia. Non u sate il m ercurio, p e r favore.
M E T E O R IT E
Nome popolare Aerolito, aerolite.
Energia P roiettiva.
Pianeta nessuno, p erché le m eteo riti sono asso ciate con l’Uni
verso.
Elem enti Akasha, fuoco.
Divinità La G rande M adre.
Pietre associate P eridoto, diam ante.
Poteri P rotezione, proiezione astra le .
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Le m eteo riti h an n o affascin ato a lungo gli uom ini, che le riten e
vano doni degli dei e delle dee. Alcune m eteoriti, com e la K aaba
alla M ecca e u n a p ie tra rite n u ta ra p p re se n ta re la Dea G rande M a
d re di Frigia, sono sta te v en e rate com e sim boli divini.
Una roccia di q u attro tonnellate è stata adorata in Cina sin dal 1200
com e sacra. La p ietra, dalla fo rm a di un bue accucciato, sta in un
tem pio b u d d h ista. T uttavia, recentem ente, u n a sq u a d ra di geolo
gi cinesi, stu d ian d o la p ietra , h a stab ilito che si tr a tta di u n a m e
teo rite a tte r r a ta circa m illetrecen to anni fa. La venerazione della
p ie tra è cosi finita.
A B abilonia la m eteo rite e ra un p o ten te talism ano m agico. Si pen
sava scacciasse tu tti i m ali p e r il suo stran o asp e tto e con il «rug
gito d ella su a te rrib ile forza».
Spesso si trova del peridoto nelle m eteoriti. Q uando riuscii ad ave
re in m ano una piccola m eteorite, ho potuto studiarne i cristalli ver
di di perid o to schiacciati al suo interno. La p ietra costava trem ila
dollari e, perciò, non mi fu possibile com perarla. F urono trovati
dei piccoli diam anti all’interno di m eteoriti cadute in M essico nel
1969, i prim i scoperti form atisi all’esterno del n o stro pianeta.
Qua e là sulla T erra, le m eteoriti servirono a spiegare l'origine della
vita. Se cadono rocce sulla T e rra dallo spazio, possono cad ere an
che p iante, acqua, anim ali e esseri um ani.
S im bolicam ente le m eteo riti possono essere co n sid erate com e lo
sp irito che p e n e tra la m ateria, com e forza astrale, ord in e o capric-
164
i
ciò divino, sebbene un m io am ico dica che sono i resti fusi di vei
coli spaziali provenienti da lontane galassie!
USI MAGICI
Le m eteo riti sono cose u ltra te rre n e , letteralm en te. Possiedono le
forze del volo in terg alattico , del m ovim ento, della velocità e del
l’en erg ia non o staco lati d alla gravità.
U satele nei riti m agici pro tettiv i. M ettetene u n a s u ll’a lta re presso
candele b ian ch e o tenetene u n a in m ano.
Sono anche citate p e r la ca p acità di favorire la proiezione astrale.
Una piccola m eteorite o u n suo fram m en to si può m ettere sotto
il cuscino d u ra n te i ten tativ i di cosciente proiezione astrale.
Si tro v an o in v endita a prezzi ragionevoli. V isitando il negozio di
souvenir al R euben H. Fleet Space T heatre di S an Diego ho trova
to piccole m eteo riti in vendita al prezzo di tre dollari.
ORO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Pietre associate C ristallo di quarzo, lapislazzulo, olivina, perido-
to, sardonica, eliolite, topazio, turchese, zircone (vedi le schede re
lative a q u este p ietre p e r specifiche applicazioni).
Metalli associati M agnetite, p irite (vedi schede relative a questi
m etalli p e r specifiche applicazioni).
Poteri Potere, guarigione, protezione, saggezza, denaro, succes
so, disfunzioni sessuali m aschili.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’o ro è stre tta m e n te legato alle divinità, p a rtic o la rm e n te agli dei
asso ciati con il Sole. Nel corso dei secoli, dovunque venisse tro v a
to o o tte n u to p e r mezzo di scam bi, l’oro e ra spesso il m ateriale
scelto p er fab b ricare im m agini sacre e p e r d ecorare gli altari. E ra
co n sid erato in o ltre la m assim a o fferta da fa re agli dei.
Nei tem p i recen ti l ’oro è p assa to da u n a valutazione am erican a
di tre n ta d o llari a oncia a quella incredibile di m ille dollari a on
cia. Q uesta valutazione flu ttu a continuam ente. Sebbene le ragio
ni che sono a ll’origine di questo increm ento del prezzo dell’oro non
ci rig u ard in o in questo libro, un tale interesse m ondiale p er il p re
zioso m etallo è indicativo del potere, anche so ltan to finanziario,
che l’o ro possiede.
Oggi, l’o ro co n tin u a a essere generalm ente sim bolo di ricchezza
e successo. Si p o rtan o gioielli d ’oro com e p er dire: «Sono una p er
sona di successo». Pochi sem b ran o conoscere al giorno d ’oggi le
an tich e p ro p rie tà m agiche d ell’oro.
165
V isitando c a tte d ra li nel M essico cen trale alcuni anni fa, fui colpi
to e ra ttris ta to dal largo uso d ell'o ro sugli altari. I poveri salari
dei co n tad in i avevano co stru ito m onum enti al p o tere finanziario
della religione organizzata. In M essico, com e altrove, l’oro co n ti
n u a a essere legato alla religione.
I m aghi che o p erano quasi esclusivam ente con l'en e rg ia solare in
dossano gioielleria ritu ale d ’oro p er favorire il co n tatto con tale
fonte d'en erg ia. N ella religione W icca, gli alti sacerd o ti e i devoti
al Sole in d o ssano spesso d ell’oro com e sim bolo divino.
La leggenda dice che i D ruidi raccoglievano vischio con falcetti
d ’oro. Nel M edio Evo anche gli e rb o risti usavano stru m e n ti d ’oro
nella racco lta delle erbe, p e r ra ffo rz are i poteri delle pian te ra c
colte.
USI MAGICI
L’oro, fo rse il p iù m agicam ente po ten te fra tu tti i m etalli, viene
u sato in m agia p er sfru tta rn e l’energia d u ra n te i riti. I gioielli
d ’oro, in d o ssati d u ra n te la m agia, in crem en tan o la cap acità del
mago di suscitare energie e p ro iettarle all’esterno. Indossando oro
d u ra n te la v o stra vita qu o tid ian a po tete a u m en ta re il vostro p o te
re personale, prom uovendo, perciò, il coraggio, la fiducia e la fo r
za di volontà.
Come d etto sopra, nella racco lta delle erbe si usano trad iz io n a l
m ente stru m e n ti d ’oro. Dico «tradizionalm ente», perché, in re a l
tà, l’oro è tro p p o m orbido p er fa rn e q u e st’uso. Se vi ca p ita di ave
re in casa un coltello dalla lam a lam in ata in oro, questo sa rà uno
stru m en to ideale p e r raccogliere le erbe. Più p recisam en te p a r
lando, u satelo p e r raccogliere le erbe proiettive (m aschili, positi
ve o elettriche). Un coltello d 'a rg en to sa rà p iù ad a tto m agicam en
te p er la racco lta delle erbe recettive (fem m inili, negative, m agne
tiche).
Si p o rtan o collane d 'oro al collo p er p re serv are la buona salute
e si usano lam ine d 'oro p er alleviare l ’a rtrite . Si dice che l’oro p o r
tato ab itu alm en te assicu ri u n a lunga vita.
P er il suo bagliore solare, l’oro è un m etallo protettivo. L’oro puro
può essere p o rta to o indossato com e am uleto protettivo. Un an el
lo speciale fa tto d ’oro e g u arn ito di borchie d ’oro è a n c h ’esso p ro
tettivo. Anche al giorno d ’oggi, in India, i bam bini vengono p ro
te tti con piccoli am uleti d ’oro. I crocifissi e le croci d ’oro p o rta ti
oggi dai cristia n i sono retaggi di costum i pagani antichi.
E seguendo m agie p ro tettiv e o difensive, m ettete oggetti d ’oro e
gioielli su ll’altare. Una sem plice ca te n a d ’oro p o sta atto rn o a u n a
can d ela b ian ca può essere il ce n tro d ’u n ritu ale protettivo.
L’oro è u sato anche p e r avere saggezza e, a tale scopo, non viene
p o rta to m a do n ato ad a ltri senza chiedere nulla in cam bio. Cosi
facendo il d o n ato re ac q u ista l ’intelligenza.
Poiché è stato u sato p er lungo tem po com e mezzo di scam bio e
166
a cau sa del suo grande valore, l’oro fig u ra spesso anche nelle fo r
m ule m agiche p er avere denaro. Ciò può sem b ra re strano. Aven
do dell'oro, p erch é m ai si dovrebbero eseguire ritu a li p er avere
den aro ? In realtà, la più piccola q u a n tità d ’oro, anche un fram
m ento di lam ina d'oro, è tu tto quello che serve. P otete eseguire
ritu ali u san d o assiem e l’oro, le p ietre preziose che attraggono il
den aro e le candele.
Un anello con p ep ita d ’oro viene p o rta to p er assic u ra re un conti
nuo flusso di d en aro nella vita del mago, anche di quello che è già
abbastanza fo rtu n ato da possedere simili gioielli. Si ritiene sia p a r
ticolarm ente efficace p er i m inatori e p er i cercatori di m etalli p re
ziosi.
Come sim bolo del Sole, l’oro viene usato nei riti p er avere successo.
P o rta re oro specialm ente c a ricato di p o tere m agico si è rivelato
utile anche nel guarire le disfunzioni sessuali m aschili (impotenza).
O T TO N E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri G uarigione, denaro, protezione.
USI MAGICI
L 'ottone è stato u sato da lungo tem po com e so stitu to m agico del
l’oro. Anche se non possiede tu tti gli a ttrib u ti m agici dell’oro, l ’ot
tone viene u sato nei riti m agici p e r avere denaro.
P er esem pio, caricate, al sorgere del sole, con la v o stra esigenza
di denaro o tto piccole cam pane d ’ottone e otto candele verdi. Fate
tu tto ciò alla d ire tta luce del sole, se possibile. D isponete le can
dele nei loro candelieri, form ando un q u ad rato (due p e r ogni lato).
F ate tin tin n a re ciascuna cam panella su ogni candela e visualizza
te. O ppure d u ran te i riti p er la p ro sp e rità m ettete su u n pezzo d ’ot
tone c a ricato di p o tere u n ’olivina, u n a v en tu rin a o qualsiasi a ltra
p ie tra che a ttra e il denaro.
Un altro sem plice incantesim o p er avere denaro: trac ciate un pen
tacolo su u n piccolo pezzo d ’o tto n e con u n ’unghia tagliente o uno
stru m en to p er incidere, e p o rta te o indossate il pezzo d ’ottone p er
avere ricchezza.
L’o tto n e è stato u sato anche in ritu a li curativi. P o rta re u n anello
d ’ottone, ad esem pio, si dice serva a b loccare i cram p i allo stom a
co e u n an tico m odo m agico di fe rm are le em orragie dal naso con
siste n ell’appoggiare u n a chiave d ’o tto n e sulla n u ca o nel p a ssa r
la lungo la schiena.
167
Q uesto m etallo g iallastro è anche p ro tettiv o e la gioielleria d ’o t
tone viene p o rta ta p e r protezione personale. Viene usato nelle m a
gie difensive p e r rim an d are i m alocchi e le m aledizioni al loro m it
tente.
Oggetti d ’o tto n e c a ricati di p o tere vengono posti nella casa a sco
po p ro tettiv o .
P IE T R E BO JI
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem enti Fuoco, Akasha.
Poteri P otere, protezione, guarigione, equilibrio d ’energie.
D urante un mio viaggio a Denver, il p ro p rietario della L ibreria Isis
am m ucchiò nelle m ie m ani p arecch ie «pietre» d a ll’asp e tto biz
zarro.
«G uarda qua» egli disse. «Cosa sono?»
E rano grigie, m etalliche, pesanti. Forse m agnetiche? No.
Alcune eran o ovali e a superficie granulosa, a ltre p erfettam en te
lisce, m en tre a ltre m ostravano quelli che sem bravano essere gli
angoli a tre lati di qualche m etallo che avesse fo rm ato dei c rista l
li d en tro la «pietra» stessa.
Alcune eran o a form a tubolare, ap p aren d o com e due p ietre che
fossero sta te schiacciate e fuse assiem e.
«Che cosa sono?» chiesi, stupito.
«Pietre Boji» rispose Leon, sorridendo.
P ro p rio cosi! Fino ad allo ra non ne avevo nem m eno sen tito p a rla
re. Provengono, a qu an to pare, d a qualche luogo non m eglio p re
cisato del K ansas.
Tenendone u n a in ciascuna m ano, provai un trem en d o flusso di
en erg ia a ttra v e rso il corpo.
USI MAGICI
Le pietre Boji sono u n a specie d ’enigm a. Le ho fatte vedere a esper
ti, m a essi non sanno con certezza che cosa siano - form e c rista l
line del fe rro ? C ristalli pseudom orfi (dove sostanze organiche o
m in erali vengono so stitu ite, in questo caso, da m etallo)? Almeno
un esem plare, m i fu detto, sem brava essere u n a v e rte b ra fossile
di qualche an tico anim ale, n ella quale l’osso e ra stato rim piazza
to da u n a specie di pirite.
Q ualunque cosa siano, le p ie tre Boji em ettono p o ten ti vibrazioni
proiettive.
S em brano essere efficaci p er eq u ilib rare le energie del corpo, con
risu ltati calm anti, benefici e curativi. Una donna mi disse che aveva
scacciato il dolore dal p ro p rio co rp o tenendo u n a p ie tra Boji in
mano.
168
Sono c ertam en te protettive, poiché rafforzano le n o stre difese psi
chiche.
Q uanto agli a ltri loro usi, forse li scoprirem o assiem e.
PIO M BO
Energia R icettiva.
Pianeta S atu rn o
Elem ento T erra.
Erbe associate Rosa, ortica, ru ta, cum ino.
Poteri Predizione, protezione, m agia difensiva.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il piom bo è stato u sato in m agia p er m olto tem po. Ai tem pi della
G recia an tica si usavano tavolette di questo m etallo c a ricate m a
gicam ente sulle quali venivano incise «parole m agiche». Q ueste
tav o lette venivano u sate in m agie negative e m aledizioni perché
il piom bo g aran tiv a u na lunga d u ra ta agli incantesim i.
In India, d u ra n te l'u n d icesim o secolo, si incidevano su tavolette
di piom bo fo rm u le o im m agini m agiche p er provocare il concepi
m ento o a u m en ta re la fe rtilità degli orti e dei fru tte ti.
USI MAGICI
Il piom bo è u n m etallo p esan te che cau sa la m o rte quando viene
asso rb ito d al corpo. Gli antichi rom ani se ne resero conto usando
p iatti e p entole di piom bo.
C harles G odfrey L eland rip o rta u n a cu rio sa fo rm a di predizione
n o ta ta in Italia nel 1800 che rig u ard a il piom bo. P rendete tre sem i
di ro sa (rim uovendoli dal «frutto» che si fo rm a quando u n a ro sa
h a p e rd u to i suoi petali), tre foglie d ’ortica, due di ru ta e tre sem i
di cum ino. M ettete il tu tto in u n p iatto m etallico assiem e a u n a
piccola q u a n tità di piom bo.
A m ezzanotte, lib eran d o la v o stra m ente da ogni in u tile pensiero,
e u san d o due candele gialle, accendete un fuoco. M ettete il p iatto
m etallico so p ra il fuoco. R iem pite quindi d ’acqua u n grande c a ti
no. Q uando il piom bo si sa rà sciolto, versatelo, assiem e alle cene
ri delle erbe, n ell’acqua.
Q uando il nodulo di piom bo si s a rà raffred d ato , toglietelo d all’ac
q u a e fissate a tte n tam en te la su a form a. Il rito e lo stesso piom bo
dovrebbero rendere possibile l’accesso al vostro inconscio. Se nulla
accade, m ettete il nodulo di piom bo sotto il cuscino d u ran te la n o t
te e i v o stri sogni vi d aran n o la risposta.
Il piom bo è p o rta to addosso o u sato nelle form ule m agiche p ro
tettiv e e svolge anche il suo ruolo in m agie difensive. Può essere
m esso vicino alla p o rta d ’ingresso della casa p e r ten ern e fuori i
m alefici.
169
P IR IT E
Nom i popolari Oro m atto, p iriti, ferro-pirite.
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri D enaro, divinazione, fortuna.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p irite e ra u s a ta dagli an tich i m essicani p e r fa b b ric a re specchi
lucidi, che, forse, venivano u sati p e r indovinare il fu tu ro . Pezzi di
questo stra n o m inerale si trovano sem pre nel bagaglio del g u ari
to re indiano am ericano, forse p e r d are energia su pplem entare.
N ell’an tica Cina q u esta p ie tra e ra u sa ta p e r protezione co n tro gli
attacch i dei coccodrilli, u n p roblem a che, fo rtu n atam en te, la m ag
gior p a rte di noi sem bra in grado di evitare anche senza talism ani.
USI MAGICI
C onosciuta p o polarm ente com e oro m atto, la p irite viene tro v ata
spesso associata all’oro vero. Perciò, qual è in re altà quello m atto?
P er il suo colore g iallastro e la n a tu ra le brillantezza, q u esta «pie
tra» viene u s a ta spesso p e r a ttr a r r e ricchezza e denaro. M ettete
cinque pezzi di p irite sul v o stro a lta re e circo n d ateli con cinque
candele verdi. Accendete le candele e visualizzate il den aro che a r
riva verso di voi, soddisfacendo tu tte le vo stre esigenze.
La p irite viene u sa ta anche com e p o rtafo rtu n a.
Una superficie p iana e lucida di p irite può essere u sa ta com e spec
chio magico p er risvegliare gli im pulsi psichici. P o rtatela come p or
tafo rtu n a.
RAM E
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Divinità Afrodite, A starte, Ish tar.
Pietre associate C ristallo di quarzo, sm eraldo.
Erbe associate M imosa.
Poteri D irezione dell’energia, guarigione, fortuna, am ore, p ro te
zione, denaro.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il ram e, u n m etallo aran cio -ro ssastro , è stato da lungo tem po as
sociato alle divinità. N ell’an tica M esopotam ia veniva dedicato alla
R egina del Cielo e alle divinità collegate con il p ia n e ta Venere,
come Ishtar, A starte e, forse Inanna, la dea Sum era corrispondente.
170
Fu anche co n sacrato al Sole a B abilonia com e tra gli antichi abi
tan ti delle coste nord-ovest del Pacifico (USA).
USI MAGICI
Il ram e è conosciuto u n iversalm ente com e co n d u tto re d ’energia
elettrica. Se ne fa un uso m oderno fab b rican d o b ac ch ette m agi
che di tu b o di ram e, che vengono g u arn ite in cim a di cristalli di
quarzo e, talvolta, avvolte in cuoio o altri m ateriali protettivi. Que
ste b ac ch ette vengono u sate nei riti m agici p e r d irig ere l’energia
e, allo stesso scopo, il ram e viene indossato nei riti p e r ra ffo rzare
la ca p acità dei m aghi di d irig ere l’energia verso u n certo o b ietti
vo magico.
Il ram e viene u sato da tem po p er favorire la guarigione. Ciò sem
b ra d eriv are d alla su a ca p acità di b ilan ciare la p o la rità del corpo,
0 il flusso delle energie p ro iettiv e e ricettive. I blocchi in questo
sistem a di energie p o rtan o a squilibri e quindi a m alattie, secon
do gli sciam ani e i guaritori.
Le applicazioni cu rativ e del ram e sono note in tu tto il m ondo. In
M essico si u sa p o rre un centesim o di ram e su ll’om belico p rim a
di in tra p re n d e re un viaggio p e r ev itarn e i d istu rb i.
Il ram e viene p o rta to addosso p e r avere sollievo dai re u m a ti
smi, d all’a r tr ite e da ogni dolore fisico. Il filo di ram e viene spes
so allacciato atto rn o alle gam be e alle b ra ccia p e r g u a rire dai
cram pi.
Ram e p u ro in q u alu n q u e form a viene spesso p o rta to addosso p er
la salu te g enerale e p e r p rev en ire le m alattie. Solitam ente, p e r es
sere più efficace nelle sue applicazioni curative, il ram e viene p o r
tato a sin istra da coloro che u sano la m ano d e stra e a d e stra dai
m ancini.
Il ram e è un m etallo p o rtafo rtu n a, forse p e r le sue antiche a ttr i
buzioni solari, e può essere usato perciò in com binazione con q u a
lunque p ie tra p o rtafo rtu n a.
Come m etallo di Venere, il ram e viene p o rta to addosso p e r a ttira
re l'am ore. Gli sm eraldi, se p o tete affro n tarn e la spesa, possono
essere m o n tati in ram e e p o rta ti a tale scopo.
A nticam ente, si m ettevano sem i di m im osa (A c a c i a d e a l b a t a ) in
anelli di ram e che venivano p o rtati, specialm ente d u ra n te i com
b attim e n ti, p e r protezione co n tro tu tti i m ali e in fortuni.
Il ram e, infine, è u sato p er a ttira re il denaro. Sebbene da tem po
1 cen tesim i am erican i non siano fa tti di ram e, quelli antichi, so
p ra ttu tto se co n iati negli anni b isestili, sono stati m essi p er m olto
tem po nelle cucine delle case com e am uleti p o rta fo rtu n a .
171
STAGNO
Energia P roiettiva.
Pianeta Giove.
Elem ento Aria.
Poteri Divinazione, fo rtu n a, denaro.
SCIENZA MAGICA/RITUALE
U n’a n tica fo rm u la m agica della C ornovaglia afferm a che p er tr a
sfo rm are lo stagno in argento, tu tto ciò che il m ago deve fa re è
m etterlo in u n a vasca di form iche d u ra n te u n a c e rta n o tte del ci
clo della Luna. Come spesso accade, la fo rm u la d im entica di dirci
in quale no tte, la prim a, la diciassettesim a, la ventesim a?
USI MAGICI
Lo stagno, il m etallo di Giove, viene u sato in u n a divinazione si
m ile a qu ella tr a tta ta nel capitolo relativo al piom bo.
D u ran te la vigilia di C apodanno, u n a n o tte eccellente p e r p re d ire
gli eventi fu tu ri, sciogliete u n a piccola q u a n tità di stagno in u n a
coppa di ferro sopra u na fiam m a (un fuoco di gas an d rà benissimo).
Sciolto il m etallo, g ettatelo in u n secchio d ’acqua gelata. Lavate
il pavim ento, se necessario, e g u ard ate poi la fo rm a a ssu n ta dal
m etallo e le pieghe e i disegni che vi si possono vedere.
In d o vinate il fu tu ro dalla fo rm a del m etallo.
Lo stagno viene p o rtato anche com e p o rtafo rtu n a e può essere m o
d ellato in form e di talism ani p o rta fo rtu n a , com e piccole rip ro d u
zioni di banconote.
172
P arte q u a rta
LE TAVOLE
Q ueste tavole riassum ono p a rte (ma non tutto) d ella m a teria tr a t
ta ta nella P arte seconda. Vengono qui aggiunte p e r ra p id a consul
tazione. La p re sen te P arte è divisa in sei sezioni: E nergie, P ianeti
dom inanti, E lem enti dom inanti, Scopi m agici, S o stitu ti m agici e
P ietre zodiacali.
Le tavole forniscono inform azioni soltanto sulle pietre, p er con
siderazioni di tem po e spazio.
Q ueste classificazioni sono soltanto dei suggerim enti. Sono va
lide p e r me, m a possono non esserlo p e r voi. Se non vi dicono n u l
la, createv i da voi il vostro sistem a.
174
ENERGIE
Proiettiva
Ricettiva
175
Allume K unzite
A m etista Lapislazzulo
A zzurrite Legno p ietrifica to
B erillo M adreperla
C alcedonio M alachite
Calcite blu M arm o
Calcite ro sa Olivina
C alcite verde Opale
C arbone P erla
C elestite P eridoto
C orallo P ie tra cro ciata
C risocolla P ie tra di luna
C ristallo di quarzo P ietre forate
C ristallo di quarzo blu Sale
C ristallo di quarzo color fum o Selenite
C ristallo di quarzo rosa S m eraldo
C ristallo di quarzo verde S odalite
D iaspro m arro n e Sugilite
D iaspro verde T orm alina blu
Fossili T orm alina n era
Geodi T orm alina rosa
G iada T orm alina verde
G iaietto T urchese
176
PIANETI DOMINANTI
Sole
Luna
Q ueste p ie tre sono a d a tte all’uso nei riti che rig u ard an o il sonno,
i sogni p ro fetici, il giardinaggio, l’am ore, la guarigione, il m are,
la casa, la fertilità, la pace, la com passione e la spiritualità. Le can
dele a d a tte sono bianche o color argento.
Mercurio '
Agata Pomice
D iaspro screziato V enturina
Mica
177
V enere
A zzurrite M alachite
C alcite blu Occhio di gatto
C alcite rosa Olivina
C alcite verde P eridoto
Corallo S m eraldo
C risocolla S odalite
C risoprasio T orm alina blu
D iaspro verde T orm alina rosa
G iada T orm alina verde
K unzite T orm alina verde-rossa
Lapislazzulo T urchese
Marte
Asbesto R odonite
D iaspro rosso R ubino
E liotropio S ard a
G ran ato S ardonica
Lava Selce
Onice T orm alina ro ssa
P ie tra da pipa T orm alina verde-rossa
R odocrosite
Giove
A m etista
L epidolite
S ugilite
178
Saturno
Allume Onice
C arbone O ssidiana
D iaspro m arro n e Sale
E m atite S erpentino
G iaietto T orm alina nera
L acrim a apache
Nettuno
Plutone
K unzite
Q uarzo to rm alin ato
Spinello
179
ELEMENTI DOMINANTI
Terra
Aria
L’a ria è l’elem ento della com unicazione, del viaggio e d ell’in tel
letto. Il suo colore è il giallo.
A vventurina Pomice
D iaspro screziato Sfeno
M ica
Fuoco
180
C itrino O ssidiana
C ornalina P ie tra da pipa
C ristallo di quarzo R odocrosite
D iam ante R ubino
D iaspro rosso S ard a
E liolite S ardonica
E lio tro p io S erpentino
E m atite Spinello
G ranato Topazio
L acrim a apache T orm alina ro ssa
Lava T orm alina verde-rossa
Occhio di tigre Zircone
Onice Zolfo
Acqua
Akasha
A m bra G iaietto
Corallo Legno p ietrifica to
Fossili M adreperla
181
SCOPI MAGICI
Amicizia Benessere
C risoprasio E m atite
T o rm alina rosa K unzite
T urchese O ssidiana
P ietra di luna
Amore Sale
Agata T orm alina n era
A lessandrite
A m bra Coraggio
A m etista A cquam arina
B erillo Agata
C alcite A m etista
C risocolla C ornalina
G iada D iam ante
L apislazzulo E liotropio
L epidolite Lapislazzulo
M alachite Occhio di tigre
Olivina S arda
P erla S ardonica
P ie tra di luna T orm alina ro ssa
R odocrosite T urchese
S ard a
S m eraldo Denaro, ricchezza,
Topazio prosperità
T o rm alina rosa C alcite
T u rchese C arbone
Z affiro C risoprasio
E liotropio
Bellezza G iada
A m bra M adreperla
D iaspro Occhio di gatto
Occhio di gatto Occhio di tigre
Opale Olivina
Z ircone arancione Opale
182
P eridoto E liolite
P erla Zircone giallo
R ubino
Sale Equilibrio
S m eraldo Calcite
Spinello Zircone m arro n e
S ta u ro lite (vedi anche B e n e s s e r e )
Topazio
T o rm alin a verde Felicità
V en tu rin a A m etista
Z affiro C risoprasio
Z ircone m arro n e Zircone giallo
Z ircone rosso
Z ircone verde Fortuna
A lessandrite
Dieta A m bra
P ie tra di luna C alcedonio
Topazio C risoprasio
G iaietto
Divinazione L acrim a apache
A zzurrite Lepidolite
E m atite Occhio di tigre
G iaietto Olivina
M ica Opale
Occhio di tigre P erla
O ssidiana P ie tra cro ciata
P ie tra di luna S ardonica
Selce T urchese
V enturina
Eloquenza
C elestite Forza fisica
C ornalina Agata
S ard o n ica A m bra
B erillo
Energia fisica D iam ante
B erillo E liotropio
Calcite G ranato
E liolite
Occhio di tigre Giardinaggio
R odocrosite Agata
S elenite G iada
Spinello M alachite
T o rm alin a rossa Zircone m arro n e
Z ircone rosso
Gioco d’azzardo
Energia sessuale Amazzonite
C ornalina Occhio di gatto
V en tu rin a Meditazione
Geodi
Guarigione/Salute S odalite
Agata Z affiro
A m bra
A m etista Pace
A zzurrite A cquam arina
Calcite A m etista
C elestite Calcedonio
Corallo C alcite
C ornalina Corallo
C risoprasio C ornalina
C ristallo di quarzo C risocolla
D iam ante D iam ante
D iaspro K unzite
E liolite Lepidolite
E lio tro p io M alachite
E m atite O ssidiana
G iada R odocrosite
G iaietto R odonite
G ranato S ardonica
L apislazzulo S odalite
Legno p ietrificato T orm alina blu
Occhio di gatto V enturina
P eridoto Z affiro
P ietre forate
Selce Parto
S odalite Geodi
S ta u ro lite Pomice
Sugilite S ard a
Topazio
T urchese Potere magico
V en tu rin a C ristallo di quarzo
Z affiro E liotropio
M alachite
Z ircone rosso
Opale
Zolfo
R ubino
Longevità Poteri mentali
Agata F luorite
Fossili Sfeno
G iada S m eraldo
Legno p ietrifica to V enturina
Zircone
Magia difensiva
Lava Proiezione astrale
Onice C ristallo di quarzo
Z affiro to rm alin ato
Opale S tau ro lite
Topazio
Protezione T orm alina n era
Agata T orm alina rossa
Allume T urchese
A m bra Zircone chiaro
Asbesto Zircone rosso
Calcedonio Zolfo
C alcite
C itrino Purificazione
Corallo A cquam arina
C ornalina C alcite
C risoprasio Sale
C ristallo di quarzo
D iam ante Riconciliazione
D iaspro D iam ante
E liolite Selenite
Fossili
G iada Saggezza
G iaietto Corallo
G ranato C risocolla
L acrim a apache G iada
L apislazzulo S odalite
Lava Sugilite
Legno p ietrificato
L epidolite Sensitività psichica
M ad rep erla A cquam arina
M alachite A m etista
M arm o A zzurrite
Mica B erillo
Occhio di gatto C itrino
Occhio di tigre C ristallo di quarzo
Olivina Lapislazzulo
Onice P ietre forate
S m eraldo
O ssidiana
P eridoto
Sogni
P erla A m etista
P ie tra di luna A zzurrite
P ietre fo rate
Pom ice Sogni cattivi da
R ubino scacciare
Sale Calcedonio
S ard a C itrino
S ard o n ica G iaietto
Selce Lepidolite
S erp e n tin a P ietre forate
S m eraldo R ubino
Sonno Successo
P eri doto Am azzonite
P ie tra di luna C risoprasio
T o rm alina blu M arm o
A m a z z o n i t e : v en tu rina.
A c q u a m a r i n a : berillo, sm eraldo.
B e r i l l o : acq u am arin a, sm eraldo.
C itr in o : topazio.
C o r a l l o : co rn alina, d iasp ro rosso.
C o r n a li n a : corallo, d iasp ro rosso, sarda.
C r i s o c o l la : turch ese.
D i a m a n t e : c ristallo di quarzo, d iam an te herkim er, zircone.
D i a s p r o ro sso : cornalina.
D i a s p r o v e r d e : giada.
E l i o l i t e : cornalina.
G ia d a : d iasp ro verde, to rm alin a verde.
G ia ie tto : ossidiana.
G r a n a t o : rubino, to rm alin a rossa.
K u n z i t e : to rm alin a rossa.
L a p i s l a z z u l o : sodalite.
O c c h i o d i g a t t o : occhio di tigre.
O c c h i o d i tigre: occhio di gatto.
O liv in a : perid o to , to rm alin a verde.
P e r i d o t o : olivina, to rm alin a verde.
P erla : m ad rep erla, p ie tra di luna.
P i e t r a c r o c i a t a : staurolite.
P i e t r a d i lu n a : m ad rep erla.
R u b i n o : g ran ato , to rm alin a rossa.
S a r d a : co rn alin a.
S m e r a l d o : acq u am arin a, berillo, peridoto, to rm alin a verde.
S o d a l i t e : lapislazzulo.
S t a u r o l i t e : p ie tra crociata.
S u g i l i t e : lapislazzulo.
T o p a z io : citrin o , to rm alin a gialla.
T o r m a l i n a blu: zircone blu.
T o r m a l i n a rossa: granato, rubino.
T o r m a l i n a v e r d e : olivina, peridoto.
T u r c h e s e : crisocolla.
187
!
V e n t u r i n a : am azzonite.
Z a f f i r o : am etista, to rm alin a blu, zircone blu.
188
PIETRE ZODIACALI
Ariete Bilancia
E liotropio C risoprasio
G ranato Lapislazzulo
R ubino T urchese
Toro Scorpione
G iada K unzite
Lapislazzulo Q uarzo to rm alin ato
S m eraldo Spinello
Gemelli Sagittario
Agata A m etista
V en tu rin a Sugilite
Cancro Capricorno
B erillo E m atite
P ie tra di luna L acrim a apache
Z affiro Onice
Leone
Acquario
A m bra
A cquam arina
C ornalina
Fossili
D iam ante
G iaietto
Topazio
Vergine Pesci
Agata A m etista
V en tu rin a Sugilite
189
GLOSSARIO
191
calm ante, a ttra e energie u sa te spesso n ella m editazione, p e r fa
v o rire l’am ore, la pace e la calm a.
192
Proiezione astrale: l’atto di se p a ra re la consapevolezza dal corpo
e in d irizzarla con la volontà.
193
NOTA BIBLIOGRAFICA
195
B arrett F., T h e M a g u s, o r C e l e s t i a l I n t e l l i g e n c e r , London, 1801;
ristam p a, New York, U niversity Books, 1967.
R ipete m olte delle nozioni di Agrippa, m a com prende anche in
form azioni sulle connessioni tra le p ietre e gli elem enti.
B eckwith M., H a w a i i a n M y t h o l o g y , H onolulu, U niversity P ress of
Hawaii, 1940; ristam pa, H onolulu, U niversity P ress of Hawaii,
1979.
In q uesto esau rien te studio sono contenute inform azioni sugli
usi m agici e i sim bolism i delle p ietre nelle an tich e Haw aii.
B est M.R.-B rightman F.H. (a cu ra di), T h e B o o k o f S e c r e t s o f A l
b e r t u s M a g n u s o f th è V i r t u e s o f H e r b s , S t o n e s a n d C e r t a i n
B e a s t s , London, Oxford U niversity Press, 1973.
Una d o tta e com prensibile trad u zio n e del m an o scritto dello
pseudo A lbertus Magnus, pu b b licato p er la p rim a volta in in
glese verso il 1550. Le nozioni di m agia delle p ie tre sono ta l
volta p itto resch e, m a se ne possono tro v are anche di utili, te
nendo conto, se non altro, che il libro ha più di q u attro c en to
anni.
B owness Ch ., T h e W it c h 's G o s p e l , London, R obert H ale, 1979.
Nozioni su lla m agia del giaietto.
B udge E.A. W allis, A m u l e t s a n d T a l i s m a n s , New Hyde P ark (N.Y.),
U niversity Books, 1968.
Forse il lib ro classico sugli oggetti m agici, q u e st’o p era h a p ro
dotto un grande effetto sugli a u to ri contem poranei. È u n a buo
na rasseg n a d ell’an tica m agia delle pietre. Q uesto libro, assie
me a quello di Kunz e, forse, quello di Fernie, contiene ta n ta
scienza delle pietre magiche q uanta è raccolta com plessivam en
te n ella m aggior p a rte degli a ltri lib ri qui elencati.
Cirlot J.E ., A D i c t i o n a r y o f S y m b o l s , New York, P hilosophical Li
b ra ry , 1962.
Il sim bolism o dei fossili, delle m eteoriti, del ferro, d ell’oro e
cosi via, con accenni alle applicazioni m agiche.
Clifford T., C u r e s , New York, M acm illan, 1980.
Q uesto vivace saggio sulla m edicina popolare a n tic a e m o d er
na co m p ren de alcuni rife rim en ti alle p ietre preziose e ai c ri
stalli.
Coffin T.P.-Cohen H. (a cu ra di), F o l k l o r e in A m e r i c a , G arden City
(N.Y.), Anchor, 1970.
Nozioni sul fe rro e sugli anelli.
Crow W.B., P r e c i o u s S t o n e s : T h e i r O c c u l t P o w e r a n d H i d d e n Si-
g n i f i c a n c e , London, A quarian P ress, 1970.
Vi sono com prese alcune notizie interessanti riguardanti le con
n essioni delle p ietre con i p ian eti e le divinità.
Daniels C.L. (a cu ra di), E n c y c l o p e d i a o f S u p e r s t i t i o n s , F o l k lo r e a n d
th è O c c u l t S c i e n c e s o f th è W o r l d , 3 voli., Detroit, Gale R esearch
Co., 1971.
196
Il capitolo in tito lato «Il regno m inerale» è u n a bella raccolta
di m agia e scienza delle pietre.
De Lys C., A T r e a s u r y o f A m e r i c a n S u p erstitio n s, New York, Phi-
losophical Library, 1948.
Un breve capitolo in tito lato «Occhi degli Dei» tr a tta la m agia
delle p ietre preziose.
E ichler L., T h e C u s t o m s o f M a n k i n d , G arden City (N.Y.), Double-
day, 1924.
Nozioni sulle m agiche connessioni del ferro.
E liade M., I m a g e s a n d S y m b o l s : S t u d i e s in R e l i g i o u s S y m b o l i s m ,
New York, Sheed & W ard, 1961.
M iti e usi ritu a li del corallo.
E lkin A.P., T h e A u s t r a l i a n A b o r i g i n e s , New York, Doubleday, 1964.
Nozioni sugli usi dei cristalli di quarzo p resso gli aborigeni a u
stralian i.
E vans J., M a g i c a l J e w e l s o f t h è M i d d l e A g e s a n d t h è R e n a i s s a n c e ,
1922; ristam p a, New York, Dover, 1976.
Una sco lastica tra tta z io n e delle p ie tre m agiche dai tem pi a n ti
chi fino al diciottesim o secolo. In teressan te, m a m olti passi
sono in latino, greco, fran cese e perfino in spagnolo arcaico.
F ernie W.T., T h e O c c u l t a n d C u r a t i v e P o w e r s o f P r e c i o u s S t o n e s ,
'1907; ristam p a, New York, H a rp e r & Row, 1973.
Un a ltro libro fondam entale. Anche se in m odo disorganizza
to, tra tta esau rien tem en te dozzine di pietre. M olte delle nozio
ni del Fernie sono scelte da m anoscritti medievali o rinascim en
tali e, perciò, introvabili in a ltri testi, tran n e forse nel libro del
Kunz.
F ielding W.J., S t r a n g e S u p e r s t i t i o n s a n d M a g i c a l P r a c t i c e s , New
York, B lakiston, 1943.
Dal tito lo a sensazione, questo volum e contiene u n eccellente
capitolo sulla m agia delle p ie tre preziose e ritu a li popolari.
F razer J., T h e G o l d e n B o u g h : A S t u d y in M a g i c a n d R e l i g i o n , New
York, M acm illan, 1956.
T ra tta usi ritu ali delle pietre.
G hosn M.T., O r i g i n o f B i r t h s t o n e s a n d S t o n e L e g e n d s , Lom ita (Ca-
lif.), Inglew ood Lapidary, 1984.
Trovai q uesto libro a u n a m o stra di p ietre. È u n a b u o n a ra c
co lta di m agia e scienza delle p ie tre preziose.
Giles C.H.-Williams B.A., B e w i t c h i n g J e w e r l y : J e w e r l y o f th è B l a c k
A r t, C ran b u ry (N.J.), A.S. B arnes, 1976.
Q uesto cu rioso libro contiene un capitolo sui gioielli u sati in
occultism o e un breve elenco di p ietre preziose con usi m agici.
Gleadow R., T h e O r ig in o f th è Z o d i a c , New York, A theneum , 1968.
C ontiene un capitolo sulle p ietre astrologiche zodiacali, in con
nessione con m olti diversi sistem i.
Gregor A.S., A m u l e t s , T a l i s m a n s a n d F e tis h e s , New York, Scrib-
n e r’s, 1975.
197
Libro p er ragazzi, com prende parecchie inform azioni sulla m a
gia delle p ie tre u sate com e am u leti e talism ani.
H and W.-Cassetta A.-Theiderman S.B. (a cu ra di), P o p u l a r B e l i e f s
a n d S u p e r s t i t i o n s : A C o m p e n d i u m o f A m e r i c a n F o l k lo r e , 3 voli.,
Boston, G.K. Hall, 1981.
Q uest’o p era m onum entale contiene m olti riferim enti a creden
ze p opolari, ritu a li e incantesim i con p ie tre preziose, p ie tre e
gioielli.
H arner M., T h e W a y o f th è S h a m a n , New York, H a rp e r & Row,
1980.
In tro d u zio n e allo sciam anism o che contiene alcune notizie sui
c ristalli di quarzo.
H arvey A., J e w e l s , New York, P u tn a m ’s, 1981.
Un bel libro, splendidam ente illu stra to , che tr a tta leggende e
scienza delle pietre.
H ayes C.H., P e r g e m i n : P e r f u m e s , I n c e n s e s , C o lo r s , B i r t h s t o n e s ,
T h e i r O c c u l t P r o p e r t i e s a n d U ses, Chicago, Aries P ress, 1937.
Questo lib retto contiene un ottim o capitolo sugli usi m agici del
le p ie tre e brevi riferim en ti alle p ietre zodiacali.
H odges D.M., H e a l i n g S t o n e s , Perry, P yram id P u b lish ers of Iowa,
1961.
Q uesto libro contiene brevi capitoli su sedici p ietre, esp lo ra n
do le loro sto rie m agiche e m itologiche.
I saacs T h ., G e m s t o n e s , C r y s ta ls a n d H e a lin g , Black M ountain (N.C.),
L orien House, s.d.
Un buon libro sulla m agia delle p ietre, con u n a p a rtic o la re a t
tenzione p e r le loro p ro p rie tà curative.
K apoor G.S., G e m s a n d A s t r o l o g y : A G u i d e to H e a l t h , H a p p i n e s s
a n d P r o s p e r i t y , New Delhi, R anjan P ublications, 1985.
Una rasseg n a co ntem poranea d ell’an tica e m o d ern a m agia in
diana delle pietre preziose, con p artico lare attenzione alle cure
e a ll’astrologia.
K enyon T h ., W i t c h e s S t i l i L i v e , New York, Ives W ashburn, 1929.
Piacevole racco lta di folklore e m agia con u n a in fa rin a tu ra di
scienza delle pietre.
K rythe M., A l l A b o u t th è M o n t h s , New York, H a rp er & Row, 1966.
Q uesto bel com pendio di scienza del calen d ario contiene fre
q uenti rife rim en ti alle p ietre zodiacali.
K unz G.F., T h e C u r i o u s L o r e o f P r e c i o u s S t o n e s , Philadelphia, Lip-
pincott, 1913, 1941; ristam pa, New York, Dover, 1977.
Un a ltro classico che è tra le p rin cip a li fonti p e r gli stu d en ti
e i p ra tic a n ti di m agia delle p ietre. Il suo con ten u to è tra tto
da dozzine di testi antichi e m an o scritti.
K unz G.F., R i n g s f o r th è F in g e r, 1917; ristam p a, New York, Dover,
1973.
Uno studio approfondito degli anelli nel corso della storia. Due
capitoli tra tta n o gli anelli m agici e curativi.
198
Lame Deer -[Fire] J.-E rdoes R., L a m e D e e r, S e e k e r o f V i s io n s , New
York, Quokka, 1978.
Saggio sul sim bolism o della p ie tra da pipa p resso i Sioux.
Leach M. (a c u ra di), S t a n d a r d D i c t i o n a r y o f F o l k l o r e , M y t h o l o g y
a n d L e g e n d , New York, Funk & W agnalls, 1972.
Q u est’eccellente dizionario contiene m olte voci che rig u a rd a
no la m agia e la scienza delle pietre.
L eland Ch .G., E t r u s c a n M a g i c a n d O c c u l t R e m e d i e s , New Hyde
P ark (N.Y.), U niversity Books, 1963.
L ibro affascin an te che tr a tta la divinazione con il piom bo.
M asse H., P e r s i a n B e l i e f s a n d C u s t o m s , New Haven, H um an Rela-
tions Area Files, 1954.
L ibro sin g o larm ente am pio che com prende anche m agie delle
pietre.
M aple E., S u p e r s t i t i o n : A r e Y o u S u p e r s t i t i o u s ? , C ranbury (N.J.),
A.S. B arnes, 1972.
Un p o ’ di m agia delle pietre.
M ella D.L., S t o n e P o w e r : T h e L e g e n d a r y a n d P r a c t i c a l Use o f G e m s
a n d S t o n e s , A lbuquerque (N. Mex.), Domel, 1976.
Uno dei prim i libri tra q u an ti cau saro n o l’a ttu a le o n d ata d ’in
teresse p e r la m agia delle p ietre, l'o p era di M ella è un buon
testo pro p ed eu tico. Ne è disponibile o ra u n a edizione riv ed u
ta, con il tito lo P o t e r e d e l l e p i e t r e , IL
P aulsen K., T h e C o m p l e t e B o o k o f M a g i c a n d W i t c h c r a f t , New
York, Signet, 1971.
Un’a ltra b u o n a racco lta di passi da vari testi antichi con n u
m erosi riferim en ti alle p ie tre e ai loro usi m agici.
P avitt W., T h e B o o k o f T a l i s m a n s , A m u l e t s a n d Z o d i a c a l G e m s ,
1914; ristam p a, No. Hollywood, W ilshire, 1970.
(Sebbene in copertina sia dato per autore «William Pavitt», sem
b ra che l ’o p era sia da a ttrib u ire a W illiam Thom as e K ate Pa
vitt.) C ontiene un buon capitolo sulle p ietre preziose.
P earl R.M., H o w to K n o w t h è M i n e r a l s a n d R o c k s , New York,
M cGraw-Hill, 1955.
Un libro non di m agia che tr a tta centoventicinque gemme, m i
n erali e pietre.
P lino il V ecchio [Caio P linio S econdo], N a t u r a i H i s t o r y , C am brid
ge, H a rv ard U niversity Press, 1956.
O pera m on u m entale che raccoglie m olta della m agia delle pie
tre che era in uso n ell’an tica R om a verso il prim o secolo d.C.
È freq u en tem en te cita ta in tu tti i libri. Sebbene Plinio fosse
uno scettico, egli reg istrò fedelm ente m olte delle antiche c re
denze m agiche.
R andolph V., O z a r k S u p e r s t i t i o n s , New York, C am bridge U niver
sity P ress, 1947.
C redenze sulla m agia degli anelli e dei gioielli presso gli ab i
ta n ti delle O zarks M ountains.
199
R aphael K., C r y s t a l E n l i g h t e n m e n t : T h e T r a n s f o r m i n g P r o p e r t i e s
o f C r y s ta l s a n d H e a lin g S t o n e s , I, New York, A urora Press, 1985.
Uno dei «nuovi» libri sulle p ie tre curative, che contiene m olta
scienza co erente e utilizzabile. Una p a rte è «indirizzata».
R aphael K., C r y s t a l H e a lin g : T h e T h e r a p e u t i c A p p l i c a t i o n o f C r y
s t a l s a n d S t o n e s , II, New York, A urora P ress, 1987.
L ibro an co r più «indirizzato». L ettu ra interessante, m a in gran
p arte mi sem bra porti troppo lontano. T ra tta anche alcuni m e
todi affascinanti di uso delle p ietre d irettam en te sul corpo per
a ttiv arn e i c h a k r a s . (Non esiste un prim o volum e di questo li
bro, com e non ne esiste un secondo del precedente. Potete tra n
quillam en te ignorarli.)
R ichardson W.-R ichardson J.-L enora H., S p i r i t u a l V a i n e o f G e m -
s t o n e s , M arina del Rey (Calif.), Devorss, 1980.
A ltro lib ro «indirizzato» che contiene eccellenti nozioni di m a
gia delle p ie tre anche se rese m ale con term inologia involonta
riam en te sessista.
S chmidt P h ., S u p e r s t i t i o n a n d M a g ic , W estm inster (Md.), N ew m an
P ress, 1963.
L ibro sc ritto da un g esuita che contiene o ttim e nozioni di m a
gia delle p ietre. O ccorre su p e ra re l’ovvia a n tip a tia d ell’au to re
p e r la m ateria.
«S eleneichton », A p p l i e d M a g i c , H ialeah (Fla.), Mi-W orld, s.d.
A ttribuzioni p lan eta rie delle pietre.
S hah S.I., T h e S e c r e t L o r e o f M a g i c , New York, Citadel, 1970.
Q uesta ra cco lta di an tich i g r i m o i r e s m agici contiene nozioni
sui p ian eti legati alle pietre.
S haron D., W i z a r d o f th è T o u r W in d s : A S h a m a n ’s S t o r y , New York,
Free P ress, 1978.
S tudio sugli usi dei cristalli di quarzo e delle figure di p ietre
p resso gli sciam ani contem poranei in Perù.
S ilbey U., T h e C o m p l e t e C r y s t a l G u i d e b o o k , New York, B antam
Books, 1987.
Uno dei m igliori lavori sui c ristalli di quarzo m ai pubblicati.
Vi sono esposte nozioni d irette, com plete e utili, non ap p esan
tite da «rivelazioni m isteriose» e notizie pseudo-storiche su
Atlantide, ecc. Molti esperim enti e ritu ali guidano il lettore alla
sco p erta del p o tere dei cristalli. Un gran libro!
S impson J., F o l k l o r e o f S u s s e x , London, B.T. B atsford, 1973.
T ra tta le p ietre forate.
S mith M.G., C r y s ta l P o w e r , St. Paul (Minn.), Llewellyn Publications,
1984.
L ibro in tere ssa n te che tr a tta u n a v arie tà di usi dei cristalli di
quarzo.
S tein D., T h e W o m e n ’s S p i r i t u a l i t y B o o k , St. P aul (Minn.), Llewel
lyn P ublications, 1987.
200
Un capitolo sui cristalli di quarzo e altre p ietre in tro d u ce alla
m agia delle pietre.
T homson H.A., L e g e n d s o f G e m s : S t r a n g e B e l i e f s W h i c h t h è A s t r o -
l o g i c a l B i r t h s t o n e s H a v e C o l l e c t e d T h r o u g h th è A g e s , Los An
geles, G raphic Press, 1937.
Una delle prim e interessanti rassegne di m agia tradizionale del
le pietre, con particolare attenzione dedicata a quelle zodiacali.
T hompson C.J.S., T h e M y s t e r i e s a n d S e c r e t s o f M a g ic , New York,
O lym pia Press, 1972.
Libro che com prende capitoli intitolati «Anelli magici» e «Magia
nei gioielli», entram bi ricchi di antiche e ottim e inform azioni.
Toor F., A T r e a s u r y o f M e x i c a n F o l k w a y s , New York, Crown, 1973.
Una breve sezione tra tta l ’uso dei cristalli di quarzo presso gli
sciam ani m essicani.
Underhill R., T h e P a p a g o I n d i a n s o f A r i z o n a , pubblicazione a cura
della Divisione dell’Istruzione del B ureau of Indian Affairs, Di
p artim en to degli Interni, s.d.
Q uesto lib retto , stam p ato p ro b ab ilm en te negli anni Q uaranta,
tr a tta gli usi dei cristalli di quarzo p resso i Papago.
Uyldert M., T h e M a g i c o f P r e c i o u s S t o n e s , W ellingborough, Turn-
stone P ress, 1981.
Una b ella racco lta di scienza e m agia delle p ietre. C onsideran
do che questo libro è trad o tto d all’olandese, riesce sorprenden
tem en te facile da leggere, anche se, forse, difficile da capire.
V errill A.H., M i n e r a l s , M e t a l s a n d G e m s , New York, G rossett &
Dunlap, 1939.
Una p resen tazione non m agica del m ondo dei m inerali.
V illiers E., T h e B o o k o f C h a r m s , London, 1927; ristam p a, New
York, Sim on & S chuster, 1973.
In q u esta edizione m oderna e rivista, il capitolo «Pietre, gioielli
e collane» contiene u n a bella raccolta di inform azioni magiche.
W alker B., T h e W o m a n ’s E n c y c l o p e d i a o f M y t h s a n d M y s t e r i e s ,
New York, H a rp er & Row, 1983.
P ietre e m etalli in relazione con i p ian eti e le divinità.
W right E., B o o k o f L e g e n d a r y S p e l l s , M inneapolis (Minn.), M arlar
P ublishing, 1974.
Libro che contiene un elenco alfabetico di pietre preziose e delle
loro p ro p rie tà m agiche.
201
P rem essa p. 5
G l o s s a r i o ................................................................................. » 191
N o ta b i b l i o g r a f i c a .................................................................. » 195
Ogni volta che scegliamo una pietra per i nostri ornamenti
o ci mettiamo in tasca un ciottolo levigato trovato su una
spiaggia, istintivamente camminiamo sul sentiero di antiche
tradizioni e antichi saperi che non conoscevano la divisione
tra l’essere umano e la natura.
Le pietre e i metalli, come le erbe, posseggono principi ed
energie che possono migliorare la nostra esistenza.
Questo manuale aiuta a conoscere e scegliere i tesori della
Terra, insegna ad usare la magia delle pietre come
protezione, come catalizzatori di forze, come potenti totem
naturali che ci accompagnano nella nostra vita quotidiana.
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