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T ito lo o r i g in a l e d e l l ’o p e r a :

Cunningham’s Encyclopedìa of Crystal,


Gem & Metal Magic
T r a d u z i o n e d a l l ’a m e r ic a n o
d i F u lv io B e r n a r d i n i s

Questo libro è dedicato a Robert


Thompson, che m'introdusse alla ri­
cerca delle tormaline e dei minerali,
e ai piaceri dei cristalli e delle pietre.

11 nostro indirizzo Internet è: http://w w w .m ursia.com

© Copyright 1987 Scott Cunningham


© C opyright 1991 G ru p p o Ugo M ursia E ditore S.p.A. per l’edizione italiana
Tutti i diritti riservati - Printed in Italy
36 9 0 /AC - G ru p p o Ugo M ursia E ditore S.p.A. - M ilano
Stam pato dal Consorzio Artigiano « L.V.G. » - Azzate (Varese)

Anno Ristampa

05 04 03 02 12 3 4
PREMESSA

C r is ta lli, p ie tr e , m e ta lli: l ’a m e t i s t a p e r la p a c e , il q u a r z o p e r il p o ­
te re , l ’a r g e n to p e r la f o r z a d e l la m e n te .
D a i lo n ta n i t e m p i p r e i s t o r i c i a i n o s tr i g io r n i te c n o lo g ic i a b b ia ­
m o tr o v a to b e lle z z a , p o te r e e m is te r o n e lle p ie tr e . C o m e le e r b e p o s ­
s ie d o n o e n e r g ie , c o s i a n c o r p i ù le p i e t r e e i m e t a l l i n e s o n o d o ta ti.
C on le lo r o e n e r g ie n o i p o s s i a m o c a m b ia r e n o i s te s s i e le n o s tr e v ite .
Il p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e è a n tic o q u a n to l'u o m o . E b b e in i­
z io q u a n d o i p r i m i e s s e r i u m a n i s i a c c o r s e r o c h e n e lle p i e t r e c h e
li c i r c o n d a v a n o e r a r a c c h iu s a u n a s p e c ie d i f o r z a o p o te r e . L e p i e ­
tre fu ro n o u s a te d a p p r im a p r o b a b il m e n te c o m e a m u le ti, o g g e tti p o r ­
ta ti a d d o s s o p e r c o n tr a s ta r e le f o r z e m a lig n e o « il m a le » e s o l o in
u n s e c o n d o m o m e n t o a d o r a te c o m e d iv in i tà , o f f e r te in s a c r if ic io
e s e p o lte n e i c a m p i p e r la f e r tilità . I l lo r o u s o è s t r e t t a m e n t e le g a to
a lla r e lig io n e , a i r iti e a lla m a g ia .
I l p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e è s t a t o d i m e n t i c a t o o g g i d a m o l t i
m ilio n i d i p e r s o n e . L a r iv o lu z io n e in d u s t r ia le e d u e g u e r r e m o n ­
d ia li d e v a s t a t r i c i h a n n o d i s t r u t t o la v i ta is o la ta d e l v illa g g io in c u i
i r iti rn a g ic i v e n i v a n o tr a s m e s s i d i g e n e r a z io n e in g e n e r a z io n e .
O g g i u n a n u o v a c o n s a p e v o le z z a d e l p o t e r e m a g ic o d e l le p i e t r e
e d e i m e t a l l i h a i n v e s t i t o tu tti. Q u e s to i m p r o v v i s o in te r e s s e n o n h a
p r e c e d e n ti n e lla s to r ia e, c o m e il c r e s c e n te u s o d i e r b e d a i p o t e r i
m a g ic i, è u n a l t r o s e g n o c h e la g e n te tr o v a in s o d d is f a c e n t e la p r o ­
p r ia v i ta m ic r o - in te g r a ta e c h e m a n c a q u a lc o s a : la m a g ia .
N e l c o r s o d e l m io v ia g g io d i s e d i c i a n n i n e l m o n d o d e l lo s c ia ­
m a n is m o e d e lla m a g ia m i s o n o c o n v i n t o c h e o g n i a s p e t t o d e l l ’e s i ­
s te n z a u m a n a , p r i m a o p o i, v i e n e in f l u e n z a t o d a llà m a g ia . N e l c o r ­
s o d e i s e c o li a b b ia m o p e r d u t o g r a n p a r te d e lla c o n o s c e n z a d e lla m a ­
g ia , m a n e r im a n g o n o t u t t a v i a s t i m o l a n t i f r a m m e n ti .
P e r s o n e s e n z 'a lc u n in te r e s s e p e r la m a g ia p o s s o n o p e n s a r e c h e
p o r ta r e a d d o s s o p i e t r e z o d ia c a li p o r ta fo r tu n a , c h e le p e r le s o n o la ­
c r im e d i s p o s a e c h e il d ia m a n t e H o p e è m a le d e t to . N o n p o s s o n o
s a p e r e il p e r c h é d i s i m i l i c o s e , m a le p e n s a n o .
S e g u a r d ia m o n e l p a s s a to , in u n ’e r a in c u i le p r o p r i e t à m a g ic h e
d e lle p i e t r e e d e i m e t a l l i e r a n o in d is c u s s e , p o s s i a m o tr o v a r e le r i­
s p o s te .
Le p ie tr e , c o m e i c o lo r i, le p ia n te e le a ltr e c o s e d e lla n a tu r a s o n o
s tr u m e n t i m a g ic i c h e n o i p o s s i a m o u s a r e p e r o tte n e r e le tr a s f o r ­
m a z io n i d e s id e r a t e . L a tr a s f o r m a z io n e è l'e s s e n z a d e l la m a g ia e le
p ie tr e c i a iu ta n o a o t t e n e r l a p r e s t a n d o c i i lo r o p o t e r i e f o r n e n d o
p u n ti f o c a li a lle n o s tr e e n e r g ie .

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D o p o s e c o li d i p r a ti c h e r e lig io s e r e p r e s s iv e e d i m a t e r i a l i s m o
o ttu n d e n te , m o l t i d i n o i s i a c c o r g o n o d i e s s e r e d i v e n u t i e s tr a n e i n e i
c o n f r o n t i d e l la T erra . D ir ig e n ti g e t ta n o g e m m e d a lle b r il la n t i to ­
n a lità d i c o lo r e s u l v e l l u t o n e r o p e r in d o v in a r e il f u tu r o s t u d i a n ­
d o n e i d is e g n i. S e g r e ta r ie in d o s s a n o p i e t r e d i lu n a e a z z u r r i t e s u lla
f r o n te p e r r a f fo r z a r e la c a p a c ità m e n ta le . S t u d e n t i p o r t a n o a d d o s ­
s o c r i s t a l l i d i q u a r z o p e r m ig lio r a r e il r e n d im e n to n e g li s tu d i. G li
a n t i c h i s t r u m e n t i s o n o a n c o r a a c c e s s ib ili a t u t t i q u e lli c h e d e s i d e ­
r a n o s e r v ir s e n e .
P ie tr e e m e t a l l i s o n o le c h ia v i c h e p o s s i a m o u s a r e p e r lib e r a r e
il n o s tr o p o t e n z i a l e d 'e s s e r i u m a n i. E s p a n d o n o la n o s tr a c o s c ie n ­
za , a r r i c c h is c o n o le n o s tr e v ite , c a l m a n o i n o s tr i s t r e s s e in f o n d o ­
n o s a lu ta r i e n e r g ie a i n o s tr i s o g n i.
G li s c e tt ic i d ic o n o c h e tu tto c iò è f r u t to d e lla n o s tr a m e n te , m e n ­
tr e g li e s p e r t i d i m a g ia s o s t e n g o n o c h e d e r iv a a n c h e d a lle p ie tr e ,
d a l n o s tr o u s o r itu a le d i q u e s ti te s o r i e d a lle n o s tr e c o n n e s s io n i c o n
la T erra.
L a m a g ia d e l le p i e t r e e s is te e d è e ffic a c e . T u tto c iò d i c u i a b b ia ­
m o b is o g n o è s a p e r e c o m e s e r v ir c e n e .
F a c e n d o r ic o r s o a l p o te r e m a g ic o d e l le p i e t r e n o n v o l t i a m o le
s p a ll e a lla te c n o lo g ia . Io n o n s o n o d e l p a r e r e d i b u t t a r v ia l ' e le ttr i­
c i tà e g li a ltr i v a n ta g g i d e l n o s tr o te m p o .
N o . F a c c ia m o p i u t t o s t o u s o d i q u e s ta a n tic a m a g ia p e r m ig l io ­
ra re le n o s tr e v i t e f e b b r ili, p e r a v e r n e u n a p i u p r o f o n d a c o m p r e n ­
s io n e e u n p i ù p r e c is o c o n tr o llo , e n tr a n d o in c o n t a t t o c o n i p o t e r i
c h e c r e a r o n o le p ie tr e , n o i s te s s i, la T e rr a e l'u n iv e r s o , r it r o v a n d o
c o s i l'e le m e n to s p e s s o m a n c a n te n e lle n o s tr e s t e r i l i v ite .
Q u a n d o u n a p i e t r a c h e g ia c e n e l l e t t o s e c c o d ’u n f iu m e v i i n v i ­
ta a r a c c o g lie r la , q u a n d o u n c r i s t a l l o s c i n t i l l a n t e s e m b r a a tti r a r e
la v o s tr a m a n o , q u a n d o u n a g e m m a s f a c c e tt a ta in c a s t o n a ta in u n
a n e llo c a t tu r a la v o s tr a im m a g in a z io n e , p o t e t e d ir e d i a v e r p e r c e ­
p i t o l ’a n tic o p o t e r e d e l le p ie tr e .
L e p ie tr e e la lo r o m a g ia s o n o in a tte s a . I l r e s to è c o m p ito v o s tr o .

R ingraziamenti
E s p r i m o la m i a r i c o n o s c e n z a a J o h n B u r c h a r d c h e s c a m b iò c o n m e in f o r ­
m a z io n i s u i c r i s t a l l i d i q u a r z o p e r a n n i; a C h a r m o o n p e r i s u o i in s e g n a -
m e n t i s p i r i t u a l i e m a g ic i; a g li s c o n o s c iu ti c e r c a t o r i d i p i e t r e e v e n d it o r i
c h e h a n n o a r r i c c h i t o (s p e s s o s e n z a v o le rlo ) la m i a c o n o s c e n z a d e lle p i e t r e
e d e i l o r o u s i m a g ic i; a L e o n d e lla l i b r e r i a I s is d i D e n v e r p e r il s u o a iu to ;
a d e T r a c i R e g u la , E d e M a r ile e c h e m i h a n n o p r e s t a t o l i b r i r a r i ; e, in fin e ,
a l l a T e r r a , n o s t r a m a d r e , c h e ci h a f o r n i t o q u e s t i m a g n if ic i e p o t e n t i s t r u ­
m e n t i. L i r a c c o g l ie r e m o e u s e r e m o c o n c u r a e a m o r e .
U n p a r t i c o l a r e r i n g r a z i a m e n t o riv o lg o , in o l tr e , p e r la lo r o a s s is t e n z a
e p e r a v e r f o r n i t o g li e s e m p la r i d i p i e t r e n e c e s s a r i a l c o m p l e ta m e n to d e l
v o lu m e , a B r e t t B ra v o , T e r r y B u s k e , M u r ie l D e n e e n , J u l ie F e in g o ld , P h y l-
lis G a ld e e a l B e r g ’s R o c k h o u n d 's P a r a d i s e ( P r e s c o tt, W is c o n s in ).

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Parte prima

PRIMI ELEMENTI DELLA MAGIA


1. I POTERI DELLE PIETRE

N otte di luna piena. Una donna siede nel suo giardino. Il vento agita
la sua sciarp a b ian ca m en tre la luce d ’argento piove su di lei. N el­
le sue m ani alzate sta u n cristallo a sei facce. E lla fissa la p ie tra
b rillan te, cogliendone le stran e e irre g o la ri vibrazioni.
Q uando cade la brezza, cessa lo sto rm ire degli antichi pini che
circo n d an o il luogo. La luna sem b ra b rilla re più vivam ente e la
donna p are coglierne la benefica luce irra d ia ta dal cielo.
La p ie tra si calm a. Le sue bizzarre vibrazioni scem ano e qu in ­
di crescono più forti, unendosi fino a fo rm are u n a singola e rego­
lare pulsazione d ’energia.
Q uando la donna alza la p ie tra più in alto, il suo p o tere scende
nelle sue b raccia e le a ttra v e rsa il corpo com e u n a serie di benefi­
che scosse elettrich e, facendola diventare fo rte e vibrante.
Dopo un tem po in com m ensurabile la donna abb assa la p ie tra
e im pulsivam ente la appoggia alla sua fronte.
L’o p era è com piuta. Il c ristallo è p u rifica to e p ro n to p e r la
m agia.

Le p ietre si possono trovare nelle pro fo n d ità della te rra o espo­


ste al sole e alle stelle. Sono o ttu se o p rism atiche, com patte o grez­
ze. Il blu, il verde, il rosso e i colori d ell’arcobaleno sono com uni.
Si possono tro v are u n a q u a n tità di agate e di m agnifici sm eraldi,
di trasp a ren ti to rm aline tricolori e m arm i opachi, di sugiliti rosso-
p o rp o ra e lim pidi cristalli di quarzo.
Le p ietre sono doni della T erra. Sono m anifestazioni delle fo r­
ze d ell’universo - della «Divinità», della «Dea», del «Dio» o della
«Sorte» - che crearo n o tu tto ciò che esiste, che esisteva in p a ssa ­
to e che e sisterà in futuro.
La T erra è una piccola p arte di un vasto sistem a di energie. Seb­
bene o rig in ato un tem po da questo sistem a, il n o stro p ian eta pos­
siede oggi p ro p rie vibrazioni. Alcune di queste forze e le loro m a­
nifestazioni possono essere benefiche p er noi.
Le p ie tre sono b a tte rie m agiche che contengono e c o n c en tra­
no le energie della T erra. M olte sono rite n u te influenzate dai p ia­
neti e corpi celesti del nostro sistem a solare o, quantom eno, in ra p ­
p o rto sim bolico con essi. Altre sono state da lungo tem po asso cia­
te a stelle più lontane.
La m agia e le p ietre sono in relazione da tem pi antichi. Rocce
che avevano assu n to form e di anim ali p er effetto della pioggia e

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del vento fu ro n o u sate da tem pi che si p erdono o ltre la m em oria
com e sim boli e luoghi focali di riti. Da diecim ila anni gem m e b ril­
lan ti sono sta te p o rta te o indossate p e r protezione co n tro l’igno­
to. P ietre rare, dalle form e stra n e o che m o stran o p ro p rie tà elet­
tric h e o m agnetiche, sono da lungo tem po stru m en ti m agici.
Nei tem pi an tich i le p ietre furono scolpite in form e che in n a­
tu ra hanno a sp e tti religiosi o m agici e fo rn iro n o m ateria le p e r le
costruzioni. S tru m en ti ricavati dalle p ietre tagliarono il grano, gli
abiti, fu ro n o u sa ti p e r e s tra rre spine e com piere operazioni chi­
rurgiche. Armi fa tte di p ie tra furono u sa te p e r difendersi e ucci­
dere. Le p ie tre fu ro n o a rro v e n ta te p e r bollire l'acq u a m igliaia e
m igliaia d ’anni p rim a dell’invenzione dei recipienti a prova di fuo­
co. Le p ie tre eran o ad un tem po m eravigliose e utili, sacre e
profane.
Nel corso dei tem pi gli uom ini hanno fa tto rico rso alle p ietre
p e r o tten ere la fe rtilità delle donne, p er fa cilitare la n asc ita dei
bam bini, p er p reserv are la salute delle persone e proteggere i m o r­
ti. Più recen tem ente le p ietre sono sta te u sate in m agia p e r o tte ­
n ere trasfo rm azio n i in tern e o esterne. Le p ie tre di luna sono state
p o rta te p e r ra ffo rz are le cap acità della m ente, le am etiste p e r cal­
m are la collera, il p erid o to p er la buona salute, il quarzo ro sa p er
o tten ere l’am ore.
Oggi abbiam o a p o rta ta di m ano cinquem ila anni di m agia del­
le p ie tre e m olte persone stanno scoprendone i poteri. A doperan­
do le p ie tre qu este persone, i m aghi delle p ietre (naturali), stanno
cam b ian d o le loro vite.
Ma che co s’è la m agia delle p ietre? Come possono alcuni sassi
ra ccattati nella polvere avere effetto in qualche modo? Perché nella
n o s tra e ra tecnologica i cristalli di quarzo si vendono di più dei
v id eo re g istrato ri ?
Le p ietre, com e le erbe, i colori, i m etalli, i n u m eri e i suoni
non sono in erti. Possono stare tran q u illam en te so tto te rra da m i­
lioni di an n i o su lla m ensola dove le abbiam o poste la sco rsa se tti­
m ana, esse sono attivi, potenti stru m en ti pieni di energie che sono
in grad o di in fluenzare il n o stro m ondo e lo influenzano.
Le p ie tre sono doni della T erra che possiam o u sare p e r m iglio­
ra re le n o stre vite, le n o stre relazioni sociali e noi stessi. Molte
si trovano facilm ente e senza spesa, a ltre possono essere raccolte
a poco a poco dal suolo stesso.
La m agia delle p ietre si regge su idee sem plici e h a risu lta ti
d iretti. Una p ie tra u sa ta in m odo m agico m ette in cam po i suoi
poteri e le sue energie. L a m a g ia c o n s is te n e l g u id a r e q u e s te e n e r g ie .
Se avete deciso di iniziare a occuparvi di p ietre, benvenuti nel
m ondo della m agia dei cristalli. Non lo lascerete più.
Quali segreti si celano nel sassolino consum ato dalle onde che
si tro v a sulla spiaggia? Q uali nascoste energie p ulsano d en tro la
p ie tra al v o stro dito o le gem m e atto rn o al v ostro collo? Potrebbe-

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ro forse le stesse p ie tre su cui cam m in ate p o rta re l’am ore nella
v o stra v ita o la fo rtu n a nelle vostre finanze?
T rovate le risp o ste da voi stessi. I p o teri delle p ie tre sono ac­
cessibili a tu tti. Fate largo uso dei teso ri della T erra ed essi vi ri­
cam b ieran n o dandovi tu tto ciò di cui avete veram ente bisogno.

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2. LA MAGIA

La m agia è trasform azione. La trasfo rm azio n e è m agia.


Ogni m agia è cam biam ento. Ogni cam biam ento è m agico.
Le p ietre, i cristalli e i m etalli, com e p u re i colori, i profum i,
le form e, i m ovim enti, la te rra , l’aria, l’acqua, il fuoco, gli insetti,
gli anim ali, noi stessi, il n o stro p ian eta e il n o stro universo con­
tengono en erg ia ed è q u e st’energia che ci p erm e tte di p ra tic a re
la m agia.
N ella concezione del mago, d ell’indovina, dello sciam ano, del
K ahuna e della grande sacerdotessa q u est’energia discende da una
fonte p rim a ria originale, che è s ta ta ch iam a ta «Dea», «Dio», «Di­
vinità Suprem a», «Destino» e in m olti altri modi. Innum erevoli cre­
denze religiose h anno creato com plessi ca len d ari ritu a li e m iti a t­
to rn o a q u e st’energia, che perciò è v en e rata in tu tte le religioni.
Ma q u esta fonte d ’energia è in re a ltà al di là della religione,
o ltre ogni te o ria o spiegazione. E s s a s e m p l i c e m e n t e e s is te , dovun­
que d en tro di noi e a ll’in tern o del n o stro p ianeta.
I m aghi sono coloro che hanno avuto percezione di q u e st’en er­
gia e sono in grado di su scitarla, lib e ra rla e dirigerla.
Al co n tra rio di ciò che po tete aver udito, la m a g ia è u n p r o c e s ­
s o n a tu r a le . Non è affare di dem oni o c re a tu re m o stru o se e non
c'è bisogno di alcun «arcangelo caduto» che ci p re sti la cap acità
di p raticarla. Queste sono le idee di una filosofia religiosa che abor­
re l’individualism o, m en tre la m agia è, in un ce rto senso, vero in­
dividualism o, p erch é ci consente, com e individui, di p re n d ere il
co n tro llo delle n o stre vite e im pegnarci p e r m igliorarle.
La m agia è «soprannaturale»? No. Perché il soprannaturale non
esiste.
R iflettete p e r un m om ento su q u esta parola: s o p r a , che signifi­
ca su p erio re, al di fu o ri di, d ifferen te da, e n a tu r a le . F uori della
n atu ra , d ifferen te d alla n a tu ra ?
Non è possibile! La m agia è n a tu ra le q u an to u n a p ietra, reale
q u an to il v o stro pane, potente q u an to il sole.
La m agia delle p ietre, l’uso delle energie racchiuse nelle pie­
tre p er o tten ere le rich ieste trasform azioni, è un esem pio p e rfe t­
to di m agia naturale, perché cosa potrebbe essere più n atu rale del­
le p ietre?
La m aggior p a rte dei libri s c ritti oggi sui c ristalli e sulle pie­
tre ne tr a tta p rin cip alm en te gli sviluppi sp iritu ali e gli effetti cu-

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rativi, m en tre pochi di questi lavori si occupano di qualche altro
asp e tto della m agia.
Q uesta è la ragione p e r cui questo libro è differente. La m agia
è p re sen te in ogni su a pagina. A um entare la consapevolezza della
m ente, a ttr a r r e l’am ore e l’am icizia, lib e ra re da disfunzioni ses­
suali, p ro c u ra re d en aro e buona salute, acu ire i p o teri della m en­
te, fav o rire la pace e la felicità: queste sono le m eraviglie che si
possono o tten ere dal p o tere delle pietre.
La m agia non o p era co ntrollando o dom inando la n atu ra ; que­
sto è an co ra un p u n to di vista degli in esp erti di m agia, un altro
resid u o d ell’idea che «la m agia è so p ra n n atu rale» . In m agia inve­
ce noi op eriam o in arm o n ia con le forze della n a tu ra . La m agia
p ra tic a ta in ogni a ltro m odo è re strittiv a e sovente soltanto un ge­
sto di p resunzione da p a rte di chi la pratica.
Q uesto capitolo tra tta alcuni fondam enti della m agia, p er re n ­
dere com prensibile la seconda p a rte del libro. Dove si p arla di «vi­
sualizzazione», o «dirigere il potere», o «erigere un a lta re di pie­
tra» voi v errete a conoscenza dei fondam enti della m agia.
Ma an co ra u n a volta, com e spiego in tu tti i m iei libri, io (n atu ­
ralm ente) scrivo su ciò che h a funzionato p e r m e e mi è stato di
giovam ento. Se i m iei riti, sim boli e processi m entali non vi dico­
no nulla, cercate da voi e trovate quelli che possono farlo.
R ico rd ate che la n a tu ra è m aestra; è un fenom eno di magia;
è una illu strazio n e d ell’ab b eced ario universale. Se queste parole
sc ritte vi dicono poco, asc o lta te le p ietre, il vento, il fuoco e l’ac­
qua: asco ltate e im parate.

Tre cose necessarie

Come ho già m esso in risa lto in II p o t e r e d e l la T e rra , vi sono tre


cose indisp en sab ili affinché la m agia funzioni.

L ’e s ig e n z a
Deve esistere u n ’esigenza. Di solito si tra tta di u n ’esigenza che non
può essere so d d isfatta con a ltri mezzi. A ttra rre l’am ore, p ro teg ­
gere la p ro p ria casa, o tten ere un alloggio o a ltri oggetti m ateriali
sono facili esem pi, m a il desiderio di u n a relazione o l’asp irazio ­
ne a u n a nuova casa non sono esigenze. U n’esigenza è uno spazio
vuoto nella v o stra v ita o u n a situazione c ritic a (come u n a m alat­
tia o un pericolo) che deve essere a ffro n ta ta im m ediatam ente.
La m agia riem pie il vuoto o rim edia alla situazione, soddisfa­
cendo in tal m odo l ’esigenza.

La p a r te c ip a z io n e e m o tiv a
Assieme a ll’esigenza dev’esserci la p artecipazione em otiva. L ’e m o ­
z io n e è p o t e r e . «V edere rosso» ne è un esem pio; la faccia diventa

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cald a e il b a ttito del cu o re aum enta. Q ueste sono m anifestazioni
di potere.
Senza essere em ozionalm ente coinvolti in ciò che vi abbisogna,
non vi riu sc irà di o tten ere sufficiente p o tere da qualu n q u e fonte
e di u sa rlo p e r la v o stra esigenza. In a ltre parole, la v o stra m agia
non funzionerà. Se, p e r esem pio, dovete su p erare u n im m inente
esam e, m a non lo volete con tu tte le vostre forze, ogni m agia fa tta
p e r m ig lio rare le v o stre po ssib ilità non serv irà a nulla. L ’e m o z i o ­
n e lib era la sua forza e p o rta l ’e s ig e n z a a m a n if e s ta r s i.

La co n o scen za
È il m ezzo della m agia, la tecnica che usiam o p e r su scitare en e r­
gia da noi stessi o dagli oggetti della n a tu ra , com e le pietre, e in­
d irizzarla verso le esigenze m agiche. La «conoscenza» include la
visualizzazione, i fondam enti dei rituali, la concentrazione e la real­
tà del potere.
Questo capitolo contiene alcuni prim i passi verso la conoscenza.
Avendo l ’e s ig e n z a e l ’e m o z io n e m a non la conoscenza sul m odo
di servircene, noi sarem m o come l’uom o di N eanderthal al cospetto
di un ap riscato le o di un co m p u ter e non saprem m o fa r uso di tali
arnesi.
Quando l’esigenza, l’emozione e la conoscenza sono presenti noi
possiam o co m inciare a p ra tic a re la m agia.

Etica della magia

Noi p ratich iam o la m agia p er m igliorare le nostre vite e quelle dei


n o stri am ici e dei n o stri cari. La m agia sca tu risc e d a ll’am ore, non
d a ll’odio. È in arm o n ia con la n a tu ra , non la dom ina.
Molte persone incom inciano a in teressarsi di m agia perché pen­
sano si tra tti di un form idabile mezzo p er sb arazzarsi dei loro ne­
m ici. Pensano alla m agia com e a u n ’a rm a d ell’odio, più che a uno
stru m en to d ell’am ore.
Il p o tere è n eu trale. L’e le ttricità, che ne è u n a m anifestazione,
può essere u sata indifferentem ente, in chirurgia, d u ra n te u n a ope­
razione con il laser, p e r salvare la vita di u n uom o, o p e r s tro n c a r­
la dando la ca rica a u n a sedia elettrica.
L’en erg ia ha le stesse ca ra tte ristic h e . I n o stri desideri e le no­
stre esigenze ne d eterm in an o gli effetti nel m ondo esterno.
La m agia non è (o non dovrebbe essere) uno stru m en to d ell’e­
goism o, del dom inio sugli altri, del dolore, della p aura, dell’ingan­
no, della gratificazione di se stessi o del com ando. Al contrario essa
è a favore di u n a vita infusa d ’am ore, gioia, appagam ento, piace­
re e accrescim ento.
Come ho già detto, se odiassi v eram en te qualcuno (il che non

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è m ai avvenuto), gli scaglierei contro un buon pugno, p iuttosto che
u n a fo rm u la m agica.
Alcune p ersone non sono d ’accordo con m e su questo p u n to e
m e l ’h an n o detto ch iaram en te d u ra n te lezioni e g ru p p i di lavoro.
Io ho so ltan to scosso la testa, perché non ci sono adeguati rim ­
proveri p er persone del genere. Se ne sono andate im m ediatam ente
e, da quel m om ento, non si sono più fa tte vedere.
In filando le d ita in u n a p re sa di co rren te, p re n d ere te la scos­
sa. P ratican d o la m agia p e r fa re del m ale, vi c a p ite rà di peggio.
La scelta è tu tta vostra.

Voi o gli altri?

È meglio adoperare la m agia p er ottenere cam biam enti in voi stessi


o nelle vostre vite, prim a di aiu tare gli altri, perché in questo m odo
im parerete più rapidam ente come agisce e come meglio servirvene.
Q uesto non è egoism o, p erché la v o stra vita è il vostro la b o ra ­
to rio m agico e q u ando i vostri esp erim en ti avranno funzionato,
p o trete ap p licarli agli altri.
D’a ltra p a rte chi p o treb b e d are fiducia a u n m ago d alla vita
diso rd in ata, co p erto di debiti, costantem ente am m alato o em ozio­
n alm en te in stabile?

Visualizzazione

P otete p ra tic a re la visualizzazione chiudendo gli occhi e im m agi­


nando il volto del vostro m igliore am ico o il vostro capo d ’ab b i­
gliam ento p referito . P ro p rio cosi. P erché la visualizzazione consi­
ste nel «vedere» senza gli occhi.
La visualizzazione m agica (o creativa) consiste n ell’im m agina-
re le cose di cui si h a necessità. In a ltre parole, voi «vedete» ciò
che deve an co ra esistere. In un certo senso, la visualizzazione è
la chiave che spinge l’energia verso il suo obiettivo. Con la p ra tic a
è facile o tten ere e perfezionare visualizzazioni m agiche.
Se d esid erate avere un am ore nella v o stra vita, strin g ete un
quarzo ro sa e im m aginatevi inn am o rati. Anche se non potete im ­
m ag in are il volto d ell’a ltra p erso n a (ricordate che la m agia non
fa trucchi), visualizzatevi felici nel ra p p o rto con q u e st’a ltra p e r­
sona.
L asciate che l'e m o z i o n e della v o stra esigenza, e l’esigenza stes­
sa, vi avvolgano nel loro caldo abbraccio; quindi «vedete» l’en e r­
gia sc o rre re dal v o stro in tern o e p a ssa re nella p ie tra p e r u scirn e
e com piere la su a opera.
Q uesta è la visualizzazione m agica.

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C a r ic a r e le p ie t r e

P rim a di fa rn e uso in m agia, o cco rre «caricare» o «program m a­


re» le p ie tre con l ’energia. Ciò si può fa re sem plicem ente tenendo
la p ie tra nella m ano p ro iettiv a (di solito la destra, m a la sin istra
p e r i m ancini), visualizzando la v o stra esigenza m agica e lascian ­
do sc o rre re l'en erg ia dal corpo alla p ietra .
Q u est’en erg ia è u n a forza personale che risiede d en tro noi tu t­
ti. Possiam o fa rla sp rig io n are dai n o stri corpi e tra s m e tte rla alle
p ietre, candele, m etalli, e altri oggetti al fine di raggiungere i no­
stri risu ltati m agici. I trasferim en ti di questa e altre form e di ener­
gia n a tu ra le stan n o al cen tro della m agia.
V edete il p o tere sc a tu rire dal vostro corpo, a ttra v e rsa re la
m ano p ro iettiv a ed e n tra re nella p ietra. C aricate quindi la p ie tra
con la forza d ella v o stra esigenza m agica: am ore, denaro, potere,
salute.
Q uando se n tirete la p ie tra v ib rare p e r effetto del vostro pote­
re, la c a rica sa rà com pleta. Q uesto sem plice procedim ento, ese­
guito p rim a di ogni rito, a u m en te rà g ran d em en te gli effetti della
v o stra p ie tra m agica.

L’altare di pietra

Se volete, p o tete eseg u ire la v o stra m agia — alm eno quella ese­
g u ita al co p erto - ad un «altare di pietra». N on si tra tta , n a tu ra l­
m ente soltanto di un luogo dove si m anipolano le pietre, m a di u n ’a­
re a scelta ap p o sitam en te p e r p ra tic a re la m agia.
P otete fo rm are un a lta re in m odo ideale piazzando u n a grande
la stra di m arm o o di a ltra p ie tra su di u n tro n co d ’albero tagliato,
su un tavolo da cucina, da ufficio o da caffè. Il vostro gesto d a rà
form a all’altare stesso, dove potrete operare con gli strum enti della
m agia delle pietre. A ltrim enti, p o trà b astare un tavolo qualunque.
S pesso su ll’a lta re di p ie tra vengono posti oggetti m agici, che
possono essere «talism ani della b u o n a fo rtu n a» o p ie tre en erg eti­
che e m etalli, come anche grandi cristalli di quarzo, stauroliti, m a­
gnetiti, fossili, pezzi di lava e opali.
L’a lta re è il luogo dove si puliscono e p u rifican o le p ietre, si
e n tra in sin to n ia con esse e si p ra tic a la m agia. M olte form ule m a­
giche m enzionate in qu esto libro si riferiscono a ll’uso delle can­
dele com e a quello delle p ietre. E sse vanno poste e accese su ll’al­
ta re di p ietra.
Anche incensi, fiori e a ltri oggetti m agici possono essere m es­
si su ll’a lta re se sono in sin to n ia con la v o stra esigenza m agica, o
se li co n sid erate «oggetti energetici», in grad o di a u m en ta re o m i­
g lio rare la v o stra ca p acità di su scitare e sp rig io n are energia.
L’a lta re di p ie tra è un luogo di m agia.

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3. LE ENERGIE DELLE PIETRE

Una stu p efacen te lista di p ietre a tten d e il n o stro uso in m agia e


p re sen ta u n a in fin ita v arie tà di form e, di form azioni cristalline,
di colori e usi m agici incredibilm ente vari.
Come ho già d etto nel prim o capitolo, le p ie tre sono serbatoi
di en ergia che noi usiam o in m agia p e r o tten ere le trasform azioni
desid erate.
Le pietre contengono due tipi fondam entali di energia, che com ­
p ren d o n o tu tte le varie vibrazioni in esse percettib ili: quelle che
attrag g o n o l’am ore, respingono le forze negative e cosi via. Sono
le energie p r o i e t t i v e e r ic e t tiv e .
Esse sono m anifestazioni delle più pure form e delle energie uni­
versali che crearo n o ogni cosa ed hanno m olti sim boli. In religio­
ne sono conosciute com e il Dio e la Dea, in astronom ia come il Sole
e la Luna, in term in i um ani com e il m aschio e la fem m ina.
Qui elenchiam o alcune a ltre associazioni.
P r o ie ttiv e R ic e ttiv e
E lettrica M agnetica
Caldo F reddo
G iorno N otte
Fisica S p iritu ale
Luce O scurità
E state Inverno
Coltello Tazza
Attiva In erte

Queste energie si trovano d ap p e rtu tto n ell’universo e sono p re­


senti sul n o stro p ian eta e d en tro noi stessi. N ella concezione di
chi p ra tic a la m agia esse si trovano nei n o stri corpi. P arlando sim ­
bolicam ente, q u esta è la ragione p e r cui siam o in grado di g en era­
re figli di am bo i sessi e di p ra tic a re tu tte le form e di m agia.
Noi possediam o sia le energie pro iettiv e sia quelle ricettive e
qu este forze non hanno, o p iu tto sto non avrebbero, niente a che
fare con il n o stro sesso. Ma poiché siam o ab itu a ti dalla n asc ita
a m ettere in risalto q u ell’energia che più si a d a tta al n o stro sesso,
gli sq u ilib ri sono assai com uni. I ragazzi sono v estiti in blu, spinti
a giocare a baseball, vestono p an talo n i e cosi via. Anche se tu tto
ciò oggi sta cam biando, q u esta è an co ra la norm a.
Uno degli o biettivi di chi p ra tic a la m agia è quello di raggiun-

17
gere un p erfetto eq u ilib rio di queste due forze gem elle. Q uando
esse sono sbilanciate, quando u na delle due forze è sovrabbondante
o p iù evidente, il m ago non trova il suo equilibrio.
Una so v rabbondanza di energia p ro iettiv a lo ren d e irritab ile,
aggressivo, collerico e analitico a ll’eccesso. Nel cam po della salu ­
te lo sq u ilibrio può cau sare ulcere, m al di testa, a lta p ressione del
sangue e a ltre m alattie.
Un eccesso di energia ricettiv a crea m alinconia, letargia, de­
pressione, d isin teresse e stran iam en to dal m ondo fisico. Altri pos­
sibili p ro b lem i sono gli incubi n o ttu rn i, la dipendenza am orosa,
la m ancanza di im pegno, la debole difesa im m u n itaria e l’ipo­
condria.
Se vi accorgete di uno squilibrio nella vostra com posizione ener­
getica, p o rta te o indossate qualche p ie tra del tipo opposto a quel­
la che favorisce la forza pred o m in an te (vedi la P arte q u a rta p er
un elenco di queste pietre).
E qu esto ci rip o rta alle p ietre. Le p i e t r e p r o i e t t i v e sono b ril­
lanti, vistose, aggressive, elettrich e e possiedono fo rti e potenti
energie che sconfiggono il m ale, su p eran o l’inerzia e crean o m o­
vim ento.
Le p ietre p ro iettiv e aiu tan o a deb ellare le m alattie, rafforzano
la consapevolezza m entale e infondono in chi le p o rta coraggio e
determ inazione. Sono u sate anche p er m igliorare la forza fisica,
p ro c u ra re fo rtu n a e successo. In m agia possono essere u sate p er
aggiungere u n a forza addizionale ai riti.
P ietre e m inerali di questo tipo sono u sati p rin cip alm en te in
due modi: p e r allo n tan are forze negative non d esid erate o p e r in­
fondere energie in un oggetto o u na persona. Ad esem pio una donna
che p o rta u n a co rn alin a che infonde il coraggio p o rta le energie
della p ie tra d en tro di sé, m entre, p er a llo n tan are da sé le forze ne­
gative, ca ric h e rà la p ie tra p e r m ezzo della visualizzazione. Cosi,
invece di tra s m e tte re la sua forza d en tro di lei, la p ie tra la p ro ie t­
te rà a ll’estern o . Il segreto, ovviam ente, sta nella visualizzazione.
Le p ietre proiettive si m ettono in contatto con la m ente coscien­
te e sono spesso p esa n ti o dense, a volte opache, e di colore rosso,
arancio, giallo, oro o chiaro. Possono essere anche b rillan ti e m an­
d are luce com e il sole. E sem pi di p ietre e m inerali p ro iettiv i sono
il rubino, il d iam ante, la lava, il topazio e la rodocrosite.
Le p ietre p ro iettiv e sono asso ciate con il Sole, M ercurio, M ar­
te, Urano e gli elem enti del Fuoco e dell’Aria (per inform azioni m ag­
giori sugli elem enti vedi la P arte q u arta) e sono in relazione an ­
che con le stelle, poiché esse sono in re a ltà soli lontani.
L e p i e t r e r i c e t tiv e sono il n a tu ra le com plem ento delle p ro ie tti­
ve; sono calm anti, lenitive, sp iritu a li e m agnetiche; prom uovono
la m editazione, la sp iritu a lità , la saggezza e il m isticism o; creano
la pace.
Q ueste p ietre favoriscono la com unicazione tra la m ente e l’in-

18
conscio, p erm ettendo il fiorire della consapevolezza psichica. Esse
irra d ia n o energie che attraggono l’am ore, il denaro, la guarigione
e l’am icizia e sono u sate spesso con lo scopo di fo rn ire benessere,
consolidando e stabilizzando le n o stre radici nella T erra.
Come le p ro iettive, anche le p ietre ricettive sono u sate p rin c i­
palm en te in due m odi. I lapislazzuli possono essere u sati p e r a tti­
ra re l’am ore, o con diversa ca rica di forza, p e r fa r sp a rire la de­
p ressio n e e c reare la gioia.
Le p ie tre ricettiv e si possono tro v are in u n a v asta gam m a di
colori: verde, blu, verde-blu, p o rp o ra, grigio, argento, rosa, nero
(l’assenza di colore) e bianco (com binazione di tu tti i colori) e pos­
sono anche essere opalescenti o se m itra sp a re n ti ed essere forate
n atu ralm en te.
T ra le p ietre ricettive figurano le p ietre di luna, le a c q u am ari­
ne, gli sm eraldi, le p ie tre forate, i quarzi rosa, le to rm alin e rosa,
la kunzite, i lapislazzuli e la sugilite. E sse sono in ra p p o rto con
la Luna, Venere, S aturno, N ettuno, Giove e gli elem enti della T er­
ra e d ell’Acqua.
Non tu tte le p ietre si collocano p erfettam en te in queste due ca­
tegorie, m a la suddivisione ci a iu ta a m ettere in relazione le pie­
tre con i loro p o teri fondam entali. Alcune p ietre contengono una
m istu ra di energie, com e i lapislazzuli ad esem pio. Altre possono
avere usi che sfuggono a q u esta sem plice classificazione, perciò
u sate il v o stro d iscernim ento nello stab ilire i loro poteri fonda-
m entali. R ico rd ate che questo è un m etodo u sato p e r n o stra co­
m odità e che non può essere esa tto al cento p e r cento e in ogni
occasione.
S o ltan to g u ard an d o u n a p ie tra sconosciuta e osservandone il
peso e il colore, sarete in grado di conoscere qualcosa in m erito
alle sue p ro p rie tà m agiche, anche p rim a di c e rca re di co m pren­
derle.
La prossim a volta che vedete una p ietra — dovunque sia — cer­
cate di stab ilire se è rice ttiv a o proiettiva. Q uando ciò sa rà dive­
n u to un p rocesso autom atico, im p are rete rap id am en te tu tto del­
le p ietre e, cosi facendo, sco p rirete che incom incerà ad essere più
facile p ra tic a rn e la m agia.

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4. L’ARCOBALENO DEL POTERE

Come ho d etto nel capitolo precedente, i colori delle p ie tre sono


indizi essenziali p e r riconoscerne gli usi m agici. I colori possiedo­
no energie che agiscono sulla n o stra m ente. Ad esempio, m olte p ri­
gioni oggi dipingono i luoghi di cu sto d ia dei d eten u ti in tin ta rosa
pallido e, q u an do vengono posti in q uesti am bienti, i delinquenti
più aggressivi ritro v an o la calm a. P erché? Il rosa è un colore p ia­
cevole e calm an te e i detenuti, a m eno che non siano sotto l’in flu s­
so di droghe che alteran o gli stati d ’anim o, sem plicem ente non rie­
scono a re sta re violenti in un sim ile am biente.
Allo stesso scopo, m olti ospedali oggi hanno sale di ch iru rg ia
e rianim azione dipinte in blu. Q uesto colore è stato u sato in m a­
gia da g ran tem po p e r favorire la g uarigione e o ra la m edicina u f­
ficiale fin alm ente se ne sta accorgendo.
Gli an tich i sistem i m agici com inciano ad essere com prensibili
quan d o noi acq u istiam o m aggiore consapevolezza delle forze dei
colori. Se le p areti ro sa possono calm are le persone infuriate, p e r­
ché le p ietre dello stesso colore non p o treb b e ro servire ad a ttr a r ­
re l’am ore?
Anche a qu esto livello superficiale, i colori delle p ie tre posso­
no avere effetti dram m atici. Q uando noi usiam o i colori com e chia­
vi di a ltri m eno evidenti effetti delle p ietre, en triam o v eram ente
nel regno della m agia.
Lo scopo di questo capitolo è di esam in are i colori fondam en­
tali delle p ie tre com e le loro p ro p rie tà m agiche. Q ueste in fo rm a­
zioni, com e quelle co n ten u te nel Terzo Capitolo, possono farvi da
g u ida nello sco p rire voi stessi le vostre po ssib ilità d ’uso delle pie­
tre e nel com p rendere le nozioni contenute nella seconda p a rte del
libro.
È o p p o rtu n o a questo p ro p o sito aggiungere alcune note sulla
m agia curativa. N essuno può g uarire il corpo m alato altrui. Vi sono
certam en te tecniche p er facilitarla, m a la guarigione deve venire
dal n o stro in terno. La m aggior p a rte dei g u a rito ri dice che tu tto
ciò che possono fa re è accelerarn e il processo, forse rim uovendo
gli ostacoli al flusso dell’energia attrav erso il corpo dell’am m alato.
Le p ietre sono sta te u sate da secoli a scopi curativi, e alcune
sono risu lta te efficaci. In seren d o queste nozioni trad izio n ali nel­
la seconda p a rte del libro, io non vi sto dicendo di a ffe rra re u n ’e­
m atite q u an d o vi tag liate u n dito o uno sm eraldo se avete m ale
agli occhi, m a sto sem plicem ente suggerendo che tali rim edi pos­
sono essere u sati c o n g iu n t a m e n te a i t r a t t a m e n t i m e d i c i o r t o d o s ­

si
s i. P erciò p re n d ete u n a benda e u n d isin fettan te (o u n a foglia di
piantaggine) e fasciate la v o stra ferita, e p o i u sate u n ’em atite p er
accelerare la guarigione.
La m agia non è uno schiaffo in faccia alla tecnologia, m a può
e deve essere u sa ta assiem e ad essa ogni volta che è possibile. Leg­
gere le nozioni «curative» nel libro, con questo concetto in m ente,
vi c h ia rirà ogni cosa al rig u ard o di q u e st’asp e tto della m agia del­
le p ietre.
Senza d ubbio le p ie tre sono potenti, m a noi dobbiam o essere
bene in fo rm ati e in arm o n ia con esse e in buon ra p p o rto con il no­
stro corpo p erch é la m agia sia possibile.
Ad ogni m odo i colori sono delle forze e le p ie tre colorate sono
dop p iam en te p otenti. Ecco alcune di q u este forze.

Rosso

Il rosso è il colore del sangue, della n asc ita e della m orte. In m ol­
te cu ltu re è stato co n sid erato «sacro», o dedicato alle divinità. Le
pietre rosse sono proiettive, attive e in rap p o rto con il pianeta M ar­
te e l’elem ento del Fuoco, forze aggressive entram be.
Sono p ietre p ro tettiv e e aiu tan o a ra ffo rz are il corpo e la forza
di volontà. Le p ietre rosse sono u sate p er su scitare il coraggio, p er
p re sta re energie al corpo e p e r aggiungere forza addizionale ai riti
con la loro p resen za su ll’altare.
Nei tem pi an tich i le p ietre rosse eran o p o rta te com e an tid o ti
dei veleni, p e r co nservare i p ensieri «puri» e p e r scacciare le di­
sgrazie, p e r fre n a re la collera e tu tte le em ozioni violente. E rano
u sate anche p er protezione dal fuoco e dal fulm ine.
In cam po cu rativ o le p ietre rosse sono intim am ente connesse
con il sangue e spesso sono p o rta te p e r g u arire l’anem ia, bloccare
le em orragie e cicatrizzare le ferite e sem brano anche efficaci con­
tro le eruzioni cu tanee e le infiam m azioni. F orse p er i loro legam i
con il sangue, le p ietre rosse sono p o rta te anche p er prevenire l ’a­
borto.
Le p ie tre rosse possono essere caricate d ’energia e u sate p er
su p erare le disfunzioni sessuali, di solito ponendo la p ie tra p re s­
so o so p ra i genitali d u ra n te la visualizzazione.

Rosa

Le p ietre ro sa sono ricettive e cariche di vibrazioni am orose. Sono


calm anti, lenitive e u sate p er d isten d ere e rip o sare sia il corpo che
la m ente.
R iten u te influenzate da V enere (sebbene il verde sia un colore
più venusiano), le p ie tre ro sa sono, a volte, u sate p er a ttr a r r e un

21
nuovo am ore o p er raffo rzare u n am ore già nato. Esse possono es­
sere efficaci p er a p p ian a re le difficoltà nelle relazioni che d u ra n o
da tem po.
Possono essere p o rta te p e r prom uovere l’am ore p e r se stessi.
Non si tr a tta di n arcisism o m a della com prensione dei n o stri e r­
ro ri, della loro accettazione e del loro su p eram en to e quindi della
n o s tra arm o n ia con la vita. Come ho già d etto (e m olti altri p rim a
di me), non possiam o a tten d e rci che altri ci am ino, se non am ia­
m o noi stessi. Le p ietre rosa sono u n a forza che possiam o u sare
p e r raggiungere q u e st’obiettivo.
E sse favoriscono la pace, la felicità, la gioia e il riso; stim o la­
no le più accese em ozioni, aiu tan o a fare am icizia e incoraggiano
l’a p e rtu ra verso gli altri.
Sono p ietre ideali da u sare nei ritu ali di gruppo.

Arancio

Le pietre arancioni hanno qualcosa dell’ard o re delle rosse, m a sono


di effetto p iù lieve. Sono p ro iettiv e e spesso sono sta te co n sid era­
te il sim bolo del Sole. Sono p ietre ideali da u sa re nei riti p ro te tti­
vi e d estin ati a fav o rire l’illum inazione.
Q ueste p ietre sono in relazione con il p o tere personale. P o rtan ­
done u n a a u m en te rete la v o stra ca p acità di su scitare e dirigere
l’en erg ia d u ra n te i riti m agici.
Sono p ie tre eccellenti da p o rta re p e r quelle p ersone che si so t­
to stim ano, p erch é accrescono la coscienza del valore personale.
Le p ie tre aran cio n i sono rite n u te anche p o rta tric i di fo rtu n a
e, com e sim boli di successo, sono p o rta te d u ra n te gli incantesim i
p e r assic u ra rn e l'esito positivo.

Giallo

Le p ietre e i m inerali gialli sono proiettivi. Sotto l ’influenza di M er­


curio, essi sono u sati nei riti a ttin e n ti alla com unicazione. Se ave­
te d ifficoltà ad esprim ervi in m odo com prensibile, provate a p o r­
ta re ad dosso u n a p ie tra gialla. Gli sc ritto ri possono avere aiu to
nel loro lavoro utilizzando le pietre gialle, m entre gli o ra to ri le p o r­
tan o p e r l’eloquenza.
Influenzate anche dal Sole, le p ietre gialle sono protettive, m en­
tre l ’elem ento d ell’Aria, che p u re le influenza, suggerisce che pos­
sono essere u sate p e r ra ffo rz are la m ente cosciente. Sono p o rta te
d u ra n te le m agie p er esa lta re le ca p acità di visualizzazione.
Con le p ie tre gialle, p e r esem pio, si possono eseguire in can te­
sim i che rig u ard an o il viaggio, tenendone u n a nella m ano proiet-

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tiva e visualizzandovi in viaggio verso la località desiderata.
Nel cam po della salu te le p ietre gialle sono u sate p e r favorire
la digestione, p e r regolare il sistem a nervoso e p e r i problem i del­
la pelle.
Sono p ie tre del m ovim ento, dello scam bio, d ell’energia e della
consapevolezza m entale.

Verde

Colore della n atu ra , della fertilità, della vita, il verde è stato spes­
so asso ciato al rosso in religione e m agia.
Le p ietre di questo colore sono ricettive e u sate nella m agia cu­
rativa, a volte circondando u n a candela verde o blu con le gem ­
me, accendendo la candela e visualizzando quindi l’am m alato come
u n a p erso n a p erfettam en te g u a rita e in bu o n a salute.
Possono anche essere p o rtate o indossate p e r salvaguardare la
salute. Le p ietre v erdi sono specificam ente rite n u te capaci di ra f­
fo rzare gli occhi, regolare i reni, g u arire i problem i di stom aco e
p rev en ire le em icranie.
In flu en zate da Venere, le p ietre verdi sono p o rta te d u ra n te i
lavori di giardinaggio p er ottenere u n a crescita lussureggiante del­
le p ian te o sono poste n ella te rra a tale scopo. Se avete p ian te in
casa, p ro v ate a m e ttere un p o ’ di p ie tre verdi a rricch ite di en er­
gia nella loro te rra . P er effetto di tale uso, sono rite n u te capaci
anche di a u m en ta re la fe rtilità e quindi favorire il concepim ento.
La loro associazione con l'elem ento T e rra p o rta anche al loro
uso negli incan tesim i rig u a rd a n ti denaro, ricchezze, p ro sp e rità e
fo rtu n a.
Sono p ie tre del b enessere e d ell’equilibrio che possono essere
p o rta te p e r sin tonizzarsi con la T erra.

Blu

Blu: il colore d ell’oceano, del riposo e del crepuscolo. Legate con


l’elem ento d ell’Acqua e il p ian eta N ettuno, le p ietre blu sono ri­
cettive e favoriscono la pace. P o rtare u n a p ie tra blu o fissarla il­
lu m in ata da u n a tenue luce calm a le em ozioni. Se avete difficoltà
a dorm ire, p ro v ate a p o rta re p ie tre blu a letto. Sono anche eccel­
lenti p e r fa r cessare gli incubi.
Le p ie tre blu sono p o rta te e u sate p e r favorire la guarigione
in generale e specificam ente p e r a b b a ssare la febbre, rim uovere
le ulcere e le loro cause e p er elim inare le infiam m azioni e, talvol­
ta, p e r rid u rre o fa r sp a rire il dolore dal corpo.
Se sen tite bisogno di u n a purificazione, p o rta te p ietre blu, m a­
gari d u ra n te il bagno, p e r p u rific a re il vostro corpo com e la vo­
s tra m ente. Ciò si fa spesso com e p re lim in are ai riti m agici.

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P orp ora

Le pietre color p o rp o ra o indaco sono ricettive e spirituali. Influen­


zate da Giove e N ettuno, sono state p e r lungo tem po associate con
il m isticism o e la purificazione. Sono p ie tre eccellenti da p o rta re
p e r la m editazione, il lavoro psichico o d u ra n te ogni rito d estin a­
to a c o n ta tta re il subconscio.
Come il v erde e il blu, anche il color p o rp o ra favorisce la salu ­
te e la pace. Q ueste p ie tre sono p o rta te p e r conservare la buona
salu te e talv o lta sono d ate ai bam bini indocili p er o tten ern e l’ob­
bedienza. In m edicina n a tu ra le le p ie tre color p o rp o ra sono u ti­
lizzate p e r g u arire in ferm ità della testa, com e le em icranie, la m a­
la ttia m entale, la com m ozione cereb rale e i problem i dei capelli.
Risolvono la depressione e producono un sonno risto rato re se por­
tate di notte.
Le p ie tre p u rp u re e sono asso ciate sia alle religioni organizza­
te sia alle più spontanee credenze rife rite alla T erra. E sse sono
p o rta te p e r c o n ta tta re forze superiori.

Bianco

Le p ietre bianche sono ricettive e influenzate dalla Luna tan to che


sono in tim am en te legate al sonno e alla sensitività psichica.
In p assa to le p ietre bianche, specialm ente il calcedonio, erano
p o rta te p e r fav o rire l’allattam en to dalle m ad ri che avevano p ro ­
blem i nel n u trire i loro bam bini; ai giorni n ostri, in Am erica, sono
co n sid erate p o rta fo rtu n a e spesso p o rta te in tasca o addosso p er
p ro c u ra rsi la buona sorte.
Poiché la L una splende di notte, le sue p ietre sono u sate dopo
il crepuscolo p er protezione, spesso quando si cam m ina soli in luo­
ghi pericolosi. T alvolta le p ietre bianche e quelle rosse sono p o r­
tate o indossate assiem e p er avere protezione a tu tte le ore del gior­
no e della notte.
P er venire a capo di un m al di testa, p o rta te in tasca u n a pie­
tra bianca.
Alcuni o p erato ri sostengono che le p ie tre bianche, poiché con­
tengono tu tti i colori, possono essere caricate m agicam ente e fare
da so stitu ti a p ietre di qualunque a ltro colore e che q u esta o p e ra ­
zione si fa p e r mezzo della visualizzazione.

Nero

Le p ietre nere sono ricettive. R ap p resen tan o la T erra e la stab ili­


tà e sono influenzate da S aturno, il p ian eta d ell’ordine. Sono sim ­
bolo di au to controllo, di elasticità e di forza tran q u illa.

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T alvolta sono co n sid erate protettive, m a più spesso le p ietre
n ere sono u sate p er «collegare a terra» u n a persona. Se siete sb a­
dati, confusi o talm ente im m ersi nelle cose sp iritu ali che la vostra
vita fisica ne soffre, p o rta te addosso delle p ie tre nere.
N ell’occultism o il nero è il colore degli spazi esterni, d ell’a s­
senza di luce. Se d esid erate eseguire un incantesim o di invisibili­
tà m agica, p er assicu rarv i che le vostre azioni non siano viste da
a ltre persone, u sate a tale scopo u n a p ie tra nera. Ad esem pio, po­
tete fo rm are u n a piccola im m agine di voi stessi con c re ta n e ra e
o rn a rla con p ietre nere, ponendola poi in u n a scatola n era o fa tta
di specchi e m ettendo quindi la scatola in un luogo buio. Ciò vi
n asco n d erà realm ente agli altri se essi co stitu iran n o una m inac­
cia p er la v o stra vita.

Le pietre multicolori

Le p ietre che riuniscono vari colori, com e l’eliotropio (verde e ros­


so), la to rm alin a (varie com binazioni) e l’opale (tutti i colori) sono,
ovviam ente, di uso più com plesso in m agia di quelle a un solo co­
lore. Nella m aggior p arte dei casi, potete osservare individualm en­
te i colori e d eterm in a re gli usi delle p ietre associando tra loro
le energie dei vari colori.
L’opale è un caso speciale perché p re sen ta tu tti i colori dell’a r­
cobaleno o una grande v arietà di colori. C onsultate la seconda p a r­
te del libro p e r specifiche inform azioni in m erito.

Gli altri colori

P er le p ie tre che contengono m acchie di m etalli, com e i lapislaz­


zuli (che contengono fe rro e pirite), co n su ltate la P arte terza del
libro p er inform azioni al rig u ard o dei vari m etalli.
V arie form azioni o com binazioni dei colori base elencati sopra
(come il calcare verde o il turchese) richiedono a n c h ’esse l'asso ­
ciazione delle inform azioni rig u a rd a n ti ciascun colore.

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5. CUORI, DIAMANTI E STELLE
LA MAGIA DELLE FORME

Quali speciali p o teri possiedono il ru b in o e lo zaffiro a form a stel­


lata? Una p ie tra a fo rm a di cuore è efficace nel rich iam are l’am o­
re? Qual è il significato m agico delle form e rotonde, q u a d ra te o
trian g o lari delle p ietre?
Le p ie tre esisten ti in n a tu ra assum ono form e che vanno dai
m assi ai c ristalli esagonali e, quando sono al suolo, l’azione del­
l ’acqua e del vento ne a lte ra l ’aspetto, spesso dando loro form e
c a ra tte ris tic h e e riconoscibili.
O, u n a volta raccolte, vengono fra n tu m a te in p ietre più picco­
le o e s tra tte d alla m a trice in cui si sono form ate. Più tard i, nelle
m ani di u n tag liato re di p ietre, vengono levigate e pulite, tagliate
e sfaccettate: tu tto ciò, ovviam ente, a lte ra ancora di più la loro
form a.
Le form e rivelano spesso ad un a tte n to osservatore i poteri m a­
gici delle p ietre. Le p ietre che hanno assu n to form e fam iliari p er
effetto delle forze della n a tu ra sono rite n u te più p o ten ti di quelle
scolpite artificialm ente, perché hanno profondi significati m agici.
Si tr a tta d ella m agia sciam anistica. Nel P erù di oggi gli scia­
m ani u san o tali p ie tre nei loro riti e varie trib ù di indiani am eri­
cani p referisco no le p ie tre a form a di anim ale p e r eseguire riti e
incantesim i. C om unque la m agia delle form e delle p ietre è ecce­
zionalm ente co n sid erata al giorno d ’oggi.
Q uesto capitolo tra tta della form a di alcune p ietre sia come esi­
stono in n a tu ra sia lavorate daH'uom o. T ra tte rà anche di quelle
p ie tre ra re che brillano, m andano riflessi e sem brano avere m ovi­
m enti al loro interno.
Poiché si possono trovare pietre dalle form e più varie, qui p re n ­
derem o in esam e so ltan to le m aggiori. Se trovate u n a p ie tra dalla
fo rm a originale, la s c ia te c h e v i p a r li. Q uale fo rm a vi sem b ra che
abbia? Quali sono le vostre associazioni m entali con la sua form a?
P ercep ite le sue energie e usatele p er sco p rire i suoi poteri.
Q uando si o p era con p ie tre di form azione n atu ra le, il tipo di
p ie tra non è im p o rtan te qu an to la sua form a, a m eno che non lo
decid iate voi.
La m agia sta nella form a!

L e p i e t r e r o to n d e sim bolizzano le forze ricettive d ell’universo,


del m agnetism o e della Dea M adre. Sono in relazione con il siste-

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m a rip ro d u ttiv o fem m inile e perciò possono essere u sate p e r ra p ­
p re se n ta re le donne nei riti cu rativ i che le riguardano.
Q ueste p ietre sono le chiavi p er accedere alla sp iritu a lità e alla
consapevolezza psichica. Sono u sate negli incantesim i d ’am ore e
in tu tti i riti di «attrazione». Ad esem pio, se volete a ttra rre il de­
naro, d isponete piccoli pezzi di olivina o di giada in m odo da fo r­
m are un q u a d ra to atto rn o a u n a p ie tra ro to n d a e poi visualizzate.
Le sfere, che oggi si possono tro v are in u n a v asta gam m a di
p ietre, sono spesso u sate dai veggenti nelle loro sedute.
Le p i e t r e lu n g h e e s o t t i l i sono ovvi sim boli fallici, con la fre­
q u en te eccezione dei cristalli di quarzo e delle altre p ietre c rista l­
line. Sono p ro iettiv e e ra p p resen ta n o l’e le ttric ità e il G rande Dio
nelle religioni pagane.
Sono p ie tre en ergetiche e, a tale scopo, possono essere p o rta te
o m esse su ll’altare. P er protezione ap pendetene u n a sulla p o rta
di casa o m ettetela davanti a uno specchio.
P ietre ro to n d e e p ietre lunghe possono essere u sate assiem e
negli incantesim i d ’am ore ponendole affiancate o una sull’altra sul­
l’altare d u ra n te la visualizzazione. Piazzando vicino, o atto rn o alle
due, a ltre p ietre che attraggono l’am ore, si conferisce m aggior po­
te re e sim bolism o al rituale.
Le p i e t r e a f o r m a d ’u o v o sono u sate p e r stim olare la creativ ità
e le nuove idee. Sono anche poste su ll’a lta re di p ie tra p e r il rito
della «fertilità». In passato, piccole p ie tre di tale form a venivano
p o rta te dalle donne p e r favorire il concepim ento. Le più grandi
possono v en ire in te rra te nel giard in o p e r avere pian te fertili.
L e p i e t r e q u a d r a te sim bolizzano la T erra, la p ro sp e rità e l’ab ­
b o n danza e sono u sa te perciò nei riti di questo tipo. Prom uovono
la sta b ilità e il benessere: u sate perciò u n a di queste p ie tre p er
co n cen trarv i su di un p ro g e tto nel caso vi accorgiate che la v o stra
vita è tro p p o d iso rdinata.
Le p i e t r e a f o r m a d i c u o r e sono, n atu ra lm e n te , u sate p e r susci­
tare e a ttra rre l'am ore. Si possono p o rta re p e r in tro d u rre o esal­
ta re l ’am o re nella v o stra vita, p er m etterv i in grado di riceverlo
e di donarlo.
Le p i e t r e tr ia n g o la r i sono p ro tettiv e e, p e r tale ragione, vengo­
no p o rta te addosso. P er proteggere la v o stra casa, ponete u n a p ie­
tra trian g o lare sul davanzale della fin estra affacciata sulla s tra ­
da più vicina.
Le p ie tr e a f o r m a d i L sono riten u te dei portafo rtu n a, forse p er­
ché la loro fo rm a suggerisce la congiunzione dello sp irito con il
corpo. Sono p o rta te com e p o rta fo rtu n a o poste su ll’altare.
Le p i e t r e c h e a s s o m ig lia n o a p a r t i d e l c o r p o sono u sate in m a­
gia p e r g u a rire o ra ffo rz are la p a rte di cui hanno le sem bianze:
le p ie tre a fo rm a di rene p er i reni, e cosi via. Q ueste p ietre figu­
rative che vengono p o rta te addosso dopo il rito sono p u n ti focali
della visualizzazione.

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Le p ie tr e p ir a m id a li, ra re in n a tu ra m a sem pre più com uni p res­
so i v enditori, co n cen tran o energia e la sprigionano a ttra v e rso la
p u n ta in direzione degli obiettivi della m agia. Perciò, se avete bi­
sogno di denaro, p o tete m e ttere un biglietto da un dollaro sotto
la p ie tra p iram id ale e visualizzare l ’energia del denaro fluire dal
dollaro attrav erso la piram ide e uscirne p er p ortarvi la prosperità.
Le p i e t r e a f o r m a d i d ia m a n t e ovviam ente richiam ano la pie­
tr a p reziosa e perciò sono u sate p e r a ttra rre la ricchezza.
Q uesti esem pi dovrebbero essere sufficienti a consentirvi di
sperim en tare i possibili usi m agici delle p ietre di fogge diverse che
po trete trovare sulle spiagge, sulle rive dei fium i o nel letto asciutto
dei to rre n ti.
Le p i e t r e f o r a te , cioè quelle con fori n atu ra li, sono cosi im por­
ta n ti in m agia, che saran n o tra tta te in un apposito capitolo della
P arte seconda del libro in cui com prenderem o anche le p ie tre che
p resen tan o form e n a tu ra li so rp ren d en ti com e le stau ro liti e le pie­
tre crociate.
Altre p ie tre sono apprezzate non p er le loro form e, m a p e r i
loro riflessi e la loro lum inosità. Tali sono ad esem pio l’occhio di
gatto, il ru b in o a stella, lo zaffiro a stella, la p ie tra di luna, l’oc­
chio di tigre, l’eliolite e m olte altre che p re sen tan o quel fenom e­
no conosciuto com e lu c e c a n g ia n te .
Sono n ate nel corso del tem po m olte leggende atto rn o a que­
ste p ietre. Alcuni popoli ritenevano che dem oni o sp iriti vivessero
d en tro di esse e ne ca u sassero i riflessi lum inosi.
Sono p ietre conosciute da tem po com e protettive, poiché con­
tra s ta n o le forze negative, e sono p o rta te nei gioielli p e r la p ro ­
p ria protezione personale. Q ueste pietre del «m ovimento» sono be­
nefiche anche p er gli incantesim i di viaggio, o possono essere p o r­
ta te d u ra n te i viaggi p e r i loro effetti pro tettiv i.
Si ritien e che le «stelle» che appaiono negli zaffiri e nei rubini
p ossano a u m en ta re gli effetti m agici delle pietre.

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6. COME PROCURARSI LE PIETRE

Secondo i v o stri p a rtic o la ri desideri o bisogni, p ro c u rarv i le pie­


tre p e r uso m agico può essere facile o difficile, costoso o a buon
m ercato.
Non avete asso lu tam en te bisogno di p ie tre preziose in m agia.
Anche se uno sm eraldo p e rfe tto avrà un effetto m agico potente,
u n a p ie tra di m in o r q u alità (come lo sm eraldo che ho com perato
a u n a m o stra di p ietre poche settim an e fa p e r q u a ttro d o llari e
mezzo) av rà lo stesso effetto, p u r se leggerm ente rid o tto in p o ten ­
za. Perciò an d ranno bene anche i sostituti di tali p ietre (vedi la P ar­
te q u a rta p e r un elenco dei so stitu ti magici).
Se siete seriam en te intenzionati a p ra tic a re la m agia delle pie­
tre, co stitu itev i u n a sco rta di p ietre. Non vi servono un centinaio
di p ietre di tipo diverso, m a dieci o dodici saranno ab bastanza p er
com inciare. S ceglietene u n a serie cui si possa chiedere ogni so rta
di m agia. Q uesta, ad esem pio, può essere una:

A m etista S tau ro lite


Olivina A m bra
L apislazzulo C ristallo di quarzo
Occhio di tigre P rism a di quarzo
G ranato T orm alina verde,
C ornalina rosa, blu e n era

Le vo stre asp e tta tiv e e i vostri in teressi influenzeranno n a tu ­


ralm ente la vostra scelta. Leggete la P arte seconda del libro e com ­
ponete u n a v o stra lista personale, m odificandola secondo le vo­
stre esigenze q u ando sco p rite nuove p ie tre o in co n tra te situazio­
ni in asp ettate.
Come p ro c u ra rsi le p ietre ? Ci sono tre m etodi principali: com ­
p erarle, b a ra tta rle o raccoglierle. M entre m olte p ie tre si possono
co m p erare e vendere oggi (come in passato), è più d iv erten te e a
buon m ercato b a ra tta rle . R accoglierle d ire tta m e n te dalla T erra
è m eglio ancora.

Comperare pietre

La serie di p ie tre disponibili oggi è sbalorditiva. Provengono da


tu tto il m ondo, spesso da luoghi lontani decine di m igliaia di m i­

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glia e p assan o p er m olte m ani p rim a di finire nel negozio dove le
com perate.
Gli esem plari com uni e di poca q u alità possono co stare pochi
centesim i, m en tre a ltre p ie tre co steran n o ce n tin a ia o m igliaia di
d o llari p e r g ram m o o carato.
I negozi di p ietre si trovano sia nelle c ittà più gran d i sia nelle
piccole c ittà delle zone m in erarie. B enché i p ro p rie ta ri abbiano
ra ra m e n te qualche conoscenza d ire tta della m agia, i negozi sono
an co ra luoghi eccellenti p e r «esporre», co m p erare le p ie tre e fare
conoscenza con le loro p ro p rie tà non occulte. I prezzi saran n o a
volte ottim i, m a guardatevi attorno p er trovare i m igliori. Una volta
fa tta conoscenza con i p ro p rie ta ri dei negozi, p o trete sapere qu an ­
do atten d o n o l’arrivo di nuove p ie tre e averne cosi u n a p rim a
scelta.
I negozi di oggetti di M etafisica, New Age e occultism o offro­
no ab itualm ente u n a v arietà di p ietre. Q uesti negozi si possono tro ­
vare in n u m ero crescen te in tu tta l’A m erica e p ra tic am en te cia­
scuno di loro vende c ristalli di quarzo, la p ie tra «nuova» p e r la
New Age.
I m usei di sto ria n atu ra le vendono p ietre nei loro negozi di sou-
venirs e di solito a buon prezzo. Le fiere con m o stre di p ie tre e
gem m e organizzate d a club locali spesso sono luoghi di vendita
a ltre tta n to buoni.
È p o ssib ile o rd in a re le p ie tre anche p e r posta.
E, infine, le m o stre locali o regionali offrono al vostro atte n to
esam e u n a m are a di esem plari.
Le m o stre di p ietre e gem m e sono u n a p a rte fondam entale del
com m ercio e occasioni «rituali» che attrag g o n o m igliaia di colle­
zionisti e cen tin aia di com m ercianti.
La m o stra — spesso a lle stita in centri-convegni — consiste in
file senza fine di bancarelle ognuna o ccupata da un venditore. Cen­
tin aia di m igliaia di p ietre preziose e di m inerali brillano alla luce
e sono a disposizione di tu tti.
P otete fare i v o stri m igliori acquisti alle m ostre di p ietre. Mol­
ti dei v en d ito ri che viaggiano di m o stra in m o stra p e r tu tto il p ae­
se conoscono bene i com m ercianti locali, perciò i prezzi sono com ­
petitivi. P er a ssicu rarv i di non p ag are eccessivam ente u n a p ietra,
rivolgetevi a diversi v enditori p rim a di pro ced ere con il v ostro ac­
quisto.
Q uando com inciai a p ra tic a re m agia, nel 1971, si dava m olta
im p o rtan za a u n a «antica» regola m agica, che stabiliva di non b a­
ra tta re o c o n tra tta re gli oggetti d estin ati alla m agia. Si riteneva
che la regola vietasse anche di ric e rc a re il prezzo m igliore, m a ne­
gli u ltim i anni sem b ra sia sta ta d im en tic ata e di rad o se ne p a rla
o la si tro v a c ita ta nei libri. P u r avendo u n tem po seguito a n c h ’io
q u esta «regola», ho sem pre pensato, com e altri, che e ra sta ta in­

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v en tata e d iffu sa dai com m ercianti al fine di o tten ere i prezzi più
alti p e r i loro articoli.
Perciò b asta con il divieto di co n trattare! Non è più valido oggi.
Il d en aro è en erg ia in form a fisica. Anche se io non p ra tic o la m a­
gia p er denaro, non vedo niente di sbagliato n ell’u sarlo in m anie­
ra intelligente p er acquistare gli oggetti magici, com prese le pietre.
Ma rito rn iam o alle m ostre. Spesso p ietre p ra tic am en te in tro ­
vabili nei negozi locali sono esposte nelle m o stre ed è sufficiente
ch ied ere ai co m m ercianti p er tro v are le p ie tre più rare. A u n a re ­
cen te m o stra a S an Diego cercai invano p ie tre del sole e stauroli-
ti: m a a p p en a ne feci rich ie sta a due diversi banchi ottenni dei b e­
gli esem p lari che su b ito com perai.

Barattare pietre

Non avete m olto denaro, m a esuberanza di p ietre di u n certo tipo?


P erché non cercare di b a ra tta rle ? S cam biare u n oggetto con un
a ltro di p a ri valore è u n a p ra tic a di gran lunga più an tica d ell’uso
del denaro.
Nei tem pi antich i i m aghi e le m aghe non eran o pagati p er gua­
rigioni, purificazioni, a ltri ritu a li m agici o prestazio n i psichiche.
Si faceva loro dono di cibo e o sp italità in cam bio dell'energia p re ­
stata. Q uesto m etodo è an co ra in uso in zone prim itive e anche in
paesi in d u strializzati.
Se avete degli am ici in te re ssa ti ad alla rg a re la loro collezione
di pietre, specialm ente di quelle utili in m agia, m ettete le loro pie­
tre insiem e alle vo stre e verificate che cosa ne vien fuori.
Il b a ra tto è u n a fo rm a di scam bio p artic o la rm en te soddisfa­
cente che au m en ta la v o stra v arietà di p ie tre e quella dei vostri
am ici. Non viene scam biato denaro, dim inuendo cosi il peso eco­
nom ico im m ediato p u r au m en tan d o il nu m ero di p ie tre da u sare
in m agia. E sso è assai com une tra i collezionisti che vanno a c e r­
ca re p erso n alm en te le p ro p rie p ietre. Tale argom ento ci p o rta al
terzo m etodo.

Raccogliere pietre

Che av v en tu ra è raccogliere p ie tre e m inerali! S cavare tra la pol­


vere e sco p rire un b rilla n te lam po di luce co lo ra ta è u n a esp e rien ­
za elettrizzan te e m agica. C om perare p ie tre è ce rtam en te eccitan ­
te, m a tro v arv ele da voi dà m aggiore soddisfazione.
In tu tto il m ondo si trovano ricche aree di racco lta di varie pie­
tre preziose e di m inerali. Vivendo a S an Diego, sono fo rtu n a to
avendo nei p ressi aree ricche di torm aline, kunziti, granati, lepi-
doliti, m ica, berillo, cristalli di quarzo, agate e calcite, assiem e a

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m olte a ltre p ietre e m inerali. B uoni luoghi di racco lta si possono
tro v are d a p p e rtu tto nel m ondo.
Poiché i m aghi operano in arm o n ia con le forze d ell’universo
risp ettan d o la T erra com e u n a m anifestazione di queste forze, u n a
m arcia p er raccogliere p ie tre deve essere a ffro n ta ta con rev eren ­
za. Gli esp e rti di m agia ritengono spesso che riti e offerte p rim a
della p arte n za siano benefici.
O ltre al puro divertim ento e a ll’em ozione di scoprire p ietre m ai
viste da occhio um ano, ci sono altre ragioni p er raccogliere le p ro ­
p rie pietre.
La m in iera a cielo ap e rto di c ristalli di quarzo in A rkansas è
g en eralm en te m al co n sid erata, perché la m in iera a cielo ap e rto
è il m etodo m eno costoso m a più dannoso p er la T erra di scavare
i cristalli. In tu tto il m ondo poveri o perai lavorano d all’alba al tra ­
m onto estraendo pietre preziose p er padroni di m iniere senza scru­
poli, che pagano loro pochi centesim i p er raccogliere p ie tre che
possono valere m igliaia di dollari. I prezzi delle p ie tre sono spes­
so fissati e m an ten u ti a livelli artificialm en te alti, im pedendo in
tal m odo a m olti di noi di p ro v are il sem plice piacere di p o ssed er­
le e negandoci la p o ssib ilità di accedere ai loro poteri.
A cau sa di situazioni com e queste, alcuni m aghi stan n o conte­
stan d o il valore di alcune delle p ietre che si trovano sul m ercato.
I p o teri in tern i a u n cristallo stra p p a to dal terren o possono esse­
re negativi? Uno sm eraldo raccolto d a un operaio colom biano
sfru tta to e d en u trito può essere m agicam ente c o rro tto ?
Alcuni operatori ritengono che sia cosi e raccom andano che pie­
tre di tal tipo siano p re p a ra te con cura p articolare e purificate p ri­
m a di essere u sate in m agia. Poiché le p ietre possono essere «pro­
gram m ate» com e i com puter, ogni cattivo sentim ento o uso con­
nesso con la loro ra cco lta rim an e im presso in esse e può influire
sul loro p ro p rie ta rio finale.
P er non avere dubbi sulle origini, au te n tic ità e m etodo di ra c ­
co lta delle p ietre, provate a raccogliervele da voi stessi. Il p ro c e­
dim ento è semplice. Cercate nelle librerie locali (specialm ente quel­
le dei musei), biblioteche o negozi di pietre, guide sulle zone di rac­
co lta vicine. M olte m iniere in attiv ità hanno dei giorni riserv ati
ai raccoglitori che vi p o tran n o fa re ricerch e o, più spesso, scava­
re tra gli «scarti» del lavoro in m iniera, che sono spesso ricchi di
p ietre preziose. Di solito viene rich ie sta u n a m odesta som m a p er
l ’assicurazione.
Vi sono anche m olte aree statali o te rrito ri federali che sono
ap e rti ai cercato ri di pietre. Quelli p osti nei parchi nazionali sono,
ovviam ente, tabù, m en tre p e r le aree p riv ate è n ec essaria la p re ­
ventiva autorizzazione del p ro p rie ta rio .
O rganizzate la v o stra escursione in m odo da essere p re p a ra ti
a tu tto : pioggia (im perm eabile), sole accecante (crem e protettive,
occhiali da sole e u n cappello a larghe tese) e m orsi di serp en te

32
(scatola di p rim o soccorso). P o rtatev i anche cibo e acqua e ogni
cosa che riten e te n ecessaria e p a rtite in com pagnia di un am ico.
Se in ten d ete an d a re in zone isolate, lasciate d etto agli am ici dove
in ten d ete fare base e dove p en sate di fa r ritorno.
Pochi sem plici attrezzi - u n a pala, un piccone, un piccolo b a ­
dile, crivelli p e r setacciare la polvere, piccole sacche, bottig lie e
bo ccette p e r deporvi i v o stri esem plari, forse u n a spazzola e un
coltello — sono tu tto ciò che vi serve, assiem e a u n grande sacco
o zaino p e r p o rta re ogni cosa. Cave e m iniere richiedono l’uso del
casco, corde, to rce elettrich e ad alta in te n sità e ab iti pro tettiv i.
Una volta p ro n ti p er la v o stra m arcia di raccolta, eseguite una
qualche so rta di p re g h ie ra alla T erra, che non deve essere niente
di più che u n a sem plice rice rca di sintonia, u n ’o fferta e u n rin ­
graziam en to anticip ato. Poiché la v a rie tà di riti p ro p iziato ri alla
racco lta sono infiniti, ne espongo qui due.
Il prim o si esegue p rim a di p a rtire p e r la raccolta.
S tate in piedi d avanti al v o stro a lta re di p ie tra e ten ete nella
m ano d e stra un esem plare (se ne avete uno) del tipo di p ie tra che
state cercando. M ettetevi in c o n tatto con essa e, a ttra v e rso essa,
con la T erra. V isualizzate enorm i caverne piene di cristalli scin­
tillan ti. P ercep ite le vibrazioni delle p ie tre nel cuore della T erra,
m en tre em etto n o energie o le assorbono.
Im m aginatevi n ell’atto di tro v are le p ietre. Con p arole o gesti
sim bolici rin g raziate la T erra p e r il sacrificio e nel farlo p o rta te
la p ie tra a ll’ap e rto e seppellitela in qualche luogo.
Il rito è com piuto.

Il secondo esem pio può essere eseguito al m om ento d ell’a r r i­


vo nel luogo di ra cco lta o, a ll’aperto, p rim a di m ettersi in cam m i­
no verso la zona.
Scegliete qualche oggetto prezioso: u n a p ie tra splendente, u n a
piccola m o n eta d ’argento, poche gocce di un olio costoso, del vino
o del m iele e u scite a ll’aperto. R ecatevi in un luogo selvàggio e so­
lita rio o al luogo di racco lta del giorno.
S edete sulla T e rra e ponete le m ani su di essa a lato delle co­
sce. D rizzate la schiena, rim anendo bene in posizione e re tta e sta ­
te tran q u illi.
P ercep ite le vibrazioni della T erra a ttra v e rso il corpo, rivolge­
tevi ad essa chiedendole il p erm esso di raccogliere p ietre. V isua­
lizzatevi nell’atto di raccogliere am orevolm ente le pietre per usarle
in m agie positive e favorevoli alla vita.
Quindi seppellite la vostra o fferta nel suolo e, con atteggiam en­
to reverente, incom inciate la m arcia di raccolta.

Q uanto efficaci sono questi ritu ali?


Un am ico mi dice che ogni volta che esegue u n rito di tal gene­
re p rim a della racco lta, ottien e buoni risu lta ti, m en tre se tra s c u ­

33
ra di eseguirlo, gli ca p ita di non raccogliere niente. C ertam ente
q u esti riti non sono n e c e s s a r i. I ce rca to ri di p ietre che non si oc­
cu p an o di m agia non p en sereb b ero m ai di eseguirli e di tro v are
poi p ietre favolose.
T u ttav ia p e r quelli com e noi che si occupano di m agia, i riti
prelim inari sono indispensabili. Il nostro scopo non è quello di «do­
m in are e so tto m e tte re la T erra», p erch é noi lavoriam o in arm o ­
nia con essa, specialm ente quando raccogliam o alcuni dei suoi
tesori.
P erciò eseguite i ritu a li e cercate le v o stre p ie tre m agiche. E
b u o n a raccolta!
7. COME PURIFICARE LE PIETRE

Come ho d etto nel capitolo precedente, le p ietre, p rim a di a rriv a ­


re nelle vostre case, sono sottoposte a u n vasto raggio di forze. P ri­
m a di u sarle in m agia, m olti esp e rti eseguono u n a pulizia o p u ri­
ficazione delle pietre.
Si tr a tta di un sem plice p rocedim ento che rim uove dalle pie­
tre ogni influsso p recedente, rendendole p ro n te al vostro uso ed
è consigliabile eseguirlo con qu alu n q u e p ietra, con la sola ecce­
zione di quelle raccolte da voi stessi, a m eno che non le ab b iate
tro v ate nei p ressi di u n a installazione m ilitare o u n a a u to stra d a
o su terren o inquinato.

E sistono diversi m odi di p u rifica re u n a p ietra . Il più sem plice


consiste n ell’esporla alla piena luce del sole p er un giorno, tre gior­
ni o anche u n a settim an a. In questo caso i raggi del sole la p u rifi­
cano, b ru cian d o n e le forze inutili.
E sponete la p ie tra alla d ire tta luce del sole. Il davanzale in te r­
no di u n a fin estra non è valido p er l’esposizione qu an to un luogo
estern o , p erch é i v etri della fin e stra bloccano u n a p a rte dei raggi
solari. R itira te ogni giorno la p ie tra al crepuscolo.
Alcune p ietre saran n o «pure» dopo un giorno di esposizione ai
raggi solari, altre richiederanno periodi di tem po più lunghi. Con­
tro llate le p ietre ogni giorno e percepitene le energie interne strin ­
gendole n ella v o stra m ano ricettiva. Q uando le vibrazioni sa ra n ­
no regolari e benefiche, significherà che la purificazione sarà com ­
piuta.
Un secondo m etodo, qualche volta più difficoltoso, richiede
l ’uso d ell’acq u a co rrente. M ettete le p ietre n ell’acqua c o rre n te e
lasciatecele un giorno o due.
Se, p e r caso, avete un fium e o un ru scello nei p re ssi di casa,
è l’ideale. M ettete le p ietre in un sacco di re te o scegliete qualche
a ltro sistem a p e r im pedire che la co rren te se le p o rti via. Lascia­
tele tu tta la notte nell’acqua che gentilm ente laverà via le im purità.
La terz a tecn ica p rin cip ale si affida ai p o teri della T erra. S ep­
p ellite la p ie tra nel te rre n o p er circa u n a settim ana, quindi con­
tro lla te se è s ta ta p u rific a ta e, nel caso positivo, lavatela e asc iu ­
g atela e sa rà p ro n ta p e r la v o stra m agia.
Q uesti sono tu tti m etodi n a tu ra li di purificazione, eseguiti con
le forze della n a tu ra . T uttavia, se non p o tete servirvene, esiste un
a ltro m etodo, un ritu a le di purificazione, che p o tete eseguire in

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casa. E seguite questo rito al vostro altare, se lo avete, o su di un
tavolo in caso co n trario . È più efficace se eseguito al sorgere del
sole o d u ra n te il giorno.
R iem pite un catin o d ’acqua p u ra e m ettetelo a ovest sul tavolo
o su ll’altare.
A ccendete quindi u n a candela rossa e ponetela a sud. Accen­
dete poi d ell’incenso a est e, infine, m ettete un p iatto o un vaso
da fiori pieno di te rr a fresca a nord. Nel mezzo m ettete la p ie tra
da p u rificare.
Q uando tu tto è pronto, concentratevi e raccogliete la p ie tra nel­
la v o stra m ano proiettiva. Volgetevi quindi verso il recipiente pie­
no di te rra , ponetevi la p ie tra e rico p ritela di te rra fresca. P ro n u n ­
ciate u n a frase del tipo:

I o ti p u r i f i c o c o n la T erra !

L asciate la p ie tra nella te rra p e r alcuni m inuti, d u ra n te i quali


visualizzate la te rr a che ne asso rb e le im purità.
Quindi rip ren d etela, rip u litela e m ettetela nel fum o dell’incen­
so. P assatela nove volte nel fum o dell’incenso, da d e stra a sinistra,
dicendo:

I o ti p u r i f i c o c o n l ’A ria !

Im m ag inate che il fum o si p o rti via le forze negative.


P assate quindi rap id a m en te la p ie tra m olte volte nella fiam ­
m a della candela dicendo:

I o ti p u r i f i c o c o n il F u o co !

Il fuoco b ru c ia ogni forza negativa.


Infine ponete la p ie tra n ell’acqua e dite:

I o ti p u r if ic o c o n l ’A c q u a !

V isualizzate l'acq u a che lava e pulisce la p ietra. L asciate la pie­


tr a n ell'acq u a p e r qualche tem po, quindi asciu g atela con u n p an ­
no p u lito e strin g etela n ella v o stra m ano ricettiva.
La p ie tra è «purificata»? Se non lo è, rip ete te questo sem plice
ritu a le ta n te volte q u an te n ecessarie p e r essere sicu ri che ha fun­
zionato.
Infine, riponete la p ie tra in u n luogo speciale. E ssa è p ro n ta
p e r essere u sa ta in m agia.

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8. LE STORIE DELLE PIETRE

La cosa m igliore è incom inciare a conoscere le pietre p rim a di u sa r­


le in magia, perché conoscerle vi consentirà di usarne i poteri. Dopo
essere e n tra ti in sintonia, p e r esem pio, con u n ’am etista, sviluppe­
rete u n a «conoscenza magica» di questa pietra. Si tra tta di un vero
stru m en to ed è u n a delle tre cose indispensabili in m agia (vedi Ca­
pitolo 2).
P er co m inciare m ed itate su dieci p ie tre o circa e aggiungetene
a ltre più tard i, q u ando intervengono nella v o stra vita, com e la su-
gilite en trò recen tem ente nella mia. Q uando si p re se n te rà u n a si­
tuazione che rich ie d erà un rito m agico, voi conoscerete la p ie tra
da usare.
L avorate con le p ietre singolarm ente. Se, p e r esem pio, stu d ia ­
te il c itrin o al m attin o e p assa te alla v en tu rin a nel pom eriggio, la
v o stra conoscenza di queste p ie tre non risu lte rà cosi ch iara com e
sareb b e invece dividendo il vostro lavoro in due giorni, ap p lican ­
dovi in u n a più p ro fo n d a conoscenza di ciascuna.
C ercate di rip e te re le sedute con ciascu n a p ie tra alm eno due
o tre volte nello stesso giorno, p er il m igliore approfondim ento del­
la conoscenza. Se non altro, dopo la m editazione principale, rivol­
gete lo sg u ard o alla p ie tra varie volte nel corso del giorno o p re n ­
d etela in m ano p e r un m om ento.
P er «ascoltare» le sto rie d a ll’in tern o delle p ietre, potete u sare
il seguente m etodo. È d estinato, nel m igliore significato sciam a-
nistico, a p e rm e tte re alle p ietre di esserci m aestre. L’universo ci
p a rla co stan tem en te; p a rla a tu tti noi. P ertan to , ricordatevi di
ascoltare!
P u rificate la p ie tra se necessario (vedi C apitolo 7). Q uindi riti­
ratev i p e r un certo tem po, diciam o da m ezz’o ra a u n ’ora, secondo
il v o stro d esiderio di o p erare m agia con la p ietra.
T rovate u n luogo tran q u illo . Può essere il vostro giardino o il
soggiorno q u ando il resto della casa è im m erso nel sonno o u n a
valle q u ieta in un bosco vicino. Anche un p arco di c ittà o il tetto
di casa possono an d a r bene. Idealm ente, qualunque luogo all’ap er­
to è p re ferib ile a uno interno alla casa, m a, an c o ra u n a volta, fate
com e potete.
Q uest’esercizio è diviso in due parti, di cui la prim a usa la m ente
psichica, subconscia, del conscio profondo, che è sta ta in p a rte re­
centem ente denom inata «il cervello destro», m entre la seconda uti­
lizza la m ente in tellettu ale, conscia, socialm ente co n tro llata, oggi
com unem ente co n o sciu ta da alcuni com e «il cervello sinistro».

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Sedetevi com odam ente davanti alla p ie tra sul terreno, o pavi­
m ento, o su u n a p o ltro n a accanto al tavolo. La p ie tra dovrà esse­
re a p o rta ta del braccio. C hiudete gli occhi e asco ltate il vostro
m a n tra p ersonale, il v ostro respiro. F ate tace re la v o stra m ente
cosciente e re sp ira te profondam ente e ritm icam ente.
Con gli occhi an co ra chiusi, stendete la m ano ricettiv a (la sini­
s tra p e r i d estri e la d e stra p e r i m ancini) e m antenendola a pochi
cen tim etri dal suolo m uovetela avanti e indietro leggerm ente. Met­
te te tu tta la v o stra concentrazione e la v o stra sen sib ilità nel p al­
m o della m ano: sta te cercando la p ietra . Non c e r c a te di p ercep ire
le forze della p ietra, m a p iu tto sto d i s p o n e t e v i a fa r lo .
Ad esem pio, m en tre eseguivo questo esercizio con un piccolo
cristallo di quarzo, q uando la m ia m ano vi passava sopra, potevo
p ercep ire u n a fo rte em anazione pro v en ire dalla p ietra , che a vol­
te si m an ifestava con u n a calda pulsazione sul m io palm o.
Q uando allontanavo la m ano dal cristallo la percezione cessa­
va e passandovi so p ra una volta ancora, la co rren te di energia p er­
co rrev a la m ia m ano. Ciò può a p p a rire stran o e so p ra n n atu rale,
m a è u n uso p e rfe tta m e n te n a tu ra le dei n o stri sensi ed è vitale in
m agia.
Localizzata la p ietra, p re n d etela in m ano, u sando an co ra una
volta i v o stri sensi p e r d eterm in a rn e la posizione esatta. Le d ita
dovranno avvolgersi atto rn o ad essa p erfettam en te, se non avvie­
ne, p ro v ate ancora.
I vostri occhi sono ancora chiusi e state utilizzando la forza del­
la v o stra m ente psichica. T ra tte n ete la p ie tra p er qualche tem po
nella m ano ricettiva. Le sue energie saran n o più facili d a sco p rire
o ra che siete più vicini alla loro fonte. Come le sentite?
Influiscono sul vostro um ore? Siete più felici? Più calm i? Vi
sen tite più forti? E ccitati?
Con gli occhi a n c o ra chiusi, e tenendo la p ie tra a pochi pollici
dal corpo, m uovetela lentam ente su e giù dal v entre fino alla cim a
della testa. Vi sen tite in qualche m odo diversi?
P ercepite la forza della p ie tra den tro di voi, quasi com e un rag­
gio caldo del sole splendente? O un raggio freddo della luna?
T ra sferite quindi la p ie tra alla v o stra m ano p ro iettiv a e sen ti­
tela. È levigata, lucida, ruvida o stria ta (scanalata o incavata)? Si
sb ricio la? E fred d a da toccare? C alda?
Una volta esp lo rato tu tto ciò con le dita, soppesate la p ietra.
È leggera o p esante?
R i c o r d a te t u t t o c iò — t u t t e le im p r e s s io n i, s e n s a z i o n i e d e m o ­
z io n i, s e n e a v e te a v u te .
A prite gli occhi e g u a rd a te la p ietra. S tu d ia te la con gli occhi,
avendo bene in m ente tu tte le inform azioni raccolte in preced en ­
za. L ’avete già g u a rd a ta certam en te prim a, m a m ai con tu tte que­
ste sensazioni.
F issatela p e r u n ce rto tem po, anche sem plicem ente g u ard an ­

38
dola, p er la p rim a volta. G u ard atela con occhi sciam anici. P ene­
tra te la con la v o stra visione, analizzatela, piegate la v o stra m ente
cosciente.
Che fo rm a ha? Se non è s ta ta tra sfo rm a ta da un tag liato re di
p ietre, è essa un levigato cristallo n atu ra le, u n a ruvida scaglia di
m inerale o un ciottolo arro to n d ato dall’acqua? Se cristallina, quan­
te facce ha? H anno form e regolari o irregolari? Levigate e con sca­
n a la tu re profonde?
E sam in ate quindi il colore della p ietra, fino ad averne piena
consapevolezza. È di to n alità in ten sa o pallida? L um inosa o scu­
ra? Piacevole o sgradevole? Influisce sul v o stro stato d ’anim o?
Quali sono le vostre associazioni, m agiche o d ’a ltro tipo con esso?
La p ie tra è com plessivam ente opaca, traslu cid a o trasp a ren te?
La p ietra risponderà a queste dom ande. Studiatela come un m e­
dico fareb b e con un paziente. Parlandovi, la p ie tra vi riv elerà la
su a n a tu ra m agica e i suoi usi.
Se sen tite che la v o stra concentrazione viene m eno o sem pli­
cem ente vi sen tite stanchi (un segno che la «conversazione» è fini­
ta), e sp ecialm ente se venite in te rro tti, p re n d ete la p ie tra con le
due m ani, sollevatela verso il cielo, a b b a ssatela quindi fino al te r­
reno e p rem etela infine co n tro il ventre. Q uesto è un sem plice ge­
sto ritu ale che segna la fine della seduta, con u n a sim bolica p re ­
sentazione della p ie tra a tu tte le forze su p erio ri e inferiori.
O ra inform atevi sui poteri m agici della p ietra in questo o altri
libri e verificate se concordano con qu an to avete scoperto.
Se am ate te n e r n o ta delle cose, scrivete u n sunto della seduta,
an n o tan d o il tipo di p ietra, le sue energie e le vostre percezioni.
Se volete, po tete p o rta re con voi o addosso la p ie tra p e r alcu ­
ne ore d u ra n te il giorno o la n o tte seguente alla sed u ta e percep i­
re ogni cam b iam ento d en tro di voi m en tre la portate.
A ltrim enti m ettetela in luogo sicuro, m agari sul vostro altare,
o, se ne avete uno, nel vostro sacco m agico (controllate il G lossa­
rio p er q u alu nque term in e non fa m iliare u sa to in questo libro).
La v o stra m editazione con la p ie tra è finita.

E seguitela quante volte al giorno vi sem bra necessario. Può b a ­


sta re u n a sola sed u ta p er m etterv i in possesso di ogni inform azio­
ne, m a possono esserne n ecessarie anche più d ’una. Potete p ro v a­
re com piendo la m età «conscia» d ell’esercizio d u ra n te il giorno
e la m età «subconscia» d u ra n te la notte. A lb a e tr a m o n to sono m o­
m enti ideali p er com piere la m editazione, perché sim bolizzano il
m om ento di passaggio tra la percezione psichica (la notte) e la m en­
te an a litica (il giorno).
Se avete degli am ici che u sano p ie tre m agiche, chiedete le loro
im pressioni sulle pietre. S cam biate le inform azioni, se volete, p er­
ché n essuno h a il m onopolio di u n a tale m a teria e rico rd ate che
le im pressioni degli altri possono essere assai diverse dalle vostre.

39

m
Certo, può sem b ra re com plicato. E inoltre, p o treb b e la p ie tra
fa re il suo m agico effetto senza u n tale ritu ale? Forse lo po treb b e
e certam en te lo fa qualche volta. Ma nella m agia delle p ie tre le
forze che noi percepiam o nei m ateriali grezzi sono soltanto una
p a rte delle energie che noi usiam o. Le p ietre sono spesso u sate
com e p u n ti focali p e r e n e r g ie p e r s o n a li, che noi suscitiam o dai no­
s tri corpi.
P er m ezzo dei riti noi trasm ettiam o queste energie personali
nelle p ietre, che agendo com e lenti, focalizzano e co n centrano l’e­
nergia, aggiungendo la loro p ro p ria, p e r la «trasm issione». Cosi
l’en erg ia è, infine, sp rig io n ata verso l’obiettivo m agico.
La n o stra in tim a conoscenza delle p ietre, delle loro form e, dei
loro colori e poteri, ci consente una più s tre tta com unicazione con
esse, p erm e tte n d o u n a più sicu ra e fo rte proiezione di energie al
loro interno. Forse la m agia delle p ietre funzionerà anche senza
u n a p artic o la re conoscenza degli stru m en ti da p a rte del mago. Ma
p ro p rio com e l ’esperienza e il desiderio di m igliorare possono tr a ­
sfo rm are un taglialegna in un p erfetto intagliatore, cosi sedute
come queste possono determ inare l’efficacia della m agia dell’esper­
to che la p ratica. S altarle è p erd ere m età della m agia.

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9. DIVINAZIONE CON LE PIETRE

La divinazione è u n processo m agico che utilizza vari stru m en ti


p e r cogliere anticipazioni del fu tu ro . L’uso dei tarocchi è u n a fo r­
m a di divinazione, com e g u ard are le nuvole p assa re nel cielo o fis­
sare le fig u re form ate dalle foglie di tè in fondo a u n a tazza.
P er quelli di noi che sono incapaci di essere sensitivi quando
se ne p re se n ta la n ecessità, la divinazione è la cosa più accessibile
e più utile. M entre eseguiam o q u esta m agia, focalizziam o la no­
s tra m ente sui sim boli che ci sono p re sen ti e lasciam o che essi en­
trin o in co n tatto con il n o stro inconscio. Q uesti sim boli - m one­
te, p ie tre ru n ich e o gocce di pioggia su u n a fin e stra - sono sem ­
plici chiavi che ci consentono di sbloccare la n o stra consapevolezza
psichica.
La divinazione è sta ta p ra tic a ta in tu tte le cu ltu re nel corso del­
la sto ria e in m igliaia di form e diverse. A volte il rito e ra p ra tic a to
individualm ente, a volte da sacerdotesse, sacerdoti e sciam ani. La
rich iesta di conoscenza dei possibili eventi fu tu ri è ancora viva tut-
t ’oggi.
Ho d etto «possibili eventi fu tu ri» p erch é niente è scolpito nel­
la p ie tra e il fu tu ro non è tra c c ia to in anticipo. Le n o stre vite non
si svolgono secondo u n piano divino. Noi stessi creiam o il n o stro
fu tu ro in ogni secondo di ogni giorno e le n o stre vite sono il risu l­
tato delle n o stre decisioni.
Nello stesso m odo in cui noi d eterm in iam o il n o stro fu tu ro , al­
tre p erso n e possono influenzare le n o stre vite, se glielo p e rm e t­
tiam o. Intervengono le forze universali flu ttu an ti, aggiungendo la
loro en ergia nel d are form a al dom ani. I fa tto ri che intervengono
in q u esta fase sono incom prensibili.
F o rtu n atam en te non abbiam o bisogno di co m p ren d ere questo
p rocesso p er avere qualche anticipazione del fu tu ro . T utto ciò di
cui abbiam o bisogno è di scegliere i n o stri stru m en ti e di u sarli
ritu alm en te p e r c o n ta tta re la consapevolezza p sichica che esiste
in ciascuno di noi.
La divinazione con le pietre è una eccellente form a di q u est’arte
antica. Q uando avete bisogno di consiglio p e r u n ’im p o rtan te de­
cisione, rivolgetevi alle p ietre p e r aiuto. Se u n im m inente evento
vi fa tre m a re di p au ra, rivolgetevi alle p ietre. Se non siete ce rti
che il rito che state eseguendo sia ap p ro p riato a ll’obiettivo che vo­
lete conseguire, usate una divinazione con le pietre p er meglio m et­
tere tu tto in chiaro.

41
La divinazione può facilm ente d iv en tare un su p p o rto psicolo­
gico. Gli uom ini e le donne che non vogliono u scire di casa senza
av er p rim a co n su ltato u n veggente sono u n luogo com une, m a an ­
che tro p p o spesso un fa tto vero. La divinazione non è u n a guida
divina o u n a n ecessità p e r la vita quotidiana, m a uno stru m en to
del quale dobbiam o servirci solo q u a n d ’è necessario. Può a iu ta r­
ci a p re n d ere decisioni, proteggerci da possibili pericoli o m a la t­
tie e co n sen tirci di avere u n a diversa visione di u n q u alsiasi p ro ­
blem a.
E seguire u n a divinazione può essere eccitante, m a non si deve
m ai eseguirla «solo p er divertim ento» o p er scacciare la noia. Come
la m agia, la divinazione va u sata q u a n d ’è necessaria.
La m aggior p a rte dei sistem i di divinazione contengono degli
elem enti di «sorte», che d eterm in an o qu ali stru m en ti — nel caso
le p ietre — saran n o in grado di consentirci di svelare i segreti del
fu tu ro . P escando u n a p ietra a caso da un sacco, sep aran d o le c a r­
te dei taro cch i o agitando sta tu e tte Ching o m onete in troduciam o
la so rte n ella divinazione. In un certo senso p erm ettiam o a ll’u n i­
verso (n a tu ra o Divinità) di scegliere quale p ie tra o c a rta è nella
m igliore condizione p er a iu ta rc i nella n o stra esigenza.
Altre form e di divinazione si affidano a più d ire tte com unica­
zioni con il subconscio. Il pendolo, ad esem pio, è uno stru m en to
m esso in m oto da im p ercettib ili m ovim enti del braccio e della
m ano che lo reggono. Q uesti m ovim enti sono ca u sati dal subcon­
scio e vengono in te rp re ta ti p er o tten ere le risposte.
Alcune divinazioni u sano en tra m b i i sistem i.
Se la v o stra volontà è cosciente, non avete bisogno della divi­
nazione. Se no, p o tre te aver bisogno di com inciare a o p erare con
uno dei sistem i esposti in questo capitolo e, nel farlo, rico rd ate
qu este cose.
Vi saran no necessarie poche sedute p er eseguire adeguatam en­
te la divinazione, p e r a ffro n ta rla nella g iu sta form a m entale e p er
u sare c o rre tta m e n te i sim boli scelti p e r sco p rire la v o stra consa­
pevolezza psichica.
Il fu tu ro non è predeterm inato. Se vi accorgete di qualcosa che
vi d istu rb a, fatela cam biare con la magia! Se vi si p re sen ta un q u a­
d ro irragionevolm ente roseo, potete chiedervi: Si realizzano i m iei
d esid eri in tu tto ciò? Sto u sando il sistem a nel m odo giusto? Il si­
stem a è ap p ro p ria to p e r m e? (in altre parole, p a rla al m io su b ­
conscio?)
La divinazione viene eseguita solo in caso di necessità. Se una
fran ca discussione, poche telefonate o le tte re o pochi m om enti di
concentrazione ch iariranno pienam ente i vostri dubbi, ten tate sen­
z’a ltro p rim a con q u esti m etodi. Se no, m ettetevi al lavoro con le
vo stre p ietre.

42
L e g g e r e il f u t u r o n e lle p ie t r e

È possibile leggere il fu tu ro nelle pietre, fissandone o contem plan­


done u n a b rillan te, lum inosa o rifle tte n te la luce.
La le ttu ra delle p ie tre è p ro b ab ilm en te la più conosciuta fo r­
m a di divinazione e pietre riflettenti e ben lucidate sono state u sate
da m illenni nello sviluppo della consapevolezza psichica.
M olte p ersone h an n o sen tito p a rla re d ell’o n n ip resen te «sfera
di cristallo». Q uesto stru m en to della m agia è sem plicem ente u n a
sfe ra di cristallo di quarzo. Le sfere g ran d i e tra sp a re n ti possono
co stare da m ille a diecim ila dollari, m a quelle che m isu ran o un
pollice o m eno di d iam etro si possono tro v a re p e r circa venti dol­
lari. Le sfere di quindici cen tim etri che si vedono nei film a basso
costo sono fa tte di v etro o plastica. Le sfere di quarzo da sei p olli­
ci sono ra re e costose, m a, p e r fortu n a, non necessarie.
Il quarzo non è la sola p ie tra scelta p e r la le ttu ra del futuro,
p erch é u n a m o ltitu d in e di a ltre p ie tre viene u sa ta in varie form e
di divinazione. Pezzi p ia tti e q u a d ra ti di o ssid ian a eran o i p re fe ri­
ti n ell'an tico M essico, sfere di berillo o uova erano le p ietre scelte
d u ra n te il R inascim ento, m a la sfera di cristallo colpi la fa n ta sia
p o p o lare m olto tem po fa.

Q uesta è u n a guida p e r gli in te re ssa ti alla le ttu ra del fu tu ro


nelle sfere di cristallo di quarzo. R icordate che è soltanto u n a gui­
d a e, com e sem pre in m agia, fate quello che la v o stra intuizione
vi d irà di fare.
Dopo esservi p ro c u ra ta la v o stra sfera, lavatela n ell’acqua.
A sciugatela e avvolgetela in panni n e r i, g ia lli o b ia n c h i.
Di solito le sfere u sate p er la le ttu ra non sono m ai esposte alla
luce del sole, p erché si ritien e che ciò ostacoli la loro ca p acità di
co n ta tta re l’inconscio. Forse potrebbe accadere se voi ci credeste.
La luce della luna è u sa ta invece p er p u rific a re le sfere di c ri­
stallo e la fase di L una Piena è rite n u ta l’occasione ideale p e r p u ­
rificarle e «caricarle» con le vostre esigenze m agiche: in questo
caso u n a lettu ra del fu tu ro coronata dal successo. P ortate alla luce
della lu n a la sfera avvolta nei panni, svolgetela e, con le due m ani,
sollevatela verso la luna.
S entite la sua fred d a luce piovere su di voi e vedetela (con la
visualizzazione) b ag n are il cristallo m ettendolo in co n tatto con la
v o stra energia. V isualizzate infine voi stessi n ell’a tto di leggere il
fu tu ro con la sfera.
Dopo pochi ista n ti riavvolgete la sfera. È tu tto .

Ecco alcuni suggerim enti p er la lettu ra.


Riesce m eglio se eseguita di notte. Il sim bolism o o pera c e rta ­
m ente in q uesto caso, perché la notte governa l ’inconscio e, inol­
tre, vi sono m inori po ssib ilità d ’essere in te rro tti.

43
T rovate un luogo tran q u illo e sedete com odam ente. M ettete il
cristallo su un piedistallo, un tavolo o tenetelo sollevato nelle vo­
stre m ani.
La luce di candela può favorire la le ttu ra . Alcuni dicono che
i riflessi della fiam m a sul cristallo disturbano, altri ritengono che
essi sono esa tta m e n te ciò che li a iu ta a raggiungere lo stato a p ­
p ro p riato .
P rovate a vedere ciò che funziona m eglio p e r voi. P otete m et­
tere, dap p rim a, delle candele bianche o gialle d ietro di voi e tr a ­
sferirle, poi, al vostro fianco, p er circond are, infine, di candele lo
stesso cristallo.
Una volta tro v ata la g iusta collocazione p er voi stessi, il c ri­
stallo e le candele, rilassatevi. R espirate pro fo n d am en te p e r po­
chi ista n ti con gli occhi chiusi. D im enticate tu tte le preoccupazio­
ni del giorno, le ansie e i problem i. R ilassate il corpo e rilassate
la m ente.
Poi a p rite gli occhi e ten ete il cristallo nelle m ani finché si ri­
scalderà. Alcuni m aghi dicono che le pietre non possono esser usate
in m agia senza questo p relim in are. M entre le m ani riscald an o la
p ietra, il corpo le tra sm e tte la v o stra energia. V isualizzate la vo­
s tra a re a di rice rca d u ra n te il procedim ento.
O ra rip o nete la p ie tra sul suo sostegno o co n tin u ate a regger­
la, com e m eglio vi sem brerà.
C ontinuando a rilassarvi, fissate lo sguardo verso la pietra. Non
fissate senza b a tte r ciglio nelle sue profo ndità, m a sem plicem en­
te fissate. S b attete le palpebre, se volete. Dovete essere calm i e
rila ssa ti d u ra n te la lettu ra.
Il cristallo è un sim bolo della sen sitiv ità psichica, d ell’Acqua
(l'elem ento psichico) e del vostro bisogno di indovinare il fu tu ro .
T enete b en in m ente q u este cose m en tre fissate la sfera. Se l’ope­
razione riesce, c o n ta tte re te la v o stra m ente p sichica e la com uni­
cazione tra q u esta e la v o stra m ente cosciente si realizzerà.
V edrete delle im m agini? P robabilm ente no: il cristallo non è
uno scherm o cinem atografico. Forse vedrete nuvole di fum o vol­
teggiare nella sfera: ciò accade più com unem ente. Ma pochi vedo­
no in essa delle im m agini.
Se avverrà, le vedrete nella vostra m ente. Sono im magini spesso
sim boliche, non sono un film di eventi fu tu ri. S ta a voi in te rp re ta ­
re il sim bolism o com e m eglio potete.
Se non vedete n essu n a im m agine, p en sieri in a sp e tta ti posso­
no venire tu tta v ia alla v o stra m ente all’im provviso. Parole, frasi
o in teri d iscorsi possono « sa lta r su» dal vostro inconscio.
Q ualunque cosa vediate o pensiate - siano im m agini nella sfera
o nella v o stra m ente, o p aro le o frasi - te n ta te di rife rirle alle vo­
stre esigenze o alla v o stra a rea di ricerca.
Le parole sono abbastanza semplici. R iflettete su di esse. Signi­
ficano qualcosa p er voi? Sono di significato am biguo o esplicito?

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I sim boli sono più difficili. Se, p er esem pio, volete sap ere se
sa rà u n a cosa ben fa tta tra sfe rirv i in u n a nuova casa e vedete im ­
m agini di p ip istrelli svolazzanti so p ra serp en ti striscian ti, dovre­
te in te rp re ta re q u esti sim boli.
P er c e rtu n i i serp en ti sim boleggiano la saggezza e i p ip istrelli
p o rta n o fo rtu n a: p er tali persone il trasfe rim e n to di casa sem b re­
rà so tto buoni auspici. Se p erò tem ete i serp en ti e trovate rip u ­
g n anti i p ip istrelli, i sim boli vi su g g eriran n o l'opposto.
V edete? I sim boli sono il linguaggio del subconscio e, anche
se tu tti noi p arliam o la stessa lingua, in re a ltà usiam o d ialetti di­
versi. L’inconscio in oltre u sa un linguaggio personale che non può
significare niente p e r gli altri.
Se non potete tro v a re o p erm e tte rv i il lusso di u n a sfera di c ri­
stallo, o non ne volete u sa re una, vi sono num erosi altri m etodi
di le ttu ra nelle p ietre. Q ualunque p ie tra dai riflessi n atu ra li, la
m aggior p a rte dei c ristalli e quelli che sem brano possedere m ovi­
m enti intern i possono essere usati come «specchi del subconscio».
Q ueste p ietre includono l’occhio di gatto, la p ie tra di luna, l’elio­
lite, l’occhio di tigre, il rubino, l’opale e m olte altre.
P o rta te la p ie tra a ll'a p e rto alla luce del sole o della luna, o te­
netela vicino alla luce di u n a candela. C alm ate la v o stra m ente e
m uovete la p ie tra lentam ente nelle m ani m en tre visualizzate la vo­
s tra area di ricerca.
E seguite q u e st’esercizio p e r m olti m inuti. Non d e s id e r a t e che
qualcosa accada, m a sem plicem ente atten d ete finché gli stran i m o­
vim enti nella p ie tra e gli ipnotici m ovim enti delle vostre m ani vin­
ceran n o il dom inio cosciente della v o stra m ente su ll’accesso al­
l’inconscio.
Anche in q uesto caso dovete in te rp re ta re tu tti i sim boli che vi
c a p ite rà di vedere.

La divinazione con cinquanta pietre

Q uesta è una form a com pletam ente diversa di divinazione con l’uso
delle p ietre. Anche se mi p iacerebbe avere cin q u an ta sm eraldi da
u sare nel rito, in re a ltà il tipo di p ietre u sate non è im portante.
Se econom icam ente praticabile, scegliete p ietre che sollecitano la
sen sitiv ità psichica com e l’am etista, l’acq uam arina, il citrino, il
cristallo di quarzo, la p ie tra di luna in qu alu n q u e com binazione.
D iversam ente u sate quello che avete. Poiché l’universo (fortuna,
Divinità, E ssere o Dio) dà la risp o sta alla v o stra dom anda, non vi
sono sim boli da in te rp re ta re .
C erto q u esta divinazione è lim itata e non dovrebbe essere ne­
cessariam en te p re sa sul serio, m a può d are p ro p rio le risposte che
vi servono.
R iem pite u n sacco o u n a scatola con cin q u an ta p ietre ap p ro s­

45
sim ativ am ente d ella stessa taglia. P ensando alla v o stra richiesta,
ro v istate nel sacco e pescate a caso un pugno di pietre.
D isponetele su di un piano davanti a voi e co n tate il num ero
delle p ietre che avete scelto a caso.
C erti n u m eri indicano condizioni favorevoli, risp o ste positive,
successi; a ltri sono presagi del co n trario .

La divinazione con pietre color arcobaleno

Q uesta divinazione u sa i colori delle p ie tre p e r cogliere indizi del


fu tu ro . Vi o ccorrono sette p ietre, di colore diverso e ap p ro ssim a­
tivam ente delle stesse form e e dim ensioni. Ponetele in u n a sacca
di stoffa soffice e, q uando avete bisogno di c e rca re di conoscere
il fu tu ro , sceglietene u n a a caso. E ssa può risp o n d ere alle vostre
dom ande. Se ciò non accade, p re n d ete u n ’a ltra p ie tra e «leggete­
la» o in te rp re ta te la assiem e alla prim a.
Ecco u n a lista di p ie tre che raccom ando, assiem e ai loro signi­
ficati divinatori. Ma rico rd ate: si tra tta di associazioni di colori
a c cettate generalm ente. Se non vi dicono nulla, tro v ate le vostre
p erso n ali e correggete la m ia lista.
R o s s o : rubino, diaspro rosso, agata rossa, rodonite, to rm alin a ros­
sa, g ran ato . Sim bolizza la collera o a ltre em ozioni d istru ttiv e, la
nascita, il cam biam ento, il sesso, la passione, la fine, l ’energia e
il confronto.
R o s a : to rm alin a rosa, q u arzo rosa, calcite rosa, rodocrosite, k u n ­
zite. Sim bolizza l’am ore, am icizia, pace, gioia, ra p p o rti con gli al­
tri, fam iglia e interscam bio.
A r a n c io : co rnalina, am bra, citrino, occhio di tigre. Sim bolizza l'il­
lum inazione, il p o tere personale, l’energia e la crescita.
G ia llo : to rm alin a gialla, topazio, fluorite gialla. Sim bolizza la p ro ­
tezione, com unicazione, viaggio, m ovim ento, scam bio.
V e r d e : giada, peridoto, olivina, venturina, sm eraldo, torm alina ver­
de. Sim bolizza la crescita, denaro, salute, fertilità, benessere, af­
fa ri e c o n tra tti.
B l u : celestite, acq u am arin a, sodalite, quarzo blu, to rm alin a blu,
turchese, zaffiro. Sim bolizza pace, sonno, guarigione, purificazio­
ne, em ozioni e subconscio.
P o r p o r a : sugilite, lepidolite, am etista. Sim bolizza spiritualità, evo­
luzione, m isticism o, espansione e reincarnazione.
Come in te rp re ta re queste p ietre ? Vi fa rò u n esem pio.
D iciam o che sono ansioso di sap ere che cosa mi fa sen tire cosi
d ep resso da un p o ’ di tem po. Mi accade d a settim an e e non riesco
ad im m aginare quale ne sia la causa.
Perciò, calm ata la m ente, pren d o la m ia sacca di p ietre e vi fru ­
go d en tro .

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Ne traggo una p ietra verde e la p rim a cosa che mi viene in m en­
te è il denaro. D esiderando sap ern e di più, traggo fuori u n a p ie tra
rossa. «Energia», p enso subito, appena la vedo. E nergia e denaro.
Ma io stavo indagando sulla m ia depressione.
Forse sono stato depresso tu tto questo tem po perché non g u a­
dagnavo ab b astan za den aro ? No, non si tr a tta di questo. Può d a r­
si che io non ab b ia m esso ab b astan za energia (lavoro) nel gu ad a­
g n are il m io denaro? Q uesto po treb b e essere. Analizzo questa ipo­
tesi e sem b ra quella giusta.
Ho tro v ato u n a possibile ragione della m ia depressione. O ra
cosa devo fare?
U sare la m agia p e r cam b iare la m ia condizione e tra sfo rm a rla
in positiva d a negativa. L avorare di più gioverà, m a u sare la m a­
gia gioverà an co ra di più. E ventualm ente p o rte rò o indosserò le
p ietre verdi e rosse p e r ra ffo rz are la m ia volontà verso ciò che do­
vrò fare.
Visto?
Non è sem pre cosi facile, m a te n ta te di farlo. U sate questo o
q u alu n q u e a ltro sistem a p er riceverne i m aggiori benefici.

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10. TAROCCHI CON LE PIETRE

I taro cch i sono un libro m agico, uno stru m en to di le ttu ra del fu ­


tu ro , u n m azzo di carte. I taro cch i sono forse più popolari oggi
di quanto siano m ai stati e ogni settim ana sem bra ne vengano stam ­
p ate nuove serie. C ollezionare taro cch i è u n hobby divertente, a n ­
che se costoso.
Nel nono capitolo ho a ffro n tato alcune form e di divinazione
che utilizzano le p ietre. In questo capitolo tra tto u n a fo rm a più
com plessa, u n vero e p ro p rio «gioco dei tarocchi» con le p ietre.
Assom iglia alla fo rm a più conosciuta di gioco dei taro cch i ec­
cetto che invece di u sare le c a rte sim bolicam ente stam pate, usa
le p ie tre che contengono in se stesse il p ro p rio sim bolism o. P e r­
ciò, invece di in te rp re ta re la situazione stu d ian d o il sim bolism o
delle carte, l’o p erato re stu d ia le p ietre, e ne in te rp re ta il sim bo­
lismo.
In generale, questo tipo di p ietre-tarocchi si riferisce ai m ag­
giori m isteri dei mazzi di c a rte più popolari, com e quello di Rider-
W aite. Ho cercato di elim inare la m aggior p a rte delle influenze
c ristian e da questo mazzo, u sando nom i e associazioni più recen­
ti p er le «carte».
In p a rtic o la re qu esto sistem a è sim bolicam ente asso ciato alla
religione W icca. La terz a c a rta di briscola, conosciuta dovunque
com e l ’Im p eratrice, è qui ch iam ata la Dea. Una olivina, un peri-
doto, u n a tu rch e se o uno dei loro so stitu ti in m agia possono esse­
re u sati p e r q u esta ca rta . La «Dea» ra p p re se n ta l’um idità, la fem ­
m inilità, l ’asp e tto creativo e accrescitivo della forza universale,
le energie ricettive. La Dea è u n a m età della divinità che o rien ta
W icca, l’a ltra essendo il Dio, qui ra p p re se n ta to da un ru b in o e ri­
ferito alla c a rta Im p e ra to re del m azzo Rider-W aite.
P er fa re i taro cch i o ccorrono ventidue p ietre. È m eglio che ab ­
b iano ap p ro ssim ativ am en te tu tte le stesse dim ensioni, anche se
non è il caso di ip o tecare la casa p e r co m p erare un grosso sm era l­
do che vada d ’accordo con il vostro quarzo ro sa a q u a ttro lati. Le
p ietre ro to n d e ben lu cid ate sono le m igliori p e r questo uso, m a
p o tete servirvi a ltre tta n to bene anche dei cristalli.
Se non vi tro v ate d ’accordo con le m ie associazioni tr a le pie­
tre e le c a rte dei taro cch i, u sate com unque il vostro sistem a.

P ro cu ratev i tu tte le ventidue p ietre (senza il nu m ero com pleto


non po tete servirvi di questo stru m en to m agico) e rip u litele u n a

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ad una. Se q u alcu n a vi risu lta sconosciuta, p rocedete com e indi­
cato nel settim o capitolo fino ad ap p ren d ern e i sim bolism i e i po­
te ri m agici.
F atto questo, leggete questo capitolo p er quanto rig u ard a le ca­
p ac ità d iv in ato rie di ciascuna p ietra. E sam in ate u n a p ie tra alla
volta, m ettendo in relazione con essa le inform azioni apprese e non
com inciate i taro cch i finché non avrete u n a com pleta conoscenza
di ciascu n a p ietra. C ertam ente p o treste leggere di volta in volta
i significati che ho tra tta to in questo capitolo, m a tale form a di
divinazione è u n a soluzione di ripiego. A ffidarsi alle p arole sc rit­
te d u ra n te u n a divinazione è lim itativo. Q uando posate lo sg u a r­
do sulle p ietre, il loro significato so p ra n n a tu ra le dovrebbe «lam ­
peggiarvi» in m ente. '
M entre osserv ate ogni p ietra, rich iam ate alla m ente i suoi si­
g nificati m agici; n o tate la sua vicinanza ad a ltre p ietre e la sua
posizione in relazione ad esse. È q u esta l’inform azione che può
ap rire la vostra m ente, consentendovi di trovare u n a risposta, chia­
rire u n a situazione, o stab ilire la po ssib ilità di eventi fu tu ri.
Q uando non le u sate, rip o n ete le p ietre in u n a sacca di stoffa
g ia lla o in un altro recipiente ad a tto ed esponetele periodicam en­
te ai raggi lunari.
In d o ssare p ie tre che agiscono sulla m ente, com e il lapislazzu-
lo, la p ie tra di luna, l’azzu rrite o altre può aiu tarv i a stim o lare la
v o stra consapevolezza psichica. Se volete, p o tete accendere can­
dele gialle o incensi di legno di sandalo m en tre g ettate le p ietre.
Ungetevi inoltre di olii profum ati, come quello di tuberosa, di noce
m oscata, di citro n e lla o di sandalo.
Alla fine, l’uso delle p ietre e dei loro m essaggi vi risu lte rà faci­
le e sarete in grad o di com piere u n a le ttu ra dei tarocchi con le pie­
tre senz’alcu n a d ifficoltà e vi acco rg erete che si può fare!

P er u n a ra p id a inform azione, ecco u n a lista dei m aggiori m i­


ste ri e delle p ie tre che vi sono associate. R icordate che ho cam ­
biato i nom i di alcune figure, m a che i loro significati di base sono
sim ili a quelli co nosciuti generalm ente. Ho anche incluso, tra p a­
ren tesi, i nom i più usuali.

0. I l b u f f o n e ............................. Agata
1. L o s c ia m a n o (m a g o ) .......... C ristallo di Q uarzo
2. L a g r a n d e s a c e r d o t e s s a ..... S m eraldo, P erla
3. L a d e a ( im p e r a tr ic e ) .......... P eridoto, Olivina, T urchese
4. Il d io ( im p e r a to r e ) .............. R ubino
5. I l c a p o ( g e r o fa n te ) .............. Topazio
6. G li a m a n t i ............................ Q uarzo Rosa
7. G li e l e m e n t i (il c a r r o ) ........ S taurolite, P ietra Crociata, Cri-
stalli G em inati
8. L 'e n e r g ia ................................ D iam ante, D iam anti H erkim er,
G ranato

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9. I l v e c c h i o s a g g io ( e r e m ita ) Zaffiro, T orm alina Blu
10. L a s p ir a le (r u o ta d e lla f o r tu ­
n a ) ............................................. S ardonica, O pale N ero
11. G i u s t i z i a ................................. C ornalina
12. I n iz ia z i o n e ( u o m o im p i c c a ­
to ) .............................................. Berillo, A cquam arina
13. C a m b ia m e n to ( m o r te ) ........ A m bra
14. T e m p e r a n z a ........................... A m etista
15. P a z z ia ( d ia v o lo ) .................... D ia m a n te N e ro , T o rm a lin a
N era, P ietre N ere Q u ad rate
16. F o r za (la to r r e ) ...................... M agnetite, Lava
17. L a s t e l l a .................................. M eteorite, P ietre S tellate
18. L a lu n a ................................... P ietra di Luna, Calcedonio
19. I l s o l e ...................................... Occhio di Tigre, Eliolite
20. R i n a s c ita ( g iu d iz io ) .............. Fossile
21. L ’u n i v e r s o ............................... Opale, K unzite

Ho elencato qui due o tre p ie tre consigliate. Al posto di quelle


p ie tre che non riu scite a p ro cu rarv i, p o tete u sare uno dei loro so­
stitu ti magici, purché non siano già destinati a rap p resen tare u n ’al­
tra carta. P er esem pio, no n o stan te il perid o to sia u n so stitu to del­
lo sm eraldo, non p o tre te u sarlo p e r la G rande S acerd o tessa se lo
av rete già d estin ato alla Dea.

Sim bolism o e significati divinatori dei tarocchi con le pietre

0. I l b u ffo n e - Agata. Energie disperse, stravaganza, spreco, «te­


sta nelle nuvole», squilibrio, orgoglio, egoismo, superbia, vanità.
1. L o s c ia m a n o - C ristallo di Quarzo. Successo in magia, com an­
do, potere, equilibrio, centro, unificazione tra lo sp irito e il
corpo, conoscenza di se stessi, profondità, fiducia.
2. L a g r a n d e s a c e r d o te s s a - Sm eraldo, Perla. S p iritu alità, segre­
ti, p o tere, religione della T erra, l’ignoto, m isteri fem m inili.
3. L a d e a - P eridoto, Olivina, Turchese. E nergia ricettiva, don­
ne, cicli, fertilità, creatività, abbondanza, crescita, am ore, ses­
su alità fem m inile, denaro, m adre.
4. I l d io - Rubino. E nergia proiettiva, uom ini, com passione, for­
za, m ovim ento, aggressione, sessu alità m aschile, padre.
5. I l c a p o - Topazio. A utorità, cattiv ità, prigionia, abbandono,
consiglio, padrone, onore, tecnologia.
6. G li a m a n t i - Q uarzo Rosa. Amore, sessualità, relazioni, am i­
cizia, dualità, polarità, sim biosi, equilibrio, bellezza, fam iglia.
7. G li e l e m e n t i - S tau ro lite, P ietra C rociata, C ristalli G em ina­
ti. P otere della te rra , n atu ra , autocontrollo, trionfo, successo.
8. L 'e n e r g ia - D iam ante, D iam ante H erkim er, G ranato. Potere,
coraggio, forza di volontà, attività.

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r

9. I l v e c c h i o s a g g io — Zaffiro, T orm alina Blu. Saggezza, cono­


scenza, m isticism o, spiegazione.
10. L a s p ir a le — S ardonica, Opale Nero. T rasform azione, sorte,
fo rtu n a, energie esterne, fa tto ri sconosciuti.
11. G iu s tiz ia — C ornalina. Legge, problem i legali, dom inio, so t­
tom issione, a u to rità esterna.
12. I n iz ia z i o n e - B erillo, A cquam arina. Introspezione, processi,
prove, sacrificio.
13. C a m b ia m e n to — Am bra. Rinnovazione, cose che iniziano, cose
che finiscono, problem i di salute, processi.
14. T e m p e r a n z a — Am etista. M oderazione, spreco di energie, cose
sfuocate, chiuse, disciplinate, equilibrio.
15. P a z z ia - D iam ante Nero, T orm alina N era, P ietre N ere Q ua­
d rate. Dipendenza, delusione, pietà, depressione, violenza, m e­
sch inità, m ancanza di vedute, com ando da p a rte d ’altri, sot­
tom issione.
16. F o r za - M agnetite, Lava. Avversità, incidente, sfida, o p p re s­
sione.
17. L a s te lla — M eteorite, P ietre S tellate. E nergie d ell’universo,
astrologia, eclisse, viaggio, speranza.
18. L a lu n a - P ie tra di Luna, C alcedonio. S ensitività psichica,
emozioni, depressione, notte, inverno, sonno, sogni, m aree, m a­
gnetism o, acqua.
19. Il s o le - Occhio di Tigre, Eliolite. A ttività m entale, superin-
tellettualism o, pensiero, visualizzazione, appagam ento, im pie­
go, giorno, estate, le stagioni.
20. R in a s c ita - Fossile. Rovesciam ento, esito, evoluzione, crescita,
vita, nascita, lezioni.
21. L 'u n iv e r s o - Opale, Kunzite. Interazione, successo, m ovim en­
to, raccolto, intuizione, abilità, com pletam ento, forze superiori.
Certo, queste sono indicazioni p iu tto sto enigm atiche. E seguen­
do q u alu n q u e fo rm a di divinazione, l’indovino dovrà in te rp re ta re
i sim boli, com e spiegato n ell'u ltim o capitolo.

Il m odo più sem plice p er eseguire i tarocchi con le pietre è quel­


lo di v isualizzare il vostro problem a, o il cam po in cui sen tite di
av er bisogno di aiuto.
M entre visualizzate, ce rca te d en tro il vostro sacco di p ie tre e
p escaten e una. Se sarete in arm onia, se vi sa re te ab itu a ti alle pie­
tre e av rete in m ente i loro significati, tu tto ciò che vi re ste rà da
fa re s a rà g u a rd a re la p ie tra e dire «Si, natu ralm en te» .
P er esem pio p o trei dom andarm i se u n nuovo p ro g etto che ho
in m ente — un nuovo libro, poniam o — p o treb b e essere uno sp re ­
co del tem po e delle energie che v orrei dedicarvi. P otrei chiam are
il mio editore e p arlarn e con lui e sollecitare i m iei am ici p er averne
i p areri, m a sen tirm i an co ra insicuro.

51

fe
'

In qu esto caso io rovisto nel m io sacco di p ietre e ne traggo


fuori una. R icordate che non sto coscientem ente cercando di sce­
glierne u n a in p artico lare. Anche se posso p ercep ire la differenza
tr a u n a p ie tra e l ’a ltra con le dita, com e spesso accade, in re altà
io lascio che il m io subconscio scelga la p ietra.
P ercependone le energie n ella m ia m ano, ab basso lo sguardo
e vedo u n opale. O p a le - L ’u n iv e r s o . Successo, m ovim ento e a p p a ­
gam ento sono i p rim i significati che m i vengono in m ente. R ac­
colto e ab ilità vi sono p u re com presi. S em bra che il libro avrà suc­
cesso.
Se, agendo in questo m odo, sen tirete che la p rim a p ie tra non
vi ha dato u n a risp o sta com pleta, p o trete sceglierne u n ’a ltra e in­
te rp re ta rla assiem e alla prim a.

Vi sono m etodi più com plicati p er co n su ltare i taro cch i con le


pietre, che sono chiam ati «disegni». Parecchie p ietre vengono scel­
te e m esse su u n a superficie p iana secondo un disegno p a rtic o la ­
re e vengono quindi «lette» in relazione al disegno, n ell’o rd in e a p ­
p ro p ria to e avendo in m ente le altre p ie tre cui sono vicine.
Le v arietà di disegni che potete u sare sono infinite. Ne espon­
go qui due, lasciandovi com unque liberi di trovarvi la vostra.

Tre pietre

È l ’ideale p er cap ire la vera n a tu ra di u n p ro b lem a o p e r u n a va­


lutazione generale della v o stra vita.
Ponete u n a p ie tra leggerm ente alla v o stra sin istra. E ssa ra p ­
p re se n ta il p assa to recen te che influenza an co ra la v o stra situ a ­
zione attu ale.
Ponete la seconda p ie tra alla d e stra d ella prim a. E ssa ra p p re ­
sen ta la v o stra situazione attuale.
La terz a p ie tra va p o sta alla d estra della seconda e ra p p re se n ­
ta il fu tu ro .
Leggete quindi le tre p ietre assiem e.

Il pentacolo

Le p ie tre vanno disposte a fo rm are pressappoco un pentacolo o


un pentagono (figura a cinque lati). T racciate u n a stella a cinque
p u n te con u n a pu n ta volta verso l’alto e disponete le pietre seguen­
done il disegno.
P onete la p rim a p ie tra al p u n to più alto a d estra. E ssa ra p p re ­
sen ta le em ozioni connesse al problem a; le v o stre e quelle di altri.
P onete la seconda p ie tra al pu n to più basso a d estra. E ssa ra p ­
p re se n ta conflitti, legam i o illusioni di cui p o tete anche non avere

52

«
conoscenza e può rap p resen tare gli ostacoli che dovrete affrontare.
La terza p ietra va m essa al punto più basso a sinistra. E ssa ra p ­
p re se n ta il fondam ento del problem a, la base della sua esistenza
e le forze che vi stan n o dietro.
P onete la q u a rta p ie tra al p u n to più alto a sin istra. E ssa ra p ­
p re se n ta i v o stri p ensieri su ll’argom ento al m om ento attu ale, che
possono o stacolarvi o aiutarvi.
La q u in ta p ie tra va m essa al pu n to più alto e ra p p re se n ta il ri­
su ltato finale.
Leggete le p ietre n ell’ordine in cui le avete disposte sul p e n ta ­
gram m a. P otete lasciarle tu tte e cinque al loro posto p rim a di ini­
ziare a in te rp re ta rle , o p p u re o p erare con u n a alla volta.
R ico rd ate p erò di «leggere» ogni p ie tra in connessione con le
a ltre che le stan n o vicine.

N ecessariam en te q u esta è soltanto u n a introduzione alla divi­


nazione con i taro cchi di p ietra. Q uesto è veram ente un cam po nel
q uale chi vi o p era può sviluppare il p ro p rio m etodo personale.
Se vi dice qualcosa, u sate il m io m etodo. Se non siete d ’acco r­
do con le m ie associazioni tra le p ietre e i tarocchi, cam biatele.
Lavorateci tu tti i giorni e scoprirete quanto può essere affascinante
ed e sa tta la le ttu ra dei tarocchi di p ietra.

53
11. LA MAGIA DEI GIOIELLI

I gioielli h an n o origini m agiche. La cosa non dovrebbe so rp re n ­


derci, perché, com e ho già detto, nei tem pi an tich i tu tti i costum i
u m an i e le relative tecnologie derivavano d a credenze e p ra tic h e
m agiche.

A nticam ente i gioielli eran o p o rta ti p ro b ab ilm en te p e r c o n tra ­


sta re le forze negative, che eran o ra ffig u ra te com e « spiriti m ali­
gni» e, spesso, venivano po sti nelle tom be, assiem e ad altri beni,
p er p ro teggere i defunti.
P er la p ro p rie tà di percepire le energie racchiuse in oggetti ap ­
p u n titi, ce rte p ie tre e m etalli eran o associati a vari organi e p a rti
del corpo e p o rta ti addosso p e r p re serv are la salute. Più tardi, pie­
tre, m etalli, corna, pium e, ossa e m olti a ltri oggetti furono indos­
sati p e r il loro p o tere di a ttra rre am ore, salute, denaro e a ltre cose
n ecessarie p e r vivere.
Gli uom ini ebbero, d ap p rim a, conoscenza delle energie conte­
n u te nei p ro d o tti n a tu ra li della te rr a e le utilizzarono nei loro riti.
In seguito, q u ando l’a rte m in eraria, m etallu rg ica e della lavora­
zione delle p ie tre divenne più sofisticata, in com inciarono ad u sa ­
re in m agia p ie tre c reate artificialm ente.
Dove il m aterialism o ha trionfato sul naturalism o, i gioielli sono
so p rav v issu ti soltanto com e o rn am en ti e, a volte, com e sim boli di
stato sociale. Certo, i gioielli hanno an co ra qualche ruolo cerim o­
niale, com e gli anelli di fidanzam ento e di m atrim onio, m a anche
q u esti h an n o p e rd u to orm ai i loro significati m agici originali.
Q uesto capitolo è un breve sunto dei poteri e sim bolism i dei
gioielli nel p assa to e nel presente. Fino al diciannovesim o secolo
e in g ran p a rte del m ondo occidentale, la sto ria della gioielleria
e ra u n a sto ria di m agia, perciò m olti vecchi lib ri contengono u n a
q u a n tità di inform azioni su questo affascin an te argom ento. Q uel­
li che d esid eran o ap p ro fo n d ire u lte rio rm e n te le loro conoscenze
sulla m agia dei gioielli, p o tran n o co n su ltare la B ibliografia p er
u n a lista di lib ri consigliati.

Anelli

L’anello è un cerchio e, com e tale, simbolizza eternità, unione, rein­


carnazione e universo. Nei tem pi antichi l’anello e ra associato con
il Sole e la Luna. E ra uno stru m en to di protezione, un salvacon­

54
dotto m agico che con la sua continuità respingeva le forze negative.
Gli anelli sono an c o ra sim boli riconosciuti del m atrim o n io e
a ltre unioni p e r la loro associazione con l’etern ità .
Un tem po tu tti gli anelli eran o m agici o sacri. Le dee e gli dei
p o rtav an o anelli; la m itologia babilonese è p iena di sto rie degli
anelli di S ham ash e M arduk. Gli anelli sono stati anche legati allo
zodiaco, allo yin/yang e al «cerchio m agico» dei m aghi e dei sac er­
doti W icca. La loro sto ria m agica è com plessa e affascinante.
In senso m agico p o rta re u n anello vi «lega» con il p o tere e l’e­
nergia. I m ateria li di cui è fa tto l’anello, p iù la v o stra visualizza­
zione, d eterm in an o la n a tu ra d ell’energia.
Il significato sim bolico d ell’anello fu cosi u n iversalm ente ri­
co n o sciu to che gli anelli furono p re sto soggetti a restrizio n i re li­
giose e m agiche. I sac erd o ti di varie divinità n ell’an tica G recia e
Rom a si toglievano gli anelli p rim a di e n tra re nei luoghi sacri e
alcuni di loro avevano la proibizione eterna di indossarli. Nei tem pi
antichi, d u ra n te un viaggio p e r in terp e llare un oracolo, non si do­
veva m an g iare carne, si dovevano ev itare a tti sessuali e non si do­
vevano p o rta re anelli. Anche oggi alcuni sciam ani si tolgono tu tti
gli o rn am en ti e anelli dal corpo p rim a di ogni rito magico.
Si ritien e anche che gli anelli im pediscano la liberazione di un
p o tere, tra tte n e n d o le energie nel corpo, e, in ogni operazione m a­
gica, in cui si debba indirizzare un potere personale verso un obiet­
tivo m agico, gli anelli sono tabù, poiché si crede che p o treb b e ro
d im in u ire l’efficacia della m agia.
Nei riti sp iritu ali, d u ra n te i quali noi ci rivolgiam o agli esseri
su p erio ri, gli anelli, u n a volta ancora, sono rite n u ti un ostacolo
a cau sa delle loro q u alità re strittiv e.
L’asp e tto o la bellezza di un anello, com e certam en te anche il
suo valore m ateriale, sono di poca im portanza in m agia. Il dise­
gno d ell’anello, il m etallo e la p ie tra u sati sono gli unici fa tto ri
di cui te n e r conto nello scegliere un anello m agico.
Oggi gli anelli m agici si possono a c q u ista re nei negozi di oc­
cu ltism o o, a volte, possono essere fa tti su ordinazione p er speci­
fici scopi ritu ali. Meglio an co ra fanno m olti esperti di m agia fab­
brican d o seli in p ro p rio conoscendo l’a rte della lavorazione delle
pietre.
Il dito al quale un anello è p o rta to ha significato magico. L’in­
dice, o «dito d ell’anello», e ra rite n u to u n tem po p artic o la rm en te
potente. Le erbe m edicinali venivano applicate al corpo con il dito
che p o rtav a l’anello p e r ra ffo rz are l’efficacia della cu ra e, in que­
sto caso, si po rtav ano p referib ilm en te anelli con p ietre che po tes­
sero accelerare la guarigione.
Il secondo dito o m edio che, drizzato verso l’alto, assum e un
significato di p esan te insulto, è stato p er lungo tem po rite n u to un
dito in a d a tto a p o rta re anelli.
Una volta si p o rtav an o ab itu alm en te anelli su questo dito, p e r­

55
ché si pensava che contenesse un nervo che andava d irettam en te
al cuore. Gli anelli di fidanzam ento sono an c o r oggi p o rta ti tra d i­
zionalm ente a questo dito.

Collane

Le collane sono sem plicem ente degli anelli larghi p o rta ti a tto rn o
al collo. I loro p o teri e usi sono assai sim ili a quelli degli anelli
e, poiché spesso vengono p o rta te vicino al cuore, esse possono es­
sere u sate p er agire sulle em ozioni o p e r a ttra rre o ra ffo rzare
l ’am ore.
N ella religione W icca co n tem p o ran ea le donne p o rtan o spes­
so collane di p ietre p e r ra ffig u ra re la reincarnazione della Dea.
Ind o ssan d o u n a collana di p ietre ne au m en ta te le energie p e r­
ché vi circo n d ate (legandovi) con i loro poteri. P erciò la collana
è m olto più p otente che ogni singola p ie tra u sa ta sep aratam en te.

Orecchini

Un tem po gli orecchini venivano p o rta ti p e r p re serv are le orec­


chie dalle forze negative e dalle m alattie. P iù ta rd i divennero un
sim bolo della schiavitù, perché gli schiavi li portav an o com e se­
gno del loro s ta t u s .
Gli o recch ini sono anelli che vengono p o rta ti alle orecchie. Fo­
ra re i lobi p er p o rta rli è u n a p ra tic a antica.
M olte p a rti del corpo sono sta te fo rate nel corso dei secoli p er
m otivi m agici o religiosi. Le orecchie devono essere state tra le
p rim e assiem e al naso, che, an co ra oggi, in India viene fo rato p er
ragioni p ro tettiv e e cosm etiche.
La p ra tic a è an co ra c irc o n d ata dal folklore. G eneralm ente si
racco m an d a spesso di p o rta re orecchini ai lobi fo rati p e r ra ffo r­
zare degli occhi deboli e, se o rn a ti di sm eraldi, essi sarebbero p a r­
tico larm en te efficaci. O recchini d ’oro sono spesso p o rta ti da co­
loro che d esiderano c u ra rsi il m al di testa, m en tre alcuni dicono
di p o rta re un orecchino d ’oro e uno d ’arg en to a tale scopo.

56

■ É
12. FORMULE MAGICHE CON LE PIETRE

Come le p ie tre preziose e sem ipreziose sono sta te u sate p e r u n a


larg a v a rie tà di scopi m agici, cosi p u re lo sono sta te anche le pie­
tre com uni e ordinarie, perché niente in n a tu ra m anca del suo uso
magico.
Nel capitolo p reced en te abbiam o esam inato com e il colore, la
form a, l ’asp etto , la chiarezza e a ltri fa tto ri ci aiu tin o a riconosce­
re i p o teri insiti nelle p ietre. N ella seconda p a rte di questo libro
tro v erete d ettag liate schede sulle prin cip ali p ietre m agiche.
Q uesto capitolo è u n p o ’ diverso e si occupa di riti m inori che
utilizzano qualsiasi tipo di p ie tra che p o trete tro v a re nel vostro
cortile, sulla spiaggia o dovunque a ll’aperto.
In q u este form ule m agiche, voi u sate i vostri p o teri di visualiz­
zazione e co n centrazione p er d irigere l’energia attra v e rso la pie­
tra. In qu esto caso le p ie tre sono, di solito, p u n ti focali o stru m e n ­
ti che aggiungono u n a piccola p a rte del loro potere. Alcune sono
talism an i o am uleti di qualche genere. La pila di pietre, di cui p a r­
liam o più avanti alla definizione «Cum ulo di potere», raccoglie
energie dalla te rra , m a le p ie tre in se stesse non sono n ec essaria­
m ente d o tate di poteri.
Ciò non vuol d ire che u n pezzo di g ra n ito fo rm ato di quarzo,
o rn eb len d a e vari a ltri m in erali non contenga i suoi p ro p ri poteri,
m a che p ietre di tal tipo m ancano di energie co ncentrate. E poi­
ché si tr a tta di ciò che serve di più in m agia, lav o rare con esse è
più difficile che con la co rn alin a o l ’am etista. P erciò non p reo ccu ­
patevi di quale p ie tra u sare nelle sem plici fo rm u le che seguono.
P ren d ete la p rim a a p o rta ta di m ano.

Protezione

I cinque sassolini
A ndate a un ruscello o un to rre n te e, stando n ell’acqua e co n tro
corrente, raccogliete cinque piccoli ciottoli dal letto del corso d ’ac­
qua. Nel farlo, visualizzate la v o stra esigenza di protezione.
Tenete la v o stra m ano so p ra i ciottoli e a poca distanza da essi,
im m aginandoli irra d ia re energie pro tettiv e. Poiché i ciottoli sono
d u ri e te m p ra ti da m illenni di intem perie, an co r p iù essi raffo rze­
ran n o il v ostro scudo protettivo.
Poi p o rta te li sem pre p e r protezione. Se volete, poneteli in u n a

57
piccola tasca o in un lem bo di stoffa o inseriteli in qualche gioiello.

A t tr a v e r s a n d o u n f iu m e
Se dovete a ttra v e rsa re un fium e pericoloso o sconosciuto e volete
avere la m iglior sicurezza, ferm atevi sulla riva. C hinatevi e racco­
gliete tre cio ttoli a s c i u t t i dal suolo.
P o rtateli con voi m en tre attra v e rsa te , visualizzandovi su ll’al­
tra riva, bagnati, m a salvi.
Una volta a rriv a ti senza alcun danno, rip o n eteli al'su o lo . È
tu tto .

P r o te z io n e d i n o tte
Se vi sen tite in pericolo cam m inando tr a gli alb eri di notte, ra ssi­
cu ratev i raccogliendo u n a piccola p ietra. T enetela nella v o stra
m ano p ro iettiv a e visualizzatevi e s s e r e com e la p ietra , forti, duri,
p ro tetti.
Q uando la v o stra visualizzazione sa rà com pleta, g ettate la pie­
tr a ai piedi d ’u n albero. S arete p ro tetti.

Divinazione

Il p o z z o
In u n a n o tte calm a, p o rta te u n grosso sasso rotondo ad un pozzo.
Q uietate la vo stra m ente e concentrate la v o stra coscienza nel cam ­
po della v o stra ricerca.
Q uindi lasciate cad ere il sasso n e ll’acqua. A scoltate il suono
che il sasso p ro d u ce u rta n d o l ’acqua: nel suono d ell’acqua p o tre ­
te u d ire le risp o ste alle vostre dom ande. Se non avviene, rip ete te
il ritu a le e lasciate che il suono d ell’acqu a p arli al vostro su b ­
conscio.

B ia n c o e n e r o
P assate qualche m inuto a raccogliere p ie tre m età di colore scuro
e m età di colore chiaro.
M ettetele a te rr a davanti a voi e fate la v o stra dom anda o ten e­
tela a m ente. C hiudete gli occhi e m escolate le p ietre p e r pochi se­
condi; poi, p re n d eten e u n a con la m ano sin istra o ricettiva.
Se racco g lierete u n a p ie tra scura, la risp o sta sa rà si o le p ro ­
sp ettive saran n o favorevoli, se chiara, no.

Denaro e prosperità

L a p ie tr a d e l n u o v o a n n o
All’alba del giorno di Capodanno, andate all’aperto e cercate la pie­
tr a p iù g ro ssa che p o tete p o rtare. P o rta te la a casa e m ettetela in
bella evidenza.

58
Se la te rre te p e r u n anno in casa vostra, q u ell’anno sa rà pieno
di p ro sp e rità . S o stitu itela ogni anno.

Fortuna

L u n g o il r e c in to
Il giorno dell’equinozio di prim avera, alzatevi prim a dell’alba. Tro­
vate m olte p ietre e m ettetele lungo il recin to che circonda la vo­
s tra p ro p rie tà , visualizzando voi stessi, la v o stra casa e la vostra
v ita pieni di fo rtu n a.
S arà cosi.

Amore

L a p i e t r a d e l l ’a m o r e
A ndate in u n luogo dove vi siano m olte p ietre levigate d all’acqua
e cercaten e u n a grande e p iatta, visualizzandovi in n am o rati del
com pagno p erfetto.
D isegnate sulla p ie tra con in ch io stro rosso due cuori in tre c ­
ciati e, m en tre fate ciò, tenete a m ente la v o stra visualizzazione.
Finito, seppellite la p ie tra in un luogo non coltivato.

Potere

I l c u m u lo d i p o te r e
Q uesto incantesim o è l’ideale da u sare d u ra n te i ritu ali all’a p e r­
to. E seguitelo p rim a di ogni a ltra form a di m agia.
P er aggiungere p o tere ai v o stri incantesim i, scegliete dieci o
venti piccole p ietre rotonde ap p ro ssim ativ am en te della stessa ta ­
glia. P onete la p rim a p ie tra al suolo, p resso il luogo dove esegui­
re te la m agia, dicendo u n a frase come:
U na p i e t r a d i p o t e r e
R ipetete l’operazione con il re sto delle p ietre, form ando g ra d u a l­
m ente u n a p ila di p ietre a fo rm a trian g o lare. S tate co stru en d o un
cum ulo.
P onendo l ’u ltim a p ie tra sulla cim a della pila, dite u n a frase
com e questa:
Un c u m u lo d i p o te r e
Poi eseguite q u alu n q u e genere di m agia. Tali cum uli o pile di pie­
tre sem brano essere dei raccoglitori o dei serbatoi di p otere e pos­
sono risu lta re di aiu to alla v o stra m agia.
Possono anche essere posti p erm an en tem en te all’in tern o di

59

.
casa vostra o, in cum uli più grandi, all’aperto nella vostra proprietà
p er protezione.

Formula per una pietra attrattiva

P rendete una p ietra qualunque e tenetela nella vostra m ano proiet­


tiva p e r m olti m in u ti visualizzando la v o stra esigenza.
R iem pite la p ie tra con la v o stra esigenza e con il vostro coin­
volgim ento em ozionale. T rasm ettete energia dal vostro corpo alla
p ie tra e u sate la visualizzazione p er «vederla» flu ire nella p ietra.
G ettate poi la p ie tra n ell’acqua co rren te. È tu tto .

Formula per una pietra repulsiva

P er lib erarv i di m alattie, cattive abitudini, sensazioni dolorose e


altre cose m oleste della vita, prendete una p ietra nella vostra m ano
p ro iettiv a e visualizzate il p roblem a p artico lare.
Im m ag in ate che la p a rte di voi che deve essere scacciata en tri
n ella p ie tra e che il p ro b lem a e le sue cause vi lascino andando
a riem p irla.
Q uando non riu scite a tra sm e tte rle più alcu n a energia, g e tta ­
te la p ie tra nel fuoco acceso, g ettan d o con essa le cause e le m ani­
festazioni del vostro problem a. State indietro, perché la p ietra può
esplodere.
Se non avete un fuoco e non volete fa r esplodere pietre, g e tta ­
tela n ell’acqua o n ell’a ria dove lib e re rà l ’energia dannosa ricevu­
ta dal v o stro corpo. È tu tto .

60
P arte seconda

MAGIA E SCIENZA
LE PIETRE

Q uesta p a rte p rin cip ale del libro consiste in u n a elencazione di


o ltre cento p ie tre e m in erali in o rd in e alfabetico. Sono schede re ­
lative a se tta n ta se tte p ie tre di m aggior im portanza, alcune delle
quali contengono poche righe esplicative su p ie tre della stessa fa­
m iglia m a di colore diverso.
La fo rm a è quella già u sa ta nella m ia E n c i c lo p e d ia d e l le e r b e
m a g ic h e : è breve, a p p ro p ria ta m a com pleta.
In prim o luogo ho elencato i n o m i c o m u n i ; alm eno uno dei nomi
più com uni di ciascu n a p ietra. Se voi conoscete u n a p ie tra con un
nom e diverso da quello da me citato, cercate aiu to n ell’Indice p er
ind ividuarla.
Cito poi a ltri nom i com uni con i quali le p ie tre sono conosciu­
te, definendoli n o m i p o p o la r i .
Segue poi l ’en erg ia base delle p ietre, l'e n e r g ia tip o , p ro iettiv a
e ricettiva.
Seguono le a t t r i b u z i o n i p l a n e t a r i e e e l e m e n t a r i. (Per m aggiori
inform azioni rig u a rd a n ti gli influssi m agici dei pianeti, vedi P a r­
te q u arta.)
Poi tu tte le d i v i n i t à associate con la p ietra, seguite dai m e ta lli
e dalle e r b e che vi sono in qualche m odo connessi.
I p o t e r i fo ndam entali della p ietra, s c ie n z a m a g ic a /r itu a le e u s i
m a g ic i com pletano ogni capitolo.
Non tu tti i capitoli contengono tu tte queste inform azioni e spe­
ro si co m p ren d erà che si tra tta di conoscenze soggettive.
Si possono fare d iscussioni senza fine su quale sia il p ian eta
«ap p ro p riato » da asso ciare a ciascuna p ietra . Alcune p ietre, u sa ­
te solo recentem ente in m agia, com e la lepidolite e la kunzite, p re­
sen tan o incertezze nella loro associazione a p ian eti ed elem enti.
Le associazioni esposte qui sono soltanto dei suggerim enti.
Ho u sa to q u esta fo rm a base p er la m aggior p a rte delle pietre,
con qualch e eccezione. L’agata, p er esem pio, che segue im m edia­
tam ente, si trova in diversi colori, ciascuno con le sue precipue
e trad izio n ali energie, perciò il capitolo contiene tu tte queste in­
form azioni.
La P arte seconda può essere le tta tu tta di seguito o u sa ta p e r
consultazione q u an d o scoprite nuove p ietre.
Possa il p o tere delle p ie tre a rric c h ire la v o stra vita.

63
ACQUAMARINA
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri S ensitività psichica, pace, coraggio, purificazione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’acq u am arin a è la p ie tra della dea del m are d ell’an tich ità. Gem ­
m e d ’acq u am arin a furono trovate nelle tom be di antiche m um m ie
egiziane.

USI MAGICI
L’acq u am arin a, u n a v arie tà sem ipreziosa del berillo, è di colore
verde-azzurro pallido e perciò è s ta ta da lungo tem po asso ciata
al m are e a ll’elem ento d ell’Acqua. Le veggenti del m are p u rific a ­
no la p ietra n ell’acqua d ell’oceano di notte alla luce della Luna Pie­
na. P er fa re la stessa cosa lontano dalla costa, riem p ite un catino
b lu d ’acqua, aggiungete sale m arino e im m ergetevi la p ie tra la-
sciandovela tu tta la notte.
In m agia q u esta m agnifica p ietra è p o rta ta o indossata p er aum en­
ta re l’uso dei p o teri della m ente. Avere u n cristallo di q u esta pie­
tra o p o rtare u n ’acquam arina sfaccettata al collo riduce il controllo
della n o s tra m ente su ll’inconscio e p erm e tte agli im pulsi psichici
già p resen ti di essere p ercep iti e di accedere alla n o stra coscienza.
Poiché l’ac q u am arin a è la p ie tra della purificazione e della p u li­
zia, essa può essere p o rta ta addosso o stro fin a ta sul corpo com e
p a rte dei p re lim in ari al com pim ento di a tti m agici. Un grosso c ri­
stallo si può anche m ettere nella vasca da bagno d u ra n te i bagni.
Si può fa re u n a leggera pozione p u rific a to ria m ettendo u n ’acq u a­
m a rin a in un bicchiere d ’acqua fresca e lasciandovela p e r tre ore
esponendo il bicchiere ai raggi della luna piena, all’aperto, se pos­
sibile. T olta la p ie tra po tete bere il liquido p er purificazione e in­
crem en to delle cap acità psichiche.
L’ac q u am arin a è u sa ta q u an to l'am etista p er calm are e risolvere
i problem i em ozionali. E u n a p ie tra di pace, gioia e felicità, spe­
cialm en te nelle relazioni. Le acquem arine scam biate tra com pa­
gni servono a re n d ere più facili i ra p p o rti e sono tr a i doni m agi­
cam en te p iù a p p ro p ria ti che uno sposo possa fa re alla sposa nel
giorno delle nozze.
L’ac q u am arin a è p o rta ta com e am uleto p ro tettiv o d u ra n te la n a ­
vigazione o il volo sul m are. Q uando fate i bagagli p er un viaggio
su ll’acqua, sia u n a c ro ciera lungo u n fium e o un viaggio a ttra v e r­
so l’Oceano Pacifico, m ettete u n ’acq u am arin a nella v o stra valigia
p e r p rotezione co n tro le tem peste. P escatori e m arin ai da lungo
tem po ne hanno fatto il loro speciale am uleto contro i pericoli della
navigazione.
L’ac q u am arin a è sta ta p o rta ta addosso anche p e r g u arire il mal

64

»
di den ti e p e r c u ra re m alattie dello stom aco, gola e m andibola.
Come am uleto, l ’acq u am arin a viene p o rta ta p e r g a ra n tire buona
salute, p e r fre n a re la p a u ra rafforzando il coraggio e p er ren d ere
più p ro n ta la m ente.

AGATA
Nom i popolari Agata rossa, ag ata sangue.
Energie V arie (vedi più avanti).
Pianeta M ercurio (parlando generalm ente).
Elem enti V ari (vedi più avanti).
Divinità E sculapio.
Poteri E nergia, coraggio, longevità, giardinaggio, am ore, g u ari­
gione, protezione.

USI MAGICI
G eneralm ente l ’ag ata è u sa ta negli incantesim i e riti m agici che
rig u ard an o la forza, il coraggio, la longevità e cose del genere.
P o rtata al braccio o addosso m entre fate giardinaggio, essa aum en­
ta la fe rtilità delle vostre p ian te e a ssicu ra u n raccolto ab b o n d an ­
te o fiori rigogliosi. L’ag a ta m u sch iata (vedi più avanti) è rite n u ta
la più ad a tta . Agate «caricate» possono essere «piantate» nel vo­
s tro giard in o p er favorirne l’abbondanza e piccole agate appese
agli alb eri ne au m en tan o i fru tti.
N ell’an tica R om a u n ’ag ata p o rta ta su u n anello a u n a m ano o le­
g ata al b raccio sin istro assicu rav a il favore delle divinità della ve­
getazione, che consentivano alla T erra di essere fru ttife ra .
P ie tra u s a ta spesso negli incantesim i d ’am ore, l ’ag ata è p o rta ta
anche p e r ev itare i p en sieri invidiosi e allo n tan are il rancore; in
a ltre p aro le p e r re n d ere colui che la p o rta am abile e gradevole.
Il ran co re non va d ’accordo con la rice rca d ell’am ore.
È p o rta ta anche com e am uleto della verità, p er g ara n tire che le
v o stre p aro le siano p u re e p e r assicu rarv i il favore delle persone
potenti.
Collane con agate sono reg alate ai bam bini com e am uleti p ro te t­
tivi. Si ritien e che siano p artico larm en te efficaci n ell’evitare le ca­
d u te dei b am bini e sono p o rta te anche dagli ad u lti p e r evitare di
inciam pare.
L’ag a ta te n u ta in bocca allevia la sete e, u n tem po, e ra ap p licata
alla fro n te p e r alleviare la febbre. T enuta in m ano, calm a e rin fre ­
sca il co rp o e lo a iu ta a su p erare piccoli problem i di salute.
Le ag ate eran o talism ani popolari nel M edio O riente p e r g a ra n ti­
re il buono stato di salute del sangue. N ell'antica B ritannia veniva­
no p o rta te p e r co m b attere le m alattie della pelle e agate a form a
trian g o lare erano u sate in S iria p er g u arire i problem i intestinali.

65
In cerim oniali m agici si incidevano sulle agate figure di serpenti
0 di uom ini cavalcanti serpenti: p o rta te com e am uleti, queste pie­
tre m agiche proteggevano dai m orsi e dalle p u n tu re dei serpenti,
degli scorpioni e degli insetti.
L’ag a ta è u s a ta talv o lta in form ule e incantesim i p ro tettiv i e, un
tem po, e ra rite n u ta l’an tid o to sovrano co n tro le stregonerie, i de­
m oni e le possessioni dem oniache.
In Asia le ag ate eran o u sate qu an to il cristallo di quarzo oggi. P er
in d o vinare il fu tu ro il veggente fissava i disegni della p ietra, la­
sciando che il suo inconscio p ro iettasse i suoi im pulsi psichici alla
su a m ente conscia.
1 n u m ero si tipi di agate - vagam ente distinguibili dai colori o dai
disegni - sono u sati in varie form e di m agia. Sebbene ogni tipo
di ag ata p o ssa essere u sato ai fini di cui sopra, queste p ietre p a r­
tico lari hanno energie tradizionali. Ecco u n a lista delle m aggiori
e dei loro a ttrib u ti m agici.

A g a ta a s tr is c e (Energia: P roiettiva; Elem ento: Fuoco): protezione.


R ein teg ra le energie del corpo e facilita il su p eram en to di situ a ­
zioni stressa n ti.
A g a ta b ia n c a e n e r a (Energia: R icettiva; Elem ento: Terra): p o rta ta
com e am uleto, q u esta p ie tra protegge d a danni fisici.
A g a ta d a l la c c io b lu (Energia: Ricettiva; Elem ento: Acqua): da p o r­
ta re o in d o ssare p e r avere pace e felicità. T enetela in m ano p er
su p e ra re l’affaticam en to e m ettetela sul vostro tavolo da lavoro
o a ltro luogo di lavoro e fissatela quando vi sentite stanchi. In casa,
u n ’ag a ta dal laccio blu, c irc o n d ata da candele blu accese, calm a
l ’atm o sfera p sichica e riduce le disp u te fam iliari.
A g a ta m a r r o n e o b r o n z e a (Energia: P roiettiva; Elem ento: Fuoco):
u n tem po p o rta ta dai g u e rrie ri p er la v itto ria in b attag lia, l’agata
m arro n e è u sa ta oggi p e r il successo in qualunque im presa. Fu ap ­
p rezzata in Italia e P ersia com e u n an tid o to co n tro il m alocchio.
E anche u n talism an o della salute.
A g a ta m u s c h ia ta (Energia: R icettiva; Elem ento: Terra): p er i suoi
cu rio si disegni, che rico rd an o il m uschio o gli alberi, l’ag ata m u ­
sch iata è u n talism an o speciale p e r il g iard in iere. È p o rta ta p er
g u a rire un collo indolenzito, p er d are energie a u n a p erso n a e sa u ­
rita e p e r scopi curativi. È u sa ta anche in incantesim i che rig u a r­
dano ricchezza, felicità e lunga vita. P o rtate q u esta p ie tra p er fare
nuovi am ici e p er sco p rire il «tesoro».
A g a ta n e r a (Energia: P roiettiva; Elem ento: Fuoco): u n ’a ltra p ie tra
p ro tettiv a da p o rta re p er il coraggio e p er aver successo nelle com ­
petizioni.
A g a ta r o s s a (Energia: Proiettiva; Elem ento: Fuoco): conosciuta an ­
che com e «agata color sangue», q u esta p ie tra fu p o rta ta n ell’a n ti­
ca R om a p er protezione co n tro le p u n tu re degli insetti, p er la sa­
lu te del sangue e p e r favorire la calm a e la pace.

66
A g a ta v e r d e (Energia: R icettiva; Elem ento: Terra): p o rta ta p er m i­
g lio rare la salu te degli occhi. In passato, u n a donna che beveva
l’acqua in cui e ra im m erso un anello con ag ata verde e ra m agica­
m en te p ro te tta co n tro la sterilità.

A L E SSA N D R IT E
Poteri F o rtu n a, am ore.

USI MAGICI
Q uesta p ie tra p reziosa è ra ra e costosa. Q uando è p o rta ta addos­
so T alessandrite a ttira fo rtu n a e buona sorte. È u sa ta anche negli
incan tesim i d ’am ore.

ALLUME
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento T erra.
Poteri Protezione.

USI MAGICI
In E gitto, l ’allum e fu p o rta to com e am uleto p ro tettiv o co n tro il
m ale. S ulla costa n o rd d ell’A frica è an co ra u sato con questo sco­
po. Un pezzo di allum e viene posto nella casa p e r pro teg g erla e
piccole p a rti di questo m inerale vengono a ttac cate o cucite ai cap­
pelli dei bam bini p e r la loro protezione.

AM AZZONITE
Nom e popolare P ie tra delle Amazzoni.
Energia R icettiva.
Pianeta Urano.
Elem ento T erra.
Poteri Gioco, successo.

USI MAGICI
Q uesto feld sp ato verde-azzurrognolo è p o rta to dai giocatori p er
a ttr a r r e d en aro e fo rtu n a . Ne fa uso anche chiunque affro n ta dei
risch i p e r g a ra n tirsi il successo.

67
AM BRA
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
E lem enti Fuoco, Akasha.
Divinità La G rande M adre.
Poteri F o rtu n a, salute, forza, protezione, bellezza, am ore.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’am b ra è forse la più an tica sostanza u sa ta dagli uom ini p er o r­
nam ento. Collane e p endenti d ’a m b ra sono stati tro v ati n ell’E u ro ­
p a del n o rd in tom be risalen ti a otto m ila anni A.E.C. (Avanti l'E ra
Com une, equivalente laico d ell’Avanti Cristo).
N on è u n a p ietra, m a re sin a fossilizzata di p ian te conifere (dalle
c a ra tte ristic h e sim ili a quelle dei pini m oderni) d ell’epoca Oligo­
cene. Spesso contiene fram m en ti o in teri esem plari di in setti e
piante caduti accidentalm ente nella resina vischiosa milioni d ’anni
fa.
Poiché l ’am bra, a differenza delle p ietre preziose, è calda al tocco
e spesso contiene fram m en ti d ’insetti, veniva co n sid erata in pos­
sesso di vita propria. Gli antichi cinesi pensavano che le anim e delle
tig ri si tra sfe risse ro n ell’am b ra dopo le m o rti te rre n e degli an i­
m ali. E ra sac ra nei tem pi classici agli ad o ra to ri della Dea M adre
p erch é si credeva contenesse la v era essenza della vita, il p rin ci­
pio della vita.
Come fossile l’a m b ra è in associazione con il tem po, i cicli e la lon­
gevità. In o ltre, poiché, un tem po, era u n a sostanza vivente, essa
è in relazione con Akasha. Q uesto è il «quinto elem ento» che go­
v ern a e collega assiem e la T erra, l ’Aria, il Fuoco e l’Acqua e, in
un certo senso, ne è la fonte originaria. A kasha è anche sim bolo
di v ita e di cose viventi (piante, anim ali, uom ini).
In alcune congreghe W icca contem poranee, le donne — di solito
G randi S acerd otesse - p o rtan o collane com poste di grani d ’am ­
b ra e di g iaietto a ltern ati. Sebbene le ragioni d ell’uso di queste
due sostanze siano varie, si dice che esse ra p p resen tin o la Dea e
il Dio, il p rin cipio fem m inile e quello m aschile, le forze pro iettiv a
e re cettiv a della n a tu ra e che accrescano i risu lta ti m agici.
L’a m b ra stro fin ata con la lan a o la seta si elettrizza. Il suo antico
nom e greco era e l e k tr o n , dal quale deriva la n o stra p aro la o d ier­
na e le ttr ic ità .
T u tte qu este m isteriose p ro p rie tà e associazioni fanno dell’am b ra
u n a delle sostanze m agiche più larg am en te u sate e apprezzate in
tu tti i tem pi e luoghi della T erra.

USI MAGICI
L’am b ra, assiem e a poche altre p ietre, è sta ta u tilizzata in m agia
qu asi ad ogni scopo ed è co m p arsa in innum erevoli riti e in can te­
sim i m agici.

68
N o n ostante il suo alto prezzo, l’a m b ra è u n buon investim ento m a­
gico. A bbiate c u ra so ltan to di a c q u ista rla da u n v enditore di fid u ­
cia, p erch é m olto di ciò che viene venduto p e r a m b ra è, in realtà,
vetro, plastica o «am bra ricostituita». Esigete am bra genuina e non
lavorata, anche sapendo di doverla p ag a re p iu tto sto cara.
Le collane d ’a m b ra sono forse gli stru m e n ti più u sati in m agia e,
in d o ssate, sono p ro tettiv e. Sono am uleti p o ten ti co n tro le m agie
negative e specialm ente efficaci nella protezione dei bam bini. Fate
p o rta re ai bam bini collane d ’a m b ra p er salvaguardia della loro sa­
lute, com e h an n o fa tto in finiti altri in m olte p a rti del m ondo, o
p o n ete u n pezzetto d ’am b ra nella loro stan za d a letto.
Nei tem pi antichi, quando il sesso era considerato una attività com ­
p letam en te n a tu ra le e perfino sacra, in m agia venivano u sate co­
m u n em en te raffig urazioni degli organi g enitali e l’a m b ra scolpi­
ta in fo rm a di fallo veniva p o rta ta com e un potentissim o am uleto
pro tettiv o . Sebbene ciò sem b ri il risu lta to del p a tria rc a to , sono
ce rto che le raffigurazioni degli organi genitali fem m inili erano
a ltre tta n to efficaci e com unem ente u sate, m a che ogni notizia di
q u e s t’uso venne cancellata.
Se vi sentite oppressi da u n a pesante forza negativa, accendete una
can d ela b ian ca e ponetela sul terren o o sul pavim ento. Sedete d a­
van ti ad essa stringendo nel pugno u n a m an cia ta di g rani d ’am ­
b ra e c re a te u n cerchio a tto rn o a voi. Sedete nel cerchio p e r re in ­
te g ra re le vo stre energie e crearv i u n a b a rrie ra p ro te ttiv a contro
ogni e qualunque influenza esterna. R ipetete l'operazione ogni vol­
ta che è necessaria.
Un a ltro uso pro tettivo d ell'am b ra consiste nel m ettern e nove pic­
coli g rani o pezzetti in un bagno d ’acqua m olto calda. R im anete
a bagno finché l’acqua si raffredda e quindi ritira te l’am bra, asciu ­
gatela e p o rtate n e o indossatene un pezzo fino al vostro prossim o
bagno.
Le m aghe, le veggenti e gli sciam ani p o rtan o collane d ’a m b ra p er
fo rtific are i loro incantesim i, sia eseguiti in caverne, valli d eserte
o spiagge solitarie o en tro sfere di potere create m agicam ente nelle
stanze da letto di città. Un grosso pezzo d ’a m b ra m esso su ll’a lta ­
re a u m en te rà notevolm ente l’efficacia della v o stra magia.
L’a m b ra è p o rta ta p e r a u m en ta re la bellezza e le a ttra ttiv e fisiche
generali. D urante il R inascim ento si diceva che l’am b ra avesse l’ef­
fetto di fare a u m en ta re il peso corporeo; ciò avveniva p ro b a b il­
m en te perché, a quel tem po, era di m oda la donna form osa. Non
vi sono prove a sostegno di q u e st’afferm azione. S em bra che l'am ­
b ra a b b ia la q u alità di esa lta re la n a tu ra le bellezza di chi la p o rta,
di a ttra rre am icizia e com pagnia alle p ersone sole e di favorire la
felicità.
L’a m b ra è sta ta co n sid erata p er lungo tem po in ten sam en te sen­
suale e m agnetica. È p o rta ta p er a ttra rre l’am ore e p e r a u m e n ta ­
re il godim ento delle attiv ità piacevoli, com preso il sesso. Piccoli

69
pezzi d 'a m b ra possono essere aggiunti alle pozioni d ’erbe p e r a t­
tra r re l ’am ore o p o rta ti presso il cuore p er a ttra rre un com pagno.
La fe rtilità e ra in p assa to u n a preoccupazione co stan te e lo è an ­
co r oggi in m olti casi. Le donne portav an o figure di pesci, rane
e conigli in tag liate n ell’a m b ra p e r g a ra n tire il concepim ento e gli
uom ini fig u re di leoni, cani e draghi p er co m b attere l'im potenza
e g a ra n tire la p ro p ria fertilità. Ciò può sem b ra re pittoresco, m a
tali im m agini, c a ricate di energia m agica e indossate con intento
ritu ale, possono avere effetto. Non ci sono lim iti in m agia, tran n e
p e r coloro che ingannano se stessi.
Nel bisogno di preservare i nostri corpi dalle m alattie, l’am bra gio­
ca un ruolo im portante. Collane d ’am bra sono p o rtate al collo come
protezione generale della salute e p er m igliorarne o cu ra re le con­
dizioni. È s ta ta p o rta ta p e r c u ra e prevenzione delle convulsioni,
della sord ità, d ell'in fe rm ità m entale, del m al di gola, d ’orecchi, di
testa, di denti, d ell’asm a, dei reum atism i, dei d istu rb i intestinali
e della m aggior p a rte delle m alattie interne. Una p allin a d ’am b ra
te n u ta in m ano riduce la febbre.
L’am b ra è p o rtata o indossata p er rafforzare gli occhi, perché spes­
so è b rilla n te e perfino tra sp a re n te . Si ritien e che si possa o tten e­
re lo stesso effetto anche g u ardando attra v erso un pezzo d ’am bra.
La polvere d ’a m b ra veniva b ru c ia ta d u ra n te la n asc ita dei b am b i­
ni p e r a iu ta re la fatica della p a rto rie n te e, inoltre, veniva accesa
p e r fa r fiu ta re il fum o resinoso a chi e ra colpito da u n a e m o rra ­
gia dal naso.
Gli usi m agici dell’am b ra vanno oltre le inform azioni suddette. Vie­
ne in d o ssata p e r a u m en ta re la forza, u sa ta p e r il successo in affa­
ri o p e r a ttira re den aro e gioca un ruolo im p o rtan te pegli in can te­
sim i d ’attrazio n e, com presi i riti d estin ati ad a ttr a r r e am ore, de­
naro, p o tere e successo. Infine, un pizzico di polvere d ’a m b ra
aggiunto a q u alu n q u e incenso ne a u m en te rà l’efficacia.

AM ETISTA
Energia R icettiva.
Pianeta Giove, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Divinità Bacco, Dioniso, Diana.
Poteri Sogni, anti-alcolism o, sensitività psichica, pace, am ore,
p rotezione co n tro i ladri, coraggio, felicità.

USI MAGICI
L’am e tista è u n quarzo di colore viola ed è u n a p ie tra u sa ta in m a­
gia fin dai tem pi antichi. Oggi è forse tan to popolare qu an to d u e­
m ila anni f a . .

70
P osta so tto il cuscino o in d o ssata a letto, l ’a m etista scaccia l’in­
sonnia e gli incubi, p ro c u ra u n sonno calm o e piacevole, ris to ra ­
tore, e perfin o sogni profetici, senza p er a ltro fa r do rm ire troppo.
È u n a p ie tra sp iritu ale, asso lu tam en te senza effetti negativi o as­
sociazioni con violenza, ran co re o passioni: l’a m etista è u n a pie­
tra di pace.
Q uando le fatiche e le tensioni della vita q u o tid ian a si accu m u la­
no d en tro di voi, p ren d ete u n ’am etista nella m ano sin istra (o de­
s tra se siete m ancini) e lasciate che le sue vibrazioni calm anti e
rip o san ti passino d en tro di voi. 0 , m eglio ancora, p o rta te addos­
so u n ’a m etista in m odo che sia a co n tatto della v o stra pelle, e po­
tre te ev itare gli sta ti em ozionali cosi agitati.
L’am etista fa ce ssare le p au re, fa nascere le speranze, solleva gli
sp iriti e fa p en sare alla re a ltà sp iritu ale che sta d ietro alle n o stre
vite. P o rta ta addosso, allo n tan a il senso di colpa e di autocom m i­
serazione, aiu ta a vincere schiavitù com e quella d ell’alcolism o, fa
si che sia ev itata l'eccessiva indulgenza e co nferisce il dono del
sereno giudizio.
L’am etista calm a le tem peste em ozionali e, anche in situazioni di
potenziale pericolo, può esservi d ’aiuto.
Infonde coraggio a chi la p o rta ed è un p o ten te am uleto p er i viag­
g iatori, proteggendoli dai ladri, dai danni, m alattie e pericoli.
N ella m agia del R inascim ento, la figura di un orso in tag liata n el­
l ’a m etista veniva p o rta ta com e am uleto p rotettivo.
Ai tem pi dei Greci e dei R om ani anelli di bronzo con u n ’am etista
venivano p o rta ti com e a n tid o ti co n tro il m ale e coppe m agiche di
am etista scolpita scacciavano il dolore e il m ale da tu tti coloro che
vi bevevano.
P er la sua sp iritu alità , l'a m e tista è spesso p o rta ta d u ra n te la con­
tem plazione o collocata su u n sem plice a lta re p e r la m editazio­
ne. Un pezzo d 'am etista, posto davanti a u n a candela b ianca o a
un tu rib o lo in cui b ru ci u n incenso calm an te e in ten sam en te p ro ­
fum ato, com e il legno di sandalo, in tro d u ce alle p ra tic h e di m edi­
tazione.
I bagni pre-m editazione possono essere esperienze di p o ten te a r­
m onizzazione. T enete u n a candela ro ssa accesa d u ra n te il vostro
bagno e circ o n d atela di am etiste.
L’a m etista è u s a ta anche p e r a u m en ta re la consapevolezza m en­
tale e p e r ren d ere acuto il «sesto senso». Alcuni tengono u n ’am e­
tis ta con le loro c a rte da tarocchi, i gam bi di m illefoglie I Ching
o le m onete o p ie tre runiche, p e r esa lta rn e le energie in tern e e,
n atu ralm en te, la p o rtan o addosso d u ra n te gli a tti divinatori o p si­
chici.
Poiché è anche u n a p ie tra del giudizio, essa consente a ll’in fo rm a­
zione ricev u ta d all’inconscio di essere o p p o rtu n am e n te recep ita
e utilizzata.
Q uesta m agnifica pietra rende inoltre più acuta la mente, più pron-

71
ta l ’intelligenza e a u m en ta i p o teri m entali. È u sa ta p e r m igliora­
re la m em oria, p e r g u arire i m al di te sta e p e r m an ten ere i pensie­
ri in linea con gli scopi della vita.
P ie tra del più p u ro sentim ento d ’am ore, l’am etista è spesso scam ­
b ia ta tra gli in n am o ra ti p e r d are forza al loro im pegno. S colpita
a fo rm a di cu o re e m o n tata in argento, e ra un tem po o fferta dalle
donne agli uom ini com e prova d ’am ore.
L’am etista è anche u n a delle poche pietre specificam ente u sate da­
gli uom ini p er a ttr a r r e le donne. P o rta ta da un uom o, la p ie tra in­
duce le «buone donne» ad am arlo.
S ebbene sia s ta ta spesso rite n u ta u n a p ie tra della ca stità, occor­
re ric o rd a re che q u esta attrib u zio n e d ata dai secoli scorsi q u an ­
do l’am o re ideale e ra «platonico». Oggi, m en tre un nu m ero sem ­
p re m aggiore di p ersone co n sid era il sesso com e u n asp e tto n a tu ­
rale di u n a san a relazione m onogam ica, q u e st’idea sta lentam ente
sco m p aren d o dalla m em oria della gente.
L’a m e tista è u sa ta dalle persone im plicate in processi e cause le­
gali p e r garan zia di buon d iritto . È u tilizzata anche in m agie p er
la p ro sp e rità e, da m olto tem po, è rite n u ta u n p o rta fo rtu n a in af­
fari, fo rse p erch é influenzata dal p ian eta Giove.
Secoli fa, l ’am etista veniva b ag n a ta con la saliva e stro fin a ta su l­
la faccia p e r scacciarne i foruncoli e le rughe. Oggi è u sa ta in fo r­
m ule m agiche d estin ate a esa lta re la bellezza.
Una fo rm u la m agica con l’am etista: se vi sen tite em ozionalm ente
sconvolti, se siete p ian ta ti da un innam orato, alla fine di u n a re la­
zione, stre ssa ti al p u n to di avere seri problem i m entali o in q u a­
lunque condizione di in stab ilità, po rtatev i all’ap e rto in un luogo
dove p o tete sta re soli. P ren d ete u n ’am etista nella m ano sin istra
(o d estra, se m ancini). S c i o g l i e t e tu tte le v o stre sensazioni, le em o­
zioni dal v ostro corpo e a ttra v e rso il braccio, fatele p assa re dalla
v o stra m ano nella p ietra.
S en tite ogni pena, ogni dolorosa em ozione, ogni m ale e m andateli
nella p ie tra con tu tta la forza delle vostre innate capacità magiche.
Q uando la p ie tra sta quasi p er scoppiare di energie negative get­
ta te la via con tu tta la forza che riu scite a raccogliere. G ridate, u r ­
late, cacciate fuori uno strillo m en tre g e tta te via la p ietra. M en­
tre la v o stra m ano lascia l ’am etista, l a s c i a t e i n s i e m e a n c h e il m a le .
S a p e t e che sta nella p ietra, fu o ri di voi, e che vi è o ra estraneo.
C alm atevi, re sp ira te profondam ente, m ed itate p e r pochi istanti.
R in g raziate la T erra p e r l’aiu to che vi h a dato, quindi voltatevi e
lasciate i vostri problem i d ietro alle spalle.
La T erra a sso rb irà le forze negative, lasciandone lib era la p ietra,
m a voi non rip re n d e te la più in m ano in tu tta la v o stra vita.

72
A SB E ST O
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel p assa to l’asb esto era co n sid erato u n a p ie tra m agica p erché
può b ru c ia re senza consum arsi. E ra u sato n ell’an tica G recia p er
ten ere accesi i fuochi e tern i nei tem pli.

USI MAGICI
S o rp ren d en tem en te l’asb esto è n ie n t’a ltro che u n a m assa d u ttile
di p e rfe tti cristalli p rism atici, di solito u n a v arie tà di serp en tin o
e crocidolite. A ssociato al quarzo e lucidato, è conosciuto com e
occhio di tigre.
L 'uso irresp o n sab ile d ell’asb esto in edilizia e m a n ifa ttu re ha cau ­
sato ai giorni n o stri un nu m ero infinito di m alattie. Nel passato,
tu ttav ia, m olto p rim a che ne fosse fa tto cattivo uso, veniva p o rta ­
to addosso p er protezione co n tro le m agie negative e il m alocchio,
che e ra rite n u to u n a form a di incantesim o m alefico intenzionale
o anche non intenzionale.
L’asb esto non è più consigliato p e r uso m agico.

A V V E N T U R IN A
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri P oteri m entali, vista, gioco, denaro, pace, guarigione,
fo rtu n a.

USI MAGICI
L’av v en tu rin a verde è p o rta ta p er ra ffo rzare la vista. È p o rta ta ,
in d o ssata o u sa ta negli incantesim i ten d en ti a a u m en ta re la p e r­
cezione, stim o lare la c reativ ità e elevare l’intelligenza.
Q uesta p ie tra viene u tilizzata in giochi m agici di fo rtu n a ed è un
talism an o p o polare tra i giocatori. È u sata inoltre nelle m agie p er
a ttr a r r e il denaro.
Il suo colore verde ci rivela la sua grande u tilità nel calm are le
em ozioni violente e n ell'ac cele rare la guarigione.
L’av v en tu rin a è u n p o rta fo rtu n a in tu tte le occasioni.

73
AZZURRITE
Nom i popolari L a p i s H n guis, l a p i s lin g u a .
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri S en sitiv ità psichica, sogni, divinazione, guarigione.

USI MAGICI
L’azzu rrite, u n a splendida p ie tra dal colore blu scuro, è sta ta u sa ­
ta a lungo in m agia p er a u m en ta re la forza della m ente. M ettetela
so tto il cuscino se volete sogni profetici. Tenetela in m ano o a d ­
dosso q u an d o volete indovinare il futuro.
Un sem plice incantesim o divinatorio: m ettete un pezzo di azzur­
rite in u n a stan za b u ia tra due candele bianche e accendetele. Te­
nete l’azzurrite in m ano finché si riscalda, liberando la vostra m en­
te da ogni pensiero.
C hiudete gli occhi finché p ercep ite le m orbide, leggere forze della
p ie tra to ccare la v o stra m ano. A prite allo ra gli occhi e fissate la
p ie tra finché ne u sciran n o le risp o ste o i m essaggi che attendete.
L’azzu rrite è u sa ta anche nelle p ra tic h e m agiche gu arito rie.

B ER ILL O
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Poseidone, N ettuno, Tiam at, M ara.
Erbe associate Alghe m arin e (di qu alu n q u e tipo).
Poteri S en sitiv ità psichica, guarigione, am ore, energia, a n ti­
m aldicenze.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
N ell’Irla n d a del quinto secolo gli indovini che usavano sfere di be­
rillo eran o conosciuti com e s p e c u l a r i i . Il fam oso cristallo del do t­
to r Dee, oggi o sp itato al B ritish M useum , e ra u n berillo, non un
cristallo di quarzo tra sp a re n te , com e spesso si è supposto. I popo­
li an tich i u savano il b erillo nei riti p e r fa r cadere la pioggia.

USI MAGICI
A ltra p ie tra asso c ia ta al m are, com e l’acq u am arin a, il berillo vie­
ne p o rta to d u ra n te la navigazione p e r protezione co n tro le tem pe­
ste. P rotegge chi lo p o rta d all’annegam ento e, più pro saicam en te
dal m al di m are.
Viene p o rta to p er p revenire ogni incantesim o, o ciò che oggi si po­
treb b e ch iam are m anipolazione p sichica d elib erata o persuasio-

74
ne, com e quella p ra tic a ta dai predicatori, da alcuni venditori e po­
litici. In qu esto senso viene spesso p o rta ta p e r re n d ere chi la p o r­
ta in accessibile e p er alleviare la p au ra, a u m en ta re l’ottim ism o
e la felicità.
Nel sedicesim o secolo i m aghi consigliavano di p o rta re u n berillo
p e r aver ragione in tu tti i d ib a ttiti e discussioni, e anche p er esse­
re bene accetti, am abili e am m irati.
Il b erillo è stato u sato p er m olto tem po p e r in cre m en tare la c a p a­
cità m entale, tan to da v enir definito la p ie tra del veggente. Le sfe­
re di b erillo erano co n sid erate un tem po su p erio ri a quelle di c ri­
stallo di quarzo. Veniva anche foggiato, p e r scopi divinatori, in
specchi p ia tti e rotondi che venivano ten u ti a volte in panni b ian ­
chi, com e le sfere, e, fissati, facevano o ffuscare la m ente.
Secondo le an tich e conoscenze m agiche, la visione con il berillo
doveva essere p ra tic a ta so ltan to d u ra n te la fase di luna crescente
p e r avere i m igliori risu ltati. P er le sue associazioni con l’energia
lu n are, il berillo può essere p o rta to addosso o m esso su ll’altare
d u ra n te i riti della Luna Piena.
Se avete p e rd u to qualcosa, ten ete un berillo in m ano e visualizza­
te l'oggetto p erd u to . C alm ate la v o stra m ente e lasciate che siano
le vo stre im p ressio ni psichiche a rivelarvi dove si trova la cosa
p erd u ta .
E u n ’a ltra p ie tra scam b iata tra in n am o rati p er ra ffo rz are il loro
ra p p o rto ed è p o rta ta o in d o ssata p er a ttra rre l ’am ore.
Il berillo è u sato anche p e r tra sm e tte re energia al corpo e p er fa r
cessare le m aldicenze. D urante lo studio, p o rta te un berillo p er
a u m en ta re la cap acità della v o stra m ente di rite n e re le nozioni.
Nel tred icesim o secolo si scolpiva la fig u ra di u n a ra n a nel berillo
e la p ie tra veniva p o rta ta p e r riconciliare nem ici e p er a ttra rre
am icizia.
A scopo cu rativ o il berillo e ra co n sid erato eccellente n ell’allevia-
re il m al di fegato, le glandole ingrossate e i d istu rb i agli occhi.
Se vi sen tite deboli, p re n d ete in m ano o p o rta te addosso un b e ril­
lo e lasciate che le sue forti e basse vibrazioni entrino dentro di voi.

CALCEDO NIO
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, an tidoto co n tro i cattivi sogni, viaggi, protezione, al­
lattam en to , fortuna.

USI MAGICI
Il calcedonio, com e m olte a ltre p ietre, scaccia la p au ra, l’isteria,

75
la depressione, la m alattia m entale e la tristezza e favorisce la cal­
m a e il senso di tra n q u illità q uando viene p o rta to addosso o te n u ­
to in m ano.
Nel sedicesim o secolo veniva suggerito dai m aghi com e an tid o to
alle false idee e alle fa n ta stic h erie e, a tale scopo, veniva forato
e p o rta to appeso al collo.
P o rtato a letto e m esso sotto il cuscino, il calcedonio scaccia via
i cattiv i sogni, le visioni n o ttu rn e e la p a u ra del buio.
Come p ie tra p ro te ttiv a il calcedonio p re serv a chi lo p o rta d u ra n ­
te i m oti rivoluzionari e d u ra n te i viaggi. È usato anche p er re sp in ­
gere gli incantesim i m alefici. È un talism ano che previene gli in­
cidenti.
N ella m agia del R inascim ento si incideva sul calcedonio la fig u ra
di un uom o con la m ano d e stra alzata e l’am uleto veniva p o rtato
p e r av er successo nelle cause legali, com e anche p e r aver salute
e sicurezza.
La p ie tra è u sa ta p e r la bellezza, la forza, l’energia e il successo
in tu tte le im prese e in Italia le m adri p o rtan o perle di calcedonio
bianco p e r au m en ta re la lattazione.
Una p u n ta di freccia scolpita in calcedonio è u sa ta com e porta-
fo rtu n a.

CALCITE
Nom e popolare S pato d ’Islanda.
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
Elem enti V ari (vedi sotto).
Poteri S p iritu alità, equilibrio, pace, am ore, guarigione, p u rifica­
zione, denaro, protezione, energia.

USI MAGICI
La calcite è un cristallo chiaro e tra sp a re n te che viene tro v ato in
u n a gran d e v arietà di colori, co m prendente il verde, il rosa, l’a­
ran cio e il blu.
La calcite ha la singolare p ro p rie tà o ttic a della doppia rifrazione.
D isegnate u n a linea con la p en n a su un foglio di c a rta e ponete
qu in d i un pezzo di calcite so p ra la linea: se g u a rd a te attra v erso
la p ietra , la linea vi a p p a rirà doppia.
Si deve a q u esta p ro p rie tà l ’uso della calcite nelle form ule m agi­
che p e r « rad d o p p iare il potere» dei riti. A tale scopo viene m essa
su ll’a lta re o in d o ssata d u ra n te i riti m agici.

C a lc ite a r a n c i o n e (Energia:Proiettiva; Pianeta: Sole; Elemento: Fuo­


co): la calcite aran cio n e è u n a p ie tra p ro te ttiv a e, te n u ta in m ano,
co n ferisce energie al corpo.

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C a l c i t e b l u (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: Acqua):
la calcite b lu è u n a p ie tra della guarigione se p o rta ta sul corpo
o p o sta tr a due candele viola o blu accese. U satela o indossatela
d u ra n te i riti p u rificato ri.
C a lc ite r o s a (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: Acqua):
te n u ta in m ano, la calcite ro sa h a effetto calm an te e dà b enessere
e equilibrio. È u s a ta anche nei riti d ’am ore.
C a l c i t e t r a s p a r e n t e (Energia: R icettiva; P ianeta: Luna; Elem ento:
Acqua): è u n a p ie tra u sa ta nei riti della s p iritu a lità ed è p e rfe tta
p e r focalizzare la contem plazione d u ra n te la m editazione.
C a l c i t e v e r d e (Energia: R icettiva; Pianeta: V enere; Elem ento: T er­
ra): q u esta p ie tra p o rta den aro e p ro sp e rità a chi la possiede, spe­
cialm en te se viene c irc o n d ata ogni m a ttin a p e r pochi m in u ti da
candele v erdi accese.

C A R BO N E
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento T erra.
Potere Denaro.

USI MAGICI
Il carbone, il m inerale com une u sato p er riscaldare m ilioni di case,
è con sid erato da m olti un eccellente talism ano p o rta fo rtu n a e p e r­
ciò p o rta to in tasca e m esso assiem e al denaro.
Gli speculatori alla borsa di L ondra spesso lo p ortano in tasca come
p o rta fo rtu n a .

C E L E ST IT E
Energia Ricettiva.
Pianeti V enere, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Poteri S ensibilità, eloquenza, guarigione.

USI MAGICI
La celestite è p o rta ta o in d o ssata p er co n ferire eloquenza e p er
fav o rire la sen sib ilità p e r la T erra e le sue creatu re .
È u sa ta anche p er g u arire i m al di testa e le tensioni nel corpo p e r­
ché scaccia lo stre ss dal fisico.

77
C IT R IN O
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, sen sitiv ità psichica, a n tid o to co n tro gli incu­
bi n o ttu rn i.

USI MAGICI
Il c itrin o viene p o rta to di n o tte p e r scacciare la p au ra, prevenire
i cattiv i sogni e a ssic u ra re un buon sonno n o ttu rn o . È u n a v arietà
di q u arzo e viene u sato anche p e r fa cilitare la consapevolezza p si­
chica.

CORALLO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
E lem enti Acqua, Akasha.
Divinità Iside, Venere, La G rande M adre.
Metalli associati Argento, ram e.
Poteri G uarigione, reg o lato re delle m estruazioni, ag rico ltu ra,
protezione, pace, saggezza.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il corallo h a avuto un ruolo im p o rtan te nei riti religiosi e m agici
in tu tte le isole del Pacifico. Veniva spesso m esso sulle tom be a
pro tezio n e dei defunti e i tem pli erano a volte co stru iti in p ie tra
lavica e corallo.
Nel M ed iterran eo si riteneva che il corallo, com e l’am bra, conte­
n esse «l’essenza della vita» della Dea M adre, che ab itav a n ell’o­
ceano in un «albero» di corallo.
In u n ’an tica credenza indù, l’oceano è considerato l’abitazione delle
anim e dei m o rti e perciò il corallo è rite n u to un p o ten te am uleto
di lunga vita. Viene anche posto sui corpi dei defunti p e r im pedi­
re che vengano occupati dagli «spiriti m aligni». N ell’an tica m ito ­
logia norvegese il corallo è an c o ra legato alle divinità.
Poiché il corallo non è u n a p ie tra né u n a pian ta, m a è co stitu ito
dai re sti sch eletrici di c re a tu re m arine, m olti non sono d 'accordo
con il suo uso in m agia. È p assa to il tem po in cui e ra necessario
sac rificare c re a tu re viventi (in questo caso il corallo) p er p ra tic a ­
re la m agia.
T uttavia, io non vedo com e raccogliere un pezzo di corallo p o rta ­
to a riva dal m are in Florida, alle H aw aii o in Italia possa essere
dannoso in qualche m odo. La racco lta del corallo vivente p e r fa r­
ne com m ercio è u n ’a ltra cosa e sta a voi decidere se volete u sare
co rallo com m erciale in m agia.

78
USI MAGICI
In u n a g io rn ata calda e d all’a ria b alsam ica passeggiavo lungo u n a
spiaggia d e se rta delle H aw aii. Le acque verde-azzurro del m are
b rillav an o e lam bivano dolcem ente la g ro ssa sab b ia corallifera.
All’im provviso, con m ia g ran d e so rp re sa e gioia, u n piccolo pezzo
di co rallo b ian co venne a riva quasi ai m iei piedi. Il corallo aveva
un foro creato d all'acq u a del m are. R ingraziai la m ia fo rtu n a e lo
raccolsi, riconoscendolo com e oggetto m agico.
Nei tem pi an tich i il corallo rosso e ra rite n u to un dono degli dei
ed e ra rin v en u to sulle spiagge in tu tto il m ondo, m a s o p ra ttu tto
in Italia. I popoli antichi ritenevano m agicam ente potente il co­
rallo che non era stato lavorato dalle m ani d ell’uom o, cioè non era
sta to levigato, sm erigliato, tag liato o scolpito. Poiché si pensava
fosse vivente (come un tem po era infatti), la gente riteneva che q u a­
lunque operazione co m p iu ta sul corallo ne «uccidesse» le m agi­
che energie intern e. Ciò non è asso lu tam en te vero oggi, m a esiste
an c o ra u n a credenza: se u n corallo u sa to in m agia si rom pe p er
q u alu n q u e ragione, significa che h a p e rd u to il suo p otere e biso­
gna ce rca rn e un altro , re stitu e n d o il pezzo ro tto all’oceano.
C o r a l l o deriva da due p aro le greche che significano «figlia del
m are». Le donne italiane usavano p o rta rlo vicino all’inguine p er
reg o lare il ciclo m estruale, conoscendo la relazione esisten te tra
il corallo, il m are, la L una e i loro cicli. Si credeva che il corallo,
di solito rosso, divenisse bianco d u ra n te il m estru o p e r poi rip re n ­
d ere il suo colore più b rillan te. Si pensava che ciò accadesse p er
an n u n c ia re i loro periodi. Il corallo u sato a tale scopo veniva ge­
losam ente n asco sto agli occhi degli uom ini, perché, se visto dagli
uom ini, avrebbe perso ogni potere.
Il co rallo è an co ra oggi u sato in m agia. In d o ssato in m odo da es­
sere p ien am en te visibile è un am uleto protettivo. È usato co n tro
«m alocchio, diavoli, furie, diavolesse, incubi e fantasm i» tr a gli
a ltri m alanni. Previene gli incidenti, protegge dagli a tti di violen­
za, dai veleni, dai ladri, dalle possessioni dem oniache e dalla ste­
rilità, q u e s t’u ltim a specialm ente nelle donne.
Il corallo è p o rtato anche p er favorire i cam biam enti interni. Scac­
cia la follia, il nervosism o, la p au ra, la depressione, i pensieri c ri­
m inali, il panico e gli incubi n o ttu rn i. Conferisce ragione, p ru d e n ­
za, coraggio e saggezza. M esso sotto il cuscino, p ro c u ra u n sonno
tran q u illo allo n tan an d o i sogni m olesti.
Il corallo è stato u sa to p e r m igliaia d ’anni nelle m agie relative ai
bam bini. Se do n ato a u n bam bino, ne g aran tisc e la salute fu tu ra .
Una co llan a di corallo o un p endente allevia i dolori a un bam bino
che sta m etten d o i denti e u n sonaglio di corallo lo protegge. M et­
tete un pezzo di corallo n ella stanza di un bam bino o di u n a b am ­
b in a p e r p ro teg g erli m agicam ente.
Un uso speciale del corallo e ra popolare nell’antico Egitto e in G re­
cia: co rallo in polvere veniva m escolato con le sem enti e sp arso

79
sui cam pi ap p ena sem inati. Avrebbe p ro te tto i raccolti d u ra n te la
crescita dai tem porali e dagli insetti. Veniva anche appeso agli al­
beri da fru tto p er a u m en ta rn e la fruttificazione.
A scopo g u arito rio , il corallo rosso veniva u sato p er c u ra re l'in d i­
gestione, tu tti i m alanni dell’intestino, le m alattie degli occhi e bloc­
care le em orragie. In o ltre il corallo rosso aveva il p o tere di segna­
la re a chi lo p o rtav a le m a lattie perd en d o il suo colore.
Il corallo è u sato com e p o rta fo rtu n a p e r la casa. P ren d ete un pez­
zo di co rallo e toccate con esso ogni p o rta e fin e stra m uovendovi
in senso o rario , poi m ettetelo in un luogo dove sia in piena vista
e lasciate che com pia la sua m agia.
H a anche associazioni con l’am ore. Le donne dell’antica Roma por­
tavano orecchini di corallo p e r a ttira re gli uom ini; polveri di co­
rallo eran o u sate com e incensi di V enere nel sedicesim o secolo e
candele ro sse o ro sa circo n d ate di pezzi di corallo venivano acce­
se p e r a ttira re l’am ore.
P er le sue associazioni con il m are, il corallo è anche p o rta to com e
talism an o p ro tettiv o d u ra n te la navigazione o il viaggio p er m are
e p rotegge le navi dal naufragio. A volte viene p o rta to anche com e
p rotezione dagli attac ch i degli squali.

CO RNALINA
Energia Proiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, pace, eloquenza, guarigione, coraggio, energia
sessuale.

USI MAGICI
La co rn alin a, u n a v arie tà ro ssa di calcedonio, e ra p o rta ta al dito
n ell’antico E gitto p e r calm are l’ansia e co n tra sta re la gelosia, l’in­
vidia e l’odio. È u sa ta an co ra p er favorire la pace e l’arm o n ia e
p e r co m b attere la depressione.
La p ie tra è p o rta ta dai tim idi e dai p au ro si p er ra ffo rz are il loro
coraggio. È eccellente da p o rta re o in dossare in occasione di di­
scorsi in pubblico, che sono u n a delle p au re più com uni al giorno
d ’oggi. La co rn alin a raffo rza la voce, dà fiducia in se stessi e con­
ferisce eloquenza a ll’o ra to re. A tale scopo viene p o rta ta a b itu a l­
m ente al collo o ad un anello.
È u s a ta anche p e r c o n tra sta re i dubbi e i p ensieri cattivi e può es­
sere u tilizzata negli incantesim i relativi a q uesti problem i. H a an ­
che l ’effetto di co n ferire pazienza.
P otete p o rta re u n a co rn alin a p e r difendervi da coloro che te n ta ­
no di leggere i v ostri pensieri. N ella m agia del R inascim ento si in-

80
cideva su lla co rn alin a la fig u ra di u n a sciabola o di un guerriero,
e l ’am u leto veniva poi p osto n ella casa p e r protezione co n tro i fu l­
m ini e le tem p este o p o rta to addosso p e r protezione contro gli in­
cantesim i.
La co rn alin a veniva p o rta ta p e r prevenire le m alattie della pelle,
la m a lattia m entale, l'em o rrag ia dal naso e tu tte le m alattie del
sangue e u sa ta gen eralm ente com e am uleto p e r la salute.
La cornalina rafforza la visione astrale e la si p o rta d u ran te il sonno
p e r fa r cessare i cattivi sogni.
E u n a p ietra che ha anche il dono di stim olare gli im pulsi sessuali.

CRISOCOLLA
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, am ore, saggezza.

USI MAGICI
Un tem po la crisocolla veniva tenuta in m ano per scacciare le paure
irragionevoli e le chim ere. È u n a p ie tra della pace e calm a le em o­
zioni.
La p ie tra dona p ru d en za e au m en ta la saggezza.
La crisocolla, u n a p ie tra verde, viene u tilizzata anche negli incan­
tesim i p e r a ttra rre l’am ore. Un sem plice rito d ’am ore con q u esta
p ietra: d av an ti al v ostro a lta re di p ie tra p re n d ete un pezzo di c ri­
socolla in m ano e im m aginate che essa attra g g a l’am ore verso di
voi.
M ettete la p ietra in u n a piccola coppa rossa o rosa riem pita a m età
d ’acq u a e aggiungetevi tre rose rosse. S o stitu ite le rose con altre,
q u an d o le p rim e ap p assiran n o . L’am ore e n tre rà nella v o stra vita.

CR ISO PR A SIO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Divinità Vesta.
Poteri Felicità, fo rtuna, successo, am icizia, protezione, guarigio­
ne, denaro.

USI MAGICI
Il criso p rasio , u n a v arie tà verde-m ela di calcedonio, è p o rtato p er
p lacare le em ozioni e p er scacciare l ’avidità, l’invidia, l’insicurez-

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za, la tensione e la stanchezza. È u n a p ie tra che d à forza d ’anim o
e serve anche a p rev en ire gli incubi n o ttu rn i.
Come p ie tra della fo rtu n a , il criso p rasio è p o rta to p er l’eloquen­
za, il successo nelle nuove im prese e p e r a ttra rre nuovi am ici.
Nel tred icesim o secolo si incideva sul c riso p rasio l ’im m agine di
un to ro e si p o rtav a q u e st’am uleto p er protezione. Oggi la p ie tra
è u s a ta com e un an tid o to generale co n tro il male.
I p o teri g u a rito ri del criso p rasio com prendono il rafforzam ento
degli occhi, la stagnazione delle em orragie e il sollievo dai dolori
dei reu m atism i.
P er a ttira re il denaro, p o rta te n e sem pre un piccolo pezzo con voi.

CRISTALLO, QUARZO
Nom i popolari C ristallo, specchio della strega, p ie tra stella, iri­
de (dall’effetto prism atico del cristallo di quarzo), z a z t u n (in maya).
Energie Proiettiva, R icettiva.
Pianeti Sole, Luna.
E lem enti Fuoco, Acqua.
Divinità La G rande M adre.
Metalli associati Argento, ram e, oro.
Erbe associate Copale, erb a m atta, cicoria, salvia, erb a aro ­
m atica.
Poteri Protezione, guarigione, sen sitiv ità psichica, potere, la tta ­
zione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il cristallo di quarzo fu rite n u to p er lungo tem po dagli antichi ac­
qua o ghiaccio solidificato e fu usato p er m igliaia d ’anni in p ra ti­
che religiose e sciam anistiche. P er la sua connessione con l'acq u a
è stato utilizzato p e r fa r piovere m agicam ente in m olte p a rti del
Pacifico, com prese l ’A ustralia e la N uova Guinea.
Secondo la tradizione, il quarzo era u sato nei m iste ri eleusini p er
p ro d u rre il fuoco sacro con cen tran d o il calore del sole e accen­
dendo pezzetti di legno. Dico «secondo la tradizione» perché non
so m olto in m erito a q uesti antichi ritu ali segreti.
Il q u arzo e ra d ’uso com une tr a gli indiani del N ord A m erica nei
riti e nelle form ule m agiche; nella C alifornia del Sud sono state
ritrovate bacchette m agiche con in cim a cristalli di quarzo. Gli scia­
m ani Cherokee, conoscendo il potere del cristallo, lo portavano av­
volto in pelle di cervo, q uando non lo usavano. A intervalli regola­
ri sareb b e stato «alim entato» in sangue di cervo. È com une nelle
sacche dei p o teri o delle m edicine degli sciam ani.
I co n tem p o ran ei sacerdoti W icca po rtan o addosso il quarzo, spes-

82
so co m b in ato con l’argento, d u ra n te i loro riti della Luna Piena.
Poiché il quarzo sim boleggia anche le D ivinità, le sfere di c rista l­
lo vengono poste spesso sull’altare du ran te i riti lunari. La sua tem ­
p e ra tu ra fred d a com e il ghiaccio sim boleggia il m are.
Due cristalli di quarzo possono anche essere m essi sugli altari Wic-
ca a ra p p re se n ta re il Dio e la Dea, i due prim itivi p o teri c reato ri
d ell’universo. Alcuni m ettono un cristallo n a tu ra le a ra p p re se n ­
ta re il Dio e u n a sfe ra p e r la Dea.
In term in e sciam anistici il cristallo di quarzo è lo sciam ano e lo
sciam ano è il cristallo: non c ’è differenza tra i due, tan to che il
c ristallo è lo stru m en to p e rfe tto dello sciam ano ed è u sato nei ri­
tuali in tu tto il m ondo.
In m agia il cristallo sim boleggia lo sp irito e l’in telletto degli esse­
ri um ani.

USI MAGICI
I c ristalli di quarzo sono oggi enorm em ente popolari. I loro usi
p er scopi curativi, alterazione delle coscienze e m agie li hanno m es­
si in relazione con lo sp irito della New Age. A lungo dim enticati
d alla gente nella m aggior p a rte del m ondo, salvo che p er le loro
applicazioni in d u striali, i c ristalli di quarzo sono un grosso affa­
re com m erciale.
Sebbene nel settim o capitolo io abbia dato istruzioni generali p er
la p u rificazione delle p ietre, devo qui c ita re alcune erbe specifi­
che da u sa re con il quarzo.
Salvia (S a l v i a o f f i c i n a l i s ) e E rb a aro m atica (H i e r o c h l o e o d o r a t a ) ,
due erb e del N o rd A m erica cu rativ e e purificative, sono am bedue
asso ciate con il qu arzo e, in sciam anism o, sono co n tro p a rti vege­
tali della p ietra. Fate u n ’infusione (tè) di u n a o di am bedue queste
erbe, aggiungendone due cucchiai da cucina a ll’acqua poco p ri­
m a della b o llitu ra. L asciatela quindi ra ffre d d a re e aggiungetevi
poi il c ristallo ap p ena ac q u ista to o c a ricato di forze negative (ad
esem pio u n a p ie tra u sa ta p e r g u arire qualche m alattia). L asciate­
celo p er alm eno un giorno intero, poi asciugatelo e prendetelo nella
v o stra m ano recettiva. Se se n tirete «pulita» la p ietra, v o rrà dire
che essa è p ro n ta p er la m agia, se no, rim e tte te la n ell’infusione,
finché q u esta av rà com piuto la sua o p era di purificazione.
I c ristalli di quarzo tra sp a re n ti o «bianchi» sono forse m eglio co­
n o sciu ti gen eralm ente al pubblico com e stim o lato ri della sen siti­
v ità psichica. Sebbene m olte sfere di c ristallo vendute oggi siano
in re a ltà di p lastica o di vetro, si possono anche tro v are in com ­
m ercio vere sfere di cristallo di quarzo, anche se a prezzi in cre d i­
bilm ente alti. Valgono il prezzo giusto p er coloro che possono p er­
m etterselo ; non hanno bisogno di essere lavorati dalla m ano del­
l’uom o p e r essere m agici, non più di qu an to ab b ian o bisogno di
essere «puri», o esenti da inclusioni.
In re a ltà m olti veggenti del cristallo o indovini u sano le inclusio-

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ni, le om bre o i sottili prism i interni al cristallo p er cadere in trance
e sem plicem ente fissando un p u n to d en tro un cristallo, ad esem ­
pio u n cristallo n atu ra le, si può avere u n ’attiv ità divinatoria.
Nel R inascim ento m olte «pietre da veggenti» o sfere di cristallo
eran o fa tte di berillo e non di cristallo di quarzo tra sp a re n te . Il
cristallo veniva u sato tu tta v ia nelle operazioni m agiche ed era, a
volte, sem icoperto d ’oro p u ro e posto su u n a b ase d ’avorio o di
legno d ’ebano. E ra u sato com e stru m en to di contem plazione p er
risv eg liare la p a rte inconscia della m ente.
N ella m agia e u ro p ea del diciannovesim o secolo la sfera di c rista l­
lo veniva m essa sotto il cuscino p e r c reare u n ra p p o rto con il veg­
gente esaltan d one l’efficacia.
Una sfe ra di cristallo può essere esposta alla luce della L una Pie­
na p er au m en tarne la potenza. P rim a di g u ard are nella sfera si può
b ere qualche volta un tè d ’erbe aro m atich e o cico ria e si può stro ­
fin are erb a aro m atica fresca sul cristallo.
A ttaccando con la p u n ta in giù un cristallo di quarzo a u n a caten a
d ’arg en to , po tete fare un bel pendolo. È uno stru m en to che lega
il b raccio che lo p o rta con la m ente in tu itiv a o inconscia. Sebbene
vi siano m olti e diversi sistem i p er determ inare le risposte del pen­
dolo, in te rp re ta n d o n e le oscillazioni, ne esp o rrò qui due fra i più
com uni:
C ircolare, sia in senso o ra rio che an tio rario : si, o condizioni favo­
revoli.
Da u n a p a rte a ll’altra: no, o sfavorevoli.
O ppure
C ircolare in senso orario: si, o favorevoli.
C ircolare in senso an tio ra rio : no, o sfavorevoli.
Da u n a p a rte a ll’altra: n essu n a risposta.
C hiedete al cristallo com e vuole risp o n d ere alle dom ande e p ro ­
vate. È un o stru m en to p o ten te della m ente inconscia.
N ello Y u catan u n a ca teg o ria speciale di indovini, c o n su lta ta p er
conoscere il «volere degli Dei» e la n a tu ra sp iritu a le delle in fer­
m ità, u sa il cristallo di quarzo p e r la divinazione.
La sfera viene p rim a p u rific a ta passan d o la a ttra v e rso il fum o del
copale acceso (una re sin a gom m osa ra cco lta in M essico e C entro
A m erica p e r usi m agici e religiosi). Inoltre, e qualche volta invece
della p rim a fo rm a di purificazione, il cristallo è im m erso in u n a
tazza di ru m p e r p u lirlo e risvegliarne i poteri. L’indovino stu d ia
q u indi i riflessi della fiam m a d ’u n a candela d en tro il cristallo p er
stab ilire la n a tu ra della m a la ttia e del problem a.
Una p u n ta di cristallo di quarzo p o rta ta o in d o ssata au m en ta la
capacità m entale. M essa sotto il cuscino com unica im pulsi psichici
in fo rm a di sogni, che sono il linguaggio d ell’inconscio e assicu ra
sonno pacifico.
C ristalli di quarzo a rro to n d a ti e lucidati vengono incisi o dipinti
con fig u re ru n ich e e u sati com e p ietre e oggetti divinatori, tan to
che spesso vengono ten u ti assiem e alle c a rte da tarocchi.

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C onosciuti u n tem po com e «pietre delle stelle» n ell’an tica B ritan-
nia, i cristalli erano u sati nelle m agie popolari. Eccone un vecchio
esem pio: raccogliete nove ciottoli di quarzo da u n to rre n te e fa te ­
li b o llire in acqua dello stesso to rre n te . L asciate poi ra ffre d d a re
n atu ra lm e n te . Bevete u n a piccola q u a n tità del liquido ogni m a tti­
n a p e r nove giorni p e r a iu ta re la cu ra delle m alattie.
Una tecnica analoga richiede di m ettere un cristallo in un bicchiere
tra s p a re n te colm o d ’acqua fresca di sorgente. L asciate il bicchie­
re al Sole p e r un giorno, quindi bevete l ’acqua p e r m igliorare la
v o stra salute.
Il cristallo di quarzo viene anche p o rtato p e r alleviare il m al di
te sta e un piccolo cristallo di quarzo viene ap p licato alla gengiva
p e r lenire il m al di denti nel corso d ’u n a c u ra d en taria. Viene a n ­
che ten u to in m ano p e r rid u rre la febbre.
Nelle Isole B ritan n ich e, sfere di cristallo del d iam etro di un polli­
ce venivano m o n tate in arg en to e p o rta te addosso com e am uleti
contro le m alattie. Nelle sedute presso gli sciam ani guaritori, come
nei tra tta m e n ti dom estici, i c ristalli vengono stro fin ati sulla p a r­
te m alata del corpo p e r rim uoverne il m ale. F inito il tra tta m e n to ,
il cristallo deve essere p u rifica to p rim a di essere u sato nuova­
m ente.
Il c ristallo pu ò essere m esso sulla p a rte dolente e lasciatovi p er
riequilibrare le condizioni del corpo e p er rim uovere i blocchi delle
energie, che m olti ritengono cau sa di m alattie.
Sebbene costose, le coppe fa tte di cristallo di quarzo sono consi­
d erate le m igliori p er b ere erbe m edicinali e un piccolo cristallo
di quarzo o u na p ietra levigata possono essere sicuram ente aggiun­
ti a q u alu n q u e infusione o tin tu ra p er au m en ta rn e l’efficacia.
In tu tto il m ondo il cristallo fu co n sid erato la « p ietra del latte».
Veniva m esso addosso ai bam bini o indossato dalle loro m adri p er
au m en tare la lattazione e g aran tire la buona assim ilazione da p arte
dei b am bini del loro cibo n atu rale.
A scopi p ro tettiv i q u esta p ie tra viene p o rta ta , in d o ssata o m essa
n ella casa. Nel q u atto rd icesim o secolo veniva incisa sul cristallo
di quarzo la fig u ra d ’u n uom o in a rm a tu ra m unito d ’arco e di frec­
cia: l ’am u leto proteggeva chi lo p o rtav a o il luogo in cui veniva
posto.
Il cristallo di quarzo è u sato com e un fo rte am p lificato re in m a­
gia e viene indossato, a tale scopo, e m esso su ll’altare. Le bacchette
m agiche di cristallo o m unite di cristalli sono an co ra oggi m olto
popolari.
T redici cristalli (rap p rese n tan ti l’anno lunare) o ventuno cristalli
(tredici Lune Piene più gli otto m om enti rituali della religione Wic-
ca) possono essere u sati p er co stru ire m aterialm ente il cerchio m a­
gico in cui eseguire i riti W icca e m agici. M ettete i cristalli con le
p u n te volte a ll’in tern o p er rituali religiosi, di m editazione o di m a­
gia generale, e verso l’estern o p er m agie p ro tettiv e e difensive. Po-

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tete u sare pezzetti di quarzo com e anche p ietre levigate e lucidate.
P otete m ettere assiem e facilm ente un «giardino di cristallo» se di­
sponete di un buon n u m ero di cristalli. R iem pite u n a gran d e taz­
za di legno o di te rra c o tta con sab b ia bianca, quindi m ettete i c ri­
stalli n ella sab b ia con le p u n te volte in alto. Non vi sono a ltre p a r­
ticolari istruzioni su com e d isporre i cristalli, perciò fate uso della
v o stra im m aginazione.
Potete trac ciare un pentacolo (una stella a cinque punte) sulla sab­
bia u san d o i cristalli, m ettendone uno ad ogni p u n ta e uno al cen­
tro. Q uesta fig u ra g aran tisce protezione m agica.
Coloro che u san o il p o tere degli elem enti possono fa r uso di cin­
que p ietre, q u a ttro allin eate con le direzioni (che le collegano agli
elem enti) e la q u in ta al centro, a ra p p re se n ta re A kasha o il quinto
elem ento. Q uesta figura ra ffo rzerà la vostra m agia degli elem enti.
I c ristalli si possono d isp o rre a sp irale e u sa re com e p u n to focale
d u ra n te la m editazione. La sp irale sim boleggia l’evoluzione sp iri­
tu ale e la reincarnazione.
II g iard in o di cristallo è un luogo di potere, un a lta re p er la m agia
con le pietre, uno stru m en to p er la m editazione e un b aluardo p ro ­
tettiv o p e r la v o stra casa.
N ella m agia delle im m agini eseguita nel sale, n ella te rra o nella
sab b ia u m id a sulla spiaggia (vedi il m io II p o t e r e d e l l a T erra), si
possono tra c c ia re figure ru n ich e o im m agini con la p u n ta di un
cristallo di quarzo. D isegnandole, tra sm e tte te energia alle im m a­
gini a ttra v e rso il cristallo.
La m aggior p arte delle varie qualità colorate di quarzo (agata, am e­
tista, co rn alina, calcedonio, citrino, diaspro, onice, sardonica, e
altre) sono tra tta te sep a ratam en te in questo libro, m a le più co­
m u n em en te conosciute com e quarzo sono qui descritte.

D i a m a n t i h e r k i m e r (Energia: Proiettiva): sono piccoli cristalli di


quarzo a due punte. Sono u sati in m agia com e so stitu ti dei d ia­
m anti.
Q u a r z o a f f u m i c a t o (Energia: Ricettiva): è u n ’a ltra p ie tra che sol­
leva il m o rale ed è p o rta ta com e am uleto del benessere. C om batte
le d ep ressio n i e le a ltre em ozioni negative.
Q u a r z o b l u (Energia: Ricettiva): è u n a bella p ie tra della pace e della
tran q u illità .
Q u a r z o r o s a (Energia: Ricettiva): è u sato p e r a ttra rre l’am ore e p er
« ap rire il cu ore chakra». P er a ttra rre l’am ore in d o ssate un q u a r­
zo ro sa a fo rm a di cuore. Le sue applicazioni m agiche favorisco­
no la pace, la felicità e la fed eltà nelle lunghe relazioni.
Q u a r z o r u t i l a t o (Energia: Proiettiva): è u n a p ie tra forte. In d o ssa­
tela d u ra n te i riti m agici o m ettetela sull’altare p er aum en tare l’ef­
ficacia d ella v o stra m agia.
Q u a r z o t o r m a l i n a t o (Energia: Proiettiva): quarzo che racchiude cri­
stalli di to rm alin a nera, è u sa to spesso p er stim o lare la proiezio­
ne astrale.

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Q u a r z o v e r d e (Energia: Ricettiva): è u sato in form ule m agiche del­
la p ro s p e rità p e r au m e n ta re il denaro o provvedere u n a «vita fa­
cile». È p o rta to anche p e r stim o lare la creatività.

D IAM ANTE
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metalli associati Platino, argento, acciaio.
Poteri S p iritu a lità, disfunzioni sessuali, protezione, coraggio,
pace, riconciliazione, guarigione, forza.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Una leggenda dice che gli europei scoprirono i prim i diam anti afri­
cani nella sacca di cuoio di uno sciam ano. Sebbene i ricordi di que­
sta leggenda siano vaghi, essa può b asa rsi sul fa tto che lo sciam a­
no african o può aver u sato i d iam an ti com e gli sciam ani di altre
p a rti del m ondo usavano i cristalli di quarzo.
Nei tem pi antichi, i d iam an ti venivano p o rta ti addosso com e pie­
tre levigate. Venivano apprezzati p er la loro bellezza, m a il loro
asp e tto sfaccettato fu scoperto soltanto in tem pi recenti. Q uando
si scopri che, colpendo leggerm ente un d iam an te in u n p u n to p re ­
ciso, si produceva u n a sfa cce ttatu ra, la p ietra divenne fam osa p er
la su a luce p rism atica.
Oggi la produzione di diam anti nel m ondo è atten tam en te c o n tro l­
lata p e r m an ten ere un prezzo volutam ente alto, in qu an to un s u r­
p lu s di d iam an ti sul m ercato ab b assereb b e considerevolm ente il
loro valore.
Q ueste esose m isu re m ercantili non hanno dim inuito il valore m a­
gico del diam ante. Poiché gli alti prezzi im pediscono a m olti di noi
di sp erim en ta rlo negli usi m agici, si p o tran n o o tten ere risu lta ti
soddisfacenti con i suoi magici sostituti elencati nella P arte quarta.

USI MAGICI
Il diam ante ha un rep erto rio m agico vasto e variato. Indossato p ro ­
m uove la sp iritu alità , p erfin o l’estasi, lo stato ritu a le di coscienza
dello sciam ano. Spesso è u sato nella m editazione e nei riti di spi­
ritu a lità .
P o rtato o in d o ssato il diam ante prom uove la fiducia in se stessi
nelle relazioni con l’a ltro sesso. Si dice sia p o ten te p e r g u arire le
disfunzioni sessuali o elim in arn e le cause profonde. Indossato a
tale scopo, rim uove i blocchi cu ltu ra li (che qualcuno chiam a p a ­
triarcali) che han n o im pedito a generazioni di donne di provare
l’orgasm o. Il d iam an te è u n a p ie tra che purifica, sem plifica e m i­
g liora i ra p p o rti sessuali.

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In In d ia le donne (presum ibilm ente quelle ricche) portav an o un
d iam an te bianco senza m acchie con una leggera sfu m a tu ra di co­
lore n ero p e r avere figli m aschi e p e r sconfiggere la sterilità.
Sebbene il d iam ante non sia u n a p ie tra d ’am ore, viene p o rta to p er
assicu rare la fedeltà, e p er riconciliare due innam orati in lite. Oggi
è, n atu ra lm e n te , il più popolare anello di nozze, forse p er la g ra n ­
de p u b b licità che se ne fa, m a altre p ietre sareb b ero forse più ap ­
p ro p ria te . L’uso non risale a tem pi antichi.
P er la su a durezza e le sue associazioni con il Sole, il diam ante
viene in d o ssato o usato negli incantesim i p e r au m e n ta re la forza
fisica. N ell’an tica Rom a veniva m o n tato in anelli d'acciaio e p o r­
tato con la p ie tra a co n tatto della pelle: ciò conferiva coraggio, va­
lore e v itto ria. Ancor oggi viene p o rta to com e talism ano del co­
raggio.
N ella m agia an tica in India, si riteneva che u n d iam an te m ontato
su u n anello d ’arg en to o di p latin o desse la v itto ria a chi lo indos­
sava nelle b attag lie e nelle g u erre. Veniva anche legato al braccio
sin istro a tale scopo.
P er la sua brillan tezza il d iam an te è stato p e r lungo tem po consi­
d erato u n a p ie tra pro tettiv a. P er o tten ere i risu lta ti m igliori e p er
d a re fo rtu n a al suo p o rtato re , il diam ante deve essere sfaccettato
in u n taglio a sei facce.
A bbastanza sorprendentem ente, a causa delle suddette associazio­
ni, il d iam an te è u n a p ie tra di pace quando viene p o rtato . G uari­
sce dagli incubi n o ttu rn i e favorisce il sonno tranquillo.
P rovate la visione con un d iam an te sfa cce ttato esposto alla luce
m o rb id a di una candela, lasciandovi abbagliare dal suo m ondo in­
tern o di luce e di colori.

D IA SPR O
Nom i popolari G u g (in assiro antico), p o rta to re di pioggia (in in­
diano am ericano).
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
E lem enti V ari (vedi sotto).
Poteri G uarigione, protezione, salute, bellezza.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Gli In d ian i am ericani usavano il d iasp ro nei riti p e r fa r cadere la
pioggia, di qui il suo nom e di «portatore di pioggia». Fu anche usato
dai prim i a b itan ti degli S tati U niti nella divinazione.
Un an tico re egiziano, N echepsus, p o rtav a u n d iasp ro verde sul
q uale e ra in cisa la fig u ra d ’u n drago circo n d ato da raggi, a p ro te­
zione d ell’a p p a ra to digerente.

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USI MAGICI
Il d iasp ro è u n a p ie tra com une, u n a v arie tà opaca del calcedonio,
che è u n a fo rm a di quarzo. T rovato in u n a larg a v a rie tà di colori,
di cui il rosso, il m arro n e e il verde sono i più com uni, fu usato
in m agia sin da tem pi m olto antichi.
G eneralm ente il d iasp ro viene p o rta to o indossato p e r favorire i
p ro cessi m en tali e lim itare i d esideri pericolosi o le fantasie che
p o treb b e ro p o rta re a situazioni rischiose.
E anche u n a p ie tra p ro te ttiv a co n tro i rischi fisici e non fisici.
Un pezzo di d iasp ro ten u to in m ano d u ra n te il p a rto protegge la
m ad re e il bam bino. Viene ten u to addosso anche p e r lenire il do­
lore, specialm en te d u ra n te il parto .
P u n te di freccia di d iasp ro p erfettam en te scolpite vengono u sate
com e p o rtafo rtu n a.
Ogni colore h a i suoi p recisi usi e le sue c a ra tte ristic h e m agiche
n atu ra li.

D i a s p r o c h i a z z a t o (Energia: Proiettiva; Pianeta: M ercurio; Elem en­


to: Aria): p o rtate un d iaspro chiazzato com e talism ano contro l’a n ­
negam ento. Si dice che sia specialm ente po ten te a questo scopo
se scolpito a fo rm a di croce dalle b raccia eguali, sim bolo dei po­
te ri dei q u a ttro elem enti, di sostegno e controllo.
D i a s p r o m a r r o n e (Energia: R icettiva; P ianeta: S aturno; elem ento:
Terra): p o rtate lo p er eq u ilib rio e b enessere s o p ra ttu tto dopo p e­
san ti riti m agici e lavori fisici o sp iritu ali. Se avete la tendenza
a vivere con la te sta tr a le nuvole al pu n to di m e ttere in pericolo
la v o stra v ita fisica, p o rta te u n d iasp ro m arrone.
D i a s p r o r o s s o (Energia: P roiettiva; Pianeta: M arte; Elem ento: Fuo­
co): scu ltu re di d iasp ro ra ffig u ra n ti leoni o a rcieri si portavano
com e an tid o ti ai veleni e p er c u ra re le febbri. Una bella p ie tra p ro ­
tettiva, viene u sa ta nella m agia difensiva, p erch é rim an d a al m it­
ten te le forze negative. Viene anche p o rta ta o u sa ta d u ra n te gli
esorcism i cu rativ i o p e r conservare u n a b u o n a salute. Il diaspro
ro sso viene p o rta to dalle giovani donne p e r fav o rire la bellezza e
la grazia.
D i a s p r o v e r d e (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: T er­
ra): è un am u leto cu rativ o e un talism ano della salute. C ircondate
candele verdi con d iaspro verde p er favorire la guarigione del co r­
po e p e r scacciarn e via la m alattia. P o rtatelo addosso p er fa r ces­
sare le allucinazioni e p er favorire un sonno risto rato re . Viene an ­
che p o rtato p er en tra re m aggiorm ente in sintonia con gli stati m en­
tali e em ozionali degli altri.

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E LIO L IT E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Pietra associata P ie tra di luna.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, energia, salute, potenza sessuale.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Vi sono alm eno due p ietre che p o rtan o questo nom e. Una è una
v a rie tà di qu arzo tra sp a re n te con u n a sfu m a tu ra di colore a ra n ­
cio ed è l’eliolite d ell’Oregon.
A nticam ente e ra conosciuta con questo nom e u n a v arie tà di feld­
sp ato im p o rta ta d all’India, che som iglia vagam ente a un opale di
colore aran cio ed ha forti riflessi m ulticolori. Q uesta era la sola
u sa ta in m agia nei tem pi antichi.
D u ran te il R inascim ento l’eliolite veniva spesso asso ciata al Sole,
p e r i suoi colori b rillan ti arancio-dorati. Veniva m o n tata in oro
e p o rta ta p er co n ferire al mago le energie del Sole.
L’eliolite è legata sim bolicam ente con la p ie tra di luna.

USI MAGICI
Com piendo ricerch e p e r questo libro, trovai freq u en ti riferim en ti
a q u esta p ietra, m a n essu n a notizia p recisa. A u n a m o stra di pie­
tre, trovai, infine, un v enditore che aveva alcune elioliti, della va­
rie tà a n tica di feldspato. Dissi che non ne avevo m ai viste ed egli
m ’inform ò di averle co m p erate v e n t’anni prim a. E ran o splendide
e trep id a m e n te me le p o rta i a casa.
L’eliolite, com e m olte a ltre p ie tre b rilla n ti e rifle tte n ti la luce, è
p ro tettiv a. M ettetene u n a in casa, davanti a u n a candela bianca
p e r irra d ia re di energie p ro tettiv e tu tta la casa.
M essa in u n a sacca di erb e cu rativ e ne ra ffo rza l’efficacia. L’elio­
lite viene p o rta ta o in d o ssata anche p er co n ferire al corpo s tra o r­
d in arie energie fisiche in occasione di fatich e p artic o la rm en te
stre ssa n ti o m alattie.
Se p o rta ta presso gli organi sessuali, suscita eccitazione e aum enta
la p o ten za sessuale.
S fo rtu n atam en te, l’uso d ell’eliolite in m agia sem b ra essere stato,
in g ran p arte, dim enticato. N essun m oderno libro di m agia vi fa
riferim en to , neanche di sfuggita. Se vi ca p ita di tro v are u n a elio­
lite, faten e tesoro.

90
ELIO TRO PIO
Nom i popolari E liotropia, em atite (che è u n a p ie tra diversa).
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Erbe associate E liotropio ( H e l i o t r o p u m e u r o p a e u m ) .
Poteri Anti-em orragie, guarigione, v ittoria, coraggio, salute, fo r­
za, p o tere, problem i legali, affari, invisibilità, agricoltura.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’eliotropio, u n calcedonio verde costellato di p u n ti rossi, è stato
u sato in m agia da alm eno trem ila anni. N ell’an tica B abilonia la
p ie tra e ra p o rta ta p er sconfiggere i nem ici e n ell’antico E gitto p er
a p rire le p o rte, a b b a tte re le b a rrie re e p erfin o fa r cadere le m ura.
Il suo u so p iù conosciuto è quello co n tro le em orragie. E ra spesso
p o rta ta dai soldati sia p e r ev itare le ferite, sia com e un prim o soc­
corso m agico, perché, p re m u ta sulle ferite, la p ie tra causava l’a r ­
resto d ell’em orragia. Sebbene ciò fosse riten u to il risu lta to di una
v era m agia, in re a ltà doveva essere l’effetto della pressione e del­
la fred d a te m p e ra tu ra della p ietra. Oggi la p ie tra è p o rta ta anco­
ra p e r p re serv are la salu te del sangue e p e r a iu ta re a c u ra rn e le
m alattie. Si dice che un eliotropio, prem uto contro il naso, lo «chiu­
da», cioè a rre s ti il flusso del sangue.
È p o rta to anche p e r c u ra re le febbri e com e generale talism ano
di b u o n a salute.

USI MAGICI
P er le sue associazioni con il sangue, è u n a p ie tra popolare tra gli
atleti che la p o rtan o p er a u m en ta re la forza del corpo e vincere
le gare. È p o rta ta anche p er allungare la d u ra ta della vita. Confe­
risce coraggio, calm a la p a u ra e fa sp a rire le ansie. È sta ta u sata
a lungo negli incantesim i p e r avere successo in trib u n ale e negli
affari legali.
P er il suo colore verde è u tilizzata nelle form ule m agiche che r i­
g u ard an o la ricchezza, il den aro e gli affari. Un eliotropio, ten u to
nel re g istra to re di cassa, p o rta denaro e, p o rta to in tasca o in b o r­
sa, o addosso, p ro c u ra ricchezza. Poiché den aro e cibo sono m agi­
cam ente connessi, nel Medio Evo, l’eliotropio era un talism ano dei
contadini, che lo p ortav an o d u ra n te la sem ina p e r la m iglior cre­
scita dei raccolti.
Le donne po rtav an o un eliotropio al braccio p e r p revenire l’a b o r­
to e, p iù tard i, sulla coscia p e r avere aiu to nel parto .
P er l’invisibilità la p ietra veniva stro fin ata con fiori freschi di elio­
tro p io e p o rta ta o indossata. Si diceva che ciò abbagliava ch iu n ­
que g u ard asse la p erso n a che la portava. Oggi questo ritu a le può
essere u sato p er avere «invisibilità m agica», q uando volete rip o ­
sare e non a ttra rre l’attenzione su di voi.

91
Nel tred icesim o secolo l’eliotropio veniva inciso con la figura di
un p ip istrello e u sato dai m aghi com e talism ano p e r accrescere
l ’efficacia dei loro incantesim i e riti.

EM A TITE
Nom e popolare S puto del vulcano.
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri G uarigione, benessere, divinazione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’em atite è u n a stra n a p ietra , pesante, co m p atta e di colore n ero ­
argenteo. Anche il suo nom e è m isterioso. P er gli an tich i era ciò
che noi conosciam o oggi com e eliotropio, perciò, in p ratica, tu tte
le notizie m agiche contenute nei libri in riferim ento a ll’«em atite»,
si riferiscono all’eliotropio o p ie tra del sangue. Q uando viene sfre­
gata con una ru o ta p er la lavorazione delle p ietre, l’em atite, in fat­
ti, «sanguina», p ro ducendo m acchie di colore m olto sim ile al san ­
gue, a q u an to mi è stato detto.
L’em atite è u na p ie tra b ella e sm agliante. In Italia e altrove è con­
fezionata in collane che sono vendute com e «sputi di vulcano». Le
notizie m agiche su q u esta p ie tra sono scarse.
L’em atite possiede la cu rio sa p ro p rie tà di g u arire se stessa. Fate
u n piccolo graffio sulla superficie della p ie tra e stro fin ateci poi
so p ra u n dito: il graffio sp arirà.

USI MAGICI
L’em atite è rite n u ta p o ten te nello scacciare le m alattie dal corpo.
Come le a ltre p ietre, è te n u ta in m ano d u ra n te la visualizzazione,
poi m essa d ire tta m e n te sulla pelle in co rrisp o n d en za della p a rte
m alata. Si può anche p o rta rn e u n a collana di piccole p ie tre p er
co n serv are b u o na salute.
L’em atite è p o rta ta p e r il b en essere e l’equilibrio e p e r a c cen tra re
l ’atten zio n e sul piano fisico.
Un incantesim o: accendete u n a candela ro ssa in u n a stanza buia.
Sedetevi d avanti ad essa tenendo in m ano u n grosso pezzo di em a­
tite in m odo che la luce della candela vi si rifletta. F issate i rifles­
si e visualizzate u n a dom anda. Vi sarà d ata risposta.

92
FLU O R IT E
Energia P roiettiva.
Poteri P oteri m entali.

USI MAGICI
La flu o rite è u n a delle p ietre della N e w A g e e sta diventando sem ­
p re più facile tro v arla nei negozi.
Si può trovare in vari colori e in m asse di cubi com penetrati e stre t­
tam en te connessi tra loro. Si possono co m p erare anche facilm en­
te singoli cristalli che sem brano due p iram id i fissate assiem e alla
loro base.
Q uesta p ie tra non h a u n a lunga sto ria in m agia, p erch é i suoi po­
teri sono stati sco perti solo recentem ente.
Tuttavia, in term ini generali, la fluorite sem bra influire sulla m ente
cosciente ed essere u tile p e r ra ffo rz are i v o stri p ensieri e rid u rre
i coinvolgim enti em ozionali in certe situazioni p er consentirne una
m igliore visione com plessiva.
R afforza le cap acità an alitich e di chi la u sa ed è u tile p e r teorizza­
re e assim ilare le nozioni.
Poiché influisce sulla m ente cosciente (intelletto), la fluorite sof­
foca le fo rti em ozioni e gu id a il pensiero fuori dal m are agitato
della disperazione, della depressione e d ell’odio.
Alcuni o p e ra to ri u sano la flu o rite p e r ra ffo rz are gli effetti di al­
tre p ietre.

F O SSIL I
Nomi popolari Spugne, p ietre delle streghe, am m oniti, pietre del
serp en te, d r a c o n i t i .
Energia R icettiva.
Elem ento Akasha.
Poteri Forza degli elem enti, regressione alla vita passata, p ro te ­
zione, longevità.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
I fossili sono i resti - o i negativi - di an tich e c re a tu re e piante
che m o riro n o m ilioni d'an n i fa e, nel corso dei m illenni, si tra sfo r­
m aro n o in p ietre. Poiché u n tem po erano c re a tu re viventi, i fossi­
li sono legati a Akasha, il quin to elem ento.
Nel linguaggio m isterioso del subconscio i fossili ra p p resen ta n o
il tem po, l’e te rn ità e l’evoluzione. Sono esem pi tangibili di com e
in n a tu ra niente - neanche le creatu re m arine preistoriche - vada
sprecato. L’energia non può essere d istru tta m a soltanto le sue m a­
nifestazioni. La m a te ria è trasm u tab ile.
L’uso ritu ale dei fossili è antico. In E u ro p a sono stati ritrovati fos-

93
sili in tom be del N eolitico. P erché vi furono m essi? P ossiam o sol­
tan to fare delle congetture. P rotezione? G uida n ell’a ltro m ondo?
G aranzia di rin asc ita ?
I fossili sono usati come strum enti di potere dagli sciam ani di tutto
il m ondo p er rafforzare l’energia. Molti contem poranei seguaci del­
la religione W icca li m ettono sui loro a lta ri p e r il loro significato
m agico.

USI MAGICI
In u n a cald a e polverosa m attin a, raccolsi fossili assiem e a David
H a rrin g to n in un d eserto della C alifornia del Sud. A ntiche stelle
m arine, conchiglie bivalve (di m olluschi) e grappoli in tricati di co­
rallo ap p arv ero ai n o stri occhi.
F erm andoci p er riposare, a m ezzogiorno, trovam m o m iracolosa­
m ente un ru scello zam pillante dalle rocce b ru n o -ro ssastre e c ri­
stalline. M entre stavam o seduti nei suoi pressi, avvolti dal p ro fu ­
m o resinoso di un gran d e albero di lavanda del deserto, p assam ­
m o in rasseg n a le n o stre scoperte, rin graziando la T erra di aver
voluto s p a rtire con noi i suoi tesori. I fossili sono stru m en ti m agi­
ci b izzarri e m agnifici. P u r non essendo p ie tre nel com une senso
della p arola, sono sostanze sim ili, create dai m inerali che sosti­
tu iscono le an tiche pian te e c re a tu re e perciò hanno un posto p a r­
tico lare in un libro di m agia delle p ietre e dei cristalli.
G eneralm ente i fossili sono u sati com e am u leti protettivi. Vengo­
no p o sti n ella casa o in casto n ati nei gioielli e p o rta ti addosso p er
ra ffo rz are le n o stre difese n a tu ra li. In M arocco si p o rtan o p ietre
g u arn ite di fossili com e am u leti pro tettiv i.
P er la loro an tich issim a età, i fossili di tu tti i tipi sono p o rta ti an ­
che com e am u leti di lunga vita.
Possono essere m essi s u ll’a lta re com e sim boli della T erra e del­
l ’am b ig u ità del tem po, o p e r a u m en ta re il p o tere dei riti m agici.
Alcuni fossili hanno usi m agici specifici.
Le am m oniti, conosciute nel M edio Evo com e d r a c o n i t i , sono an i­
m ali m arini a form a di sp irale fossilizzati. P er la loro b izzarra sem ­
b ianza fu ro n o rite n u te scaglie staccate dalle teste dei draghi e fu ­
rono p o rta te allacciate al braccio sin istro p e r protezione m agica.
In tem pi più recenti eran o conosciute in B ritan n ia com e «pietre
del serpente».
Le an tich e spugne, ritro v ate spesso in B ritan n ia, sono conosciute
com e le «pietre delle streghe». Sono rotonde e fo rate n a tu ra lm e n ­
te da p a rte a p arte . Q uesti fossili vengono appesi e p o rta ti com e
collane o sospesi nella casa p e r protezione.
Le stelle m arin e fossilizzate, che m o stran o un disegno n a tu ra le a
cinque punte, si trovano spesso sugli a lta ri W icca. Sono connesse
con il pentacolo, sim bolo an tico di protezione, e gli elem enti. Poi­
ché sono influenzate, com e tu tti i fossili, da Akasha, il q uinto ele­
m ento, q u esti an tich i echinoderm i sono p o rta ti addosso o u sati in

94
m agia p e r ac q u ista re la conoscenza dei regni della T erra, d ell’A­
ria, del Fuoco e d ell’Acqua. Ciò d etto si può adesso iniziare la m a­
gia degli elem enti (vedi P arte q u a rta p er m aggiori notizie sugli ele­
m enti).
Una sem plice fo rm u la con gli elem enti: p rim a di ogni rito m agi­
co, m ettete u n a stella m arin a fossilizzata al ce n tro del vostro al­
ta re con u n a p u n ta volta lo n tan a da voi. M ettete u n pezzo di tu r ­
chese p re sso la p u n ta d e stra e m ettetevi in co n ta tto con la T erra.
M uovendovi quindi in senso o ra rio atto rn o al disegno, m ettete un
citrino, un gran ato e u n ’acquam arina presso ciascuna p u n ta a ra p ­
p re sen tare TAria, il Fuoco e l’Acqua. M ettetevi in co n tatto con cia­
scun elem ento m en tre disponete le pietre.
M ettete infine un pezzo di giaietto, d ’a m b ra o qualche a ltro fossi­
le o c ristallo di quarzo presso la p u n ta più alta, che ra p p re se n ta
Akasha. Fate appello a tu tti gli elem enti assiem e p e r d are forza
al v o stro incantesim o. E seguite poi il rito m agico.
Se non avete a p o rta ta di m ano queste p ie tre p artic o la ri, u sate
q ualcuna di quelle elencate sotto ciascun elem ento nelle tavole del­
la P arte q u arta .
I fossili sono u sati anche p e r rivivere vite del passato. Eseguite
q u esto rito di no tte e p o rta te addosso u n c ristallo di quarzo p er
ev itare d ’essere in d eb itam en te d istu rb a ti e m agicam ente offesi
m en tre vi tro v ate in stato inconscio. M editate sul fossile, fissate­
lo p en san d o alla su a an tic h ità incredibile e, m antenendo il con­
tatto , p ercep ite il suo tem po passato-presente.
Poi, in u n a stan za illum inata soltanto dalla fiam m a di una cande­
la o dai raggi di lu na filtra n ti da u n a fin estra, ten ete un fossile
nella vostra m ano recettiva. Calm ate la vostra m ente, respirate pro­
fo n dam ente e d estate la v o stra coscienza psichica.
S en tite la vita, il corpo e la p e rso n a lità sco rre re via da voi. Scivo­
late con l’en erg ia del vostro essere («anima») o ltre la n ascita e la
m o rte fino a u n a nuova vita.
Se fate rivivere u n a vita o u n ’esperienza che vi tu rb an o , lasciate
cad ere il fossile p er rito rn a re al tem po presente.
I m iei sen tim en ti al rig u ard o della regressione alla vita p a ssa ta
sono in certi e ho esitato m olto a includere questo rituale, cosi sem ­
plice, in questo libro. Si tra tta di u n a m ateria piena d ’illusioni. Co­
m unque, se vi avete qualche interesse, è di g ra n lunga m eglio ten ­
ta re di d are uno sguardo al p assa to da soli, p iu tto sto che a ffid a r­
si ad altri. I fossili possono esservi di aiuto.
L’am b ra e il giaietto, due a ltri fossili, sono tra tta ti sep a ratam en ­
te in qu esto libro p e r la loro fam a com e stru m en ti di magia.

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GEODE
Nomi popolari A e t i t e s , E c h i t e s , A q u i l e u s , p ietra dell’aquila, uovo
del tuono.
Energia R icettiva.
Elem ento Acqua.
Divinità La G rande M adre.
Poteri M editazione, fertilità, nascita.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel M edio Evo si pensava che i geodi fossero p re d ile tti dalle aq u i­
le che li m ettevano nei loro nidi.
Di fo rm a a rro to n d a ta e co n ten en ti cristalli, i geodi sono sim boli
delle uova e sono in relazione con la Dea G rande M adre.

USI MAGICI
I geodi sono concrezioni cave contenenti cristalli. T u tti i cristalli
di quarzo, ad esem pio, si form ano en tro geodi, che possono esse­
re lunghi un q u a rto di m iglio o tan to piccoli da sta re nel palm o
d ella m ano.
A ltri geodi non contengono c ristalli singoli, m a u n a volta tagliati,
rivelano in tric a ti disegni di m inerali.
I geodi d ’a m etista sono fra le più belle cose sulla T erra. T agliati
0 spezzati, rivelano u n a m assa di c ristalli color p o rp o ra che a u ­
m en ta verso il centro. La luce del sole riflessa da essi è davvero
abb ag lian te.
Si possono anche trovare spesso dei geodi allungati, un tem po chia­
m ati « tronchi d 'am etista», che ben valgono la cifra richiesta, che
può essere anche con sei zeri. R icordano la g ro tta di M erlino, resa
po p o lare d a ll’eccellente racconto a rtu ria n o di M ary S tew art L a
g r o tta d i crista llo .
Un geode d ’am etista, o qu alu n q u e geode contenente cristalli iso­
lati, può essere tenuto in m ano e usato nella m editazione com e og­
getto di contem plazione.
M essi su ll’altare o tenuti in mano, i geodi si possono usare p er con­
c e n tra re i p o teri della specifica p ie tra co n ten u ta al loro interno.
D u ran te il rito m agico, fate uso della v o stra visualizzazione p er
lib e ra re q u esti poteri verso il vostro obiettivo.
1 geodi possono essere posti nella stanza da letto e caricati di en e r­
gia p e r a u m en ta re la fe rtilità e favorire il concepim ento.
Lo pseudo A lbertus M agnus consigliava di p o rta re o indossare dei
geodi p e r a ttra rre l’am ore e p e r evitare le nascite p re m a tu re
(aborti).

96
In alto: giaietto, ossidiana, quarzo affumicato, tormalina, ematite.
In basso: diaspro rosso, granato, rubino grezzo, eliotropio.
In alto : venturina, malachite, smeraldo grezzo, giada.
In basso: tormalina verde, peridoto, tormalina color anguria.

HH

In alto: quarzo rosa, rodocrosite, turchese, acquamarina, crisocolla.


In basso: lapislazzulo, sodatile, due fluoriti, ametista.
In alto: agata d’albero, agata muschiata, calcedonio, tormalina.
In basso: selenite, opale grezzo, pietra di luna, quarzo rutilo.

Quarzo a una punta.

Quarzo a doppia punta.


Azzurrite Crisocolla
Lepidolite Geode
Olivina Calcite rosa
Calcite verde Elioliti
Sugilite Lava
Ematite
GIADA
Nome popolare P ie d r a d e H ij a d a (in spagnolo: «pietra del fianco»).
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Divinità Kw an Yin, M aat, B uddha.
Poteri Amore, salute, longevità, saggezza, protezione, giardinag­
gio, p ro sp e rità , denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La g iada è s ta ta u sa ta p er c reare stru m en ti m usicali, com e xilofo­
ni, gong e cam panelle, perché produce u n a n o ta squillante. Que­
sti stru m e n ti avevano uso ritu a le in Cina, in A frica e presso gli In ­
diani Hopi.
In Cina la giada e ra ed è u n a p ie tra sacra. Gli a lta ri della Luna
e della T erra erano fatti di giada e cosi le im m agini di B uddha e
delle a ltre divinità. In Cina la p ie tra veniva spesso inclusa fra i
beni fu n erari perché si pensava che portasse la vita ai defunti. L’im­
m agine di due uom ini scolpita nella giada e ra un dono che veniva
scam b iato in segno di am icizia.
In N uova Z elanda i M aori scolpiscono la n efrite (pietra sim ile alla
giada) in s ta tu e tte di figure an cestrali, di solito o rn a te di occhi di
m ad re p erla. C hiam ate h e i t i k i , q ueste sta tu e tte vengono p o rta te
in occasioni cerim oniali. La p ie tra stessa è co n sid erata un porta-
fo rtu n a.
Si ritien e che la giada abbia p o tere su ll’acqua. Viene g e tta ta con
g ra n fo rza n ell'acq u a p e r p ro d u rre la nebbia, la pioggia o la neve.

USI MAGICI
La g iad a è un an tico am uleto d ’am ore. In Cina, viene p o rta ta scol­
p ita a fo rm a di fa rfalla p e r a ttra rre l’am ore o viene do n ata alla
p erso n a di cui si sp era di o tten ere l’am ore. È un dono frequente
di fidanzam ento che le donne fanno agli uom ini. Viene anche re ­
g alata da u n uom o alla sua sposa p rim a del m atrim onio.
Il piacevole colore verde della giada è anche curativo. P o rtarn e
addosso u n a a iu ta il corpo a g u arire da solo, risolvendo i p ro b le­
mi psichici e non fisici con i quali la m a lattia si è rivelata. È p a rti­
co larm en te u tile p er le m alattie di cuore, stom aco e reni.
La g iad a può essere u sa ta p e r p revenire le m a lattie e i problem i
di salute. Gli an tich i M aya p o rtav an o am uleti di giada p e r p ro teg ­
gersi dalle m alattie ai reni e dai problem i alla vescica.
I Cinesi attrib u iv an o alla giada il p o tere di p ro lu n g are la vita; la
scolpivano in fig u re tte di anim ali com e il pipistrello, l’o rso o la
cicogna e la p o rtav an o addosso com e am uleto di lunga vita. Allo
stesso scopo venivano u sate tazze di giada d u ra n te i p asti p erch é
i Cinesi pensavano che l’energia della p ie tra perm easse il cibo p ri­
m a che venisse m angiato.

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Un pezzo di giada, p o rta to d u ra n te il giardinaggio, m igliora la sa­
lute delle pian te e q u a ttro pezzi, sepolti lungo il perim etro del g iar­
dino, possono fa re lo stesso effetto.
P o rtare u n a giada addosso può a ttira re il denaro nella v o stra vita.
C aricate u n pendente o u n anello di giada con energie che a ttra g ­
gono il denaro, quindi p o rtate lo addosso con la consapevole dispo­
sizione a riceverlo. A ssum ete u n atteggiam ento m en tale positivo
nei co n fro n ti del den aro e im m aginatevi im pegnati ad u sarlo p ro ­
d u ttiv am en te e creativam ente. Una visione pessim istica dei «pro­
blem i» che il den aro co m p o rta vi allo n tan erà da esso.
M entre p ro g e tta te un affare, ten ete un pezzo di giada p e r qualche
ista n te nella m ano recettiva e lasciatevi perv ad ere dalle sue bene­
fiche energie, poi decidete quale stra d a p rendere.
La giada viene indossata, p o rta ta o appoggiata sul terzo occhio p er
av ern e saggezza. La saggezza, com unque, non è la conoscenza, m a
ben sì conoscenza assim ila ta e g iu stam en te a p p lica ta o u sata. La
g iada raffo rza le facoltà m entali e a iu ta a ragionare.
Q uesta p ie tra è anche p ro te ttiv a e vi protegge dagli incidenti e in­
fo rtu n i che non po tete ev itare con la v o stra attenzione; si può a n ­
che m ettere s u ll'a lta re in m ezzo a candele rosse o la si può indos­
sare d u ra n te la m agia p ro tettiv a.
Solo p er divertim ento, ecco u n vecchio scongiuro: p rendete un pez­
zo di g iada p erfettam en te qu ad rato ; incidetevi i n u m eri 1,8,1 e 1,
ciascuno in u n angolo.
M ontate la p ie tra in oro puro. All’alba, volgetevi verso il Sole e
soffiate tre volte sull'am uleto. Dite quindi «Thoth» cinquecento
volte. A ttendete fino al tram o n to , poi soffiate an co ra tre volte su l­
la p ie tra e rip etete cinquecento volte «Thoth». F atto questo, l’a ­
m u leto è com pleto. Legate un filo rosso atto rn o ad esso e p o rta te ­
lo con voi per protezione dalle persone che vogliono imporvi la loro
volontà.

G IAIETTO
Nom i popolari A m bra delle streghe, a m b ra nera.
Energia R icettiva.
Pianeta S aturno.
Elem enti T erra, Akasha.
Divinità Cibele.
Erbe associate Lavanda, Salvia.
Poteri Protezione, anti-incubi, fortu n a, divinazione, salute.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il g iaietto è legno fossilizzato m ilioni d ’anni fa. È u n a p ie tra n era
e v etro sa. Poiché è n e ra è asso ciata con l’elem ento T erra, ma, p er
le sue origini organiche, è anche legata a Akasha.

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Ha, in com une con l’am bra, la p ro p rie tà di ele ttrific a rsi se stro fi­
nata. P er la su a n a tu ra m iste rio sa e le sue p ro p rie tà elettriche, il
g iaietto è stato considerato, p er m olto tem po, u n a p ie tra m agica.
Si ritie n e che a sso rb a p a rte deH’«anim a» di chi lo p o rta continua-
m en te sul corpo. Poiché ciò è vero p e r m olte p ietre, si ritien e che
il g iaietto sia d o p piam ente p o ten te e viene tra tta to con m olta a t­
tenzione, p erch é nelle m ani sbagliate p o treb b e essere u sato p er
in flu en zare m agicam ente chi lo indossava originariam ente.
Gli antichi sacerdoti greci di Cibele, dea della crescita e delle p ian­
te, p o rtav an o il g iaietto p e r o tten ere i suoi favori. Anche i g iard i­
n ieri dei n o stri giorni lo p o rta n o p e r fa r fio rire le loro piante.
Assiem e a ll’am bra, cui è m agicam ente «sposato», il giaietto ven­
ne rin v en u to in tom be p re isto rich e, dove fu posto pro b ab ilm en te
p e r la b u o n a so rte dei d efunti e p e r protezione delle ossa.
Le sacerdotesse contem poranee Wicca, specialm ente quelle che se­
guono i ritu a li base fa tti conoscere dallo scom parso G erald Gard-
ner, p o rta n o spesso collane fa tte di perle a lte rn a te di g iaietto e
d ’am bra.
Il g iaietto è u n a p ie tra m eravigliosa. Ma fate attenzione, perché
m olto di ciò che si vende oggi p e r giaietto è, in realtà, v etro nero.
C om peratelo quindi soltanto da persone fidate.

USI MAGICI
Il giaietto è recettivo e assorbe perciò le energie, specialm ente quel­
le negative. Ciò lo rende u n a sostanza p ro tettiv a. Può essere p o r­
tato , in d o ssato in collane o m esso tra candele bianche d u ra n te i
ritu a li p ro tettiv i. M esso in casa, ne è un efficace p ro tetto re .
Le V eggenti del M are e le m ogli dei p escato ri n ell’an tica B ritan-
n ia lo co n sideravano un p o ten te talism ano p ro tettiv o e lo b ru c ia ­
vano nei focolari com e un incenso p er p ro teg g ere i loro m ariti a s­
senti.
A volte viene m esso un piccolo pezzo di giaietto sullo stom aco di
un neo n ato p er la sua protezione. È anche un am uleto speciale p er
i viaggiatori, guard andoli dai pericoli d u ra n te il viaggio o in te rre
stran iere. Nel M edio Evo veniva scolpito in fo rm a di scarafaggio
e p o rta to addosso p e r protezione.
C ontro i cattivi sogni e p er avere un buon riposo n o ttu rn o , p o rta ­
te addosso u n g iaietto quando vi coricate, m etteten e un pezzetto
so tto il cuscino o appendetelo so p ra il letto.
Il g iaietto raffo rza anche la consapevolezza psichica. M ettete al­
cuni piccoli fram m enti della p ie tra in u n a b o ttig lia di v etro tr a ­
sp aren te e riem p itela d'acqua. L asciate la b o ttig lia al sole p e r al­
cune ore, finché l’acqua si s a rà riscald ata. F iltra te quindi i fram ­
m en ti di p ie tra e bevete il liquido p rim a di te n ta re di e n tra re in
c o n tatto con il v ostro inconscio.
Piccole q u a n tità di giaietto polverizzato vengono anche aggiunte
agli incensi che influenzano la m ente. O ppure potete g ettare giaiet­

99
to polverizzato su un blocco a rd en te di carbone, calm are la vostra
m ente e fissare il suo fum o.
Una a n tica divinazione con il giaietto è m olto sem plice, se dispo­
nete di u n a gro ssa ascia e di un cam in etto o fuoco p e r barbecue.
M ettete la te sta dell’ascia nel fuoco finché si arro v en ta. C aricate
di p o tere il giaietto, form ulando u n a dom anda o im m aginando un
com pito fu tu ro che vi dà delle preoccupazioni.
Q uando sa rà incandescente, togliete dal fuoco la te sta d ell’ascia
e m e tte te il g iaietto su di essa. Se brucia, la risp o sta è si o il segui­
to d ell’azione sarà favorevole; se no, significherà che l’ascia e il
giaietto h an n o stab ilito che è vero il contrario.
Il g iaietto è utilizzato anche in form ule p e r la salute e la guarigio­
ne. Viene in d o ssato p e r m an ten e re la p ro p ria c o rre n te di energia
all'in te rn o del corpo e ev itare le m alattie. Il g iaietto viene asso­
ciato a candele blu d u ra n te i riti g u a rito ri o viene incenerito as­
siem e a lavanda e salvia p e r favorire la b u o n a salute.

GRANATO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri G uarigione, protezione, forza.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nel tred icesim o secolo i g ra n ati erano p o rta ti addosso p er resp in ­
gere gli insetti.

USI MAGICI
Il g ran ato , u n a p ie tra rosso vivo, viene p o rta to p e r a u m en ta re la
forza del corpo, la resisten za e il vigore e u sato in m agia p e r o tte ­
nere energie suppletive a scopo rituale. P ortate o indossate un g ra­
n ato q u an d o m ettete a prova voi stessi (scalando u n a m ontagna,
stu d ian d o fino a notte, eseguendo u n ritu a le alq u an to faticoso e
cosi via).
Come p ie tra p ro tettiv a, il g ra n ato è u sato com e am uleto. Cinque­
cento anni fa si pensava che fosse capace di scacciare i diavoli e
i fan tasm i n o ttu rn i. Oggi si pensa che il granato, com e m olte altre
p ietre p ro tettive, rafforzi l’atm o sfera creando uno scudo di v ibra­
zioni fo rte m e n te positive che respinge le energie negative al solo
co n tatto . Se, p e r esem pio, p o rta te u n g ra n ato di n o tte e avete im ­
m aginato che vi d arà protezione, un potenziale rapinatore potrebbe
d ecid ere im provvisam ente di lasciarvi p assa re « a tterrito » dalle
«cattive vibrazioni» che em anate. Il g ra n ato è p a rtic o la rm e n te ef­
ficace com e protezione dai ladri.

100
Nel M edio Evo si scolpiva u n a fig u ra di leone nel g ra n ato e lo si
p o rtav a p e r buona salute, s o p ra ttu tto nei viaggi.
Come p ie tra curativa, il g ra n ato è usato p e r g u arire m alanni del­
la pelle, sp ecialm ente infiam m azioni. Regola anche il cuore e il
sangue.
Nel p assa to gli am ici che si separavano si scam biavano p ie tre di
g ra n ato p e r sim boleggiare il loro affetto e p e r g a ra n tire m agica­
m ente di p o ter in co n tra rsi ancora.

K U N Z IT E
Energia Ricettiva.
Pianeti Venere, Plutone.
Elem ento T erra.
Poteri Riposo, pace, benessere.

USI MAGICI
Ad u n a recen te m o stra di gem m e e m inerali a San Diego, mi fe r­
m ai a u n a b an c are lla che esponeva dozzine di splendidi esem pla­
ri di kunzite di colore ro sa o lillà. Le p ietre variavano in lunghez­
za d alla m isu ra di un pollice fino a mezzo piede e em ettevano u n a
piacevole vibrazione che si poteva p ercep ire anche soltanto sta n ­
do nei loro pressi.
«Tieni questa in mano. Non ti fa effetto calm ante?» chiese una don­
na al suo com pagno, m ettendogli in m ano u n piccolo pezzo di pie­
tra. Egli rispose afferm ativam ente. Il cartellin o del prezzo indica­
va la cifra eso rb itan te di novantacinque dollari.
La k u nzite è u n a p ie tra ab b a sta n za «m oderna», non m enzionata
da alcuna fonte, che tu ttav ia h a raccolto le lodi di coloro che l’h an ­
no u sata, scoprendone alcuni usi m agici.
La kunzite m igliore sem b ra essere quella di color lillà sfum ato.
Da q u an to mi è stato detto, il colore può a p p a ssire se la p ie tra vie­
ne esp o sta p e r tro p p o tem po alla luce del sole. Come ho d etto so­
p ra si tr a tta di u n a p ie tra costosa: un pezzo delle dim ensioni di
una m oneta da un quarto di dollaro mi è costato recentem ente nove
dollari.
A scopo m agico la kunzite viene te n u ta in m ano o p o rta ta addosso
p e r fav o rire il riposo. Scioglie la tensione, calm ando quei m uscoli
sui qu ali spesso concentriam o le fatiche giornaliere. P assata sul­
le p a rti del corpo sovraccariche di tensione, rilassa i m uscoli.
Se il v o stro lavoro vi ca u sa tensione, m ettete un pezzo di kunzite
sul tavolo o p resso il vostro posto di lavoro. T enetela nella v o stra
m ano re cettiv a p er sciogliere la tensione. La kunzite te n u ta nel­
l’a u to pu ò aiu tarv i a rilassarv i d u ra n te gli ingorghi del traffico.
Se siete abbastanza ricchi, aggiungete un pezzo di kunzite agli am u­

101
leti p ro te ttiv i sulla v o stra au to p e r g aran tirv i di non avere p ro ­
blem i alla guida.
Come l’am etista, la kunzite è anche u n a p ie tra della pace. P o rta­
tela o g u a rd a te la fissam ente p e r calm are la collera, i nervi o la
p au ra.
E anche u n a p ie tra del ben essere e d ell’eq u ilib rio e perciò viene
p o rta ta o in d o ssata p e r «scendere a T erra».
La k u nzite può anche servire p e r a ttira re l'am ore. M olti dei suoi
segreti sono an co ra nascosti al suo in tern o e atten d o n o di essere
scoperti.

LACRIMA APACHE
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, fortu n a.

USI MAGICI
La lacrim a apache, un piccolo globo di ossidiana tra sp a re n te , vie­
ne p o rta ta com e un am uleto p o rta fo rtu n a ed è u sa ta anche a sco­
pi p ro tettiv i p e r i valori a ttrib u iti all’ossidiana.

LAPISLAZZULO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Divinità Iside, Venere, Nuit.
Metallo associato Oro.
Poteri Guarigione, gioia, am ore, fedeltà, sensitività psichica, pro­
tezione, coraggio.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il lapislazzulo è associato da tem po im m em orabile con i re e le
regine.
P resso gli an tich i S um eri la p ie tra e ra stre tta m e n te asso c ia ta alle
div in ità in generale. P ortandola, essi pensavano di avere il p otere
m agico degli dei, perché la p ie tra conteneva la forza che sta in ogni
divinità. Si diceva che contenesse l’anim a della divinità, che avreb­
be « ralleg rato il suo p ro p rietario » .
E ra la m a te ria p rim a più com une p e r i sigilli cilin d rici presso i
Sum eri. Si tra tta v a di piccole p ietre a rro to n d a te e p rofondam en­

102
te incise con im m agini degli dei o loro sim boli, che venivano u sa ­
te p e r «firm are» i docum enti trac ciati n ell’arg illa um ida, ed e ra ­
no anche ap p rezzate com e talism ani e am uleti.
Alcuni ritengono che il lapislazzulo, u n a m agnifica p ie tra di colo­
re blu reale con v en a tu re d o ra te di p irite, riu n isca gli influssi di
V enere e di M arte, poiché la p irite è dom inata da M arte, m a ciò
non sem b ra tro p p o convincente, p erch é la p irite è co n ten u ta in
m inim a q u a n tità e, in alcuni pezzi, v irtu alm en te inesistente.

USI MAGICI
Il lapislazzulo, u n a p ie tra ab b astan za costosa, ha effetto curativo
e calm ante. Sem plicem ente toccandovi il corpo con q u esta pietra,
po tete m ig lio rare le vostre condizioni m entali, fisiche, sp iritu ali,
p sichiche e em ozionali.
E di uso specifico p er alleviare le febbri e le m alattie del sangue.
P o rta ta ab itu alm ente, raffo rza la vista. T enuta in m ano d u ra n te
un rito curativo, o posta tr a candele blu o color porpora, la p ie tra
a iu ta il m ago nel co n c en trare l'energia verso il suo obiettivo
m agico.
Se eseguite un ritu ale cu rativ o p e r un am ico, ten ete in m ano la
p ie tra e im m aginate il m alato com e u n a perso n a gu arita, in buo­
na salute e sana. Visualizzate l’energia scorrere nella p ietra e quin­
di, in g ran d ita e d ettag liata, nella persona.
Il lapislazzulo è u n a p ie tra sp iritu ale che d à sostegno. Il suo colo­
re b lu scu ro rifle tte le sue vibrazioni benefiche. È u tile p er g u ari­
re la dep ressio n e e fav o rire la sp iritu a lità ed è u n a buona p ie tra
p er la m editazione. S tim ola la gentilezza in chi la porta.
E p ie tra u s a ta anche nei ritu a li d estin ati ad a ttra rre l’am ore spi­
ritu ale. P ren d ete u n pezzo non levigato di lapislazzulo con un orlo
affilato. C aricate di p o tere la p ie tra e u n a candela rosa con la vo­
s tra rich ie sta d ’am ore. Q uindi, u sando il lapislazzulo, incidete un
cu ore sulla candela. M ettete la p ie tra presso il candeliere e accen­
dete la candela, m en tre im m aginate un am ore che e n tra nella vo­
s tra vita.
Il lapislazzulo è co n sid erato un p o ten te talism ano della fedeltà e
viene p o rta to p erciò p er ra ffo rz are i legam i tra gli innam orati.
Oggi, il suo uso più com une, è forse quello di ra ffo rzare la consa­
pevolezza psichica. Il lapislazzulo infrange il dom inio della m en­
te cosciente sulla m ente inconscia (sensitiva) e consente la p erce­
zione degli im pulsi intuitivi. In d o ssare u n a collana di perle di la­
pislazzulo o ten ern e un pezzo in m ano a u m en ta la v o stra p erce­
zione di q u esti im pulsi spesso difficili d a percepire.
P er a u m en ta re generalm ente la v o stra consapevolezza psichica
(cioè la v o stra cap acità di cogliere questo tipo di messaggi), indos­
sate un lapislazzulo ogni giorno o usatelo soltanto quando fate una
visualizzazione o m editazione, quando co n su ltate i taro cch i o al­
tri sim boli che si rivolgono a ll’inconscio. R icordate che tali a tti

103
d iv in ato ri e i ritu a li ad essi associati sono di solito «trucchi» de­
stin ati a rila ssa re l’inconscio.
Il lapislazzulo è anche u n a p ie tra p ro tettiv a, specialm ente p er i
bam bini. N ell’India contem poranea i lapislazzuli sono legati a col­
lane d ’o ro che vengono fa tte p o rta re ai bam bini p e r avere buona
salute, cre sc ita e protezione. Un tem po veniva posto al collo dei
b am bini p e r scacciare le p a u re e i sogni spaventosi.
Q uesto p o tere di d are coraggio viene utilizzato anche dagli ad u lti
ed è, forse, dovuto alle p ro p rie tà psichiche e p ro tettiv e del lapis­
lazzulo.
M algrado sia ab b astan za costoso, il lapislazzulo è u n a p ie tra che
ogni m ago dovrebbe p o ssed ere e usare.

LAVA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità Pele.
Poteri Protezione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il vulcano è un sim bolo an tico della creazione. L’eruzione ra p p re ­
sen ta i q u a ttro elem enti in azione: T erra e Fuoco si m escolano p er
c re a re la lava, che possiede la liq u id ità (Acqua). Il fum o (Aria) sor­
ge dal cratere . Q uando la lava c o n ta tta l ’acqua c rea nuova te rra
ra ffre d d an d o si ed esten d e la m assa della te rr a nel m are. In m olte
p a rti del m ondo q u este im p ressio n an ti q u alità h an n o fa tto a ttri­
b u ire alla lava p ro p rie tà m agiche.
Prim a che gli E uropei scoprissero le Hawaii, le m asse laviche erano
u sate p e r c o stru ire h e a i u , che eran o ce n tri di a ttiv ità m agiche e
religiose. Gli h e a i u (non si aggiunge u n a s alle parole haw aiane per
in d icare il plurale) avevano diverse funzioni. Alcuni eran o cen tri
di cure, com pleti di giardini d ’erbe; altri erano d edicati alle divi­
n ità m arin e e altri an co ra eran o tem pli del dio della g u e rra Ku-
kailim oku, fam oso dio p ro te tto re di K am eham eha.
Gli H aw aiani contem poranei, che an co ra p ra tic an o gli antichi co­
stum i, freq u en tan o \ ' h e a i u cu rativ o e cercan o pezzi di lava azzur­
ra. Avvolgono u n a foglia di k i (ti) atto rn o alla lava e la depongono
a te rra , chiedendo la guarigione. Q uesta p ra tic a è an co ra e stre ­
m am en te com une, e, visitando un h e a i u , specialm ente se d edica­
to alle cu re com e K eaiw a H eaiu sulle colline so p ra H onolulu, ve­
d re te un g ran num ero di pezzi di lava avvolti nelle foglie.
Ogni giorno arrivano p er posta al V isitor’s C enter dell’H aw aii Vol-
canoes N ational P ark pacchi di pezzi di lava re stitu iti dai tu risti

104
inconsapevoli che li avevano raccolti e, spesso, sono accom pagna­
ti da lette re in cui sono d esc ritte le difficoltà in co n tra te dai tu ri­
sti da q u an d o li avevano rim ossi.
Pele, l’an tica dea h aw aian a dei vulcani, della d istruzione e della
creazione, è gelosa delle sue p ietre. Il solo raccogliere le sue pie­
tre senza p rim a farle u n ’o ffe rta (come bacche di o h e lo ; fru tti di
o h i a le h u a ; rad ici di t a r o o k a lo ; o, in term in i m oderni, bottiglie
di gin) e chiederle quindi il perm esso è ancora considerato un m odo
sicu ro di c e rca re guai m etafisici.

USI MAGICI
Vi sono due tipi di lava conosciuti nel m ondo con nom i haw aiani.
A 'a, u n a lava gro ssa e ruvida, è co n sid erata p ro iettiv a o m ascoli­
na. P a h o e ’h o e , o lava liscia, è rice ttiv a o fem m inile. La lava a'a è
la più p o ten te nella protezione m agica, m a en tra m b e sono effica­
ci. P er la loro origine vulcanica, ho in serito en tra m b i i tipi di lava
tra le p ie tre che hanno energie proiettive.
Un piccolo pezzo di lava m esso su ll’a ltare o p o rta to in tasca è un
potente am uleto protettivo. Per protezione generale della casa, cir­
co n d ate u n a candela bianca con pezzi di lava e accendetela p er
q u indici m in u ti ogni giorno.
P er pro tezio n e co n tro le m agie m alefiche, bagnatevi in acqua sa­
lata. Quindi, p ren dendo nove o tred ici piccoli pezzi di lava, sedete
al suolo o sul pavim ento volgendovi a Est. Incom inciando da Est,
disp o n ete ogni p ie tra a pochi piedi di d istanza da voi in m odo da
fo rm a re u n cerchio che vi circondi com pletam ente.
S en tite le vibrazioni p ro te ttiv e della lava fo rm a re spruzzi o so r­
genti di lava liquida che respinge e rinvia al m itte n te le forze ne­
gative co scien tem ente o inconsciam ente d ire tte co n tro di voi. Ri­
p etete l ’operazione, se necessario.

L EG N O PIETR IFICATO
Energia R icettiva.
Elem ento Akasha.
Poteri Longevità, regressione in vite passate, guarigione, p ro te ­
zione.

USI MAGICI
Il legno p ietrifica to è co stitu ito da an tich i tro n c h i d ’albero, che,
m ilioni d ’anni fa, furono co p erti d ’acqua ricca di m inerali. L’ac­
qua, len tam ente, dissolse il legno e lo so stitu ì con vari m inerali.
Q uesto p rocesso p ro d u sse ciò che oggi conosciam o com e «legno
p ietrificato » .
E u n fossile ed è legato ad Akasha.

105
Per la su a gran de a n tic h ità (il legno fossilizzato è antico di m ilio­
ni d ’anni), viene p o rta to o u sato in form ule m agiche d estin ate a
esten d ere la d u ra ta della vita o, in altern ativ a, a u m en ta re la no­
s tra cap acità di godim ento della vita e di evoluzione nel corso di
essa.
Il legno p ietrifica to inoltre, p er la sua età, viene u sato anche p er
rich ia m a re le incarnazioni del passato.
La «pietra» viene p o rta ta com e am uleto p ro tettiv o p e r la sua d u ­
rezza e il suo aspetto strano. Nei tem pi antichi si credeva che «scac­
ciasse» il m ale. Oggi possiam o im m aginare che crei delle b a rrie re
d ’en erg ia che respingono le forze negative.
Il legno p ietrifica to è u sato anche com e am uleto co n tro l’annega­
m ento.

L E P ID O L IT E
Nom i popolari La p ie tra della pace, p ie tra di pace.
Energia R icettiva.
Pianeti Giove, N ettuno.
Elem ento Acqua.
Poteri Pace, sp iritu alità , fo rtu n a, protezione, anti-incubi, sensi­
tiv ità psichica, am ore.

USI MAGICI
M asse di p ie tra color lillà b rillan te e della m isu ra di due o tre pie­
di scintillano al Sole. T ra le rocce, grappoli di to rm alin a rosa. L’ef­
fetto è sbalo rd itivo e solenne.
Nelle colline che si trovano nella Riserva Indiana Pala, a circa u n ’o­
ra di g u ida a N ord di San Diego, vi sono aree ricche di pegm atite.
T ra queste m ontagne sono state trovate torm aline rosa, rosse, verdi
e m ulticolori, mica, berillo, m organite, hiddenite (spodum ene ver­
de), k u n zite e to n n ellate di lepidolite.
La lepidolite è una v arie tà di m ica color p o rp o ra e ricca di litio.
È un m inerale splendido m a fragile. Sebbene venga trovato in bloc­
chi ab b astan za solidi da essere scolpiti in form a di uova e sfere,
p e r la m aggior p a rte è facilm ente friabile. In p a rte viene trovato
con c ristalli di to rm alin a rosa a ll’interno.
Non essendo u n a p ie tra preziosa, la lepidolite è s ta ta difficile si­
n o ra da tro v are nei negozi. D iventerà sem pre più facile da tro v a­
re, m an m ano che gli esp e rti di m agia delle p ie tre co m p re n d era n ­
no l’im p o rtan za delle sue p ro p rie tà .
È u n a p ie tra calm ante e a d a tta al recu p ero delle fatiche della vita
quotidiana. A tale scopo viene p o rta ta ab itu alm en te e, più di rado,
m o n tata in gioielli.
La lepidolite placa il rancore, l’odio e ogni a ltra em ozione negati­

106
va. T enete sem plicem ente la p ie tra p er pochi m om enti n ella vo­
s tra m ano recettiv a e re sp ira te profondam ente. O ppure, p e r cal­
m are la casa in tera, m e tte te u n cerchio di p ie tre di lepidolite a t­
to rn o a u n a candela rosa.
P er i suoi effetti calm anti e il suo colore, a volte di un vivo p o rp o ­
ra, la lepidolite può essere u sa ta nei ritu a li o p o rta ta p e r p ro m u o ­
vere la sp iritu alità .
È co n sid erata u n p o rta fo rtu n a p e r chi la p o rta e respinge, inol­
tre, le forze negative, anche se le sue p ro p rie tà p ro tettiv e non sono
estre m a m en te forti.
P er avere un sonno rip o san te, libero da cattivi sogni, m ettete al­
cune lepidoliti vicino al capezzale.
Alcuni esp e rti di m agia u sano oggi la lepidolite p e r a u m en ta re la
consapevolezza psichica. Ciò si può fare facilm ente, m ettendo un
grosso pezzo del m inerale sul vostro altare in mezzo a candele gial­
le o blu. C alm atevi p rim a di farlo e cercate di in terro m p e re il do­
m inio della v o stra m ente cosciente su di voi.
I pezzi di to rm alin a ro sa in c a stra ti nella lepidolite sono u tili p er
prom uovere l’am ore o calm are le emozioni negative che spesso tu r­
bano le relazioni. Sono le p ie tre della riconciliazione.

M ADREPER LA
Energia R icettiva.
Pianeti Luna, N ettuno.
Elem enti Acqua, Akasha.
Metallo associato Argento.
Poteri Protezione, ricchezza.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La m ad re p erla è la p a rte interna, lucida e opalescente, di vari m ol­
luschi m arini. Sebbene non sia u n a p ietra, viene qui tr a tta ta p er
il suo lungo uso in m agia. La m ad re p erla è sta ta u sa ta in gioielli
ritu a li nel corso dei secoli. Le conchiglie eran o il mezzo di scam ­
bio (denaro) in m olte p a rti del m ondo dove i m etalli eran o scarsi
o m ancavano, com e in Polinesia.
Poiché la sostanza è p ro d o tta da u n a c re a tu ra vivente, di cui è lo
sch eletro esterno, o conchiglia, essa è asso ciata al quinto elem en­
to, Akasha. R accogliete perso n alm en te la m ad re p erla quando le
acque d ell’oceano si ritira n o p erch é quella in com m ercio è o tte ­
n u ta uccidendo gli anim ali che la producono ed è, quindi, a b b a ­
stan za risch io sa da u sare in m agia.
La m ad re p erla è legata eso tericam en te all’oceano, alla p ro fo n d i­
tà e al m ovim ento.

107
USI MAGICI
La m a d re p e rla viene m essa sui bam bini ap pena n ati p e r p ro teg ­
gerli dai pericoli della loro nuova esistenza.
E anche u n a sostanza o ttim a da u sa re nelle form ule m agiche p er
avere abbondanza, den aro e ricchezza. C aricate un piccolo pezzo
di m a d re p e rla con il vostro bisogno di d en aro e ungetela con ac­
q u a di m are (che contiene oro) o u n olio che a ttira il denaro, com e
il p a t c h o u l y o l’olio di cedro. M ettete poi u n a m oneta d ’argento
o q u alch e pezzo d ’arg en to p resso la conchiglia. Avvolgete un bi­
g lietto d a un d ollaro o della c a rta verde s tre tta m e n te atto rn o alla
m a d re p e rla e a ll’oggetto d ’arg en to e legate il tu tto con un n astro
verde.
M ettete q u esto talism ano sul v ostro a lta re tra due candele verdi
e accendetele p e r dieci o quindici m in u ti m en tre visualizzate. Poi
p o rta te il talism ano con voi.

M ALACHITE
Nom i popolari M a l a k u (in greco: «malva»).
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Erbe associate Malva.
Poteri P otere, protezione, am ore, pace, successo in affari.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Si p o rta un pezzo di m alachite p er scoprire un pericolo incom ben­
te. La leggenda dice che q u esta p ietra , com e m olte altre, si rom pe
in pezzi p e r av vertire chi la p o rta di u n pericolo im m inente.

USI MAGICI
Q uesta m agnifica p ietra verde con bande di vari colori è stata u sata
p e r m olto tem po p e r avere energie ex tra d u ra n te i riti m agici. P or­
ta te la addosso, ten etela in m ano o m ettetela sul v o stro a lta re p er
au m e n ta re la v o stra ca p acità di indirizzare l ’energia verso il suo
m agico obiettivo. In antico e ra rite n u ta p iù efficace se vi e ra scol­
p ita la fig u ra di un Sole raggiante.
S ebbene la p ie tra sia di u n tran q u illo colore verde-azzurro, viene
u sa ta nelle m agie pro tettiv e, p a rtic o la rm e n te se rig u ard an o i
bam bini.
Collane e p en d enti di m alach ite si p o rtan o p er protezione contro
ogni forza negativa e p ericolo fisico. La m alachite è anche un p o r­
ta fo rtu n a p e r il viaggiatore e si dice sia p a rtic o la rm e n te efficace
nel p rev en ire le cadute.
In d o ssan d o u n a collana di m alachite a co n tatto della v o stra pelle

108
e vicino al cuore, p o tete a u m en ta re la v o stra cap acità d ’am are e
a ttr a r r e l’am ore verso di voi. O ppure po tete u sa re la p ie tra in in­
can tesim i d ’am ore, m etten d o la su un pezzo di ram e con inciso il
sim bolo di V enere ( 9 ), u n cerchio con sotto u n a croce greca. Die­
tro la p ietra m ettete una candela verde e lasciatela ardere p er quin­
dici m in u ti ogni giorno, m en tre vi visualizzate im pegnati in u n a
relazione d ’am ore.
Il suo colore verde scu ro è calm ante. F issare la m alachite o te n e r­
la n ella m ano recettiva, rila ssa il sistem a nervoso e calm a le em o­
zioni violente. La m alach ite favorisce la tra n q u illità e a ssicu ra il
sonno, se p o rta ta a letto. P ossederne u n a fa su p e ra re la d ep res­
sione.
Piccoli pezzi di m alachite m essi in ogni angolo di u n a sede com ­
m erciale o un piccolo pezzo m esso nel re g istra to re di cassa a tti­
ran o i clienti.
In d o ssata d u ra n te gli in co n tri d ’affari o le m o stre di vendita essa
a u m en ta le vo stre cap acità di fa re buoni affari e buone vendite.
È la p ie tra del venditore.

MARMO
Nom e popolare M ic o m a r .
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Protezione, successo.

USI MAGICI
Il m arm o è un carb o n ato di calcio. Il corallo, la calcite, il calcare,
le stalagm iti, il gesso, le conchiglie e le ossa sono tu tti di calcio,
sebbene ab b ian o usi m agici diversi.
Il m arm o è u sato specificam ente in form ule m agiche protettive.
Un a lta re fatto di m arm o, in tu tto o in p arte , è la sede p e rfe tta
p e r i riti p ro tettiv i. (Alcuni m aghi u sano u n a la stra di m arm o p er
la p a rte su p erio re dei loro altari.)
Tavoli o fin itu re di m arm o sono p ro tettiv i p e r la casa. Il m arm o
può essere p o rtato o indossato p er protezione personale, com e av­
veniva in India.
Il m arm o è u sato anche in incantesim i che concernono il succes­
so p erso n ale in generale.

109
MICA
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri Divinazione, protezione.

USI MAGICI
La m ica è una p ie tra com une e, con il suo nom e, vengono designa­
ti tu tti i m in erali che p re sen tan o cristalli flessibili e sottili com e
fogli di carta.
P ren d ete u n pezzo di m ica di alm eno u n pollice q u ad rato . V isua­
lizzandovi nel pieno possesso e controllo dei vostri p o teri p sichi­
ci, esponete la p ie tra alla luce della luna piena. Cogliete il riflesso
della luce sulla superficie b rillante della mica. M uovete lentam ente
la p ie tra nelle m ani, lasciando che il suo riflesso influenzi la vo­
s tra m en te cosciente. A llargate la v o stra consapevolezza psichica
e prev ed ete il futuro.
La m ica viene u sa ta anche p e r protezione generale.

OCCHIO DI GATTO
Energia P roiettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Poteri Salute, bellezza, gioco, protezione, guarigione. '

USI MAGICI
Occhio di gatto è il nom e a ttrib u ito a diverse p ietre, di solito c ri­
stalli di qu arzo contenenti asb esto dal colore verde-oliva. N ell’A­
sia an tica tu tta v ia l’occhio di gatto e ra u n a specie di crisoberillo.
Q uesta p ietra , che m an ifesta u n a so rp re n d en te opalescenza lum i­
nosa, è u n talism ano della bellezza e viene p o rta ta o in d o ssata p er
a u m en ta re la bellezza e co n serv are la giovinezza. Si può fa re una
lozione di bellezza riem piendo un vaso di vetro verde di acqua fre­
sca di sorgente, aggiungendovi un occhio di gatto e lasciando quin­
di il tu tto al sole dalle tre alle sei ore. Si toglie poi la p ietra. Lava­
tevi il viso ogni giorno con l’acqua, sino a finirla, e indossate la
p ietra.
L’occhio di g atto è u sato anche nelle form ule m agiche p er buona
fo rtu n a e ricchezza. La p ie tra protegge e au m en ta la ricchezza di
chi la possiede. Spesso perciò viene cu sto d ita assiem e al denaro.
Non so ltan to previene il dissesto finanziario, m a fa re cu p erare an ­
che la ricchezza p e rd u ta p rim a del possesso della p ietra. L’occhio
di g atto a ttira le ricchezze ed è un eccellente talism an o p e r i gio­
catori.

110
Un occhio di gatto su un anello d ’argento può essere p o rta to p er
la salu te m entale, la protezione, l ’in tu ito e la fo rtu n a. La p ie tra
elim ina la depressione, dona piacere e an d reb b e p o rta ta d u ra n te
le speculazioni finanziarie.
P er la sua fo rm a a occhio, q u esta p ie tra viene p o rta ta p er avere
u n aiu to nelle m alattie degli occhi.
Una fo rm u la m agica con l’occhio di gatto: p re n d ete un biglietto
di b an ca del p iù grosso taglio che avete e stro fin ate lo com pieta-
m ente con l ’occhio di gatto, quindi avvolgetelo strettam en te a tto r­
no alla p ie tra e legatelo con filo verde. P o rtatelo poi in tasca p er
fare au m e n ta re il vostro d en aro e non spendetelo finché l’incan­
tesim o non ha funzionato.
Gli Assiri credevano che l’occhio di gatto pro d u cesse l ’invisibili-
tà, p ro b ab ilm en te p e r la sua luce abbagliante.

OCCHIO DI TIG R E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri D enaro, protezione, coraggio, energia, fortu n a, divina­
zione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
I so ldati ro m an i p o rtav an o in b a tta g lia u n occhio di tigre sul q u a­
le eran o scolpiti dei sim boli com e p o rtafo rtu n a.

USI MAGICI
L ’occhio di tig re è u n a o ttim a p ie tra p e r avere ricchezza e denaro.
Una sem plice fo rm ula m agica p e r il den aro consiste nel potenzia­
re alcuni occhi di tig re con il vostro bisogno di denaro. C irconda­
te, poi, con le p ietre u n a candela verde, accendetela e visualizzate.
L’occhio di tig re viene p o rta to anche com e am uleto co n tro ogni
fo rm a di pericolo. Un cabochon d ’occhio di tig re m ontato in oro
diventa uno splendido anello o pendente protettivo.
In fluenzato dal Sole e d o tato di riflessi di luce d o rata, l’occhio di
tig re viene p o rta to p e r ra ffo rz are le convinzioni e cre a re coraggio
e fiducia.
È u n a p ie tra calda che favorisce il flusso d ’energia a ttra v e rso il
corpo, q u ando viene indossata, ed è perciò benefica p er i m alati
o i deboli.
S edete a ll’ap e rto in u n a g io rn ata di sole. T enete in m ano u n oc­
chio di tig re e fissate lo sg u ard o sui suoi riflessi di luce. C alm ate
la v o stra m ente cosciente e in terro g a te il fu tu ro . O ppure u sate la
p ie tra com e stru m en to p e r rivivere vite passate.

Il i
O LIV IN A
Nom i popolari C risolito, C h r i s o l i t u s , L u m a h a i (in haw aiano).
Energia Ricettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Metalli associati Oro, m agnetite.
Poteri D enaro, protezione, am ore, fortuna.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
M entre u n selvaggio tem porale infuriava sulla piccola isola roton­
da di Kauai, sfidando il vento pungente e, spingendom i oltre i tro n ­
chi di carpino, sbucai sulla spiaggia di L um ahai (dove furono gi­
ra te in p a rte le scene del film S o u t h P a cific ). L um ahai significa
«olivina» in haw aiano. Un’onda im m ensa si in fran se a poche yar-
de da m e e, inginocchiandom i sulla sabbia, vidi m ilioni di piccoli
c ristalli verdi m ischiati a fram m en ti di corallo, lava e conchiglie.
Un an n o p iù tard i, a Ka Lae, sulla gran d e isola di H aw aii, raccolsi
d alla sab b ia ro ssa c ristalli di olivina più grandi e, nei pressi, vidi
spiagge com poste soltanto di p ie tre di olivina.
Ho p a rla to con parecchi esp e rti di p ietre e non è possibile tro v a r­
ne due che siano dello stesso p arere. La questione? O livina o peri-
doto? Alcuni dicono che le due p ie tre sono identiche; a ltri che l ’o­
livina è di colore più olivastro, m en tre il p erid o to sareb b e di un
v erde leggerm ente più scuro.
Poiché la q u estione non è an co ra riso lta in m odo soddisfacente,
in q u esto libro ho tra tta to le due p ietre in capitoli distinti.
L’olivina è u n a p ie tra verde sem itrasp a ren te, di origine vulcani­
ca, che viene raccolta in tu tto il m ondo e, come riferisco nella P arte
terza, è s ta ta recen tem en te tro v ata in m eteoriti.

USI MAGICI
L’olivina è una p ietra che a ttira il denaro. C ircondate candele verdi
con p ie tre di olivina o p o rta te n e u n a p er a ttr a r r e il den aro nella
v o stra vita.
Alle H aw aii si può co m p erare sabbia d ’olivina nei negozi di sou-
venirs. Se vi ca p ita di averne u n p o ’, m etteten e un pizzico nel vo­
s tro p o rtam o n e te o ten eten e u n p o ’ in tasca m en tre visualizzate.
Chi si occupa di affari può ten ere u n a piccola q u a n tità di olivina
sulla scrivania o nel re g istra to re di cassa, o, anche, m ettere la p ro ­
p ria c a rta da v isita su un p iatto verde e ric o p rirla com pletam ente
di sab b ia di olivina. Q uesti ritu a li si possono eseguire anche con
p ie tre di olivina.
L ’olivina è sta ta u sa ta p e r protezione a causa della sua origine vul­
canica. E ssa respinge le forze negative d ire tte co n tro chi la p o rta
e, perciò, viene u sata com e am uleto. Piccole p ietre sfaccettate d ’o­
livina, in casto n ate su anelli d ’oro, sono am uleti p ro tettiv i ideali.
La p ie tra viene anche m o n tata in oro e in d o ssata p e r protezione

112
contro i ladri, come anche p er avere u na visione positiva della vita.
L’olivina è anche u n a p ie tra d ell’am ore.
Infine, com e tu tte le a ltre p ie tre verdi, viene p o rta ta o u sa ta nelle
fo rm u le m agiche p er p o rta re fortuna.

O N IC E
Energia P roiettiva.
Pianeti M arte, S aturno.
Elem ento Fuoco.
Divinità M arte.
Pietra associata D iam ante.
Poteri Protezione, m agia difensiva, m oderazione dei desideri ses­
suali.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Nei tem pi antichi si riteneva che l’onice fosse la m anifestazione
di un dem one im p rigionato nella p ietra , che, svegliandosi di n o t­
te, spargeva te rro re ed incubi tra tu tti quelli che si trovavano nel
suo raggio d ’azione.
Si diceva anche che il dem one provocasse d isco rd ia tr a gli inna­
m o rati (vedi di seguito, perciò, p er quali ragioni può verificarsi
la «discordia», se q u esta p ie tra viene u sa ta male).

USI MAGICI
L'onice è u n a p ie tra p ro te ttiv a che si p o rta q uando si devono af­
fro n ta re avv ersari in b attag lie o conflitti di ogni genere, o quando
si p e rc o rre di co rsa u n a stra d a b u ia a m ezzanotte. (Non è piacevo­
le che la m agia sia anche pratica?)
P er su scitare il coraggio, si usano, nel cerim oniale m agico classi­
co, le im m agini scolpite n ell’onice della testa del dio M arte o del­
la fig u ra di Ercole.
Si può u sare l’onice anche p er protezione e difesa dalle forze ne­
gative co scientem ente d ire tte co n tro di voi. Poiché sim ili cose,
com e «m alocchi» o «m alefici», sono ra re al tem po d ’oggi ed esi­
stono spesso solo nella m ente della «vittim a», l’esecuzione di ri­
tu ali difensivi può essere psicologicam ente lib e ra to ria e p u rifica­
trice.
Un esem pio d ’incantesim o difensivo: m ettete uno specchio q u ad ra­
to sul vostro altare. M ettete u n a candela color p o rp o ra davanti allo
specchio, in m odo che la fiam m a vi si rifletta.
C aricate nove p ietre di onice di energia riflessiva o difensiva. M et­
tete u n a p ie tra d ’onice alla d e stra della candela e a u n a d istanza
di tre pollici, poi d isponete le a ltre otto p ietre a sem icerchio a t­
to rn o alla candela, da d e stra a sin istra, finché la candela s a rà c ir­

113
co n d a ta d a ll’onice dalla p a rte vostra, m a non verso lo specchio.
A ccendete la candela e im m aginate che l’onice raccolga le forze
negative e le m andi n ella fiam m a. Im m aginate poi che la fiam m a
agisca com e u n a lente, a c cen tra n d o le forze negative e m an d an ­
dole d en tro lo specchio.
Lo specchio è u n a via d ’accesso al piano sp iritu ale e l’energia ne­
gativa viene rispedita, attra v erso ad esso, al suo m ittente originale.
La p rotezione è realizzata.
L’onice è stato usato anche p er m oderare gli im pulsi sessuali. Que­
s t ’uso è pericoloso, p erch é gli im pulsi sessuali sono u n a p a rte n a­
tu ra le d ella v ita e la loro rep ressio n e può ca u sare m alattie m en­
tali, fisiche, co m p o rtam en ti antisociali, m anie religiose e, p erfi­
no, tendenze om icide.
Gli im pulsi sessuali n a tu ra li esistono p e r il piacere, p e r l'unione
con gli a ltri esseri um ani e il divino, e p e r la continuazione della
v ita um an a. La loro soppressione p o rta a ll’odio, a ll’isolam ento e
alla m an can za di risp e tto p e r la vita in tu tte le sue form e.
Tuttavia, in questi tem pi di pericolosi contatti sessuali, l’onice può
essere forse di aiuto nel m o derare i desideri incontrollabili. Il ses­
so, specialm ente quando p ra tic ato regolarm ente con p a rtn e r nuovi
(incontri p e r u n a notte) può c reare dipendenza psicologica e può
p o rta re a tra s c u ra re le a ltre cose, a disfunzioni sessuali (im poten­
za o frigidità) e m alattie.
Se il v o stro desiderio sessuale è incontrollabile, stendetevi com ­
pletam ente vestiti, tenendo un pezzo d ’onice sopra l’inguine, a circa
due pollici di distanza. Lasciatevi b o m b ard a re dalle sue vibrazio­
ni calm an ti e sp iritu ali. Im m aginatevi di avere m eno desideri ses­
suali, rico rd an dovi che la q u alità, e non la q u an tità, è quello che
conta. Fatelo p er pochi m inuti u n a volta al giorno, m a non p er più
di u n a settim ana. A ttendete u n a settim ana, p rim a di rip ete re il ri­
tuale.
L’onice può essere u sa ta anche p er sm orzare il desiderio sessu a­
le, q u ando non c ’è possibilità di sfogarlo con il v ostro p artn e r, p er
esem pio d u ra n te lunghe separazioni fisiche, m a lattie o gravidan­
ze negli u ltim i mesi.
Sebbene l’auto-stim olazione (m asturbazione) possa e potrebbe es­
sere uno sfogo n a tu ra le e soddisfacente, m olti di noi hanno biso­
gno di scam b iare energia con u n ’a ltra p erso n a p e r godere p iena­
m ente del sesso. Le convenzioni della società, inoltre, ci affliggo­
no con la falsa nozione che la m astu rb azio n e è cosa sconveniente,
in n a tu ra le e cau sa di m alattie.
Perciò, in qu esto caso, sia che si desti la v o stra sessu alità, sia nel
caso co n trario , caricate un pezzo d ’onice e ten etelo a pochi pollici
so p ra l’inguine, visualizzando la dim inuzione del desiderio.
Q uando il v o stro p a rtn e r è an c o ra disponibile, stim o late il vostro
d esid erio sessuale con un d iam an te o u n a co rn alin a p e r p o te r go­
dere pien am ente il rap p o rto .

114
E n tram b e le tecniche suddette possono essere pericolose e non do­
v reb b ero essere eseguite senza la più a tte n ta cu ra. Non u sate l’o­
nice p e r re p rim e re in continuazione il vostro desiderio sessuale
p e r p iù di u n m ese o due di seguito, e rip re n d ete l’a ttiv ità sessu a­
le su b ito dopo.
T utto ciò com unque non deve farvi respingere l’onice, che, ad esem ­
pio, se a rric c h ita di energie protettive, influisce su ll’a ttiv ità ses­
suale in diversi m odi. Il sesso è legato alla sopravvivenza della no­
s tra specie e p erciò «protegge» la vita. In d o ssare l ’onice o u sa rla
nei ritu ali protettivi, serve a incanalare l’energia sessuale nella pie­
tra, facendone u n a p ie tra pro tettiv a.
U n’a lte rn a tiv a sicura, m a costosa, dei ritu a li su d d etti com porta
il possesso di un diam ante, non im p o rta se gran d e o piccolo', m on­
tato in onice. Il d iam an te (che è uno stim o lan te sessuale) sim bo­
lizza il co n tro llo sulla sessu alità, quando è circo n d ato d a ll’onice,
che è sessu alm en te inibitrice.

OPALE
Energie P ro iettiv a e R icettiva.
Pianeti T utti.
Elem enti T utti.
Divinità Cupido.
Erbe associate Alloro.
Poteri Proiezione astrale, sensitività psichica, bellezza, denaro,
fo rtu n a, potere.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
P er m olti l ’opale è la p ie tra della disgrazia, del dolore e della sfo r­
tuna. Q uesta è u n ’idea recente, tu ttav ia, non co rrisp o n d en te alla
v erità e n a ta da un riferim en to di S ir W alter Scott, nel suo ra c ­
conto A n n a d i G e i e r s t e i n , alla sfo rtu n a asso c ia ta all'opale.

USI MAGICI
L ’opale h a i colori e le q u alità di tu tte le a ltre p ietre, tan to che
può essere «caricato» o «program m ato» praticam ente con ogni tipo
di en erg ia e u sato in form ule p er tu tte le esigenze m agiche.
Nel p assa to l’opale veniva u sato p e r avere l’invisibilità. A tale sco­
po, la p ietra e ra avvolta in foglie fresche d ’alloro e p o rtata addosso.
Di solito, le p ie tre (e le erbe) connesse con l’invisibilità eran o u sa ­
te, in realtà, p e r o tten ere la proiezione a stra le e l’opale è l’ideale
p e r tale scopo. M anca lo spazio in questo libro p e r tra tta r e le va­
rie tecniche u sate p er sep a rare coscientem ente il corpo astra le da
quello fisico, p erciò co n su ltate un libro esem plare su ll’argom en­
to, com e P r o i e z i o n e a s t r a l e di Denning e Phillip, edito da Llewel-
lyn P ublications.

115
L’opale viene indossato d u ra n te le proiezioni a stra li p e r p rotezio­
ne e anche p er fa cilitare il processo.
Viene u sato anche p er rivivere le incarnazioni passate. Tenete To­
paie nelle vo stre m ani e fissatelo. M uovete lo sg uardo da u n colo­
re a ll'a ltro d en tro ad esso finché si stabilisce il c o n tatto con l’in­
conscio.
Q uando ciò accade, ria n d a te al p assa to col pensiero.
La p ietra è preferita da m olti p er sviluppare i poteri psichici e viene
p o rta ta nei gioielli con questo scopo. Gli orecchini sono l’ideale.
L’opale viene anche p o rta to addosso p er rivelare la bellezza in te r­
na. Un in cantesim o di bellezza: m ettete uno specchio rotondo sul
v o stro altare o dietro a esso, in m odo da p o ter vedere il vostro viso
riflesso m en tre state in ginocchio. M ettete due candele verdi ai due
lati dello specchio e accendetele. C aricate u n opale con la vostra
esigenza di bellezza e, tenendo in m ano la p ietra, fissate la v o stra
im m agine riflessa. Con lo scalpello della vostra visualizzazione mo­
d ellate e fo rm ate la v o stra faccia (e il v ostro corpo) secondo il vo­
stro desiderio.
P o rtate quindi o indossate Topaie e dedicatevi a m ig lio rare il vo­
s tro asp etto .
Gli o p a l i c o l o r f u o c o vengono u sati spesso p er a ttr a r r e il denaro.
Possono v enire p o rta ti o m essi tr a candele verdi che vengono ac­
cese d u ra n te la visualizzazione. Se avete u n com m ercio, m ettete
u n opale del fuoco nel locale, dopo averlo caricato p e r farn e u n a
ca lam ita che a ttira i clienti.
Gli o p a l i n e r i sono ap prezzati com e p ie tre che hanno p otere dai
m aghi e dai seguaci della religione W icca. Vengono spesso p o rta ­
ti ad dosso in gioielli ritu a li d estin ati a a u m en ta re la q u a n tità di
p o tere sp rig io n ata e lib e ra ta dal corpo d u ra n te la m agia.
E infine, p e r i suoi m eravigliosi e b rillan ti colori, p e r il suo asp e t­
to unico, Topaie è u n a p ie tra p o rtafo rtu n a.

O SSID IA N A
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Divinità T e z c a t l i p o c a (in azteco: « specchio fum ante » o « specchio
brillante»).
Poteri Protezione, benessere, divinazione, pace.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’o ssid ian a è sem plicem ente lava ra ffre d d a ta si cosi rap id am en te
che i m in erali in essa co n ten u ti non h anno avuto il tem po di p re n ­
d ere form a. È un vetro fo rm ato si n atu ra lm e n te .

116
Gli an tich i Aztechi confezionavano specchi p ia tti e q u a d ra ti con
qu esto v etro n ero e li usavano p er la divinazione. Secondo la leg­
genda, il fam oso d o tto r Dee, un m ago alch im ista al soldo della re ­
gina d ’In g h ilte rra E lisa b e tta I, p o treb b e aver u sato uno di questi
specchi nelle sue divinazioni.
E ra un m ateriale com une nella confezione di coltelli di pietra, pun­
te di lan cia e di freccia e, q uando usato p e r tali scopi, e ra cono­
sciuto spesso con il nom e di «selce». Tali p u n te di frecce avevano
p ro p rie tà m agiche (vedi S e lc e ).

USI MAGICI
L’ossidiana è la p ietra del benessere e deH’equilibrio. Tenetela nelle
m ani o appoggiate i piedi nudi su due piccoli pezzi di ossidiana
lucida quan d o siete instabili o vi sem bra di avere il fisico in d iso r­
dine. R icordate che il fisico è la strad a che p o rta allo spirito. L’uno
è il riflesso d ell’altro. L 'ossidiana è efficace se p o rta ta o u sa ta nei
ritu ali p ro tettiv i. Si può circo n d are una candela bianca con q u a t­
tro p u nte di freccia d ’ossidiana, ognuna p u n tata verso uno dei p u n ­
ti cardinali. Questo incantesim o suscita energie aggressive che pro­
teggono il luogo in cui viene svolto.
Le sfere d ’ossidiana, che ancora si fab b rican o in M essico, sono o t­
tim i stru m e n ti p er la divinazione. Se non avete buoni risu ltati,
u san d o la sfera di cristallo di quarzo, provate un pezzo o u n a sfe­
ra d ’ossidiana. Secondo alcuni, il colore scuro della pietra consente
un più facile accesso a ll’inconscio.

PE R ID O T O
Nom i popolari C risolite, peridot, peridoto.
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, salute, ricchezza, sonno.

USI MAGICI
Come già d etto a p roposito d ell’olivina, queste due p ietre sem b ra­
no essere p ressap poco identiche. Un’a u to rità in m a te ria mi disse
che la sola differenza tra il p erid o to e l ’olivina, sta nel fa tto che
la seconda proviene dalle isole H aw aii.
Sia com e sia...
Il p eridoto veniva un tem po m ontato in oro p er essere m agicam en­
te p iù efficace e farne u n b e ll’am uleto pro tettiv o , anche se costo­
so, che gli an tich i dicevano proteggesse dai sortilegi, incubi n o t­
tu rn i e allucinazioni, com e p u re d a ll’univ ersalm en te tem u to m a­

117
locchio. Con q u est'u ltim o term in e si definiva di solito sia l’invi­
dia che u n ’inconscia m aledizione.
S ebbene a lungo associato con il Sole, ho invece a ttrib u ito il peri-
doto a V enere, p erché sem b ra m eglio a d a tta rsi a quel pianeta.
Il p erid o to viene p o rta to addosso o u sato generalm ente a scopo
curativo. Alcune fonti dicono che venivano u sate in p assa to p er
scopi cu rativ i coppe e tazze fa tte di perid o to perché le infusioni
m edicinali bevute da esse erano più efficaci.
Si dice che il p erid o to sia u tile p e r g u arire le p u n tu re degli in setti
e p e r allev iare i dolori di fegato.
La p ie tra è u s a ta p er a ttra rre l’am ore e p e r calm are la collera più
fu riosa. È u tile anche p e r calm are gli stati nervosi e p e r d isp erd e­
re tu tte le em ozioni negative. P er il suo effetto calm an te sul siste­
m a nervoso, è anche utile, quando viene p o rta ta a letto, p e r avere
un b u o n sonno. Tali usi risalgono alm eno ai tem pi d ell'an tica
Rom a, q u an d o si p o rtav a il p erid o to in casto n ato negli anelli p er
g u a rire la depressione.
Il p eridoto, con il suo colore verde scuro, indica la sua a ttitu d in e
p er tu tti gli in cantesim i p e r a ttr a r r e ricchezza. T u tti gli usi m agi­
ci, infine, d ell’olivina si applicano anche al peridoto.

PERLA
Nomi popolari M a rg a n (in antico persiano), N e a m h n u i d (in gaelico).
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem enti Acqua, Akasha.
Divinità Iside, Afrodite, Freya, Venere, Lakshm i, Diana, N e ttu ­
no, Poseidone: tu tte le divinità oceaniche, n o n o stan te la p erla sia
più specificam ente o rie n ta ta verso le dee; anche le divinità celesti.
Metallo associato Argento.
Pietra associata Rubino.
Poteri Amore, denaro, protezione, fortu n a.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La perla, com e l’am bra, il giaietto, i fossili, la m ad re p erla e a ltre
sostanze u sate in m agia, è p ro d o tta da u n a c re a tu ra vivente. Poi­
ché si devono u ccidere le o strich e p er ricav arne le perle, alcuni
ritengono che, com m erciando in p erle e indossandole o usandole,
si co n trag g a un grosso debito.
S ta a voi d ecidere di u sare le perle in m agia, se siete in grado di
p erm etterv ele. P resen tan d o q u este notizie m agiche tradizionali,
racco lte in tu tto il m ondo, io non faccio certam en te pro p ag an d a
p er il loro uso.
La fam a p o p o lare che fa le p erle fo riere di cattiv a fo rtu n a può es­

118
sere connessa, forse, con la violenza in sita nella loro raccolta. Con
l ’in tu ito sa p re te se p o trete u sarle o no. Io non le uso, e non solo
p erch é non posso p erm etterm ele.
L’ap p arizio n e d ra m m a tica e in a tte sa di u n a p e rla a ll’in tern o di
u n ’o stric a h a isp irato p e r lungo tem po credenze m agiche e reli­
giose, sebbene, in alcune p a rti del m ondo, le p erle siano conside­
ra te so ltan to un fastidio p e r chi m angia le ostriche.
Le perle simbolizzano m agicam ente la Luna, l’Acqua, il centro della
creazione e l’universo.
Un tem po in cred ib ilm ente costose, le perle sono oggi p ra tic am en ­
te tu tte «coltivate» dai G iapponesi e si possono co m p erare a p rez­
zi più ragionevoli. Le perle natu rali non si trovano più, eccetto quel­
le antich e di cento e più anni. S fo rtu n atam en te, le perle coltivate,
o tte n u te in seren d o un pezzetto a rro to n d a to di conchiglia in u n ’o­
strica viva, sono co stituite p er la m aggior p arte di conchiglia e non
di p e rla e non sono cosi efficaci m agicam ente com e le p erle n a tu ­
rali. Ma il loro uso m agico sopravvive.
Le p erle d ’acqua dolce, p ro d o tte in G iappone e negli S tati Uniti,
hanno so stan zialm ente le stesse q u alità delle perle di m are.
M itologicam ente, i Romani dedicarono le perle a Iside, dopo averne
im p o rtato l’uso d all’Egitto, e le indossarono p e r o tten ere i favori
della dea.
N ell’an tica religione sassone le perle eran o rite n u te lacrim e con­
gelate di F reya e, n ell’an tica Siria, u n a dea e ra ch iam a ta la Signo­
ra delle Perle. N ella regione m e d ite rra n e a le perle eran o associa­
te con varie m anifestazioni divine, che avevano caratteristiche fem ­
m inili, creativ e e n utritiv e, tu tti asp e tti fem m inili della divinità.
Nei tem pi an tich i le perle eran o rite n u te gocce di pioggia inghiot­
tite dalle o strich e. N elle credenze antiche cinesi le perle cadeva­
no dal cielo q u ando i draghi com battevano con le nuvole (cioè d u ­
ra n te i tem porali) e questo può spiegare la loro concezione com e
gocce di pioggia. D raghi e p erle erano stre tta m e n te legati nel p en ­
siero cinese.

USI MAGICI
Le p erle sono in tim am ente legate alla Luna, a tal pu n to che alcu ­
ni sono d isposti a indossarle o u sarle in m agia so ltan to di notte,
d u ra n te il regno della L una e, p e r la loro connessione con l’e n e r­
gia lu nare, sono p o rta te ab itu alm en te dalle donne e di rad o dagli
uom ini.
P er m olto tem po le perle sono sta te u sate in m agie d ’am ore e in­
dossate o p o rtate p er irra d ia re vibrazioni d ’am ore. In India le don­
ne in d ossano le p erle com e u n a m agica assicurazione p e r un m a­
trim o n io felice.
Una fo rm u la m agica sem plice p e r avere den aro co m p o rta l’acqui­
sto di u n a p erla poco costosa, la più a buon m ercato che potete
tro v are. Dopo avere stab ilito il c o n tatto con la p e rla e reso grazie

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all’o stric a p e r il suo sacrificio, ten ete la d elicatam en te in m ano e
im m aginate che il den aro affluisca nella v o stra vita. Im m aginate­
vi n ell’a tto di fa rn e un saggio uso. Il den aro è energia e l ’energia
sp e rp e ra ta dà pochi fru tti.
C o n tinuando la visualizzazione, g e tta te la p erla in un fium e, nel­
l’oceano o in u n a co rren te d ’acqua. T occando l’acqua, la p erla in­
com incia su b ito la sua azione p o rtan d o la v o stra esigenza a re a ­
lizzazione.
Q u est’an tica form ula m agica veniva eseguita un tem po in modo
leggerm ente diverso: la p erla veniva g ettata in un m ucchio di ri­
fiuti com e gesto di m agia propiziatoria. Poiché chi può g ettare via
u n a perla, è ovviam ente un ricco, l’atto creava m agicam ente la con­
dizione d esid erata.
Nel Pacifico del Sud le p erle vengono u sate dai n u o ta to ri e tu ffa­
to ri com e potenti am uleti co n tro gli attacchi degli squali. Sono an­
che forti am uleti protettivi p er la casa contro il pericolo d ’incendio.
Le perle, m o n tate atto rn o a un rubino e indossate, sono un am ule­
to della b u o n a sorte.
In v arie epoche e in varie p a rti del m ondo, le p erle sono state u sa ­
te p er allu n g are la vita, favorire la fertilità, scacciare i diavoli, sal­
v ag u ard are la salute, in stillare il coraggio e conferire m aggior for­
za fisica.
Le p erle si trovano in diversi colori e ogni colore ha, n a tu ra lm e n ­
te, un uso m agico specifico. Le perle n ere e quelle di colore blu
sono riten u te dei p o rta fo rtu n a p e r chi le p o rta (non le ostriche n a­
tu ralm en te). Le perle ro sa si p o rtan o p e r avere u n a vita facile e
confortevole.
P er gli indù le perle gialle p o rtan o ricchezza e quelle rosse favori­
scono l’intelligenza.

PIE TR A CROCIATA
Nomi popolari P ietre crociate, belle croci
Energie Proiettiva, R icettiva.
Poteri M agia degli E lem enti, m agia dei P oteri, fortuna.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Q uando u n a m ia am ica rito rn ò dopo sei m esi p assa ti nella Cali­
fo rn ia del N ord, p o rtò con sé, in mezzo ad a ltre sue scoperte, un
pezzo di p ie tra cro ciata. Sebbene lei la chiam asse «bella croce»
(o «belle croci»), io la riconobbi com e u n a p ie tra crociata.
Gli sciam ani p o rtan o spesso un pezzo di q u esta p ie tra nel loro sac­
co dei p o teri o delle m edicine e lo u sano com e m ezzo di scam bio
fav o rito d u ra n te gli incontri.

120
USI MAGICI
La p ie tra cro ciata, a p p a ren tem e n te u n a form a di andalusite, vie­
ne tro v ata in cristalli grezzi che, spezzati o tagliati, rivelano un
disegno sim m etrico a croce form ato da colori ch iari e scu ri al­
tern a ti.
P er la su a form a, la p ie tra c ro ciata è p o rta ta o in d o ssata d a colo­
ro che p ra tic an o la m agia degli elem enti o che desiderano arm o ­
nizzare i q u a ttro elem enti.
È p o rta ta , in d o ssata o m essa su ll’a lta re p er avere p o tere d u ra n te
riti m agici di ogni genere.
Come tu tte le pietre che m ostrano form e insolite, viene u sata come
p o rta fo rtu n a .

PIE T R A DA PIPA
Nomi popolari I n y a n -s h a (in sioux: I n y a n , «pietra» e sh a , «rossa»).
Energia Proiettiva.
Pianeti M arte, Sole.
Elem ento Fuoco.
Erbe associate K i n n i c k k i n n i c k (corteccia di salice rosso).

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p ie tra da p ip a è sta ta u sa ta p e r secoli dai Sioux e dagli O m aha
nei riti e nelle magie.
È u n a cu rio sa p ie tra circolare, color rosso m attone, con un foro
n a tu ra le che l’a ttra v e rsa . P er il suo colore è sacra. (Il rosso è il
colore del sangue e, quindi, della vita.)
P er i Sioux la p ie tra da pipa è legata al N ord, p erch é il rosso è
il colore di quella direzione. E n tram b i sono sim bolo della T erra
e del sangue dei suoi discendenti.
Una leggenda sioux: un im m enso diluvio inondò le praterie. Un p o ’
di gente, ten tan d o di salvarsi, si arram p icò su u n a collina, m a l ’i­
nondazione li fece affogare. La collina crollò con tu tta la gente,
sch iacciando le p ersone e form ando u n a pozza di sangue.
La p ie tra da pipa è il re sto solidificato di quella pozza di sangue
e viene tro v ata in u n solo luogo al m ondo, nel M innesota. La so­
stan za non è so ltanto il sim bolo della gente sioux, m a ne è la vera
e s s e n z a . La p ie tra da p ipa veniva ed è u sa ta p e r fa re le pipe sacre,
nelle quali si fum a il k i n n i c k k i n n i c k (corteccia di salice rosso) d u ­
ra n te i ritu ali.

USI MAGICI
Se siete ta n to fo rtu n a ti da tro v are u n a p ie tra da pipa, co n sid era­
tela u n oggetto sacro. È più che giusto risp e tta re le credenze di
v ita dei Sioux e degli Om aha. Un pezzo di p ie tra di pipa può esser

121
m esso nelle sacche delle m edicine o del potere o sull’altare durante
i riti m agici.
La p ie tra si può anche m e tte re su ll’a lta re d u ra n te i riti di pace.
Non o serei m ai, invece, p o rta re indosso la sac ra p ie tra da pipa.

PIE TR A DI LUNA
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Diana, Selene, Iside, tu tte le divinità lunari.
Pietre associate C ristallo di quarzo.
Metallo associato Argento.
Poteri Amore, divinazione, sensitività psichica, sonno, giardinag­
gio, protezione, giovinezza, co a d iu to re delle diete.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p ie tra di luna, u n feld sp ato opalescente di colore blu, bianco
o rosa, è leg ata intim am ente con la L una nella scienza m agica, al
p u n to che m olti la usano, infatti, tenendo conto delle fasi lunari.
Si dice che sia più efficace d u ra n te la Luna crescen te e m eno d u ­
ra n te la L una calante. T uttavia, altri usano q u esta p ie tra quando
ap p a re la L una calan te p e r riti divinatori, com e quello d esc ritto
più avanti.
La p ie tra di lu n a è sta ta p e r lungo tem po d ed icata alle divinità lu­
n ari. I gioielli W icca spesso sono com posti d ’arg en to e p ie tre di
luna. Si pu ò c o stru ire u n a b a c ch etta lu n are con un tu b o d ’arg en ­
to e u n a gro ssa p ie tra di luna e u sa rla p e r i ritu a li m agici.

USI MAGICI
Q uesta p ie tra è recettiv a e a ttra e l’am ore. P o rtate o indossate una
p ie tra di lu n a p e r a ttr a r r e un am ore nella v o stra vita. Alla luce
della lu n a nella n o tte di plenilunio, circo n d ate u n a can d ela rosa
con pezzetti di p ie tra di luna. A ccendete la candela e visualizzate­
vi im pegnati in u n a relazione am orosa.
La p ie tra di luna è ap p rezzata anche p er la sua ca p acità di riso l­
vere i problem i tra inn am o rati, specialm ente tra quelli che hanno
litigato asp ram en te. T enete in m ano u n a p ie tra di luna, riem p ite­
la di vibrazioni d ’am ore e d atela al vostro com pagno a rrab b iato .
Meglio di tu tto , eseguite questo ritu a le con lui, o lei, scam biando­
vi le p ietre.
P er le sue associazioni con la Luna, la p o rta tric e del sonno, la p ie­
tra viene m essa spesso so tto il cuscino o si p o rtan o collane di pie­
tre di lu n a a letto p e r g a ra n tirsi un sonno risto ra to re .
La p ie tra di luna, com e la m alachite e la giada, è asso c ia ta al g iar­

122
dinaggio. P o rtatela addosso m en tre sem inate o innaffiate, o sep­
pellitene u n piccolo pezzo im m aginando il vostro giardino colm arsi
di fe rtilità. P er o tten ere fru tti ab b o n d an ti da u n albero, appende­
te o a tta c c a te u n a p ie tra di luna ad uno dei suoi ram i.
La p ie tra di lu n a è anche leggerm ente p ro tettiv a. Poiché la Luna
sem b ra viaggiare p erco rre n d o lo zodiaco, la sua p ie tra è un am u­
leto pro tettiv o p er i viaggiatori. P o rtatela o indossatela quando sie­
te lon tan i da casa, specialm ente d u ra n te navigazioni o viaggi ae­
rei su ll’acqua. È u n dono p e rfe tto p e r m arin ai di p rofessione o di­
letta n ti e p e r am ici che p a rto n o in crociera. A rricchite la p ie tra
di en erg ia p ro te ttiv a p rim a di donarla. D u ran te il nuoto si posso­
no p o rta re anelli con p ie tra di luna p er protezione d all’acqua.
Tre giorni dopo il p lenilunio si può eseguire un antico ritu ale p er
conoscere il fu tu ro . Tenete u n a p ie tra di luna nelle m ani m en tre
visualizzate il possibile seguito di u n a v o stra azione, com e vende­
re u n a casa o ac cettare u n nuovo lavoro.
M ettete quindi la p ie tra so tto la lingua e co n tin u ate a visualizza­
re. Dopo pochi istan ti togliete la p ie tra e sm ettete il vostro sforzo
cosciente di tra tte n e re le im m agini. Se esse rim angono o i vostri
pensieri continuano a svolgersi attorno al possibile evento, si tra tta
di u n evento favorevole. Se la v o stra m ente si rivolge ad altro , è
m eglio p e r voi p re n d ere u n ’a ltra strad a.
Se re s ta te in dubbio, rip ete te l’operazione u n a volta ancora.
Le collane e i pen d enti di p ie tre di luna si p o rta n o d u ra n te gli a tti
d iv in ato ri e p ro ducono generalm ente sensitività psichica. Gli in­
dovini tengono p ietre di luna con le loro c a rte dei taro cch i o pie­
tre ru n ich e p er a u m en ta re la loro ab ilità n ell’uso di q u esti s tru ­
m enti. Anche la sfera di cristallo viene circ o n d ata con p ietre di
luna, p rim a di com inciare u n a visione.
Q uesta p ie tra viene p o rta ta o u sa ta nei ritu a li d estin ati a rinnova­
re o m an ten ere giovanile l’asp e tto e l’atteggiam ento (che può es­
sere più convincente d ell’asp e tto esteriore).
La p ie tra di luna può forse aiu tarv i anche se state cercando di p er­
dere peso. Non m ettetevi a dieta, m a riprogram m ate sem plicem en­
te le v o stre ab itu d in i alim en tari. M angiate cibi leggeri a intervalli
regolari, evitate lo zucchero e i grassi, consum ate m eno carne ros­
sa, scegliete p iu tto sto vegetali cru d i o bolliti e fr u tta fresca e in­
d o ssate u n a p ie tra di luna c a ric a ta d ’energia.
Tre n o tti dopo il plenilunio, m ettetevi nudi davanti a uno specchio
a tu tta lunghezza in piena luce. S tu d iate il v ostro corpo da vicino,
u san d o anche un a ltro specchio, se necessario. P er il successo di
q u esta m agia, voi dovete conoscere voi stessi, a c cettare i vostri
d ifetti ed essere d isposti a cam biare.
S iate b ru ta li nella v o stra au to an alisi. G u ard ate le aree in cui de­
sid era te rid u rre le dim ensioni del vostro corpo e im m aginate un
nuovo voi stesso, più agile, co n tro llato nella m isu ra del cibo, pie­
no di vita.

123
P ren d ete quindi u n a p ie tra di luna nella v o stra m ano pro iettiv a
co n tin u an d o a im m aginare il corpo e la disciplina che v o rreste
avere.
S tro fin ate la p ie tra sulle p a rti del corpo che p re sen tan o problem i
ed eccessi di grasso, im m aginando che si sciolgano e spariscano.
P assatev ela sulla te sta p e r a iu tarv i a co n tro llare il vostro bisogno
di m an g iare cibi non sa lu ta ri e che fanno in g rassare.
P o rtate o indossate, infine, la p ie tra continuam ente. Q uando sen­
tire te il bisogno di m angiare u n a fe tta di to rta di form aggio, p re n ­
dete la p ie tra nella m ano recettiva, re sp ira te pro fo n d am en te p er
dieci secondi, scacciate l’im m agine del cibo dalla v o stra m ente e
m o rd ete poi u n a pesca m a tu ra o u n a carota.

P IE T R E FORATE
Nom i popolari P ietre forate, p ie tre sante, p ietre di Odino.
Energia R icettiva.
Elem ento Acqua.
Divinità Odino, La G rande M adre.
Poteri Protezione, anti-incubi, salute, sen sitiv ità psichica, vista.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
N ella m itologia edda, Odino si trasfo rm ò in u n verm e e strisciò
attrav erso u n a buca in u n a roccia p er ru b a re «l’idrom ele della poe­
sia». F orse a causa di q u esta leggenda, le p ietre fo rate sono cono­
sciu te com e «Pietre di Odino».

USI MAGICI
In u n a g io rn ata ventosa, uscii dalla c ittà p e r raggiungere un p ro ­
m o n to rio che si spinge n ell’oceano Pacifico e, striscian d o carponi
sulle rocce frastag liate e m acchiate di spum a m arina, raggiunsi
la spiaggia com pletam ente isolata.
Mi drizzai in piedi, ansim ando, e gu ard ai a te rra . Vi erano, p e rfe t­
tam en te visibili sulla sab b ia bianca, dozzine di p ietre forate. Ne
raccolsi una, rin graziando la Dea p e r il regalo, e la p o rtai a casa
p e r m e tte rla sul m io a lta re a ra p p re se n ta rL a com e la M adre di
tu tta la Creazione.
Le p ie tre con fori p ro d o tti n a tu ra lm e n te d a ll’erosione, d a ll’azio­
ne del vento, delle onde, delle c reatu re m arine o in altri modi, sono
state apprezzate come am uleti protettivi fin da tem pi m olto antichi.
Q ueste p ie tre hanno m olti usi popolari. Venivano appese vicino
al letto p e r p revenire i cattivi sogni. In In g h ilte rra venivano lega­
te a un n a s tro rosso e appese so p ra il letto, allo stesso scopo, fino
a tem pi recenti. L 'uso sem b ra essere in re a ltà un rico rd o d ’u n a
m agia a n tica e può essere an c o ra valido al giorno d ’oggi.

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Come am u leto m agico protettivo, le p ietre fo rate venivano u sate
in collane, m esse nella casa o appese davanti alla p o rta p rin cip a­
le. Si ritien e che una p ietra forata, appesa vicino al luogo dove d o r­
me un anim ale dom estico, lo protegga.
Servitevi di u n a p ie tra fo ra ta p er fa cilitare i m iglioram enti della
salu te del corpo e fa r sp a rire le m alattie. M ettete la p ie tra in una
vasca d ’acq u a calda e sa la ta e bagnatevi nella stessa p er alcuni
m inuti, rip eten d o l’operazione u n a volta al giorno p er una se tti­
m ana. P u rificate la p ie tra dopo l'operazione e ripetetela, se neces­
sario.
In In g h ilterra, le Veggenti usavano le p ie tre fo rate nei riti di gua­
rigione p e r i bam bini. La V eggente strofinava il corpo del b am b i­
no m alato con la p ietra, rim uovendone m agicam ente la m alattia
che veniva asso rb ita. Q uesto curioso rito veniva, a volte, eseguito
sugli ad u lti p er co nservare la buona salute.
Un a ltro p o tere delle p ietre fo rate è quello di au m e n ta re la sensi­
tiv ità psichica. In un luogo so litario e selvaggio, preferib ilm en te
al ch iaro di luna, m ettetevi u n a p ie tra fo ra ta davanti a un occhio.
C hiudete l’altro e spiate a ttra v e rso la pietra: p o tre te vedere a p p a ­
rizioni, fan tasm i ed esseri so p ra n n atu rali.
Si dice, infine, che g u a rd a re a ttra v e rso le p ietre fo rate - in piena
luce del giorno, anche in casa - sia u tile p er ra ffo rz are la vista.

PO M ICE
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri F acilita il p arto , scaccia-pensieri, protezione.

USI MAGICI
La pom ice è u n a cu rio sa sostanza di origine vulcanica. Leggera
e ru v id a al tocco (un sapone v an ta il suo co n ten u to di pom ice che
aiu ta a p ulire le m ani sporche), essa possiede anche la qualità unica
di galleggiare su ll’acqua.
Un tem po la pom ice veniva s tre tta tra le m ani dalle donne d u ra n ­
te il p arto , o p o rta ta addosso p e r fa cilitare il passaggio della nuo­
va c re a tu ra nel m ondo esterno.
Una fo rm u la m agica scaccia-pensieri: p re n d ete u n pezzo di pom i­
ce e ten etelo n ella v o stra m ano proiettiva. V isualizzate il p ro b le­
m a da cui v o rreste lib erarv i — u n a cattiv a abitudine, u n a em ozio­
ne negativa, un dolore fisico o u n am ore non ricam biato.
T enendo la p ietra, m andatevi dentro, p e r m ezzo della v o stra vi­
sualizzazione, l’en ergia che cau sa il problem a. P otete im m ag in ar­
la com e u n a co rren te di leggero fum o nero, della co nsistenza del­
la m elassa, m en tre sco rre d en tro la leggera p ie tra porosa.

125


G ettate quindi la pom ice in un lago, fium e, n ell’oceano o in q u a­
lunque m assa d ’acqua.
A ppena to cca l’acqua, essa scioglie il p roblem a e le sue cause p ro ­
fonde in q u ell’elem ento. Galleggiando in superficie, la pom ice ra f­
forza la v o stra cap acità di «em ergere» da qu alu n q u e ed ogni con­
dizione negativa.
Se non avete nelle vicinanze alcu n a m assa d ’acqua, riem p ite un
gran d e catin o o un secchio ed eseguite il rituale, gettando poi l’ac­
qua, la p ie tra e tu tto q u an to sulla nu d a te rra .
La pom ice può anche essere m essa su ll’a lta re d u ra n te la m agia
p ro te ttiv a o nella casa com e u n a spugna m agica p ro tettiv a. C ari­
catela con la p ro p rie tà di a sso rb ire le forze negative.

R O D O C R O SIT E
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Energia, pace, am ore.

USI MAGICI
Q uesta m agnifica p ie tra ro sa viene p o rtata , o indossata, p er ave­
re la m assim a energia in occasione di attiv ità fisiche eccezionali.
H a an ch e un effetto calm an te sulle tensioni del corpo, rilassan d o ­
lo. P er avere u n bagno calm ante, aggiungete un pezzo di rodocro-
site a ll’acq u a della vasca o p o rta te addosso la p ie tra d u ra n te il
bagno.
Se ciò vi pu ò sem b ra re in c o n tra sto con il suo p rim o uso rip o rta ­
to, rico rd ate che la p ie tra viene resa a d a tta alla v o stra esigenza
m agica d alla v o stra carica.
La ro d o cro site viene u sa ta anche p er a ttra rre l’am ore.

R O D O N IT E
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Pace, anti-confusione.

USI MAGICI
P o rtate indosso una rodonite p er essere calmi, p er scacciare la con­
fusione, il dubbio e l’incoerenza.
La ro d o n ite è anche u n a p ie tra p e rfe tta da in dossare p e r bloccare
le v o stre ca p acità sensitive.

126
Q uesta p ie tra ro ssastra , di solito con v en a tu re nere, può essere
anche in d o ssata p er fav o rire l ’equilibrio in tern o del m ago delle
p ietre, sciam ano o p ra tic a n te della religione Wicca.

R U B IN O
Nome popolare C arbonchio.
Energia P roiettiva.
Elem ento Fuoco.
Divinità Buddha, K rishna (da non confondere con le m oderne m a­
nifestazioni di devozione a Krishna).
Poteri Ricchezza, protezione, potere, gioia, anti-incubi.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il rubino a form a di cabochon di aspetto p articolare e ra conosciuto,
secoli fa, com e «carbonchio». Non esiste u n a p ie tra con questo
nom e, sebbene m olti testi tra ttin o il carbonchio com e u n a specifi­
ca p ietra. Un altro esem pio della stra n a e com plessa sto ria delle
p ietre preziose!
Q uesta m agnifica p ie tra era co n sid erata l’o fferta p e rfe tta da fare
a B uddha in Cina e a K rishna in India.
Una cred en za larg am ente diffusa: sognare ru b in i p re an n u n cia il
successo in affari o problem i di denaro. Se il sogno è com piuto
da un g iard in iere o da un agricoltore, il ru b in o an n u n cia un buon
raccolto.
Q uesta è u n a delle ta n te p ie tre di cui si pensa che diventino scure
quando un pericolo o u n a situazione negativa si avvicinano al loro
p ro p rie ta rio o q u ando una m a lattia lo m inaccia. Sia che si tra tti
di cosa p ercep ita p sichicam ente, sim bolica, sia di un reale cam ­
bio di colore e di lu m inosità della p ie tra non ben definito, siam o
in presenza, con ogni probabilità, di un fenom eno psichico. In que­
sto senso il ru b in o può essere u sato com e stru m en to m agico di
visione, com e la m aggior p a rte delle p ietre tra sp a re n ti.

USI MAGICI
I ru b in i sono v eram ente delle p ietre preziose: gli esem plari p e r­
fetti di un colore rosso sangue scuro sono esag eratam en te costosi.
Si possono tro v are a buon m ercato rubini di gradazione in ferio ­
re, che non h an n o le q u alità delle p ietre preziose, m a che possono
essere u sati in m agia, com e p u re i so stitu ti m agici del rubino elen­
cati nella P arte q u arta.
N ella m agia del tredicesim o secolo i ru b in i avevano la fam a con­
so lid ata di essere le p ie tre della ricchezza ed eran o rite n u ti p a r ti­
co larm en te efficaci se vi e ra incisa la fig u ra di u n drago o di un
serp en te p rim a d ell’uso magico.

127
L’a n tica m agia indiana afferm a che il possesso di ru b in i consente
di ac cu m u lare a ltre p ie tre preziose, e ciò forse p e r la q u alità dei
ru b in i di a ttira re la ricchezza.
Si riten ev a che il rubino, u n a volta indossato, conferisse l ’invul­
n erab ilità o la protezione contro tu tti i nemici, spiriti maligni, forze
negative, calam ità, incantesim i (m anipolazioni m agiche) e carestie.
E ra anche un p o rtafo rtu n a speciale dei soldati, proteggendoli dalle
fe rite in b attag lia. Il rubino, quando viene indossato, rafforza, in
re a ltà il sistem a difensivo psichico del corpo.
Il ru b in o protegge la casa co n tro i tem p o rali e le calam ità, spe­
cialm en te q u ando lo si u sa p rim a toccando i q u a ttro angoli e ste r­
ni d ella casa.
Allo stesso m odo, toccando gli alb eri o il recin to di confine di un
giardino, lo si protegge m agicam ente dai fulm ini e dagli effetti dei
violenti tem porali.
In flu en zato da M arte, il ru b in o viene indossato d u ra n te i ritu ali
m agici p e r a u m en tare le energie u sate dal m ago o viene m esso sul­
l’a lta re p resso u n a candela ro ssa p e r fornirvi energia quando vi
sen tite e sa u riti o svuotati.
P er lo stesso concetto di influenza m agica, si dice che in dossare
u n ru b in o faccia a u m en ta re la te m p e ra tu ra del corpo.
Si p o rta n o gioielli con ru b in i in casto n ati p e r b an d ire la tristezza
e i cattiv i pensieri, p erch é tali gioielli producono gioia, ra ffo rz a­
no la volontà e la fiducia, scacciando la p au ra.
Posto sotto il cuscino, o indossato a letto, il ru b in o a ssicu ra un
sonno ris to ra to re e non tu rb a to da cattivi sogni.
I ru b in i a stella, queste ra re p ie tre d alla form a n a tu ra le di stella
a sei punte, sono riten u ti p articolarm ente potenti nelle magie, spe­
cialm en te p ro tettiv e, p erch é si pensa che vi sia nascosto uno spi­
rito. I ru b in i a stella possono essere anche u sati com e stru m en ti
p er la divinazione, fissando i raggi di luce che si incrociano al loro
in tern o .

SALE
Energia R icettiva.
Elem ento T erra.
Divinità Afrodite.
Erba associata K i o Ti (C o r d ilin a te r m in a lis ) .
Poteri Purificazione, protezione, benessere, denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il sale è stato p er lungo tem po u n a sostanza sacra. Scavato dalla
te rra o ev ap o rato d all’acqua d ell’oceano in bacini di poca p ro fo n ­
dità, è in tim am ente connesso con la vita e la m orte, la creazione

128
e la distru zio n e, e l’asp e tto fem m inile delle energie della T erra.
Il sale è un m in erale d alla s tr u ttu r a c rista llin a e trova, perciò, po­
sto in q u esto libro. O sservate il sale al m icroscopio e vedrete che
è com posto di cubi regolari a sei facce. Q uesta s tru ttu ra sq u a d ra ­
ta collega il sale alla T erra.
L ’uso religioso del sale a ttra v e rsa i tem pi. Il sale veniva offerto
spesso agli dei e co n sid erato un dono prezioso p e r la sua purezza
e ra rità . In alcune p a rti del m ondo, com e R om a an tica e l'Abissi-
nia, il sale fu u sato com e m oneta.
Il sale è necessario alla vita, m en tre un eccesso di sale può ca u sa­
re la m orte. S pargendo sale nei cam pi, ad esem pio, si può d istru g ­
gere la loro fertilità. Il sale sterilizza, p u rifica e pulisce.
Legato all’elem ento T erra (come all’acqua del m are, che è una com ­
binazione dei due elem enti), il sale è un p o ten te stru m en to m agi­
co. L’acqua salata viene u sa ta a volte com e un so stitu to m agico
del sangue, q u ando è richiesto nei vecchi ritu ali. (N o ta . In ritu ali
di tal genere si può u sare qu alu n q u e so stitu to m agico del sangue,
com e sid ro di m ele o uova fresche fertilizzate. A prire le vene è una
p ra tic a m agica pericolosa e non necessaria, e sacrificare q u alu n ­
que fo rm a di vita è inutile e m olto dannoso p er il vostro k a r m a .
S areste d ’a ltro can to disposti a sacrificarvi p er il ritu a le m agico
di un a ltro ? Fa eccezione so ltan to il sangue m estruale, che è u sa ­
to nella m agia fem m inile contem p o ran ea e nei ritu a li m agici co­
m ’era in passato.)
Alle H aw aii, m olti seguono tu tto ra l’antico ritu ale che consiste nel
m escolare il sale a la e (salgem m a coperto di te rr a ro ssa ricca di
ferro) con l ’acqua, spruzzandola poi, u sando u n a foglia di k i, o ti,
sulle p erso n e, le case e le stanze a scopo pu rificato rio .
I m essicani an co ra influenzati dalla m agia appendono spesso n el­
le loro case e botteghe u n a gran d e g h irlan d a com posta d ’aglio o
d ’aloe, alla quale attaccano piccoli pacchetti di sale p er avere p ro ­
tezione e p e r a ttra rre il denaro.

USI MAGICI
II sale è u n eccellente m ateria le benefico e p u rifica to re. P er p u ri­
ficare le p ie tre preziose, m ettetele in u n a tazza di sale e lasciate­
cele p e r u n a settim a n a o pressap p o co (vedi C apitolo 7).
Aggiungete un p o ’ di sale a ll’acqua nella v o stra vasca da bagno,
perché ciò crea u n ’alchim istica trasm utazione, convertendo u n so­
lido (il sale) in un liquido. B agnatevi in q u esta m iscela p e r creare
u n a m u tazio n e sim ile anche in voi. Im m aginate che i vostri d u b ­
bi, tim ori, m alattie (se ne avete) e tu tte le forze negative che vi to r­
m entano, lascino il vostro corpo ed en trin o nell'acqua, p e r esse r­
vi neu tralizzati.
Se p re fe rite fa re la doccia, m ettete u n piccolo pezzo di salgem m a
e m ezzo pugno di issopo ( H y s s o p u s o f fic in a lis ) in u n a salv ietta e
stro fin atev i il corpo.

129
P er protezione della casa spargete sale caricato di p o tere negli an ­
goli di ogni stanza, visualizzando che sterilizzi e b ru c i ogni forza
negativa.
S p arg ete il sale in cerchio sul suolo a tto rn o a voi, visualizzando
che le sue energie scendano nella te rr a e salgano so p ra di voi fo r­
m ando u n a sfera p ro te ttiv a di luce bianca b rillan te. L’in tern o del
cerchio è il luogo p e rfe tto p e r com piere ogni m agia p ro te ttiv a o
difensiva.
Il gu sto del sale può m etterv i ferm am ente in c o n tatto con la te r­
ra, an n u llan d o le v o stre ca p acità sensitive (evitate il sale nella vo­
stra dieta, se volete svegliare il vostro inconscio). Assaggiare il sale
è anche u n a tto p ro tettiv o e pu rificato rio .
Se sen tite il bisogno di focalizzare le vostre energie e la v o stra a t­
tenzione e di p rendere, p e r u n p o ’, u n a visione più d istacc ata del­
la vita, p o rta te un pizzico di sale in u n a b o rsa verde. Ciò è p a rtic o ­
larm en te im p o rtan te p er coloro che tendono a co n c en trarsi sola­
m ente sui bisogni sp iritu a li dim enticando le esigenze del corpo.
Anche il sale fa p a rte dei talism an i p o rta fo rtu n a e viene u sato in
fo rm u le m agiche di tale tipo. Una fo rm u la m agica con il sale p er
avere ricchezza: sul v ostro altare, o su un gran d e p iatto, spargete
a tte n ta m e n te il sale, form ando un pentacolo (stella a cinque
punte).
C aricate u n a candela verde di vibrazioni che a ttira n o il den aro e
p o n etela al cen tro del pentacolo, in un piccolo portacan d ela.
A ccendete la candela.
C aricate, poi, p ie tre che attrag g o n o il den aro e ponetene u n a ad
ogni p u n ta della stella. U sate p ietre com e occhio di tigre, peri-
doto/olivina, giada, m agnetite, opale, p irite o qu alu n q u e a ltra pie­
tra fra quelle che attraggono il denaro elencate nella P arte q u arta.
Si possono u sare cinque p ie tre dello stesso tipo o u n a com bina­
zione q u alsiasi fra le p ie tre indicate. M entre deponete ciascuna
p ietra, com inciando dal p u n to più alto del pentacolo, dite qualco­
sa del tipo:

P o n g o q u e s ta p i e t r a p e r a tti r a r e il d e n a r o .

L asciate a rd e re la candela da dieci a tred ici m inuti, sedendovi d a­


vanti ad essa e visualizzando.
R ip etete il rito ogni giorno p er u n a settim an a. M ettete poi il sale
in u n a piccola b o rsa verde, aggiungendovi le p ie tre e ogni sgoc­
c io la tu ra della candela, e p o rta te la con voi p e r co n tin u are ad a tti­
ra re il denaro. Q uando l’incantesim o si sarà com pletam ente m a­
nifestato , spargete il sale in acqua co rren te (un lavandino an d rà
bene, se non avrete a ltro disponibile), b ru c ia te la ce ra e p u lite le
p ietre. È tu tto .

130
SARDA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Amore, protezione, coraggio, aiu to nel p arto .

USI MAGICI
La sa rd a è u n a v arie tà di quarzo di colore giallo-rossastro (sim ile
alla cornalina). Si ritien e sia più efficace in m agia p er le donne
che p e r gli uom ini.
Nel 1300 si scolpiva nella sard a l’im m agine della vite (simbolo del­
l’energia m aschile) e dell’ed era (energia femm inile). L’am uleto ve­
niva p o rta to dalle donne p e r avere buona fo rtu n a e am ore.
In flu en zata da M arte e di colore ro ssastro , la sard a viene u sata
nei ritu a li p ro tettiv i, p e r an n u llare i sortilegi m alefici (malocchi)
e anche p e r prom uovere il coraggio. Il coraggio, che consiste nel
s a p e r e che po tete fa r fro n te a qualunque situazione, si crea ra f­
forzando la fiducia in se stessi e la proiezione co rp o rea del p ro ­
p rio p o tere personale.
Un tem po la sa rd a veniva d ata alle donne d u ra n te il p a rto p e r fa­
cilita re la n asc ita del bam bino.

SARDO NICA
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità M arte.
Metalli associati Argento, platino, oro.
Poteri Protezione, coraggio, felicità coniugale, eloquenza, pace,
fo rtu n a.

USI MAGICI
La sard o n ica è un calcedonio con stra ti di sard a di colore m a rro ­
ne ed è u s a ta in ritu ali p ro tettiv i e p o rta ta addosso p er avere co­
raggio e scacciare la p au ra. N ell’an tica Rom a venivano scolpite
n ella p ietra , a tale scopo, le fig u re di M arte o di Ercole. La sard o ­
nica viene u s a ta p e r fav o rire le buone relazioni tr a gli in n am o rati
e gli sposi, m e tte r fine a liti dom estiche e facilitare i ra p p o rti.
Viene p o rta ta o in d o ssata dagli avvocati e da coloro che p arla n o
in pubblico, p e r avere eloquenza. P erciò si può u sa re in trib u n ale
u n gioiello con u n a sard o n ica p e r esse r sicuri che la testim o n ian ­
za di chi lo p o rta sia c h iara e concisa.
In d o ssata o p o sta vicino al cuore, solleva d alla depressione e dal­
la sconforto, dando gioia e pace.

131
Un tem po sulla sardonica veniva scolpita la testa dell’aquila e, m on­
ta ta in argento, platin o o oro, la p ie tra veniva p o rta ta com e am u­
leto di b u o n a fortuna.

SE L C E
Nom i popolari P ie tra di tuono, p ro iettile fatato, sasso magico,
freccia fa ta ta, p ie tra della vipera.
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Argento.
Poteri Protezione, guarigione, divinazione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La selce, nom e attrib u ito indifferentem ente a u n a varietà di quarzi
opachi, era u s a ta larg am en te nei riti m agici/religiosi dagli In d ia­
ni A m ericani. T ra i C herokees, p e r esem pio, gli sciam ani solevano
rivolgere p reg hiere alla selce p rim a di ogni tra tta m e n to curativo.
La selce, uno dei p rim i oggetti di com m ercio tra i popoli antichi,
fu u s a ta m olto anche p e r fa rn e lam e. A ntichi coltelli di selce, tro ­
vati in E u ro p a, erano usati, e lo sono ancora, com e am uleti p ro ­
tettivi. E ran o d etti «Pietre del tuono» o «Proiettili fatati», e le loro
origini rim asero a lungo sconosciute.
Gli Irla n d esi facevano coltelli di selce g u arn iti in arg en to e li p o r­
tav an o p e r proteggersi dai folletti m aligni.
In S candinavia lam e di selce fu ro n o talvolta ven erate com e «divi­
nità» fam igliari. Vi venivano v ersati so p ra b irra e b u rro sciolto,
cosi com e vengono v en erate le sta tu e delle divinità n ell’India con­
tem p o ran ea.

USI MAGICI
Come ho d etto sopra, gli stru m e n ti antichi di selce sono am uleti
p ro tettiv i. Si dice siano p a rtic o la rm e n te potenti quando posti so­
p ra la p o rta di casa.
Se venite in possesso di u n a a n tica lam a di p ie tra (o di u n a m o d er­
n a copia), m ettetela su ll’a lta re o ten etela in m ano d u ra n te i riti
p ro tettiv i.
La selce è u sata nel B rasile dei giorni n o stri p er trovare l’oro, l’ac­
qua, le p ie tre preziose e gli a ltri teso ri so tterra n ei.
Una fo rm u la m agica m o d ern a am erican a con la selce: p e r cu ra re
un m al di testa, b a tte te u n a selce parecchie volte. M entre sprizza­
no le scintille, im m aginate che il m ale esca d alla v o stra testa, p a s­
si nelle scintille e con esse svanisca.

132
S E L E N IT E
Energia R icettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Poteri Riconciliazione, energia.

USI MAGICI
La selenite è un m inerale stratifica to , di colore chiaro, che som i­
glia su p erficialm en te alla calcite.
P rende il nom e da Selene, an tica dea della Luna, e viene scam bia­
ta tra gli in n am o rati p er la riconciliazione.
La p ie tra viene anche p o rta ta p e r fo rn ire energia al corpo.

S E R P E N T IN O
Nom e popolare Z a -tu -m u s h -g ir (in assiro).
Energia P roiettiva.
Pianeta S aturno.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, lattazione.

USI MAGICI
Le co rrelazio n i so ttoelencate a ll’energia, p ian eti e elem enti, sono
incerte, cosi com e sono scarse le inform azioni re p erib ili su q u e­
sta p ietra.
N ell’a n tica A ssiria si usavano sigilli fa tti di serp en tin o p e r avere
la do p p ia benedizione degli dei e delle dee.
Il serp en tin o viene anche p o rta to a tto rn o al collo dalle donne che
a lla tta n o p e r regolare il flusso del latte.
D’a ltra p arte , il suo uso p rin cip ale è di protezione co n tro le c re a ­
tu re velenose com e i serpenti, i ragni, le api, gli scorpioni e gli al­
tri re ttili e in setti dannosi.
Se ciò vi sem b ra un p o ’ inutile, rifletteteci sopra. Siete m ai stati
a cam peggiare in m ontagna o a cam m inare in zone boscose in p ri­
m avera? O a raccogliere p ie tre nel deserto?
Q uando lasciam o il nostro am biente artificiale (le n o stre case), sia­
m o esp o sti alla n a tu ra in tu tte le sue m anifestazioni, com prese le
c re a tu re che m ordono e pungono difendendo i loro te rrito ri o le
loro vite. Non fate pazzie e p o rtatev i qualche serp en tin o o m ette-
tevelo indosso m en tre cam m inate nei boschi o esp lo ra te la n a tu ­
ra. P o trete, forse, evitare qualche disgrazia.

133
SFEN O
Nome popolare T itanite.
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri P o teri m entali, sp iritu alità .

USI MAGICI
Q uesta p ie tra giallo-verdastra e ra ra viene tro v a ta in cristalli tr a ­
sp aren ti e u s a ta di rad o in gioielleria p er la sua frag ilità. Sfeno
è u n a p a ro la di origine greca e significa «cuneo», con riferim ento
alla fo rm a del cristallo.
La p ie tra viene u sata p er m igliorare le capacità della m ente e d ’ap­
p ren d im en to . È u n ottim o coadiuvante nello studio, n ella teo riz­
zazione e nelle discussioni.
Lo sfeno viene u sato anche nei ritu ali m agici e nella m editazione
p er il m ig lioram ento sp iritu ale.

SM ERALDO
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento T erra.
Divinità Iside, Venere, C erere, Visnù.
Metalli associati Ram e, argento.
Poteri Amore, denaro, p o teri m entali, sensitività psichica, p ro ­
tezione, esorcism o, vista.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Lo sm eraldo, con il suo colore b rillan te, sim boleggia il n o stro pia­
neta. Poiché gli sm eraldi sono tra le p ietre più costose sul m erca­
to, p o tete u sa re al loro posto i so stitu ti m agici elencati nella P a r­
te q u arta .
T uttavia, com e dico nel sesto capitolo, si possono tro v are a buon
m ercato sm eraldi di b assa qualità. C ercate perché potete trovare
p ro p rio lo sm eraldo che serve p er la v o stra m agia.

USI MAGICI
Se d esid erate fa r e n tra re u n am ore nella v o stra vita, com perate
uno sm eraldo e, usando la visualizzazione, caricatelo con il vostro
desiderio, m agari m ettendolo presso una candela verde. Dopo que­
sto ritu ale, indossatelo e p o rta te lo addosso in qualche m odo vici­
no al cu o re e in m odo che non possa essere visto dagli altri. In­
co n tra n d o u n nuovo am ore, avrete la certezza che non sa rà stato
il vistoso gioiello ad a ttra rlo o a ttra rla .

134
Gli sm erald i sono u sati spesso anche nelle scaram anzie in affari,
nei ritu a li p e r a u m en ta re le vendite e p e r accrescere la p o p o lari­
tà di u n a d itta.
La p ie tra è p o rta ta p e r ra ffo rz are la m em oria (era co nsigliata a
tale scopo dallo pseudo A lbertus M agnus nel XIV secolo) com e an ­
che p e r a u m en ta re l’attenzione e p er avere facilità di p a ro la ed
eloquenza.
La p ie tra influisce non solo sulla m ente cosciente, m a anche sul­
l’inconscio (subconscio), p erché aum enta, in chi la po rta, la con­
sapevolezza delle p ro p rie c a p acità sensitive. P er questo suo d u ­
plice effetto, si dice dello sm eraldo che g aran tisc e la conoscenza
del p assato , del p re sen te e del futuro.
In tu tto il m ondo lo sm eraldo fu p o rta to o u sato in m agie p ro te tti­
ve. Legato al b raccio sin istro e ra co n sid erato l ’am uleto dei viag­
giatori. Gli sm eraldi venivano dati alle persone «possedute» p er
eso rcizzarne le forze dem oniache in terio ri. (Molte di queste p e r­
sone eran o in re a ltà ep ilettich e o asm atiche.)
P er il loro colore rip o san te gli sm eraldi furono u sati anche com e
p ietre da g u a rd a re p e r g u a rire gli occhi deboli, stanchi o m alati
e p er d isten d ere il nervo ottico e fa r to rn a re n orm ale la vista.
Forse l’uso più cu rioso degli sm eraldi viene d a ll’India, dove a n ti­
che s c rittu re indù prescrivono di p o rta re uno sm eraldo d u ra n te
il sonno p e r a rre s ta re le em issioni d ’u rin a n o ttu rn e.
P er averne i m igliori risu lta ti in m agia, a q u an to rico rd an o i vec­
chi m aghi, uno sm eraldo dovrebbe essere m o n tato in arg en to o
ram e.

SO D ALITE
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Poteri G uarigione, pace, m editazione, saggezza.

USI MAGICI
La so d alite è u n a p ie tra di colore blu scuro con v en a tu re bianche.
Spesso viene co n fusa con il lapislazzulo, m a m anca delle m acchie
d o ra te di fe rro e p irite co n ten u te di solito in q u e s t’ultim o.
È u n a p ie tra curativa, specialm ente p e r d istu rb i connessi con gli
sta ti em ozionali o quelli ca u sati dallo stress, nervosism o, collera
o spavento.
P o rta te la addosso o stro fin ate la sul corpo p e r scacciare la p a u ra
e il senso di colpa. In d o ssate la o ten ete la in m ano p e r calm are la
m ente, rila ssa re il corpo e sed are il tu m u lto interno.
È u n a m agnifica p ie tra p e r la m editazione e, se u s a ta o p p o rtu n a ­
m ente, favorisce la saggezza.

135
SPIN E L L O
Energia P roiettiva.
Pianeta Plutone.
Elem ento Fuoco.
Poteri E nergia, denaro.

USI MAGICI
Lo spinello è ab b a sta n za ra ro e viene trovato in crista lli di colore
nero, blu, verde e rosa.
È u sato in m agia p er co n ferire forza al corpo e può essere usato
nei m om enti di m assim o e p a rtic o la re im pegno p e r ac cen tu are la
forza fisica.
È u sato in o ltre nei riti m agici p e r p ro c u ra re ricchezza e benes­
sere.

STALAGM ITI E STALATTITI


Energia S talagm iti: P roiettiva; S talattiti: R icettiva.
Elem ento T erra.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Le sta la ttiti (che pendono dalle volte delle caverne) e le stalagm iti
(che s’innalzano dal basso) sono pro d o tte dalle acque ricche di cal­
care che sgocciolano d all’alto nelle caverne. Nel corso dei secoli
p roducono m asse di calcite fam iliari a chiunque ab b ia m esso pie­
de in qualche caverna n atu ra le. A volte si in co n tran o e form ano
colonne di p ietra.
In p assa to eran o rite n u te te r r a p ietrifica ta . Un secolo fa era p ra ­
tica com une p er i v isita to ri delle caverne spezzarle e p o rtarsele
via com e souvenir. Q uesta d istru zio n e inutile e senza senso, fo r­
tu n atam en te è finita.
Piccole stalag m iti e s ta la ttiti venivano p o rtate, spesso in piccole
borse, com e am uleti co n tro le forze negative e il «diavolo». La loro
fo rm a fallica p ro b ab ilm en te co n trib u iv a a fa r loro a ttrib u ire p ro ­
p rie tà p ro tettiv e n ella m ente popolare. Q uesta m agia an tica viene
in clu sa nel p re sen te volum e a ragione del suo in tere sse storico.
Non v’è alcuna ragione di distruggere le bellezze n atu rali delle grot­
te p er fa re della m agia: u sate p iu tto sto qualche a ltra p ie tra p ro ­
tettiva.

136
STAUROLITO
Nom i popolari Croce fa ta ta, lacrim e di fata, stau ro tid e, p ie tra
crociata.
E lem enti T erra, Aria, Fuoco e Acqua.
Poteri Protezione, salute, denaro, p o teri degli Elem enti.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
M olte leggende, di cui la m aggior p a rte è recente e legata al c ri­
stianesim o, circo n dano lo sta u ro lito (dal greco s ta u r ó s , «croce»).
Q uesta p ie tra è co m posta di c ristalli gem inati che form ano u n a
croce g reca o a x.
Almeno tre p resid en ti degli S tati Uniti, Roosevelt, W ilson e H a r­
ding, u savano lo stau ro lito com e p o rtafo rtu n a.
Si è spesso afferm ato che questa p ietra si trova soltanto nelle m on­
tagne B lue R idge in V irginia, m a, in realtà, la si può tro v are an ­
che in N o rth C arolina, New Mexico, F rancia e Scozia e, forse, in
m olte a ltre località.
N ell’a n tica B ritan n ia si diceva che gli stau ro liti eran o ca d u ti dal
cielo ed eran o u sati com e am uleti.
B enché ab itu alm en te asso c ia ta nel m ondo occidentale con il c ri­
stianesim o, la p ie tra era u sa ta in religione e m agia secoli p rim a
che q u esta relativ am ente «nuova» religione nascesse.
Le croci greche sim boleggiano l'in terp e n etraz io n e dei piani fisico
e sp iritu ale, la com binazione di energie pro iettiv e e recettive nei
n o stri corpi e anim e, e anche nei ra p p o rti sessuali.
In m agia lo stau ro lito ra p p re se n ta i q u a ttro elem enti.

USI MAGICI
Gli esem p lari di stau ro lito variano d ’aspetto. Q uando i cristalli ge­
m inati si intersecano ad angolo retto, producono croci p erfette con
b raccia di lunghezza uguale e queste sono le p ietre preferite in m a­
gia. P iù spesso, tu ttav ia, i c ristalli s'in cro cian o con diverse ango­
latu re.
Lo sta u ro lito viene p o rta to o indossato p er protezione co n tro le
avversità, m alattie o gli incidenti. Si può ca ric a rn e uno di potere
e m etterlo n ell’au to a tale scopo.
Q uesta p ie tra viene p o rta ta anche p er avere ricchezza e p e r viva­
cizzare la p ro p ria a ttiv ità sessuale.
P o rtate indosso uno stau ro lito , m o n tato in qualche gioiello, com e
un anello o u n pendente, fa tto di lega d ’oro e argento, p e r avere
il co n tro llo sulle forze degli elem enti.
Una fo rm u la m agica che rig u a rd a gli elem enti della n atu ra : m et­
tete un pezzo di stau ro lito su ll’a lta re con una p u n ta verso l’alto.
C aricate quindi una piccola candela verde con le energie della T er­
ra - ricchezza, stabilità, fertilità e creazione - e una candela gialla
con le energie d ell’Aria - com unicazione, m ovim ento, pensiero,
lib ertà, saggezza e sp iritu alità . Q uindi c a ricate due candele: una

137
ro ssa (Fuoco), visualizzando forza di volontà, energia, sessu alità
e forza fisica; e u n a blu, ca rican d o la con le energie d ell’Acqua,
com e l’am ore, il piacere, la sensitività, la purificazione, flu id ità
e guarigione.
M ettete tu tte le candele in piccoli p o rtalam p ad a. M ettete la can­
dela v erde p resso la p u n ta più a lta dello stau ro lito , la gialla p re s­
so la p u n ta a est, la ro ssa a sud e la blu a ovest.
Se volete, p o tete in o ltre circ o n d are ogni can dela con p ietre legate
a un p artic o la re elem ento (vedi P arte q u a rta p er le p ietre degli ele­
m en ti della natura).
O ra accen d ete la candela verde, visualizzando i suoi poteri. R ipe­
tete l’operazione con ciascu n a candela a tu rn o , l ’Aria, il Fuoco e
l ’Acqua, im m aginando di avere il pieno controllo su q u este forze.
Fate voto di im pegnarvi p e r b ilanciare le forze degli elem enti den­
tro di voi. M escolatele d en tro di voi.
R ipetete l ’operazione u n a volta al giorno p er u n a settim ana.

SU G IL IT E
Energia R icettiva.
Pianeta Giove.
Elem ento Acqua.
Poteri S en sitività psichica, sp iritu a lità , guarigione, saggezza.

USI MAGICI
La su g ilite è u n a p ie tra relativ am en te nuova. I suoi u si in m agia
sono nuovi, p erch é m olti esp erim en ti e ricerch e vengono an co ra
eseguiti al giorno d ’oggi.
È u n a p ietra costosa, com patta e solida, di colore violaceo e di buon
peso.
S em b ra che faciliti la consapevolezza p sichica q uando viene p o r­
ta ta o in d o ssata.
Come m olte a ltre p ietre di colore viola, viene p o rta ta anche a sco­
po curativo.
La si u sa anche d u ra n te la m editazione, indossandola o contem ­
plandola, p e r accrescere la conoscenza del m ondo sp iritu ale e ave­
re saggezza.

138
TOPAZIO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Divinità Ra.
Metallo associato Oro.
Pietra associata Occhio di tigre.
Poteri Protezione, salute, p e rd ita di peso, denaro, am ore.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
In tem pi m olto antichi, le p ietre che oggi conosciam o com e peri-
doto e olivina eran o chiam ate topazio e si usavano p e r conferire
l’in v isibilità a chi le portava.

USI MAGICI
Il topazio è u n ’a ltra delle p ie tre preziose u sate in m agia a scopo
pro tettiv o . È co n sid erato uno specifico co n tro l'invidia, l’intrigo,
la m alattia, le ferite, la m o rte im provvisa, il sortilegio, il m aloc­
chio e la pazzia. E ra rite n u to p a rtic o la rm e n te efficace se m ontato
in oro e p o rta to al braccio sinistro.
Solleva d alla dep ressione e lib era dalla collera, d alla p au ra, dal­
l ’ingordigia, dalle frenesie e da tu tte le em ozioni p e rtu rb a n ti.
M esso in casa, è un talism ano co n tro il fuoco e gli incidenti. Mes­
so so tto il cuscino o p o rta to d u ra n te il sonno, scaccia i cattivi so­
gni e pone fine a ll’insonnia.
Viene u sato anche p er alleviare i dolori dei re u m a tism i e d ell’a r­
trite , com e p u re p er regolare il funzionam ento del sistem a dige­
stivo. Forse p e r q u esta ragione viene p o rta to p e r p erd ere peso.
C onosciuto com e «am ante d ell’oro», il topazio è u sato p er avere
ricchezza e denaro. M escolate un nu m ero uguale di topazi e di oc­
chi di tigre, caricate li di p o tere e m etteteli a tto rn o a u n a candela
verde. A ccendete la candela e visualizzate.
Infine, in d o ssan d o un topazio si a ttira l’am ore.

TORM ALINA
Energie V arie (vedi sotto).
Pianeti V ari (vedi sotto).
Elem enti V ari (vedi sotto).
Poteri Amore, am icizia, denaro, affari, salute, pace, energia, co­
raggio, proiezione astrale.

USI MAGICI
La to rm alin a e ra sconosciuta ai m aghi dei tem pi an tich i ed è, a n ­
co r oggi, poco u sa ta in m agia, sebbene la sua p o p o larità sia c re ­
scente.

139
P er m olti versi la to rm alin a è u n a p ie tra unica. È tra sp a re n te , se
o sserv ata dal lato del cristallo , opaca dalle due estre m ità. R iscal­
d ata o stro fin a ta si polarizza, cioè u n a sua e stre m ità diviene posi­
tiva, a ttra e n d o la cenere o le pagliuzze, m en tre l’a ltra diventa n e­
gativa.
Q uesta p ie tra viene tro v ata in u n a v arie tà di colori, di cui ciascu­
no h a i suoi specifici a ttrib u ti m agici. Alcuni c ristalli hanno due
o tre colori.

T o r m a lin a b lu (in d ic o lite ) (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Ele­


m ento: Acqua): indossate q u esta p ie tra p e r rilassarv i, p e r avere
pace e un sonno riposante.
T o r m a lin a c o l o r a n g u r ia (Energie: P roiettiva e R icettiva; Pianeti:
M arte e V enere; Elem enti: Fuoco e Acqua): la to rm alin a-an g u ria
è co m p o sta da u n a p a rte in te rn a di to rm alin a ro ssa o ro sa incap­
su la ta in to rm alin a verde. Una to rm alin a-an g u ria spezzata o ta ­
g liata assom iglia assai al fru tto da cui prende il nom e. Q uesta pie­
tra viene p o rta ta p e r b ilan ciare le forze p ro iettiv e e recettive (ma­
schili e fem m inili) a ll'in te rn o del corpo. È anche u n a p ie tra che
a ttra e l ’am ore e o p era meglio, a tale scopo, quando viene u sata
da p erso n e eq u ilib rate.
T o r m a lin a n e r a (s c io r lo ) (Energia: Ricettiva; Pianeta: S aturno; Ele­
m ento: Terra): di solito tro p p o fragile p er essere u sa ta in gioielle­
ria, la to rm alin a n e ra è ra ra m e n te rep erib ile in com m ercio. Vie­
ne u s a ta p e r avere b en essere e p e r ra p p re se n ta re la T erra nelle
form ule m agiche che si riferiscono a questo elem ento. È anche pro­
tettiva, p erch é asso rb e le forze negative, quando viene ca ric a ta a
tale scopo p e r m ezzo della visualizzazione.
T o r m a lin a - q u a r z o (Energia: R icettiva; Pianeta: Plutone): p o rta te ­
la addosso o m ettetela sotto il cuscino p er favorire la proiezione
astra le , o p p u re p ro cu ratev i u n a sfera di torm alina-quarzo e, fis­
sandola, calm ate la vostra m ente e p roiettate il vostro corpo astrale
nel cristallo .
T o r m a lin a ro sa (Energia: Ricettiva; Pianeta: Venere; Elem ento: Ac­
qua): la to rm alin a rosa a ttira l ’am ore e l’am icizia. In d o ssatela p er
fav o rire la sim p atia degli altri.
T o r m a lin a ro ssa (r u b e llite ) (Energia: Proiettiva; Pianeta: M arte; Ele­
m ento: Fuoco). La rubellite, o to rm alin a rossa, viene p o rta ta p er
co n ferire forza fisica al corpo ed è u sa ta in riti m agici p rotettivi.
In d o ssata, favorisce il coraggio e raffo rza la volontà.
T o r m a lin a v e r d e (Energia: R icettiva; Pianeta: V enere; Elem ento:
Terra): q u esta p ie tra viene u sa ta p e r avere d en aro e successo in
affari. M ettetela nel salvadanaio o nel portam onete. La to rm alin a
v erde viene p o rta ta anche p e r stim o lare la creatività.

140


TURCH ESE
Nomi popolari Fayruz (in arabo: «pietra della fortuna»), p ie tra
tu rca, p ie tra della T urchia, Thyites (in greco antico), p ie tra di Ve­
nere, talism an o del cavaliere.
Energia R icettiva.
Pianeti Venere, N ettuno.
Elem ento T erra.
Divinità H athor, B uddha, Il G rande S p irito (in indiano am e­
ricano).
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, coraggio, denaro, am ore, am icizia, guarigio­
ne, fo rtu n a.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La tu rch e se è u n a p ie tra sac ra p e r m olte trib ù di Indiani am erica­
ni. I N avajo com ponevano disegni sulla sab b ia u san d o pezzetti di
tu rch e se e di corallo p er fa r cad ere la pioggia sulla te rra ria rsa
dalla siccità. Altri ab itan ti originari del Sud-Ovest am ericano e del
M essico m ettevano p ietre di tu rch ese nelle tom be a protezione dei
loro m orti.
I Pueblos m ettevano p ie tre di tu rch ese in o fferta alle divinità nel
terren o sul quale costruivano una casa o u na k iv a . Nella sacca della
m edicina o del p o tere di uno sciam ano apache non poteva m anca­
re u n pezzo di tu rch ese. A ltri popoli nativi am erican i attaccavano
la tu rch e se agli archi p e r avere tiri precisi.
O ltre a q u esti e m olti altri usi, la tu rch ese fu ap p rezzata p e r il suo
m eraviglioso colore e le sue p o ten ti p ro p rie tà m agiche.

USI MAGICI
È u n a p ie tra p ro tettiv a. I N avajo usavano piccole scu ltu re di tu r­
chese ra ffig u ra n ti cavalli o pecore com e po ten ti am uleti contro
le m agie negative.
Un anello con tu rch ese si p o rta com e talism ano co n tro il m aloc­
chio, la m alattia, i m orsi dei serpenti, i veleni, le aggressioni e gli
incidenti e ogni a ltra so rta di pericoli. P o rtato addosso, si ritiene
co n ferisca il coraggio.
I cavalieri p o rtan o una tu rch e se m o n tata in oro p er proteggersi
dalle ca d u te e u sano anche a tta c c a re u n a seconda piccola p ie tra
alla sella o alla b rig lia p er d are protezione al cavallo.
È un am u leto ap p rezzato dai viaggiatori, specialm ente quando si
av v en tu ran o in luoghi pericolosi e politicam ente tu rb o len ti.
Un antico ritu ale u sa la tu rch e se p e r avere ricchezza. P otete ese­
g u ire q u esto rito pochi giorni dopo la L una Nuova, quando la fal­
ce di lu n a è ap p en a visibile nel cielo. E vitate di g u a rd a re la Luna,
se non al m om ento opportuno.
T enete u n a tu rch ese nelle m ani e visualizzate la v o stra rich iesta
m agica — il den aro — m en tre ap p a re nella v o stra vita. U scite al­

141
l'a p e rto e g u a rd a te la Luna. P assate quindi il vostro sguardo di­
re tta m e n te su lla tu rch e se e fissatela. La m agia è iniziata. P o rtate
la p ie tra con voi finché il den aro fa rà la sua com parsa.
La tu rch e se viene u sa ta anche in ritu ali m agici o p o rta ta addosso
p e r a ttr a r r e il denaro, come, ad esem pio, m ettendo cerchi o colla­
ne di tu rch e si a tto rn o a candele verdi e visualizzando la ricchez­
za. D ata in dono, la tu rch e se p o rta ricchezza e felicità.
La p ie tra viene anche u sa ta nelle m agie d ’am ore e viene p o rtata,
in d o ssata o re g alata alla p erso n a am ata. Viene u sa ta spesso p er
fav o rire l’arm o n ia m atrim oniale, favorendo la com prensione re ­
cip ro ca fra due persone innam orate. Alcune fonti dicono che se
l’am ore svanisce nella p erso n a che ha ricevuto in dono la tu rc h e ­
se, anche il colore della p ie tra im pallidisce.
P o rtate la tu rch ese p e r avere nuovi am ici, p e r essere tranquilli,
godere la v ita e p er accrescere la v o stra bellezza.
E anche u n a p ie tra cu rativ a. R afforza gli occhi, rid u ce la febbre
e allevia i m ali di testa. P rem endo la tu rch e se sulla p a rte m alata
o p e rtu rb a ta del corpo, si visualizza la m a lattia m en tre p assa di­
re tta m e n te nella p ietra. L’acqua in cui è sta ta im m ersa u n a tu r­
chese si beve p e r le sue energie curative.
Si p o rta n o anelli e p endenti con tu rch esi p er avere salu te e p er
pro tezio n e e si im m agina che delle candele blu, circo n d ate da tu r ­
chesi accelerino il processo di guarigione. Si dice che la p ietra p re­
venga l’em icrania, quando viene indossata.
Come tu tte le p ietre blu, la tu rch e se p o rta fo rtu n a e viene p o rta ta
com e talism an o p er la buona sorte.

ZAFFIRO
Nom i popolari P ie tra Santa, Zaffiro delle Stelle: A s tr a e .
Energia Ricettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Apollo.
Poteri S en sitività psichica, am ore, m editazione, pace, m agia di­
fensiva, salute, potere, denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
I Greci associavano lo zaffiro con Apollo e lo indossavano quando
an d avano a co n su ltare gli oracoli, com e quello fam oso di Delfo.

USI MAGICI
Q uesta p ie tra viene u sa ta p e r stim o lare il terzo occhio ed esp an ­
dere la consapevolezza psichica. La credenza dei Greci antichi m en­
zio n ata so p ra sem b ra indicare che, fin d ’allora, essi eran o a cono­
scenza della cap acità dello zaffiro di c o n ta tta re l’inconscio.

142
Lo zaffiro è un p ro te tto re d ell’am ore, p erch é favorisce la fedeltà
e concilia i sentim enti tra gli innam orati. A nticam ente veniva p o r­
tato anche p er b an d ire l'invidia, favorire le relazioni sociali e ri­
co n ciliarsi con i nem ici; lo zaffiro può essere u sa to p er tu tti que­
sti scopi in ogni genere di relazione, non soltanto di n a tu ra m a tri­
m oniale.
Il suo uso an tico p er favorire la c a stità può essere pro b ab ilm en te
inteso in relazione alla c a stità co n sid erata com e l’assenza di a tti­
v ità sessu ale al di fuori di u n a relazione consolidata. Lo zaffiro
a stella e ra rite n u to p a rtic o la rm e n te efficace n ell’a ttr a r r e l ’am o­
re o nel su scitarlo .
Lo zaffiro ha u n a luce calm ante di colore blu scu ro e viene p o rta ­
to d u ra n te la m editazione o contem plato p e r esp a n d ere la visio­
ne. P o rtato , esso prom uove la pace.
L’a u to re del m an o scritto dello pseudo A lbertus M agnus del tard o
1300 afferm av a che q u esta p ie tra ra ffre d d a il «caldo interno» o
la co llera di chi la po rta.
Il suo uso n ella m agia difensiva si spinge lontano n ell’antichità.
C o nsiderato un tem po un am uleto p e r «scacciare il m alocchio e
il diavolo», oggi viene p o rta to in gioielli p ro tettiv i e in ritu a li de­
stin ati a rim an d a re le forze negative al loro m ittente.
Si n a rra anche del p o tere a ttrib u ito allo zaffiro di u n a leggenda­
ria ca p acità di pro teggere dalla c a ttu ra . Oggi, tro v a il favore di
coloro che sono coinvolti in processi e faccende legali, p ro b a b il­
m ente p erch é respinge la frode. La p ie tra s a rà efficace soltanto
se chi la p o rta sta dalla p a rte della ragione.
Lo zaffiro viene u sato p e r c u ra re il corpo, specialm ente gli occhi,
che sono ra ffo rz ati dalla sua azione, ed è efficace anche p er rid u r­
re le feb b ri e, p re m u to co n tro la fronte, p e r a rre s ta re le em o rra­
gie dal naso.
Lo zaffiro è anche u sato com e talism ano della salu te in generale,
perché, com e dice Budge in A m u l e t i e T a lis m a n i, più un corpo è
fo rte e in b u o n a salute, e m eno rischi co rre d ’essere dom inato d a­
gli «sp iriti m aligni» (cioè m a lattie e infezioni).
In u n a a n tica o p era di B artolom aeus si dice che: «Anche le stre ­
ghe am ano q u esta p ietra, p erch é credono di p o te r fa re certe m e­
raviglie p e r sua virtù». La p ie tra viene p o rta ta e u sa ta nei ritu ali
p er ra ffo rz are la cap acità del m ago di tro v are e esp rim ere potere.
G eneralm ente p o rtato nei gioielli, lo zaffiro viene anche usato nei
riti p er avere denaro e ricchezza. N ella sedute m agiche antiche ve­
niva incisa sulla gem m a l’im m agine d ’u n astro lab io p e r fa r c re ­
scere la ricchezza.
Gli z a f f ir i a s t e l l a sono co n sid erati più potenti, p arla n d o in term i­
ne di m agia, p e r tu tti gli usi.

143

k
Z IR C O N E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri Protezione, bellezza, am ore, pace, energia sessuale, gua­
rigione, anti-furto.

USI MAGICI
È u n a p ie tra che in certo m odo disorienta. Viene tro v ata in m olti
colori, m a alcuni di essi sono prodotti artificialm ente. È conosciuta
con vari nom i e tu tti hanno q u alità m agiche.

Z ir c o n e a r a n c io n e (g ia c in to ): indossatelo p er a u m en ta re la bellez­
za e p er placare le p au re e la gelosia. P o rtato d u ra n te i viaggi, p ro ­
tegge dagli infortuni. P ortato, o posto nella casa, protegge dai la­
dri: p erciò ten ete uno zircone arancione con i vostri valori. M on­
tato in o ro è d oppiam ente potente.
Z ir c o n e c h ia r o (o b ia n c o ): un so stitu to m agico del d iam an te che
viene p o rta to p er protezione. U satelo p e r ch ia rire il vostro pen­
siero e favorire i processi m entali. Un curioso rituale: baciate uno
zircone b ian co o chiaro. Se siete casti (celibi), la p ie tra rim a rrà
chiara, se no, diventerà nera.
Z ir c o n e g ia llo (z ir c o n ite , g ia rg o n e , lig u riu s): indossatelo p er aum en­
ta re l’en erg ia sessuale o p er a ttr a r r e l’am ore. P o rtatelo p e r scac­
ciare la depressione, a u m en ta re la ca p acità d ’attenzione e avere
successo in affari.
Z ir c o n e m a r r o n e (m a la c o n ): u satelo p er avere b enessere ed equili­
brio. È u sato anche nelle form ule m agiche p er avere ricchezza e
denaro.
Z ir c o n e r o s s o (g ia c in to ): q u esta p ie tra au m en ta le ricchezze q u an ­
do viene p o rta ta o u sa ta ritu alm en te a tale scopo. Protegge inol­
tre dagli in fo rtu n i e, com e p ie tra pro tettiv a, conferisce forza al
corpo, en ergia nei m om enti di fatica, e ha cap acità curative. P or­
ta ta indosso, scaccia i dolori dal corpo.
Z ir c o n e v e r d e : È u sato nelle form ule m agiche p er avere denaro.

ZOLFO
Nom i popolari Zolfo, sulphur.
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, guarigione.

144
SCIENZA MAGICA/RITUALE
Lo zolfo è un m in erale giallo. Q uando b ru c ia sprigiona u n fum o
d a ll’odore fo rte e ca ra tte ristic o . P er il suo colore e l’odore del suo
fum o la gente l’h a u sato in m agia p e r secoli.
Viene spesso b ru c ia to nei m om enti culm inanti dei riti m agici p er
scacciare i «dem oni» e i «diavoli». Ciò veniva rife rito all’idea che
le forze positive erano a ttra tte dagli odori gradevoli, m entre le for­
ze negative, ab o rren d o i cattivi odori, ne venivano m esse in fuga.
Più ta rd i lo zolfo venne u sato com e incenso m agico p e r protegge­
re gli an im ali e le case dalle «stregonerie», o incantesim i m agici.

USI MAGICI
Lo zolfo veniva p re sc ritto fino a tem pi assai recen ti co n tro \ colpi
di freddo, reu m atism i e dolori fisici. Veniva ab itu alm en te m esso
in u n a piccola sacca ro ssa e p o rta to al collo.
Si m ettevano anche pezzi di zolfo su ll’a lta re d u ra n te ritu ali p ro ­
tettiv i o nella casa com e «guardiani» m agici generali.

145
P arte terza

LA MAGIA DEI METALLI


I METALLI

Una palla di fuoco saetta rom bando in un paesaggio prim itivo. U rta
il te rre n o con un im p atto trem en d o sollevando u n a nuvola di pol­
vere e d etriti. Q uando si posa, l’a re a è co p e rta di oggetti lisci e
an n e riti dal peso quasi irreale. Una figura u m an a che h a a ssistito
al fenom eno striscia cautam ente, g u ardando il cielo, quindi si fer­
m a e osserv a i pezzi dello stra n o m ateriale sp arsi all’intorno.
La grandezza, lo splendore e la p erico lo sità d ell’evento agisco­
no su lla m ente d ell’essere um ano che vi h a assistito . Dopo aver
lu n g am en te atteso, questi raccoglie con circospezione u n a delle
p ietre an c o ra calde. Il testim one sente, che, in qualche m odo, si
tr a tta di u n oggetto pieno di p o tere e che racch iu d e le energie dei
m isterio si p u n ti di luce esisten ti nel cielo.
D iecim ila anni più ta rd i u n a sacerd o tessa della dea Iside siede
p resso u n a vasca di loto in un giard in o chiuso. E lla tocca u n a lu­
cida s ta tu e tta m etallica di u n a fig u ra a lata inginocchiata. Argen­
to, essa pensa, il m etallo di Iside.
Q u a ttro m ila anni più ta rd i un uom o si toglie gli abiti, gli oc­
chiali, si sfila un b raccialetto d ’ottone e indossa abiti che non h an ­
no ferm agli o p a rti m etalliche. Si sta p re p a ra n d o p er la m agia.
I m etalli sono «la carne degli dei e delle dee», le ossa della T er­
ra, le m anifestazioni dei p o teri universali. P er n o stra conoscenza,
possono essere costosi o com uni, splendidi o so ltan to in tere ssa n ­
ti, sacri o di uso quotidiano.
T u tti i m etalli sono stru m e n ti m agici potenti. Il loro uso ritu a ­
le e la regola di evitarli sono antichi quanto la m agia stessa. Quando
i popoli an tich i si accorsero del p o tere co ntenuto nelle p ietre, si
acco rsero anche che vi eran o m etalli che contenevano forze tr e ­
m en d am en te p otenti. Uno proteggeva dal m ale. Un a ltro scaccia­
va i cattivi sogni. Un terzo veniva usato soltanto in onore delle forze
tra la v ita e l’universo.
Più tard i, q uando gli uom ini furono in possesso della tecnolo­
gia p er lib era re i m etalli dalle loro m atrici rocciose, svilupparo­
no nuove e p iù so fisticate conoscenze m agiche dei m etalli.
Oggi, la m agia dei m etalli è quasi dim enticata, com ’era un tem ­
po quella delle erbe e delle p ietre, ed è un p eccato p erch é i m etalli
sono v eram en te po ten ti ed efficaci in m agia.
I m etalli possono essere u sati da soli o in com binazione con
le pietre. Se siete degli esperti di pietre o dei gioiellieri, potete fab­
b rica rv i da voi i v o stri anelli, b ra cciale tti o diadem i m agici. Di­

149
v ersam ente, p o tete tro v are pezzi efficaci nei negozi, p e r po sta o
p o tete farveli fa b b ricare su ordine.
La m agia dei m etalli non richiede che investiate den aro in u n a
lib b ra d ’o ro o u n a to n n ellata d ’argento, né che d obbiate viaggiare
in te rre lontane alla ricerca di leggendarie m iniere. I m etalli si tro ­
vano dovunque atto rn o a noi. P er eseguire q u esta m agia, tu tto ciò
che o cco rre fare è riconoscere le forze che si trovano a ll’interno
dei m etalli.

Metalli planetari

Fin dai tem pi, almeno, dell’antica Babilonia, certi m etalli sono stati
asso ciati con i pianeti. Q uesto sistem a, definito p e r uso ritu ale,
è rim asto qu asi in v ariato fino ai giorni n ostri.
P er eseg u ire un rito m agico rife rito a uno dei p ian eti (vedi la
P arte q u a rta p e r le inform azioni sui riti planetari), caricate il suo
m etallo con la v o stra esigenza m agica e u satelo in u n a form a m a­
gica e significativa, p ro p rio com e fa reste con le pietre.
I m etalli possono essere p o rtati, indossati, posti in piccole sac­
che di stoffa, o m essi vicino a candele o p ietre — non vi è alcuna
lim itazione.
T enendo p re sen te che gli an tich i consideravano p ian eti anche
il Sole e la Luna, ecco u n a lista di corpi celesti e dei loro rispettivi
m etalli:

S o le - Oro
L u n a - A rgento
M e r c u r io - M ercurio (argento vivo), elettro
V e n e r e - Ram e
M a r te - F erro
G io v e - Stagno
S a tu r n o - Piom bo.

Altri m etalli sono sta ti sco p erti da quei tem pi an tich i (e a ltri
p ian eti pure), m a questo rim an e il sistem a base. In q u esta sezione
del volum e p re sen tere m o com plete inform azioni su ciascuno di
q u esti m etalli.

Metalli degli elem enti

S ebbene i m etalli siano n a tu ra lm e n te connessi con la T erra, essi


sono anche rife riti a ciascuno degli elem enti p e r fo rm a re u n altro
schem a a scopo ritu ale. P er le influenze m agiche degli elem enti,
vedi P arte q u arta.

150
T e rr a influenza il piom bo e il m ercu rio
A r ia influenza l’allum inio, il m ercu rio e lo stagno
F u o c o influenza l’antim onio, l’ottone, l ’oro, il ferro,
la m eteorite, la p irite, l’acciaio e le p ietre Boji
A c q u a influenza il ram e, il m ercurio, l’arg en to e la
m ag n etite
A k a s h a influenza la m eteo rite e le p ie tre Boji

Il m ercu rio , p e r le sue p ecu liari p ro p rietà, è stre tta m e n te in­


fluenzato dalla Terra, dall’Aria e d all’Acqua (vedi la scheda rig u ar­
d an te qu esto m etallo singolare e unico). L’ele ttro e le altre leghe,
o form e m iste di m etalli sono, ovviam ente, influenzati dagli ele­
m enti che dom inano ciascuno dei loro com ponenti (ad esem pio,
u n a lega n a tu ra le d ’oro e d ’argento è influenzata dal Fuoco e dal­
l’Acqua).
Q uesti due sistem i di associazioni ritu ali sono, u n a volta anco­
ra, stru m e n ti di cui i m aghi possono servirsi p e r c reare riti m agi­
ci. Sono sistem i, non cam icie di forza!
P assiam o o ra a tra tta r e i vari m etalli.

151


ACCIAIO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione, anti-incubi, guarigione.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Un tem po l’acciaio era rite n u to u n a efficace protezione co n tro le
fate, che potevano sem b ra re evidentem ente m aligne.

USI MAGICI
L 'acciaio è un m etallo relativ am en te m oderno e non h a u n a g ra n ­
de sto ria in m agia. T uttavia ne sono sta ti scoperti e tra m a n d a ti
alcuni usi.
P er esem pio, piccoli pezzi d ’acciaio si possono p o rta re com e ta li­
sm ani co n tro le forze negative e u n anello d ’acciaio può essere in­
d o ssato com e am uleto protettivo.
T enete in m ano un coltello d ’acciaio sp u n tato e im m aginate che
trafig g a e scacci il m ale. B loccate gli im pulsi negativi che vi di­
stu rb an o . Im m aginate di svegliarvi la m a ttin a dopo rip o sati e rin ­
giovaniti.
M ettete poi il coltello sotto il vostro letto e dorm iteci sopra. Non
avrete cattiv i sogni.
Una m agia popolare am ericana: un anello d ’acciaio p o rta to con
fiducia a u n a m ano previene i reum atism i. Come a ltre piccole cre­
denze, anche questa, è ab b a sta n za difficile da provare!

ALLUM INIO
Nom e popolare Allum inio (in britannico).
Energia P roiettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem ento Aria.
Poteri C apacità m entali, viaggi, m agia dell’im m agine.

USI MAGICI
L’allum inio è, forse, il m etallo u sato nel m odo peggiore ai giorni
n o stri. Le p entole d ’allum inio sono state in uso p e r m olto tem po
n o n o stan te l’evidente pericolo che il calore tra sfe risse ce rti ele­
m enti d ell’allum inio ai cibi cucinati, con possibili conseguenze
dannose.
L 'allum inio, o form e di questo m etallo leggero, si tro v an o in q u a­
lunque cosa, dai com posti d ’a sp irin a ai deodoranti. È u sato p er
fa b b ric a re co n ten ito ri di b ib ite e p a rti d ’aeroplano.
È u n m etallo «m oderno» e non vi è alcu n a notizia che i popoli an-

152
tichi ne facessero uso. Q ualche volta viene consigliato com e sosti­
tu to del m ercu rio , che è trad izio n alm en te legato al p ian eta dallo
stesso nom e. È certam en te m eno pericoloso da u sa re m a non u sa ­
telo p e r cucinare.
In m agia, si possono p o rta re piccoli pezzi d'allu m in io p e r stim o­
lare le cap acità m entali. P er le sue m oderne associazioni con i viag­
gi, l’allum inio viene usato anche nelle form ule m agiche riguardanti
viaggi in te rre lontane.
La stag n o la d ’allum inio, che dovrebbe essere b a n d ita da ogni cu ­
cin a al m ondo, può servire da stru m en to nella m agia d ell’im-
m agine.
M ettete un gran d e foglio di stagnola sul vostro a lta re di p ietra.
Accendete candele del colore che s ’a d a tta alla v o stra esigenza m a­
gica (vedi C apitolo 4 p er le specifiche inform azioni m agiche sui
colori rife riti alle p ietre, alle candele e agli scopi magici).
Con la v o stra esigenza m agica in m ente, d ate alla stagnola la fo r­
m a ad a tta . L asciate che la su a form a alim enti la v o stra visualiz­
zazione; im m ettete energia d en tro e a ttra v e rso essa p er m a te ria ­
lizzare la v o stra esigenza. Infine, lisciate p e r bene la stagnola e
b ag n atela con l’acqua. A sciugatela, piegatela e u sa te la ogni gio r­
no. R ipetete l’operazione finché avrà successo.
R iciclare l’allum inio è una nuova form a di «magia», p er mezzo del­
la quale è possibile tra sfo rm a re sp azzatu ra in denaro. È econom i­
cam ente, ecologicam ente e m agicam ente sano, perciò, se avete nei
p ressi un ce n tro di riciclaggio dei rifiuti, co n serv ate il vostro al­
lum inio e trasfo rm atelo in «oro».

A N T IM O N IO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Poteri Protezione.

USI MAGICI
P o rtate u n pezzetto d ’antim onio p er proteggervi dalle vibrazioni
negative. Questo m etallo bianco può essere indossato o p o rtato an­
che p e r p rotezione in generale.
Pezzetti d ’antim onio, aggiunti a form azioni di p ietre protettive, ne
raffo rzan o i poteri.

153
ARG ENTO
Energia R ecettiva.
Pianeta Luna.
Elem ento Acqua.
Divinità Iside, Diana, Luna, Selene, Lucina, tu tte le divinità del­
la L una e della N otte.
Pietre associate Sm eraldo, perla, giada, lapislazzulo.
Poteri Invocazione, am ore, sensitività psichica, sogni, pace, p ro ­
tezione, viaggi, denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’arg en to è il m etallo della Luna. Poiché veniva ritro v ato nella sua
fo rm a p u ra , esso fu uno dei p rim i m etalli u sati dagli uom ini. P er
la sua bellezza e ra rità fu u sa to p e r fa b b ricare im m agini sacre e
oggetti sacrificali.
In tu tto il m ondo l ’arg en to viene identificato con le m anifestazio­
ni lu n ari della G rande M adre, la dea eterna. Anche ai giorni no­
stri le grandi sacerdotesse W icca e coloro che considerano la Luna
com e un sim bolo sacro della Dea p o rtan o m ezzelune d ’arg en to in
suo onore. D u ran te i ritu a li W icca del P lenilunio si m ettono su l­
l'a lta re oggetti d ’argento.
Gli a d o ra to ri della Dea su o n eran n o cam panelle d ’argento d u ra n ­
te i riti p e r invocarne la presenza. Poiché la stessa cam pana è un
sim bolo d ella dea e l’arg en to è il m etallo che le è dedicato q u esta
p ro c e d u ra risu lta m olto efficace e m agicam ente a p p ro p riata.
L’arg en to è anche u n am uleto pro tettiv o . In Cina i bam bini picco­
li venivano p ro te tti da ferm agli d ’arg en to p o rta ti al collo. Il cine­
m a e la le tte ra tu ra m oderna hanno diffuso in o ltre la nozione che
i p ro iettili d ’argento distruggono i vam piri e i lupi m annari.
L’arg en to è il m etallo delle em ozioni, dell'inconscio, d ell’am ore e
della b u o n a salute.

USI MAGICI
I gioielli d 'a rg en to o le p ietre ricche di p otere com e gli sm eraldi,
le perle, le giade o i lapislazzuli m o n tate su anelli d ’arg en to sono
p o rta ti p e r a ttra rre l’am ore. O ppure potete incidere il sim bolo di
V enere ( ? ) su un piccolo disco d ’argento, m ettervi so p ra u n a can­
dela rosa, accenderla e visualizzare l’am ore che e n tra nella vita.
Poiché l’arg en to è legato con le em ozioni, alcuni si sentono esa u ­
sti o em ozionalm ente oppressi indossandolo d u ra n te il Plenilunio.
Se ciò accade, fate attenzione e, se necessario, in d o ssate d ell’oro
p er ritro v are l’equilibrio. 0, sem plicem ente, toglietevi di dosso l’a r­
gento.
L’arg en to è un m etallo che influenza anche la m ente. Indossato,
stim o la la consapevolezza p sichica ad d o rm en tan d o la m ente co­
sciente. Molti veggenti portano costantem ente dell’argento p er ave­
re un m igliore co n tatto con l’inconscio.

154
M editate con l'arg en to nella n o tte del Plenilunio. P o rtaten e q u al­
che pezzo all’ap e rto esponendolo ai raggi lunari. C oncentratevi e
ten ete l’arg en to a circa due piedi dagli occhi nella v o stra m ano
distesa. Cogliete i riflessi della L una su ll’argento e fissateli fin­
ché p ercep ire te gli im pulsi psichici.
In d o ssare gioielli d ’argento p rim a di d orm ire serve a p ro d u rre so­
gni e visioni. Se il gioiello p o rta in casto n a ta u n a p ie tra di luna o
qualche a ltra p ie tra m agica, l'effetto sa rà a n c o ra più potente.
Un’a lte rn a tiv a consiste nel p o rre un pezzo d ’argento sotto il cu ­
scino. C alm ate la v o stra m ente m en tre vi sten d ete a do rm ire sul
m etallo e visualizzate la v o stra rich ie sta p e r u n a visione m agica.
Im m ag in ate di rico rd are sogni im p o rtan ti la m a ttin a dopo.
In d o ssate d ell’argento se siete a rra b b ia ti o nervosi. Un’an tica cre­
denza dice che chiunque dovrebbe calm arsi, se toccato con un anel­
lo d ’argento, non im p o rta quale p ie tra vi sia m ontata.
L’arg en to viene u sato p er scopi pro tettiv i. Come la Luna riflette
la luce del Sole, allo stesso m odo il suo m etallo riflette le forze
negative lontano da chi lo p o rta. Piccoli globi d ’arg en to (o gioielli
d ’arg en to qualunque) vengono p o rta ti p er m agica sicurezza. Le
m ezzelune d ’argento, le cui «corna» scacciano il m ale, sono popo­
lari in tu tto il m ondo.
Q uesto m etallo viene anche confezionato in gioielli, a rric c h ito di
p o tere m agico, e indossato p e r ten ere in ordine i pen sieri e i sen­
tim en ti di chi lo porta.
Si dice che sia p a rtic o la rm e n te efficace com e p ro te tto re dei viag­
giatori, s o p ra ttu tto p er m are.
C irca d ue terz i della popolazione m ondiale u sa l’argento (o m one­
te coniate in argento) com e denaro. L’arg en to viene perciò usato
estesam en te nelle form ule m agiche p e r avere denaro.
C aricate u n a m o n etina d ’arg en to da dieci centesim i con vibrazio­
ni che attrag g o n o il denaro. Se non avete u n a m oneta d ’argento,
p ro v ate con u n to ndino d ’arg en to o a ltro sim ile piccolo pezzo di
q uesto m etallo. (N o t a : so ltan to le m onete da dieci centesim i am e­
rican e co n iate p rim a del 1965 sono in tera m e n te d ’argento.) M et­
tetela in o sotto un candeliere e, quindi, caricate m agicam ente una
can d ela verde. A ccendete la can d ela nel suo can d eliere e visualiz­
zate del d en aro in atteso che e n tra n ella v o stra vita.

ELETTRO
USI MAGICI
L’ele ttro è u n term ine generale che si riferisce a u n a m istu ra o
lega di m etalli. Oro, argento e p latin o si trovano spesso, in diver­
se com binazioni, n ell’ele ttro u sato in m agia.
L’ele ttro n a tu ra le è ra ro ed era, un tem po, m olto richiesto in ma-

155
già. Oggi, anche se viene p ro d o tto artificialm ente, non p erd e tu t­
tavia i suoi poteri.
Il p ro ced im en to u sato p e r m escolare i m etalli riu n isce i loro po­
te ri e il «nuovo» m etallo cosi o tte n u to viene u sato in varie o p era­
zioni m agiche, a volte rich ied en ti le forze com binate di vari pia­
neti diversi, a volte p e r scopi specifici.
Secoli fa si facevano coppe di lega d 'o ro e arg en to e, quando vi
veniva v ersato u n liquido velenoso, l’elettro ne rivelava la p re sen ­
za em etten d o scintille e lam pi di luce dai colori d ell’arcobaleno.
Anche se non occorre p re n d ere tro p p o sul serio q u esta notizia (no­
n o stan te che un sim ile effetto possa essere spiegato com e visione
psichica), e certam en te l'u so dei veleni non è cosi in voga oggi co­
m ’e ra nei tem pi antichi, questo è un esem pio dei p o teri a ttrib u iti
a ll’elettro .
Gli an tich i Egizi facevano gioielli con l’e lettro n atu ra le. I contem ­
p o ran ei p ra tic a n ti la m agia e abili nel lavorare i m etalli si fa b b ri­
cano il loro ele ttro p e r scopi specifici.
Ad esem pio, u n seguace della religione W icca devoto agli antichi
Dei della n a tu ra p o rte rà un anello o un pendente d ’ele ttro d ’a r­
gento e oro, sim bolo d ell’u n ità delle due d ivinità o riginarie.
Oggi, l’elettro è raram en te reperibile in com m ercio e, di solito, deve
essere fa b b ricato su ordinazione.

FERRO
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Divinità Selene.
Pietre associate C ristallo di quarzo, p ietre forate.
Metalli associati M agnetite, m eteorite.
Poteri Protezione, m agia difensiva, forza, guarigione, benessere,
recu p ero di beni rubati.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Poiché il fe rro viene ra ra m e n te trovato puro, se non nelle m eteo­
riti, nei tem pi antichi gli uom ini lo ricavavano da q uesti stra n i og­
getti celesti. Le m eteo riti che si vedevano cadere dal cielo, veniva­
no u sate p e r fa re attrezzi elem en tari in sostituzione di quelli d ’os­
so e di p ie tra dei prim i esseri um ani.
In quasi tu tto il m ondo, infine, gli uom ini im p ara ro n o a sep arare
il ferro dal suo m inerale, rendendolo, cosi, più a d a tto a un uso più
largo. A ppena ciò accadde, esso venne ad ib ito a usi p u ra m e n te fi­
sici e fu proibito in m agia e religione. Nella G recia antica, ad esem ­
pio, nessu n arn ese di fe rro veniva p o rtato nei tem pli e i sacerdoti

156
rom ani non potevano venir stro fin ati o ra sa ti con stru m en ti di fer­
ro d u ra n te le loro pulizie corporali.
Molti tab ù co n tro il ferro si trovano ancora in Irlanda, Scozia, Fin­
landia, Cina, Corea, India e a ltri paesi. Spesso nei riti antichi si
faceva il fuoco e si co stru iv an o gli a lta ri senza u sa re il ferro, e si
eseguivano i ritu a li m agici so ltan to dopo essersi svestiti di ogni
m inim o pezzo del m etallo.
Si raccoglievano ab itu alm en te le erbe con coltelli non di ferro, p er
la cred en za che le vibrazioni di quel m etallo av reb b ero «confuso»
0 «m escolato» le forze m agiche delle erbe.
Un tem po gli In d ù credevano che l’uso del fe rro nella costruzione
degli edifici avrebbe causato m alattie epidem iche, e, anche al gior­
no d ’oggi, il dono di u n q ualunque oggetto di fe rro è riten u to q ual­
cosa che p o rta sfo rtu na.
Il ferro , tu tta v ia , ebbe il suo posto in m agia e fu specificam ente
u sato nei ritu a li p ro tettivi, p erché si pensava che le sue po ten ti
vibrazioni p ro iettiv e fossero tem u te dai dem oni, fantasm i, geni e
fo lletti e a ltre fan tastich e creatu re .
In Cina si pensava che i draghi tem essero il ferro e, quando la piog­
gia si faceva a sp e tta re, si gettavano pezzi di fe rro nella «vasca dei
draghi» p e r svegliare quelle c re a tu re e m an d arle nel cielo in fo r­
m a di nuvole piene di pioggia.
N ell’an tica Scozia si usava il ferro p er allontanare il pericolo quan­
do n ella casa e ra ap p ena m o rto qualcuno. Si conficcavano lam ine
di fe rro e aghi da calza in ogni tipo di cibo, form aggio, grano, c a r­
ne e cosi via, p erch é agissero com e p arafu lm in i a ttra e n d o le con­
fuse vibrazioni che la m o rte può su scitare tra i vivi e risp a rm ia n ­
do il cibo da possibili contam inazioni.
1 R om ani pian tav an o chiodi di fe rro nei m u ri delle loro case p er
pro teg g ersi la salute, specialm ente d u ra n te le pestilenze.
P er i suoi effetti p ro tettiv i il fe rro fu rite n u to invece a volte sacro
e i lad ri n ell’an tica Irlanda, p e r esem pio, non av reb b ero m ai osa­
to ru b arlo .

USI MAGICI
Il fe rro è forza p ro iettiv a pu ra, attiva, che cerca, abbaglia, con­
fonde e protegge.
P er avere u n a forte protezione m ettete piccoli pezzi di ferro in ogni
stan za della v o stra casa o seppelliteli ai q u a ttro angoli della vo­
s tra p ro p rietà.
Nei tem pi an tich i si usavano talv o lta b a rrie re di fe rro p e r im pe­
dire l'in g resso di forze m agiche negative nella casa.
D u ran te le m agie p ro tettiv e o difensive, p o rta te indosso un anello
di fe rro con inciso il sim bolo di M arte (cr), o p ro cu ratev i u n a ca n ­
dela b ian ca gro ssa tre pollici e o tto vecchi chiodi di ferro. S calda­
te i chiodi al fuoco (o alla fiam m a di u n a candela rossa) e confic­
cateli, quindi, uno a uno nella candela b ian ca form ando un dise-

157
gno a caso. A ccendete la candela g u a rn ita di chiodi e visualizzate­
vi p ro te tti e sicuri.
In d o ssare del fe rro o p o rta rn e dei piccoli pezzi conferisce vigore
fisico: il ferro , perciò, è u n eccellente talism ano p e r gli atleti.
Il fe rro viene u sato anche nei ritu a li curativi. Se ne m ette un pic­
colo pezzo so tto il cuscino d u ra n te la notte. In origine ciò veniva
fa tto p er scacciare i «dem oni» che avevano cau sato la m alattia,
m a può av er avuto lo scopo di ra ffo rz are la cap acità del corpo di
g u arirsi da sé.
Si p o rtav an o anelli e b ra cciale tti di fe rro p e r allo n tan are le m a­
lattie dal corpo e q u est’uso risale alm eno ai tem pi di R om a antica.
Un cu rio so ritu a le p e r c u ra re il m al di denti ci viene tram a n d ato
d alla G erm ania: v ersate d ell’olio su un pezzo di fe rro riscaldato.
Il fum o che si sp rig io n erà dal ferro, riso lv erà il problem a.
N ell’a n tica Scozia si custodivano in scatole di fe rro le p ie tre cu ­
rativ e - i crista lli di quarzo o le p ie tre fo rate - p e r proteggerle
dalle c re a tu re so p ra n n a tu ra li che potevano rubarle.
Il fe rro viene u sato anche p e r avere benessere, ch iu d ere i cen tri
psichici e im p edire il deflusso d ell’energia dal corpo. Ciò, n a tu ­
ralm ente, non è la cosa preferibile d u ra n te i ritu ali m agici, m a ser­
ve q u an d o il soggetto è esposto a m alocchi o fo rti em ozioni, qu an ­
do è fisicam en te svuotato o d esid era im pegnarsi in attiv ità fi­
siche.
I fe rri di cavallo e i chiodi di fe rro di cavallo sono antichi s tru ­
m enti magici. Forse furono usati p er la p rim a volta n ell’antica Gre­
cia, dove fu ro n o chiam ati s e l u n a e associati con la L una e la dea
Selene.
Un fe rro di cavallo appeso in casa so p ra la p o rta d ’ingresso è p ro ­
tettivo. E sisto n o m olte diverse teo rie sul m odo «giusto» di ap p en ­
derlo; da p a rte m ia, io lo appendo sem pre a p u n te in su. S arebbe
perfetto , se in ch iodato con tre dei suoi chiodi originali.
Un vecchio chiodo da fe rro di cavallo si può, a volte, piegare, fo r­
m andone u n anello (se ne tro v ate uno lungo abbastanza) e p o rta re
com e talism an o p o rta fo rtu n a e di buona salute.
Se vi è stato ru b a to qualcosa e avete un cam in etto a p o rta ta di
m ano, p ro v ate q u esta form ula m agica. P rendete un chiodo di fe r­
ro d a cavallo tro v ato p e r caso e g ettatelo nel cam inetto, visualiz­
zando l’oggetto ru b a to che rito rn a a casa vostra. È tu tto .
Vi sono an c o ra m aghi e sacerd o ti di W icca che rim uovono ogni
tra c c ia di fe rro dal p ro p rio corpo p rim a di eseguire ogni m agia,
m a q u e s t’uso va g rad u alm en te scom parendo.

158
M A G N ET IT E
Nomi popolari Calam ita, m agnete, p ietra che guida, M a g n e t i s (in
greco antico), S h a d a n u S a b i t u (in antico assiro), p ie tra d ’Èrcole,
P i e d r a I m a n (in spagnolo contem poraneo).
Energia R icettiva.
Pianeta V enere.
Elem ento Acqua.
Erbe associate Sandalo, rosa, m illefoglie, lavanda.
Stelle associate S tella p o lare (la stella del Nord).
Pietre associate Corallo.
Metalli associati F erro, ram e, argento, oro.
Poteri Potere, guarigione, attrazione, am icizia, am ore, fedeltà,
disfunzioni sessuali m aschili, volontà, protezione, affari, denaro,
giochi d ’azzardo.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La leggenda n a rra che gli an tich i R om ani avevano u n a sta tu a di
V enere fa tta di m agnetite e u n a di M arte fa tta di fe rro e che, qu an ­
do le due sta tu e erano vicine nel tem pio, V enere a ttra e v a M arte.
Leggende (mai docum entate) celeb ran o anche le lodi di u n a sta ­
tu a che restav a sospesa n ell’a ria in p erm anenza p e r effetto della
m agnetite.
La calam ita, nei tem pi antichi, veniva asso ciata anche a ll’eroe E r­
cole e divenne, perciò, il sim bolo della forza e dell’invulnerabilità.
N ella m agia pop o lare co n tem p o ran ea la m agnetite è co n sid erata
un essere vivente. Viene posta in u n a piccola tazza d ’acqua di ve­
n erdì perché possa «bere», quindi lasciata a seccare alla piena luce
del sole. Una volta asciu tta, vi si sparge so p ra della lim a tu ra di
fe rro com e «cibo».
Sebbene vi siano diverse varianti di questa procedura - taluni ten­
gono la ca la m ita in u n a sacca ro ssa e vi spruzzano so p ra l ’acqua
e la lim a tu ra di fe rro u n a volta la settim a n a - si tr a tta com un­
que di u n a credenza p iu tto sto diffusa.
M olti secoli fa si credeva fosse pericoloso p o rta re u n a calam ita
d u ra n te un tem p o rale p erch é a ttira v a i fulm ini.
Si pensava anche che, stro fin an d o un coltello con u n a calam ita,
questo, non so ltan to si m agnetizzasse, m a anche divenisse tale che
anche la più piccola fe rita c a u sata con esso sareb b e sta ta fatale.
In an tico si credeva che la ca lam ita fosse p riv ata dei suoi poteri
m agnetici e m agici dalla sola p resenza di un diam ante o dell’aglio.
G iam b attista Della P orta, nel suo m onum entale tra tta to del 1558,
M a g i a N a t u r a l e , co n fu ta tali credenze.
N ondim eno, alcuni credevano an c o ra che ciò fosse vero. F o rtu n a ­
tam en te vi e ra un facile m odo p er rip ristin a re i p o teri della cala­
m ita. Veniva u n ta con olio di lino, m essa in u n a sacca di pelle di
c a p ra e c o p e rta di polvere p er tre giorni.
Il suo uso p er ra ffo rzare la v irilità e p er c u ra re le disfunzioni ses-

159

fe 4
suali m aschili (im potenza) a ttra v e rsa i tem pi. N ell’an tica A ssiria
veniva u s a ta in un rito sessuale di p u ra arm o n ia m agica. L’uom o
m ettev a u n a calam ita n ell’olio e strofinava l’«infusione» che ne ri­
su ltav a sul p ro p rio corpo e sul pene p e r a ssic u ra rsi un ra p p o rto
sessu ale soddisfacente. La donna si spalm ava p a r z i l l i , o polvere
di fe rro sul corpo p e r a c cen tu are le p ro p rie attra ttiv e . Cosi p re ­
p arate, le coppie di trem ila anni fa si liberavano m agicam ente (o
psicologicam ente) delle inibizioni e condividevano il piacere. In
tem pi relativ am en te più recenti, n ell’In d ia del sedicesim o secolo
un re o rd in ò che tu tti gli u ten sili della sua cucina fossero fa tti di
m ag n etite p e r assic u ra rsi u n a d u ra tu ra virilità.
Le p ro s titu te d ’un tem po usavano le caiam ite p e r a ttr a r r e i clien­
ti e i lad ri le usavano p er nasco n d ersi alle a u to rità.
T u tte q u este conoscenze sono derivate dalle q u a lità n a tu ra lm e n ­
te m ag n etich e della calam ita. E ssa h a in com une con i m agneti
c reati artific ia lm e n te la q u a lità di a ttra rre il ferro. Cinque secoli
fa q u esta e ra u n a p ro p rie tà m agica e m iracolosa e m olti credeva­
no che un o sp irito o u n dem one vivesse a ll’in tern o della calam ita
e le co n ferisse il suo potere.
Sebbene le ricerch e scientifiche abbiano am piam ente spiegato il
m agnetism o, la calam ita co n tin u a ad essere u sa ta in form ule m a­
giche e ritu ali. Ciò è specialm ente evidente in M essico, dove è in
vendita nelle b o t a n i c a s assiem e a candele, incensi, m edagliette re ­
ligiose, pelli di serpente, oli e vari a ltri artico li m agici. Negozi si­
mili si possono tro v are in m olte p a rti degli S tati U niti dove vive
gente di lingua spagnola.
Anche i v en d itori am b u lan ti m essicani che tra tta n o artico li m agi­
ci vendono caiam ite. Pochi anni fa ne com perai u n a da u n a donna
che sedeva sul m arciapiede in u n q u artie re di Tijuana non frequen­
tato dai t u r ì s t a s .
È b en co n o sciu ta anche nei riti vudu e in a ltri riti po p o lari am eri­
cani. Le caiam ite vengono spesso dipinte in verde (per u sarle nel­
le fo rm u le m agiche p e r il denaro), rosso (amore) e bianco (prote­
zione). D ipingerle, n atu ra lm e n te , non è m agicam ente im portante,
a m eno che non lo rite n ia te necessario.

USI MAGICI
La m ag n etite è u n a p ie tra p o ten te u sata p e r d are forza agli incan­
tesim i. Viene aggiunta a sacchetti di erbe p ro fu m a te o am uleti,
m essi s u ll’altare, o in d o ssata p e r a u m en ta re la c a p acità del mago
di su sc ita re e lib era re energia.
N ella m agia cerim oniale del M edio Evo si scolpiva nella m agneti­
te l’im m agine di un uom o con l'arm atu ra. Q uesta p ietra veniva usa­
ta d u ra n te i riti p e r d are forza alla m agia.
Più g ran d e è la p ietra, più p o tere vi è in essa. M entre ciò è vero
p e r tu tte le p ietre, risu lta p a rtic o la rm e n te im p o rtan te nella cala­
m ita, p erch é più grande è, e più po ten te è la sua forza m agnetica.
L’uso b ase della m agnetite in m agia è l ’a t t r a z i o n e . Poiché è un ma-

160
gnete n atu ra le, viene u sa ta nei riti p e r a ttra rre oggetti o energie
verso il suo possessore. Perciò può venire u sata in ogni tipo di fo r­
m ule m agiche.
Un sem plice esempio: una m agnetite m ontata nella fibbia della cin­
tu ra d ’un uom o p o rte rà successo in tu tte le sue im prese. Ciò è do­
vuto p ro b ab ilm en te sia alle p ro p rie tà a ttra ttiv e della p ietra, sia
alla su a posizione p resso ciò che qualcuno chiam a il «terzo chak-
ra», situ ato a circa due pollici sotto l ’om belico. Q uesto cen tro d ’e­
n ergia è asso ciato con il p o tere p erso n ale e con la volontà. Q uan­
do viene stim o lato dalla p resen za d ella m agnetite espande la vo­
lontà e di conseguenza a ssicu ra il successo. Q uesto incantesim o,
tr a l'altro , è di origine m essicana.
La calam ita, p e r i suoi p o teri m agnetici, viene u sa ta p e r scacciare
m alattie e dolori dal corpo. I veri g u arito ri, che trasm etto n o e n e r­
gia n ella p erso n a m alata p er so llecitarn e le cap acità n a tu ra li co r­
poree di g u arire (o specificam ente p e r correggere squilibri o bloc­
chi del flusso di en ergia corporea) u seran n o la calam ita com e un
congegno di m essa a fuoco delle loro energie.
La p ietra può essere p assa ta sopra o m essa d irettam en te sulla p a r­
te m alata del corpo. Ciò è p artico larm en te efficace p er i dolori alle
m ani e ai piedi. Viene anche p o rta ta addosso, spesso u n ta con olio
curativo, com e ad esem pio l’olio di sandalo. Ogni ca la m ita u sata
in riti cu rativ i p er asso rb ire le m alattie dovrebbe essere p u rific a ­
ta dopo l’uso.
Si dice sia efficace nel c u ra re reu m atism i e m al di te sta e nella
c u ra delle ferite. Alcuni secoli fa veniva u sa ta com e specifico ri­
m edio co n tro la g o tta se p o sta in u n a sacca n e ra ap p esa al collo
con un n a s tro nero.
Si p ensava anche che u n a piccola m agnetite m o n tata in argento
aguzzasse la v ista e che, m o n tata in oro, rafforzasse il cuore.
Q u est’in can tesim o popolare p e r g u a rire il corpo da q u alu n q u e in­
fe rm ità è m olto sem plice: ten ete la calam ita nelle m ani, quindi
scu o tetela vigorosam ente im m aginando che la m a lattia se ne vada
dal v ostro co rp o e passi n ella p ietra . S eppellite poi la p ie tra nella
te rra p e r u n a settim a n a dopo il rituale.
Ogni m ag n etite u sa ta in riti cu rativ i p er asso rb ire le m alattie do­
vrebbe essere p u rifica ta dopo l’uso o, se p o rta ta addosso, ogni set­
tim an a circa.
La m agnetite viene anche p o rtata p er a ttra rre l’amicizia. Se vi siete
ap p en a tra s fe riti in u n a nuova c ittà o avete iniziato u n nuovo la­
voro in m ezzo a gente sconosciuta, p o rta te o in d o ssate u n a m a­
gnetite p e r farvi nuovi am ici.
Viene anche u sa ta p e r a ttr a r r e l’am ore. È rite n u ta u n a calam ita
p er i cu o ri com e il ferro, specialm ente q uando viene p o rta ta su
un anello. M ettete un paio di m agnetiti e n tro un cerchio fo rm ato
di candele rosse o rosa, m en tre visualizzate voi stessi coinvolti in
u n a relazione am orosa. S e n t i t e il fo rte contatto, la m escolanza di
energie che arriv a con l ’am ore. E quindi visualizzate.

161
Spesso si p o rtan o con lo stesso scopo due piccole m agnetiti in una
piccola sacca rossa, talv o lta m escolate con erbe che attraggono
l’am ore, com e la rosa, la m illefoglie, la lavanda (cosi com e il ram e,
un a ltro m etallo che a ttra e l ’am ore).
La m ag n etite viene p o rta ta anche p e r su p erare i co n tra sti nelle
relazioni, sp ecialm ente ragionando. La sua funzione b ase è quella
di p laca re la collera favorendo la vera com unicazione.
Un tem po si p o rtav a u n a collana di corallo con u n a m agnetite pen­
dente p e r avere un p a rto facile.
N ella m agia popolare am erican a le donne p o rtan o delle caiam ite,
che g aran tisco n o fedeltà, p e r fa r to rn a re a casa i m a riti vagabon­
di. Poiché ciò confina con la m anipolazione, com e in tu tte le m a­
gie p e r la fedeltà, è opportuno, a questo punto, sp en d ere alcune
p aro le su ll’argom ento.
Incom inciando una relazione am orosa e sessuale con u n ’a ltra p er­
sona, specialm ente q uando ne nascono dei bam bini, voi cedete un
ce rto co n tro llo sulla v o stra vita al vostro com pagno e alla fam i­
glia. Fa p a rte delle conseguenze di u n a fo rte relazione am orosa.
Nel m igliore dei casi u n a tale m agia della fedeltà p o treb b e essere
u sa ta p e r rico rd are gentilm ente al vostro com pagno i suoi im pe­
gni. Se u n a relazione è finita, re sta tale, p erch é tu tte le form ule
m agiche del m ondo o le caiam ite non p o treb b e ro ric re a re l’estasi,
la tra n q u illità e l’ap pagam ento em ozionale p ro d o tti d a ll’am ore.
La schiavizzazione p sichica o m agica non è am ore.
A bbiam o m enzionato p rim a la cap acità m agica della m agnetite di
c u ra re l’im potenza, m a non è n ecessario u sa re m etodi cosi d ra sti­
ci e com plessi. Un uom o che soffre d ’im potenza, può ten ere una
m agnetite nella sua m ano recettiva, visualizzando com plete, gioio­
se e ap p ag an ti relazioni sessuali.
F atto questo, egli può p o rta re con sé la p ie tra o m e tte rla sotto il
m aterasso , p erché liberi i suoi poteri. La p ie tra e la visualizzazio­
ne o p eran o efficacem ente rim uovendo le cause nasco ste della di­
sfunzione sessuale.
La m ag n etite è sta ta u sa ta anche com e am uleto pro tettiv o , indos­
sata, p o rta ta o m essa in casa. Una grossa calam ita circ o n d a ta da
candele bian che accese sprigiona forze p ro tettiv e in tu tta la casa.
A ssorbe le forze negative e le tra ttie n e , perciò tali p ie tre devono
essere p u rific a te in acqua sa la ta ad ogni Luna Piena.
Alcuni p o rta n o con sé co stan tem en te due m agnetiti, u n a p e r p ro ­
tezione, l’a ltra com e p o rta fo rtu n a . N ell’an tica S pagna si pensava
che p o rta re u n a ca la m ita desse protezione d a tu tti i pericoli del­
l'acciaio, del piom bo, del fuoco e d ell’acqua.
Coloro che d ifettan o di forza di volontà (che significa agire e af­
fe rm arsi secondo i p ro p ri obiettivi) possono c a ric a re u n a calam i­
ta p e r m ezzo della visualizzazione con questo specifico ordine:
«R afforza la m ia volontà», p o rtan d o poi con sé la p ietra, utilizzan­
done le energie. Come d etto prim a, essa può essere p o rta ta due

162
pollici so tto l’om belico o p o tete stendervici so p ra visualizzandovi
sicuri e fiduciosi.
Poiché è u n a p ie tra a ttra ttiv a , la ca lam ita viene u sa ta p er avere
den aro e successo in affari. M ettete una calam ita in u n a sacca ver­
de con u n a m oneta d ’argento, un pezzetto d ’oro (se lo avete) o d ’e r­
be che attrag g o n o il denaro, com e il p a t c h o u l y , il chiodo di garo­
fano o la fava t o n k a . Gli uom ini d ’affari m ettera n n o u n a calam ita
c a ric a ta di p o tere nel re g istro di cassa o in ca ssafo rte o accende­
ran n o candele verdi atto rn o a una ca la m ita p e r a ttr a r r e clienti.
La m agnetite, infine, è co n sid erata un potente talism ano p er il gio­
co d ’azzardo e viene p o rta ta o in d o ssata d u ra n te le scom m esse.

M E RCU RIO
Nom e popolare A rgento vivo.
Energie Proiettiva, R icettiva.
Pianeta M ercurio.
Elem enti Acqua, te rra , aria.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il m ercu rio , lo strano, b rillan te, liquido «argento» che non solidi-
fica m ai, è un m etallo m isterio sam en te e m agicam ente com ples­
so. È com posto di due n a tu re — p ro iettiv a e recettiva, yang e yin,
m etallica e liquida.
P er il suo peso specifico il m ercu rio è dom inato d all’elem ento T er­
ra. P er la sua ap p aren za liquida è governato anche d all’Acqua e
il suo ra p id o m ovim ento sim boleggia l’Aria. P er la su a velenosità
potreb b e, forse, essere influenzato dal Fuoco.
C om unque lo si guardi, il m ercu rio è strano. È stato u sato in m a­
gia anche a ca u sa del suo asp e tto e delle sue p ro p rie tà singolari.
P er esem pio, un tem po si usava ten ere nella m ano u n a piccola
q u an tità di m ercu rio come stru m en to di visione m agica. A tale sco­
po si u savano anche sfere di v etro tra sp a re n te , riem p ite di m e r­
curio, erm eticam en te ta p p a te e poste quindi su u n banco con la
p a rte su p erio re verso il basso.
Un talism an o p o polare fino al giorno d ’oggi consiste in u n a noce
m o scata cava riem p ita di m erc u rio e sigillata, che viene p o rta ta
p e r avere fo rtu n a con le carte, i dadi, i cavalli e i num eri.
Com unque, il m ercu rio è pericoloso da re sp irare , in g erire o a n ­
che solo to ccare p e r p ro lu n g ati p eriodi di tem po. I suoi usi in m a­
gia sono p erciò lim itati e, forse, in u tilm en te rischiosi.
Una pubblicazione an nuale o ra cessata, «W itches’ Almanac», che
ebbe g ran d e seguito tra i p ra tic a n ti la religione W icca e i m aghi
negli anni della sua pubblicazione tra il 1972 e il 1980, rip o rtav a
u n a m o d ern a versione della bottig lia delle S treghe, un antico in­
can tesim o pro tettivo, nelle edizioni A riete 1976 e Pesci 1977. Si

163
'

tr a tta di tre bottiglie. La più piccola veniva riem p ita di m ercu rio
e m essa d en tro u n ’a ltra bottiglia. La seconda bottiglia veniva riem ­
p ita d ’acq u a e quindi p o sta d en tro un vaso an co ra più grande e
c o p e rta di sabbia, sassi e conchiglie.
Dopo la su a pubblicazione, q u e st’incantesim o divenne im m ensa­
m ente p o p o lare e m olti rip re se ro a u sare il m ercu rio in m agia.
Vi sono, com unque, m etalli più sicu ri e anche più a buon m erca­
to, d a u sa re in m agia. Non u sate il m ercurio, p e r favore.

M E T E O R IT E
Nome popolare Aerolito, aerolite.
Energia P roiettiva.
Pianeta nessuno, p erché le m eteo riti sono asso ciate con l’Uni­
verso.
Elem enti Akasha, fuoco.
Divinità La G rande M adre.
Pietre associate P eridoto, diam ante.
Poteri P rotezione, proiezione astra le .

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Le m eteo riti h an n o affascin ato a lungo gli uom ini, che le riten e­
vano doni degli dei e delle dee. Alcune m eteoriti, com e la K aaba
alla M ecca e u n a p ie tra rite n u ta ra p p re se n ta re la Dea G rande M a­
d re di Frigia, sono sta te v en e rate com e sim boli divini.
Una roccia di q u attro tonnellate è stata adorata in Cina sin dal 1200
com e sacra. La p ietra, dalla fo rm a di un bue accucciato, sta in un
tem pio b u d d h ista. T uttavia, recentem ente, u n a sq u a d ra di geolo­
gi cinesi, stu d ian d o la p ietra , h a stab ilito che si tr a tta di u n a m e­
teo rite a tte r r a ta circa m illetrecen to anni fa. La venerazione della
p ie tra è cosi finita.
A B abilonia la m eteo rite e ra un p o ten te talism ano m agico. Si pen­
sava scacciasse tu tti i m ali p e r il suo stran o asp e tto e con il «rug­
gito d ella su a te rrib ile forza».
Spesso si trova del peridoto nelle m eteoriti. Q uando riuscii ad ave­
re in m ano una piccola m eteorite, ho potuto studiarne i cristalli ver­
di di perid o to schiacciati al suo interno. La p ietra costava trem ila
dollari e, perciò, non mi fu possibile com perarla. F urono trovati
dei piccoli diam anti all’interno di m eteoriti cadute in M essico nel
1969, i prim i scoperti form atisi all’esterno del n o stro pianeta.
Qua e là sulla T erra, le m eteoriti servirono a spiegare l'origine della
vita. Se cadono rocce sulla T e rra dallo spazio, possono cad ere an ­
che p iante, acqua, anim ali e esseri um ani.
S im bolicam ente le m eteo riti possono essere co n sid erate com e lo
sp irito che p e n e tra la m ateria, com e forza astrale, ord in e o capric-

164

i
ciò divino, sebbene un m io am ico dica che sono i resti fusi di vei­
coli spaziali provenienti da lontane galassie!

USI MAGICI
Le m eteo riti sono cose u ltra te rre n e , letteralm en te. Possiedono le
forze del volo in terg alattico , del m ovim ento, della velocità e del­
l’en erg ia non o staco lati d alla gravità.
U satele nei riti m agici pro tettiv i. M ettetene u n a s u ll’a lta re presso
candele b ian ch e o tenetene u n a in m ano.
Sono anche citate p e r la ca p acità di favorire la proiezione astrale.
Una piccola m eteorite o u n suo fram m en to si può m ettere sotto
il cuscino d u ra n te i ten tativ i di cosciente proiezione astrale.
Si tro v an o in v endita a prezzi ragionevoli. V isitando il negozio di
souvenir al R euben H. Fleet Space T heatre di S an Diego ho trova­
to piccole m eteo riti in vendita al prezzo di tre dollari.

ORO
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Pietre associate C ristallo di quarzo, lapislazzulo, olivina, perido-
to, sardonica, eliolite, topazio, turchese, zircone (vedi le schede re ­
lative a q u este p ietre p e r specifiche applicazioni).
Metalli associati M agnetite, p irite (vedi schede relative a questi
m etalli p e r specifiche applicazioni).
Poteri Potere, guarigione, protezione, saggezza, denaro, succes­
so, disfunzioni sessuali m aschili.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
L’o ro è stre tta m e n te legato alle divinità, p a rtic o la rm e n te agli dei
asso ciati con il Sole. Nel corso dei secoli, dovunque venisse tro v a­
to o o tte n u to p e r mezzo di scam bi, l’oro e ra spesso il m ateriale
scelto p er fab b ricare im m agini sacre e p e r d ecorare gli altari. E ra
co n sid erato in o ltre la m assim a o fferta da fa re agli dei.
Nei tem p i recen ti l ’oro è p assa to da u n a valutazione am erican a
di tre n ta d o llari a oncia a quella incredibile di m ille dollari a on­
cia. Q uesta valutazione flu ttu a continuam ente. Sebbene le ragio­
ni che sono a ll’origine di questo increm ento del prezzo dell’oro non
ci rig u ard in o in questo libro, un tale interesse m ondiale p er il p re­
zioso m etallo è indicativo del potere, anche so ltan to finanziario,
che l’o ro possiede.
Oggi, l’o ro co n tin u a a essere generalm ente sim bolo di ricchezza
e successo. Si p o rtan o gioielli d ’oro com e p er dire: «Sono una p er­
sona di successo». Pochi sem b ran o conoscere al giorno d ’oggi le
an tich e p ro p rie tà m agiche d ell’oro.

165
V isitando c a tte d ra li nel M essico cen trale alcuni anni fa, fui colpi­
to e ra ttris ta to dal largo uso d ell'o ro sugli altari. I poveri salari
dei co n tad in i avevano co stru ito m onum enti al p o tere finanziario
della religione organizzata. In M essico, com e altrove, l’oro co n ti­
n u a a essere legato alla religione.
I m aghi che o p erano quasi esclusivam ente con l'en e rg ia solare in­
dossano gioielleria ritu ale d ’oro p er favorire il co n tatto con tale
fonte d'en erg ia. N ella religione W icca, gli alti sacerd o ti e i devoti
al Sole in d o ssano spesso d ell’oro com e sim bolo divino.
La leggenda dice che i D ruidi raccoglievano vischio con falcetti
d ’oro. Nel M edio Evo anche gli e rb o risti usavano stru m e n ti d ’oro
nella racco lta delle erbe, p e r ra ffo rz are i poteri delle pian te ra c ­
colte.

USI MAGICI
L’oro, fo rse il p iù m agicam ente po ten te fra tu tti i m etalli, viene
u sato in m agia p er sfru tta rn e l’energia d u ra n te i riti. I gioielli
d ’oro, in d o ssati d u ra n te la m agia, in crem en tan o la cap acità del
mago di suscitare energie e p ro iettarle all’esterno. Indossando oro
d u ra n te la v o stra vita qu o tid ian a po tete a u m en ta re il vostro p o te­
re personale, prom uovendo, perciò, il coraggio, la fiducia e la fo r­
za di volontà.
Come d etto sopra, nella racco lta delle erbe si usano trad iz io n a l­
m ente stru m e n ti d ’oro. Dico «tradizionalm ente», perché, in re a l­
tà, l’oro è tro p p o m orbido p er fa rn e q u e st’uso. Se vi ca p ita di ave­
re in casa un coltello dalla lam a lam in ata in oro, questo sa rà uno
stru m en to ideale p e r raccogliere le erbe. Più p recisam en te p a r­
lando, u satelo p e r raccogliere le erbe proiettive (m aschili, positi­
ve o elettriche). Un coltello d 'a rg en to sa rà p iù ad a tto m agicam en­
te p er la racco lta delle erbe recettive (fem m inili, negative, m agne­
tiche).
Si p o rtan o collane d 'oro al collo p er p re serv are la buona salute
e si usano lam ine d 'oro p er alleviare l ’a rtrite . Si dice che l’oro p o r­
tato ab itu alm en te assicu ri u n a lunga vita.
P er il suo bagliore solare, l’oro è un m etallo protettivo. L’oro puro
può essere p o rta to o indossato com e am uleto protettivo. Un an el­
lo speciale fa tto d ’oro e g u arn ito di borchie d ’oro è a n c h ’esso p ro ­
tettivo. Anche al giorno d ’oggi, in India, i bam bini vengono p ro ­
te tti con piccoli am uleti d ’oro. I crocifissi e le croci d ’oro p o rta ti
oggi dai cristia n i sono retaggi di costum i pagani antichi.
E seguendo m agie p ro tettiv e o difensive, m ettete oggetti d ’oro e
gioielli su ll’altare. Una sem plice ca te n a d ’oro p o sta atto rn o a u n a
can d ela b ian ca può essere il ce n tro d ’u n ritu ale protettivo.
L’oro è u sato anche p e r avere saggezza e, a tale scopo, non viene
p o rta to m a do n ato ad a ltri senza chiedere nulla in cam bio. Cosi
facendo il d o n ato re ac q u ista l ’intelligenza.
Poiché è stato u sato p er lungo tem po com e mezzo di scam bio e

166
a cau sa del suo grande valore, l’oro fig u ra spesso anche nelle fo r­
m ule m agiche p er avere denaro. Ciò può sem b ra re strano. Aven­
do dell'oro, p erch é m ai si dovrebbero eseguire ritu a li p er avere
den aro ? In realtà, la più piccola q u a n tità d ’oro, anche un fram ­
m ento di lam ina d'oro, è tu tto quello che serve. P otete eseguire
ritu ali u san d o assiem e l’oro, le p ietre preziose che attraggono il
den aro e le candele.
Un anello con p ep ita d ’oro viene p o rta to p er assic u ra re un conti­
nuo flusso di d en aro nella vita del mago, anche di quello che è già
abbastanza fo rtu n ato da possedere simili gioielli. Si ritiene sia p a r­
ticolarm ente efficace p er i m inatori e p er i cercatori di m etalli p re­
ziosi.
Come sim bolo del Sole, l’oro viene usato nei riti p er avere successo.
P o rta re oro specialm ente c a ricato di p o tere m agico si è rivelato
utile anche nel guarire le disfunzioni sessuali m aschili (impotenza).

O T TO N E
Energia P roiettiva.
Pianeta Sole.
Elem ento Fuoco.
Metallo associato Oro.
Poteri G uarigione, denaro, protezione.

USI MAGICI
L 'ottone è stato u sato da lungo tem po com e so stitu to m agico del­
l’oro. Anche se non possiede tu tti gli a ttrib u ti m agici dell’oro, l ’ot­
tone viene u sato nei riti m agici p e r avere denaro.
P er esem pio, caricate, al sorgere del sole, con la v o stra esigenza
di denaro o tto piccole cam pane d ’ottone e otto candele verdi. Fate
tu tto ciò alla d ire tta luce del sole, se possibile. D isponete le can­
dele nei loro candelieri, form ando un q u ad rato (due p e r ogni lato).
F ate tin tin n a re ciascuna cam panella su ogni candela e visualizza­
te. O ppure d u ran te i riti p er la p ro sp e rità m ettete su u n pezzo d ’ot­
tone c a ricato di p o tere u n ’olivina, u n a v en tu rin a o qualsiasi a ltra
p ie tra che a ttra e il denaro.
Un altro sem plice incantesim o p er avere denaro: trac ciate un pen­
tacolo su u n piccolo pezzo d ’o tto n e con u n ’unghia tagliente o uno
stru m en to p er incidere, e p o rta te o indossate il pezzo d ’ottone p er
avere ricchezza.
L’o tto n e è stato u sato anche in ritu a li curativi. P o rta re u n anello
d ’ottone, ad esem pio, si dice serva a b loccare i cram p i allo stom a­
co e u n an tico m odo m agico di fe rm are le em orragie dal naso con­
siste n ell’appoggiare u n a chiave d ’o tto n e sulla n u ca o nel p a ssa r­
la lungo la schiena.

167
Q uesto m etallo g iallastro è anche p ro tettiv o e la gioielleria d ’o t­
tone viene p o rta ta p e r protezione personale. Viene usato nelle m a­
gie difensive p e r rim an d are i m alocchi e le m aledizioni al loro m it­
tente.
Oggetti d ’o tto n e c a ricati di p o tere vengono posti nella casa a sco­
po p ro tettiv o .

P IE T R E BO JI
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem enti Fuoco, Akasha.
Poteri P otere, protezione, guarigione, equilibrio d ’energie.
D urante un mio viaggio a Denver, il p ro p rietario della L ibreria Isis
am m ucchiò nelle m ie m ani p arecch ie «pietre» d a ll’asp e tto biz­
zarro.
«G uarda qua» egli disse. «Cosa sono?»
E rano grigie, m etalliche, pesanti. Forse m agnetiche? No.
Alcune eran o ovali e a superficie granulosa, a ltre p erfettam en te
lisce, m en tre a ltre m ostravano quelli che sem bravano essere gli
angoli a tre lati di qualche m etallo che avesse fo rm ato dei c rista l­
li d en tro la «pietra» stessa.
Alcune eran o a form a tubolare, ap p aren d o com e due p ietre che
fossero sta te schiacciate e fuse assiem e.
«Che cosa sono?» chiesi, stupito.
«Pietre Boji» rispose Leon, sorridendo.
P ro p rio cosi! Fino ad allo ra non ne avevo nem m eno sen tito p a rla ­
re. Provengono, a qu an to pare, d a qualche luogo non m eglio p re ­
cisato del K ansas.
Tenendone u n a in ciascuna m ano, provai un trem en d o flusso di
en erg ia a ttra v e rso il corpo.

USI MAGICI
Le pietre Boji sono u n a specie d ’enigm a. Le ho fatte vedere a esper­
ti, m a essi non sanno con certezza che cosa siano - form e c rista l­
line del fe rro ? C ristalli pseudom orfi (dove sostanze organiche o
m in erali vengono so stitu ite, in questo caso, da m etallo)? Almeno
un esem plare, m i fu detto, sem brava essere u n a v e rte b ra fossile
di qualche an tico anim ale, n ella quale l’osso e ra stato rim piazza­
to da u n a specie di pirite.
Q ualunque cosa siano, le p ie tre Boji em ettono p o ten ti vibrazioni
proiettive.
S em brano essere efficaci p er eq u ilib rare le energie del corpo, con
risu ltati calm anti, benefici e curativi. Una donna mi disse che aveva
scacciato il dolore dal p ro p rio co rp o tenendo u n a p ie tra Boji in
mano.

168
Sono c ertam en te protettive, poiché rafforzano le n o stre difese psi­
chiche.
Q uanto agli a ltri loro usi, forse li scoprirem o assiem e.

PIO M BO
Energia R icettiva.
Pianeta S atu rn o
Elem ento T erra.
Erbe associate Rosa, ortica, ru ta, cum ino.
Poteri Predizione, protezione, m agia difensiva.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il piom bo è stato u sato in m agia p er m olto tem po. Ai tem pi della
G recia an tica si usavano tavolette di questo m etallo c a ricate m a­
gicam ente sulle quali venivano incise «parole m agiche». Q ueste
tav o lette venivano u sate in m agie negative e m aledizioni perché
il piom bo g aran tiv a u na lunga d u ra ta agli incantesim i.
In India, d u ra n te l'u n d icesim o secolo, si incidevano su tavolette
di piom bo fo rm u le o im m agini m agiche p er provocare il concepi­
m ento o a u m en ta re la fe rtilità degli orti e dei fru tte ti.

USI MAGICI
Il piom bo è u n m etallo p esan te che cau sa la m o rte quando viene
asso rb ito d al corpo. Gli antichi rom ani se ne resero conto usando
p iatti e p entole di piom bo.
C harles G odfrey L eland rip o rta u n a cu rio sa fo rm a di predizione
n o ta ta in Italia nel 1800 che rig u ard a il piom bo. P rendete tre sem i
di ro sa (rim uovendoli dal «frutto» che si fo rm a quando u n a ro sa
h a p e rd u to i suoi petali), tre foglie d ’ortica, due di ru ta e tre sem i
di cum ino. M ettete il tu tto in u n p iatto m etallico assiem e a u n a
piccola q u a n tità di piom bo.
A m ezzanotte, lib eran d o la v o stra m ente da ogni in u tile pensiero,
e u san d o due candele gialle, accendete un fuoco. M ettete il p iatto
m etallico so p ra il fuoco. R iem pite quindi d ’acqua u n grande c a ti­
no. Q uando il piom bo si sa rà sciolto, versatelo, assiem e alle cene­
ri delle erbe, n ell’acqua.
Q uando il nodulo di piom bo si s a rà raffred d ato , toglietelo d all’ac­
q u a e fissate a tte n tam en te la su a form a. Il rito e lo stesso piom bo
dovrebbero rendere possibile l’accesso al vostro inconscio. Se nulla
accade, m ettete il nodulo di piom bo sotto il cuscino d u ran te la n o t­
te e i v o stri sogni vi d aran n o la risposta.
Il piom bo è p o rta to addosso o u sato nelle form ule m agiche p ro ­
tettiv e e svolge anche il suo ruolo in m agie difensive. Può essere
m esso vicino alla p o rta d ’ingresso della casa p e r ten ern e fuori i
m alefici.

169
P IR IT E
Nom i popolari Oro m atto, p iriti, ferro-pirite.
Energia P roiettiva.
Pianeta M arte.
Elem ento Fuoco.
Poteri D enaro, divinazione, fortuna.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
La p irite e ra u s a ta dagli an tich i m essicani p e r fa b b ric a re specchi
lucidi, che, forse, venivano u sati p e r indovinare il fu tu ro . Pezzi di
questo stra n o m inerale si trovano sem pre nel bagaglio del g u ari­
to re indiano am ericano, forse p e r d are energia su pplem entare.
N ell’an tica Cina q u esta p ie tra e ra u sa ta p e r protezione co n tro gli
attacch i dei coccodrilli, u n p roblem a che, fo rtu n atam en te, la m ag­
gior p a rte di noi sem bra in grado di evitare anche senza talism ani.

USI MAGICI
C onosciuta p o polarm ente com e oro m atto, la p irite viene tro v ata
spesso associata all’oro vero. Perciò, qual è in re altà quello m atto?
P er il suo colore g iallastro e la n a tu ra le brillantezza, q u esta «pie­
tra» viene u s a ta spesso p e r a ttr a r r e ricchezza e denaro. M ettete
cinque pezzi di p irite sul v o stro a lta re e circo n d ateli con cinque
candele verdi. Accendete le candele e visualizzate il den aro che a r­
riva verso di voi, soddisfacendo tu tte le vo stre esigenze.
La p irite viene u sa ta anche com e p o rtafo rtu n a.
Una superficie p iana e lucida di p irite può essere u sa ta com e spec­
chio magico p er risvegliare gli im pulsi psichici. P o rtatela come p or­
tafo rtu n a.

RAM E
Energia R icettiva.
Pianeta Venere.
Elem ento Acqua.
Divinità Afrodite, A starte, Ish tar.
Pietre associate C ristallo di quarzo, sm eraldo.
Erbe associate M imosa.
Poteri D irezione dell’energia, guarigione, fortuna, am ore, p ro te ­
zione, denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
Il ram e, u n m etallo aran cio -ro ssastro , è stato da lungo tem po as­
sociato alle divinità. N ell’an tica M esopotam ia veniva dedicato alla
R egina del Cielo e alle divinità collegate con il p ia n e ta Venere,
come Ishtar, A starte e, forse Inanna, la dea Sum era corrispondente.

170
Fu anche co n sacrato al Sole a B abilonia com e tra gli antichi abi­
tan ti delle coste nord-ovest del Pacifico (USA).

USI MAGICI
Il ram e è conosciuto u n iversalm ente com e co n d u tto re d ’energia
elettrica. Se ne fa un uso m oderno fab b rican d o b ac ch ette m agi­
che di tu b o di ram e, che vengono g u arn ite in cim a di cristalli di
quarzo e, talvolta, avvolte in cuoio o altri m ateriali protettivi. Que­
ste b ac ch ette vengono u sate nei riti m agici p e r d irig ere l’energia
e, allo stesso scopo, il ram e viene indossato nei riti p e r ra ffo rzare
la ca p acità dei m aghi di d irig ere l’energia verso u n certo o b ietti­
vo magico.
Il ram e viene u sato da tem po p er favorire la guarigione. Ciò sem ­
b ra d eriv are d alla su a ca p acità di b ilan ciare la p o la rità del corpo,
0 il flusso delle energie p ro iettiv e e ricettive. I blocchi in questo
sistem a di energie p o rtan o a squilibri e quindi a m alattie, secon­
do gli sciam ani e i guaritori.
Le applicazioni cu rativ e del ram e sono note in tu tto il m ondo. In
M essico si u sa p o rre un centesim o di ram e su ll’om belico p rim a
di in tra p re n d e re un viaggio p e r ev itarn e i d istu rb i.
Il ram e viene p o rta to addosso p e r avere sollievo dai re u m a ti­
smi, d all’a r tr ite e da ogni dolore fisico. Il filo di ram e viene spes­
so allacciato atto rn o alle gam be e alle b ra ccia p e r g u a rire dai
cram pi.
Ram e p u ro in q u alu n q u e form a viene spesso p o rta to addosso p er
la salu te g enerale e p e r p rev en ire le m alattie. Solitam ente, p e r es­
sere più efficace nelle sue applicazioni curative, il ram e viene p o r­
tato a sin istra da coloro che u sano la m ano d e stra e a d e stra dai
m ancini.
Il ram e è un m etallo p o rtafo rtu n a, forse p e r le sue antiche a ttr i­
buzioni solari, e può essere usato perciò in com binazione con q u a­
lunque p ie tra p o rtafo rtu n a.
Come m etallo di Venere, il ram e viene p o rta to addosso p e r a ttira ­
re l'am ore. Gli sm eraldi, se p o tete affro n tarn e la spesa, possono
essere m o n tati in ram e e p o rta ti a tale scopo.
A nticam ente, si m ettevano sem i di m im osa (A c a c i a d e a l b a t a ) in
anelli di ram e che venivano p o rtati, specialm ente d u ra n te i com ­
b attim e n ti, p e r protezione co n tro tu tti i m ali e in fortuni.
Il ram e, infine, è u sato p er a ttira re il denaro. Sebbene da tem po
1 cen tesim i am erican i non siano fa tti di ram e, quelli antichi, so­
p ra ttu tto se co n iati negli anni b isestili, sono stati m essi p er m olto
tem po nelle cucine delle case com e am uleti p o rta fo rtu n a .

171
STAGNO
Energia P roiettiva.
Pianeta Giove.
Elem ento Aria.
Poteri Divinazione, fo rtu n a, denaro.

SCIENZA MAGICA/RITUALE
U n’a n tica fo rm u la m agica della C ornovaglia afferm a che p er tr a ­
sfo rm are lo stagno in argento, tu tto ciò che il m ago deve fa re è
m etterlo in u n a vasca di form iche d u ra n te u n a c e rta n o tte del ci­
clo della Luna. Come spesso accade, la fo rm u la d im entica di dirci
in quale no tte, la prim a, la diciassettesim a, la ventesim a?

USI MAGICI
Lo stagno, il m etallo di Giove, viene u sato in u n a divinazione si­
m ile a qu ella tr a tta ta nel capitolo relativo al piom bo.
D u ran te la vigilia di C apodanno, u n a n o tte eccellente p e r p re d ire
gli eventi fu tu ri, sciogliete u n a piccola q u a n tità di stagno in u n a
coppa di ferro sopra u na fiam m a (un fuoco di gas an d rà benissimo).
Sciolto il m etallo, g ettatelo in u n secchio d ’acqua gelata. Lavate
il pavim ento, se necessario, e g u ard ate poi la fo rm a a ssu n ta dal
m etallo e le pieghe e i disegni che vi si possono vedere.
In d o vinate il fu tu ro dalla fo rm a del m etallo.
Lo stagno viene p o rtato anche com e p o rtafo rtu n a e può essere m o­
d ellato in form e di talism ani p o rta fo rtu n a , com e piccole rip ro d u ­
zioni di banconote.

172
P arte q u a rta

LE TAVOLE
Q ueste tavole riassum ono p a rte (ma non tutto) d ella m a teria tr a t­
ta ta nella P arte seconda. Vengono qui aggiunte p e r ra p id a consul­
tazione. La p re sen te P arte è divisa in sei sezioni: E nergie, P ianeti
dom inanti, E lem enti dom inanti, Scopi m agici, S o stitu ti m agici e
P ietre zodiacali.
Le tavole forniscono inform azioni soltanto sulle pietre, p er con­
siderazioni di tem po e spazio.
Q ueste classificazioni sono soltanto dei suggerim enti. Sono va­
lide p e r me, m a possono non esserlo p e r voi. Se non vi dicono n u l­
la, createv i da voi il vostro sistem a.

174
ENERGIE

Proiettiva

Le pietre proiettive sono fortificanti e u sate efficacem ente p er sco­


pi curativi, protezione, esorcism i, poteri m entali, fortuna, successo,
forza di volontà, coraggio e fiducia in se stessi.

Agata a s tra ti Mica


Agata m arro n e Occhio di gatto
Agata n e ra Occhio di tigre
Agata ro ssa Onice
A m bra Opale
Asbesto O ssidiana
Calcite aran cio n e P ie tra cro ciata
C itrino P ie tra da pipa
C ornalina Pom ice
C ristallo di quarzo R odocrosite
C ristallo di quarzo h erk im er R odonite
C ristallo di quarzo ru tila to R ubino
C ristallo di qu arzo to rm alin ato S ard a
D iam ante S ardonica
D iaspro rosso Selce
D iaspro screziato S erpentino
E liolite Sfeno
E liotropio Spinello
E m atite Topazio
F lu o rite T orm alina rossa
G ranato V en tu rin a
L acrim a apache Zircone
Lava

Ricettiva

Le p ie tre ricettiv e sono calm anti, riposanti, e legate a am ore, sag­


gezza, com passione, eloquenza, sonno, sogni, amicizia, crescita, fer­
tilità, p ro sp e rità , sp iritu alità , sensitività p sichica e esoterism o.

A cquam arina Agata dal disegno blu


Agata color m uschio Agata verde

175
Allume K unzite
A m etista Lapislazzulo
A zzurrite Legno p ietrifica to
B erillo M adreperla
C alcedonio M alachite
Calcite blu M arm o
Calcite ro sa Olivina
C alcite verde Opale
C arbone P erla
C elestite P eridoto
C orallo P ie tra cro ciata
C risocolla P ie tra di luna
C ristallo di quarzo P ietre forate
C ristallo di quarzo blu Sale
C ristallo di quarzo color fum o Selenite
C ristallo di quarzo rosa S m eraldo
C ristallo di quarzo verde S odalite
D iaspro m arro n e Sugilite
D iaspro verde T orm alina blu
Fossili T orm alina n era
Geodi T orm alina rosa
G iada T orm alina verde
G iaietto T urchese

176
PIANETI DOMINANTI

Sole

Q ueste p ie tre sono efficaci in problem i legali, cu re salu tari, p ro ­


tezione, successo, ispirazione, energia m agica e fisica. Nei riti di
solito si u san o con queste p ie tre candele aran cio n i o dorate.

A m bra Occhio di tigre


Calcite arancione P ie tra da pipa
C ornalina Topazio
C ristallo di quarzo Zircone
D iam ante Zolfo
E liolite

Luna

Q ueste p ie tre sono a d a tte all’uso nei riti che rig u ard an o il sonno,
i sogni p ro fetici, il giardinaggio, l’am ore, la guarigione, il m are,
la casa, la fertilità, la pace, la com passione e la spiritualità. Le can­
dele a d a tte sono bianche o color argento.

A cquam arina P erla


B erillo P ie tra di luna
C alcedonio Selenite
C ristallo di quarzo Z affiro
M ad rep erla

Mercurio '

Q ueste p ie tre vengono u sate p e r ra ffo rzare i p o teri della m ente


e p e r eloquenza, preveggenza, studio, auto-perfezionam ento, co­
m unicazione, viaggi e saggezza. Colore delle candele: giallo.

Agata Pomice
D iaspro screziato V enturina
Mica

177
V enere

Le p ie tre d o m inate da V enere sono efficaci nei riti p e r avere am o­


re, fedeltà, riconciliazione, com unicazione reciproca, bellezza, gio­
vinezza, gioia e felicità, piacere, fo rtu n a, am icizia, com passione
e m editazione e in quelli rig u a rd a n ti le donne. C olore delle cande­
le: verde.

A zzurrite M alachite
C alcite blu Occhio di gatto
C alcite rosa Olivina
C alcite verde P eridoto
Corallo S m eraldo
C risocolla S odalite
C risoprasio T orm alina blu
D iaspro verde T orm alina rosa
G iada T orm alina verde
K unzite T orm alina verde-rossa
Lapislazzulo T urchese

Marte

Q ueste p ietre favoriscono coraggio, aggressività, guarigione dopo


u n ’operazione chirurgica, forza fisica, affari politici, energia ses­
suale, esorcism i, protezione, m agie difensive e sono efficaci nei
riti che rig u ard an o gli uom ini. C olore delle candele: rosso.

Asbesto R odonite
D iaspro rosso R ubino
E liotropio S ard a
G ran ato S ardonica
Lava Selce
Onice T orm alina ro ssa
P ie tra da pipa T orm alina verde-rossa
R odocrosite

Giove

Q ueste p ie tre sono eccellenti p e r sp iritu alità , m editazione, sensi­


tiv ità p sich ica e riti religiosi. Nei riti si possono u sa re con queste
p ie tre candele color porpora.

A m etista
L epidolite
S ugilite

178
Saturno

Le p ietre dom inate da S aturno sono utili p er benessere, equilibrio,


protezione, p u rificazione e fo rtu n a . Colori delle candele: grigio e
m arro n e.

Allume Onice
C arbone O ssidiana
D iaspro m arro n e Sale
E m atite S erpentino
G iaietto T orm alina nera
L acrim a apache

N o t a . Come altri a u to ri e p ra tic a n ti di m agia, ho ap pena ini­


ziato a u sare le forze di Urano, N ettuno e Plutone, i tre p ianeti sco­
n o sciu ti agli antichi. Le nozioni su di essi sono a n c o ra scarse e le
opinioni v arian o m olto. Nel fu tu ro si p o trà stab ilire che un m ag­
gior n u m ero di p ie tre sono dom inate da questi pianeti. Ecco in­
tan to u n a lista di p ie tre che ho provvisoriam ente collocato nel do­
m inio di N ettu n o e P lutone (alcune sono dom inate anche da a ltri
pianeti).

Nettuno

A m etista M ad rep erla


C elestina T urchese
L epidolite

Plutone

K unzite
Q uarzo to rm alin ato
Spinello

179
ELEMENTI DOMINANTI

Terra

Le p ie tre d o m inate da questo elem ento sono efficaci p e r p ro m u o ­


vere pace, b en essere e eq u ilib rio delle energie, fe rtilità, denaro,
successo in affari, stabilità, giardinaggio e ag rico ltu ra. Le cande­
le da u sare con queste p ietre dovrebbero essere verdi.

A gata color m uschio Occhio di gatto


A gata verde Olivina
Allume P eridoto
C alcite verde Sale
C arbone S m eraldo
C risoprasio S talagm ite
D iaspro m arro n e S ta la ttite
D iaspro verde T orm alina n era
G iaietto T orm alina verde
K unzite T urchese
M alachite

Aria

L’a ria è l’elem ento della com unicazione, del viaggio e d ell’in tel­
letto. Il suo colore è il giallo.

A vventurina Pomice
D iaspro screziato Sfeno
M ica

Fuoco

Le pietre del fuoco sono u sate p e r protezione, m agie difensive, for­


za fisica, en erg ia m agica, coraggio, forza di volontà (ad esem pio
d u ra n te u n a dieta), e purificazione. C olore delle candele: rosso.

A gata a stra ti A gata rossa


Agata m arro n e A m bra
A gata n e ra Asbesto

180
C itrino O ssidiana
C ornalina P ie tra da pipa
C ristallo di quarzo R odocrosite
D iam ante R ubino
D iaspro rosso S ard a
E liolite S ardonica
E lio tro p io S erpentino
E m atite Spinello
G ranato Topazio
L acrim a apache T orm alina ro ssa
Lava T orm alina verde-rossa
Occhio di tigre Zircone
Onice Zolfo

Acqua

Le p ietre di q u e st’elem ento sono u sate nelle form ule ritu a li p er


am ore, guarigione, com passione, riconciliazione, am icizia, p u ri­
ficazione, riposo, pace, sonno, sogni e sensitività.

A cquam arina Lapislazzulo


A gata dal disegno blu Lepidolite
A m etista M adreperla
B erillo P erla
Calcedonio P ietre fo rate
C alcite blu Selenite
Calcite rosa S odalite
C elestite Sugilite
Corallo T orm alina blu
C risocolla T orm alina rosa
C ristallo di quarzo T orm alina verde
Geodi Z affiro
Giada

Akasha

Q uesto è il «quinto» elem ento e, di consueto, le sue p ie tre sono


di origine organica, cioè sono p ro d o tte da c re a tu re viventi o fossi­
li di an im ali e p ian te m o rti d a m oltissim i anni. Sono u tili in una
q u a n tità di u si m agici, tr a i quali la longevità e la po ssib ilità di
vivere il passato.

A m bra G iaietto
Corallo Legno p ietrifica to
Fossili M adreperla

181
SCOPI MAGICI

Sono co m prese nel p re sen te elenco alcune delle p ie tre consigliate


n ell’u so ritu a le p er vari scopi m agici. Q uesti non sono nom inati
tu tti in q u esta sede.

Amicizia Benessere
C risoprasio E m atite
T o rm alina rosa K unzite
T urchese O ssidiana
P ietra di luna
Amore Sale
Agata T orm alina n era
A lessandrite
A m bra Coraggio
A m etista A cquam arina
B erillo Agata
C alcite A m etista
C risocolla C ornalina
G iada D iam ante
L apislazzulo E liotropio
L epidolite Lapislazzulo
M alachite Occhio di tigre
Olivina S arda
P erla S ardonica
P ie tra di luna T orm alina ro ssa
R odocrosite T urchese
S ard a
S m eraldo Denaro, ricchezza,
Topazio prosperità
T o rm alina rosa C alcite
T u rchese C arbone
Z affiro C risoprasio
E liotropio
Bellezza G iada
A m bra M adreperla
D iaspro Occhio di gatto
Occhio di gatto Occhio di tigre
Opale Olivina
Z ircone arancione Opale

182
P eridoto E liolite
P erla Zircone giallo
R ubino
Sale Equilibrio
S m eraldo Calcite
Spinello Zircone m arro n e
S ta u ro lite (vedi anche B e n e s s e r e )
Topazio
T o rm alin a verde Felicità
V en tu rin a A m etista
Z affiro C risoprasio
Z ircone m arro n e Zircone giallo
Z ircone rosso
Z ircone verde Fortuna
A lessandrite
Dieta A m bra
P ie tra di luna C alcedonio
Topazio C risoprasio
G iaietto
Divinazione L acrim a apache
A zzurrite Lepidolite
E m atite Occhio di tigre
G iaietto Olivina
M ica Opale
Occhio di tigre P erla
O ssidiana P ie tra cro ciata
P ie tra di luna S ardonica
Selce T urchese
V enturina
Eloquenza
C elestite Forza fisica
C ornalina Agata
S ard o n ica A m bra
B erillo
Energia fisica D iam ante
B erillo E liotropio
Calcite G ranato
E liolite
Occhio di tigre Giardinaggio
R odocrosite Agata
S elenite G iada
Spinello M alachite
T o rm alin a rossa Zircone m arro n e
Z ircone rosso
Gioco d’azzardo
Energia sessuale Amazzonite
C ornalina Occhio di gatto
V en tu rin a Meditazione
Geodi
Guarigione/Salute S odalite
Agata Z affiro
A m bra
A m etista Pace
A zzurrite A cquam arina
Calcite A m etista
C elestite Calcedonio
Corallo C alcite
C ornalina Corallo
C risoprasio C ornalina
C ristallo di quarzo C risocolla
D iam ante D iam ante
D iaspro K unzite
E liolite Lepidolite
E lio tro p io M alachite
E m atite O ssidiana
G iada R odocrosite
G iaietto R odonite
G ranato S ardonica
L apislazzulo S odalite
Legno p ietrificato T orm alina blu
Occhio di gatto V enturina
P eridoto Z affiro
P ietre forate
Selce Parto
S odalite Geodi
S ta u ro lite Pomice
Sugilite S ard a
Topazio
T urchese Potere magico
V en tu rin a C ristallo di quarzo
Z affiro E liotropio
M alachite
Z ircone rosso
Opale
Zolfo
R ubino
Longevità Poteri mentali
Agata F luorite
Fossili Sfeno
G iada S m eraldo
Legno p ietrifica to V enturina
Zircone
Magia difensiva
Lava Proiezione astrale
Onice C ristallo di quarzo
Z affiro to rm alin ato
Opale S tau ro lite
Topazio
Protezione T orm alina n era
Agata T orm alina rossa
Allume T urchese
A m bra Zircone chiaro
Asbesto Zircone rosso
Calcedonio Zolfo
C alcite
C itrino Purificazione
Corallo A cquam arina
C ornalina C alcite
C risoprasio Sale
C ristallo di quarzo
D iam ante Riconciliazione
D iaspro D iam ante
E liolite Selenite
Fossili
G iada Saggezza
G iaietto Corallo
G ranato C risocolla
L acrim a apache G iada
L apislazzulo S odalite
Lava Sugilite
Legno p ietrificato
L epidolite Sensitività psichica
M ad rep erla A cquam arina
M alachite A m etista
M arm o A zzurrite
Mica B erillo
Occhio di gatto C itrino
Occhio di tigre C ristallo di quarzo
Olivina Lapislazzulo
Onice P ietre forate
S m eraldo
O ssidiana
P eridoto
Sogni
P erla A m etista
P ie tra di luna A zzurrite
P ietre fo rate
Pom ice Sogni cattivi da
R ubino scacciare
Sale Calcedonio
S ard a C itrino
S ard o n ica G iaietto
Selce Lepidolite
S erp e n tin a P ietre forate
S m eraldo R ubino
Sonno Successo
P eri doto Am azzonite
P ie tra di luna C risoprasio
T o rm alina blu M arm o

Spiritualità Successo in affari


Calcite E liotropio
D iam ante M alachite
L epidolite T orm alina verde
Sfeno Zircone giallo
Sugilite
Viaggio
Calcedonio
Zircone arancione
SOSTITUTI MAGICI

Q uesto è u n elenco di alcuni so stitu ti m agici p e r p ie tre che p o tre ­


ste non avere a p o rta ta di m ano al m om ento necessario. Altri so­
s titu ti sono a ltre tta n to efficaci. Q uesti sono alcuni suggerim enti
p e r le p ie tre principali.

A m a z z o n i t e : v en tu rina.
A c q u a m a r i n a : berillo, sm eraldo.
B e r i l l o : acq u am arin a, sm eraldo.
C itr in o : topazio.
C o r a l l o : co rn alina, d iasp ro rosso.
C o r n a li n a : corallo, d iasp ro rosso, sarda.
C r i s o c o l la : turch ese.
D i a m a n t e : c ristallo di quarzo, d iam an te herkim er, zircone.
D i a s p r o ro sso : cornalina.
D i a s p r o v e r d e : giada.
E l i o l i t e : cornalina.
G ia d a : d iasp ro verde, to rm alin a verde.
G ia ie tto : ossidiana.
G r a n a t o : rubino, to rm alin a rossa.
K u n z i t e : to rm alin a rossa.
L a p i s l a z z u l o : sodalite.
O c c h i o d i g a t t o : occhio di tigre.
O c c h i o d i tigre: occhio di gatto.
O liv in a : perid o to , to rm alin a verde.
P e r i d o t o : olivina, to rm alin a verde.
P erla : m ad rep erla, p ie tra di luna.
P i e t r a c r o c i a t a : staurolite.
P i e t r a d i lu n a : m ad rep erla.
R u b i n o : g ran ato , to rm alin a rossa.
S a r d a : co rn alin a.
S m e r a l d o : acq u am arin a, berillo, peridoto, to rm alin a verde.
S o d a l i t e : lapislazzulo.
S t a u r o l i t e : p ie tra crociata.
S u g i l i t e : lapislazzulo.
T o p a z io : citrin o , to rm alin a gialla.
T o r m a l i n a blu: zircone blu.
T o r m a l i n a rossa: granato, rubino.
T o r m a l i n a v e r d e : olivina, peridoto.
T u r c h e s e : crisocolla.

187
!

V e n t u r i n a : am azzonite.
Z a f f i r o : am etista, to rm alin a blu, zircone blu.

N o t a . I cristalli di quarzo e gli opali possono essere ca ricati con


le p ro p rie tà m agiche di ogni a ltra p ie tra p e r m ezzo della visualiz­
zazione.

188
PIETRE ZODIACALI

Ho evitato di m enzionarle nel testo sia p erch é u n gran nu m ero di


testi p reced en ti h a già elencato varie p ietre p er ogni segno dello
zodiaco, sia p erch é c ’è poco accordo sulla «corretta» assegnazio­
ne di ciascu n a p ietra.
Anche se non si tr a tta di u n a tradizione m agica antica, oggi è
ben conosciuta, e un volum e com e questo non sarebbe com pleto
senza un suo esam e, sia p u re breve. Ecco quindi la lista seguente.
Come p e r tu tti gli a ltri sim bolism i m agici, queste associazioni
sono so ltan to indicative e generalm ente b asate sui pianeti che in­
fluenzano ciascu n segno.
Se decidete di p o rta re addosso u n a p ie tra perché asso ciata al
v o stro segno del Sole, rico rd atev i di farlo s o l t a n t o se volete che
le forze di qu ella p artic o la re p ie tra agiscano nella v o stra vita.

Ariete Bilancia
E liotropio C risoprasio
G ranato Lapislazzulo
R ubino T urchese

Toro Scorpione
G iada K unzite
Lapislazzulo Q uarzo to rm alin ato
S m eraldo Spinello
Gemelli Sagittario
Agata A m etista
V en tu rin a Sugilite
Cancro Capricorno
B erillo E m atite
P ie tra di luna L acrim a apache
Z affiro Onice
Leone
Acquario
A m bra
A cquam arina
C ornalina
Fossili
D iam ante
G iaietto
Topazio
Vergine Pesci
Agata A m etista
V en tu rin a Sugilite

189
GLOSSARIO

Akasha: il qu in to elem ento, il p o tere sp iritu ale o n n ip resen te che


perv ad e l’universo. È collegato allo spazio esterno, interno, a ll’i­
gnoto e alla forza vitale. Vedi anche E l e m e n t i .
Amuleto: u n oggetto caricato m agicam ente che respinge le en e r­
gie; un oggetto p ro tettiv o spesso indossato o p o rtato . Vedi anche
T a lism a n o .

Cabochon: u n a p ie tra tag liata e levigata, rotonda, ovale o q u a d ra ­


ta, con un b o rd o «ruvido». Spesso u sa ta in gioielleria.
Caricare: infondere m agicam ente il potere, generalm ente usando
la visualizzazione, p e r indirizzarlo verso un luogo o u n oggetto.
Chatoyancy: la p ro p rietà, rilev ata in m olte p ietre, di m o stra re al
loro in tern o m ovim ento, lu m in o sità e opalescenza. L’occhio di ti­
gre, l’occhio di gatto, la p ie tra di luna, l'eliolite e m olte a ltre pie­
tre p re sen tan o questo fenom eno.
Coscienza profonda: vedi M e n t e s e n s i t i v a .

Disfunzioni sessuali: l’incap acità di com piere o di godere le a tti­


v ità sessuali. Im potenza e frig id ità ne sono due esem pi.
Divinazione: l ’a rte m agica di sco p rire l’ignoto in terp re ta n d o i di­
segni casu ali o i sim boli nelle nuvole, sfere di cristallo, p ie tre ri­
fletten ti, c a rte d a tarocchi, fiam m e, il P e n d o l o (vedi) e il fum o. La
divinazione co n ta tta la M e n t e s e n s i t i v a (vedi) ingannando e ad d o r­
m en tan d o la m ente conscia p e r mezzo dei ritu ali e della contem ­
plazione o m anipolazione di strum enti. Coloro che possono com u­
n icare facilm en te con l’inconscio non h anno bisogno della d ivina­
zione, anche se possono eseguirla.

Elementi: T erra, Aria, Fuoco e Acqua. Q ueste q u a ttro en tità sono


i fo ndam enti d ell’universo. T u tto ciò che esiste (anche solo p o ten ­
zialm ente) racchiude una o più di queste energie. Gli elem enti sono
p re sen ti diffu sam ente nel m ondo e sono d en tro di noi e possono
essere utilizzati con la m agia p er o tten ere cam biam enti. Vedi a n ­
che A k a s h a .
Elettro: lega di vari m etalli, com e l ’oro e l’argento, ad esem pio.
T rovato ra ram en te in n atu ra, l'elettro ha u n a lunga sto ria magica.
Energia proiettiva: è elettrica, in m ovim ento, attiva. È anche p ro ­
tettiva.
Energia ricettiva: l'opposto d ell’energia proiettiva. È m agnetica,

191
calm ante, a ttra e energie u sa te spesso n ella m editazione, p e r fa­
v o rire l’am ore, la pace e la calm a.

Grande sacerdotessa: una seguace della religione W icca che ha rag­


giunto u n alto s t a t u s nella g e ra rc h ia religiosa, su p eran d o p arec­
chie prove e ricevendo (solitam ente) tre iniziazioni.

Incantesimo: u n a form ula m agica, solitam ente di n a tu ra non reli­


giosa e spesso accom pagnata d a p aro le che vengono pro n u n ciate.

Kahuna: un seguace di an tich i sistem i m agici, filosofici e scien ti­


fici haw aiani; u n esperto, u n m ago, u n sacerdote o u n a sacerd o ­
tessa.

Magia: l’atto di suscitare, d irig ere e m an d are energia verso un


obiettivo. L’a rte di u sare p o te ri poco conosciuti m a n a tu ra li p er
o tten ere cam biam enti desiderati.
Magia negativa: indirizzare energia negativa verso u n ’a ltra p e r­
sona con l’intenzione di recargli danno. Un «malocchio» o u n a «ma­
ledizione». Oggi p iu tto sto ra ra , se non inesistente.
Mago: colui che p ra tic a la m agia.
Malocchio: uno sguardo che si pen sa possa p o rta re grave danno
agli altri. Anche: invidia, M a g i a n e g a t i v a (vedi).
Mano proiettiva: la m ano d estra. La sin istra p er i m ancini. È la
m ano a ttra v e rso la quale l’energia m agica esce dal corpo.
Mano ricettiva: la sin istra. La d e stra p e r i m ancini. È la m ano a t­
trav erso la q uale l ’energia viene a sso rb ita dal corpo.
Meditazione: riflessione, contem plazione, g u ard are in se stessi. Un
m om ento di calm a in cui il p ra tic a n te di m agia può sofferm arsi
su pensieri p articolari o sim boli, o lasciare che gli vengano in m en­
te sp o n tan eam ente.
Mente sensitiva: il subconscio, o coscienza profonda, che riceve
im pulsi psichici. Agisce quando dorm iam o, sogniam o, m editiam o,
facciam o D i v i n a z i o n e (vedi) e proviam o u n ’intuizione o u n a spon­
tan ea consapevolezza psichica.

Pendolo: uno stru m en to di D i v i n a z i o n e (vedi) co n sisten te in un le­


gaccio atta c c a to a un oggetto pesante, com e u n cristallo di q u a r­
zo, u n a rad ice o un anello. Il legaccio viene ten u to in m ano, ap ­
poggiando il gom ito su u n a su p erficie p ian a e si fa u n a dom anda.
Il m ovim ento d ell’oggetto p esa n te dà la risp o sta con le sue oscil­
lazioni. È uno stru m en to m agico che c o n ta tta la M e n t e s e n s i t i v a
(vedi).
Pentacolo: u n a stella a cinque p unte, ra ffig u ra ta con u n a p u n ta
a ll’in sù e ra p p re se n ta n te i cinque sensi, gli E l e m e n t i (vedi), la
mano, il corpo um ano. Conosciuto com e sim bolo p rotettivo sin dai
tem pi d ell'an tica B abilonia. Oggi d ’uso freq u en te n ella religione
Wicca.

192
Proiezione astrale: l’atto di se p a ra re la consapevolezza dal corpo
e in d irizzarla con la volontà.

Reincarnazione: la d o ttrin a della rin ascita. Fenom eno di rip e tu te


in carnazio n i in form e um ane che p erm e tte l'evoluzione d ell’an i­
m a senza sesso e senza età.
Rune: lettere a fo rm a di bastoncino, resti di an tich i alfabeti. Sim ­
boli che venivano scolpiti o dipinti su p ietre che venivano u sate
p e r in d ovinare il fu tu ro , n ella m agia delle im m agini e, a lungo, ri­
ten u te in possesso di p o teri m agici.

Sacca del potere: la fonte di p o tere dello S c i a m a n o (vedi). Un con­


ten ito re di sto ffa o pelle d ’anim ale in cui venivano m essi cristalli,
p ietre, tam b u ri, sonagli e a ltri stru m en ti m agici.
Sciamanismo: la p ra tic a d ell’a ttiv ità di sciam ano, di solito ritua-
listica o n a tu ra lm e n te m agica, talv o lta religiosa.
Sciamano: uom o o donna in possesso di conoscenze u ltra te rre n e
e di scienza della T erra, o tten u te, di solito, p er mezzo di periodici
stati di coscienza. Q ueste conoscenze danno allo sciam ano il p o te­
re di cam b iare il m ondo con la m agia. Un tem po conosciuti col
nom e di «uom o della m edicina» o «stregone», gli sciam ani sono
oggi nu o v am en te co n sid erati com e i custodi delle cu re trad izio ­
nali e delle conoscenze psicologiche e m agiche.
Sensitività psichica: l’essere coscientem ente sensitivi.
Stregoneria: com unem ente m agia popolare - cioè incantesim i p ra ­
tici e m ateria li d estin ati a m ig lio rare la vita di chi li com pie. S tre ­
goneria e W icca, sono term ini u sati spesso l’uno p er l'altro, c rean ­
do confusione. Molti di coloro che si chiam ano «stregoni» non sono
seguaci della religione Wicca, m a soltanto m aghi o fattucchiere.
Striature: belle sca n alatu re di linee che vengono tro v ate in certe
pietre, com e la kunzite.

Talismano: un oggetto caricato di energia m agica p er a ttra rre una


forza specifica o u n p o tere su chi lo po rta. Vedi anche A m u l e t o .

Visualizzazione: il processo di c reare im m agini con la m ente. In


m agia, le im m agini sono fo rm ate dalle esigenze m agiche e u sate
p e r d irig ere l’en ergia e p ro d u rre i cam biam enti desiderati.

Wicca: u n a religione pagana contem p o ran ea con radici sp iritu ali


nello S c i a m a n i s m o (vedi) e nelle an tich e m anifestazioni di culto
della n a tu ra come m anifestazione della divinità. T ra le sue creden­
ze vi è il cu lto d ell’energia universale, fonte p rim itiv a della vita,
com e u n a Dea e u n Dio.

Yin/Yang: i poli gem elli dell’energia. È u n sistem a di visione delle


energie u n iversali. Yin co rrisp o n d e a l l ’E n e r g i a r i c e t t i v a (vedi) e
Yang a l l ’E n e r g i a p r o i e t t i v a (vedi).

193
NOTA BIBLIOGRAFICA

Ho a ttin to a u n a q u an tità di fonti p e r ren d ere questo libro il più


com pleto possibile.
Ho d esc ritto i m iei esp erim en ti e le m ie esperienze con le pie­
tre; ho in terro g a to am ici che lavorano le p ietre, ce rca to ri di pie­
tre, p ro p rie ta ri di negozi e am ici che p ra tic an o la m agia e La reli­
gione Wicca; ho trasc o rso m olti giorni e notti a leggere in mezzo
a scaffali di libri e riviste p er com pletare le notizie di p rim a m ano
che stavo esponendo. Ho cercato di non lim itarm i alle parole de­
gli a u to ri e, dove possibile, ho tro v ato conferm a da viva fonte a
qu an to sc ritto nei testi.
I lib ri e gli artico li elencati qui di seguito sono un esem pio del
m io studio. C hiunque desideri a d d e n tra rsi m aggiorm ente nei m i­
steri della m agia delle p ie tre deve leggere queste opere.
Ho aggiunto brevi com m enti a ogni testo citato.
B uona lettu ra!
Adams E., A s t r o l o g y f o r E v e r y o n e , P hiladelphia, B lakiston, 1931.
Q uest’opera, uno dei più conosciuti tra tta ti d ’astrologia dell’e­
poca m oderna, contiene alcuni controversi m a in tere ssa n ti ri­
ferim en ti alle p ietre zodiacali.
Agrippa H.C., T h e P h i l o s o p h y o f N a t u r a i M a g ic , Antw erp, 1531; ri­
stam p a an a sta tic a S ecaucus, N.J., U niversity Books, 1974.
L’o p era classica di A grippa contiene nozioni sugli usi m agici
delle p ietre e sulle loro connessioni planetarie.
«Aima», P e r f u m e s , C a n d les, S e a l s a n d I n c e n s e , Los Angeles, Foibles,
1975.
Q uesto libro contiene u n bel capitolo sugli usi m agici delle pie­
tre preziose.
Alderman C.L., S y m b o l s o f M a g ic : A m u l e t s a n d T a l i s m a n s , New
York, Ju lian M essner, 1977.
C ontiene in tere ssa n ti inform azioni, raccolte da fonti com uni,
rig u a rd a n ti le pietre.
B anis V., C h a r m s , S p e l l s a n d C u r s e s f o r th è M i l l i o n s , Los Angeles,
S h erb o u rn e Press, 1970.
Scienza delle pietre, tr a tta da u n a v arietà di fonti, si trova qua
e là in q u esto libro. (T rascuro sem pre le «maledizioni».)
B annerman-P hillips E.I.À., A m u l e t s a n d B i r t h s t o n e s : T h e i r A s tr o -
l o g i c a l S i g n i f i c a n c e , Los Angeles, Llewellyn, 1950.
Descrive u n ’am pia racco lta di m agia e scienza delle p ietre p re­
ziose.

195
B arrett F., T h e M a g u s, o r C e l e s t i a l I n t e l l i g e n c e r , London, 1801;
ristam p a, New York, U niversity Books, 1967.
R ipete m olte delle nozioni di Agrippa, m a com prende anche in­
form azioni sulle connessioni tra le p ietre e gli elem enti.
B eckwith M., H a w a i i a n M y t h o l o g y , H onolulu, U niversity P ress of
Hawaii, 1940; ristam pa, H onolulu, U niversity P ress of Hawaii,
1979.
In q uesto esau rien te studio sono contenute inform azioni sugli
usi m agici e i sim bolism i delle p ietre nelle an tich e Haw aii.
B est M.R.-B rightman F.H. (a cu ra di), T h e B o o k o f S e c r e t s o f A l ­
b e r t u s M a g n u s o f th è V i r t u e s o f H e r b s , S t o n e s a n d C e r t a i n
B e a s t s , London, Oxford U niversity Press, 1973.
Una d o tta e com prensibile trad u zio n e del m an o scritto dello
pseudo A lbertus Magnus, pu b b licato p er la p rim a volta in in­
glese verso il 1550. Le nozioni di m agia delle p ie tre sono ta l­
volta p itto resch e, m a se ne possono tro v are anche di utili, te ­
nendo conto, se non altro, che il libro ha più di q u attro c en to
anni.
B owness Ch ., T h e W it c h 's G o s p e l , London, R obert H ale, 1979.
Nozioni su lla m agia del giaietto.
B udge E.A. W allis, A m u l e t s a n d T a l i s m a n s , New Hyde P ark (N.Y.),
U niversity Books, 1968.
Forse il lib ro classico sugli oggetti m agici, q u e st’o p era h a p ro ­
dotto un grande effetto sugli a u to ri contem poranei. È u n a buo­
na rasseg n a d ell’an tica m agia delle pietre. Q uesto libro, assie­
me a quello di Kunz e, forse, quello di Fernie, contiene ta n ta
scienza delle pietre magiche q uanta è raccolta com plessivam en­
te n ella m aggior p a rte degli a ltri lib ri qui elencati.
Cirlot J.E ., A D i c t i o n a r y o f S y m b o l s , New York, P hilosophical Li­
b ra ry , 1962.
Il sim bolism o dei fossili, delle m eteoriti, del ferro, d ell’oro e
cosi via, con accenni alle applicazioni m agiche.
Clifford T., C u r e s , New York, M acm illan, 1980.
Q uesto vivace saggio sulla m edicina popolare a n tic a e m o d er­
na co m p ren de alcuni rife rim en ti alle p ietre preziose e ai c ri­
stalli.
Coffin T.P.-Cohen H. (a cu ra di), F o l k l o r e in A m e r i c a , G arden City
(N.Y.), Anchor, 1970.
Nozioni sul fe rro e sugli anelli.
Crow W.B., P r e c i o u s S t o n e s : T h e i r O c c u l t P o w e r a n d H i d d e n Si-
g n i f i c a n c e , London, A quarian P ress, 1970.
Vi sono com prese alcune notizie interessanti riguardanti le con­
n essioni delle p ietre con i p ian eti e le divinità.
Daniels C.L. (a cu ra di), E n c y c l o p e d i a o f S u p e r s t i t i o n s , F o l k lo r e a n d
th è O c c u l t S c i e n c e s o f th è W o r l d , 3 voli., Detroit, Gale R esearch
Co., 1971.

196
Il capitolo in tito lato «Il regno m inerale» è u n a bella raccolta
di m agia e scienza delle pietre.
De Lys C., A T r e a s u r y o f A m e r i c a n S u p erstitio n s, New York, Phi-
losophical Library, 1948.
Un breve capitolo in tito lato «Occhi degli Dei» tr a tta la m agia
delle p ietre preziose.
E ichler L., T h e C u s t o m s o f M a n k i n d , G arden City (N.Y.), Double-
day, 1924.
Nozioni sulle m agiche connessioni del ferro.
E liade M., I m a g e s a n d S y m b o l s : S t u d i e s in R e l i g i o u s S y m b o l i s m ,
New York, Sheed & W ard, 1961.
M iti e usi ritu a li del corallo.
E lkin A.P., T h e A u s t r a l i a n A b o r i g i n e s , New York, Doubleday, 1964.
Nozioni sugli usi dei cristalli di quarzo p resso gli aborigeni a u ­
stralian i.
E vans J., M a g i c a l J e w e l s o f t h è M i d d l e A g e s a n d t h è R e n a i s s a n c e ,
1922; ristam p a, New York, Dover, 1976.
Una sco lastica tra tta z io n e delle p ie tre m agiche dai tem pi a n ti­
chi fino al diciottesim o secolo. In teressan te, m a m olti passi
sono in latino, greco, fran cese e perfino in spagnolo arcaico.
F ernie W.T., T h e O c c u l t a n d C u r a t i v e P o w e r s o f P r e c i o u s S t o n e s ,
'1907; ristam p a, New York, H a rp e r & Row, 1973.
Un a ltro libro fondam entale. Anche se in m odo disorganizza­
to, tra tta esau rien tem en te dozzine di pietre. M olte delle nozio­
ni del Fernie sono scelte da m anoscritti medievali o rinascim en­
tali e, perciò, introvabili in a ltri testi, tran n e forse nel libro del
Kunz.
F ielding W.J., S t r a n g e S u p e r s t i t i o n s a n d M a g i c a l P r a c t i c e s , New
York, B lakiston, 1943.
Dal tito lo a sensazione, questo volum e contiene u n eccellente
capitolo sulla m agia delle p ie tre preziose e ritu a li popolari.
F razer J., T h e G o l d e n B o u g h : A S t u d y in M a g i c a n d R e l i g i o n , New
York, M acm illan, 1956.
T ra tta usi ritu ali delle pietre.
G hosn M.T., O r i g i n o f B i r t h s t o n e s a n d S t o n e L e g e n d s , Lom ita (Ca-
lif.), Inglew ood Lapidary, 1984.
Trovai q uesto libro a u n a m o stra di p ietre. È u n a b u o n a ra c ­
co lta di m agia e scienza delle p ie tre preziose.
Giles C.H.-Williams B.A., B e w i t c h i n g J e w e r l y : J e w e r l y o f th è B l a c k
A r t, C ran b u ry (N.J.), A.S. B arnes, 1976.
Q uesto cu rioso libro contiene un capitolo sui gioielli u sati in
occultism o e un breve elenco di p ietre preziose con usi m agici.
Gleadow R., T h e O r ig in o f th è Z o d i a c , New York, A theneum , 1968.
C ontiene un capitolo sulle p ietre astrologiche zodiacali, in con­
nessione con m olti diversi sistem i.
Gregor A.S., A m u l e t s , T a l i s m a n s a n d F e tis h e s , New York, Scrib-
n e r’s, 1975.

197
Libro p er ragazzi, com prende parecchie inform azioni sulla m a­
gia delle p ie tre u sate com e am u leti e talism ani.
H and W.-Cassetta A.-Theiderman S.B. (a cu ra di), P o p u l a r B e l i e f s
a n d S u p e r s t i t i o n s : A C o m p e n d i u m o f A m e r i c a n F o l k lo r e , 3 voli.,
Boston, G.K. Hall, 1981.
Q uest’o p era m onum entale contiene m olti riferim enti a creden­
ze p opolari, ritu a li e incantesim i con p ie tre preziose, p ie tre e
gioielli.
H arner M., T h e W a y o f th è S h a m a n , New York, H a rp e r & Row,
1980.
In tro d u zio n e allo sciam anism o che contiene alcune notizie sui
c ristalli di quarzo.
H arvey A., J e w e l s , New York, P u tn a m ’s, 1981.
Un bel libro, splendidam ente illu stra to , che tr a tta leggende e
scienza delle pietre.
H ayes C.H., P e r g e m i n : P e r f u m e s , I n c e n s e s , C o lo r s , B i r t h s t o n e s ,
T h e i r O c c u l t P r o p e r t i e s a n d U ses, Chicago, Aries P ress, 1937.
Questo lib retto contiene un ottim o capitolo sugli usi m agici del­
le p ie tre e brevi riferim en ti alle p ietre zodiacali.
H odges D.M., H e a l i n g S t o n e s , Perry, P yram id P u b lish ers of Iowa,
1961.
Q uesto libro contiene brevi capitoli su sedici p ietre, esp lo ra n ­
do le loro sto rie m agiche e m itologiche.
I saacs T h ., G e m s t o n e s , C r y s ta ls a n d H e a lin g , Black M ountain (N.C.),
L orien House, s.d.
Un buon libro sulla m agia delle p ietre, con u n a p a rtic o la re a t­
tenzione p e r le loro p ro p rie tà curative.
K apoor G.S., G e m s a n d A s t r o l o g y : A G u i d e to H e a l t h , H a p p i n e s s
a n d P r o s p e r i t y , New Delhi, R anjan P ublications, 1985.
Una rasseg n a co ntem poranea d ell’an tica e m o d ern a m agia in­
diana delle pietre preziose, con p artico lare attenzione alle cure
e a ll’astrologia.
K enyon T h ., W i t c h e s S t i l i L i v e , New York, Ives W ashburn, 1929.
Piacevole racco lta di folklore e m agia con u n a in fa rin a tu ra di
scienza delle pietre.
K rythe M., A l l A b o u t th è M o n t h s , New York, H a rp er & Row, 1966.
Q uesto bel com pendio di scienza del calen d ario contiene fre­
q uenti rife rim en ti alle p ietre zodiacali.
K unz G.F., T h e C u r i o u s L o r e o f P r e c i o u s S t o n e s , Philadelphia, Lip-
pincott, 1913, 1941; ristam pa, New York, Dover, 1977.
Un a ltro classico che è tra le p rin cip a li fonti p e r gli stu d en ti
e i p ra tic a n ti di m agia delle p ietre. Il suo con ten u to è tra tto
da dozzine di testi antichi e m an o scritti.
K unz G.F., R i n g s f o r th è F in g e r, 1917; ristam p a, New York, Dover,
1973.
Uno studio approfondito degli anelli nel corso della storia. Due
capitoli tra tta n o gli anelli m agici e curativi.

198
Lame Deer -[Fire] J.-E rdoes R., L a m e D e e r, S e e k e r o f V i s io n s , New
York, Quokka, 1978.
Saggio sul sim bolism o della p ie tra da pipa p resso i Sioux.
Leach M. (a c u ra di), S t a n d a r d D i c t i o n a r y o f F o l k l o r e , M y t h o l o g y
a n d L e g e n d , New York, Funk & W agnalls, 1972.
Q u est’eccellente dizionario contiene m olte voci che rig u a rd a ­
no la m agia e la scienza delle pietre.
L eland Ch .G., E t r u s c a n M a g i c a n d O c c u l t R e m e d i e s , New Hyde
P ark (N.Y.), U niversity Books, 1963.
L ibro affascin an te che tr a tta la divinazione con il piom bo.
M asse H., P e r s i a n B e l i e f s a n d C u s t o m s , New Haven, H um an Rela-
tions Area Files, 1954.
L ibro sin g o larm ente am pio che com prende anche m agie delle
pietre.
M aple E., S u p e r s t i t i o n : A r e Y o u S u p e r s t i t i o u s ? , C ranbury (N.J.),
A.S. B arnes, 1972.
Un p o ’ di m agia delle pietre.
M ella D.L., S t o n e P o w e r : T h e L e g e n d a r y a n d P r a c t i c a l Use o f G e m s
a n d S t o n e s , A lbuquerque (N. Mex.), Domel, 1976.
Uno dei prim i libri tra q u an ti cau saro n o l’a ttu a le o n d ata d ’in­
teresse p e r la m agia delle p ietre, l'o p era di M ella è un buon
testo pro p ed eu tico. Ne è disponibile o ra u n a edizione riv ed u ­
ta, con il tito lo P o t e r e d e l l e p i e t r e , IL
P aulsen K., T h e C o m p l e t e B o o k o f M a g i c a n d W i t c h c r a f t , New
York, Signet, 1971.
Un’a ltra b u o n a racco lta di passi da vari testi antichi con n u ­
m erosi riferim en ti alle p ie tre e ai loro usi m agici.
P avitt W., T h e B o o k o f T a l i s m a n s , A m u l e t s a n d Z o d i a c a l G e m s ,
1914; ristam p a, No. Hollywood, W ilshire, 1970.
(Sebbene in copertina sia dato per autore «William Pavitt», sem ­
b ra che l ’o p era sia da a ttrib u ire a W illiam Thom as e K ate Pa­
vitt.) C ontiene un buon capitolo sulle p ietre preziose.
P earl R.M., H o w to K n o w t h è M i n e r a l s a n d R o c k s , New York,
M cGraw-Hill, 1955.
Un libro non di m agia che tr a tta centoventicinque gemme, m i­
n erali e pietre.
P lino il V ecchio [Caio P linio S econdo], N a t u r a i H i s t o r y , C am brid­
ge, H a rv ard U niversity Press, 1956.
O pera m on u m entale che raccoglie m olta della m agia delle pie­
tre che era in uso n ell’an tica R om a verso il prim o secolo d.C.
È freq u en tem en te cita ta in tu tti i libri. Sebbene Plinio fosse
uno scettico, egli reg istrò fedelm ente m olte delle antiche c re ­
denze m agiche.
R andolph V., O z a r k S u p e r s t i t i o n s , New York, C am bridge U niver­
sity P ress, 1947.
C redenze sulla m agia degli anelli e dei gioielli presso gli ab i­
ta n ti delle O zarks M ountains.

199
R aphael K., C r y s t a l E n l i g h t e n m e n t : T h e T r a n s f o r m i n g P r o p e r t i e s
o f C r y s ta l s a n d H e a lin g S t o n e s , I, New York, A urora Press, 1985.
Uno dei «nuovi» libri sulle p ie tre curative, che contiene m olta
scienza co erente e utilizzabile. Una p a rte è «indirizzata».
R aphael K., C r y s t a l H e a lin g : T h e T h e r a p e u t i c A p p l i c a t i o n o f C r y ­
s t a l s a n d S t o n e s , II, New York, A urora P ress, 1987.
L ibro an co r più «indirizzato». L ettu ra interessante, m a in gran
p arte mi sem bra porti troppo lontano. T ra tta anche alcuni m e­
todi affascinanti di uso delle p ietre d irettam en te sul corpo per
a ttiv arn e i c h a k r a s . (Non esiste un prim o volum e di questo li­
bro, com e non ne esiste un secondo del precedente. Potete tra n ­
quillam en te ignorarli.)
R ichardson W.-R ichardson J.-L enora H., S p i r i t u a l V a i n e o f G e m -
s t o n e s , M arina del Rey (Calif.), Devorss, 1980.
A ltro lib ro «indirizzato» che contiene eccellenti nozioni di m a­
gia delle p ie tre anche se rese m ale con term inologia involonta­
riam en te sessista.
S chmidt P h ., S u p e r s t i t i o n a n d M a g ic , W estm inster (Md.), N ew m an
P ress, 1963.
L ibro sc ritto da un g esuita che contiene o ttim e nozioni di m a­
gia delle p ietre. O ccorre su p e ra re l’ovvia a n tip a tia d ell’au to re
p e r la m ateria.
«S eleneichton », A p p l i e d M a g i c , H ialeah (Fla.), Mi-W orld, s.d.
A ttribuzioni p lan eta rie delle pietre.
S hah S.I., T h e S e c r e t L o r e o f M a g i c , New York, Citadel, 1970.
Q uesta ra cco lta di an tich i g r i m o i r e s m agici contiene nozioni
sui p ian eti legati alle pietre.
S haron D., W i z a r d o f th è T o u r W in d s : A S h a m a n ’s S t o r y , New York,
Free P ress, 1978.
S tudio sugli usi dei cristalli di quarzo e delle figure di p ietre
p resso gli sciam ani contem poranei in Perù.
S ilbey U., T h e C o m p l e t e C r y s t a l G u i d e b o o k , New York, B antam
Books, 1987.
Uno dei m igliori lavori sui c ristalli di quarzo m ai pubblicati.
Vi sono esposte nozioni d irette, com plete e utili, non ap p esan ­
tite da «rivelazioni m isteriose» e notizie pseudo-storiche su
Atlantide, ecc. Molti esperim enti e ritu ali guidano il lettore alla
sco p erta del p o tere dei cristalli. Un gran libro!
S impson J., F o l k l o r e o f S u s s e x , London, B.T. B atsford, 1973.
T ra tta le p ietre forate.
S mith M.G., C r y s ta l P o w e r , St. Paul (Minn.), Llewellyn Publications,
1984.
L ibro in tere ssa n te che tr a tta u n a v arie tà di usi dei cristalli di
quarzo.
S tein D., T h e W o m e n ’s S p i r i t u a l i t y B o o k , St. P aul (Minn.), Llewel­
lyn P ublications, 1987.

200
Un capitolo sui cristalli di quarzo e altre p ietre in tro d u ce alla
m agia delle pietre.
T homson H.A., L e g e n d s o f G e m s : S t r a n g e B e l i e f s W h i c h t h è A s t r o -
l o g i c a l B i r t h s t o n e s H a v e C o l l e c t e d T h r o u g h th è A g e s , Los An­
geles, G raphic Press, 1937.
Una delle prim e interessanti rassegne di m agia tradizionale del­
le pietre, con particolare attenzione dedicata a quelle zodiacali.
T hompson C.J.S., T h e M y s t e r i e s a n d S e c r e t s o f M a g ic , New York,
O lym pia Press, 1972.
Libro che com prende capitoli intitolati «Anelli magici» e «Magia
nei gioielli», entram bi ricchi di antiche e ottim e inform azioni.
Toor F., A T r e a s u r y o f M e x i c a n F o l k w a y s , New York, Crown, 1973.
Una breve sezione tra tta l ’uso dei cristalli di quarzo presso gli
sciam ani m essicani.
Underhill R., T h e P a p a g o I n d i a n s o f A r i z o n a , pubblicazione a cura
della Divisione dell’Istruzione del B ureau of Indian Affairs, Di­
p artim en to degli Interni, s.d.
Q uesto lib retto , stam p ato p ro b ab ilm en te negli anni Q uaranta,
tr a tta gli usi dei cristalli di quarzo p resso i Papago.
Uyldert M., T h e M a g i c o f P r e c i o u s S t o n e s , W ellingborough, Turn-
stone P ress, 1981.
Una b ella racco lta di scienza e m agia delle p ietre. C onsideran­
do che questo libro è trad o tto d all’olandese, riesce sorprenden­
tem en te facile da leggere, anche se, forse, difficile da capire.
V errill A.H., M i n e r a l s , M e t a l s a n d G e m s , New York, G rossett &
Dunlap, 1939.
Una p resen tazione non m agica del m ondo dei m inerali.
V illiers E., T h e B o o k o f C h a r m s , London, 1927; ristam p a, New
York, Sim on & S chuster, 1973.
In q u esta edizione m oderna e rivista, il capitolo «Pietre, gioielli
e collane» contiene u n a bella raccolta di inform azioni magiche.
W alker B., T h e W o m a n ’s E n c y c l o p e d i a o f M y t h s a n d M y s t e r i e s ,
New York, H a rp er & Row, 1983.
P ietre e m etalli in relazione con i p ian eti e le divinità.
W right E., B o o k o f L e g e n d a r y S p e l l s , M inneapolis (Minn.), M arlar
P ublishing, 1974.
Libro che contiene un elenco alfabetico di pietre preziose e delle
loro p ro p rie tà m agiche.

P u b b lica zio n i co n su lta te


«A Pagan R enaissance»
«Archaelogy»
«Circle N etw ork News»
«L apidary Jo urnal»
«N ational G eographic»
«The Los Angeles Times»
«The San Diego Union»

201
P rem essa p. 5

P arte p rim a - PRIMI ELEM ENTI DELLA MAGIA


1. I p o teri delle p i e t r e ...........................................................» 9
2. La m a g i a .................................................................................» 12
Tre cose n e c e s s a r i e ..................................................................» 13
Etica della m agia......................................................................... » 14
Voi o gli a l t r i ? ......................................................................... » 15
V isu a liz z a z io n e ......................................................................... » 15
Caricare le p ie tre ......................................................................... » 16
L’altare di p ie tr a .................................... » 16
3. Le energie delle p i e t r e .......................................................... » 17
4. L’arco b alen o del p o t e r e ................................................... » 20
R o s s o ........................................................................................ » 21
R o sa............................................................................................... » 21
A r a n c io ........................................................................................ » 22
G i a l l o ........................................................................................ » 22
V e r d e ........................................................................................ » 23
B l u ............................................................................................... » 23
P o r p o r a ........................................................................................ » 24
B i a n c o ........................................................................................ » 24
N e r o ........................................................................................ » 24
Le pietre m u ltico lo ri.................................................................. » 25
Gli altri colori . , ....................................................» 25
5. Cuori, d iam an ti e stelle: la m agia delle form e . . » 26
6. Come p ro c u ra rs i le p i e t r e ................................................... » 29
Comperare p i e t r e ..................................................................» 29
Barattare p i e t r e ......................................................................... » 31
Raccogliere p i e t r e ..................................................................» 31
7. Come p u rific a re le p i e t r e ................................................... » 35
8. Le sto rie delle p i e t r e ...........................................................» 37
9. Divinazione con le p i e t r e ................................................... » 41
Leggere il futuro nelle p i e t r e ................................................... » 43
La divinazione con cinquanta p i e t r e .................................... » 45
La divinazione con pietre color arcobaleno . . . » 46
10. T arocchi con le p i e t r e ..........................................................p. 48
Simbolismo e significati divinatori dei tarocchi con le pietre » 50
Tre p i e t r e .................................................................................» 52
Il p e n ta c o lo .................................................................................» 52
11. La m agia dei g i o i e l l i ....................................................» 54
A n e l l i ........................................................................................ » 54
C o l la n e ........................................................................................ » 56
O r e c c h i n i .................................................................................» 56
12. F o rm ule m agiche con le p i e t r e ..............................» 57
P r o t e z i o n e .................................................................................» 57
D iv in a z io n e .................................................................................» 58
Denaro e p r o s p e r i tà ..................................................................» 58
F o r t u n a ........................................................................................ » 59
A m o r e ........................................................................................ » 59
P o t e r e ........................................................................................ » 59
Formula per una pietra a ttra ttiv a ............................................» 60
Formula per una pietra re p u lsiv a ............................................» 60

P arte seconda - MAGIA E SCIENZA


Le p i e t r e ........................................................................................ » 63

P arte terz a - LA MAGIA DEI METALLI


I m e t a l l i ................................................................................. » 149
Metalli p la n e ta ri......................................................................... » 150
Metalli degli e l e m e n t i ...........................................................» 150

P arte q u a rta - LE TAVOLE


E n e r g ie .........................................................................................» 175
P r o i e t t i v a .................................................................................» 175
R icettiva........................................................................................ » 175
Pianeti d o m i n a n t i .................................................................. » 177
Elem enti d o m i n a n t i ........................................................... » 180
Scopi m a g i c i ..........................................................................» 182
S ostituti m a g i c i ............................................ . . . » 187
Pietre z o d ia c a li.................................................................................» 189

G l o s s a r i o ................................................................................. » 191

N o ta b i b l i o g r a f i c a .................................................................. » 195
Ogni volta che scegliamo una pietra per i nostri ornamenti
o ci mettiamo in tasca un ciottolo levigato trovato su una
spiaggia, istintivamente camminiamo sul sentiero di antiche
tradizioni e antichi saperi che non conoscevano la divisione
tra l’essere umano e la natura.
Le pietre e i metalli, come le erbe, posseggono principi ed
energie che possono migliorare la nostra esistenza.
Questo manuale aiuta a conoscere e scegliere i tesori della
Terra, insegna ad usare la magia delle pietre come
protezione, come catalizzatori di forze, come potenti totem
naturali che ci accompagnano nella nostra vita quotidiana.

ott Cunningham ha vissuto a San Diego (California) occupandosi


■vent’anni di erboristeria magica e riti sciamanici. È stato uno
profeti della New Age. Con Mursia ha pubblicato anche
nciclopedia delle erbe magiche.

trtina di Umberto Del Monaco - Tangram


ISBN 88-425-2989-3

788842 529897
16,50 19011K
'■ i v

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