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Rinegoziazione e obbligo di rinegoziare come questione
giuridica sistematica e come problema dell’emergenza
pandemica
Autores: Francesco Macario
Localización: Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, ISSN-e 0870-3116, Vol. 62, Nº. 2, 2021, págs. 65-89
Idioma: italiano
Títulos paralelos:
Renegociação e dever de renegociar como questão jurídica sistemática e como problema da emergência sanitária
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Resumen
português

No presente estudo é criticada a perspetiva “negacionista” de alguns juristas relativamente à obrigação de renegociar o contrato em
presença de situações de onerosidade superveniente. essa posição baseia-se na ausência de um explícito dever de renegociação, com
carácter geral, no ordenamento jurídico italiano. o estudo mostra, ao invés, que o dever de renegociação pode ser construído e inserido na
disciplina geral do contrato, quer com base em indicações provenientes do regime especial de alguns contratos duradouros, constante do
próprio código civil, quer com base na experiência normativa e jurisprudencial associada à atual crise pandémica. oberva-se que esta
operação, condicionada, por ora, pela inércia do legislador italiano, permitiria alinhar o nosso sistema jurídico por alguns ordenamentos
estrangeiros.

italiano

Nel presente saggio viene criticata la prospettiva “negazionista” di alcuni giuristi relativamente all’obbligo di rinegoziare il contratto in
presenza di sopravvenienze onerose. tale posizione si basa sull’assenza di un esplicito obbligo di rinegoziazione, avente carattere
generale, nell’ordinamento giuridico italiano. il lavoro dimostra, invece, che l’obbligo di rinegoziazione può essere ricostruito e, in
ipotesi, anche destinato alla disciplina generale dei contratti, valorizzando sia le indicazioni proveniente dalla disciplina speciale di
alcuni contratti di durata contenuta nello stesso codice civile, sia l’esperienza normativa e giurisprudenziale maturata nell’attuale crisi
pandemica. si osserva che questa operazione riformistica, accantonata per ora dal legislatore italiano, allineerebbe il nostro sistema
giuridico ad alcuni ordinamenti stranieri, che hanno recepito l'obbligo di rinegoziare.

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