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Énia Lapis

Joana Rossi

Marla Antônia

Márcia Adolfo

Mário Tazama

Salmina Machava

Licenciatura em Psicologia social e das organizações

Período laboral

2° Ano

TEORIA QUEER

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
Énia Lapis

Joana Rossi

Marla Antônia

Mária Adolfo

Mário Tazama

Salmina Machava

cadeira⁚ Teorias de gênero

TEORIA QUEER

Trabalho a ser apresentado a faculdade


de psicologia e Educação para
avaliação na cadeira de Teoria de
Gênero sob orientação da Docente :

Dr. Mery António

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo
2022
IndÍce
1. Introducão..................................................................................................................................................................4
2. Objectivos.................................................................................................................................................................. 5
2.1 Objectivo Geral...................................................................................................................................................5
2.2 Objectivo Específico............................................................................................................................................5
3. Metodologia de Pesquisa..........................................................................................................................................5
4. Teoria queer...............................................................................................................................................................6
4.1 Origem Histórica.................................................................................................................................................6
4.2 Teoria de Queer...................................................................................................................................................6
4.3 Os Teóricos queer................................................................................................................................................7
4.5 Judith Butler........................................................................................................................................................8
6.Conclusão....................................................................................................................................................................9
7. Referências Bibliográficas..................................................................................................................................10
1. Introducão
No presente trabalho iremos abordar sobre a teoria queer uma teoria sobre o género que afirma que a
orientação sexual e a identidade sexual ou de género dos indivíduos são o resultado de um constructo social
e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes
formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.

É possível afirmar que a teoria queer busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres
e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgénicos) dando
maior atenção aos processos sociais amplos. E relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de
forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.
2. Objectivos
2.1 Objectivo Geral
• Compreender a Teoria Queer.

2.2 Objectivo Específico


• Definir a Teoria Queer;

• Descrever a Origem Histórica da Teoria Queer;

• Descrever acontecimento que marcaram a Teoria Queer.

3. Metodologia de Pesquisa
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na colecta de
informações de fontes como livros artigos científicos e revistas que abordam sobre o tema. Para Manzo
(1917), apud Lakatos e Marconi (op.cit), a bibliografia pertinente oferece meios para definir, resolver, não
somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se
cristalizaram suficientemente e tem por objectivo permitir ao cientista o reforço paralelo da análise de suas
pesquisas ou manipulações de suas informações.
4. Teoria queer
4.1 Origem Histórica
A teoria queer teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos
gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente
influenciada pela obra de Michel Foucault, a teoria queer aprofunda as críticas feministas à ideia de que o
género é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays e lésbicos sobre o constructo
social relativo à natureza dos actos sexuais e das identidades de géneros.

Enquanto os estudos gays e lésbicos se centravam na análise das classificações de "natural" ou "contra-
natural" em relação aos comportamentos homossexuais, a teoria queer expande o âmbito da análise para
abranger todos os tipos de actividade sexual e de identidade classificados como "normativos" ou" desviantes

4.2 Teoria de Queer


A teoria queer (do inglês: queer theory) é uma teoria sobre o género que afirma que a orientação sexual
e a identidade sexual ou de género dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto,
não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas
socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.

O termo inglês queer é antigo e tinha, originalmente, uma conotação negativa e agressiva contra aqueles
que rompiam normas de género e sexualidade. Recentemente, foi adotado e resignificado pelo conjunto de
teóricos que, em oposição aos estudos de minorias, decidiu privilegiar uma perspectiva crítica sobre os
processos sociais normalizadores.

A teoria queer recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual",
"heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações
culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras. Contra o conceito clássico
de género, que distingue o "heterossexual" socialmente aceito (em inglês straight) do "anómalo" (queer), a
teoria queer afirma que todas as identidades sociais são igualmente anómalas.

A teoria queer critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da


sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação seja a
classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro e defende que as identidades sociais se elaboram de forma
mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.

Segundo Louro, (2010:546) o queer designa “a diferença que não quer ser assimilada ou tolerada, e,
portanto, sua forma de acção é muito mais transgressiva e perturbadora.

Segundo sociólogo Seidman, (1996:13) o queer pode ser compreendido como o estudo “daqueles
conhecimentos e daquelas práticas sociais que organizam a ‘sociedade’ como um todo, sexualizando –
heterossexualizando ou homossexualizando – corpos, desejos, actos, identidades, relações sociais,
conhecimentos, cultura e instituições sociais.

Os estudos queer constituem um grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os
estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, psicologia, educação, filosofia,
artes, entre outras. De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria queer busca ir além das teorias
baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais
(bissexuais, gays, lés bicas, transgénicos) dando maior atenção aos processos sociais amplos e
relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar
instituições, discursos, direitos.

4.3 Os Teóricos queer


Encontraram nas obras de Michel Foucault e Jacques Derrida conceitos e métodos, especialmente em
seus livros História da Sexualidade I: A Vontade de Saber (1976) e Gramatologia (1967).

O ponto de partida foi a afirmação foucaultiana de que a sexualidade é um dispositivo histórico do poder
que se desenvolveu nas sociedades ocidentais modernas desde fins do século XVIII e se baseou na inserção
do sexo em sistemas de utilidade e regulação social. A sexualidade, como dispositivo, opera por meio de um
conjunto heterogéneo de discursos e práticas sociais, daí sua compreensão exigir procedimentos que
articulem elementos tão diversos de regulação da vida social quanto discursos, instituições, formas
arquitectónicas, enunciados científicos, proposições morais e filosóficas. (Foucault, 2006, p.244)

Segundo Foucault Para traçar as conexões entre saberes e práticas que formam essa rede invisível que
propulsiona as formas contemporâneas de regulação da vida social, os queer incorporaram o método
desconstrutivo de Jacques Derrida. O objectivo era explicitar os processos que criam sujeitos normais,
adaptados, em suma, hegemónicos, apenas construindo também sujeitos ilegítimos, rotulados como
anormais e alocados na margem do social.

Entretanto foi essencial para o desenvolvimento da Teoria Queer, o conceito de suplementaridade criado
por Derrida. Segundo ele, nossa linguagem opera em binarismos, de forma que o hegemónico só se constrói
em uma oposição necessária a algo inferiorizado e subordinado. Assim, em um exemplo caro aos queer, a
heterossexualidade só existe em oposição à homossexualidade, compreendida como seu negativo inferior e
abjecto. Ainda que não expressa, a homossexualidade é o Outro sem o qual o hegemónico não se constitui
nem tem como descrever a si próprio.

Sedgwick afirmou que certas formas de dominação homossocial, em especial a do presente, dependem do
repúdio a laços eróticos entre homens e na projecção deles em uma figura estigmatizada: o homossexual.
Sedgwick deu o ponto inicial para a compreensão de que a ordem social contemporânea não difere de uma
ordem sexual. Sua estrutura está no dualismo hetero/homo, mas de forma a priorizar a heterossexualidade
por meio de um dispositivo que a naturaliza e, ao mesmo tempo, a torna compulsória.

A ordem social do presente tem como fundamento o que Michael Warner denominaria, em 1991, de
heteronormatividade. O dispositivo de sexualidade tão bem descrito por Foucault em sua génese ganha, nas
análises queer, um nome que esclarece tanto a que ele direcciona a ordem social como seus procedimentos
neste sentido.

A heteronormatividade expressa as expectativas, as demandas e as obrigações sociais que derivam do


pressuposto da heterossexualidade como natural e, portanto, fundamento da sociedade.

4.5 Judith Butler


Percursora do feminismo,a partir dos anos 1190, prominente do antiguerra e anti racismo.

Importa referir que somente a patir da segunda guerra mundial é que as questões de gênero e sexualidade
foram reconhecidos como questões sociologicas para estudo. O estudo do gênero cresceu a patir da
percepcção da francesa Simone Bovuer ao afirmar que “nao se nasce mulher, se aprende a ser mulher”o que
levou ao estudiosos da espoca a buscar compreender a diferenca entre genero e sexo. Pois eles viram que o
comportamentonao era somente determinado po base biologica mas tambem pela sociedade.

Buther defende que tanto o sexo como o genero sao determinados socialmente e nao biologicamente, e
para ela genero nao e o que alguem é mas é o que faz. Buther afirma que existe uam subversão, que sao as
pessoas que fogem as normas da sexualidade é o caso dos ( gys, lesbicas, homosexuais)

O foco queer na heteronormalidade nao equivale a uma defesa de sujeitos nao heterosexuais, pois ele é
antes de mais nada, difinidor do empreendimento descontrutivista desta corrente.

Segundo Butler, o termo tem operado uma prática linguística com o propósito de degradar os sujeitos aos
quais se refere. “Queer adquire todo o seu poder precisamente através da invocação reiterada que o relaciona
com acusações, patologias e insultos” (Butler, 2002, p. 58). Por isso, a proposta é dar um novo significado
ao termo, passando a entender queer como uma prática de vida que se coloca contra as normas socialmente
aceitas. Neste sentido, um dos maiores esforços reside na crítica ao que se convencionou chamar de
heteronormatividade homofóbica, defendida por aqueles que vêem o modelo heterossexual como o único
correto e saudável.
6.Conclusão
Após a elaboração do trabalho podemos concluir que não há uma definição genericamente aceita para esta
corrente de pesquisa académica de forma particular de política pós-identitária. Assim sendo é possível
afirmar que a teoria queer busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também
aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgénicos) dando maior atenção
aos processos sociais amplos relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a
heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos. A Teoria Queer costuma ser
associada ao estudo do desejo e da sexualidade, mas ainda que isto tenha marcado sua emergência, nos
últimos anos intensificou-se as formas como estudos nesta linha apontam para a articulação de múltiplas
diferenças nas práticas sociais.

.
7. Referências Bibliográficas
 FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. São Paulo, Graal, 2005
 DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo, Perspectiva, 2004.
 LOURO. Guaria Lopes. O corpo estranho. Ensaios sobre seualidadee teoria queer. Belo Horizonte:
Autêntica,2004.
 LOPES, Denílson. O homem que amava rapazes e outros ensaios. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002.
 BUTLER, Judith. Críticamente subversiva. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades
transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002, p. 55 a 81.
 MORTON, Donald. El nacimiento de lo ciberqueer. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades
transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002, p. 111 a 140.
 SONTAG, Susan. Notas sobre o Camp. In: Contra a interpretação. Porto Alegre: LPM, 1987, p. 318
a 337

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