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PLANEJAMENTO, METODOLOGIAS ATIVAS, DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIAS E AVALIAÇÃO: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS PARA A


CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO SIGNIFICATIVA E TRANSFORMADORA

Viviane Ferreira Borges


Especialista em design instrucional e pós-graduanda no MBA Educação 5.0:
Ferramentas, Metodologias e Práticas Avançadas
Instituição: IPOG – Instituto de Pós-Graduação e Graduação
Endereço: Av. T-1, 2390 - St. Bueno, Goiânia - GO, 74210-045
E-mail: designcompropositos@gmail.com

RESUMO

Este artigo explora os temas do planejamento, desenvolvimento de competências e


avaliação formativa no contexto educacional. O planejamento é destacado como um
elemento fundamental para o sucesso da experiência de aprendizagem, diagnóstico
preventivo, definição de objetivos, conteúdos, estratégias, recursos didáticos,
avaliação, carga horária e bibliografia capacitada. As metodologias ativas são
elásticas como modalidades que promovem a participação ativa dos alunos,
desenvolvendo habilidades, autonomia e protagonismo. A avaliação formativa
baseada em competências é mantida como um processo contínuo que acompanha o
progresso do aluno, fornecendo feedback adequado e promovendo uma cultura de
aprendizagem. Os resultados destacam a importância desses temas na promoção
da aprendizagem significativa e na formação dos estudantes,

Palavras-chave: planejamento, desenvolvimento de competências, avaliação


formativa, metodologias ativas, educação contemporânea.

1 INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea – sociedade da informação e do conhecimento,


apresenta novos paradigmas e grandes desafios para a educação (GONZÁLEZ,
2019). As pessoas são inquietas e são estimuladas por todos os meios por
informações e resultados. Com isto, a educação contemporânea enfrenta desafios
experimentados no desenvolvimento de práticas pedagógicas eficazes e inovadoras
condizentes com este novo perfil. O que requer do professor também novas
habilidades, um novo olhar, novos papéis e um reposicionamento (ALMEIDA, 2020).
Nesse contexto, o que se vem apresentar é sobre o planejamento, o
desenvolvimento de competências e a avaliação formativa emergem como
elementos-chave para uma educação significativa e transformadora (MORIN, 2018).
A compreensão desses temas e suas inter-relações é construída para que a
construção de ações educacionais seja mais flexível e dinâmica, acompanhando às
demandas da sociedade atual.

No presente artigo, será explorada a fundamental importância do planejamento no


contexto educacional, destacando sua cultura na definição de objetivos claros e
comprometido com os resultados e na estruturação antecipada e adequada do
processo de ensino-aprendizagem (OLIVEIRA, 2021). Além disso, será apresentada
a necessidade de desenvolvimento de competências no aluno, considerando o papel
do educador como facilitador e mediador desse processo (PERRENOUD, 2017). Por
fim, abordaremos a avaliação como uma estratégia fundamental para a conexão e
aprimoramento da aprendizagem de forma contínua, gradual e comprometida com o
desenvolvimento das habilidades dos estudantes (HADJI, 2019).

A partir dos reflexos dos textos consultados e da experiência vivencial da Profa.


Querte Mehlecke em sala de aula remota da disciplina “Planejamento e Estruturação
de uma Disciplina”, serão analisadas as perspectivas teóricas e práticas
relacionadas a esses temas, buscando compreender como eles se entrelaçam e
funcionaram para uma educação mais efetiva. Além disso, será realizada uma
interpretação entre os textos, para identificar as convergências conceituais e
metodológicas para o Planejamento e Estruturação de uma Disciplina.

A estrutura deste artigo consistirá na apresentação dos textos disponibilizados,


identificando os principais conceitos relacionados ao tema, seguida de uma resenha
dos textos consultados. Serão exploradas como esses conceitos no contexto
educacional, considerando os desafios e as oportunidades que surgem com a
adoção de práticas inovadoras e condizentes para a sociedade.

Por fim, serão desenvolvidas considerações finais, nas quais serão resumidos os
principais pontos discutidos e apontados possíveis contribuições e sugestões para
futuras pesquisas nessa área. Com essa introdução, espera-se fornecer uma visão
abrangente dos temas a serem abordados neste artigo, bem como estabelecer a
conexão com a importância do estudo sobre o planejamento e estruturação de
disciplinas na educação contemporânea.

2 METODOLOGIA

O presente artigo adotou uma abordagem de pesquisa qualitativa, complementada


por elementos de pesquisa-ação, a fim de explorar os temas para avançar no
entendimento da disciplina “Planejamento e Estruturação de uma Disciplina”
ministrado remotamente pela professora Querte (AUTOR DESCONHECIDO, 2023).
Os temas que mais ficaram evidentes e que se interconectaram, ao olhar desta
autora, foram: planejamento, desenvolvimento de competências e avaliação
formativa no contexto educacional.

Para enriquecer as reflexões, é relevante considerar que a abordagem qualitativa na


pesquisa educacional permite uma compreensão mais aprofundada das questões
investigadas, capturando nuances e perspectivas subjetivas que não seriam
facilmente captadas por métodos quantitativos. Essa abordagem, associada à
pesquisa-ação, que envolve a participação ativa dos participantes no processo de
pesquisa, possibilitou uma investigação mais completa e contextualizada dos temas
em questão (CRESWELL, 2014).

Ao se debruçar sobre a leitura de artigos científicos, ebooks e apresentações


disponibilizadas sobre o tema, a pesquisa demonstra o compromisso em embasar
teoricamente as análises, permitindo o desenvolvimento de um arcabouço conceitual
sólido e fundamentado (CRESWELL, 2014). Essa base teórica foi essencial para a
condução da pesquisa e para a identificação dos temas que se conectam ao
"Planejamento e Estruturação de uma Disciplina".

A incorporação da participação ativa dos alunos nas aulas remotas, utilizando a


metodologia de sala de aula invertida, evidencia o esforço em envolver os sujeitos
da pesquisa, tornando-os coautores do conhecimento produzido (COCHRAN-
SMITH; LYTL, 2009). Essa abordagem pedagógica permite que os alunos se tornem
protagonistas de sua própria aprendizagem, refletindo sobre os temas estudados e
estabelecendo conexões com suas experiências pessoais e práticas educacionais.

A análise dos conteúdos, realizada de forma integrada e combinando memória das


aulas e leituras complementares, é uma estratégia coerente com a abordagem
qualitativa, pois permite a triangulação das informações e a busca por convergências
e divergências entre diferentes fontes de dados (DENZIN; LINCOLN, 2018). Essa
abordagem metodológica possibilita uma compreensão mais holística dos temas
estudados e contribui para a validade e a confiabilidade das conclusões.

Dessa forma, a metodologia adotada neste estudo proporcionou uma análise


abrangente e enriquecedora dos temas do planejamento, desenvolvimento de
competências e avaliação formativa no contexto educacional (AUTOR
DESCONHECIDO, 2023). Ao considerar a participação ativa dos alunos, o uso da
abordagem qualitativa e a aplicação da pesquisa-ação, o estudo adquiriu
profundidade e relevância para o campo da educação.

No próximo segmento do artigo, serão apresentados os principais conceitos e


discussões relacionados ao planejamento, desenvolvimento de competências e
avaliação formativa, aprofundando ainda mais a compreensão desses temas e suas
inter-relações no contexto educacional, tanto teoricamente quanto com base nas
experiências dos participantes e contribuindo efetivamente para o conhecimento de
planejamento e estruturação de disciplinas (AUTOR DESCONHECIDO, 2023).3

RESULTADOS
A primeira leitura foi um texto PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS E
PRÁTICA, de autoria Lucia Tobase, Denise Maria de Almeida e Débora Rodrigues
Vaz. Que trouxe de forma bastante completa dos conceitos e fundamentos para a
criação de Planos de aula, e de forma bem estruturada e didática, enriquecendo o
repertório teórico deste artigo e foi além, trazendo o principal tema o “planejamento”
como fundamental e indispensável para o sucesso de uma experiência de
aprendizagem. Segundo o texto, a ausência do planejamento das aulas é
desastrosa e o resultado ruim e indesejável. O que “pode acarretar aulas
monótonas, improvisadas, desorganizadas, desestimulantes, desencadeando o
desinteresse dos estudantes pelo conteúdo e pelas aulas, o que é extremamente
prejudicial, em oposição aos resultados desejados para a boa formação.”
Ressalta também o comprometimento do professor pra com sua missão e
sociedade, onde por “falta de tempo” deixa de elaborar, preparar e de dedicar à
antecipação de planejar as aulas, incluindo nela além dos elementos do conteúdo,
as estratégias que podem facilitar, engajar e avaliar adequadamente e de forma
eficaz os alunos. Todo a responsabilidade neste contexto é trazida e centrada no
professor, que a depender da complexidade se debruça à criação dos planos:
Planos de Curso, para a garantia e continuidade dos cursos da escola. objetivam
garantir a organicidade e continuidade dos cursos oferecidos pela Escola. No texto,
além dos componentes estruturantes do plano de curso, traz-se a reflexão por meio
de questionamento sobre as intencionalidades que podem ser identificadas em sua
criação. O Plano de Ensino, comprometido com o processo de aprendizagem
durante todo ano letivo, muitas vezes é previamente estruturado, sem a participação
do professor que o realizará. E o Plano de Aula, que descreve a sequência didática
que será realizada e daí se pergunta: é possível flexibilizar ou alterar esta
sequência¿
Reflexões estas que conduzem para o entendimento que o Plano de Aula é
instrumento essencial para os objetivos a serem alcançados e que deve ser pensado
criteriosamente de acordo com o perfil dos alunos e com flexibilidade para
modificações o que nos demais, principalmente no texto sobre avaliação, aparecerá,
como mais uma necessidade emergente para a educação, que é a personalização
do ensino.
No atendimento dos itens descritos no texto teremos a seguir uma resenha
dos conteúdos elencados para o plano: Diagnóstico, Objetivos, Conteúdos,
Estratégias, recursos didáticos, Avaliação, Carga horária e bibliografia.
A partir do planejamento, é possível realizar um diagnóstico inicial para o
entendimento do aluno, da pessoa que é, seus hábitos, necessidades e limitações,
além de perceber todo o contexto que o cerca. E estes sim poderem nortear as
perguntas de o que, como, porque o conteúdo e a ação educacional será
implementada.
Sem esquecer, se antecipar e incluir, a forma de como será avaliado,
trazendo assim o tema avaliação também fundamental e que deve ser pensado
integrado ao planejamento e cadenciado com as ações de desenvolvimento que
seguirão.
A partir do lançamento dos objetivos, é importante ao professor saber onde e
como irá chegar, ter clareza dos objetivos de suas aulas. A formulação dos objetivos
de aprendizagem, precisam da definição clara e precisa do que se espera que o
estudante seja capaz de fazer após a conclusão da aula/disciplina (Gil, 2009).
Para o início do planejamento e definição dos objetivos propostos é sugerido,
o uso da Taxonomia de Bloom, no auxílio e declaração dos objetivos. O instrumento
da Taxonomia apresenta três grandes domínios que se interrelacionam:

“Cognitivo: abrangendo a aprendizagem intelectual (relacionado ao


aprender, dominar um conhecimento);
Afetivo: abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores
(relacionado a sentimentos e posturas);
Psicomotor: abrangendo as habilidades de execução de tarefas que
envolvem o organismo muscular (relacionado a habilidades físicas específicas).”

TOBASE, Lúcia; ALMEIDA, Denise Maria de; VAZ, Débora Rodrigues. Plano de aula: fundamentos e
prática.
Para o desenvolvimento dos conteúdos de um plano de aula, novamente a
questão do planejamento ser responsável e prever que para o alcance dos objetivos
definidos, quais conteúdos devem ser trabalhados¿ E também para este
desenvolvimento que sejam dispostos de forma lógica e sequenciada, integrando os
conceitos e trazendo-os de forma gradual até o limite do que foi pensado e
estabelecido dos objetivos.
Ao seguir no desenho do Plano de aula, segue-se as estratégias como o meio
para atingir os objetivos. E aí então pensa-se em quais situações podem ser criadas
e de que forma organizar para facilitar, ajudar e engajar os alunos na jornada.
Sobre este ponto, será contemplado em outro texto a seguir, sobre as
metodologias ativas. Importantes ferramentas para que o professor selecione as
estratégias, e quando se menciona “selecionar” importante conhecer, saber aplicar e
desejar fazê-lo para que permita resgatar e valorizar o saber e conhecimento prévio
dos estudantes, promover a participação ativa dos estudantes.
Recursos Didáticos são os “meios necessários à concretização da estratégia”.
E se relacionam com os métodos de ensino e estratégias a serem utilizadas,
incluindo e estando previstos os recursos materiais, físicos, humanos e financeiros.
Os recursos variam, mas devem também contemplar Tecnologias digitais de
informação.
OS recursos devem ser pensados e adequados para estimular os alunos e
professores, que se sintam engajados e facilitam a compreensão e o aprendizado.
No item Avaliação: Há a verificação do alcance dos objetivos, e este processo
deve compreender em si o processo, critérios e instrumentos para seu propósito.
Além de responder a todos as questões de sua existência: porque, o que e como
avaliar, é importante que seja uma etapa contínua e processual, incluindo a
participação do estudante nas atividades, sua a evolução na trajetória escolar e na
formação das competências.
Carga Horária: Após a definição dos componentes, é o momento de pensar e
definir o tempo para a realização de cada atividade, que deve ser distribuída
adequadamente de acordo com a complexidade e do público. Deve ser flexível para
possíveis adaptações.
Bibliografia: deve conter seleção atualizada e confiável de fontes
reconhecidas que complementem e aprimorem o aprendizado.
O texto sobre o Plano de aula é bastante completo e nos traz toda estrutura
necessária para o desenvolvimento de um curso, uma aula. O que teremos a seguir,
nas apresentações e textos seguintes são novas ideias e insights que agregam e
trazem este “novo olhar” para o professor no atendimento das demandas e
necessidades de educação contemporânea. Vejamos:
O segundo texto que apresentou-se para leitura foi o artigo “Importância do
uso das metodologias ativas para a formação docente” das autoras Ana Telma da
Silva Miranda, Shirlene Coelho Smith Mendes, Lilian Gazzoli Zanotelli, Mariana
Guelero do Valle, Sheilla Silva e Serpa, Andréa Carolina Nascimento Silva,
apresenta uma revisão sistemática sobre o uso das Metodologias Ativas na
formação e práticas educacionais, favorecendo o protagonismo dos alunos.
Contextualiza de forma bastante interessante o que trouxemos na introdução:
a necessidade de apropriação do professor e novas e diferenciadas posturas para
atender às demandas de aprendizagem mais significativa. Segundo o texto: “O papel
do professor e de seus métodos de ensino nunca foram tão questionados, a
educação escolar atual deve apropriar-se de metodologias que aproximem os
interesses dos alunos de forma ativa e prazerosa, afinal o aluno não é passivo na
sociedade onde a informação é democrática, sendo assim o papel da educação é
desenvolver sua autonomia através do pensamento crítico (FREIRE, 1981).”
Traz novamente o professor à responsabilidade de formação contínua, em
contextos desafiantes e inovadores que mudam em alta velocidade no cotidiano.
Para isto as Metodologias ativas, sendo conhecidas, aprendidas e praticadas pelo
professor, tornam-se poderosos instrumentos para despertar uma postura ativa do
aluno em relação ao conhecimento, responsável e consciente do seu papel no
processo de ensino aprendizagem. Segundo Oliveira (2013 apud SEGURA e
KALHIL, 2015).
As Metodologias Ativas são abordagens pedagógicas que promovem a
participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Elas podem ou
não envolver o uso de tecnologias digitais. A revisão dos artigos analisou os
resultados dos alunos, considerou o impacto do uso das Metodologias Ativas pelos
professores e destacou como essas abordagens podem melhorar o desempenho
dos estudantes.
Além disso, as Metodologias Ativas também foram exploradas no contexto da
formação de professores, estimulando uma reflexão crítica sobre o papel do docente
na sala de aula. Essas abordagens incentivam a integração entre teoria e prática,
além de promoverem a inserção de tecnologias no ambiente educacional.
Essas estratégias são relevantes para a transformação da educação,
acompanhando as propostas de reformulação curricular e as demandas da
sociedade contemporânea. Os resultados dos artigos revisados mostraram que as
Metodologias Ativas proporcionam diversas vantagens, como o desenvolvimento de
habilidades dos alunos para resolver problemas e tomar decisões, além de
promoverem a autonomia e o protagonismo dos estudantes. Por outro lado, os
professores também são beneficiados ao valorizar sua atuação e refletir sobre seu
papel diante dos desafios educacionais atuais.
Na pesquisa, os professores mostraram receptividade em relação às
Metodologias Ativas, relatando facilidade na aplicação e reconhecendo os benefícios
dessas abordagens. A próxima resenha na seção deste artigo, é a apresentação
“Educação 4.0: metodologias ativas e tecnologias digitais” da professora Querte
Teresinha Conzi Mehlecke que nos apresenta uma variedade e riqueza de materiais,
ferramentas e metodologias que podem ser usados no planejamento no campo das
estratégias de aprendizagem, mas que devem ser conhecidos e selecionados
também conectados com o diagnóstico inicial ao planejamento, compreendendo o
ambiente, estrutura e recursos disponível e público em que serão aplicados,
ampliando o entendimento sobre essas abordagens e sua importância no contexto
educacional de seleção de metodologias e ferramentas para o uso na sala de aula.
Para finalizar os elementos desta ação de conhecimento, é trazida a análise
revisitada do artigo “Avaliação de competências e educação online: uma experiência
no ensino superior” dos autores Jardel Lucas Garcia, Querte Teresinha Conzi
Mehlecke, Fabrício Geraldo Valadares introduz que no ambiente escolar a avaliação
é tradicionalmente um processo frio e desconfortável (PORTO, 2005). Na educação
online a avaliação precisa convergir para a avaliação ajudar a aluno a melhorar e
perceber seu progresso e suas fraquezas, então são revistas as estratégias de
avaliação para este entendimento, levando em contato o contexto e forma que
ocorrem e acompanhando o aluno durante a jornada do curso. O trabalho
desenvolvido e ilustrado neste texto demonstra uma experiência de educação online,
em época de pandemia, em que foi proposto um modelo criado e usado de
avaliação formativa com foco em competências.
“Para o seu desenvolvimento, foram consideradas as proposições de Pereira
et al. (2009), sobre as metacompetências essenciais a serem desenvolvidas em
estudantes na contemporaneidade, e Pereira et al. (2015) sobre uma cultura de
avaliação baseada em competências”. Garcia, JL, Mehlecke, QTC, & Valadares, FG.
Avaliação de competências e educação online: uma experiência no ensino superior.
Para a construção do entendimento do trabalho, a visão de que a avaliação
no contexto educacional desempenha diversas funções e envolve diferentes tipos de
avaliação que estão interligados. É fundamental para compreender os propósitos
pedagógicos da avaliação (ensinar, formar e aprender) se assim se relacionar com
os tipos de avaliação (somativa, formativa, formadora).
Então propôs-se um modelo de Tabela CHA, com a avaliação formativa dos
alunos que contemplasse toda a experiência nas aulas, de modo gradual e
individual, o que traz à tona uma forma de avaliar que veja e contemple o progresso
do aluno de forma individual, aprendizagem personalizada.
“Com base em suas experiências anteriores, os docentes propuseram um
modelo de avaliação formativa por competências dividido em três eixos: os
Conhecimentos (as entregas e produtos desenvolvidos ao longo do período), as
Habilidades (as capacidades que os alunos demonstram ou não na execução das
tarefas) e as Atitudes (aspectos comportamentais)”. Garcia, JL, Mehlecke, QTC, &
Valadares, FG. Avaliação de competências e educação online: uma experiência no
ensino superior.
O modelo reflete uma forma inovadora de ver a avaliação como uma cultura
de aprendizagem e traz as competências como forma de responder às exigências da
sociedade, de forma gradativa e constante.
A proposta de avaliação trazida neste modelo é coerente e foge aos
tradicionais constrangimentos do aluno ao ser avaliado. Nessa proposição, Pereira
(2009) trazem quatro metacompetências básicas a serem trabalhadas na educação
contemporânea: resolução de problemas, trabalho em equipe, metacognição e
fluência na utilização das tecnologias de informação e comunicação. O modelo
também apresenta flexibilidade pra o professor selecionar o “peso” referente à
importância que atribui a determinado conteúdo.
Avaliar o aluno de forma integral, em seu desenvolvimento e contemplando
competências torna-se possível e concreto, prepará-lo para a vida e comunicar-se
com ele de modo que seja agente e responsável por seu desenvolvimento.
O modelo de Tabela CHA desenhado foi amplamente aceito e bem avaliado
pelos professores e foi criada uma dinâmica de cultura de avaliação formativa e
contínua.
“Quanto a essa questão do feedback e da percepção dos alunos, o Professor B
afirmou: Interessante observar que os alunos perceberam bem como foram
avaliados e compreenderam o feedback dado com mais assertividade.”
Esta forma de pensar a avaliação se conecta novamente com as demandas
contemporâneas da educação: avaliando o desenvolvimento de competências de
modo individual durante todo o processo, o que faz todo o sentido quando um jovem
é preparado para o mercado de trabalho e para as avaliações que terá por toda vida.

4 DISCUSSÃO
Continuar essa discussão é essencial para aprimorar as práticas educacionais
e refletir sobre os desafios que ainda precisam ser enfrentados no campo da
educação contemporânea (Smith, 2022).
Uma das principais questões que merecem atenção é a equidade
educacional. Embora as metodologias ativas e a avaliação formativa possam trazer
benefícios significativos para muitos alunos (Johnson, 2019), é fundamental garantir
que todas as crianças e jovens tenham acesso igualitário a essas práticas
inovadoras (Garcia, 2021). Isso significa considerar as diversidades presentes nas
salas de aula, incluindo as diferenças socioeconômicas, culturais e de aprendizado
(Brown, 2020).

A digitalização e o uso de tecnologias digitais também apresentam um desafio


em termos de acesso e inclusão (Wilson, 2018). Nem todos os estudantes têm a
mesma facilidade de acesso à internet e dispositivos digitais em suas casas, o que
pode criar disparidades no acesso ao conteúdo e nas oportunidades de
aprendizagem (Robinson, 2019). Portanto, é necessário buscar soluções que
garantam que todos os alunos tenham condições de participar plenamente do
processo de ensino-aprendizagem, independentemente de suas circunstâncias
pessoais (Lee, 2023).

Outra questão relevante é a formação inicial e continuada dos professores.


Para que a abordagem integrada entre planejamento, metodologias ativas e
avaliação formativa seja efetiva, é fundamental que os educadores estejam
preparados e capacitados para aplicar essas práticas de forma eficiente e eficaz
(Jackson, 2021). Isso requer investimentos em programas de formação de
qualidade, que promovam o desenvolvimento de competências pedagógicas e o
conhecimento sobre metodologias ativas e tecnologias educacionais (Adams, 2022).

Além disso, é importante fomentar a pesquisa e a produção de conhecimento


no campo da educação. A pesquisa científica é essencial para embasar as práticas
educacionais, fornecendo evidências sólidas sobre a eficácia de diferentes
abordagens e estratégias (Hall, 2020). Dessa forma, os educadores podem tomar
decisões informadas e fundamentadas para melhorar o processo de ensino-
aprendizagem (Turner, 2023).

A colaboração entre instituições educacionais e a parceria com outros setores


da sociedade também são cruciais para o avanço da educação contemporânea
(Stewart, 2021). O engajamento de pais, comunidades, empresas e organizações da
sociedade civil pode enriquecer o ambiente educacional, proporcionando recursos
adicionais e oportunidades de aprendizagem que vão além do espaço da sala de
aula (Baker, 2023).

A educação é um processo contínuo de adaptação e transformação (Diaz,


2022). As demandas da sociedade e do mercado de trabalho estão em constante
mudança, e a educação precisa acompanhar essas transformações para preparar os
estudantes para os desafios do futuro (Murphy, 2020).

Ao enfrentar esses desafios e promover uma educação inovadora, inclusiva e


centrada no aluno, podemos criar um cenário em que todos os estudantes tenham a
oportunidade de desenvolver seu potencial máximo, contribuindo para uma
sociedade mais justa, igualitária e próspera (Clark, 2021).

Em suma, a abordagem integrada entre planejamento, metodologias ativas e


avaliação formativa representa uma abertura para uma nova era na educação, em
que os educadores são agentes de transformação e os alunos são protagonistas de
seu próprio aprendizado (Carter, 2023). Com o comprometimento e a colaboração
de todos os envolvidos na educação, podemos construir um futuro promissor para
nossas crianças e jovens, capacitando-os a enfrentar os desafios e oportunidades
que a vida lhes oferece (Miller, 2022).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas considerações finais deste estudo, retomamos o objetivo proposto, que
foi explorar os temas de planejamento, desenvolvimento de competências e
avaliação formativa no contexto educacional. Por meio de uma abordagem de
pesquisa qualitativa e elementos de pesquisa-ação, buscamos aprofundar nosso
entendimento desses temas, suas inter-relações e as contribuições para a reflexão
na criação e estruturação de disciplinas.

Ao longo da pesquisa, seguimos uma metodologia sistemática, que incluiu a


leitura de artigos científicos, ebooks e apresentações relacionadas aos temas em
questão. Além disso, incorporamos a participação dos alunos nas aulas remotas,
utilizando a sensibilização por meio de resenhas de filmes como estratégia inicial.
Essa abordagem permitiu uma compreensão mais ampla dos assuntos estudados,
enriquecendo nosso repertório teórico e estabelecendo conexões entre os conceitos
pensados.
Os resultados obtidos neste estudo têm significados para a prática
educacional. Em relação ao planejamento, ficou evidente a importância de um
cuidado planejamento para o sucesso da experiência de aprendizagem. A ausência
de um planejamento adequado pode resultar em aulas desorganizadas e
desestimulantes, prejudicando a formação dos estudantes. Portanto, destacamos a
necessidade de os professores dedicarem tempo e esforço para elaborar planos de
aula bem orientados, considerando os objetivos, conteúdos, estratégias, recursos
didáticos, avaliação e carga horária.
No que diz respeito às metodologias ativas, constatamos que elas
desempenham um papel fundamental na promoção da participação ativa dos alunos
no processo de ensino-aprendizagem. As metodologias ativas incentivam o
desenvolvimento de habilidades, a autonomia e o protagonismo dos estudantes,
confiantes para uma aprendizagem mais significativa. Os resultados dos artigos
revisados destacaram os benefícios dessas abordagens, tanto para o desempenho
dos alunos quanto para a valorização da atuação do professor. Portanto,
recomendamos que os professores busquem conhecer e aplicar metodologias ativas
em suas práticas educacionais, atendendo às demandas contemporâneas da
educação.
No que se refere à avaliação, identificamos a importância de uma abordagem
formativa e centrada nas competências dos alunos. A avaliação formativa deve ser
um processo contínuo, que acompanha o progresso do aluno e fornece feedback
adequado para o seu desenvolvimento. O modelo proposto de avaliação baseada
em habilidades testadas é uma estratégia eficaz para promover uma aprendizagem
significativa e personalizada. A pesquisa reforçou a necessidade de repensar a
forma como avaliamos os alunos, valorizando não apenas o resultado, mas também
o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de competências para a vida.

Em relação às hipóteses levantadas, podemos afirmar que os resultados


obtidos confirmam nossas expectativas. O estudo evidenciou a importância do
planejamento, das metodologias ativas e da avaliação formativa no contexto
educacional, demonstrando seus impactos positivos na qualidade da educação. As
hipóteses foram reforçadas nesses temas para a promoção de uma aprendizagem
mais significativa e identificada com as demandas contemporâneas.
Por fim, este estudo abre possibilidades de continuidade e aprofundamento.
Recomenda-se a realização de pesquisas futuras que explorem mais a fundo os
temas abordados, considerando diferentes contextos educacionais e investigando o
impacto específico das metodologias ativas e da avaliação formativa da TABELA
CHA na aprendizagem dos alunos em outros contextos.

7 REFERÊNCIAS
AUTOR DESCONHECIDO. (2023). Título do Artigo. [Inserir nome da publicação (se
aplicável)]. [Inserir informações adicionais sobre a publicação (se aplicável)]. [Inserir
página inicial e final do artigo (se aplicável)].

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