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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Por fim, serão desenvolvidas considerações finais, nas quais serão resumidos os
principais pontos discutidos e apontados possíveis contribuições e sugestões para
futuras pesquisas nessa área. Com essa introdução, espera-se fornecer uma visão
abrangente dos temas a serem abordados neste artigo, bem como estabelecer a
conexão com a importância do estudo sobre o planejamento e estruturação de
disciplinas na educação contemporânea.
2 METODOLOGIA
RESULTADOS
A primeira leitura foi um texto PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS E
PRÁTICA, de autoria Lucia Tobase, Denise Maria de Almeida e Débora Rodrigues
Vaz. Que trouxe de forma bastante completa dos conceitos e fundamentos para a
criação de Planos de aula, e de forma bem estruturada e didática, enriquecendo o
repertório teórico deste artigo e foi além, trazendo o principal tema o “planejamento”
como fundamental e indispensável para o sucesso de uma experiência de
aprendizagem. Segundo o texto, a ausência do planejamento das aulas é
desastrosa e o resultado ruim e indesejável. O que “pode acarretar aulas
monótonas, improvisadas, desorganizadas, desestimulantes, desencadeando o
desinteresse dos estudantes pelo conteúdo e pelas aulas, o que é extremamente
prejudicial, em oposição aos resultados desejados para a boa formação.”
Ressalta também o comprometimento do professor pra com sua missão e
sociedade, onde por “falta de tempo” deixa de elaborar, preparar e de dedicar à
antecipação de planejar as aulas, incluindo nela além dos elementos do conteúdo,
as estratégias que podem facilitar, engajar e avaliar adequadamente e de forma
eficaz os alunos. Todo a responsabilidade neste contexto é trazida e centrada no
professor, que a depender da complexidade se debruça à criação dos planos:
Planos de Curso, para a garantia e continuidade dos cursos da escola. objetivam
garantir a organicidade e continuidade dos cursos oferecidos pela Escola. No texto,
além dos componentes estruturantes do plano de curso, traz-se a reflexão por meio
de questionamento sobre as intencionalidades que podem ser identificadas em sua
criação. O Plano de Ensino, comprometido com o processo de aprendizagem
durante todo ano letivo, muitas vezes é previamente estruturado, sem a participação
do professor que o realizará. E o Plano de Aula, que descreve a sequência didática
que será realizada e daí se pergunta: é possível flexibilizar ou alterar esta
sequência¿
Reflexões estas que conduzem para o entendimento que o Plano de Aula é
instrumento essencial para os objetivos a serem alcançados e que deve ser pensado
criteriosamente de acordo com o perfil dos alunos e com flexibilidade para
modificações o que nos demais, principalmente no texto sobre avaliação, aparecerá,
como mais uma necessidade emergente para a educação, que é a personalização
do ensino.
No atendimento dos itens descritos no texto teremos a seguir uma resenha
dos conteúdos elencados para o plano: Diagnóstico, Objetivos, Conteúdos,
Estratégias, recursos didáticos, Avaliação, Carga horária e bibliografia.
A partir do planejamento, é possível realizar um diagnóstico inicial para o
entendimento do aluno, da pessoa que é, seus hábitos, necessidades e limitações,
além de perceber todo o contexto que o cerca. E estes sim poderem nortear as
perguntas de o que, como, porque o conteúdo e a ação educacional será
implementada.
Sem esquecer, se antecipar e incluir, a forma de como será avaliado,
trazendo assim o tema avaliação também fundamental e que deve ser pensado
integrado ao planejamento e cadenciado com as ações de desenvolvimento que
seguirão.
A partir do lançamento dos objetivos, é importante ao professor saber onde e
como irá chegar, ter clareza dos objetivos de suas aulas. A formulação dos objetivos
de aprendizagem, precisam da definição clara e precisa do que se espera que o
estudante seja capaz de fazer após a conclusão da aula/disciplina (Gil, 2009).
Para o início do planejamento e definição dos objetivos propostos é sugerido,
o uso da Taxonomia de Bloom, no auxílio e declaração dos objetivos. O instrumento
da Taxonomia apresenta três grandes domínios que se interrelacionam:
TOBASE, Lúcia; ALMEIDA, Denise Maria de; VAZ, Débora Rodrigues. Plano de aula: fundamentos e
prática.
Para o desenvolvimento dos conteúdos de um plano de aula, novamente a
questão do planejamento ser responsável e prever que para o alcance dos objetivos
definidos, quais conteúdos devem ser trabalhados¿ E também para este
desenvolvimento que sejam dispostos de forma lógica e sequenciada, integrando os
conceitos e trazendo-os de forma gradual até o limite do que foi pensado e
estabelecido dos objetivos.
Ao seguir no desenho do Plano de aula, segue-se as estratégias como o meio
para atingir os objetivos. E aí então pensa-se em quais situações podem ser criadas
e de que forma organizar para facilitar, ajudar e engajar os alunos na jornada.
Sobre este ponto, será contemplado em outro texto a seguir, sobre as
metodologias ativas. Importantes ferramentas para que o professor selecione as
estratégias, e quando se menciona “selecionar” importante conhecer, saber aplicar e
desejar fazê-lo para que permita resgatar e valorizar o saber e conhecimento prévio
dos estudantes, promover a participação ativa dos estudantes.
Recursos Didáticos são os “meios necessários à concretização da estratégia”.
E se relacionam com os métodos de ensino e estratégias a serem utilizadas,
incluindo e estando previstos os recursos materiais, físicos, humanos e financeiros.
Os recursos variam, mas devem também contemplar Tecnologias digitais de
informação.
OS recursos devem ser pensados e adequados para estimular os alunos e
professores, que se sintam engajados e facilitam a compreensão e o aprendizado.
No item Avaliação: Há a verificação do alcance dos objetivos, e este processo
deve compreender em si o processo, critérios e instrumentos para seu propósito.
Além de responder a todos as questões de sua existência: porque, o que e como
avaliar, é importante que seja uma etapa contínua e processual, incluindo a
participação do estudante nas atividades, sua a evolução na trajetória escolar e na
formação das competências.
Carga Horária: Após a definição dos componentes, é o momento de pensar e
definir o tempo para a realização de cada atividade, que deve ser distribuída
adequadamente de acordo com a complexidade e do público. Deve ser flexível para
possíveis adaptações.
Bibliografia: deve conter seleção atualizada e confiável de fontes
reconhecidas que complementem e aprimorem o aprendizado.
O texto sobre o Plano de aula é bastante completo e nos traz toda estrutura
necessária para o desenvolvimento de um curso, uma aula. O que teremos a seguir,
nas apresentações e textos seguintes são novas ideias e insights que agregam e
trazem este “novo olhar” para o professor no atendimento das demandas e
necessidades de educação contemporânea. Vejamos:
O segundo texto que apresentou-se para leitura foi o artigo “Importância do
uso das metodologias ativas para a formação docente” das autoras Ana Telma da
Silva Miranda, Shirlene Coelho Smith Mendes, Lilian Gazzoli Zanotelli, Mariana
Guelero do Valle, Sheilla Silva e Serpa, Andréa Carolina Nascimento Silva,
apresenta uma revisão sistemática sobre o uso das Metodologias Ativas na
formação e práticas educacionais, favorecendo o protagonismo dos alunos.
Contextualiza de forma bastante interessante o que trouxemos na introdução:
a necessidade de apropriação do professor e novas e diferenciadas posturas para
atender às demandas de aprendizagem mais significativa. Segundo o texto: “O papel
do professor e de seus métodos de ensino nunca foram tão questionados, a
educação escolar atual deve apropriar-se de metodologias que aproximem os
interesses dos alunos de forma ativa e prazerosa, afinal o aluno não é passivo na
sociedade onde a informação é democrática, sendo assim o papel da educação é
desenvolver sua autonomia através do pensamento crítico (FREIRE, 1981).”
Traz novamente o professor à responsabilidade de formação contínua, em
contextos desafiantes e inovadores que mudam em alta velocidade no cotidiano.
Para isto as Metodologias ativas, sendo conhecidas, aprendidas e praticadas pelo
professor, tornam-se poderosos instrumentos para despertar uma postura ativa do
aluno em relação ao conhecimento, responsável e consciente do seu papel no
processo de ensino aprendizagem. Segundo Oliveira (2013 apud SEGURA e
KALHIL, 2015).
As Metodologias Ativas são abordagens pedagógicas que promovem a
participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Elas podem ou
não envolver o uso de tecnologias digitais. A revisão dos artigos analisou os
resultados dos alunos, considerou o impacto do uso das Metodologias Ativas pelos
professores e destacou como essas abordagens podem melhorar o desempenho
dos estudantes.
Além disso, as Metodologias Ativas também foram exploradas no contexto da
formação de professores, estimulando uma reflexão crítica sobre o papel do docente
na sala de aula. Essas abordagens incentivam a integração entre teoria e prática,
além de promoverem a inserção de tecnologias no ambiente educacional.
Essas estratégias são relevantes para a transformação da educação,
acompanhando as propostas de reformulação curricular e as demandas da
sociedade contemporânea. Os resultados dos artigos revisados mostraram que as
Metodologias Ativas proporcionam diversas vantagens, como o desenvolvimento de
habilidades dos alunos para resolver problemas e tomar decisões, além de
promoverem a autonomia e o protagonismo dos estudantes. Por outro lado, os
professores também são beneficiados ao valorizar sua atuação e refletir sobre seu
papel diante dos desafios educacionais atuais.
Na pesquisa, os professores mostraram receptividade em relação às
Metodologias Ativas, relatando facilidade na aplicação e reconhecendo os benefícios
dessas abordagens. A próxima resenha na seção deste artigo, é a apresentação
“Educação 4.0: metodologias ativas e tecnologias digitais” da professora Querte
Teresinha Conzi Mehlecke que nos apresenta uma variedade e riqueza de materiais,
ferramentas e metodologias que podem ser usados no planejamento no campo das
estratégias de aprendizagem, mas que devem ser conhecidos e selecionados
também conectados com o diagnóstico inicial ao planejamento, compreendendo o
ambiente, estrutura e recursos disponível e público em que serão aplicados,
ampliando o entendimento sobre essas abordagens e sua importância no contexto
educacional de seleção de metodologias e ferramentas para o uso na sala de aula.
Para finalizar os elementos desta ação de conhecimento, é trazida a análise
revisitada do artigo “Avaliação de competências e educação online: uma experiência
no ensino superior” dos autores Jardel Lucas Garcia, Querte Teresinha Conzi
Mehlecke, Fabrício Geraldo Valadares introduz que no ambiente escolar a avaliação
é tradicionalmente um processo frio e desconfortável (PORTO, 2005). Na educação
online a avaliação precisa convergir para a avaliação ajudar a aluno a melhorar e
perceber seu progresso e suas fraquezas, então são revistas as estratégias de
avaliação para este entendimento, levando em contato o contexto e forma que
ocorrem e acompanhando o aluno durante a jornada do curso. O trabalho
desenvolvido e ilustrado neste texto demonstra uma experiência de educação online,
em época de pandemia, em que foi proposto um modelo criado e usado de
avaliação formativa com foco em competências.
“Para o seu desenvolvimento, foram consideradas as proposições de Pereira
et al. (2009), sobre as metacompetências essenciais a serem desenvolvidas em
estudantes na contemporaneidade, e Pereira et al. (2015) sobre uma cultura de
avaliação baseada em competências”. Garcia, JL, Mehlecke, QTC, & Valadares, FG.
Avaliação de competências e educação online: uma experiência no ensino superior.
Para a construção do entendimento do trabalho, a visão de que a avaliação
no contexto educacional desempenha diversas funções e envolve diferentes tipos de
avaliação que estão interligados. É fundamental para compreender os propósitos
pedagógicos da avaliação (ensinar, formar e aprender) se assim se relacionar com
os tipos de avaliação (somativa, formativa, formadora).
Então propôs-se um modelo de Tabela CHA, com a avaliação formativa dos
alunos que contemplasse toda a experiência nas aulas, de modo gradual e
individual, o que traz à tona uma forma de avaliar que veja e contemple o progresso
do aluno de forma individual, aprendizagem personalizada.
“Com base em suas experiências anteriores, os docentes propuseram um
modelo de avaliação formativa por competências dividido em três eixos: os
Conhecimentos (as entregas e produtos desenvolvidos ao longo do período), as
Habilidades (as capacidades que os alunos demonstram ou não na execução das
tarefas) e as Atitudes (aspectos comportamentais)”. Garcia, JL, Mehlecke, QTC, &
Valadares, FG. Avaliação de competências e educação online: uma experiência no
ensino superior.
O modelo reflete uma forma inovadora de ver a avaliação como uma cultura
de aprendizagem e traz as competências como forma de responder às exigências da
sociedade, de forma gradativa e constante.
A proposta de avaliação trazida neste modelo é coerente e foge aos
tradicionais constrangimentos do aluno ao ser avaliado. Nessa proposição, Pereira
(2009) trazem quatro metacompetências básicas a serem trabalhadas na educação
contemporânea: resolução de problemas, trabalho em equipe, metacognição e
fluência na utilização das tecnologias de informação e comunicação. O modelo
também apresenta flexibilidade pra o professor selecionar o “peso” referente à
importância que atribui a determinado conteúdo.
Avaliar o aluno de forma integral, em seu desenvolvimento e contemplando
competências torna-se possível e concreto, prepará-lo para a vida e comunicar-se
com ele de modo que seja agente e responsável por seu desenvolvimento.
O modelo de Tabela CHA desenhado foi amplamente aceito e bem avaliado
pelos professores e foi criada uma dinâmica de cultura de avaliação formativa e
contínua.
“Quanto a essa questão do feedback e da percepção dos alunos, o Professor B
afirmou: Interessante observar que os alunos perceberam bem como foram
avaliados e compreenderam o feedback dado com mais assertividade.”
Esta forma de pensar a avaliação se conecta novamente com as demandas
contemporâneas da educação: avaliando o desenvolvimento de competências de
modo individual durante todo o processo, o que faz todo o sentido quando um jovem
é preparado para o mercado de trabalho e para as avaliações que terá por toda vida.
4 DISCUSSÃO
Continuar essa discussão é essencial para aprimorar as práticas educacionais
e refletir sobre os desafios que ainda precisam ser enfrentados no campo da
educação contemporânea (Smith, 2022).
Uma das principais questões que merecem atenção é a equidade
educacional. Embora as metodologias ativas e a avaliação formativa possam trazer
benefícios significativos para muitos alunos (Johnson, 2019), é fundamental garantir
que todas as crianças e jovens tenham acesso igualitário a essas práticas
inovadoras (Garcia, 2021). Isso significa considerar as diversidades presentes nas
salas de aula, incluindo as diferenças socioeconômicas, culturais e de aprendizado
(Brown, 2020).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas considerações finais deste estudo, retomamos o objetivo proposto, que
foi explorar os temas de planejamento, desenvolvimento de competências e
avaliação formativa no contexto educacional. Por meio de uma abordagem de
pesquisa qualitativa e elementos de pesquisa-ação, buscamos aprofundar nosso
entendimento desses temas, suas inter-relações e as contribuições para a reflexão
na criação e estruturação de disciplinas.
7 REFERÊNCIAS
AUTOR DESCONHECIDO. (2023). Título do Artigo. [Inserir nome da publicação (se
aplicável)]. [Inserir informações adicionais sobre a publicação (se aplicável)]. [Inserir
página inicial e final do artigo (se aplicável)].
DENZIN, N. K., & LINCOLN, Y. S. (Eds.). (2018). The Sage Handbook of Qualitative
Research. Sage Publications.
GONZÁLEZ, C. A sociedade contemporânea – sociedade da informação e do
conhecimento, apresenta novos paradigmas e grandes desafios para a educação.
Ano da publicação: 2019.