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História

Imperialismo na África

1o bimestre – Aula 1
Ensino Médio
● Imperialismo na África: ● Identificar e analisar as
séculos XIX e XX: novos circunstâncias históricas,
domínios coloniais; políticas, econômicas
● A expansão capitalista e sociais e os
europeia no século XIX. desdobramentos do
Imperialismo na África e
suas justificativas.
Com base em seus conhecimentos, assista ao vídeo, e não se esqueça de
fazer suas anotações a partir das indagações a seguir.

● O que é Imperialismo?
● O que significa civilizar?
● Qual relação você pode
estabelecer entre o Imperialismo e
o Capitalismo?

https://www.youtube.com/
watch?v=iO5J5rUpxEw
Todos escrevem

Interprete a
imagem e discorra
sobre as questões
políticas,
econômicas e
sociais acerca do
Imperialismo na
África.
Referência: Library of Congress. A doença do sono/Gordon Ross.
Arquivo digital da impressão original.
Correção
Enquanto um grande homem africano dorme encostado em uma árvore,
vários países europeus estão fincando suas bandeiras na África: Inglaterra,
Portugal, Bélgica, Turquia, Itália, Alemanha, Espanha e França. Ao iniciar o
século XX, só restavam dois Estados independentes: a Etiópia e a Libéria.
“The sleeping sickness” (A doença do sono), de Gordon Ross, 1911,
Biblioteca do Congresso, Estados Unidos.

Referência: Joelza Ester Domingues. Ensinar História. “O fardo do homem


branco”: exaltação do Imperialismo.
O Imperialismo na África foi um período da história que se estendeu de
meados do século XIX até meados do século XX, e que foi marcado pela
expansão colonial das potências europeias na África. Esse processo foi
motivado por uma série de fatores, incluindo a busca por novos mercados,
matérias-primas e mão de obra barata, bem como o desejo de expansão
territorial e de afirmação do poderio militar e econômico das potências
imperialistas.
Aspectos políticos:

Durante o auge do Imperialismo, potências europeias, como Reino Unido,


França, Bélgica, Alemanha e Portugal, estenderam o seu domínio sobre
vastas áreas na África.
A Conferência de Berlim (1884-1885) foi crucial para a divisão do
continente africano entre as potências coloniais europeias, muitas vezes
ignorando as fronteiras étnicas e culturais existentes.
Aspectos econômicos:
O Imperialismo, em termos econômicos, elaborou a expansão do poder e
a influência de uma nação sobre outras, envolvendo o controle de
recursos, de mercados e de riquezas. Durante o auge do Imperialismo,
nos séculos XIX e XX, as potências colonizadoras buscavam
principalmente vantagens econômicas em suas conquistas.
As potências imperialistas buscavam materiais primários em suas colônias
para sustentar suas indústrias em rápido crescimento. Isso incluía
minerais, metais preciosos, madeira e produtos agrícolas.
Procuravam novos mercados consumidores para seus produtos
manufaturados. As colônias eram frequentemente forçadas a
comercializar, preferencialmente, com a metrópole, fortalecendo a
economia da potência colonizadora, o que caracterizava monopólio
comercial.
Em determinados casos, as potências imperialistas investiram em
infraestrutura dentro das colônias, como estradas, ferrovias e portos, para
facilitar o escoamento e a proteção de recursos, e o transporte eficiente
para os mercados externos.
A mão de obra trabalhadora, fosse ela escravizada ou de trabalho forçado,
foi amplamente explorada, de maneira desumana, contribuindo para
maximizar os lucros e reduzir os custos com a produção.
Algumas potências imperialistas introduziram tecnologias avançadas em
suas colônias, mas frequentemente controlavam o conhecimento
estratégico, garantindo que as colônias continuassem dependentes da
metrópole.
Aspectos sociais:

Os imperialistas se apropriaram ideologicamente da teoria evolucionista de


Darwin, fundamentando o que ficou conhecido como darwinismo social. De
acordo com seus proponentes, as raças humanas seriam intrinsecamente
desiguais, com algumas consideradas geneticamente superiores,
especialmente em termos de inteligência. O darwinismo social manifestou-
se, assim, na forma da antropologia física ou biológica, em especial no século
XIX. É importante ressaltar que ocorreu uma interpretação seletiva ou
distorcida das teorias de Darwin, já que o próprio Darwin nunca endossou
tais argumentos. A teoria evolucionista em relação às sociedades não foi a
causa do Imperialismo; no entanto, os europeus a utilizaram como
justificativa para o seu domínio, o que ficou caracterizado como racismo e
etnocentrismo.
De surpresa
Leia o fragmento textual, e reflita sobre à afirmação. Não se
esqueça de fazer suas anotações e de expor suas conclusões.
Um jurista, professor da Universidade de Toulouse (França), em 1912,
afirmava: Colonizar é relacionar-se com os países novos para tirar benefícios
dos recursos de qualquer natureza destes países, aproveitá-los no interesse
nacional, e, ao mesmo tempo, levar às populações primitivas, que delas se
encontram privadas, as vantagens da cultura intelectual, social, científica,
moral, artística, literária, comercial e industrial, apanágio das raças superiores.
A colonização é, pois, um estabelecimento fundado em país novo por uma raça
de civilização avançada, para realizar o duplo fim que acabamos de indicar.
Ref. (MÉRIGNHAC, A. "Précis de législation et d'économie coloniales"Paris, 1912, apud.
LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África).2. ed. São Paulo: Brasiliense,
1981. p. 35-36.)
Correção
O fragmento textual reflete uma concepção hierarquizada das sociedades
humanas, na qual as sociedades consideradas "no topo" seriam aquelas
pertencentes a uma raça de civilização avançada, presumivelmente como
sociedades europeias, na visão do autor. As sociedades "inferiores" seriam as
primitivas, dos países colonizados, que seriam vistas como beneficiárias do
suposto avanço cultural, científico e moral das raças superiores.
Hoje, as críticas a essa hierarquização são abundantes e abordam diversas
questões, tais como: etnocentrismo, racismo, violação dos direitos humanos,
exploração econômica etc.
As críticas contemporâneas buscam desconstruir as narrativas imperialistas
que justificavam a colonização com base em supostas hierarquias culturais,
promovendo uma compreensão mais equitativa e inclusiva da história global.
● Identificamos e analisamos as
circunstâncias históricas, políticas,
econômicas e sociais, e os
desdobramentos do Imperialismo
Afroasiático e suas justificativas.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre:
Penso, 2023.
LENIN, Vladimir Ilyich. O Imperialismo: Etapa Superior do Capitalismo. Campinas: Navegando, 2011,
270p.
LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África). 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. p.
35-36.).
Vaifans, Ronaldo. Faria, Sheila de Castro. Ferreira, Jorge. Santos, Georgina dos. História: o longo século
XIX, vol. 02 – São Paulo. Ed. Saraiva, 2010.
Lista de imagens e vídeos

Slide 3. Referência: Youtube / Vídeo. O Neocolonialismo ou Imperialismo na África e na Ásia. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=iO5J5rUpxEw.

Slide 4. Referência. Ensinar História. Joelza Ester Domingues. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do
Imperialismo. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-
imperialismo/ e Library of Congress. A doença do sono/Gordon Ross. Arquivo digital da impressão original.
Disponível em: https://www.loc.gov/resource/ppmsca.27783/.

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