Método - COMO
P.E. passo a passo
- descomplica e aplica -
O Programa Educativo (P.E.) do CNE
é a totalidade daquilo que os escuteiros
fazem no Escutismo (as atividades -
O QUÊ?), como o fazem (o método -
COMO?) e a razão porque o fazem
(a finalidade - PORQUÊ?).
Esta checklist é uma ferramenta que
pretende auxiliar os Adultos voluntários
na aplicação do Programa Educativo
na sua totalidade, estando sempre à
mão para que se relembrem do que
é essencial no Escutismo e no
desenvolvimento dos Escuteiros,
uniformizando a aplicação do PE
na sua essência.
Finalidade - PORQUÊ
Conhecer a proposta educativa do
CNE - “Educamos. Para quê?”
Ajudar cada jovem a educar-se para se
tornar consciente do SER, para se tornar
detentor de SABER e para se tornar
preparado para AGIR.
O Programa Educativo do CNE (dos 6
aos 22 anos) é composto por 4 projetos
sequencialmente complementares, que
são os Projetos Educativos de cada Secção.
O CNE considera o desenvolvimento
de todos os aspetos da personalidade
das crianças e jovens em 6 áreas de
desenvolvimento: Físico, Afetivo, Caráter,
Espiritual, Intelectual e Social (FACEIS)
Em cada área de desenvolvimento estão
identificadas prioridades educacionais, que
tomam em consideração as necessidades e
aspirações das crianças e jovens - TRILHOS
EDUCATIVOS
As capacidades (Conhecimentos,
Competências e Atitudes - CCA´s)
adquiridas pelas crianças e jovens
nas áreas de desenvolvimento,
constituem os Objetivos Educativos.
Preparar com cuidado os cerimoniais
LEI E PROMESSA
Ter a Lei e Princípios visível na sede;
Ter a Lei e as Máximas visíveis no Covil;
Recorrer à Lei para reconhecer bons
exemplos;
A proposta à promessa deve partir
de cada escuteiro;
A promessa ser validada no Conselho
de Guias;
Ter mais do que um momento de
promessas durante o ano escutista;
Incentivar a prática diária da Boa
Ação/Serviço;
Explicar aos escuteiros o cerimonial
da promessa;
Refletir com os Escuteiros sobre
o Compromisso que vão realizar
Abordar os Valores adquiridos
na vivência da Lei e Promessa;
Rezar a oração do lobito/escuta/
caminheiro com regularidade;
Ter a oração do lobito/escuta/
caminheiro visível na sede.
MÍSTICA E SIMBOLOGIA
Dar a conheçer a mística da secção;
Ligar o imaginário à mística;
Dar a conhecer os símbolos da secção;
Incluir a Mística e Simbologia na
decoração da sede;
Dar a conhecer o Patrono da secção
e utilizar a sua vida como exemplo
a seguir;
Dar a conhecer os modelos de vida
e grandes figuras;
Dar a conhecer o imaginário da
Secção (quando aplicável).
escutistas (onde a mística e o imaginário
encontram expressão concreta),
envolvendo os escuteiros, tendo em
conta a sua intenção pedagógica.
Exemplos: Grande Uivo, Círculo de Parada,
danças da Selva, abertura e benção do Fogo
de Conselho (Flor Vermelha), Vigília de Oração,
Promessa, Investidura de Guias e cargos,
Totemização, Entrega de insígnias, Partida, …
VIDA NA NATUREZA
Utilizar espaços ao ar livre nas reuniões
semanais;
Realizar acampamentos várias vezes
ao ano;
Proporcionar momentos de
aperfeiçoamento da técnica escutista;
Promover a insígnia da Vida em Campo;
Realizar os cerimoniais escutistas ao ar
livre, sempre que possível e adequado;
Usar a Natureza como espaço
privilegiado para o jogo escutista.
SISTEMA DE PATRULHAS
Os escuteiros escolhem a cor do Bando,
o animal totem ou o patrono;
Os escuteiros elegem o guia e escolhem
os restantes cargos;
O guia nomeia o sub-guia;
Eleger o Guia de Unidade (pelo Conselho
de Unidade), se assim entenderem;
Reunir o Conselho de Guias de 15 em
15 dias;
Ter livro de atas do Conselho de Guias;
O Conselho de Guias deve ser conduzido
pelo Guia de Unidade (ou, na sua
ausência, escolher um moderador
que pode ser rotativo);
A BPET serem verticais e mistas;
Fazer cerimónia de investidura dos guias;
Existir Canto de BPET, sempre que
possível;
Ter o Mastro de Honra (I Secção);
Cada PET possuir: Grito, Divisa ou Lema,
Bandeirola, Livro de Ouro, Totens
pessoais;
Realizar concursos inter-patrulhas,
inter-equipas;
Realizar reuniões/atividades de BPET
semanais;
Dar a conhecer os Conselhos existentes
na Unidade (Conselho de Unidade,
Conselho de Guias, Conselho de Lei)
bem como as suas funções.
Nota: BPET (Bando, Patrulha, Equipa, Tribo)

APRENDER FAZENDO
Aplicar o método projeto (4 fases);
1 Idealização e Escolha
Motivar e orientar previamente em
Conselho de Guias (alinhamento geral,
o que apresentar, deixar sonhar);
Elaborar o projeto em Patrulha (O que
conter? Tema, Lema, Herói, Objetivos e
Finalidades, Simbologia e Mística, Tempo
de duração, atividades de preparação e
locais, atividade final quando aplicável,
calendário);
Apresentar os projetos das Patrulhas
a toda a Unidade
Escolher o projeto em Conselho de
Unidade (votação individual e seleção
democrática).
2 Preparação
Enriquecer o projeto em Conselho de
Guias (integração de outras ideias
interessantes, identificação de
Oportunidades Educativas para o
Progresso Pessoal, análise de objetivos);
Organizar e distribuir tarefas (identificar
necessidades e distribuir responsabili-
dades pelas Patrulhas e elementos ou
constituir oficinas/comissões técnicas);
Planear as atividades;
Elaborar o painel de projeto.
3 Realização
Concretizar (transformar o sonho em
realidade);
Viver e experienciar (sentir, aprender,
estar nas situações, resolver
imprevistos, adaptar);
4 Avaliação
Escolher técnica de avaliação;
Avaliação individual e coletiva;
Celebrar (e contagiar os que
não puderam estar).
O conhecimento ser transmitido através
dos Guias;
Ask the Boy;
Implementar as funções no projeto,
como oportunidade educativa do
progresso pessoal de cada escuteiro;
Promover o jogo e a técnica escutista
nas reuniões/atividades.
Painel do projeto:
Nome do projeto
Imaginário
Herói
Símbolos
Lema
Objetivos
Atividades (datas, locais e
fotografias das já realizadas)
Oficinas/comissões técnicas
(constituição, tarefas e
missões)
Ateliês preparatórios
Informações comuns
Lista de tarefas
...
PROGRESSO PESSOAL
Praticar a fase dos sinais de pista
(adesão informal);
Usar as novas ferramentas do
sistema de progresso (SP);
Traçar o perfil dos elementos, por
observação, utilizando a ferramenta
de observação contínua;
A I, II e III Secção apenas valida
os Trilhos Educativos, enquanto
que a IV valida os Objetivos
Educativos finais;
Os elementos escolhem os seus Trilhos
(um de cada área de desenvolvimento
em cada etapa) ou objetivos educativos
(2 ou 3 de cada área de desenvolvimento
em cada etapa);
É realizada a negociação com Participar/animar a Eucaristia
regularmente;
a equipa de animação;
Desenvolver atividades de serviço
Os Pioneiros e Caminheiros escolhem as na comunidade local
oportunidades educativas a realizar para
cada Trilho/Objetivo; Realizar o Projeto de Desafio
na IV Secção.
Validação de Trilhos/Objetivos em BPET
Validação de etapas em Conselho de Guias; Atividades - O QUÊ
Insígnias do SP entregues no início de
Realizar atividades:
cada etapa;
Desafiantes
Reconhecer um Trilho/Objetivo validado
no Mapa de Pista individual e de BPET; Úteis (com intencionalidade pedagógica)
Gratificantes
Reconhecer uma etapa alcançada em
momento apropriado; Atrativas
Privilegiar atividades ao ar livre
Anilha de mérito entregue a quem e acampamentos;
termina o SP;
Avaliar as atividades, tendo em
Incentivar a realização de especialidades; conta o contributo que tiveram
Identificar as Oportunidades Educativas para o desenvolvimento pessoal
na fase de enriquecimento do projeto; dos escuteiros (Progresso Pessoal).
Possuir um painel de progresso da
Nota: aquando da leitura deste documento,
deve ser subentendida a respetiva
Unidade; nomenclatura marítima ou aérea.
Dar a conhecer as ofertas existentes no
CNE como oportunidades educativas para
o progresso pessoal de cada escuteiro.
RELAÇÃO EDUCATIVA
Conhecer as 8 maravilhas do método;
Praticar a ausência pedagógica sempre;
Escutismo Movimento Seguro;
Praticar a pedagogia do erro;
Ensinar através do exemplo;
Reforço positivo, valorizar o elemento,
ajudar a aumentar a auto-estima.
ENVOLVIMENTO NA COMUNIDADE
Realizar atividades com os restantes
membros da comunidade (paróquia,
junta de freguesia, catequese, escolas, etc);
Realizar atividades abertas à comunidade;