ATENÇÃO A ESTAS RECOMENDAÇÕES ventilação-perfusão (vasodilatação pulmonar pelo O2 e
1- Na falência ventilatória Não aplicar O2 por cateter ou ventilação diminuída). O O2 só deve ser usado nas máscara. doenças pulmonares intercorrentes, com suporte 2- Usar com cautela: opiáceos, relaxantes musculares, ventilatório e monitorização do CO2. benzodiazepínicos, Na hipoventilação e na apneia do sono indicamos o estatinas, drogas e associações que aumentem o aparelho binível com a seguintes especificações: modos intervalo QT. ventilatórios diversos com S, S/T e T; dois níveis 3-Drogas contraindicadas: HALOTANO, pressóricos; frequência respiratória; tempo elevado; SUCCINILCOLINA. tempo inspiratório; alarmes. O aparelho deve possibilitar 4-Drogas Psicoativas: Risco de síndrome neuroléptica a leitura dos dados através de programas específicos e maligna. o monitoramento dos dados durante a ventilação: 5-Pacientes com disfunção pulmonar devem fazer volume, vazamentos, frequência respiratória, pressões tratamento odontológico que exija utilizadas e ventilação por minuto. É desejável que anestesia geral em centro cirúrgico e com tenha a função de volume assegurado através do monitorização, anestesista e equipamentos controle de funções inspiratórias máximas e mínimas. para emergências. Nos episódios secretivos ter boa vontade em usar 6-Em pacientes em uso de corticóides não usar vacinas antibióticos. Além disso, introduzir manobras de auxílio de vírus vivo (tríplice viral, à tosse caso esta tenha pouca potência. varicela, febre amarela, sabin). ATENÇÃO: Pacientes que fazem VNI: ao procurar PS: 7-Não suspender corticoterapia nos episódios Levar aparelho de ventilação e de auxílio à tosse, se infecciosos. Ao contrário, aumentar tiver. a dose em 50%. Caso haja vômitos, utilizar a via parenteral. Lembrar equivalência LEIA COM CUIDADO: ANESTESIA de corticóides: Prednisona/Prednisolona 5, Nas DMs há suscetibilidade a agentes anestésicos Deflazacorte 6, Hidrocortisona 20, inalatórios: HALOTANO, DESFLURANO, Metilprednisolona 4. ISOFLURANO, METOXIFLURANO, ENFLURANO, 8-Em fraturas nos pacientes que deambulam, é SEVOFLURANO, TRICLOROETILENO, XENON e preferível a fixação cirúrgica para curarizantes como a SUCCINILCOLINA. Óxido nitroso é o paciente voltar a deambular o mais precocemente seguro. Pode ocorrer hipertermia maligna like com possível. Esta recomendação vale rabdomiólise e consequente liberação de potássio e para cirurgia de alongamento do tendão de Aquiles, creatinoquinase (CK) e mioglobina para a circulação. A onde a transposição do m. tibial parada cardíaca ocorre por excesso de potássio e a posterior é recomendada. O paciente que deambula não lesão renal, por excesso de ck e mioglobina. O deve ficar IMOBILIZADO tratamento é feito com alcalinização, solução polarizante POR MAIS QUE 1 SEMANA. e dantrolene. 9- Evitar suspender medicações cardiológicas nas Os anestésicos intravenosos são mais seguros, mas internações e, se isso for feito, pode haver alterações cardíacas pelo efeito depressor reintroduzir o mais rápido possível. O paciente é dos barbitúricos e do propofol. Hipnomidate e adaptado às baixas pressões. midazolan são seguros. Anestesias regionais e locais Fazer acompanhamento ecográfico. podem ser usadas, mas diminuir ou evitar adrenalina 10- Em distrofias, se houver deterioração neurológica ou local se houver taquicardia. sintomas como falta de ar após uma fratura, pensar em EMBOLIA GORDUROSA. DUAS INFORMAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS 11-As transaminases-ALT e AST são enzimas a) Durante agravos, por exemplo quadros infecciosos, musculares e poderão estar aumentadas nas pós-operatório, há um decréscimo de força de toda distrofias. Não confundir com doença hepática. musculatura e o paciente poderá ter uma descompensação cardíaca ou falência ventilatória. Será SÃO INFORMAÇÕES VITAIS: FALÊNCIA necessário avaliar a função miocárdica e respiratória VENTILATÓRIA: com possível instalação de drogas vasoativas O paciente em falência ventilatória deverá ser (dobutamina) e ventilação não invasiva (bipap). VENTILADO e nunca só OXIGENADO. O acometimento b) EXTUBAÇÃO: Pacientes que necessitam ser da musculatura respiratória acarreta hipoventilação extubados após episódios infecciosos ou cirurgias alveolar com hipercapnia e hipóxia. A suplementação de podem não conseguir ficar em ar ambiente pela fadiga O2 agrava a hipoventilação por suprimir o estímulo do muscular. Nessa situação, instalar VNI com garantia de centro respiratóri0 (hipóxia) e piora os gases volume de 10ml/kg e não fazer transições que existem sanguíneos por intensificar a desigualdade da relação nos desmames clássicos para o ar ambiente.