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ALERTA MÉDICO DISTROFIA MUSCULAR (DM)

Dra. Ana Lúcia Langer CRM 43507

ATENÇÃO A ESTAS RECOMENDAÇÕES ventilação-perfusão (vasodilatação pulmonar pelo O2 e


1- Na falência ventilatória Não aplicar O2 por cateter ou ventilação diminuída). O O2 só deve ser usado nas
máscara. doenças pulmonares intercorrentes, com suporte
2- Usar com cautela: opiáceos, relaxantes musculares, ventilatório e monitorização do CO2.
benzodiazepínicos, Na hipoventilação e na apneia do sono indicamos o
estatinas, drogas e associações que aumentem o aparelho binível com a seguintes especificações: modos
intervalo QT. ventilatórios diversos com S, S/T e T; dois níveis
3-Drogas contraindicadas: HALOTANO, pressóricos; frequência respiratória; tempo elevado;
SUCCINILCOLINA. tempo inspiratório; alarmes. O aparelho deve possibilitar
4-Drogas Psicoativas: Risco de síndrome neuroléptica a leitura dos dados através de programas específicos e
maligna. o monitoramento dos dados durante a ventilação:
5-Pacientes com disfunção pulmonar devem fazer volume, vazamentos, frequência respiratória, pressões
tratamento odontológico que exija utilizadas e ventilação por minuto. É desejável que
anestesia geral em centro cirúrgico e com tenha a função de volume assegurado através do
monitorização, anestesista e equipamentos controle de funções inspiratórias máximas e mínimas.
para emergências. Nos episódios secretivos ter boa vontade em usar
6-Em pacientes em uso de corticóides não usar vacinas antibióticos. Além disso, introduzir manobras de auxílio
de vírus vivo (tríplice viral, à tosse caso esta tenha pouca potência.
varicela, febre amarela, sabin). ATENÇÃO: Pacientes que fazem VNI: ao procurar PS:
7-Não suspender corticoterapia nos episódios Levar aparelho de ventilação e de auxílio à tosse, se
infecciosos. Ao contrário, aumentar tiver.
a dose em 50%. Caso haja vômitos, utilizar a via
parenteral. Lembrar equivalência LEIA COM CUIDADO: ANESTESIA
de corticóides: Prednisona/Prednisolona 5, Nas DMs há suscetibilidade a agentes anestésicos
Deflazacorte 6, Hidrocortisona 20, inalatórios: HALOTANO, DESFLURANO,
Metilprednisolona 4. ISOFLURANO, METOXIFLURANO, ENFLURANO,
8-Em fraturas nos pacientes que deambulam, é SEVOFLURANO, TRICLOROETILENO, XENON e
preferível a fixação cirúrgica para curarizantes como a SUCCINILCOLINA. Óxido nitroso é
o paciente voltar a deambular o mais precocemente seguro. Pode ocorrer hipertermia maligna like com
possível. Esta recomendação vale rabdomiólise e consequente liberação de potássio e
para cirurgia de alongamento do tendão de Aquiles, creatinoquinase (CK) e mioglobina para a circulação. A
onde a transposição do m. tibial parada cardíaca ocorre por excesso de potássio e a
posterior é recomendada. O paciente que deambula não lesão renal, por excesso de ck e mioglobina. O
deve ficar IMOBILIZADO tratamento é feito com alcalinização, solução polarizante
POR MAIS QUE 1 SEMANA. e dantrolene.
9- Evitar suspender medicações cardiológicas nas Os anestésicos intravenosos são mais seguros, mas
internações e, se isso for feito, pode haver alterações cardíacas pelo efeito depressor
reintroduzir o mais rápido possível. O paciente é dos barbitúricos e do propofol. Hipnomidate e
adaptado às baixas pressões. midazolan são seguros. Anestesias regionais e locais
Fazer acompanhamento ecográfico. podem ser usadas, mas diminuir ou evitar adrenalina
10- Em distrofias, se houver deterioração neurológica ou local se houver taquicardia.
sintomas como falta de ar após uma
fratura, pensar em EMBOLIA GORDUROSA. DUAS INFORMAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS
11-As transaminases-ALT e AST são enzimas a) Durante agravos, por exemplo quadros infecciosos,
musculares e poderão estar aumentadas nas pós-operatório, há um decréscimo de força de toda
distrofias. Não confundir com doença hepática. musculatura e o paciente poderá ter uma
descompensação cardíaca ou falência ventilatória. Será
SÃO INFORMAÇÕES VITAIS: FALÊNCIA necessário avaliar a função miocárdica e respiratória
VENTILATÓRIA: com possível instalação de drogas vasoativas
O paciente em falência ventilatória deverá ser (dobutamina) e ventilação não invasiva (bipap).
VENTILADO e nunca só OXIGENADO. O acometimento b) EXTUBAÇÃO: Pacientes que necessitam ser
da musculatura respiratória acarreta hipoventilação extubados após episódios infecciosos ou cirurgias
alveolar com hipercapnia e hipóxia. A suplementação de podem não conseguir ficar em ar ambiente pela fadiga
O2 agrava a hipoventilação por suprimir o estímulo do muscular. Nessa situação, instalar VNI com garantia de
centro respiratóri0 (hipóxia) e piora os gases volume de 10ml/kg e não fazer transições que existem
sanguíneos por intensificar a desigualdade da relação nos desmames clássicos para o ar ambiente.

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