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Ana Cristina Maia Chaves

Fisioterapeuta. Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. E-mail:


annamaiac@yahoo.com.br

Bruno Dessoles Marques


Fisioterapeuta. Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. E-mail:
brunodessoles@yahoo.com.br

Cinthya Gabrielle Conserva Alves


Fisioterapeuta. Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. E-mail:
cinthynha_gabrielle_@hotmail.com

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA OSTEOARTRITE DE JOELHO: UM RELATO DE


CASO

Resumo

A osteoartrite é uma lesão das superfícies articulares, com evolução crônica e degenerativa. Suas
características são dor local, limitação dos movimentos e perda da função. O presente relato de caso foi realizado
com uma paciente portadora de osteoartrite de joelho, com comprometimento bilateral, tendo como enfoque a
dor e a limitação funcional. A paciente foi submetida a dez sessões de fisioterapia, compostas por técnicas de
eletroterapia e cinesioterapia. Como resultados obtiveram-se a diminuição da dor nos joelhos; aumento da
amplitude de movimento, da flexibilidade e da força muscular nos membros inferiores; melhora da marcha e do
desempenho nas atividades diárias.

Paravras-chave: Joelho. Osteoartrite. Fisioterapia.

Abstract

Osteoarthritis is a lesion of the articular surfaces, with chronic and degenerative progress. Its features are
local pain, limitation of movement and loss of function. This case report was performed with a patient with
osteoarthritis of the knee, with bilateral involvement, focusing on pain and functional limitation. The patient
underwent ten sessions of physical therapy, composed of electrotherapy and techniques kinesiotherapy. As a
result we obtained a decrease in knee pain, increased range of motion, flexibility and muscle strength in lower
limbs and improves gait performance in daily activities.

Keywords: Knee. Osteoarthritis. Physiotherapy.

VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 4, n. 2 - julho a dezembro de 2011


INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA OSTEOARTRITE DE JOELHO: UM RELATO DE CASO

1 INTRODUÇÃO

A articulação do joelho é a maior articulação do corpo, sendo classificada como sinovial em dobradiça,
gínglimo (apesar de possuir um componente rotacional acessório), partindo do 0º de extensão até os 130º de
flexão, aproximadamente. O joelho é uma articulação de carga, de grande amplitude de movimento (ADM),
situada na porção central do membro inferior. Ela inclui três superfícies articulares, que formam duas
articulações distintas: a patelofemoral e a tibiofemoral; contidas dentro de uma simples cápsula (DUTTON,
2006).
Das inúmeras patologias que acometem a articulação do joelho, a osteoartrite (OA) ocupa lugar de
destaque, sendo ela uma das causas mais comuns de dor e incapacidade no mundo ocidental, afetando mais de
80% das pessoas com mais de 65 anos (BRANDT, 2000 apud PORTER, 2005). Ela é a segunda maior causa de
incapacidade de longa duração, atrás das doenças cardiovasculares, limitando a capacidade do portador de
erguer-se de uma cadeira, ficar de pé de modo confortável, caminhar e usar escadas (ROSENBERG, 2005).
De acordo com Oliveira (2007) essa doença causa incapacidade laborativa em 15% da população adulta
no mundo e, no Brasil, ela está em terceiro lugar entre as causas de pagamento de seguros da Previdência Social,
representando 7,5% de todos os afastamentos de trabalho. É a segunda doença entre as que justificam auxílio
inicial e auxílio-doença e a quarta a determinar as aposentadorias, representando 6,2% do total.
Segundo Pozzi e Konkewicz (2003) a OA é uma lesão em espelho das superfícies articulares, com
abrasão da cartilagem hialina e desgaste progressivo do osso subcondral, sendo essa lesão primeiramente
localizada no ponto de hiperpressão máxima.
Definições à parte, a OA é considerada uma afecção crônica, degenerativa e progressiva (na maioria dos
casos) que afeta as articulações sinoviais (CHADWICK, 2001), configurando-se não apenas como uma entidade
nosológica única, mas um grupo de condições que têm como ponto comum a destruição mecânica de uma
articulação (SCHILLER; TEITELBAUM, 2005). Existem várias classificações para a OA. A mais aceita no
meio internacional divide a patologia em dois subtipos: osteoartrites primária e secundária.
A OA primária, também denominada generalizada ou idiopática, não possui causa óbvia. Afeta várias
articulações simultaneamente, com maior incidência no sexo feminino, a partir da quinta década de vida, no
período pós-menopausa. De etiologia desconhecida, acredita-se existir um fator genético importante ligado ao
seu surgimento. Ela é geralmente do tipo simétrica, acometendo, paralelamente, ambos hemicorpos. A OA
secundária surge como consequência de outras condições, tais como: trauma após lesão grave, resultando em
fratura das superfícies articulares; microtraumas de repetição; sobrecarga; hiperfrouxidão ligamentar; luxação;
infecção; perda da vascularização; deformidades; obesidade; hemofilia; acromegalia; hipertireoidismo;
articulações de Charcot; entre outros. De forma interessante, parece haver sobreposição entre a OA primária e a
OA secundária (PORTER, 2005).
A evolução de uma degeneração articular, seja ela de causa idiopática ou secundária a trauma ou doença
inflamatória, leva à desestruturação do aparelho osteoligamentar e ao surgimento de deformidade (CAMANHO,
2001).
A progressão assimétrica da deformidade articular acaba por afetar os tecidos moles extra-articulares

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(BENNETT; BELZA, 2007). Para os autores, a tração irregular sobre os músculos e ligamentos pode acarretar o
encurtamento das estruturas em um dos lados e o alongamento no outro lado, o que modifica ainda mais o
alinhamento da articulação. Os desequilíbrios no comprimento dos músculos dão origens a modificações na
força e a desequilíbrios nos binários de forças, o que pode lesar a articulação por alterar a mecânica articular ativa.
É importante ressaltar que, apesar do processo evolutivo da OA se dar apenas na articulação afetada, o
comprometimento, a limitação funcional e a incapacidade podem ir bem além dos perímetros da cartilagem
articular e do osso subcondral, atingindo diretamente a vida pessoal e socioeconômica do indivíduo
(GUCCIONE; MINOR, 2004).
Dentre as principais características clínicas da OA, destacam-se: dor e sensibilidade à mobilização,
palpação ou manobras; crepitação palpável, excepcionalmente audível; espasmo e atrofia da musculatura
articular satélite; limitação da amplitude articular seguindo um padrão de acometimento capsular, sem anquilose
como regra; sinais discretos de inflamação articular, raramente acentuados; derrame articular, comumente
relacionado com trauma ou uso excessivo da articulação; instabilidade e deformidades articulares; e perda da
função.
A OA do joelho, também chamada de gonartrose, é a localização periférica mais comum, predominando
entre os 51 e 60 anos, preferindo o sexo feminino. Segundo Cattelan, Dal Puppo e Kura (2005) ela pode afetar um
ou mais dos três compartimentos do joelho: tibiofemoral medial, tibiofemoral lateral e patelofemoral. Quando
afeta o compartimento medial, pode levar ao aparecimento da deformidade em varo, da mesma forma que,
quando acomete o lateral, geralmente ocorre deformidade em valgo. A ocorrência de dor à compressão da patela
contra o fêmur durante a contração do quadríceps pode indicar osteoartrite do compartimento patelofemoral.
Além de alterar a sustentação de peso através do joelho, as deformidades em varo e valgo modificam a
vantagem mecânica dos grupos musculares mediais e laterais e a estabilidades da articulação, à medida que os
ligamentos tornam-se frouxos de um lado e alongados do outro (GUCCIONE; MINOR, 2004).
Os sintomas variam em função da gravidade das lesões: a dor, em princípio, aparece nas atividades de
sustentação de peso. À medida que o processo se agrava, ela surge aos pequenos esforços e até mesmo no
repouso. O exame físico pode detectar sinais inflamatórios; atrofia do quadríceps; dor a palpação das interlinhas
articulares e à mobilização da patela; e limitação da mobilidade articular. A limitação da extensão do joelho e a
bilateralidade do processo são causas significativas de incapacidade (MOREIRA, 2001 apud CATTELAN; DAL
PUPPO; KURA, 2005).
De acordo com Chadwick (2001), o diagnóstico da OA baseia-se na história, na ausência de marcadores
de inflamação no sangue e nas alterações radiográficas (estreitamento e desalinhamento dos espaços articulares,
esclerose do osso subcondral e formação de osteófitos).

2 RELATO DE CASO

O paciente E.C.S., 73 anos, 46 kg, 1,46 m de altura, sexo feminino, dona de casa, residente em Campina
Grande – PB. Na avaliação inicial, em 03/10/2011, a mesma relatou ter “artrite nos joelhos”, queixando-se de dor
constante e dificuldade para fletir os joelhos.

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Em sua história, apresentava dores de forma esporádicas nas articulações após esforços físicos, julgando
ser natural. Seu quadro álgico se agravou progressivamente, após a realização de uma Histerectomia Total, em
1977, quando este foi diagnosticado como Artrite. Neste período de agravamento dos sintomas, fez uso de
analgésico (composto por diclofenaco sódico, paracetamol, carisoprodol e cafeína) por dois meses. Atualmente
faz uso de Sulfato de Glicosamina.
A dor intensificou-se inicialmente nos tornozelos, progredindo para os joelhos; sendo o membro inferior
direito (MID) atualmente mais comprometido que o esquerdo (MIE).
No presente momento, apresenta membros inferiores (MMII) bastante comprometidos, principalmente
para flexão de joelhos; movimento esse que desencadeia dor nas regiões infra-patelar e poplítea.
Questionada sobre a intensidade de sua dor, a paciente elegeu nota 5, de acordo com a Escala Visual
Analógica (EVA), (figura 1).

Figura 1: Escala Visual Analógica.

Entre outras patologias que possui, destacamos a hipertensão arterial; anemia; e osteopenia leve.
No exame físico, apresentou os seguintes sinais vitais: pressão arterial (PA): 130/90 mmHg e frequência
cardíaca (FC): 64 b.p.m.
Durante a inspeção, notou-se que o pé do MID é cavo do tipo rígido, apresentando dedos em garra.
Segundo a paciente, essa alteração é de origem congênita. A marcha se deu com hipomobilidade dos joelhos e
quadris, mais por adaptação protetora do que por limitação física; os MMII apresentaram-se hipotrofiados, sem
sinais de inflamação articular.
À palpação, os acidentes ósseos dos joelhos mostraram-se aparentemente normais.
Radiografia convencional realizada em 10/02/2010 revelou redução dos espaços articulares tibiofemoral
e patelofemoral em ambos os joelhos, em especial no D, onde também se nota pinçamento articular e osteófitos
discretos no fêmur, tíbia e patela.
A goniometria apresentou os seguintes dados para flexão de joelho: 50° para o joelho D e 60° para o joelho
E. A paciente não apresentou limitação para a extensão. A goniometria se deu com a paciente em decúbito ventral,
com flexão ativa da articulação até o limite não doloroso. Essa forma de avaliação serviu para verificação indireta
do nível de força muscular dos flexores de joelho (que se encontra diminuída, possivelmente pelo desuso),
evitando a sobrecarga que um teste convencional teria sobre a articulação
No que concerne à função, os principais problemas enfrentados pela paciente são subir degraus (o que
quase sempre desencadeia as crises álgicas, associadas com edema) abaixar-se e flexionar o tronco, o que
prejudica sua locomoção e seus afazeres domésticos.
Ao fim do exame, a equipe de avaliação (autores deste trabalho) chegou ao seguinte diagnóstico:

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osteoartrite primária em ambos os joelhos.

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa trata-se de um relato de caso teórico-prático, de caráter quanti-qualitativo, tendo como
abrangências as áreas de Ortopedia e Reumatologia. A paciente realizou dez sessões de fisioterapia com duração
aproximada de 1:00 h cada, entre 03/10/2011 e 03/11/2011.
O tratamento fisioterapêutico de escolha foi a cinesioterapia, visando principalmente o aumento da ADM
e da força muscular4 dos MMII; a diminuição da intensidade da dor nos joelhos; a melhora da marcha; e o
aumento da independência nas atividades de vida diária (AVD's), na época, limitadas pela dor. Para que a
cinesioterapia fosse realizada sem provocar dor, a TENS foi usada previamente nos joelhos da paciente, de início
por 30 minutos, no modo baixa frequência.
As condutas escolhidas foram alongamentos passivos, de baixa intensidade, com duração de um minuto
em cada postura, nos quadris (em flexão, extensão, abdução, adução, rotações interna e externa), nos tornozelos
(em flexão plantar e dorsoflexão), e nos pés (alongamento da aponeurose plantar e dos dedos, em extensão); e
exercícios ativos livres e resistidos manuais, de contração isotônica concêntrica, realizados nos mesmo planos de
movimento dos alongamentos de quadril e tornozelo, inicialmente em uma única série de 10 repetições. A partir
da sexta sessão, somou-se ao tratamento exercício com bola suíça, visando aumentar a propriocepção e o
equilíbrio.
A PA e a FC foram aferidas antes e depois de cada atendimento. Além disso, a paciente foi questionada
sobre o surgimento de dor ou qualquer outra sensação durante cada procedimento, em todas as sessões.
Inicialmente, optou-se por não realizar exercícios específicos para a articulação do joelho, devido à
fragilidade e debilidade apresentadas pela paciente nesse aspecto, evitando-se, assim, possíveis lesões
iatrogênicas. A intervenção nos joelhos se deu de forma indireta, fazendo-se uso da musculatura biarticular dos
MMII (reto femoral, ísquiotibiais, grácil, tensor da fáscia lata/trato iliotibial, plantar e gastrocnêmio).
O posicionamento do estudo, com relação ao seu desenvolvimento, foi norteado a partir das diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos, estabelecidas na resolução n° 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O joelho é uma das articulações mais estudadas pela área da Fisioterapia, assim como a coluna e o ombro,
devido à importância dessa articulação e ao número de lesões que sofre. Com o passar dos anos, a Fisioterapia
desenvolveu formas e métodos para tratar melhor essa articulação, procurando aprofundar conhecimentos na
biomecânica e na fisiologia (VEZZANI, 2003).
A OA é uma das afecções mais comuns tratadas pela Fisioterapia. Silva et al. (2007) relata que apesar da

É sabido que uma musculatura fortalecida absorve melhor as tensões, diminuindo a influência destas nas articulações; além de prover
suporte periarticular, diminuindo o quadro de instabilidade.

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OA estar relacionada com fatores mecânicos de sobrecarga articular, a atividade física regular e dosada pode
melhorar algumas das alterações secundárias relacionadas com esta doença, tais como diminuição da ADM,
hipotrofia e fraqueza muscular; que geram perda funcional da articulação em virtude das restrições no
movimento da mesma.
Conforme descrito por Minor (1994 apud SILVA et al., 2007), os objetivos para um programa de
exercícios para pacientes com OA devem ser: redução da incapacidade e melhora da função; redução da dor
articular; aumento da ADM e da flexibilidade, facilitação do desempenho na realização das AVDs; proteção da
articulação, reduzindo os riscos de estresse; atenuação das forças articulares; melhora da biomecânica; e
prevenção da inabilidade e sedentarismo, melhorando a forma física. Para tal, nota-se a importância da
cinesioterapia no programa de tratamento da OA, mais especificamente o alongamento e os exercícios resistidos.
Na primeira sessão, realizada em 03/10/2011, a paciente respondeu satisfatoriamente ao uso da TENS
que, como já citado, foi utilizada para promover a redução da dor, possibilitando posteriormente a realização da
cinesioterapia. Segundo Greve et al. (1992 apud SILVA et al., 2007) a dor inibe a atividade muscular reflexa,
causando hipotrofia e fraqueza muscular, sendo o processo doloroso prévio ao quadro de fraqueza muscular. Esta
afirmação sugere que exercícios são benéficos para ganho de força e, consequentemente, melhora na dor pós-
tratamento (sessões).
A TENS é o método de estimulação dos nervos periféricos através de eletrodos acoplados à pele com fins
terapêuticos. É uma corrente analgésica, que atua nos sistemas moduladores da dor, aumentando o grau de
tolerância à mesma, causando analgesia.
Para Agne (2005) a TENS consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele intacta com objetivo de
estimular as fibras nervosas grossas A-alfa mielinizadas de condução rápida, estas desencadeiam a nível central
os sistemas analgésicos descendentes de caráter inibitório sobre a transmissão nociceptiva conduzida pelas fibras
não-mielinizadas de pequeno calibre, gerando, desta forma, a redução da dor.
Segundo Johnson (2003) a TENS age sobre as fibras nervosas aferentes como um estímulo diferencial
que "concorre" com a transmissão do impulso doloroso. Ativa as células da substância gelatinosa, promovendo
modulação inibitória segmentar e no sistema nervoso central, estimulando a liberação de endorfinas,
endomorfinas e encefalinas. Através da ativação do Sistema Analgésico Central (SACI), promove uma
diminuição ou bloqueio da percepção central à dor.
Após a realização dos exercícios de alongamentos, a paciente se mostrou menos apreensiva e mais
confiante com o tratamento, visto estes procedimentos não terem desencadeado dor. O alongamento pode ser
definido como uma forma de trabalho físico que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a
realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição possível (DELIBERATO, 2007).
Para Bandy (2007) o objetivo de um programa de flexibilidade (de alongamento) é melhorar a ADM
numa dada articulação, através da alteração da capacidade de extensão dos músculos que produzem movimentos
nessa articulação.
Contudo, de uma forma mais ampla, o alongamento é uma manobra elaborado para aumentar a
mobilidade dos tecidos moles (não apenas músculos) resultando em melhora da ADM por meio da plasticidade
de estruturas que tiveram encurtamento adaptativo e tornaram-se hipomóveis com o tempo (KISNER; COLBY,

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2005).
Prosseguindo com a primeira sessão, nos exercícios resistidos para os quadris, a mão do terapeuta
(resistência) esteve sempre acima da articulação do joelho, evitando sobrecarga sobre a mesma. Segundo Kisner
e Colby (2005) o treinamento resistido é um elemento essencial do programa de condicionamento para pessoas
com comprometimento da função, uma vez que possibilita o aumento da força muscular. É conhecido que força
muscular insuficiente pode contribuir para perdas funcionais inclusive na realização das AVDs mais importantes.
Segundo as autoras, as adaptações mais comuns do músculo após esse tipo de treinamento são o aumento da
capacidade máxima de produzir força, em primeiro lugar como resultado de adaptações neurais; e um aumento no
tamanho da fibra muscular.
Durante os exercícios, a paciente foi orientada a respeito do padrão respiratório correto: expirar durante a
contração e inspirar, no relaxamento; e corrigida quando necessário, evitando-se assim a manobra de Valsalva e
suas possíveis consequências danosas, visto ser a paciente portadora de hipertensão arterial.
Ao fim da primeira sessão, a paciente não se referiu a nenhum desconforto ou dor, nem sinais de fadiga
após os procedimentos. A PA e a FC também não apresentaram variações significativas (Vide tabela 3).
No dia 10/10/2011 (terceira sessão), enquanto a paciente se dirigia da recepção à sala de tratamento, pode-
se observar uma melhora considerável em sua marcha: a flexão de joelhos durante a fase de oscilação aumentou,
e, o apoio no solo com o pé D apresentava-se mais estável. Nesta data, o tempo de aplicação da TENS foi reduzido
para 20 minutos.
Ao fim da terceira sessão a paciente apresentou-se bastante animada. Segundo a mesma, durante a semana
(após a segunda sessão), ocupada com seus cuidados pessoais, ergueu o MID inconscientemente na posição
sentada, fletindo o joelho, fato este que a surpreendeu bastante, visto que anteriormente, esse ato lhe causava dor.
Após a sessão, quando questionada sobre a presença de dor, afirmou não ter sentido dor alguma durante o
tratamento, mas assumiu que durante os exercícios do dia 03/10 (primeira sessão), sentiu leves dores, não
relatando no dia por tê-las considerados insignificantes.
Em 13/10/2011 (quarta sessão), os exercícios resistidos ocorreram em 2 séries com 8 repetições para cada
grupo muscular trabalhado. A partir deste dia, o exercício de flexão plantar ocorreu com a paciente na posição de
pé (de frente e apoiada na parede), usando o peso do corpo como resistência.
Em 17/10/2011 (quinta sessão), após o atendimento, a paciente foi reavaliada. O aumento na flexão de
joelhos foi bastante significativo, estando os resultados da goniometria listados na tabela 1.

JOELHO D JOELHO E
Avaliação Flexão Déficit Flexão Déficit
03/10/2011 50° 80° 60° 70°
17/10/2011 98° 32° 100° 30°
Tabela 1: Comparação entre os resultados da goniometria.

O aumento da força muscular foi percebido subjetivamente durante os exercícios resistidos, mesmo não
havendo aumento significativo do trofismo muscular. Mason e Kilmurray (2005) relatam que a melhora inicial na

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força pode ser rápida sem mudanças perceptíveis no trofismo muscular, devido à adaptação neural, que ocorre
antes das mudanças físicas e fisiológicas que resultam do treinamento resistido. O incremento de força também
foi notado pela paciente. Ela se mostrou animada e confiante para continuar o tratamento.
Na avaliação da dor, a paciente atribuiu nota 2, de acordo com a EVA (conforme figura 1).
No dia 20/10/2011 (sexta sessão), foi incluído ao tratamento o alongamento de todo o grupo quadríceps
(através da flexão de joelhos) e exercícios ativos livres de flexão e extensão de joelho. Outras alterações nos
exercícios se deram no número de repetições por série, agora com 10 repetições; e no exercício de extensão de
quadril, realizado anteriormente em decúbito ventral, agora realizado na posição de pé, com o tronco reclinado
sobre a maca. Essa mudança visou aumentar o arco de movimento, não tendo sido implantado antes devido à
compressão que este exercício gera no joelho oposto, já que o peso do corpo está sendo imposto apenas a uma
perna. Também nessa data, a aplicação da TENS foi abolida, visto que a paciente não mais se queixava de dor.
Como citado acima, a realização de exercícios específicos para a articulação tibiofemoral só ocorreram a
partir da sexta sessão, coincidindo com a remoção da TENS. Desta forma, a paciente pode informar a equipe de
tratamento o real limite tanto para o alongamento quanto para o exercício de flexão de joelho, sem qualquer efeito
anestésico. Bennett e Belza (2007) já alertaram para esse tipo de cuidado em paciente com OA. Segundo eles, a
TENS deve ser usada cautelosamente com o exercício, pois pode mascarar os sintomas secundários a um esforço
excessivo.
Ao fim da sessão, foi incluído o exercício com bola suíça. Em posição ortostática, a paciente foi instruída a
pressionar, com um dos pés, a bola contra o solo por aproximadamente 5 segundos (estando o MI em flexão de
joelho e quadril). Tal exercício visou o aumento da propriocepção e do equilíbrio, em especial nas articulações do
tornozelo e joelho; simulando, de certa forma, o desafio de subir degraus. Foram realizadas duas séries de 10
repetições para cada perna.
Para Rozzi et al. (2000 apud RIBEIRO; OLIVEIRA, 2008) a propriocepção resulta de um processo
através do qual o sistema nervoso central recebe sinais de diversas fontes de estímulo que o integra para definir o
movimento ou a posição articular. Estímulos visuais, auditivos, vestibulares, cutâneos, articulares e musculares
providenciam informação a três níveis distintos do controle motor: medula espinal, células do tronco cerebral e
centros superiores (cerebelo, gânglios basais e córtex motor), sendo esta interpretação, segundo Pinheiro (1998
apud DOMINGUES, 2009) um fator decisivo na correção gestual, estabilidade dinâmica e prevenção de lesões.
A propriocepção do joelho é providenciada primariamente pelos mecanorreceptores articulares:
terminações de Ruffini e corpúsculos de Paccini; e aferências musculares: fusos musculares e órgãos tendinosos
de Golgi (ROZZI; et al., 2000 apud RIBEIRO; OLIVEIRA, 2008).
Segundo Lobato et al. (2005), está bem estabelecido na literatura que fatores como idade elevada, fadiga e
osteoartrite podem influenciar negativamente a propriocepção, predispondo a doenças e/ou disfunções no
sistema osteomioarticular por meio de alteração no controle do movimento, levando a estresses anormais nos
tecidos.
No caso da OA, com a diminuição progressiva do espaço articular, os ligamentos que tinham
comprimento adequado passam a ser muito longos e não serão mais capazes de dar suporte à articulação ou
proporcionar resposta proprioceptiva adequada (PORTER, 2005). O exercício com bola suiça gera deformações

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articulares e instabilidade postural, incrementando o envio de informações proprioceptivas. Sendo assim, o


exercício buscou melhorar a proteção articular por intermédio de condicionamento e treinamento reflexivo.
A reavaliação final ocorreu no dia 03/11/2011 (décima sessão), estando os resultados da goniometria
listados na tabela 2, comparados com os resultados anteriores:

JOELHO D JOELHO E
Avaliação Flexão Déficit Flexão Déficit
03/10/2011 50° 80° 60° 70°
17/10/2011 98° 32° 100° 30°
03/11/2011 92° 38° 96° 34°
Tabela 2: Comparação entre todos os resultados da goniometria para flexão de joelho.

Percebe-se uma ligeira diminuição na amplitude para flexão na última avaliação. Cabe lembrar aqui que,
até 17/10/2011, a paciente ainda estava sobre o efeito analgésico da TENS, sendo este efeito o possível
responsável por estes valores. Cabe lembrar também que a medida da amplitude, em todas as avaliações, deu-se
em flexão ativa de joelho, estando a paciente ciente que deveria interromper o movimento antes de qualquer
desconforto ou dor, o que evitou sobrecarga articular, mesmo quando ainda sob o efeito analgésico.
Apesar de tudo, o ganho de flexibilidade foi evidente, percebido tanto na goniometria, quanto durante os
exercícios ao longo de todo o tratamento, com aumento da ADM também nos quadris e tornozelos.
Na reavaliação, a marcha se deu de forma mais próxima do normal, apesar do pé D ser cavo. Nesse
aspecto, o tratamento fisioterapêutico promoveu os seguintes avanços: aumento da flexão de joelhos durante a
fase de oscilação, melhor apoio do pé D ao solo, aumento do alcance e da velocidade dos passos.
Segundo a paciente, o desempenho na realização das AVDs aumentou. De acordo com a mesma, essas
atividades lhe provocam menos cansaço.
Ao fim da última sessão, a paciente recebeu um guia ilustrado de exercícios domiciliares, elaborado pelos
autores deste estudo, para dar continuidade aos avanços funcionais adquiridos durante a intervenção
fisioterapêutica. No guia constavam orientações sobre alongamentos e fortalecimento de MMII, incluindo dados
como duração, frequência e intensidade dos mesmos. Com relação aos exercícios de fortalecimento, optamos por
incluir no guia apenas exercícios ativos livres, com foco na ação dos músculos biarticulares de MMII, sem
movimentos de flexo-extensão de joelho. Essa medida buscou evitar sobrecargas nesta articulação, já que, a
partir de então, a paciente não mais estaria sob orientação e monitoração da equipe durante a realização destes
exercícios.
Barnett et al. (2003 apud PEREIRA; DOMINGUES FILHO, 2007) verificaram que um programa de
exercícios para idosos, que incluía exercícios de força e resistência muscular, flexibilidade, equilíbrio e
coordenação motora, associado à orientação para a realização de exercícios em domicílio, promoveram melhoras
significativas em testes de equilíbrio, força, resistência muscular e agilidade na realização das AVDs, diminuindo
inclusive o risco de quedas nesta população.
Apesar dos progressos, subir degraus e agachar-se ainda são problemas para a paciente, apesar de estes já
provocarem menos dor. Nesse aspecto, a mesma afirmou que não sente mais nenhuma dor nos joelhos, exceto nas

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situações de sobrecarga articular citadas acima; atribuindo à intensidade desta dor, quando presente, nota 2, de
acordo com a EVA (figura 1). Puett e Griffin (1994, apud DUTTON, 2006), revisaram ensaios controlados de
intervenção fisioterapêutica conservadora para a OA de joelho, de 1966 até 1993, e concluíram que o exercício
reduz a dor e melhora a função, mas que o regime de exercício favorável ainda deve ser determinado.
Com relação a PA e a FC nos atendimento, não houve nenhuma alteração que indicasse sobrecarga ao
sistema cardiovascular, estando os resultados listados na tabela 3.

PA (mmHg) FC (bpm)
Sessões Pré Pós Pré Pós
03/10/2011 140/80 140/80 56 54
06/10/2011 140/70 140/70 60 58
10/10/2011 130/70 130/80 58 52
13/10/2011 140/80 140/80 58 53
17/10/2011 140/70 140/80 56 58
20/10/2011 130/80 130/80 58 56
24/10/2011 140/80 140/80 54 55
27/10/2011 140/90 140/80 62 56
31/10/2011 140/80 140/80 68 62
03/11/2011 130/70 140/80 70 60

Tabela 3: Resultados obtidos no pré e no pós sessão para PA e FC.

5 CONCLUSÃO

Através deste relato de caso, concluímos que a intervenção fisioterapêutica se mostra útil para os
pacientes com OA de joelho, já que a melhora do quadro funcional da paciente em questão foi bastante evidente,
já nas primeiras cinco sessões. Apesar dos resultados satisfatórios obtidos neste estudo, sugere-se a continuidade
do mesmo abrangendo uma amostra mais ampla.

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