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VASCULAR ENCEFÁLICO
BANCA EXAMINADORA
5
RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................16
2.1 Acidente vascular encefálico ...........................................................................16
2.1.1 Anatomia e Fisiologia ....................................................................................17
2.1.2 Classificação ...............................................................................................18
2.2.1 Sinais clínicos e sintomas.............................................................................19
2.2 Fisioterapia .....................................................................................................20
2.3 Fisioterapia Aquática .....................................................................................23
2.3.1 Bad Ragaz .......................................................................................................25
3 MATERIAIS E MÉTODOS .....................................................................................35
3.1 Caracterização do estudo.................................................................................35
3.2 Caracterização da amostra...............................................................................35
3.3 Instrumentos para coleta de dados .................................................................36
3.4 Procedimentos para coleta de dados ..............................................................38
3.5 Procedimentos para análise de dados ............................................................39
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS.......................................................40
4.1 Análise dos casos .............................................................................................40
4.2 Análises de dados com relação à Goniometria ..............................................41
4.3 Análises dos dados em relação ao Índice de Barthel ....................................43
4.4 Análises de dados em relação ao Protocolo de Desempenho Físico de Fulg-
Meyer ........................................................................................................................44
4.4 Análises dos dados do teste de Habilidade Motora de Membros Superiores
(THMMS)...................................................................................................................45
4.5 Análise da força muscular segundo a escala de Oxford ...............................47
4.6 Análises da dor por meio da escala visual analógica (EVA) .........................47
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................48
REFERÊNCIAS.........................................................................................................50
APÊNDICES .............................................................................................................55
ANEXOS ...................................................................................................................78
11
1 INTRODUÇÃO
mais prazer e bem estar ao paciente por ser em um ambiente aquático. Além de
aumentar a auto-estima, a sobrevida do paciente e a possível prevenção de novos
casos de AVE (RUOTI, 2000).
O Bad Ragaz ainda possibilita a adequação de novos protocolos,
aumentando a expectativa de resultados positivos na funcionalidade do pacientes
que apresentam as seqüelas de AVE, aumentando a credibilidade no tratamento
(RUOTI, 2000).
O presente estudo está dividido em cinco blocos temáticos, sendo o primeiro
a introdução, o segundo o referencial teórico, o terceiro os materiais e métodos, o
quarto a analise e discussão dos dados, e o quinto a conclusão, seguido das
referências, apêndices e anexos.
16
2 REFERENCIAL TEÓRICO
deslocamento das estruturas encefálicas através da linha média. Se o edema não for
compensado pela acomodação de outras estruturas, ocorre a elevação da PIC. As
alterações no tecido isquêmico e a elevação da Pressão intra-craniana (PIC) serão
responsáveis pelo declínio neurológico do paciente (OLIVEIRA, 2000).
2.1.2 Classificação
2.2 Fisioterapia
início do movimento, bem como o controle motor voluntário. A principal causa desta
interferência é a espasticidade, fazendo com que haja acometimento da habilidade
do paciente em produzir e regular o movimento voluntário (CORRÊA, 2005).
A espasticidade é caracterizada pela resistência ao alongamento de forma
passiva, dependendo também da velocidade que esse alongamento é feito. Em
pacientes com AVE, a espasticidade normalmente se instala na musculatura flexora
nos membros superiores e na musculatura extensora nos membros inferiores
(TEIXEIRA-SALMELA, 2000).
A fase de reabilitação ou intermediária pode iniciar até 24 horas depois
que aconteceu o AVE. Os ganhos funcionais iniciais são atribuídos à redução do
edema encefálico, absorção do tecido danificado e a melhora do fluxo vascular local
(STOKES, 2000; UMPHRED, 2004).
A conduta a longo prazo precisa analisar a incapacidade e os
impedimentos residuais de cada paciente, sendo aconselhável fazer revisões
regulares das condições dos pacientes, mas com pouca frequência (STOKES,
2000).
Os objetivos a serem atingidos no plano de tratamento são baseados nos
desejos do paciente e nas deficiências funcionais que ele apresenta identificadas
durante a avaliação inicial. Os objetivos devem conter uma mudança no nível de
independência e melhora em uma limitação funcional específica (UMPHRED, 2004).
Pacientes com hemiplegia resultante de um AVE apresentam limitações
funcionais e incapacidades que podem se manifestar como uma perda da
mobilidade do tronco e nas extremidades, padrões atípicos de movimento,
estratégias compensatórias e ações involuntárias no lado afetado o que leva uma
perda nas AVD´s (STOKES, 2000).
As insuficiências de movimento resultam em uma fraqueza da
musculatura ou em uma paralisia com um retorno gradual. A subluxação do ombro é
comum, o tronco tem pouca força, o paciente tem problemas para recrutar o
hemicorpo comprometido (UMPHRED, 2004).
Apesar de muitas complicações ocorrerem por causa da fraqueza
muscular e deficiências do tônus, podem ocorrer outras perturbações do movimento
como a ataxia. Esses pacientes possuem instabilidade de tronco, excessivo
movimento de membros e dismetria. Movimentos involuntários de membros
23
O Bad Ragaz foi criado em 1967 por dois fisioterapeutas, Davis e Laggart,
que modificaram e uniram duas técnicas que já existiam, a facilitação neuromuscular
proprioceptiva (FNP) e os exercícios criados por Knupfer na Alemanha. Começou a
ser utilizado em 1930 nos spas da cidade de Bad Ragaz na Suíça em pacientes com
paralisias e limitações articulares (FIORELLI, 2002; SACCHELLI, 2007).
No tratamento com o Bad Ragaz, o paciente é posicionado na água em
decúbito dorsal, com auxílio de flutuadores ou “anéis” no pescoço, pelve e
tornozelos, por esse fato que a técnica também é mencionada como “método dos
anéis”. Em 1967, Bridgt Davis incorporou o método de facilitação neuromuscular
proprioceptiva ao “método dos anéis” (BIASOLI, 2006).
A maioria das técnicas usadas no tratamento com Bad Ragaz foram
incorporadas do método FNP, porém sofreram pequenas modificações para adequá-
las ao ambiente aquático. O corpo do paciente imerso na água, não é mais
estabilizado pela ação da gravidade, movendo-se livremente quando não é
estabilizado pelo terapeuta (SACCHELLI, 2007; RUOTI, 2000).
Na facilitação neuromuscular proprioceptiva, o paciente fica estável,
deitado sobre um plinto, a principal resistência é dada pelo terapeuta e o movimento
realizado pelo paciente atinge sua Amplitude de Movimento (ADM) máxima. Já no
Bad Ragaz a estabilidade do corpo é feita pelo terapeuta e pelos flutuadores, a
principal resistência é oferecida pela água e ocorrem movimentos de eixo e
extremidades (SACCHELLI, 2007).
Tanto o Bad Ragaz quanto o FNP, seguem padrões específicos de
movimento, para aumentar a força e a ADM, com atividades para os braços, pernas
e tronco, podendo ser realizadas em padrões unilaterais e bilaterais. Alguns dos
padrões bilaterais são simétricos, onde ambos os lados do corpo movem-se na
mesma direção e alguns padrões são assimétricos no qual cada lado do corpo
26
Por ser muito versátil, o Bad Ragaz apresenta uma aplicação ampla e
infinitas possibilidades de variação de exercícios, é indicado para pacientes
reumatológicos, ortopédico e neurológico, buscando em primeiro lugar uma boa
função corporal, e a atividade funcional (SACCHELLI, 2007).
Os principais objetivos do Bad Ragaz incluem a redução do tônus;
relaxamento; aumento da amplitude de movimento; reeducação muscular;
fortalecimento muscular; tração ou alongamento espinhal; melhoria do alinhamento e
estabilidade do tronco; preparação das extremidades inferiores para sustentação do
peso; restauração dos padrões normais de movimento das extremidades inferiores e
superiores; melhoria da resistência geral e tratamento da capacidade funcional do
corpo como um todo (FIORELLI, 2002; RUOTI, 2000).
2.3.1.3 Técnica
Há três modos pelo qual o terapeuta atua durante o tratamento pelo Bad
Ragaz, isso porque se torna necessário o terapeuta fornecer estabilidade e ser
flexível com a aplicação. O primeiro é isocineticamente onde o terapeuta fornece
fixação e o paciente determina a resistência encontrada ajustando a velocidade de
movimento através da água (RUOTI, 2000; SACCHELLI, 2007).
O segundo modo é isotonicamente, no qual o terapeuta atua como ponto
de fixação móvel, isso leva a um aumento na resistência ao movimento. O terapeuta
também pode empurra na direção contraria ao movimento executado pelo paciente.
O terceiro é isométricamente, no qual o paciente mantém uma posição fixa enquanto
está sendo empurrado através da água pelo terapeuta, isso promove contrações
estabilizadoras (FIORELLI, 2002; RUOTI, 2000).
Para a realização do Bad Ragaz é necessário um terapeuta para cada
paciente, já que o terapeuta auxilia na realização de cada movimento. Para a
estabilidade e tração durante os exercícios o terapeuta deve estar numa
profundidade em que a água esteja no nível de T8-T10, devendo permanecer com
os pés separados (distância dos ombros), com os quadris e joelhos levemente
flexionados, com sapatos de borracha e pesos no tornozelo quando achar
necessário. A estabilização pode ser feita por contatos proximais e distais, cranial
(pelve, axila, cotovelo) e caudal (Pelve, joelho, tornozelo) (FIORELLI, 2002;
SACHELLI, 2007).
29
2.3.1.5 indicações
2.3.1.6 Contra-indicações
Figura 4. Unilateral 1
Figura 5. Unilateral 2
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 6. Flutuadores
a) Paciente 1
b) Paciente 2
80 74
70 68 68
58 Antes
60
50 Depois
50 45
Graus
40
28 28 29
30 26
22 24 16
20 14
10
0
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140 130 134
122
120 Antes
100 Depois
Graus
80
60 56 59
40 41
40 32 33 32 33
1818
20
0
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Fonte: Dados da pesquisadora, 2009
70
60 Antes
Escore
50 Depois
40
30
20
10
0
Pacte 1 Pacte 2
Gráfico 4. Fugl-Meyer
70
61
60
48
50
Antes
40
Escore
Depois
30 27
19
20
10
0
Pacte 1 Pacte 2
mais incapacitante do AVE, sendo uma das condições mais tratadas na Fisioterapia
(PAGE, 2001; TREVISAN, 2007).
20
16
15
10
Escore
Antes
10
7 Depois
5 4
0
Habilidade Qualidade
48
50
43
41
40 36
Escore
Antes
30
Depois
20
10
0
Habilidade Qualidade
5 CONCLUSÃO
2 - Anamnese:
• Queixa principal:
• HDA/HDP:
• Doenças associadas:
• HF:
• HS:
• Faz uso de medicação controlada? ( ) Sim ( ) Não
Especifique:
• Distúrbios associados/Complicações:
• Lateralidade: ( ) Direita ( ) Esquerda ( ) Ambidestra
• Hemiplegia: ( ) Direita ( ) Esquerda
• Exames complementares:
3 - Exame físico:
FC:______bpm FR______ipc PA________mmHg
Inspeção:
• Geral (atitude) estática e dinâmica:
• Face:
Palpação:
58
Avaliação Sensorial
• Discriminativa:
• Dor – EVA (Escala Visual Analógica):
• Temperatura (tátil e térmica):
• Esteroceptiva:
Reflexos:
• Estiloradial:
• Bicipital:
• Tricipital:
• Patelar:
• Aquileu:
• Sinal de Babinsk:
Muscularura Graduação
59
cabelo, barbear-se,
escovar os dentes)
4. IR E SAIR DO
BANHEIRO
5 10
(manipular roupa,
limpar-se e lavar-se).
5. BANHAR-SE 0 5
6. ANDAR EM
SUPERFÍCIE
NIVELADA (ou se
10 15
incapaz de andar,
fazer a propulsão de
cadeira de rodas).
7. SUBIR E DESCER
0 10
ESCADAS
8. VESTIR-SE (inclui
amarrar sapatos, 5 10
fechos...).
9. CONTROLE DO
5 10
INTESTINO
10. CONTROLE DA
5 10
BEXIGA
PONTUAÇÃO
• II. Movimentos
Elevação do ombro ( )
Retração do ombro: Abdução (³90°) ( ) / Rotação externa ( )
Flexão do cotovelo ( ) / Supinação do antebraço ( )
61
e. Circundução ( )
0: Não pode ser realizado / 1: Circundução incompleta ou movimentos de empurrar /
2: Movimento completo, com exatidão
• V. Controle manual
a. Flexão em massa dos dedos ( )
63
e. Preensão n.º 3: Paciente opõe a polpa do polegar com a do índex; uma caneta é
interposta ( )
A pontuação é semelhante ao item da preensão n.º 2
g. Preensão n.º 5: Uma preensão esférica; o paciente preensiona uma bola de tênis
A pontuação é semelhante ao dos itens de preensão n.º 2, 3 e 4
Permanece sentado sem apoio por pelo menos 5 min. e regula a postura do corpo
em relação a gravidade
b. Reação de pára-quedas no lado não afetado ( ) - 0: Não ocorre abdução de
ombro, extensão de cotovelo para evitar a queda / 1: Reação de pára-quedas parcial
/ 2: Reação de pára-quedas normal
f. Apoio único sobre o lado não afetado ( ) - 0: A posição não pode ser mantida por
mais que 1-2 seg (oscilação) / 1: Consegue permanecer em pé, com equilíbrio, por 4
a 9 segundos / 2: Pode manter o equilíbrio nesta posição por mais que 10 segundos
g. Apoio único sobre o lado afetado ( ) - 0: A posição não pode ser mantida por mais
que 1-2 segundos (oscilação) / 1: Consegue permanecer em pé, com equilíbrio, por
4 a 9 segundos / 2: Pode manter o equilíbrio nesta posição por mais que 10
segundos
• Sensibilidade
I. Exterocepção
a.Membro Superior ( ) / Palma da mão ( ) / Coxa ( ) / Sola do pé ( )
0: Anestesia / 1: Hipoestesia/disestesia / 2: Normal
II. Propriocepção
b. Ombro ( ) / Cotovelo ( ) / Punho ( ) / Polegar ( ) / Quadril ( ) / Joelho ( ) / Tornozelo
65
( ) / Hálux. ( ) -
0: Nenhuma resposta correta (ausência de sensação) / 1: ¾ das respostas são
corretas, mas há diferença considerável com o lado não afetado / 2: Todas as
respostas são corretas
II. Movimentos
a. Posição supina
Flexão do quadril ( ) / Flexão do joelho ( ) / Dorsiflexão do tornozelo ( )
0: Não pode ser realizado / 1: Movimento parcialmente realizado / 2: Movimento
completo
• Quadril em 0°
e. Flexão do joelho ( ) - 0: Nenhuma flexão do joelho sem flexão do quadril / 1: Inicia
flexão do joelho sem flexão do quadril, mas não alcançar 90°, ou flexiona o quadril
durante o movimento / 2: Movimento completo
• Flutuabilidade:
Prono - Supino –
• Marcha:
Frente - Lateral -
Costa - Saltito –
• Corrida:
Frente - Lateral -
Costa - Saltito -
• Rotações:
Recuperação frontal flutuante -
Transversal (prono/supino) -
Transversal (supino/prono) -
Longitudinal esquerda -
Longitudinal direita -
Combinada -
Sagital –
• Absolutas:
( )Fístulas cutâneas ( )Ulceras varicosas ( )Feridas infecciosas
( ) Náusea/Vômito ( ) Micose cutânea ( )Tuberculose
( ) Otite ( ) Muito debilitado ( )Coronariopatia instável
( ) Afecções Agudas ( ) HAS grave
( ) Febre ( ) Insuf. Respiratória grave
( ) Infecção urinária ( ) Nenhuma
( ) Incontinência (urinária, fecal)
69
Responsável:___________________________________(Acadêmico responsável)
________________________________(Professor responsável)
70
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a) em
uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de
aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas
vias. Uma delas é sua e a outra do pesquisador responsável.
Caso não aceite, você não será penalizado (a) de forma alguma.
Eu,_______________________________________,RG/CPFnº_____________
abaixo assinado, concordo em participar do estudo “Conceito Bad Ragaz: Uma
Proposta de tratamento Fisioterapêutico em ambiente aquático de pacientes
com seqüelas sensoriomotoras por Acidente Vascular Encefálico” , como
sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pela acadêmica Christine Oliveira
Medeiros, sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como riscos e
benefícios decorrentes da participação. Foi-me garantido que posso retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem que isso leve a qualquer penalidade ou
interrupção do meu tratamento.
Criciúma, ___/___/_____
Nome e assinatura:
________________________________________________________.
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