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Fraturamento de rochas

Critério de Mohr-Coulomb

Ginaldo A. da C. Campanha

Instituto de Geociências da USP

- 2022 -
As rochas podem romper-se por:

tração

Cisalhamento

(compressão)

Em geral a resistência à tração é menor que a resistência ao cisalhamento


Tipos de fraturas e tensões principais

de cisalhamento de tração (distensionais)

Cosgrove, 2010
Fraturas por tração
veios

juntas ortogonais

estruturas plumosas
Fraturas por tração

Diques
Fraturas por cisalhamento

Falhas – quando há movimento apreciável entre os blocos


Fraturas por cisalhamento
microfalhas

planos estriados (espelhos de falha)


Fossen 2010
Critério de ruptura de Mohr – Coloumb

cc n

(Charles Augustus Coulomb, 1773)


Critério de ruptura de Mohr – Coloumb

cc n

onde:

ctensão cisalhante que provoca a ruptura

ntensão normal sobre o plano que rompe

c = coesão

 = coeficiente de atrito
Análogo mecânico: plano inclinado

Ft

P
Ft
 Fn
P 
Fn

tan  = Ft / Fn
ângulo de atrito

tan  =  = coeficiente de atrito


cc n

Coesão (c)  depende da área

Se a coesão for zero, e dividindo pela área:

c0 n
. A
Ft =  . Fn ...  = tan  = Ft/Fn
Lembrar que a coesão e o coeficiente de atrito são
propriedades físicas dos materiais

rocha c (MPa)  graus

granito 0,31 0,64 33

gabro 0,38 0,66 33

traquito 0,41 0,68 34

arenito 0,28 0,51 27

Alguns valores de coesão e coeficiente de atrito


(adaptado de Jaeger & Cook, 1969)
No diagrama de Mohr-Coulomb

a equação

cc
n
c
y = b + a.x
instável 

estável
c

n
Fossen 2010
Questão livre

Sabe-se que as direções de tensão cisalhante máxima


fazem 45º com a direção da tensão máxima compressiva
σ1. No entanto, sabe-se experimentalmente que nas
fraturas de cisalhamento em rochas (por ex., as falhas)
este ângulo em geral é da ordem de 30º, podendo variar
em torno desse valor. Como este fato pode ser explicado
pela teoria de ruptura (Mohr – Coulomb)?
Relação entre e 

c



n


a superfície da terra é uma plano principal de tensão (c = 0)

Portanto uma das direções principais de tensão é perpendicular e


outras duas são paralelas à superfície da Terra
Anderson (1951) The dynamics of Três classes principais de falhas
faulting

normais

transcorrentes

inversas
c c

n n

areia seca
argila úmida e metais

c 6

1
rochas em geral
n
0
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
-1

-2

-3

-4

-5

-6
Papel da pressão de fluidos

tensão efetiva = tensão – pressão de fluidos

’- Pf
Fraturamento hidráulico
c

2 1
n

Pf
Rochas anisótropas / Reativação de fraturas

c
rocha intacta

com fratura pré-


existente

n
Exercício sobre envoltória de ruptura

Um arenito com fraturas pré-existentes foi submetido a um ensaio de


carga com uma tensão confinante (σ2 = σ3) de 150 MPa e uma tensão
média de 400 MPa.

A equação quedefine a envoltória de ruptura é


σs = 25 + tan (28) σn,
As fraturas pré-existentes têm planos orientados a 20°, 51° e 70°
com a direção do estresse máximo principal (σ1).

a) determine que direções de fraturas serão reativadas no ensaio de


carga.

b) qual seria o efeito da inserção de uma pressão de fluidos nas


fraturas de 100 MPa?
Exercícios com estereograma

1) Duas falhas conjugadas têm atitudes (N024W/50W) e


(N048W/76NE). Quais são as atitudes dos esforços principais,
o ângulo de atrito, a direção e o sentido de deslocamento?

2) Dada uma falha com movimentação sinistral, atitude


N030E/70W (Clar 300/70), com estrias de atrito com
obliqüidade (rake) 15N, determine as orientações das tensões
principais (considere um ângulo de atrito de 30 graus)

3) Uma falha tem atitude N010E/25W. Adjacente ao plano de


falha, tem-se veios de quartzo subhorizontais (N20W/10E),
cuja origem supõe-se devida ao mesmo sistema de tensões que
originou a falha. Determine as orientações das tensões
principais, o ângulo de atrito, a direção e o sentido de
deslizamento no plano de falha.

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