Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1
1. Mostre que a seqüência definida recursivamente por a1 = 2 e an+1 = 3−a n
é decrescente e satisfaz
0 < an ≤ 2, ∀n ≥ 1. Deduza que (an )n∈N converge e encontre seu limite.
Solução. Como no exercı́cio 6 da 1a lista de exercı́cios, mostramos por indução que (an ) é decrescente e satisfaz
0 < an ≤ 2, ∀n ≥ 1 (Verifique!). Dessa forma, (an ) é limitada inferiormente por a = 0 e é decrescente, logo (an ) é
convergente. Seja L = lim an (existe e é finito) e desde que se (an ) converge lim an = lim an−1 , temos
n→∞ n→∞ n→∞
1 1
L = lim an+1 = lim = (1)
n→∞ n→∞ 3 − an 3−L
√ √
1 3− 5 3+ 5
L= ⇔ L2 − 3L + 1 = 0 ⇔ L = lim an+1 = ≈ 0, 38 ou lim an+1 = ≈ 2, 6,
3−L n→∞ 2 n→∞ 2
√
3− 5
porém como L ≤ 2 segue que L = lim an+1 = .
n→∞ 2
1 1 1
2. a) Mostre que para cada x ∈ R fixado, a série: sen (x) − sen 2 (x) + sen 3 (x) − sen 4 (x) + · · · é
2 4 8
convergente e calcule a sua soma.
∞
1 1 1 X 1 n
Solução. Temos que sen (x)− sen 2 (x)+ sen 3 (x)− sen 4 (x)+· · · = sen (x) − sen (x) é uma série geométrica
2 4 8 n=0
2
1 1
com a = sen (x) e r = − sen (x) que converge se |r| = − sen (x) < 1 ⇔ |sen (x)| < 2, o que é verdade ∀x ∈ R. Logo a
2 2
sen (x) 2sen (x)
série converge para todo x ∈ R e a sua soma é dada por S = = .
1 + 12 sen (x) 2 + sen (x)
∞ √ √
X k+1− k
b) Mostre que √ = 1.
k=1
k2 + k
√ √ √ √ √ √ √ √
k+1− k k+1− k k+1− k k+1 k 1 1
Solução. Temos que √ = p = √ √ = √ √ − √ √ = √ − √ .
k2 + k k(k + 1) k k+1 k k+1 k k+1 k k+1
Dessa forma,
X n
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sn = √ −√ = √ −√ + √ −√ + √ −√ + ··· + √ − √ =1− √ .
k=1
k k + 1 1 2 2 3 3 4 n n + 1 n +1
∞ √ √
X k+1− k 1
Portanto a série √ é uma série telescópica e tem como soma S = lim Sn = lim 1 − √ =
k=1
k2 + k n→∞ n→∞ n+1
1
X∞
1 (−1)n−1
Assim an+1 < an , ∀n ≥ 2, ou seja, (an ) é decrescente. Além disso, lim = 0, portanto a série p
n→∞ [ln(n)] 1/3 3
n=2 ln(n)
converge pelo teste da série alternada.
∞
X ln(n)
4. a) Determine os valores de p para os quais a série converge.
n=1
np
∞
X ln(n) an
Solução. 1o Caso. Temos que para p ≤ 1 a série diverge pelo teste da comparação de limite, pois lim =
n=1
np n→∞ bn
ln(n) ∞
X
p 1
lim n1 = lim ln(n) = +∞ e diverge para p ≤ 1.
n→∞
np
n→∞
n=1
np
ln(x)
2o caso: Considere p > 1. A função f (x) = é contı́nua e positva no intervalo [1, ∞). Temos que f é decrescente
xp Z ∞
1 − p ln(x) ln(x)
se x > e1/p , pois f 0 (x) = p+1
< 0 para x > e1/p . Asim aplicando o teste da integral temos: dx =
x 1 xp
Z t 1−p t 1−p 1−p
ln(x) x [(1 − p) ln(x) − 1] t [(1 − p) ln(t) − 1] 1 [(1 − p) ln(1) − 1]
lim = lim = lim − =
t→∞ 1 xp t→∞ (1 − p)2 1
t→∞ (1 − p) 2 (1 − p)2
∞
X ln(n)
1 1
lim t1−p [(1 − p) ln(t) − 1] + 1 = , pois 1 − p < 0. Portanto a série converge para p > 1.
(1 − p)2 t→∞ (1 − p)2 n=2
np
∞
X
b) Mostre que se an > 0 e lim nan 6= 0, então an diverge.
n→∞
n=1
∞
X ∞
X 1 an
Solução. Vamos aplicar o teste da comparação do limite para as séries an e . Temos que lim =
n n→∞ 1
n=1 n=1 n
∞
X 1
lim nan 6= 0. Como a série diverge (série harmônica de ordem 1) segue do teste da comparação
n→∞
n=1
n
∞
X
do limite que an diverge.
n=1