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Curso: Nutrição
Disciplina: Parasitologia
Docente:
e
Introdução....................................................................................................................................3
Conclusão...................................................................................................................................10
Bibliografia................................................................................................................................11
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Introdução
A malária está entre uma das seis doenças mais prevalentes do mundo, acometendo
principalmente gestantes e crianças menores de cinco anos. Muito contribuiu para a decadência
do ser humano, prejudicando o desenvolvimento econômico das populações, além de trazer
grandes prejuízos socioeconómicos. Portanto, ela é uma das doenças mais prevalentes do globo
terrestre, principalmente na faixa tropical. É transmitida através da fêmea de Anophelinae,
pertencente à ordem Diptera e a família Culicidae.
Neste contexto, as estratégias de combate à doença que se tem implementado, com objectivo de
identificar populações de risco, reduzindo os níveis de transmissão da doença e tornar o sistema
de saúde de vários países mais eficientes, tem contribuído significativamente na redução dos
casos de malária bem como a taxa de mortalidade. Sendo uma doença de grande preocupação
para a população, a existem grupos vulneráveis onde a doença apresenta-se com maior
prevalência.
Em termos metodológicos foi necessário o uso e interpretação de vários textos com todo acervo
bibliográfico em disposição.
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1.Distribuição geográfica dos casos da malária no mundo e em África
As quatro espécies de plasmódios distribuem-se na África, Ásia e Américas, e nesta última faz
exceção P. ovale. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 40% da população mundial está
sob algum risco de contrair a malária. Os dados disponíveis sobre a ocorrência de malária, em
todo o mundo, são bastante imprecisos em consequência da baixa qualidade dos sistemas de
registro de informações em saúde. Estima-se que, anualmente, a malária infecta entre 300 a 500
milhões de pessoas em todo o mundo, causando, aproximadamente, um milhão de óbitos,
principalmente em menores de 5 anos e gestantes.
A transmissão autóctone continua ocorrendo em mais de 100 países distribuídos nas Américas
(Bacia Amazônica), Caribe (Republica Dominicana e Haiti), África, Ásia, Europa Oriental e
Oceania. A malária sempre foi desde a antiguidade, um dos principais flagelos da humanidade.
Vários registos sobre prováveis infecções humanas de malária, foram encontrados ao longo dos
tempos em documentos chineses que remontam a 3000 anos a.C. A Organização Mundial da
Saúde (OMS), a partir de 1992, foi desenvolvendo estratégias que culminou em Abril de 2000,
com assinatura da Declaração de Chefes de Estado em Abuja, que orienta para o
desenvolvimento de uma iniciativa de fazer recuar o paludismo no Continente Africano até ao
ano 2030 (Brilhante, 2013, p.231).
Portanto, a malária é um grande problema de saúde pública no mundo, pois apresenta alta
incidência e tem influenciado negativamente o desenvolvimento de países, estados e cidades,
pelos altos custos que acarreta. O estudo da malária tem uma grande importância em países do
terceiro mundo, como países africanos, do Sudeste da Ásia e na Região Amazónica da América
do Sul.
Neste caso, a malária atinge de forma endémica 90 países em todo o mundo. Estes países estão
localizados na faixa intertropical e reúnem, além de condições favoráveis para o crescimento do
vector, condições precárias de moradias. Milhões de pessoas no mundo apresentam risco de
contrair a doença, a maior parte encontra-se no continente africano (Brilhante, 2013, p.452).
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A estratégia teve por meta fazer com que a malária nos próximos 25 anos deixe de ser um
problema de saúde pública para a África. A epidemiologia da malária é muito complexa e pode
apresentar variações consideráveis, mesmo nas áreas geográficas relativamente pequenas. A
malária, conhecida também como paludismo, impaludismo e maleita, é uma doença infecciosa
causada por parasita da classe de Sporozoe da ordem Eucoccidiida, da família de plasmodidae,
pertencendo ao género Plasmodium e do filo a complexa, intracelular obrigatório.
A malária é uma doença infecciosa transmitida através da picada de mosquitos que afecta
humanos e outros animais e é causada por parasita do género Plasmodium. Se não for tratada
pode causar graves problemas, podendo ser fatal principalmente em crianças, grávidas e pessoas
que vivam fora das zonas endémicas.
A malária é também conhecida como impaludismo, febre intermitente, febre terçã, febre quartã,
maleita e outros. É uma doença infecciosa, produzida por protozoários do género Plasmodium, e
se caracteriza por acessos intermitentes de febre, calafrios, cefaléia e sudorese. Continua sendo
uma das mais importantes doenças parasitárias e acomete anualmente milhões de pessoas,
especialmente no continente africano.
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A epidemiologia da malária é muito complexa e pode apresentar variações consideráveis, mesmo
nas áreas geográficas relativamente pequenas. O grau de endemicidade foi tradicionalmente
definido pela OMS, em função das taxas de parasiteia e o índice esplénico, o índice esplénico
que corresponde ao percentual de esplenomegalias em relação ao total de baços palpados
(Camargo, 2008).
Neste sentido, todo o ser humano é susceptível a malária, mesmo aquelas pessoas que já a
contraíram várias vezes, uma vez que a imunidade induzida pela presença do parasita nunca
confere uma protecção total. Outros relatos indicam que em situações em que o individuo já
apresentou vários episódios da doença, pode ser verificado um abrandamento dos sintomas.
As características clínicas da malária dependem da espécie de Plasmodium, do número de
parasitas e do estado imunitário do hospedeiro humano. Geralmente o seu quadro clínico é
caracterizado pelo calafrio, febre e sudoração, cefaleia e complicações respiratórias.
Dentro das hemácias, eles sofrem vários estágios de maturação transformando-se em trofozoítos
que se multiplicam pelo processo da esquizogonia sanguínea, resultando em verdadeiros
conglomerados de merozoitos nos eritrócitos, os esquizontes sanguíneos. Assim, as hemácias
abarrotadas de parasitos se rompem e liberam os merozoitos.
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É neste momento que o indivíduo infetado começa a apresentar os sintomas da doença. Os
merozoitos liberados vão parasitar outras hemácias e darão continuidade ao ciclo, até que
algumas dessas formas deixem de se multiplicar e sofram alterações morfológicas e funcionais,
passando a constituir os gametócitos formas sexuadas que não são patogênicas para o homem.
Quando a fêmea de um anofelino suga o sangue do indivíduo com plasmódios circulantes, com
razoável número de formas sexuadas, estas passarão por uma transformação no estômago do
mosquito.
Este penetra na parede do estômago e cai na hemolinfa do mosquito, transformando-se em
oocisto, o qual dá origem a esporozoítos, que se alojam nas glândulas salivares do mosquito,
quando a partir daí as fêmeas tornam-se infectantes, estando, portanto, aptas a transmitirem a
doença ao sugar o sangue de um outro indivíduo, fechando assim, o ciclo evolutivo dos
plasmódios.
A malária continua a ser o principal desafio para a saúde pública e para o desenvolvimento
sustentável em Moçambique. Apesar dos esforços empreendidos pelo MISAU e Parceiros na luta
contra Malária, esta doença para além do impacto directo na saúde da população, ainda exerce
um peso socioeconómico enorme na população em geral, perpetuando desta forma o ciclo
vicioso de doença/pobreza sobretudo nas comunidades mais desfavorecidas e vulneráveis.
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A redução dos óbitos devido a malária pode ser atribuída ao conjunto de esforços empreendidos
do Programa Nacional de Controlo da Malária, na implementação de medicamentos e
intervenções eficazes na componente de manejo de casos doença. No manejo das síndromes
febris, é necessário ter em conta que muitos casos de febre não são necessariamente relacionados
com a malária e portanto, a confirmação laboratorial do diagnóstico e a procura de outras causas
da febre são imperativas.
O diagnóstico correcto e atempado dos casos de malária e de outras doenças febris irá
determinar, não só, a diminuição da mortalidade por malária, mas também a mortalidade
relacionada a outras doenças febris. Numerosos estudos corroboram que o uso de redes
mosquiteiras tratadas com insecticida é uma das maneiras mais efectivas de prevenção da
malária nas áreas onde a infecção é corrente. Segundo algumas estimativas, o uso regular de
redes mosquiteiras tratadas com insecticidas pode reduzir a mortalidade das crianças menores de
5 anos de 20%.
As redes mosquiteiras tratadas com insecticida podem ser redes mosquiteiras comuns
impregnadas de insecticida ou redes mosquiteiras nas quais a fibra da rede é saturada com
insecticida no momento da fabricação. Se estima a efectividade das redes mosquiteiras tratadas
depois da manufacturação é de aproximativamente um ano, dependendo da frequência das
lavadas. As redes mosquiteiras cujas fibras são saturadas no momento da manufacturação tem
uma efectividade de mais ou menos cinco anos e por isso chamam-se redes mosquiteiras tratadas
com insecticida de longa duração.
Com base na iniciativa para o controlo da malária definida pela Organização Mundial da Saúde,
foi elaborada uma análise situacional que tem permitido documentar problemas no acesso e uso
de medicamentos. Se tem promovido práticas para melhorar a adesão ao tratamento, assim como
se tem desenvolvido e implementado protocolos para estudar o uso dos medicamentos e adesão
ao tratamento contando sempre com o apoio e iniciativas nacionais para melhorar as práticas de
prescrição e dispensação.
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O diagnóstico e o tratamento oportunos e adequados são essenciais para evitar a evolução da
doença, óbitos e continuidade da cadeia de transmissão. Entre os desafios encontrados para
reduzir o impacto da malária, estão a capacitação e a manutenção de recursos humanos, e as
dificuldades de gestão. O diagnóstico e tratamento rápido são os meios mais eficazes para
prevenir que um caso leve de malária se converte em uma doença grave e em morte. Para que
seja garantida a melhoria do paciente infectado, é necessário a administração de um ou mais
fármacos.
Os medicamentos são escolhidos pelo médico de acordo com algumas informações sobre os
seguintes aspectos: tipo de Plasmodium infectante, idade do paciente, histórico de exposição
anteriores, gravidez e outros problemas de saúde, verificados caso a caso. Com a ausência de
uma vacina, a quimioterapia continua a ser uma das armas usadas para reduzir a morbi-
mortalidade associada a malária. O tratamento tem como objectivo atingir o parasita em pontos-
chave do seu ciclo evolutivo ou então interromper a esquizogonia sanguínea que é responsável
pelas manifestações clínicas da infecção, interromper a transmissão do parasita através do
impedimento do desenvolvimento das formas sexuadas.
O tratamento é um dos pilares fundamentais para que o controle da doença seja bem-sucedido.
No entanto, em todo mundo um número significativo de pacientes abandona ou não cumpre com
as prescrições dos anti maláricos. O uso racional dos medicamentos é um elemento importante
na gestão do subministro, por tanto devem descrever as estratégias para promover o inicio da
adesão e o cumprimento do tratamento, o uso de medicamentos de combinações em doses fixas,
formas farmacêuticas que se administram uma só vez ao dia, educação e apoio dos pais, duração
do tratamento entre outros.
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Conclusão
Para a sua medicação, o diagnóstico e o tratamento oportunos e adequados são essenciais para
evitar a evolução da doença, óbitos e continuidade da cadeia de transmissão. Entre os desafios
encontrados para reduzir o impacto da malária, estão a capacitação e a manutenção de recursos
humanos, e as dificuldades de gestão. O diagnóstico e tratamento rápido são os meios mais
eficazes para prevenir que um caso leve de malária se converte em uma doença grave e em
morte. Para que seja garantida a melhoria do paciente infectado, é necessário a administração de
um ou mais fármacos.
Contudo, todo o ser humano é susceptível a malária, mesmo aquelas pessoas que já a contraíram
várias vezes, uma vez que a imunidade induzida pela presença do parasita nunca confere uma
protecção total. Outros relatos indicam que em situações em que o individuo já apresentou vários
episódios da doença, pode ser verificado um abrandamento dos sintomas.
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Bibliografia
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