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DERMATITE DE CONTATO

− Jardineiro

INTRODUÇÃO − Cabelereio

− Esteticista
DEFINIÇÃO
Lesão inflamatória desenvolvida na − Cozinheiro
pele após contato com uma substância
exógena. − Trabalhadores – metal
É uma dermatose de etiologia
exógena, ou seja, os agentes externos ao − Profissionais da saúde (4%) – lavagem frequente das mãos
organismo são fatores desencadeantes.
Manifesta, clinicamente, como eczema no local do contato com o agente − Manufaturas.
etiológico. Algumas substâncias são capazes de provocar outros tipos de
OUTRAS DERMATOSES
manifestação, como lesões hipocrômica, hipercrômica, purpúrica e outras.
A integridade da camada córnea é um fator primordial de proteção.
É uma resposta alérgica ou irritante.
Alterações da barreira de proteção da pele, quer seja por trauma, quer por outra
− A maioria é irritante primário. dermatose, favorece a penetração na epiderme tanto de substâncias irritativas como
sensibilizantes.
− Pode ser por exposição única ou repetida a substâncias irritantes,
● Os pacientes com dermatite atópica e psoríase, aumentam a absorção
agentes exógenos), cujo mecanismo de ação não envolve o sistema percutânea, que favorecem a penetração de substâncias irritantes e
imunológico. alérgicas.
IDADE
FATORES PREDISPONENTES Crianças
Alta frequência e relação com atividade ocupacional e não ocupacional.
− Irritante primário – grande maioria.
Maior risco:
− Mantem padrão do adulto
− Substancias em contato com a pele: ação irritativa e/ou fricção 🡪 dano
tecidual 🡪 liberação de substâncias pró-inflamatórias. − Mantém as mesmas respostas imunológicas.

Adolescente SEXO
− Acomete homens e mulheres, mas há um predomínio de mulheres
− Prevalência: 10%.
− Sem influência de fatores hormonais
− 88% não associada a atividade ocupacional.
COR
− 56% - Alérgica.
− Menor em negros, pois as células são mais compactas, sendo, então,
uma melhor barreira contra penetração de substâncias irritantes.
− Sensibilizantes:
LOCAL
Níquel e cloreto de cobalto (bijuteriais).
Irritantes: o efeito é diferente a depender da área de contato. Isso se deve as
Resina tolueno sulfanamida (esmalte de unha). variações de espessura da camada córnea e da densidade regional dos folículos
pilosos, das glândulas sudoríparas e sebáceas.
Parafenilenodeamina – rena tatoo.
Espessura da pele: pálpebras x malar.
Adultos

− Maior frequência

− Associada a atividade ocupacional ou não;

− Mais comum: irritantes

Irritantes: Sabões e detergentes.


Alérgicas: Níquel, cromo e cobalto e componentes da
borracha.
Idoso PROFISSÃO
Doenças dermatológicas respondem por 30% as doenças ocupacionais. Todas as dermatites têm o mesmo quadro clínico e todos passam.
Sendo, 90% dermatite de contato. Geralmente começa com um quadro agudo e pode evoluir para subagudo ou
crônico.
Cerca de 80% são causas irritativas e os outros 20% alérgico.
Conforme o paciente coça muito, muito prurido e muita lesão, acaba
ocorrendo o processo de liquenificação
ÁREAS MAIS ACOMETIDAS
** Sempre que se falar em dermatite de contato, devo lembrar do eczema, se não for
São as aquelas que há maior exposição a agentes no ambiente: mão (80%), eczema não é dermatite de contato.
face (10%), pescoço e pés.

CLASSIFICAÇÃO
Eczema= Ebulição
Dermatite de Contato por Irritante Primário;
Eritema: é vasodilatação
− Não envolve o sistema imunológico.
Edema: extravasamento de líquido para o meio extra vascular
Vesícula: lesão de coleção liquida e de até 1 cm e geralmente está na epiderme. Dermatite de Contato Alérgica;

− Envolve eu chamo de dermatite alérgica.


FASES
Dermatite de Contato Fototóxica;
Na fase aguda há crostas
Dermatite de Contato Fotoalérgica
Crostas é o exsudato que resseca.
A crosta pode ser hemática quando tem gotículas de sangue e pode ser
melicéride (semelhante mel).
Na fase aguda há eritema, edema e vesículas.
Na fase crônica há liquenificação
Quando há processo inflamatório crônico, como na liquenificação, há
espessamento desses sucos palmares.
Influenciam no desenvolvimento da doença e sempre devem ser
pesquisados durante a anamnese.
Fatores ambientais: calor, sudores, uso de luvas: facilitam maior contato e
penetração do irritante.
Baixa umidade: reduz a ceramidas: aumentando as chances de
irritação.
A radiação UVB é outro fator que deve ser levado em consideração, já
que possui efeitos anti-inflamatórios, diminuindo a resposta não
imunológica causada por algumas substâncias

DERMATITE DE CONTATO POR IRRITANTE PRIMÁRIO (DCI)


Fatores endógenos
Forma mais comum de doença ocupacional da pele
A irritabilidade da pele tende a diminuir com a idade
Resposta à estímulo cutâneo, resulta em inflamação (naquelas 3 fases da
Presença de dermatite prévia aumenta a chance
doença eritematosa, sem produção de anticorpos específicos.
Clinicamente veremos o eczema, seja na fase aguda, subaguda ou crônica.
Mecanismos fisiopatológicos:
Não há produção de anticorpos específicos, não necessita de exposição
prévia, não há células de memória. Geralmente as lesões limitam-se ao local do Quebra da barreira cutânea + alteração celular epidérmica (devido a
contato, mas podem se apresentar em outros locais. exposição ao agente agressor) + liberação de mediadores inflamatórios pelos
queratinócitos;
Diagnóstico
Esses processos não são independentes e interagem de forma dinâmica.
Teste de Contato negativo;
Mediadores mais comum: IL1, IL6, IL8, TNF-alfa.
− Seu diagnóstico é clínico e pode ser feito apenas após exclusão da
dermatite de contato alérgica por meio do teste de contato, ou seja, − IL-1 leva ao aumento de moléculas de adesão como ICAM-1. IL-1 ativa
teste de contato negativo fala a favor de dermatite de contato. outros queratinócitos, que induzem mais IL-1 e induzem a liberação de
IL-2, que, por sua vez, estimulam linfócitos LT CD4+. Os linfócitos
TCD4+ liberam outros mediadores inflamatórios como IL-8, IL-12 e fator
Fatores ambientais estimulador de colônias de granulócitos – macrófagos (GM-CSF).
OBS: quando é um irritante primário absoluto (tem o poder de lesão alto)
− TNF- alfa promove a liberação de colagenase e prostaglandinas,
pode levar a ter a necrose da pele.
contribuindo para o dano tecidual.
A melhora se inicia logo após a retirada do agente agressor e pode durar até
Exemplo: Paciente entra em contato acidentalmente com soda caustica e quatro semanas.
desenvolve uma lesão, não tem formação de anticorpos, sistema imune não
participa desse processo. Geralmente acontece o processo inflamatório no primeiro Na imagem ao lado o paciente evoluiu com bolha, podendo ou não ocorrer
contato. ulceração e necrose da lesão.

SUBTIPOS
Dermatite de contato por irritante primário absoluto de efeito retardado
Dermatite de contato por irritante primário absoluto
O aparecimento das lesões ocorre entre 12/24h após o contato da
O aparecimento das lesões é imediatamente após o contato com a pele e/ou
sustância com a pele (podofilina, óxido de etileno, Antralina – Todas essas
mucosa;
substancias são normalmente conservantes).
Substâncias químicas com alto poder irritante (ácidos e bases fortes),
Os sintomas são similares aos da DCI aguda, e o prognostico é bom.
podem causar desde eritema, até ulceração e necrose.
**OBS: A diferença do irritante primário absoluto para o absoluto de efeito retardado Maior prevalência entre 9 e 12 meses
é o tempo, sendo o primeiro imediato e o segundo entre 12 a 24 horas.
Essa dermatite ocorre quando o bebê fica em contato por muito tempo com
a urina e com as fezes, assim como com o sabonete e antissépticos. Nesse caso, as
dobras estão livres de lesão.
Dermatite de contato por irritante primário relativo

É o tipo mais frequente.


Ocorre após exposição repetitiva a um agente irritante fraco, ocasionando
dermatite persistente.
Quadro clínico: eritema e xerose, seguido de liquenificação e
hiperceratose
Aparecem dias, meses ou até anos após o contato repetitivo com o agente Deve-se considerar também o contato (fricção) local da fralda com a pele da
causador. criança.

Exemplo: paciente dona de casa que mexe sempre com produtos de Descreve-se um quadro típico de DCI na região de fraldas decorrente do
limpeza e desencadeia uma dermatite de contato. O contato é frequente e repetitivo. atrito – traumática denominado dermatite do cowboy.

− O contato com detergente e manipulação de água por mais de duas


horas diariamente predispõe ao aparecimento da DCI.
Deve-se realizar diagnóstico diferencial com dermatite de contato
alérgica através do teste de contato.
A umidade local é acompanhada de aumento da permeabilidade da pele e
OBS: A diferença da dermatite de contato para a dermatite seborreica, é que proliferação de
a primeira não abrange a região das dobras e, a segunda tem predileção pelas microorganismos.
dobras. Também tem que diferenciar de candidíase, que tem lesões satélites com
pústulas mais espalhadas
Dermatite da dona de casa
H
Dermatite de contato das fraldas (poupa dobras)
Há descamação,
Forma mais comum de dermatite de contato irritativa em crinças hiperlinearidade palmar
(acentuação dos sulcos),
7 a 35%
tendo a aparência de mão frágil e com pele fina. Ausência de lesão;

DERMATITE ALÉRGICA
Reação imunológica do tipo IV.
Formação de células específicas, com produção de anticorpos contra
antígenos.
A paciência tem até perda das polpas digitais, tendo dificuldade para
renovação de identidade. Cooperação entre sistema imune inato e adaptativo.

Dermatite de contato traumática Fases:

Lesões eczematosas em áreas submetidas a trauma, friccional repetitivo. − Indução ou sensibilização: principais componentes são as células de
Ex: costureira. langerhans, LT CD4+ e CD8+,
Células de Langerhans processão os antígenos (alérgenos – hapteno),
OBS: Pode ter eritema, edema, vesículas, crostas ou liquenificação.
transporta para o linfonodo e induz a produção de IL-1, que estimula a
Presentes em pessoas que sofrem traumas diariamente.
produção de TNF-alfa e GM-CSP pelos queratinócitos.
LT CD4+ regulam a reação, aumentando a produção de IL-10. A
diminuição de CD4+ induzem a produção de IFN e TNF-alfa.
Dermatite de contato irritativa obstrutiva, acneiforme ou pustulosa
− Elicitação: 48h
Ocorre por oclusão dos folículos pelo contato com metais, graxas ou
substâncias oleosas. Contato repetitivo com a substância promove a migração de LT
permanentes sensibilizado para o local do contato
Geralmente esse paciente pode ser agricultor. Os LT de memória ativam-se ao encontrar o CL e, então, há liberação de
IL-2, IFN-alfa, TNF, o que resulta em prurido e eczema.
A dermatite de contato irritativa acneiforme, tem esse nome porque a lesão
tem a aparência de acnes. − Resolução
Cloracne: tem a aparência de várias acnes. Citocinas como IL-10 e TGF-B interferem na tensidade da inflamação.
TCD4 agem como reguladoras ao induzir citocinas que promove o
termino da inflamação.
Dermatite de contato sensorial ou subjetiva (pele sensível)
Sensação de ardência, queimação ou prurido referido pelo paciente;
Os alérgenos tem propriedades específicas, como baixo peso molecular; Sintomas
afinidade pelas proteínas da pele, que forma complexos (hepteno/proteína);
Sensação de
lipofílica.
queimação, prurido leve ou
intenso ardor.
Reação Principais agentes fototóxicos
Após o contato com alérgeno, quatinócitos, mastócitos e CD são ativados, Psoralênicos:
recrutando células T natural killer (NK) e neutrófilos. encontrados principalmente em
plantas como limoeiro, figueira e
Os mastócitos aumentam a permeabilidade vascular facilitando a migração
cajuzeiro.
de células inflamatórias pela liberação de leucotrienos e histamina. Há
contribuição ainda, no recrutamento de células T através do TNF-alfa. FOTOALÉRGICA
T NK são capazes de ativar linfócitos B tipo 1 através da liberação de IL-4 a Reação imunológica do
partir do fígado. tipo IV que necessita da
presença de radiação e de fotoalérgeno.
DERMATITE DE CONTATO FOTOTÓXICA
A substância é modificada pela luz e
A substância irritante tem sua estrutura modificada pela luz solar.
se une ao transportador proteico, formando o
A interação entre a energia absorvida e a substância antígeno, o que leva a produção de
fotossensibilizante, leva a formação de radicais livres, que iniciam o dano anticorpos. Só o segundo contato que vai
celular. desenvolver o eczema.
Exemplo: caiu gota de limão na mão, a gota absorve radiação O mecanismo é o mesmo da
ultravioleta e tem sua estrutura química modificada, causando processo Dermatite alérgica de contato;
inflamatório, lesando a pele.
Anti-histamínicos tópicos, perfumes,
Quadro clínico comum anti-inflamatórios nãos esteroidais e
atimicóticos
− Eritema; Edema; as vezes bolhas. Pode ser seguido de
hiperpigmentação.
− É semelhante a queimadura solar.
QUADRO CLÍNICO
− Caracteriza prurido: severidade, topografia, desencadeantes

− Atopia?
− Prurido
− Relação com exposição solar;
− Eritema
− Cosméticos / Xampus;
− Ressecamento
− Pintura de cabelo;
− Descamação
− Joias;
− Vesícula e bolhas
− Medicações orais e tópicas;
− Liquenificação
− Não resposta a corticoides tópicos;
− Fissuras
− Sintomas somente no ambiente de trabalho / uso de EPIs?
Agudo: eritema, edema e vesículas
− Hobbies: jardinagem, pintura, manufatura, metais, fotografia, natação...
Subagudo: lesões exsudativas (devido ao rompimento de vesículas) ou
crônica (liquenificação) − História clínica: tempo evolutivo, atividades profissionais,
O local envolvido corresponde ao mesmo de exposição. Entretanto, na
Quadro clínico
dermatite alérgica e fotoalérgica as lesões podem ultrapassar o local do
contato e até se estender a área distantes (pelo fenômeno de Morfologia e topografia das lesões.
autossensibilização).
DIAGNÓSTICO

Perguntas importantes na anamnese:

− História clínica, observando o tempo de aparecimento das lesões,


atividades profissionais, outras atividades habituais e contato com
substancias químicas.
Teste de contato

São utilizados para diagnóstico de dermatite de contato alérgica. Em casos


negativos, favorecem a hipótese de quadro eczematoso ocasionado pela ação
irritante da substância na pele. Critérios adotados:

Após 48h, os testes são retirados e realiza - se a primeira leitura. A segunda − +: discreto eritema com algumas pápulas
leitura é realizada após 96h (4 dias) da aplicação.
− ++: eritema, pápulas e vesículas
● O tempo ótimo da leitura dos testes é provavelmente no segundo e no
quarto dia após a aplicação. − +++: intenso eritema, pápulas e vesículas confluentes
Obs: Quando o paciente está sensibilizado por uma substancia, ( a fase de
Teste positivo não prova que o alérgeno em questão é a causa da dermatite,
elicitação ocorre em torno de 48 horas) após 2 dias ele desenvolve um processo
deve-se fazer correlação com a clínica.
inflamatório.
TRATAMENTO
O dorso é o local mais adequado para realização.
Afastamento do irritante e tratamento dos sintomas;
Paciente não deve
Orientação adequada do paciente;
Medidas de proteção: luvas, redução umidade/ redução de contato com a
água;
Hidratação da pele, são essenciais para auxiliar na recuperação da
barreira cutânea e na prevenção da absorção de substâncias exógenas;
Corticoide tópico e sistêmico; ressecamento da pele, melhorar o prurido e a função de barreira), que reduz a
xerose, melhora o prurido e a função de barreira.
Fototerapia;
Se é uma pele totalmente desidratada, xerótica, se falta ceramidas, ácidos
• Ação: anti-inflamatória / antiproliferativo / imunossupressor
graxos e lipídeos, predispões a entrada de microorganismos.
• Casos graves e dependentes de corticoides;
Tratamento sistêmico
• PUVA ou UVB NB
Casos graves:
Imunomodulares: pimecrolimo e tacrolimo – quadros crônicos;
Corticoide oral;
Inibidores da calcineurina
Fototerapia;
Mecanismo de ação
Anti-histamínicos;
● Bloqueio da via de sinalização que para ativação de células T;
Metotrexate.
● Inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias
● Indicação: dermatitete de mãos e pés / área com risco de complicação;
Ciclosporina (imunomodulador) e metotrexato – quadros graves / resistentes
Na fase aguda/subaguda:
Corticoide tópico em creme (porque tem um quadro extremamente
pruriginoso)
● O corticoide tem ação anti-inflamatória, antiproliferativa e
imunossupressora. Esteroides tópicos contraem os capilares da derme
superficial, reduzindo eritema local. Além disso, reduzem a inflamação
por meio da redução da permeabilidade capilar, migração de leucócitos
e inibem a ativação das células T.
Compressas úmidas (água Boricada e solução de Burow ou água de Alibour
1/10 ou 1/20.
Na fase crônica:
Corticoide tópico em pomada (quando o paciente está com lesão
liquenificada, pele espessa), ou curativo oclusivo e hidratação intensa (para reduzir o

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