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U.D. Ginástica de Aparelhos

Estudos Práticos I - Ginástica (Universidade de Coimbra)

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ESCOLA E.B. 1, 2 E 3 MARTIM DE FREITAS

Unidade Didáctica
Ginástica de Aparelhos

Índice
João Pedro Correia de Almeida

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Unidade Didáctica Ginástica de Aparelhos 2010/2011

Introdução……………………………………………………………………………………...3

Apresentação da Modalidade ………………………………………………………………….4

História………………………………………………………………………………………...4

Caracterização da Modalidade………………………………………………………………...6

Regras de Segurança…………………………………………………………………………...7

Transporte do Material…………………………………………………………………………9

Tipos de Ajuda………………………………………………………………………………..11

Terminologias………………………………………………………………………………...12

Terminologia do Equipamento……………………………………………………………….12

Recursos………………………………………………………………………………………14

Objectivos…………………………………………………………………………………….15

Objectivos gerais comuns a todas as áreas……………………………………………………15

Objectivos gerais da ginástica de aparelhos…………………………………………………..15

Objectivos específicos da ginástica de aparelhos……………………………………………..17

Conteúdos Técnicos…………………………………………………………………………..19

Boque / Plinto ………………………………………………………………………………...19

Mini-trampolim………………………………………………………………………………22

Situações de Aprendizagem………………………………………………………………….25

Avaliação…………………………………………………………………………………….30

Diagnóstica…………………………………………………………………………………..30

Formativa…………………………………………………………………………………….31

Sumativa……………………………………………………………………………………..32

Critérios de Avaliação………………………………………………………………………...32

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Relatório de Avaliação Inicial………………………………………………………………...33

Objectivos…………………………………………………………………………………….34

Estratégias…………………………………………………………………………………….34

Extensão e Sequência de Conteúdos………………………………………………………….35

Estruturação de Conteúdos por Aula…………………………………………………………36

Balanço da Unidade Didáctica………………………………………………………………..38

Planificação e Realização da Unidade Didáctica……………………………………………..38

Avaliação Inicial vs Avaliação Final…………………………………………………………40

Reflexão Final………………………………………………………………………………...42

Estratégias adoptadas / Dificuldades encontradas…………………………………………….43

Referências Bibliográficas……………………………………………………………………44

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Unidade Didáctica Ginástica de Aparelhos 2010/2011

Introdução
O presente documento, que constitui a Unidade Didáctica de Ginástica de Aparelhos
para o 7.º ano de escolaridade, foi elaborado pelo professor estagiário João Pedro Correia de
Almeida do Núcleo de Estágio de Educação Física do Agrupamento de Escolas de Martim de
Freitas.
A ginástica abordada na escola, permite aos alunos o desenvolvimento de capacidades
motoras importantes, como a destreza, a coordenação, a flexibilidade, a força, entre outras.
Esta modalidade possibilita ainda o desenvolvimento do espírito de entreajuda,
proporcionando um ambiente harmonioso na relação aluno-aluno e professor-aluno.
A elaboração da Unidade Didáctica de Ginástica Artística – Aparelhos baseou-se nos
programas da disciplina para o 3.º ciclo do Ensino Básico, tendo em conta o nível dos alunos
e a realidade escolar (condições para a prática da modalidade na Escola e os recursos
disponíveis) e os resultados obtidos através da avaliação inicial.
A realização da Unidade Didáctica serve de base para garantir o sucesso do processo
ensino-aprendizagem na respectiva modalidade, justificando-se a sua existência pela
necessidade de apoiarmos a nossa actividade em objectivos precisos e sistematizados.
Na presente Unidade Didáctica, incluímos os recursos disponíveis, os objectivos, os
conteúdos a leccionar, os planos de aula, estratégias de ensino e avaliação. Estão também
incluídas algumas sugestões de progressões pedagógicas para a aprendizagem dos conteúdos a
abordar e finalmente será acompanhada por um relatório final, que será realizado concluído a
leccionação da mesma, bem como um documento de apoio, que servirá de suporte aos alunos,
a fim de realizarem um teste escrito no final do período.
Deste modo, esta Unidade Didáctica possui uma estrutura que se pretende prática e
facilitadora da acção educativa, principalmente da prática docente. Convém aqui salientar que
este documento apresenta uma certa plasticidade, podendo ser modificado quando necessário.
Pretendo que no final desta Unidade Didáctica, os alunos cumpram os objectivos
pretendidos para o bloco de ginástica de aparelhos e que se sintam motivados para a prática da
modalidade.

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Apresentação da Modalidade
História
Já desde a Idade Média que os povos da antiguidade se dedicavam à prática do exercício
físico, com o objectivo de se protegerem e de se alimentarem, bem como para a sua recreação.
A mais antiga civilização conhecida, constituiu-se aproximadamente há 6000 anos atrás
na zona onde agora se situam o Iraque e o Irão (Mesopotâmia). Aí, o «povo de cabeça negra»,
aqueles que formaram as cidades-estado, lutavam frequentemente entre si e viviam pelo
adágio «domina pela força».

Também os Egípcios apreciavam o respeito pela capacidade dos seus exércitos, tanto
como apreciavam o respeito pelos seus conhecimentos de agricultura, construção e
matemática. No vale Indus uma outra civilização mostrou sinais de desenvolvimento físico,
através das sofisticadas piscinas para banhos rituais.

Mas foi com a civilização grega que surgiu uma forma mais precisa e definida de
exercício físico e desporto. O exercício era desenvolvido devido às necessidades da constante
rivalidade entre cidades estado. A prática destes exercícios tinha apenas objectivos militares e
é neste contexto que pela primeira vez é usada a palavra ginástica.
Os jovens e adolescentes praticavam ginástica sem roupa, e assim, a palavra grega
gumnus (nu) formou a raiz para todos os aspectos relacionados com este tipo de actividade. O
“Ginásio” era um recinto ao ar livre onde os praticantes treinavam.
A civilização grega seguiu o mesmo destino de outras grandes civilizações, nunca
deixando de ser uma civilização baseada na escravatura, acabando por sucumbir à ganância,
ciúme e rivalidade que mais tarde conduziram à sua queda. Foi com esta queda, que se fez
sentir por toda a Europa, que as actividades desportivas conheceram um período de
estagnação não havendo por isso registos em relação às mesmas, com excepção os jogos e
acrobacias que os saltimbancos exibiam nas feiras e cortes da nobreza.

Com a queda da civilização grega, e mais tarde da civilização romana, a Europa caiu
na idade das trevas e por conseguinte muito pouco se soube da ginástica durante este período,
com a excepção dos jogos e acrobacias que os saltimbancos exibiam nas feiras e nas cortes da
nobreza.

Apenas com o Renascimento se voltou a dar importância às actividades desportivas e


principalmente à ginástica. J.F.C. Guts Muths estudou o uso que a sociedade grega dava aos

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exercícios físicos e a partir deste formulou uma base para a Educação Física. J.F.Jahn
(alemão) e P.H. Ling (sueco) continuaram o seu trabalho durante os princípios do séc. XIX,
dando inicio a uma nova era na ginástica.
Jahn e Ling desenvolveram dois estilos muito próprios de ginástica que ainda hoje
servem como referência, tendo sido o primeiro grande passo para o desenvolvimento desta
modalidade. Enquanto que a ginástica de Ling era um sistema de educação do movimento, a
ginástica de Jahn ultrapassava o simples quadro corporal.
No entanto, o importante é que este progresso não é exclusivamente devido a razões
técnico-desportivas, a ginástica de então é, antes de mais, um sistema concebido para
desenvolver as qualidades físicas dos indivíduos. Este sistema insere-se, entre outros, como
um meio de reeducar as populações e de lhes dar a força física e moral necessária para se
defenderem contra os eventuais inimigos.

O primeiro passo institucional deu-se em 1832, na Suíça, com a criação da primeira


Federação de Ginástica. Neste mesmo ano foi organizado a primeira grande Festa Gímnica
Federal (Turnfest) em Aarau, que desde então se repete anualmente. A partir deste evento o
incremento da ginasta é tal, que no final do séc. XIX o número de associações de ginástica,
distribuídas pela maior parte dos países europeus, gera um movimento social e político
impossível de ignorar. A ginástica de então era antes de mais um sistema concebido para
desenvolver as qualidades físicas dos indivíduos.

Este sistema insere-se entre outros, como um meio de reeducar as populações e de lhes
dar a força física e moral necessária para se defenderem contra os eventuais invasores.

Entretanto, em 1881, surge a Federação Europeia de Ginástica que mais tarde passa a
designar-se por Federação Internacional de Ginástica, a qual consagra o movimento iniciado
em 1832 na Suíça. O primeiro torneio Internacional realizou-se em Invers, em 1903, que só
em 1934 passou a designar-se por Campeonato do Mundo.

Só em meados do séc. XX, mais precisamente em 1952, as competições internacionais


passaram a integrar países não europeus tendo sido admitida inicialmente a participação dos
Estados Unidos.
A última especialidade a aparecer ligada ao desporto de competição foram os
Trampolins Elásticos (1953).

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Em Portugal, só a 20 de Novembro de 1950 surgiu a Federação Portuguesa de


Ginástica que com o passar dos tempos se dividiu em duas Federações: Federação Portuguesa
de Ginástica e Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos.

A Ginástica Acrobática teve o seu desenvolvimento em termos competitivos em


Portugal, a partir de 1980 e os Trampolins Elásticos a partir de 1976.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas de 2004, pela primeira vez, um atleta português - Nuno
Merino, alcançou um honroso 6.º lugar em Trampolim Individual.

Caracterização da Modalidade
A ginástica é uma modalidade pluridisciplinar, com grande variedade de situações e de
formas. Os seus exercícios contêm características essenciais da cultura física, contribuindo
para a educação, e formação corporal, mental multilateral e não substituível por outras
modalidades.
A ginástica é composta por várias disciplinas gímnicas – ou modalidades, que vão desde
as desportivas (competições) até às não desportivas (recreação e lazer).

Ginástica Desportiva: Ginástica Não Desportiva:


Artística Manutenção
Acrobática Recuperação
Rítmica Recreação
Tumbling Hidroginástica
Trampolins Para grávidas: Pré e Pós-parto
Aeróbica Bébes

Regras de Segurança

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Para que as condições de segurança sejam garantidas é necessário cumprir algumas


regras:

Dada a natureza dos gestos gímnicos, é extremamente importante retirar, antes do


início da aula, quaisquer objectos que possam ser perigosos para a integridade física dos
alunos, nomeadamente: relógios, pulseiras, brincos, anéis e inclusive, ganchos para o cabelo
ou outros materiais rígidos.
O cabelo comprido deve ser sempre preso.
Os elásticos são ideais para prender o cabelo em segurança.
A fadiga baixa consideravelmente os níveis de atenção e concentração e a capacidade
física necessária a uma correcta visualização dos gestos a realizar e uma execução apurada
dos mesmos. Qualquer área da ginástica requer níveis elevados de atenção e concentração. Os
gestos gímnicos, conscientemente bem executados, são mais uma norma de segurança que
preserva a integridade física do executante.
Montagem do material de forma a evitar acidentes (ver transporte e montagem do
material).
Colocar o material no lugar quando este se afasta.
Solicitar a ajuda sempre que ache conveniente.
Prestar ajuda sempre que solicitada.
Respeitar a ordem de execução.
Iniciar o exercício apenas quando o colega anterior terminar.

Uma das preocupações dos professores de Educação Física deverá ser a de prevenir
eventuais lesões, tentando para tal eliminar os correspondentes factores de risco. Daí que seja
útil conhecer quais as causas mais frequentes das lesões na prática desportiva, as quais
resultam habitualmente de situações bem caracterizadas que iremos referir:
 Aquecimento insuficiente: antes de iniciar qualquer actividade física, os alunos devem
executar movimentos de fraca intensidade para progressivamente irem aumentando a
intensidade;
 Sobrecarga: as cargas devem ser apropriadas para o grupo etário em questão;
 Material: são frequentes as lesões contraídas devido ao mau estado do material ou à
sua má colocação, cabendo por isso ao professor analisar as condições do material a utilizar
na aula assim como o local onde ela se irá efectuar (de modo a que possa observar se, por
exemplo, o piso contém buracos);

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 Aulas mal programadas: todas as aulas devem ser programadas de acordo com os
princípios e as regras definidas para a elaboração de uma aula/exercício;
 Ausência do professor: o professor deverá ser o primeiro a chegar ao local onde a aula
se realiza e o último a abandonar esse mesmo local;

CRIAR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E RECORRER AOS EXERCÍCIOS COM AJUDA

O professor não pode por si só assegurar a função de ajudante com grupos numerosos
de alunos. Assim, torna-se necessário que estes participem nesta importante tarefa.

Ao ensinar a técnica das ajudas o professor leva os alunos a reflectir sobre as questões
da sua eficácia, contribuindo deste modo para um melhor conhecimento dos objectivos a
atingir para realizar correctamente o exercício.

Ajudar um executante é intervir no decurso da execução do exercício para lhe facilitar a


realização (fixando uma articulação, acentuando ou prolongando uma repulsão, por exemplo).

Os ajudantes devem:

 Estar conscientes do seu papel (dar confiança ao executante) e da sua


responsabilidade;
 Saber perfeitamente o que é preciso fazer, como fazer e em que momento fazer;
 Não se distrair da sua tarefa.

ESTADO DO GINÁSIO

O ginásio deve estar em condições perfeitas no que se refere a limpeza, arejamento,


espaço, luz, arrumação, etc.

Após a aula os aparelhos deverão ser arrumados nos seus lugares uma vez que aparelhos
por desmontar ou arrumar podem constituir uma fonte de perigo para os alunos da aula
seguinte.

Transporte do Material
Pelas suas características o material deve ser transportado e colocado com cuidado, de
forma a preservá-lo e evitar acidentes.

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Os alunos devem conhecer o local exacto onde vai ser colocado o material, efectuar o
transporte devagar, vendo sempre o trajecto e cumprir as regras de transporte e montagem.

O professor tem a importante tarefa de cuidar da segurança chamando a atenção dos


alunos para os perigos de uma prática desordenada e de execuções imprudentes, sem
directivas precisas e fora do seu controlo. Isto pressupõe que o professor conheça todas as
precauções a ter no ginásio, recorrendo a todas as medidas de segurança e de ajuda adequadas.
Pouca exactidão na descrição dos exercícios a executar, indicações inadequadas ao
ajudante ou ao praticante, organização deficiente da aula, estruturação dos exercícios de uma
forma sistemática, ajuda incorrecta, materiais impróprios ou danificados, etc., constituem
factores susceptíveis de originar acidentes.

O conceito de prevenção de acidentes engloba a totalidade das medidas necessárias para


evitar acidentes no ginásio nomeadamente:

OBSERVÂNCIA TOTAL DO DEVER DE VIGILÂNCIA:

 Nunca deixar os alunos realizar tarefas sem orientação nem vigilância;


 Verificar o estado do ginásio e dos aparelhos;
 Dar indicações referentes às questões de segurança e ajuda;
 Escolher um local no ginásio que assegure uma vista geral sobre todos os alunos;
 Nunca abandonar o ginásio durante a aula.

EQUIPAMENTO GÍMNICO ADEQUADO:

Também o equipamento gímnico se constitui fundamental na prevenção da segurança


uma vez que deve permitir aos alunos a necessária liberdade e segurança de movimentos.
Cintos, roupas apertadas, calçado inadequado ou adornos (anéis, brincos, relógios, pulseiras,
piercings, etc.), dificultam a actividade e são perigosos não só para o aluno como para os
colegas.

TRANSPORTE E MONTAGEM DOS APARELHOS

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 Pelas suas dimensões, pelo seu custo e pelas suas características os


aparelhos devem ser transportados e montados com cuidado, de forma a preservar os
mesmos e a evitar acidentes.
 Os alunos devem conhecer o local exacto onde vai ser montado o material, efectuar o
transporte devagar, vendo sempre o trajecto e cumprir as regras de transporte e montagem.

Apresentamos de seguida, alguns cuidados a ter no transporte e na montagem do material.

 Colchão – deve ser transportado por 2 ou 4 alunos pelas pegas, num passo uniforme.
 Plinto – o transporte das caixas do plinto deve ser efectuado por 2 alunos, cada um
deles colocando uma mão na pega e outro no rebordo lateral superior. A cabeça do plinto
deve ser retirada em primeiro lugar e só depois efectuar o transporte das caixas necessárias.
 Boque – o seu transporte deve ser feito por 1 ou 2 alunos conforme o aparelho está ou
Cuidados a ter não equipado com rodas.
 Trampolim tipo “reuther” – transporte feito por 2 alunos cada um deles pegando com
no transporte
ambas as mãos na extremidade.
do material  Mini – trampolim – deve ser transportado por dois alunos, cada um deles pegando com
ambas as mãos nos bordos laterais.
 Não deixar espaços abertos entre colchões
 Os colchões devem cobrir todo o eventual espaço de queda
 Assegurar-se de que o material está bem fixo
 Colocar o material com uma distância de segurança evitando choques

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Tipos de Ajuda
A principal preocupação do professor de Educação Física no âmbito da Ginástica
Artística, é que o aluno realize os exercícios propostos sem por em causa a sua integridade
física. É mais importante, a sua segurança ao tentar executar esses exercícios, do que
propriamente fazê-los.

A única forma de garantir essa segurança é estar sempre presente, atento, intervir e
ajudar sempre que necessário. O que muito contribui também para uma adequada progressão
dos exercícios de aprendizagem, onde os alunos vão evoluindo consoante a sua mestria e
habilidade.

A ajuda, é então o estado de alerta no acto do gesto gímnico efectuado pelo aluno, em
que o professor deve estar pronto para intervir em qualquer momento.

Aparelhos Elemento Técnica das ajudas


De frente para o aluno
Salto de eixo Mãos em pronação colocadas nos ombros impedindo
que estes avancem e que o aluno caia
Plinto De frente para o aluno
Uma mão deve ser colocada no ombros e outra nas
Salto entre mãos costas
Colocação lateral em relação ao praticante; maior
possibilidade de intervenção de duas ajudas
Na frente/lado do executante, colocar uma mão no
Extensão peito na fase de voo;
Uma mão no peito e outra nas costas, na recepção.
Na frente/lado do executante, colocar uma mão no
Engrupado peito na fase de voo;
Mini- Uma mão no peito e outra nas costas, na recepção.
Na frente/lado do executante, colocar uma mão no
trampolim
Carpa peito na fase de voo;
Uma mão no peito e outra nas costas, na recepção.
Na frente/lado do executante, colocar uma mão no
Pirueta peito na fase de voo;
Uma mão no peito e outra nas costas, na recepção.

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Terminologias
Terminologia do Equipamento
O equipamento utilizado para a prática da modalidade de ginástica é diferenciado de
acordo com as diferentes disciplinas gímnicas e de acordo com o género dos indivíduos.

Equipamento
Feminino Masculino
 Maillot- Fato de Ginástica  Maillot- Fato de ginástica de alças
 Calças  Calças ou calção
 Sabrinas  Sabrinas

Terminologia Gímnica
o Aparelhos

o Elementos Gímnicos

 Salto de eixo
Plinto  Salto entre mãos
 Salto em Extensão
 Salto Engrupado
Mini-trampolim  Carpa
 Pirueta

o Acções

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 Cabeça levantada com olhar dirigido para a frente


 Pescoço alongado
 Tronco alinhado
Posição Básica
 Bacia em retroversão
 Colocação dos m.s. de forma harmoniosa

Posições do corpo  Engrupado


 Encarpado
durante os gestos
 Empranchado
técnicos
 M.i. – afastados, unidos, em extensão, flectidos
Posições dos Membros  M.s. – elevação lateral, oblíqua, superior, estendidos, flectidos
Flexão/extensão – acção de flectir e estender os m.s. e os m.i.
Repulsão – acção de extensão dos m.s.
Impulsão – acção de “empurrar” m.s. já em extensão e elevação dos ombros (m.s.)
Abertura – acção de afastamento dos m.i. do tronco
Acções Motoras
Fecho – acção de aproximação dos m.i. do tronco
Antepulsão – acção de afastamento dos m.i. do tronco com as mãos fixas
Retropulsão – acção de aproximação dos m.i. do tronco com as mãos fixas

Nota: todas as destrezas devem iniciar-se com a definição da posição inicial e terminar exactamente da
mesma forma - critério a considerar em situações de avaliação

Recursos
Para se conseguir realizar o planeamento deve-se efectuar, antecipadamente, um
levantamento dos meios auxiliares de ensino existentes, visto que a variabilidade de recursos

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vai influenciar a forma como se processa o ensino. Os recursos são um conjunto de meios
disponíveis que podem ser utilizados no decorrer da actividade pedagógica, sejam eles
espaciais, materiais, humanos ou temporais que permitem a concretização dos objectivos da
unidade didáctica.

Espaciais
Espaços definidos pelo departamento de E.F.:

 Espaço 2 – 1/3 do pavilhão polidesportivo.

Materiais
 Colchões verdes.
 1 Plinto
 1 Mini-trampolim

Humanos
 2 Professores (Professor estagiário e orientador);
 1 Turma (com 28 alunos);
 2 Funcionários das instalações desportivas (no interior).

Temporais
Cada turma do 3º ciclo possui, três tempos semanais que estão divididos num bloco de
90 minutos e num de 45 minutos em dias não consecutivos. Está definido pelo grupo de
Educação Física a concepção dos 5 minutos iniciais da aula para os alunos se equiparem e os
10 minutos finais, nas aulas de 90’ e 5 minutos nas de 45’, para estes se desequiparem e
cuidarem da sua higiene pessoal.

Para a Unidade Didáctica estão previstas 10 aulas para a abordagem da ginástica de


aparelhos, sendo apenas uma Unidade Temática.

Objectivos

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Objectivos gerais comuns a todas as áreas


 Elevar os níveis funcionais das capacidades condicionais e coordenativas gerais;
 Adquirir métodos de aplicação para elevar e manter a condição física de uma forma
autónoma;
 Promover e aprofundar a interacção entre todos os elementos da turma;

Objectivos gerais da ginástica de aparelhos


Pretende-se com esta Unidade Didáctica que os alunos desenvolvam vários aspectos
relacionados com as competências do desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afectivo.
Deste modo os alunos deverão ser capazes de desenvolver os seguintes comportamentos:

Desenvolvimento cognitivo:
 Analisa e interpreta a realização das actividades, aplicando os conhecimentos relativos à
técnica, organização/participação, ética desportiva, etc;
 Realiza uma interpretação correcta e crítica dos acontecimentos na esfera da actividade
física, reconhecendo a sua prática e respectivas condições como factores de elevação do
nível cultural dos praticantes e da comunidade;
 Conhece e interpreta os factores de saúde e risco associados à prática da actividade física e
desportiva, aplicando neste contexto as regras de higiene e segurança;
 Conhece a forma de realização dos vários elementos técnicos e tácticos.

Desenvolvimento sócio-afectivo:
Existe um conjunto de comportamentos base que os alunos devem demonstrar ao longo
de todo o processo ensino-aprendizagem, tais como: cooperar com os companheiros
procurando alcançar o objectivo da modalidade, respeitar o adversário e as decisões do
árbitro, evitar descriminar elementos do seu grupo, procurar motivar e ajudar o "mais fraco",
promover a criação de um clima favorável e boa convivência com o professor.

O aluno deverá adoptar os seguintes comportamentos e atitudes:

Em relação aos Colegas:


Colegas:
 Coopera com os colegas nos exercícios, ajuda sempre que seja necessário e motiva os
colegas;

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 Em situação real de competição, aceita as decisões e as suas falhas, assim como as dos seus
companheiros e dá sugestões que favoreçam a sua melhoria;
 Trata todos os colegas cordialmente e sem distinção;
 Aceita as decisões do colega que coordena o exercício.

Em relação ao Professor:
Professor:
 Cumpre as indicações que o professor fornece;
 Disponibiliza-se para ajudar o professor quando este o solicita, quer nas tarefas de
organização do material quer nas tarefas de organização de grupos e equipas;
 Estabelece um relacionamento cordial com o professor;
 Respeita o trabalho do professor, estando atento às informações dadas pelo mesmo.

Em relação à Actividade:
Actividade:
 É cumpridor e empenhado nas tarefas que realiza;
 Mostra-se crítico em relação à actividade proposta e tenta melhorá-la de forma organizada;
 Respeita as regras de manuseamento do material.

Em relação a Si Mesmo:
Mesmo:
 É autónomo e consciente dentro dos parâmetros de liberdade e responsabilidade;
 Desenvolve atitudes e capacidade de reflexão metódica;
 É tolerante e tem espírito de confiança e cooperação;
 É auto-disciplinado e sensível às criações culturais, desportivas, etc.

Desenvolvimento motor:
Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais,
particularmente, de resistência geral de longa e média duração; da força resistente; a força
rápida; da velocidade de reacção simples e complexa, de execução, de deslocamento e de
resistência, e das destrezas geral e específica.

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Objectivos específicos da ginástica de aparelhos


Relativamente aos objectivos específicos, é de referir que irão ser distinguidos 3 tipos
de objectivos, distinguindo diferentes níveis de comportamento, tais como os objectivos de
pré-requisito, intermédios e terminais.

Objectivos Comportamentais de Nível Introdutório:

Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento


Cognitivo Sócio-Afectivo Motor
O aluno: O aluno: O aluno:
 Conhece os principais  É assíduo e pontual; Boque:
elementos da ginástica  Respeita as indicações do Salto de eixo no boque
aparelhos, bem como a sua professor e as regras de Plinto:
nomenclatura correcta; segurança;
Salto de Barreira
 Conhece os aparelhos, e  Cumpre as tarefas propostas
designa-os utilizando a com empenho e boa disposição; Mini -Trampolim:
nomenclatura correcta;  Coopera com os colegas, Salto Engrupado
 Conhece as regras de respeitando as suas atitudes e Meia pirueta
segurança; limitações;
 Identifica as principais  Colabora na montagem,
componentes críticas de cada transporte e arrumação do
elemento. material, contribuindo para a
sua preservação.

Objectivos Comportamentais de Nível Elementar:

Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento


Cognitivo Sócio-Afectivo Motor

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O aluno: O aluno: O aluno:


 Conhece e nomeia  Frequenta assiduamente as aulas e é Plinto:
correctamente os elementos da pontual; Salto ao eixo plinto
ginástica de aparelhos  Mantém uma relação de respeito e transversal
abordados; cordialidade com companheiros e
adversários, evitando acções que ponham Salto entre mãos plinto
 Identifica e nomeia as
em risco a sua integridade física; transversal
componentes críticas de cada
 Demonstra interesse e empenhamento;
elemento abordado; Mini -Trampolim:
 Coopera com os companheiros nos
 Respeita as regras de Carpa pernas afastadas
exercícios e situações de jogo.
segurança; Carpa Pernas Juntas
 Conhece a técnica correcta de
execução da ajuda em cada um
dos elementos técnicos.

Objectivos Comportamentais de Nível Avançado:

Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento


Cognitivo Sócio-Afectivo Motor
O aluno: O aluno: O aluno:
 Conhece e aplica a técnica  Frequenta assiduamente as aulas e é Plinto:
correcta de execução da ajuda pontual; Salto ao eixo plinto
em cada um dos elementos  Mantém uma relação de cordialidade longitudinal
técnicos; para com o professor e os colegas;
Salto entre mãos plinto
 Analisa o seu desempenho e o  Demonstra interesse e
dos colegas, com base nas empenhamento; longitudinal
componentes críticas e critérios  Colabora na preparação, arrumação e Mini -Trampolim:
de êxito definidos; preservação do material; Uma Pirueta
 Identifica os principais erros e  Sugere feedbacks que favoreçam a Mortal à frente
encontra formas de o melhorar melhoria das prestações dos colegas; engrupado
o desempenho.  Aceita as decisões da arbitragem.

Conteúdos Técnicos
Boque / Plinto
As principais fases a considerar nos saltos no plinto são:

 Corrida preparatória – deve ser acelerada e simultaneamente controlada e equilibrada.

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 Pré-chamada – deve consistir num salto, amplo, iniciado a uma distância significativa do
mini-trampolim.
 Chamada – deve ser feita com os pés paralelos e o contacto destes com a tela deve ser
simultâneo, aproveitando o impulso dado por esta para executar o salto em condições
técnicas de segurança (ideais).
 Salto, propriamente dito – gesto técnico, mais ou menos complexo, que decorre durante
a fase de trajectória aérea.
 Recepção – é o momento de contacto simultâneo dos dois pés com o solo, e deve ser
executada de maneira equilibrada, através da flexão dos M.I., com os pés paralelos e
ligeiramente afastados.

SALTO DE EIXO (plinto transversal)

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas

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 Corrida de velocidade progressiva;  Fraca impulsão na chamada;  Na frente do executante colocar


 Chamada a dois pés e à largura dos  Não eleva os MS no momento da as mãos na parte superior dos
ombros, com os MS dirigidos para impulsão; braços do executante, quando
trás;  Bacia abaixo da linha dos ombros; este coloca as mãos sobre o
 Elevação do corpo com os MI em  MS flectidos no momento da plinto ou bock, acompanhando a
extensão e extensão dos MS em retropulsão; sua trajectória até à sua recepção
frente para apoiar as mãos no  Fraca retropulsão dos MI; ao solo.
centro do bock  Fecho tronco/MI pouco enérgico;
 No momento de apoio das mãos,  Olhar dirigido para o solo durante
repulsão dos MS e os MI devem o 2º voo.
ser acentuadamente afastados,
mantendo-se em extensão;
 Olhar dirigido para a frente;
 Recepção equilibrada com o corpo
em extensão, em posição de
sentido com os MS em elevação
superior.

SALTO DE EIXO (plinto transversal)

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas


 Corrida de velocidade progressiva;  Fraca impulsão na chamada;  Na frente do executante colocar
 Chamada a dois pés e à largura dos  Não eleva os MS no momento da as mãos na parte superior dos
ombros, com os MS dirigidos para impulsão; braços do executante, quando
trás;  Bacia abaixo da linha dos ombros; este coloca as mãos sobre o
 Elevação do corpo com os MI em  MS flectidos no momento da plinto ou bock, acompanhando a
extensão e extensão dos MS em retropulsão; sua trajectória até à sua recepção
frente para apoiar as mãos no  Fraca retropulsão dos MI; ao solo.
centro do bock  Fecho tronco/MI pouco enérgico;
 No momento de apoio das mãos,  Olhar dirigido para o solo durante
repulsão dos MS e os MI devem o 2º voo.
ser acentuadamente afastados,
mantendo-se em extensão;

 Olhar dirigido para a frente;


 Recepção equilibrada com o corpo
em extensão, em posição de
sentido com os MS em elevação
superior.

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SALTO ENTRE MÃOS

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas

 Corrida em velocidade progressiva;  Fraca impulsão na chamada;  Na frente do executante colocar as


 Chamada a dois pés e á largura dos  Não eleva os MS no momento mãos na parte superior dos braços do
ombros, com os MS dirigidos para da impulsão; executante, quando este coloca as
trás;  Bacia abaixo da linha dos mãos sobre o boque (ou plinto),
 Elevação do corpo com os MI em ombros; acompanhando a sua trajectória até à
extensão e extensão dos MS em  MS flectidos no momento da recepção no solo.
frente para apoiar as mãos no centro retropulsão;
do boque;  Fraca retropulsão dos MI;
 No momento de apoio das mãos,  Fecho tronco/MI pouco
repulsão dos MS e simultânea enérgico;
flexão dos MI e joelhos ao peito,  Olhar dirigido para o solo
passagem dos MI entre os MS ; durante o 2º voo.
 Elevação e extensão do corpo, e
olhar dirigido para a frente;
 Recepção equilibrada com o corpo
em extensão.

SALTO DE EIXO (no plinto longitudinal)

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas

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 Corrida em velocidade progressiva;  Fraca impulsão na chamada;  Na frente do executante


 Chamada a dois pés e à largura dos ombros,  Não eleva os MS no momento colocar as mãos na parte
com os MS dirigidos para trás; da impulsão; superior dos braços do
 1º Voo rasante, impulsionando as mãos na  Bacia abaixo da linha dos executante, quando este
extremidade da cabeça do plinto; ombros; coloca as mãos sobre o plinto
 Numa 2ª fase de voo, colocar os joelhos  MS flectidos no momento da ou boque, acompanhando a
junto ao peito (engrupar); retropulsão; sua trajectória até à sua
 Impulsão dos MS;  Fraca retropulsão dos MI; recepção ao solo.
 Recepção no solo.  Fecho tronco/MI pouco
enérgico;
 Olhar dirigido para o solo
durante o 2º voo.

Mini-trampolim
SALTO EM EXTENSÃO (vela)

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas


 Corpo deve estar tenso;  MS em baixo aquando a realização da  Colocado
 Coordenar a corrida de balanço com a chamada no mini-trampolim; lateralmente e à
chamada  Não dirigir o olhar para a frente na fase de frente do mini-
 Chamada a pés juntos no mini-trampolim voo; trampolim,
com flexão dos MI  Corpo não estendido; acompanhando a
 Corpo eleva-se verticalmente;  Extensão dos MI antecipadamente (fora do trajectória do
 Retroversão da bacia momento exacto); executante;
 MI unidos em extensão;  Exagerada retroversão da bacia;  Colocar a mão
 MS em elevação superior, com os dedos  Não fazer retroversão da bacia (barriga para a na barriga para
unidos; frente); evitar o
 Olhar em frente.  MI estendidos na recepção; desequilíbrio do
 Recepção em equilíbrio, amortecendo a  Saltar para a frente e não para cima. aluno para a
queda com uma semi-flexão dos MI  Desequilibro na recepção frente.

Salto Engrupado

Componentes críticas Erros mais comuns Ajudas

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 Coordenar a corrida de balanço com a chamada  Não dirigir o olhar  Colocado


 Chamada a pés juntos no mini-trampolim com flexão dos para a frente na fase de lateralmente e à
MI voo frente do mini-
 Olhar dirigido para a frente  Extensão dos MI trampolim,
 Extensão dos MI na saída do mini-trampolim e rápida antecipada acompanhando a
elevação dos MS  Saltar para a frente em trajectória do
 Fecho dos MI em relação ao tronco com os MI unidos e vez de para cima executante;
flectidos (posição engrupada) no ponto mais alto do voo  Fecho dos MI-tronco  Colocar a mão na
 Abertura rápida (corpo em extensão) antecipado barriga para evitar o
 Recepção em equilíbrio, amortecendo a queda com uma  Desequilibro na desequilíbrio do
semi-flexão dos MI recepção aluno para a frente.
 Terminar com MS em elevação superior
Pirueta vertical

Componentes críticas Erros mais comuns Ajudas


 Coordenar a corrida de balanço com a  Não dirigir o olhar para a frente  Colocado lateralmente
chamada na fase de voo e à frente do mini-
 Chamada a pés juntos no minitrampolim  Extensão dos MI antecipada trampolim,
com flexão dos MI  Anteversão da bacia acompanhando a
 Olhar dirigido para a frente  Saltar para a frente em vez de trajectória do
 Extensão dos MI na saída do minitrampolim para cima executante.
e rápida elevação dos MS  Rotação antecipada
 Rotação de 360º no ponto mais alto do voo  Fraca velocidade de rotação
 Recepção em equilíbrio, amortecendo a  MI flectidos
queda com uma semi-flexão dos MI  Desequilibro na recepção
 Terminar com MS em elevação superior

Carpa com MI afastados

Componentes críticas Erros mais comuns Ajudas


 Coordenar a corrida de balanço com a chamada  Não dirigir o olhar para  Colocado lateralmente e
 Chamada a pés juntos no mini-trampolim com flexão dos a frente na fase de voo à frente do mini-
MI  Extensão dos MI trampolim,
 Olhar dirigido para a frente antecipada acompanhando a
 Extensão dos MI na saída do mini-trampolim e rápida  Saltar para a frente em trajectória do executante;
elevação dos MS vez de para cima  Colocar a mão na barriga
 Fecho dos MI em relação ao tronco com os MI afastados  Fecho dos MI-tronco para evitar o

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e em extensão no ponto mais alto do voo antecipado desequilíbrio do aluno


 Abertura rápida (corpo em extensão)  MI flectidos para a frente
 Recepção em equilíbrio, amortecendo a queda com uma  Desequilibro na
semi-flexão dos MI recepção
 Terminar com MS em elevação superior

SALTO MORTAL À FRENTE ENGRUPADO

Componentes críticas Erros mais frequentes Ajudas


 Projecção dos membros superiores de  Cabeça em extensão;  Colocar uma mão nas costas
baixo para cima e para a frente;  Não agarrar os MI; para ajudar a rotação.
 Antes de atingir o ponto mais alto, deve  Saltar na horizontal e não na
iniciar-se o engrupamento; vertical;
 Rápido contacto dos joelhos no peito,  Não existe fecho tronco- MI;
agarrando as pernas;  Recepção em desequilíbrio.
 Cabeça flectida sobre o peito;
 Rotação na máxima altura;
 No fim da rotação, elevar os MI em
extensão;
 Olhar fixo num ponto de referência;
 Extensão do corpo.

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Situações de Aprendizagem
Este documento pretende acima de tudo fornecer ao professor uma quantidade
considerável de situações de aprendizagem para a modalidade.
Os exercícios que a seguir apresentamos constituem progressões de aprendizagem para
os diversos elementos, cabendo ao professor a tarefa de escolher/adaptar os exercícios
correspondentes ao nível de desempenho dos seus alunos.

1. Salto de Eixo

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

A partir da posição agachada com as pernas flectidas e os


Tomar consciência da extensão braços em extensão à retaguarda, saltar para a frente
1.1 do corpo durante o voo, do procurando fazer a extensão do corpo durante o voo;
fecho do ângulo tronco/pernas recepção no solo, primeiro com as mãos e depois com os
e do afastamento das pernas. pés afastados ao lado das mãos e as pernas em extensão,
terminar com o tronco erecto.
Partindo de cima do banco sueco, saltar por cima de uma
Tomar consciência da elevação
1.2 bola colocada sobre este procurando afastar as pernas e
da bacia. Tonificar e avançar a
colocar as mãos o mais longe possível da bola. Terminar
cintura escapular.
com tronco erecto e com as pernas afastadas.
Desenvolver a impulsão de Saltar sobre um colchão colocado entre a zona de chamada
1.3 pernas. Fazer a extensão do e o plinto, onde as mãos são colocadas. Terminar sentado
corpo durante o voo. sobre o plinto com as pernas afastadas e em extensão.
Tomar consciência da impulsão Sentar sobre o plinto após algumas impulsões de pernas
1.4 de pernas e da elevação da sobre o trampolim (reuther ou sueco) procurando elevar a
bacia. bacia acima dos ombros.
1.5 Reforçar a elevação da bacia e Colocar os pés sobre o plinto com as pernas afastadas e em
o afastamento das pernas. extensão.

Tomar consciência das várias Após curta corrida de balanço, fazer a chamada sobre o
fases do salto (corrida de trampolim (reuther ou sueco) e saltar para cima do plinto
1.6 balanço, chamada, primeiro colocando os pés sobre o mesmo. Seguidamente, colocar as
voo, apoio das mãos, segundo mãos na extremidade posterior do plinto sem avançar os
voo, recepção). pés e transpor o aparelho com as pernas afastadas e em
extensão.

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Aumentar o comprimento do Após curta corrida de balanço e impulsão de pernas no


1.7 primeiro voo e fazer a extensão trampolim (reuther ou sueco), sentar sobre o plinto
do corpo. procurando colocar as mãos o mais à frente possível.
Executar o exercício na sua
1.8 Realizar o salto de eixo no bock em condições normais.
globalidade.

2. Salto entre-mãos

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência da extensão A partir da posição agachada com os MI juntos e flectidos e


do corpo durante o voo, do os MS em extensão à retaguarda, saltar para a frente
fecho do ângulo tronco/pernas procurando fazer a extensão do corpo durante o voo; passar
2.1 e da passagem dos MI por entre com os pés por dentro das mãos, com os joelhos junto ao
as mãos com os joelhos junto peito; recepção no solo, primeiro com as mãos e depois
ao peito com os pés juntos. Terminar com o tronco erecto.

Desenvolver a impulsão dos


2.2 MI na chamada e da elevação
Salto de joelhos para o plinto transversal.
da bacia. Fazer a extensão do
corpo no primeiro voo.
Desenvolver a impulsão dos
MI na chamada e da elevação
2.3 da bacia. Fazer a extensão do Salto a pés juntos para o plinto transversal seguido de salto
corpo durante o primeiro voo. em extensão para o colchão de queda.
Tomar consciência do fecho do
ângulo tronco/MI.
Tomar consciência das várias
fases do salto (corrida, pré-
2.4 O aluno realiza o elemento num colchão (1ºcom ajuda ; 2º
chamada, chamada, 1º voo,
sem ajuda).
impulsão de braços, 2º voo e
recepção).
Após curta corrida de balanço e impulsão dos MI no
trampolim de
Aumentar o comprimento do 1º
2.5 reuther ou sueco, colocar as mãos o mais à frente possível,
voo e fazer a extensão do
tentando passar os MI juntos e flectidos com os joelhos
corpo.
junto ao peito, por entre as mãos e ficando sentado sobre o
plinto.
Executar o exercício na sua
2.6 Realizar o salto entre mãos no plinto em condições
globalidade
normais.

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3. Salto em Extensão no Mini-trampolim

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência da extensão


3.1 do corpo e da retroversão da Salto em extensão no solo.
bacia.
Desenvolver a impulsão dos
3.2 MI na chamada e da elevação Saltitar no mini-trampolim.
da bacia. Fazer a extensão do
corpo no primeiro voo.
Desenvolver a impulsão dos
MI na chamada e da elevação
da bacia. Fazer a extensão do Salto a pés juntos no plinto transversal seguido de salto em
3.3
corpo durante o primeiro voo. extensão para o colchão de queda.
Tomar consciência do fecho do
ângulo tronco/MI.
3.4 Executar o exercício na sua Realizar o salto em extensão no mini-trampolim em
globalidade. condições normais.

4. Salto Engrupado no Mini - Trampolim

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência do fecho


Deitado em decúbito dorsal levar rapidamente os joelhos ao
4.1 dos MI em relação ao tronco,
peito e voltar à posição inicial.
com os MI unidos e flectidos.
Tomar consciência do gesto na Salto engrupado no solo, com a ajuda de um colega que o
4.2
sua globalidade. eleva pela cintura.
Execução global do gesto
4.3 Salto engrupado no mini-trampolim com ajuda.
facilitando a recepção.
Executar o exercício na sua
4.4 Realizar o salto engrupado em condições normais.
globalidade.

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5. Pirueta Vertical no Mini-trampolim

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência da rotação


5.1 Deitado em decúbito dorsal, rodar rapidamente para um
do corpo sobre o eixo
lado e voltar à posição inicial.
longitudinal.
5.2 Tomar consciência da rotação
Meia pirueta vertical no solo.
vertical.
5.3 Tomar consciência do gesto na
Pirueta vertical no solo.
sua globalidade.
5.4 Execução parcial do gesto
Meia pirueta vertical no mini-trampolim.
facilitando a recepção.
5.5 Execução global do gesto
Execução do gesto global com ajuda.
facilitando a rotação.
5.6 Executar o exercício na sua
Realizar a pirueta vertical em condições normais.
globalidade.

6. Salto de Carpa com pernas afastadas no Mini-trampolim

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência do fecho dos Deitado em decúbito dorsal levar rapidamente os pés às
6.1 MI em relação ao tronco com os mãos com os MI afastadas e em extensão e voltar à posição
MI afastados e em extensão. inicial.
Tomar consciência do gesto na Salto encarpado com os MI afastados no solo com a ajuda
6.2
sua globalidade. de um companheiro que o eleva pela cintura.
Tomar consciência do gesto na Salto encarpado com os MI afastados no Minitrampolim,
6.3
sua globalidade. com ajuda.
Executar o exercício na sua
6.4 Realizar o salto engrupado em condições normais.
globalidade.

7. Salto mortal à frente engrupado no Mini-trampolim

Exercício Objectivo Situação de aprendizagem

Tomar consciência do
Realização do salto mortal com ajuda apenas nos colchões
7.1 movimento e das suas
sem o mini-trampolim.
diferentes componentes.

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Tomar consciência do gesto na


7.2 Salto mortal à frente engrupado no mini-trampolim.
sua globalidade.

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Avaliação
No quadro da intervenção pedagógica, a avaliação é entendida como a recolha de
informação, que depois de apreciada, serve para tomar decisões mais eficazes e coerentes. Em
consonância com esta noção de avaliação, os Programas Nacionais de Educação Física
enaltecem que o resultado da avaliação deve concorrer para aperfeiçoar o processo de ensino-
aprendizagem e, mais importante, para apoiar o aluno na procura e no alcance do sucesso
nesta disciplina. Com isto pretendo dizer que mais do que atribuir uma classificação, a
avaliação visa constituir em si própria um instrumento de retrocontrolo do processo ensino-
aprendizagem.
O processo de avaliação realizar-se-á ao longo da Unidade Didáctica em momentos
distintos respeitando objectivos diferentes. Assim, no início do ano (aula n.º 7, 8 e 9)
efectuarei uma avaliação diagnóstica, ao longo das aulas procederei a uma avaliação contínua
com uma finalidade formativa e no final das Unidades Temáticas a avaliação terá uma
finalidade sumativa.
Pretendo assegurar a participação e colaboração do aluno em todos os momentos de
avaliação, para que se inteire dos seus próprios problemas e, com isto, garantir o seu
envolvimento consciente na avaliação sumativa.
Diagnóstica
A avaliação inicial é a primeira fase do processo ensino-aprendizagem. Foi realizada no
início do ano lectivo toda em bloco, ou seja contemplando todas as modalidades a abordar
durante o presente ano lectivo.
O seu objectivo é classificar as aptidões e dificuldades dos alunos nas diferentes áreas
da Educação Física, nomeadamente a Área dos Conhecimentos, Área das Matérias e a Área
da Aptidão Física; classificando os alunos segundo 4 níveis e situando cada um num nível
específico para que se possa estabelecer grupos de nível:
- Nível Pré Introdutório (PI);
- Nível Introdutório (I);
- Nível Elementar (E);
- Nível Avançado (A).
A Avaliação Inicial é um processo decisivo pois, para além de permitir a cada professor
orientar e organizar o seu trabalho na turma, possibilita assumir compromissos colectivos,
aferindo decisões anteriormente tomadas quanto às orientações curriculares, adequando o
nível de objectivos e/ou procedendo a alterações ou reajustes na composição curricular, para

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que os alunos alcancem os objectivos e finalidades pretendidos nos diferentes domínios da


Educação Física propostos no Programa Nacional da Educação Física.
As situações de avaliação, procedimentos de observação e recolha de dados foram
elaborados pelo Departamento de Educação Física, tendo em conta os aspectos críticos do
percurso de aprendizagem em cada matéria de acordo com o grau de exigência de cada nível
do programa, bem como das condicionantes: características das modalidades, dos espaços e
materiais disponíveis e rotação dos espaços.
Formativa
A avaliação formativa faz parte integrante do processo ensino-aprendizagem,
decorrendo ao longo do ano lectivo, daí a designação de avaliação contínua. Esta avaliação é
de carácter qualitativo e visa a regulação do processo ensino-aprendizagem, recorrendo a uma
variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Tem como finalidade dar feedbacks ao
professor e ao aluno relativamente à evolução deste e das suas dificuldades; detectar os
problemas de ensino aprendizagem, assim como localizar erros de modo a permitir a
utilização de outros processos de ensino.
Este tipo de avaliação permite-me avaliar os alunos nos domínios: psicomotor,
cognitivo e sócio–afectivo de uma forma sistemática e contínua, dando ainda especial
incidência à recolha de indicadores de carácter disciplinar.
A avaliação do domínio psicomotor será realizada em situações de exercício critério e
em situação de jogo reduzido ao longo das aulas (dependendo da modalidade abordada), de
acordo com o programado na extensão e sequência de conteúdos. Esta será feita através de
grelhas de registo de participação na actividade, qualidade e eficácia os seus gestos técnicos;
para verificar se os alunos estão a atingir os objectivos, de modo a que se possa avançar para
elementos de complexidade mais elevada ou mesmo para a introdução de novos elementos,
caso os resultados confirmem as expectativas desejadas.
O domínio sócio-afectivo será avaliado pela pontualidade, assiduidade e participação
(responsabilidade, motivação, empenhamento, comportamento, colaboração e cooperação
com os colegas e professor) dos alunos. Os instrumentos utilizados são grelhas nas quais o
professor regista o comportamento sócio-afectivo.
O domínio cognitivo será avaliado através do questionamento durante o decorrer das
aulas.
Sumativa

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A avaliação sumativa é uma avaliação quantitativa (1 a 5 valores). Esta avaliação é o


somatório, de todos os resultados obtidos em momentos específicos, como o final de cada
bloco de matérias e final de cada período lectivo, traduzindo-se numa classificação para o
aluno.
A avaliação sumativa corresponde à fase de balanço das aquisições da actividade, ou
seja, tem como objectivo classificar os alunos após a leccionação das várias Unidade
Temáticas.
É realizada, de uma forma geral, na última semana de aulas das respectivas Unidades
Temáticas e permite observar os comportamentos dos alunos nos conteúdos abordados, de
forma a aferir a sua progressão na aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos. Os
instrumentos de registo utilizados serão grelhas onde estão definidos os vários critérios de
avaliação.
Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação estão expressos nas grelhas de observação/avaliação de cada
modalidade.
Introdutório Elementar Avançado
Plinto / Boque Plinto Plinto

1. Salto de eixo (boque) 1. Salto de eixo (plinto transversal) 1. Salto de eixo (plinto
2. Salto de barreira – pelo lado do 2. Salto entre-mãos (plinto longitudinal)
aparelho (plinto ou boque) transversal) 2. Roda (plinto transversal)
Minitrampolim Minitrampolim Minitrampolim

1. Salto de Vela 1. ½ Pirueta 1. Carpa de pernas afastadas


2. Salto Engrupado 2. Carpa de pernas juntas
2. Pirueta

Relatório de Avaliação Inicial

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Para a realização da avaliação inicial foi utilizada a grelha de observação elaborada pelo
Grupo de Educação Física do Agrupamento de Escolas Martim de Freitas, estas que
apresentam os critérios a adquirir em cada nível de aprendizagem. Está também definido pelo
grupo que os alunos que não executarem os critérios propostos para o nível Introdutório se
encontram no nível Pré Introdutório e que os alunos que não realizam a avaliação são
definidos como Não Realizou.
No decorrer da avaliação observei que a grande maioria da turma tinha grandes
dificuldades na execução dos elementos gímnicos pedidos em cada estação. Senti então a
necessidade de acompanhar de perto os alunos, realizando constantemente as ajudas e
corrigindo-os. Desta forma, não consegui realizar uma avaliação diagnóstica precisa e
individual, não apresentando por isso as grelhas de classificação individual dos alunos.
Nos aparelhos plinto e boque, a principal dificuldade que observei foi por parte dos
alunos foi o medo que apresentam em transpor os aparelhos. Os alunos que apresentavam este
receio e que na aula o conseguiram ultrapassar, de imediato passaram a realizar os elementos
pedidos para o nível Introdutório.
No Minitrampolim, a grande dificuldade apresentada pela turma prende-se com a
realização da corrida de balanço, a chamada e o momento de contacto com o trampolim, que
ao ser deficiente prejudica a fase de voo, impossibilitando a realização correcta dos elementos
gímnicos. Deste modo classifico o nível geral dos alunos como Pré-Introdutório. Apesar
destes níveis iniciais apresentados, observo que a turma apresenta uma boa margem de
progressão, pois os alunos com a exercitação dos elementos irão conseguir certamente evoluir.

Nível dos alunos

Pré-Introdutório
Introdutório
Elementar
Avançado

Objectivos
O objectivo principal passa por garantir que todos os alunos que se encontram no nível
Pré-Introdutório consigam atingir o nível Introdutório e que os alunos que já apresentem alguns

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critérios do nível Introdutório, que consolidem essas mesmas componentes e, se possível,


atinjam o nível elementar. Relativamente aos aparelhos boque e plinto, um dos primeiros
objectivos a trabalhar será transmitir confiança aos alunos que apresentam medo de saltar os
aparelhos, de modo a que estes depois possam dar continuidade à sua evolução.
Procurarei ainda que os alunos conheçam os diversos elementos gímnicos em ambas
as modalidades, identificando os critérios de êxito e os erros nas suas realizações.

Estratégias
De modo a cumprir os objectivos em cima referidos procurarei planificar exercícios
que me permitiam corrigir e consolidar os diversos elementos gímnicos. Deste modo,
planearei exercícios analíticos que permitam uma exercitação individual e específica dos
elementos gímnicos, levando gradualmente à consolidação dos mesmos.
Nas aulas recorrerei ao estilo de ensino recíproco e por isso, em cada grupo de
trabalho, existirá pelo menos um aluno que apresente um nível mais avançado, de modo a
poder auxiliar os colegas nas ajudas, esclarecer possíveis dúvidas e até mesmo corrigir os
colegas em alguns erros. Refiro-me aos alunos que praticam ginástica fora do tempo de aulas.
Na abordagem ainda desta modalidade utilizarei o estilo de ensino inclusivo, de modo a os
alunos poderem regular a sua evolução e definir o seu trabalho a realizar em aula.
Os alunos serão avaliados em qualquer momento de aula e quando sentirem que já
adquiriram as capacidades necessárias. Os alunos propor-se-ão a avaliação e apenas subiram
de nível de aprendizagem quando mostraram adquiridos todos os critérios definidos para o
respectivo nível. Os alunos terão ao seu dispor a grelha de avaliação de modo a perceberem
quais os elementos gímnicos onde precisam evoluir para subir de nível. Esta estratégia
permitirá então aos alunos regular a sua evolução.

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Extensão e Sequência de Conteúdos


27/0 29/0 17/0 19/0 24/0 26/0 31/0 02/0 07/0 09/0
Data 23/05 25/05 30/05 01/06 06/06 08/06 13/06 15/06
9 9 1 1 1 1 1 2 2 2
Aula 7e8 9 45 e 46 47 48 e 49 50 51 e 52 53 54 e 55 56 88 e 89 90 91 e 92 93 94 e 95 96 97 e 98 99
Conteúdos Função Didáctica
Salto de eixo
I E E E E E E E E R/E E E C
(boque)

Medição da Estatura e PesoRealização do Teste Vaivém


Salto entre-mãos
I E E E E E E E E R/E C
(plinto transversal)
Salto de barreira
A A I E E E E E E E E R/E E E C
(plinto transversal)

Auto-Avalaiação e Hétero-Avaliação
V V
Vela (mini-
A A I E E E E E E E R/E E E E C
trampolim)
L L
Engrupado (mini-
I I I E E E E E E E R/E E E E C
trampolim)
A A
½ Pirueta (mini-

Teste Escrito
Ç Ç I E E E E E E E R/E E C
trampolim)
à Ã
Salto de eixo (plinto
O O I E E E E E E E R/C
longitudinal)
Salto de eixo (plinto
I I I E E E E E E E E R/E C
transversal)
N N
Roda (plinto
I I I E E E E E E E R/C
Transversal)
C C
Pirueta (mini- I I I E E E E E E E R/E E C
trampolim) A A
Carpa de pernas L L
afastadas (mini- I E E E E E E E R/C
trampolim)
Carpa de pernas
juntas (mini- I E E E E E E E R/C
trampolim)
Avaliação Sumativa

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Estruturação de Conteúdos por Aula


Aula
Conteúdos/Objectivos Função Didáctica
(Data)
Avaliação inicial
7e8 Determinar em que nível se encontra Avaliação
(27.09.2010) o aluno: Pré-introdutório;
Introdutório; Elementar; Avançado.
Avaliação inicial
9 Determinar em que nível se encontra Avaliação
(29.09.2010) o aluno: Pré-introdutório;
Introdutório; Elementar; Avançado.

45 e 46 Introdução e exercitação dos


elementos do nível Introdutório, no Introdução
(17.01.2011) boque/plinto e minitrampolim.
Exercitação dos elementos do nível
47 introdutório.
Exercitação
(19.01.2011) - Exercitação das ajudas nos
elementos abordados

48 e 49 Exercitação dos elementos do nível


introdutório e introdução dos Introdução e Exercitação
(24.01.2011) elementos do nível elementar.
Exercitação dos elementos dos
50 níveis introdutório e elementar.
Exercitação
(26.01.2011) - Exercitação das ajudas nos
elementos abordados.
Exercitação dos elementos dos
níveis introdutório e elementar.
51 e 52 Introdução dos elementos do nível
avançado. Introdução e Exercitação
(31.01.2011)
- Exercitação das ajudas nos
elementos abordados.

53 Exercitação dos elementos dos


níveis introdutório, elementar e Exercitação
(02.02.2011) avançado.

54 e 55 Exercitação dos elementos dos


níveis introdutório, elementar e Exercitação
(07.02.2011) avançado.

56 Exercitação dos elementos dos


níveis introdutório, elementar e Exercitação
(09.02.2011) avançado.

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Revisão dos elementos gímnicos do


nível introdutório do aparelho mini-
88 e 89 trampolim.
Revisão e Exercitação
(23.05.2011) Exercitação dos elementos dos
níveis introdutório, elementar e
avançado.
Revisão e exercitação dos elementos
gímnicos do nível introdutório dos
90 aparelhos plinto e boque.
Revisão e Exercitação
(25.05.2011) Exercitação dos elementos dos
níveis introdutório, elementar e
avançado.
Revisão dos elementos gímnicos do
nível elementar do aparelho mini-
91 e 92 trampolim.
Revisão e Exercitação
(30.05.2011) Exercitação dos elementos dos
níveis introdutório, elementar e
avançado.
93 Realização do teste vaivém.
Exercitação
(01.06.2011) Medição do peso e estatura.
Revisão dos elementos gímnicos do
nível elementar dos aparelhos boque
94 e 95 e plinto.
Revisão e Exercitação
(06.06.2011) Exercitação dos elementos dos
níveis introdutório, elementar e
avançado.
96
Teste Escrito Avaliação
(08.06.2011)
Revisão dos elementos do nível
avançados nos aparelhos mini-
97 e 98 trampolim e plinto.
Revisão e Consolidação
(13.06.2011) Consolidação dos elementos dos
níveis introdutório, elementar e
avançado.
99
Auto-Avaliação e Hétero-Avaliação Avaliação
(15.06.2011)

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Balanço da Unidade Didáctica


Concluída a leccionação de todas as aulas referentes à matéria de Ginástica de
Aparelhos, realizo o balanço desta Unidade Didáctica. Este será cumprindo e abordando os
seguintes aspectos:
Planificação e Realização da Unidade Didáctica:
 Definição de Objectivos
 Extensão e Sequência de Conteúdos
 Decisões de Ajustamento
Avaliação Inicial Vs Avaliação Final
Reflexão Final:
 Desempenho dos Alunos e do Professor
A partir deste documento tentarei, também, criar algumas estratégias que permitam
melhorar a minha intervenção nas Unidades Didácticas futuras, bem como ao nível da
planificação e realização.
Estratégias adoptadas / Dificuldades encontradas

Planificação e Realização da Unidade Didáctica


O ponto de partida para a criação desta Unidade Didáctica foi, tal como todas as outras, a
avaliação diagnóstica dos alunos, de forma a detectar as principais dificuldades destes e verificar
o nível em que os alunos se encontram na respectiva matéria. Após a obtenção dos dados da
avaliação diagnóstica, elaborei a Extensão e Sequência de Conteúdos, em função dos objectivos
propostos para a modalidade de Ginástica de Aparelhos.

o Definição de Objectivos
Foram estabelecidos objectivos comportamentais terminais, nos domínios cognitivos,
sócio-afectivo e psicomotor, aqueles que se pretendem alcançar no final da Unidade
Didáctica.
A nível motor, os principais objectivos que eu tracei para a turma (para uma
informação mais detalhada ver relatório da avaliação inicial) tentar que toda a turma

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chegue o mais longe possível nos parâmetros da avaliação, alcançando assim o nível de
aprendizagem mais elevado que os alunos conseguirem.
Ao nível mais específico quero que eles acabem esta UD sabendo fazer as ajudas,
sabendo identificar as posições de risco, os nomes técnicos e as diferentes figuras dos três
níveis.

o Extensão e Sequência de Conteúdos


Tal como referido anteriormente, a Extensão e Sequência de Conteúdos foi elaborada
a partir da observação inicial, tendo em conta os seguintes aspectos:
 Nível motor inicial dos alunos;
 Máximo tempo de empenhamento motor;
 Abordagem dos aspectos técnicos em que os alunos apresentavam mais
dificuldades, aumentando assim o potencial de aprendizagem;
 Recursos (espaciais, materiais e humanos), calculando assim os recursos temporais
da Unidade Didáctica;
 Exercitação de vários conteúdos para poder adequar as várias tarefas ao nível dos
alunos, de forma a praticar um ensino individualizado;
Há a registar que a turma irá trabalhar diferentes níveis em simultâneo, pois cada
grupo tem o seu ritmo de evolução.

o Decisões de Ajustamento
A realização e concretização desta unidade didáctica decorreu, de uma forma geral,
como planeada. Ainda assim, senti a necessidade de não introduzir os elementos gímnicos
definidos para o nível avançado pois, os alunos da turma, na sua grande maioria,
apresentaram apenas o nível de aprendizagem Introdutório. Assim, à medida que os alunos
apresentavam adquirido o nível Elementar, instrui-os de forma individualizada sobre os
elementos gímnicos do nível avançado.

Uma análise mais detalhada poderá ser consultada nos balanços referentes às
unidades temáticas que envolveram a leccionação desta modalidade.

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Avaliação Inicial vs Avaliação Final


Como já referido anteriormente, dada a necessidade de realizar inúmeras ajudas na
aula que tinha como objectivo realizar a avaliação inicial dos alunos na modalidade de
ginástica de aparelhos, não consegui obter um registo individualizado dos alunos. Ainda
assim, consegui perceber que a turma de um modo geral se encontrava no nível de
aprendizagem Pré-Introdutório.

Nível de aprendizagem dos alunos na avaliação sumativa:

Ginástica de Aparelhos
Nº Nome Av. D. Av. S.
1 Abel Soares NR PI
2 Alexandra Silva NR I
3 Ana Bogalho NR PI
4 Ana Ferreira NR PI
5 Ana Marques NR PI
6 Beatriz Carvalho NR E
7 Beatriz Soares NR PI
8 Carolina Simão NR I
9 Carolina Silva NR I
10 Catarina NR PI
11 Cristiana Matias NR E
12 Cristiana Santos NR PI
13 Inês Fernandes NR PI
14 Inês Bailão NR PI
15 Iolanda Policarpo NR PI
16 Joana Mateus NR PI
17 Joana Melo NR PI
18 José Oliveira NR I
19 Manuel Silva NR PI
20 Maria Gomes NR PI
21 Mariana Costa NR PI
22 Matilde Andrade NR I
23 Nuno Santos NR I
24 Patrícia Viegas NR PI
25 Pedro Borges NR I
26 Ricardo Elias NR E
27 Rita Saraiva NR PI
28 Sara Lourenço NR PI

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Representação gráfica do nível de aprendizagem dos alunos:

28
26
24
22
20
18
16
14 Avaliação Diagnóstica.
12 Avaliação Sumativa
10
8
6
4
2
0
Pré-Introdutório Introdutório Elementar Avançado

Estes níveis de aprendizagem conseguidos pelos alunos expressos em cima na grelha


e no gráfico dizem apenas respeito à evolução conseguida pelos alunos durante a Unidade
Temática V, onde foi abordada pela primeira vez esta modalidade. A unidade temática V
englobou as aulas leccionadas até à aula número 56, inclusive. Esta análise apenas será
referente a este período de aulas anteriormente referido, dado este documento ter sido
elaborado antes do término das aulas da unidade temática IX, onde seria abordada pela
segunda vez a respectiva modalidade.

É possível então perceber que a grande maioria dos alunos ainda se encontra no nível
de aprendizagem Pré-Introdutório e que sete e três alunos conseguiram atingir o nível de
aprendizagem Introdutório e Elementar, respectivamente.

Após a avaliação sumativa observei que, embora os alunos na sua maioria consigam
realizar os elementos gímnicos nos aparelhos boque e plinto, estes apresentam alguma
dificuldade em realizar o salto engrupado no aparelho mini-trampolim, o que lhes impede
de atingir o nível Introdutório. Assim, dezoito alunos ainda se encontram no nível Pré-
Introdutório, sete no nível Introdutório e três no nível Avançado. Na próxima abordagem
de ginástica de aparelhos, mostra-se então importante que nos saltos no aparelho mini-
trampolim os alunos desenvolvam a corrida de balanço e a chamada, de modo a
conseguirem altura no salto e assim conseguirem desenhar o elemento gímnico solicitado.

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Quanto aos alunos que não realizaram os elementos gímnicos no boque e plinto, a sua
grande dificuldade prende-se com o receio que têm em transpor o aparelho. Estes mesmos
alunos realizam a chama de forma correcta mas, depois, o apoio que realizam no aparelho,
devido ao medo que apresentam é feito de modo a travar o balanço que adquiriram para
transpor o mesmo. Para estes alunos é importante continuar a transmitir-lhes alguma
confiança de modo a que eles superem este seu receio e consigam evoluir na modalidade.

Reflexão Final
o Desempenho dos Alunos e do Professor
Relativamente aos alunos, considerando o tempo de exercitação, penso que a
evolução dos alunos foi positiva, ainda que exista como já foi referido no ponto anterior,
um grande número de alunos no nível Pré-Introdutório. Penso que na próxima abordagem
desta modalidade um maior número de alunos vai conseguir atingir o nível seguinte àquele
em que se encontram, sobretudo pela evolução no aparelho mini-trampolim.
Ainda considerando as aprendizagens dos alunos considero que a nível de
conhecimentos os alunos adquiriram os conteúdos transmitidos, o que valoriza a sua
aprendizagem na modalidade.
Os estilos de ensino utilizados, recíproco e inclusivo, apresentaram pontos positivos
e negativos. Por um lado a utilização do estilo de ensino inclusivo, permitiu aos alunos
regularem a sua evolução e perceber qual o nível em que se encontram e quais os
elementos gímnicos que necessitavam desenvolver. O único problema que senti ao utilizar
este estilo de ensino prende-se com a percepção do aluno quanto ao seu nível e aquela em
que eu o classificava. Por vezes esta contradição de ideias leva os alunos a sentirem um
insucesso e eu, ao observar tal sentimento, sentia a necessidade de valorizar rapidamente o
aluno de modo a que este desse continuidade ao trabalho. Quanto ao estilo de ensino
recíproco, as demonstrações e feedbacks realizados pelos alunos com um nível mais
avançado mostrou-se bastante positivo para a aprendizagem dos restantes alunos.
Relativamente ao meu desempenho como responsável pela leccionação das aulas e
aprendizagem dos alunos, senti que ao longo das aulas evoluí bastante, sobretudo no que
diz respeito à capacidade de realização de ajudas e transmissão de feedbacks. Com a
sistemática observação dos alunos em prática senti que fui conseguindo identificar de uma
modo mais rápido e correcto as falhas apresentadas pelos alunos, o que contribuiu para a
qualidade da minha intervenção sobre o aluno.

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Considero que consegui garantir o bom funcionamento das aulas e condições para os
alunos ultrapassarem as suas dificuldades.
Considero ainda que esta estratégia de avaliação é bastante benéfica para a
aprendizagem individualizada dos alunos, mas aquando da sua utilização é necessário
sensibilizar os alunos sobre estes serem responsáveis pela sua evolução e avaliação, dado
serem estes a proporem-se para a mesma.

Estratégias adoptadas / Dificuldades encontradas


Estratégias adoptadas:
- Formação de grupos considerando amizades, de modo a que os alunos
apresentassem um bom comportamento e empenho na aula. Procurar formar os grupos de
modo a que os alunos apresentassem o menor número de desvios de tarefa;
- Estruturação de aulas idênticas de modo a potencializar o tempo de aula (trabalho
por estações).
- Demonstração frequente através dos alunos que apresentavam um maior nível de
aprendizagem.
- Procurar estimular bastante os alunos em aula e criar uma boa relação entre
professor e aluno, de modo a este se manter motivado e interessado na aula, aceitando as
diversas instruções transmitidas.
- Transmitir confiança aos alunos na realização das ajudas de modo a que estes
confiem no professor e exercitem os elementos sem receio.
- Recurso ao estilo de ensino recíproco e inclusivo.

Dificuldades encontradas:
- Realização de ajudas ao aluno que apresenta um peso acima da média;
- Instruir os alunos de modo a que estes percebam e realizem uma boa impulsão,
tanto no mini-trampolim como no reuther.

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Referências Bibliográficas
 Dossier do Núcleo de Estágio de Educação Física do Agrupamento de Escolas de Martim de
Freitas, 2005/2006;
 ALMEIDA, A. (1994) - Ginástica Acrobática, Iniciação na Escola e no Clube, Horizonte,
Dossier, Vol, XI, no62, Julho/Agosto.
 FARIA, MARIA, SERRA, PAULA (1994) - Ginástica Acrobática na Escola, Guarda,
FMH.
 Costa, M., Costa, A. (2002) – Na aula de Educação Física 7/8/9, Areal Editores

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