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MATURITY

METHOD
Fredrick Akuamoah
April 2021
CONTENTS

Abstract 3

Introduction 3

Maturity Method 3

Maturity Index 4

Strength-Maturity Relationship 5

Application of the Maturity Method 7

Limitations of the Maturity Method 8

Conclusion and Recommendations 8

References 9

2 April 2021
Maturity Method

ABSTRACT
O método de maturidade é uma técnica usada para fornecer uma estimativa mais precisa dos efeitos do tempo e da temperatura no
desenvolvimento da resistência do concreto. O método de maturidade é uma forma não destrutiva e confiável de estimar a resistência do
concreto in-situ. Isso leva a um melhor controle de qualidade, reduz os testes tradicionais e os custos de construção e ajuda a garantir
maior segurança. No entanto, certas limitações e considerações precisam ser levadas em conta ao utilizar o método de vencimento. Este
artigo mostra a necessidade do método de maturidade como prática padrão para estimar a resistência do concreto, os códigos ASTM
relevantes aplicáveis a ele e algumas recomendações quanto às limitações da técnica.

INTRODUCTION
É bem conhecido na indústria da construção que o betão é um dos materiais mais utilizados no mundo – talvez seja porque os agregados
de betão estão disponíveis praticamente em todo o lado. Devido à sua ampla utilização, é bem conhecido que o concreto se comportará de
maneira diferente conforme as temperaturas variam. O concreto curado em baixas temperaturas ganhará resistência mais lentamente do
que o mesmo concreto curado em temperaturas mais altas. Esta dependência da temperatura pode ser um fardo para muitos empreiteiros
que precisam de conhecer a resistência do seu betão, especialmente quando tentam acelerar os seus cronogramas para cumprir os prazos.
A incapacidade de determinar a resistência de uma laje de concreto antes de realizar operações críticas de construção, como a remoção de
fôrmas, pode ser catastrófica. O colapso das Skyline Towers, um edifício de vários andares em construção no condado de Fairfax, Virgínia,
em 2 de março de 1973, que matou 14 trabalhadores e 34 feridos foram atribuídos à remoção prematura da fôrma após investigação do
Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (Carino & Lew, 2001). Na época, o concreto da laje onde ocorreu a ruptura tinha apenas quatro
dias, curando em torno de uma temperatura média de 7 ℃. Cinco anos depois, 51 trabalhadores morreram no colapso da torre de
resfriamento em Willow Island, WV, em 27 de abril de 1978, devido à resistência insuficiente do concreto para suportar as cargas de
construção aplicadas – o levantamento anterior de concreto foi exposto a uma temperatura ambiente de 10 ℃ por apenas um dia (Carino
& Lew, 2001). Este incidente gerou a necessidade urgente de padrões para estimar a resistência do concreto in-situ. A pesquisa do NIST
levou à padronização do método de maturidade, conceito introduzido no início da década de 1950, na American Society for Testing
Materials (ASTM) C1074 em 1987. Este artigo tem como objetivo fornecer uma compreensão do método de maturidade, seu uso e suas
limitações.

MATURITY METHOD
O método de maturidade é publicado na norma ASTM C1074 e utilizado para estimar o efeito combinado do tempo e da temperatura no
desenvolvimento da resistência do concreto. O primeiro passo para aplicar o método de maturidade é escolher uma função de maturidade
para criar um índice de maturidade. Existem duas funções de maturidade recomendadas pela ASTM C1074: função de maturidade Nurse-
Saul e função de maturidade Freiesleben Hansen e Pedersen popularmente conhecida como função de maturidade de Arrhenius. Ambas as
funções dependem fortemente do perfil de temperatura do concreto durante o período de cura do concreto. A função de maturidade
Nurse-Saul assume a taxa de força o ganho é uma função linear da temperatura. Esta aproximação linear é uma das principais limitações
da função de maturidade Nurse-Saul. Foi considerada inválida quando as temperaturas de cura variam numa ampla faixa durante o eríodo
de cura ou dentro do membro de concreto em cura, levando assim à proposta de uma função de maturidade mais robusta, a função de
maturidade de Arrhenius (Soutsos, Kanavaris, & Hatzitheodorou, 2018). Os dois índices de maturidade são referidos na ASTM C1074 como
‗Fator Tempo-Temperatura‘ (TTF) para a função de maturidade Nurse-Saul e ‗Idade Equivalente‘ para a função de maturidade Arrhenius,
respectivamente.

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MATURITY INDEX
Time-Temperature Factor (Nurse-Saul)
The TTF is shown in Equation 1:
t
M(t) = ∑ (T a
– To )∆t (1)
o

Where:

Onde:

M(t) = fator temperatura-tempo, ℃ dias ou ℃ horas,


∆t = intervalo de tempo, dias ou horas,
Ta = temperatura média do concreto, ℃, durante o intervalo de tempo, ∆t,
To = temperatura de referência, ℃.

Figure 1 — Temperature-Time History (Carino & Lew, 2001).

A Figura 1 mostra um exemplo de histórico de temperatura-tempo usado no cálculo do TTF usando a Equação 1. De acordo com a Figura
1, o TTF no tempo t* é a área abaixo da curva de temperatura e da temperatura de referência. To é definido como a temperatura abaixo
da qual o concreto deixa de ganhar resistência. Varia dependendo do ―tipo de cimento, tipo e dosagem de aditivos utilizados e outros
aditivos que afetam a taxa de hidratação, e da faixa de temperatura que o concreto experimentará durante o endurecimento‖ (ASTM
C1074, 2019). Portanto, conhecer o To correto a ser usado é fundamental para estimar uma resistência precisa do concreto in-situ.
Embora raramente usado na construção comercial, ASTM C1074 recomenda um valor de 0 ℃ para cimento Tipo 1 sem aditivos e uma
faixa de temperatura de cura de 0 a 40 ℃. No entanto, To pode ser determinado experimentalmente para maximizar a precisão da
estimativa de resistência.

Equivalent Age (Arrhenius Method)


A função Idade Equivalente introduziu o cálculo da idade equivalente do concreto a uma determinada temperatura, conforme mostra a
Equação 2.
∑e
–Ea 1 1
t = ( + ) ∆t (2)
e R Ta Ts

where:
te = idade equivalente a uma temperatura especificada, Ts, dias ou horas, Ea = energia de ativação, J/mol,
R = constante do gás, 8,31 J/(K ⁎ mol),
Ta = temperatura média do concreto durante o intervalo de tempo, ∆t, K, Ts = temperatura especificada, K, e
∆t = intervalo de tempo, dias ou horas

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Maturity Method

A função Idade Equivalente com a Equação 2 supera uma das principais limitações da função Enfermeira-Saul com a Equação 1 ao
introduzir Ea. Ea descreve o efeito da temperatura na taxa de desenvolvimento de resistência e permite uma relação não linear entre a
taxa de desenvolvimento de resistência e a temperatura de cura (Carino & Lew, 2001).
Tal como o To para o TTF, o Ea é vital para estimar o desenvolvimento da força de forma eficiente. Depende também do tipo de cimento,
do tipo e dosagem dos aditivos que afetam a taxa de desenvolvimento de resistência e a relação água-material cimentício. O
os valores de Ea recomendados pela ASTM C1074 para um cimento Tipo I sem aditivos ou adições são de 38.000 a 45.000 J/mol (ASTM
C1074, 2019). No entanto, o Ea pode ser determinado experimentalmente para maximizar a precisão da estimativa de resistência.

STRENGTH-MATURITY RELATIONSHIP
Ao estabelecer a função de maturidade Nurse-Saul ou TTF, (Saul, 1951) definiu a ―regra de maturidade‖, afirmando que ―o concreto da
mesma mistura e na mesma maturidade [índice] tem aproximadamente a mesma resistência, qualquer que seja a combinação de
temperatura e tempo vá compensar essa maturidade. Isto significa que, desde que seja conhecido o índice de maturidade correspondente
a uma determinada resistência para uma determinada mistura de betão e constituintes, a resistência do betão pode ser estimada
independentemente da temperatura ou histórico de cura. Esta regra é mostrada na Figura 2. Note-se que a idade equivalente ou função
maturidade de Arrhenius obedece a esta regra.
A relação ou curva força-maturidade pode ser feita usando muitos modelos diferentes, quatro dos quais são a equação linear hiperbólica, a
parabólica hiperbólica, a equação logarítmica e a função exponencial. Entre os quatro modelos, apenas as equações lineares hiperbólicas e
logarítmicas são mostradas na ASTM C1074. A equação logarítmica é simples de usar em comparação com a hiperbólica linear, mas tem
suas limitações. Assume que o concreto ganha resistência indefinidamente, o que é falso. Portanto o modelo hiperbólico linear, Equação 3,
é geralmente o modelo mais adequado para o desenvolvimento da resistência nas primeiras idades do concreto (Carino & Lew, 2001).
k(t – to)
S=S u 1 + k(t – t ) (3)
o

where:
S = força na idade t, MPa Su = força limite, MPa k = constante de taxa, 1/dia
t = idade do teste, dia e
to = idade no início do desenvolvimento de força, dia

Figure 2 — Diagram of the Maturity Rule (Wade, 2005).

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Os parâmetros Su, k e to podem ser obtidos por análise de regressão de mínimos quadrados ou por meio de função Solver disponível
em Excel ou planilha (ASTM C1074, 2019). As Figuras 3 e 4 mostram um gráfico exemplar da resistência à compressão em função dos
dois índices de maturidade, TTF e idade equivalente para uma determinada mistura de concreto. A curva resultante da relação
resistência-maturidade, conforme mostrado nas Figuras 3 e 4, é usada para estimar a resistência in situ da mistura de concreto
específica que foi usada neste exemplo.

Figure 3 — Example of a Relationship between compressive strength and TTF Figure 4 — Example of a Relationship between compressive strength and
(ASTM C1074, 2019) Equivalent Age at 20 ℃ (ASTM C1074, 2019)

Determination of Datum Temperature or Activation Energy


Conforme mencionado anteriormente, a capacidade de estimar eficientemente a resistência do concreto in-situ depende muito da escolha
do To ou Ea correto para a Equação 1 e a Equação 2, respectivamente. Ambos os parâmetros dependem fortemente da temperatura de
cura; portanto, amostras com temperaturas de cura precoces mais altas resultarão em resistências iniciais mais altas e resistências mais
baixas a longo prazo e vice-versa, como mostrado na Figura 5 (Carino & Lew, 2001). Este fenômeno é conhecido como ―efeito crossover‖.
Para estimar a resistência do concreto com precisão, os valores apropriados para To e Ea devem ser determinados usando o procedimento
fornecido no Apêndice X1 da ASTM C1074 (ASTM C1074, 2019), conforme descrito abaixo

Figure 5 — The ―Crossover Effect‖ Due to Different Early Curing Temperatures


(Carino & Lew, 2001)

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Maturity Method

APPLICATION OF THE MATURITY METHOD


Existem quatro etapas necessárias para aplicar o teste de maturidade de acordo com ASTM C1074: determinação do índice de maturidade
apropriado para a mistura específica a ser usada, determinação da relação resistência-maturidade, medição da temperatura e tempo do
concreto in-situ e estimativa de a resistência in-situ, todas mostradas na Figura 6.

Para determinar o índice de maturidade, são preparados no mínimo 15 corpos de prova cilíndricos de concreto. ―As proporções da mistura
e os constituintes do concreto devem ser semelhantes aos do concreto cuja resistência será estimada usando esta prática‖ (ASTM C1074,
2019). Após a moldagem dos cilindros, os sensores de temperatura são incorporados ―dentro de ±15 mm dos centros de pelo menos dois
cilindros‖ (ASTM C1074, 2019). As amostras são curadas em ―um tanque de armazenamento de água [ou banho] ou uma sala úmida que
atenda à especificação de requisitos ASTM C511 (ASTM C1074, 2019). Os testes de compressão são realizados em pelo menos duas
amostras nas idades de 1, 3, 7, 14 e 28 dias. O intervalo de tempo recomendado de meia hora ou menos deve ser usado para as primeiras
48 horas do registro de temperatura, e intervalos de tempo mais longos são permitidos para o restante do processo de cura (ASTM C1074,
2019). O índice de maturidade é avaliado conforme Equação 1 ou 2 (Carino & Lew, 2001), utilizando os dados de tempo e temperatura dos
cilindros monitorados.

Após a determinação do índice de maturidade, é feito um gráfico da resistência média à compressão em função do índice de maturidade
médio, apresentado nas Figuras 3 e 4 (Carino & Lew, 2001). Uma curva de melhor ajuste é desenhada, ou a análise de regressão pode ser
usada para determinar a curva de melhor ajuste para uma relação força-maturidade apropriada usando a Equação 3. Esta curva resultante
será usada para estimar o
resistência in-situ dessa mistura de concreto (Carino & Lew, 2001).

A medição da maturidade in-situ é necessária para estimar a resistência in-situ. Os sensores de temperatura devem ser fixados dentro da
seção a ser moldada antes da colocação do concreto, ou embutidos no concreto fresco assim que for prático após a colocação do concreto
(Carino & Lew, 2001). Esses sensores de temperatura devem ser colocados em locais da estrutura que não estejam expostos à
temperatura ambiente e sejam críticos para os requisitos estruturais. A importância da colocação do sensor não pode ser exagerada se
―estimativas de resistência estiverem sendo usadas para cronometrar o início de operações críticas de construção‖, como a remoção de
fôrmas (Carino & Lew, 2001).

Os dados de temperatura do sensor devem ser registrados assim que for possível. Quando a resistência no local de um sensor é desejada,
o índice de maturidade é estimado a partir do registro de temperatura e tempo. A força no local pode então ser estimada usando os
valores de maturidade e a curva ou relação força-maturidade previamente estabelecida. ―Antes de realizar operações críticas, como pós-
tensionamento ou remoção de fôrmas, que são baseadas na resistência estimada a partir da maturidade do concreto‖, a ASTM C1074
exige que outros testes sejam realizados para verificar se a mistura de concreto testada é a mesma mistura entregue à construção local
(ASTM C1074, 2019). Alguns desses testes estão listados na seção 9.5 da ASTM C1074.

Figure 6 — Application of the Maturity Method (Carino & Lew, 2001)

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LIMITATIONS OF THE MATURITY METHOD
Apesar do método de maturidade ser relativamente simples, confiável e não destrutivo para o concreto in situ, alguns fatores podem afetar
a precisão da técnica:

Adequação do Índice de Maturidade


Nos estágios iniciais da aplicação do método de maturidade, a escolha do índice de maturidade correto, ou seja, escolher entre a Equação
1 ou 2, pode afetar a precisão da estimativa de resistência final. Conforme mencionado anteriormente, a Equação 1 assume que a taxa de
ganho de resistência é uma função linear da temperatura. Esta suposição foi considerada inválida quando as temperaturas de cura variam
em uma ampla faixa durante o período de cura ou dentro do elemento de concreto em cura.

Temperatura local na primeira infância


Conforme discutido e mostrado na Figura 4, a temperatura precoce, seja alta ou baixa, levará ao ―efeito cruzado‖. Não só isso, mas
quando a taxa de hidratação aumenta, a temperatura de cura aumenta. Esta taxa de hidratação aumentada não dá aos produtos da
reacção tempo para se distribuirem uniformemente.

Proporções de mistura no concreto de campo


Usar as proporções corretas da mistura é uma das etapas críticas para garantir a precisão das estimativas de resistência in-situ. A mistura
de concreto e os constituintes utilizados no desenvolvimento da relação resistência-maturidade devem ser os mesmos mistura e
constituintes utilizados em campo. Se as duas misturas e constituintes diferirem, isso invalida a relação resistência-maturidade e, como
resultado, será necessário realizar um novo teste.

CONCLUSION AND RECOMMENDATIONS


Este artigo discute o método de maturidade e como ele pode ser usado para auxiliar na previsão da resistência do concreto in-situ. O
método de maturidade é uma forma poderosa, econômica e não destrutiva de estimar a resistência do concreto in -situ. É significativo na
indústria porque permite o início de operações críticas de construção, como o pós-tensionamento de tendões, a abertura de estradas ao
tráfego, a remoção de fôrmas e reescoramento, e o término da proteção contra o frio. Também permite um melhor controle de
qualidade. Embora não tenha sido investigado neste artigo, deve-se notar que o concreto pode curar de maneira diferente em cilindros e
no campo devido à concretagem em massa no campo.

Pelas razões expostas acima, seguem algumas recomendações sobre a utilização do método de vencimento. O índice de maturidade mais
adequado a ser utilizado é a idade equivalente (Equação 2). Ea (ou To, se a Equação 1 for preferida) deve ser determinada
experimentalmente. a mistura e os constituintes utilizados na determinação da relação resi stência-maturidade devem ser os mesmos da
mistura e dos constituintes utilizados na no campo, e a temperatura no local em idade precoce deve ser monitorada de perto.

8 April 2021
Maturity Method

REFERENCES
ASTM C1074-19, Standard Practice for Estimating Concrete Strength by the Maturity Method, ASTM International, West
Conshohocken, PA, 2019.

Carino, N. J., and Lew, H. S. (2001, May 21-23). The Maturity Method: From Theory to Application. Proceedings of the 2001
Structures Congress & Exposition, Washington, D.C., American Society of Civil Engineers, Reston, Virginia, Peter C. Chang, Editor,
2001, 19 p.

Kim, T., & Rens, K. L. (2008). Concrete Maturity Method Using Variable Temperature Curing for Normal and High-Strength Concrete.
I: Experimental Study. Journal of Materials in Civil Engineering, 20(12), 727–734.

Saul, A.G.A. (1951). Principles Underlying the Steam Curing of Concrete at Atmospheric Pressure. Magazine of Concrete Research,
Mar. pp. 127-140.

Soutsos, M., Kanavaris, F., & Hatzitheodorou, A. (2018). Critical analysis of strength estimates from maturity functions. Case Studies
in Construction Materials, 9.

Wade S. (2005, December 15). Evaluation of the Maturity Method to Estimate Concrete Strength. Retrieved June 24, 2020, from
https://etd.auburn.edu/handle/10415/127?show=full.

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DBS • 04/21

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