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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
1. MILAGRES COMO SINAIS DO REINO DEUS ....................................................... 4
1.1. Os Milagres ........................................................................................................... 4
1.2. Por que razão Jesus faz Milagres? ..................................................................... 5
1.3. Os Milagres no mundo grego e judaico ............................................................. 5
1.4. As doenças do corpo e do espírito....................................................................... 6
1.5. A expulsão de demónios ...................................................................................... 6
1.6. Curas ..................................................................................................................... 7
1.7. As ressurreições .................................................................................................... 7
1.8. O grande sinal: a refeição dos pães e dos peixes ............................................... 8
1.9. Os efeitos prodígios de tipo cósmico ................................................................... 8
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 9
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 10
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é de carácter avaliativo e tem como tema: os milagres como sinais
do reino de Deus. O mesmo tema é desenvolvido no âmbito da cadeira de «Evangelhos
Sinópticos». Na história da Igreja acompanhou-se durante as décadas as manifestações
de Jesus Cristo Filho de Deus quando estava cá na terra juntos aos homens. Curou,
libertou os demónios, salvou vidas, libertou os presos, ressuscitou os mortos, e até
recuperou as almas perdidas.

Portanto, com esse tema, pretende-se compreender a importâncias dos milagres e como
chegam a ser considerados sinais do reino de Deus. E ainda, compreender-se-á quais são
os milagres referenciados e feitos por Jesus cá na terra a favor dos homens.

O objectivo deste trabalho é de aprofundar quais e qual a relevância dos milagres e


porque são considerados como sinais do reino de Deus. Objectivos específicos: reflectir
sobre as manifestações de Jesus por meio de milagres; compreender o valor que os
milagres tinham naquele tempo de Jesus; referenciar os milagres mais destacados na
sagrada escritura.

Quanto a metodologia: para a realização desse trabalho foi necessário a leitura e a


percepção do livro destacado dentro do trabalho que aborda exactamente sobre o tema
em questão. Quanto a estrutura: o trabalho obedece a seguinte ordem: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia onde consta a obra consultada.

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1. MILAGRES COMO SINAIS DO REINO DEUS
Este é um dado irrefutável do ponto de vista histórico, do qual se dá testemunho ao
longo da tradição evangélica e fora dela: Jesus tinha poderes e utilizava-os para libertar
aqueles que estavam oprimidos por doenças do corpo e do espírito e, mais
esporadicamente, para atender uma necessidade ou urgência que afectasse um grupo de
pessoas.

Nos evangelhos contabilizam-se vinte e sete relatos de milagres, que se podem


classificar em curas, expulsão de demónios ou exorcismo, ressurreições, prodígios de
tipo cósmicos e sinais extraordinários, e outros relatos que fizeram parte dessa linda
história de Jesus de Nazaré.

1.1. Os Milagres
Um dos feitos mais surpreendentes da actividade de Jesus é a grande quantidade de
actos prodígios que a caracterizam. E o Evangelho segundo São João diz que Jesus é
apresentado no sinédrio como um homem que realiza muitos sinais (João 11,7). E esse é
um dos motivos que leva Jesus a condenação ou seja a morte, pois se pensava que Ele
desviava a mentalidade das pessoas (Armand, 2004, p.382).

Por fim, a tradição própria de João transmitiu quatro relatos próprios de milagres que
são: as bodas de Canaã (João 2,1-11); O paralítico de Betesda (João 5,1-9); O cego de
nascença (João 9, 1- 41); A ressurreição de Lazaro (João 11, 1- 44). Portanto, isso tudo
mostra que os acontecimentos extraordinários fazem parte da vida quotidiana de Jesus.
E o Evangelho de São Lucas relata aquilo que aconteceu com algumas mulheres curadas
de possessões diabólicas e doenças: Maria Madalena, Joana e Susana, entre outras
(Lucas, 8, 2 – 3) (idem, p. 383).

Portanto, as aparições de Jesus ressuscitado e o episódio da sua transfiguração é um


acontecimento apresentado como uma manifestação da sua condição divina e contem
elementos prodígios, mais ultrapassam aquilo que chamamos de denominador comum
dos relatos de milagres: a acção benéfica de Jesus, o taumaturgo, a favor de alguém que
tem uma necessidade que não pode resolver sozinho.

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1.2. Por que razão Jesus faz Milagres?
Nos evangelhos, um milagre não é uma excepção incómoda, e até odiosa, das leis que
regem este mundo, as leis da natureza. Portanto, Jesus faz milagres para ajudar o povo a
contemplar na realidade o poder e a presença de Deus no meio do seu povo e não como
facto a por de lado, mas sim como algo que se integra sem intensões no mundo,
entendido como um espaço no qual Deus intervém continuamente como uma forma de
facilitar a sua criatura a perceber o reino de Deus no meio deles (Armand, 2004, p. 385).

Portanto, segundo o autor acima referenciado, os milagres são contemporâneos e


complementares e anunciam o Reino de Deus por palavras. Todavia, os milagres
praticados por Jesus proclamavam com uma grande eficácia e mostravam que o Reino
de Deus chegou e Satanás perdeu o domínio sobre este mundo. Pode-se dizer também
que os milagres, são sinais inconfundíveis de que chegou um mundo novo em que existe
espaço para felicidade e para a esperança.

Jesus fala do reino de Deus e da sua vontade em se manifestar no mundo com grande
brevidade. No caso dos milagres acontece algo parecido. Os milagres são acções
poderosas que Jesus realiza no contexto da sua missão de profeta do Reino e às quais dá
o significado de algo definitivo, decisivo e final. E deve-se compreender que os
milagres representam a chegada do reinado de Deus ao mundo. Jesus vive e faz
milagres, mas não vive para fazer milagres (idem, p. 387).

Os milagres são sinais do Reino e, porque são apenas sinais, Jesus sente-se livre para
curar doentes sem se sentir obrigado a curar todos os doentes, ou então recusa-se a fazer
milagres quando as pessoas e sobretudo as autoridades do templo os querem interpretar
como um sinal do seu (Lucas 11,16). Jesus é o portador do Reino e os milagres são
inseparáveis da sua pessoa e da sua actividade. Um exemplo significativo disso é o das
curas ao sábado. Portanto, Jesus faz ao sábado aquilo que não é permitido, porque
segundo os rabinos consideravam nos dias do sábado como dias de repouso (ibidem).

1.3. Os Milagres no mundo grego e judaico


O milagre segundo Armand (2004, p. 391), é um fenómeno tipicamente popular que
normalmente provoca desconfiança e cepticismo entre os sectores sociais mais
ilustrados e abastados da sociedade. Estes dois mundos, só sonham com o milagre
aqueles que sofrem carências e que não sabem como remediar a sua situação, sobretudo
se já fracassaram anteriormente ao tentar resolvê-la.

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O exemplo, é o caso da mulher que sofria de hemorragias há doze anos e que tinha gasto
infrutiferamente em médicos tudo o que tinha (Marcos 5, 26). Enquanto Jesus faz
milagres, como sinais presentes de renovação pessoal que evocam o fim dos tempos e
que antecipam aqui e agora.

Embora, os rabinos ou os doutores da Lei não se mostrem particularmente entusiastas


em relação a quem faz milagres (curas e /ou expulsões de demónios), toleram de certa
forma estes fenómenos. Enquanto para os judeus aquele faz milagres está imbuído do
espírito demoníaco (idem, p. 392).

1.4. As doenças do corpo e do espírito


Portanto, Jesus de acordo com Armand (2004, p. 396), é um curador e um exorcista. Ele
próprio faz referência a essa realidade quando afirma: «Eu expulso demónios e faço
curas hoje e amanha» (Lucas 13, 32). No entanto, ambas as acções têm uma finalidade
idêntica: procurar a saúde das pessoas, curar tanto as doenças que afectam o corpo como
aquelas que perturbam o espírito e a mente.

1.5. A expulsão de demónios


Uma pergunta fundamental nos dizeres do autor em referência é acerca daquilo ou de
quem provoca o mal-estar ou a angústia, o declínio físico ou psíquico, tudo o que, em
última instância, conduz à morte. Como resposta dessa pergunta, tem sido alegado que é
o castigo de Deus pelos pecados cometidos. Porque na verdade a doença e o pecado
andam associados não apenas por um tabu ancestral, mas porque a pessoa é uma
unidade e a cura do corpo implica o restabelecimento do espírito. Este aspecto é
ilustrado pela primeira frase que Jesus dirige ao paralítico de Cafarnaum quando o poem
diante d’Ele: «Filho, os teus pecados estão perdoados» (Marcos 2,5).

A fama que Jesus tem de expulsar demónios baseia-se em cinco dos vinte e sete relatos
de milagres anteriormente citados (capítulos 5.2.2.), (números 1,7,12,15 e 18). Em dois
casos, a expulsão de demónios acontece fora de território judaico: o endemoninhado da
Decápole e a filha da siro-fenícia a única expulsão de demónios realizada à distância.

Nos outros três, o espaço parece ser a Galileia: Cafarnaum (homem possesso) ou um
lugar indeterminado (o rapaz epiléptico possessos e o mundo endemoninhado). De
qualquer forma, a fama do mestre de Nazaré espalha-se rapidamente, de tal maneira que

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existe alguém que, embora não pertença ao seu grupo, expulsa demónios em seu nome
(Armand, 2004, p. 387).

1.6. Curas
Os relatos de milagres existentes nos evangelhos mostram com grande plasticidade e
por vezes com emoção como Jesus luta a favor da saúde integral da pessoa. As curas a
que evangelhos fazem referência são catorze e, tal como no caso das explosões de
demónios, aparecem tanto em Marcos (8) como na colecção Q (1); as curas cobrem um
vasto leque de lugares, pessoas e situações. Encontramos mulheres doentes que estão na
cama com febre, ou que sofrem de doenças crónicas do sangue ou dos ossos e também
encontramos homens com essas situações. Portanto, somos chamados a manifestar a
nossa caridade nessas pessoas a exemplo de Jesus que doou-se sem nada a esperar de
volta para curar e libertar os demónios (Armand, 2004, p. 309).

Entre as curas realizadas por Jesus, são referenciadas quatro que foram realizadas em
Cafarnaum. Na casa que Simão Pedro e André, Jesus cura a sogra a sogra do primeiro e
também é nesta mesma casa, que os quatro homens que transportavam um paralítico
numa enxerga arranjam maneira de subir ao terraço, fazer um buraco e fazer descer o
homem para o interior da casa onde Jesus ensinava. Na sinagoga de Cafarnaum Jesus
cura um homem que tinha a mão paralisada. A seguir vem a cura do empregado
residente provavelmente em Cafarnaum. Em Betsaida, Jesus cura um cego fora da
povoação, etc.

1.7. As ressurreições
As ressurreições operadas por Jesus ou, melhor dito, revivificações segundo Armand
(2004, p. 401), são três: Duas têm lugar na Galileia: uma em Naim, povoação cerca de
dez quilómetros a sudeste de Nazaré, e a outra numa povoação indeterminada situada
perto do lago da Galileia. Ambas afectam pessoas Jovens: O filho único de uma viúva e
a filha de Jairo, um chefe da sinagoga, que tinha doze anos.

O jovem ia ser enterrado quando Jesus, que entrava em Naim, lhe devolveu a vida. A
rapariga tinha acabado de morrer quando Jesus entrou na sua casa e fê-la voltar a viver.
A terceira ressurreição a mais espectacular é a de Lázaro, um homem adulto, irmão de
Marta e de Maria. Os três são amigos de Jesus e vivem em Betânia, uma povoação
situada perto de Jerusalém. Há quatro dias que Lázaro está morto quando Jesus vai a
Betânia e o ressuscita.

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1.8. O grande sinal: a refeição dos pães e dos peixes
O único milagre narrado pelos quatro evangelhos é a multiplicação dos cincos pães e
dos dois peixes e, em dois deles (Marcos e Mateus), este é mesmo narrado duas vezes.
Os relatos de Marcos 6, 32-44// Mateus 14, 13-21//Lucas 9,10-17 e de João 6, 1-14 são
duas versões independentes do mesmo milagre, fruto de duas tradições orais diferentes.
Uma notável singularidade do milagre da multiplicação dos pães é o facto de fazer parte
de uma consequência mais alargada, que inclui um dia e uma noite da vida Jesus, tanto
em Marcos 6, 32-53// Mateus 14, 13-34 como em João 6, 1-21. A sequência inclui a
multiplicação dos pães e o caminhar de Jesus sobre as águas (Armand, 2004, p. 405).

O episódio das bodas de Canaã, em que Jesus transforma a água em vinho de acordo
com o autor acima, apenas é referido no Evangelho segundo São João (2,1-12).
Observa-se ainda que este é o único milagre dos evangelhos, em que se transforma uma
matéria noutra, ao contrário da multiplicação dos pães em que se aumenta a quantidade.

1.9. Os efeitos prodígios de tipo cósmico


Dois momentos a considerar nesse episódio: a tempestade acalmada e Jesus caminhando
sobre as águas. O primeiro episódio, é relatado pelos três evangelhos, enquanto o
segundo é narrado em Marcos e Mateus e, de forma independente, no Evangelho
segundo são João. Nestes episódios constata-se a acção do vento e da água
(literalmente: o mar), duas forcas da Natureza apresentadas com traços personalizados e
que intervém, como uma das personagens do relato, ao lado de Jesus e dos seus
discípulos (Armand, 2004, p. 407).

Por outro lado, as duas cenas são passadas à noite: a noite confere um dramatismo
particular e favorece uma visão intuitiva e esbatida dos acontecimentos. No episódio da
tempestade acalmada, a travessia do lago começa quando chegou a tarde.

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CONCLUSÃO

Chegando ao termino desse percurso científico, pode-se concluir que, Jesus Filho de
Deus, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, manifesta-se por meio de milagres
para fazer compreender que ele não veio do nada, mas sim para cumprir a missão dada
pelo Pai.

Portanto, falar de milagre é um dado irrefutável do ponto de vista histórico, do qual se


dá testemunho ao longo da tradição evangélica e fora dela. No entanto, Jesus tinha
poderes e utilizava-os, para libertar aqueles que estavam oprimidos por doenças do
corpo e do espírito. Os milagres que Jesus fazia convidavam o povo a creditar a
presença de Deus no meio deles.

Várias manifestações que Jesus Cristo efectuou por meio de milagres, como por
exemplo: a expulsão de demónio, que foi considerado um dos milagres que trouxe
muita fama para Jesus e se espalhou em todo canto daquela região de Cafarnaúm e do
mundo; as curas de todas as enfermidades; as ressurreições dos mortos, como
destaquem a de Lazaro; a multiplicação de cinco pães e de dois peixes; e outros que
fizeram parte do percurso histórico e salvífico de Jesus cá na terra.

Todavia, espera-se que com a leitura e aprofundamento deste trabalho, o leitor


compreenda a importância dos milagres da história da salvação não só cristã mais
também espiritual. Pois, esses milagres convertiam as almas perdidas e aproximavam o
homem com seu Criador.

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BIBLIOGRAFIA
Armand, Puigi Tarrech. (2004). Cristo de Nazaré. Editora: Paulus, Lisboa.

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