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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………...06
2. SOCORRISTA ……………………………………………………………………………………08
2.1 Atributos do Socorrista ………………………………………………………………..08
2.2 Responsabilidades do Socorrista ……………………………………………………08
2.3 Responsabilidades Legais do Socorrista …………………………………………...09
3. SEGURANÇA …………………………………………………………………………………….10
3.1 Deslocamento…………………………………………………………………………..10
3.2 Recursos Humanos ……………………………………………………………………11
3.3 Cena……………………………………………………………………………………..11
3.3.1 Avaliação do Local ……………………………………………………………11
3.3.2 Segurança do Local …………………………………………………………..12
3.3.3 Sinalização …………………………………………………………………….13
3.4 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).......................................................13
4. ANATOMIA APLICADA AO TRAUMA …………………………………………………………14
4.1 Regiões Anatômicas …………………………………………………………………..15
4.1.1 Crânio …………………………………………………………………………..15
4.1.2 Coluna e medula espinhal …………………………………………………...16
4.1.3 Tórax …………………………………………………………………………...17
4.1.4 Abdômen ……………………………………………………………………….17
5. SISTEMAS DO CORPO HUMANO ……………………………………………………………18
5.1 Sistema Cardiovascular ………………………………………………………………18
5.1.1 Principais artérias e veias ……………………………………………………18
5.2 Sistema Respiratório ………………………………………………………………….19
5.3 Sistema Musculoesquelético ………………………………………………………...20
6. TRAUMA ………………………………………………………………………………………….21
7. CINEMÁTICA DO TRAUMA ……………………………………………………………………22
7.1 Trauma Contuso ………………………………………………………………………24
7.1.1 Partes do corpo e suas lesões ………………………………………………24
7.2 Colisão de Veículos Automotores …………………………………………………...25
7.2.1 Impacto Frontal ………………………………………………………………..26
7.2.2 Impacto Traseiro ………………………………………………………………26
7.2.3 Impacto Lateral ………………………………………………………………..26
7.2.4 Capotamento ………………………………………………………………….27
7.2.5 Ejeção ………………………………………………………………………….27
1
CORPO VOLUNTÁRIO DE SOCORRO E RESGATE DO RIO GRANDE DO SUL
52º Curso de Atendimento Pré Hospitalar ao Traumatizado
ÍNDICE
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52º Curso de Atendimento Pré Hospitalar ao Traumatizado
ÍNDICE
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ÍNDICE
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ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO
IMPORTANTE SABER:
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2. SOCORRISTA
3. SEGURANÇA
3.1 Deslocamento
G – Nível do combustível
A – Líquido de freio, água do radiador e limpador do pára-brisa
L – Luzes do veículo internas, externas e de emergência
O - Óleo
P – Pressão e condições dos pneus
E – Lanternagem e cintos de segurança.
Também é neste momento que é feito o check list dos equipamentos de socorro
(maca retrátil e rígida, colares cervicais, coxins, imobilizadores de cabeça, ataduras,
lanternas, etc.)
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Neste tópico, englobamos a segurança desde o indivíduo que atende, passando pela
equipe, vítima e por fim, pessoas ao redor.
1º Eu
2º Minha equipe
3º Vítima
Vítima: O ideal é que o atendimento seja feito fora da zona quente, isto é, o
perímetro mais próximo do acidente. Proceda os primeiros socorros com responsabilidade
e ética. Pessoas alcoolizadas ou vítimas de acidentes e pacientes psicoemocionais podem
apresentar agressividade e/ou ansiedade, oferecendo risco de lesão para si e para a equipe
de atendimento.
Ao mesmo tempo em que o socorrista zela por si, pela equipe, e pela vítima, também
deve se preocupar com as pessoas que se aglomeram ao redor do sinistro. Solicite aos
policiais para que mantenham todos afastados da cena. Na ausência destes, solicite a um
“popular” que execute esta ação.
3.3 Cena
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compreender o que ocorreu e quais as fontes de risco estão ativas. É necessário para que
o socorrista possa decidir suas ações, observando principalmente os seguintes aspectos:
- a situação;
- o potencial de risco;
- as medidas a serem adotadas.
● Rede elétrica
● Explosivos
● Materiais Perigosos
● Cargas Químicas
● Armas de fogo ou armas brancas
● Desmoronamentos
● Presença de incêndio ou fumaça
● Localidades com alto índice de violência urbana
● Via pública não sinalizada
Estacionamento
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Observação: nas situações em que já houver uma viatura fazendo a proteção, a ambulância
deverá ser colocada 15 metros à frente do acidente, mantendo o espaço da zona de
trabalho, conforme figura abaixo.
3.3.3 Sinalização
EPIs básicos
O corpo humano é constituído por milhões de células e cada uma delas necessita de
oxigênio para funcionar. Este é captado pela célula juntamente com a glicose, que se
origina no alimento que ingerimos, e assim é metabolizado através de um complexo
processo fisiológico para produzir energia e dar funcionamento ao nosso corpo.
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Todo o corpo humano é dividido em regiões, cada área principal (cabeça, pescoço,
tórax, abdômen e extremidades superior e inferior) são divididas em várias regiões menores,
o que auxilia na compartimentalização.
4.1.1 CRÂNIO
O crânio é composto por vários ossos que se funde em uma única estrutura durante
o desenvolvimento da criança. Existem várias pequenas aberturas (forames) através da
base do crânio que permitem a passagem de vasos sanguíneos e nervos cranianos.
Esta estrutura oferece proteção ao encéfalo, mas a superfície interna da base do
crânio é rugosa e irregular. Quando submetido a trauma contuso, o encéfalo pode deslizar
sobre essas irregularidades produzindo contusões ou lacerações cerebrais.
O encéfalo se divide em três segmentos principais:
BASE DO CRÂNIO
Estes nervos são responsáveis por levar o comando do cérebro para determinadas
áreas do nosso corpo.
4.1.3 TÓRAX
4.1.4 ABDÔMEN
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● Esqueleto axial: crânio, ossículos auditivos, osso hióide, costelas, coluna vertebral,
esterno, sacro e cóccix.
● Esqueleto apendicular: cintura escapular, membro superior, cintura pélvica, membro
inferior
As articulações são estruturas situadas entre dois ou mais ossos. Existem várias
articulações no corpo humano, mas as mais importantes são as suturas cranianas, e as
articulações temporomandibular, do ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo.
Os músculos são o aparelho contrátil ligado aos ossos que os movem ao redor das
articulações. Eles agem como pares antagonistas.
O corpo humano possui mais de 700 músculos
agrupados em cinco regiões anatômicas:
Músculos da cabeça, músculos do pescoço,
músculos do tronco (peitoral, intercostais,
abdominais e posteriores do tronco), músculos da
extremidade superior: músculos do ombro, braço,
antebraço, e mão e músculos da extremidade
inferior: músculos glúteo, do quadril, coxa, perna e
pé.
6. TRAUMA
Compreende-se como trauma qualquer força externa que resulte em lesão que
cause alteração estrutural e/ou fisiológica no organismo. Essa força, ou energia, pode ser de
cinco naturezas distintas: mecânica (ou cinética), térmica, química, elétrica e radiativa.
● Mortes imediatas: aquelas que ocorrem nos primeiros minutos após o trauma, como
consequência de lesões extremamente letais. A forma de evitar esse tipo de morte é
prevenir o trauma, principalmente através de políticas de prevenção de acidentes.
● Mortes precoces: aquelas que ocorrem nas primeiras horas que se seguem ao
trauma. A maior arma para evitar esse tipo de morte é o atendimento inicial rápido e
eficiente.
● Mortes tardias: aquelas que ocorrem dias após o trauma, como consequência de
complicações do acidente ou do tratamento, como cirurgias. Evita-se esse tipo de
morte com atendimento inicial e atendimento intra-hospitalar eficientes.
Tão importante quanto conhecer o agente é saber a intensidade com que o corpo foi
atingido, como também a rapidez com que a energia foi transmitida no momento do choque
7. CINEMÁTICA DO TRAUMA
Uma de suas principais finalidades é no diagnóstico de lesões que não são visíveis,
ou seja, as hemorragias internas. Consideram-se, ainda, que as implicações do impacto
podem ser tanto locais quanto sistêmicas (várias regiões do corpo), sendo nesse caso
chamado politrauma.
A energia exercida sobre um veículo irá refletir na pessoa envolvida nos acidentes,
mesmo com os veículos atuais sendo capazes de absorverem grande parte da força
exercida. Um exemplo é quando um caminhão bate de frente com um carro pequeno, logo,
percebemos que os principais danos são gerados nas pessoas que estão no carro pequeno,
ou em cruzamento uma motocicleta bate na parte da frente de um automóvel, projetando o
motociclista para longe.
Dessa forma, a cinemática é importante para sugerir lesões que não são aparentes,
fazendo com que a investigação destas seja feita de forma mais rápida, bem como as
intervenções pertinentes, de maneira que o atendimento inicial seja o mais eficiente possível
e, assim, a vítima tenha um melhor prognóstico.
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Princípios Fundamentais
● Cavitação
A capacidade elástica dos tecidos quando as forças atuam sobre eles podem fazer
com que se rompam e/ou desloquem. Esta elasticidade faz com que os tecidos mudem sua
posição original, resultando em uma cavidade. E este processo é chamado de cavitação.
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● Transferência de energia
A quantidade de energia transferida depende, também, da densidade do tecido
atingido — quanto mais denso, maior o número de partículas atingidas. Portanto, a
quantidade de energia que causaria danos ao corpo muda de acordo com o órgão
impactado.
Cabeça
● Compressão: O crânio pode ser comprimido contra o pára-brisa ocorrendo
fraturas e deslocando fragmentos ósseos para dentro do cérebro.
● Cisalhamento: Apesar de a cabeça ter parado o cérebro continua seu
movimento, podendo ocorrer rupturas de vasos, concussão, contusões e
lacerações ocasionando hemorragia intracerebral.
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Pescoço
● Compressão: Coluna cervical é comprimida entre a cabeça parada no
pára-brisa e o movimento contínuo do tronco causando hiperextensão ou
hiperflexão da coluna cervical, resultando em fraturas ou deslocamento das
vértebras lesionando a medula espinhal.
● Cisalhamento: O impacto lateral sobre o tronco produz flexão lateral e
rotação do pescoço causando estiramento da coluna cervical.
Tórax
● Compressão: O tórax é pressionado contra a direção fazendo a parte
posterior do tórax comprimir órgãos e estruturas da cavidade torácica
fraturando as costelas, podendo causar pneumotórax e contusão cardíaca.
● Cisalhamento: A aorta está firmemente aderida à coluna vertebral com a
mudança brusca de velocidade a aorta pode romper-se.
Abdômen
● Compressão: Os órgãos como fígado, baço, pâncreas ao serem
comprimidos contra o volante podem romper-se. Também pode ocorrer o
rompimento do diafragma fazendo com que os órgãos abdominais entrem na
cavidade torácica.
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7.2.4 Capotamento
Nestas situações o ocupante se choca contra qualquer parte da cabine, causando
deslocamentos violentos e múltiplos, o que leva a lesões mais graves.
7.2.5 Ejeção
A vítima nestes casos sofre lesões decorrentes da ejeção do veículo e do seu
choque contra o solo. A probabilidade de lesões aumenta em mais de 300%.
7.2.7 Atropelamento
Adultos
Crianças
1° Impacto: Por serem menores o primeiro choque ocorre na altura das
pernas e pelve.
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7.3 QUEDAS
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A energia não pode ser criada nem destruída, mas pode ser transformada. Este
princípio é importante para a compreensão do trauma penetrante. A energia que
impulsiona a bala será transformada no momento do impacto, que poderá ser o corpo
humano, a energia será liberada nas células atingidas afastando-as e esmagando-as até
parar.
Níveis de Energia
Os FAFs são geralmente intencionais (suicídio, homicídio), mas podem não ser
(caçada, arma fora do coldre, limpeza da arma). Os revólveres em geral são armas de
baixa velocidade, enquanto os rifles são de alta velocidade e provocam maior dano. O
projétil forma uma cavidade, um orifício permanente, e, devido à compressão durante a
entrada, o tecido em torno é afastado e deformado, resultando em dano circundante.
Ocorre também uma onda de choque anterior ao projétil, com um efeito concussivo. Essa
onda causa lesões sérias nos espaços contendo ar e líquido, como o pulmão.
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8. AVALIAÇÃO INICIAL
O conceito Hora de Ouro foi desenvolvido após ser comprovado que o tempo
decorrido entre a ocorrência do trauma e o tratamento definitivo é crucial. Se o sangramento
não for controlado e a oxigenação restaurada dentro de uma hora após o trauma, as
chances de sobrevivência do doente caem vertiginosamente.
Cada minuto gasto na cena de um acidente é tempo adicional em que o doente está
sangrando, e tempo valioso é tirado da hora de ouro. Por esse motivo é essencial que o
objetivo principal seja a avaliação e o atendimento rápido e eficiente.
Os passos podem ser lembrados usando o mnemônico XABCDE. Este foi pensado
para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo, e é aplicável a todos as vítimas
com quadro crítico, independentemente da idade. O protocolo tem como principal objetivo
reduzir índices de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma.
X. Exsanguinação
A. Vias aéreas e cervical
B. Respiração (ventilação)
C. Circulação e sangramento
D. Estado neurológico
E. Exposição
Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo
do manejo das vias aéreas, uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de
vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais
mata no trauma são as hemorragias graves.
Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do
queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula e cânula
orofaríngea (Guedel).
✔ As vias aéreas devem ser rapidamente verificadas para assegurar que estão
abertas e limpas
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● Sangue
● Língua
● Vômito
● Dentes
● Chicletes, balas, comida.
● Objetos estranhos: piercing, painel de carro, areia.
● Pinças
● Com a própria mão (Cuidado)
● Aspiradores rígidos
A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando à coluna cervical. Para
isso, uma prancha rígida deve ser utilizada. Considere uma lesão da coluna cervical em
todo doente com traumatismos multissistêmicos!
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1. Apneico: O paciente não está respirando. Isso inclui suspiros agonais ocasionais
(gasping).
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- Pneumotórax
- Costelas Fraturadas
- Estado de choque
FREQUÊNCIA
GRUPO IDADE
VENTILATÓRIA
✔ Avaliar Pulso
● Presença (Se há pulso palpável)
● Qualidade (Se é um pulso forte ou fraco)
● Regularidade (Se está rápido ou lento)
D – Avaliação Neurológica
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E – EXPOSIÇÃO/MEIO AMBIENTE
A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que
acomete o paciente.
IMPORTANTE
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- Rolamento de 90º;
- Rolamento de 180º
- Elevação a cavaleiro;
- Retirada de capacete;
- Transporte com cadeirinha;
- KED: Colete de imobilização;
- Extração rápida;
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O transporte é
feito com os socorristas
posicionados lateralmente
e a vítima na posição
sentada. Muito usada na
remoção de vítimas do
interior de edifícios.
- São, então, presos os tirantes médio, inferior, das coxas e, por último, o do
tórax.
- Em seguida, fixa-se a cabeça, liberando-se a imobilização manual.
- Um socorrista aborda a vítima pelas pernas e pelo quadril e outro pelas alças
do colete.
- Promovem, então, rotação, deixando a vítima de costas para a porta e com
os pés sobre o banco do passageiro.
- A prancha longa será colocada com sua extremidade inferior sob as nádegas
da vítima e a extremidade superior apoiada por outro socorrista.
As vítimas podem ser retiradas, com a ajuda de uma prancha rígida, pela traseira da
viatura, por um ou pelo outro lado (ex. portas), conforme as circunstâncias, a situação
clínica, as dificuldades de espaço.
Indicações: Para extração de vítimas cujo exame primário revela lesões críticas que
colocam a vida em perigo; quando a zona do acidente é insegura e claramente perigosa
para a vítima e para a equipa ou quando a vítima tem de ser extraída rapidamente para
permitir o acesso a outra vítima mais grave.
Técnicas:
● Com três ou mais elementos.
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VER
● Examine toda a pele de cada região
● Hemorragia externa ou sinais de hemorragia interna, como tensão exagerada em
uma extremidade ou hematoma expansivo.
● Presença de lesões de pele, como escoriações, queimaduras, contusões,
hematomas, lacerações e ferimentos penetrantes.
● Massa, inchaço ou deformidade de ossos que não deveria estar presente.
● Entalhos anormais na pele, bem como a sua cor.
● Observe se há qualquer coisa que não “pareça certa”.
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OUVIR
● Sons incomuns durante a inspiração ou expiração.
● Sons anormais na ausculta do tórax.
● Verificar se os murmúrios vesiculares são iguais e normais em ambos os
pulmões.
● Faça ausculta nas carótidas e em outros vasos.
● Observe qualquer som incomum (sopros) nos vasos, o que pode indicar lesão
vascular.
SENTIR
Em alguns casos, as lesões do paciente podem ser muito graves para completar
uma revisão secundária apropriada no campo. Se o tempo permitir, a revisão secundária
pode ser feita enquanto você estiver a caminho do hospital se outros problemas não
precisarem ser resolvidos.
A aferição precisa dos sinais vitais é um dos primeiros passos na revisão secundária.
0 30-40
1-2 25-30
2-8 20-25
8-12 18-20
Adultos 14-18
● 11.1.2 Pulso:
BEBÊS 100-170
Método Auscultatório
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Método Oscilométrico
1. Faz-se uso de um aparelho digital para a aferição.
2. É dispensado o uso de estetoscópio.
3. A exatidão varia em função do fabricante. É recomendável o uso de
aparelhos validados pelas sociedades ou associações de cardiologia
do país.
Hipertensão Estágio 2 Igual ou maior que 160 Igual ou maior que 100
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Hemoglicoteste (HGT), será o único procedimento invasivo que o socorrista irá realizar.
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11.2 AMPLA
Deve ser obtido um histórico rápido do paciente. Essas informações devem ser
documentadas na ficha de atendimento do paciente e repassadas à equipe médica no
hospital. O método mnemônico AMPLA serve como lembrança de seus
componentes-chave.
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11.3.4 Dor: A dor é algo subjetivo de cada um. Sempre considere a queixa da vítima.
Para se medir a intensidade da dor que o paciente sente, há escalas específicas. A mais
utilizada é a Escala Visual Analógica, através dela, o paciente pode apontar para o
profissional de saúde o quão intensa é a sua dor: em um extremo, está a condição sem dor,
ou dor "nota zero". No extremo oposto, está a dor pior que a pessoa já sentiu, ou "dor nota
dez".
Para avaliar a resposta ocular aplica-se pressão no leito ungueal por 10 segundos.
Além deste, a realização do estímulo de pressão também pode ser realizado no trapézio e
incisura supra orbitária, sendo estes últimos usados na resposta motora.
Capilar: São as partes terminais das nossas veias e causam hematomas locais.
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12.2.2 Torniquete
Se o sangramento externo de um membro não pode ser controlado por pressão, o
próximo passo no controle da hemorragia é a aplicação de um torniquete
O controle do sangramento exsanguinante dos membros pelo torniquete é de 80%
ou mais. Um torniquete deve ser aplicado na virilha ou axila. Se um torniquete não parar
completamente o sangramento, então outro proximal ao primeiro deve ser aplicado. Ao
colocar duas catracas lado a lado, a área de compressão dobra e o controle de
sangramento é mais provável. Uma vez aplicado,o torniquete não deve ser coberto para que
possa ser facilmente visto e monitorado.
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amputação. Essa prática só serve para aumentar a perda de sangue sofrida pelo paciente e
não faz nada pelo próprio membro. Uma vez aplicado, o torniquete deve permanecer no
local até que não seja mais necessário.
PRESSÃO
Normal Normal Diminuída Diminuída
ARTERIAL
Normal ou
PULSO Diminuída Diminuída Diminuída
Aumentada
FREQUÊNCIA
14-20 20-30 30-40 >35
RESPIRATÓRIA
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A menos que ocorra uma ressuscitação agressiva, o paciente que entra em choque
descompensado tem apenas mais um estágio de declínio: choque irreversível, que leva à
morte.
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Costela 125
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As lesões de tórax são a principal causa de morte por trauma por ano, embora a
grande maioria de todos os traumas torácicos possam ser tratados sem cirurgia. Lesões de
tórax despercebidas ou não reconhecidas devido a uma avaliação incompleta ou imprecisa
podem prejudicar a ventilação.
Observação:
- Observar palidez cutânea e sudorese (choque).
- A presença de cianose ao redor da boca e dos olhos pode ser evidente na
hipóxia avançada.
- A frequência respiratória e os sinais de dificuldades respiratórias devem ser
observados.
- O tórax deve ser examinado em busca de contusões, abrasões, lacerações e
simetria da parede torácica durante a respiração.
Ausculta:
- Diminuição de murmúrio vesicular em um lado em relação a outro pode
indicar pneumotórax ou hemotórax.
Palpação:
- A parede torácica deve ser levemente palpada pesquisando a presença de
pontos dolorosos, crepitação e segmento instável
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Avaliação
- Fraturas de costelas produzem dor à movimentação e a palpação.
- Fraturas de costelas dificultam a respiração devido à dor.
Tratamento
- O tratamento limita-se a diminuir a redução da dor.
- Faz-se uma tipóia no braço do lado afetado.
- Ventilações normais e tosse devem ser encorajadas apesar da dor associada
para evitar o colapso dos pulmões.
- As fraturas de costela não devem ser estabilizadas com enfaixamento por
bandagens, pois podem impedir a movimentação torácica.
Avaliação
- Pneumotórax podem causar dor pleurítica.
- Respiração rápida e difícil.
- Diminuição ou ausência de murmúrios vesiculares.
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Tratamento
- Altas concentrações de oxigênio devem ser administradas a pacientes com
pneumotórax.
- Ventilação assistida deve ser considerada a pacientes com menos de 12 ou
mais de 20 movimentos respiratórios por minuto.
- Se não houver indicação de imobilização da coluna este paciente deve ser
transportado em posição semi-sentada para se obter uma melhor ventilação.
- O transporte deve ser imediato.
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Este ar permanece fora dos pulmões neste lado do tórax, geralmente dentro das
pleuras. Diminuindo ou cessando a chegada de ar através dos brônquios para expandir
os pulmões, e com o ar se acumulando entre as pleuras, do lado de fora do pulmão, o
pulmão é comprimido e não consegue se expandir. O oxigênio do ar que entra no tórax
desta maneira não entra no pulmão, portanto não pode ser exposto aos capilares dos
alvéolos.
Avaliação
- Os sintomas incluem dor no local da lesão e falta de ar.
- Os sinais podem incluir um ruído de aspiração ou borbulhamento.
Tratamento
- O orifício deve ser fechado.
- O curativo para este tipo de ferimento é o curativo de 3 pontas.
Se apenas três lados do curativo forem fechados cria-se um respiradouro que
permite a descompressão espontânea de um pneumotórax. O fechamento da ferida
pode ser feito com gaze ou qualquer outro curativo oclusivo fixado com uma fita.
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Avaliação
- Os sintomas incluem dor torácica, desconforto
- Podem apresentar agitação crescente e sofrimento respiratório
- Casos graves pode ocorrer cianose e apnéia
Achados Clássicos:
- Desvio traqueal em direção contrária ao da lesão
- Diminuição do murmúrio vesicular
- Turgência venosa jugular
13.5 Hemotórax
Avaliação
- Vítima apresenta desconforto
- Dor torácica e respiração superficial
- O socorrista deve buscar sinais de choque: palidez, confusão mental,
taquicardia, taquipnéia e hipotensão.
Tratamento
- Administrar altas concentrações de oxigênio
- Deve haver suporte ventilatório com máscara associada a balão com válvula
unidirecional.
- Transporte imediato ao hospital
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- Volante deformado
- Lesões de partes moles no abdome, flanco ou dorso
- Choque sem etiologia evidente
- Nível de choque maior do que o explicado por outras lesões
- Sinal do cinto de segurança
O abdome de um adulto pode conter até 1,5 litros de sangue sem apresentar sinais
de distensão.
A avaliação do abdome deve incluir:
Causas
Sinais e sintomas
Tratamento
- Não devem ser removidos, pois podem estar estancando uma possível
hemorragia e porque na trajetória de saída pode ocorrer o agravamento da
lesão.
- O objeto deve ser estabilizado durante o transporte e todo sangramento deve
ser contido com compressas à volta do ferimento.
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16. EVISCERAÇÃO
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- Aquecer o bebê, ter atenção especial com a cabeça, grande área onde pode
ser perdida grande quantidade de calor.
Importante
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- Não se deve puxar o cordão umbilical para tentar ajudar a saída da placenta.
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Quando a parede abdominal sofre impacto contra um objeto rígido podem ocorrer
traumatismos diretos ao feto. O traumatismo indireto pode ocorrer por compressão súbita,
por desaceleração, por efeito de contragolpe ou por cisalhamento que resulta em
descolamento placentário.
A mulher grávida, envolvida em uma colisão, não contida pelo cinto de segurança,
têm maior risco de trabalho de parto prematuro e morte fetal. O uso de cintos que protegem
apenas a bacia, quando usados corretamente ou na altura do útero, permite a projeção para
frente e a compressão do útero. O uso de cinto de segurança de três pontas reduz a
possibilidade de lesão direta ou indireta.
Avaliação e Tratamento
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19. QUEIMADURAS
Queimadura é uma lesão traumática causada, na maioria das vezes, por agentes
térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam no tecido de revestimento e proteção da
pele, podendo alcançar camadas mais internas, como o tecido ósseo.
● Por radiação: causadas por raios ultravioleta (UV), por raios-X ou por
radiações ionizantes. As lesões por raios UV têm como mais conhecidas as
queimaduras solares, geralmente superficiais e de pouca gravidade. As
queimaduras por radiações ionizantes, como os raios gama, são lesões
raras. Nesta situação, é importante saber que a segurança da equipe pode
estar em risco se houver exposição a substâncias radioativas presentes no
ambiente ou na vítima. Atender às ocorrências que envolvam substâncias
radioativas sempre sob orientação adequada e com a devida proteção; não
hesitar em pedir informações e apoio à Central.
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ADULTO CRIANÇA
CABEÇA E PESCOÇO 9% 18%
MEMBROS SUPERIORES 9% 9%
TRONCO ANTERIOR 18% 18%
TRONCO POSTERIOR 18% 18%
GENITAIS 1% 1%
MEMBROS INFERIORES 18% 14%
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● Profundidade;
● Extensão (pela regra dos nove);
● Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés, face e genitália);
● Idade da vítima (crianças e idosos têm maior risco);
● Presença de lesão pulmonar por inalação;
● Presença de lesões associadas (outros traumatismos);
● Doenças preexistentes (Diabetes mellitus, insuficiência renal etc.).
❖ Queimaduras Críticas
- Primeiro grau maiores que 75% da superfície corporal;
- Segundo grau maiores que 25% da superfície corporal;
- Terceiro grau maiores que 10% da superfície corporal;
- Terceiro grau envolvendo face, mãos, pés ou genitais;
- Queimaduras associadas a fraturas ou outras lesões de partes moles,
queimaduras das vias aéreas ou lesão respiratória por inalação;
- Queimaduras elétricas;
- Vítimas idosas ou com doenças graves preexistentes.
❖ Queimaduras Moderadas
- Primeiro grau de 50 a 75% da superfície corporal;
- Segundo grau de 15 a 25% da superfície corporal;
- Terceiro grau de 2 a 10% da superfície corporal.
❖ Queimaduras Leves
- Primeiro grau menores que 50 da superfície corporal;
- Segundo grau menores que 15% da superfície corporal;
- Terceiro grau com menos de 2% da superfície corporal.
Particularidades no Atendimento
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ambientes hostis. Cuidar com as chamas, os gases tóxicos, a fumaça e o risco de explosões
e desabamentos.
O segundo passo no atendimento à vítima é a interrupção do processo de
queimadura, na seguinte sequência:
1. Extinguir as chamas sobre a vítima ou suas roupas;
2. Remover a vítima do ambiente hostil;
3. Retirar todos os adornos que podem levar a um garroteamento devido a
edema (jóias, anéis, pulseiras, relógios, etc);
4. Remover roupas que não estejam aderidas a seu corpo;
5. Promover o resfriamento da lesão e de fragmentos de roupas ou substâncias,
como asfalto, aderidos ao corpo do queimado.
Após interromper o processo de queimadura, proceder ao atendimento segundo o
X-A-B-C-D-E.
Atenção!!!
● Compressas úmidas devem cobrir apenas 10% das áreas queimadas e por 15
minutos de cada vez.
O socorrista deve avaliar as condições das vias aéreas, retirar próteses dentárias e
verificar a presença de outros corpos estranhos. Retirar qualquer tipo de obstrução e aspirar
se necessário. Administrar oxigênio a 100% (máscara com reservatório) e manter a
cabeceira elevada a 30º para facilitar a ventilação.
Atendimento
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- Hemorragias
- Fraturas
- Luxações
- Amputações
- Síndrome Compartimental
- Rabdomiólise Traumática
- Entorses
Cuidados
O socorrista deve ter três considerações primárias sobre lesões nos membros:
Inspeção
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Palpação
20.1 Fraturas
20.1.1 Fraturas Fechadas: As fraturas fechadas são aquelas que o paciente não
tem perda da integridade da pele. Pode apresentar:
- Dor intensa;
- Edema local;
- Deformidade local;
- Dificuldade de mobilidade;
- Crepitação óssea (ossos rangendo);
- Pulso e cor da pele alterados.
Dividem-se em:
● Galho verde: Onde o osso não se quebra por completo, ocorre apenas uma
fissura no osso lesionado. Ex: Crianças, por não terem o esqueleto
totalmente desenvolvido.
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As fraturas não podem ser vistas como lesões simples. Nossos ossos são produtores
de sangue, principalmente os longos (fêmur), isto significa que fraturas podem fazer com
que uma vítima deteriore rapidamente através da hemorragia interna.
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Imobilização
- Diminuem a hemorragia
- Diminuem a dor
- Evitam maiores danos ao membro afetado
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20.2 Luxações
Sinais e sintomas
- Dor: aumenta se a vítima tentar movimentar a articulação.
- Edema;
- Deformidade;
- Impotência funcional.
20.3 Entorses
É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau normal de
amplitude.
Sinais e sintomas
São similares aos das luxações. Sendo que nas entorses os ligamentos geralmente
sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo trauma na articulação.
20.4 Amputações
As amputações são lesões óbvias aos olhos de socorristas. Este tipo de lesão
chama a atenção de populares e a vítima pode ou não saber da lesão.
- Proceda com cuidado, comunicar a vítima à perda do membro pode não ser
benéfico psicologicamente.
Os músculos estão envoltos por um tecido conjuntivo denso chamado Fáscia, que
tem como função, permitir o estiramento mínimo dos músculos. Portanto, qualquer força que
aumente a pressão dentro dos compartimentos pode causar Síndrome Compartimental.
Sinais e Sintomas
- Dor;
- Parestesia;
- Ausência de pulso;
- Paralisia;
- Palidez.
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Em geral, a coluna pode suportar forças de até 1.360 joules de energia. Mas uma
colisão de um veículo em baixa velocidade, com uma pessoa de 68 kg pode facilmente
exceder 4.080 a 5.440 joules.
1. Colisões de veículos;
2. Incidentes de mergulhos em lugares rasos;
3. Colisões de motocicletas;
4. Todas outras lesões e quedas.
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- Ausência de reflexos;
- Respiração diafragmática;
- Apenas flexão de membros superiores;
- Resposta ao estímulo doloroso somente acima da clavícula
Observações
O TCE é uma agressão ao cérebro, de origem física, que ocorre quando uma vítima
sofre um impacto na cabeça, lesando suas estruturas internas e externas, como couro
cabeludo, crânio e meninges, gerando um estado temporário ou permanente de alteração
de consciência, que pode comprometer parcial ou totalmente as habilidades cognitivas do
indivíduo.
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Avaliação Neurológica
O exame inicial deve ser rápido e objetivo. É importante lembrar que pacientes com
TCE são quase sempre Politraumatizados. A sequência lógica do XABCDE deve
permanecer priorizando a oferta de O2 adequada e o controle da hemorragia.
O objetivo da avaliação neurológica é determinar a gravidade da lesão cerebral e
detectar uma deterioração neurológica.
Deve-se realizar sistematicamente a avaliação do nível de consciência, função
pupilar, avaliação da força muscular, verificação dos sinais vitais e avaliação secundária,
como citado anteriormente nos capítulos de avaliação primária e secundária (pág. 27 - 53).
23.1 Angina
Situações de estresse emocional ou esforço físico fazem com que o coração trabalhe
mais, exigindo maior fluxo de sangue pelas artérias coronárias para suprir o músculo
cardíaco. Quando as coronárias estão com seu fluxo comprometido não são capazes de
suprir o aumento da demanda de sangue e oxigênio pelo músculo cardíaco.
Sinais e sintomas:
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Tratamento pré-hospitalar
23.2 Síncope
Sinais e Sintomas
Tratamento pré-hospitalar
23.3 Convulsão
Causas
● Intoxicações;
● Doenças neurológicas;
● Traumatismo Crânio-encefálico;
● Febre;
● Doenças infecciosas (meningite, tétano).
Sinais e Sintomas
- Perda de consciência;
- Rigidez do corpo (fase tônica);
- Movimentos tipo abalos (fase clônica);
- Sialorréia (salivação em excesso);
- Relaxamento de esfíncteres.
Tratamento pré-hospitalar
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Sinais e sintomas
É utilizada para identificar um provável AVE. Muitos sinais podem ser vagos ou
ignorados pelo paciente. Como socorrista, você poderá identificar um AVC, por meio desta
escala, que consiste na avaliação de três sinais físicos importantes.
● Queda facial
Esse sinal fica mais evidente quando o socorrista pede para o paciente sorrir
ou mostrar os dentes. Se um dos lados da face estiver caído ou não se mover tão
bem quanto o outro, indica um quadro de AVC.
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● Fala anormal
Quando o paciente pronuncia frases ininteligíveis; é incapaz de falar ou a fala
sai arrastada. Peça para que o paciente diga "o rato roeu a roupa do rei de Roma",
ou outra frase similar.
Tratamento pré-hospitalar
23.5 Hipoglicemia
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Sinais e sintomas
- Respiração normal ou superficial;
- Pele pálida e úmida, frequentemente, sudorese fria;
- Pulso rápido e forte;
- Hálito sem odor característico;
- Cefaléia e náuseas;
- Desmaio, convulsões, desorientação ou coma.
Tratamento pré-hospitalar
1. Monitorizar sinais vitais;
2. Realização de HGT;
3. Mantenha o paciente em repouso;
4. Mantenha vias aéreas abertas e fique prevenido para ocorrências de vômito;
5. Se o paciente estiver consciente, dê açúcar ou líquido açucarado, mas se
não estiver totalmente consciente, não dê nada por via oral;
6. Previna o choque;
7. Transporte o paciente.
23.6 Hiperglicemia
Quando a produção de insulina é insuficiente, acumula-se no sangue um excesso de
glicose, que pode, gradualmente, ocasionar o coma diabético (hiperglicemia).
Sinais e sintomas
- Sede;
- Dificuldade respiratória;
- Pulso rápido e fraco
- Hálito cetônico;
- Pele quente e seca (desidratada);
- Astenia;
- Alteração do nível de consciência (pode levar ao coma não pela elevação no
nível de glicose no sangue, mas pela acidez).
Tratamento pré-hospitalar
1. Monitorizar sinais vitais;
2. Realização de HGT;
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A ocorrência mais dramática, parada cardíaca súbita, pode acontecer com pouco ou
nenhum aviso. As vítimas se tornam sem reação e sucumbem. A parada cardíaca súbita
ocorre quando os impulsos elétricos normais do coração se tornam subitamente
desorganizados. A contração mecânica normal do coração é perdida e um tremor caótico
conhecido como fibrilação ventricular pode ocorrer. O fluxo de sangue pelo corpo, mais o
oxigênio que carrega, para. Sem o fluxo sanguíneo, dentro de minutos as células
cerebrais começam a morrer devido à falta de oxigênio.
Causas
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Em RCP considerar:
- recém-nascido: até 28 dias após o nascimento.
- lactente: a partir de 28 dias até completar 1 ano.
- criança: a partir de um ano até o início da puberdade (de 12 a 14 anos).
- adulto: a partir da puberdade.
Evolução neurológica
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6. Recuperação
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Vias Aéreas
Avalie a respiração
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Situações especiais
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Manobra de Desengasgo
1. confirme sinais de obstrução de vias aéreas;
Sinais de OVACE
Os seguintes sinais indicam uma obstrução das vias aéreas em lactentes:
1. incapacidade para emitir sons ou chorar;
2. cianose;
3. fraqueza ou agitação;
4. tosse fraca e ineficaz;
5. sons inspiratórios agudos ou ausentes;
6. dificuldade respiratória.
Descrição da técnica
1. O socorrista deverá apoiar o lactente em seu antebraço com o rosto voltado
para baixo, e sustentar a cabeça ligeiramente mais baixa que o tórax, com
cuidado para evitar a compressão de partes moles da garganta do lactente. O
socorrista deverá apoiar o seu braço sobre sua coxa, garantindo uma maior
estabilidade para o lactente.
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Os afogamentos podem ser ocasionados por diversos tipos de acidentes, tais como
mergulhos em águas rasas, abusos de álcool antes de entrar em um ambiente aquático,
cãibras ou desmaios durante a prática de natação em águas profundas, acidentes com
veículos aquáticos, quedas de pontes, etc. Os traumas mais frequentes associados aos
acidentes na água são obstrução de vias aéreas, parada cardíaca, traumas na cabeça e
pescoço, traumas internos e hipotermia.
26.1 Afogamento
Classificação
● Afogamento seco: Um dos fenômenos iniciais no contato com o meio líquido
é um espasmo da glote, visando evitar a penetração da água nas vias
respiratórias. Em alguns indivíduos esse espasmo não é vencido por outros
fatores que surgem posteriormente, sofrendo o paciente de asfixia a seco,
sem líquido nos alvéolos pulmonares.
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Graus de afogamento
● GRAU 1
Sinais e sintomas
- pouca quantidade de líquido aspirado;
- tosse;
- ausência de espuma no nariz e boca;
- ausculta pulmonar normal.
Tratamento pré-hospitalar
- mantenha a vítima em repouso;
- tranquilize a vítima;
- aqueça a vítima;
● GRAU 2
Sinais e sintomas
- quantidade considerável de líquido aspirado;
- torpor;
- agitação e/ou desorientação;
- ausculta pulmonar com poucos estertores;
- pode apresentar pequena quantidade de espuma na boca e/ou no
nariz.
Tratamento pré-hospitalar
- ministre oxigênio a 5 litros por minuto (via cânula nasal);
- posicione a vítima em decúbito lateral direito;
- tranquilize a vítima;
- mantenha a vítima em repouso;
- aqueça e transporte o paciente.
● GRAU 3
Sinais e sintomas
- presença de muita quantidade de líquido aspirado;
- ausculta pulmonar com muitos estertores;
- edema agudo de pulmão; a
- apresenta grande quantidade de espuma na boca e/ou no nariz;
- pulso periférico palpável.
Tratamento pré-hospitalar
- ministre oxigênio via máscara facial a 15 litros por minuto;
- posicione a vítima em decúbito lateral direito com a cabeça elevada
acima do tronco;
- mantenha a vítima em repouso;
- aqueça e transporte o paciente com urgência.
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● GRAU 4
Sinais e sintomas
- presença de muita quantidade de líquido aspirado;
- ausculta pulmonar com muitos estertores;
- edema agudo de pulmão;
- apresenta grande quantidade de espuma na boca e/ou no nariz;
- pulso periférico ausente.
Tratamento pré-hospitalar
- ministre oxigênio via máscara facial a 15 litros por minuto;
- observe a respiração com atenção, pois pode ocorrer parada
respiratória;
- posicione a vítima em decúbito lateral direito;
- transporte o paciente com urgência.
● GRAU 5
Sinais e sintomas
- parada respiratória;
- pulso carotídeo palpável.
Tratamento pré-hospitalar
- ventile artificialmente com oxigênio 15 litros por minuto;
- se a respiração retornar espontaneamente, trate como grau 4.
- transporte o paciente com urgência.
● GRAU 6
Sinais e sintomas
- parada cárdio respiratória;
- pulso periférico e central ausente.
Tratamento pré-hospitalar
- RCP com oxigênio a 15 litros por minuto;
- se a pulsação retornar, trate como grau 5;
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Tratamento pré-hospitalar
- igual ao do choque hipovolêmico.
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fica fácil compreender que uma pessoa submersa em água fria perde calor
muito mais rápido que se estivesse deixada ao relento.
Tratamento pré-hospitalar
- aquecimento do paciente;
- administração de oxigênio complementar;
- prevenção e tratamento do choque;
- transporte do paciente.
Sinais e sintomas
- mudança de comportamento;
- visão embaçada;
- dor torácica;
- hemoptise;
- convulsões;
- astenia;
- parestesia ou paralisia dos membros superiores e inferiores.
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Sinais e sintomas
- astenia;
- dor forte nos músculos e articulações;
- fadiga;
- paralisia ou parestesia;
- dificuldade respiratória;
- dor torácica;
- inconsciência;
- manchas na pele.
Tratamento pré-hospitalar
- identificação do problema;
- transporte urgente do paciente para tratamento em um centro
especializado (Centro de Tratamento de Trauma Hiperbárico), para
diminuir o tamanho ou eliminar as bolhas já existentes.
- durante o transporte, posicione o paciente em decúbito lateral
esquerdo e incline seu corpo de modo que a cabeça fique um pouco
mais baixa.
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Estresse
Conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa
e outras, capazes de perturbar-lhe o funcionamento normal do organismo.
Sinais e sintomas
- ansiedade;
- desânimo;
- desmotivação;
- distúrbios do sono;
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- baixa auto-estima;
- depressão;
- falta de vitalidade;
- cansaço físico e/ou menta;
- irritabilidade;
- cefaléias;
- sentimento de solidão;
- dificuldade de concentração;
- diminuição da libido;
- dores nas costas;
- dificuldade em concatenar idéias;
- espasmos musculares;
- distúrbios alimentares;
- hipertensão/hipotensão;
- queda de cabelo;
- maior consumo de álcool, cigarro e drogas;
- baixa resistência imunológica do organismo;
- disfunções sexuais.
1. Fatores sociais
- Deficiência dos meios de transporte;
- Falta de segurança nas cidades;
- Trânsito nas grandes capitais;
- Guerras ou conflitos sociais;
- Dificuldades financeiras;
- Custo de vida;
- Desemprego
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3. Fatores pessoais
- Autoritarismo;
- Culpa;
- Medo de errar;
- Medo de falar o que pensa;
- Medo de compartilhar sentimentos;
- Medo de ser diferente;
- Necessidade de agradar;
- Raiva contida.
4. Fatores organizacionais
- Chefias mal-preparadas;
- Comunicação deficiente;
- Administração inadequada;
- Falta de treinamento adequado;
- Deficiência de material de trabalho;
- Mudança constante no horário de trabalho;
- Objetivos não claros por parte da instituição;
- Condições ambientais de trabalho inadequadas;
- Indefinição quanto ao futuro de sua organização;
- Órgão de recursos humanos ausente ou controlador;
- A falta de reconhecimento pelo bom desempenho de uma tarefa.
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Bibliografia Consultada
Oliveira, Beatriz Ferreira Monteiro; Monica Koncke Fiuza Parolin; Edison Vale Teixeira Jr.
Trauma – Atendimento Pré Hospitalar. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
PHTLS – Pre Hospital Life Support – 9ª Ed 2020 - Guimarães, Hélio Penna; Borges, Luiz
Alexandre Alegretti; Assunção, Murilo Santucci Cesar; Reis, Hélder Jose Lima.
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