ReflexologiaPodal ModuloI

Reflexologia
Podal
Formadora
Sandra Silva
Reflexologia Podal | BodyBliss | ALBA, Associação Luso Brasileira de Ayurvédica
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1
Índice
Introdução .................................................................................................................................... 4
Um Pouco de História ................................................................................................................... 5
O que é a Reflexologia? ................................................................................................................ 9
Noções de Anatomia do Pé ........................................................................................................ 11
Estrutura osteoarticular, ligamentar e muscular do pé .......................................................... 12
Músculos do pé .............................................................................................................. 12
Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Superficial .................................. 12
Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Profunda .................................... 12
Músculos do Pé - Região Plantar - Dissecação Superficial ................................ 12
Músculos do Pé - Região Plantar - Primeira Camada ........................................ 13
Músculos do Pé - Região Plantar - Segunda Camada ........................................ 13
Músculos do Pé - Região Plantar - Terceira Camada ......................................... 13
Movimento do Pé ........................................................................................................... 14
Circulação ....................................................................................................................... 14

Inervação ........................................................................................................................ 15
Planos de Secção: Sagital, Transverso, Frontal .............................................................. 16
Movimentos do Tornozelo e do Pé ................................................................................ 16
Sistema Zona - Princípios em que se baseia a Reflexologia ...................................................... 18
Zonas Longitudinais ................................................................................................................. 18
Zonas Transversais .................................................................................................................. 19
Meridianos .............................................................................................................................. 20
Energia Ki e Forças Opostas Yin e Yang ............................................................. 20
Yin e Yang são opostos ...................................................................................... 20
Interdependência .............................................................................................. 21
Interconsumo mútuo ......................................................................................... 21
Intertransformação ........................................................................................... 21
Teoria e história do Yin-Yang ............................................................................. 22
Yin-Yang na Medicina ........................................................................................ 22
Yin-Yang na Patologia ........................................................................................ 23
Zonas Correlatas ...................................................................................................................... 24
Mapa da Reflexologia do Pé....................................................................................................... 25
O Tratamento ............................................................................................................................. 27

2
Duração de cada Tratamento .................................................................................................. 27
Repetições de Tratamento ...................................................................................................... 28
Sensações durante o Tratamento ........................................................................................... 28
Sensações Pós Tratamento ..................................................................................................... 28
Como Manusear o Pé ................................................................................................................. 30
Massagem Inicial .................................................................................................................... 30
Segurar o pé durante o Tratamento ....................................................................................... 30
Procedimento para Tratamento Reflexologia Podal ................................................................. 31
Tratamento Completo (sequência): Zonas Reflexas ................................................................. 32
Cabeça e pescoço .................................................................................................................... 32
Coluna Vertebral ..................................................................................................................... 32
Peito ........................................................................................................................................ 33
Abdómen ................................................................................................................................. 33
Pelve e Bacia (Pélvis) ............................................................................................................... 34
Membros ................................................................................................................................. 34
Órgãos reprodutores e glândulas ............................................................................................ 35

Sistema linfático ...................................................................................................................... 35
Indicação para Reflexologia ....................................................................................................... 36
Contra indicações ....................................................................................................................... 36
Benefícios da Reflexologia ......................................................................................................... 37
Precauções na Reflexologia ........................................................................................................ 37
Sequência Alongamentos ........................................................................................................... 39
Auto Tratamento ....................................................................................................................... 40
Auto Alongamentos .................................................................................................................... 41
Algumas situações Clinicas e Pontos Reflexos .......................................................................... 42
Mapa de Acupunctura e os pontos mais importantes localizados nos pés.............................. 46
Bibliografia .................................................................................................................................. 47
Fim............................................................................................................................................... 48

3
Introdução
Neste Manual de Apoio será abordada a aplicação da
Reflexologia Podal.
Todos os órgãos do nosso corpo têm uma zona reflexa

correspondente nos pés podendo ser localizadas na zona plantar,
dorsal ou lateral dependendo do órgão em causa.
Depois de detetar esses pontos de tensão, que podem ser

originadas por alterações no nosso organismo, estimula-se
levemente ou com pressão, até resolver/dissolver esses
bloqueios causados por desequilíbrios energéticos. Se não forem
tratados poderão passar doenças físicas nos órgãos.
Ao ser estimulado através dos pontos e áreas nos pés,

substâncias são liberadas e ocorre uma revigoração nas regiões

correspondentes, aliviando, na maioria das vezes, problemas
patológicos instantaneamente e sem os efeitos colaterais dos
medicamentos.
A Reflexologia estimula o corpo a curar-se sozinho, procurando o

equilíbrio perdido devido a fatores externos, como má qualidade
de vida: stress, má alimentação, vida sedentária e agitada.
“A força natural de cura existente em cada um de nós é a maior

força que dispomos para chegar à saúde”.
Hipócrates – Pai da Medicina Ocidental

4
Um pouco de história
A Reflexologia como muitas outras técnicas na área da saúde

holística, teve seu início no Oriente.
Não se sabe ao certo a sua origem visto que existirem citações

no Egipto, Mesopotâmia e China.
No Egipto foi encontrada uma pintura na parede da tumba de

um médico que data 2330 a.C.
Existem registos escritos na China que datam cerca de 4000 a.C.,

junto com registos de Acupuntura, pois ambas compartilham os
mesmos princípios.
Na Pérsia e na Índia apenas é referido apenas os dedos dos

pés.
Após o primeiro século da era cristã, existem referências do seu

uso como diagnóstico e no tratamento de certas doenças.
Assim, através dos séculos, a Reflexologia foi lentamente

considerada a “Arte de curar”.

5
Em 1917, um médico dos EUA, Dr. William H.
Fitzgerald escreveu os principais fundamentos da
Reflexologia com o Livro “Zone Therapy”.
Ele dizia existir 10 zonas de energia, dividindo o

corpo da cabeça aos pés.
Ao aplicar pressão a certas partes dos dedos

e das mãos e diversos dispositivos
mecânicos, Dr. Fitzgerald descobriu que ele
poderia aliviar a dor em outras partes do
corpo, na mesma zona.
Nos nossos dias a Reflexologia é baseada na
Zone Therapy – Terapia Zonal.

Dr. Shelby Riley M.D. trabalhou em estreita
colaboração com Dr. Fitzgerald e desenvolveu
ainda mais esta teoria, adicionando mais
zonas Horizontais e adicionando zonas
Longitudinais para com isso determinar os
reflexos individuais através de pressão
continua no ponto de contacto das duas
linhas.
Eunice D. Ingham, fisioterapeuta, trabalhou em estreita

colaboração com o Dr. Riley e ficou fascinada com o conceito de
Zone Therapy e começou a desenvolver sua teoria do reflexo pé
no início da década de 1930.
Com isso teve oportunidade de tratar centenas de pacientes, em

que cada ponto reflexo do contato tinha sido cuidadosamente
pensado e verificados até foi capaz de determinar que os
reflexos nos pés eram uma imagem exata, um espelho, dos
órgãos do corpo humano.
6
Dr. Riley incentivou-a a escrever seu
primeiro livro intitulado "Stories The Feet
Can Tell", onde documentou todos os seus
casos e cuidadosamente mapeou os
reflexos nos pés como os conhecemos
hoje.
Dra. Eunice D. Ingham deixou como contributo até aos dias de

hoje:
 Os reflexos sobre os pés são uma imagem de espelho de

todos os órgãos, glândulas e partes do corpo - o mapa
traçado de reflexos de acordo com o modelo anatómico.
 A pressão alternada, tem um efeito estimulante sobre o

corpo, em vez de um efeito anestesiante, como
demonstrado pelo Dr. Fitzgerald.

 Trouxe a Reflexologia ao público e à comunidade não-
médica, bem como naturopatas, pedicuras, osteopatas,
Massagista e fisioterapeutas.
Em 1966, Dra. Eunice Ingham ensinou as suas

teorias a Doreen Bayly responsável por levar a
Reflexologia para o Reno unido. Esta abriu a
primeira escola Britânica a ensinar o Método da
Dra. Ingham, onde os formandos adquiriam
certificados em Reflexologia.
Outro seguidor de Dra. Ingham, o alemão Hanne

Marquardt, introduziu a reflexologia na Alemanha
na década de 1970.
Marquardt é conhecido como modificar as zonas

7
horizontais para coincidir com estruturas anatómicas (ombro,
cintura, etc) como sabemos gráficos para mostrar hoje.
Ele também observou uma semelhança forma entre as partes do
corpo e partes do pé.
Em 1973, foi fundado o Instituto

Internacional de Reflexologia onde
Dwight Byers e sua esposa Nancy foram
responsáveis pela formulação e
consolidação dos ensinamentos de
Eunice Ingham, promovendo a
Reflexologia como um modo de vida
mais saudável por todos os estados dos EUA e em muitos países,
tanto no exterior como Austrália, Nova Zelândia, Cingapura,
Europa, Israel, África do Sul e América do Sul.
Ninguém conseguiu ainda provar cientificamente como funciona

a Reflexologia.
O Instituto Internacional de Reflexologia considera que a energia

flui através de canais energéticos no nosso corpo que terminam
formando os pontos reflexos nos pés e mãos.
Quando este fluxo de energia flui desimpedido, permanecemos

saudáveis mas quando ele está bloqueado por tensão ou
congestão surge a doenças nos órgãos.

8
O que é a Reflexologia?
A Reflexologia é uma terapia complementar que compreende o

tratamento de vários distúrbios pela aplicação de pressão nos
pés e nas mãos.
O tratamento de todo o corpo é feito através de determinados

pontos, em áreas precisas dos pés e mãos, relacionadas a regiões
particulares do corpo chamadas “Zonas Reflexas”.

O tratamento compreende a aplicação de pressão com as pontas
dos polegares ou dos dedos sobre pontos reflexos precisos.
Aplica-se uma pressão firme mas não muito forte e a pessoa que
a recebe o tratamento experimentará sensações diferentes nas
zonas dos pés e das mãos que deverá descrever ao terapeuta.
Essas sensações são interpretadas pelo terapeuta, indicando

quais as partes do corpo e estão funcionando bem e quais não
estão.
Este constante diálogo entre o cliente (ao falar sobre si) e o

terapeuta permitirá a este uma compreensão maior sobre os
problemas do cliente, sendo mais fácil encontrar uma solução
para os seus problemas.

9
De acordo com o grau de desconforto, maior ou menor,
experimentando nas zonas pressionadas, é possível saber que
partes correspondentes do corpo registram maior ou menor
desequilíbrios.
A Reflexologia é também uma técnica de diagnóstico podendo

ser usada para descobrir onde ocorre o desequilíbrio no nosso
corpo.
O Reflexologista irá atuar sobre estes desequilíbrios para tratar

vários distúrbios de ordem física e energética.
A Reflexologia poderá ser usada apenas preventivamente

alinhando a canalização de energia pelos pontos reflexos
mantendo o corpo em bom funcionamento.

Existem duas teorias que explicam a acção da reflexologia:
 A explicação neurofisiológica
 A explicação energética
Explicação Neurofisiológica: Atribui as acções reflexas a

estímulos nervosos; ou seja ao manipularmos um ponto ao nível
da planta do pé esse estímulo é recebido pela espinal medula,
enviado ao cérebro
que comanda a ordem ao órgão correspondente.
Explicação Energética: Atribui as acções reflexas a campos de

energia. Ao manipularmos o ponto de um órgão,
energeticamente, é como se existisse um canal que liga esse
ponto ao órgão interno correspondente.

10
Noções de Anatomia do pé
Estrutura osteoarticular, ligamentar e muscular do pé
O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos:

 7 ossos do tarso (tálus, calcâneo, cubóide e os três

cuneiformes).
 5 ossos do metatarso
 14 falanges (três para cada um dos dedos, exceto para o
hálux, que tem apenas duas).
Os ossos, que totalizam 107, são

mantidos unidos através dos
ligamentos formando as articulações.
Existem 33 as articulações no pé:
 Articulação superior do tornozelo.

 Articulação subtalar
 Articulação transversa do tarso,
 Articulações tarsometatarsianas,
 Articulações metatarsofalangeanas,
 Articulações interfalangeanas.

11
Músculos do pé
Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Profunda
Músculos do Pé - Região Plantar - Dissecação Superficial

12
Músculos do Pé - Região Plantar - Primeira Camada
Músculos do Pé - Região Plantar - Segunda Camada

Músculos do Pé - Região Plantar - Terceira Camada

13
Movimento do Pé
Os movimentos do pé são realizados pelos músculos.

Os músculos são classificados em extrínsecos e intrínsecos.
Os músculos extrínsecos têm origem abaixo do joelho e inserção

no pé, permitindo realizar movimentos do tornozelo como:
 Dorsiflexão
 Plantiflexão
 Inversão
 Eversão
 Atuam ainda na movimentação dos artelhos (dedos).
Os músculos intrínsecos são

representados pelos que se

originam abaixo da articulação do
tornozelo, podendo situar-se no
dorso ou na planta do pé, estes
músculos realizam a movimentação
dos artelhos.
Circulação
O sangue percorre uma longa zona arterial.

Após suprir a região com oxigénio e nutrientes, ele volta por
veias ao coração, levando produtos residuais.
O suprimento arterial do pé é fornecido principalmente pela
artéria tibial posterior e tibial anterior.
A artéria tibial posterior divide-se a nível inframaléolar em

artéria plantar medial e lateral, que suprem a planta do pé e
formam o arco plantar.

14
Próximo a sua origem, a artéria tibial posterior fornece a artéria
fíbular, que irriga os músculos do compartimento lateral da
perna.
A artéria tibial anterior irriga os músculos anteriores da perna,
passa em frente ao tornozelo e termina no dorso do pé como
artéria dorsal do pé ou pediosa.
Ramos desta artéria irrigam o dorso do pé e se anastomosam

com o arco plantar, na planta do pé. Através do arco plantar há
uma intercomunicação entre estas três artérias, formando as
artérias metatársicas e posteriormente as digitais, que são
responsáveis pela irrigação anterior do ante pé e dos podo
dáctilos (dedos).
O retorno venoso é feito pelas veias digitais dorsais e plantares,

posteriormente seguem como veias metatársicas que confluem
para formar os arcos venosos. Na planta do pé formam as veias

plantares mediais e laterais, posteriormente seguem como veias
tíbias posteriores. No dorso do pé formam as veias safena magna
e parva e veias tibiais anteriores.
Inervação
Os nervos tibiais, fíbular e safeno que vão da perna ao pé

inervam os músculos que realizam os movimentos do tornozelo e
dos dedos. Além disso, captam mensagens dos receptores
sensoriais localizados na pele do pé.
O nervo tibial divide-se em nervo plantar medial e plantar lateral.

O nervo plantar medial inerva a pele da sola do pé e os músculos
adjacentes ao hálux. O nervo plantar lateral inerva a pele e os
músculos dos outros quatro dedos do pé.
O nervo fíbular controla os músculos dorsiflexores do pé e

recebe sensações da parte anterior da perna e do pé.

15
Ramos do nervo safeno suprem a pele e fáscia na frente do
joelho, da perna e do pé até a base do hálux.
Planos de Secção: Sagital, Transverso, Frontal

Para uma análise dos movimentos
do pé, vamos definir os seguintes
planos de referência estes planos
são importantes para definir os
principais movimentos do pé.
Plano frontal: é o plano que separa
a parte anterior do pé da parte
posterior. Este plano passa
sensivelmente pelo tornozelo.
Plano sagital: é o plano que divide a
parte medial (parte interna do pé) da parte lateral (parte
externa do pé). Este plano passa pelo eixo do pé.
Plano transversal: é o plano que divide a parte superior da

parte inferior do pé.
Movimentos do Tornozelo e Pé
Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à

parte anterior da perna. A amplitude desse movimento é em
torno de 20°.
Os músculos que atuam neste movimento são o tibial anterior, o
extensor longo dos dedos e o fibular terceiro.
Plantiflexão consiste em abaixar o pé procurando alinhá-lo em

maior eixo com a perna, elevando o calcanhar do chão. A
amplitude média desse movimento é de 50°. Esse movimento é
realizado principalmente pelos músculos sóleo e gastrocnémios.

16
Eversão ocorre quando a borda lateral do pé dirige-se em direção
a parte lateral da perna. A amplitude máxima é de 5°. Realizado
principalmente pelos músculos fíbular curto e longo, auxiliado
pelos músculos extensor longo dos dedos e fíbular terceiro.
Inversão ocorre quando a borda medial do pé dirige-se em

direção a parte medial da perna.
A amplitude máxima deste movimento é de 20°. Realizado
principalmente pelo músculo tibial posterior, e auxiliado pelos
músculos gastrocnémios, sóleo e flexor longo dos dedos.

Abdução é o movimento que ocorre no plano transverso, com os
artelhos apontando para fora.
Adução consiste no movimento oposto, de apontar os artelhos
para dentro.
Pronação este movimento é triplanar, ocorre com uma

combinação de movimentos sendo formado por uma eversão do
calcâneo, abdução e dorsiflexão, onde o calcâneo move-se em
relação ao tálus.
Supinação é o oposto da pronação, ocorrendo uma inversão do

calcâneo, adução e flexão plantar.

17
Sistema Zonal - Princípios em que se
baseia a Reflexologia
A Reflexologia baseia-se na existência no corpo de um sistema de
zonas ou canais longitudinais (verticais) e transversais
(horizontais).
O Reflexologista tem acesso à energia do corpo humano através

dessas zonas, para estimular o corpo e eliminar quaisquer
congestionamentos que possam estar a causar desequilíbrios
energéticos.
Zonas Longitudinais
As dez zonas longitudinais descritas pelo

Dr.Willian H.Fitzgerald, sobem dos pés até

a cabeça e descem pelos braços e mãos.
Há cinco zonas do lado direito do corpo e

cinco zonas do lado esquerdo.
Zona 1 segmento que vai do dedo grande do pé (hálux ou 1º

dedo) ao polegar.
Zona 2 segmento que vai do 2º dedo do pé ao indicador.
Zona 3 segmento que vai do 3º dedo do pé ao dedo médio da
mão.
Zona 4 segmento que vai do 4º dedo do pé ao dedo anelar.
Zona 5 segmento que vai do 5º dedo do pé ao dedo mínimo.
As zonas são segmentos ao longo do corpo que têm largura igual

em casa secção do corpo.
No interior de cada zona, há fluxo de energia que corre por todas
as partes do corpo situadas na mesma zona.
As zonas estendem-se para os pés e para as mãos.

18
Assim, mapeasse as áreas do corpo que correspondem aos
pontos reflexos apropriados nos pés e nas mãos.
Zonas Transversais
Existem 26 ossos nos pés
 14 falanges
 5 metatarsos
 7 tarsos
As zonas transversais são identificadas nos pés, tendo sido

escritas inicialmente por Hanne Marquardt, uma terapeuta
alemã.
Os três níveis são:

Nível 1 - Cintura Escapular: onde as falanges se encontram com os
metatarsos.
Nível 2 - Cintura: fica a meio do pé, onde os metatarsos se
encontram com o tarso.
Nível 3 - Cintura Pélvica: é uma linha imaginária atravessando os
tarsos entre os ossos do tornozelo. Essas regiões transversais
ajudam a dividir o pé para identificar mais claramente quais as
partes do pé se relacionam a tais partes do corpo.

19
Tais zonas ou regiões mostram como três níveis do corpo,
correndo horizontalmente, podem ser encontrados nos pés –
delimitados pelos ossos do pé.
Meridianos
Alguns especialistas alegam que a reflexologia trabalha não com

as zonas longitudinais mas com meridianos encontrados o corpo,
uma vez que estes se estendem para os pés e as mãos.
Os meridianos são usados como base para muitas práticas das
Terapias Tradicionais Chinesas.
Energia Ki e Forças Opostas Yin e Yang
Para os orientais existe a energia KI ou CHI

existindo assim um Macrocosmo (universo) e

um Microcosmo (homem), além da existência
de duas forças opostas, Yin e Yang, que se
complementam.
A Energia Ki desloca-se a nível subcutâneo por

canais denominados Meridianos.
Dentro dessa teoria, o homem está com os pés na

terra e as mãos para o céu.
A terra Yin e o céu é Yang.
Meridianos Yang são do céu e vão para a terra.

Meridianos Yin são da terra e vão para o céu.

20
Como estas duas tendências opostas e
complementares, atraindo-se o homem é
transformador de energias do céu e da terra.
A energia Yang do céu percorre o homem, pelo

seu plano dorsal e busca a terra.
A energia Yin da terra percorre o homem

pelo plano ventral e busca céu.
Os Meridianos são canais, linhas ou caminhos por onde passa a

energia KI.
Nesses canais circulam os fluxos de energia Yin e Yang que se

combinam alternadamente contribuindo para a defesa,
regulação e ressonância do organismo com as influências
cósmicas. A circulação adequada da energia vital através dos

meridianos traduz-se num organismo saudável.
Yin e Yang é o conceito fundamental da Medicina Tradicional
Chinesa, é o fundamento do diagnóstico e tratamento.
Yin e Yang são opostos

 Interdependência: não podem existir um sem o outro.
Embora opostos, Yin e Yang são interdependentes, não podendo
existir de forma isolada um do outro.
 Interconsumo mútuo: Yin e Yang estão em um estado
constante de mudança, de modo que, quando um é consumido o
outro aumenta. O consumo de Yin leva a um ganho de Yang e o
consumo de Yang leva a um ganho de Yin.
 Intertransformação: Yin e Yang podem transformar-se um
no outro. Essa transformação ocorre quando as condições estão
amadurecidas. Por exemplo, ao final do dia começará a noite,
assim como o próprio ciclo das estações, em que uma sucede a
outra. Ao limite da fase Yin de um ciclo começará a fase Yang do
mesmo.

21
Teoria e história do Yin-Yang
Yin-Yang na Medicina
A fisiologia humana também obedece à dinâmica do Yin-Yang
em todos os seus processos, inclusive os patológicos. A partir
disso esta teoria será a base de avaliação dos sinais e sintomas

dos desequilíbrios orgânicos.
Generalizando, todo tratamento buscará uma das seguintes
medidas de acordo com o caso:
 Tonificar o Yang
 Tonificar o Yin
 Dispersar o excesso de Yang
 Dispersar o excesso de Yin
Na prática, dependendo da condição, estratégias podem ser
combinadas, por exemplo, dispersar o excesso de Yin e tonificar
o Yang.
Yin-Yang e os seis fatores patogénicos:
Yin Yang
Vento
Frio Calor
Umidade Secura
Calor do verão
Yin-Yang e o Corpo Humano:
Yin Yang
Frente (peito/abdómen) Costas
Corpo Cabeça

22
Interior (órgãos) Exterior (pele, músculos)
Abaixo da cintura Acima da cintura
Antero-medial Postero-lateral
Superfície ventral do tronco e membros Costas e superfície dorsal dos membros
Estrutura Função
Sangue e Líquidos Corpóreos Qi
Armazenamento Transformação
Órgãos sólidos Órgãos ocos
Yin-Yang na Patologia
Sintomas e sinais clínicos podem ser interpretados pela teoria do
Yin Yang. Quando o balanço dinâmico do Yin e do Yang está
hamônico, não há sintomas para serem observados. As
enfermidades aparecem quando esse balaço não se encontra
harmonioso.
Por exemplo: A) Yin não nutre e esfria o Yang, então o Yang
emerge (dores de cabeça, rubor na face, olhos secos, garganta
seca, sangramento nasal, irritabilidade, comportamento

maníaco). B) Yang não aquece e não ativa o Yin (extremidades
frias, hipoatividade, má circulação sanguínea, face pálida, pouca
energia). Os sintomas podem variar de acordo com os Órgãos
envolvidos e as patologias.
Yin Yang
Deficiência Excesso
Hipoatividade Hiperatividade
Doenças crônicas Doenças agudas
Sintomas mudam lentamente Sintomas mudam rapidamente
Quietude, letargia, sonolência Inquietude, insônia
Quer estar coberto Prefere pouca roupa
Corpo e extremidades frias Corpo e extremidades quentes
Face pálida Face vermelha
Voz fraca, sem desejo de falar Voz forte, falador
Respiração superficial e fraca Respiração forte
Sem sede, prefere bebidas quentes Sede espontânea, prefere bebidas frias
Urina abundante e clara Urina escassa e abundante
Fezes soltas (fluidos não Constipação (danos aos líquidos pelo calor)
Secreções claras e abundantes
transformados) Secreções espessas e pegajosas, brancas ou
Umidade excessiva Secura excessiva
amareladas
Doenças degenerativas Doenças inflamatórias
Língua pálida, saburra branca Língua vermelha, saburra amarela
Pulso vazio Pulso cheio

23
Zonas Correlatas
Chamam-se Zonas Correlatas ou Relacionadas às 10 zonas

longitudinais que passam ao longo do corpo e descem pelos
braços e pernas.
Estas relacionam-se da seguinte maneira:

 Ombros e cintura
 Cotovelo e joelho
 Pulso e tornozelo
 Mão e pé
As zonas entre as juntas também se podem chamar correlatas,

ou seja, o braço relaciona-se com a coxa e antebraço com a
perna.
Existe ainda uma ligação entre as partes que são do mesmo lado:

 Cotovelo direito relaciona-se com o joelho direito
 Punho esquerdo relaciona-se como tornozelo esquerdo
Quando existe uma parte do corpo que se encontra

extremamente dolorosa ou dorida o Reflexologistas deverá usar
as áreas correlatadas, ou seja, fazer o tratamento sem ser
directamente na zona afetada.
Dando um pequeno exemplo, se o joelho direito se encontra

extremamente doloroso, o cotovelo direito pode ser massageado
usando as técnicas de pressão da reflexologia; no caso de um
tornozelo esquerdo partido, o punho esquerdo pode ser
massageado para estimular o processo de cura.

24
Mapa de Reflexologia do pé

25
Cada zona precisa do pé direito está directamente relacionada a
uma parte específica do lado direito do corpo e vice versa.

Os Reflexos produzidos estão localizados na face interna e
externas dos pés e tornozelos.
Os Reflexos do sistema linfático estão localizados principalmente

no dorso do pé.

26
O Tratamento
Quando o fluxo de energia que flui através de canais energéticos
no nosso corpo o faz de modo desimpedido, permanecemos
saudáveis mas quando ele está bloqueado por tensão ou
congestão surge a doenças nos órgãos.
Mediante um tratamento reflexológico, os bloqueios são

desfeitos, e a harmonia é restaurada a todos os sistemas.
A habilidade do terapeuta depende em grande parte da

experiência e sensibilidade em conseguir detetar pontos reflexos
que estão sensíveis.
Após trabalhar algumas vezes num reflexo doloroso, deve deixa-

lo e passar a tratar de outro reflexo, retomando em seguida para

se concentrar naquele primeiro reflexo até que a dor não seja
mais aguda.
Contudo poderão ser necessárias várias sessões até que a

sensibilidade desapareça por completo.
Não fique demasiado ansioso a tentar resolver todo o problema

de uma vez, sendo contraproducente o excesso de toque nesse
reflexo.
Duração de cada Tratamento
A Consulta de Reflexologia tem a duração média entre 30 a 60

minutos, sendo tratado um pé de cada vez, o terapeuta trabalha
os reflexos da planta do pé, lateral e peito do pé, usando
técnicas digitais apropriadas.

27
Repetições de Tratamento
Deveram ser feitas, no mínimo 3 sessões semanais para que as

melhoras se mantenham, em que na primeira sessão já são
sentidas melhoras.
Após 3 sessões consegue-se avaliar se a condição do paciente
reage ou não á reflexologia.
Após sentir melhoras, o paciente poderá voltar dali a 6 semanas
ou 2 meses para manter o corpo equilibrado.
Sensações Durante o Tratamento
As sensações no pé serão na generalidade muito relaxantes,

excepto nesses pontos de mais tensão e que é necessário
tratamento.
Algumas pressões causam dor mas só acontecerá em zonas

particularmente sensíveis, zonas de tensão que necessitam ser
tratadas.
Nessas zonas o paciente poderá sentir apenas um desconforto

ou uma pontada aguda forte (tipo picada de agulha) durante o
tratamento.
Isso dependerá do grau de bloqueio que esse ponto de reflexo se

encontra.
Sensações Pós Tratamento
As reacções ao tratamento podem ocorrer quando o corpo

começar a limpar as toxinas até então acumuladas.
Essas reacções serão de incidência leve e só quer dizer que o
tratamento está realmente a fazer efeito.

28
Em homeopatia temos a Lei de Hering que nos diz que o
processo de cura dá-se de cima para baixo, de dentro para
fora e os sintomas desaparecem na ordem inversa do seu
aparecimento.
Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa:
 Vertigens/Náuseas
 Diarreia branda
 Sintomas gripais (muco no nariz, catarro, tosse)
 Esvaziamento mais frequente da bexiga e intestinos
 Flatulência
 Dor de cabeça
 Aumento de suor
 Erupções cutâneas
 Muitos bocejos

 Cansaço
 Aumento de energia
 Alteração do sono
 Dor mais intensa nalguns pontos reflexos
 Reações emocionais

29
Como manusear o pé
Massagem inicial no pé
Segurar o pé durante o tratamento
O pé pode ser segurado com uma mão em cada pé ou com as

das mãos no mesmo pé.
A pressão é feita com polegares e os restantes dedos podem

percorrer cada um dos pontos.
A pressão permanece por um curto período num ponto antes de

passar para outro.
Se existir sensibilidade num ponto a pressão é reduzida mas

mantida nesse ponto até a dor ficar aliviada.
A pressão é feita com o empurrar o polegar para a frente e para

dentro.

30
Procedimento para Tratamento
Reflexologia Podal
O paciente senta-se confortável numa cadeira ou numa
marquesa com encosto: o pescoço, as costas e as pernas devem
ser acomodados e os pés dêem estar acomodados de modo a
que o terapeuta trate deles com facilidade.
Passar toalha morna ou toalhetes para aquecer no inverno,

refrescar no verão ou simplesmente remover sujidades dos pés.
Observar os pés observando calosidades, pele áspera,

rachaduras, áreas de infecção, como verrugas plantares e
problemas nas unhas.
Massagear todo o pé com um pouco de pó de talco caso o pé

seja húmido ou suado ou com óleo de amêndoas doces caso o pé
seja muito seco.
A quantidade de óleo não poderá deixar o pé demasiado
gorduroso, terá que ser o suficiente para a mão não deslizar, mas
sim ter algum atrito para se conseguir fazer pressões.
Esta massagem fará com que o paciente relaxe e o pé fique em

condições de ser tratado.
De seguidas deverá explicar ao paciente as sensações que ele

poderá sentir durante e pós tratamento.
Iniciar o tratamento na planta no dedo grande, percorrendo

todos os pontos reflexos.
Voltar a todas as zonas que achamos que necessitavam de mais

atenção.

31
Tratamento Completo (sequência): Zonas
Reflexas
Num tratamento completo trabalha-se todas as zonas pés direito
e depois do pé esquerdo:
Dedos  Plantar do pé  Laterais do pé  Dorso do pé
Cabeça e Pescoço
No peito do pé em ambos os pés.
 Reflexo Pescoço: Junção do dedo grande
com o pé.
 Reflexo Nuca: Base do dedo grande do pé.
 Reflexo do Alto da cabeça e cérebro: fica
mesmo ao lado da unha do dedo grande do pé.
 Reflexo da face: na superior do pé abaixo da unha do dedo

grande do pé.
 Reflexo dos Seios paranasais: atrás dos dedos e faces
laterais.
 Reflexo dos Olhos: situados num ponto da junção do 2ª e
3ª dedo no pé. Base do pé.
 Reflexo dos Ouvidos: situados num ponto da junção do 4ª e
5ª dedo no pé.
Coluna Vertebral
Linha que contorna a parte lateral interior de
ambos os pés. Inicia na parte lateral do dedo
grande e termina na lateral do pé no osso do tarso
(Nervo ciático).

32
Peito
Situado na planta do pé, logo abaixo da base dos
dedos e a zona do diafragma.
 Reflexo da Glândula da Tiróide: situa-se na
borda externa, na base do dedo grande.
 Reflexo das Glândulas Paratiróides: situam-se
na borda superior da planta do pé em ambos os
pés.
 Reflexo dos Pulmões: situam-se sobre a planta do pé. Em
cada um dos pés.
 Reflexo dos Brônquios: parte inferior da planta do pé sob o
dedo grande.
 Reflexo do Esófago: sobrepõe-se ao da traqueia, estende-se
para baixo até ao nível do diafragma em ambos os pés.
 Reflexo dos Coração situa-se apenas no pé esquerdo, logo
acima do diafragma.

Abdómen
Situa-se logo abaixo da planta do pé (ao nível do
diafragma) e a linha entre os ossos do tornozelo
(bacia ou pelve) que atravessa o pé.
 Reflexo do Fígado: Pé direito, borda
esquerda, na área entre o diafragma e a linha da
cintura, forma triangular.
 Reflexo Vesicula Biliar, logo abaixo do reflexo do fígado.
 Reflexo do Estomago: encontra-se entre o diafragma e a
linha da cintura.
 Reflexo do Baço: Pé esquerdo, borda direita entre o
diafragma e a linha da cintura.
 Reflexo do Plexo Solar: fica logo abaixo do diafragma em
ambos os pés. Pressionado alivia stress, medo, raiva e
nervosismo.
 Reflexo do intestino delgado: em ambos os pés, abaixo da
linha cintura e acima da base do calcanhar.

33
 Reflexo do intestino grosso: rodeia o intestino delgado, mas
começa logo acima do calcanhar borda do lado esquerdo,
vai subindo, (parte ascendente) vira para a direita
(transverso) salta para o outro pé e desce (descendente)
até quase ao meio do calcanhar.
 Reflexo das supra renais: logo acima da linha da cintura no
alto do reflexo de cada rim de cada pé.
Pelve ou Bacia (pélvis)
Situadas em cima e acima do calcanhar e faces

externas do pé, perto do tornozelo.
 Reflexo do nervo ciático: situado na base do
calcanhar, desce o calcanhar e depois extende-se
para as laterais até ao nervo do calcanhar.
 Reflexo da junta sacro ilíaca: mesmo logo abaixo do malelo
externo.

Membros
Os membros ficam na face externa lateral do pé.

 Reflexo do Ombro: logo na abaixo do dedo
mínimo.
 Reflexo do Braço: aparece da zona do ombro
até meio da lateral do pé, logo abaixo do ombro.
 Reflexo do Cotovelo: Fica a meio da zona do braço. Pode
curar-se “cotovelo de tenista” e lesões de esforço
repetido”.
 Reflexo do Joelho e Perna: fica na borda lateral externa do
pé, estendendo-se para o calcanhar, num a zona em meia
lua.
 Reflexo do Quadril e Coxa: fica entre a zona reflexa do
joelho e o tornozelo.

34
Órgãos reprodutores e glândulas
Encontram-se na face lateral e dorso do pé.
 Reflexo dos Ovários/Testículos: entre o osso
exterior do tornozelo e a parte de trás do
calcanhar.
 Reflexo do Útero/Próstata: um ponto fica
entre osso interior do tornozelo e a parte de trás do
calcanhar e o outro ponto em cada lado do tendão de
Aquiles (atenção pontos abortivos).
 Reflexo das trompas de falopio/vasos deferentes: encontra-
se na junção da perna com o pé no dorso do pé.
Sistema linfático
Situado no dorso do pé composto por (leitura da
perna para os dedos) Zona abdominal, Zona dos
seios e Zona dos Linfonodos Superiores.
 Reflexo do Sistema Linfático do Tórax: situa-

se na zona reflexa dos seios.
 Reflexo do Sistema Linfático Abdominal: situa-se na zona
reflexa abdominal. Sentido dos maléolos.
 Reflexo do Sistema Linfático da Bacia e Virilha: situa-se ao
redor dos méleos.
 Reflexo para fluxo linfático: pressão em cada ponto reflexos
dos linfonodos, pontinhos situados em cada ligamento
entre os dedos.

35
Indicações
 Problemas digestivos.
 Problemas urinários.
 Sinusite.
 Problemas de coluna e articulações.
 Desequilíbrios hormonais.
 Dores Menstruais.
 Ansiedade.
 Stress e tensão nervosa.
 Hipertensão.
 Enxaqueca.
 Estados Depressivos.
 Distúrbios do sono.
 Enxaqueca.

Contra-indicações
 Feridas ou infecções nos pés e unhas.
 Devido á activação da circulação evitar logo após as
refeições.
 Problemas venosos ou doenças cardiovasculares.
 Hipertensão grave não controlada.
 Diabetes não controlados.
 Infecção aguda.
 Estados febris.
 Epilepsia
 Osteoporose
 Gravidez
 Fracturas e lesões.
 Varizes expostas.
 Tromboflebite/Dermatite
 Quadros crónicos de doenças digestivas.

36
 Diabetes Melittus (Quando não tratada adequadamente,
podem ocorrer complicações como ataque cardíaco,
derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão,
amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre
outras complicações).
 TVP (trombose venosa profunda) trombose das veias
profundas da perna: teste com sinal de Homans após
efectuar a dorsiflexão do pé, com o membro inferior em
extensão, provoca uma dor aguda e intensa na barriga das
pernas e na zona poplítea.
Recebeu este nome em homenagem ao médico americano
John Homans.
Benefícios da Reflexologia
 Promove o Relaxamento.
 Alivia estados de ansiedade, stress e depressão.

 Melhora-se a circulação sanguínea, eliminação de toxinas.
 Melhora o sistema nervoso desimpedindo e
restabelecendo a harmonia.
 Homeostasia: equilíbrios de todos os sistemas no corpo
humano.
 Acelera a cura física.
Precauções
 Após uma refeição
 Cancro em fase metastásica
 Diarreias agudas e crónicas
 Presença de próteses e dispositivos
 Durante o período menstrual
 Durante a gravidez
 No doente muito debilitado
 No doente com queixas de dores nos pés

37
Sequência Alongamentos

38
Auto Tratamento
O Reflexólogo poderá também fazer auto tratamento de certos
desequilibro energéticos, atuando sobre pontos reflexos do seu
próprio pé e mão.
Nunca efectuar Reflexologia caso possua uma das contra

indicações para o tratamento de Reflexologia e/ou nos casos
abaixo:
 Flebite ou trombose, a postura para auto tratamento

poderá dificultar a circulação sanguínea
 Gravidez
 Cirurgia ou cicatrizes
 Diabetes
 Epilepsia, caso não esteja medicada.

39
Auto Alongamentos

40
Algumas Situações Clinicas e os Pontos
Reflexos para tratamento
Aftas
Reflexo das regiões afetadas: útero (incluindo a vagina).
Reflexos dos vasos linfáticos – para curar a infecção.
Reflexos das supra-renais para reduzir a inflamação.
Alergias
Reflexo das zonas afectadas, por exemplo nariz, pulmões,
aparelho digestivo, pele.
Reflexos supra-renais, baço, para reduzir a hipersensibilidade.
Artrite
Reflexos das regiões afectadas: por exemplo, quadris, joelhos,
ombros, coluna.

Reflexos das supra-renais para reduzir inflamações.
Reflexos da tiróide e paratiróide- para equilíbrio de cálcio.
Reflexos dos intestinos, rins – para facilitar a eliminação.
Reflexos da hipófise – para o equilíbrios hormonal.
Reflexos do plexo solar – para relaxamento, alivio da dor.
Caspas
Reflexos do topo da cabeça – para o couro cabeludo.
Reflexos das supra renais – para reduzir a inflamação.
Reflexos dos intestinos, fígado , rins – para facilitar a eliminação.
Ciática
Reflexos das zonas afectadas: nervo ciático e parte de trás das
pernas.
Reflexos da coluna regiões lombar e sacro. Juntas sacroilíacas,
músculos pélvicos, joelhos, quadris ou qualquer região dorida.
Reflexo do plexo solar para relaxamento.

41
Cistite
Reflexos da bexiga, canais da uretra e rins.
Reflexos dos vasos linfáticos para curar infecções.
Reflexos das supra renais para reduzir inflamações.
Diarreia
Reflexo do Intestino grosso, reto.
Reflexo do intestino delgado, fígado pois podem não estar a
funcionar como seria esperado.
Reflexos supra renais para melhorar o tónus muscular dos
intestinos e reduzir a inflamação.
Reflexos dos vasos linfáticos abdominais para curar a infecção se
houver.
Dor de Cabeça

Reflexos das zonas afectadas, por exemplo, cabeça.
Reflexo da parte superior da coluna e pescoço para reduzir a
tensão.
Reflexo dos olhos, seios paranasais, trato digestivo, fígado,
glândulas hormonais que puderam estar envolvidos nesse
quadro.
Dor nas costas

Reflexos das zonas afectadas na coluna.
Reflexos do pescoço nervo ciático quando afectados.
Reflexo das supra renais para reduzir inflamações.
Reflexo do plexo solar para relaxamento, alivio da dor.
Frieiras
Reflexos das zonas afectadas como dedos, etc.
Reflexos do coração para melhorar a circulação.
Reflexos dos intestinos para facilitar a limpeza, evacuação.

42
Reflexos da parte superior da coluna e pescoço se os dedos
forem afectados.
Gota
Reflexos das zonas afectadas: dedo grande, etc
Reflexos das supra renais para eliminar a inlamação.
Reflexos dos intestinos fígado e rins para facilitar a eliminação de
toxinas.
Reflexo do plexo solar para alívio e relaxamento da dor.
Hemorróidas
Reflexo das regiões afectadas, exemplo reto.
Reflexo para intestinos para facilitar a evacuação.
Reflexo do plexo solar para alívio e relaxamento da dor.
Herpes Labial
Reflexos do estomago esófago e diafragma.

Obstipação
Reflexos dos intestinos grosso, reto.
Reflexos do intestino delgado, fígado podem não estar a
funcionar bem.
Reflexos da parte inferior da coluna para garantir o bom
suprimento de energia para os intestinos.
Reflexos das supra renais para o bom tónus muscular dos
intestinos.
Queda de cabelo
Reflexo do alto da cabeça.
Reflexo das supra renais para reduzir o stress.
Reflexos da hipófise (cérebro) para equilíbrio hormonal.

43
Retenção de Líquidos
Reflexo das regiões afectadas como pernas.
Reflexo dos rins, canais urinários e bexiga para eliminação de
fluidos.
Reflexo dos vasos linfáticos para eliminação do excesso de
fluidos nos tecidos.
Síndrome do Colon Irritável

Reflexo dos intestinos.
Reflexos das supra renais para reduzir a inflamação e alergia
Reflexo do plexo solar para promover o relaxamento.
Stress
Reflexo nas zonas onde apresentam os sintomas: por exemplo,
cabeça, em dor de cabeça.
Reflexos supra-renais para ajudar a reduzirem o stress.
Reflexo do plexo solar para o relaxamento.

Reflexo das apófises para equilíbrio hormonal.
Tensão Pré menstrual / Síndrome pré-menstrual (TPM/SPM)

Reflexos dos ovários, trompas, útero, hipófise, tiróide, supra
renais.
Reflexos de outras zonas afectadas: cabeça, abdómen, seios,
rins, bexiga, intestinos.
Tosse
Reflexo dos pulmões e garganta.
Reflexos do sistema linfático para curar a infecção.
Zumbido dos ouvidos

Reflexos dos ouvidos, Reflexos da tuba auditiva, seios paranasais
Reflexos da coluna e pescoço, lateral da cabeça para libertarem a
tensão nessa zona. Reflexo do plexo solar para relaxamento
Reflexo das supra-renais para reduzir a inflamação e stress.

44
Mapa de Acupunctura e os pontos mais
importantes localizados nos pés

45
Bibliografia
 Reflexologia - Guia Prático Editora Avatar

 Segredos da Reflexologia – Chris McLaughlin&Nicola Hall
 www.academia.edu/4080558/Reflexologia
 reflexope.blogspot.pt/
 www.facebook.com/InstitutOsniTadeuIOR
 www.reflexologia.net.br
 www.reflexologyinstitute.com/reflex_fitzgerald.php

46
FIM

47

ReflexologiaPodal ModuloI

Caricato da

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Todos os órgãos do nosso corpo têm uma zona reflexa

Depois de detetar esses pontos de tensão, que podem ser

Ao ser estimulado através dos pontos e áreas nos pés,

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A Reflexologia estimula o corpo a curar-se sozinho, procurando o

“A força natural de cura existente em cada um de nós é a maior

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A Reflexologia como muitas outras técnicas na área da saúde

Não se sabe ao certo a sua origem visto que existirem citações

No Egipto foi encontrada uma pintura na parede da tumba de

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Existem registos escritos na China que datam cerca de 4000 a.C.,

Na Pérsia e na Índia apenas é referido apenas os dedos dos

Após o primeiro século da era cristã, existem referências do seu

Assim, através dos séculos, a Reflexologia foi lentamente

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Ele dizia existir 10 zonas de energia, dividindo o

Ao aplicar pressão a certas partes dos dedos

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Eunice D. Ingham, fisioterapeuta, trabalhou em estreita

Com isso teve oportunidade de tratar centenas de pacientes, em

Dra. Eunice D. Ingham deixou como contributo até aos dias de

 Os reflexos sobre os pés são uma imagem de espelho de

 A pressão alternada, tem um efeito estimulante sobre o

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Em 1966, Dra. Eunice Ingham ensinou as suas

Outro seguidor de Dra. Ingham, o alemão Hanne

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Em 1973, foi fundado o Instituto

Ninguém conseguiu ainda provar cientificamente como funciona

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O Instituto Internacional de Reflexologia considera que a energia

Quando este fluxo de energia flui desimpedido, permanecemos

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A Reflexologia é uma terapia complementar que compreende o

O tratamento de todo o corpo é feito através de determinados

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Essas sensações são interpretadas pelo terapeuta, indicando

Este constante diálogo entre o cliente (ao falar sobre si) e o

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A Reflexologia é também uma técnica de diagnóstico podendo

O Reflexologista irá atuar sobre estes desequilíbrios para tratar

A Reflexologia poderá ser usada apenas preventivamente

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Explicação Neurofisiológica: Atribui as acções reflexas a

que comanda a ordem ao órgão correspondente.

Explicação Energética: Atribui as acções reflexas a campos de

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O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos:

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Os ossos, que totalizam 107, são

Existem 33 as articulações no pé:

 Articulação superior do tornozelo.

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Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Superficial

Músculos do Pé - Região Dorsal - Dissecação Profunda

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