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ESTATUTO DA OAB E

CÓDIGO DE ÉTICA
1ª Edição

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APOSTILA
Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina
Publicação: 1ª Edição

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB

Resolução N. 02/2015

SUMÁRIO

SUMÁRIO

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB ............................................................................................ 2

1. Noções Preliminares .................................................................................................................................. 3

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES DO ADVOGADO ............................ 3


2.1 DOS DEVERES ....................................................................................................................... 4

3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ................................................................................................................... 5

4. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE E DO MANDATO JUDICIAL ...................................................................... 8

5. DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E


TERCEIROS ................................................................................................................................................... 10

6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL ............................................................................................................. 11

7. SIGILO PROFISSIONAL .............................................................................................................................. 12

8. DA REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO ............................................ 13

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1. NOÇÕES PRELIMINARES
PRELIMINAR

Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida
por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto
da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), o Regulamento Geral do EAOAB EAOAB e o Código de Ética e
Disciplina.. Juntos, legislam acerca dad atividade da advocacia, daa inscrição dos advogados nos
quadros da Ordem, dos os direitos dos advogados, das
as infrações, processo e sanções disciplinares,
dos honorários advocatícios e das sociedades de advogados.

Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as


principais temáticas exigidas pela banca FGV no Exame de Ordem.

O cumprimento rigoroso do Novo Código de Ética e Disciplina constitui obrigação


obrigaçã do advogado,
o qual regula:

 Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional,


profissional os agentes
públicos;
 A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de
urbanidade e os respectivos procedimentos
procedim disciplinares.

2. PRINCÍPIOS FUNDAM ENT AIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES DO


ADVOG ADO

De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da


Ordem, entre a VIIIº e XIXº Edição da Prova da OAB, de 147 questões, o
assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19
vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres
do advogado. Desta forma, as chances de pelo menos uma questão
tratar sobre
sob este assunto é muito grande.

O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto,
do Regulamento Geral, dos Provimentos e com oss princípios da moral individual, social e
1
profissional.

Ou seja, o Código de Ética e Disciplina faz parte de um conjunto de normas que regulam a
atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez
que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado com todos os
demais profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da
categoria.

Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade
do profissional advogado à administração da Justiça, atuando
atuando como defensor:

a) Do
o Estado Democrático de Direito;

1
Art. 1º do Novo Código de Ética e Disciplina

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b) Dos direitos humanos e garantias fundamentais;


c) Da cidadania
d) Da moralidade;
e) Da Justiça;
f) Da paz social;
g) Cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada função
pública e com os valores que lhe são inerentes.

2.1 DOS DEVERES

O Novo Código de Ética e Disciplina estabelece nos incisos e alíneas do parágrafo único do art. 2º
acerca dos deveres do advogado. Sobre os direitos, confira o art. 6º e 7º da Lei 8.906/94.

Os deveres dos advogados estão disciplinados no art. 2º do Novo Código de Ética e Disciplina:

 Preservar a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo caráter de


essencialidade e indispensabilidade da advocacia;

 Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e


boa-fé;

 Zelar por sua reputação pessoal e profissional;

 Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;

 Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;

 Estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo,


sempre que possível, a instauração de litígios;

 Desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica;

 Ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados.

 Zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia;

 Cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na


representação da classe;

 Adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da


Justiça;

 Pugnar pela solução de problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos individuais,
coletivos e difusos.

O advogado deve abster-se de:

 Utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;

 Vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente escusos;

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 Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da
pessoa humana;

 Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído,


constit sem o
assentimento deste.;

 Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha


vínculos negociais ou familiares;

 Contratar honorário advocatícios em valores


va aviltantes.

3. HONORÁRIOS ADVOCAT ÍCIOS


ÍC

A matéria sobre os honorários de advogados está regulada


nos arts. 22 a 26 do EAOAB e nos arts. 48 a 54 do Novo
Código de Ética e Disciplina. Com uma incidência de 9,5%
nas provas de 1ª fase. Ou seja, ao menos uma questão da
prova pode abordar este assunto.

Conceito: Entende-se se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais
ou extrajudiciais executado pelo advogado.

Forma: Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente,


preferencialmente, por escrito.
escrito. Todavia, o Novo Código de Ética e Disciplina estabelece, no §1º do
art. 48, que o contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma for especial,
mesmos. De toda sorte, o contrato deverá
ficando a critério do profissional a convenção dos mesmos.
conter:

• A forma de pagamento;
• A extensão do patrocínio;
• Esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á
limitar a determinado
grau de jurisdição; e,
• De dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se
encerrar se mediante transação ou acordo.

Atenção: No tocante à compensação de créditos,


créditos, pelo advogado, de valores devidos ao cliente,
2
apenas será admissível através de autorização expressa firmada por este.

Antecipação de valores

Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de
algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos,

2
§2º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB

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o advogado poderá, caso esteja convencionado formalmente, reter estes valores, atualizados, no
3
ato da prestação de contas, mediante comprovação documental.

Por fim, é importante que se diga que as disposições sobre honorários advocatícios previstas no
Novo CED também se aplicam à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro
4
método adequado de solução de conflitos.

Diminuição dos honorários

O §5º do Novo CED veda qualquer hipótese de diminuição dos honorários contratados em
razão de solução do litígio por vias extrajudiciais. Ou seja, caso o advogado ingresse com a ação
em um dia e, no outro, com a devida autorização do cliente, consiga firmar acordo com a parte
adversária, isso em nada terá influência sobre os valores que foram convencionados.

Execução de honorários

A cobrança dos honorários poderá ser promovida nos próprios autos, por meio de cumprimento de
sentença (execução), ou de forma autônoma, tal como determina o §7º do art. 48 do Novo CED.

Fixação de honorários e valores mínimos

Os valores dos honorários devem, obrigatoriamente, seguir o valor mínimo da Tabela de


Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço. A não
observância desta diretriz caracteriza aviltamento de honorários.

Quando houver necessidade de fixação dos honorários através de sentença ou arbitramento,


deverão ser observados os seguintes critérios:

• A relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas;


• O trabalho e o tempo a ser empregados;
• A possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se
desentender com outros clientes ou terceiros;
• O valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do
serviço profissional;
• O caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou
constante;
• O lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de
outro;
• O competência do profissional;
• O praxe do foro sobre trabalhos análogos.

3
§3º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB
4
§4º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB

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Advocacia Pro Bono

A advocacia pro bono é uma inovação trazida pelo Novo Código de Ética e Disciplina, que em seu
Art. 30, estabelece que esta pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não
dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar um advogado.

Vale ressaltar, todavia, que a advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-
partidários ou como instrumento de publicidade para captação de clientela, nem, tampouco pode
ser utilizada como regra. Ela é exceção, devendo ser praticada de forma eventual.

O advogado que sempre se coloca à disposição para praticar advocacia pro bono, incorre em
infração disciplinar de capitação de clientela.

Cláusula quota litis

Trata-se de cláusula que estipula que os honorários advocatícios sejam fixados com base na
vantagem obtida pelo cliente, ou seja, por esta cláusula, a remuneração do advogado depende do
seu sucesso na demanda, e em caso de derrota nada receberá.

Embora esta seja uma opção pouco recomendada, a adoção da cláusula quota litis é lícita, em
caráter excepcional, desde que contratada por escrito. Na hipótese de sua adoção, os honorários
devem ser necessariamente representados por pecúnia (dinheiro) e, quando acrescidos dos de
honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do
constituinte ou do cliente. (Cláusula quota litis, 2014)

Pagamento alternativo

A participação do advogado em bens particulares do cliente só é admitida em caráter excepcional,


quando esse, comprovadamente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de
honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma de pagamento.

Não obstante, quando o objeto do serviço jurídico versar sobre prestações vencidas (retroativo) e
vincendas, os honorários advocatícios poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos
5
os requisitos da moderação e da razoabilidade.

Honorários de Sucumbência

Quando há substabelecimento de mandato e o trabalho é realizado por mais de um profissional, a


verba relativa aos honorários da sucumbência será repartida entre o substabelecente e o
substabelecido, respeitando a proporcionalidade da atuação de cada um no processo ou conforme
haja sido ajustado entre eles.

5
§1º e 2§ do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB

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Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da


sucumbência entre os profissionais envolvidos, o relator deverá tentar
tentar a conciliação como forma
de solução do conflito.

6
Crédito de honorários

O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou


qualquer título de crédito que possua natureza mercantil. Ou seja, o advogado não pode emitir
emit
nota promissória nem protestar os títulos.

Todavia, se o cliente lhe emite um cheque ou uma nota promissória como forma de pagamento, o
advogado, bem como a sociedade de advogados, poderá realizar o protesto.

Vale ressaltar, ainda, que o Novo Código de Ética e Disciplina cuidou de trazer em seu corpo a
possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através
de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria.

Nada obstante, é de suma importância


importância que o advogado, ao promover a cobrança judicial de
honorários ou em circunstância em haja necessidade do seu arbitramento, observe a renúncia ao
mandato que lhe foi firmado pelo cliente do débito.
débito

4. DAS REL AÇÕES COM O CLIENTE


C E DO MANDATO JUDICIAL

Este é outro tema recorrente em provas de 1ª fase, com


uma incidência de aproximadamente 5%,
5% ele figura entre
os assuntos que o estudante da OAB não pode deixar de
lado.

A boa relação com o cliente é uma das premissas mais importantes da atividade advocatícia. Por
isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarece como se espera que ela se desenvolva. Senão
vejamos:

Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da
confiança. O instrumento de procuração é símbolo que representa este princípio, através do qual o
cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. Não N se
estabelecendo este círculo de confiança,
confiança, deve o advogado renunciar ou substabelecer o mandato.

Não obstante, cabe ao advogado


vogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da
demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma
aventura jurídica.

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Art. 52 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB

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Também é fruto desta confiança recíproca, a determinação do art. 11, em que fica estabelecido
que o profissional deverá imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se
subordinar a intenções contrárias ditadas pelo cliente. Ou seja, o advogado é quem possui o
conhecimento técnico adequado para decidir sobre a melhor solução para a lide, devendo atuar de
forma independente, sem, todavia, deixar de esclarecer o cliente quanto à estratégia traçada.

O art. 15 do Novo CED estabelece que o advogado não deve deixar ao abandono ou ao
desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades
insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe incumbiam, renuncie ao mandato.

Ou seja, tanto os advogados, como o cliente, devem estar comprometidos com a demanda,
cabendo a ambos o zelo por ela. Caso isso não ocorra, o cliente poderá revogar o mandato e, o
advogado, por sua vez, substabelecê-lo ou renunciar aos poderes por ele instituídos.

Atenção: É importante que se diga que a relação entre advogado e cliente não é, nem pode ser
equiparada, a uma relação de consumo.

Em caso de renúncia, esta deve ser feita sem menção do motivo que a determinou. Além disso, a
renúncia não afasta a responsabilidade do advogado pelos atos cometidos até a sua renúncia.

Com relação ao substabelecimento, notadamente o com reserva de poderes, trata-se de ato


pessoal do advogado da causa. Em se tratando de substabelecimento sem reserva de poderes,
exige-se o prévio e inequívoco conhecimento do cliente.

Na hipótese de o cliente resolver pela revogação do mandato judicial, isso não o desobrigará do
pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retirará o direito do advogado de
receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária da sucumbência, calculada
proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado.

Por fim, vale ressaltar que o advogado, ao ser procurado pelo cliente, não deve aceitar procuração
de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo
plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. O mandato
judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo.

Prestação de contas e honorários

Havendo a extinção do mandato ou por alguma via se extinguindo a lide, o advogado possui o
dever de devolver ao cliente bens, valores e documentos, bem como a prestar-lhe contas.

Com relação à prestação de contas, que representa, em si, o princípio da transparência, é


importante ressaltar que ela é obrigatória com relação as custas, serviços prestados e outros
valores oriundos da demanda, mas não em relação aos honorários, sobre os quais não resta
obrigação do advogado pormenorizar e detalhar o porquê do valor.

Caso o advogado já tenha recebido algum valor a título de honorários pelos serviços até então
prestados, estes não precisarão ser devolvidos.

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Interesses conflitantes

Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da
mesma forma, o advogado deve abster-se
abster se de patrocinar a causa quando houver colaborado ou
intervindo anteriormente.

Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a
moral social. Mesmo assim, é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem
considerar sua própria opinião
nião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode
ser invocada para eximir-se
se das suas obrigações quando for requisitado.

Não obstante, o advogado não está sujeito à imposição do cliente que pretenda ver com ele
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional
para com
om ele trabalhar no processo.

5. DAS REL AÇÕES COM OS COLEG AS, AGENTES POLÍTICOS,


ÍTICOS, AUTORIDADES,
SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS

Anteriormente este título era pautado sob a nomenclatura


“Da Urbanidade”. E agora, com o advento do Novo Código
de Ética e Disciplina, ele foi estendido e pormenorizado
desta forma: “Das Relações com os Colegas, Agentes
Políticos, Autoridades, Servidores
ervidores Públicos e Terceiros.

Muito próximo de um direito/dever do advogado, com


certeza é tema de suma importância para 1ª fase da OAB.

O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que,
com isso, o profissional abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas.

Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do
dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos
eleitorais no âmbito da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o
comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB.

No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão


adotar as medidas
cabíveis, instaurando-se
se processo ético-disciplinar
ético e dando-se
se ciência às autoridades competentes
para apuração de eventual ilícito penal.

O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve
fazê-lo utilizando linguagem escorreita
esco e polida, bem como observar a boa técnica jurídica.

Advogado correspondente

Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas
de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um colega,col a sua

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previsão tem origem, preponderantemente, com relação ao fenômeno de aviltamento de serviços


dos chamados correspondentes jurídicos.
jurídicos Ou seja, agora constitui infração disciplinar a
subalternização de advogados e o aviltamento dos serviços prestados
prestados por colegas.

Não obstante, quando o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou respectivo
departamento ou gerência jurídica (comum em grandes escritórios ou empresas que buscam
profissionais para realizar a correspondência de serviços) serão instados a corrigir o abuso –
pagar o valor justo -, inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de
decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos
Advogados do Brasil possa adotar com o mesmo objetivo.

6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL
OFISSIONAL

Ao contrário do que muitos esperavam, o Novo Código de


Ética e Disciplina, ao invés de ampliar as possibilidades de
exploração publicitária, restringiu ainda mais, contrariando
uma tendência mundial. O legislador deu uma atenção
especial para este capítulo do diploma legal.

Tema presente em aproximadamente 4% das questões da


1ª fase de Ética Profissional, tende a ganhar força a partir
das inovações abarcadas pelo novo diploma legal.

De acordo com o texto legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter
meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação
7
de clientela ou mercantilização da profissão.

Para que ficasse mais claro, no art. 40 ele exemplificou algumas vedações, quais sejam:

• A veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;


• O uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade;
• As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer
qualque espaço público;
• A divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a
indicação de vínculos entre uns e outras;
• O fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos
literários, culturais, acadêmicos
acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando
de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de
matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail;
• A utilização de mala direta, a distribuição de panfletos
panfletos ou formas assemelhadas de
publicidade, com o intuito de captação de clientela.

Exceção: Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a


utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as
diretrizes previstas no artigo 39.

7
Art. 39 do Novo Código de Ética e Disciplina
Discipl

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Comunicação social e participações midiáticas

As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio
deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover,
promover, dessa forma, captação de
8
clientela.

Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter
caráter meramente informativo.

Sendo vedado ao advogado:

• Responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de


comunicação social;
• Debater,, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
• Abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o
congrega;
• Divulgar ou deixar que sejam divulgadas
divulgadas listas de clientes e demandas;
• Insinuar-se
se para reportagens e declarações públicas.

O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na


imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por objetivos exclusivamente
lusivamente ilustrativos,
educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados
pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão.

Patrocínio de eventos culturais e científicos

O patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação


de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados,
desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados
dos do meio jurídico, é permitida
como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art.
39 deste Código, devendo restringir-se
restringir se ao logo ou nome do escritório como apoiador do evento.

A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de
mensagens a destinatários certos,
certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou
representem forma de captação de clientela.

7. SIGILO PROFISSIONAL
AL

Embora possua uma incidência


ência de aproximadamente 3%
das questões da 1ª fase de Ética Profissional, o Sigilo
Profissional é tema de alta relevância e que tende a
aparecer na prova.

8
Art. 41 do Novo Código de Ética e Disciplina

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O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há


uma relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a
obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso
do advogado, isso é ainda mais importante, uma vez que os clientes,
clientes, para garantia da defesa dos
seus interesses, devem “confessar-se”
“confessar se” ao causídico para que este possa desempenhar a
plenitude das suas atribuições.

Por essa razão,, o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no
exercício da profissão. Obrigação esta que se estende também àqueles no exercício das funções
de mediador, conciliador e árbitro – inovação inserida no Novo CED.

Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que o sigilo também se
estende também
bém aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo
que desempenhe dentro da Ordem dos Advogados do Brasil.
Brasil Ex.: Membro do Tribunal de Ética.

Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissional
profissi do
advogado é questão de ordem pública e independe de solicitação do cliente para que o advogado
tenha que observá-lo. Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa.

Por essa razão é que o advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial,
administrativo ou arbitral, sobre fatos que lhe foram confiados em razão de sua profissão.

Exceção ao Sigilo Profissional

O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa,
9
como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria.
própria
Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis
para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse
caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique caracterizada a
quebra do sigilo profissional.

8. DA REPRESENT AÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO

Por vezes o examinador da FGV/OAB precisa “complicar”


uma ou outra questão, e quando isso acontece a tendência
é que ele busque informações burocráticas
rocráticas dos órgãos da
OAB ou em temas relativos a procedimentos. Por essa
razão, embora este tema tenha incidência de cerca de 3%,
é importante que o estudante fique atento e conheça do
assunto.

9
Art. 38 do Novo Código de Ética e Disciplina

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APOSTILA
Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina
Publicação: 1ª Edição

Salvo disposição em contrário, aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar as regras da


legislação processual penal comum e, aos demais processos, as regras gerais do procedimento
administrativo comum e da legislação processual civil, nessa ordem.

Instauração do Processo Disciplinar


10
O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação do interessado.

O fato carece de fonte idônea para que o processo disciplinar seja instaurado, não sendo admitida
a denúncia anônima.

Endereçamento da representação

A representação, em regra, deverá ser formulada ao Presidente do Conselho Seccional ou ao


Presidente da Subseção.

Quando a Seccional dispor em seu Regimento Interno que a competência para instaurar os
processos éticos disciplinares será do Tribunal de Ética, a representação poderá ser endereçada
ao Presidente do TED ou será para este encaminhada pelo Presidente do Conselho Seccional ou
pelo Presidente da Subseção que a houver recebido.

Forma de representação

Ela pode ser feita por escrito ou verbalmente, devendo, neste último caso, ser reduzida a termo.

Requisitos da representação

• A identificação do representante, com a sua qualificação civil e endereço (já não é aceita
denúncia anônima);
• A narração dos fatos que a motivam, de forma que permita verificar a existência, em tese,
de infração disciplinar;
• Os documentos que eventualmente a instruam e a indicação de outras provas a ser
produzidas, bem como, se for o caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco;
• A assinatura do representante ou a certificação de quem a tomou por termo, na
impossibilidade de obtê-la.

Recebida a representação, o Presidente do Conselho Seccional ou o da Subseção, quando esta


dispuser de Conselho, designa relator, por sorteio, um de seus integrantes, para presidir a
instrução processual. Se houver previsão de encaminhamento ao TED, o Presidente designará
relator por sorteio, da mesma forma.

10
Art. 55 do Novo Código de Ética e Disciplina

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Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina
Publicação: 1ª Edição

Após o seu recebimento, o relator fará o saneamento do processo disciplinar analisando os


critérios de admissibilidade e, em 30 dias, emitir parecer propondo a instauração do processo ou o
seu arquivamento liminar.

Competência especial

A representação contra membros do Conselho Federal e Presidentes de Conselhos Seccionais é


processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo competente a Segunda Câmara reunida em
sessão plenária.

A representação contra membros da diretoria do Conselho Federal, Membros Honorários Vitalícios


e detentores da Medalha Rui Barbosa será processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo
competente o Conselho Pleno.

A representação contra dirigente de Subseção é processada e julgada pelo Conselho Seccional.

Após o recebimento e designação do relator, os interessados serão notificados para prestar


esclarecimentos ou a do representado para apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias.

Em caso de revelia, será nomeado um defensor dativo.

Testemunhas: Até o limite de 05.

A responsabilidade pelo comparecimento e notificação das testemunhas é de quem as indicou,


salvo se for requerido, por motivo justificado, que elas sejam notificadas a comparecer à
audiência.

O relator poderá indeferir, fundamentadamente, a produção de provas quando ela for:

• Ilícita;
• Impertinente;
• Desnecessária ou protelatória.

Concluída a instrução, o relator profere parecer preliminar, a ser submetido ao Tribunal de Ética e
Disciplina, dando enquadramento legal aos fatos imputados ao representado.

Abre-se, em seguida, prazo comum de 15 (quinze) dias para apresentação de razões finais.

Durante a sessão de julgamento, após o voto do relator, é facultada a sustentação oral pelo tempo
de 15 minutos, primeiro pelo representante e, em seguida, pelo representado.

11
Interposição de recursos

O CED não dispõe sobre o regramento da interposição de recursos em face de decisões do


Tribunal de Ética e Disciplina ou do Conselho Seccional. O regimento de tal remédio encontra-se

11
Art. 67 do Novo Código de Ética e Disciplina

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Publicação: 1ª Edição

no Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), no Regimento Geral e no Regimento Interno


do Conselho Seccional.

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Revisão do processo disciplinar

A revisão da decisão será cabível a qualquer tempo, desde que tenha havido o transito em julgado
e não seja uma mera reiteração recursal.

Existem duas hipóteses de cabimento: erro de julgamento e existência de falsa prova.

Legitimidade: O advogado punido com sanção disciplinar.

Órgão revisor: A revisão será processada e julgada pelo mesmo órgão que emanou a
condenação final. Quando o órgão competente for o Conselho Federal, a revisão será processada
perante a Segunda Câmara, reunida em sessão plenária.

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Reabilitação

A reabilitação objetiva a reintegração do profissional junto a comunidade de advogados. Voltando


a ter direitos, tal como antes de ser condenado. É meio pelo qual ser reafirma que a pena cumpriu
o seu objetivo.

O pedido de reabilitação terá autuação própria, mas será apensado ao processo disciplinar que
resultou na condenação do advogado. E deverá ser feito apenas após transcorrido um ano do
cumprimento da sanção.

Ele deve ser instruído com provas de bom comportamento, no exercício da advocacia e na vida
social. Cabendo à Secretaria do Conselho competente certificar, nos autos, o efetivo cumprimento
da sanção disciplinar.

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Art. 68 do Novo Código de Ética e Disciplina
13
Art. 69 do Novo Código de Ética e Disciplina

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