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APRENDIZAGEM EM FOCO

ÉTICA E DEONTOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Andressa Keiko Matsumoto
Leitura crítica: Veronica Cristina Gomes Soares

A ética é considerada um conjunto de valores que orienta a conduta


de cada indivíduo, sendo importante no convívio em sociedade,
determina as condutas diárias e embasa as atividades cotidianas,
como as atitudes dos profissionais frente às diversas situações
encontradas. Para auxiliar na atuação profissional são elaborados
Códigos de Ética que regem as profissões.

Esta disciplina possibilitará que você entre em contato com conceitos


importantes da Ética e Deontologia (Legislação Profissional), além de
conhecer mais a fundo sobre os órgãos fiscalizadores responsáveis
pela atuação dos profissionais farmacêuticos, as respectivas
legislações e resoluções que regem a profissão. Ela será de grande
importância no seu crescimento profissional!

Por meio desta disciplina, você conhecerá mais sobre os Conselhos


Profissionais em nível federal e regional da profissão farmacêutica
e responsabilidades dos sindicatos e associações. Além disso, serão
apresentadas as penalidades disciplinares aplicadas pelo Conselho
Regional de Farmácia (CRF) aos infratores, segundo legislações
vigentes; questões éticas serão colocadas em discussão, como
farmácias atuando de forma ilegal; a legalização e a dificuldade da
fiscalização frente às atividades das farmácias on-line.

Ainda, você aprenderá sobre o Código de Ética que rege a


profissão farmacêutica e a conduta ideal para ser um profissional
classificado como “Farmacêutico 7 estrelas”, que permeia todas
as responsabilidades e os cargos exercidos por esse profissional,
apresentando o perfil adequado e as condutas éticas que regem
atitudes e decisões do farmacêutico.
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Por fim, discutiremos sobre as atividades do farmacêutico
responsável técnico e a diferença entre os cargos atribuídos em
farmácia e drogaria, como técnicos e auxiliares em farmácia. Ainda
será apresentado o perfil profissional farmacêutico ideal para
ocupar o cargo de responsabilidade pelo estabelecimento, bem
como as leis e resoluções que regem esse cargo.

Bons estudos!

INTRODUÇÃO

Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira


direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática
profissional. Vem conosco!

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TEMA 1

O papel dos Conselhos Federal e


Regionais de Farmácia (CFF e CRFs)
______________________________________________________________
Autoria: Andressa Keiko Matsumoto
Leitura crítica: Veronica Cristina Gomes Soares
DIRETO AO PONTO

Uma comissão profissional, ou conselho profissional, supervisionada


se encontra composta por profissionais de uma determinada
profissão e seu conselho de administração é democraticamente
eleito por seus membros para representar os interesses da classe
profissional. De forma jurídica, os conselhos são “autarquias
especiais ou corporativas”, visto que autarquia é responsável por
gerenciar e aplicar poder sobre si, apresentando determinada
autonomia no que se refere a parte administrativa do próprio
patrimônio e contratação.

Contudo, em território brasileiro, os profissionais farmacêuticos


devem atuar de forma regulamentada por leis federais que são
elaboradas de forma específicas para exercício da profissão,
cabendo aos conselhos profissionais, federal ou regional,
estabelecer normas e fiscalizar os profissionais cadastrados na
região.

Existem outros órgãos que regem a profissão, como sindicatos


e associações, e cabe a cada um deles distintas atribuições, por
exemplo:

• Conselho profissional: cabe somente ao conselho a inscrição,


a fiscalização e a regulamentação profissional.

• Associações: compete a elas as questões trabalhistas, piso


salarial, convenção coletiva de trabalho e assessoria jurídica.

• Sindicatos: apresenta a responsabilidade de capacitar os


profissionais, sendo essa atribuição exercida também pelos
conselhos e associações.

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A evolução da profissão farmacêutica é evidente, mostrando
uma gigantesca evolução na formação acadêmica e na atuação
desse profissional, ganhando espaço no âmbito da saúde. Esse
fortalecimento é resultado da união e luta pelos direitos da classe
farmacêutica, que conta com o apoio do Conselho Federal de
Farmácia (CFF) e dos conselhos regionais no cumprimento dos
deveres e serviços de saúde de qualidade para a população.

Segundo Melo et al. (2017), para avanços mais rápidos e


sustentáveis em atuação do farmacêutico no Brasil, uma melhor
comunicação é necessária entre os setores responsáveis pela
formação farmacêutica, regulamentação dos cuidados de saúde,
regulamentação da prática profissional e financiamento de serviços
clínicos prestados à sociedade, tanto público quanto privado,
visando outras áreas de abrangência do farmacêutico como a
farmácia clínica, dentre outras áreas de atuação.

É importante ressaltar a importância do farmacêutico no cuidado


ao paciente quanto ao uso racional de medicamento, exigindo que
os medicamentos sejam repassados aos pacientes segundo as
necessidades de cada um, seguindo as doses adequadas de forma
individual as necessidades, com custo menor para o paciente e
para a comunidade, dentro de um período adequado. Para isso, é
preciso uma orientação adequada do ato da dispensação e o ideal
acompanhamento terapêutico.

As prescrições são documentos legais que responsabilizam o médico


por todos os medicamentos prescritos e o farmacêutico pelos
dispensados. A presença de dados na prescrição, como endereço
do paciente e nome, número da licença médica, assinatura do
prescritor e posologia do tratamento, visam o uso mais racional dos
medicamentos, minimizando a problemática ligada à farmacoterapia
e resultando em um tratamento eficaz. Em razão disso, é preciso
uma rigorosa fiscalização, como a nível federal, no qual cabe ao
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Ministério da Saúde, por meio de sua agência subsidiária (Anvisa),
monitorar e regulamentar os setores de saúde e farmacêutico.

Contudo, o CRF promove a promulgação de leis e regulamentos


gerais, os Conselhos Regionais, estados e municípios, são
responsáveis por executarem as ações, e cabe a ele aplicar
penalidades disciplinares (Figura 1) aos farmacêuticos infratores,
podendo aplicar desde advertência até eliminação (ANVISA, 2008).

Figura 1 - Penalidades disciplinares aplicadas pelo CRF

Fonte: elaborada pela autora.

Apesar de todos os obstáculos já mencionados, os farmacêuticos


têm demonstrado grande assistência e responsabilidade,
conquistando espaço na área da saúde a cada dia, o que melhorou a
percepção dos valores da profissão por parte da sociedade.

Referências bibliográficas
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 96, de 17
de dezembro de 2008. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008.
MELO, A. C. et al. Pharmacy in Brazil: Progress and Challenges on the Road
to Expanding Clinical Practice. International Perspectives on Pharmacy
Practice, [s.l.], v. 70, n. 5, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
gov/29109582/. Acesso em: 16 dez. 2021.

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PARA SABER MAIS

O Brasil tem uma população de cerca de 211,8 milhões de


habitantes (IBGE, 2020) distribuídas em 26 estados e 1 distrito
federal. Os medicamentos podem ser acessados por meio de três
tipos de farmácias: farmácias comunitárias privadas (farmácias),
farmácias da rede pública de atenção primária e farmácias que
fazem parte do programa federal intitulado Farmácia Popular.

A propriedade e a abertura de farmácias privadas seguem as leis


e os regulamentos federais, nesse sentido, serviços e impostos
sobre produtos podem variar de estado para estado. Qualquer
cidadão pode ser o proprietário de uma farmácia, desde que um
farmacêutico seja contratado como responsável do estabelecimento
estando presente durante todo o período vigente. Os conselhos
estaduais de farmácia inspecionam essa atividade. Não existem
regras sobre a localização da farmácia em relação a densidade
populacional ou o número de farmácias já existentes. De modo
geral, o número de farmácias privadas cresceu ligeiramente.

As farmácias comunitárias estão autorizadas a fornecer serviços


por meio de regulamentações de saúde federais, estaduais ou
municipais. O monitoramento desses serviços é de responsabilidade
da VISA local. O CFF atua como o agente fiscalizador e regulador das
boas práticas farmacêuticas no país. O principal serviço prestado
por essas farmácias é dispensação de medicamentos, que inclui
aconselhamento aos pacientes.

Na dispensação, os farmacêuticos podem substituir um genérico


correspondente pelo medicamento prescrito. No entanto, a
qualidade do serviço de dispensação era considerada abaixo do
padrão, porque os farmacêuticos estavam frequentemente ausentes
da farmácia, mudança advinda que exige que o farmacêutico esteja
presente ao logo do período de abertura da farmácia ou drogaria.
8
Com a presença integral do farmacêutico, possibilitou-se maior foco
em promover o uso de forma racional de medicamentos, sendo
importante identificar efeitos adversos que estejam relacionados
às medicações e realizar as orientações adequadas no momento da
dispensação, a fim de minimizar problemas.

Algumas farmácias colaboram de maneira diferente com sistema


nacional de farmacovigilância por meio da notificação ativa de
reações adversas. Essas farmácias são chamadas de notificadores
e são registrados pela Anvisa após treinamento fornecido aos
farmacêuticos.

Diversas ações são necessárias para estimular a implementação


de novos campos de atuação e desenvolvimento de serviços
farmacêuticos no Brasil. Nesse contexto, maiores incentivos
à pesquisa em diversas áreas farmacêutica e reorientação da
educação contribuirão para esse desenvolvimento.

Referências bibliográficas
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE divulga estimativa da
população dos municípios para 2020. Agência IBGE, 27 ago. 2020. Disponível
em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/28668-ibge-divulga-estimativa-da-populacao-dos-
municipios-para-2020#:~:text=O%20IBGE%20divulga%20hoje%20as,77%25%20
em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%202019. Acesso em: 18 ago. 2021.

TEORIA EM PRÁTICA

Você trabalha como responsável técnico (RT) de uma farmácia


comercial. Em um dado momento ocorre um imprevisto e você
precisa se ausentar do estabelecimento em um dos períodos de
vigência. Com o risco de ocorrer a visita técnica de um membro
do CRF para averiguar os procedimentos, as documentações e a

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presença do RT durante o horário de atendimento da farmácia.
Sendo essa considerada a terceira falta, em caso de ausência, qual
seria a penalidade disciplinar que o RT receberia pelo Conselho
Regional de Farmácia (CRF)?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O artigo indicado trabalha a satisfação do usuário e avalia


algumas questões sobre o serviço do centro de informações de
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medicamentos do CRF/Paraná. Assim, os autores buscaram avaliar,
entre o ano de 1999 e 2004, o serviço de informação mostrando a
preocupação e a atividade do CRF-PR em responder dúvidas sobre
medicamentos.

RAPKIEWICZ, J. C. et al. Centro de Informação Sobre Medicamentos do Conselho


Regional de Farmácia do Paraná (CIM/CRF-PR): avaliação do serviço e satisfação
do usuário. Revista Brasileira de Farmácia, [s.l.], v. 91, n. 3, p. 111-118, 2010.

Indicação 2

No livro indicado, unidade 1 seção 3, o autor escreve sobre o


exercício profissional e legislação, trazendo reflexões importantes
para o exercício profissional e elucidando a importância das
atividades exercidas pelos conselhos profissionais.

VALLE, P. H. C. do. Bioética e biossegurança. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional, 2016. p. 29-37.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

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1. Quanto as atribuições dos conselhos profissionais, é correto
afirmar:

a. Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as


infrações à lei.
b. O pagamento de anuidade não é de ordem obrigatória,
apenas aos associados.
c. Paga-se uma taxa apenas no momento do cadastro adjunto ao
conselho regional.
d. Fiscalizar o exercício da profissão, sem aplicar penalidades, a
isso cabe às associações.
e. Receber dos sindicatos as inscrições dos profissionais e
encaminhar aos órgãos competentes.

2. O farmacêutico auxilia na promoção do uso racional de


medicamento, fundamental para a saúde da população em
geral. Sobre os órgãos responsáveis pela fiscalização de
medicamentos controlados nos estabelecimentos, é correto
afirmar:

a. A Vigilância Sanitária Federal realiza ações e rotinas municipais


com o objetivo de proteger e garantir a saúde da população.
b. A Vigilância Sanitária à nível federal (Anvisa) promulga leis
sobre comercialização de medicamentos.
c. O Conselho Regional de Farmácia fiscaliza o exercício da
profissão por meio da ética profissional.
d. A Delegacia de Crimes contra a Saúde Pública avalia atividades
contra venda de medicamentos com preços abusivos.
e. O Conselho Federal de Farmácia realiza as inscrições dos
profissionais.

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GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: Cabe aos conselhos a inscrição dos profissionais
e a fiscalização do exercício da profissão com aplicação de
penalidades aos infratores e para o pagamento de anuidade ao
conselho regional, que é de ordem obrigatória.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Cabe aos conselhos regionais a fiscalização da
profissão e a realização das inscrições para atuar na área. As
ações e rotinas municipais que garantem a saúde da população
é de incumbência da Vigilância Sanitária Municipal. A Delegacia
de Crimes contra a Saúde Pública avalia atividades contra a
saúde pública e a saúde do trabalhador e cabe ao conselho
federal a promulgação das leis.

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TEMA 2

O código de ética da profissão


farmacêutica
______________________________________________________________
Autoria: Andressa Keiko Matsumoto
Leitura crítica: Veronica Cristina Gomes Soares
DIRETO AO PONTO

Em algumas empresas e instituições, os responsáveis violam as


regras geralmente aceitas. Essa conduta pode ter efeitos adversos
para a saúde, segurança e meio ambiente. Na prática, os riscos
associados não são controlados dentro dos sistemas de gestão
de segurança da empresa e, portanto, são frequentemente
considerados, por padrão, como uma responsabilidade direta
da administração geral. No contexto da moralidade e da ética,
explora-se a natureza e as possíveis consequências para a saúde e
segurança das violações de regras amplamente aceitas (LINDHOUT;
RENIERS, 2021).

A ética e o termo moralidade estão fortemente relacionados,


mas existem diferenças entre elas (Figura 1). Comumente, são
mencionados os julgamentos ou os princípios éticos, onde antes
era melhor falar de julgamentos ou princípios morais. Essas
terminologias são extensões do significado ético.

A ética, também chamada de filosofia moral, é uma disciplina


preocupada com o que é considerado moralmente bom e mau e
correto e errado. O termo também se aplica a qualquer sistema ou
teoria de valores ou princípios morais.

A resolução do indivíduo pós-convencional para o social ou os


dilemas morais são guiados por princípios éticos ou autoescolhidos.
Geralmente, as leis são válidas porque se baseiam em princípios.
No entanto, quando as leis são violadas, a pessoa pós-convencional
age de acordo com a sua moral. O farmacêutico pós-convencional
provavelmente forneceria um alto nível de atendimento ao paciente,
apesar de enfrentar pressões situacionais moderadas. Diante de
pressões negativas significativas para a prestação de cuidados ao
paciente, o farmacêutico pós-convencional provavelmente deixaria a
farmácia comunitária.
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Figura 1 - Diferença entre ética e moral

Fonte: elaborada pela autora.

Espera-se que as instituições estejam produzindo farmacêuticos


morais que são compassivos e colocam os interesses do paciente
acima do interesse próprio. Porém, muitas vezes, o sistema de
saúde atual pressiona os farmacêuticos para que se comportem
de maneiras que podem entrar em conflito com os valores e os
comportamentos profissionais (LATIF, 2000). Por exemplo, se as
organizações farmacêuticas recompensam os farmacêuticos pelo
volume (e não pelo atendimento com foco no paciente), isso poderia
indicar aos farmacêuticos que a dispensação de medicamentos tem
prevalência sobre o atendimento com foco no paciente. Portanto,
as pressões situacionais que emanam do sistema de recompensa
organizacional podem promover um clima que diz para ter sucesso
nesta organização, devo fazer as coisas que são recompensadas.
Essa perspectiva do sistema de recompensa sugere que os
funcionários nas organizações buscam informações sobre quais
atividades são recompensadas e, em seguida, procuram fazer (ou
fingir fazer) essas coisas, com a exclusão virtual de atividades não
recompensadas.

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Em parte, por causa do sistema de recompensa organizacional
inerente às muitas organizações farmacêuticas, a necessidade
é grande para formação em profissionalismo em geral e
desenvolvimento moral em particular (LATIF, 2000). Desse modo,
tanto a teoria quanto a evidência empírica sugerem que os
profissionais de saúde em níveis mais elevados de desenvolvimento
moral podem ser mais propensos a não concordar com as pressões
situacionais encontradas no local de trabalho.

Referências bibliográficas
LATIF, D. A. Cognitive Moral Development and Pharmacy Education. Am. J.
Pharm. Educ., [s.l.], v. 64, p. 451-454, 2000. Disponível em: http://citeseerx.ist.
psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.519.183&rep=rep1&type=pdf. Acesso
em: 16 dez. 2021.
LINDHOUT, P.; RENIERS, G. Involving Moral and Ethical Principles in Safety
Management Systems. Int. J. Environ. Res. Public Health, [s.l.], v. 18, v. 8511,
p. 2-15, 2021. Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-4601/18/16/8511.
Acesso em: 16 dez. 2021.

PARA SABER MAIS

O código de deontologia é reconhecido como uma importante


ferramenta para o desenvolvimento e a promoção do
comportamento profissional ético.

A deontologia profissional é um conjunto de princípios que inclui


valores e promove regras que regem as condutas inerentes à
profissão. No século XIX surgiu, na atuação médica, os primeiros
códigos de ética (FERRAZ; RODRIGUES, 2021). O Juramento de
Hipócrates foi incorporado aos muitos manuais deontológicos da
saúde, em especial os que se encontram ligados à privacidade e à
relação entre médico e paciente.

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Algumas questões foram levantadas quando a bioética surgiu,
como a neutralidade de médicos e pesquisadores na área da
ciência, e criou uma demanda por princípios éticos que norteiam
as atividades biomédicas e a pesquisa no âmbito clínico. Desse
modo, o principialismo influenciou a bioética e afirmava que havia
quatro princípios da ética universal para trabalhar com conflitos:
beneficência, autonomia, não maleficência e justiça (FERRAZ;
RODRIGUES, 2021).

• Beneficência: o dever de praticar o bem.

• Autonomia: capacidade de praticar ações livres, conscientes


e deliberadamente com conhecimento especializado e sem
coerção externa.

• Não maleficência: importância de evitar a causa de danos.

• Justiça: ser imparcial ao distribuir riscos e benefícios,


aplicando tratamento igual para entidades iguais e tratamento
desigual para entidades desiguais.

Contudo, a deontologia farmacêutica é uma seção independente da


ética farmacêutica e é uma ciência sobre a atitude do trabalhador
farmacêutico em relação aos seus deveres profissionais e seu
comportamento com profissionais de saúde, pacientes e outras
pessoas.

A deontologia farmacêutica é um componente da ética farmacêutica


que considera os requisitos e as regras de conduta do farmacêutico
que garantam o bom desempenho das suas funções profissionais
relacionadas com questões de sua honra e dignidade.

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Referências bibliográficas
FERRAZ, F. H. R. P.; RODRIGUES, C. I. S. Código de Conduta da
Sociedade Brasileira de Nefrologia: uma análise bioética. Braz. J.
Nephrol., [s.l.], 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/
s6kwQnNpYyzB6z9c9L9TZ9G/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 26 ago. 2021.

TEORIA EM PRÁTICA

Em seu trabalho como responsável técnico, em um dos maiores


laboratórios de análises clínicas da cidade, ao receber um laudo de
exames para assinar e liberar, você identificou o nome do paciente
e o reconheceu como um velho amigo muito querido. Preocupado
com a situação do paciente e amigo, você decide contar a ele sobre
o resultado do exame.

Diante do caso apresentado, a atitude do farmacêutico foi correta?


Discuta o caso com base na ética profissional.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

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Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O artigo indicado mostra uma pesquisa realizada com estudantes


universitários da área de biológicas e saúde a respeito da ética
envolvida no uso de animais para experimentos e práticas.

FEIJÓ, A. G. S. et al. Análise de indicadores éticos do uso de animais na


investigação científica e no ensino em uma amostra universitária da Área da
Saúde e das Ciências Biológicas. Scientia Medica, [s.l.], v. 18, n. 1, p. 10-19,
2008.

Indicação 2

No livro indicado, unidade 1 seção 2, o autor escreve sobre


a aplicação do código de ética nas profissões de saúde e as
penalidades para os infratores. O autor discute também a respeito
dos direitos, deveres e atribuições dos profissionais frente à ética.

CIRINO, C. F. S. Ética e deontologia. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S. A., 2017. p. 17-22.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber

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Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. O termo “ética” foi proposto por Aristóteles, o grande filósofo


e cientista da Grécia antiga, que no século IV a.C. elaborou os
tratados fundamentais sobre moral, conceitos de bem e mal,
ações dignas ou imorais das pessoas. Quanto à ética da profissão
farmacêutica, é correto afirmar:

a. Sigilo profissional está relacionado apenas à área médica, não


se aplicando ao farmacêutico.
b. Os membros da profissão farmacêutica devem desenvolver
e manter competência profissional em relação às áreas de
prática de forma a poder prestar um serviço farmacêutico
eficaz.
c. A profissão farmacêutica deve se remeter ao código de ética
da vigilância sanitária.
d. Cabe ao conselho de farmácia da região instituir leis que visem
a conduta ética do profissional.
e. Há princípios no código que o farmacêutico deverá seguir
segundo sua moralidade, não sendo de cunho obrigatório.

2. Moral é um sistema de pontos de vista, ideias, normas,


avaliações que regulam o comportamento das pessoas;
uma das formas de consciência social. Sobre a ética, moral e
deontologia, é correto afirmar:

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a. A deontologia é a verdadeira personificação da moral na
vida por meio de um conjunto de costumes, tradições e
comportamento das pessoas.
b. A moral é uma das teorias filosóficas mais antigas, cujo objeto
de estudo são problemas morais e éticos que surgem perante
a sociedade.
c. A moral evolui no processo de desenvolvimento histórico da
sociedade.
d. A moral é a ciência da ética profissional dos funcionários,
os princípios do comportamento do pessoal, buscando
maximizar a um trabalho julgado eficiente.
e. O termo “ética” está associado ao termo “moral”, que foi
introduzido na circulação científica em 1839.

GABARITO

Questão 1 - Resposta B
Resolução: É dever do farmacêutico manter sigilo profissional
e respeito ao paciente, e cabe aos membros da profissão
farmacêutica devem desenvolver e manter competência
profissional em relação às áreas de prática de forma a
poder prestar um serviço farmacêutico eficaz, adequado, de
qualidade, atualizado e comprovado.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A moralidade é a verdadeira personificação da
moral na vida por meio de um conjunto de costumes, tradições
e comportamento das pessoas, sendo a ética uma das teorias
filosóficas mais antigas, cujo objeto de estudo são os problemas
morais e éticos que surgem perante a sociedade. A moral evolui
no processo de desenvolvimento histórico da sociedade, já a
deontologia é a ciência da ética profissional dos funcionários,
22
os princípios do comportamento do pessoal, maximizar a um
trabalho julgado eficiente. Por fim, o termo “deontologia” está
associado ao termo “ética”, que foi introduzido na circulação
científica em 1839.

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TEMA 3

Requisitos legais para farmácias on-


line
______________________________________________________________
Autoria: Andressa Keiko Matsumoto
Leitura crítica: Veronica Cristina Gomes Soares
DIRETO AO PONTO

Com o aumento do comércio de medicamentos e os avanços


tecnológicos, tornou-se mais fácil e prático adquirir produtos
pela internet, o que dificulta a fiscalização. A discussão sobre a
necessidade de impor critérios rígidos para a legalização de farmácia
on-line no Brasil é objetivo de estudo, levando à reflexão dos riscos
desse tipo de atividade exercida de forma ilegal.

O século XX trouxe grande desenvolvimento e aprimoramento


tecnológico, mas isso foi acompanhado por consequências
imprevisíveis. A revolução tecnológica tem proporcionado à
humanidade algumas conquistas cujas consequências representam
uma ameaça de extinção em escala global e, portanto, um desafio.
A transferência de palavras e imagens ao redor do mundo
abriu possibilidades ilimitadas para Internet e a humanidade.
Por exemplo, informações, cosméticos, objetos e bens são
comercializados de forma on-line, sendo realizada por farmácias de
mesmo cunho (LETKIEWICZ; GO´RSKI, 2010).

As farmácias on-line são sistemas informatizados que têm o papel


potencial de farmácias reais e lidam com transações comerciais
remotamente, sem proximidade física entre consumidores e
varejistas de medicamentos. O sucesso das farmácias on-line no
comércio mundial se reflete em sua alta participação na venda geral
de medicamentos.

Nos países europeus, isso equivale 8% e, no mundo, cerca de


10% de participação no mercado (LETKIEWICZ; GO´RSKI, 2010). A
comercialização de produtos de origem farmacêutica e cosméticos
pela Internet se desenvolveu em escala global em um período
muito curto, assim, tanto a popularidade quanto o faturamento das
farmácias on-line ainda estão aumentando. Os clientes potenciais
de farmácias on-line são atraídos para esses sites pelas campanhas
25
publicitárias em grande escala das empresas farmacêuticas, seja
por meio da televisão na imprensa, por anúncios na Internet,
incluindo spam, das próprias farmácias on-line e pelos preços baixos
considerados.

No Brasil, o negócio dessas farmácias é modesto em comparação


com os de países desenvolvidos, onde serviços de varejo de
medicamentos on-line estão regularmente disponíveis. O número
crescente de usuários da Internet no Brasil pode gerar uma elevação
na demanda por esses serviços de venda de medicamentos on-line.

Um resultado de seu caráter internacional é que as rígidas


regulamentações farmacêuticas nacionais são contornadas. Em
cada país, existem regulamentos separados que regem a concessão
de licenças para administrar as farmácias online. Deste modo, uma
licença é concedida por agências nomeadas que são controladas por
organizações governamentais. A tarefa dessas instituições é garantir
que determinados medicamentos sejam vendidos pelas farmácias e
esteja de acordo com a regulamentação aplicada em determinado
país (LETKIEWICZ; GO´RSKI, 2010).

Uma farmácia on-line deve ter uma licença para operar legalmente,
assim como uma farmácia comum, embora, conceder uma licença
à farmácia on-line é um procedimento mais complicado do que no
caso de farmácias comuns.

O controle da saúde e o comércio de medicamentos nas farmácias


on-line brasileiras ainda não foram regulamentados. Em 2001, a
Agência de Vigilância de cunho nacional (ANVISA) publicou uma
consulta pública com o objetivo de regulamentar o funcionamento
das farmácias on-line. No entanto, seu funcionamento ainda não
foi regulamentado, por se tratar de assunto de fortes discussões
entre os órgãos responsáveis, conforma a figura a seguir (GONDIM;
FALCÃO, 2007).

26
Figura 1 - Representantes e órgãos responsáveis pela discussão
sobre regulamentar o funcionamento das farmácias on-line

Fonte: elaborada pela autora.

As farmácias on-line são um fenômeno importante que continua


se espalhando, apesar de uma regulamentação parcial, devido
às dificuldades intrínsecas ligadas à natureza impalpável e
evanescente da Web e sua dimensão global. Para aumentar os
benefícios e minimizar os riscos das farmácias on-line, pode-se
adotar uma abordagem de dois níveis. O primeiro nível deve se
concentrar na política, com leis que regulem o fenômeno em nível
internacional. Já o segundo nível precisa se concentrar no indivíduo.
Essa abordagem deve ter como objetivo aumentar a alfabetização
em saúde, necessária para fazer escolhas de saúde adequadas,
reconhecendo os riscos e aproveitando ao máximo a multiplicidade
de oportunidades oferecidas pelo mundo da medicina.

Como medida de farmacovigilância, a ANVISA monitora as


ocorrências pós-comercialização de medicamentos e emite alertas
sobre as ações a serem tomadas e atualização das informações. Por
sua vez, esse órgão fiscalizador regulamenta a farmacovigilância no
país por meio de portarias e legislações, com o objetivo de prevenir
e mitigar possíveis danos à saúde da população por meio de
identificação eficaz e oportuna de problemas associados ao uso de
medicamentos.

27
Referências bibliográficas
GONDIM, A. P. S.; FALCÃO, C. B. Evaluation of Brazilian online pharmacies. Rev.
Saúde Pública, [s.l.], v. 41, n. 2, 2007. Disponível em: https://www.revistas.usp.
br/rsp/article/view/32228. Acesso em: 16 dez. 2021.
LETKIEWICZ, S.; GO´RSKI, A. The Potential Dual Use of Online Pharmacies. Sci
Eng Ethics, [s.l.], v. 16, p. 59-75. 2010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.
nih.gov/19319667/. Acesso em: 16 dez. 2021.

PARA SABER MAIS

No final de 2010, um esforço global para combater a distribuição e a


comercialização de produtos medicamentosos falsificados e ilegais
on-line culminou na “Operação Pangea III”, resultando na apreensão
de aproximadamente um milhão de pílulas ilícitas e falsificadas
avaliadas em aproximadamente $ 2,6 milhões. Representado
por uma série de organizações internacionais, aproximadamente
45 países e outros atores privados e públicos em um esforço
multifacetado, essa operação é a maior ação de fiscalização em
tamanho e escopo contra atividades criminosas baseadas na
Internet que envolvem vendas ilegais de medicamentos falsificados
perigosos (MACKEY; LIANG, 2011).

A nível global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define


medicamentos falsificados como aqueles que são deliberada
e fraudulentamente rotulados incorretamente em relação à
identidade e origem. Ela reconhece os desafios em alcançar uma
definição padronizada devido aos interesses divergentes de
atores estatais que, muitas vezes, desencadeiam considerações de
propriedade intelectual versus os de saúde pública (MACKEY; LIANG,
2011).

Os medicamentos falsificados não se limitam às classes específicas


de medicamentos e, em vez disso, abrangem um amplo espectro

28
que vai desde medicamentos de estilo de vida a medicamentos
que salvam vidas, bem como formas de medicamentos genéricos.
Isso inclui medicamentos falsificados em classes terapêuticas que
se estendem a antimaláricos, antibióticos, controle de natalidade,
câncer, diabetes, disfunção erétil, doenças cardíacas, esquizofrenia e
medicamentos para transplante.

Há uma severa vigilância pelo Pharmaceutical Security Institute,


uma organização sem fins lucrativos dedicada ao aprimoramento
de recursos contra a falsificação, mostraram que perto de 1000
incidentes de falsificação ocorreu em 2005 envolvendo cerca de 100
países, com 687 produtos farmacêuticos diferentes em uma ampla
gama de categorias terapêuticas e de sistemas de órgãos (MACKEY;
LIANG, 2011).

Um aumento significativo nas apreensões de medicamentos


falsificados foi observado no Brasil na última década. A contrafação
de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, a
importação irregular e a venda em locais não autorizados não são
apenas infrações à legislação sanitária, mas também crimes contra
a saúde pública citados na Lei nº 9.677/98 e estão sujeitos a multas
e à pena de reclusão de 10 a 15 anos, cumprindo inicialmente em
regime de prisão (AMES; SOUZA, 2012).

A Portaria nº 2.814, de 29 de maio de 1998, determina que seja


garantida a qualidade dos medicamentos e que sejam punidas as
empresas que colocam no mercado medicamentos falsificados,
adulterados ou fraudulentos (AMES; SOUZA, 2012). A Polícia Federal
também possui importantes informações sobre apreensões de
medicamentos falsificados no Brasil, que podem ser compiladas e
organizadas para descrever o problema de tais medicamentos.

29
Referências bibliográficas
AMES, J.; SOUZA, D. Z. Counterfeiting of drugs in Brazil. Rev Saúde
Pública, [s.l.], v. 46, n.1, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/
qrD4QxsfYZ4ZC88RWJ7wRTB/?lang=en. Acesso em: 16 dez. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.677, de 2 de julho de 1998. Altera dispositivos do Capítulo
III do Título VIII do Código Penal, incluindo na classificação dos delitos
considerados hediondos crimes contra a saúde pública, e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998.
BRASIL. Portaria nº 2.814, de 14 de outubro de 2020. Habilita leitos de
Unidades de Terapia Intensiva - UTI Adulto Tipo II - COVID-19 e estabelece
recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de
Saúde - Grupo Coronavírus (COVID 19), a ser disponibilizado aos Estados e
Municípios. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2020.
MACKEY, T. K.; BRYAN, A.; LIANG, B. A. The Global Counterfeit Drug Trade:
Patient Safety and Public Health Risks. Journal of Pharmaceutical Sciences,
[s.l.], v. 100, n. 11, 2011. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
gov/21698604/. Acesso em: 16 dez. 2021.

TEORIA EM PRÁTICA

Você trabalha como farmacêutico responsável em uma drogaria


e, no fim do dia, chega à farmácia o fiscal do CRF para fazer as
verificações pertinentes. Ao se adentrar no estabelecimento, você
identifica que o fiscal mal o cumprimenta e se dirige ao escritório
administrativo da drogaria, se senta e pede as documentações. Você
acha estranho o comportamento do fiscal, mas obedece e começa a
preparar tudo que ele pediu. Em um dado momento, ele se levanta,
alegando que está com pressa e que irá te ajudar e começa a abrir
as gavetas e portas procurando as documentações. Discuta sobre a
conduta do fiscal e o que você deveria fazer a respeito.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

30
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O artigo indicado avalia e discute a legalidade das farmácias on-line


brasileiras. A facilidade e a praticidade vêm aumentando cada vez
mais o acesso aos produtos farmacêuticos sem a dispensação e
orientação pelo profissional habilitado.

GONDIM, A. P. S.; FALCÃO, C. B. Avaliação das farmácias virtuais brasileiras.


Rev. Saúde Pública, [s.l.], v. 41, n. 2, 2007.

Indicação 2

O trabalho avaliou infrações de cunho sanitário cometidas em


drogarias do estado do Rio de Janeiro entre 2011 e 2012. Foram
31
95 inspeções realizadas e um total de 28 autuações envolvendo
medidas sanitárias.

CASTRO, J. P. de; SANTOS, M. P. B.; FILHO, M. D. L. et al. Infrações Sanitárias


Cometidas por Drogarias do Município do Rio de Janeiro. Estação Científica,
[s.l.], n. 15, 2016.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. As autoridades de licenciamento farmacêutico estão


reconhecendo que o processamento contínuo pode ter um
papel a desempenhar e a legislação ambiental, de saúde e
de segurança está impulsionando a indústria para processos
mais eficientes. Quanto ao licenciamento farmácias on-line, é
correto afirmar:

a. Existem regulamentos vinculados entre países que regem a


concessão de licenças para administrar farmácias on-line.
b. Uma licença é concedida por agências nomeadas que são
controladas por organizações filantrópicas.
c. Em 2001, a Vigilância Sanitária municipal de São Paulo
publicou consulta pública com o objetivo de regulamentar o
funcionamento das farmácias on-line.
32
d. O controle da saúde e o comércio de medicamentos nas
farmácias on-line brasileiras foram regulamentados em 2015.
e. A tarefa das agências sanitárias é se certificar da
comercialização de medicamentos pelas farmácias físicas e
on-line estejam de acordo com a regulamentação aplicada em
determinado país.

2. O problema dos medicamentos falsificados está aumentando


rapidamente, agravado pela globalização e pela sedução do
lucro com essa atividade ilegal, o que representa um sério
problema de saúde e segurança pública. Quanto à fiscalização
de medicamentos, é correto afirmar:

a. A Portaria nº 2.814/98 determina apenas a certificação da


qualidade dos produtos qualificados como medicamentos
produzidos e comercializados.
b. Polícia Federal não contribui para as apreensões de
medicamentos falsificados no Brasil.
c. A contrafação de produtos destinados a fins terapêuticos ou
medicinais, a importação irregular e a venda em locais não
autorizados são apenas infrações à legislação sanitária.
d. A Lei nº 9.677/98 traz punições para adulteração de
medicamentos, estando sujeitos a multas e a pena de reclusão
de 10 a 15 anos, cumprindo inicialmente em regime de prisão.
e. Existe uma severa vigilância pelo Pharmaceutical Security
Institute, uma organização privada.

33
GABARITO

Questão 1 - Resposta E
Resolução: Em cada país, existem regulamentos separados
que regem a concessão de licenças para administrar
farmácias on-line, para tal, uma licença é concedida por
agências nomeadas que são controladas por organizações
governamentais. Em 2001, a ANVISA publicou consulta
pública com o objetivo de regulamentar o funcionamento
das farmácias on-line. O controle da saúde e o comércio de
medicamentos nas farmácias on-line brasileiras ainda
não foram regulamentados. Então, a tarefa das agências
sanitárias é se certificar da comercialização de medicamentos
pelas farmácias físicas e on-line estejam de acordo com a
regulamentação aplicada em determinado país.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A Portaria nº 2.814/98 determina a qualidade dos
medicamentos e punições aos que falsificam medicamentos,
além do mais, a polícia federal também possui importantes
informações sobre apreensões de medicamentos falsificados
no Brasil. A contrafação de produtos destinados a fins
terapêuticos ou medicinais e a venda em locais não autorizados
são infrações à legislação sanitária e considerados crimes
contra a saúde pública. A Lei nº 9.677/98 traz punições para
adulteração de medicamentos, estando sujeitos a multas e a
pena de reclusão de 10 a 15 anos, e cumprindo inicialmente
em regime de prisão. Há severa vigilância pelo Pharmaceutical
Security Institute, uma organização sem fins lucrativos.

34
TEMA 4

A responsabilidade técnica do
profissional farmacêutico
______________________________________________________________
Autoria: Andressa Keiko Matsumoto
Leitura crítica: Veronica Cristina Gomes Soares
DIRETO AO PONTO

Cada farmácia e drogaria tem a obrigação de apresentar um


farmacêutico responsável técnico (RT) pelo estabelecimento,
presente durante todo o tempo de funcionamento, ele é o
profissional que garante o funcionamento adequado de farmácias
e drogarias. Conforme a RDC nº 499/08, que traz legalmente as
atribuições ao RT, como os serviços farmacêuticos devidamente
registrados, desenvolvimento e revisão anual dos procedimentos
(POPs) de cada atividade, as atribuições clínicas do farmacêutico
- RDC nº 585/13, que estabelece os aspectos legais a prescrição
farmacêutica, entre outras atividades de competência do
farmacêutico responsável.

Além do RT, a farmácia pode apresentar, no quadro de funcionários,


outros farmacêuticos que são intitulados como assistente técnico
(AT) e farmacêutico substituto. Os estabelecimentos devem
apresentar um único RT e não há limite para a quantidade de AT e
substitutos, pois depende da demanda em questão.

O AT é o farmacêutico que, na hierarquia, é subordinado ao RT,


diante do CRF, seu papel é auxiliar o farmacêutico responsável na
assistência farmacêutica. Esse profissional apresenta carga horária
determinada, mas pode complementar com horário de outro
assistente ou de assistência do RT (MURO; BERTOLINI; ZUBIOLI,
2013). Já o farmacêutico substituto apresenta a responsabilidade,
diante do CRF, de responder no lugar do RT pelo estabelecimento,
em casos de ausência por motivos variados, como férias ou
impedimentos.

Outro profissional que pode se enquadrar é o substituto eventual e


seu ingresso é feito por meio da Declaração de Atividade Profissional
(DAP), no qual o farmacêutico, diante do CRF, estará designado a

36
responder de forma técnica em casos de folgas ou descansos dos
farmacêuticos efetivos do estabelecimento, seja o RT, assistentes
ou substitutos que trabalham de forma permanente, em um prazo
de no máximo 30 dias, acima disso é obrigatório a presença de um
farmacêutico substituto.

Lembrando que licença maternidade também exige farmacêutico


substituto e, nesse caso, o DAP não é aceito.

Contudo, o farmacêutico substituto eventual não realiza substituição


de assistência sem a presença do RT, ou seja, substituição com
ausência de direção hierárquica tecnicamente.

De modo geral, os farmacêuticos devem declarar os horários de


permanência no estabelecimento, informando ao CRF início e
encerramento da jornada de trabalho, como também horários pré-
definidos dos intervalos, caso haja.

Os estabelecimentos que possuem registro no CRF devem efetuar


o ingresso do RT, o processo pode ser feito presencialmente ou por
correio, apresentando documentos obrigatórios (Figura 1).

37
Figura 1 - Documentos obrigatórios para inscrição do RT do
estabelecimento

Fonte: elaborada pela autora.

É importante ressaltar que o farmacêutico deve comprovar que


possui horário disponível para assumir como RT e prestar as
atividades exigidas, além de possuir no mínimo 8 horas/dia de
descanso (MURO; BERTOLINI; ZUBIOLI, 2013).

De acordo com a Lei nº 6.839/80, para a fiscalização dos órgãos


competentes, é obrigatório o registro dos estabelecimentos e dos
profissionais que atuam de forma legal e habilitados no conselho
regional.

Os procedimentos de cadastros, tanto do RT quanto de outros


profissionais, são apreciados pelo Plenário do CRF, sendo emitido a
Certidão de Regularidade, permitindo de forma legal a atuação do
farmacêutico responsável pelo estabelecimento, segundo a RDC nº
521/09.

Em relação à Plenária, é preciso realizar o protocolo do


requerimento no CRF, em um prazo máximo que antecede duas
semanas da data referida, do contrário, o requerimento é avaliado
apenas na reunião do próximo mês. Essa informação é pertinente

38
para a gestão do estabelecimento e a ciência dos envolvidos em
relação a abertura do local.

Referências bibliográficas
BRASIL. Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. Dispõe sobre o registro de
empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões. Brasília, DF:
Presidência da República, 1980.
CFF. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 499, de 17 de dezembro
de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e
drogarias, e dá outras providências. Brasília, DF: CFF, 2008.
CFF. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 521 de 16 de dezembro
de 2009. Dispõe sobre a inscrição, o registro, o cancelamento de inscrição e
a averbação nos Conselhos Regionais de Farmácia, e dá outras providências.
Brasília, DF: CFF, 2009.
CFF. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585 de 29 de agosto
de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras
providências. Brasília, DF: CFF, 2013.
MURO, M. D.; BERTOLINI, B. A.; ZUBIOLI, A. et al. Assistência farmacêutica
no serviço público: cartilha para gestores municipais. Cartilha para Gestores
Municipais. Curitiba: [s.n.], 2013.

PARA SABER MAIS

À medida que as funções dos farmacêuticos evoluíram para permitir


mais tempo para as atividades clínicas e atendimento direto
ao paciente, as funções de assistente de farmácia e técnico de
farmácia também se expandiram, pois fornecem mais suporte aos
farmacêuticos em funções técnicas essenciais.

Em 2017, a International Pharmaceutical Federation (FIP) publicou


um relatório descrevendo a variedade de funções e as atividades
na prática global atual e emergente. Esse relatório demonstrou que
o maior envolvimento da força de trabalho de apoio farmacêutico
contribui para um nível mais alto de clínicas centradas no paciente

39
dos farmacêuticos atividades, levando a melhores resultados e
atendimento ao paciente.

As atividades da equipe de apoio à farmácia devem ocorrer sob a


supervisão de um farmacêutico registrado, porém o farmacêutico
deve garantir que assistentes de farmácia e os técnicos são
devidamente treinados e experientes. Além disso, o escopo das
funções da equipe de apoio farmacêutico é limitado às atividades
concordantes com seu nível de qualificação, treinamento e
experiência (ELLIOTT et al., 2014).

Os termos assistente de farmácia e técnico de farmácia são


frequentemente usados de forma intercambiável e varia entre as
jurisdições.

O assistente de farmácia tem a função de apoiar os farmacêuticos


e técnicos de farmácia na prestação de serviços de farmácia
hospitalar, por meio da prestação de atividades administrativas e
técnicas básicas (ELLIOTT et al., 2014). Já o técnico faz esse apoio
no âmbito hospitalar por meio do fornecimento de atividades
administrativas, técnicas e de liderança de nível superior.

Os farmacêuticos e os técnicos de farmácia trabalhando em equipe


para a entrega de serviços de farmácia clínica pode aumentar a
capacidade dos farmacêuticos para fornecer serviços clínicos para
pacientes individuais. Com educação adequada, treinamento e
avaliação de competência, os técnicos de farmácia podem realizar
uma gama de serviços administrativos, de abastecimento, técnicos e
atividades cognitivas sob a supervisão de um farmacêutico.

O farmacêutico permanece legal e eticamente responsável pelos


serviços de farmácia clínica prestados aos pacientes individuais
(ELLIOTT et al., 2014). Assim, qualquer implementação de serviços
técnicos de farmácia em um ambiente de farmácia clínica deve ter

40
sistemas de governança adequados e estruturas de notificação
em vigor para garantir que os farmacêuticos sejam capazes de
exercer essas responsabilidades legais e éticas e os aspectos das
atividades que requerem julgamento clínico são restritos a e/ou
supervisionados pelo farmacêutico.

Referências bibliográficas
ELLIOTT, R. A. et al. Impact of an expanded ward pharmacy technician role
on service-delivery and workforce outcomes in a subacute aged care service.
Journal of Pharmacy Practice and Research, [s.l.], v. 44, n. 3, p. 95-104, 2014.
Disponível em: https://research.monash.edu/en/publications/impact-of-an-
expanded-ward-pharmacy-technician-role-on-service-de. Acesso em: 16 dez.
2021.

TEORIA EM PRÁTICA

Você está no último ano do ensino médio e está decidido em cursar


farmácia, pois admira a profissão do seu tio, que é farmacêutico
RT em uma farmácia de grande rede em sua cidade. Para sanar
algumas dúvidas sobre a profissão, você resolve conversar com
seu tio, mas, ao chega à farmácia, seu tio não está e encontra outro
farmacêutico no lugar dele. No dia seguinte, você encontra seu tio e
o questiona o porquê de tantos farmacêuticos onde ele trabalha e
porque eles o chamam de farmacêutico responsável técnico. Seria
uma titulação, como mestre e doutor? Cheio de dúvidas, você ouve
atentamente seu tio. Reflita e discuta qual seria a resposta do tio
para ajudar no entendimento sobre as diferentes titulações dos
farmacêuticos no estabelecimento.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

41
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O artigo indicado trabalha a importância do profissional técnico


em farmácia em contato direto com os pacientes, além disso, ele
descreve também as experiências de técnicos frente à capacitação
por farmacêuticos na atividade de dispensação.

MELO, D.O. et al. Capacitação e intervenções de técnicos de farmácia na


dispensação de medicamentos em Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde
Coletiva, [s.l.], v. 22, n. 1, p. 261-268, 2017.

42
Indicação 2

O trabalho indicado discute o aumento da concorrência imposta no


mercado farmacêutico varejista e os desafios crescentes no ramo
da farmácia. O autor ainda explica a importância dos auxiliares de
farmácia e as vantagens desse profissional junto ao farmacêutico.

MELO, C. E. A.; NETO, J. L. A.; CARNEIRO, A. P. L. A Importância da Capacitação


do Auxiliar de Farmácia para o atendimento ao cliente de uma empresa
localizada em Crato – Ceará. Revista de Psicologia, [s.l.], v. 8, n. 24, 2014..

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Cada farmácia e drogaria tem a obrigação de apresentar um


farmacêutico responsável técnico (RT) pelo estabelecimento,
presente durante todo o tempo de funcionamento. Além do
RT, a farmácia pode apresentar, no quadro de funcionários,
outros farmacêuticos que são intitulados como assistente
técnico (AT) e farmacêutico substituto. Quanto às atividades
voltadas às diferentes titulações do farmacêutico em
farmácias e drogarias, é correto afirmar:

43
a. O assistente técnico é o farmacêutico subordinado ao RT,
diante do CRF seu papel é auxiliar o farmacêutico responsável
na assistência farmacêutica.
b. O farmacêutico substituto apresenta a responsabilidade de
auxiliar o farmacêutico RT em tempo integral.
c. O ingresso do farmacêutico substituto eventual é feito por
meio da Declaração de Certificação Técnica.
d. O farmacêutico substituto eventual estará designado a
responder de forma técnica em casos de folgas ou descansos
apenas dos farmacêuticos assistentes.
e. O assistente técnico é o farmacêutico que apresenta
a responsabilidade de responder no lugar do RT pelo
estabelecimento, em casos de ausência.

2. Os estabelecimentos que possuem registro no CRF devem


efetuar o ingresso do responsável técnico (RT), o processo
pode ser feito presencialmente ou por correio, apresentando
documentos obrigatórios. Assinale a afirmativa que
corresponde aos documentos necessários para o ingresso do
RT.

a. Certificado de Boas Práticas.


b. Vínculo trabalhista com o estabelecimento.
c. Em casos comissionados apresentar apenas um documento
de identificação com foto.
d. Declaração do dono do estabelecimento nomeando o
farmacêutico como RT.
e. Em prazos determinados é preciso apresentar carteira de
trabalho.

44
GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: O assistente técnico é o farmacêutico que, na
hierarquia, é subordinado ao RT, diante do CRF seu papel é
auxiliar o farmacêutico responsável na assistência farmacêutica.
O farmacêutico substituto apresenta a responsabilidade de
responder no lugar do RT pelo estabelecimento, em casos de
ausência. O ingresso do farmacêutico substituto eventual é
feito por meio da Declaração de Atividade Profissional (DAP),
no qual o farmacêutico, diante do CRF, estará designado
a responder de forma técnica em casos de folgas ou
descansos dos farmacêuticos efetivos do estabelecimento,
seja o RT, assistentes ou substitutos que trabalham de forma
permanente.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Os estabelecimentos que possuem registro no
CRF devem efetuar o ingresso do responsável técnico (RT),
o processo pode ser feito presencialmente ou por correio,
apresentando documentos obrigatórios: vínculo trabalhista,
carteira de trabalho, contrato referente à prestação de serviço
- casos de prazos determinados e decreto sobre a nomeação
(cargos comissionados ou concurso).

45
BONS ESTUDOS!

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