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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

IPORÁ
FOLHA SE.22-V-B
Estado de Goiás

Organizado por
Luiz Carlos Moreton

BRASÍLIA 2001
IPORÁ
FOLHA SE.22-V-B
Escala 1:250.000
PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROGRAMA


Inácio de Medeiros Delgado

COORDENAÇÃO TEMÁTICA
Nacional

Base de Dados Nelson Custódio da Silva Filho


Geofísica Mário José Metelo
Geologia Estrutural Reginaldo Alves dos Santos
Geoquímica Carlos Alberto C. Lins e Gilberto José Machado
Metalogenia/Geologia Econômica Inácio de Medeiros Delgado
Petrologia Luiz Carlos da Silva
Sedimentologia Augusto José Pedreira
Sensoriamento Remoto Cidney Rodrigues Valente

Regional
Superintendência Regional de Goiânia

Coordenador Regional Pedro Sérgio Estevam Ribeiro e


Gilberto Scislewski (parcial)
Supervisor de Projetos João Oíimpio Souza e
Lorenzo Jorge Eduardo Cuadros Justo (parcial)
Geofísica Murilo Machado Pinheiro
Geologia Estrutural Cipriano Cavalcante de Oliveira
Geoquímica Eric Santos Araújo
Petrografia Maria Abadia Camargo
Sensoriamento Remoto Cidney Rodrigues Valente

FOLHA IPORÁ
CRÉDITOS DE AUTORIA

Capítulos de 1 a 6 Luiz Carlos Moreton

Cartas: Luiz Carlos Moreton

Revisão Final
Luiz Carlos Moreton

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL


PROJETO DE MAPEAMENTO GEOLÓGICO/METALOGENÉTICO SISTEMÁTICO

Executado pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil


Superintendência Regional de Goiânia

Coordenação Editorial a cargo da


Divisão de Editoração Geral – DIEDIG
Departamento de Apoio Técnico – DEPAT

MORETON, Luiz Carlos

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Iporá. Folha SE.22-V-B. Escala 1:250.000. Estado
de Goiás / organizado por Luiz Carlos Moreton – Brasília: CPRM, 2001.
1 CD-ROM
“Projeto de Mapeamento Geológico/Metalogenético Sistemático”.
Executado pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Superintendência Regional de Goiânia.
1. Geologia – Goiás – Mapas. 2. Mapeamento Geológico – Goiás. I. Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais. II. Título.

CDD: 558.173
SUMÁRIO
RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii

ABSTRACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix

1 INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

1.1 Histórico e Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1.2 Localização e Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Aspectos Socioeconômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Clima, Fisiografia e Geomorfologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 GEOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2.1 Contexto Geológico Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


2.2 Estratigrafia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.1 Complexo Granitóide-Gnáissico – APgn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.2 Seqüências Metavulcano-sedimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.2.1 Seqüência Metavulcano-sedimentar de Bom Jardim de Goiás – Nbj . . . . 9
2.2.2.2 Seqüência Metavulcano-sedimentar de Arenópolis-Piranhas – Nap . . . . 9
2.2.2.3 Seqüência Metavulcano-sedimentar de Iporá-Amorinópolis – Nia . . . . . 11
2.2.3 Grupo Cuiabá (Evans, 1894) Nc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.4 Granitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.4.1 Granito Tipo Rio Caiapó-Iporá – Nγ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.4.2 Granito Tipo Serra Negra (Pena e Figueiredo, 1972) – Eγ . . . . . . . . . 14
2.2.5 Formação Piranhas (Rosito et al., 1971) – Ep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.6 Bacia do Paraná . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2.6.1 Grupo Rio Ivaí – Formação Vila Maria (Faria e Reis, 1978) – Svm . . . . . 16

v
2.2.6.2 Grupo Paraná – Formação Furnas (Oliveira, 1912) – Df . . . . . . . . . . 16
2.2.6.3 Grupo Paraná – Formação Ponta Grossa (Oliveira, 1912) – Dpg . . . . . 17
2.2.6.4 Grupo Itararé – Formação Aquidauana (Lisboa, 1909) – Ca . . . . . . . . 17
2.2.6.5 Grupo São Bento – Formação Serra Geral (White, 1906) – JKsg. . . . . . 18
2.2.6.6 Grupo Bauru (Campos, 1905) – Kb . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.2.7 Província Alcalina Rio Verde-Iporá (Danni, et al., 1992) – Krvi . . . . . . . . . . . 18
2.2.8 Coberturas Superficiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.8.1 Formação Araguaia (Barbosa et al., 1965) – Ta . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.8.2 Formação Cachoeirinha (Gonçalves e Schneider, 1970) – Tc . . . . . . . 20
2.2.8.3 Coberturas Detrito-Lateríticas – TQdl . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.8.4 Aluviões – Qpa e Qa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

3 GEOLOGIA ESTRUTURAL/TECTÔNICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

3.1 Domínio Rúptil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21


3.2 Domínio Dúctil-Rúptil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.3 Modelos Tectono-Orogenéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4 GEOLOGIA ECONÔMICA/METALOGENIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

4.1 Mineralizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.2 Áreas Mineralizadas/Previsionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

5 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

5.1 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.1 Geologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.2 Metalogênese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2 Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2.1 Levantamentos Geológicos Básicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2.2 Recursos Minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

APÊNDICES:
l Súmula dos Dados de Produção

l Ilustrações Fotográficas

ANEXOS:
l Carta Geológica

l Carta Metalogenética/Previsional

vi
RESUMO
E ste documento refere-se aos trabalhos de
integração geológico/metalogenética realizados
Bacia do Paraná – representada por sedimen-
tos das seguintes formações: Vila Maria, Furnas,
na Folha Iporá (SE.22-V-B), escala 1:250.000, lo- Ponta Grossa, Aquidauana e Bauru; e por efusi-
calizada na região oeste do estado de Goiás, na vas básicas da Formação Serra Geral, em si-
divisa com o estado de Mato Grosso. néclise intracontinental do Pa leo-Mesozóico;
Em de cor rên cia des sa in te gra ção re sul tou a Província Alcalina Rio Verde-Iporá – constituí-
se guin te di vi são tec to no- es tra ti grá fi ca: da por plutônicas e vulcânicas de natureza alcali-
Núcleo Cratônico Antigo (Maciço Mediano de na do Cretáceo; e,
Goiás) – composto pelo Complexo Granitóide- Co ber tu ras Su per fi ci ais – re pre sen ta das pe -
Gnáissico e pelas seqüências metavulcano-sedi- las for ma ções Ara guaia e Ca choei ri nha, Co -
mentares de Bom Jardim de Goiás, Piranhas-Are- ber tu ras De tri to- La te rí ti cas e Alu viões Re cen -
nópolis e Iporá-Amorinópolis, cujo conjunto foi tes.
considerado neoproterozóico, em conformidade Os 69 jazimentos minerais estão plotados na
com os arranjos isotópicos que apresenta (embo- Carta Metalogenética, assim como dados relati-
ra tenha idade possivelmente muito mais antiga); vos à contagem de pintas de ouro em concentra-
Faixa Paraguai-Araguaia – representada pelos li- do de bateia. Destaca-se o potencial para Au nas
tótipos pertencentes ao Grupo Cuiabá, também do seqüências metavulcano-sedimentares e para
Neoproterozóico; diamante nas aluviões, desde que provenientes
Granitos Intrusivos – tipos rio Caiapó-Iporá e Ser- dos seguintes metalotectos: Formação Vila Ma-
ra Negra, alojados tardiamente, entre o final do ria, Província Alcalina Rio Verde-Iporá e Grupo
Neoproterozóico e o início do Paleozóico; Bauru. Outro setor de potencial emergente é o de
Formação Piranhas – constituída por sedimentos rochas ornamentais oriundas de gnaisses, grani-
molassóides do Eo-Paleozóico; tos e alcalinas diversas.

– vi i –
ABSTRACT
T his paper deals with the integration work
concerning gelogical/metalogenetical data carried
Paraná Sedimentary Basin which comprises a
Paleozoic to Mesozoic intra-continental syne-
out in the western part of Goiás State, bordering the clisis, is formed by the following Formations: Vila
State of Mato Grosso, comprising the Folha Iporá Maria, Furnas, Ponta Grossa, Aquidauana and
(SE.22-V-B). Bauru, as well as Serra Geral formation basic ex-
As a result of this integration the following trusives.
tectono-stratigraphic division is proposed. Rio Verde-Iporá Alkaline Province made out by
Ancient Cratonic Nucleous (Goias Median Mas- cretaceous alkaline nature plutonic and volcanic
sif) - Composed by the Gneissic – Granitoid Com- rocks.
plex and associated metavolcano sedimentary se- Quaternary Surface Covers are named as: Ara-
quences named Bom Jardim de Goiás, Piranhas- guaia and Cach oeir inha For ma tions, detritic-
Arenópolis and Iporá-Amorinópolis, assigned, lateritic cover and recent alluvial sediments.
both complex and sequences, to the Sixty nine mineral deposits are plotted in the me-
Neoproterozoic, according to isotopic arrays (nev- talogenetic chart as well as data related to pan
ertheless this age might possibily be much older). concentrate analysis results for gold.
Paraguai-Araguaia Belt comprising Cuiabá Group The gold potencial is relevant in metavolcano
lithotypes related also to the Neoproterozoic. sedimentary sequences terrains whilst the alluvial
Intrusive Granites Rio Caiapó-Iporá and Serra sediments have diamond potencial as related to
Negra types which emplacement is considered to the possible metalotects-Vila Maria Formation (Al-
be from the late Neoproterozoic and begining of Pa- kaline Province) and Bauru Group. Also the po-
leozoic. tencial for dimension stones is available, pro-
Piranhas Formation – represents Eopaleozoic mo- vided by morphologically uplifted gneisses, gran-
lassoid sediments. ites and alkaline bodies.

– ix –
SE.22-V-B (Iporá)

1
INTRODUÇÃO
1.1 Histórico e Metodologia escala 1:60.000) e estudos em imagens de satélite
(TM-Landsat-5, canais 3 e 4), mosaicos de radar e
O último trabalho de integração geológica reali- mapas aeromagnetométricos e aerogamaespectro-
zado na Folha Iporá, escala 1:250.000, data de métricos (estes últimos na escala 1:250.000). Tais
1986 (Sá & Marques), o qual reuniu os dados acu- procedimentos geraram mapas integrados prelimi-
mulados até a metade da década de 80. Entremen- nares de geologia e de ocorrências minerais.
tes, nestes dez últimos anos, um volume apreciável Entre o final de outubro e o princípio de novem-
de novos elementos foram gerados, advindos de bro/94 foi realizada uma breve etapa de campo
trabalhos de mapeamento geológico realizados para verificações, após o que iniciou-se a consoli-
pela Universidade de Brasília, de pesquisas de em- dação dos produtos intermediários do trabalho sob
presas de mineração e de outras fontes, os quais a forma de mapas temáticos: Tectono-Estratigráfi-
por si só justificam a presente atualização. co, Tectono-Estrutural, de Ocorrências Minerais,
Além do próprio avanço propiciado pelos levan- de Afloramentos e de Compilação Geológica, que
tamentos acima, que permitiram realçar na porção se encontram arquivados na Superintendência Re-
centro-leste da folha áreas de interesse econômico gional de Goiânia da CPRM.
– cujos destaques são as seqüências vulcano-sedi- Os dados geofísicos foram consubstanciados
mentares e os granitos ornamentais – foram aplica- pelo geólogo Murilo Machado Pinheiro, os petro-
dos esforços no sentido de incorporar a evolução gráficos pela geóloga Maria Abadia Camargo, a re-
dos conceitos e teorias geológicas aos dados bru- visão do texto e das figuras esteve a cargo do geó-
tos, do que resultou o descortínio da atuação de logo Vergílio Augusto Radaelli, os quais, com o au-
processos estruturais extremamente dinâmicos na tor, constituem a equipe técnica responsável.
região. Duas cartas compõem os principais produtos fi-
O método de trabalho consistiu inicialmente na nais: a Carta Geológica e a Carta Metalogenéti-
atualização dos conhecimentos por meio de análise ca/Previsional. Os resultados sintetizados não são
bibliográfica, à qual seguiu-se uma fotointerpreta- estanques ou definitivos, sendo passíveis de modi-
ção preliminar em áreas localizadas (fotos aéreas na ficações futuras, tanto em razão de refinamentos no

– 1–
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

conhecimento da região, quanto de avanços con- des extrativas minerais relacionadas ao beneficia-
ceituais das ciências geológicas ou da consolida- mento de pedras ornamentais, mormente dos gra-
ção de novos modelos evolutivos. nitos e das rochas afins.
O principal objetivo foi criar um produto cartográ- O comércio é muito ativo e desenvolvido, desta-
fico (textos e mapas) que representasse todas as in- cando-se as cidades-pólos de Iporá-GO e Barra do
formações disponíveis atualizadas, para atender de Garças-MT.
maneira simplificada e objetiva aos usuários. A infra-estrutura é composta por estradas asfal-
tadas federais e estaduais, interligando os princi-
pais municípios. As vilas, lugarejos e fazendas são
1.2 Localização e Acesso servidas por estradas secundárias, revestidas ou
não por cascalho. A malha de distribuição de ener-
A Folha Iporá (SE.22-V-B) engloba aproximada- gia elétrica atende todos os núcleos urbanos, atin-
mente 18.000km² e está limitada pelos paralelos gindo inclusive as principais propriedades rurais,
16° 00' e 17° 00' de latitude sul, e pelos meridianos as quais, em menor grau, também estão interliga-
51° 00' e 52° 30' de longitude oeste de Greenwich, das por serviços telefônicos. As instalações de
localizando-se no oeste do estado de Goiás, na re- educação e saúde pública estão medianamente
gião denominada Mato Grosso Goiano. Em sua capacitadas para atender a demanda local. Os
porção noroeste adentra o estado de Mato Grosso transportes estão restritos ao meio rodoviário e a
(município de Torixoréu), abrangendo parte e/ou pequenas aeronaves particulares.
totalidade das áreas dos seguintes municípios goia-
nos: Iporá, Piranhas, Bom Jardim de Goiás, Aragar-
ças, Amorinópolis, Caiapônia, Doverlândia, Baliza, 1.4 Clima, Fisiografia e Geomorfologia
Arenópolis, Montes Claros de Goiás, Diorama, Pa-
raúna, Rio Verde, Ivolândia, Moiporá, Jussara, Fa- O clima na região é do tipo Aw, segundo a classi-
zenda Nova, Jaupaci e Israelândia. ficação de Köppen (1948). É caracterizado por
Os acessos principais a partir da cidade de Goi- duas estações bem distintas: uma seca (abril a se-
ânia fazem-se através das rodovias asfaltadas: tembro) e outra chuvosa (outubro a março).
BR-060, GO-060 e BR-158 (figura 1.1). A região está situada entre a Província Equatorial
Amazônica e a Província Tropical Atlântica e é ca-
racterizada por cobertura de vegetação típica de
1.3 Aspectos Socioeconômicos savanas ou cerrados. Esta cobertura varia desde o
cerrado fechado (cerradão), passando pelo cerra-
A região é caracterizada por possuir uma forte do típico, com extremos de campos sujos. Em raros
atividade pecuária (corte e leiteira), cuja produção terrenos, como em especial sobre rochas máfi-
é voltada para o abastecimento do mercado nacio- ca-ultramáficas, ocorre vegetação retilínea do tipo
nal e internacional. mata de grande porte, restando atualmente apenas
A agricultura ocupa posição secundária, tendo pequenas ilhas isoladas a testemunhar as pretéri-
como principais produtos: soja, milho, arroz, feijão tas florestas.
e mandioca. A extração de madeiras está em fran- O relevo em geral está condicionado à geologia,
co declínio, em razão do atual estágio de degrada- predominando os terrenos aplainados e pouco mo-
ção da cobertura vegetal de grande porte. A inten- vimentados nos domínios de rochas gnaissificadas
sa ocupação do solo tem levado à destruição dos e em partes dos terrenos vulcano-sedimentares e
cerrados nativos, cujos lenhos têm sido transforma- da Bacia do Paraná. As principais elevações estão
dos em carvão. em sua maioria correlacionadas aos corpos graníti-
As atividades garimpeiras estão restritas às alu- cos intrusivos e às cuestas desenvolvidas pelo re-
viões e têm características sazonais, coincidindo cuo erosivo dos sedimentos da Bacia do Paraná.
as explorações com os períodos secos. Os princi- Elevações mais restritas estão geralmente associa-
pais produtos são o diamante e o ouro, tendo sido das às rochas ígneas da Província Alcalina Rio Ver-
iniciada recentemente uma nova fase nas ativida- de-Iporá.

– 2–
SE.22-V-B (Iporá)

2
GEOLOGIA
2.1 Contexto Geológico Regional transcorrentes. As relações do arco com as unida-
des vizinhas a oeste (Faixa Paraguai-Araguaia, e.
A Folha Iporá está situada na porção sudoeste g. Grupo Cuiabá) e a leste (zona interna da Faixa
da Província Tocantins (Almeida, 1977) e engloba Brasília, e. g. Grupo Araxá) não são bem conheci-
parte da Bacia do Paraná (figura 2.1). das.
A Província Tocantins está representada pela Neste trabalho de compilação foi adotado o mo-
Faixa Paraguai-Araguaia (Almeida, op. cit.) e pelo delo de Fuck (1994), pois não são conhecidos ou-
Maciço Mediano de Goiás (Marini et al., 1984). tros dados litogeoquímicos, geocronológicos,
Trabalhos mais recentes, como os de Fuck & gravimétricos etc., que o questionem, ressalvando,
Pimentel (1987, 1992) e Fuck (1990, 1994), apre- contudo, que há francas possibilidades de se aven-
sentam uma compartimentação da Faixa Brasília, tar outras hipóteses para a evolução da região.
caracterizando na região o “Arco Magmático do O modelo seria semelhante ao adotado por
Oeste de Goiás”. Este arco abrangeria os terrenos Souza & Moreton (1994) para a porção setentrional
gnáissicos antigos e as seqüências vulcano-sedi- da Faixa Paraguai-Araguaia, em cujo local Hasui &
mentares, desde a região de Sanclerlândia-Bom Costa (1988) caracterizaram o Cinturão Araguaia.
Jardim de Goiás, até Mara Rosa-Porangatu (Porto Neste segmento, na região de Xambioá, as se-
Nacional ?). Estes terrenos corresponderiam a uma qüências de rochas metavulcano-sedimentares
crosta juvenil, com assinatura geoquímica e isotó- das serras do Tapa e de Xambica (Souza e More-
pica própria de arcos magmáticos intraoceânicos, ton, 1995) são interpretadas como unidades des-
acrescionada entre cerca de 930Ma e 600Ma, em pregadas do embasamento antigo (Complexo
conseqüência da obliteração da área oceânica Colméia) e posicionadas por tectônica de baixo ân-
que, no Neoproterozóico, separava os crátons gulo na cobertura metassedimentar (Grupo Baixo
Amazônico e São Francisco-Congo (Fuck, 1994). Araguaia), em resposta ao movimento tangencial
Ainda segundo este autor, os granitos tardi a pós- de massa de SE para NW, originado do cavalga-
tectônicos (540-480Ma) amoldam-se aos diversos mento do Bloco Porangatu sobre o Bloco Aragua-
segmentos dos terrenos ao longo de cisalhamentos cema (Hasui & Haralyi, 1985).

– 5–
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil
49º CONVENÇÕES
51º TOCANTINS 47º
Coberturas Cenozóicas

13º 13º BACIAS SEDIMENTARES

do Paraná

BAH
Alto São Franciscana

IA
FAIXA BRASÍLIA
Zona Externa: Paranoá e Bambuí
Zona Interna: Araxá, Canastra, Ibiá
e Paracatu

15º 15º FAIXA PARAGUAI-ARAGUAIA

SEQÜÊNCIAS METAVULCANO-SEDIMENTARES
SO
OS

TERRENOS DE ALTO GRAU


GR

53º Associação Ortognáissica e/ou


TO
– 6–

Migmatítica
MA

Cinturões Granulíticos
17º 17º
TERRENOS GRANITO-GREENSTONES

Complexo Granito-Gnáissico

Greenstone - Belts

IS
MA ERA
19º TO G 19º
S
GR
49º INA
DO OS M 47º
SO 0km 50 100 150km
S
53º UL
51º

Figura 2.1 – Esboço Geológico Simplificado do Estado de Goiás (Adaptado de Lacerda Fº, 1994).
SE.22-V-B (Iporá)

De acordo com essa interpretação, a região de Bacia do Paraná – de idade paleo-mesozóica, cor-
Bom Jardim de Goiás-Iporá teria evolução geoló- responde a uma bacia sedimentar intracratônica do
gica semelhante: movimento de massa de SE para tipo sinéclise, em cujo interior desenvolveram-se se-
NW e imbricamentos de seqüências vulcano-sedi- qüências continentais em ambientes flúvio-lacustres e
mentares nos terrenos ortognáissicos, estes cons- eólicos, submetidas tardiamente a intensa ativida-
tituindo o embasamento das coberturas metasse- de ígnea fissural com derrames de basaltos e inje-
dimentares da Faixa Paraguai-Araguaia (Grupo ções de diabásios.
Cuiabá).
Em consonância com essa interpretação, nas Província Alcalina Rio Verde-Iporá – engloba diver-
proximidades dessas zonas são descritas peque- sos vulcanitos e plutonitos de filiação predominan-
nas exposições de corpos básico-ultrabásicos temente alcalina.
acompanhados de quartzitos ferríferos bandados e
de outras unidades químico-exalativas, que podem Coberturas Superficiais – inclui os sedimentos ter-
representar fragmentos e seqüências metavulca- ciários continentais das formações Araguaia e Ca-
no-sedimentares e/ou greenstones, alojadas tecto- choeirinha, o capeamento detrito-laterítico e as alu-
nicamente nas coberturas Araxá e Cuiabá. Segun- viões.
do esta concepção, as seqüências de rochas vul-
cânicas seriam mais antigas que as coberturas
Araxá e Cuiabá. 2.2 Estratigrafia
Os diversos corpos de granitóides intrusivos são
considerados como sin a tardi-tectônicos em todos 2.2.1 Complexo Granitóide-Gnáissico – APgn
os modelos, cujas ascensões teriam sido facilita-
das pelos falhamentos transcorrentes que balizam Este complexo compreende granitos, tonalitos,
as principais unidades. trondhjemitos e granodioritos gnaissificados e milo-
No presente documento adotou-se a seguinte di- nitizados, possivelmente gerados no Arqueano e
visão tectono-estratigráfica : rejuvenescidos no Neoproterozóico. Ocupa uma
faixa no centro-norte, com largura média de aproxi-
Nú cleo Cra tô ni co An ti go (Ma ci ço Me di a no de madamente 50km, estendendo-se desde o limite
Goi ás) – en glo ba os ter re nos gra ni to- gnáis si - leste da folha até as vizinhanças da cidade de Bom
cos e as se qüên cias me ta vul ca no- se di men ta - Jardim de Goiás, a oeste. As exposições são raras,
res de Bom Jar dim de Goi ás, Pi ra nhas- A re nó - em razão de um espesso capeamento por solos e
po lis e Ipo rá- Amo ri nó po lis, uni da des es tas con - por coberturas lateríticas.
si de ra das do Neo pro te ro zói co, ad mi tin do- se Os principais litótipos apresentam estrutura
para os gnais ses, con tu do, uma ori gem mais gnáissica bandada, com fortes evidências de
an ti ga (são pro va vel men te ar quea nos), os transposição milonítica. A granulação varia de
quais te ri am sido sub me ti dos à acres ção crus- grossa a média; exibem tonalidades cinza com al-
tal ou a re ju ve nes ci men to iso tó pi co nes ta épo - ternância de bandas escuras e claras; tipos com
ca mais re cen te. coloração róseo-avermelhada também são co-
muns. Em alguns locais afloram migmatitos com es-
Fai xa Pa ra guai- Ara guaia – re pre sen ta da pelo truturas diversas e dobras complexas.
Gru po Cu ia bá, que cor res pon de a uma se - As análises desenvolvidas por Pena et al. (1975)
qüên cia pla ta for mal de bai xo grau me ta mór fi - estimam para os biotita gnaisses uma composição
co. modal da seguinte ordem: plagioclásio (30-40%),
quartzo (15-35%), microclínio (25-40%), biotita
Intrusões Graníticas – agrupadas em dois tipos: (5-25%) e acessórios (5-20%). Os outros minerais
granitos, granodioritos e quartzo monzonitos de filia- presentes são: hornblenda, carbonato, esfeno,
ção calcialcalina, sin a tardi-tectônicos (Rio Caia- pistacita, anatásio (?), penina, sericita, granada,
pó-Iporá) e álcali-granitos, tardi-tectônicos do tipo allanita e opacos. Os plagioclásios são a albita e o
Serra Negra. oligoclásio, ocorrendo maclados segundo a lei da

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

IDADE ERA PERÍODO SÍMBOLO UNIDADES / LITÓTIPOS


QPa, Qa Aluviões: blocos, matacões, cascalho, seixos, siltes e argilas.
CENOZÓICA QUATERNÁRIO
TQdl Coberturas Detrito-Lateríticas: concreções e latossolos.

Tc Formação Cachoeirinha: argilas, areias e níveis conglomeráticos.

TERCIÁRIO
Ta Formação Araguaia: conglomerados, siltes e areias inconsolidadas.
65
Província Alcalina Rio Verde-Iporá: alaskitos, nordmarkitos, sienitos,
Krvi nefelina sienitos, andesitos basálticos, gabros, dunitos, peridotitos,
CRETÁCEO piroxenitos etc.
MESOZÓICA

Kb Grupo Bauru: arenitos com conglomerados na base e níveis de sílex.

Grupo São Bento – Formação Serra Geral: derrames de basaltos com


JURÁSSICO JKsg
235 diques e sills de diabásio.

CARBONÍFERO Ca Grupo Itararé – Formação Aquidauana: arenitos com níveis de diamictitos.


PALEOZÓICA

Grupo Formação Ponta Grossa (Dpg): arenitos, siltitos e folhelhos.


DEVONIANO Df, Dpg
Paraná Formação Furnas (Df): arenitos, arenitos conglomeráticos e siltitos.

Grupo Rio Ivaí – Formação Vila Maria: diamictitos, microconglomerados,


SILURIANO Svm
arenitos, siltitos e folhelhos.
460
Formação Piranhas (Ep): metaconglomerados, metarcóseos e metagrauvacas.
Ep Suítes Graníticas:
EO-PALEOZÓICO
Eg Serra Negra (Eg): granitos róseos com pórfiros de feldspato potássico.
570 Rio Caiapó-Iporá (Ng): granitos, granodioritos e dioritos pórfiros deformados.

Ng

Grupo Cuiabá: filitos, quartzitos, quartzitos feldspáticos, biotita-quartzo


Nc
xistos, muscovita-biotita xisto e diamictitos.

Seqüências Metavulcano-sedimentares: Bom Jardim de Goiás (Nbj),


Nbj Arenópolis-Piranhas (Nap) e Iporá-Amorinóplis (Nia).

Unidades:
NEOPROTEROZÓICO
Metassedimentar: metaconglomerados, metagrauvacas, quartzitos, filitos,
Nap metassiltitos, xistos, metacherts e mármores.

Metavulcânica Ácida a Intermediária: metandesitos, metatufos riodacíticos


e dacíticos, metariolitos e quartzo xistos.

Nia Metavulcânica Máfico-Ultramáfica: metabasaltos, anfibolitos, metaperidotitos


1.000 metapiroxenitos, talco xistos, clorita xistos e serpentinitos.

PALEOPROTERO- Complexo Granitóide-Gnáissico: granitos, tonalitos, trondhjemitos e


ZÓICO/ARQUEANO
APgn
granodioritos, milonitizados, rejuvenescidos no Neoproterozóico.

Figura 2.2 – Coluna Estratigráfica da Folha Iporá.

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SE.22-V-B (Iporá)

Albita e extremamente saussuritizados. A biotita é o nância de tremolita-actinolita, e pelo plagioclásio.


principal máfico e exibe alteração para clorita. A São comuns as intercalações com metabasaltos.
hornblenda apresenta-se em cristais subidiomórfi- Os litótipos agrupados como metatufos riodacíti-
cos, com pleocroísmo amarelo-esverdeado. Os cos (Nbjc) incluem intercalações de metatufos líticos,
hornblenda gnaisses evidenciam uma composi- metabrechas e metalavas riodacíticas. Os metatufos
ção modal semelhante aos biotita granitos, exceto riodacíticos mostram tons de cinza-escuro a claro,
quanto aos minerais definidores e a alguns acessó- passando por tipos esverdeados. São constituídos
rios, como diopsídio e apatita. essencialmente por fragmentos angulosos de plagio-
As relações de contato com as seqüências meta- clásio, quartzo e de rochas, imersos em matriz
vulcano-sedimentares são tectônicas. Com os gra- quartzo-feldspática rica em biotita. Os metatufos líti-
nitóides mais jovens evidenciam contatos térmicos cos são caracterizados pela predominância dos frag-
e/ou tectônicos, desenvolvendo com as demais mentos de rochas sobre os demais componentes. As
unidades relações discordantes. metabrechas riodacíticas foram caracterizadas com
Nos mapas geofísicos (aeromagnetometria e ra- fragmentos, grânulos e seixos de até 5mm de diâme-
diometria) não configuram assinaturas típicas que tro. Subordinadamente ocorrem metalavas riodacíti-
permitam separá-los dos terrenos adjacentes, dis- cas com textura microafanítica e porfiroblástica.
persando-se as feições magnéticas de maior inten- Os metaconglomerados polimíticos (Nbjd) são
sidade por vários litótipos, sem caracterizar especi- constituídos por fragmentos de rochas, com granu-
ficamente qualquer um. lação variável de seixos a até blocos com 1m de diâ-
metro, em matriz areno-arcosiana localmente calcí-
2.2.2 Seqüências Metavulcano-sedimentares fera. Os fragmentos são de andesitos, vulcânicas
ácidas, metassiltitos, arcóseos, microbrechas, xis-
2.2.2.1 Seqüência Metavulcano-sedimentar tos, granodioritos, metabasitos, filitos e calcários.
de Bom Jardim de Goiás – Nbj Os metassedimentos (Nbje) são representados
por metaconglomerados, metagrauvacas, quartzi-
Sob esta denominação foram englobadas as ro- tos, filitos e metassiltitos, contendo ainda metavul-
chas supracrustais que afloram a cerca de 10km a cânicas ácidas subordinadas. Os metaconglome-
sudeste da cidade homônima, ocupando área de rados são polimíticos, mal classificados, compos-
aproximadamente 100km². A divisão cartográfica tos por fragmentos diversos (granitos homogêneos
ora adotada foi a proposta por Sá & Marques e foliados, granodioritos, riolitos, vulcânicas inter-
(1986), e deriva de trabalhos de pesquisa mineral mediárias e básicas, arenitos, siltitos, argilitos,
executados localmente pela CPRM em 1979. Fo- quartzitos, gnaisses e micaxistos), sustentados por
ram individualizados os seguintes litótipos: meta- matriz areno-argilosa localmente calcífera. As me-
basaltos, metandesitos, metatufos riodacíticos, tagrauvacas têm coloração avermelhada a rósea,
metaconglomerados polimíticos e metassedimen- e, quando oxidadas, são arroxeadas. Os ortoquart-
tos diversos. zitos são de granulação média a fina, com raros
Os metabasaltos (Nbja) são de granulação afaní- grãos de feldspatos, e apresentam marcas ondula-
tica, com níveis amigdaloidais de coloração preta a das simétricas a assimétricas. Os filitos e metassilti-
cinza-escuro. Constituem-se predominantemente tos apresentam-se muito alterados e com níveis
de anfibólios (hornblenda ou tremolita-actinolita) e grafitosos. As metavulcânicas ácidas são repre-
plagioclásios. Subordinadamente ocorrem clorita, sentadas por metatufos riodacíticos e metarriolitos,
biotita, esfeno, epidoto e opacos. As texturas vari- em porções subordinadas.
am de termos porfiríticos a subofíticos e vitrofíricos;
estruturas almofadadas do tipo pillow lavas e pillow 2.2.2.2 Seqüência Metavulcano-sedimentar
breccias foram descritas por Seer & Nilson (1985). de Arenópolis-Piranhas – Nap
Os metandesitos (Nbjb) também são rochas de
granulação afanítica, de coloração cinza-escuro a Nos levantamentos geológicos mais antigos,
cinza-esverdeado, diferenciando-se dos metaba- esta seqüência foi considerada como pertencente
saltos por apresentarem, ao microscópio, predomi- ao Grupo Araxá (Pena & Figueiredo, 1972; Faria et

– 9–
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

al.,1975). Ianhez et al. (1983, 1984) excluíram estas mo associado a sedimentações e intrusões de cor-
supracrustais do conjunto Araxá, caracterizando pos máficos-ultramáficos. A deformação posterior
localmente um greenstone belt. Pimentel (1985, encarregou-se de estirar estes corpos e imbricá-los
1986) propõe para as seqüências vulcano-sedi- com os demais litótipos, proporcionando a formação
mentares da região uma origem em ambiente do de um padrão lenticular/amendoado em diversas
tipo arco magmático, segundo o modelo de conver- escalas, com intensa repetição de tipos. Em alguns
gência de placas litosféricas. Fuck (1994) admite locais formaram-se estruturas do tipo pods, em cujo
que, tanto esta seqüência quanto as demais que interior é possível caracterizar texturas vulcânicas
ocorrem na região oeste de Goiás, ter-se-iam de- originais, como por exemplo, pillow-lavas (Pimentel
senvolvido no Neoproterozóico, idade esta aqui & Fuck, 1986). Estes autores também descrevem
adotada, por não haver outros elementos geológi- textura jackstraw em olivinas de rochas ultramáficas,
cos ou dados geocronológicos que se contrapo- atribuindo-a à ação de metamorfismo, em detrimen-
nham aos divulgados. to da hipótese de representar uma feição spinnifex
A Seqüência Metavulcano-sedimentar de de origem vulcânica. O metamorfismo varia de fáci-
Arenópolis-Piranhas localiza-se no centro da folha, es xisto-verde a anfibolito baixo.
ocupando uma faixa de direção NNW-SSE, com largura Estudos petroquímicos desenvolvidos por
variável da ordem de 20km. Limita-se através de falhas Pimentel & Fuck (1987), concluíram que os anfiboli-
de transpurrão com o embasamento granito-gnáissico tos e metamáficas possuem características toleiíti-
e, por discordância, com as demais unidades. cas. A partir de dados litogeoquímicos sugerem
Adotou-se, parcialmente, a divisão proposta por para a região uma evolução em ambiente geotectô-
Pimentel & Fuck (1986), mantendo-se os limites entre nico semelhante aos arcos magmáticos atuais.
as unidades, mas com novas denominações. Os
litótipos foram agrupados em três subdivisões: b) Unidade Metavulcânica Ácida-Intermediária –
Unidade Máfica-Ultramáfica, Unidade Metavulcânica Napf
Ácida-intermediária e Unidade Metassedimentar,
divisões estas também utilizadas parcialmente nas Ocorre em duas porções: uma no centro e outra
seqüências de Iporá-Amorinópolis e Bom Jardim de no sul da seqüência, aflorando em uma área total
Goiás. de aproximadamente 40km². Falhamentos de
Em termos regionais, a Seqüência Arenópolis-Pi- transpurrão e/ou cisalhamentos indiscriminados
ranhas exibe um relevo magnético saliente, em cujo marcam seus contatos.
conjunto, contudo, não é possível a individualiza- É composta por rochas quartzo-feldspáticas de
ção de litótipos e/ou de seus agrupamentos. composição dacítica a riolítica que exibem granula-
ção fina e texturas vulcânicas e piroclásticas
a) Unidade Máfica-Ultramáfica – Napg (Pimentel & Fuck, 1986). Caracteriza-se também
por apresentar uma intensa intercalação/imbrica-
É a unidade com maior área de exposição, ocor- mento, inclusive com rochas das outras unidades
rendo em faixas subparalelas de orientação NNW- metavulcânicas, cuja origem teria fonte na defor-
SSE. Em regra, os contatos com as demais seqüên- mação regional, em regime de tectônica dúctil-rúp-
cias são tectônicos, à exceção daqueles com as ro- til que afetou este conjunto.
chas das coberturas paleozóicas (Bacia do Para- As texturas descritas e as respectivas interpreta-
ná) e cenozóicas (detrito-lateríticas e aluviões). É ções são: a) microporfirítica reliquiar, que poderia re-
representada por anfibolitos, metabasaltos, meta- presentar um metatufo de cristal; b) bandamento fino
peridotitos, metapiroxenitos, talco xistos, clorita xis- com alternância de faixas contendo grãos de tama-
tos, actinolita xistos e serpentinitos, predominando nhos variados, apontando também para uma origem
no conjunto os termos máfico-ultramáficos. tufácea; e, c) cristais porfiróides (até 0,5cm) em ma-
Assim como as demais unidades, também desen- triz fina, compatível com origem vulcânica. Obser-
volveu intensas intercalações entre tipos rochosos vam-se ainda algumas prováveis texturas piroclásti-
muito variados, interpretando-se tais variações faci- cas reliquiares compostas por fragmentos de rochas
ológicas como resultantes de um intenso vulcanis- (2 mm), com composição mineralógica diferente (clori-

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SE.22-V-B (Iporá)

ta, plagioclásio, epidoto e quartzo) em matriz fina. São caracterizam estas rochas como uma seqüência
descritos ainda sulfetos (Fe, Cu e Zn), recristalizados e vulcano-sedimentar do tipo greenstone belt,
alongados segundo a foliação. O grau metamórfico é denominando-a de Grupo Amorinópolis, e a
baixo, de fácies xisto-verde. posicionam no Arqueano.
O padrão magnético é de relevo alto, não con- No presente trabalho foram cartografados três
trastando, contudo, com o das demais unidades da segmentos desta seqüência: um localizado à mar-
seqüência, assim como os dados cintilométricos gem direita do rio Caiapó, outro nas vizinhanças de
também não a destacam do conjunto. Iporá e, um terceiro, fragmentado, a oeste da cida-
de de Amorinópolis.
c) Unidade Metassedimentar – Nape Os dados de magnetometria e cintilometria não
delineiam plenamente estes terrenos, configurando
A unidade metassedimentar é representada por localmente apenas relevos magnéticos de intensi-
quartzitos micáceos, metagrauvacas, muscovita dade média a alta e sem qualquer assinatura radio-
xistos, granada-muscovita xistos, granada-ciani- métrica (figura 2.3).
ta-estaurolita-biotita-muscovita xistos, sillimanita-
muscovita-quartzo xistos, metachert e lentes de a) Unidade Metavulcânica Ácida-Intermediária
mármores. Pimentel & Fuck (1986) citam a presen- – Niaf
ça, localmente, de rochas calcissilicatadas, meta-
cherts piritosos e gonditos. Na margem direita do rio Caiapó, as rochas meta-
Estes tipos, em sua maioria, afloram restrita e vulcânicas ocorrem em contato com um pequeno cor-
descontinuamente, exibindo forte cisalhamento e po de granitóide intrusivo, que também aflora nas cir-
alteração, caracterizando-se por marcante folia- cunvizinhanças das cidades de Iporá e Amorinópolis.
ção transposta, derivada do alto grau de deforma- Os litótipos predominantes são muscovita-quartzo xis-
ção superposto. Em função desta própria tectôni- tos, sericita-plagioclásio-quartzo xistos, quartzo-pla-
ca dúctil-rúptil que os afetou, ocorrem freqüentes gioclásio-muscovita xistos, quartzo muscovititos, me-
intercalações e repetições de litótipos, que se in- tarriolitos, metadacitos e metandesitos. Em sua maio-
tercalam em limites de contornos lenticularizados ria encontram-se muito cisalhados, alterados e com
e amendoados. Interposições métricas a decamé- freqüentes intercalações com clorita-talco xistos e anfi-
tricas com rochas de outras unidades supracrus- bolitos. São muito comuns os veios e vênulas de quart-
tais são bastante comuns. Os mergulhos dos pla- zo estirados e boudinados segundo a foliação miloníti-
nos são variáveis, predominando os subverticais e ca transposta. Intercalações de sheets de granitóides
os de valores medianos, com caimentos para leste também são muito freqüentes, assim como de quartzi-
e nordeste. Estruturas assimétricas, simétricas, tos micáceos e xistos grafitosos.
dobras sigmoidais, dobras do tipo “cabo de guar- As ácidas-intermediárias estão separadas da
da-chuva” e transposição de veios e vênulas de Unidade Máfica-Ultramáfica por uma zona de ro-
quartzo são comuns e determinam sentido do mo- chas miloníticas (transpurrão-transcorrência) que
vimento de massas de SSE para NNW. corta a rodovia GO-060 nas proximidades do cór-
A unidade metassedimentar não possui qual- rego Café (Vila Coca). Os contatos nos outros seg-
quer assinatura geofísica própria. mentos, vizinhanças das cidades de Iporá e Amo-
rinópolis, são predominantemente tectônicos,
2.2.2.3 Seqüência Metavulcano-sedimentar com exceção dos sedimentos da Bacia do Paraná,
de Iporá-Amorinópolis – Nia que são do tipo não-conformidade.

Os trabalhos de Faria et al. (1969), Pena & b) Unidade Máfica-Ultramáfica – Niag


Figueiredo (1972) e Pena et al. (1975) englobam as
rochas metavulcânicas básicas e ácidas À semelhança da unidade anterior, as máficas-
associadas com metassedimentos que ocorrem nas ultramáficas ocorrem em três porções principais:
proximidades de Iporá e Amorinópolis, como margem direita do rio Caiapó e nas cercanias das
pertencentes ao Grupo Araxá. Ianhez et al. (1983) cidades de Iporá e de Amorinópolis.

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

52º30' 51º00'
16º00'

17º00'
(Modificado do Mapa Aeromagnético do Projeto Iporá – Convênio DNPM/CPRM, 1974)

0km 10 20km

Zonas com anomalias Provável corpo intrusivo Alinhamento de


magnéticas (aflorante a subaflorante) provável falha

Figura 2.3 – Mapa de Zonas Magnéticas.

A faixa da margem do rio Caiapó (Vila Coca) é talco xistos, serpentinitos e anfibolitos. Em geral apre-
constituída por talco xistos, sericita-clorita xistos, sentam-se alterados e com forte foliação transposta.
clorita xistos e anfibolitos. Estes litótipos exibem for- Os litótipos mais freqüentes, a oeste de Amorinó-
te foliação transposta com dobras assimétricas, polis, compreendem quartzo-clorita xistos, clori-
dobras rompidas e outras feições típicas de zonas ta-talco xistos, talco xistos, clorita xistos e metaba-
de alta taxa de deformação. saltos com intercalações subordinadas de serici-
A fração que se localiza nos arredores de Iporá ta-quartzo xistos e quartzitos. Também nesta região
apresenta-se como uma faixa estreita e em formato tri- observam-se registros de intensa deformação dúc-
angular. Seus contatos são tectônicos e caracteriza- til-rúptil, caracterizada por forte foliação milonítica
dos por transpurrões e cisalhamentos indiscrimina- transposta. Nas proximidades de Amorinópolis
dos. Os litótipos predominantes são os derivados de ocorre uma inversão na posição espacial das gran-
máficas e ultramáficas, tais como talco xistos, clorita- des estruturações regionais dominantes, passando

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SE.22-V-B (Iporá)

as foliações a mergulharem para W e SW e as linea- zão pela qual sugere-se para esta região uma evo-
ções de estiramento (Lx) a orientarem-se segundo o lução tectono-geológica segundo o modelo da Re-
meridiano, com caimento ora para sul ora para o nor- gião Norte (Baixo Araguaia, Xambioá) de Souza &
te. Tais perturbações locais no padrão regional são Moreton (1994, 1995). Neste modelo, modifica do
atribuídas às influências produzidas pelas deforma- de Costa (1988), as rochas do Grupo Cuiabá teriam
ções do megaalinhamento Moiporá-Novo Brasil, lo- evoluído a partir da deposição em ambiente plata-
calizado a cerca de 30km a NE desta cidade. formal profundo, desenvolvido a partir de bacias do
tipo hemigabren, que posteriormente foram entu-
c) Unidade Metassedimentar – Niae lhadas e deformadas pelas ações de colisão de
blocos cratônicos, do que resultou movimento de
A Unidade Metassedimentar ocorre a oeste da massa de SE para NW.
cidade de Diorama, em pequena área onde afloram A idade do Grupo Cuiabá não está bem definida,
granada-muscovita-quartzo xistos e granada-mus- admitindo-se, em conformidade com os modelos
covita xistos, com intercalações subordinadas de propostos por Fuck (1994), que tenha sido meta-
clorita xistos e quartzitos micáceos. A foliação é do morfizado no Neoproterozóico.
tipo milonítica transposta e os mergulhos são sub-
verticais a verticais, em zona muito perturbada tec- 2.2.4 Granitos
tonicamente por falhas e fraturas.
2.2.4.1 Granito Tipo Rio Caiapó-Iporá – Ng
2.2.3 Grupo Cuiabá (Evans, 1894) – Nc
Suítes graníticas afloram por quase toda a folha,
Os metassedimentos do Grupo Cuiabá ocupam destacando-se as do rio Caiapó, de Iporá, do Morro
uma área irregular a sul-sudoeste da cidade de Alto/Santa Marta, a sul-sudoeste de Amorinópolis, e
Bom Jardim de Goiás. Os contatos com as unida- a da serra do Impertinente (extremo NE da folha),
des limítrofes são delimitados: a) por falhas trans- além de outras de menor expressão.
correntes (Serra Negra) a leste; b) por cisalhamen- Os corpos exibem amplas variedades petrográfi-
to com o Complexo Granitóide-Gnáissico; e, c) por cas, predominando os granitos e os granodioritos
discordância angular com os sedimentos paleozói- pórfiros, havendo ainda descrições de passagens
cos da Bacia do Paraná. entre quartzo dioritos e quartzo monzonitos. Possu-
É composto dominantemente por filitos cinza, em diversas tonalidades, de cinza a rosada, e gra-
que se tornam avermelhados quando alterados, fi- nulação média a grossa. Os cristais de microclínio
namente bandados, contendo intensa venulação podem atingir dimensões maiores que 5cm. Petro-
quartzosa em seqüência amplamente deformada. graficamente caracterizam textura hipidiomórfica.
Ocorrem subordinadamente quartzitos, quartzitos A composição do plagioclásio varia de labradorita
feldspáticos, biotita-quartzo xistos, muscovita-bio- (An55), em gabros, a oligoclásio (An < 30), em gra-
tita xistos e diamictitos (Sá & Marques, 1986). O nitóides. Hornblenda é o mineral máfico mais co-
grau metamórfico é de fácies xisto-verde. As folia- mum, ocorrendo freqüentemente sob formas agre-
ções são bem desenvolvidas, mergulham para NE, gadas de cristais hipidiomórficos associados com
com inflexões para sul e mostram nítida vergência biotita. Os minerais acessórios são: zircão, esfeno,
para o Cráton Amazônico. apatita, allanita e opacos.
Segundo Almeida (1965, apud: Marini et al., Em geral exibem foliação moderada, podendo,
1984), estes metassedimentos compõem a Faixa contudo, ocorrer zonas mais deformadas com
de Dobramentos Paraguai-Araguaia e emolduram foliação milonítica como, por exemplo, na Serra
o limite oriental do Cráton Amazônico, em extensão Grande (Granito Iporá, 22km a norte da cidade
superior a 2.500km, estendendo-se geografica- homônima). São provavelmente intrusivos, e,
mente desde o Paraguai até o baixo curso do rio To- embora as relações de contato não estejam bem
cantins. definidas, apresentam comumente encraves de
Interpreta-se que o Grupo Cuiabá constituiria a metamáficas, aflorando localmente ainda
continuação sul do Grupo Tocantins/Estrondo, ra- metagabros com xenólitos de xistos-verdes, que

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

tanto podem estar associados às seqüências cidade de Piranhas para oeste (por mais de 30km)
metavulcano-sedimentares ou aos granitos (Pimentel & até os limites com a Seqüência Metavulcano-sedi-
Fuck, 1985). Freqüentes veios micrograníticos de cor mentar de Bom Jardim de Goiás, ao passo que al-
rósea, com cristais de microclínio de até 1cm de guns outros, de dimensões mais reduzidas, situ-
comprimento, encontram-se imersos em matriz de am-se no centro-norte, alojados no Complexo Gra-
granulação fina (Pena & Figueiredo, 1972). Segundo nitóide-Gnáissico e nas rochas supracrustais da
Sá & Marques (1986), na serra do Impertinente ocorrem Seqüência Metavulcano-sedimentar de Arenópo-
fenocristais de microclínio e leitos quartzo-feldspáticos lis-Piranhas.
dispostos concordantemente e discordantemente à Apresentam textura homogênea, granulação
foliação, além de bolsões irregulares, cujas gêneses média a grossa, com fenocristais de microclínio
foram atribuídas a processos de intensa rosa de até 3cm de comprimento. Possuem cor
metassomatose potássica (migmatização). avermelhada a rósea, constituindo-se de feldspa-
São classificados (Pimentel & Fuck, 1987a) to potássico, plagioclásio (oligoclásio e albita),
como calcialcalinos, tendo sido correlacionados quartzo e biotita. Em suas bordas podem ser ob-
aos batólitos característicos de áreas magmáticas servados contatos térmicos e, em alguns locais,
jovens, de zona de choque de placas litosféricas, foliação incipiente. Segundo Sá & Marques
em razão da ampla variedade de litótipos. (1986), nas zonas dos contatos térmicos desen-
Ianhez et al. (1983) datam o granito do rio Caiapó volveu-se uma fácies de bordo, caracterizada
em 585±12 Ma com razão inicial igual a 0,70382 e o por um granito fino a afanítico englobando xenó-
de Iporá em 489± 48 Ma (r.i.=0,7039± 0,00511). Os litos, ao passo que, as texturas rapakivi observa-
baixos valores das razões iniciais sugerem que parte das no interior das massas graníticas (fenocris-
significativa foi formada preteritamente e acrescida à tais de microclínio envoltos por auréolas de pla-
crosta posteriormente, no Neoproterozóico. gioclásios) confeririam caráter anorogênico ao
Pimentel & Fuck (1986, 1987, 1987a) e Seer evento. Por sua vez, Hasui & Almeida (1970, in:
(1985) sugerem que a região integra a Faixa Pa- Sá & Marques, op. cit.) atribuem ao Serra Negra
raguai-Araguaia, cinturão este que teria resulta- (e ao Piranhas) idade isocrônica Rb/Sr de 500Ma
do de choque tectônico entre o Cráton Amazôni- (r.i.= 0,708) e K/Ar de 488± 15 Ma., correlacio-
co e a Microplaca de Goiás, esta representada nando-os aos corpos São Vicente e Santa Cruz
pelo embasamento exposto a leste da Falha Moi- em Mato Grosso, todos considerados como tar-
porá-Novo Brasil. A subducção da placa oceâni- diorogênicos em relação ao Ciclo Brasiliano. Pi-
ca intermediária teria propiciado um sistema de mentel & Fuck (1987b) datam o granito de Israe-
arcos magmáticos, semelhantes aos atuais ar- lândia por K/Ar, em 462± 28Ma, ligando-o aos do
cos-de-ilhas imaturos do tipo Margem Andina, tipo Serra Negra.
em cuja região, após a estabilidade crustal poste- Os dados cintilométricos coletados pelo Projeto
rior à colisão, teriam sido formados os granitos al- Iporá indicam uma boa correlação entre as anoma-
calinos pós-tectônicos. lias radiométricas por contagem total e os corpos
Os dados cintilométricos oriundos do Projeto graníticos, quer sejam do tipo rio Caiapó-Iporá ou
Iporá (1974) mostram uma boa correlação entre al- do tipo Serra Negra (figura 2.4).
tos radiométricos e corpos graníticos, ao passo que
o mapa magnetométrico não define uma assinatura
característica para estes terrenos (figura 2.4). 2.2.5 Formação Piranhas (Rosito et al. 1971) – Ep

A Formação Piranhas foi definida por Rosito et al.


2.2.4.2 Granito Tipo Serra Negra (Pena & (1971, apud: Pena & Figueiredo, 1972) em dois lo-
Figueiredo, 1972) – Eg cais: o primeiro, a sul-sudeste da cidade de Bom
Jardim de Goiás, na margem esquerda do ribeirão
Sob a denominação Serra Negra foram engloba- dos Macacos e, o outro, a 10km ao sul da cidade de
dos diversos corpos de granitos de natureza pós- Piranhas, em faixa de aproximadamente 15km de
tectônica, o principal dos quais estende-se desde a comprimento por 2km de largura.

– 14 –
SE.22-V-B (Iporá)

52º30' 51º00'
16º00'

17º00'

0km 10 20km

Zonas com teores anômalos em potássio, sem especificação de valor


(provável rocha de filiação alcalina e/ou granítica).

Figura 2.4 – Zonas Anômalas em Potássio.

Na base ocorre um metaconglomerado grosso, mentos de piroclásticas, lavas vítreas básicas,


composto por uma fração rudácea sustentada pe- traquitos, andesitos, quartzitos granatíferos, anfi-
los clastos, com matacões de até 80cm de diâme- bolitos, gnaisses e granitos.
tro. Em direção ao topo, a granulação decresce, O conjunto foi submetido a deformação de pe-
passando a metarcóseo e, localmente, a meta- quena intensidade, sob a forma de incipiente folia-
grauvaca epidotizada. Pequenas lentes de argili- ção planar, a qual, mesmo assim, obliterou as textu-
tos, de cores marrom e cinza-chumbo, interca- ras e estruturas primárias.
lam-se no pacote e exibem clivagem ardosiana. Em razão de portarem seixos de granitos do tipo
Os grãos dos metaconglomerados são de frag- Serra Negra (505± 38Ma), admite-se que se

– 15 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

depositaram no Ordoviciano. A Formação Vila Os folhelhos geralmente ocorrem entremeados


Maria (Siluriano) ocorre sobreposta a eles. nos diamictitos e, mais para o topo, intercalam-se
com siltitos e arenitos. Ocorrem em estratos hori-
2.2.6 Bacia do Paraná zontais bem laminados, quebradiços, micáceos e
exibem fraturas subconchoidais e cores vermelho-
A Bacia Intracratônica ou Sinéclise do Paraná, do roxo a cinza.
Fanerozóico, ocupa uma área de 1.600.000 km² nos Os siltitos exibem cores cinza a roxa, laminações
territórios do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, plano-paralelas e concreções em forma de bolacha
abrangendo, no Brasil, partes dos estados de Goiás, de cor esverdeada, as quais contêm, em seus nú-
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São cleos, acumulações de óxidos de ferro.
Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os microconglomerados afloram intercalados
Na Folha Iporá está representada pelos grupos Rio nos diamictitos. São constituídos por grãos angulo-
Ivaí (Formação Vila Maria), Paraná (formações Fur- sos e mal selecionados de quartzo leitoso e exibem
nas e Ponta Grossa) e Itararé (Formação Aquidaua- cor acinzentada, laminações e estruturas tipo es-
na) do Paleozóico. A Formação Serra Geral e o Gru- tratificação cruzada e pseudomarcas de ondas.
po Bauru são os representantes do Mesozóico. Gonzaga (1994) correlaciona estes sedimentos
com os da Formação Iapó, que ocorre no estado do
2.2.6.1 Grupo Rio Ivaí – Formação Vila Maria Paraná em posição estratigráfica semelhante (Pré-
(Faria & Reis, 1978) – Svm Furnas e neo-ordoviciana). Admite ainda que ambas
representem depósitos de sistemas glaciais, os
Faria & Reis Neto (1978) definiram e cartografa- quais teriam sido os agentes de dispersão regional
ram pioneiramente a Formação Vila Maria (base do de diamantes, que, em retrabalhamento posterior,
Grupo Rio Ivaí) no flanco nordeste da bacia, em teriam sido redepositados na Formação Furnas.
cujo local ocorre de forma irregular, em faixa estrei-
ta, que distribui-se desde o rio Caiapó até o limite 2.2.6.2 Grupo Paraná – Formação Furnas
oeste da folha. Mais recentemente (1990), traba- (Oliveira, 1912) – Df
lhos de graduação em geologia de alunos da Uni-
versidade de Brasília registram-na também a oeste Há diversos estudos e levantamentos sobre os li-
e sudoeste da cidade de Diorama. tótipos, as relações estratigráficas e a distribuição
A espessura varia de 14m a 30m podendo redu- espacial da Formação Furnas, havendo ampla con-
zir-se, localmente, a apenas poucos metros, não re- cordância quanto aos parâmetros que a identifi-
presentáveis em mapas de escala regional. cam. Por sua vez, as grandes diferenças entre as
Está recoberta pela Formação Furnas por conta- naturezas do embasamento e de Furnas, facilitam a
to gradacional concordante e capeia discordante- delimitação do contato basal, o qual, além do mais,
mente as unidades mais antigas. é ressaltado pelas escarpas, em forma de cuestas,
Na base ocorrem diamictitos arroxeados e mi- desenvolvidas pelo pacote sedimentar, ressalvan-
croconglomerados, seguindo-se, em direção ao do-se, contudo, os casos de justaposições por fa-
topo, arenitos cinza, siltitos e folhelhos micáceos de lhas. No seu topo, passa transicionalmente para a
cores rosadas a avermelhadas. Formação Ponta Grossa e exibe contato térmico
Os diamictitos são polimíticos contendo grânu- com as alcalinas.
los, seixos e matacões de quartzo, quartzitos, mica- A distribuição na área é irregular, aflorando em
xistos, granitos e rochas máficas, em matriz areno- uma faixa principal com largura variável de 10km a
argilosa. As dimensões dos fragmentos variam de 30km de direção E-W, mas exibindo-se também em
centimétricas a métricas, encontrando-se alguns porções isoladas a nordeste e noroeste da folha.
deles achatados, facetados e estriados. É constituída de arenitos, brancos a creme, de
Os arenitos exibem cores que variam de tons granulação média a grossa, mal selecionados, friá-
marrom-arroxeado a cinza-escuro. Têm granula- veis, feldspáticos, caulínicos e micáceos, intercala-
ção fina e são feldspáticos, calcíferos, sericíticos e dos com níveis secundários de conglomerados,
mal classificados. arenitos conglomeráticos e siltitos. A estrutura mar-

– 16 –
SE.22-V-B (Iporá)

cante é a estratificação cruzada acanalada. A con- uma laterização de tonalidade marrom-chocolate


centração de minerais micáceos é variável, atingin- típica, e que, quando alterada, produz uma frag-
do, em alguns locais, proporções significativas, en- mentação poligonal em forma de bastonetes, pla-
quanto que altos teores de óxidos de ferro configu- quetas e confetes (Ianhez et al., 1983).
ram um aspecto pintalgado, assemelhando os se- Exibe contato concordante e/ou por falha de gra-
dimentos a “pele-de-onça” (Ianhez et al.,1983). São vidade com a Formação Furnas e discordante ero-
formados basicamente por grãos de quartzo, angu- sional com a Formação Aquidauana. Assenta-se
lares a subangulares, e de feldspatos subordina- em discordância do tipo não-conformidade sobre o
dos, ambos associados a mica e óxidos de ferro. cristalino.
Segundo Pena et al. (1975), os grãos de quartzo se- Segundo Pena et al. (1972), em um importante sí-
riam subangulares e polifacetados. tio fossilífero localizado na fazenda Santa Marta, a
Admite-se terem os sedimentos sido deposita- 2,5km ao sul da estrada que liga Amorinópolis a
dos no Devoniano, tanto por estarem assentados Ivolândia, foi constatado que os braquiópodos
sobre a Formação Piranhas (Eo-Paleozóico) e so- constituem 90% do total dos fósseis, ocorrendo su-
bre rochas pré-cambrianas, quanto por gradarem bordinadamente moluscos e equinodermados. Em
no topo para a Formação Ponta Grossa (esta de outros afloramentos fossilíferos estudados, tais au-
idade devoniana comprovada por fósseis). tores obtiveram idades de deposição que variam
O ambiente de deposição deve ter sido marinho do Devoniano Inferior ao Neopaleozóico.
costeiro na base, o qual teria gradado superior- O ambiente de deposição é considerado como
mente para continental costeiro. No topo, a sedi- tendo sido marinho transgressivo de águas rasas,
mentação teria sido submetida à influência de regi- com gradações para águas mais profundas (Ia-
mes fluviais anastomosados. nhez et al., op. cit.), sítios estes refletidos na acumu-
lação de clásticos finos na base e de siltitos e folhe-
2.2.6.3 Grupo Paraná – Formação Ponta lhos no topo.
Grossa (Oliveira, 1912) – Dpg
2.2.6.4 Grupo Itararé – Formação Aquidauana
Ocupa a maior parte dos terrenos, ocorrendo (Lisboa, 1909) – Ca
principalmente em uma faixa disposta na direção
E-W, com largura média de cerca de 20km, ocu- A denominação Formação Aquidauana foi usada
pando ainda pequenas áreas nos quadrantes por Almeida et al. (1971, apud: Pena et al., 1975)
nor-deste e noroeste da folha, com espessura da para caracterizar os sedimentos que ocorrem em
ordem de 150m (Pena et al., 1975). ampla faixa de direção E-W, no sul e em porção
É constituída dominantemente por arenitos finos, considerável no quadrante NW da folha.
contendo níveis centimétricos de conglomerados, Na base é constituída por arenitos de coloração
que passam, em direção ao topo, a siltitos e folhe- vermelho-cerâmica a arroxeados que passa para
lhos e, localmente, a delgados níveis de argilitos. tons avermelhados no topo. Possuem aspecto ma-
Os arenitos são de cor branca, cinza, amarela ou ciço e são silicificados e friáveis, quando alterados.
marrom. Apresentam granulação fina, com grãos Mostram granulação média a grossa e contêm
bem selecionados, contendo feldspatos, micas, e, grãos mal a regularmente selecionados, arredon-
em alguns pontos, concentrações de óxidos de ferro. dados, algo feldspáticos e imersos em cimento fer-
Exibem estratificações plano-paralela e cruzada de ruginoso.
baixo ângulo e, localmente, leitos ondulados desen- Os diamictitos ocorrem em lentes e bolsões inter-
volvidos por efeito da compactação diferencial. calados com arenitos grossos, brancos a róseos,
Os siltitos, folhelhos e argilitos são de cores varia- em todos os níveis da coluna, mas com maior fre-
das, predominando as amareladas e marrom aver- qüência na porção média a superior. São constituí-
melhadas. Exibem laminação muito bem desenvol- dos por grãos, seixos, blocos e matacões de quart-
vida e alto conteúdo de micas. zo leitoso, chert, micaxisto e siltito, com formas an-
A limonitização supergênica é um fenômeno co- gulosas e subarredondadas, em matriz areno-argi-
mum no topo dos afloramentos, a qual lhes propicia losa. Sá & Marques (1986) citam diversos níveis de

– 17 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

tilitos com seixos de quartzitos facetados, polidos e pessos pacotes de latossolos vermelhos a amar-
estriados, com aspecto de “ferro-de-engomar”. ronzados, conhecidos como “terra-roxa”, de alta
Os sedimentos exibem principalmente estratifica- fertilidade.
ção cruzada planar, de pequeno a grande porte, es- Os arenitos intertrapeados pelos derrames são
truturas acanaladas de sobrecarga e dobras convo- geralmente lenticulares, de coloração rosa, verme-
lutas. Os arenitos mais homogêneos podem apre- lha e amarela, com grãos bem classificados e arre-
sentar ainda estruturas do tipo “casco-de-tartaru- dondados e contêm intercalações subordinadas
ga”. síltico-argilosas.
A sedimentação da Formação Aquidauana ocor- Os derrames basálticos da Formação Serra Ge-
reu no Carbonífero. ral são do Juro-Cretáceo.
Sá & Marques (1986) – tendo por base a cor ver-
melha dos sedimentos, as estruturas sedimenta- 2.2.6.6 Grupo Bauru (Campos, 1905) – Kb
res, os diamictitos e tilitos e a grande variação ver-
tical e horizontal de fácies – propõem que teriam Utilizou-se os dados de Sá & Marques (1986), não
se originado a partir da lavagem de depósitos gla- tendo sido executados levantamentos adicionais de
ciais e flúvio-glaciais, em ambiente continental campo na área de ocorrência do Grupo Bauru.
periglacial. Aflora em uma pequena porção no extremo- su-
deste da área, onde está assentado discordante-
2.2.6.5 Grupo São Bento – Formação Serra mente sobre as formações Aquidauana e Ponta
Geral (White, 1906) – JKsg Grossa. Apresenta contato tectônico com o granito
Morro Alto e está recoberto pelos sedimentos terciá-
A Formação Serra Geral ocorre em pequenas áre- rios da Formação Cachoeirinha.
as de contornos irregulares na região centro-sul. Sua base é constituída por conglomerado mal
É constituída de sucessivos derrames de lavas classificado, sustentado por matriz calcífera-argilo-
básicas intertrapeadas com arenitos eólicos e flu- sa, com seixos arredondados de quartzo, quartzi-
viais (correspondentes à Formação Botucatu) e di- tos e rochas básicas. A ele sobrepõem-se arenitos
ques e sills de diabásios e andesitos. de granulação média a fina, de cor creme-averme-
Os vulcanitos básicos são representados em sua lhado, mal classificados, bem arredondados, de
maioria por basaltos toleiíticos de cor verde-escuro alta esfericidade e, localmente, calcíferos. Níveis
a cinza-escuro, granulação fina a média, afanítica, de sílex e de sílex oolítico são bastante comuns. As
que, quando alterados, mostram cor amarelo-ferru- estruturas sedimentares estão pobremente expos-
gem. Em alguns locais exibem vesículas e amígda- tas, predominando entre elas as tabulares, as lami-
las preenchidas por quartzo, clorita e calcita. A es- nações plano-paralelas e as cruzadas.
trutura típica é a disjunção colunar. São compostos Os sedimentos depositaram-se no Cretáceo Su-
por plagioclásio, piroxênio, clorita e opacos, tendo perior.
por acessórios óxidos de ferro e apatita. Origina- Em função da grande variedade faciológica de
ram-se de derrames vulcânicos em ambiente conti- seus litótipos, não foi precisado um sítio deposicio-
nental, sob o domínio de clima árido a semi-árido. nal específico, interpretando-se um ambiente conti-
Assentam-se sobre as formações Ponta Grossa nental subaquoso raso, no qual teriam predomina-
e Aquidauana. Em alguns locais afloram sob a for- do os depósitos de planície.
ma de diques de diabásio alojados ao longo de an-
tigas transcorrências, como os que cortam o emba- 2.2.7 Província Alcalina Rio Verde-Iporá
samento na GO-060, a 10km a SW de Arenópolis e (Danni et al., 1992) – Krvi
na região do contato com o Grupo Cuiabá, a sul de
Bom Jardim de Goiás. A Província Alcalina, anteriormente designada
Os sills e os diques de diabásios e de andesitos, de Grupo Iporá (Guimarães et al., 1968, apud:
quando alterados exibem superficialmente exfolia- Pena, 1975), compreende uma vasta variedade de
ção esferoidal, em blocos de tamanhos variados e, intrusivas e vulcânicas de filiação alcalina, ocorren-
quando totalmente intemperizados, edificam es- do em forma de sills, diques, plugs e pipes, além de

– 18 –
SE.22-V-B (Iporá)

depósitos de lavas e de piroclásticas (Danni et al., transicionais entre os dunitos-peridotitos e os esse-


1992). Seus corpos afloram em formas que variam xitos, cujas passagens podem ser observadas na in-
de subcirculares a irregulares, com dimensões di- trusão de Montes Claros de Goiás, a norte, no morro
versas e de, no máximo, 10km de diâmetro. dos Macacos, e apresentam composição muito pró-
Desenvolveram contatos térmicos com as encai- ximas a de jacupirangito. Apresentam tons escuros
xantes, caracterizados por auréolas de recozimen- e texturas homogêneas, de granulação fina a média,
to, fenitização e intenso fraturamento. ou porfiríticas em matriz afanítica. Compõem-se de
Apresentam grande diversidade petrográfica, augita-titanoaugita (50% - 60%), olivina (10% - 25%),
com espectro de litótipos ácidos (alaskitos e plagioclásio (5%) e opacos (5% - 10%). Os serpenti-
nord-markitos), intermediários (sienitos, nefelina sie- nitos registram alterações hidrotermais e são com-
nitos, sieno-gabros e andesitos basálticos) e bási- postos essencialmente por serpentina e opacos,
co-ultrabásicos (gabros, dunitos, peridotitos, ocorrendo secundariamente carbonato, clorita, tal-
piroxenitos, serpentinitos, basanitos, traquibasaltos, co e raros cristais de olivina e piroxênio. Em superfí-
diabásios e lamprófiros). cie apresentam-se silicificados.
Segundo Pena et al. (1975), os alaskitos ocorrem Os basanitos são lavas que ocorrem em forma
na zona de borda do corpo intrusivo da fazenda Bu- de diques e sills. Exibem cor cinza a preta, com fe-
riti (oeste da cidade de Iporá). São rochas de cor nocristais de augita, hornblenda e plagioclásio com
cinza-claro, isótropas, granulação fina a grossa, até 2mm de comprimento, imersos em matriz afaní-
constituídas dominantemente por cristais euédri- tica muito rica em vesículas preenchidas por calcita
cos de feldspato potássico (50% - 73%), quartzo in- (Pena et al., 1975).
tersticial (10% - 15%) e opacos disseminados. Os Os diabásios são rochas de cor cinza-escuro, às
nordmarkitos (quartzo sienitos), que também ocor- vezes esverdeadas, e contêm fenocristais de pla-
rem na fazenda Buriti, são rochas de cor cinza-cla- gioclásio com até 1cm de comprimento, imersos
ro a amarronzadas, de granulação grossa com pór- em matriz fina. Em alguns diques observa-se sulfe-
firos de ortoclásio (1,5cm) e quartzo (0,5cm). Em lâ- to de ferro (pirita).
mina delgada, os plagioclásios ocorrem, principal- No grupo dos lamprófiros foram definidos três ti-
mente, como pertita e formam auréola em torno dos pos principais: monchiquitos, fourchitos e odinitos,
cristais de ortoclásio. A pistacita é rara. todos de cor preta, com fenocristais de biotita, horn-
Os sienitos são rochas de cor cinza e granulação blenda, augita, olivina e plagioclásio, imersos em
média. Compõem-se de aegerina-augita (15% matriz afanítica.
-20%), microclínio (15% - 20%), plagioclásio (ande- Estudos petroquímicos (Cerqueira & Danni,1994),
sina, 30% - 35%) e opacos. Os gabros alcalinos e efetuados no corpo da fazenda Buriti, confirmam a fi-
os sieno-gabros são rochas que tanto gradacionam liação alcalina e também a atuação dos processos
entre si quanto com os sienitos. Possuem coloração de cristalização fracionada do magma, concluindo
cinza-escuro com pintas esbranquiçadas e granu- que as subvulcânicas e vulcânicas (microssienitos e
lação fina a média, apresentando a seguinte com- traquitos) representam pulsos magmáticos, tardios,
posição modal média: augita (40% - 50%), plagio- nos quais os traquitos parecem derivar da contami-
clásio (An 56-53, 30% - 40%), Ti-biotita (10% - nação de magmas mais saturados.
15%), nefelina (0% - 10%) e opacos (< 5%). Segundo Pena (op. cit.), os dados geocronológi-
Os dunitos foram descritos no morro dos Maca- cos aliados aos dados de campo, confirmam que
cos e no corpo de Montes Claros de Goiás, locais as alcalinas foram geradas no Cretáceo Superior.
em que gradam para piroxenitos. São rochas muito
escuras, isótropas e de granulação fina, que, quan- 2.2.8 Coberturas Superficiais
do alteradas, exibem cores amarelo-esverdeadas
com pontos e “veios” de opacos. Segundo Pena et 2.2.8.1 Formação Araguaia (Barbosa, et al.,
al. (1975), ao microscópio revelaram ser constituí- 1965) – Ta
dos essencialmente por olivina transformada em
serpentina, contendo ainda augita, biotita, zeólita, Definida por Barbosa et al., (1966, apud: Pena et
plagioclásio e opacos. Os piroxenitos são os termos al., 1975), a Formação Araguaia é constituída de

– 19 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

sedimentos continentais inconsolidados, contendo 2.2.8.3 Coberturas Detrito-Lateríticas – TQdl


na base um conglomerado, ao qual seguem-se sil-
tes e areias siltosas, mal selecionados, de colora- Ocorrem dispersamente por quase toda a folha,
ção amarela a castanho-avermelhada e de granu- tendo maior área de exposição nos domínios dos
lometria variável. Ocorrem no limite centro-norte da terrenos granito-gnáissicos e vulcano-sedimenta-
folha, em área de cerca de 120km², acompanhan- res. Geralmente ocupam interflúvios de extensas
do o vale do rio Araguaia. áreas peneplanizadas, conhecidas regionalmente
Tal seqüência, silto-argilosa em essência, teria como chapadões e chapadas.
sido depositada em ambiente continental contro- Derivam da ação intempérica sobre o substrato
lado por movimentação tectônica de direção rochoso e podem ser divididas nos seguintes níve-
nordeste. Constitui atualmente uma superfície is: basal – composto por rocha alterada com estru-
muito plana, denominada de “Peneplanície Ara- tura preservada (isalterita); mosqueado – ou alote-
guaia”, na qual estão alojadas drenagens de flu- rítica (sem preservação das estruturas) com argi-
xo baixo e grande quantidade de lagoas e mean- las diversas, rica em óxidos de alumínio; concre-
dros abandonados. ções lateríticas – endurecidas com estruturas oolí-
Recobrem as rochas do embasamento antigo, ticas/pisolíticas, granular/microgranular, fragmen-
as magmáticas da Província Alcalina Rio Verde- tada e/ou maciça; e, por último, latossolos – verme-
Iporá e os sedimentos da Formação Furnas. lho-amarronzados, geralmente argilosos. Suas es-
Depositaram-se no Plioceno (Barbosa et al., 1966). pessuras variam desde poucos decímetros a até,
no máximo, 50m.
2.2.8.2. Formação Cachoeirinha (Gonçalves & As coberturas detrítico-lateríticas da área desen-
Schneider, 1970) – Tc volveram-se durante o Tércio-Quaternário.

A conceituação da Formação Cachoeirinha é mui-


to controversa, havendo alguns autores que discor- 2.2.8.4 Aluviões – QPa e Qa
dam de sua caracterização como unidade autônoma,
englobando os sedimentos nas coberturas lateríticas Os depósitos aluvionares ocorrem descontinua-
(Olivatti & Ribeiro Filho, 1976; Ghignone, 1980; Mar- mente ao longo das principais drenagens.
ques et al. 1981, apud: Ianhez et al., 1983). Em que Os sedimentos que os compõem são formados
pese estas restrições, adotou-se a definição de Pena por blocos, matacões, cascalhos, seixos, areias,
et al. (1975) que a consideram uma seqüência sedi- siltes e argilas, em proporções variadas. A fração
mentar isolada do Terciário Inferior. grossa é constituída geralmente de gnaisses,
É constituída de argilas e areias brancas, cinza, quartzitos e micaxistos, dentre outros fragmentos.
amarelas e avermelhadas, intercaladas tanto com As areias e os seixos quartzosos exibem granulo-
níveis conglomeráticos quanto com outros lateriza- metria variável, cujo grau de arredondamento de-
dos, todos lenticulares. riva do porte da drenagem que os transportou. O
Na área em apreço recobre os grupos Aquidaua- material arenoso contém muito comumente mine-
na e Bauru, em pequena extensão no extremo- rais micáceos e pesados (ilmenita, magnetita, ruti-
sudeste da folha. lo e zircão).
Assim como a Formação Araguaia, a Formação
Cachoeirinha também teria sido originada por fa- A divisão proposta por Pena et al. (1975) em Alu-
lhamentos e arqueamentos terciários, ambas sob a viões Recentes (Qa) e Pleistocênicas (Qpa) foi
forma de bacias continentais. mantida.

– 20 –
15º

aia
MATO

gu
GROSSO

Ara
DF

R io
Barra GOIÁS
do
Aragarças Goiás BRASÍLIA
Garças
16º
Rio Piranhas

Ri

BR
o
Ca

–0
Bom
iap
Iporá

70
MG
ó
Jardim GO–0 Anápolis
60
de Goiás Piranhas
GOIÂNIA
60
Caiapônia R–0
B
17º
– 3–

BR–153
58
BR–1

Rio Verde
Jataí
18º
53º 52º 51º 50º 49º 48º 47º

0km 50km
Rodovia Asfaltada Limite Estadual

SE.22-V-B (Iporá)
Figura 1.1 – Localização e Vias de Acesso.
SE.22.-V-B (Iporá)

3
GEOLOGIA ESTRUTURAL/TECTÔNICA
O arcabouço tectono-estrutural da região oes-
te do estado de Goiás é de difícil deslindamento,
dos basaltos toleiíticos e do magmatismo alcalino
que caracterizam a Formação Serra Geral e a Pro-
em face da carência de dados estruturais, gravimé- víncia Alcalina Rio Verde-Iporá, respectivamente.
tricos, geocronológicos, petroquímicos e de aflora- Movimentos epirogenéticos positivos, de prová-
mentos contínuos e elucidativos. A extensa cober- vel idade pleistocênica, permitiram a instalação do
tura das rochas da Bacia do Paraná, que encobrem atual relevo, definindo suas escarpas, terraços, ca-
mais de 50% da área estudada, também, de certa choeiras e o atual nível de erosão.
forma, é um impeditivo a um melhor conhecimento
das deformações regionais.
3.2 Domínio Dúctil-Rúptil

3.1 Domínio Rúptil As deformações dúcteis-rúpteis estão fortemente


impressas nos terrenos cristalinos (Complexo
As deformações em regime rúptil afetaram so- Granito-Gnáissico, seqüências metavulcano-
bretudo os terrenos ocupados pela Bacia do Para- sedimentares, Grupo Cuiabá e granitóides do tipo RIo
ná, que é uma extensa depressão simétrica intra- Caiapó-Iporá) que exibem feições planares e lineares
cratônica, cujo eixo maior de deposição alinha-se geradas em regime de cisalhamento progressivo, ao
segundo a direção NNE-SSW. A região reflete um contrário dos termos mais jovens que se desenvolve-
padrão estrutural caracterizado por deslocamen- ram em porção mais superficial da crosta.
tos de blocos e por falhamentos escalonados de di- Os principais lineamentos estruturais relacionados
versas magnitudes, cujos principais traços de fa- a estas deformações concentram-se na parte
lhas e de fraturas alinham-se principalmente se- centro-oeste da folha, a maioria sob a forma de um
gundo NE-SW, secundariamente na direção amplo feixe paralelizado segundo NNW-SSE. Nesta
NW-SE e, mais raramente, N-S. Estas orientações mesma região e no limite leste desenvolveram-se
dominantes correlacionam-se fortemente com os também alinhamentos secundários de orientação
regimes distensivos que propiciaram as ascensões NE-SW e, muito raramente, E-W. A Falha da Serra Ne-

– 21 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

gra – componente do sistema denominado Os granito-gnaisses apresentam um bandamen-


Lineamentos Transbrasilianos – atravessa toda a folha, to composicional bem definido, coincidente com a
prolongando-se em direção ao Nordeste do Brasil. foliação principal que, por sua vez, repete o forte
As estruturas rúpteis aparentam refletir as anti- imbricamento entre os leitos félsicos e máficos.
gas descontinuidades dúcteis e balizam as delimi- Seus planos mergulham com valores médios a al-
tações das principais unidades geológicas através tos para SSE.
de pequenos movimentos diferenciais, conforme As estruturas planares das falhas e/ou foliações
atestam alguns indicadores cinemáticos e brechas facilitaram a percolação de soluções hidrotermais,
tectônicas localizadas. Exemplo deste processo dando origem a silicificação, feldspatização, talcifi-
são as ocorrências de basaltos e arenitos ao longo cação, cloritização, muscovitização, sericitização e
do plano da falha que demarca as alcalinas do mor- serpentinização. Abrigam ainda, em sua dimensão
ro dos Macacos, a oeste da cidade de Iporá. principal, as lineações minerais (Lx) resultantes do
Tais descontinuidades – transpurrões e/ou trans- estiramento de grãos de quartzo e de outros mine-
corrências – serviram tanto de dutos para a ascensão rais ao longo do eixo “X” do elipsóide de deforma-
e o alojamento dos granitos sin a pós-tectônicos, no ção, as quais estão orientadas preferencialmente
Neoproterozóico, quanto para a condução das inje- na direção NNW-SSE, com pequenas variações
ções ígneas da Província Alcalina Rio Verde-Iporá e devidas às descontinuidades e/ou a rotações atri-
da Formação Serra Geral, no Mesozóico. Nestes lo- buídas a movimentos transcorrentes. Os eixos de
cais, além de texturas que variam de protomiloníticas dobras (Lb) exibem-se em posições espaciais pa-
a miloníticas, ocorrem freqüentemente dobras em ralelas ao Lx na maioria dos afloramentos, refletin-
“Z”, dobras e microdobras rompidas, rotação de pór- do o alto strain que atuou na região. Por sua vez, os
firos, veios e vênulas de quartzo transpostos e outros remobilizados de quartzo e de minerais opacos ori-
indicadores de movimento de massa associados a entam-se preferencialmente segundo a direção do
material silicoso brechóide de natureza rúptil, cujas eixo “Y” do elipsóide de deformação.
incompatibilidades, em termos de condições de
pressão e temperatura, atestam a dupla natureza das
deformações que afetaram a região. 3.3 Modelos Tectono-Orogenéticos
A principal feição planar resultante dos esforços
regionais sobre o embasamento Pré-Bacia do Para- Os principais enfoques evolutivos em evidência
ná é a foliação dúctil transposta, cujos registros vari- para a região variam desde a proposição de um
am desde deformações incipientes até superfícies “Arco Magmático do Oeste de Goiás” (Fuck, 1994),
extremamente paralelizadas sob a forma de foliação até o modelo de Souza & Moreton (1994, 1995), no
milonítica, a qual, às vezes, envolve nichos localiza- qual o Bloco Porangatu teria cavalgado o Bloco
dos (pods) com feições originais preservadas (por Araguacema, em movimento compressivo de SE
exemplo, pillow-lavas). Em alguns locais, a própria para NW, conforme estudos de Costa (1988) na re-
foliação está intensamente plissada em dobras si- gião setentrional da Faixa Paraguai-Araguaia (Cin-
métricas e assimétricas apertadas, e, geralmente, turão Araguaia). Em tal contexto, interpreta-se que
transpostas, podendo exibir ainda figuras de interfe- os terrenos granito-gnáissicos e vulcano-sedimen-
rência de padrões de dobramentos, estruturas estas tares locais (Bloco Porangatu) teriam colidido com
melhor evidenciadas nos micaxistos, cujos minerais os gnaisses e rochas afins do Complexo Xingu (Blo-
planares (biotita, clorita, muscovita e sericita) amol- co Araguacema), gerando um cinturão de rochas
dam-se aos grãos de quartzo, os quais, por sua vez, polideformadas, à semelhança do que ocorre ao
encontram-se estirados e lenticularizados (relação S norte. Os limites de tal zona estariam, a leste, no Ali-
x C). Os mergulhos regionais são altos nas zonas de nhamento-descontinuidade Moiporá-Novo Brasil e,
transpurrões e de transcorrências, passando a mo- a oeste, no Grupo Cuiabá. A evolução teria ocorrido
derados nas faixas internas. segundo um sistema de distensão-compressão li-
Nos litótipos mais finos (micaxistos e filitos) ocor- tosférica, que teria gerado, numa primeira fase, ba-
re uma intensa crenulação, às vezes só observada cias do tipo hemigraben, em razão e ao longo da re-
ao microscópio. ativação de antigas falhas e/ou descontinuidades

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SE.22.-V-B (Iporá)

arqueanas. Em etapa mais tardia, o fechamento Rio Caiapó. Também considera-se que a geração
da fenda crustal teria propiciado a deformação de fatias imbricadas, tanto internamente quanto
dos metassedimentos Cuiabá, por compressão externamente às unidades, teria decorrido neste
em regime dúctil-rúptil, cujos efeitos teriam afeta- evento, apesar de até o presente não terem sido
do as rochas do Complexo Granito-Gnáissico, as descritas intercalações entre rochas do embasa-
seqüências metavulcano-sedimentares, a Forma- mento com as dos metassedimentos (Grupo Cuia-
ção Piranhas e, possivelmente, os granitos do tipo bá) (figura 3.1).

I - ARQUEANO
BLOCO BLOCO
ARAGUACEMA PORANGATU
W E Terrenos Granito-
Greenstone

Sedimentos Pla-
taformais
II - PROTEROZÓICO
ENTULHAMENTO DA FAIXA
PARAGUAI-ARAGUAIA

Suíte Granítica
sin a pós-tectô-
nica

Terrenos
Granulíticos
III - NEOPROTEROZÓICO
FALHA DESCONTINUIDADE
SERRA NEGRA MOIPORÁ-NOVO BRASIL

Corpos máficos-
ultramáficos
acamadados

Figura 3.1 – Modelo Evolutivo Esquemático Proposto.

– 23 –
SE.22-V-B (Iporá)

4
GEOLOGIA ECONÔMICA/METALOGENIA
O s principais bens minerais lavrados na área
são: calcário, diamante e ouro, dos quais, os dois últi-
ção com os principais rios e riachos, dentre os
quais destacam-se os garimpos dos rios Araguaia,
mos por garimpagem. Foram catalogados 69 jazi- Caiapó e Claro. O ouro, na maioria dos casos, ocor-
mentos minerais: 37 de diamante (nove de diamante re como produto secundário da lavra do diamante.
com ouro), quatro de ouro, um de calcário, três de co- Sá & Marques (1986) atribuem a dispersão dos
bre, um de amianto, um de chumbo/zinco, um de fer- diamantes na região aos conglomerados basais do
ro, cinco de níquel, um de molibdênio, um de talco, Grupo Bauru, interpretando como fonte original os
um de brita, dois de rocha ornamental, dois de água possíveis kimberlitos associados às alcalinas do
sulfurosa e nove de epsomita. Cretáceo. Gonzaga (1994) admite uma possível
A Carta Metalogenética registra todos estes locais, gênese alóctone, postulando que os diamantes te-
representando-os conforme a sua classe (tipo genéti- riam ali aportado pelos transportes proporcionados
co), tamanho e situação legal. Contém também da- pelos glaciais neo-ordovicianos a permo-carboní-
dos relativos à contagem de pintas para Au, em feros (formações Iapó/Vila Maria), cujas deposi-
amostragem de concentrado de bateia. Em razão do ções locais teriam sido retrabalhadas no evento
enorme potencial para o aproveitamento econômico, Furnas.
as ro chas or na men tais (gra ní ti cas, gnais ses, O ouro ocorre, na grande maioria dos casos,
alcalinas etc.), merecem estudos mais detalhados. nas drenagens que seccionam as seqüências
metavulcano-sedimentares (metalotecto de 1ª or-
dem) e, subordinadamente, sob controles tectô-
4.1 Mineralizações nicos nas zonas de cisalhamento (metalotecto de
2ª ordem). Os diversos indícios em contagem de
Diamante/Ouro pintas acentuam as perspectivas de depósitos
primários nas seqüências metavulcano-sedimen-
Todos os registros de diamante e ouro indicam tares Arenópolis-Piranhas e Iporá-Amorinópolis,
depósitos do tipo aluvionar detrítico, em associa- ao passo que, outras áreas de geologia seme-

– 25 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

lhante podem, por analogia, também ser potenci- passagens difusas entre ambas. Em essência, o mi-
almente consideradas. nério é composto quase que exclusivamente por sul-
fetos de cobre, os quais são constituídos principal-
Calcário mente por calcopirita, e, subordinadamente, calcosi-
ta e covellita. O conjunto de sulfetos perfaz de 1% a
A Mineração Calcário Montividiu (“Calcário Pira- 5% da zona mineralizada, dos quais 30% são de cal-
nhas”) é a única a explorar calcário na área, com copirita e 65% de pirita, correspondendo à ganga sul-
mina localizada a aproximadamente 25km a sudes- fetada (pirrotita, arsenopirita e marcassita), 5% do mi-
te da cidade de Piranhas, nas proximidades do po- nério. De maneira geral, as concentrações de sulfe-
voado de Vila Maria. É formada por calcário calcíti- tos encontram-se venuladas e com disposição
co e ocorre em forma de lentes de tamanhos variá- subparalela à foliação ou sem controle aparente. Se-
veis, intercaladas com os micaxistos e anfibolitos gundo Sá & Marques (op. cit.) verifica-se que os ní-
da Seqüência Metavulcano-sedimentar de Arenó- veis sulfetados estão confinados em uma zona alon-
polis-Piranhas. A reserva total é de 9,3 milhões de gada de direção NNW-SSE com caimento em torno
toneladas e a produção é da ordem de 100 tonela- de 70° para ESE, medindo 700m de extensão, 200m
das/mês, a qual é utilizada na correção de solos e de largura máxima e profundidade de até 250m.
na produção de cal. O zinco e o chumbo (esfalerita e galena) ocorrem
em pequenas quantidades preenchendo fraturas
Níquel em rochas andesíticas. Em análises por absorção
atômica foram detectadas concentrações de ouro
O níquel ocorre sob a forma de silicatos (garnieri- em rocha, com teores de até 0,9ppm.
ta) cujas concentrações foram geradas por proces- A pesquisa bloqueou uma reserva de 4.575.660 to-
sos de laterização sobre rochas intrusivas da Pro- neladas de sulfetos de cobre com teor médio de
víncia Alcalina Rio Verde-Iporá. Os principais jazi- 0,92%.
mentos de interesse econômico (relatórios finais de
pesquisa aprovados pelo DNPM) são os de Montes Rochas Ornamentais
Claros de Goiás, Rio dos Bois e Morro dos Macacos
(quadro 1). Foram catalogadas duas minas de rochas orna-
mentais: uma de granito e outra de metaconglome-
NOME SUBSTÂNCIA RES. TOTAL TEOR rado/metarcóseo, ambas utilizadas na indústria da
MÉDIO
construção civil.
Montes Claros Níquel 52.565.721t 1,27%
A primeira, localizada no limite nordeste da folha,
3
Rio dos Bois Níquel 11.640.640t 1,34% contém 21.520m de “granito industrial” de cor aver-
Níquel 17.136.458t 1,45%
melhada, textura porfirítica, que, quando submetido
Morro dos Macacos
ao polimento, exibe faces com parâmetros favoráveis
à comercialização. Aflora sob a forma de boulders e
Quadro 4.1 – Reservas das Jazidas de Níquel da Suíte matacões em condições propícias para a lavra.
Intrusiva Rio Verde-Iporá.
A segunda, classificada no Relatório de Pesquisa
como de “granito verde ornamental”, perfaz reserva
3
medida de 46.985m e tem produção estimada de
Cobre, Chumbo e Zinco 3
100m /mês. Localiza-se a 8,5km a sul da cidade de
Piranhas e engloba os metaconglomerados e metar-
A CPRM realizou pesquisa de Cu, Pb e Zn na Se- cóseos da Formação Piranhas. Destina-se à fabrica-
qüência Metavulcano-sedimentar de Bom Jardim de ção de revestimentos, pias, pisos etc.
Goiás, apresentando Relatório Final de Pesquisa ao
DNPM em 1979. Segundo dados de Sá & Marques Molibdênio
(1986), as mineralizações são sulfetadas e distri-
buem-se descontinuamente, ocorrendo níveis de alta Segundo Pena & Figueiredo (1972, apud: Sá &
concentração entremeados com faixas estéreis, com Marques, 1986), cristais muito finos e dissemina-

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SE.22-V-B (Iporá)

dos de molibdenita ocorrem nos granitos intrusivos Água Sulfurosa


da Serra Negra, nas proximidades da cidade de Pi-
ranhas. Atribuem sua gênese a zonas pegmatíticas Indícios de água sulfurosa ocorrem em Montes
internas. Claros de Goiás e na proximidade do rio dos Bois e
estão relacionados às intrusivas alcalinas Rio
Amianto Verde-Iporá. Segundo Sá & Marques (1986), são
surgências de pequena vazão ao longo de fraturas.
O amianto crisotilo ocorre em intrusão ultrabási-
ca na localidade de Goiaporá, dominantemente Brita
sob a forma de veios contendo fibras com compri-
men to en tre 0,1cm e 0,5cm. Se gun do Sá & Registrou-se uma única pedreira nas proximi-
Marques (1986), a distribuição dos veios é muito er- dades de Bom Jardim de Goiás, onde era lavrado
rática, havendo locais com concentrações máxi- um metaquartzo diorito, correlacionável aos grani-
mas de dezenas de veios por metro quadrado. Ci- tos tipo Rio Caiapó.
tam ainda, na mesma intrusão, a ocorrência de cris-
tais de magnetita com até 20kg.
4.2 Áreas Mineralizadas/Previsionais
Talco
Áreas I, IV, VII, IX, X, XIV (di)
Segundo Pena & Figueiredo (1972), o único re -
gistro de talco xisto restringe-se aos corpos imbri- As áreas foram delimitadas pela constatação de
cados em micaxistos; estes, interpretados como da garimpos aluvionares de diamante (cartografáveis
unidade metavulcânica ácida/intermediária da Se- ou não na escala do mapa), dentre as quais mere-
qüência Metavulcano-sedimentar de Arenópolis- cem destaque as áreas IV e XIV (rios Caiapó e
Piranhas. Ocorrem em pequenas lentes compac- Claro), por abrigarem várias lavras contínuas de
tas, tectonizadas e com alto grau de pureza. diamante/ouro ao longo dos leitos das drenagens.
A região é reconhecidamente de alto potencial
Ferro para diamantes, haja vista que suas aluviões há
muito tempo vêm sendo exploradas em regime de
A 18km ao norte da cidade de Caiapônia, Pena & garimpagem e, embora ainda não tenham sido de-
Figueiredo (1972) citam ocorrência de ferro deri- tectados depósitos primários no local, uma das
vado de proc es sos de en ri que ci mento su- hipóteses referidas na bibliografia contempla fran-
pergênico dos lateritos desenvolvidos sobre a For- camente a possibilidade de existirem kimberlitos
mação Ponta Grossa. Embora não desperte inte- na região (Sá & Marques, 1986).
resse econômico atualmente, é registrada em
razão da importância histórica, haja vista que no sé- Área II (Cu, Pb, Zn e Au)
culo XIX constituía matéria-prima para fabricação
de ferramentas e utensílios para a agricultura e a A área engloba a Seqüência Metavulcano-sedi-
pecuária. mentar de Bom Jardim de Goiás, como potencial-
mente favorável a concentrações de metais-base
Epsomita (MgSO4.7H2O) (Cu, Pb e Zn) e de ouro. As mineralizações reco-
nhecidas no depósito da CPRM estão relacionadas
Nove ocorrências de epsomita foram cadastra- aos metatufos riodacíticos finos intercalados com
das e estudadas por Radaelli (1980), quando inves- níveis grossos e às metabrechas. Além do cobre
tigava, para a CPRM, dados bibliográficos relativos ocorrem sulfetos de Pb e Zn (galena e esfalerita),
à trona. O sal é encontrado em exsudações nas es- em pequenas concentrações, preenchendo fratu-
carpas erosivas das formações Aquidauana e ras em andesitos.
Ponta Grossa (espessuras de 0,5m a 20m), sem O potencial para ouro na seqüência é consubs-
perspectivas econômicas no presente. tanciado por algumas análises químicas e pela

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

garimpagem esporádica deste metal nas drena- Verde-Iporá. Os depósitos de Montes Claros de
gens a jusante. Admite-se, no entanto, que novas Goiás, Rio dos Bois e Morro dos Macacos foram
técnicas de amostragem e de análises químicas pes quisa dos e acu saram res erva global de
devem ser testadas previamente para melhor aqui- 81.342.9819t de Ni, com teor médio de aproxima-
latar o potencial, bem como para identificar as zo- damente 1,35% (quadro 4.1). A inclusão dos de-
nas de alteração hidrotermal favoráveis. mais corpos ultrabásicos nas áreas fundamentou-
se na identidade de suas características geológi-
Áreas III e VIII (Au e Cu, Pb e Zn) cas com as dos mineralizados.
Ou tros cor pos de di mensões di mi nu tas ocor -
O principal metalotecto destas áreas é a Seqüên- rem na re gião de Iporá- Amorinópolis- Diorama
cia Me ta vul ca no-s edi men tar de Arenópolis- e, ape sar das di mensões limi ta das, po dem con -
Piranhas nas quais os indícios de ouro (por exemplo, ter depósi tos econômi cos, cu jos bene fi cia men -
pintas em concentrados de bateia) as tornam poten- tos poderiam ser fa ci li ta dos, em razão de ra -
cialmente mais favoráveis para este metal do que zoável infra- estrutura re gional para lavra e es -
para Cu, Pb e Zn. Contudo, os litótipos podem coamento.
também ser fonte destes metais- base, que
poderiam formar concentrações econômicas pela Áreas XII, XVI (Cu, Pb, Zn e Au)
atuação de processos hidrotermais ao longo das
descontinuidades (falhas e zonas de cisalhamento). As áreas de aflo ra mento da Se qüên cia Me -
A presença de pirita, calcopirita, pirrotita e es- ta vul ca no-s edi men tar de Iporá- Amorinópolis
falerita, metacherts piritosos e gonditos, além de fo ram se le ciona das em razão da se mel hança
serpentinização, saussuritização e epidotização com as de mais uni dades cor re la tas. No seg -
(Pimentel & Fuck, 1986) em planos de foliação, re- mento Amo ri nó po lis, o grau de fa vor abili -
forçam o potencial mineral destas áreas. dade é re alçado pe las pin tas de ouro en con -
tra das em con cen tra dos de bateia pela Me -
Áreas V, XI, XIII, XV, XVII (Ni, Cr, Cu, Co, tais de Goiás S.A. A fa vor abili dade das se -
vermiculita e EGP) qüên cias vul ca no gê ni cas para Au e metais-
base de corre tanto dos litóti pos quanto das
Es tas áreas cir cun scre vem as magmáti cas es tru tu ras prom is so ras a con cen trações su -
básico-ultrabásicas da Província Al calina Rio pergêni cas.

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SE.22-V-B (Iporá)

5
RESULTADOS
5.1 Conclusões Alguns corpos graníticos foram reinterpretados em
função de parâmetros mineralógicos e, principalmente,
Os estudos desenvolvidos, ainda que de caráter estruturais, os quais foram agrupados em granitos tipo
primordialmente compilativos, propiciaram alguns Rio Caiapó-Iporá e tipo Serra Negra.
avanços, tanto pela contribuição no entendimento Com relação às unidades da Bacia do Paraná, o
geológico e geotectônico da região, quanto pelo incremento geológico adveio da inclusão da For-
descortínio das perspectivas econômico/metalo- mação Vila Maria na sua base.
genéticas apresentadas. As coberturas superficiais também tiveram suas
áreas de ocorrência revistas e, em muitos casos,
5.1.1 Geologia ampliadas.
No campo estrutural, procedeu-se a uma reanálise
Os novos dados, refletidos principalmente na simplificada, muito mais em razão da pequena
cartografia do Pré-Cambriano, propiciam uma nova freqüência de elementos nos trabalhos anteriores,
visão geológica, permitindo a aplicação de mode- procurando-se dividir ou agrupar os dados em função
los evolutivos mais atualizados. das características geológicas: a) domínio da crosta
Neste contexto, os terrenos mais antigos intermediária (regime dúctil-rúptil) – terrenos
(Complexo Granitóide-Gnáissico) tiveram suas granito-gnáissicos, seqüências metavulcano-
áreas redimensionadas e seus contatos redefinidos sedimentares, coberturas metassedimentares (Grupo
de acordo com a nova conceituação tectônica Cuiabá), seqüência molassóide (Formação Piranhas) e
adotada. granitóides; b) o domínio da crosta superior ou rúptil –
Para as seqüências metavulcano-sedimentares, sedimentos da Bacia do Paraná, rochas da Província
a modernização decorreu de uma cartografia atua- Alcalina Rio Verde-Iporá e coberturas superficiais.
lizada segundo o modelo de tectônica dúctil-rúptil Foram caracterizadas falhas do tipo transpurrão/
em regime de cisalhamento simples, além de uma transcorrências com movimento preferencial e de
maior individualização das unidades e uma melhor orientação SSE-NNW, as quais se comportaram
definição de seus litótipos. variavelmente ao longo do tempo geológico, conforme

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

atestam as ocorrências de material brechóide lado a 5.2 Recomendações


lado com estruturas de deformação plástica a
semiplástica. Definiu-se também um movimento de Embora as atualizações procedidas tenham pro-
massa tangencial de SSE para NNW, fenômeno comum piciado uma visão mais moderna e integrada da
a toda a borda do Cráton Amazônico, a exemplo da geologia e dos recursos minerais, ainda persistem
colisão entre os blocos Porangatu e Araguacema, e que questões de natureza científica a serem equacio-
permitiu a formação de uma vigorosa foliação nadas e de avaliação de potencial mineral, para os
penetrativa de transposição, traduzida em forte estrutura quais alinham-se algumas recomendações ao se-
imbricada entre os litótipos do embasamento. tor público/institucional e à iniciativa privada.

5.1.2 Metalogênese 5.2.1 Levantamentos Geológicos Básicos

Os principais recursos minerais em lavra são: O atual estágio do conhecimento geológico


diamante, ouro, calcário e rochas ornamentais. demonstra a necessidade de levantamentos básicos
O diamante é garimpado ao longo dos principais adicionais, recomendando-se, nas áreas de maior
rios e riachos, de cujas lavras o ouro é subproduto. potencial mineral, mapeamento geológico e
É uma atividade econômica secundária e comple- prospecção geoquímica na escala 1:100.000, nos
mentar à principal da região que é a agropecuária, moldes do Programa Levantamentos Geológicos
concentrando-se nos garimpos só no período seco Básicos do Brasil. Tais trabalhos objetivariam melhorar
(maio-outubro). Há probabilidade de que, com um a precisão cartográfica, definir e quantificar os dados
incremento na prospecção – tendo por origens as estruturais, definir o panorama geoquímico e os halos
hipóteses aqui aventadas: Formação Vila Maria, anômalos para detalhamentos em pesquisa mineral.
conglomerados do Grupo Bauru e/ou pipes da Pro- Além destes procedimentos, é especialmente
víncia Alcalina Rio Verde-Iporá – venham a ser de- aconselhada a execução de um perfil regional de
tectados depósitos de grande magnitude. gravimetria na direção E-W, com o objetivo de ten-
A extração e o beneficiamento de rochas carbo- tar esclarecer as relações estruturais entre os pre-
náticas para corretivo agrícola são feitos apenas na sumidos blocos cratônicos, tendo por referência
localidade Vila Santa Maria, a sudeste da cidade de geotectônica o Alinhamento Moiporá-Novo Brasil.
Piranhas. O calcário ocorre intercalado em meta-
vulcânicas da Seqüência Metavulcano-sedimentar 5.2.2 Recursos Minerais
de Arenópolis-Piranhas, admitindo-se a possibili-
dade de que lentes semelhantes também possam Recomenda-se atenção especial para a pros-
ocorrer imbricadas nas demais unidades, em se- pecção regional de diamantes, principalmente nas
qüências vizinhas de mesma natureza. aluviões desenvolvidas pelas águas que se origi-
O ouro foi detectado principalmente em dois nam dos sedimentos da borda da Bacia do Paraná
ambientes restritos: em concentrados de bateia nas e nos possíveis pipes kimberlíticos da região.
áreas de ocorrência das seqüências Arenópolis- Para o ouro, é aconselhável que os ambientes
Piranhas e Iporá-Amorinópolis; e nos garimpos geológicos promissores (rochas-fonte, hospedei-
esporádicos nos córregos e riachos a jusante da ras e elementos estruturais favoráveis, com solu-
Seqüência Bom Jardim de Goiás (informações ções hidrotermais deles derivadas ou neles aloja-
verbais). Tais dados permitem deduzir que, tanto as das) sejam pesquisados para depósitos supergê-
vulcanogênicas aflorantes nestes locais (fonte), quanto nicos, consoante os de contexto similar no Brasil.
as estruturas de cisalhamento que as cortam e os A presunção de expansão da atividade agrícola na
fluidos hidrotermais que lhes são inerentes, constituem região permite indicar, para prospecção e pesquisa, as
ambientes promissores para depósitos minerais. possíveis lentes de calcário nos ambientes selecionados.
Há um bom potencial para a exploração e benefi- Para a consolidação de um pólo de rochas orna-
ciamento de rochas ornamentais em áreas de ocor- mentais de cunho regional é recomendável que os
rência de granitóides, gnaisses, metarcóseos, ro- depósitos sejam melhor dimensionados e melhor
chas básico-ultrabásicas, alcalinas e outras. caracterizadas as qualidades das rochas-fonte.

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SE.22-V-B (Iporá)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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– 32 –
APÊNDICES
SÚMULA DOS DADOS DE PRODUÇÃO
OBRAS CONSULTADAS

Relatórios e trabalhos técnico-científicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20


Teses Universitárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Relatório de pesquisa e/ou de lavra do DNPM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

INFORMAÇÕES REAVALIADAS

Afloramentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Jazimentos Minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Análises Petrográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

DADOS DO PROJETO

Geólogo/dia de campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Afloramentos estudados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Jazimentos minerais inéditos cadastrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Análises petrográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS
Foto 1
Aspecto de sigmóide dextral em zona da Falha
Serra Negra, 17km a sudeste de Bom Jardim de
Goiás. O cabo do martelo aponta para norte
e a foliação encontra-se verticalizada.

Foto 2
Afloramento situado no córrego da Divisa, 8km
a sul de Bom Jardim de Goiás. Metassedimentos
do Grupo Cuiabá exibindo forte transposição e
dobras diversas, inclusive “em bainha”.

Foto 3
Falha de gravidade na Formação
Ponta Grossa. Rodovia GO-221, 25km
a sudoeste de Iporá.
Foto 4
Contato entre diabásio da Formação Serra
Geral e folhelhos da Formação Ponta Grossa.
Ribeirão do Pântano, 13km a noroeste
de Caiapônia.

Foto 5
Conglomerado polimítico da Formação
Piranhas, a 10km para sul da cidade
homônima.

Foto 6
Blocos de Granito Tipo Serra Negra prontos
para embarque. Trevo de acesso a Piranhas.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil
Folhas em Execução
NA.19-Z Alto Rio Negro9 SC.24-V-A-I Riacho Queimadas1 SE.23-Z-D-I Conceição do Mato Dentro1
NA.20 Boa Vista8 SD.22-Z-A Itapaci1 SF.23-Y Rio de Janeiro SW8
SA.22-X-D Belém4 SD.22-Z-B Uruaçu1 SG.22-X-B Itararé1
SB.22-X-B Rondon do Pará4 SD.24-Y-B Ilhéus1 SH.22 Porto Alegre8
SC.20 Porto Velho8 SE.22-V-A Guiratinga1
SC.21-Z-A Ilha 24 de Maio1 SE.23-Z-B-IV Serro1

Folhas Impressas
Borda Oeste SB.24-Z-D-II Juazeirinho1 SD.23-Z-D-V Rio Pardo de Minas3
Creporizão (Geoquímica) SB.24-Z-D-IV Monteiro1 SD.24-V-A Seabra2 (CD-ROM)
NA.20-X Roraima Central9 (CD-ROM) SB.24-Z-D-V Sumé1 SD.24-V-A-I Seabra1
NA.20-Y Serra Imeri1 (CD-ROM) SB.25-V-C Natal2 SD.24-V-A-II Utinga1
NA.20-X-C-III Paredão1 SB.25-V-C-IV João Câmara1 SD.24-V-A-V Lençóis1
NA.20-X-C-VI Serra do Ajarani1 SB.25-Y-C-V Limoeiro1 SD.24-V-C Livramento do Brumado
NA.20-Z Caracaraí9 SC.20-V-B-V Porto Velho1 SD.24-V-C-II Mucugê1
NB.20-Z-B-V Monte Roraima1 SC.20-V-C-V Abunã1 SD.24-Y-A Vitória da Conquista2
NB.20-Z-B-VI Monte Caburaí1 SC.20-V-C-VI Mutumparaná1 SD.24-Y-B-V Ibicaraí1
NB.20-Z-D-II Rio Quinô1 SC.20-V-D-I Jaciparaná1 SD.24-Y-B-VI Itabuna1
NB.20-Z-D-III Rio Cotingo1 SC.20-Z-C-V Paulo Saldanha1 SE.21-Y-D Corumbá1
NB.20-Z-D-V Vila Pereira1 SC.20-Z-C-VI Rio Pardo1 SE.22-V-B Iporá2
NB.20-Z-D-VI Rio Viruquim1 SC.22-X-A Redenção4 (CD-ROM) SE.22-V-B Iporá1 (1999)
NB.21-Y-A-IV Sem denominação SC.22-X-B Conceição do Araguaia4 SE.22-X-A São Luís de Montes Belos2
NB.21-Y-C-I Sem denominação SC.23-Y-D Formosa do Rio Preto1 SE.22.X-A-II Sanclerlândia1(CD-ROM)
SA.20-V Rio Cuiuni1 SC.23-X-D-IV Campo Alegre de Lourdes1 SE.22-X-A-III Itaberaí1
SA.23-Z São Luís NE/SE8(CD-ROM) SC.23-Z-A/Y-B Curimatá/Corrente1 SE.22-X-A-VI Nazário1
SA.23-Z-C Itapecuru-Mirim4 SC.23-Z-C Santa Rita de Cássica1 SE.22-X-B Goiânia2
SA.22-Y-D Altamira4 SC.24-V-A Paulistana1 SE.22-X-B Goiânia8 (1999)
SA.23-V-C Castanhal4 (CD-ROM) SC.24-V-A-II Paulistana1 SE.22-X-B-I Nerópolis1
SA.23-V-D Turiaçu4 SC.24-V-A-III Santa Filomena1 SE.22-X-B-II Anápolis1
SA.23-V/Y São Luís SW/NW8 SC.24-V-A-IV Barra do Bonito1 SE.22-X-B-IV Goiânia1
SA.23-X-C Cururupu4 SC.24-V-A-V Afrânio1 SE.22-X-B-V Leopoldo de Bulhões1
SA.23-Y-B Pinheiro4 SC.24-V-A-VI Riacho do Caboclo1 SE.22-X-B-VI Caraíba1
SA.23-Z-A São Luís4 SC.24-V-B-IV Cristália1 SE.22-X-D Morrinhos2
SA.23-Y-D Santa Inês4 SC.24-V-C Petrolina1 SE.23-V-B São Romão2
SA.24-Y-D-V Irauçuba3 (CD-ROM) SC.24-V-C-III Petrolina1 SE.23-Z-B Guanhães2
SB.20-Z-B-VI Mutum1 SC.24-V-D Uauá2 SE.23-Z-C Belo Horizonte2
SB.21-V-D Vila Mamãe Anã8(CD-ROM) SC.24-V-D-I Itamotinga1 SE.23-Z-C-VI Belo Horizonte1 (CD-ROM)
SB.21-X-C Caracol8(CD-ROM) SC.24-X-A Belém de S. Francisco1(CD-ROM) SE.23-Z-D Ipatinga2
SB.21-Y-B Jacareacanga8(CD-ROM) SC.24-X-C-V Santa Brígida1 SE.23-Z-D-IV Itabira1 (CD-ROM)
SB-21-Z-A Vila Riozinho8(CD-ROM) SC.24-X-C-VI Piranhas1 SE.24-V-A Almenara2
SB.21-Z-C Rio Novo8 (CD-ROM) SC.24-X-D-V Arapiraca1 SE.24-Y-C-V Baixo Guandu1
SB.22-Y-B São Félix do Xingu4 SC.24-Y-B Senhor do Bonfim2 SE.24-Y-C-VI Colatina1
SB.22-X-C Serra Pelada4 SC.24-Y-B-VI Euclides da Cunha3 SF.21 Campo Grande 8 (CD-ROM)
SB.22-X-D Marabá4 SC.24-Y-C Jacobina2 SF.21-V-B Aldeia Tomásia1
SB.22-Z-A Serra dos Carajás4 SC.24-Y-C-V Morro do Chapéu1 SF.21-V-D Porto Murtinho1
SB.22-Z-B Xambioá4 SC.24-Y-D Serrinha1 (rev.) SF.21.X.A Aquidauana1
SB.22-Z-C Xinguara4 SC.24-Y-D Serrinha2 SF.23-V-D-V-4 São Gonçalo do Sapucaí1
SB.22-Z-C Xinguara4 (CD-ROM SC.24-Y-D-II Gavião1 SF.23-X-B-I Mariana1
SB.22-Z-D Araguaína4 SC.24-Y-D-IV Mundo Novo1 SF.23-X-B-II Ponte Nova1
SB.23-V-A Açailândia4 (CD-ROM) SC.24-Y-D-V Pintadas1 SF.23-X-B-IV Rio Espera1
SB.23-V-B Vitorino Freire4 SC.S4-Y-D-VI Serrinha1 SF.23-X-C-III Barbacena1
SB.23-V-C Imperatriz4 SC.24-Z-A-II Jeremoabo1 SF.23-X-C-VI Lima Duarte1
SB.23-V-D Barra do Corda4 SC.24-Z-A-III Carira1 SF.23-X-D-I Rio Pomba1
SB.23-X-A Bacabal4 SC.25-V-A-II Vitória de Santo Antão1 SF.23-Y-B-II-2 Heliodora1
SB.23-X-B Caxias1 SD.21-Y-C-II Pontes e Lacerda1 SF.24-V-A-II Afonso Cláudio1
SB.23-X-C Presidente Dutra4 SD.21-Z-A Rosário do Oeste2 SF.24-V-A-III Domingos Martins1
SC.24-X Aracaju NE8 (CD-ROM) SD.21-Z-C Cuiabá2 SF.24-V-A-V Cachoeiro de Itapemirim1
SB.24-Y Jaguaribe SW8(CD-ROM) SD.22-X-D Porangatu2 SF.24-V-A-VI Piúma1
SB.24.Z Jaguaribe SE8(CD-ROM) SD.22-Z-B Uruaçu2 SG.22-X-D-I Curitiba8 (CD-ROM)
SB.24-V-C-III Crateús1 SD.22-Z-C Ceres2 SG.22-Z-B Joinville2
SB.24-V-D-V Mombaça1 SD.22-Z-C-II Morro Agudo1 SG.22-Z-D-I-2 Botuverá
SB.24-X-B/D Areia Branca/Mossoró2 SD.22-Z-C-V Goiás1 SG.22-Z-D-II-1 Brusque1
SB.24-Y-B Iguatu1 SD.22-Z-C-VI Itaguaru1 SG.22-Z-D-V Florianópolis1
SB.24-Y-B-II Catarina1 SD.22-Z-D Goianésia2 SG.22-Z-D-VI Lagoa1
SB.24-Y-C-V Patos1 (PI) SD.22-Z-D-IV Jaraguá1 SH.22-V-C-IV Santa Maria
SB.24-Y-C-VI Simões1 SD.22-Z-D-V Pirenópolis1 SH.22-X-B-IV Criciúma1 (CD-ROM)
SB.24-Z-B Caicó1 SD.23-X-B Ibotirama2 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul2
SB.24-Z-B-II Currais Novos3 SD.23-X-C-V Coribe1 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul2 (CD-ROM)
SB.24-Z-B-V Jardim do Seridó3 SD.23-X-D Bom Jesus da Lapa2 SH.22-Y-C Pedro Osório1 (CD-ROM)
SB.24-Z-C Serra Talhada1 SD.23-Y-C Brasília2 SH.22-Y-A-I-4 Passo do Salsinho1
SB.24-Z-C Serra Talhada1 (1999) SD.23-Y-D Buritis2 SH.22-Y-B Porto Alegre1
SB.24-Z-C-VI Afogados da Ingazeira1 SD.23-Z-D-II Monte Azul3
SB.24-Z-D-I Patos1 (PB) SD.23-Z-D-IV Janaúba3

Folhas em Editoração
SB.23-X-B Caxias4 SC.24.V Aracaju NW8 SE.22-V-B Iporá1
SB.24-Z-C Serra Talhada1 SC.24-Z Aracaju SE8 SH.22-Y-C-II Piratini1
SC.23-Z-A/Y-B Curimatá/Corrente1 SC.24.Y Aracaju SW8
1
Levantamento Geológico/Geoquímico/Metalogenético nas escalas 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000, 1:50.000; 2Mapas Metalogenéticos e de Previsão de
Recursos Minerais escala 1:250.000; 3Mapas de Previsão de Recursos Hídricos Subterrâneos escala 1:100.000; 4Projeto Especial Mapas de Recursos
Minerais, de Solos e de Vegetação para a Área do Programa Grande Carajás – Subprojeto Recursos Minerais; 5Levantamento geológico visando ao meio
ambiente; 6Levantamentos aerogeofísicos; 7Integração geológica/geoquímica de regiões metropolitanas; 8Integração geológico/metalogenética nas escalas
1:500.000 e 1:250.000; 9Mapeamento Geológico/Metalogenético da Região Amazônica na escala 1:500.000.
Folhas Concluídas

SC.24-V-B Salgueiro2 SE.24-Y-C Colatina2


NA.20-X-B Uraricoera2 SC.24-X-A Floresta2 SF.21-V-B Baía Negra2
NA.21-V-A Conceição do Maú2 SC.24-X-B Garanhuns2 SF.21-X-A Miranda2
NA.20-X-D Boa Vista2 SC.24-X-C Paulo Afonso2 SF.23-V-A-II.2 Rio São Lourensinho7
NA.20-Z-B- Caracaraí2 SC.24-X-D Santana do Ipanema2 SF.23-V-A-III.1 Itanhaem7
NB.20-Z-B e SC.24-Y-A Mirangaba2 SF.23-V-A-III.2 Mangagua7
NB.21-Z-A Monte Roraima2 SC.24-Z-A Jeremoabo2 SF.23-Y-A-V.4 Campinas7
NB.20-Z-D Vila Surumu2 SC.24-Z-B/D Aracaju/Estância2 SF.23-Y-A-VI.3 Valinhos7
NB.21-Y-C Rio Maú2 SC.24-Z-C Tobias Barreto2 SF.23-Y-C-II.2 Indaiatuba7
NA.21-Z-B Rio Citaré2 SC.25-V-A Recife2 SF.23-Y-C-II.4 Cabreúva7
NA.22-V-B Rio Oiapoque2 SC.25-V-C Maceió2 SF.23-Y-C.III.1 Jundiaí7
NB.22-Y-D Cabo Orange2 SD.20-V-B Príncipe da Beira2 SF.23-Y-C-III.2 Atibaia7
NA.22-V-D Lourenço2 SD.20-X-A Pedras Negras2 SF.23-Y-C-III.3 Santana do Parnaíba7
NA.22-Y-A Serra do Tumucumaque2 SD.20-X-B Vilhena2 SF.23-Y-C-III.4 Guarulhos7
NA.22-Y-B Rio Araguari2 SD.20-X-C Ilha do Sossego2 SF.23-Y-C-V.2 São Roque7
NA.22-Y-D Macapá2 SD.20-X-D Pimenteiras2 SF.23-Y-C-V.4 Juquitiba7
SA.21-X-B Rio Maicuru2 SD.21-Y-C Mato Grosso2 SF.23-Y-C.VI.1 Itapecerica da Serra7
SA.24-Y-A Parnaíba2 SD.21-Y-D Barra do Bugres2 SF.23-Y-C-VI.2 São Paulo7
SA.24-Y-B Acarau2 SD.22-X-A Araguaçu2 SF.23-Y-C-VI.3 Imbu-Guaçu7
SA.24-Y-C Granja2 SD.22-X-B Alvorada2 SF.23-Y-C-VI.4 Riacho Grande7
SA.24-Y-D Sobral2 SD.22-X-C São Miguel do Araguaia2 SF.23-Y-D-I.1 Piracaia7
SA.24-Z-C Fortaleza2 SD.22-Y-D Barra do Garças2 SF.23-Y-D-I.2 Igaratá7
SB.22-X-C Rio Itacaiúnas2 SD.22-Z-A Mozarlândia2 SF.23-Y-D-I.3 Itaquaquecetuba7
SB.22-X-D Marabá2 SD.23-V-A Arraias2 SF.23-Y-D-I.4 Santa Isabel7
SB.22-Z-A Rio Paraopebas2 SD.23-V-C Campos Belos2 SF.23-Y-D-II.3 Jacareí7
SB.24-V-A Piripiri2 SD.23-X-A Barreiras2 SF.23-Y-D-IV.1 Suzano (Mauá)7
SB.24-V-B Quixadá2 SD.23-X-C Santa Maria da Vitória2 SF.23-Y-D-IV.2 Mogi das Cruzes7
SB.24-V-C Crateús2 SD.23-Y-A São João d'Aliança2 SF.23-Y-D-IV.3 Santos7
SB.24-V-D Quixeramobim2 SD.23-Z-A Manga2 SF.23-Y-D-IV.4 Bertioga7
SB.24-X-A Aracati2 SD.23-Z-B Guanambi2 SF.23-Y-D-V.1 Salesópolis7
SB.24-X-C Morada Nova2 SD.24-V-A Seabra2 SF.23-Y-D-V.2 Pico do Papagaio7
SB.24-Y-A Valença do Piauí2 SD.24-V-B Itaberaba2 SF.23-V-A Franca2
SB.24-Y-B Iguatu2 SD.24-V-D Jequié2 SF.23-V-B Furnas2
SB.24-Y-C Picos2 SD.24-X-C Jaguaribe2 SF.23-V-C Ribeirão Preto2
SB.24-Y-D Juazeiro do Norte2 SD.24-X-A Salvador2 SF.23-V-D Varginha2
SB.24-Z-A Souza2 SD.24-Y-B Ilhéus2 SF.23-X-A Divinópolis2
SB.24-Z-B Caicó2 SD.24-Z-A Itacaré2 SF.23-X-B Ponte Nova2
SB.24-Z-D Patos2 SD.24-Y-C Rio Pardo2 SF.23-X-C Barbacena2
SB.25-Y-A Cabedelo2 SD.24-Y-D Itapetinga2 SF.23-X-D Juiz de Fora2
SB.25-Y-C João Pessoa2 SD.24-Z-C Canavieiras2 SF.23-Y-A Campinas2
SC.20-V-C Abunã2 SE.21-V—D-V Morraria do Ínsua1 SF.23-Y-B Guaratinguetá2
SC.20-V-D Ariquemes2 SE.21-Y-B-II Lagoa de Mandioré1 SF.23-Y-C São Paulo2
SC.20-Y-B Alto Jamari2 SE.21-Y-B-III Amolar1 SF.23-Y-D Santos2
SC.20-Y-D Serra dos Uopianes2 SE.23-V-A Unaí2 SG.22-X-A Telêmaco Borba2
SC.20-Z-A Rondônia2 SE.23-V-C Paracatu2 SG.22-X-B Itararé2
SC.20-Z-B Rio Branco2 SE.23-V-D João Pinheiro2 SG.22-X-C Ponta Grossa2
SC.20-Z-C Presidente Médici2 SE.23-X-A Montes Claros2 SG.22-X-D Curitiba2
SC.20-Z-D Pimenta Bueno2 SE.23-X-B Araçuaí2 SG.23-V-C Cananéia2
SC.21-Z-B Vila Guarita2 SE.23-X-C Pirapora2 SG.23-V-A Iguape2
SC.22-X-D Miracema do Norte2 SE.23-X-D Capelinha2 SG.22-Z-D Florianópolis2
SC.22-Z-B Porto Nacional2 SE.23-Y-A Patos de Minas2 SH.21-Z-D Bagé2
SC.22-Z-D Gurupi2 SE.23-Y-B Três Marias2 SH.21-Z-B São Gabriel2
SC.23-X-D São Raimundo Nonato2 SE.23-Y-C Uberaba2 SH.22-X-B Criciúma2
SC.23-Y-C Natividade2 SE.23-Y-D Bom Despacho2 SH.22-Y-D Pelotas2
SC.23-Z-B Xique-Xique2 SE.23-Z-A Curvelo2 SH.22-Z-C Mostarda2
SC.23-Z-D Barra2 SE.24-V-C Teófilo Otoni2 SI.22-V-A Jaguarão2
SC.24-V-A Paulistana2 SE.24-Y-A Governador Valadares2

Memória Técnica
• Mapas de serviço disponíveis para cópias heliográficas (*)
• Disquetes de computador com análises químicas, petrográficas, mineralógicas etc (*)
• Sistema de Informações em Recursos Naturais – SIR (**)
• Bases de Dados:
GEOB e GTM – Bibliografia SIGEO – Projetos de Geologia, Geoquímica e Geofísica
META – Ocorrências Minerais SISON – Dados de Sondagem
AFLO – Descrição de Afloramento DOTE – Acervo Bibliográfico da CPRM
PETR – Análises Petrográficas PROJ – Carteira de Projetos da CPRM

Locais de acesso: (*) DNPM: Brasília e Distrito Regional; (**) Brasília e Distritos Regionais e CPRM: Rio de Janeiro
Departamento de Apoio Técnico
Giuseppina Giaquinto de Araújo

Divisão de Cartografia
Paulo Roberto Macedo Bastos

Divisão de Editoração Geral


Maria da Conceição C. Jinno

EQUIPES DE PRODUÇÃO

Cartografia Digital

Afonso Lobo José Pacheco Rabelo


Carlos Alberto da Silva Copolillo Julimar de Araújo
Carlos Alberto Ramos Leila Maria Rosa de Alcantara
Elaine de Souza Cerdeira Luiz Guilherme Araújo Frazão
Elcio Rosa de Lima Marco Antonio de Souza
Hélio Tomassini de O. Filho Maria José Cabral Cezar
Ivan Soares dos Santos Maria Luiza Poucinho
Ivanilde Muniz Caetano Marília Santos Salinas do Rosário
João Batista Silva dos Santos Paulo José da Costa Zilves
João Bosco de Azevedo Regina de Sousa Ribeiro
João Carlos de Souza Albuquerque Risonaldo Pereira da Silva
Jorge de Vasconcelos Oliveira Sueli Mendes Sathler
José Barbosa de Souza Valter Alvarenga Barradas
José Carlos Ferreira da Silva Wilhelm Petter de Freire Bernard
José de Arimathéia dos Santos

Editoração

Antonio Lagarde Marília Asfura Turano


Edaloir Rizzo Pedro da Silva
Jean Pierre Souza Cruz Sandro José Castro
José Luiz Coelho Sergio Artur Giaquinto
Laura Maria Rigoni Dias
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

Ministro de Estado José Jorge de Vasconcelos Lima


Secretário Executivo Luiz Gonzaga Leite Perazzo
Secretário de Minas e Metalurgia Luciano de Freitas Borges

COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS – CPRM


Serviço Geológico do Brasil

Diretor-Presidente Umberto Raimundo Costa


Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial Thales de Queiroz Sampaio
Diretor de Geologia e Recursos Minerais Luiz Augusto Bizzi
Diretor de Administração e Finanças José de Sampaio Portela Nunes
Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento Paulo Antonio Carneiro Dias
Chefe do Departamento de Geologia Sabino Orlando C. Loguércio

SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS

Superintendente de Belém Xafi da Silva Jorge João


Superintendente de Belo Horizonte Osvaldo Castanheira
Superintendente de Goiânia Mário de Carvalho
Superintendente de Manaus Fernando Pereira de Carvalho
Superintendente de Porto Alegre Cladis Antonio Presotto
Superintendente de Recife Marcelo Soares Bezerra
Superintendente de Salvador José Carlos Vieira Gonçalves da Silva
Superintendente de São Paulo José Carlos Garcia Ferreira
Chefe da Residência de Fortaleza Clodionor Carvalho de Araújo
Chefe da Residência de Porto Velho Rommel da Silva Sousa
ANEXOS
CARTA GEOLÓGICA
FOLHA IPORÁ, SE.22-V-B
ESCALA 1:250.000-CPRM, 2000

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA


SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:250.000 - ANEXO I
FOLHA SE.22-V-B IPORÁ
400 420 440 460 480
340 360 380 52°00' 45' 30' 15' 51°00'
52°30' W.GREENWICH 15' 16°00' CENOZÓICO
16°00' MONTES CLAROS DE GOIÁS
nca

Rio
iro
di arr
e Bra COBERTURAS SUPERFICIAIS
B Água
di

Rib
Córr. da

RIO
.
RIO
Qa ALUVIÕES RECENTES: sedimentos arenosos, areno-argilosos, areias, cascalhos e turfas
0

Rib.

dos
Faz.água
-10

Faca
Limpa
MT

do
di

Ar
CL
Ni

GROSS

HA
ei
AR
QPa ALUVIÕES PLEISTOCÊNICAS: sedimentos arenosos, areias, seixos, fragmentos e blocos de rochas

ola
Bo O

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Rio P
di

b.

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Lucilândia

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BR-158
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ixã Có COBERTURAS DETRITO -LATERÍTICAS: coberturas detrito-areno-argilosos, crostas e latossolos

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di

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Faz.Morro

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RIO
FORMAÇÃO CACHOEIRINHA: sedimentos argilosas, síltico-arenosos, laterizados ou não

Mulas
Preto 2

O
Boró das
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ARAG

Sa
8220 8220
5 10
di las di Au Ta FORMAÇÃO ARAGUAIA: conglomerado basal, silte e areia, inconsolidados


Mu

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GO

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RIO d
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CRETÁCEO
rin
João

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75 85 di Au
di

um
da

ut
Krvi PROVÍNCIA ALCALINA RIO VERDE-IPORÁ: gabros, dunitos, peridotitos, piroxenitos, sienitos, basanitos, microssienitos, diabásios, brechas de

M
Au Faz. Barro Se
di 45 60 60 Vermelho rra conduto,lamprófiros

Mo
ib. 15 45
Lambari
rr.

R te do GRUPO BAURU: arenitos com matriz calcífera e sílex, conglomerados na base

lha
Rib. hen 30 Kb
GO

Enc

da

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15
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15

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Po
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Faz. JURO-CRETÁCEO

Rib
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194

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GO-
JKsg GRUPO SÃO BENTO - FORMAÇÃO SERRA GERAL: basaltos toleiíticos e diques de diabásio (d)
BOM JARDIM DE GOIÁS

Po
Rio
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PALEOZÓICO
Alta

d
di Au 46 Bois
70 d
di Au DIORAMA b. CARBONÍFERO
Rib. d Ri
GRUPO ITARARÉ - FORMAÇÃO AQUIDAUANA: arenitos com cimento ferruginoso, siltitos e folhelhos vermelhos

ou
RI
O 75 GR Ca
15'
20

Lobo
15' Alm
as
da
Jardim

5 s 55 DEVONIANO
40
60 20
Serra
75 Dpg GRUPO PARANÁ - FORMAÇÃO PONTA GROSSA: arenitos conglomeráticos, siltitos vemelhos e folhelhos cinza a roxos
8200 25 8200
Neg 70
65 CA
m

Rib.
ra 30 IAP
Bo

Cervo
GRUPO PARANÁ - FORMAÇÃO FURNAS: arenitos e conglomerados oligomíticos com lentes de folhelhos micáceos e siltitos
É
Perdizes Df

do
75 di Au 42 tl Ni
das 80 GO-060 5 di Au SILURIANO

Córr
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do 65
20

Córr.
b.

.
io
8
Ri

Au tôn
as An GRUPO RIO IVAÍ - FORMAÇÃO VILA MARIA: diamictitos e microconglomerados, arenitos cinza, finos, micáceos, siltitos e folhelhos micáceos

BR
Lageado Svm

Sa
b.

Rib.
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25 EOPALEOZÓICO INDIVISO

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45 Ep FORMAÇÃO PIRANHAS: metaconglomerados e metarcóseos
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nio GRANITOS TIPO SERRA NEGRA: alcalifeldspatos granitos, hornblenda-biotita monzogranitos porfiríticos com deformação restrita às bordas, tardi-

rra
70
s

ARENÓPOLIS tectônicas

Rio
s
da

Au Cu 25 72
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65
61 PROTEROZÓICO
rr. 65
Có di 65

a
ei
NEOPROTEROZÓICO

Ba
Cu 50 35 d

na
70
PIRANHAS GRANITOS TIPO RIO CAIAPÓ-IPORÁ: granitos, granodioritos pórfiros, quartzo monzonitos de filiação calcialcalina, sin a tardi-tectônicos

ne
Pb Zn Mo d

ira
as
75 85 20

nh
IPORÁ

ra
80

Pi
di GRUPO CUIABÁ: filitos e metarenitos finos, sericíticos
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65
8180 8180

M
Serra 85
José
60 SEQÜÊNCIAS METAVULCANO-SEDIMENATARES
40 30

Limpa
o 10 Cór
r.
di
Bom Jardim de Goiás Arenópolis-Piranhas Iporá-Amorinópolis
Palm

dã Negra
jea
La Faz. Água Estrela do
Limpa Oriente
ital

10 10
GR 70 80 20 Nbja Metabasaltos
Se 45 Nape Unidade Metassedimentar Niae Unidade Metassedimentar
rra 35 30'
Rib

Ribe
30' Nbjb Metandesitos

Ri
.

nito

o
Bo
30

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rr. Água Có 75
Có rr. 55
Nbjc Metatufos riodacíticos Unidade Metavulcânica Ácida- Unidade Metavulcânica Ácida-

inho
o Goiaporá Napf Niaf
de

di di Ri
70
Intermediária Intermediária

8
75

42
-

Caia
75 O 15 Metaconglomerados polimí-

Sa
G
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ticos


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o
I
DO

PE
Campolândia 75 55 Metassedimentos (metacon- Napg Unidade Máfica-Ultramáfica Niag Unidade Máfica-Ultramáfica

Nbje glomerados, metagrauvacas)


o

RIO Au 75

An
tôn
65 6 60

io
Ri 65
CC

Domingos
b.
JACUBA
ARQUEANO/PALEOPROTEROZÓICO
Jo

10 5
ão

80
COMPLEXO GRANITÓIDE-GNÁISSICO: gnaisses graníticos, tonalíticos, trondhjemíticos e granodioríticos, parcialmente migmatizados e rejuvenescidos
Pa
ra Apgn no Neoproterozóico
iso
Mg 55 60

as
Rio
Córr.

nh
45 AMORINÓPOLIS
ão

ra
o 20

Pi
Jo
Sã 10
ara

di
Contato Zona de cisalhamento transcorrente 20 Lineação B com caimento medido
piv

compressional dextral
s s s

Rio

Abobo
Ca

8160 8160
Có Serra São Contato aproximado Lineação de estiramento com
rr. de Mg Zona de cisalhamento transcorrente 10 caimento medido

ra
b. compressional dextral aproximada
s s s
Ri Falha ou zona de cisalhamento

o
Mg

tirã
tano

Córr. Mg Mg 45
Mg Có
Dique sem indicação de mergulho d -

Re
rr.
Fotolineamentos estruturais
Pân

Falha ou zona de cisalhamento diabásio I - lamprófiro


Ca
BR
aproximada
mp da Mg Mg
o -1 Veio de quartzo
58
Falha extensional ; as hachuras são Mina em atividade
do

Furna
Mg l l l l colocadas no bloco baixo
rinh
o
5 Acamadamento com mergulho
Garimpo inativo
r
Mo medido
Falha transcorrente dextral
DOVERLÂNDIA
Ale

GO na Acamadamento com mergulho Jazida


-22 Fur
gre

1 Falha contracional (empurrão, falha indicado

Vista
inversa): as farpas são colocadas no

Córr.

GO
s s
Palestina Ocorrência mineral: Au - ouro; Cr -
Rib.

bloco que subiu


ha

Acamadamento horizontal

-17
rin

cromo; Cu - cobre; Fe - ferro; Mg -

to
ob

4
Morro 45'

ni
Rio
magnésio; Mo - molibdênio; Ni -
Ab

Bo
45' Alto Brecha de falha 60
Foliação com mergulho medido níquel; Pb - chumbo; Zn - zinco; am -

rr.

Boa
amianto; as - água sulfurosa; BRT -


rais
o
cax
e da Zona de cisalhamento brita; CC - calcário; di- diamante; GR -
Pa
Ra
n Foliação com mergulho indicado
granito; tl - talco
r.
Cór

Vista
Zona de cisalhamento aproximada A B
Fe Bo
a Foliação vertical

o
Seção geológica esquemática
Ri
rr.

Rib.
Su

Córr.

cu
rr.

pir

di di CIDADE Estrada pavimentada Limite interestadual


a

da d
8140 8140 Estrada sem pavimentação,
Vila tráfego permanente Curso de água permanente
Pe

Rib.
dra

Popriedade rural e ou - Estrada sem pavimentação;


rr.

tras localidades tráfego periódico Curso de água periódico


o

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Ra

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Rio di Ma LOCALIZAÇÃO DA FOLHA


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Bonito

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51º00’ 54º00’ 52º30’ 51º00’ 49º30’


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15º00’ 15º00’

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TOCANTINS
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GENERAL CARNEIRO BARRA DO GARÇAS GOIÁS
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SD.22-Y-C SA.22.Y-D SD.22-Z-C
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ia SÃO LUÍS DE
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MONTES BELOS

Divisões
e
SE.22-V-A SE.22-V-B
P.

d d d SE.22-X-A
Rio

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Rib.

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MINAS GERAIS

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SE.22-V-C SE.22-V-D SE.22-X-C
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BR

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Córr.

18º00’

Sa.
a 18º00’
8120kmN 17°00' 51º00’ 54º00’ 52º30’ 51º00’ 49º30’
17°00' 45' 30' 15' 51°00'
15' 52°00'
400 440 460 480
52°30' 360kmE 380 420
Base planimétrica e tema digitalizados pela Divisão de Cartografia- DICART, a partir Autor: Luiz Carlos Moreton
da folha SE.22-V-B Iporá, escala 1:250.000,1 ed., 1 imp., IBGE, 1982.
a a

E Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos, pelos Co-Autores:


SEÇÃO GEOLÓGICA ESQUEMÁTICA técnicos da Superintendência Regional de Goiânia, responsáveis pelos trabalhos de Geofísica: Murilo Machado Pinheiro
1000 campo, visualmente, a partir da interpretação de aerofotos e imagens de satélite. Petrografia: Maria Abadia Camargo
w ROD.GO-060 Compilação e orientação na SUREG-GO: Renivan Bartolomeu Rodrigues e
Falha serra negra ROD. GO-060
ROD.GO-060 Rio Caiapó Valdivino Patrocínio da Silva.. Supervisores: Lourenzo Jorge Eduardo Cuadros Justo e
1000 Rio Piranhas
s Esta carta foi produzida em meio digital e para publicação na Internet em março de João Olímpio Souza
0m
s s
2001, pela Divisão de Cartografia - DICART / Departamento de Apoio Técnico -
s s s
s s

DEPAT / Diretoria de Relações Institucionais e Desenvolvi mento-DRI.


s s
B O Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB, é
Diretor da DRI: Paulo Antônio Carneiro Dias executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de suas
0m Chefe do DEPAT: Giuseppina Giaquinto de Araujo
A Unidades Regionais, sob a coordenação do Departamento de Geologia -
Chefe da DICART: Paulo Roberto Macedo Bastos DEGEO/ Diretoria de Geologia e Recursos Minerais - DGM. Este Projeto
. VERTICAL 1:100.000
ESCALA HORIZONTAL 1:250 000; Editoração Cartográfica: Wilhelm Petter de Freire Bernard (coord.), Ivanilde Muniz foi executado pela Superintendência Regional de Goiânia, tendo sido
Caetano, Leila Maria Rosa de Alcantara, Valter Alvarenga Barradas concluído em setembro de 1995, sob a coordenação regional dos
Digitalização: Marília S. Salinas do Rosário (coord.), José Pacheco Rabelo e geólogos Gilberto Scislewski e Pedro Sérgio Estevam Ribeiro.
Anderson R. Goebel. Diretor da DGM: Luiz Augusto Bizzi
Revisão: Carlos Alberto da Silva Copolillo e Paulo José da Costa Zilves. Chefe do DEGEO: Sabino Orlando C. Loguercio
Revisão do tema na DIEDIG: Antonio Lagarde Coordenador Nacional do PLGB: Inácio de Medeiros Delgado
Coordenador Regional do PLGB: Adeison Alves Wanderley

Grupo Cuiabá Granitóides sin a tardi-tectônicos Complexo Granitóide-Gnáissico


Seqüência Metavulcano-Sedimentares
Unidades Máfica-Ultramáficas
Seqüência Metavulcano-Sedimentares
Unidade Metavulcânica Ácida-Intermediária e
Seqüência Metavulcano-Sedimentar-
Unidade Metassedimentar
Povíncia Alcalina Rio Verde-Iporá Cobertura Sedimentar (Svm=Fm. Vila Maria,
Df=Fm. Furnas, Dpg=Fm. Ponta Grossa eTQdl=Cob. CARTA GEOLÓGICA
Metatufos Riodacíticos Detrito Laterítica)
ESCALA 1:250.000
5 0 5 10 15 20km

Transcorrência Dextral
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 51ºW.Gr.,
acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
Datum horizontal:Córrego Alegre, MG
Declinação magnética do centro da folha em 1998: 16º14’W, cresce 9’ anualmente

CPRM
Serviço Geológico do Brasil
1989
CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL
FOLHA IPORÁ SE.22-V-B
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESCALA 1:250.000 - CPRM, 1998

SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL


CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL - ESCALA 1:250.000 - ANEXO II
FOLHA SE.22-V-B IPORÁ 500
340 380 52º00' 400 45' 420 440 30' 460 15' 480 51 00'
52º30' W.GREENWICH 360 15' 16 00'
16º00' MONTES CLAROS DE GOIÁS COBERTURAS SUPERFICIAIS
2

l
CONVENÇÕES METALOGENÉTICAS 17

Rio
iro nca
13di rre Bra 16
12di Ba Água TERCIÁRIO/

l
Ta Tc TQdl QPa Qa

Rib
Córr.
ÁREAS MINERALIZADAS/PREVISIONAIS da
VII XIII 17 2 GO
19
QUATERNÁRIO

RIO
.

FANEROZÓICO
RIO -42
XI

l
2

Rib.

dos
SO
-10
METÁLICAS METÁLICAS
4 16 Faz.água (SE-SW) REGIME DISTENSIVO(NW-SE) -PLUTONO--VULCANISMO BÁSICO-ALCALINO

Faca
PROVÁVEL POSSÍVEL POTENCIAL
XIV

OS
MT
Limpa

I
do

Rio
Relação entre jazimento e Contexto geológico favorável; Contexto geológico favorável;

Ar
CL
11di 46Ni

HA
GR
4 17

ei
AR
contexto geológico claramente identificação e/ou continuidade identificação e/ou continuidade 2 JKsg Krvi

ola
a
Bo
MESOZÓICO
V
O

AN
17

Poç
METAIS NOBRES de metalotectos indicados e METAIS NOBRES is

I
METAIS NOBRES definida; identificação de

b.

Am
de metalotectos inferidos; 4

te
10di Lucilândia

PIR
53di,Au

Ri

en
16

BR-158

ões
Córr.

CA
metalotectos comprovados e inferidos; raridade de indícios presença de indícios indiretos de

das
TO

rtin
Ca
17

IA
rr.

I
indicados; presença de indícios diretos de mineralizações e mineralizações e ausência de ixã (N-S) REGIME DISTENSIVO (NW-SE)

37Ni 4

pe

I

MA

o rr.
25Ni 17 1

Im
GEMAS diretos e indiretos de minera- GEMAS presença de indícios indiretos. indícios diretos. 45as FORMAÇÃO BACIA DO

l
9di PALEOZÓICO/
XIII
do ou
lizações 54di,Au

do
2 Faz.Morro PIRANHAS PARANÁ


RIO MESOZÓICO

Mulas
49di

O
Boró Preto

l
das

G
16

.
U AI A
ARAG

Sa
8220 8220

Velho
8di las
58di,Au 16 MACIÇO MEDIANO DE GOIÁS (ARCO MAGMÁTICO DE GOIÁS)


VII

l
CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS

Alma
RIO Mu 4 GO 17
1

rr.
das 1 2 Rib -1 16
2di Sa. . 74 16

s
NÍVEL CRUSTAL REGIME COMPRESSIVO OBLÍQUO (SSE-NNW)

l
DIAMANTE

ARQUEANO / PROTEROZÓICO
5di 7di

rr. 10 Ser
tãoz 55di,Au
19 VIII

l
Fa inho
ÁREAS I, IV, VII, IX, X, XIV - envolve garimpos (ativos e/ou inativos) localizados ao longo dos principais cursos d'água. Os depósitos são do tipo detrítico rin DOMÍNIO IMBRICADO COM TRANSCORRÊNCIAS ASSOCIADAS
em pláceres. A origem dos diamantes pode ser atribuída a três fontes: aos conglomerados basais do Grupo Bauru (comprovadamente portadores de 4di ha 16
58di,Au

um
diamantes); aos pipes kimberlíticos das intrusivas ultrabásicas-alcalinas de Iporá e, por último, aos diamictitos da borda da bacia sedimentar (Formação GO-1 94/GO-515 2 da

ut
Vila Maria). Atribui-se aluviões potencialidade para diamantes, desde que os cursos das drenagens que os portem atravessem uma das prováveis fontes 60di,Au

M
Faz. Barro VII

l
Se
citadas. 3Au Vermelho rra
6di

Mo
o
Joã l 19 SUPERIOR

Cór

lha
te Lambari

l
OURO E METAIS-BASE (Cu, Pb e Zn) Rib. hen l 2 4 do

G
1di Enc

r.

da
b.

Ar
Ri Nbj Nap Nia Nc Nci

-5
l

ei
17 17

Po

l
2

15

do
ÁREAS II, III, VIII, XII, XVI - indícios de ouro foram constatados através de pintas em concentrados de bateia nos sedimentos ativos de drenagem. As l

nte
2 16

Rib
pintas do metal, geralmente de tamanho pequeno, foram detectadas em áreas de seqüências metavulvano-sedimentares cujos litótipos e/ou unidades l 16 2 Faz. XIII 17

.
16

l
estratigráficas são limitadas por transpurrões/transcorrências de natureza dúctil-rúptil. A sul da cidade de Amorinópolis, o ouro foi detectado também em Buriti
l
área onde afloram granitóides do tipo Rio Caiapó-Iporá. O ambiente amostrado é promissor para mineralizações de ouro associadas a rochas l BOM JARDIM DE GOIÁS 2 19 2 MÉDIO Apgn

Po
Rio
vulcanogênicas e sedimentares, com provável reconcentração através de processos hidrotermais carreados por zonas de cisalhamento e granitóides I

çõ
Rib.
4 rdim 4
2

es
associados. A fonte primária da mineralização aurífera ainda não foi determinada. Sulfetos de Cu, Pb, Zn e Fe foram observados nestas seqüências Bom Ja
2
29di,Au
17 XIII dos

Alta
metavulcano-sedimentares, alojando-se preferencialmente nas superfícies da foliação transposta. Veios de quartzo e a presença de produtos da ação 19 INFERIOR
hidrotermal como silicificação, epidotização, cloritização e muscovitização confirmam estas áreas como potenciais para estes bens minerais. Como 16 Bois 59GR
14BRT 32di,Au 17
exemplo, a Seqüência Metavulcano-sedimentar de Bom Jardim de Goiás apresenta sulfetos de metais-base e ouro, tendo sido medidas 4.575.660t de 16 19 16 DIORAMA
1 2 16 16 Intrusão em fase distensiva Discordância Posição cronológica possível
cobre com teor médio de 0,92%.
19 2 Rib.
XII 8 5
13

ou
RI
7 O
VII Ri
b.
Ni, Cr, Co e EGP (Elementos do Grupo da Platina) 2 2 18
15'

Lobo
15' Alm
2 8 2 19 da as UNIDADES TECTONO-ESTRATIGRÁFICAS

Jardim
2 5
XV
s IDADE
ÁREAS V, VI, XI, XIII, XV, XVII - três depósitos minerais de níquel foram anteriormente estudados, revelando uma reserva de mais de 81,3 milhões de
16 19
toneladas com um teor médio de 1,35%. Os jazimentos de Montes Claros de Goiás, Rio dos Bois e Morro dos Macacos estão relacionados a rochas básico- 16 FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
ultrabásicas-alcalinas da Suíte Intrusiva Rio Verde-Iporá (cretácica). No geral, estes corpos intrusivos são compostos por dunitos, peridotitos, piroxenitos e
SERR
A 16 2 2 2 Ma
8200 8200 1 Aluviões
gabros e seccionados por sienitos diversos. O minério é do tipo supergênico e desenvolvido em perfil laterítico onde o mineral principal é a garnierita. Níveis NEG
III
CA 19

m
Rib.
milimétricos de cromita foram descritos por Pena et al. (1975) no corpo de Montes Claros de Goiás. Cobre e níquel também foram detectados nos elúvios e RA IAP 39di,Au 4 51Ni 17

Bo
Cervo É
35di,Au

do
colúvios do Morro Preto. Estes dados pré-qualificam todos os corpos desta suíte intrusiva como potenciais para Ni, Co e Cr e, possivelmente, para os Perdizes
4 7 6 42tl 17 5 2 CENOZÓICO
elementos do Grupo da Platina. 2 Coberturas detríticas e detrito-lateríticas
GO-060 17
GO das II 5 65

Córr
vo
-19 1 4 Maca
cos
8
Ri

er
4 do
s
2 8 16 b.
PROVÍNCIA ALCALINA

C
BACIA DO PARANÁ

Córr.
b.

.
LISTAGEM DOS RECURSOS MINERAIS io

Ri
Rio 31Cu 10 9 50as An
tôn

BR
16 MESOZÓICO

Sa
ROCHA ENCAIXANTE/ La

b.
19Au 2 Rio Verde-Iporá

Rib.
18 17
No DE 12 XV 3 Grupo Bauru

-15
ge
2

Ri
SUBSTÂNCIA

.
LOCAL da
2
HOSPEDEIRA E/OU DADOS ECONÔMICOS ad 235
MUNICÍPIO 2

8
o
REF. MINERAL 19
ASSOCIADA 18 19 19 4

Córr
5

Sa
17 4 Grupos Itararé/Paraná/São Bento e

nto
- 36di,Au

s
01 Diamante R. Araguaia-Garimpo Praia Grande Baliza Aluvião 23di Ar
Jacinópolis

ze
-
eia Formações Cachoeirinha e Araguaia
Diamante R. Araguaia-Garimpo Ponte Alta Aluvião 11 2 PALEOZÓICO

rdi
02 Baliza

Ponte
- 7 2 16 2

Pe
34di,Au

nto
03 Ouro R. Araguaia-Barra do Córr.da Mata Baliza Aluvião izes 7 2 5 Grupo Rio Ivaí (Formação Vila Maria)
- Perd 17 4

Sa
04 Diamante R. Araguaia-Garimpo do Pacu Baliza Aluvião 460
60

Se
da
- Antô
05 Diamante R. Araguaia-Garimpo do Careca Baliza Aluvião 14 17 nio -0 SUÍTES GRANITÓIDES

rra
18 19

s
06 Diamante Rib. Enchente-Pontal da Enchente Baliza Aluvião - 38di,Au GO 4
2

Rio
16 ARENÓPOLIS

s
- 10 EO-PALEOZÓICO 6 Formação Piranhas 18 Granitos tipo Serra Negra

da
07 Diamante Rib.Enchente-Garimpo Pernambuco Baliza Aluvião

94
- 2 16 4
XVII
-1
Diamante Rio Araguaia-Garimpo Pompilho Aragarças Aluvião 16Au 18Cu 570 INDIVISO

da
08 4
O
- 41di
G
Diamante Rio Araguaia-Garimpo Macaquinho Aragarças Aluvião
09
10 Diamante Rio Araguaia-Garimpo Pintassilgo Aragarças Aluvião - Có
rr. 13 2
8 18
XII Granitos tipo Rio Caiapó-Iporá

a
15Pb,Zn 2 22di 17

ei
- 2 2 19
Diamante Rio Araguaia-Garimpo Deixado Aluvião 16 4

M
11 Aragarças 17Cu

Ba
- 17
19 GRUPO CUIABÁ

na
12 Diamante Rio Araguaia-Garimpo Cracajá Aragarças Aluvião
PIRANHAS 4

ne
- Au1-80
13 Diamante Rio Araguaia-Garimpo Fumaça Aragarças Aluvião
4 16

ira
- 18 15 4 7

as
Brita 2km a W de Bom Jardim de Goiás Bom Jardim de Goiás Granito Filitos e metarenitos finos, sericíticos
14 1

nh
Chumbo, zinco Fazenda do Joaquim Bom Jardim de Goiás Andesito - 40di 9
4

ra
15 IPORÁ

Pi

16 Ouro Córrego da Aldeia Bom Jardim de Goiás Aluvião - 20Mo 57Ni
19 4

rr.
4.575.660t (R.total), 4 das SEQÜÊNCIAS METAVULCANO-SEDIMENTARES

.
Cobre Faz.Zé Alves-Cabeceiras Capibaribe Bom Jardim de Goiás Ultrabásica 10

Rib

l
17

ue
teor médio = 0,92%

an
Sa.

M
Cobre Faz.do Zé Belo-Cabeceiras do Furnas Bom Jardim de Goiás Riodacito - 8180 8180 Arenópolis-Piranhas e Iporá-Amorinópolis
18 SERRA 2 44di Bom Jardim de Goiás
Ouro Rib.e Garimpo dos Macacos Bom Jardim de Goiás Aluvião -
19

Limpa

- o
9

Palm
dã Jo
20 Molibdênio Sa. das Piranhas a 1,5km a SW de Piranhas Granito
La
jea NEGRA 18 2 2 Au1-46 16 rr. Estrela do 8 Unidade metassedimentar 11 Metabasaltos
Piranhas - Faz. Água
Có NEO-PROTEROZÓICO
2 4 10

ital
3 Limpa Oriente
Rocha ornamental 8km a SW de Piranhas Piranhas Metaconglomerado/ 46.985m (R. medida) 21GR 2 Au1-18
21
- 10 XVII 16
Metarcóseo SE
Metandesitos
Diamante R. Piranhas ao N da cidade de Piranhas Piranhas Aluvião - RR
IV Au1-10 52am 30' 9 Unidade metavulcânica ácida a intermediária 12
22 Rib
4

Ribe
A

Ri
.

nito
Diamante Rio Piranhas- Garimpo Bom Sucesso Piranhas Aluvião - 30'
2

o
23

l
rr.
2 4 16

Bo
irãoz
24 Diamante Rio Piranhas- Garimpo Água Limpa Piranhas Aluvião - Có Água Có
rr. 10 Unidade metavulcânica máfico-ultramáfica 13 Metatufos riodacíticos
25 Níquel Morro Preto Piranhas Ultrabásica - Au1-7 2 16 4 Au8

inho
l
o Goiaporá

DE
Ferro Rib. Pântano/Córr. Pulador Caiapônia Arenito - Ri
26
Diamante 25km a NE de Caiapônia no R.Bonito Caiapônia Aluvião - 9 Au1-10 10 VII 9

8
27 10 16

42
2 Au11

Caia
l
-
Calcário Vila Maria Piranhas Calcário/anfibolito 9.301.205t (R.total), 24di O Au 14 Metaconglomerados polimíticos

Sa
28
-
16 Au4-10 G

nt


Diamante, ouro Rio Caiapó-Garimpo Faz.Carreirão Arenópolis Aluvião Au1-9 Au5
29 E
2

o
EIX
Ouro Rib. Grande-Garimpo Córr.do Ouro Piranhas Aluvião - 5 33di

l
P
O

30 1 16 Campolândia 17
D

- 4 Metaconglomerados e
Cobre 7,5km a N de Arenópolis Arenópolis Gabro 6 9 Au 15


31 2 metagrauvacas
- 16 Au5

O
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo Cotovelo Arenópolis Aluvião Au 1000

l
RIO

An
32 30Au
Diamante Rio Bonito Arenópolis Aluvião - 2 Au2-65 4 21

tôn
33 8 2 16 -2
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo Praia Rica Arenópolis Aluvião - 10 9 2 GO COMPLEXO GRANITÓIDE-GNÁISSICO

io
4 4 4

l
34 Ri
-

Domingos
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo do Aristides Arenópolis Aluvião b.
35 JACUBA 17 ARQUEANO/
Diamante, ouro Rio Caiapó-Garimpo Manchão Queimado Arenópolis Aluvião - VII PALEOPROTEROZÓICO Gnaisses graníticos, tonalíticos, trodhjemíticos e granodioríticos, parcialmente migmatizados

JO
36 Au14 16

l
Níquel 7,5km a SW de Montes Claros de Goiás Montes Claros de Goiás Ultrabásica 52.565.271t (R. total), Au6 e rejuvenescidos no Neoproterozóico

ÃO
37 teor médio=1,27% 5 5 Au25
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo Monjolo Arenópolis Aluvião - Pa 28CC 9 Au14 2

l
38
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo da Ilha Arenópolis Aluvião -
ra
iso 5 VIII 64Mg
Au8
XI

as
Rio
39 - Córr. Au10 Contato Falha ou zona de cisalhamento Falha transcorrente dextral

nh
Diamante Rio Caiapó-Garimpo João Manoel Arenópolis Aluvião 47di
40 AMORINÓPOLIS

ra
- ÃO aproximada
Diamante, Ouro Rio Caiapó-Garimpo da Tigela Arenópolis Aluvião o
VIII 9

Pi
41 Sã
JO 10
ara

Talco Córrego Jacaré Iporá Talco xisto - Contato aproximado Zona de cisalhamento
42 63Mg 4 Au11
piv

l
-

Rio
Diamante Ribeirão Boa Vista Caiapônia Aluvião Falha extensional (falha normal):

Abobo
Ca

43 - 8160 8160 Falha ou zona de as hachuras são colocadas no Zona de cisalhamento trans-
Diamante Rio Caiapó-Garimpo Manchão Grande Arenópolis Aluvião

l
44
Água sulfurosa 9km a SE de Montes Claros de Goiás Montes Claros de Goiás Ultrabásica -

rr. SERR
A DE SÃO 1 Au16 Au12 cisalhamento bloco baixo corrente compressional

ra
45 - . dextral
Níquel 6km a SE de Montes Claros de Goiás Montes Claros de Goiás Ultrabásica Rib
46 Diamante Rio Caiapó-Fazenda Caiapó Caiapônia Aluvião - 65Mg 68Mg
61Mg

tano
Córr.
47 Diamante Rio Caiapó-Fazenda do Ico Caiapônia Aluvião - 67Mg Có Au16
rr.
9

Pân
48 ão
Diamante Córrego Baunilha Fazenda Nova Aluvião - Re
tir CIDADE Estrada pavimentada Limite interestadual
49 Água sulfurosa Rio dos Bois Iporá Aluvião - Ca
mp da BR 69Mg
50 Níquel Rio dos Bois Iporá Ultrabásica 11.640.640t (R.Total), o
62Mg -1 66Mg 9 Au20 Estrada sem pavimentação,
51 teor médio = 1,34%
58 XVI Vila tráfego permanente Curso de água permanente

do
-
Furna
Au10 17
Amianto Goiaporá Iporá Serpentinito
52 Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Pau Ferro Jaupaci Aluvião - rrin
ho 1 Popriedade rural e ou - Estrada sem pavimentação;
Mo
53

4
Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Funilão Jaupaci Aluvião - tras localidades tráfego periódico Curso de água periódico

-17
54 Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Funilinho Jaupaci Aluvião - DOVERLÂNDIA
X

GO
Ale
55 GO urn
a
Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Dois Irmãos Jaupaci Aluvião - -22

gre
F
56 1
Níquel 7,5km a L de Iporá-Morro dos Macacos Iporá Ultrabásica 17.136.458t (R.total),
19

Vista
LOCALIZAÇÃO DA FOLHA ARTICULAÇÃO DA FOLHA

Córr.
57 teor médio = 1,45%

Rib.

ha
58 -
Palestina 9 51O 54º00' 52º30' 51º00' 49º30'

rin
Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Três Ilhas Jaupaci Aluvião 15º00'

ob

to
59 Rocha ornamental Serra do Guarda-Mor Jaupaci Granito
3
21.520m (R. medida) Morro 45'

ni
Rio

Ab

Bo
60 Diamante, Ouro Rio Claro-Garimpo Ilha da Conceição Jaupaci Aluvião - 45' Alto

rr.
61

Boa
Epsomita 35km a NE de Caiapônia Caiapônia Arenito/siltito -


SD.22-Y-C SD.22-Y-D SD.22-Z-C
o

62 a
is

Epsomita 30km a N de Caiapônia Caiapônia Arenito/siltito - ed MATO GROSSO GENERAL CARNEIRO BARRA DO GARÇAS
ra

cax DF GOIÁS
Pa

63 Epsomita Fazenda Jandaia Caiapônia Arenito/siltito - Ra


n
19
1

r.
Cór
64 Epsomita 15km a NW de Palestina Caiapônia Arenito/siltito - Vista
65 GOIÁS 16º00'
Epsomita Córrego Rosado Caiapônia Arenito/siltito - 26Fe

o
Boa

Ri
66

rr.
Epsomita Córrego Rosado Caiapônia Arenito/siltito -


67 Epsomita Córrego Rosado Caiapônia Arenito/siltito 43di Rib. 48di 4 IPORÁ SÃO LUÍS DE
Su
- GUIRATINGA

17O SE.22-V-B
cu
68 Epsomita Córrego Rosado Caiapônia Arenito/siltito SE.22-V-A MONTES BELOS
rr.

-
pir

rr.
69 SE.22-X-A
Epsomita Córrego Jacuba Amorinópolis Arenito/siltito -
a


da
MINAS GERAIS
8140 1 8140 17º00'
Rib.

CARACTERÍSTICAS DOS JAZIMENTOS


Pe

MATO GROSSO DO SUL


dra

MINEIROS RIO VERDE


JATAÍ
SUBSTÂNCIAS MINERAIS CLASSE DE JAZIMENTO SE.22-V-C SE.22-X-C

rr.
SÃO PAULO SE.22-V-D
METAIS NOBRES 1 1 1

o
METÁLICAS

Rib
NÃO-METÁLICAS 4

Ra

tinh
associados a rocha granitóides

Córr.
Au - ouro detrítico em pláceres 18º00'

.
A

nca
RT 51O 54º00'

Mon
Fe - ferro Mg - epsomita 52º30' 51º00' 49º30'
1 3 MA
X
Rio

xed
Cu - cobre am - amianto ÁGUA MINERAL 4 A
vulcanogênicos e/ou associa- 2 NT

a
Cr - cromo BRT - brita
SA
Su
as - água sulfurosa de alteração superficial dos a seqüências vulcano- an
o

Con
Mo - molibdenita CC - calcário 27di Base planimétrica e tema digitalizados pela Divisão de Cartografia/DICART, a Autor: Luiz Carlos Moreton

Es
cup
t
-sedimentares ân

tre
Rio
Ni - níquel GR - granito P a a
partir da folha SE.22-V-B Iporá, escala 1:250.000,1 ed.,1 imp, IBGE, 1982.

DE
qui
ira

ito
ito
Pb - chumbo tl - talco GEMAS Dados Temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos pelos Co-Autores:

sta
sedimentares e/ou asso- ou

ta
4

Bon
Zn - zinco di - diamante al Córr. Geofísica: Murilo Machado Pinheiro
técnicos, da Superintendência Regional de Goiânia, responsáveis pelos

Vis
ciados a seqüência sedi- metamórfico-metassomáticos Can

Ca
4

OU
e

do
nd trabalhos de campo, visualmente, a partir da interpretação de aerofotos e

na
mentares Rico .
Gr
a Rib Morinho
imagens de satélite. O Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil -
o
1
PEIXE

ã .
ap Córr Compilação e orientação na SUREG-GO: Renivam Bartolomeu Rodrigues e PLGB é executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil,
MORFOLOGIA (orientada na direção dos corpos) C
ligados a rochas básico- Are
Valdivino Patrocínio da Silva através das suas Unidades Regionais, sob a coordenação do
ia
1

Boa
-ultrabásicas 1

Ve
Esta carta foi produzida em meio digital e para publicação na Internet em março Departamento de Geologia - DEGEO.

DIVISÕES
VII

rd
irregular (amas) lenticular de 2001, utilizando os mesmos dados da carta impressa, pela Divisão de Este projeto foi executado pela Superintendência Regional de

e
P.

INDÍCIOS INDIRETOS DE MINERALIZAÇÕES Cartografia/DICART, Departamento de Apoio Técnico/DEPAT, Diretoria de Goiânia, tendo sido concluído em setembro de 1995, sob a
2

Rio

Caia
DO

Rib.
vo CAIAPÂNIA Relações Institucionais e Desenvolvimento/DRI. coordenação regional dos geólogos Gilberto Scislewski e
Rib.

Rib.
Córr.

1
da

r
indeterminada ou não INDÍCIOS GEOQUÍMICOS Ce 2 3 Diretor da DRI: Paulo Antônio Carneiro Pedro Sérgio Estevam Ribeiro e coordenação nacional do



conhecida (inclui todos Estações Anômalas rr.
a

Chefe do DEPAT: Giuseppina Giaquinto de Araujo PLGB do geólogo Inácio de Medeiros Delgado.
úv

.
ba
rr.

os indícios minerais)

Rib
fonte de água sulfurosa
do

da Chefe da DICART: Paulo Roberto Macedo Bastos


Pa
am

RIO

S
em concentrado de bateia para ouro (Au) Editoração Cartográfica: Wilhelm Petter de Freire Bernard (coord.), Maria Luiza

DA
ra
C

iso

8
Ba Poucinho, Valter Alvarenga Barradas, Leila Maria Rosa de Alcantara.

-15
1 - 9 valores em destaque: ouro em nº de pintas nd
.

Digitalização:Marilia Santos Salinas do Rosário (coord.), José Pacheco Rabelo


Rib

BR
eir

SA.
Córr.

a
17º00' 17º00'
e Marco Antônio de Souza
DADOS ECONÔMICOS 8120KmN 15' 480 51º00 Revisão: Carlos Alberto Copolillo e Paulo José da Costa Zilves.
15' 380 52º00' 400 420 45' 440 30' 460
52º30' 360KmE 500 Revisão do tema na DIEDIG: Antonio Lagarde.
TAMANHO SITUAÇÃO ATUAL
ativo mina jazida MAPA DE ZONAS MAGNÉTICAS MAPA DE ZONAS ANÔMALAS DE POTÁSSIO DOMÍNIOS TECTÔNICOS
52º30' 51º00' 52º30' 51º00' 52º30' 51º00'
16º00' 16º00' 16º00' 16º00' 16º00' 16º00' DOMÍNIO RÚPTIL
pequeno inativo intermitente garimpo depósito AMBIENTE PLATAFORMAL
a muito pequeno médio Limite de zona magnética com número de referência
RI RI
O O
RI Coberturas Superficiais
Feição interpretada como corpo básico-ultrabásico intrusivo, O
1 10 aflorante a subaflorante
metalotectos

PRINCIPAIS FONTES DE INFORMAÇÃO


2
Alinhamento magnético: Provável Falhamento
Bacia do Paraná
CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL
Rio
Rio

o o o o
CA Parâmetros calculados para cada zona magnética:
52 30' 52 00' 51 30' 51 00' IA

Rio
o
16 00' o
16 00'
PÓ CA Depósito Molassóide
Mapa Geológico do "Grau Iporá", 1:200.000 IAP
Ó

CA
(mapeamento geológico) x-y Prof. Min.- Prof. máx. do topo da fonte magnética (metros)
3

IAP
Fundação Universidade de Brasília, 1969
Piranh Granitos pós-tectônicos
Piranh

Ó
-6
Projeto Alcalinas, 1:250.000 (mapeamento geológico) z-w Susceptibilidade magnética máx. min. da fonte magnética (x 10 GSI)
as
as

DNPM/CPRM, 1972
ESCALA 1:250.000

Pira
Província Alcalina Rio Verde-Iporá
4

nhas
Projeto Diorama e Amorinópolis, 1:25.000 0-17 180-180 300-800 5 0 5 10 15 20km
(mapeamento geológico) UNB, 1993 330-13900 1700-2240 3300-4070
o
16 30'
o
16 30' DOMÍNIO DÚCTIL- RÚPTIL
Projeto Iporá, 1:50.000 (levantamento aerogeofísico ) MACIÇO MEDIANO DE GOIÁS PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
o
o

nit
nit

DNPM/CPRM/PROSPEC, 1974 XE (ARCO MAGMÁTICO DE GOIÁS) Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 51º W.Gr.,
Bo
XE
Bo

220-1100 I
I
9 120-500 0-15 PE
PE acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
770-2530 1100-1980 3500-16000
Projeto Goiânia II, 1:250.000 (mapeamento geológico) 5 Datum horizontal: Córrego Alegre, MG.

o
Complexo Granito-Gnáissico

nit
DNPM/CPRM, 1975 Declinação magnética do centro da folha em 1998: 16º55'W, cresce 9' anualmente

Bo
IXE
PE
NOTA: As fontes de informações adicionais consultadas constam 15-125
o
o

50-200 15-140
Ri
Ri

das referências bibliográfica em listagem anexa 6 Seqüências metavulcanossedi-


5700-6800 2400-47500 1700-47000 DO
DO mentares
CPRM
o
o
17 00' 17 00'
o o
o
52 30' 52 00' 51 30' o
51 00'
Rio Grupo Cuiabá Serviço Geológico do Brasil
8 115-250
RIO

DO
1998
RIO

7 5000-6000
7 17º00' 17º00' 17º00'
17º00' Granitos sin-tectônicos
52º30' 51º00' 52º30' 51º00'
Zona com maior expressão de potássio sem especificação de valor:

RIO
Fonte: Reprodução modificada do mapa aeromagnético final do projeto Iporá (Convênio DNPM/CPRM, 1974) provável rocha de filiação alcalina e/ou granítica

Sentido de transporte
17º00' 17º00'
52º30' 51º00'

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