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FUNDAMENTOS DE
ASTRONOMIA
AULA 1
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CONVERSA INICIAL
Porém, o primeiro
povo que sistematizou e racionalizou a astronomia sem a intervenção divina
foram
os gregos.
que o Sol, em seu movimento diurno, nasce no Leste e se põe no Oeste, com
variações que
solar. Dependendo da
posição do Sol ao longo do ano, percebe-se a passagem das estações do ano:
o
dia mais longo do ano é o solstício de verão, o dia mais curto é o solstício de
inverno, e os dias em
dias e
apresenta suas fases características: a nova, a crescente, a cheia e a
minguante.
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Apresentar a relação
dos povos antigos com a astronomia e as contribuições da civilização
grega;
Definir planos e
pontos na esfera celeste e determinar a posição de um astro por um sistema de
coordenadas;
Descrever os fenômenos
do movimento diurno;
Conceituar calendários
e tempos sideral e solar;
Descrever os
movimentos do Sol e da Lua e os fenômenos decorrentes deles (estações do ano,
ano, a época
de plantio e de colheita. Além disso, tinha objetivos mitológicos, como a astrologia,
as
pedras estão alinhadas ao nascer e ao pôr do sol nas datas que iniciam o verão
e o inverno. Os
Figura 1 – Stonehenge,
Inglaterra
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Créditos: Mr
Nai/Shutterstock.
a astronomia ao
acreditarem ser possível descrever os movimentos celestiais de forma matemática
e
como resultado da
posição da face iluminada da Lua em relação à Terra. Explanou o eclipse solar
como a Lua em frente ao Sol e o eclipse lunar como a Terra em frente à Lua.
Defendeu uma Terra
a circunferência da Terra.
Ele percebeu que em Siena (atual Assuã, Egito), ao meio-dia do primeiro dia
de
verão, a luz solar alcançava o fundo de um poço profundo. Porém, ao mesmo
tempo, isso não
inteira. A distância
entre Siena e Alexandria deveria ser, também, de 1/50 da circunferência
terrestre.
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km.
Esse valor foge em menos de 1% do valor aceito atualmente (Comins; Kaufmann III,
2010).
movimento dos corpos celestes pelo céu. O Almagesto foi superado apenas no
Renascimento,
esfera impregnada de
estrelas. Foi nessa inspiração que os gregos antigos criaram o conceito de
esfera celeste. Com o passar das horas, os astros nascem e se põem, seguindo
seus rumos de leste
apenas projeções dos polos terrestres na esfera celeste (Kepler; Saraiva, 2014).
Figura 2 – Esfera
celeste
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Créditos:
Morphart Creation/Shutterstock.
Equador celeste:
prolongamento do plano do equador terrestre que intercepta a esfera celeste.
Polos celestes:
prolongamento do eixo de rotação terrestre que intercepta a esfera celeste em
Círculos
de altura: círculos na esfera celeste paralelos ao horizonte.
Meridianos:
semicírculos na esfera celeste perpendiculares ao plano do equador celeste e
que
interceptam os dois polos celestes.
Paralelos:
círculos na esfera celeste paralelos ao equador celeste.
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distância
entre os astros não seja considerada.
Figura 3 – Sextante,
instrumento para medir as coordenadas astronômicas de um astro
Créditos: Scorpp/Shutterstock.
Horizontal: suas
coordenadas são o azimute (a), ângulo medido sobre a horizontal com origem
no Norte,
e a altura (h), ângulo medido perpendicularmente ao horizonte com a origem no
próprio horizonte. É um sistema local, que tem como referência o próprio local
de observação e
não pode ser generalizado para todos os locais do planeta. A
altura do polo celeste em relação
ao horizonte é igual à latitude geográfica do
local.
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Nascer de um astro: é
o instante em que o astro cruza o horizonte e se torna visível para o
observador. Por outro lado, ocaso é o instante em que o astro cruza o horizonte
para deixar de
ser observado (Kepler; Saraiva, 2014).
Passagem meridiana do
astro: é o instante no qual o astro atinge a altura máxima em relação
ao
horizonte. Nesse momento, o astro cruza o meridiano geográfico local projetado
na esfera
trajetórias circulares ao redor do polo celeste (Kepler; Saraiva, 2014; Faria, 1985).
leste para
oeste, como todos os outros astros. Porém, a declinação do Sol em relação aos
polos
celestes não se mantém fixa ao longo do ano, como as estrelas, mas varia
entre -23,5° e +23,5° em
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Créditos: mapichai/Shutterstock.
4.1 CALENDÁRIOS
tropical é o tempo que leva para que o Sol cruze o ponto vernal duas vezes.
Esse tempo é
ligeiramente menor do que o ano sideral devido ao movimento de
precessão do Sol, movimento
cíclico que ocorre uma vez a cada 26 mil anos.
Nosso calendário baseia-se no ano tropical (Kepler;
Saraiva, 2014).
mês extra tornou-se rara, o que obrigou o imperador Júlio César a reformular o
calendário, com 365
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calendário
gregoriano (usando até hoje), tirando os dez dias que estavam sobrando no
calendário
juliano (a data pulou de 4/10/1582 para 15/10/1582 sem as datas
intermediárias) e regulamentou
Kaufmann III,
2010).
plano é inclinado em
aproximadamente 23,5° em relação ao plano do equador celeste. As estações
do
ano existem devido a essa inclinação. A Lua possui os movimentos celestes mais
notórios para a
Figura 5 – Translação
da Terra
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Créditos: Designua/Shutterstock.
projeta uma
sombra no chão, cujo tamanho depende da hora do dia e da época do ano. A sombra
inverno. Muitos
povos antigos utilizaram os gnômons para conhecer as estações do ano e a
duração
do ano tropical (Kepler; Saraiva, 2014).
planeta. No Hemisfério
Norte, é o equinócio de primavera, enquanto no Hemisfério Sul é o equinócio
de
outono. Quando o Sol atinge a declinação máxima ao norte, ocorre o solstício de
junho. Nesse
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duração do dia e
da noite são iguais em todos os locais do planeta. No Hemisfério Norte é o
equinócio de outono, e no Hemisfério Sul é o equinócio de primavera. Quando o Sol
atinge a
Figura 6 – Solstício
de verão no Hemisfério Norte
Créditos: Andramin/Shutterstock.
apenas reflete
a luz solar. A fase da Lua é o aspecto da superfície lunar iluminada pelo Sol
vista da
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crescente;
Figura 7 – Fases da
lua
Créditos: Jojoo64/Shutterstock.
Estão entre os
fenômenos celestes mais espetaculares. Há dois tipos, o eclipse solar e o
eclipse
lunar, quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol. Caso, no local
de observação, o disco solar seja
um eclipse solar.
Figura 8 – Eclipse
solar
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Créditos: muratart/Shutterstock.
Caso a sombra
terrestre obscureça uma parte da Lua, o eclipse será parcial. Ainda há o
eclipse
refração e é
desviada para a superfície lunar, que a reflete. Ao contrário de um eclipse
solar, visível
Figura 9 – Eclipse
total da lua
Créditos: Chris
Collins/Shutterstock.
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NA PRÁTICA
localização, traçar em
um pedaço de papel os pontos cardeais com base em sua própria noção de
espaço.
Finque, em um espaço aberto onde os raios solares cheguem livremente ao chão em
qualquer época do ano, uma estaca reta, chamada de gnômon. Durante um horário
determinado
durante uma manhã ensolarada, marque com uma pequena estaca o topo
da sombra. Risque,
posição da sombra
do gnômon à tarde. Observe com paciência o momento em que o topo da
sombra do
gnômon toca o chão riscado com o giz. Nesse instante, risque a outra sombra,
colocando,
também, estaca no topo desta segunda sombra. O gnômon e as duas
pequenas estacas, a da manhã
norte-sul e,
como a maior parte do Brasil está no Hemisfério Sul, esse risco apontará
exatamente para
o Sul. Seu sentido oposto apontará para o norte, enquanto o
risco que liga as suas pequenas estacas
FINALIZANDO
moderno veio
apenas no século XVII com a publicação das leis da gravitação moderna de Newton,
mas, como o próprio físico inglês disse, “estou em ombros de gigantes”, pois a astronomia
é uma
construção humana e histórica que começou na Antiguidade com a observação
dos movimentos dos
utilizado por
informar a posição de um corpo que vale para todos os pontos de observação do
planeta. Com o acompanhamento do movimento dos astros pela esfera celeste,
alguns fenômenos
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adotados
na Antiguidade que ainda observamos, com ajustes, hoje em dia.
REFERÊNCIAS
COMINS, N. F.; KAUFMANN III, W. J. Descobrindo o universo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2010.
DONTES, M. A. A astronomia
na Antiguidade. Revista de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 2, p. 40-45,
fev.
1981.
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