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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO

Farmácia EAD

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE - PIESC IV


ATUALIZAÇÃO EM PROCEDIMENTOS DE COLETA DE MATERIAIS
BIOLÓGICOS PARA SERVIDORES MUNICIPAIS

IRATI,2023
SIMONE SANTOS DE LIMA
SÔNIA MARA
FABÍOLA DA SILVA

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE - PIESC IV


ATUALIZAÇÃO EM PROCEDIMENTOS DE COLETA DE MATERIAIS
BIOLÓGICOS PARA SERVIDORES MUNICIPAIS

Portfólio apresentado pelos acadêmicos de


Farmácia EAD da UNINGÁ – Centro Universitário,
para avaliação e conclusão da disciplina/projeto de
PIESC IV.

IRATI,2023
1. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO PROJETO

O projeto PIESC IV, apresentado no Centro de Saúde João de Cas Sobrinho

em Capitão Leonidas Marques-PR, destaca-se como uma iniciativa integral no

atendimento à diversidade de pacientes, abrangendo áreas como cardiologia,

ortopedia, otorrinolaringologia e vascular. Apesar de não realizar todos os tipos de

exames, o centro realiza agendamentos e coletas para exames cruciais, como

PSA, PCR, colpocitologia, oncologia, HIV, tuberculose e HGT. Com uma equipe de

10 dedicados funcionários, responsáveis pelas coletas, o centro desempenha um

papel vital na promoção da saúde e no suporte a diferentes necessidades médicas

da comunidade atendida.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O treinamento Atualização em Procedimentos de Coleta de Materiais

Biológicos busca fornecer aos servidores municipais informações cruciais e

atualizadas sobre as práticas de coleta de diferentes materiais biológicos,

garantindo a segurança tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes. O

embasamento teórico é fundamentado nas normas e diretrizes estabelecidas pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Normas da ABNT para Treinamento:

1. NBR ISO 15189: Esta norma internacional aborda os requisitos

específicos para a competência técnica de laboratórios clínicos. As diretrizes

contidas nesta norma orientam a padronização e a qualidade dos processos de

coleta, garantindo resultados confiáveis.


2. NBR ISO/IEC 17025: Enfatiza os requisitos gerais para a competência de

laboratórios de ensaio e calibração. Sua aplicação assegura que os procedimentos

de coleta sejam conduzidos em ambientes que atendam a padrões de qualidade

reconhecidos.

Uso Correto de EPIs:

Seguindo as orientações da NR 6, que trata sobre Equipamentos de

Proteção Individual (EPIs), garantimos a segurança dos profissionais durante a

coleta de materiais biológicos. O treinamento aborda a escolha, uso adequado e

descarte correto dos EPIs para minimizar riscos de contaminação.

Procedimentos para Coleta de Urina e Fezes.

Embasado nas diretrizes da NBR 15088, o treinamento destaca os

procedimentos ideais para a coleta de urina e fezes, assegurando amostras

íntegras e representativas para análise clínica.

Procedimento para Coleta de Sangue Venoso e Hemocultura:

A coleta de sangue venoso segue as recomendações da NBR ISO 15189,

garantindo a integridade da amostra e minimizando desconforto ao paciente. O

procedimento para hemocultura, alinhado à NBR ISO 8536-4, assegura a qualidade

das amostras para detecção de patógenos.

Ao unir essas normas e diretrizes, o treinamento visou capacitar os

servidores municipais a executarem procedimentos de coleta de materiais

biológicos de forma padronizada, eficiente e segura, contribuindo para a excelência

nos serviços de saúde prestados à comunidade.


3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o treinamento, houve ênfase significativa na compreensão e aplicação

adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), destacando a

importância de sua utilização para garantir a segurança dos profissionais

envolvidos nas coletas de materiais biológicos. Foi abordado o conceito de EPIs,

incluindo luvas, aventais, máscaras e óculos de proteção, ressaltando a

necessidade de escolher, utilizar e descartar esses itens conforme as normas

estabelecidas.

As boas práticas para coletas de materiais biológicos foram minuciosamente

apresentadas, ressaltando a importância da higiene pessoal e ambiental. O

treinamento enfatizou a utilização de materiais específicos para cada tipo de coleta,

garantindo a integridade e representatividade das amostras. Detalhes sobre o

calibre de agulhas foram discutidos, proporcionando uma compreensão abrangente

das escolhas apropriadas para cada procedimento, evitando desconfortos

desnecessários ao paciente.

No que diz respeito à coleta de urina e fezes, foram abordadas as técnicas

ideais, respeitando as normas, de modo a assegurar amostras fidedignas para

análises clínicas. O treinamento incluiu instruções específicas sobre a preparação

para a coleta de sangue venoso, contemplando áreas apropriadas para a punção e

aquelas que devem ser evitadas, promovendo assim a segurança do paciente e a

eficácia do procedimento.

Cada procedimento foi detalhado, desde a preparação do paciente até o

momento da coleta, com foco especial em áreas que não devem ser puncionadas

para evitar complicações. Além disso, foram discutidos aspectos cruciais sobre o
armazenamento adequado das amostras, respeitando as condições específicas de

cada material biológico, e as diretrizes para o transporte seguro, garantindo a

integridade e confiabilidade dos resultados laboratoriais.

Dessa forma, o treinamento proporcionou uma abordagem abrangente e prática

para os participantes, capacitando-os a realizar coletas de materiais biológicos com

a máxima precisão, segurança e em conformidade com as normas regulatórias.

Profissionais da área da saúde encarregados das coletas de materiais

biológicos participaram ativamente do treinamento, promovendo uma dinâmica

enriquecedora com momentos de significativa troca de experiências entre os

alunos e os especialistas responsáveis pela coleta. Durante esses intercâmbios,

foram compartilhadas vivências práticas, aprimorando o entendimento coletivo

sobre desafios e estratégias no contexto das coletas. Essa interação proporcionou

uma atmosfera colaborativa, beneficiando o aprimoramento contínuo das práticas

profissionais no cenário da saúde.


3.1 REGISTRO FOTOGRÁFICO DE CADA ETAPA E DA AÇÃO EXECUTADA.
-

.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O treinamento em Atualização em Biossegurança para Profissionais de

Saúde revelou-se essencial para fortalecer os conhecimentos e práticas

relacionadas à coleta de materiais biológicos, destacando, em especial, o uso

apropriado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Ao abordar as técnicas de coleta de urina, fezes e sangue venoso,

proporcionamos aos participantes uma compreensão abrangente e atualizada dos

procedimentos, reforçando a importância da precisão e segurança em cada etapa.

A troca de experiências entre profissionais e alunos durante o treinamento

enriqueceu o aprendizado, permitindo a contextualização teórica com situações

práticas do cotidiano.

Destacamos a relevância do cuidado e da correção de eventuais erros no

ambiente de trabalho. A ênfase na identificação e resolução de falhas não apenas

promove a segurança do paciente e do profissional, mas também contribui para a

melhoria contínua dos processos de atendimento. A conscientização sobre a

importância da vigilância constante e da prontidão para implementar medidas

corretivas é crucial para a excelência nos serviços de saúde.

Neste contexto, encorajamos os participantes a aplicarem proativamente o

conhecimento adquirido em seu dia a dia, contribuindo para a construção de uma

cultura organizacional voltada para a segurança e a qualidade nos procedimentos

de coleta de materiais biológicos. A busca constante pela excelência e a disposição

para aprimoramento são fundamentais para elevar os padrões de atendimento e

assegurar a confiabilidade dos resultados laboratoriais.


Em suma, o treinamento não apenas consolidou as práticas de biossegurança,

mas também cultivou um ambiente colaborativo, refletindo nosso compromisso com

a segurança, precisão e melhoria contínua no cenário da saúde.

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR ISO 15189:2015. Requisitos gerais para competência de laboratórios


de ensaio e calibração. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 302, de 13 de outubro


de 2005. Brasília: ANVISA, 2005. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_302_2005_COMP.pdf
>. Acesso em 26 de novembro de 2023.

Brasil. Ministério da Saúde. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo


HIV. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_diagnostico_infeccao_hiv_202
0.pdf>. Acesso em 26 de novembro de 2023.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância


epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.Disponível em:
<http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/vigepi/versoes/GVE-
3ed-livro.pdf>. Acesso em 26 de novembro de 2023.

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).


Procedimentos para Coleta de Amostras Biológicas. São Paulo: SBPC/ML, 2017.
Disponívelem:<http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/amostrasbiologicas2017.pd
f>. Acesso em 26 de novembro de 2023.

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