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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS - CBT

C U R S O D E
C A P A C I T A Ç Ã O D E
B E A C H T E N N I S

N Í V E L V E R D E 


2019
C B T
SUMÁRIO
Fase I: O Básico
1 Objetivo ………………………………………………………………………………….. 5
2 Histórico do Beach Tennis …………………………………………………………….. 5
3 Regras e Materiais Básicos do Beach Tennis ……………………………………….. 5
3.1. Área de jogo ……………………………………………………………………………. 5
3.2. Bola ………………………………………………………………………………. 6
3.3. Raquete …………………………………………………………………………. 6
3.4. Rede e Poste ……………………………………………………………………. 8
3.5. Jogo ………………………………………….…………………….…………….. 8
3.6 Pontuação ……………………………………………………………………….. 9
3.7 Saque …………………………………………………………………………….. 9
4 Identificação do nível técnico do aluno ………………………………………………. 9
5 Situações do Jogo …………………………………………………………………….. 9
6 Posicionamento ………………………………………………………………………… 10
7 Empunhaduras …………………………………………………………………………. 10
8 Técnicas Básicas ………………………………………………………………………. 11
8.1. Posição Inicial ……………………………………………………………………. 11
8.2. Voleio de Direita Estático ………………………………………………………… 12
8.3. Voleio de Esquerda Estático …………………………………………………….. 12
8.4. Voleio de Direita Dinâmico ………………………………………………………. 12
8.5. Voleio de Esquerda Dinâmico …………………………………………………… 13
8.6. Smash …………………………………………………………………………….. 14
8.7. Gancho …………………………………………………………………………… 14
8.8. Saque …………………………………………………………………………….. 15
8.9. Bolas Curtas ……………………………………………………………………… 16
8.10 Lob ………………………………………………………………………………… 16
9 Beach Tennis para Crianças …………………………………………………….. 16
10 Oportunidade de Negocio ………………………………………………………. 17
11 Principais torneios ……………………………………………………………….. 17

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SUMÁRIO
Fase II: Desenvolvimento
1. Introdução ..……………………………………………………………………………… 19
1.1. Saque …………………………………………………………………………….. 19
1.2. Devolução ……………………………………..…………………………………. 27
1.3. Rali …….….………………………………….…………………….…………….. 30
2. Exercícios Práticos ……………………..………………………………………………. 34
2.1. Saque …………………………………………………………………………….. 34
2.2. Devolução ……………………………………..…………………………………. 39
2.3. Rali …….….………………………………….…………………….…………….. 43

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F A S E I
O B Á S I C O

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1. Objetivo
Introduzir conceitos básicos de ensino de beach tennis para
professores, a fim de desenvolver a capacitação e o ensino deste
esporte em território nacional.

2. Histórico do Beach Tennis


O Beach Tennis é um esporte que surgiu na Itália, na província
Marina de Ravenna, na década de 80. Inicialmente o BT ficou restrito a
alguns países europeus. Hoje já existem mais de um milhão de
praticantes ao redor do mundo, distribuídos em mais de 70 países. O
órgão internacional responsável pela modalidade é a ITF (International
Tennis Federation).

3. Regras e Materiais Básicos do Beach Tennis


3.1. Área de Jogo
A dimensão da quadra de Beach Tennis na modalidade de simples
é 16 x 4,5m e de duplas 16 x 8m, dividido ao meio por uma rede com
1,70m de altura quando jogado em areia.

08m
04,5m

16m

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3.2. Bola


A bola é do mesmo tamanho de uma bola de tênis convencional,


porém ela tem metade da sua pressão. Por este motivo ela é
ligeiramente mais leve, mais lenta e menor.

3.3.Raquete
A raquete de beach tennis tem entre 47 cm e 50 cm de
comprimento de acordo com a regra. A composição básica destas
raquetes pode variar. Fibra de vidro, graphite, carbono e kevlar são os
materiais mais utilizados na produção de raquetes. O peso varia entre
320 gramas até 400 gramas. As raquetes mais leves e mais curtas são
mais aconselhadas para os jogadores iniciantes e intermediários por
serem mais fáceis de manusear e oferecem mais controle para
jogadores neste estágio. As mais pesadas e mais longas são mais
indicadas à jogadores profissionais que já tem a necessidade de maior
potência e também dominam técnicas mais apuradas na execução de
seus golpes.

Ou seja, quanto maior a alavanca, mais potência será gerada e,
quanto menor a alavanca mais fácil será o manuseio.

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A quantidade de furos é uma característica importante também. As
raquetes com mais furos tem menor resistência do ar, fazendo com que
o jogador tenha mais facilidade em movimentar a raquete de um lado
para o outro. Raquetes com muitos furos ajudam muito nas situações
de vento forte. Porém, quando os furos são em excesso a raquete pode
perder potencia. Raquetes com menos furos tendem a proporcionar
maior percepção e controle do toque. Atualmente é muito comum
observarmos raquetes “mistas”. Onde a área de contato permanece
preservada (sem furos), e há um maior número de furos concentrados às
margens da mesma.

Há que se observar o material, densidade e espessura da
“goma” (composto sintético), que em combinação com as demais
variáveis expostas acima, determinarão as características do toque
proporcionado pela raquete.

CARACTERÍSTICAS MANUSEIO

MAIS FUROS MAIOR

MAIS LEVES MAIOR

MAIS CURTAS MAIOR

MENOS FUROS MENOR

MAIS PESADAS MENOR

MAIS LONGAS MENOR

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3.4. Rede e Poste


A rede é muito parecida com a de tênis. O tamanho dos buracos


na rede é o mesmo da de tênis. A rede é montada a 1,70m do chão,
normalmente tem entre 9 a 10m metros de comprimento por 1m de
largura.

O poste para prender a rede precisa ter pelo menos 1,70m de


altura de maneira que rede possa ser armada na altura mínima permitida
pela regra. Os postes de vôlei podem ser utilizados também.

3.5. Jogo
O objetivo do jogo é devolver a bola recebida, por cima da rede,
para o campo do adversário, sem que esta toque na areia. Isto faz com
que o jogo seja bastante rápido, podendo o tempo de reação dos
atletas se tornar extremamente pequeno.

A meta principal é forçar o erro do oponente ou fazer com que a


bola toque a areia do lado dele.

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3.6. Pontuação
A pontuação é a mesma utilizada no tênis 15/30/40/GAME. No
circuito profissional os jogos são melhor de três sets com tie-break em
todos os sets. Em torneios amadores muitas vezes o organizador usa o
formato de round-robin na fase classificatória seguida de eliminatória
simples na fase “mata-mata. No beach tennis os games não tem
vantagem (no-ad scoring).

3.7. Saque
A grande diferença em relação ao tênis é que o jogador só tem um
saque por ponto e não tem let no saque, ou seja, se a bola toca na rede
e passa, o ponto continua. Nas duplas mistas, o homem sacar por baixo
(abaixo da linha dos ombros).

4. Identificação do nível técnico do aluno


O professor deve identificar o tipo de aluno. Saber se pessoa já
tem ou teve algum contato com esporte de bola e raquete.
Normalmente identifica-se através de perguntas básicas, exercícios e
posteriormente com lançamentos.

A identificação do nível do aluno é muito importante para que a


aula possa atender suas necessidades e capacidades. Treinos muito
avançados para alunos iniciantes podem frustrar o aluno e desmotivar a
praticar o esporte e vice versa. O professor precisa estar atento a isso.

5. Situações do jogo
‣ O jogador saca
‣ O jogador devolve

‣ Rali (controle, ataque, defesa e efeitos)

Durante as aulas, tentar organizar exercícios para que os


jogadores pratiquem regularmente todas as situações de jogo

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6. Posicionamento
No Beach Tennis a posição do sacador não é pré-fixada como no
tênis. O sacador pode se posicionar em qualquer lugar ao longo da
linha de fundo e pode sacar para qualquer direção da quadra do
adversário, de acordo com sua própria preferência e estratégia
escolhida pela dupla. Tanto os devolvedores quanto o parceiro do
sacador deverão posicionar-se atrás da linha de 3 metros em seus
respectivos campos. Porém, o posicionamento do devolvedor tenta se
ajustar de acordo com o posicionamento do sacador. Por exemplo, se o
sacador de posiciona do lado direto de sua quadra, o time devolvedor
tende a se deslocar ligeiramente na mesma direção, a fim de cobrir
melhor a quadra e fechar os ângulos.

7. Empunhaduras
As empunhaduras utilizadas no Beach Tennis possuem a mesma
nomenclatura do tênis: continental, between ou semi eastern de
forehand e backhand. Deve se evitar a empunhadura western e semi
western para a prática do beach tennis.

A empunhadura continental é utilizada de forma mais abrangente


pelos tenistas que vêm para o Beach tennis. Nestes casos é uma
associação feita por esses jogadores ao jogo de rede desenvolvido por
eles no tênis. Porém, com o desenvolvimento dos golpes no beach
tennis tem-se a tendência a se desenvolver o semi eastern para se bater
os voleios de forehand. A empunhadura tem essa tendência de passar
para o semi eastern por dois motivos básicos: o primeiro é que o ponto
de contato dos golpes no beach tennis é ligeiramente mais a frente
(mais cedo) que no tênis, tornando a empunhadura continental muito
desconfortável e a segunda é que o jogador rebate 75% das bolas ao
redor da cabeça com o forehand, como mostra a figura 4. Bolas entre
as letras A e B são rebatidas com o forehand.

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8. Técnicas Básicas
No Beach Tennis os movimentos básicos são mais curtos que os
do tênis de quadra. Não existe preparação de golpe para bater a
maioria dos golpes. O jogo de beach tennis consiste de golpes no ar,
voleios e smashs em geral, mas mesmo esses golpes são um pouco
mais curtos que no tênis e com menos rotação de tronco, visando mais
dinamismo durante o jogo. O ensino das formas básicas dos golpes vai
de acordo com o nível do jogador.

As técnicas básicas se dividem em:

8.1. Posição Inicial


No beach tennis a posição inicial é ligeiramente mais alta do que é
feita no tênis. Isso acontece principalmente pela rede ser mais alta que
no tênis e por isso a necessidade de se manter a raquete mais alta. O
ideal é que o topo da raquete fique na altura do nariz, de maneira que o
jogador tenha visão completa do que está a frente dele. No caso da
devolução de saque, quando o adversário faz o lançamento da bola a
raquete pode ficar ligeiramente mais alta, pois a bola vem de um ponto
mais alto que o normal do jogo.

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8.2. Voleio de Direita Estático
Neste golpe, o jogador deve girar seu corpo e sua raquete de
forma conjunta e coordenada para o lado direito no sentido de constituir
um “escudo” para conter a bola com impacto à frente do corpo. Este
tipo de voleio é utilizado em situações onde tempo de reação é
extremamente curto (p.ex: devolução de saque potente).

8.3. Voleio de Esquerda Estático


O jogador deve girar seu corpo e sua raquete de forma conjunta e
coordenada para o lado esquerdo no sentido de constituir um “escudo”
para conter a bola com impacto à frente do corpo. No backhand deve-
se prestar atenção a empunhadura que o aluno está jogando. Por
exemplo, em casos quando o aluno bate o forehand com eastern de
forehand e quando vira para o backhand, sem ajustar a empunhadura, a
mão esquerda deve ser utilizada como auxilio para bater o backhand.

8.4. Voleio de Direita Dinâmico


Neste tipo de voleio o jogador deve se projetar em direção à
trajetória da bola, com a raquete alta acima da linha dos ombros, firme
e transferindo o peso a perna oposta ao movimento de forehand (perna
esquerda para destros e perna direita para canhotos).

Pode-se fazer uso de um cano de pegar bola. O aluno se
posiciona atrás deste cano e para bater na bola precisa se deslocar
para o lado direito e depois para frente. O uso deste cano ajuda a
desenvolver a posição inicial mais alta, pois ao retornar para o cano o
aluno precisa ter a raquete acima do cano como se a raquete fosse
encaixar no cano. Isso é de muito ajuda para educar o aluno a manter a
raquete alta após o contato coma bola.

Obs: o tamanho do cano utilizado neste exercício varia de acordo com a


altura do aluno.

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B

CANO
Professor

8.5. Voleio de Esquerda Dinâmico


Equivalente ao voleio dinâmico de direita, no voleio de esquerda
(backhand) o jogador deve se projetar em direção à trajetória da bola,
com a raquete alta acima da linha dos ombros, firme e transferindo o
peso a perna oposta ao movimento de backhand (perna esquerda para
destros e perna direita para canhotos). Lembrando que a mão não
dominante deverá auxiliar na condução da raquete até próximo ao
momento do contato com a bola.

Pode-se fazer uso de um cano de pegar bola. O aluno se


posiciona atrás deste cano e para bater na bola ele precisa se deslocar
para o lado esquerdo e depois para frente. O uso deste cano ajuda a
desenvolver a posição inicial mais alta, pois ao retornar para o cano o
aluno precisa ter a raquete acima do cano como se a raquete fosse
encaixar no cano. Isso é de muito ajuda para educar o aluno a manter a
raquete alta após o contato coma bola.

Obs: o tamanho do cano utilizado neste exercício varia de acordo


com a altura do aluno

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8.6. Smash
O movimento é muito parecido com o smash do tênis. O jogador
recebe a bola acima da cabeça e bate a bola por cima da cabeça para o
outro lado da quadra. O jogador recebe uma bola alta, levantando a
raquete para rebater esta bola, ao bater a bola o jogador faz o
movimento de uma cortada e bate a bola enquanto ela está acima da
cabeça. Ao posicionar a raquete acima da cabeça o jogador faz uma
laçada com a raquete para bater a bola. Este golpe pode ser feito de
forma estática ou dinâmica (avançando ou recuando) afim de se
posicionar abaixo da bola. Isto dependendo do nível do aluno e da meta
do exercício

8.7. Gancho
No beach tennis existe um golpe que não é utilizado no tênis.
Porém, para o beach tennis é de extrema importância para o
crescimento de qualquer jogador. Todos os jogadores precisam utilizar
este golpe durante os jogos. Existem dois tipos de ganchos: o defensivo
e o ofensivo. Neste módulo, trabalharemos somente o defensivo, um
golpe mais básico mecanicamente falando. Este golpe será mais
explorado na parte prática.

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8.8. Saque
O movimento de saque é parecido com o de tênis. Pode também
ser realizado como saque por baixo para iniciantes e pessoas que
tenham limitações no ombro. O movimento pode ser feito de forma
completa com o uso do pêndulo ou de forma mais abreviada com a
raquete já começando acima da cabeça.

No caso do pêndulo, o jogador faz melhor uso das alavancas, com


um movimento mais fluído, exigindo menos dos ombros e das
articulações, além de conseguir gerar mais potência no golpe. Já no
movimento de forma abreviada com a raquete começando acima da
cabeça, o jogador perde as vantagens descritas acima. Porém, esta
forma de sacar também tem suas vantagens. O sacador esconde um
pouco a direção e o tipo do saque, conseguindo gerar mais efeito,
fazendo com que a bola desça mais rápido. Outra razão que se usa o
abreviado é devido ao vento. Nas praias o vento é um fator que influi
muito para o sacador e o movimento abreviado ajuda no controle do
saque com vento. Este movimento ajuda também a esconder qual tipo
de saque vai ser executado, pois em alguns casos o saque lob se torna
uma boa opção.

O movimento de forma abreviada é muito utilizado no circuito


profissional. Alguns dos melhores jogadores do mundo preferem pegar a
bola na subida.

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8.9. Bolas Curtas
No beach tennis a bola curta tem uma concepção ligeiramente
diferente da utilizada no tênis. Apesar de em ambos os casos a principal
ideia é fazer com que o jogador se desloque para frente, no beach
tennis a bola não quica e por isso não se tem tamanha necessidade da
criação de efeitos. Existem formas diferentes para a execução deste
golpe, essas formas vão ser mais exploradas na parte prática. Um
conceito importante é que a bola curta no beach tennis caia o mais
perto da rede possível, portanto para que isso aconteça, a bola precisa
“escalar” a rede, passando em alguns casos mais alto pela rede, mas
deve cair de forma íngreme após passar pela mesma.

8.10. Lob
O lob consiste em golpear a bola por baixo, produzindo uma
trajetória parabólica com objetivo de alcançar o fundo da quadra
encobrindo os adversários. Em caráter defensivo, o lob visa retirar a
dupla adversária da condição ofensiva gerada pelo posicionamento
destes quando próximos à rede. Em caráter ofensivo, pode suceder
uma bola curta com objetivo de desorganizar as bases adversárias.

9. Beach Tennis para Crianças


O Beach Tennis deve ser adaptado para crianças de idades
diferentes:

• 6 a 10 anos: Nesta faixa o tamanho da quadra deve ser reduzido


assim como altura da rede. Inclusive as raquetes, seguindo o que
acontece no tênis, as raquetes são menores e já estão disponíveis
no mercado internacional. As bolas de cores diferentes ajudam no
desenvolvimento também. A bola laranja é a oficial do beach
tennis, porém o uso das bolas vermelhas e de espuma ajudam no
desempenho. No caso da bola vermelha, deve-se ter cuidado com
o tempo que é utilizada por aula. Não pode se utilizar por muito
tempo seguido devido ao peso desta bola que é maior e pode
incomodar com o tempo.

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Com estas alterações fica mais fácil e bem mais divertido para as
crianças. A quadra deverá ter a dimensão de 6x6 e a rede com
1,50m.

• 11 a 14 anos: A quadra ainda é reduzida. Nesta faixa etária o uso


de raquetes de tamanho normal deve ser encorajado. A quadra
deverá ter a dimensão de 7x7 e a rede com 1,60m.

10.Oportunidade de negócio
No começo do esporte no Brasil houve muita desconfiança sobre o
potencial de crescimento e consolidação. Porém, depois de cinco anos
e uma trajetória de crescimento exponencial, o beach tennis se mostra
como um negócio promissor e vem atraindo cada vez mais investidores.
Muitas academias já construíram quadras e estão desenvolvendo aulas
e eventos, agregando valor ao negócio e tentando atrair novos clientes
para dentro das academias de esportes de areia ou mesmo academias
de tênis.

Outra forma de investimento são os eventos que variam de formato


e tamanhos. Clínicas, tor neios, simpósios entre outros vêm se
multiplicando no Brasil e no mundo. Além disso, a venda de material
para o esporte também é muito promissora.

Um bom exemplo de novas oportunidades são as aulas que


normalmente são em grupo de quatro a seis pessoas, devido à dinâmica
de ensino em grupo além de ser a mais favorável ao desenvolvimento da
modalidade, cria-se assim uma verdadeira rede de relacionamentos e
fidelização dos clientes dado à atmosfera divertida e integradora deste
esporte.

11.Principais Torneios
Copa do Mundo de Equipes Copa do Mundo de Duplas
Pan-americano Europeu
Sul-americano Circuito ITF
Torneio de aruba
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1. Introdução
Nesta fase, serão explicados e desenvolvidos exercícios com as
três situações do jogo. Na primeira delas vamos considerar o saque.
Nesta situação explicaremos e desenvolveremos drills para cada direção
e de cada lado da quadra. Assim como, também consideraremos e
desenvolveremos treinos da perspectiva do devolvedor: onde devemos
devolver, como devolver, e o porquê de cada devolução. A última
situação que vamos trabalhar nesta fase será o rali que consiste no
momento do ponto após o saque e a devolução.

1.1. Saque
‣ Dois destros jogando juntos

Dois destros quando jogam juntos devem priorizar o sacador do


lado direito da quadra. Isso se deve por vários motivos, o principal deles
é que quando o sacador se posiciona do lado direito da quadra a
devolução tende a vir do mesmo lado, o lado direito da quadra é aquele
que a dupla sacadora tem o forehand em dominância. Para induzir a
devolução ser rebatida no lado direito da quadra, o sacador deve
manter o saque na direção 1, 2 e 3, evitando o saque 4 e 5. Para os
jogadores que usam a contagem de 1 a 3 o saque deve ser mantido na
direção 1 e 2. Isso cria vantagem tática, pois ambos jogadores tem seus
forehands para bater a primeira bola do rali, sendo mais fácil jogar com
o forehand esta primeira bola.

Outra vantagem deste desenho tático é que a dupla sacadora


consome menos tempo para se reposicionar após o saque, obrigando o
sacador a correr a menor distância entre a posição de saque e o local
onde vai rebater a primeira bola do rali (ou 3 a . Bola do game).

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Com o sacador do lado direito também temos a tendência de ter o
parceiro ajudando na primeira bola com seu forehand e automaticamente
entrar no ponto com mais facilidade e agressividade.

Outra razão é que se põe mais pressão no devolvedor, pois este


precisa acertar um espaço menor de quadra para evitar a direita do
parceiro do sacador na primeira bola.

Este desenho tático precisa levar em consideração também o


posicionamento do parceiro do sacador que deve ficar no centro da
quadra de uma forma geral, mas ligeiramente antes do saque ele deve
se reposicionar levemente a direita do centro para tentar ajudar o
sacador. Normalmente devemos aconselhar o parceiro do sacador a
olhar para o sacador até um pouco antes deste bater a bola, para que
ele possa se reposicionar em tempo, para que o desenho tático seja
possível.

Para a situação de jogo saque faremos vários drills para


desenvolver o posicionamento do sacador, assim como o controle da
direção do saque; posicionamento do parceiro do sacador para cada
uma das direções do saque; sempre encorajar os alunos a terem um
ajuste fino na direção do saque e trabalhar também que o parceiro do
sacador olhe para o sacador até um pouco antes dele bater a bola.

Quando sacar na direção 4 e 5?

Durante o jogo, apesar da vantagem tática que descrevemos


acima, é importante variar para que o adversário não possa prever o
que vamos fazer, para isso é importante que também saquemos na
direção 4 e 5 mais aberta. Sabemos que saques nestas direções são
mais difíceis taticamente e uma das principais razões para isso é a
necessidade de mais tempo para que o sacador e seu parceiro fechem
a quadra pós saque. Outra dificuldade é que abrimos partes da quadra
desprotegidas quando se saca aberto.

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Para que possamos sacar aberto é importante que o saque nos
crie tempo para que possamos resolver as dificuldades acima. Um
saque mais baixo é uma boa opção, com mais efeito, em alguns casos
até mais lento. Alguns sacadores gostam do saque aberto, tem mais
facilidade e nestes casos devemos usar esta “arma”, outro saque que
pode ajudar é o saque lob. O mais importante é que a dupla quando
optar pelo saque aberto saiba dos riscos que está correndo, mas
também saiba como se posicionar para conter estes riscos e combine
bem a jogada.

Seguem abaixo os Drills para treinamento da direção do saque e


reposicionamento do parceiro do sacador de acordo com a direção do
saque. Precisamos considerar aqui a combinação da jogada com
saques nas direções de 1 a 5.

Drill 1
Saque no 1 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 1 e seu parceiro, se deslocar do centro da
quadra para a direita e ligeiramente para frente. Sempre ressaltando a
importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução
desde exercício. Nestes casos, o parceiro do jogador deve se deslocar
ligeiramente para a direita, com leve deslocamento para frente.

Drill 2
Saque no 2 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 2 e seu parceiro se deslocar do centro da quadra
para a direita e ligeiramente para frente. Nesta direção o parceiro do
sacador ainda se desloca para a direta do meio e um pouco para frente,
a fim de tentar ajudar o sacador na primeira bola e também pressionar o
devolvedor. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e
direção do saque.

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Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3
facilita a execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o
saque na paralela não distingue se vai ser na direita ou na esquerda do
devolvedor e sim só acusa que será na paralela do sacador.

Drill 3
Saque no 3 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve
acertar a direção 3 e seu parceiro deve se manter no centro da quadra
onde começou o ponto antes do saque, mas ainda com leve
deslocamento para frente após o saque. Sempre ressaltando a
importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução
desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o saque 2 será o saque
no meio da quadra.

Drill 4
Saque no 4 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve
acertar a direção 4 e seu parceiro deve se deslocar ligeiramente para
esquerda. Nesta direção de saque, o parceiro do sacador vai para a
esquerda, e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso
de saques mais lentos o parceiro do sacador executa o leve
deslocamento para a esquerda sem ir para frente. Quando o saque não
é muito agressivo, seu parceiro visa conter uma possível devolução na
paralela. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e
direção do saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a
combinação de 1 a 3 facilita a execução desde exercício. Com esta
combinação de 1 a 3 o saque deverá ir na direção 3 e não distinguirá se
irá na esquerda do jogador na cruzada do sacador apenas combinará
que o saque será na cruzada.

Drill 5
Saque no 5 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 5 e seu parceiro deve se deslocar para esquerda.

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Nesta direção de saque, o parceiro do sacador vai para a esquerda
e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso de saques
mais lentos o parceiro do sacador executa o leve deslocamento para a
esquerda sem ir para frente. Esta posição do parceiro do sacador é
menos agressiva e visa conter uma possível devolução na paralela.
Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e direção do
saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3
facilita a execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o
saque deverá ir na direção 3 e não distinguirá se irá na esquerda do
jogador na cruzada do sacador apenas combinará que o saque será na
cruzada Os próximos drills irão introduzir as devoluções, porém com
enfoque no saque e começo do ponto do lado do sacador. Estes treinos
abaixo seguem situações sugeridas acima para cada direção de saque e
respectivos reposicionamentos do parceiro do sacador.

Drill 6
Para este exercício o sacador deve sacar na direção 1 e o
devolvedor tenta devolver na paralela visando o sacador, segue o ponto
dai. Porém, neste momento a dupla sacadora começa a treinar a
direção da primeira bola do rali. Neste desenho tático a dupla sacadora
deve rebater a primeira bola baixa na paralela e/ou no meio para
começar o rali. Sempre frisando que o parceiro do sacador deve tentar
se envolver na primeira bola se for possível.

Para o professor responsável, este treino pode criar várias


situações diferentes em relação a primeira bola do rali. A dupla
sacadora pode mudar a primeira bola do rali para treinar situações
diferentes. Neste drill usamos a primeira bola baixa na paralela ou no
meio, mas em outros treinos podemos mudar isso para primeira bola
alta na paralela ou outras de acordo com a meta do treino daquele dia.

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Drill 7
Saque na direção 2, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.

Drill 8
Saque na direção 3, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.

Drill 9
Saque na direção 4, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.

Drill 10
Saque na direção 5, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.

Estes drills são importantes para que os alunos possam fixar a


posição do sacador do lado direito da quadra e as combinações de
saque e de reposicionamento com seu parceiro.

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Existem outros exercícios e variações destas repetições que
podem ser trabalhados no dia a dia. Uma pergunta que sempre surge é
quando o sacador deve sacar do lado esquerdo da quadra com dois
destros jogando juntos?

As respostas são diferentes e abaixo apresentamos as principais


razões para o sacador ficar do lado esquerdo da quadra:

1. Para variar e confundir o adversário

2. Quando o parceiro do sacador for muito inferior

3. Quando o sacador tem dificuldades de jogar do lado direito da


quadra

4. Quando o sacador tem saque muito dominante nas direções 3, 4


e 5, sacando do lado esquerdo.

5. Quando um dos jogadores for canhoto.

6. Quando houver vento lateral

‣ Um destro e um canhoto jogando juntos

Nesta situação o jogador destro normalmente deve ficar do lado


esquerdo da quadra e o canhoto do lado direito, maximizando o uso
dos forehands no meio da quadra. Com esta formação a dupla obriga os
adversários a correr mais riscos sempre que buscarem o backhand desta
dupla. No saque este posicionamento deve ser respeitado. A direção de
saque 2, 3 e 4 normalmente favorece esta dupla, pois mantém a bola no
meio e induz o adversário a devolver a bola mais para o meio da
quadra, mantendo a vantagem de se ter os dois forehands no meio da
quadra. Variações no lado do sacador neste caso devem ser raras e
somente usadas visando a surpresa na dupla oponente.

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C B T
Muito raro encontrar uma dupla de canhoto e destro que usem a
formação com os backhands no meio da quadra.

‣ Dois canhotos jogando juntos


Neste caso as combinações de posicionamento de saque devem
ser opostas a de uma dupla com dois destros. O sacador deveria se
posicionar do lado esquerdo da quadra para que seu parceiro tenha a
vantagem de ter o forehand no meio para ajudar na primeira bola. As
direções de saque devem ser iguais as que definimos para dois destros,
a fim de termos vantagem tática para a primeira bola do rali.

Uma situação rara no beach tennis quando dois canhotos jogam


juntos. Muitas combinações podem ser exploradas, pois sempre
causará dúvidas nos adversários devido à raridade de tal combinação.

‣ Formação em I
Esta é uma formação muito pouco utilizada. Suas combinações e
variações serão estudadas nos próximos níveis. A formação consiste
dos dois jogadores estarem alinhados. Por exemplo, o sacador se
posiciona no meio da quadra atrás da linha e o seu parceiro se
posiciona a sua frente bem no meio da quadra. Serve para causar
bastante confusão na dupla adversária, é aconselhável quando o
parceiro do sacador ataca bem a primeira bola. Porém, deve ser muito
bem alinhada, pois envolve a combinação da direção do saque, assim
como também a direção que cada jogador deve ir após o saque. Contra
duplas que devolvem bem não é muito eficaz.

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1.2. Devolução
A partir de agora vamos nosso foco será a visão do devolvedor.
Algumas situações básicas de jogo serão exploradas aqui: como se
posicionar; cobertura de ângulos; onde devolver e bloqueio.

‣ Como se posicionar

A dupla que vai devolver deve se posicionar atrás da linha dos 3


metros e de acordo com o sacador. Por exemplo, se o sacador se
posicionar do lado direito da quadra a dupla devolvedora deve se
deslocar para a mesma direção do sacador, se deslocando para o lado
esquerdo de sua quadra. Neste nível trabalharemos jogadores
intermediários e para este nível de jogador eles devem se deslocar para
o lado, seguindo o sacador, mas mantendo o alinhamento da dupla em
linha. Nos casos em que a dupla sacadora se posicionar em formação I,
os devolvedores devem, cada um, ficar no meio da sua metade de
quadra.

Outros posicionamentos são usados em níveis diferentes e


trabalharemos o posicionamento avançado ou profissional nos próximos
cursos.

‣ Cobertura de ângulos

A cobertura de ângulos deve ocorrer durante todas as bolas de um


ponto e os jogadores devem entender onde bater a bola e depois se
reposicionar de acordo com a direção da bola batida. Para a dupla
devolvedora não é diferente. Ao seguir o sacador para devolver seu
saque já cobrimos alguns ângulos que ficariam desprotegidos. Cuidados
também devem ser percebidos quando pensamos para onde devemos
devolver. Normalmente, a maior parte das devoluções deve ser na
direção do sacador. Isso deve acontecer por alguns motivos, porém
aqui vamos entender que ao devolver na direção do sacador, o
devolvedor protege sua dupla também na questão de cobertura de

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de ângulos para o time que está devolvendo, pois não abre ângulos
desnecessários. Quando a dupla devolvedora busca a devolução do
lado oposto ao sacador, é importante que se entenda que se abre o
ângulo e isso requer um reposicionamento rápido para cobrir este
ângulo. A partir dai a cobertura de ângulos passa a ser dentro do rali e
será discutido mais a frente.

‣ Onde devolver

A devolução pode ser rebatida na direção do sacador; pode ser


direcionada na quadra aberta do lado oposto ao sacador; pode se
tentar devolver lob por cima do parceiro do sacador ou curta cruzada no
lado oposto ao sacador. Porém, a maior parte das devoluções deve ser
dirigida a frente do sacador, sendo boa parte delas baixa para forçar o
sacador a começar o ponto de forma defensiva. Alguns devolvedores
também usam para variar uma devolução rápida em cima do sacador
para tirar o tempo dele, porém esta só se torna possível quando o
saque vem ligeiramente mais alto.

Ao devolver no sacador também temos uma boa proteção do


ângulo para a próxima bola do ponto. Para variar e tentar surpreender a
dupla sacadora, a devolução pode ser rebatida no lado oposto ao
sacador, em especial quando o saque é feito nas direções 4 e 5, pois
nestas direções a dupla sacadora se expõe, correndo mais riscos de ser
surpreendida com uma devolução na quadra aberta do lado oposto ao
sacador.

Agora vamos desenvolver os drills para treinar a devolução:

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Drill 1
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se
posicione, sacando para todas as direções, obrigando os devolvedores
a buscarem as rebatidas à frente do sacador.

Drill 2
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se
posicione, sacando para todas as direções, obrigando os devolvedores
a buscarem suas rebatidas no lado oposto ao sacador/professor.

Drill 3
Neste exercício os quatro alunos devem se posicionar como nosso drill
1 de devolução, um deles deve ser o sacador e se posicionar do lado
direito da quadra, ele deve sacar 10 vezes, os cinco primeiros dizendo
aonde vai sacar e pelo menos um saque em cada direção. Já os outros
cinco ele deve sacar sem dizer aonde vai sacar. A dupla devolvendo
deve tentar rebater na direção do sacador e a partir dai vale o ponto.

Importante ter cuidado que em alguns casos o sacador tenta sacar


forte demais e passa a errar demais, neste caso tentamos aconselhar o
sacador a baixar a velocidade para que haja o treino de devolução.

Drill 4
Mesma situação acima, porém o aluno que vai sacar se posiciona
do lado esquerdo da quadra.

Drill 5
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles
no saque. O ponto começa com saque lob na direção 1 e o devolvedor
entra no ponto com gancho na paralela, baixando a bola e segue o
ponto.

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Drill 6
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles
no saque. O ponto começa com saque lob na direção 5 e o devolvedor
entra no ponto com gancho na paralela, baixando a bola e segue o
ponto.

Drill 7
Três alunos se posicionam no fundo da quadra para sacar e o
outro aluno se posiciona do outro lado da quadra para devolver seus
saques. Cada sacador deve sacar 2 saques por vez. Um se posiciona
na paralela do devolvedor, outro no meio da quadra e o terceiro sacador
na diagonal do devolvedor.

1.3. Rali
O ponto começou com o saque e depois com a devolução e a
partir dai começa o rali. Neste momento do jogo temos o
desenvolvimento do controle, do ataque, da defesa e em alguns casos
do efeito. Trabalharemos exercícios para desenvolver estas situações
durante o rali.

Momentos de jogo durante o Rali:

‣ Controle

Durante o rali os alunos devem conseguir manter a bola em jogo.


O professor tem diversos exercícios para ajudar a desenvolver o senso
do controle durante o ponto. Alguns alunos tentam ser agressivos
demais e acabam errando muito cedo no ponto e isso é um problema
durante o jogo, pois sem volume no nível intermediário é muito difícil ser
competitivo.

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‣ Ataque

Após o desenvolvimento do controle, os alunos devem trabalhar o


ataque durante o ponto. A coisa mais importante é entender que o
intuito do beach tennis é obrigar o adversário a levantar a bola. Então
bolas baixas e curtas são o ataque mais simples que tem no jogo. Outra
forma de atacar é obrigar a dupla adversária a se deslocar na quadra.
Bolas mais aceleradas também servem como ataque, porém sempre se
deve ter o cuidado com o risco nestas bolas.

‣ Defesa

Durante o rali quando uma dupla toma a iniciativa do ataque a


outra deve tentar se defender. A defesa é uma parte importante do jogo,
pois ajuda a dupla a se manter no ponto em situações adversas. A
primeira coisa a ser trabalhada é a ansiedade, muitos jogadores quando
estão sendo atacados ficam ansiosos e tentam sair desta situação com
um contra ataque e acabam errando cedo demais no ponto.

A coisa mais importante na defesa é a ideia de se ganhar tempo


ao se defender, então tentar manter a bola baixa é uma boa opção,
evitando que outro ataque aconteça. Outra opção é o lob defensivo,
bola que vai muito alta para se conseguir tempo para se reposicionar.

‣ Efeitos

Para este nível de jogador os efeitos que podem ser criados são
muito difíceis. O mais comum neste nível é o slice em alguns golpes,
mas outros efeitos são muito avançados e serão discutidos em cursos
posteriores.

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Drill 1: Mini beach tennis em dupla
O professor deve montar uma mini quadra de 3 metros por 3.5
metros de comprimento e cada extremidade deve ter um cone tartaruga.
Cada aluno deve sempre começar o ponto em um dos cones e após
bater a bola deve voltar ao cone, não vale smashs durantes os pontos,
somente curtas. Todos os jogadores devem passar em todos os cones.
Trabalhamos neste drill o desenvolvimento do jogo com bolas baixas e
o retorno ao lugar após a batida na bola.

Drill 2: Deslocamento lateral em equipe


O professor se posiciona do lado esquerdo da quadra, os
jogadores começam no meio de cada metade da quadra. O professor
deve lançar a primeira bola baixa no canto esquerdo da quadra e o
ponto segue. Assim que o primeiro ponto acabar, o professor espera o
reposicionamento e lança a bola na extremidade oposta da quadra e
segue o ponto. Durante o ponto o professor enfatiza o deslocamento
em conjunto para o lado em que a bola foi lançada. Neste nível de
jogadores encorajamos o simples deslocamento para o lado em linha
para ajudar com a cobertura dos ângulos.

Drill 3: Entrada no ponto


O professor se posiciona atrás da linha de saque do lado direito da
quadra, os alunos devem se posicionar como se o ponto fosse começar
e um deles fica ao lado do professor, sem o aluno sacar, ele deve correr
para frente assim que o professor lançar a bola. A devolução deve ser
na direção deste aluno que vem do fundo e sua primeira bola deve um
lob na cruzada e segue o ponto.

Drill 4: Entrada no ponto com gancho


O Professor se posiciona do lado esquerdo da quadra e pede para
os alunos se posicionarem. O professor lança bolas altas para a dupla
do lado oposto da quadra.

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O aluno que recebe esta bola deve entrar no ponto com um
gancho na paralela ou no meio da quadra e o ponto segue. Assim que
este ponto terminar o professor deve lançar outra bola da mesma
maneira e o ponto segue.

Drill 5: Entrada no ponto com ataque


O professor deve se posicionar do lado esquerdo da quadra e
deve lançar uma bola alta a frente da dupla, do outro lado da quadra,
para que a dupla de alunos comece o ponto com um ataque, mas evitar
que este lançamento seja muito alto para que o aluno não arrisque
muito com o smash e o ponto segue.

Drill 6: Entrada no ponto com defesa


O professor se posiciona em um dos lados da quadra, os alunos
se posicionam de acordo com o lado que o professor ficar. O professor
deve bater uma bola de ataque para a dupla do lado oposto e o ponto
começa a partir dai.

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2. Exercícios Práticos
2.1. Saque

DRILL 01

DRILL 02

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DRILL 03

DRILL 04

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DRILL 05

DRILL 06

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DRILL 07

DRILL 08

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DRILL 09

DRILL 10

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2.2. Devolução

DRILL 01

DRILL 02

39
C B T
DRILL 03

DRILL 04

40
C B T
DRILL 05

DRILL 06

41
C B T
DRILL7

42
C B T
2.3. Rali

DRILL 01

DRILL 02

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C B T
DRILL 03

DRILL 04

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C B T
DRILL 05

DRILL 06

45
C B T
DRILL 07

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C A P A C I T A D O R E S
Guilherme Prata
Narck Rodrigues
Alex Mingozzi
Plácido Russo Jr.

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