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C U R S O D E
C A P A C I T A Ç Ã O D E
B E A C H T E N N I S
N Í V E L V E R D E
2019
C B T
SUMÁRIO
Fase I: O Básico
1 Objetivo ………………………………………………………………………………….. 5
2 Histórico do Beach Tennis …………………………………………………………….. 5
3 Regras e Materiais Básicos do Beach Tennis ……………………………………….. 5
3.1. Área de jogo ……………………………………………………………………………. 5
3.2. Bola ………………………………………………………………………………. 6
3.3. Raquete …………………………………………………………………………. 6
3.4. Rede e Poste ……………………………………………………………………. 8
3.5. Jogo ………………………………………….…………………….…………….. 8
3.6 Pontuação ……………………………………………………………………….. 9
3.7 Saque …………………………………………………………………………….. 9
4 Identificação do nível técnico do aluno ………………………………………………. 9
5 Situações do Jogo …………………………………………………………………….. 9
6 Posicionamento ………………………………………………………………………… 10
7 Empunhaduras …………………………………………………………………………. 10
8 Técnicas Básicas ………………………………………………………………………. 11
8.1. Posição Inicial ……………………………………………………………………. 11
8.2. Voleio de Direita Estático ………………………………………………………… 12
8.3. Voleio de Esquerda Estático …………………………………………………….. 12
8.4. Voleio de Direita Dinâmico ………………………………………………………. 12
8.5. Voleio de Esquerda Dinâmico …………………………………………………… 13
8.6. Smash …………………………………………………………………………….. 14
8.7. Gancho …………………………………………………………………………… 14
8.8. Saque …………………………………………………………………………….. 15
8.9. Bolas Curtas ……………………………………………………………………… 16
8.10 Lob ………………………………………………………………………………… 16
9 Beach Tennis para Crianças …………………………………………………….. 16
10 Oportunidade de Negocio ………………………………………………………. 17
11 Principais torneios ……………………………………………………………….. 17
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SUMÁRIO
Fase II: Desenvolvimento
1. Introdução ..……………………………………………………………………………… 19
1.1. Saque …………………………………………………………………………….. 19
1.2. Devolução ……………………………………..…………………………………. 27
1.3. Rali …….….………………………………….…………………….…………….. 30
2. Exercícios Práticos ……………………..………………………………………………. 34
2.1. Saque …………………………………………………………………………….. 34
2.2. Devolução ……………………………………..…………………………………. 39
2.3. Rali …….….………………………………….…………………….…………….. 43
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F A S E I
O B Á S I C O
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1. Objetivo
Introduzir conceitos básicos de ensino de beach tennis para
professores, a fim de desenvolver a capacitação e o ensino deste
esporte em território nacional.
08m
04,5m
16m
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3.2. Bola
3.3.Raquete
A raquete de beach tennis tem entre 47 cm e 50 cm de
comprimento de acordo com a regra. A composição básica destas
raquetes pode variar. Fibra de vidro, graphite, carbono e kevlar são os
materiais mais utilizados na produção de raquetes. O peso varia entre
320 gramas até 400 gramas. As raquetes mais leves e mais curtas são
mais aconselhadas para os jogadores iniciantes e intermediários por
serem mais fáceis de manusear e oferecem mais controle para
jogadores neste estágio. As mais pesadas e mais longas são mais
indicadas à jogadores profissionais que já tem a necessidade de maior
potência e também dominam técnicas mais apuradas na execução de
seus golpes.
Ou seja, quanto maior a alavanca, mais potência será gerada e,
quanto menor a alavanca mais fácil será o manuseio.
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A quantidade de furos é uma característica importante também. As
raquetes com mais furos tem menor resistência do ar, fazendo com que
o jogador tenha mais facilidade em movimentar a raquete de um lado
para o outro. Raquetes com muitos furos ajudam muito nas situações
de vento forte. Porém, quando os furos são em excesso a raquete pode
perder potencia. Raquetes com menos furos tendem a proporcionar
maior percepção e controle do toque. Atualmente é muito comum
observarmos raquetes “mistas”. Onde a área de contato permanece
preservada (sem furos), e há um maior número de furos concentrados às
margens da mesma.
Há que se observar o material, densidade e espessura da
“goma” (composto sintético), que em combinação com as demais
variáveis expostas acima, determinarão as características do toque
proporcionado pela raquete.
CARACTERÍSTICAS MANUSEIO
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3.4. Rede e Poste
3.5. Jogo
O objetivo do jogo é devolver a bola recebida, por cima da rede,
para o campo do adversário, sem que esta toque na areia. Isto faz com
que o jogo seja bastante rápido, podendo o tempo de reação dos
atletas se tornar extremamente pequeno.
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3.6. Pontuação
A pontuação é a mesma utilizada no tênis 15/30/40/GAME. No
circuito profissional os jogos são melhor de três sets com tie-break em
todos os sets. Em torneios amadores muitas vezes o organizador usa o
formato de round-robin na fase classificatória seguida de eliminatória
simples na fase “mata-mata. No beach tennis os games não tem
vantagem (no-ad scoring).
3.7. Saque
A grande diferença em relação ao tênis é que o jogador só tem um
saque por ponto e não tem let no saque, ou seja, se a bola toca na rede
e passa, o ponto continua. Nas duplas mistas, o homem sacar por baixo
(abaixo da linha dos ombros).
5. Situações do jogo
‣ O jogador saca
‣ O jogador devolve
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6. Posicionamento
No Beach Tennis a posição do sacador não é pré-fixada como no
tênis. O sacador pode se posicionar em qualquer lugar ao longo da
linha de fundo e pode sacar para qualquer direção da quadra do
adversário, de acordo com sua própria preferência e estratégia
escolhida pela dupla. Tanto os devolvedores quanto o parceiro do
sacador deverão posicionar-se atrás da linha de 3 metros em seus
respectivos campos. Porém, o posicionamento do devolvedor tenta se
ajustar de acordo com o posicionamento do sacador. Por exemplo, se o
sacador de posiciona do lado direto de sua quadra, o time devolvedor
tende a se deslocar ligeiramente na mesma direção, a fim de cobrir
melhor a quadra e fechar os ângulos.
7. Empunhaduras
As empunhaduras utilizadas no Beach Tennis possuem a mesma
nomenclatura do tênis: continental, between ou semi eastern de
forehand e backhand. Deve se evitar a empunhadura western e semi
western para a prática do beach tennis.
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8. Técnicas Básicas
No Beach Tennis os movimentos básicos são mais curtos que os
do tênis de quadra. Não existe preparação de golpe para bater a
maioria dos golpes. O jogo de beach tennis consiste de golpes no ar,
voleios e smashs em geral, mas mesmo esses golpes são um pouco
mais curtos que no tênis e com menos rotação de tronco, visando mais
dinamismo durante o jogo. O ensino das formas básicas dos golpes vai
de acordo com o nível do jogador.
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8.2. Voleio de Direita Estático
Neste golpe, o jogador deve girar seu corpo e sua raquete de
forma conjunta e coordenada para o lado direito no sentido de constituir
um “escudo” para conter a bola com impacto à frente do corpo. Este
tipo de voleio é utilizado em situações onde tempo de reação é
extremamente curto (p.ex: devolução de saque potente).
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B
CANO
Professor
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8.6. Smash
O movimento é muito parecido com o smash do tênis. O jogador
recebe a bola acima da cabeça e bate a bola por cima da cabeça para o
outro lado da quadra. O jogador recebe uma bola alta, levantando a
raquete para rebater esta bola, ao bater a bola o jogador faz o
movimento de uma cortada e bate a bola enquanto ela está acima da
cabeça. Ao posicionar a raquete acima da cabeça o jogador faz uma
laçada com a raquete para bater a bola. Este golpe pode ser feito de
forma estática ou dinâmica (avançando ou recuando) afim de se
posicionar abaixo da bola. Isto dependendo do nível do aluno e da meta
do exercício
8.7. Gancho
No beach tennis existe um golpe que não é utilizado no tênis.
Porém, para o beach tennis é de extrema importância para o
crescimento de qualquer jogador. Todos os jogadores precisam utilizar
este golpe durante os jogos. Existem dois tipos de ganchos: o defensivo
e o ofensivo. Neste módulo, trabalharemos somente o defensivo, um
golpe mais básico mecanicamente falando. Este golpe será mais
explorado na parte prática.
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8.8. Saque
O movimento de saque é parecido com o de tênis. Pode também
ser realizado como saque por baixo para iniciantes e pessoas que
tenham limitações no ombro. O movimento pode ser feito de forma
completa com o uso do pêndulo ou de forma mais abreviada com a
raquete já começando acima da cabeça.
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8.9. Bolas Curtas
No beach tennis a bola curta tem uma concepção ligeiramente
diferente da utilizada no tênis. Apesar de em ambos os casos a principal
ideia é fazer com que o jogador se desloque para frente, no beach
tennis a bola não quica e por isso não se tem tamanha necessidade da
criação de efeitos. Existem formas diferentes para a execução deste
golpe, essas formas vão ser mais exploradas na parte prática. Um
conceito importante é que a bola curta no beach tennis caia o mais
perto da rede possível, portanto para que isso aconteça, a bola precisa
“escalar” a rede, passando em alguns casos mais alto pela rede, mas
deve cair de forma íngreme após passar pela mesma.
8.10. Lob
O lob consiste em golpear a bola por baixo, produzindo uma
trajetória parabólica com objetivo de alcançar o fundo da quadra
encobrindo os adversários. Em caráter defensivo, o lob visa retirar a
dupla adversária da condição ofensiva gerada pelo posicionamento
destes quando próximos à rede. Em caráter ofensivo, pode suceder
uma bola curta com objetivo de desorganizar as bases adversárias.
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Com estas alterações fica mais fácil e bem mais divertido para as
crianças. A quadra deverá ter a dimensão de 6x6 e a rede com
1,50m.
10.Oportunidade de negócio
No começo do esporte no Brasil houve muita desconfiança sobre o
potencial de crescimento e consolidação. Porém, depois de cinco anos
e uma trajetória de crescimento exponencial, o beach tennis se mostra
como um negócio promissor e vem atraindo cada vez mais investidores.
Muitas academias já construíram quadras e estão desenvolvendo aulas
e eventos, agregando valor ao negócio e tentando atrair novos clientes
para dentro das academias de esportes de areia ou mesmo academias
de tênis.
11.Principais Torneios
Copa do Mundo de Equipes Copa do Mundo de Duplas
Pan-americano Europeu
Sul-americano Circuito ITF
Torneio de aruba
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1. Introdução
Nesta fase, serão explicados e desenvolvidos exercícios com as
três situações do jogo. Na primeira delas vamos considerar o saque.
Nesta situação explicaremos e desenvolveremos drills para cada direção
e de cada lado da quadra. Assim como, também consideraremos e
desenvolveremos treinos da perspectiva do devolvedor: onde devemos
devolver, como devolver, e o porquê de cada devolução. A última
situação que vamos trabalhar nesta fase será o rali que consiste no
momento do ponto após o saque e a devolução.
1.1. Saque
‣ Dois destros jogando juntos
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Com o sacador do lado direito também temos a tendência de ter o
parceiro ajudando na primeira bola com seu forehand e automaticamente
entrar no ponto com mais facilidade e agressividade.
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Para que possamos sacar aberto é importante que o saque nos
crie tempo para que possamos resolver as dificuldades acima. Um
saque mais baixo é uma boa opção, com mais efeito, em alguns casos
até mais lento. Alguns sacadores gostam do saque aberto, tem mais
facilidade e nestes casos devemos usar esta “arma”, outro saque que
pode ajudar é o saque lob. O mais importante é que a dupla quando
optar pelo saque aberto saiba dos riscos que está correndo, mas
também saiba como se posicionar para conter estes riscos e combine
bem a jogada.
Drill 1
Saque no 1 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 1 e seu parceiro, se deslocar do centro da
quadra para a direita e ligeiramente para frente. Sempre ressaltando a
importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução
desde exercício. Nestes casos, o parceiro do jogador deve se deslocar
ligeiramente para a direita, com leve deslocamento para frente.
Drill 2
Saque no 2 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 2 e seu parceiro se deslocar do centro da quadra
para a direita e ligeiramente para frente. Nesta direção o parceiro do
sacador ainda se desloca para a direta do meio e um pouco para frente,
a fim de tentar ajudar o sacador na primeira bola e também pressionar o
devolvedor. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e
direção do saque.
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Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3
facilita a execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o
saque na paralela não distingue se vai ser na direita ou na esquerda do
devolvedor e sim só acusa que será na paralela do sacador.
Drill 3
Saque no 3 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve
acertar a direção 3 e seu parceiro deve se manter no centro da quadra
onde começou o ponto antes do saque, mas ainda com leve
deslocamento para frente após o saque. Sempre ressaltando a
importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução
desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o saque 2 será o saque
no meio da quadra.
Drill 4
Saque no 4 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve
acertar a direção 4 e seu parceiro deve se deslocar ligeiramente para
esquerda. Nesta direção de saque, o parceiro do sacador vai para a
esquerda, e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso
de saques mais lentos o parceiro do sacador executa o leve
deslocamento para a esquerda sem ir para frente. Quando o saque não
é muito agressivo, seu parceiro visa conter uma possível devolução na
paralela. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e
direção do saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a
combinação de 1 a 3 facilita a execução desde exercício. Com esta
combinação de 1 a 3 o saque deverá ir na direção 3 e não distinguirá se
irá na esquerda do jogador na cruzada do sacador apenas combinará
que o saque será na cruzada.
Drill 5
Saque no 5 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador
deve acertar a direção 5 e seu parceiro deve se deslocar para esquerda.
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Nesta direção de saque, o parceiro do sacador vai para a esquerda
e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso de saques
mais lentos o parceiro do sacador executa o leve deslocamento para a
esquerda sem ir para frente. Esta posição do parceiro do sacador é
menos agressiva e visa conter uma possível devolução na paralela.
Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e direção do
saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3
facilita a execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o
saque deverá ir na direção 3 e não distinguirá se irá na esquerda do
jogador na cruzada do sacador apenas combinará que o saque será na
cruzada Os próximos drills irão introduzir as devoluções, porém com
enfoque no saque e começo do ponto do lado do sacador. Estes treinos
abaixo seguem situações sugeridas acima para cada direção de saque e
respectivos reposicionamentos do parceiro do sacador.
Drill 6
Para este exercício o sacador deve sacar na direção 1 e o
devolvedor tenta devolver na paralela visando o sacador, segue o ponto
dai. Porém, neste momento a dupla sacadora começa a treinar a
direção da primeira bola do rali. Neste desenho tático a dupla sacadora
deve rebater a primeira bola baixa na paralela e/ou no meio para
começar o rali. Sempre frisando que o parceiro do sacador deve tentar
se envolver na primeira bola se for possível.
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Drill 7
Saque na direção 2, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.
Drill 8
Saque na direção 3, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.
Drill 9
Saque na direção 4, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.
Drill 10
Saque na direção 5, o sacador corre para frente e o devolvedor
deve tentar rebater na direção do sacador e o ponto continua. A
primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no meio da
quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que
possível para ajudar o sacador.
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Existem outros exercícios e variações destas repetições que
podem ser trabalhados no dia a dia. Uma pergunta que sempre surge é
quando o sacador deve sacar do lado esquerdo da quadra com dois
destros jogando juntos?
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Muito raro encontrar uma dupla de canhoto e destro que usem a
formação com os backhands no meio da quadra.
‣ Formação em I
Esta é uma formação muito pouco utilizada. Suas combinações e
variações serão estudadas nos próximos níveis. A formação consiste
dos dois jogadores estarem alinhados. Por exemplo, o sacador se
posiciona no meio da quadra atrás da linha e o seu parceiro se
posiciona a sua frente bem no meio da quadra. Serve para causar
bastante confusão na dupla adversária, é aconselhável quando o
parceiro do sacador ataca bem a primeira bola. Porém, deve ser muito
bem alinhada, pois envolve a combinação da direção do saque, assim
como também a direção que cada jogador deve ir após o saque. Contra
duplas que devolvem bem não é muito eficaz.
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1.2. Devolução
A partir de agora vamos nosso foco será a visão do devolvedor.
Algumas situações básicas de jogo serão exploradas aqui: como se
posicionar; cobertura de ângulos; onde devolver e bloqueio.
‣ Como se posicionar
‣ Cobertura de ângulos
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de ângulos para o time que está devolvendo, pois não abre ângulos
desnecessários. Quando a dupla devolvedora busca a devolução do
lado oposto ao sacador, é importante que se entenda que se abre o
ângulo e isso requer um reposicionamento rápido para cobrir este
ângulo. A partir dai a cobertura de ângulos passa a ser dentro do rali e
será discutido mais a frente.
‣ Onde devolver
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Drill 1
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se
posicione, sacando para todas as direções, obrigando os devolvedores
a buscarem as rebatidas à frente do sacador.
Drill 2
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se
posicione, sacando para todas as direções, obrigando os devolvedores
a buscarem suas rebatidas no lado oposto ao sacador/professor.
Drill 3
Neste exercício os quatro alunos devem se posicionar como nosso drill
1 de devolução, um deles deve ser o sacador e se posicionar do lado
direito da quadra, ele deve sacar 10 vezes, os cinco primeiros dizendo
aonde vai sacar e pelo menos um saque em cada direção. Já os outros
cinco ele deve sacar sem dizer aonde vai sacar. A dupla devolvendo
deve tentar rebater na direção do sacador e a partir dai vale o ponto.
Drill 4
Mesma situação acima, porém o aluno que vai sacar se posiciona
do lado esquerdo da quadra.
Drill 5
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles
no saque. O ponto começa com saque lob na direção 1 e o devolvedor
entra no ponto com gancho na paralela, baixando a bola e segue o
ponto.
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Drill 6
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles
no saque. O ponto começa com saque lob na direção 5 e o devolvedor
entra no ponto com gancho na paralela, baixando a bola e segue o
ponto.
Drill 7
Três alunos se posicionam no fundo da quadra para sacar e o
outro aluno se posiciona do outro lado da quadra para devolver seus
saques. Cada sacador deve sacar 2 saques por vez. Um se posiciona
na paralela do devolvedor, outro no meio da quadra e o terceiro sacador
na diagonal do devolvedor.
1.3. Rali
O ponto começou com o saque e depois com a devolução e a
partir dai começa o rali. Neste momento do jogo temos o
desenvolvimento do controle, do ataque, da defesa e em alguns casos
do efeito. Trabalharemos exercícios para desenvolver estas situações
durante o rali.
‣ Controle
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‣ Ataque
‣ Defesa
‣ Efeitos
Para este nível de jogador os efeitos que podem ser criados são
muito difíceis. O mais comum neste nível é o slice em alguns golpes,
mas outros efeitos são muito avançados e serão discutidos em cursos
posteriores.
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Drill 1: Mini beach tennis em dupla
O professor deve montar uma mini quadra de 3 metros por 3.5
metros de comprimento e cada extremidade deve ter um cone tartaruga.
Cada aluno deve sempre começar o ponto em um dos cones e após
bater a bola deve voltar ao cone, não vale smashs durantes os pontos,
somente curtas. Todos os jogadores devem passar em todos os cones.
Trabalhamos neste drill o desenvolvimento do jogo com bolas baixas e
o retorno ao lugar após a batida na bola.
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O aluno que recebe esta bola deve entrar no ponto com um
gancho na paralela ou no meio da quadra e o ponto segue. Assim que
este ponto terminar o professor deve lançar outra bola da mesma
maneira e o ponto segue.
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2. Exercícios Práticos
2.1. Saque
DRILL 01
DRILL 02
34
C B T
DRILL 03
DRILL 04
35
C B T
DRILL 05
DRILL 06
36
C B T
DRILL 07
DRILL 08
37
C B T
DRILL 09
DRILL 10
38
C B T
2.2. Devolução
DRILL 01
DRILL 02
39
C B T
DRILL 03
DRILL 04
40
C B T
DRILL 05
DRILL 06
41
C B T
DRILL7
42
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2.3. Rali
DRILL 01
DRILL 02
43
C B T
DRILL 03
DRILL 04
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DRILL 05
DRILL 06
45
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DRILL 07
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C A P A C I T A D O R E S
Guilherme Prata
Narck Rodrigues
Alex Mingozzi
Plácido Russo Jr.
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