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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO PEDRO II
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA

MESTRADO PROFISSIONAL EM
PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA

REGULAMENTO INTERNO

RIO DE JANEIRO MAIO DE 2023


SUMÁRIO

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………………………………………………….3
DAS FINALIDADES………………………………………………………………………………………………………………………….3
CAPÍTULO II…………………………………………………………………………………………………………………………………………3
DA ORGANIZAÇÃO GERAL……………………………………………………………………………………………………………..3
CAPÍTULO III……………………………………………………………………………………………………………………………………….7
DO CORPO DOCENTE…………………………………………………………………………………………………………………….7
CAPÍTULO IV……………………………………………………………………………………………………………………………………..10
DO REGIME ACADÊMICO…………………………………………………………………………………………………………….10
SEÇÃO 1………………………………………………………………………………………………………………………………….10
DA SELEÇÃO E ADMISSÃO DE DISCENTES……………………………………………….…………………………10
SEÇÃO 2…………………………………………………………………………………………………………..……………………..12
DA MATRÍCULA…………………………………………………………………………………………………………..…….12
SEÇÃO 3……………………………………………………………………………………………………………….…………………14
DA ESTRUTURA CURRICULAR E DAS DISCIPLINAS………………………………………………….…………14
SEÇÃO 4…………………………………………………………………………………………………………………….……………16
DA AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS E RENDIMENTO ACADÊMICO……………………….……………..16
SEÇÃO 5……………………………………………………………………………………………………………………….…………16
DA ETAPA DE QUALIFICAÇÃO………………………………………………………………………………..…….……16
SEÇÃO 6…………………………………………………………………………………………………………………….……………17
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO E PRODUTO
EDUCACIONAL………………………………..…………………………………………………………………………………17
SEÇÃO 7………………………………………………………………………………………………….………………………………20
DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO GRAU DE MESTRE…………….……………………………..20
SEÇÃO 8……………………………………………………………………………………………………….…………………………20
DA DURAÇÃO DO CURSO…………………………………………..………………………………………………………20
CAPÍTULO V………………………………………………………………………………………………………………………………………21
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS………………………………………………………………………………………….……………….21
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES

Art. 1º O Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica (MPPEB/CPII) se destina ao


aprofundamento e integração dos saberes disciplinares e pedagógicos referentes à Educação
Básica, tecendo íntima inter-relação entre teoria e prática, por meio da pesquisa.

Art. 2º O Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu denominado Práticas de Educação Básica


conduzirá à obtenção de grau em nível de Mestrado, na opção Profissional, visando a uma
atuação profissional mais dinâmica e efetiva, na interseção entre ensino, pesquisa e extensão
na escola básica.

Art. 3º Constituem-se objetivos gerais do curso fornecer elementos para que os discentes
desenvolvam uma visão atualizada de processos educacionais, cultivem conhecimentos
sólidos e abrangentes do corpo teórico de sua área de atuação, ampliem o cabedal de
instrumentos e estratégias escolares que incluam as Tecnologias Educacionais (TE) e apliquem
esses saberes diretamente na sua prática de profissionais da educação. A experimentação, a
construção e o desenvolvimento de novos recursos que busquem resultados mais expressivos
são parte integrante dos saberes a serem elaborados.

Parágrafo único São ainda objetivos específicos do Curso de Mestrado Profissional em Práticas
de Educação Básica (MPPEB/CPII):
I. Criar a oportunidade de repensar as práticas escolares, analisar processos de
aprendizagem e formar postura proativa a mudanças no ensino;
II. Aprofundar a formação profissional e oferecer embasamento teórico e prática reflexiva
para o desenvolvimento e atualização do profissional da Educação Básica;
III. Desenvolver reflexão crítica de pesquisa e ações pedagógicas analisando os papéis dos
atores no processo de aprendizagem e propondo caminhos para o enfrentamento dos
dilemas vividos no ambiente escolar;
IV. Elaborar produtos educacionais inovadores para a Educação Básica, conforme
orientações do documento da área 46 da CAPES;
V. Entender as práticas educativas integradas às TE, gerando novas formas de aprender na
escola, e fora dela;
VI. Gerar propostas e programas de capacitação dos docentes da Educação Básica em uma
perspectiva sócio-histórico-cultural do conhecimento e com a articulação teoria-prática;
VII. Capacitar o mestrando a participar ativamente de grupos de pesquisa e de atividades de
formação continuada.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Art. 4º O Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica é parte integrante dos


Programas de Pós-Graduação do Colégio Pedro II, na modalidade stricto sensu.
Art. 5º O Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica é dirigido pelo Colegiado do
curso composto pelos seus docentes e representantes do corpo discente.

Art. 6º O Coordenador do MPPEB/CPII será eleito pelo Colegiado do Curso para um mandato
de 4 anos, sendo permitida uma recondução.

Art. 7º O Processo eleitoral ou consulta para o Coordenador do MPPEB/CPII será:

I- Com votação secreta presencial;


II- Não há necessidade de número mínimo de votos;
III- O número de votos válidos deve ser maior que a soma de votos nulos ou brancos;
IV- Haverá um período para a exposição de propostas pelos eventuais candidatos;
V- Caberá a Direção de Pós-graduação deflagar e gerenciar o processo eleitoral.

Art. 8º Participam do colegiado do Programa dois representantes discentes, das duas últimas
turmas vigentes, com mandato de dois anos cada um.
§ 1º O representante discente titular ou suplente que defender dissertação antes do término
de seu mandato perderá o direito à representação, e nesse caso, haverá uma nova eleição.
§ 2º São atribuições do representante discente participar das reuniões ordinárias e
extraordinárias do MPPEB/CPII, informar seus pares das decisões tomadas e apresentar ao
Colegiado as demandas discentes.

Art. 9º O Colegiado do Curso será presidido pelo Coordenador do MPPEB/CPII, ou na falta


deste, por seu substituto eventual.
Parágrafo único. O Coordenador do Curso possui voto de qualidade, além do voto comum.

Art. 10º O Colegiado do curso reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semestre ou,
extraordinariamente, em qualquer tempo, por convocação do(a) Coordenador(a) do curso ou,
excepcionalmente, por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros.
§ 1º As reuniões ordinárias e extraordinárias poderão ser nas modalidades presenciais ou
remotas conforme regulamentação institucional.
§ 2º As reuniões ordinárias ou extraordinárias do Colegiado do Curso serão presididas pelo
Coordenador do MPPEB/CPII ou, na falta deste, pelo seu Substituto Eventual.
§ 3º As reuniões ordinárias ou extraordinárias do MPPEB/CPII serão convocadas com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, contendo a sua pauta.
§ 4º As decisões do Colegiado do MPPEB/CPII serão tomadas durante as reuniões ordinárias
ou extraordinárias, por votação de metade mais um dos membros presentes.
§ 5º As deliberações do Colegiado serão por maioria simples.
§ 6º Havendo possibilidade de eventuais decisões ad referendum da Coordenação do
MPPEB/CPII, estas serão reportadas ao Colegiado.
§ 7º As reuniões ordinárias ou extraordinárias do Colegiado do MPPEB/CPII serão registradas
em ata e gravadas na RNP pela coordenação do MPPEB.
§ 8º A ata da reunião ordinária ou extraordinária, com os principais tópicos tratados, deverá
ser remetida aos conselheiros por e-mail em até 15 dias após a reunião, para aprovação e
assinatura. A gravação integral da reunião ficará disponível para consulta do colegiado.

Art. 11 São atribuições do Colegiado, no âmbito do Mestrado Profissional em Práticas de


Educação Básica:
I. Zelar pelo cumprimento do Regulamento Interno do MPPEB/CPII, em acordo com o
Regulamento Geral da Pós-Graduação do Colégio Pedro II e as demais normas legislativas em
vigor no Colégio Pedro II;
II. Formular a política acadêmica do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica,
assegurando a execução da proposta aprovada no Colégio Pedro II, e em consonância com as
diretrizes do Ministério da Educação e da CAPES;
III. Deliberar sobre:
a) aprovação de edital de seleção de candidatos para o curso de Mestrado Profissional, como
disposto no Art. 27;
b) determinação do número de vagas disponíveis para o processo seletivo de admissão de
candidatos, antes do início de cada ano ou semestre letivo;
c) designação da composição da banca para conduzir o processo seletivo de admissão de
candidatos, em conformidade com o disposto no Art. 28.
d) alteração do número de vagas discentes no curso de Mestrado para o aproveitamento de
candidato aprovado em exame de seleção;
e) concessão, renovação e suspensão de bolsas de estudo, quando for pertinente;
f) oferta de disciplinas do curso de Mestrado Profissional a cada período letivo;
g) indicação de professores responsáveis pelas disciplinas do curso de Mestrado Profissional
a cada período letivo;
h) homologação de orientadores de dissertação de mestrado, como disposto no Art. 59;
i) solicitar à Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, por
encaminhamento das demandas ao Comitê de Pós-Graduação, credenciamento de
professores para atuação no MPPEB/CPII, considerando os critérios de entrada ou
permanência no quadro;
j) credenciar docente externo ao MPPEB/CPII como orientador, ou coorientador, de
dissertação de mestrado, desde que este atenda às condições estabelecidas nos Art. 13 a
26, e seja aprovado no Comitê de Pós-graduação - CPG;
k) alteração de nota em disciplina, mediante solicitação do professor responsável;
l) prorrogação de prazo máximo de matrícula, como estabelecido nos Art. 75 e 76, até um
prazo final que não ultrapasse aquele previsto no Regulamento Geral da Pós-Graduação do
Colégio Pedro II;
m) trancamento e reabertura de matrícula de aluno, em conformidade com o disposto no Art.
40;
n) reativação de matrícula cancelada, em conformidade com o disposto no Art. 42;
o) aproveitamento de créditos obtidos por aluno do MPPEB/CPII em outro programa de Pós-
Graduação, no período de realização do curso, mediante solicitação do interessado e em
conformidade com o disposto no Art. 51;
p) alteração de ementa ou denominação de disciplina, desde que não descaracterize o
Programa e as linhas de pesquisas definidas para o curso de Mestrado Profissional;
q) aprovação de novas disciplinas e desativação de disciplinas;
r) expressar, no âmbito do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica, parecer
circunstanciado sobre os seguintes assuntos:
1. Aprovação ou alteração do Regulamento Geral do MPPEB/CPII;
2. Alteração no número de áreas de concentração do Programa;
3. Alteração da denominação do curso;
4. Criação de disciplinas semipresenciais ou a distância;
5. Autorização para defesa que envolva confidencialidade e sigilo;
6. Transferência de alunos de outros cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu para o
Mestrado em Práticas de Educação Básica, conforme definido no Art. 36 e37;
7. Autorização para inscrição de aluno externo ao programa em disciplina do MPPEB/CPII;
8. Celebração de convênio que envolva as atividades do MPPEB/CPII;
9. Apreciar casos omissos neste regulamento e submeter suas decisões e pareceres às
instâncias superiores do Colégio Pedro II, quando necessário.
Parágrafo Único. Das decisões do Colegiado do MPPEB/CPII cabe recurso ao Comitê de Pós-
Graduação.

Art. 12 São atribuições do Coordenador do curso de Mestrado Profissional em Práticas de


Educação Básica:
I. Zelar pelo cumprimento do Regulamento Interno do MPPEB/CPII, em acordo com o
Regulamento Geral da Pós-Graduação do Colégio Pedro II e de demais normas
legislativas em vigor no Colégio Pedro II;
II. Responder pelo MPPEB/CPII junto às instâncias superiores do Colégio Pedro II, à CAPES,
ao Ministério da Educação e demais órgãos oficiais;
III. Zelar pela execução da política acadêmica do MPPEB/CPII, com base na proposta de
curso aprovada no Colégio Pedro II e autorizada pelas instâncias competentes do
Ministério da Educação;
IV. Presidir o Colegiado do MPPEB/CPII e zelar pelo seu bom funcionamento;
V. Dirigir e coordenar as atividades didáticas e administrativas do Curso ou Programa sob
sua responsabilidade;
VI. Elaborar a programação acadêmica, submetendo-a à apreciação do Colegiado do curso;
VII. Encaminhar ao Colegiado a composição das bancas examinadoras indicadas pelos
orientadores;
VIII. Zelar pelo cumprimento das normativas institucionais para a Pós-Graduação e pelas
Normas Internas do curso;
IX. Representar o Curso ou o Programa interna e externamente em situações de sua
competência, quando solicitado;
X. Participar do Comitê de Pós-graduação;
XI. Propor ao Colegiado alterações nas Normas Internas do curso ou programa;
XII. Articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura para
planejamento, execução e avaliação das atividades do curso;
XIII. Estabelecer as atribuições didáticas e de orientação do Curso;
XIV. Analisar os processos de ingresso, desligamento e readmissão de alunos no curso, assim
como de validade de créditos obtidos em outros cursos de Pós-graduação e instituições,
dispensa de disciplinas e trancamento de matrícula;
XV. Apresentar o Relatório anual de atividades do Curso, incluindo as atividades de ensino
e produção intelectual;
XVI. Participar da elaboração dos editais dos processos seletivos à pós-graduação junto ao
órgão competente da Instituição;
XVII. Convocar e presidir as reuniões ordinárias do Colegiado do Curso;
XVIII. Encaminhar os processos e deliberações do Colegiado do Curso às autoridades
competentes;
XIX. Aprovar a composição de banca examinadora de dissertação de mestrado, desde que
esteja em conformidade com o disposto no Art. 64 e com a regulamentação geral da
Pós-graduação do Colégio Pedro II.
Parágrafo Único. Em caso de falta do Coordenador do curso, as atribuições previstas neste
Artigo serão assumidas por seu substituto eventual.

CAPÍTULO III
DO CORPO DOCENTE

Art. 13 O Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica do Colégio Pedro II contará


com um corpo de Professores, portadores do título de doutor, que terá como
responsabilidade desenvolver pesquisas dentro de linhas prioritárias, previamente definidas,
nas áreas de conhecimento em que se concentrar o curso; ministrar as disciplinas do curso;
orientar e coorientar pesquisas; promover atividades de extensão aderentes às linhas de
pesquisa do Programa e atuar na direção acadêmica do curso.

Art. 14 O corpo docente do MPPEB/CPII poderá contar com:


I. Docentes Permanentes;
II. Docentes Visitantes; e
III. Docentes Colaboradores.
Parágrafo Único. Fazem parte da categoria Docentes Permanentes docentes ativos no Colégio
Pedro II, docentes de outras instituições que atuem na Pós-Graduação por acordos ou
convênios específicos, interinstitucionais, e os docentes aposentados que pertenciam à
categoria de Docentes Permanentes no ato da aposentadoria.
Art. 15 Integram a categoria de Docentes Permanentes aqueles que atendam aos seguintes
pré-requisitos:
I. possuir carga horária de 20h dedicada exclusivamente ao MPPEB/CPII;
II. desenvolvam atividades de ensino na Educação Básica e/ou na Pós-graduação, conforme o
que determina a regulamentação institucional;
II. participem de projetos de pesquisa do programa;
III. orientem alunos do MPPEB/CPII, sendo devidamente credenciados como orientadores
pelo Colegiado do MPPEB/CPII pela instância para esse fim considerada competente pela
instituição;
IV. tenham vínculo funcional-administrativo com o Colégio Pedro II ou, em caráter
excepcional, consideradas as especificidades da área, se enquadrem em uma das seguintes
condições especiais:
a) recebam bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências federais ou estaduais
de fomento;
b) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com a instituição
termo de compromisso de participação como docente do MPPEB/CPII;
c) quando tenham sido cedidos, por acordo formal, para atuar como docente do MPPEB/CPII.

Parágrafo Único. Os professores permanentes aposentados não desenvolvem atividades de


ensino na Educação Básica.

Art. 16 Integram a categoria de docentes visitantes aqueles com vínculo funcional-


administrativo com outras instituições, brasileiras ou não, que sejam liberados, mediante
acordo formal, das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um
período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou
atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores e em
atividades de extensão.

Art. 17 Serão considerados Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente


do Programa que não atendam a todos os requisitos de enquadramento como Docentes
Permanentes ou Visitantes, mas firmem compromisso de participação sistemática no
desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino e/ou da orientação de
discentes, independentemente da natureza de seu vínculo com o Colégio Pedro II.

Art. 18 O credenciamento Docente no MPPEB/CPII terá validade de até 4 (quatro) anos,


passível de renovação por iniciativa da Coordenação do Curso mediante avaliação da
permanência na categoria Docente Permanente realizada por um processo de
recredenciamento quadrienal e acolhida pelo Comitê de Pós-graduação.
§ 1° Para o processo de avaliação da permanência no MPPEB-CPII, serão considerados
critérios, pontuados conforme o peso atribuído aos itens de avaliação apresentados pela
CAPES no quadriênio em questão.
§ 2º O Docente Permanente que não atender plenamente às condições para o
recredenciamento no quadriênio deverá apresentar justificativa junto ao Colegiado do
MPPEB-CPII.
§ 3º O Colegiado do MPPEB-CPII, ouvida a Comissão interna de recredenciamento, deverá
deliberar sobre a justificativa apresentada pelo docente.
§ 4º Os Docentes Permanentes que não atenderem aos critérios mínimos estabelecidos para
recredenciamento no quadriênio passarão a integrar a categoria de Docentes Colaboradores.
§ 5º O Docente Permanente que passar à categoria de Docente Colaborador poderá, no prazo
mínimo de 1 (um) ano, solicitar seu credenciamento como Docente Permanente, sujeito às
mesmas condições de recredenciamento dos docentes do Programa, conforme Art. 18.
§ 6º Caso o Docente Permanente que passou à categoria de Docente Colaborador não atinja
os critérios mínimos estabelecidos para o recredenciamento em até quatro anos, o docente
será descredenciado do Programa.
§ 7° Nos casos de não renovação do credenciamento, cabe ao Colegiado do MPPEB redistribuir
as orientações e coorientações em andamento.

Art. 19 O número de professores visitantes e colaboradores deverá estar de acordo com as


normas da CAPES vigentes para o período.

Art. 20 O desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de banca ou


coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do
programa, não podendo, pois, o mesmo ser enquadrado como docente colaborador.

Art. 21 O processo de credenciamento e permanência dos Docentes Permanentes,


Colaboradores e Visitantes do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica (MPPEB-
CPII) será regulado pelas Normas para Credenciamento e Permanência de Docentes no
Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica (MPPEB-CPII).

Art. 22 A carga horária docente destinada ao MPPEB/CPII compõe os encargos didáticos


previstos no Plano de Trabalho Docente (PTD), orientado pelo Regulamento de Atividades
Docentes (RAD).
Parágrafo único. A carga horária total dos professores permanentes, somadas às atividades
de ensino, pesquisa e extensão, corresponde a 20 horas semanais.

Art. 23 Todo membro do corpo docente do MPPEB/CPII deve:


I. Ser portador do título de Doutor, obtido em programa de Pós-graduação no Brasil
reconhecido pelo Ministério da Educação ou no Exterior com reconhecimento nos ditames da
lei;
II. Possuir produção acadêmica atualizada, que se reflita em publicações em revistas científicas
ou em periódicos e trabalhos completos em anais de congressos com referee, em
conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos pelo comitê de área da CAPES no
campo de atuação do professor;
III. Atuar em uma das linhas de pesquisa do programa.

Art. 24 A orientação de dissertações de mestrado cabe aos membros do corpo docente que
forem homologados pelo Colegiado do MPPEB/CPII para este fim.
§ 1º. O número de orientandos deverá ser distribuído de maneira equânime entre os docentes
do curso, na medida do possível.
§ 2º. Os professores em exercício de gestão poderão orientar um número menor de discentes.
§ 3º. Membros externos ao corpo docente poderão atuar como orientadores de alunos de
mestrado, desde que devidamente credenciados pelo Colegiado do MPPEB/CPII e em regime
de coorientação com membros do corpo docente do curso.

Art. 25 Constituem atividades de pós-graduação a serem exercidas pelo corpo docente:


I. Atividades de ensino: ações regulares realizadas nos ambientes pedagógicos e relacionadas
à docência das disciplinas do curso;
II. Atividades complementares de ensino: orientação dos alunos de pós-graduação para
realização do seu trabalho de conclusão de curso (dissertação e produto educacional);
III. Atividades de extensão: participações regulares, extracurriculares, voltadas para a
integração e o aprimoramento das disciplinas (seminários, palestras, visitas técnicas etc.);
IV. Atividades de pesquisa: atuações regulares em pesquisa científica ou tecnológica,
envolvendo alunos;
V. Atividades de gestão: coordenação, participação em conselhos, comissões e bancas de
seleção.

Art. 26 São atribuições dos docentes:


I. Planejar e elaborar o material didático necessário à efetivação das aulas da disciplina
ministrada;
II. Ministrar as aulas teóricas e/ou práticas programadas para o curso;
III. Acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos na respectiva disciplina;
IV. Orientar e participar da avaliação do trabalho final;
V. Participar das reuniões para as quais for convocado;
VI. Manter produtividade científica, tecnológica e/ou artística e participação em atividades
vinculadas ao Curso.

CAPÍTULO IV
DO REGIME ACADÊMICO

SEÇÃO 1
DA SELEÇÃO E ADMISSÃO DE DISCENTES

Art. 27 O processo anual de seleção de candidatos à admissão no Mestrado Profissional em


Práticas de Educação Básica será regulamentado por edital de seleção específico, aprovado
pelo Colegiado do MPPEB/CPII e publicado pela PROPGPEC.
Parágrafo Único O número de vagas disponíveis para cada processo seletivo será fixado no
edital de seleção, não havendo, porém, obrigatoriedade de preenchimento de todas as vagas.

Art. 28 O processo anual de seleção de candidatos à admissão MPPEB/CPII será conduzido por
banca examinadora constituída pelo coordenador do curso e, pelo menos, três membros do
corpo docente, especialmente designados pelo Colegiado do MPPEB/CPII, com as seguintes
atribuições:
I - Formular os exames escritos de seleção previstos no Art. 31;
II - Conduzir os exames orais individuais de seleção prevista no Art. 31;
III - Atribuir graus aos candidatos, nas etapas do processo de seleção, como previsto no Art.
31;
IV - Zelar pela lisura e pela transparência do processo de seleção de candidatos à admissão no
MPPEB/CPII.

Art. 29 O candidato à admissão no MPPEB/CPII deverá atender às seguintes condições:


I - ser portador de diploma de curso de graduação;
II - ter demonstrado qualificação acadêmica e aptidão para estudos de Pós-graduação;
III - ser professor da Educação Básica, em exercício ou exercer um cargo de coordenação
pedagógica;

Art. 30 O candidato à admissão no Mestrado em Práticas de Educação Básica deverá entregar


na secretaria da Pós-Graduação do CPII, em prazo estabelecido pelo edital de seleção, os
documentos definidos no mesmo.
Parágrafo Único. Candidatos ainda não portadores de diploma de curso superior no momento
da inscrição poderão ser admitidos condicionalmente com declaração de conclusão de curso
de graduação, podendo ter suas inscrições canceladas caso não cumpram esta exigência no
prazo máximo de 1 (um) ano, contado a partir da data da matrícula.

Art. 31 O processo de seleção para admissão no Mestrado Profissional em Práticas de


Educação Básica constituir-se-á de, pelo menos, duas etapas distintas, descritas a seguir, às
quais serão submetidos os candidatos que tiverem suas inscrições devidamente homologadas:
1ª etapa: prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório, versando sobre conteúdos
especificados no Edital de Seleção; 2ª etapa: prova oral, de caráter eliminatório e
classificatório.
§ 1º. Os candidatos aprovados e inscritos no MPPEB/CPII farão o Exame de Proficiência em
Língua estrangeira em data e local designados pela Coordenação do curso. O exame de
Proficiência será oferecido em duas oportunidades e o discente deverá, obrigatoriamente,
obter aprovação em uma das edições, sob o risco de ser desligado do curso.
§ 2º. A cada candidato que cumprir a 1ª etapa do processo de seleção, será atribuído pela
banca examinadora, através de critério previamente estabelecido, um grau entre 0 (zero) e 10
(dez). Serão considerados aprovados na 1ª etapa apenas os candidatos que atingirem a nota
mínima exigida, de acordo com o edital de cada processo de seleção.
§ 3º. Serão convocados para 2ª etapa apenas os candidatos aprovados na 1ª etapa.
§ 4º. A cada candidato que cumprir a 2ª etapa do processo de seleção, será atribuído pela
banca examinadora, através de critério previamente estabelecido, um grau entre 0 (zero) e 10
(dez). Serão considerados aprovados na 2ª etapa apenas os candidatos que atingirem a nota
mínima exigida, de acordo com o edital de cada processo de seleção.
§ 5º. Serão eliminados do processo de seleção os candidatos que não cumprirem qualquer
uma de suas etapas.
§ 6º. Aos candidatos que cumprirem todas as etapas de admissão será atribuído pela banca
de admissão, através de critério previamente estabelecido, um grau final entre 0 (zero) e 10
(dez), de acordo com o edital de cada processo de seleção.
§ 7º. Serão selecionados para o Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica, com
direito à matrícula, os candidatos aprovados no processo de admissão, classificados de acordo
com o grau final, no número de vagas previamente estabelecido pelo Edital.
§ 8º. Em caso de empate entre candidatos com o mesmo grau final, o critério de desempate
na classificação considerará, nesta ordem: o grau mais alto no Exame Escrito; o grau mais alto
no Exame Oral e o candidato de maior idade.
§ 9º. Serão considerados selecionados os candidatos aprovados e classificados dentro do
número total de vagas oferecidas pelo Edital.
§ 10. O candidato poderá ser aprovado, mas não selecionado, observando-se a ordem
decrescente de classificação e o número de vagas.
§ 11. Não havendo candidatos aprovados em número suficiente para o preenchimento das
vagas ofertadas, estas poderão permanecer sem preenchimento no final do processo de
seleção.

§ 12º. Poderão ser convocados para matrícula candidatos aprovados em número maior que o
total de vagas oferecidas pelo Edital.

SEÇÃO 2
DA MATRÍCULA

Art. 32 Terão direito à matrícula no MPPEB/CPII os candidatos que tenham sido selecionados
no processo de admissão.
§ 1º. O aluno realizará todo o curso de Mestrado sob o regulamento em vigor na ocasião de
sua matrícula, desde que esta não seja trancada nem cancelada, podendo, entretanto, optar
por se submeter a novo regulamento que venha ulteriormente a ser implantado.
§ 2º. Em caso de trancamento ou cancelamento de matrícula, o aluno, no ato de sua
reabertura, autorizada pelo Colegiado do MPPEB/CPII, passará a ser regido pelo regulamento
vigente na ocasião da reabertura de matrícula.

Art. 33 No ato da matrícula o candidato aprovado deverá apresentar declaração da Direção


da instituição onde atua que ateste que está em exercício na Educação Básica, com regência
de turma.
Parágrafo Único. A atuação concomitante em suas atividades pedagógicas na instituição
escolar de origem é condição para participação do discente no MPPEB/CPII.

Art. 34 Uma vez matriculado no MPPEB/CPII, o aluno deverá renovar sua matrícula antes de
cada semestre, por meio da inscrição em disciplinas, dentro dos prazos previstos pelo
calendário letivo oficial a ser divulgado.
Parágrafo Único. O aluno que não renovar sua matrícula nos prazos previstos será excluído
do curso.
Art. 35 A matrícula no MPPEB/CPII será válida por um prazo máximo de 30 meses, ressalvadas
as condições estabelecidas no Art. 76.
§ 1º. Para os fins previstos no caput deste artigo, serão contabilizados períodos de
trancamento de matrícula.
§ 2º. O prazo estabelecido no caput deste artigo poderá ser excepcionalmente prorrogado,
por decisão do Comitê de Pós-graduação mediante recurso devidamente circunstanciado do
interessado e concordância do orientador, a um prazo final que não ultrapasse aquele previsto
na regulamentação geral da Pós-Graduação Stricto Sensu do Colégio Pedro II, conforme
previsto no Art. 76, ao fim do qual a matrícula será automaticamente cancelada.

Art. 36 A matrícula por transferência externa de alunos de Programas de Pós-Graduação de


outras Instituições de Ensino, reconhecidos pelo Órgão Federal competente, poderá ser
aprovada pelo Colegiado do MPPEB/CPII, devendo ser requerida em prazo estabelecido no
calendário oficial da Pós-Graduação do Colégio Pedro II, desde que atenda às condições
estabelecidas no Art. 34.
Parágrafo Único. O aproveitamento de estudos realizados em Programas de Pós-Graduação
de outras Instituições de Ensino, reconhecidos pelo Órgão Federal competente, ficará sujeito
à análise do Colegiado do MPPEB/CPII.

Art. 37 Para contagem do prazo de integralização do curso, dos alunos matriculados através
de transferência externa, será considerado o início do período letivo em que a transferência
for efetivada.

Art. 38 O aluno desligado do MPPEB/CPII por não cumprimento dos prazos regimentais, ou do
número de créditos obrigatórios obtidos, de acordo com os critérios da CAPES, poderá
candidatar-se novamente ao processo de admissão em igualdade de condições com os outros
candidatos.

Art. 39 Todos os casos de desligamento deverão ser discutidos pelo colegiado.

Art. 40 O Colegiado do MPPEB/CPII poderá autorizar o trancamento da matrícula do aluno por


um semestre letivo, mediante solicitação do interessado e concordância do orientador.
§ 1º. Não será autorizado o trancamento de matrícula ao aluno cursando o primeiro semestre
letivo do curso.
§ 2º. O aluno com matrícula trancada, que tiver sua reabertura de matrícula autorizada,
passará a ser regido pelo regulamento vigente na ocasião da reabertura.
§ 3º. O Colegiado do MPPEB/CPII poderá autorizar a prorrogação do prazo de trancamento de
matrícula por mais um período letivo, seguindo a tramitação determinada no caput deste
Artigo.
§ 4º. O período total de trancamento de matrícula não poderá ser superior a 12 (doze) meses,
consecutivos ou não.
Art. 41 Terá sua matrícula automaticamente cancelada o aluno que se enquadrar em pelo
menos um dos seguintes casos:
I - Ultrapassar os prazos máximos de validade da matrícula, como disposto no Art. 35;
II – Ser reprovado em duas disciplinas ou duas vezes na mesma disciplina.
Parágrafo Único. Para os fins previstos no inciso I, serão contabilizados períodos de
trancamento de matrícula.

Art. 42 O aluno que por alguma razão tiver matrícula cancelada, nos termos dos Art. 41,
poderá pleitear sua admissão no Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica,
obedecendo-se o disposto no Art. 38.

SEÇÃO 3
DA ESTRUTURA CURRICULAR E DAS DISCIPLINAS

Art. 43 A organização curricular do MPPEB/CPII compreende disciplinas relativas às áreas de


concentração e ao domínio conexo. Por área de concentração entende-se o campo específico
de conhecimento que constituirá o objeto de estudos escolhido pelo aluno, e por domínio
conexo qualquer disciplina não pertencente àquele campo, mas considerada pelo professor
orientador como conveniente ou necessária para completar sua formação.

Art. 44 Do aluno do Mestrado Profissional exige-se a elaboração, apresentação e defesa de


dissertação e produto educacional nos quais revele domínio do tema escolhido, espírito
científico, capacidade de integração entre teoria e prática, habilidades de sistematização de
conhecimento e contribuição às práticas para aprendizagem no nível da Educação Básica, em
consonância com o Art. 58.

Art. 45 Ao aluno que concluir o Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica será
concedido o grau de Mestre em Práticas de Educação Básica.

Art. 46 Cada ano letivo do curso de Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica será
dividido em dois períodos letivos.

Art. 47 Os detalhamentos da estrutura curricular do Mestrado Profissional em Práticas de


Educação Básica serão expressamente comunicados aos alunos por ocasião de seu ingresso
no curso.
Parágrafo Único. No momento da matrícula no curso de Mestrado Profissional, todo aluno
deverá assinar um termo de ciência e responsabilidade quanto às condições de estudo,
estrutura curricular e demais normas estabelecidas no presente Regulamento, bem como
termo de compromisso em manter o seu vínculo e atuação concomitante em funções
pedagógicas na Educação Básica em carga horária compatível com as exigências do curso de
Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica do Colégio Pedro II, conforme indicado
no Art. 33.

Art. 48 O Curso de Mestrado Profissional em Práticas da Educação Básica é composto de, no


mínimo, 360 horas-aula, distribuídas em três núcleos disciplinares:
I- Núcleo Comum: composto de 4 disciplinas obrigatórias a todos os alunos, totalizando 12
créditos e 180 horas-aula;
II- Núcleo Complementar: composto de, no mínimo, 3 disciplinas eletivas escolhidas com aval
do orientador, totalizando 9 créditos e 135 horas-aula;
III- Núcleo de Pesquisa de Dissertação: composto por 3 disciplinas obrigatórias de Orientação
e acompanhamento da Prática Profissional, totalizando 3 créditos e 45 horas-aula.
§ 1º. Para integralização do curso o aluno deverá cursar, obrigatoriamente, todas as disciplinas
do Núcleo Comum, três disciplinas do Núcleo Complementar e três disciplinas do Núcleo de
Pesquisa de Dissertação.

Art. 49. Em cada período letivo, o aluno deverá se inscrever em todas as disciplinas previstas
na grade curricular, conforme Art. 48, sob supervisão do orientador.
Parágrafo Único. A inscrição em disciplinas deverá ser efetuada pelo aluno em prazo
previamente estabelecido pela coordenação do MPPEB/CPII e divulgado pela secretaria
acadêmica, em consonância com o calendário letivo oficial.

Art. 50 O aluno poderá desistir da inscrição em uma ou mais disciplinas durante o período de
alteração e exclusão de disciplinas previsto no calendário da Pós-Graduação, mediante a
concordância do orientador, desde que permaneça com o número mínimo de disciplinas no
período letivo, conforme previsto no Art. 49.

Art. 51 Disciplinas cursadas em nível de Pós-Graduação Stricto Sensu em outros programas


devidamente reconhecidos pela CAPES, poderão ser aproveitadas no MPPEB/CPII, para os fins
dispostos no Art. 48, até o limite máximo de 1/3 (um terço) do número mínimo de horas-aula
exigido para integralização do curso.
§ 1º. A decisão sobre equivalência entre disciplinas cursadas em outros programas e
disciplinas do MPPEB/CPII ficará a cargo do Colegiado do MPPEB/CPII, que levará em
consideração a compatibilidade das ementas, o número de horas e o parecer do orientador.
§ 2º. O aproveitamento dos créditos dependerá das seguintes condições:
a) ter o alcançado o requerente grau igual ou superior a 7,0 (sete);
b) as disciplinas cursadas terem sido ministradas por professores credenciados do curso de
Pós-Graduação da instituição promotora e/ou professor visitante qualificado;
c) o conteúdo programático e a carga horária das disciplinas atenderem aos objetivos e
exigências do MPPEB/CPII.
§ 3º. Para os fins dispostos no Parágrafo 1º deste artigo, os pedidos de equivalência de
disciplinas deverão ser encaminhados pelo interessado ao Colegiado do MPPEB/CPII,
acompanhados de comprovante de aproveitamento e do grau obtido, além de documento
oficial da instituição na qual a disciplina foi cursada, atestando a ementa da disciplina bem
como sua carga horária, o programa e a bibliografia.
§ 4º. Os créditos das disciplinas eventualmente aproveitadas constarão do histórico escolar
do aluno e receberão a indicação T (créditos transferidos), não sendo considerados no cálculo
do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA).
Art. 52 Alunos não matriculados no MPPEB/CPII poderão ter a inscrição isolada em disciplinas
do MPPEB/CPII desde que autorizadas pelo Colegiado do curso.
Parágrafo Único. O aproveitamento de créditos ficará sujeito à análise do Colegiado do
MPPEB/CPII.

SEÇÃO 4
DA AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS E RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 53 O aproveitamento em cada disciplina será avaliado segundo critérios estabelecidos e


divulgados pelo professor responsável.
Parágrafo Único. Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem nota igual ou
superior a 7.0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária total da disciplina.

Art. 54 A indicação temporária I (Incompleto) poderá ser atribuída, a critério do professor


responsável pela disciplina, ao aluno que deixar de cumprir, por razões alheias à sua vontade,
os trabalhos exigidos para atribuição dos conceitos regulares nos prazos estabelecidos.
§ 1º. A indicação I deverá ser alterada para as notas regulares em até dois semestres letivos,
obedecidos os prazos do calendário letivo oficial divulgado. Caso contrário, a indicação I será
automaticamente convertida para a nota zero.
§ 2º. A alteração a que se refere o Parágrafo 1º. deste artigo somente poderá ser efetuada
pelo professor que ministrou a disciplina ou, em caso de impedimento deste, pelo
Coordenador do MPPEB/CPII. Da mesma forma, os critérios para tal alteração são de exclusiva
responsabilidade e direito do professor que ministrou a disciplina ou, em caso de
impedimento deste, do Coordenador do curso.

Art. 55 O coeficiente de rendimento acumulado (CRA) do aluno será igual à média aritmética
dos graus obtidos nas disciplinas cursadas, considerados os créditos obtidos em cada uma das
disciplinas.

SEÇÃO 5
DA ETAPA DE QUALIFICAÇÃO

Art. 56 As exigências da etapa de qualificação para a dissertação de mestrado consistirão em:


cumprir com aprovação todas as disciplinas do Núcleo Comum e 50% dos créditos das
disciplinas do Núcleo Complementar, além de estar matriculado na disciplina Seminário de
Orientação II, na qual o aluno desenvolverá leituras do referencial teórico, planejará e
realizará parte de sua pesquisa, com vistas à produção da dissertação de mestrado e do
produto educacional.

Art. 57 A banca examinadora da etapa de qualificação será constituída pelo(s) orientador(es)


do mestrando e por, pelo menos, outros dois membros, todos portadores do grau de Doutor,
sendo um, necessariamente, parte do corpo docente do MPPEB/CPII.
§ 1º. A banca examinadora deverá incluir membros suplentes, que substituirão os membros
titulares na falta destes.
§ 2º. A maioria dos membros da banca não poderá ter atuado como orientador do trabalho.
§ 3º. A banca pode ser realizada de modo presencial, remoto ou híbrido.

SEÇÃO 6
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO E PRODUTO
EDUCACIONAL

Art. 58 O trabalho de conclusão de curso consistirá de dissertação de mestrado e produto


educacional elaborados pelo aluno, versando sobre tema de reconhecida relevância e
pertencente a uma das linhas de pesquisa do curso, apresentado em abordagem original.
§ 1º. A dissertação de mestrado será redigida em português e deverá conter o resumo em,
pelo menos, uma língua estrangeira – inglês.
§ 2º A dissertação de mestrado e o produto educacional deverão estar relacionados a mesma
pesquisa, desenvolvida em conjunto pelo aluno e orientador.

Art. 59 A orientação da dissertação de mestrado será de responsabilidade de um ou mais


orientadores, necessariamente portadores do título de doutor.
§ 1º. A indicação dos orientadores de dissertação de mestrado deverá ser aprovada pelo
Colegiado do MPPEB/CPII.
§ 2º. O Colegiado do MPPEB/CPII poderá autorizar, excepcionalmente, e a pedido do aluno
interessado, que a orientação seja de corresponsabilidade de um orientador externo ao
Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica, desde que este satisfaça as condições
estabelecidas no Art. 24, parágrafo 3º, e que seja respeitado o disposto nos parágrafos 3º e
4º do presente artigo.
§ 3º. No caso de haver mais de um orientador, pelo menos um destes deverá ser pertencente
ao corpo docente do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica.
§ 4º. No caso de haver mais de um orientador, todos os orientadores deverão declarar
expressamente sua anuência com a orientação conjunta.

Art. 60 O Colegiado do MPPEB/CPII poderá autorizar, excepcionalmente, e mediante pedido


circunstanciado do aluno interessado, a mudança de um ou mais de seus orientadores de
dissertação de mestrado.
Parágrafo Único. Em casos excepcionais e mediante justificativa apresentada por escrito, o
orientador poderá solicitar ao Colegiado do MPPEB/CPII a transferência de orientando para
outro orientador.

Art. 61 Será autorizado a defender dissertação de mestrado o aluno que atender às seguintes
condições:
I - Haver cursado, com aproveitamento, o mínimo de 360 horas-aula em disciplinas de Pós-
graduação estabelecido no Art. 48, parágrafo 1º;
II - Ter coeficiente de rendimento acumulado, calculado de acordo com o disposto no Art. 55,
igual ou superior a 7,0 (sete);
III - Ter cumprido as exigências da etapa de qualificação para a dissertação de mestrado, como
disposto na Seção 5;
IV - Entregar o Portfólio de Estágio de Docência à coordenação do curso;
V - Submeter artigo para Revista avaliada pela Qualis-CAPES, com temática aderente à linha
de pesquisa;
VI – Concluir, com aprovação, todos os créditos necessários à conclusão do curso;
VII – Apresentar o parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com o número do
Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) ou a justificativa de não
apresentação do parecer, devidamente fundamentado nos documentos vigentes.

Art. 62 O pedido de autorização de defesa de dissertação de mestrado deverá ser


encaminhado pelo aluno ao Colegiado do MPPEB/CPII, pelo menos, 30 (trinta) dias antes da
data pretendida para a defesa, acompanhado dos seguintes documentos:
I - Formulário próprio, devidamente preenchido;
II – Resumo da dissertação de mestrado, elaborada em concordância com a regulamentação
geral da Pós-Graduação do Colégio Pedro II;
III - Histórico Acadêmico oficial atualizado, atestando o disposto no Art. 61, inciso II;
IV - Carta de concordância do(s) orientador(es) de dissertação atestando ter o aluno cumprido
as exigências da qualificação para a dissertação de Mestrado, conforme disposto no Art. 61;
V – Indicação de nomes dos membros titulares e suplentes da banca examinadora, atendendo
ao disposto no Art. 63 e curricula vitae padronizado em formato Lattes-CNPq de todos os
membros que não pertençam ao MPPEB/CPII.

Art. 63 A dissertação de mestrado será exposta oralmente pelo candidato perante banca
examinadora formada pelo(s) respectivo(s) orientador(es) da dissertação e por, pelo menos,
outros dois membros, todos portadores do grau de Doutor, sendo necessariamente um
membro externo ao MPPEB/CPII, preferencialmente, vinculado a um Programa de Pós-
Graduação credenciado pela CAPES.
§ 1º. A banca examinadora deverá incluir membros suplentes, que substituirão os membros
titulares na falta destes, sendo um suplente membro interno e um suplente membro externo.
§ 2º. A maioria dos membros da banca não poderá ter atuado como orientador do trabalho.

Art. 64 As bancas designadas pelo orientador e aprovadas pela Coordenação do Programa


deverão ser encaminhadas para homologação, conforme processo definido pelo Regimento
Geral da Pós-Graduação.

Art. 65 A defesa de dissertação de mestrado será pública, com data, local/link e horário
divulgados previamente, podendo ocorrer de modo presencial, remoto ou híbrido.

Art. 66 A data da defesa poderá ser alterada a pedido da banca, quando seus membros
avaliarem que a dissertação e/ou o produto apresentam inconsistências ou vícios que
comprometam a qualidade e o rigor científico devidos.
Parágrafo Único. O pedido de alteração da data de defesa poderá ser feito até sete dias antes
da data agendada.

Art. 67 Os trabalhos da banca examinadora de dissertação de mestrado serão instalados por


ocasião da defesa pública a que se referem os Art. 63 e 65 e encerrados com a divulgação de
seus resultados e registro em ata.
Art. 68 A defesa pública obedecerá aos seguintes procedimentos acadêmicos e
administrativos:
I – Abertura da sessão pelo(a) presidente da banca;
II - Apresentação da dissertação e do produto educacional pelo aluno;
III – Arguição do aluno pela banca examinadora sobre temas referentes ao trabalho de
dissertação;
IV – Avaliação privada da banca;
V – Divulgação do resultado da avaliação para o aluno e convidados.
§ 1º. Os trabalhos da banca examinadora, incluindo os resultados da avaliação da dissertação
de mestrado e produto educacional, e as exigências feitas pelos membros da banca, se houver,
serão registrados em ata, que deverá ser assinada por todos os membros da banca
examinadora e pelo candidato.
§ 2º. A sessão de defesa deverá ter, preferencialmente, duração máxima de duas horas.

Art. 69 Após a defesa pública, a dissertação de mestrado e produto educacional poderão ser:
I – aprovados;
II – reprovados;
III – encaminhados para ajustes de acordo com as exigências registradas na ata da defesa.
Parágrafo Único. O resultado da defesa será homologado pelo coordenador ad referendum
do Colegiado do MPPEB/CPII cabendo convocação do mesmo quando a coordenação julgar
necessário ou por iniciativa de algum membro do Colegiado.

Art. 70 O aluno cuja dissertação e produto educacional forem encaminhados para ajustes
receberá da banca as seguintes informações:
I – a indicação das alterações a serem feitas;
II – o prazo máximo para realização das alterações;
III – a definição da forma de verificação do cumprimento das exigências.
Parágrafo Único. O não cumprimento das exigências e prazos acarretará a reprovação da
dissertação de mestrado e do produto educacional.

Art. 71 Após a aprovação direta na sessão de defesa ou após encaminhamento para ajustes,
o aluno deverá encaminhar a versão final da dissertação de mestrado e do produto
educacional à Biblioteca Professora Silvia Becher, no prazo máximo de 90 (noventa) dias
corridos, tendo:
I – Até 45 dias para fazer a correção da banca;
II - 15 dias para a Biblioteca verificar o trabalho e fazer a ficha catalográfica;
III – E até 30 dias para o aluno entregar a versão final da dissertação de mestrado.
Parágrafo Único. A versão final da dissertação de mestrado deverá ser entregue juntamente
com o termo de concordância do orientador de dissertação, o produto educacional e o termo
de cessão de direitos autorais, de acordo com os formatos e as normas definidas pelo
Colegiado do MPPEB/CPII e publicadas pelo Programa de Pós-Graduação do Colégio Pedro II.

Art. 72 Uma vez entregue a versão final da dissertação e do produto educacional pelo aluno,
e a emissão pela Biblioteca Silvia Becher do documento comprobatório do ato, o aluno deverá
solicitar a emissão do diploma na Secretaria Acadêmica da Pós-graduação.
Art. 73 O Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica terá prazo máximo de até 30
(trinta) dias para encaminhar ao Comitê de Pós-Graduação (CPG) o processo de homologação
de defesa e emissão de diploma.
Parágrafo Único. O não cumprimento do disposto no Art. 71, implicará na não homologação
pela CPG do resultado da defesa e consequentemente a não emissão do respectivo diploma.

SEÇÃO 7
DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO GRAU DE MESTRE

Art. 74 O MPPEB/CPII concederá o grau de mestre em Práticas de Educação Básica ao


candidato que satisfizer as seguintes exigências:
I - Haver cursado, com aproveitamento, um mínimo de 360 horas-aula em disciplinas de Pós-
Graduação aprovadas pelo Colegiado do MPPEB/CPII;
II - Ter coeficiente de rendimento acumulado igual ou superior a 7,0 (sete);
III - Ter cumprido as exigências da etapa de qualificação para dissertação de mestrado;
IV - Ter aprovado, por banca examinadora especialmente designada, o trabalho de conclusão
de curso, composto por uma dissertação de mestrado e o referente produto educacional de
sua autoria apresentados, em defesa pública.
Parágrafo único. Para os fins previstos nos incisos I a IV, deverão ser obedecidas as disposições
deste Regulamento.

SEÇÃO 8
DA DURAÇÃO DO CURSO

Art. 75 O tempo mínimo necessário para a obtenção do grau de mestre será de 18 (dezoito)
meses, contados a partir da matrícula inicial do aluno no curso.

Art. 76 O prazo previsto para a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (Dissertação e


Produto Educacional) será de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da matrícula inicial
do aluno no Programa.
§ 1º. O aluno que houver completado todos os créditos exigidos pelo curso poderá solicitar,
em caráter excepcional, prorrogação do prazo para a defesa da dissertação, respeitadas as
normas previstas no Regulamento Geral da Pós-graduação.
§ 2º. Os prazos do Parágrafo 1º referem-se ao cumprimento, por parte do aluno, de todos os
requisitos, inclusive a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso e sua aceitação para defesa
nos termos do Art. 62.
§ 3º. Nos casos previstos no caput deste artigo, os pedidos de prorrogação serão solicitados a
cada período letivo, dentro dos prazos estabelecidos e divulgados através da secretaria
acadêmica do curso.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 77 A matrícula dos alunos, as disciplinas e os demais atos da vida acadêmica, serão
cadastrados e efetivados através da secretaria acadêmica, de acordo com as normas de
registro acadêmico.

Art. 78 Os casos omissos no presente Regulamento Interno do Mestrado Profissional em


Práticas de Educação Básica, dependendo de sua natureza, serão estudados e resolvidos pelas
instâncias estabelecidas pelo Regulamento Geral da Pós-graduação.

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