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investimento nacional e estrangeiro.

Um dos fatores que contribuem para este diagnóstico são as barreiras excessivas no licenciamento
de atividades económicas que foram apontadas em várias análises por instituições internacionais
como a Comissão Europeia, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e o
Banco Mundial, como aspetos a endereçar para fomentar a competitividade, a concorrência, o
investimento e o crescimento.

Neste contexto, Portugal incluiu no seu Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) uma reforma (TD-
r33 - Justiça Económica e Ambiente de Negócios, componente 18) que pretende robustecer e tornar
mais eficientes as relações dos cidadãos e das empresas
 com o Estado e reduzir os encargos e
complexidades que inibem a atividade empresarial e assim impactam a produtividade. Num dos eixos
desta componente, pretende-se a diminuição da carga administrativa e regulamentar enfrentada pelas
empresas, através da redução de obstáculos setoriais ao licenciamento que não tenham justificação.
AA
A concretização deste SIMPLEX dos procedimentos administrativos e dos licenciamentos para as
empresas já se iniciou, com a aprovação de um conjunto de medidas de simplificação na área do

ambiente e de outras de aplicação transversal, através do Decreto-Lei n.º 11/2023, de 10 de fevereiro.

Serão futuramente adotadas novas iniciativas legislativas com o mesmo propósito de simplificação e
redução dos encargos administrativos para as empresas também noutras áreas, incluindo, em
especial: i) o comércio, serviços e turismo; e ii) a agricultura.

É agora tempo de continuar a reforma de simplificação dos licenciamentos existentes, através da


eliminação de licenças, autorizações, atos e procedimentos dispensáveis ou redundantes em matéria
de urbanismo e ordenamento do território, simplificando a atividade das empresas.

O presente decreto-lei pretende ainda continuar a avançar em matéria de habitação, criando condições
para que exista mais habitação disponível a custos acessíveis. Assim, este diploma concretiza ainda
um dos eixos fundamentais das medidas previstas no âmbito do «Mais Habitação», respondendo à
necessidade de disponibilizar mais solos para habitação acessível, mas também simplificar os
procedimentos na área do urbanismo e ordenamento do território.

Com efeito, a simplificação destes procedimentos contribui para o aumento dos solos disponíveis,
permitindo igualmente que os custos da criação de habitação sejam menores e os tempos de
concretização de projetos imobiliários sejam mais reduzidos.

Assim, o presente diploma aprova: i) medidas aplicáveis a toda a Administração Pública e a todos os
procedimentos relacionados com o exercício da função administrativa; ii) medidas de simplificação na
área do urbanismo; e iii) medidas de simplificação para o ordenamento do território.

São adotadas importantes novidades em matéria de urbanismo, com propósitos de simplificação e de


redução de custos de contexto.

Assim, procede-se, em primeiro lugar, à eliminação da necessidade de obter licenças urbanísticas,


criando-se, para o efeito, novos casos de comunicação prévia, de isenção e de dispensa de controlo
prévio.

Por um lado, são criados novos casos de comunicação prévia, com consequente dispensa de
obtenção de uma licença urbanística. Assim, passa a dispensar-se a licença de loteamento e a
permitir-se a sua viabilização através de comunicação prévia quando exista plano de pormenor ou

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