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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Daniel Simião Nunes Oliveira

Relatório de Estágio Supervisionado

Juazeiro - BA
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Daniel Simião Nunes Oliveira

Relatório de Estágio Supervisionado

Relatório de Estágio Supervisionado submetido


ao Colegiado de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Vale do São Francisco
como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Bacharel no Domínio da
Engenharia Elétrica.

Orientador: Prof. DSc Eduard Montgo-


mery Meira Costa
Supervisor: Wanderson Guirra Alves dos Santos

Juazeiro - BA
2016
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Aluno
Nome: Daniel Simião Nunes Oliveira
Curso: Engenharia Elétrica, turma de 2016/1
Contatos: E-mail: daniel_simiao@hotmail.com – Celular: (74) 9 9111-4726

Unidade de Ensino
Colegiado Acadêmico de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Av. Antônio Carlos Magalhães, 15-C, 510, Country Club - Juazeiro - BA, 48902-300
Orientador: Prof. DSc. Eduard Montgomery Meira Costa.

Empresa Concedente
Razão Social: ENNE SOLUÇÕES ELETRICAS LTDA.
Endereço: Rua Agostinho dos Santos, 145, Ouro Preto. Petrolina-PE.
Setor onde foi realizado o estágio: Departamento de Engenharia e Projetos Elétricos.
Data de contratação: 03 de Dezembro de 2018
Data de conclusão: 11 de Fevereiro de 2019
Supervisor: Wanderson Guirra Alves dos Santos
RESUMO
Este relatório tem por objetivo mostrar as atividades desenvolvidas durante o estágio supervisi-
onado e seus resultados. O estágio foi realizado na ENNE Soluções Elétricas LTDA. O setor de
estágio foi o Departamento de Engenharia e Projetos Elétricos. As atividades envolvidas estão
relacionadas principalmente ao desenvolvimento de projetos de instalações elétricas residenciais,
comerciais e industriais, além de manutenção preventiva e corretiva em subestações elétricas de
baixa e média tensão. Além destas, outras atividades desenvolvidas foram o acompanhamento
de execução dos serviços junto a concessionária, elaboração de relatórios técnicos.

Palavras-chaves: Estágio. Engenharia Elétrica. Instalações Residenciais.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Área de trabalho do Lumine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


Figura 2 – Projeto unifilar produzido no Lumine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 3 – Projeto unifilar produzido no Lumine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 4 – Projeto unifilar produzido no Lumine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 5 – DIALux Evo - Posicionamento de luminárias . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 6 – DIALux Evo - Projeção de luminárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 7 – DIALux Evo - Análise de eficiência energética . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 8 – Levantamento de pontos já instalados 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 9 – Levantamento de pontos já instalados 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 10 – Foto para esboço do projeto de quadro de medição . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 11 – Novo padrão quadro de medição para . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 12 – Projeto em estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 13 – Simulação 3D do projeto alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 14 – Instalação de eletrocalhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 15 – Instalação de eletrocalhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 16 – Materiais utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 17 – Análise de resistividade do solo para instalação de aterramento . . . . . . . 25
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Dimensionamento da iluminação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15


Tabela 2 – Determinação da quantidade mínima de tomadas . . . . . . . . . . . . . . 15
Tabela 3 – Previsão de carga das tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Tabela 4 – Dimensionamento de circuitos e cabeamento estruturado . . . . . . . . . . 22
SUMÁRIO

Lista de ilustrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lista de tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1 Objetivo do estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 ENNE Soluções Elétricas LTDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1 Sobre a Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Missão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Atividades Desenvolvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1 Softwares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1.1 AltoQi Lumine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1.2 Autocad . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1.3 DIALux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2 Instalação Elétrica Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.2.1 NBR5410: Instalações elétricas de baixa tensão . . . . . . . . . . . . . 13
3.2.1.1 Escopo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.2.1.2 Aplicabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.3 Desenvolvimento do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.3.1 Projeto de novas construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3.2 Projeto de construções já existentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3.3 Adequação de quadro de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.4 Projeto Luminotécnico e Cabeamento Estruturado . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4.1 Cabeamento Estruturado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4.2 Recomendações para a execução dos serviços . . . . . . . . . . . . . . 20
3.4.3 Normas Utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.4.4 Execução do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.5 Acompanhamento do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
7

1 INTRODUÇÃO

A graduação fornece ao discente o embasamento teórico e prático básico que lhe será
requisitado na realização de suas atividades profissionais. Dada a diversidade de atividades
industriais e comerciais são também inúmeras as possibilidades de atuação do profissional da
engenharia uma vez que a vivência e a necessidades das empresas são igualmente variadas.
Cabe, portanto, ao futuro engenheiro desenvolver ao longo de sua formação, bem como de
sua carreira, a capacidade de adaptar os conhecimentos adquiridos à realidade na qual está
inserido.
Dessa forma a realização do estágio configura-se como etapa fundamental no processo
de desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Pois é através dele que o estudante tem a
oportunidade de aliar o conhecimento acadêmico adquirido em sala com o dia a dia do trabalho
de um engenheiro eletricista. Tal vivência lhe permite aprender e identificar as peculiaridades
da profissão, nessa etapa é também importante aprender a se portar como um profissional e
exercitar qualidades que o mercado espera dele como futuro engenheiro.
Este relatório expõe as atividades desenvolvias durante o estágio na ENNE Soluções
Elétricas LTDA, localizada em Petrolina-PE, empresa prestadora de serviços na área de
consultoria e realização e projetos elétricos e civis. O relatório é composto por capítulos que
destacam as atividades desenvolvias, como a realização e projetos de instalações elétricas
residenciais e gerenciamento de projetos.

1.1 Objetivo do estágio


O objetivo do estágio é adquirir e aplicar os conhecimentos práticos na área da
Engenharia Elétrica. Permitindo que aluno possa vivenciar situações típicas do trabalho
profissional de Engenharia Elétrica, desenvolver habilidades relativas ao trabalho em equipe,
organização, relacionamento com clientes e atendimento a prazos e cronogramas.
8

2 ENNE SOLUÇÕES ELÉTRICAS LTDA

2.1 Sobre a Empresa


A ENNE SOLUÇÕES ELETRICAS LTDA é uma empresa do seguimento da engenharia
elétrica com uma experiência técnica e operacional de mais de 20 anos atuando em Fazendas,
Agroindústrias, Indústrias, Atacados, Hospitais, Shoppings, Perímetros Irrigados, Condomínios,
dentre outros seguimentos, em Petrolina – PE, no Vale do São Francisco e em várias outras
cidades do Norte/Nordeste.
Sua atuação no mercado de energia elétrica é o principal serviço disponibilizado pela
empresa provendo o desenvolvimento, acompanhamento projetos elétricos que vão desde sua
concepção até a definitiva aprovação por parte da concessionária. Fornecendo um projeto de
qualidade para que o cliente possa realizar sua instalação de forma segura e econômica.
A empresa atua portanto com a realização de projetos atendendo além a normatização
nacional as especificidades requerias pela COELBA, em Juazeiro, e CELPE, em Petrolina.
Felizmente o Grupo Neoenergia, Holding controladora dessas concessionárias, passou por uma
reestruturação no seu modelo de negócio e vem implementando a padronização de suas normas
e projeto.

2.2 Missão
Proporcionar projetos e serviços de qualidade na área de Engenharia Elétrica, de modo
a garantir a satisfação dos nossos clientes.

2.3 Visão
Ser reconhecida pelos ótimos serviços prestados no Norte/Nordeste.

2.4 Valores

• Ética;

• Profissionalismo;

• Qualidade nos serviços;


9

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Para desenvolvimento as atividades desenvolvidas foi fundamental os conhecimen-


tos adquiridos junto a disciplina e Instalações Elétricas. Os projetos foram desenvolvidos
principalmente com a utilização dos softwares Lumine e Autocad.

3.1 Softwares
3.1.1 AltoQi Lumine
O AltoQi Lumine é um programa integrado para projeto de instalações elétricas prediais,
contendo uma base independente de CAD, que contempla o lançamento, dimensionamento e
detalhamento final da instalação. O programa dispõe de ferramentas para inserção dos pontos
elétricos, dispositivos de comando e proteção, quadros e condutos. Com base no lançamento,
o programa inclui, de uma só vez, os condutores necessários para ligar todos os pontos do
projeto. Um cadastro de peças agrupa informações de simbologia, dimensionamento e lista de
materiais.

Figura 1 – Área de trabalho do Lumine

Além de gerar os desenhos com as plantas do projeto, pode-se gerar desenhos adicionais,
automaticamente atualizados a qualquer modificação, como listas de materiais, quadros de
cargas, legendas, diagramas unifilares e multifilares, todos a partir das plantas lançadas.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 10

Figura 2 – Projeto unifilar produzido no Lumine

Figura 3 – Projeto unifilar produzido no Lumine

O Lumine é o software utilizado para implementação do projeto sobre a planta baixa


uma vez que este já apresenta em sua biblioteca a simbologia padronizada para representação
de tomadas, lampadas, pontos de telefone, tv, quadro de cargas dentre muitos outros, além de
ferramentas que facilitam a distribuição desses pontos e interligação dos mesmos reduzindo o
tempo e esforço necessário no desenvolvimento do projeto.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 11

3.1.2 Autocad
AutoCAD é um software do tipo CAD criado e comercializado pela Autodesk, Inc.
desde 1982. É utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas
dimensões (2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos técnicos, o
software vem disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos para visualização
em diversos formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia
civil, engenharia mecânica, engenharia geográfica , engenharia elétrica e em vários outros ramos
da indústria.

Figura 4 – Projeto unifilar produzido no Lumine

O AutoCad é utlizado para refinamento do projeto e plotagem do mesmo nas escalas


requeridas pelas normas de projeto. O refinamento do porjeto trata-se de um olhar crítico do
profissional responsável de modo a minimizar os custos do projeto proporcionado em grande
parte pelo superdimensionamento do Lumine.

3.1.3 DIALux
É um software gratuito para projetar, calcular e visualize a luz profissionalmente -
quartos individuais andares inteiros, edifícios e cenas externas. Além disso é possível gerar
documentação para zonas que incluem vários andares. Zonas ou espaços são um conceito
central no DIALux evo, uma vez que fornecem os valores necessários para a avaliação do projeto
de iluminação. Por exemplo, os resultados para iluminação, brilho e consumo de energia são
avaliados.
Um cenário típico de design é uma escadaria com vários lances de escadas. Se o
projetista deseja documentar toda a escada como um cenário de projeto, ele pode definir uma
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 12

Figura 5 – DIALux Evo - Posicionamento de luminárias

zona adicional que compreende vários andares. Com a nova versão do DIALux, o designer
pode atribuir as luminárias montadas nos andares individuais a toda a escada.

Figura 6 – DIALux Evo - Projeção de luminárias


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 13

Figura 7 – DIALux Evo - Análise de eficiência energética

3.2 Instalação Elétrica Empresarial


O dimensionamento de qualquer instalação elétrica é uma tarefa que exige conheci-
mento da teoria de circuitos elétricos bem como conhecimento e aplicação das normas que
regulamentam o desenvolvimento desta atividade.
No Brasil, a norma geral que regulamenta os projetos de instalações elétricas prediais
é a NBR 5410. Além desta cada concessionária de energia elétrica tem normas próprias de
conexão, apresentação de projetos e outros detalhes, todos estes de acordo com o que permite
a NBR 5410.

3.2.1 NBR5410: Instalações elétricas de baixa tensão


A seguir, uma breve consideração sobre a NBR5410.

3.2.1.1 Escopo

A NBR 5410 prescreve as regras para o projeto, execução e verificação das instalações
elétricas de baixa tensão. Tais regras são destinadas a garantir a segurança das pessoas, dos
animais e dos bens contra os perigos e os danos suscetíveis de ocorrer quando as instalações
elétricas são usadas de forma adequada e garantir o funcionamento correto de tais instalações.
A NBR 5410 é aplicável ao projeto, execução e verificação das instalações elétricas,
podendo ser citadas como exemplo as instalações de:

• Edificações de uso residencial, comercial e industrial;

• Locais de afluência de público;

• Estabelecimentos agrícolas e hotícolas;


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 14

• Áreas de concentração de reboques, áreas de acampamento e instalações análogas;

• Canteiros de obras, exposições, feiras e outras instalações temporárias;

• Iluminações externa e instalações análogas;

• Instalações fotovoltaicas;

• Grupos geradores de baixa tensão

• Outros

3.2.1.2 Aplicabilidade

A NBR 5410 é aplicável à:

a) Aos circuitos alimentados sob uma tensão nominal no máximo igual a 1000 V em corrente
alternada e a 1500 V em corrente contínua; em corrente alternada, as frequências
preferenciais levadas em conta nesta norma são 50 Hz, 60 Hz e 400 Hz. Mas não se
exclui a utilização de outras frequências, para aplicações particulares.

b) Aos circuitos, que são aqueles internos aos equipamentos, operando sob tensão superior
a 1000 V derivada de uma instalação com tensão no máximo igual a 1000 V em corrente
alternada. Exemplos: circuitos de lâmpadas de descarga, de precipitadores eletrostáticos,
etc.

c) A toda fiação ou linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas dos equipamentos
de utilização;

d) A toda instalação consumidora externa às edificações;

e) Às linhas fixas de comunicação, de sinalização e de comando (à exceção dos circuitos


internos dos equipamentos).

NOTA: Esta norma aplica-se á instalações novas e a reformas em instalações existentes.

3.3 Desenvolvimento do projeto


Os projetos de instalações desenvolvidos podem ser divididos em duas seções: uma
delas envolvendo a concepção de projetos para novas construções e o outro a criação de
projetos para construções já existentes, mas que não possuíam projetos ou necessitavam de
readequações para eventual regularização.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 15

Tabela 1 – Dimensionamento da iluminação.

Dimensões área Potência de iluminação


Cômodo
(m2 ) (VA)
Sala A = 3,25 x 3,25 = 9,91 9, 91m2 = 6m2 + 3, 91m2 100 VA
Cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,43 11, 43m2 = 6m2 + 4m2 + 1, 43m2 160 VA
Quarto 1 A= 3,25 x 3,40 = 11,05 11, 05m2 = 6m2 + 4m2 + 1, 05m2 160 VA
Quarto 2 A= 3,15 x 3,40 = 10,71 10, 71m2 = 6m2 + 4m2 + 0, 71m2 160 VA
Banheiro A=1,80 x 2,30 = 4,14 4, 14m2 → 100 VA 100 VA

3.3.1 Projeto de novas construções


Para o projeto de instalações em novas construções a planta arquitetônica era fornecida
pelo cliente. Juntamente com este eram especificados pontos básicos a serem atendidos no
projeto de acordo com o interesse do cliente como o local onde deveria haver tomadas de
uso exclusivo bem como a disposição dos ambientes para melhor distribuição da iluminação e
tomadas.
A partir das solicitações especificadas pelo cliente é então realizado o calculo e
dimensionamento da instalação.
Inicialmente é realizado um levantamento das potências feito mediante uma previsão
de cargas seguindo as prescrições da NBR 5410. Com base na área do cômodo é dimensionado
a quantidade mínima da potencia de iluminação tal como mostrado na tabela 1, com base
no perímetro do cômodo é especificado a quantidade mínima de tomadas de uso geral. As
tomadas de uso exclusivo são colocados considerando o ambiente, tomada para chuveiro nos
banheiros, tomada para ar condicionado nos quartos, etc. A altura das tomadas também são
distribuídas de acordo com o cômodo e a destinação das mesmas.

Tabela 2 – Determinação da quantidade mínima de tomadas

Dimensões Quantidade mínima


Cômodo
Área Perímetro
TUG’s TUE’s
(m2 (m)
5 + 5 + 2,6
Sala 9,91 2x3,25 + 2x3,05 = 12,6 -
( 1 + 1 + 1 ) =3
3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1
Cozinha 11,43 2x3,75 + 2x3,05 = 13,6 1 Geladeira
(1 + 1 + 1 + 1 ) = 4
5 + 5 + 3,3
Quarto 1 11,05 2x3,25 + 2x3,40 = 13,3 1 Ar condicionado
(1+1+1)=3
5 + 5 + 3,1
Quarto 2 10,71 2x3,15 + 2x3,40 = 13,1 -
(1+1+1)=3
Banheiro 4,14 Área inferior a 6m2 1 1 Chuveiro elétrico
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 16

Tabela 3 – Previsão de carga das tomadas

Dimensões Quantidade mínima Previsão de Carga


Cômodo
Área Perímetro
TUG’s TUE’s TUG’s TUE’s
(m2 (m)
Sala 9,91 12,6 3 - 4x100 VA -
3x600 VA
Cozinha 11,43 13,6 4 1 500 W (Geladeira)
1x100 VA
Quarto 1 11,05 13,3 3 1 4x100VA 7kW (Ar condicionado)
Quarto 2 10,71 13,1 3 - 3x100 VA -
Banheiro 4,14 - 1 1 1x100 VA 2,5kW (Chuveiro)

A partir do previsão de carga levantada parte-se então para disposição dos pontos de
iluminação juntamente com seus respectivos interruptores e tomadas na planta arquitetônica.
Após isso é então realizada a divisão dos circuitos respeitando o limite estalecido na norma de
2200 W por circuito de iluminação e de tomadas de uso geral. As tomadas de uso específico
possuem circuitos exclusivos.
Dividido os circuitos é então especificada as seções dos cabos que deverão ser utilizadas
e então realizado o encaminhamento dos circuitos nos eletrodutos levando em considerações as
recomendações da quantidade de condutores por eletroduto. Deve-se ressaltar que associados
os pontos de iluminação aos seus respectivos interruptores o lumine realiza a divisão e encami-
nhamento dos circuitos e inclusive dimensionando os condutores respeitando o estabelecido
pela NBR 5410.
Após todo esse processo é gerado através do software a lista de materiais a serem
utilizadas, os quadros de carga e os diagramas unifilares.
Por fim, é salvo o arquivo e então utilizado o autocad para refinamento do projeto e
alterações finais.

3.3.2 Projeto de construções já existentes


Em algumas situações o cliente necessita que seja feito um projeto elétrico de uma
construção que já possui instalação elétrica, mas é necessário um projeto para obtenção de
alguma licença de funcionamento ou realização de alteração de carga.
Nesses casos é feito uma visita ao local e realizado um levantamento tanto da planta
arquitetônica do local quanto dos pontos de tomadas e lampadas já existentes.
Por amostragem é feita uma verificação dos condutores utilizados e verificado também
o tipo de conexão dos interruptores das lâmpadas: se simples, duplos, three-way ou four-way.
Também esboçado o ponto de interligação com a concessionária e os aterramentos.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 17

Com base nos dados levantados na visita ao local e auxílio do Autocad é desenhada
a planta baixa e a partir dela é utilizado o Lumine para disposição dos pontos nos locais já
existentes.
Após a conclusão do dimensionamento, especificação da lista de materiais e disposição
de toda a instalação na planta baixa é realizado o relatório de Memorial Descritivo e Memorial
de calculo.
As fotos a seguir apresentam uma situação de levantamento dos pontos de tomada e
iluminação já instalados em uma construção que foi iniciado pelo cliente mas ainda não havia
sido reavaliado o projeto elétrico.

Figura 8 – Levantamento de pontos já instalados 2

Figura 9 – Levantamento de pontos já instalados 3


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 18

3.3.3 Adequação de quadro de medição


Foram desenvolvidos alguns projetos de adequação dos quadros de medição. A
COELBA e a CELPE aleraram seus padrões de quadros de medição, devido a essa alteração
surgiram alguns projetos em que era necessário apenas o redimensionamento e a realização dos
desenhos relacionados e confecção dos Memoriais Descritivos e Memoriais de calculo.
Tais projetos foram realizados seguindo o especificado pelas normas:

• VR01.01-00.220: Especificação Sucinta de Quadro de Distribuição Geral - QDG (Tipo


01) ;

• VR01.01-00.226: Especificação Sucinta de Quadro de Distribuição Geral - QDG -(Tipo


02) ;

• VR01.01-00.078, VR01.01-00.225, VR01.01-00.227, VR01.01-00.252 : Especificação


Sucinta de Centro de Distribuição – CD (Tipo 01, 02, 03, 04);

• VR01.01-00.079, VR01.01-00.223: Especificação Sucinta de Centro de Medição para 6


Medidores – CM-6 (Tipo 01) ;

• VR01.01-00.080, VR01.01-00.224, VR01.01-00.251: Especificação Sucinta de Centro de


Medição para 9 Medidores – CM-9 (Tipo 01) ;

Figura 10 – Foto para esboço do projeto de quadro de medição


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 19

Figura 11 – Novo padrão quadro de medição para

3.4 Projeto Luminotécnico e Cabeamento Estruturado


Serão descritas as condições gerais para cabeamento estruturado, como se deve realizar
sua implantação seguindo rigorosamente as especificações estabelecidas em projeto. É crucial
manter a qualidade e garantia do serviço, assim, as instalações devem ser executadas por
pessoas previamente capacitadas. Isto fará com que seja possível atender em plenitude as
Normas Técnicas da ABNT, para execução de projetos com cabeamento estruturado.

3.4.1 Cabeamento Estruturado


O cabeamento estruturado corresponde a parte física da edificação que foi destinada
para abrigar o sistema de telecomunicação, geralmente uma Rede de Área Local (em inglês:Local
Area Network, sigla LAN), integrando circuitos de voz ou dados. Esta metodologia permite a
padronização do prédio, promove a minimização dos custos e maximiza futuras expansões da
rede.
É primordial determinar a localização para sala de entrada de telecomunicações (SET),
sala de equipamento (SEQ), armários de telecomunicação (AT), área de trabalho (PT) e
os circuitos para rede de comunicação. A entrada de facilidades do projeto é um local da
edificação que recebe o cabeamento de dados e voz da concessionária.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 20

3.4.2 Recomendações para a execução dos serviços


A execução do projeto deverá atender as seguintes recomendações:

• Nos racks todos os cabos de telecomunicação devem ser identificados com etiquetas, de
modo a ter uma precisa localização dos pontos lógicos;

• Os cabos deverão apresentar, após a passagem dos mesmos, perfeita integridade;

• Os racks devem ser entregues perfeitamente limpos, sem restos de cabos, plásticos,
etiquetas, parafusos ou qualquer outro material;

• A escavação de valas para alojamento de eletroduto deve possuir largura mínima de 30


cm.

3.4.3 Normas Utilizadas


A elaboração do projeto foi realizada tomando como base normas e padrões técnicas
relacionadas a seguir:

• EIA/TIA 568B: Commercial Building Telecommunications Wiring Standard;

• EIA/TIA 569: Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and


Spaces;

• EIA/TIA 607: Commercial Building Grounding / Bonding Requirements;

• EIA/TIA BULLETIN TSB-67, BULLETIN TSB-75 e BULLETIN TSB-95;

• ABNT NBR 14565 - Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 21

Figura 12 – Projeto em estudo

SALA T.I.

RECEPÇÃO

BANCADA

ESCRITÓRIO

QG
-1-
10mm²

-5- -6-

2.5mm² 2.5mm²

-CX1-
-4- -5- -6-

2.5mm² 2.5mm² 2.5mm² -4- -5- -6-


-L3-

SALA T.I.

SALA DE
QD1

-3- -2-

10mm² 10mm²
-3- -L1- -2- -L2-
REUNIÕES
-2-
-L2- -L1- -L2-
-1 CAT 5- -1 CAT 5- -1 CAT 5-
-1 CAT 6- -1 CAT 6- 10mm² -1 CAT 6-

SALA DE
REUNIÕES

W.C. COPA W.C.


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 22

Tabela 4 – Dimensionamento de circuitos e cabeamento estruturado

Quadro Geral (QG)

Circuito Descrição Esquema Tensão Pot. total. Pot. total. Seção Ic Disj
(V) (VA) (W) (mm2) (A) (A)
1 GERAL ABC+N+T 220 V 11000 10120 10 41 50
TOTAL 11000 10120

Quadro de Distribuição (QD1)

Circuito Descrição Esquema Tensão Pot. total. Pot. total. Seção Ic Disj
(V) (VA) (W) (mm2) (A) (A)
2 TUE A+N+T 220 V 3700 3404 4 15.5 20
3 TUE B+N+T 220 V 3700 3404 4 15.5 20
4 TUG C+N+T 220 V 1200 1104 2.5 5.1 10
5 TUG C+N+T 220 V 1200 1104 2.5 5.1 10
6 TUG C+N+T 220 V 1200 1104 2.5 5.1 10
TOTAL 11000 10120

Circuito de Telecomunicação (TI)

Circuito Descrição Esquema Tipo de Tx. de


Transmissão
Cabo
L1 TO TEL/REDE CAT5/CAT6 <100Gbits/s
L2 TO TEL/REDE CAT5/CAT6 <100Gbits/s
L2 TC CÂMERA CAT5 <1Gbits/s

LEGENDA
Simbologia Descrição
Tomada Lógica
Tomada de Uso Específico (20A)
Tomada Dupla
Caixa de passagem embutida 4x2
QG Quadro Geral de Distribuição
QD1 Quadro de Distribuição da Sala de TI
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 23

Figura 13 – Simulação 3D do projeto alvo

3.4.4 Execução do projeto


Compete ao Responsável Técnico paralisar os serviços em execução, além de solicitar
que os mesmos sejam refeitos, quando não apresentarem conformidade com projeto, normas
ou procedimentos de boa técnica. Caso haja divergências entre as Pranchas e o Memorial
descritivo, deverá prevalecer o que é especificado em projeto.
A construção devem sempre ser realizada por profissionais devidamente habilitados
e sob a responsabilidade técnica de um Engenheiro Eletricista. Para conferir segurança e
qualidade, devem acompanhar a construção de um empreendimento qualquer os projetos e as
plantas baixas, além dos memoriais descritivos e planilhas orçamentárias com preço de material
e serviço.
Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 24

Figura 14 – Instalação de eletrocalhas

Essas estruturas, visam separar as redes LAN’s que serão implantadas a partir da
configuração que será implantada. Consequentemente, é possível manter a privacidade e uso
de regras próprias no que tange a transmissão de informações em rede. Por fim, o único espaço
compartilhado por essas redes é a tubulação de entrada do edifício e as eletrocalhas.

Figura 15 – Instalação de eletrocalhas


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 25

Figura 16 – Materiais utilizados

Figura 17 – Análise de resistividade do solo para instalação de aterramento


Capítulo 3. Atividades Desenvolvidas 26

3.5 Acompanhamento do Projeto


O serviço prestado pela ENNE Soluções Elétricas também envolve o acompanhamento
de todo o processo de aprovação do projeto pela COELBA ou CELPE.
Para que o projeto seja aprovado pelas concessionárioas é preciso que ele atenda
além da norma NBR 5410, também as normas da COELBA: SM04.08-01.002,Fornecimento
de Energia Elétrica em Média Tensão à Edificações de Uso Coletivo, e SM04.08-01.003,
Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão de Distribuição à Edificação Individual; e da
CELPE: SM04.08-01.003, Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão de Distribuição
à Edificação Individual, e SM01.00-00.001, Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária de Distribuição a Edificações Individuais, SM01.00-00.002, Fornecimento de Energia
Elétrica a Edificações de Uso Coletivo.
Ao assinar o contrato com o cliente é também feita uma procuração que permite a
empresa reavaliar todo o processo de acompanhamento do projeto junto a concessionário em
nome do cliente.
É feita a solicitação da interligação a rede da concessionária na agência local. Neste
momento é apresentado o projeto em formato digital, juntamente com toda a documentação
necessária e os Memoriais descritivos e Memoriais de calculo.
Esse projeto é enviado para avaliação pelo setor competente em Recife, o qual tem um
prazo de 30 dias para realizar tal verificação. Em caso de reprovação é entrado em contato com
o engenheiro responsável pela avalização e discutido os pontos solicitados para modificação e
então é feita a adequação novamente submetido para avaliação.
Após aprovação do projeto pela concessionária toda a documentação é entregue ao
cliente que após a execução do projeto pode solicitar a ligação.
27

REFERÊNCIAS

ABNT, N. 5419: 2005,". Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 2005.

. 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de janeiro, 2015.

CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais: teoria & prática. [S.l.]: Base
Ed., 2010.

MORENO, H.; COSTA, P. F. Aterramento elétrico. São Paulo: Procobre, 1999.

PINHEIRO, J. Guia completo de cabeamento de redes. [S.l.]: Elsevier Brasil, 2015.

SADIKU, M. N.; ALEXANDER, C. K.; MUSA, S. Análise de circuitos elétricos com


aplicações. [S.l.]: AMGH Editora, 2014.

SANTOS, M.; CUNHA, W.; NASCIMENTO, A. Infra estrutura em sistemas de. Communica-
tion Technology, v. 1, n. 1, 2010.

TIA, E. Eia-568-b. 2, commercial building telecommunications cabling standard part 2: Balanced


twisted-pair cabling components revision of tia. Rev B, p. 1–11, 2001.

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