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FACULDADE BRASILEIRA CRISTÃ

Aluna: Uilia Florentina Antônio Eller Gonçalves – 9º P – Psicologia

Tema: Fenomenologia, psicoterapia, psicologia humanista (Tânize)20/04/2023

A Fenomenologia representa um marco na história da Filosofia, podendo ser comparada a


autênticas "revoluções paradigmáticas" como a socrática, a cartesiana e a kantiana. Sua
penetração no âmbito da Psicologia é de fundamental importância para se entender a
totalidade da relação psicoterapêutica e da psicopatologia.

A importância da Fenomenologia se caracteriza pelo resgate da subjetividade na Filosofia


e nas demais ciências humanas. O compromisso de Husserl com o pensamento de
Descartes torna a Fenomenologia uma corrente de pensamento imprescindível para a
própria compreensão da cultura e da evolução do nosso século. Husserl era um profundo
admirador da filosofia de Descartes.

Todavia, considerava que Descartes não havia aprofundado suficientemente sua


investigação epistemológica. Seu"compromisso" com Descartes consiste no seu projeto
de tornar a Filosofia uma "ciência rigorosa", semelhante à idéia cartesiana.

Definir claramente o que vem a ser a Fenomenologia talvez seja tarefa demasiado árdua.
Na realidade, o próprio conceito definição carrega uma conotação de algo estático que
ignora a própria essência do termo. O problema da Fenomenologia é um problema de
fundamentação da ciência.

Husserl estabeleceu a tarefaderepensarosfundamentos.


EugenFink,umeminenteconhecedor do pensamento husserliano, aponta a fenomenologia
como um "recomeço radical",uma retomada da busca dasraizes.
Constitui-se numa tentativa de superação da dicotomia sujeito/objeto, através da
apreensão das relações do homem com o mundo.

A Fenomenologia surge como uma crítica, no sentido original do termo, como uma
tentativa de pôr emcrise o conhecimento vigente. Assim, surge como crítica à psicologia
positivista, objetiva, experimental que, como as demais ciências, buscava o conhecimento
absoluto ignorando a subjetividade.
A fenomenologia ao estudar a imaginação, a percepção, a relação entre as pessoas e os
objetos analisa temas que também pertencem ao campo psicológico. A psicologia clássica
reflete a relação do homem com o mundo de forma dualista, separando sujeito e objeto. A
fenomenologia, por sua vez, aborda a natureza da relação entre homem e mundo.

Para a psicologia de orientação fenomenológica o fenômeno é analisado da seguinte


forma (Montemayor, 2007, p. 3): O fenômeno não ocorre na interioridade mesma do
sujeito, mas na relação entre sujeito e mundo: na experiência vivida pelo sujeito e o
significado desta em um momento determinado. Não é, como pensa o psicólogo
objetivista, que o vivido pela consciência constitua por si só um saber da consciência.

Para aprofundar este utiliza-se os escritos de Edmund Husserl (1859-1938) sobre


fenomenologia e psicologia e os comentários de Merleau-Ponty (1908-1961). As obras de
Husserl mais apropriadas para tratar do tema segundo Raffaelli (2004) são: Idéias
relativas a uma fenomenologia pura e uma filosofia fenomenológica e A crise das ciências
européias e a fenomenologia transcendental.

Em primeiro lugar é importante apresentar a compreensão que Husserl tinha da psicologia


enquanto ciência. No seu entendimento há um paralelismo entre psicologia e
fenomenologia que justifica suas críticas a uma psicologia puramente reflexiva ou
filosófica. Para ele a psicologia é uma ciência empírica e tem seu fundamento na
experiência. Husserl também não advogava uma identidade entre psicologia e

A psicoterapia constitui-se em diversas técnicas utilizadas na psicologia para o tratamento


psíquico. Segundo Scarpato (2009) é um recurso que produz bons resultados no
atendimento a problemas relacionados ao sofrimento humano, sejam “crises pessoais,
conflitos familiares e conjugais, transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos,
crises existenciais e problemas nas transições entre as fases da vida”.

Pode ser também uma propulsora do crescimento pessoal e da compreensão e mudança


dos padrões de vínculo causadores de muito sofrimento e doenças e educar para a vida.
Segundo Quayle (2007) a psicoterapia se constitui atividade tradicional do psicólogo
clínico, num campo multifacetado em virtude da diversidade de teorias, métodos, técnicas
e abordagens, que ficam a critério da escolha e opção do psicoterapeuta.

O método fenomenológico nasceu a partir dos trabalhos desenvolvidos por Franz


Brentano (1838-1917) e depois aprofundado por Edmundo Husserl (1859-1938), como
tentativa de superar a dicotomia sujeito e objeto presente nas teorias do conhecimento
desenvolvidas a partir do Renascimento.

Os embates da ciência positivista e da filosofia são o pano de fundo do desenvolvimento


da fenomenologia. Este conflito foi assim descrito por Amatuzzi (2009, p. 94): De um lado,
a ciência positivista, baseada em fatos, mensurações e verificações. Como resultados
concretos já apareciam as fabulosas máquinas inventadas pela tecnologia: a vida humana
do dia-a-dia havia mudado bastante e haveria de mudar ainda; o progresso científico
impressionava a todos.

De outro lado, a filosofia. Aqui as coisas eram mais caóticas. Cada cabeça, uma
sentença; cada filósofo, uma proposta. Além disso, havia a dificuldade de se encontrar um
"juiz" ou um critério objetivo que permitisse discernir o que era válido e o que não era.

Como consequência, uma espécie de ceticismo generalizado: o sentimento de que não há


possibilidade de se chegar a uma verdade; o máximo que se pode fazer é comentar
criticamente o que os outros disseram.

Para a psicologia de orientação fenomenológica o fenômeno é analisado da seguinte


forma (Montemayor, 2007, p. 3):

O fenômeno não ocorre na interioridade mesma do


sujeito, mas na relação entre sujeito e mundo: na
experiência vivida pelo sujeito e o significado desta em
um momento determinado. Não é, como pensa o
psicólogo objetivista, que o vivido pela consciência
constitua por si só um saber da consciência.
FACULDADE BRASILEIRA CRISTÃ

Aluna: Uilia Florentina Antônio Eller Gonçalves – 9º P – Psicologia


Tema: Fenomenologia, psicoterapia, psicologia humanista (Tânize)20/04/2023

1) De acordo com os pontos abordados, conceitue Fenomenologia:


A Fenomenologia representa um marco na história da Filosofia, podendo ser comparada a autênticas
"revoluções paradigmáticas" como a socrática, a cartesiana e a kantiana. Sua penetração no âmbito
da Psicologia é de fundamental importância para se entender a totalidade da relação
psicoterapêutica e da psicopatologia. A importância da Fenomenologia se caracteriza pelo resgate
da subjetividade na Filosofia e nas demais ciências humanas. O compromisso de Husserl com o
pensamento de Descartes torna a Fenomenologia uma corrente de pensamento imprescindível para a
própria compreensão da cultura e da evolução do nosso século.

O que entendemos hoje como Fenomeologia diz respeito a uma corrente de pensamento cujas raízes
estão calcadas na preocupação: preocupação com os rumos da ciência e com a colocação do ser
humano nesta situação.

Fenomenologia é uma filosofia, se a entendemos de maneira original. Todavia, antes de se


caracterizar como um modo específico de pensamento, antes de se constituir numa forma
sistemática de se acessar a realidade, a Fenomenologia é um método, uma metodologia de pesquisa
dessa mesma realidade, e como tal implica uma específica visão de mundo.

Originalmente, diríamos que a Fenomenologia é um retorno, um "recomeço radical", uma retomada


do sentido exato do vocábulo gregophainómenon, que significa "aquilo que vem à luz", que "se
mostra", é a manifestação daquilo que se esconde. Historicamente, ophai-nómenon era para os
astrônomos gregos, a referência aos eventos celestes.

2) Defina o conceito redução Fenomenológica:


A redução fenomenológica evidencia a colocação do ser-no-mundo, o posicionamento do ser em
situação, em função da qual este sujeito não é puro sujeito, nem o mundo puro objeto. Ambos se
correlacionam, permanecendo um em função do outro. Redução é uma busca do significado, uma
procura pelo subjacente, em detrimento do simples aparente. A conseqüência da époché é a intuição
das essências ("Wessensschau").

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