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Guia de ESTUDOS
x sIGI
(CSNU 2032)
REUNIÃO EMERGENCIAL ACERCA DOS ATAQUES
CIBERNÉTICOS E DA GLOBALIZAÇÃO DO MUNDO
LUISA BETTENCOURT
DIRETOR GERAL
1
Documentário de 2020 o qual promove reflexões acerca do domínio que a mídia exerce no
cotidiano da sociedade.
SUMÁRIO
2 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 6
4 APRESENTAÇÃO DO TEMA.................................................................................. 9
4.2 HISTÓRICO......................................................................................................15
5 PRINCIPAIS ATORES............................................................................................26
5.1 ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA…………………………………….…………26
5.3 RÚSSIA……………………………………………………………………………...28
5.4 CHINA…………………………………………………………………………….….29
6 QUESTÕES RELEVANTES................................................................................... 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 31
ANEXO – TABELA/MAPAS/FIGURAS.....................................................................33
TABELA DE REPRESENTAÇÕES........................................................................... 35
APRESENTAÇÃO DA MESA DIRETORA
Olá, delegados! É com enorme prazer que me apresento como um dos diretores
dessa maravilhosa simulação geopolítica. Me chamo Luisa Bettencourt, tenho 17
anos e curso o terceiro ano de técnico integrado em Biotecnologia no IFES – Campus
Vila Velha.
Agradeço imensamente a todos vocês por terem embarcado nesse projeto tão
especial! Por experiência própria, posso garantir que a SIGI possui a capacidade de
nos modificar de maneira inimaginável em apenas 2 ou 3 dias, se estivermos
dispostos, por isso aproveitem muito!
Seja a sua primeira vez participando de uma simulação geopolítica, seja a milésima,
saiba que você é bem-vindo e se prepare para muita diversão, debates calorosos e
novas amizades! É uma grande honra ser diretora de um comitê na X SIGI, sou muito
grata a vocês, delegados, que mantêm a tradição das simulações vivas!
Olá, senhores e senhoras delegados! Meu nome é Catarina Frizzera Musso, estou
cursando o terceiro ano do Ensino Médio Integrado ao curso técnico em Biotecnologia
no campus Vila Velha. Será um imenso prazer para mim estar presente como mesa
diretora durante este comitê.
Mas depois desses eventos, meu maior sonho ainda era ser diretora, eu achava
incrível poder organizar o seu próprio comitê, ver os debates por um outro ponto de
vista e ter a oportunidade conhecer outras pessoas maravilhosas que eram tão
apaixonadas pelo evento quanto eu. Assim, em 2022, graças a uma amiga muito
especial, tive a alegria de compor a mesa diretora do PNUMA - Crise Hídrica e seus
conflitos (obrigada, Luisa e Miguel pela oportunidade!) na Salê ONU. Mesmo estando
com a garganta arrebentada por estar gripada, o dia parecia brilhar e posso garantir
que foi um dos momentos que estive mais feliz na minha vida.
Esse ano, estou novamente muito grata à Luisa por me proporcionar a chance de
dirigir esse comitê na X SIGI ao seu lado. Espero que gostem muito do evento e
sintam o carinho que tivemos preparando essa simulação para vocês! Também desejo
que se apaixonem pelas Simulações de Geopolítica do Ifes, assim como eu me
encantei.
Atenciosamente, Samuel
2 INTRODUÇÃO
O caráter das informações presentes no guia, não tem a intenção de exibir qualquer
posicionamento político ou partidarismo diante da questão tratada, as bases dessa
pesquisa são científicas e guiadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Partindo
desse pressuposto, ressaltamos a importância de saber filtrar tudo aquilo que será
absorvido durante o estudo preparatório ao comitê, sempre lembrando que toda fonte
carrega consigo um viés, favorável ou não a um dos lados.
Além disso, é relevante abordar que esse comitê futurista busca construir uma visão
sobre os riscos advindos do avanço tecnológico vigente, alertando sobre o cuidado
que é preciso ter com tudo que é exposto na internet e com o conteúdo que se
consome, porque um novo nível de manipulação surge sempre que um novo meio de
comunicação se apresenta. É evidente que à medida que as posições da indústria
cultural se estabelecem e se enraízam, mais elas podem agir sobre as necessidades
do consumidor, guiando e disciplinando suas atitudes e opiniões, contribuindo para a
criação de um pensamento homogêneo.
Portanto, cabe refletir sobre os riscos que esse poder pode trazer se outros países
puderem ser capazes de interferir na soberania e nas redes sociais dos demais,
aumentando seus campos de influência ideológica e contribuindo para uma
dominação tradicional, conforme explicado por Max Weber.
Enquanto a maioria dos órgãos das Nações Unidas possuem caráter recomendatório,
a grande característica do Conselho de Segurança é ser mandatório; de acordo com
o Art. 25 da Carta das Nações Unidas, todos os membros das Nações Unidas
concordam em aceitar as decisões do órgão, obrigados a implementar suas
resoluções.
Tendo sede em Nova York (EUA) desde seu nascimento, em 1946, o Conselho de
Segurança é constituído por quinze membros no total, sendo cinco estados-membros
permanentes e dez rotativos. Os membros permanentes se tratam das potências
vencedoras da Segunda Guerra Mundial que mantêm as maiores forças militares do
planeta, sendo eles; República da China, Estados Unidos da América, França, Reino
Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte e Federação Russa – ocupando o lugar e a
função diplomática anteriormente representada pela União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas.Os membros rotativos são eleitos pela Assembleia Geral por maioria
qualificada, mas, para isso, devem obedecer a dois critérios: (i) devem contribuir de
alguma forma para a paz e a segurança internacional, (ii) deverá assegurar uma
representação geográfica equitativa. ½ dos membros rotativos possuem mandato de
dois anos e a outra metade com apenas um ano. Atualmente os membros rotativos
são os Estados: República da África do Sul, República Federal da Alemanha, Reino
da Bélgica, República da Costa do Marfim, República da Guiné Equatorial, República
da Indonésia, Estado do Kuwait, República do Peru, República da Polônia e
República Dominicana.
Aquilo que diz respeito às questões substanciais são tomadas pelo voto afirmativo de
nove membros, sendo obrigatória a participação dos membros permanentes nesta.
Portanto, é estritamente necessário o consenso entre os membros permanentes, já
que há a regra de “unanimidade das grandes potências”, também chamada de “veto”,
onde apenas os membros permanentes detêm este poder.
4 APRESENTAÇÃO DO TEMA
A partir disso, é possível analisar um novo tipo de conflito no âmbito virtual, a guerra
cibernética, podendo ser definida como “um ataque planejado por nações ou
agentes governamentais contra as informações e sistemas ou programas de
computador do inimigo, ocasionando em perdas significativas na base de dados”
(DICKESON, 2021, p. 4 apud JANCZEWSKI et al., 2007, p. 14). Esse conflito pode
ser observado claramente quando dois países já estão em guerra um contra o outro.
Desse modo, faz-se preciso diferenciar quando uma ação é apenas um crime
cibernético e quando ela se torna um ato de guerra cibernética. O conflito da Guerra
da Ucrânia se enquadra como uma guerra cibernética, devido ao ataque à rede
elétrica da Ucrânia em 2015, causando um “apagão” no território ucraniano. Além
disso, a Rússia realizou outro ataque cibernético em junho de 2017 com o malware
NotPetya, que desligou o sistema de computadores em empresas e agências
governamentais do mundo todo, o que levou a perda de negócios, reparos e outras
interrupções em operações internacionais, causando mais de US$ 10 bilhões em
danos.
Quando se trata de estratégias de guerra, deve-se destacar que esta não é mais
vista somente como a arte de empregar forças militares para se alcançar um
determinado objetivo estabelecido pela política. Segundo o conceito moderno, a
estratégia de guerra é empregar o poder como tal, seja como força, seja como
influência de qualquer outro tipo, para se atingir objetivos políticos.
Assim, uma guerra cibernética é, principalmente, uma guerra ideológica que faz uso
das mídias sociais para manipular a população e construir uma forma de
pensamento homogênea. Além de sequestrar dados com finalidade de fazer mal
uso no futuro.
3. Decide também que o comitê Ad Doc convocará uma reunião de três dias
sessão organizacional em agosto de 2020, em Nova York, a fim de acordar um
esboço e modalidades de suas atividades posteriores, a serem submetidas à
Assembléia Geral em sua septuagésima quinta sessão para consideração e
aprovação;
d. entre outros.
4.2 - HISTÓRICO
Com a guerra cibernética não foi diferente, a divisão multipolar foi substituída pela
dual, formando duas organizações, as quais têm o objetivo de aumentar ao máximo
sua zona de influência e dominação, especialmente sobre as nações fornecedoras
de commodities. Essas são: a Máxima União, composta por China, Emirados
Árabes Unidos, Arábia Saudita e Rússia, e as Forças Revolucionárias Especiais
Entendidas (FREE), formada por Estados Unidos da América, Alemanha, Coreia do
Sul, França, Israel, Japão e Reino Unido. Os países que ergueram-se como líderes
dessa nova polarização são a China, da Máxima União, e os Estados Unidos da
América, da FREE.
Desse modo, a iminência de uma guerra com envolvimento global foi sendo notada
pelos Estados detentores dos Centros de Inteligência e, a partir de tal risco,
procurou-se alianças. Rússia e China foram os primeiros países da organização a
formar uma espécie de união entre seus centros com o principal objetivo de invadir
o sistema informacional do setor bélico dos EUA, entretanto, posteriormente,
expandiram suas ambições para o mercado petrolífero do Cazaquistão, estudando
como poderia dominá-lo. Ao assumir esse caráter imperialista, visando ao controle
de grande parte da venda de petróleo, a Máxima União concluiu sua formação
atual com a aquisição de dois gigantes da região e da indústria: Arábia Saudita e
Emirados Árabes Unidos. Assim, a instituição vem coordenando ataques
cibernéticos a países de seu interesse, planejando o enfraquecimento dos
governos destes e roubo de informações até que se façam suficientes para que
esses territórios fiquem sob o comando da Máxima União.
Ainda há uma grande maioria dos países que, devido à sua baixa conectividade e
desenvolvimento tecnológico, encontram-se “perdidos” na situação e, além de não
conseguirem identificar os autores entre os dois grupos, encontram-se incapazes
de reagir aos ataques, estando muito próximos de ceder ao controle total das
grandes nações. Contudo, há também uma parcela, composta por países em
desenvolvimento e com maior poderio cibernético (entre esses: África do Sul,
Afeganistão, Brasil, Egito e Irã, além da Índia, que configura-se como o membro
mais ativo), que desaprova totalmente a dominação desenfreada e descarada
imposta pela Máxima União e FREE, planejando, em resposta, a formação de um
grupo para de fato impedir os ataques e restabelecer a soberania dos povos.
Entretanto, vêm enfrentando sérios obstáculos quanto à união de países
absolutamente diferentes e que, usualmente, não trabalham em conjunto, além de
possuírem enorme dificuldade para alcançar o nível de tecnologia dos grandes
Centros de Inteligência. Assim, a resistência começou a se fazer presente, mas
ainda de modo fraco e ineficaz.
Uma das principais estratégias que estão sendo utilizadas na guerra cibernética
em questão é a submissão dos veículos de mídia de muitas nações à manipulação
e ao completo caos. Incontáveis fake news e deep fakes circulam diariamente
entre essas sociedades, promovendo um estado de intensa confusão e
desconfiança por parte da população. Os comunicados dos líderes e autoridades já
não são mais considerados válidos pela grande maioria pois, com a invasão dos
sistemas e canais de informação oficiais e o avanço absurdo da qualidade das
deep fakes, faz-se impossível identificar o verídico e o manipulado. Ademais,
nota-se dificuldade na identificação de qual organização e país em específico
realizou a agressão, dificultando a resolução do problema. Desse modo, muitos
países atacados almejam desvendar essa incógnita durante o CSNU 2032.
Em segundo lugar, outra teoria muito popular, afirmaria que a Derrama seria um
nome para encobrir organizações governamentais, que estariam atacando
empresas de concorrentes comerciais, objetivando a obtenção de dados sigilosos
e acarretar em prejuízos na sua produção sistêmica. Todavia, isso não explicaria
os ataques realizados a pessoas individuais, sem qualquer vínculo ao governo ou
ao setor empresarial.
Por último, existem os que negam a existência de qualquer articulação nos casos
de ciberterrorismo, tratando-se apenas de casos isolados.
Depois dessa fase, alguns dos usuários mais ativos dos fóruns dedicados ao
Cicada 3301 sumiram do ambiente online sem explicação. Eles haviam sido os
primeiros a finalizar o enigma e, em tese, poderiam descobrir a verdade sobre o
jogo. Quem chegava ao último nível depois deles era vetado, pois os
organizadores do desafio consideravam que os usuários só tinham avançado até lá
devido a informações compartilhadas pelos pioneiros.
Diante do exposto, o comitê deve ser realizado nesse contexto, para promover o
debate entre a FREE e a Máxima União, a fim de interromper a disputa cibernética
e tecnológica. Além disso, deve-se buscar solucionar a questão referente aos
países emergentes e subdesenvolvidos que devem ser capazes de manter sua
soberania sobre os territórios e se defenderem das ameaças. Assim, estimulará o
desenvolvimento do pensamento crítico nos delegados acerca dos potenciais
perigos que a internet pode suscitar em um cenário futuro.
5 PRINCIPAIS ATORES
Diante de sua posição central global nos ciberespaços, em 2026, os EUA passaram
a ingressar na Liga Internacional e, com a divisão do grupo, tornou-se membro da
FREE. Pelo seu alto desempenho tecnológico e econômico, é de fundamental
importância para o grupo e um alvo frequente de ataques cibernéticos, a exemplo
do Halloween de 28, ocorrido após a fragmentação do grupo e marcando o início de
uma guerra invisível entre os polos.
Porém, o Reino Unido encontrou muitos obstáculos após a saída do bloco, ocorreu
uma crise de abastecimento em 2021, devido a falta de mão de obra pelo
envelhecimento populacional. Além disso, com a saída da Escócia do Reino Unido
em outubro de 2023, após o plebiscito para deixar o RU e ingressar na União
Europeia (uma vez que a maioria da população tinha votado pela permanência do
Reino Unido no bloco durante o Brexit), ocorreu mais um baque para a economia da
união política, porque os escoceses contribuiam com cerca de 10% do Produto
Interno Bruto.
5.3 - RÚSSIA
Durante os séculos XIX e XX, o país produziu uma série de cientistas de cientistas
notáveis, dentre eles: Dmitri Mendeleev, Ivan Pavlov, Aleksandr Butlerov e Dimitri
Ivanovski; que produziram importantes contribuições para a física, astronomia,
matemática, computação, química, biologia, geologia e geografia.
Contudo, nos anos 1990, houve uma redução drástica do apoio do Estado à ciência
e à tecnologia, após os altos gastos com a Guerra Fria e a crise econômica vigente
desde da década de 1970. Desse modo, a Rússia vivenciou uma fuga de cérebros,
em que muitos cientistas e graduados universitários migraram para a Europa e os
Estados Unidos. Entretanto, nos anos 2000, ocorreu um novo boom econômico que
melhorou a situação do país. Com isso, o governo russo lançou uma campanha
para desenvolvimento tecnológico, sobretudo, nas áreas de eficiência energética, de
tecnologia da informação, de energia nuclear e de produtos farmacêuticos.
5.4 - CHINA
6 QUESTÕES RELEVANTES
● Quais os perigos que concernem a Internet das Coisas (IoT)? Quais os tipos de
ciberataques e quão graves podem ser os danos causados por estes?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WOLFF, Josephine. Who Pays for an Act of Cyberwar?. Wired, 30 ago. 2022.
Disponível em: https://www.wired.com/story/russia-ukraine-cyberwar-cyberinsurance/.
Fonte: VOO
TABELA DE REPRESENTAÇÕES
DELEGAÇÃO DEMANDA
REPÚBLICA ISLÂMICA DO
AFEGANISTÃO
REPÚBLICA FEDERAL DA
ALEMANHA
REPÚBLICA DE ANGOLA
REPÚBLICA ARGENTINA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E
POPULAR DA ARGÉLIA
REPÚBLICA POPULAR DO
BANGLADESH
ESTADO PLURINACIONAL DA
BOLÍVIA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
REPÚBLICA DO CHILE
REPÚBLICA DA COLÔMBIA
REPÚBLICA POPULAR
DEMOCRÁTICA DA COREIA
REPÚBLICA DA COREIA
REPÚBLICA DE CUBA
REPÚBLICA ESLOVACA
REPÚBLICA DA ESLOVÊNIA
REPÚBLICA DA ESTÔNIA
REPÚBLICA FRANCESA
REPÚBLICA DE GANA
REPÚBLICA DA ÍNDIA
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE
POLÍCIA CRIMINAL
ESTADO DE ISRAEL
REPÚBLICA ITALIANA
JAPÃO
REINO DE MARROCOS
O DIPLOMATA
REPÚBLICA DO PANAMÁ
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO
CONGO
FEDERAÇÃO DA RÚSSIA
REPÚBLICA DO SUDÃO
REPÚBLICA DA TURQUIA
UNIÃO INTERNACIONAL DE
TELECOMUNICAÇÕES
REPÚBLICA DO UZBEQUISTÃO